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Sesc São José dos Campos Av. Dr. Adhemar de Barros, 999 CEP 12245-010 TEL.: (12) 3904.2000 [email protected] ARTES VISUAIS Exposição Contagem Regressiva De 20 de novembro a 31 de dezembro de 2012 A finitude, a impermanência e a morte fazem parte da vida e da existência e o ser humano muitas vezes parece ignorar esse fato no seu dia a dia. No entanto, nos últimos tempos tem-se falado mui- to sobre o fim de antigos valores, fim de modos de vida, fim de uma sociedade, fim da humanidade. Com a iminência dessas questões o SESC São José dos Campos propõe o projeto multilinguagem Daqui pro fim do mundo, que con- ta com uma programação especial de outubro a dezembro de 2012 e traz reflexões sobre a finitude humana em sentido amplo: vazio, passagem do tempo, catarse, desolação, esperança, morte, des- prendimento. Contagem Regressiva é uma exposição coletiva com obras que remetem à emergência de um fim que se mostra presente a todo momento. Essa contagem não tem ponto de partida definido, mui- to menos uma conclusão determinada, ela apenas nos lembra da transitoriedade de todas as coisas e do retorno constante a um momento originário. Ela diz respeito a um fim que não tem objeto específico; pode ser fim de um tempo, fim de um mundo, fim de uma vida, fim de um ciclo. O projeto expositivo apresenta obras de três artistas contemporâ- neos em evidência no cenário nacional e internacional das artes visuais: Andréia Reis, Carolina Caliento e Sesper. Por meio das obras presentes nessa exposição, busca-se trazer à tona reflexões sobre a finitude, a precariedade humana, a contundência do vazio, a pas- sagem do tempo. A arte contemporânea, dessa forma, pode nos trazer um sentimen- to de estranhamento, impacto e provocação acerca da morte e da finitude. Mas a limitação da nossa existência pela morte é decisiva para compreensão, avaliação e celebração da vida. A consciência do fim permite repensar nossa presença no mundo e exige de nós uma postura autêntica e íntegra. Assim, essa exposição deseja nos colocar frente às possibilidades criativas e estéticas que a emer- gência do fim nos traz, a partir da força poética e da plasticidade das imagens presentes na área expositiva. SOBRE OS ARTISTAS Andréia Reis Nasceu em Niterói-RJ, vive e trabalha em São Paulo. Fez bachare- lado em pintura pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, licenciatura em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialização em Artes Visuais pelo EAD SENAC – RJ. Já participou de exposição individual no Espaço Cultural Banco do Brasil em Campos de Jordão – SP, de exposições coletivas no Ateliê Fidalga em São Paulo – SP, no Paço das Artes em São Paulo - SP, no 41o. Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba – SP, no Complexo cultural FUNARTE – SP, no SESC Ribeirão Preto, no XI Salão de Inver- no de Artes Plásticas de Mairiporã – SP, no XII Encontro de Artes de Atibaia – SP, no III Salão de Arte Contemporânea Brasileira – Espaço Cultural Leonardo da Vinci – SP. Além de exposições em Berlim na Alemanha, Lisboa e Porto em Portugal, Astana no Cazaquistão. É re- presentada pelo Ateliê Fidalga. Carolina Caliento Nasceu em São Bernardo do Campo – SP, vive e trabalha em São Paulo. Formada em Artes visuais pela ECA- USP, participou de expo- sições coletivas no Museu Afro Brasil, na Galeria Vermelho, do 43º. Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba - SP, na Mostra Sesc de Artes, no Paço das Artes, na Galeria Anna Blume e de exposição individual no Centro Cultural São Paulo. Fez residência artística no Centro de Estudos e Investigações Artísticas em Belo Horizonte e na Nicarágua. Além de já ter exposto seus trabalhos em Honduras, Nicarágua, Guatemala e Costa Rica, ganhou prêmios no 17º. Festival de Arte Internacional Vídeo Brasil, no 34° Salão de Arte Contemporâ- nea Luiz Sacilotto em Santo André e no 3º Salão de Arte do Grande ABC em 2003. É representada pela Paralelo Gallery. Sesper Nasceu em Santos-SP, vive e trabalha em São Paulo. Vocalista da banda Garage Fuzz, skatista e artista urbano, atua como curador, sendo um dos fundadores do espaço expositivo Most. Participou da curadoria da mostra itinerante TRANSFER. Como documentarista/ videomaker, dirigiu RE:Board, sobre a história da arte nas pranchas de skate brasileiras. Já realizou exposições individuais na Gale- ria Adesivo em Porto Alegre – RS, na Galeria POP/Rojo e na Galeria Cartel. Também participou de exposições coletivas no Memorial da América Latina, no Santander Cultural em Porto Alegre – RS, na Ga- leria Bergamin, na Galeria Soma + e na Matilha Cultural e na Galeria Logo, todas em São Paulo – SP. Participou de exposições em São Francisco, Miami, Nova York, Los Angeles e Hawai nos Estados Uni- dos. É representado pela Galeria Logo. Arquivo Morto I, 2011 | Andréia Reis | Fotografia | 90 x 67,5cm Let your finger do the walking, 2012 | Sesper | Técnica mista | 222 x 162cm 2Contagem Regressiva.indd 1 14/11/12 20:18

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Folder Contagem Regressiva - Artes Visuais - Novembro 2012 - Sesc São José dos Campos

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Page 1: Folder Contagem Regressiva

Sesc São José dos CamposAv. Dr. Adhemar de Barros, 999CEP 12245-010TEL.: (12) 3904.2000 [email protected]

ARTES VISUAIS

Exposição Contagem RegressivaDe 20 de novembro a 31 de dezembro de 2012

A fi nitude, a impermanência e a morte fazem parte da vida e da existência e o ser humano muitas vezes parece ignorar esse fato no seu dia a dia. No entanto, nos últimos tempos tem-se falado mui-to sobre o fi m de antigos valores, fi m de modos de vida, fi m de uma sociedade, fi m da humanidade.

