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SUMÁRIO pg.
INTRODUÇÃO........................................................................... 04
1. Apresentação....................................................................... 05
2. O que vamos estudar neste curso........................................ 06
3. Noção de fitossanidade ...................................................... 08
4. Histórico da fitopatologia ................................................... 12
5. Introdução a entomologia agrícola ....................................... 24
6. Classificação e caracterização dos artrópodes ..................... 25
7. Importância econômica e ambiental dos artrópodes ............ 28
8. Questões comentadas......................................................... 33
9. Lista de questões................................................................ 57
10. Gabarito.............................................................................. 67
11. literatura consultada ......................................................... 68
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Olá, meus amigos e amigas!
Estamos inaugurando este novo espaço para concursos e é muito bom
tê-los aqui. Nossas aulas visam preencher uma lacuna no mundo dos
concursos com relação as áreas agrícolas, onde faltam materiais de qualidade
para que possamos estudar os temas pedidos nos editais, nosso objetivo e
preencher esta lacuna e preparando os alunos a disputar uma vaga, e estar
entre os classificados. Assim, teremos aulas voltadas para os principais
concursos nacionais como: FISCAL AGROPECUÁRIO - (MAPA)
(Agronomia, veterinária, zootecnia), PERÍTO DA POLÍCIA FEDERAL
(Agronomia, engenharia florestal, engenharia elétrica, etc.),
POLÍCIA CIENTÍFICA, INCRA E MUITOS OUTROS. Estaremos elaborando
aulas de acordo com os editais, com muitos exercícios, para que possamos
gabaritar estas provas. Queremos abordar várias áreas, como engenharia
agrícola, florestal, ambiental, engenharia civil, engenharia elétrica,
arquitetura etc.
ENTÃO, NÃO SE ESQUEÇA: ESTE É O NOSSO ESPAÇO
O curso de fitossanidade compõem-se de quatro aulas em pdf
totalmente explicadas contemplando vários exercícios de concursos anteriores
visando o treinamento do candidato, esse material objetiva ser a única fonte
do aluno contemplando toda a matéria solicitada no edital Terracap. Então,
não precisará de livros, apostilas, ou qualquer outro material. Em caso de
dúvidas, teremos um FÓRUM diretamente ligado aos professores, no qual
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você pode entrar em contato, quando julgar necessário, para esclarecimento
de pontos da aula que não ficaram tão claros ou precisam de um
aprofundamento. O site foi feito pensando em você, para que alcance seus
sonhos, passar em um bom concurso. Para isso precisamos de excelentes
materiais, o que era uma raridade nas áreas específicas, hoje temos
AGRONOMIACONCURSOS vindo a preencher está lacuna.
Acompanhe nossa página no Facebook com a novidade no mundo dos
concursos.
Agronomia concursos
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APRESENTAÇÃO
Meu nome é Leonardo, sou Engenheiro Agrônomo formado na
Universidade Federal de Lavras. Trabalho há 10 anos na Emater-MG
(Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas
Gerais). Tenho pós-graduação Lato Sensu em Extensão Ambiental para o
Desenvolvimento Sustentável e em Gestão de Agronegócio. Iniciei o
mestrado em Agricultura Tropical, na área de conservação de solos. Fui
professor do curso técnico agrícola Pronatec, ministrei aulas de nutrição e
forragicultura, fertilidade do solo e culturas anuais e olericultura. Sou
professor de matemática e física do ensino médio. Ministro vários cursos para
agricultura familiar, entre eles fertilidade do solo, culturas anuais,
olericultura, mecanização agrícola, cafeicultura e manejo da bovinocultura de
leite. Trabalho com crédito rural (custeio e investimento), elaborando projeto
e prestando orientação aos agricultores há 10 anos. Sou responsável pela
elaboração da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (DAP) e correspondente bancário pelo sistema COPAN.
Já fiz vários concursos, como Adagro-Pe (agência de fiscalização
agropecuária de Pernambuco), Perito da Policia Federal área 4 – agronomia,
Ministério Público e Ibama. Logrei êxitos em alguns e fui reprovado em
outros, mas assim é a vida do concurseiro. Passei na Emater-MG, onde estou
até hoje. O AGRONOMIA CONCURSOS tornou-se o nosso ponto de encontro,
nosso espaço de estudo para gabaritar todas as provas de agronomia.
Aproveite todas as oportunidades. Solicitamos que os alunos que adquirirem
nossos cursos avaliem-nos no final, para que possamos melhorar a linguagem
e os temas que não ficarem tão claros. Espero que vocês também aprovem
e gostem do nosso material, e que ele possa ajudar na sua aprovação!
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O QUE VAMOS ESTUDAR NESTE CURSO?
ANÁLISE DO EDITAL
Analisemos agora a nossa parte de fitossanidade conforme edital
lançado. Inicialmente, transcrevo o conteúdo programático do edital para a
área de agronomia.
ENGENHEIRO AGRÔNOMO
Assim, vamos montar nosso cronograma.
Cronograma das aulas
AULA CONTEÚDO DATA
Aula 0 INTRODUÇÃO HISTÓRIA DA FITOPATOLOGIA, INTRODUÇÃO A ENTOMOLOGIA E A IMPORTÂNCIA DOS INSETOS 21 QUESTÕES
05/03/017
Aula 1
IMPORTÂNCIA DAS DOENÇAS DE PLANTAS, CLASSIFICAÇÃO,
SINTOMOLOGIA, DIAGNOSE DA DOENÇAS DAS CULTURAS ANUAIS:
ARROZ, MILHO, SOJA, ALGODÃO, TRIGO E FEIJÃO. MANDIOCA
150 QUESTÕES
18/04/017
Aula 2
CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS INSETOS, MÉTODOS DE CONTROLE DE PRAGAS DAS GRANDES CULTURAS: MILHO, FEIJÃO, ARROZ, TRIGO E ALGODÃO 150 QUESTÕES
21/04/017
Aula 3
PRAGAS DE OLERICULAS E FRUTIFERAS II, PRAGAS DE GRÃOS ARMAZENADOS, MANEJO E CONTROLE INTEGRADO DE DOENÇAS, PRAGAS E PLANTAS DANINHAS E RECEITUÁRIO AGRONÔMICO 100 QUESTÕES
28/04/017
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NOÇÕES DE FITOSSANIDADE
Iniciamos, mais um curso de questões e é de fundamental importância
que exercitemos para podermos sairmos bem na hora da prova, nosso
objetivo e que estudemos estas duas materiais fitopatologia e entomologia
através de questões, digo que será um curso inédito, nós não resolveremos
simplesmente questões, discursaremos sobre a materia abordada então vocês
terão muito material para ser lida.
Esta materia é muita cobrada em prova, vamos entender alguns
conceitos antes de partimos para as questões. Para quem atua no ramo da
agricultura, o conhecimento de alguns termos básicos é essencial para
garantir bons resultados ao trabalhar diretamente com fauna, flora e
resultados satisfatórios. Com a intenção de auxiliar na preparação deste
grande concurso –TERRACAP, preparamos um resumo básico sobre três
termos essenciais da agronomia: FITOSSANIDADE, FITOPATOLOGIA,
ENTOMOLOGIA.
FITOSSANIDADE
É a ciência da agronomia que estuda a sanidade das plantas
O conceito de fitossanidade está relacionado com à proteção de plantas
do ataque de pragas ou doenças, foi concebido no início do século XX, antes
mesmo do aparecimento de tecnologias para controle de organismos que
podem causar danos aos vegetais. Entretanto, foi a partir de 1950, com os
constantes avanços da ciência, que a inovação passou a ser uma variável
central e indispensável nas atividades agropecuárias.
Ao compreender que a fitossanidade está relacionada com a proteção
das plantas ao ataque de pragas e doenças, fica fácil entender seu papel na
rotina do produtor rural e dos pesquisadores e estudiosos nessa área. Graças
à fitossanidade é que várias tecnologias e tratamentos foram desenvolvidos
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para aumentar a rentabilidade e o tempo de vida das diferentes plantações
espalhadas pelo mundo, tornando a relação entre o homem e os produtos
agrícolas ainda mais satisfatório.
FITOPATOLOGIA
A fitopatologia é a ciência que estuda todas as doenças relacionadas
com as plantas e vegetais, provocadas por espécies como vírus, fungos,
bactérias, insetos, fungos, mamíferos, aves e quaisquer outros animais que
usam a plantação como fonte de nutrição própria. Os fatores climáticos
também podem ser estudados como possíveis responsáveis pelo
desenvolvimento de doenças em lavouras.
O conhecimento da manifestação das doenças é essencial para que os
produtores agrícolas saibam se prevenir e até mesmo tratar as doenças que
são diagnosticadas em plantações de pequeno, médio e grande porte. Sem o
estudo da fitopatologia não seria possível proteger e tratar o desenvolvimento
de qualquer tipo de alteração na saúde das plantas que estão sendo cultivadas
em um determinado espaço. O estudo da fitopatologia serve para o
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engenheiro ou produtor rural desenvolver estratégias de prevenção e
tratamento para sua lavoura.
ENTOMOLOGIA
A entomologia é a ciência responsável por estudar os insetos e sua
relação com o meio ambiente. A maneira como eles interagem com a fauna,
a flora e até mesmo os humanos é estudada detalhadamente nesse ramo da
ciência biológica. Conhecer a maneira como os insetos se comportam no
ambiente em que vivem é essencial para ajudar o produtor agrícola a se
prevenir e até mesmo evitar a contaminação de sua lavoura com suas ações.
Conceitos de entomologia são utilizados na fitopatologia e também na
fitossanidade, ajudando a desenvolver as melhores estratégias de proteção
da lavoura para garantir os melhores resultados.
VAMOS EXERCITAR!!
1 - NUCEPE/UFPI-Engenheiro Agrônomo/2010- ADAPI
Considerando os conceitos de fitossanidade e fitopatologia, pode-se afirmar
que:
a) a fitossanidade se limita ao estudo das pragas de interesse econômico;
b) a principal diferença entre as duas é que a fitossanidade está relacionada
às pragas das culturas agrícolas;
c) na fitopatologia o estudo das doenças das plantas está limitado às formas
de transmissão e controle;
d) na fitossanidade o estudo das doenças das plantas está limitado às formas
de transmissão e controle;
e) a fitopatologia estuda as doenças das plantas envolvendo as interações
patógeno-hospedeiro e o meio ambiente, seus sintomas, danos e formas de
controle.
SOLUÇÃO
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Como dito acima a fitopatologia é a ciência que estuda todas as doenças
relacionadas com as plantas e vegetais, provocadas por espécies como vírus,
fungos, bactérias, insetos, fungos, mamíferos, aves e quaisquer outros
animais que usam a plantação como fonte de nutrição própria.
RESPOSTA E
2 - NUCEPE/UFPI-Engenheiro Agrônomo/2010- ADAPI
A técnica que visa avaliar os sintomas causados pelos agentes patogênicos
nas plantas e seus sinais, ou seja, a quantificação de doenças de plantas é
denominada de
a) Fitointerpretação;
b) Fitopatologia
c) Fitopatometria;
d) Fitopatogenicidade;
e) Fitopatogênese.
SOLUÇÃO
Aqui não tenha pressa, vai com calma concursando para não perder uma
questão de bobeira. Aqui, ele quer a TÉCNICA, a quantificação de doenças de
plantas, também denominada fitopatometria, visa avaliar os sintomas
causados pelos agentes patogênicos nas plantas e seus sinais (estruturas do
patógeno associadas aos tecidos doentes). A importância da quantificação das
doenças pode ser bem compreendida pelas seguintes frases de autores de
textos sobre o assunto:
"Diagnose e avaliação de doenças de plantas são duas funções igualmente
importantes dos fitopatologistas (JAMES, 1974)".
