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Ouvindo a região bragantina Rádio Educadora em festa Bragança recebe seis médicos Após percorrer vários municípios, o programa “Queremos Ouvir o Pará” chega à região bragan- tina, onde Helder Barbalho e demais peemedebistas tiveram a oportunidade de dialogar com os moradores acerca da atuação do Estado, em Capanema, Tracuateua, Bragança e Augusto Corrêa, durante a primeira quinzena de novembro. Pag 08. A Rádio Educadora de Bragança, uma das pioneiras da Amazônia, completou 53 anos de serviços prestados a população da região bragantina, terça-feira, 12. A emissora que hoje faz parte da Fundação Educadora de Comu- nicação foi fundada com o esfor- ço de Dom Eliseu, que à época contava com o auxilio valioso do seu vigário geral, Padre Miguel Maria Giambelli. Pag 08. Os profissionais cubanos che- garam a Bragança na manhã de sexta-feira 01, para atuar na área da saúde da família em unidades de saúde carentes de médicos no município. Acompanhados por representantes da Marinha do Brasil, os médicos visitaram o prédio da Secretaria de Saúde, onde foram recepcionados pelo prefeito municipal Nelson Ma- galhães. Pag 08. OUVINDO O PARÁ 53 ANOS CUBANOS NO LIONS CLUBE aconteceu o encontro dos políticos com a população bragantina entre os representantes do Governo do Estado e o Comando de Greve dos professores da rede estadual de ensino, mediada pelos deputados estaduais após a ocupação das dependências da Assembleia Legislativa do Estado, ocorreu na quarta-feira (06/11), à tarde, na sala VIP do Poder Legislativo Estadual. Pag . paraenses de diversos segmentos participaram da ses- são especial sobre Economia Criativa, realizada quinta, 07, no Auditório João Batista, das Alepa, para discutir possibilidades de desenvolvimen- to através de saberes, fazeres e matérias primas disponíveis no Estado. A jornalista Cristina Franco, especialista em Moda, foi a palestrante do evento viabilizado pela deputada Simone Morgado. Pag 07. Folha do Atlântico A PRIMEIRA REUNIÃO CRIADORES CERCA DE 200 MIL PESSOAS SAÍRAM EM ROMARIA, DURANTE A MANHÃ DE DOMINGO, 10, PARA CELEBRAR MAIS UM CÍRIO DE NAZARÉ EM BRAGANÇA, ONDE, ESTE ANO, O TEMA DA FESTIVIDADE ENALTECEU OS QUATRO SÉCULOS DE FUNDAÇÃO DO MUNICÍPIO. A QUADRA NAZARENA ENCERROU NA NOITE DE DOMINGO, 17, COM QUEIMA DE FOGOS ORNAMENTAIS, QUANDO SE COMEMOROU O RECÍRIO, APÓS UMA SEMANA DE VASTA PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL. PAG 08. PARÁ - ANO V - Nº 128 - 1ª QUINZENA DE NOVEMBRO/2013 R$ 2,00 GATA DA CAPA HELENA DE MEDEIROS É FÃ DA VILA DOS PESCADORES da Universidade do Marajó (UnM), com sede no município de Breves, foi o tema de sessão especial realizada se- gunda-feira (11/11), nas dependências do plenário João Batista na Assembleia Legislativa do Estado. Durante a sessão, o reitor da UFPa, Carlos Maneschi, pediu mobilização da bancada federal. Pag 03. A CRIAÇÃO Bragantinos e Maria juntos nos 400 anos

Folha 128

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Page 1: Folha 128

Ouvindo a região bragantina

Rádio Educadora em festa

Bragança recebe seis médicos

Após percorrer vários municípios, o programa “Queremos Ouvir o Pará” chega à região bragan-tina, onde Helder Barbalho e demais peemedebistas tiveram a oportunidade de dialogar com os moradores acerca da atuação do Estado, em Capanema, Tracuateua, Bragança e Augusto Corrêa, durante a primeira quinzena de novembro. Pag 08.

