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Focos Dez/2010

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Revista da Juventude Blasiana

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Da Equipa para ti... Olá Amigo (a)!

Os dias e os meses sucedem-se sem quase nos apercebermos e... já estamos no último mês deste ano de 2010. Certamente foram muitas as experiências vividas ao longo destes 12 meses, foram muitos os acontecimentos que te mar-caram, uns de uma forma muito positiva e, quiçá, outros nem tanto. Agora é tempo de balanço; é tempo de tomar consciência daquilo que te ajudou a construir e a construir-te para que seja possível continuar com ousadia esse percurso. Mas é também essencial consciencializar aqueles aspectos que nos parecem mais negativos mas que, se vistos com um olhar positivo, podem transformar-se em oportunidades únicas de crescimento, de mudança, de sentido para a vida! Cara Juventude Blasiana, a este mês de Dezembro que agora iniciamos podemos chamá-lo de “Mês da Ternura”. Sim! No dia 25 celebramos de um modo particular a Ternura de Deus, Ele que Se quis fazer próximo dos Seus filhos assumindo a natureza humana, na fragilidade do Menino Jesus, Deus connosco e para nós. Todos estamos conscientes das dificuldades a vários níveis que o nosso país atravessa; a “crise” de que tanto se houve falar é real e, como sempre, são os mais pobres as principais vítimas. Todos os dias, e principalmente neste tempo de Natal, procuremos ser solidários com aqueles que precisam ainda mais do que nós. Será bom que cada um se questione: qual a minha atitude diante deste contraste que me envolve? - por um lado uma sociedade consumista, onde o que vale é o ter, e por outro lado aquela pessoa que vive bem próximo de mim e que talvez lhe faltem até os bens essenciais para viver com dignida-de… O que posso fazer para que o Natal aconteça de verdade no meu cora-ção e na vida dos que me rodeiam? O que fazer para que todos possam expe-rienciar essa Ternura do Deus-Menino? Jovem amigo (a), a ti e à tua família desejamos um Santo e Feliz Natal!

Pela equipa, Elisabete Puga

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Ecos de um retiro... “Sinto-me mais próxima de Deus, com a certeza que Ele me ama. Mas também com a certeza de que tantas vezes não “o deixo entrar”, não deixo que Ele me ame como Ele quer”.

“Este retiro respondeu às minhas expecta-tivas porque foi ao encontro das minhas dificuldades na procura da minha voca-ção”.

“Sinto-me mais feliz, pois ganhei paz inte-rior. Tive tempo para estar com Deus e abster-me do mundo que me rodeia… saliento o aumento da minha fé”.

“Sinto que aprendi bastante e mudei a minha maneira de ser e de estar…gostei muito de passar este fim-de-semana aqui”.

“Sinto que tenho mais cuidado a pensar que o mundo ‘não gira à minha volta’ mas tenho de me preocupar que existe alguém que necessita da minha ajuda. Tenho mais consciência da palavra ‘vocação’ e do seu significado”.

“Sinto-me mais vigorada na minha cami-nhada…respondeu às minhas expectativas porque me deu espaço para parar e reflec-tir”.

Esta foi a oportunidade que estas jovens agarraram! Hum… estás com pena de não teres estado presente? Está atenta (o) às próximas datas! De 25-27 de Fevereiro

de 2011, Retiro de Jovens, para rapa-

zes e raparigas a partir dos 15 anos! Anota já na tua agenda!!!

Tal como foi sendo anunciado realizou-se nos passa-dos dias 12-14 de Novembro, em Fátima, o Retiro Vocacional. Foi com ousadia e alegria que um grupo

de oito jovens, vindas de vários pontos do país, aceitaram o desafio de fazer esta experiência de Encontro, de Escuta, de Diálogo. Transcrevemos de seguida palavras de algumas das participantes que revelam o seu sentir no final desta experiência, certamente inesquecível, na vida de cada uma. Ao terminar esta experiência de retiro: “Sinto-me muito bem. Sinto que me encontro mais perto de Deus. Sei que hoje saio daqui mais segura porque Ele está ao meu lado e nunca me abandonará…”.

“Penso que o tema do retiro foi muito bem escolhido porque cada vez mais nos encontramos perdidos, sem saber qual o rumo que devemos dar à nossa vida…gostei imenso de passar aqui estes dias e numa próxima tenciono voltar”.

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Para reflectires...

Agenda

O Alpinista

Contam que um alpinista, deses-perado por con-quistar uma altíssima mon-tanha, iniciou a sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu subir sem com-panheiros.

Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele não se tinha preparado para acampar, por isso decidiu continuar a subir... e por fim ficou escuro. A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolu-tamente nada. Tudo era negro, visibilida-de zero, a lua e as estrelas estavam enco-bertas pelas nuvens. Ao subir por um caminho estreito, a ape-nas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. O alpinista via apenas velozes manchas escuras passan-do por ele e sentia a terrível sensação de estar a ser sugado pela gravidade. Em angustiantes momentos passaram pela sua mente alguns episódios felizes e outros tristes da sua vida.

Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo sola-vanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas esta-cas cravadas na montanha. Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer e gritou com todas as suas forças: MEU DEUS, AJUDA-ME !!! De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus respondeu-lhe: - QUE QUERES QUE EU TE FAÇA? - Salva-me, meu DEUS !!! - REALMENTE ACREDITAS QUE EU TE POSSA SALVAR? - Com toda a certeza, Senhor !!! - ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO... Houve um momento de silêncio; então o homem agarrou-se ainda mais fortemen-te à corda.. Conta a equipa de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, con-gelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda…. A APENAS DOIS METROS DO SOLO...

E tu? Cortarias a corda ? Ou estarás demasiado agarrado às “tuas cordas”? Às vezes precisamos de tomar decisões

que testem a nossa Fé ...

Dezembro de 2010 Dia: 0 1 Restauração da Independência Dia do Imigrante 02 Dia da Abolição da Escravatura 03 Dia da Pessoa com Deficiência 05 Dia Internacional do Voluntário

08 Dia da Imaculada Conceição 10 Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos 24 Dia do Órfão Dia Universal do Perdão 25 Natal do Senhor 29 Dia da Diversidade Biológica

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Para que saibas... Jornada Mundial da Juventude 2011

Breve História da Cruz (continuação do mês anterior)

Muitos são os que interrogam como é possível dois pedaços de madeira ter tanta influência na vida de uma pessoa. Onde ela vai, todos perguntam se é pos-sível ela voltar. Na Cruz, vêem a presença e o amor de Deus. Por ela, muitos são os jovens que melhor compreendem a Res-surreição, afirmando ainda que dela reti-ram a coragem necessária para a tomada de decisões importantes na sua vida. Um dos jovens do Canadá quis dizer isto: “Esta Cruz tem exercido um impacto tremendo sobre todas as nações onde ela tem estado. Para mim, isto foi evidente no decorrer das cerimónias nas quais recebemos a Cruz dos Italianos. Estavam extremamente emocionados, chorando lágrimas de profunda tristeza porque não se queriam separar dela. Por outro lado, nós chorávamos lágrimas de ale-gria por estarmos a receber um símbolo poderoso que iria ter impacto sobre a nossa nação.” De tempos a tempos, o Papa João Paulo II lembrava aos jovens sobre a Cruz e a missão que lhes confiou em 1984. Na sua mensagem para o DMJ 2000, o Santo Padre disse: “Há quinze anos, no fecho do Ano Santo da Redenção, eu vos confiei uma enorme Cruz de madeira, pedindo-vos que a car-regassem pelo mundo fora como sinal do amor que o Senhor Jesus tem pela huma-nidade e assim proclamar a todos que somente em Cristo que morreu e ressus-citou é que há salvação e redenção. Des-de então, carregada por mãos e corações generosos, a Cruz tem realizado uma longa e ininterrupta peregrinação pelos continentes, para assim demonstrar que a Cruz caminha com os jovens e os jovens caminham com a Cruz.” Na mesma mensagem, o Papa realça a forma como a Cruz e o Dia Mundial da

Juventude se unem inti-mamente: “Ao redor da Cruz do Ano Santo, Dias Mundiais da Juventude nasceram e se desen-volveram como momentos de repouso ao longo da vossa via-gem de jovens Cristãos; um constante e marcante convite a construir a vida sobre a rocha que Cristo é.” Muitos são os que a chamam a “Cruz dos Jovens”, visto ter sido entregue aos jovens para a levar à volta do Mundo aonde e quando quer que seja. Que ela possa continuar a tocar os seus corações e ser um símbolo do amor de Deus pelo Mundo. Dizemos, com as palavras do Santo Padre no Domingo de Ramos de 1998, “Ave Crux, spes unica ! Te prestamos continência, Ó Santa Cruz ! Trazes-nos Aquele que, em Jerusalém há vinte séculos passados, foi aclamado por outros jovens e outra mul-tidão: “Bendito é o que vem em nome do Senhor”... Bendito sejas Tu, Ó Cristo, por-que também vens ao nosso encontro com a tua mensagem de amor e vida. Bendita é a tua Cruz Santa da qual pro-vém a salvação do Mundo ontem, hoje e para sempre. Ave Crux !”. Algumas nações visitadas pela Cruz do Dia Mundial da Juventude entre 1984 e 2010: Argentina, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia Herzegovina, Canadá, Checoslováquia (Rep. Checa e Eslová-quia), Coreia, Croácia, Dinamarca, Escó-cia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Filipinas, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxem-burgo, Malta, México, Mónaco, Noruega, Polónia, Portugal, Reunião (Oceano Indi-co), Roménia, Suécia, Suíça, Tchechénia.

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A par e passo com a JMJ 2011...

“O Senhor quer-me, por isso também me dará força. Escutando-O, estando com Ele, chego a ser eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas sim a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica”. (Da mensagem do Papa Bento XVI para a JMJ 2011)

Acredito mesmo que o Senhor me quer, que Ele me ama como Filho Único?