"A medida da intensidade de doenças tem o mesmo papel-chave que a
diagnose dentro da fitopatologia (KRANZ, 1988)".
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“De nada adiantaria conhecer o patógeno de uma doença se não fosse possível
quantificar os sintomas por ele causados (AMORIM, 1995)".
RESPOSTA C
HISTÓRICO DA FITOPATOLOGIA
CONCEITO
Fitopatologia é uma palavra de origem grega phyton significando planta,
e pathos com o significado de doença e logos como estudo, sendo assim, a
ciência que estuda as doenças de plantas, abrangendo todos os seus aspectos,
desde a diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, até o seu controle.
No início, a Fitopatologia era uma ciência ligada diretamente à Botânica,
tornando-se uma disciplina autônoma somente no século passado, passando
a usar os conhecimentos básicos e técnicas de Botânica, Microbiologia,
Micologia, Bacteriologia, Virologia, Nematologia, Anatomia Vegetal, Fisiologia
Vegetal, Ecologia, Bioquímica, Genética, Biologia Molecular, Engenharia
Genética, Horticultura, Solos, Química, Física, Meteorologia, Estatística e
vários outros ramos da ciência.
HISTORIA DA FITOPATOLOGIA
A história da Fitopatologia pode ser dividida em cinco fases ou períodos (fig.
1):
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Fig. 1: períodos da fitopatologia
PERÍODO MÍSTICO
Compreende desde a mais remota antiguidade até o início do século
XIX, esse período foi assim denominado devido ao fato do homem, não
encontrando explicação racional as doenças das plantas, atribuía-as a causas
místicas. Encontram-se na Bíblia as informações mais antigas sobre doenças
de plantas, atribuídas a causas místicas, apresentadas como castigos divinos.
As ferrugens dos cereais, doenças em videiras, figueiras e outras plantas
causaram fome, morte e até revoluções. Os hebreus e, sobretudo, os gregos
e romanos viveram estes problemas, de modo que filósofos e estudiosos
dedicaram atenção às doenças de plantas. Assim, na antiga Grécia, Aristóteles
e Teofrasto especularam sobre a origem das doenças de plantas e seus
métodos de cura. Teofrasto, chamado "Pai da Botânica", procurou inclusive
classificar as enfermidades de plantas em doenças externas e internas, além
de estudar e escrever sobre doenças de árvores, cereais e legumes. Os
romanos, como Plínio e Columella, agrônomos da antiguidade, fizeram
observações importantes sobre as enfermidades, principalmente a ferrugem
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e o carvão do trigo. A ferrugem do trigo era atribuída ao castigo que o Deus
Robigo infringia aos homens devido às suas ações. Entre os romanos, a
"Robigalia" era uma festa religiosa celebrada anualmente em louvor a Robigo,
pedindo sua clemência e proteção. A festa consistia no sacrifício de animais
domésticos em vários locais dos campos de trigo.
Durante a Idade Média, as referências sobre doenças de plantas são
esparsas. As mais importantes devem-se aos árabes radicados na Espanha,
onde Ibn-El-Awn, no século X, em Sevilha, publicou um catálogo sobre
doenças das plantas, detalhando enfermidades das árvores frutíferas,
incluindo a videira.
No final do período místico, botânicos faziam descrições de sintomas das
doenças de plantas. Com o progresso da Micologia, a atenção foi despertada
para a associação fungo-planta doente. Desta forma, Tillet (1714-1791)
atribuiu ser um fungo a causa da cárie do trigo. Targioni-Tozzetti, em 1767,
considerou também serem os fungos os agentes causais de ferrugens e
carvões, os quais cresciam sob a epiderme das folhas das plantas. No entanto,
durante esse período houve predominância marcante das teorias amparadas
na geração espontânea e na perpetuidade das espécies, esta proposta por
Linnaeus quando da apresentação do seu sistema de classificação binomial.
As doenças eram então apresentadas com base na sintomatologia e
classificadas pelo sistema binomial de Linnaeus.
PERÍODO DA PREDISPOSIÇÃO
Inicia-se no começo do século XIX, quando se tornou evidente a
associação entre fungos e plantas doentes. O suíço Prevost, em 1807, na
Franca, publica o seu trabalho que mostra ser Tillettia caries o agente causal
da cárie do trigo, confirmando assim as ideias de Tillet. No entanto, defendiam
a teoria da geração espontânea. Dentro desse espírito, um botânico alemão
Unger, em 1833, apresentou sua teoria pela qual as doenças seriam o
resultado de distúrbios funcionais provenientes de desordens nutricionais que
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predispunham os tecidos da planta a produzirem fungos, como excrescências
que neles se desenvolviam por geração espontânea. Assim, seriam as doenças
que produziam microrganismos e não estes os responsáveis pelas doenças.
PERÍODO ETIOLÓGICO
Em 1853, De Bary iniciou este período quando propôs serem as doenças
de plantas de natureza parasitária, baseado nos estudos sobre a requeima da
batata, provando cientificamente que o fungo Phytophthora infestans era o
agente causal. As ideias de De Bary revolucionaram os conceitos da época e
as suas teorias foram aceitas por nomes destacados como Berkeley, Tulasne,
Kühn e outros. Nos anos subsequentes aos trabalhos de De Bary, os
fitopatologistas se dedicaram em provar a natureza parasitária das doenças.
Em 1860, Pasteur destrói a teoria da geração espontânea, iniciando o período
áureo da Microbiologia e provando a origem bacteriana de várias doenças em
homens e animais. As técnicas de esterilização, isolamento e purificação de
microrganismos utilizadas por Pasteur favoreceram, em muito, as pesquisas
fitopatológicas.
Em 1870, o alemão Draenert constatou no Nordeste do Brasil a primeira
bacteriose de planta, conhecida como gomose da cana-de-açúcar. Por falta de
divulgação, visto somente ter sido noticiado no "Jornal da Bahia", a ciência
atribuiu a Burril, em 1877, o primeiro relato sobre bacteriose de plantas. Este
mostrou que o crestamento da macieira e pereira era induzido por uma
bactéria, hoje denominada Erwinia amylovora.
Posteriormente, em 1890, Smith provou que várias doenças de plantas
eram causadas por bactérias, incluindo a murcha das solanáceas e
cucurbitáceas. Em 1874, Koch estabelece seus postulados, há anos
enunciados por Herle. Através deles torna-se possível provar,
experimentalmente, a patogenicidade dos microrganismos. Koch aperfeiçoou
ainda as técnicas de isolamento de microrganismos e adotou os meios de
cultura sólidos para cultivo de fungos e bactérias. Assim, a Fitopatologia aos
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poucos alcança notáveis progressos, iniciando-se como ciência. A maioria das
doenças importantes são descritas neste período, como os oídios, míldios,
ferrugens e carvões.
As doenças de vírus foram estudadas por muitos anos, antes de ser
conhecida sua natureza. Mayer, em 1886, publicou um relato sobre uma
doença do fumo que ele chamou de "mosaico". Mayer descobriu que quando
macerava o tecido de uma folha doente e injetava o suco na folha sadia, a
planta mostrava sintomas típicos da doença 10 dias após a inoculação. Este
foi o primeiro registro conhecido sobre a transmissão mecânica experimental
de uma doença causada por vírus. O agente causal do mosaico do fumo era
invisível ao microscópio comum, filtrável, incapaz de ser cultivado em meio
de cultura e a infectividade era destruída quando submetido a uma
temperatura de 700C por algumas horas.
Em 1898, Beijerinck foi o primeiro a mencionar a expressão "contagium
vivum fluidum". Ele verificou que uma pequena quantidade de seiva infectada
com o mosaico do fumo era suficiente para inocular várias plantas. Ele
demonstrou que a entidade infecciosa se multiplicava na planta infectada e
chamou de um vírus em sua publicação. Somente em 1935, Stanley, no
Instituto Rockefeller, verificou que os cristais do vírus do mosaico do fumo
não se modificavam após 10 cristalizações sucessivas. As moléculas eram
grandes e 100 vezes mais infecciosas do que o suco de folhas de fumo
infectadas. A princípio ele pensou serem os cristais constituídos de proteína
pura. Hoje sabe-se que as partículas de vírus são constituídas de uma capa
proteica contendo ácido ribonucleico (RNA) nas plantas e alguns animais, e
ácido desoxirribonucleico (DNA) em bacteriófagos e na maioria das viroses de
animais. Embora fora deste período, mas apenas como ilustração, em 1971,
um novo grupo de patógenos foi determinado por Diener, os viróides, os quais
são pequenas moléculas de RNA sem proteção proteica. Ainda em 1868, dois
franceses, Nocard e Roux isolaram e cultivaram micoplasma, agente da
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pleuropneumonia bovina, em meio de cultura. Em 1967, Doi e Ishii, no Japão,
observaram este tipo de organismo no floema de plantas infectadas com
doenças transmitidas por cigarrinhas. Eles também demonstraram que estes
sintomas regrediam quando tetraciclina era aplicada. Muitas das doenças
causadas por organismos tipo micoplasmas eram antes tidas como causadas
por vírus.
Com relação aos nematoides, Berkeley, em 1855, descobriu que as
galhas existentes nas raízes de plantas de pepino eram causadas por estes
organismos. Posteriormente, Goeldi, em 1887, criou o gênero Meloidogyne
para conter uma espécie que atacava café, denominada M. exígua. Este
gênero foi revalidado em 1949 por Chitwood, para conter as espécies
formadoras de galhas. Porem, Cobb, um zoólogo norte-americano, com seus
estudos sobre taxonomia, morfologia e metodologia, é considerado o grande
propulsor da Fitonematologia. Hoje a Nematologia constitui uma disciplina
importante, abrangendo várias espécies pertencentes a diferentes gêneros.
Atualmente, sabe-se da existência de complexos de doenças formados pela
presença de nematoides fitoparasitas em combinação com fungos, bactérias,
vírus e outros nematoides. Estas interações aumentam a severidade das
doenças, tornando-as mais destrutivas. Ainda no período etiológico, foi
formulado o primeiro fungicida eficiente no controle das doenças de plantas,
a calda bordalesa, por Millardet, na França, em 1882.
PERÍODO ECOLÓGICO
Em 1874, Sorauer teve o mérito de separar as doenças parasitárias das
não parasitárias ou fisiológicas em seu livro "Handbook of Plant Diseases". A
partir de então, doença parasitária passou a ser entendida como resultante
da interação hospedeiro-patógeno-ambiente, sendo reconhecida pela primeira
vez a importância dos fatores ecológicos sobre as doenças de plantas. Neste
período foram conduzidos estudos sobre diversos aspectos do meio, como
fatores climáticos, edáficos e nutricionais, além de outros. No período
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ecológico foram iniciados os estudos sobre epidemiologia, sobrevivência do
patógeno, disseminação, penetração, colonização, condições predisponentes,
ciclo biológico, etc. Paralelamente, foram iniciadas as pesquisas sobre
resistência e predisposição das plantas aos diferentes patógenos é também
estudos sobre melhoramento visando resistência às doenças. Dentro deste
período apareceram os primeiros conceitos de raças fisiológicas, ficando
esclarecido o importante papel do ambiente tanto na resistência das plantas
como na variabilidade do patógeno. Também nessa época, graças aos
trabalhos de Riehm, em 1913, apareceram os fungicidas mercuriais orgânicos
para o tratamento de sementes. Em 1934, graças a Tisdalle e Williams,
apareceram os fungicidas orgânicos do grupo dos tiocarbamatos, atingindo a
Fitopatologia seu valor prático, ou seja, o controle de doenças.