A Rádio Educadora de Bragança, uma das pioneiras da Amazônia, completou 53 anos de serviços prestados a população da região bragantina, terça-feira, 12. A emissora que hoje faz parte da Fundação Educadora de Comu-nicação foi fundada com o esfor-ço de Dom Eliseu, que à época contava com o auxilio valioso do seu vigário geral, Padre Miguel Maria Giambelli. Pag 08.

Os profissionais cubanos che-garam a Bragança na manhã de sexta-feira 01, para atuar na área da saúde da família em unidades de saúde carentes de médicos no município. Acompanhados por representantes da Marinha do Brasil, os médicos visitaram o prédio da Secretaria de Saúde, onde foram recepcionados pelo prefeito municipal Nelson Ma-galhães. Pag 08.

OUVINDO O PARÁ 53 ANOS

CUBANOS

NO LIONS CLUBE aconteceu o encontro dos políticos com a população bragantina

entre os representantes do Governo do Estado e o Comando de Greve dos professores da rede estadual de ensino, mediada pelos deputados estaduais após a ocupação das dependências da Assembleia Legislativa do Estado, ocorreu na quarta-feira (06/11), à tarde, na sala VIP do Poder Legislativo Estadual. Pag .

paraenses de diversos segmentos participaram da ses-são especial sobre Economia Criativa, realizada quinta, 07, no Auditório João Batista, das Alepa, para discutir possibilidades de desenvolvimen-to através de saberes, fazeres e matérias primas disponíveis no Estado. A jornalista Cristina Franco, especialista em Moda, foi a palestrante do evento viabilizado pela deputada Simone Morgado. Pag 07.

Folha do Atlântico

A PRIMEIRA REUNIÃO CRIADORES

CERCA DE 200 MIL PESSOAS SAÍRAM EM ROMARIA, DURANTE A MANHÃ DE DOMINGO, 10, PARA CELEBRAR MAIS UM CÍRIO DE NAZARÉ EM BRAGANÇA, ONDE, ESTE ANO, O TEMA DA FESTIVIDADE ENALTECEU OS QUATRO SÉCULOS DE FUNDAÇÃO DO MUNICÍPIO. A QUADRA NAZARENA ENCERROU NA NOITE DE DOMINGO, 17, COM QUEIMA DE FOGOS ORNAMENTAIS, QUANDO SE COMEMOROU O RECÍRIO, APÓS UMA SEMANA DE VASTA PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL. PAG 08.

PARÁ - ANO V - Nº 128 - 1ª QUINZENA DE NOVEMBRO/2013 R$ 2,00

GATA DA CAPA

HELENA DE MEDEIROS É FÃ DA VILA DOS PESCADORES

da Universidade do Marajó (UnM), com sede no município de Breves, foi o tema de sessão especial realizada se-gunda-feira (11/11), nas dependências do plenário João Batista na Assembleia Legislativa do Estado. Durante a sessão, o reitor da UFPa, Carlos Maneschi, pediu mobilização da bancada federal. Pag 03.

A CRIAÇÃO

Bragantinos e Maria juntos nos 400 anos

Page 2: Folha 128

Tiragem: 5.000 exemplares

Diretor-Editor responsável: José Clemente Schwartz (DRT 1456)Reportagens: José Clemente Schwartz Fotografia: Guilherme Thorres

Editoração eletrônica: Jonas Borges

Expediente: Colaboradores: Antônio MouraEndereço: Rua João Alfredo, 1501 – Centro – Bragança- Pará – Cep: 68.600.000Emails: [email protected]

OK Publicidade LtdaCNPJ. 04.174.230/0001-28End: R. João Alfredo, 1501 Centro Bragança Pará CEP 68 600 000

CULTURA2

Uma luz no fim do túnelFERROVIA DE VOLTA

IST: 75 anos educando para a vidaINSTITUTO SANTA TERESINHA (IST) COMPLETA 75 ANOS DE BONS SERVIÇOS, MANTENDO A TRADIÇÃO E ACOMPANHANDO O DESENVOLVIMENTO. ALÉM DE COMEMORAR A DATA, A INSTITUIÇÃO INAUGURA NOVA PINTURA E ILUMINAÇÃO DA FACHADA, COMO FORMA DE PRESENTEAR A CIDADE QUE ESTÁ EM FESTA DURANTE TODO ESTE ANO, PELOS QUATRO SÉCULOS DE FUNDAÇÃO DE BRAGANÇA, COM A VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO QUE A CARACTERIZA.