De que é que eu habitualmente sinto necessidade para ter uma “vida autêntica”, para me sentir feliz e realizado (a) ?

N.B. Se quiseres podes partilhar connosco a tua reflexão (ou a do teu grupo). Envia para: [email protected]

No mês passado introduzimos uma breve reflexão sobre o Tempo Litúrgico que iniciamos no Domingo, dia 28 de Novembro - o ADVENTO. A palavra Advento vem do latim Adventus, que significa “chegada”, vem do verbo Advenire: “chegar a”. É o pri-meiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Mas...porquê celebramos o Adven-to? De que “chegada” falamos? Para nós cristãos, é um tempo de preparação,

expectativa e alegria. Na verdade, todo o ser humano vive permanentemente numa atitude de espera, ou de esperança, se quisermos. Não é possível pensar o Homem e a Mulher sem pensar num ser aberto a alguma realidade que o supera; seja qual for a sua realidade social, cultural, religiosa, o ser humano é um eterno sedento de uma resposta que dê senti-do à sua existência. Com o tempo do Advento, esse tem-po de espera até ao Nascimento de Jesus Cristo, a Igreja oferece-nos uma oportunidade de prepararmos o nosso coração para receber o Deus-Menino

Preparar bem para viver melhor!

que vem para matar a nossa sede de infi-nito, a nossa sede de MAIS. «Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, e para que rece-bessem a filiação adoptiva» (Gl 4, 4-5). Que melhor resposta poderíamos receber de Deus? Ele envia o que tem de melhor, envia o Seu Filho para que Ele venha ao nosso encontro. E, no hoje da nossa história, Jesus apenas quer que eu e tu nos deixemos encontrar por Ele!

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Para descontrair!

Sites + úteis da internet portuguesa

Associação Nacional das Farmácias

Para além de muitas informações importan-tes sobre saúde e o mundo farmacêutico, este site inclui também uma sempre útil lista das farmácias de serviço em todo o país.

ABC da Tecnologia

Site com notícias tecnológicas diversas. Inclui informações úteis, um glossário e o guia Portugal Digital com a localização dos acessos públicos à Internet por todo o país.

1. Numa escola em África a professora pede aos alunos que digam um verbo. O pri-meiro aluno pensa um bocado e finalmente diz: - Bicicrete! - Não, bicicleta não é um verbo! Tu aí atrás, ora diz um verbo! O rapaz pensa um pouco e finalmente diz: - Prástico! - Não! Plástico também não é um verbo! Tu aí ao pé da janela, diz um verbo! O rapaz pensa um pouco e diz: - Hospedar! - Muito bem! Hospedar é um verbo, sim senhor! Agora diz uma frase com esse verbo! O rapaz pensa mais um pouco e por fim diz: - Hospedar da minha bicicrete são de prástico! 2. A professora pergunta ao menino o que quer ser quando for grande. O menino responde: - Pai Natal! - Pai Natal? Então... mas porquê? - Ora! Ao menos assim só trabalhava uma vez por ano!

“Os homens poderão construir um mundo justo e solidário quando cada pessoa for reconhecida como única, com dons

diferentes, mas com a mesma dignidade”. (M. Quoist)

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Equipa da Pastoral Juvenil/Vocacional

Instituto Secular das Cooperadoras da Família

Rua Sociedade Farmacêutica nº 39

1150-338 Lisboa - Telef.: 213 513 060

[email protected]

É por Ti que esperamosÉ por Ti que esperamosÉ por Ti que esperamosÉ por Ti que esperamos Já perto do Advento, entrei num supermercado e deparei-me com muitas fitas cintilantes, muita cor e muito brilho. Ali não Te encontrava quando olhei precipitada.. Calharam-me certinhas as palavras do poeta: «Leio o Teu nome na página da noite, Menino Deus.»«Leio o Teu nome na página da noite, Menino Deus.»«Leio o Teu nome na página da noite, Menino Deus.»«Leio o Teu nome na página da noite, Menino Deus.» E ali eu não lia o Teu nome. EnganoEnganoEnganoEngano... Afastei-me, fiz silêncio em mim e perguntei-me quem sou eu p'ra julgar?quem sou eu p'ra julgar?quem sou eu p'ra julgar?quem sou eu p'ra julgar? Senhor Jesus, fui entendendo que de diferentes formas é por Ti que esperamos. É a Ti que festejamos. Talvez com enfeites cintilantes ou com canções de Natal p'las ruas da cidade. Por mim, vou colocar a Tua imagem, pequenina e frágil, na mesa da entrada. E porque não uma fita cintilanteE porque não uma fita cintilanteE porque não uma fita cintilanteE porque não uma fita cintilante? Senhor Jesus, ensina-me a ler sempre o Teu nome. Em tudo. Em todos. Menino Deus sempre tão perto.Menino Deus sempre tão perto.Menino Deus sempre tão perto.Menino Deus sempre tão perto. Maria Teresa Frazão