PERÍODO FISIOLÓGICO
De 1940 a 1950 foram conduzidas pesquisas básicas sobre fisiologia de fungos
e das plantas e, com a evolução da Fisiologia, da Microbiologia e da
Bioquímica, surgiram novas teorias sobre a relação planta x patógeno e a sua
resultante - a doença. Com a publicação do livro "Principles of Plant Infection",
por Gaümann, em 1946, foi iniciado o período atual da Fitopatologia, ou
período fisiológico, no qual as doenças de plantas passam a ser encaradas
com base nas relações fisiológicas entre hospedeiro e patógeno, como um
processo dinâmico no qual ambos se influenciam mutuamente. A engenharia
genética aplicada às plantas tem proporcionado importantes conhecimentos e
técnicas que contribuem para o avanço da Fitopatologia na atualidade. Uma
das aplicações iniciais da cultura de tecidos foi no estudo de tumores de
plantas causadas por Agrobacterium tumefaciens, tendo sido obtida a primeira
cultura de tecidos livre da bactéria por White e Braun, em 1942. Desde então,
a aplicação da cultura de tecidos para obtenção de plantas livres de patógenos
é intensivamente utilizada. Protoplastos de plantas são usados para estudar
infecções e replicações de vírus, ação de toxinas, bem como, através de fusão,
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para regenerar plantas ou obter novos híbridos somáticos que exibam
diferentes graus de resistência a vários patógenos. Técnicas de engenharia
genética também tornaram possível a elucidação da natureza de tumores
induzidos em galha da coroa, e da recombinação genética de vírus e bactérias
de plantas. Com o sucesso alcançado no uso de Agrobacterium sp. e de certos
vírus como vetores de material genético estranho para plantas, é esperada a
abertura de uma era inteiramente nova na transformação genética de plantas.
FITOPATOLOGIA NO BRASIL
No Brasil, a Fitopatologia desenvolveu-se em dois sentidos diferentes, o
primeiro sentido como a se desenvolver mais ao fim do século passado, onde
um grupo de microbiologistas começa a trabalhar no levantamento de fungos
associados às plantas cultivadas, com interesse voltado a classificação e
catalogação dos possíveis agentes causais. O outro sentido do
desenvolvimento da fitopatologia refere-se a um outro grupo interessado em
estudar e encontrar soluções para problemas fitossanitários que afetavam
certas culturas, sendo citado entre estes, Sá Pereira, Draenert e Fritz Noak.
No início deste século, a Fitopatologia passou a ser uma disciplina integrante
do currículo das Escolas de Agronomia então existentes. Averna- Sacca,
contratado pela Escola Agrícola "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, e depois,
Edwin E. Honey, contratado pela mesma escola e Albert S. Muller, contratado
para Viçosa, ambos em 1929, estabeleceram diretamente, ou através de seus
discípulos, verdadeiras escolas. Hoje, são conhecidos vários nomes de
fitopatologistas que contribuíram para o progresso dessa ciência no Brasil.
Entre eles podemos citar: Ferdinando Galli (Professor do Departamento de
Fitopatologia da ESALQ, Piracicaba - SP), Álvaro Santos Costa (Pesquisador
da Seção de Virologia do IAC, Campinas - SP, falecido em 1997), A. Chaves
Batista (Professor de Fitopatologia da UFRPE e Diretor do Instituto de
Micologia da UFPE, Recife - PE, falecido em 1967), Charles F. Robbs (Professor
de Fitopatologia da UFRRJ e pesquisador da EMBRAPA, Rio de Janeiro - RJ),
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Arnaldo Medeiros (Pesquisador da CEPLAC, Ilhéus - BA, falecido em 1978),
Geraldo M. Chaves (Professor de Fitopatologia da UFV, Viçosa - MG), José Júlio
da Ponte (Professor de Fitopatologia da UFCE, Fortaleza - CE) e Romero
Marinho de Moura (Professor de Fitopatologia da UFRPE, Recife – PE). Com a
criação dos cursos de pós-graduação em Fitopatologia (Mestrado em 1964 e
Doutorado em 1970) na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em
Piracicaba - SP, foram abertos novos horizontes no campo da pesquisa.
Em 1966, foi fundada a Sociedade Brasileira de Fitopatologia,
proporcionando assim uma maior difusão desta ciência em todos os pontos do
Brasil e, como consequência, em 1975, foi criada a revista "Fitopatologia
Brasileira". Com a fundação do Grupo Paulista de Fitopatologia, foi criado, em
1975, o periódico "Summa Phytopathologica". Ambos objetivando a
divulgação, no Brasil e exterior, das pesquisas realizadas no país.
Atualmente, os cursos de pós-graduação em Fitopatologia e
Fitossanidade de diversas Universidades e os Centros de Pesquisa da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, têm contribuído cada vez
mais para o desenvolvimento da Fitopatologia no Brasil.
3 - IFRS - FITOPATOLOGIA - 2012
Sobre a história da Fitopatologia podemos afirmar que:
I- Os Períodos são divididos em místico, da predisposição, etimológico,
ecológico e período atual.
II– Os romanos, grandes agricultores em sua época, tinham um culto aos
deuses Robigo e Robigus chamado Robigália em que se fazia culto, relacionado
com a ferrugem dos cereais e uma raposa vermelha.
III– Em1913, devido os trabalhos de E. Riehm, apareceram os primeiros
fungicidas mercuriais orgânicos e em 1934 surgiram os fungicidas orgânicos.
IV – O nascimento Da Fitopatologia é marcado pela ocorrência da
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Grande epidemia de requeima da batata, causada por Phytophthora
penetrans, na Irlanda na metade do século XIX.
Assinale a alternativa correta:
A) Apenas a II e III estão corretas
B) Apenas a I, II e III estão corretas
C) Apenas a I e II estão corretas
D) Apenas a II, III e IV estão corretas
SOLUÇÃO
Vamos analisar cada item:
I- Os Períodos são divididos em místico, da predisposição,
etimológico, ecológico e Período Fisiológico período atual.
Como víamos acima os períodos são divididos em Período Místico, Período da
Predisposição, Período Etiológico, Período Fisiológico período atual.
A questão trocou o nome do terceiro período colocando período etimológico e
o correto seria etiológico.
II– Os romanos, grandes agricultores em sua época, tinham um culto aos
deuses Robigo e Robigus chamado Robigália em que se fazia culto,
relacionado com a ferrugem dos cereais e uma raposa vermelha.
Item certinho conforme descrito em nossa aula
III– Em1913, devido os trabalhos de E. Riehm, apareceram os primeiros
fungicidas mercuriais orgânicos e em 1934 surgiram os fungicidas
orgânicos.
Item correto
IV – O nascimento da Fitopatologia é marcado pela ocorrência da
Grande epidemia de requeima da batata, causada por Phytophthora
penetrans, na Irlanda na metade do século XIX.
Assim, nossa resposta é:
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RESPOSTA A
4 - IFRS-FITOPATOLOGIA2012
Com relação a eventos históricos sobre a requeima da batata, causada por
Phytophthora infestans, é correto afirmar:
a. A requeima da batata contribuiu para a decadência do império Inca nos
Andes.
b. Provocou a emigração de alemães para o sul do Brasil no início do século
XIX.
c. Devastou plantios na Inglaterra no século XIX causando a morte de
milhares de seus habitantes.
d. A doença causava perdas na produção desde a introdução da batata na
Europa.
e. O botânico Anton de Bary apresentou provas científicas conclusivas sobre
o agente causal da doença
SOLUÇÃO
Como já falado acima, em 1853, De Bary iniciou este período etiológico
quando propôs serem as doenças de plantas de natureza parasitária, baseado
nos estudos sobre a requeima da batata, provando cientificamente que o
fungo Phytophthora infestans era o agente causal.
RESPOSTA E
5 - IFRS - Fitopatologia/Agroecologia - 2010
Assinale as afirmativas abaixo com Verdadeiro (V) ou falso (F) em relação à
história da Fitopatologia no Brasil:
( ) A Fitopatologia no Brasil desenvolveu-se em duas linhas diferentes e
paralelas; de um lado encontram-se já no fim do século passado, alguns
micologistas que, desenvolvendo trabalhos de levantamento de fungos
associados a plantas cultivadas ou não.
( ) os primeiros estudos concentraram seu maior interesse na sua classificação
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e catalogação, sem maiores preocupações com a importância da doença e dos
prejuízos por eles eventualmente causados.
( ) Uma segunda linha de pesquisa com grupo de cientistas mostrou-se mais
interessado em estudar as doenças que afetavam certas culturas de interesse
econômico, ao mesmo tempo em que propunham soluções para diminuir seus
efeitos prejudiciais.
( ) F.M. Draenert estudou em 1869, uma bacteriose da cana de açúcar na
Bahia enquanto Sá Pereira trabalhou como chefe da comissão destinada ao
estudo de moléstias e pragas em Pernambuco.
( ) com a inclusão da Fitopatologia no currículo das várias Escolas de
Agronomia então existentes, seu desenvolvimento esteve estreitamente
ligado ao ensino. Já Álvaro Santos Costa publicou excelente revisão sobre a
história da Fitopatologia no Brasil, abrangendo desde o trabalho de F.M.
Draenert em 1896 até os nossos dias.
A alternativa que completa a sequência de cima para baixo é:
A) V/F/V/F/V
B) F/F/V/F/V
C) V/V/V/V/V
D) V/V/F/F/V
E) F/V/V/F/F
SOLUÇÃO
Podemos analisar o desenvolvimento da Fitopatologia no Brasil em duas
linhas paralelas. Uma com início no fim do século XIX, com alguns micologistas
que desenvolveram trabalhos de levantamento de fungos associados a plantas
cultivadas ou não, concentravam o seu maior interesse na sua classificação e
catalogação, sem maiores preocupações com a importância da doença e
prejuízos causados. A outra linha era composta de um grupo de cientistas que
se interessou a estudar as doenças das culturas de interesse econômico e
propunham soluções para diminuir seus efeitos prejudiciais. Segundo GALLI e
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CARVALHO (1968), não se pode traçar um bom histórico da fitopatologia no
Brasil pois são poucas informações escritas. Em uma revisão sobre o assunto
COSTA (1975), cita Arséne Puthemans como um dos primeiros fitopatologistas
do Brasil e menciona como trabalho pioneiro o do alemão Draenert sobre o
relato de uma bacteriose em cana-de-açúcar na Bahia em 1869.
A partir do início do século XX, Fitopatologia foi incluída como matéria
de várias escolas de agronomia. Seu desenvolvimento está estritamente
ligado ao ensino.
RESPOSTA C
INTRODUÇÃO A ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA
A palavra Entomologia surgiu da união de dois radicais gregos sendo o
radical entomon significando inseto, e logos com o significado de estudo; é foi
empregada por Aristóteles no ano 384 a.C. designando o estudo dos insetos.
Transformou-se numa ciência, apresentando várias áreas de pesquisa como
morfologia, taxonomia, ecologia, biologia, resistência de plantas a insetos,
transmissão de doenças através de insetos, controle biológico, resistência de
insetos a produtos fitossanitários, controle químico, toxicologia,
comportamento, apicultura, sericicultura, entomologia urbana, entomologia
médico-veterinária, entomologia econômica, entre outras.