A programação do aniversário do Ins-tituto Santa Teresi-nha (IST), sábado, 23, começa às

18h30, com missa na Catedral de Nossa Senhora do Rosário, celebrada pelo vigário geral da Diocese de Bragança, Gere-naldo Messias, que em seguida acompanhará a inauguração da pintura e a nova iluminação da fachada do colégio, onde o religioso abençoará o prédio e os presentes na cerimônia que contará ainda com show piro-técnico. “Esperamos a parti-cipação de alunos, ex-alunos e seus familiares. Trata-se de uma festa da família teresia-na, a qual já atravessou quatro gerações. Aqui temos alunos cujos, bisavós, avós e pais estudaram nesta instituição, o que é uma satisfação muito grande para nós, as Missioná-rias de Santa Teresinha”, disse a irmã Ascenção Lemos, dire-tora do IST.

Em seguida, a solenida-de se estenderá até o Com-plexo Poli Esportivo Dom Eliseu Maria Coroli, espaço conhecido por Corolão, onde será cantado o “Parabéns pra você”, acompanhado de ho-menagens e agradecimentos. “Nós temos muito a agradecer a todos os que contribuíram

para os custos da pintura e da nova iluminação. Sem a coo-peração da família teresiana, jamais nós conseguiríamos fazer este investimento que não beneficia somente a insti-tuição, mas também à cidade, dado a beleza arquitetônica do prédio, que é uma das carac-terísticas do nosso município, aliada à localização. O IST fica num ponto estratégico do ponto de vista turístico: de frente para uma das prin-cipais praças e na passagem para Ajuruteua”, justificou a freira.

A partir das 23h, ainda no Corolão, terá início o baile animado por Jorginho e Ban-da 2ª Via, no qual professores, funcionários da área admi-nistrativa, alunos e ex-alunos confraternizarão os 75 anos da escola fundada por Dom Eliseu em 1038, quando o lema “Educar para a vida”, por ele instituído, começou a fazer parte da história de Bragança.

A próxima inauguração programada para assinalar ainda mais os quatro séculos de fundação de Bragança e os 75 anos de atividades do IST será o busto de Dom Eliseu, no hall do colégio, onde o sau-doso bispo costumava acom-panhar a chegada dos alunos,

O engenheiro Antônio Clarel Ro-zão Pinto, representante do Departa-mento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) visitou Bragança, segunda-feira, 18, para tratar sobre a revitalização de parte da Estação Fer-roviária de Bragança, no trecho que vai da “Pérola do Caeté” a Tracua-teua. A proposta é reativar a parte da rodovia com materiais removidos de antigas ferrovias, os quais pertencem à União, e utilizar a estrtura para a ex-ploração do turismo na região.

A princípio a intenção mais pa-rece um sonho impossível de realizar, porém, após a explanação do espe-cialista Antônio Rozão, que exibiu imagens com o funcionamento de 33 rodovias reativadas, em pequenos tre-chos, utilizados para fins turísticos, é fácil perceber que o mais difícil de ter, já existe em Bragança: trechos com áreas naturais preservadas, relevo propício para a instalação e funcio-namento sem grandes complicações e, principalmente, atrativos turísticos para se desfrutar em toda a região.

Durante a explanação da pro-posta, iniciada com a apresentação da região com mapas e imagens digitalizadas, feita pelo empresário Robson Martins, proprietário do Fa-zenda Hotel Vitória, Antônio Rozão falou com entusiasmo, ainda que conhecendo a região somente à pri-meira vista e chamou a atenção dos presentes para a facilidade do investi-mento. A União entrará com a doação de locomotiva, trilhos e vagões e as prefeituras de Bragança e Augusto Corrêa se encarregarão somente da brita, produto viável na região, e dos

cumprimentando-os na pas-sagem para o pátio principal. “Além do memorial de Dom Eliseu que já funciona no co-légio, havia a necessidade de se fazer alusão a este costu-me do nosso grande mentor. Todos os ex-alunos que to-maram conhecimento dessa ideia ficaram emocionados antes mesmo de ver a imagem naquele local, por associarem a proposta à rotina do saudoso mestre de todos que por aqui

passaram”, revelou a superio-ra da instituição.