Com a iminência dessas questões o SESC São José dos Campos propõe o projeto multilinguagem Daqui pro fi m do mundo, que con-ta com uma programação especial de outubro a dezembro de 2012 e traz refl exões sobre a fi nitude humana em sentido amplo: vazio, passagem do tempo, catarse, desolação, esperança, morte, des-prendimento.

Contagem Regressiva é uma exposição coletiva com obras que remetem à emergência de um fi m que se mostra presente a todo momento. Essa contagem não tem ponto de partida defi nido, mui-to menos uma conclusão determinada, ela apenas nos lembra da transitoriedade de todas as coisas e do retorno constante a um momento originário. Ela diz respeito a um fi m que não tem objeto específi co; pode ser fi m de um tempo, fi m de um mundo, fi m de uma vida, fi m de um ciclo. O projeto expositivo apresenta obras de três artistas contemporâ-neos em evidência no cenário nacional e internacional das artes visuais: Andréia Reis, Carolina Caliento e Sesper. Por meio das obras presentes nessa exposição, busca-se trazer à tona refl exões sobre a fi nitude, a precariedade humana, a contundência do vazio, a pas-sagem do tempo. A arte contemporânea, dessa forma, pode nos trazer um sentimen-to de estranhamento, impacto e provocação acerca da morte e da fi nitude. Mas a limitação da nossa existência pela morte é decisiva para compreensão, avaliação e celebração da vida. A consciência do fi m permite repensar nossa presença no mundo e exige de nós uma postura autêntica e íntegra. Assim, essa exposição deseja nos colocar frente às possibilidades criativas e estéticas que a emer-gência do fi m nos traz, a partir da força poética e da plasticidade das imagens presentes na área expositiva.

SOBRE OS ARTISTAS Andréia ReisNasceu em Niterói-RJ, vive e trabalha em São Paulo. Fez bachare-lado em pintura pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, licenciatura em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialização em Artes Visuais pelo EAD SENAC – RJ. Já participou de exposição individual no Espaço Cultural Banco do Brasil em Campos de Jordão – SP, de exposições coletivas no Ateliê Fidalga em São Paulo – SP, no Paço das Artes em São Paulo - SP, no 41o. Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba – SP, no Complexo cultural FUNARTE – SP, no SESC Ribeirão Preto, no XI Salão de Inver-no de Artes Plásticas de Mairiporã – SP, no XII Encontro de Artes de Atibaia – SP, no III Salão de Arte Contemporânea Brasileira – Espaço Cultural Leonardo da Vinci – SP. Além de exposições em Berlim na Alemanha, Lisboa e Porto em Portugal, Astana no Cazaquistão. É re-presentada pelo Ateliê Fidalga. Carolina CalientoNasceu em São Bernardo do Campo – SP, vive e trabalha em São Paulo. Formada em Artes visuais pela ECA- USP, participou de expo-sições coletivas no Museu Afro Brasil, na Galeria Vermelho, do 43º. Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba - SP, na Mostra Sesc de Artes, no Paço das Artes, na Galeria Anna Blume e de exposição individual no Centro Cultural São Paulo. Fez residência artística no Centro de Estudos e Investigações Artísticas em Belo Horizonte e na Nicarágua. Além de já ter exposto seus trabalhos em Honduras, Nicarágua, Guatemala e Costa Rica, ganhou prêmios no 17º. Festival de Arte Internacional Vídeo Brasil, no 34° Salão de Arte Contemporâ-nea Luiz Sacilotto em Santo André e no 3º Salão de Arte do Grande ABC em 2003. É representada pela Paralelo Gallery. SesperNasceu em Santos-SP, vive e trabalha em São Paulo. Vocalista da banda Garage Fuzz, skatista e artista urbano, atua como curador, sendo um dos fundadores do espaço expositivo Most. Participou da curadoria da mostra itinerante TRANSFER. Como documentarista/videomaker, dirigiu RE:Board, sobre a história da arte nas pranchas de skate brasileiras. Já realizou exposições individuais na Gale-ria Adesivo em Porto Alegre – RS, na Galeria POP/Rojo e na Galeria Cartel. Também participou de exposições coletivas no Memorial da América Latina, no Santander Cultural em Porto Alegre – RS, na Ga-leria Bergamin, na Galeria Soma + e na Matilha Cultural e na Galeria Logo, todas em São Paulo – SP. Participou de exposições em São Francisco, Miami, Nova York, Los Angeles e Hawai nos Estados Uni-dos. É representado pela Galeria Logo.

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ABERTURA Aquilo que afl ige sem se revelarAbertura dia 20 de novembro, terça-feira, 20h

Com Ana Botelho - Artista, Doutora em Multimeios pela Unicamp e Mestre em Artes pela Unicamp Ana Botelho traz refl exões presentes em sua dissertação de dou-torado e faz uma análise da relação entre a arte e a morte em dife-rentes linguagens: pintura, fotografi a e cinema. Na palestra busca aprofundar o entendimento da exposição Contagem Regressiva ao discutir a arte como meio de expressão desse habitante oculto que ronda e afl ige o homem. A artista irá mostrar um vídeo que faz parte de sua pesquisa e produção sobre o tema e discutir sobre a dor e a angústia como estrutura básica da construção das imagens dentro do universo artístico.

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