A Entomologia apoia-se em outras ciências, tais como melhoramento
vegetal, fitotecnia, bioquímica, fitopatologia, climatologia, fisiologia vegetal,
etc., a fim de elaborar modelos integrados de controle de pragas. Em função
do grande número de espécies do Reino Animal, este foi dividido em grupos
de acordo com as características dos animais, formando assim os Filos, que
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foram subdivididos em Subfilos, Classes, Ordens, Famílias, Gêneros e
Espécies.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS ARTHROPODA
Os artrópodes representam os mais diversos filos de animais,
constituem 85% das espécies do reino animal com estimativas de 1.097. 289
espécies viventes e entre 30-50 milhões de espécies não descritas. Os
artrópodes são invertebrados protostômios celomados com organização
interna bem desenvolvida e metaméricos. Agrupados em 3 subfilos sendo os
seguintes:
Subfilo CHELICERATA
É um grupo antigo de artrópodes que inclui ácaros, aranhas, caranguejo
ferradura, opiliões, escorpiões, pseudoescorpiões e aranhas do mar, entre
outros grupos (figura 1). São caracterizados por possuírem seis pares de
apêndices incluindo um par de quelíceras, um par de pedipalpos e quatro
pares de apêndices locomotores, temos uma exceção que são os límulos que
são artrópodes quelicerado, conhecido como caranguejo-ferradura-do-
atlântica, sendo esses mais próxima das aranhas e escorpiões que dos
caranguejos propriamente ditos possuindo cinco pares de apêndices
locomotores. Não possuem mandíbulas nem antenas. A maioria suga alimento
líquido de suas presas. O corpo é geralmente dividido em cefalotórax (cabeça
mais tórax) e abdômen. O primeiro par de apêndices é modificado em
quelíceras, usados para alimentação.
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Fig. 1. Representantes do subfilo família chelicerata: Ácaros, escorpião e aranha
Subfilo CRUSTACEA
São representantes deste subfilo os caranguejos, camarões, lagostas,
siris, pulgas d’água, etc. Os crustáceos somam mais de 70.000 espécies
descritas, são familiares aos humanos e são os invertebrados dominantes nos
meios aquáticos. Com exceção dos isópodes (tatuzinhos de jardim) e
caranguejos, todos os grupos são aquáticos. Os menores crustáceos têm
aproximadamente 100μm de comprimento e vivem nas antênulas de
copépodos, e o maior é o caranguejo gigante da Tasmânia, com 4m de
comprimento, carapaça de 46 cm de diâmetro e até 20kg de peso. A
diversidade do subfilo está ilustrada na figura, O nome deriva do latim crusta
significando concha que é o envoltório resistente apresentado nos crustáceos.
São características gerais do subfilo:
Corpo composto de cabeça com cinco segmentos, ou céfalo, e uma longa
região poscefálica; tronco dividido em dois ou mais tagmas distintos.
Apêndices multiarticulados.
Carapaça geralmente presente, reduzida em anostracos, anfípodes e
isópodes.
Mandíbulas usualmente multiarticuladas que funcionam quebrando,
cortando ou mastigando, com dentes.
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Trocas gasosas por difusão aquosa entre superfícies branquiais.
Excreção por verdadeiras estruturas nefridiais (glândulas antenais,
glândulas maxilares, etc.).
Intestino com ceco digestivo
Fig. 2. Representantes do filo Crustacea: Caranguejo, pulga d’agua e siri
Subfilo Unirremes
Os representantes deste subfilo são às Classes Insecta, Chilopoda e
Diplopoda (fig. 3). Possuem um par de antenas, um par de mandíbulas, e dois
pares de maxilas (um deles como maxilípedes). A principal Classe deste
subfilo e que nos interessa é a Insecta estes organismos apresentam um par
de antenas, dois pares de asas, três pares de pernas e corpo dividido em
cabeça, tórax e abdome (Figura 1). É a classe mais evoluída do Filo
Arthropoda, e hoje são conhecidas cerca de 1.000.000 espécies de insetos
(70% das espécies animais). Portanto, os insetos são nada mais nada menos
que: artrópodes com corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, seis pernas,
quatro asas e duas antenas. Conheceremos melhor a morfologia desta classe
nas próximas aulas.
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Fig. 3. Representantes do filo UNIRREMES: classe Chilopoda, diplopoda e insecta
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E AMBIENTAL DOS ARTRÓPODES
Embora sejam competidores na busca de alimentos provocando diversos
danos as culturas e sendo transmissores de diversos tipos de doenças, são
extremamente importantes como agentes de polinização e produtores de
seda, mel, própolis e a cera de abelha. No ambiente terrestre existem
diversas espécies de artrópodes de importância econômica local, usados na
alimentação como por exemplo o consumo do abdômen de rainhas de saúvas
consumidos na América do Sul e Central; gafanhotos da classe INSECTA da
família ORTHOPTERA consumidos no México, África e China; larvas de
escarabeídeos e passalídeos da família COLEOPTERA), larvas de lepidópteros
consumidas por populações amerindianas, pigmeus africanos e aborígenes
australianos, larvas de vespas consumidas no Japão e nas Ilhas Reunião.
No uso indireto temos a utilização dos ARTHROPODA na dieta de peixes
de aquário como “comida viva”, cultivado comercialmente. O krill que é
pescado comercialmente, utilizado como ração para peixes, como isca, e
também para consumo humano. No meio agrícola temos aspectos econômicos
diretos dos organismos modificadores do ambiente sendo considerados
engenheiros de ecossistema por exemplo, os cupins e as formigas, a
importância e tão grande que o desaparecimento das formigas no meio
ambiente poderia causar rapidamente a degradação do ecossistema, as
formigas são responsáveis pela dispersão de sementes, processo chamado de
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mirmecocoria, que leva as plantas a se estenderem pela natureza, o que é
essencial para algumas espécies, que necessitam ser levadas para o
formigueiro para que ocorra sua germinação, outra importância das formigas
e sua ação como agentes polinizadores, levando o pólen das plantas e
permitindo a fertilização destas.
Com relação aos cupins que digerem a celulose, e alteram a estrutura
dos ecossistemas por meio do seu comportamento construtor, promovendo
um aumento na porosidade do solo e no transporte de partículas minerais
para a superfície e vice-versa. Dessa maneira, eles influenciam a
disponibilidade de recursos para organismos de cadeias tróficas diferentes. As
formigas atuam mecanicamente revolvendo o solo movimentando as camadas
em diferentes sentidos.
Outros insetos de grande importância são as abelhas produtoras de mel,
própolis, pólen e geleia real, sua atuação maior reside também polinização de
diversas fruteiras. Temos outras famílias de insetos como lepidópteros e
dípteros que também são importantes agentes polinizadores. Nas regiões
tropicais são conhecidos os himenópteros polinizadores de maracujá (gênero
Xylocopa, abelhas conhecidas como mamangava). Assim, na tabela abaixo
vemos a importância para as 15 culturas economicamente mais importantes
do país.
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Agora podemos ver também os aspectos negativos dos artrópodes como
pragas agrícolas, podendo causar graves prejuízos financeiros. Para
definirmos como praga dependemos da abundância dos indivíduos, e do tipo
de incômodo que eles causam. Assim, temos a definição de dano como perda
mensurável de utilidade do hospedeiro, como a qualidade ou quantidade da
produção, ou da estética. Algumas vezes o dano provocado por poucos
indivíduos é inaceitável, como em frutos infestados por moscas-de-fruta.
Outras vezes é necessária uma alta densidade de indivíduos ou uma epidemia
destes antes de se tornarem pragas (ex: gafanhotos se alimentando nos
pastos somente são considerados pragas quando a população é muito
grande!). Outro problema causado, estão relacionados aos grãos
armazenados, existindo 28 famílias da ordem Coleóptera (gorgulhos ou
carunchos) e seis espécies de quatro famílias (Pyralidae, Tineidae,
Oecophoridae e Gelechiidae) da ordem Lepidóptera (traças).
Outras pragas de plantas cultivadas podemos citar a classe INSECTA;
família HEMIPTERA; da ordem das HOMOPTERA - Bemisia tabaci, Bemisia
argentifolii, popularmente chamadas de mosca-branca, atacam cultivos de
caju, melão, soja, tomate, plantas ornamentais, existem cerca de 500
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espécies. Dentre os coleópteros alguns mais importantes são Lasioderma
serricorne (F.), também conhecido como "bicho-do-fumo" e Stegobium
paniceum (L.) (gorgulho-da-farinha). As traças: Traça-das-amêndoas (Cadra
cautella, Pyralidae), traça mediterrânea-da-farinha (Ephestia kuehniella,
Pyralidae), traça-do-fumo (E. elutella, Pyralidae), traça-da-passa-de-uva (C.
figulilella, Pyralidae), traça-indiana-das-farinhas (Plodia interpunctella,
Pyralidae) e traça-dos-grãos (Sitotroga cerealella, Gelechiidae).
Na medicina veterinária espécies de artrópodes podem impor perdas
significativas na produção animal. Como por exemplo a classe Acari e Insecta,
como representantes respectivamente temos os carrapatos (Chelicerata;
Acari-Parasitiformes), que causam prejuízos como diminuição na produção
animal, perdas no setor coureiro (carrapato-de-boi, Boophilus microplus) com
queda da qualidade do couro a ser comercializado, diversos dípteros (Diptera;
Brachycera, Nematocera) vetores de nematódeos e protozoários que causam
doenças como tripanossomoses e filarioses. Os dípteros pertencem às famílias
Culicidae, Cuterebriidae (Dermatobia, conhecida como berne), Psychodidae e
Simuliidae. São também vetores de importância médico-veterinária os
hemípteros vulgarmente conhecidos como barbeiros (Hemíptera;
Heteroptera; Reduviidae; Triatoma infestans). Algumas ordens de insetos são
compostas de parasitas obrigatórios como Phithiraptera: Anoplura e
Mallophaga (piolhos sugadores e mastigadores) e Siphonaptera (pulgas).
Outra grande importância reside na saúde pública onde podemos ver
aspectos positivos e negativos dos artrópodes. Do lado positivos, temos desde
o antigo Egito, Grécia e China o grande interesse nas propriedades curativas do veneno, foi
Hipócrates, o pai da medicina, que revelou a importância da apiterapia que e o uso das
picadas das abelhas Apis mellifera, em diversos tratamentos entre eles a artrite.
Com relação aos aspectos negativos temos alguns artrópodes da classe
insecta responsáveis pela transmissão de doenças, como exemplo os piolhos,
pulgas e ácaros, os mosquitos dípteros da subclasse Nematocera são
transmissores de dengue, doenças-do-sono, febre amarela, filarioses,
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leishmaniose, malária, e oncocercoses, entre outras doenças.
Temos ainda muitas espécies de artrópodes sendo utilizados na
manufatura de joias, na indústria cosmética e na fabricação de tintas, como
por exemplo os besouros das famílias Buprestidae e Scarabaeidae são
utilizados como matéria-prima na fabricação de joias, na cultura andina, as
cochonilhas (Hemiptera; Homóptera; Dactylopius coccus) que produzem o
corante vermelho-carmim, usado nas indústrias alimentícia e farmacêutica.
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QUESTÕES COMENTADAS
1 - NUCEPE/UFPI-Engenheiro Agrônomo/2010- ADAPI
Considerando os conceitos de fitossanidade e fitopatologia, pode-se afirmar que:
a) a fitossanidade se limita ao estudo das pragas de interesse econômico;
b) a principal diferença entre as duas é que a fitossanidade está relacionada às pragas
das culturas agrícolas;
c) na fitopatologia o estudo das doenças das plantas está limitado às formas de
transmissão e controle;
d) na fitossanidade o estudo das doenças das plantas está limitado às formas de
transmissão e controle;
e) a fitopatologia estuda as doenças das plantas envolvendo as interações patógeno-
hospedeiro e o meio ambiente, seus sintomas, danos e formas de controle.