A irmã Ascenção falou ainda sobre a intenção de fundar o quanto antes a Asso-ciação dos Ex-alunos do IST, por acreditar que há muito que a instituição existe não somente como um colégio, mas, sobretudo, como um dos pilares da cultura bragantina, o que justificaria a investida. “O IST foi pioneiro em ativi-dades extra classe que muito influenciaram para o bem a sociedade bragantina, a co-meçar pelos desfiles do Dia 07 de setembro, que motivou a nossa volta às ruas este ano; as noites culturais com teatro, música e dança; as festas típi-cas e religiosas, com destaque para o mês de maio, dedicado à Nossa Senhora, cuja progra-mação culmina com a coroa-ção; até os Jogos da Semana da Pátria, nos quais a insti-tuição sempre teve grande participação. Enfim, temos um legado que é uma parte da história do município, por isso queremos compartilhar ainda mais com o povo bra-gantino. Afinal, o IST é uma marca de Bragança, a qual muito nos honra e acredita-mos que este sentimento está no coração de todos os bra-gantinos ”, conclui.

O REPRESENTANTE DO DNIT explicou sobre as possibilidades da revitalização

A ANTIGA LOCOMOTIVA da Estrada de Ferro de Bragança, em frente à Vila Alencar, próximo à delegacia

dormentes, madeira utilizada como suporte nos trilhos. “Entretanto, para isso, precisamos de uma entidade que se responsabilize pela administração, uma vez que a ferrovia deverá cus-tear seu funcionamento, através de recursos gerados pelo próprio inves-timento, através de comida típica, ar-tesanato e outros produtos turísticos a serem comercializados ao longo da ferrovia”, explicou o representante do DNIT.

A apresentação realizada na sala de vídeo do Instituto Santa Teresinha (IST) contou com a participação dos

prefeitos Nelson Magalhães e Aluízio Barros, de Bragança e Tracuateua, respectivamente, presentes à reunião bem como secretários e lideranças dos dois municípios também presentes, manifestando-se todos com grande interesse pela proposta, o que levou Antônio Rozão combinar um retorno para breve quando fará um levanta-mento mais detalhado do trecho e dialogará novamente com os dois prefeitos para a definição do início do projeto. “Não podemos deixar para depois. É pegar ou largar”, concluiu Rozão.

A FACHADA MONUMENTAL ganha nova pintura e iluminação valorizando a arquitetura arrojada que é uma das marcas de Bragança, como presente pelos 400 anos

NOS ANOS 70, o fundador Dom Eliseu com os alunos, em frente ao colégio

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A CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO MARAJÓ (UNM), COM SEDE NO MUNICÍPIO DE BREVES, FOI O TEMA DE SESSÃO ESPECIAL REALIZADA SEGUNDA-FEIRA (11/11), NAS DEPENDÊNCIAS DO PLENÁRIO JOÃO BATISTA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO.

REPÓRTER FOLHA

Já se passaram sete meses e a obras da Unidade de Segurança Integrada,

que tinha data de inauguração prevista para o dia 09 de novembro, não é concluída, nem será neste mês. Além do atraso para a entrega, o povo de Bragança questiona se o governador Simão Jatene virá para a inauguração ou se vai fazer como tem procedido em municípios onde se sentiria endividado, ao colocar os pés no lugar, como acreditamos ser o caso de Bragança. Baseados em fatos reais, os formadores de opinião, nas rodas e “paus de marrecas” apostam que o governador não virá à “Pérola do Caeté”.