SOLUÇÃO
Como dito acima a fitopatologia é a ciência que estuda todas as doenças
relacionadas com as plantas e vegetais, provocadas por espécies como vírus,
fungos, bactérias, insetos, fungos, mamíferos, aves e quaisquer outros
animais que usam a plantação como fonte de nutrição própria.
RESPOSTA E
2 - NUCEPE/UFPI-Engenheiro Agrônomo/2010- ADAPI
A técnica que visa avaliar os sintomas causados pelos agentes patogênicos nas
plantas e seus sinais, ou seja, a quantificação de doenças de plantas é denominada
de:
a) Fitointerpretação;
b) Fitopatologia
c) Fitopatometria;
d) Fitopatogenicidade;
e) Fitopatogênese.
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SOLUÇÃO
Aqui não tenha pressa, vai com calma concursando para não perder uma
questão de bobeira. Aqui, ele quer a TÉCNICA, a quantificação de doenças de
plantas, também denominada fitopatometria, visa avaliar os sintomas
causados pelos agentes patogênicos nas plantas e seus sinais (estruturas do
patógeno associadas aos tecidos doentes). A importância da quantificação das
doenças pode ser bem compreendida pelas seguintes frases de autores de
textos sobre o assunto:
"Diagnose e avaliação de doenças de plantas são duas funções igualmente
importantes dos fitopatologistas (JAMES, 1974)".
"A medida da intensidade de doenças tem o mesmo papel-chave que a
diagnose dentro da fitopatologia (KRANZ, 1988)".
“De nada adiantaria conhecer o patógeno de uma doença se não fosse possível
quantificar os sintomas por ele causados (AMORIM, 1995)".
RESPOSTA C
3 - IFRS - FITOPATOLOGIA - 2012
Sobre a história da Fito patologia podemos afirmar que:
I- Os Períodos são divididos em místico, da predisposição, etimológico,
ecológico e período atual.
II– Os romanos, grandes agricultores em sua época, tinham um culto aos
deuses Robigo e Robigus chamado Robigália em que se fazia culto, relacionado
com a ferrugem dos cereais e uma raposa vermelha.
III– Em1913, devido os trabalhos de E. Riehm, apareceram os primeiros
fungicidas mercuriais orgânicos e em 1934 surgiram os fungicidas orgânicos.
IV – O nascimento Da Fitopatologia é marcado pela ocorrência da Grande
epidemia de requeima da batata, causada por Phytophthora penetrans, na
Irlanda na metade do século XIX.
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Assinale a alternativa correta:
A) Apenas a II e III estão corretas
B) Apenas a I, II e III estão corretas
C) Apenas a I e II estão corretas
D) Apenas a II, III e IV estão corretas
SOLUÇÃO
Vamos analisar cada item:
I- Os Períodos são divididos em místico, da predisposição, etimológico,
ecológico e Período Fisiológico período atual.
Como víamos acima os períodos são divididos em Período Místico, Período da
Predisposição, Período Etiológico, Período Fisiológico período atual.
A questão trocou o nome do terceiro período que é conhecido como etiológico,
e não período etimológico.
II– Os romanos, grandes agricultores em sua época, tinham um culto aos
deuses Robigo e Robigus chamado Robigália em que se fazia culto,
relacionado com a ferrugem dos cereais e uma raposa vermelha.
Item certinho conforme descrito em nossa aula
III– Em1913, devido os trabalhos de E. Riehm, apareceram os primeiros
fungicidas mercuriais orgânicos e em 1934 surgiram os fungicidas
orgânicos.
Item correto
IV – O nascimento da Fitopatologia é marcado pela ocorrência da Grande
epidemia de requeima da batata, causada por Phytophthora penetrans, na
Irlanda na metade do século XIX.
As doenças de plantas são conhecidas há muito tempo, praticamente desde o
início da agricultura. A fitopatologia foi considerada como ciência, a partir do
século XIX, em 1861 quando De Bary demonstrou que a causa da doença
requeima da batata era um fungo, Phytophthora infestans.
Na questão o nome do fungo está incorreto.
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RESPOSTA A
4 – IFRS - FITOPATOLOGIA - 2012
Com relação a eventos históricos sobre a requeima da batata, causada por
Phytophthora infestans, é correto afirmar:
a. A requeima da batata contribuiu para a decadência do império Inca nos
Andes.
b. Provocou a emigração de alemães para o sul do Brasil no início do século
XIX. c. Devastou plantios na Inglaterra no século XIX causando a morte de
milhares de seus habitantes.
d. A doença causava perdas na produção desde a introdução da batata na
Europa.
e. O botânico Anton de Bary apresentou provas científicas conclusivas sobre
o agente causal da doença
SOLUÇÃO
Como já falado acima, em 1853, De Bary iniciou este período etiológico
quando propôs serem as doenças de plantas de natureza parasitária, baseado
nos estudos sobre a requeima da batata, provando cientificamente que o
fungo Phytophthora infestans era o agente causal.
RESPOSTA E
5 - IFRS - Fitopatologia/Agroecologia - 2010
Assinale as afirmativas abaixo com Verdadeiro (V) ou falso (F) em relação à
história da Fitopatologia no Brasil:
( ) A Fitopatologia no Brasil desenvolveu-se em duas linhas diferentes e
paralelas; de um lado encontram-se já no fim do século passado, alguns
micologistas que, desenvolvendo trabalhos de levantamento de fungos
associados a plantas cultivadas ou não.
( ) os primeiros estudos concentraram seu maior interesse na sua classificação
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e catalogação, sem maiores preocupações com a importância da doença e dos
prejuízos por eles eventualmente causados.
( ) Uma segunda linha de pesquisa com grupo de cientistas mostrou-se mais
interessado em estudar as doenças que afetavam certas culturas de interesse
econômico, ao mesmo tempo em que propunham soluções para diminuir seus
efeitos prejudiciais.
( ) F.M. Draenert estudou em 1869, uma bacteriose da cana de açúcar na
Bahia enquanto Sá Pereira trabalhou como chefe da comissão destinada ao
estudo de moléstias e pragas em Pernambuco.
( ) Com a inclusão da Fitopatologia no currículo das várias Escolas de
Agronomia então existentes, seu desenvolvimento esteve estreitamente
ligado ao ensino. Já Álvaro Santos Costa publicou excelente revisão sobre a
história da Fitopatologia no Brasil, abrangendo desde o trabalho de F.M.
Draenert em 1896 até os nossos dias. A alternativa que completa a sequência
de cima para baixo é:
A) V/F/V/F/V
B) F/F/V/F/V
C) V/V/V/V/V
D) V/V/F/F/V
E) F/V/V/F/F
SOLUÇÃO
Podemos analisar o desenvolvimento da Fitopatologia no Brasil em duas
linhas paralelas. Uma com início no fim do século XIX, com alguns micologistas
que desenvolveram trabalhos de levantamento de fungos associados a plantas
cultivadas ou não, concentravam o seu maior interesse na sua classificação e
catalogação, sem maiores preocupações com a importância da doença e
prejuízos causados. A outra linha era composta de um grupo de cientistas que
se interessou a estudar as doenças das culturas de interesse econômico e
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propunham soluções para diminuir seus efeitos prejudiciais. Segundo GALLI e
CARVALHO (1968), não se pode traçar um bom histórico da fitopatologia no
Brasil pois são poucas informações escritas. Em uma revisão sobre o assunto
COSTA (1975), cita Arséne Puthemans como um dos primeiros fitopatologistas
do Brasil e menciona como trabalho pioneiro o do alemão Draenert sobre o
relato de uma bacteriose em cana-de-açúcar na Bahia em 1869.
A partir do início do século XX, Fitopatologia foi incluída como matéria
de várias escolas de agronomia. Seu desenvolvimento está estritamente
ligado ao ensino.
RESPOSTA C
6 - TÉCNICO EM ENTOMOLOGIA - NOVO PROGRESSO – FADESP -2012
Entomologia é a ciência que estuda os (as):
(A) vírus sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
(B) bactérias sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
(C) fungos sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
(D) insetos sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
SOLUÇÃO
A entomologia é a ciência que estuda os insetos, ou numa melhor
definição, é a ciência que estuda os artrópodes, hexápodes. Compreendendo
os seus vários aspectos, as relações com as plantas, com o homem e com os
animais.
RESPOSTA D
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7 - TÉCNICO EM ENTOMOLOGIA - NOVO PROGRESSO – FADESP -2012
O objetivo da entomologia na saúde pública é investigar a
(A) física, a ecologia, a distribuição dos patógenos e a elaboração de métodos
de ação e controle.
(B) química, a física, a ecologia, a distribuição dos patógenos e a elaboração
de métodos de ação e controle.
(C) biologia, o comportamento, a distribuição geográfica de vetores e a
elaboração de métodos de ação e controle.
(D) geografia, a química, a física, a ecologia, a distribuição dos patógenos e a
elaboração de métodos de ação e controle.
SOLUÇÃO
No âmbito da Vigilância Ambiental em Saúde, a vigilância entomológica
direciona suas ações para o monitoramento de insetos que atuam como
vetores biológicos de patógenos ou causadores de agravos. As atividades
laboratoriais se integram à vigilância entomológica de vetores, permitindo
identificar por meio de caracteres morfológicos, espécies de importância em
saúde que devem ser alvo de programas de vigilância. Assim, identificações
corretas das espécies vetores oferecem informações que subsidiam ações
precisas de controle de vetores, detecção precoce das situações de risco à
saúde humana e a prevenção de riscos relacionados ao meio ambiente.
RESPOSTA C
8 – INÉDITA
Em relação à importância dos insetos para o ambiente, é correto afirmar que
os insetos:
A) participam da reciclagem de nutrientes e estão no topo da cadeia alimentar.
B) são polinizadores e alimentam-se exclusivamente de plantas.
C) alimentam-se exclusivamente de plantas e servem de alimento para
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vertebrados insetívoros.
D) são polinizadores e servem de alimento para vertebrados insetívoros.
SOLUÇÃO
Muitos insetos, tais como as abelhas, vespas e borboletas, ajudam na
polinização das plantas; a polinização é uma espécie de simbiose que dá às
plantas a capacidade de se reproduzirem com mais eficiência, enquanto que
os polinizadores ficam com o néctar e pólen. Alguns insetos também
produzem substâncias úteis para o homem, como o mel, a cera, a laca e a
seda. As abelhas e os bichos-da-seda têm sido criados pelo homem há
milhares de anos e pode dizer-se que a seda afetou a história da humanidade,
através do estabelecimento de relações entre a China e o resto do mundo. Em
alguns lugares do mundo, os insetos são usados na alimentação humana,
enquanto que noutros são considerados tabu.
Muitos insetos são detritívoros, alimentando-se de animais e plantas
mortas, contribuindo assim para remineralização dos produtos orgânicos.
Embora a maior parte das pessoas não saiba, provavelmente a maior utilidade
dos insetos é que muitos deles são insetívoros, ou seja, alimentam-se de
outros insetos, ajudando a manter o seu equilíbrio na natureza. Para qualquer
espécie de inseto-praga existe uma espécie de vespa ou parasitoide ou
predadora dela.
Em função da importância dos insetos benéficos para o homem e meio
ambiente, o uso de inseticidas tem o efeito contrário ao desejado, uma vez
que matam, não só os insetos-pragas, mas também os seus inimigos e os
demais insetos que são benéficos para o homem.
RESPOSTA D
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9 - IFNMG/MG - Professor - Agronomia- 2014
A classe Insecta difere das demais classes de artrópodes com três pares de
patas por uma característica peculiar.
Identifique essa característica, assinalando a alternativa CORRETA.