ALEPA

O reitor da UFPa, Carlos Maneschi, pediu mobilização da bancada federal. “A proposta de im-

plantação é factível e uma maior presença de cursos de nível su-perior na região é possível ainda em 2014”, disse. Para o reitor, é necessário incluir a população do Marajó na sociedade do co-nhecimento. Ele disse ainda que a proposta de Universidade do Marajó tem que estar relacio-nada com a uma proposta mais global de melhoria dos padrões de educação, desde o nível funda-mental. “Precisamos incorporar a universalidade do conhecimento para mudar os índices de carência mais extrema existentes na região do Marajó”, disse.

A implantação da UnM é uma das principais bandeiras de luta que envolve prefeitos, parlamentares – vereadores, de-putados e senadores, a sociedade civil e a população do Marajó em geral para melhorar os índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da região. 14 municípios do arquipélago apresentam IDH baixo. Melgaço tem o pior índice do Brasil.

O Plano Emergencial de Ex-pansão do Ensino Superior para o Marajó foi elaborado pela UFPa para implementação de16 turmas no 2º semestre de 2014 e mais 16 turmas em 2015 e prevê na exe-cução o envolvimento de outras instituições de ensino superior: a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Instituto Federal do Pará (IFPa), em uma espécie de consórcio.

“Este Plano foi feito a pedi-dos, e tem como objetivo garan-

Universidade para a ilha do Marajó

tir mais vagas de cursos supe-riores nos municípios do Marajó imediatamente até a apresenta-ção do projeto de criação e a futura implantação e instalação da Universidade do Marajó”, explicou Ricardo Fialho, coor-denador do Movimento Marajó Forte. “O pleito de criação da Universidade do Marajó já foi levado ao Ministério da Educa-ção e ao Congresso Nacional, e agora precisa tornar-se uma re-alidade para o desenvolvimento regional do Marajó e também de todo o estado do Pará”, acres-centou.

O requerimento solicitando a realização da sessão é de au-toria dos deputados Márcio Mi-randa (DEM) e Carlos Bordalo

(PT), formulado em abril passa-do, aprovado por unanimidade dos deputados após a realização da Assembleia Itinerante que vi-sitou 11 municípios do Marajó. “Esta demanda foi voz corrente nos municípios em que visita-mos no Arquipélago”, disse o deputado Márcio Miranda, pre-sidente da Alepa.

“A Universidade Federal do Marajó é uma demanda histórica e legítima do povo marajoara e será indutora do desenvolvimen-to social e econômico na mesor-região do Marajó (composta de 16 municípios), que, ainda hoje, apresenta os piores indicadores sociais do Estado e do País”, fundamentou, em documento, o coordenador geral do Movimen-

to Marajó Forte, Ricardo Fialho, pedindo o apoio dos deputados estaduais paraenses para intervi-rem junto ao MEC no sentido de atendimento do pedido.

Para os autores do pedido da sessão, a Universidade Fe-deral do Marajó trará efetivos benefícios à Amazônia Oriental. “Além da região amazônica, o Pará e os municípios do Marajó vão ganhar, com a implantação da UnM, o corpo acadêmico bra-sileiro na área do conhecimento do Trópico Úmido planetário, mediante aumento de oferta de ensino superior de pesquisa científica e tecnológica”, falou o deputado Bordalo.

(Continua na Pag 07)

SIMONE MORGADO se manifestou a favor da implantação da UnM

Motivos Se em outros municípios que há motivos menos cons-

trangedores, Simão Jatene está optando por omitir sua presença, façamos ideia em Bragança, depois da longa espera pela revitalização do palacete onde funcionava a Escola Mâncio Ribeiro, prédio centenário que certamente se manterá abandonado até o final desta gestão estadual, na qual quase três anos já se passaram e o povo não per-cebe evolução em nenhum dos setores da administração púbica.

AjuruteuaO final do ano está chegando e, como é de se esperar,

nova temporada de grande movimentação em Ajuruteua vem vindo. A essa altura, todos os investidores da ilha estão atentos, juntando economias e investindo no que podem, para garantir melhores condições ao braganti-no que for à praia bem como ao turista. Na contramão da história, está o governado Simão Jatene mediante ao fato. Pelo visto, por incrível e inadmissível que pareça, as pontes que deveria estar prontas para a temporada de verão, em julho, permanecerão no mesmo péssimo estado até o réveillon.