A. Peças bucais intrusas.
B. Peças bucais ausentes.
C. Peças bucais dentro da cavidade bucal.
D. Peças bucais fora da cavidade bucal.
SOLUÇÃO
Os insetos são geralmente pequenos e possuem o corpo segmentado e
protegido por um exoesqueleto de quitina, sendo dividido em 3 tágmas:
Cabeça, tórax e abdome. Na cabeça é encontrado as antenas sensoriais, os
olhos compostos (várias lentes de omatídeos), os olhos simples ou ocelos (luz
e sombra) e as peças bucais formando diversos tipos de aparelhos bucais
como o mastigador, sugador, lambedor e triturador. São os únicos artrópodes
que possuem asas (finas extensões do exoesqueleto), no abdome vão existir
11 segmentos, sendo que no último segmento de algumas espécies podem
existir cercos e estilos e um ovopositor. Os verdadeiros insetos distinguem-se
dos outros artrópodes por serem ectógnatas tendo o aparelho bucal externo,
e por possuírem 11 segmentos abdominais.
RESPOSTA D
10 - Fuvest-SP
Metamorfose é a transformação do estágio jovem para o adulto. Alguns
insetos têm metamorfose completa (holometábolos), em outros a
metamorfose é incompleta (hemimetábolos). Quais insetos exemplificam o
primeiro e o segundo tipo de metamorfose, respectivamente?
a) Gafanhoto e libélula.
b) Borboleta e barata.
c) Mariposa e abelha.
d) Percevejo e mosquito.
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e) Besouro e mosca.
SOLUÇÃO
a) errada, gafanhotos e libélulas são animais hemimetábolos.
b) certa, a borboleta é um animal que apresenta desenvolvimento direto,
e as baratas são insetos hemimetábolos.
c) errada, pois as mariposas e as abelhas são insetos hemimetábolos.
d) errada, os percevejos são insetos hemimetábolos, enquanto que os
mosquitos possuem metamorfose completa.
e) errada, pois tanto os besouros quanto as moscas apresentam metamorfose completa.
RESPOSTA B
11 - Biólogo – Zoologia – UNIRIO - COSEA/UNIRIO - 2014
Pedomorfose é definido como processo
a) pelo qual há a retenção de características ancestrais embrionárias ou em
estágio larval nos adultos descendentes.
b) pelo qual o desenvolvimento de uma estrutura específica na espécie
descendente vai além do que era encontrado no adulto ancestral.
c) de desenvolvimento de um organismo desde o zigoto até o óbito, incluindo
maturação sexual e crescimento somático.
d) de crescimento das partes corporais de um dado organismo em taxas
iguais, resultando em uma relação superfície-volume com desvio em favor da
superfície.
e) no qual se avaliam as diferenças no tempo de formação de uma estrutura
e as transformações sofridas ao longo de sua formação.
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SOLUÇÃO
A pedomorfose envolve a retenção de características larvais por parte
dos indivíduos. Assim as espécies e populações pedomórficas de urodelos são
capazes de se reproduzir na fase larval aquática, diferentemente das
metamórficas que precisam sofrer a metamorfose completa, o que ocorre com
a formação de um morfo terrestre ou semiterrestre, para daí amadurecer e se
reproduzir. Existem espécies em que a pedomorfose é obrigatória e outras em
que ela é facultativa, geralmente, dependendo de mudanças no eixo
neuroendócrino associadas a alterações ambientais Wells (2007). Existe,
porém, uma grande confusão terminológica na literatura científica,
principalmente, por que outros termos como pedogênese e neotenia existem
e se referem a processos heterocrônicos semelhantes ou ao mesmo processo,
mas como definido por autores diferentes. O termo pedomorfose, por
exemplo, é utilizado tanto para descrever o caso específico de retenção de
caracteres larvais, como as brânquias externas, em salamandras sexualmente
maduras, como para descrever um fenômeno mais geral da evolução através
da retenção por parte dos adultos de qualquer tipo de característica em
espécies derivadas que estavam presentes apenas em estágios iniciais do
desenvolvimento das espécies ancestrais Wells (2007).
RESPOSTA A
12 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
Os insetos são organismos de grande interesse econômico. Os insetos são
benéficos à população humana porque:
[A] consomem grande parte do alimento produzido pelo homem.
[B] desempenham o seu papel nos ecossistemas, contribuindo para o
equilíbrio.
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[C] parasitam animais de produção.
[D] são vetores de várias doenças.
SOLUÇÃO
Como víamos os insetos tem grande importância no ecossistema
atuando na polinização, alimentação de outros insetos e até na alimentação
humana.
RESPOSTA B
13 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
Os insetos são animais
I. Pertencentes ao Filo Arthropoda.
II. Pertencentes a Superclasse Hexápode.
III. Apresentam dois pares de antenas.
IV. Apresentam o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.
V. Apresentam peças bucais aparentes.
Está correto o que se afirma em
[A] I, II, III, IV e V.
[B] I, II e III, apenas.
[C] I, II, IV e V, apenas.
[D] I, III, IV e V, apenas.
SOLUÇÃO
Insetos
- 3 pares de patas - corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen
- 1 par de antenas – alunos leem as alternativas com calma, lá diz
dois pares de antenas. CUIDADO !!!!!!
- Não possuem queliceras e possuem mandíbulas - Podem ou não ter asas e se presente possuem 1 ou 2 pares no tórax
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Aracnídeos
- 4 pares de patas
- corpo dividido em cefalotórax e abdômen - Não possuem antenas
- Possuem queliceras e não possuem mandíbulas
- Não possuem asas
Crustáceos
-Os apêndices dos crustáceos são bi ramosos e estão adaptados a muitas
funções, nomeadamente locomoção, tacto, respiração e incubação dos
ovos.
-dois pares de antenas - os crustáceos são os únicos artrópodes com este número de antenas, onde se localizam os órgãos do tacto e do
gosto;
- um par de mandíbulas
-dois pares de maxilas. -corpo está geralmente dividido em cefalotórax (frequentemente coberto por
uma carapaça) e abdómen, cabeça e o tórax. RESPOSTA C
14 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
A cutícula dos insetos NÃO é caracterizada por:
[A] Ser formada por polissacarídeos e quitina.
[B] Apresentar uma camada acelular (ou de Schmidt).
[C] Formar a camada externa do corpo e invaginações, sistema traqueal,
partes do canal alimentar, partes do sistema reprodutor e algumas glândulas.
[C] Ser constituinte muscular dos insetos.
SOLUÇÃO
O exoesqueleto
O grande sucesso dos insetos deve-se em parte ao seu exoesqueleto,
que confere uma mistura de flexibilidade e força permitindo que o inseto tenha
liberdade de movimento e ao mesmo tempo não perca em defesa e proteção.
O integumento (exoesqueleto) é constituído de três partes: a mais externa é
a cutícula, abaixo desta vem a epiderme e a membrana basal.
Cutícula:
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É uma camada relativamente fina de material não celular que delimita a
superfície externa do corpo, de estrutura flexível e elástica. Quando
acaba de ser formada é branca e pode permanecer assim em muitas
formas jovens. Na maioria dos adultos ela passa por um processo
químico que resulta no seu endurecimento e escurecimento que é
denominado esclerotização;
Tem como função evitar perda de água, prevenir a predação e prover
camuflagem, através de uma camada de cera;
É formada por quitina (cadeia de n-acetil-glucosamina) que é um
polímero de alto peso molecular;
Está relacionada com o movimento e extensão do corpo;
Pode possuir protuberâncias (espinhos, cerdas, pêlos providos de
sensilas) cuja função pode ser de ornamentação, gerar sons, ou
estruturas sensoriais (ligados às células sensitivas);
É responsável pela cor (pigmentos oriundos de plantas e do
metabolismo).
RESPOSTA D
15 - INÉDITA
Analise as afirmativas abaixo em relação ao Filo Artropoda e identifique com
“V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa
CORRETA, na sequência de cima para baixo:
( ) Os Artrópodes consistem em dois táxons atuais principais: Chelicerata
e Mandibulata, sendo que um terceiro grupo, Trilobitomorpha, está extinto.
( ) Fazem parte dos Mandibulata os grupos Crustácea e Tracheata, que
compartilham várias características comuns, como apêndices segmentares e
presença de cílios locomotores.
( ) O exoesqueleto, ou cutícula, é uma característica que define os
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artrópodes, sendo constituída por quitina e proteína, e apesar de ser inerte e
morto, faz parte do sistema sensorial.
( ) Dois tipos de fotorreceptores são encontrados nos artrópodes: ocelos
medianos e olhos laterais compostos, sendo que a visão em cores não ocorre
no grupo.
A alternativa que contém a sequência de respostas CORRETAS, na ordem de
cima para baixo é:
a) V – F – V – V.
b) V – V – F – V.
c) V – V – V – V.
d) V – F – V – F.
e) F – V – V – V.
SOLUÇÃO
São animais bilaterais protostômios e eram relacionados aos anelídeos,
pois compartilham semelhanças morfológicas. Consistem em dois táxons
atuais principais: Chelicerata (límulos, aranhas-do-mar e aracnídeos) e
Mandibulata, que contém os grupos irmãos crustácea (caranguejos, cracas,
pulgas d'agua, entre outros) e Treacheata (insetos, centopeias, piolhos-de-
cobra, entre outros). Esses táxons compartilham várias características
importantes, incluindo corpo segmentado, exoesqueleto quitinoso e processo
de ecdise ("muda"), apêndices segmentares pares e articulados e ausência
de cílios locomotores.
ESTRUTURA
Têm o corpo segmentado, tanto externa quanto internamente. No âmbito
interno, os sistemas nervoso, muscular, hemal e excretor possuem
componentes repetidos em cada segmento. Em artrópodes derivados os anéis
se fundem de modo que cada segmento individual possa deixar de ser visível
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externamente, da mesma forma na estrutura interna. Esse processo é
chamado de tagmatização
RESPOSTA A
16 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
Das alternativas abaixo, assinale a que NÃO apresenta um inseto social.
[A] Cupim.
[B] Formiga.
[C] Abelha melífera.
[D] Cigarrinha das pastagens.
SOLUÇÃO
Insetos sociais são aqueles que vivem organizados em grupos,
interagindo entre si, numa relação ecológica harmônica denominada
sociedade. Os insetos sociais mais conhecidos são as abelhas, as formigas e
os cupins. Nem todos os insetos são verdadeiramente sociais (eusociais), o
que os diferencia é o grau de organização e cooperação entre eles em aspectos
reprodutivos, cuidados com a prole e divisão do trabalho. Desse modo,
segundo o comportamento social, eles podem ser divididos em:
Eusociais: são organizados em castas, com clara divisão de trabalhos e
cooperam no período reprodutivo, com todos do grupo contribuindo nos
cuidados dos ovos e jovens. As abelhas, formigas e cupins são eusociais;
Subsociais: possuem alguns comportamentos de cuidado da prole, podem
ser os machos, mas geralmente a fêmea que é responsável em proteger os
ovos dos predadores e garantir o sucesso reprodutivo. Muitos grupos são
considerados subsociais, entre eles: espécies de percevejos e besouros;
Solitários: não apresentam nenhum comportamento social. Não há cuidado
com a prole, os ninhos solitários são feitos em lugares protegidos, uma vez
que não há guardiões para os proteger. Os besouros rola-bosta são um
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exemplo de insetos solitários, outros são as baratas, espécies de grilos,
besouros e vespas.
RESPOSTA D
17 - INÉDITA
Observe a figura, a seguir, que representa uma das hipóteses de
relacionamento entre os quatro subfilos viventes do filo Arthropoda.