Estradas As PAs 108 e 112, que ligam a sede de Bragança às

colônias do Cacoal do Peritoró e do Montenegro, respec-tivamente, também estão às traças. Ainda que com repre-sentantes das regiões na Câmara Municipal e o vice pre-feito do Cacoal, o povo dessas comunidades não consegue dias melhores, uma vez que as condições da estrada está inteiramente associada à qualidade de vida dos colonos que dependem da via para locomoção de acesso à cidade, transporte escolar e escoamento da produção agrícola.

AgoniaEntretanto, na região bragantina, há quem ainda possa

estar mais indignado com o Governo do Estado que os moradores do Cacoal e do Montenegro: os colonos que residem às proximidades da PA 462, que liga as comu-nidades do Patal ao Araí, no município de Augusto Cor-rea. Desprovida de qualquer manutenção há pelo menos três anos seguidos, enfrentando as temporadas de chuva sem nenhuma intervenção de engenharia, a PA 462 é o que pode se chamar de uma estrada inteiramente com-prometida. Totalmente esburaca e cheia de “costelas de vaca”, a via mais parece uma pista de rali que uma PA. E, convenhamos, essa PA, juntamente com a BR 308, já foram motivos de sete dias de interdição de duas vias federais,manifestação que começou na BR 308 e se es-tendeu até a BR 316.

RepercussãoPor outro lado, Helder Barbalho e uma comitiva pe-

emedebista percorrem todo o Estado com o programa “Queremos ouvir o Pará”, para conhecer as reais neces-sidades do povo paraense. Neste começo de novembro foi a vez da região bragantina, onde os moradores de Ca-panema, Tracuateua, Bragança e Augusto Corrêa dialo-garam com Helder e com os deputados estaduais Simone Morgado (PMDB), Chicão (PMDB) entre outos. Embora os condutores do programa explanem acerca de propostas e futuros investimentos, durante os encontros, o povo e as lideranças insistem em optar por reclamações. Também, nem era para menos.

MARAJOARAS E DEPUTADOS na luta pela implantação da Universidade do Marajó (UnM)

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4 ATUAL José Clemente Schwartz

Agnaldo Santos com Socorro Fontel e família aproveitando a movimentada manhã de domingo, 10 de novembro, após a

procissão do Círio de Bragança

Ouvindo o ParáPeemedebistas reuniram na região bragantina durante a primeira

quinzena de novembro, em Capanema, Tracuateua, Bragança e Au-gusto Corrêa, onde representantes e o povo debateram sobre questões relativas ao desenvolvimento do município, encontros que contaram com grande participação popular e de lideranças políticas. Guilherme Thorres esteve nas reniões e registrou tudo com sua Cannon. Confira.

EM CAPANEMA, o programa foi recebido com muito entusiasmo

MARLETE CASSEB recebeu a comitiva peemedebista em Tracuateua, onde Helder Barbalho foi muito bem recebido

EM BRAGANÇA, os peemedebistas demonstraram muita garra e determinação

SIMONE MORGADO com Kátia Esteves, Sonia Mendes da SEICOM, Cristina Franco e as mulheres economistas homenageadas durante o evento

SIMONE com Tainá Khalarji, do Instituto Paulo Martins e Edna Marajoara, representante da cultura do Marajó

JÚNIOR OLIVEIRA, do Criativa Birô e Delson Cruz, diretor da Regional Norte-MinC com a deputada Simone

COM A ECONOMISTA KÁTIA ESTEVES, a diretora executiva do IGAMA-Polo Joalheiro São José Liberto Rosa Helena Neves e Maria Amélia Enriquez, da SEICOM.