Assinale a alternativa que corresponde, correta e respectivamente, às
características adquiridas ao longo do processo evolutivo dos Arthropoda,
assinaladas por I, II, III e IV, na figura.
a) Presença de quelíceras, presença de um par de antenas, apêndices
unirremes e sistema nervoso dorsal.
b) Presença de quelíceras, presença de mandíbula, apêndices birremes e
respiração traqueal.
c) Presença de quelas, excreção por túbulos de Malpighi, sistema nervoso
dorsal e presença de seis pernas.
d) Presença de mandíbulas, apêndices unirremes, respiração traqueal e
respiração através de pulmões foliáceos.
e) Apêndices birremes, presença de mandíbulas, respiração traqueal e
excreção através de glândula antenal.
SOLUÇÃO
Conforme já lemos e conversamos a alternativa correta é:
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RESPOSTA B
18 - INÉDITA
Para conhecer a diversidade de artrópodes de uma determinada região, um
grupo de pesquisadores coletou vários desses animais e os organizou em
grupos conforme a tabela abaixo:
Assinale a alternativa que associa corretamente a classe dos artrópodes com
as características descritas em cada grupo na tabela.
a) Grupo I – Insecta; Grupo II – Arachnida; Grupo III – Crustácea; Grupo
IV – Chilopoda.
b) Grupo I – Arachnida; Grupo II – Insecta; Grupo III – Crustácea; Grupo
IV – Chilopoda.
c) Grupo I – Arachnida, Grupo II – Chilopoda; Grupo III – Crustácea; Grupo
IV – Insecta.
d) Grupo I – Chilopoda; Grupo II – Insecta; Grupo III – Arachnida; Grupo
IV – Crustácea.
e) Grupo I – Insecta; Grupo II – Chilopoda; Grupo III – Arachnida; Grupo
IV – Crustácea.
SOLUÇÃO
Questão tranquila, já explanamos muitas dessas características, então fica
fácil marcar a alternativa correta.
RESPOSTA B
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19 - INÉDITA
Sobre as características do Filo Arthropoda no reino animal, assinale a
alternativa INCORRETA.
A) Corresponde a 80% do reino animal.
B) Possui pernas não articuladas.
C) Há presença de exoesqueleto.
D) Possui aparelho circulatório dorsal.
SOLUÇÃO
Os artrópodes são animais triblásticos, celomados, com simetria
bilateral, sistema digestivo completo, corpo segmentado e patas articuladas –
daí o nome do filo (artro = articulação; podos = pés). O filo dos artrópodes é
muito diversificado, com mais de um milhão de espécies catalogadas. Esses
animais possuem esqueleto externo chamado de exoesqueleto, que protege o
corpo do animal e fornece pontos de apoio firmes para a ação dos músculos,
fazendo com que a movimentação do animal fique mais eficiente.
O exoesqueleto é composto por quitina, e nos crustáceos ele é impregnado
por sais de cálcio, que lhes conferem uma carapaça dura e espessa. Em alguns
animais terrestres, o exoesqueleto possui uma cobertura de cera impermeável
que impede sua desidratação. Por ser muito rígido, o exoesqueleto não
permite aos artrópodes o crescimento corporal, por isso esses animais trocam
periodicamente o exoesqueleto para crescerem. A essa troca
do exoesqueleto damos o nome de muda ou ecdise. Por meio de um hormônio
chamado de ecdisona, ou hormônio da muda, a epiderme produz um
novo exoesqueleto embaixo do antigo, que se rompe na parte dorsal do corpo
do animal e é abandonado. O exoesqueleto novo é muito flexível e se distende
à medida que o animal cresce. Depois de algum tempo,
o exoesqueleto começa a endurecer e o crescimento para. Para que o animal
consiga crescer novamente é necessária uma nova muda
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RESPOSTA B
20 - Biólogo – Zoologia – UNIRIO - COSEA/UNIRIO - 2014
Muitos artrópodes terrestres vivem confinados, ou, pelo menos, mais
restritos, a ambientes de umidade relativa elevada, mesmo apresentando
exoesqueletos quitinosos fortes e resistentes. A característica do exoesqueleto
dos insetos que permitiu a conquista efetiva do ambiente terrestre, incluindo
ambientes severamente áridos, é
a) camada de cimento da exocutícula.
b) presença de queratina na pró-cutícula.
c) endocutícula esclerotizada e acelular.
d) camada de cera na epicutícula.
e) apófises e membranas articulares na cutícula.
SOLUÇÃO
Esses animais possuem esqueleto externo chamado de exoesqueleto, que
protege o corpo do animal e fornece pontos de apoio firmes para a ação dos
músculos, fazendo com que a movimentação do animal fique mais eficiente.
O exoesqueleto é composto por quitina, e nos crustáceos ele é impregnado
por sais de cálcio, que lhes conferem uma carapaça dura e espessa. Em alguns
animais terrestres, o exoesqueleto possui uma cobertura de cera impermeável
que impede sua desidratação.
RESPOSTA D
21 - INÉDITA
O que os insetos NÃO apresentam?
[A] Três tipos de tecidos: ectoderme, mesoderme e endoderme.
[B] Celoma.
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[C] Simetria bilateral.
[D] Sistema digestivo incompleto.
SOLUÇÃO
Insetos
Os principais representantes dessa classe são os artrópodes que
encontram com mais facilidade no dia-a-dia; por exemplo: formiga, barata,
mosquito, borboleta, mosca, besouro, joaninha, abelha, gafanhoto, entre
muitos outros. A classe dos artrópodes com maior variedade e número de
espécies é a dos insetos. Com grande capacidade reprodutiva, os insetos
formam a única classe de invertebrados com representantes dotados de asas,
o que contribui para o sucesso na ocupação de todos os ambientes do planeta
exceto as águas oceânicas mais profundas.
Na cabeça há um par de antenas e um par de olhos, além do aparelho
bucal. O tipo de aparelho bucal relaciona-se ao tipo de alimentação do inseto
e é utilizado pelos cientistas como um dos principais critérios de classificação.
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As tão doloridas picadas de abelhas não são feitas pelo aparelho bucal, mas
sim pelo ferrão localizado na extremidade do abdome, ligado a uma glândula
que produz veneno.
Digestão
Vários artrópodes são carnívoros, mas há também os herbívoros, que se
alimentam de diferentes partes das plantas. O sistema digestório dos
artrópodes é completo, e os resíduos alimentares, isto é, as fezes, são
eliminados pelo ânus.
Circulação
A circulação dos artrópodes é aberta, isto é, o "sangue" não circula apenas
dentro dos vasos, mas banha espaços do corpo do animal. Esse "sangue" é
incolor ou ligeiramente azulado e não transporta gases, apenas os
nutrientes.
Respiração
Nas diversas classes de artrópodes, o tipo de respiração varia. Muitos
artrópodes são terrestres, como os insetos, diplópodes e quilópodes, e
respiram retirando oxigênio do ambiente por estruturas
denominadas traqueias. A traqueia está ligada a fibras musculares que se
contraem e estimulam o ar a entrar pelos espiráculos da traqueia. Os
artrópodes aquáticos, como os crustáceos, podem ter respiração branquial.
As brânquias são estruturas que retiram oxigênio dissolvido na água para a
respiração animal. Estão presentes em grande parte dos invertebrados
aquáticos e nos peixes. Os microcrustáceos (crustáceos muito pequenos)
fazem respiração cutânea, isto é, respiram pela pele.
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Reprodução
Na maioria dos artrópodes, o sexo é separado e a fecundação é interna,
isto é, o macho lança os gametas masculinos dentro do corpo da fêmea.
O desenvolvimento pode ser direto: os filhotes já nascem semelhantes aos
pais, como é o caso de muitos aracnídeos, e, portanto, esses animais não
passam por metamorfose.
No desenvolvimento indireto, como ocorre com grande parte dos insetos,
o animal que sai do ovo passa por uma metamorfose antes de atingir a vida
adulta.
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A metamorfose pode ser completa ou incompleta. Na metamorfose
completa, o animal passa pelas fases de larva, pupa e adulto - isso ocorre,
por exemplo, nas borboletas e moscas. Na metamorfose incompleta, não há
a fase de larva ou a de pupa - é o que ocorre, por exemplo, com as baratas e
os gafanhotos.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Artropodes3.php
RESPOSTA D
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LISTA DE QUESTÕES
1 - NUCEPE/UFPI-Engenheiro Agrônomo/2010- ADAPI
Considerando os conceitos de fitossanidade e fitopatologia, pode-se afirmar que:
a) a fitossanidade se limita ao estudo das pragas de interesse econômico;
b) a principal diferença entre as duas é que a fitossanidade está relacionada às pragas
das culturas agrícolas;
c) na fitopatologia o estudo das doenças das plantas está limitado às formas de
transmissão e controle;
d) na fitossanidade o estudo das doenças das plantas está limitado às formas de
transmissão e controle;
e) a fitopatologia estuda as doenças das plantas envolvendo as interações patógeno-
hospedeiro e o meio ambiente, seus sintomas, danos e formas de controle.
2 - NUCEPE/UFPI-Engenheiro Agrônomo/2010- ADAPI
A técnica que visa avaliar os sintomas causados pelos agentes patogênicos nas
plantas e seus sinais, ou seja, a quantificação de doenças de plantas é denominada
de:
a) Fitointerpretação;
b) Fitopatologia
c) Fitopatometria;
d) Fitopatogenicidade;
e) Fitopatogênese.
3 - IFRS - FITOPATOLOGIA - 2012
Sobre a história da Fito patologia podemos afirmar que:
I- Os Períodos são divididos em místico, da predisposição, etimológico,
ecológico e período atual.
II– Os romanos, grandes agricultores em sua época, tinham um culto aos
deuses Robigo e Robigus chamado Robigália em que se fazia culto, relacionado
com a ferrugem dos cereais e uma raposa vermelha.
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III– Em1913, devido os trabalhos de E. Riehm, apareceram os primeiros
fungicidas mercuriais orgânicos e em 1934 surgiram os fungicidas orgânicos.
IV – O nascimento Da Fitopatologia é marcado pela ocorrência da Grande
epidemia de requeima da batata, causada por Phytophthora penetrans, na
Irlanda na metade do século XIX.
Assinale a alternativa correta:
A) Apenas a II e III estão corretas
B) Apenas a I, II e III estão corretas
C) Apenas a I e II estão corretas
D) Apenas a II, III e IV estão corretas
4 – IFRS - FITOPATOLOGIA - 2012
Com relação a eventos históricos sobre a requeima da batata, causada por
Phytophthora infestans, é correto afirmar:
a. A requeima da batata contribuiu para a decadência do império Inca nos
Andes.
b. Provocou a emigração de alemães para o sul do Brasil no início do século
XIX. c. Devastou plantios na Inglaterra no século XIX causando a morte de
milhares de seus habitantes.
d. A doença causava perdas na produção desde a introdução da batata na
Europa.
e. O botânico Anton de Bary apresentou provas científicas conclusivas sobre
o agente causal da doença
5 - IFRS - Fitopatologia/Agroecologia - 2010
Assinale as afirmativas abaixo com Verdadeiro (V) ou Falso (F) em relação à
história da Fitopatologia no Brasil:
( ) A Fitopatologia no Brasil desenvolveu-se em duas linhas diferentes e
paralelas; de um lado encontram-se já no fim do século passado, alguns
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micologistas que, desenvolvendo trabalhos de levantamento de fungos
associados a plantas cultivadas ou não.
( ) Os primeiros estudos concentraram seu maior interesse na sua
classificação e catalogação, sem maiores preocupações com a importância da
doença e dos prejuízos por eles eventualmente causados.
( ) Uma segunda linha de pesquisa com grupo de cientistas mostrou-se mais
interessado em estudar as doenças que afetavam certas culturas de interesse
econômico, ao mesmo tempo em que propunham soluções para diminuir seus
efeitos prejudiciais.