SIMONE com a bragantina, Myrle Braun, uma das economistas homenageadas, e o Chef Ofir Oliveira

DEPUTADA Simone Morgado e a jornalista Cristina Franco, palestrante do seminário

VEREADOR NICOLA e seu pai, Tonga, do município de Bonito com a deputada Simone Morgado, em Capanema

OS MORADORES DE AUGUSTO CORRÊA reclamaram sobre as condições das estradas estaduais

O senador Jader Barbalho, a deputada Simone Morgado e o presidente da Famep/PA, Helder Barbalho, estiveram em Bragan-ça para passar o Círio de Nossa Senhora de Nazaré e celebraram juntamente com os bragantinos a festividade mariana. Durante o final de semana, Jader, Simone e Helder circularam pela cidade e foram recebidos pela amiga Rose Aguiar para assistir à passagem da romaria matinal no pátio de sua residência, onde também esteve presente o deputado Chicão. Em seguida, os três seguiram para o tradicional almoço do círio, ban-quete regional oferecido por Ady e Edson Oliveira, na casa de cam-po do casal, onde os peemedebis-tas regozijaram mais um encontro de grande valia. As fotos são de Guilherme Thorres.

Peemedebistas celebram à VirgemSIMONE MORGADO e Jader Barbalho com Rosa Helena Oliveira, Rose Aguiar, Daniela e Helder Barbalho

SIMONE MORGADO e Jader Barbalho com Edson Oliveira e amigos, durante almoço, nos campos de Bragança

WALLAINSON GUIMARÃES, deputado Chicão e deputada Simone com o senador Jader, Daniela e Helder Barbalho

CILENE e Hilário Augusto Ferreira, Helder e Daniela Barbalho JADER BARBALHO e Simone Morgado com Wallailson e Fabrícia Guimarães

ADY e Edson Oliveira com os deputados peemedebistas Simone Morgado e ChicãoO COLUNISTA com Milena e Zé Morgado Ferreira

Criação e sustentabilidadeFoi um sucesso a sessão especial sobre Economia Criativa, realizado pelo Sindicato dos Economistas do Estado do Pará. O evento realizado

quinta-feira, 07, no auditório João Batista, da ALEPA, teve como palestrante a jornalista Cristina Franco e contou com a participação de vários criadores e profissionais da Economia, que explanaram sobre os fazeres e saberes do povo paraense como estratégia para o desenvolvimento sustentável. Guilherme Thorres fez os clics.

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5ATUAL José Clemente Schwartz

O “sim” de Camila e Walter

Foi em clima de muita alegria e intimidade que Camila Ca-valeiro de Macedo e Walter Refkalefsky Loureiro casaram em cerimônia civil e religiosa, sexta-feira, 15, no Chateau Classique, onde os convidados receberam os cumprimentos durante festa animadíssima pelo DJ Fábio Yamada, que comandou as pick ups até altas horas, deixando a pista de dança lotada o tempo todo. O evento organizado pela cerimonialista Cláudia Braga contou com a presença de familiares e amigos de Belém e Bragança, além dos que vieram de São Paulo, para festejar com o casal médico que fez residência na capital paulista. Domingo, 17, os recém casados viajaram a Paris, para curtir a lua de mel. Parabéns, Camilinha e Walter, sejam muito felizes.

MOMENTO DA UNIÃO CIVIL de Walter e Camila, realizada pela juíza de paz Ana NelyWALTER leu uma declaração de amor para Camila, texto que o noivo encerrou declamando um poema de autoria de seu pai, João de Jesus Paes Loureiro

SOPHIA com Tascinha Vieira e Sandro Castanho A TRADICIONAL foto com o bolo

BEIJO NUPCIAL como em cena de cinema

DANIEL VIRGULINO LEITE e Ascendino Virgulino JrCAMILA FESTEJANDO com os amigos de SP que vieram compartilhar a alegria

PEDRO REFKALEFSKY LOUREIRO, Sumaia Braun e João de Jesus Paes Loureiro A NOIVA com o pai Fernando Cavaleiro de Macedo

MARCELY CASTANHO e o colunista ALESSANDRA PEREIRA e Flávio Formigosa

OS NOIVOS ladeados pelos pais, Vânia e Fernando Cavaleiro de Macedo, Violeta e João de Jesus Paes Loureiro

CYNTHIA, Cilene e Marcely Castanho com Mateus Virgulino, Nelson Zaluth, Ronaldo, Vanessa e Marcelo Cavalcante