( ) F.M. Draenert estudou em 1869, uma bacteriose da cana de açúcar na
Bahia enquanto Sá Pereira trabalhou como chefe da comissão destinada ao
estudo de moléstias e pragas em Pernambuco.
( ) Com a inclusão da Fitopatologia no currículo das várias Escolas de
Agronomia então existentes, seu desenvolvimento esteve estreitamente
ligado ao ensino. Já Álvaro Santos Costa publicou excelente revisão sobre a
história da Fitopatologia no Brasil, abrangendo desde o trabalho de F.M.
Draenert em 1896 até os nossos dias. A alternativa que completa a sequência
de cima para baixo é:
A) V/F/V/F/V
B) F/F/V/F/V
C) V/V/V/V/V
D) V/V/F/F/V
E) F/V/V/F/F
6 - TÉCNICO EM ENTOMOLOGIA - NOVO PROGRESSO – FADESP -2012
Entomologia é a ciência que estuda os (as):
(A) vírus sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
(B) bactérias sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
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(C) fungos sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
(D) insetos sob todos os aspectos e relações com o homem, as plantas, os
animais e o meio ambiente.
7 - TÉCNICO EM ENTOMOLOGIA - NOVO PROGRESSO – FADESP -2012
O objetivo da entomologia na saúde pública é investigar a
(A) física, a ecologia, a distribuição dos patógenos e a elaboração de métodos de
ação e controle.
(B) química, a física, a ecologia, a distribuição dos patógenos e a elaboração de
métodos de ação e controle.
(C) biologia, o comportamento, a distribuição geográfica de vetores e a elaboração
de métodos de ação e controle.
(D) geografia, a química, a física, a ecologia, a distribuição dos patógenos e a
elaboração de métodos de ação e controle.
8 – INÉDITA
Em relação à importância dos insetos para o ambiente, é correto afirmar que
os insetos:
A) participam da reciclagem de nutrientes e estão no topo da cadeia alimentar.
B) são polinizadores e alimentam-se exclusivamente de plantas.
C) alimentam-se exclusivamente de plantas e servem de alimento para
vertebrados insetívoros.
D) são polinizadores e servem de alimento para vertebrados insetívoros.
9 - IFNMG/MG - Professor - Agronomia- 2014
A classe Insecta difere das demais classes de artrópodes com três pares de
patas por uma característica peculiar.
Identifique essa característica, assinalando a alternativa CORRETA.
A. Peças bucais intrusas.
B. Peças bucais ausentes.
C. Peças bucais dentro da cavidade bucal.
D. Peças bucais fora da cavidade bucal.
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10 - Fuvest-SP
Metamorfose é a transformação do estágio jovem para o adulto. Alguns
insetos têm metamorfose completa (holometábolos), em outros a
metamorfose é incompleta (hemimetábolos). Quais insetos exemplificam o
primeiro e o segundo tipo de metamorfose, respectivamente?
a) Gafanhoto e libélula.
b) Borboleta e barata.
c) Mariposa e abelha.
d) Percevejo e mosquito.
e) Besouro e mosca.
11 - Biólogo – Zoologia – UNIRIO - COSEA/UNIRIO – 2014
Pedomorfose é definido como processo
a) pelo qual há a retenção de características ancestrais embrionárias ou em
estágio larval nos adultos descendentes.
b) pelo qual o desenvolvimento de uma estrutura específica na espécie
descendente vai além do que era encontrado no adulto ancestral.
c) de desenvolvimento de um organismo desde o zigoto até o óbito, incluindo
maturação sexual e crescimento somático.
d) de crescimento das partes corporais de um dado organismo em taxas
iguais, resultando em uma relação superfície-volume com desvio em favor da
superfície.
e) no qual se avaliam as diferenças no tempo de formação de uma estrutura
e as transformações sofridas ao longo de sua formação.
12 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS – 2012
Os insetos são organismos de grande interesse econômico. Os insetos são
benéficos à população humana porque:
[A] consomem grande parte do alimento produzido pelo homem.
[B] desempenham o seu papel nos ecossistemas, contribuindo para o
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equilíbrio.
[C] parasitam animais de produção.
[D] são vetores de várias doenças.
13 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
Os insetos são animais
VI. Pertencentes ao Filo Arthropoda.
VII. Pertencentes a Superclasse Hexapoda.
VIII. Apresentam dois pares de antenas.
IX. Apresentam o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.
X. Apresentam peças bucais aparentes.
Está correto o que se afirma em
[A] I, II, III, IV e V.
[B] I, II e III, apenas.
[C] I, II, IV e V, apenas.
[D] I, III, IV e V, apenas.
14 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
A cutícula dos insetos NÃO é caracterizada por:
[A] Ser formada por polissacarídeos e quitina.
[B] Apresentar uma camada acelular (ou de Schmidt).
[C] Formar a camada externa do corpo e invaginações, sistema traqueal,
partes do canal alimentar, partes do sistema reprodutor e algumas glândulas.
[C] Ser constituinte muscular dos insetos.
15 - INÉDITA
Analise as afirmativas abaixo em relação ao Filo Artropoda e identifique com
“V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa
CORRETA, na sequência de cima para baixo:
( ) Os Artrópodes consistem em dois táxons atuais principais: Chelicerata
e Mandibulata, sendo que um terceiro grupo, Trilobitomorpha, está extinto.
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( ) Fazem parte dos Mandibulata os grupos Crustácea e Tracheata, que
compartilham várias características comuns, como apêndices segmentares e
presença de cílios locomotores.
( ) O exoesqueleto, ou cutícula, é uma característica que define os
artrópodes, sendo constituída por quitina e proteína, e apesar de ser inerte e
morto, faz parte do sistema sensorial.
( ) Dois tipos de fotorreceptores são encontrados nos artrópodes: ocelos
medianos e olhos laterais compostos, sendo que a visão em cores não ocorre
no grupo.
A alternativa que contém a sequência de respostas CORRETAS, na ordem de
cima para baixo é:
a) V – F – V – V.
b) V – V – F – V.
c) V – V – V – V.
d) V – F – V – F.
e) F – V – V – V.
16 - Técnico de Laboratório - Entomologia - IFNMG/MG - LEGITIMUS - 2012
Das alternativas abaixo, assinale a que NÃO apresenta um inseto social.
[A] Cupim.
[B] Formiga.
[C] Abelha melífera.
[D] Cigarrinha das pastagens.
17 - INÉDITA
Observe a figura, a seguir, que representa uma das hipóteses de
relacionamento entre os quatro subfilos viventes do filo Arthropoda.
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Assinale a alternativa que corresponde, correta e respectivamente, às
características adquiridas ao longo do processo evolutivo dos Arthropoda,
assinaladas por I, II, III e IV, na figura.
a) Presença de quelíceras, presença de um par de antenas, apêndices
unirremes e sistema nervoso dorsal.
b) Presença de quelíceras, presença de mandíbula, apêndices birremes e
respiração traqueal.
c) Presença de quelas, excreção por túbulos de Malpighi, sistema nervoso
dorsal e presença de seis pernas.
d) Presença de mandíbulas, apêndices unirremes, respiração traqueal e
respiração através de pulmões foliáceos.
e) Apêndices birremes, presença de mandíbulas, respiração traqueal e
excreção através de glândula antenal.
18 - INÉDITA
Para conhecer a diversidade de artrópodes de uma determinada região, um
grupo de pesquisadores coletou vários desses animais e os organizou em
grupos conforme a tabela abaixo:
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Assinale a alternativa que associa corretamente a classe dos artrópodes com
as características descritas em cada grupo na tabela.
a) Grupo I – Insecta; Grupo II – Arachnida; Grupo III – Crustácea; Grupo
IV – Chilopoda.
b) Grupo I – Arachnida; Grupo II – Insecta; Grupo III – Crustácea; Grupo
IV – Chilopoda.
c) Grupo I – Arachnida, Grupo II – Chilopoda; Grupo III – Crustácea; Grupo
IV – Insecta.
d) Grupo I – Chilopoda; Grupo II – Insecta; Grupo III – Arachnida; Grupo
IV – Crustácea.
e) Grupo I – Insecta; Grupo II – Chilopoda; Grupo III – Arachnida; Grupo
IV – Crustácea.
19 - INÉDITA
Sobre as características do Filo Arthropoda no reino animal, assinale a
alternativa INCORRETA.
A) Corresponde a 80% do reino animal.
B) Possui pernas não articuladas.
C) Há presença de exoesqueleto.
D) Possui aparelho circulatório dorsal.
20 - Biólogo – Zoologia – UNIRIO - COSEA/UNIRIO - 2014
Muitos artrópodes terrestres vivem confinados, ou, pelo menos, mais
restritos, a ambientes de umidade relativa elevada, mesmo apresentando
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exoesqueletos quitinosos fortes e resistentes. A característica do exoesqueleto
dos insetos que permitiu a conquista efetiva do ambiente terrestre, incluindo
ambientes severamente áridos, é
a) camada de cimento da exocutícula.
b) presença de queratina na pró-cutícula.
c) endocutícula esclerotizada e acelular.
d) camada de cera na epicutícula.
e) apófises e membranas articulares na cutícula.
21 - INÉDITA
O que os insetos NÃO apresentam?
[A] Três tipos de tecidos: ectoderme, mesoderme e endoderme.
[B] Celoma.
[C] Simetria bilateral.
[D] Sistema digestivo incompleto.
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GABARITO
QUESTÃO RESPOSTA
1 E
2 C
3 A
4 E
5 C
6 D
7 C
8 D
9 D
10 B
11 A
12 B
13 C
14 D
15 A
16 D
17 B
18 B
19 B
20 D
21 D
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LITERATURA CONSULTADA
AGRIOS, G. N. Plant pathology. San Diego: Academic Press. 5 ed. 2005. 922 p. APSnet Education Center: http://www.apsnet.org BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H. História da Fitopatologia. In BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (eds.) Manual de Fitopatologia: princípios e conceitos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres. 3. ed., v.1, cap.1, p. 2-12, 1995. BERGAMIN FILHO, A.; KITAJIMA, E. W. História da Fitopatologia. In AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M.; BERGAMIN FILHO, A. (eds.) Manual de Fitopatologia: princípios e conceitos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres. 4. ed., v.1, cap.1, p. 3-17, 2011. BRIOSO, P. S. T.; POZZER, L.; MONTANO, H. G. Uso atual e futuro da biologia molecular na Fitopatologia. Parte II – Diversidade de aplicação. Revisão Anual de Patologia de plantas. Passo Fundo, v. 10, p. 67-110, 2002. BRIOSO, P. S. T.; POZZER, L.; MONTANO, H. G.; PIMENTEL, J. P. L. Uso atual e futuro da biologia molecular na Fitopatologia. Parte I – Aplicações em fitopatógenos e vetores. Revisão Anual de Patologia de plantas. Passo Fundo, v. 9, p. 79-118, 2001. COSTA, A. S. História da Fitopatologia no Brasil. Summa Phytopathologica, Piracicaba, v.1, p.155-163, 1975. COSTA, C. L. Ensino de Fitopatologia a nível de pós-graduação no Brasil. Summa Phytopathologica, Piracicaba, v.13, p.50-66, 1987. CUPERTINO, F. P. História da Fitopatologia brasileira. Revisão Anual de Patologia de plantas. Passo Fundo, v. 1, p. 1-31, 1993. GALLI, F.; CARVALHO, P. C. T. de História da Fitopatologia. In: GALLI, F. (coord.) Manual de Fitopatologia: princípios e conceitos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres. 1°. ed.,
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