SANDRO, Cynthia Nélia e Vanessa com os pais Sônia e Carlinhos Pinheiro

O GIÁCOMO FRANCISCO deu a benção cristã aos noivos

OS NOIVOS com Leila e Guarani de Medeiros Jr, Carol e Guarani de Medeiros Neto, Taiana e Vitor Galvão

MILTON e Suzana Lobão com Vânia Cavaleiro de Macedo e Roselma Virgulino Leite

CAMILA e Walter com os pais, Vânia e Fernando Cavaleiro de Macedo, Violeta e João de Jesus Paes Loureiro

NÉLIO, Cinélia, Acy, Cilene e Marcely Castanho

ARIONILDO e Graça Santos, Dolores e José Augusto Ribeiro com Francisco Leite

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Av. Marechal Floriano Peixoto, 1713 - Centro - Ao lado do Banpará

SAMARA Braun

O enlace de Beatriz e Waterloo

O romantismo foi a tônica do casamento de Beatriz e Waterloo, que é carinhosamente conhecido por Tererô, durante a manhã de domingo, 17, na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde o padre Andrassy abençoou o novo casal, durante cerimónia que contou com a participação de centenas de amigos familiares. Após o ato religioso, o casal recebeu os cumprimentos na Fazenda Bacuri, em Augusto Corrêa. Felicidades, meus amigos.

O BEIJO que selou a união

LEVI SAMPAIO e Thyelle Carneiro OS NOIVOS com padrinhos Betânia e Adelmo Queiroz

A TRADICIONAL chuva de arroz

A NOIVA COM O PAI, Luiz Alves Felipe, recebida pelo noivo Waterloo Pinheiro, para o início da celebração do matrimônio FAMILIARES E AMIGOS em plena vibração positiva para a felicidade do novo casal

BIA E WATERLOO vivendo momentos inesquecíveis

OS NOIVOS com os padrinhos Tarcísio Pinheiro e Cássia Santa Brígida

ANDRÉ E LUCIVALDO MARTINS, Paulo Assunção, Ewerto Costa, Thiago Nunes e Ise Soares

WATERLOO E BIA com Maria Maura e Raimunda Pinheiro, avó e mãe do noivo

BIA E WATERLOO com os familiares do noivo

ROSE e Antonio Maria Sousa, Luiz Otávio Vieira com Kátia e Nazilda Sales, Gilvan e Dauriane Silva

6 ATUAL José Clemente Schwartz

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ESTADO 7

A economia com a nossa cara

Deputados interveem na negociação

UNIVERSIDADE DO MARAJÓGREVE DOS PROFESSORES

SESSÃO ESPECIAL SOBRE ECONOMIA CRIATIVA REÚNE ATORES DE DIVERSOS SEGMENTOS DO RAMO, PARA DISCUTIR AS PARTICULARIDADES DO ESTADO, EM BUSCA DE CONCILIAR CARACTERÍSTICAS DE PRODUTOS GENUINAMENTE PARAENSES COM O NOVO MODELO ALTERNATIVO, QUE COMEÇA A DAR SEUS PRIMEIRO PASSOS NO BRASIL. O EVENTO FOI VIABILIZADO PELA DEPUTADA SIMONE MORGADO.

A economista Kátia Esteves, presiden-te do Sindicato dos Economistas do Pará e organizadora

da reunião, iniciou a sessão ex-plicando o conceito de econo-mia criativa, a qual tem como tripé a conjunção entre Marke-ting, Cultura e, obviamente, Mercado. Entretanto, para fazer a explanação mais abrangen-te sobre a investida, o evento contou com a participação da jornalista Cristina Franco, es-pecializada em Moda e Com-portamento, que falou sobre a evolução da economia criativa no mundo globalizado. Duran-te o evento, 12 economistas que trabalham diretamente ligadas à economia criativa foram home-nageadas durante o evento.

AMOR PRÓPRIO - Cristi-na Franco iniciou alertando para a novidade da investi-da no Brasil, onde o povo do país ainda precisa assimilar a total consciência da nossa cul-tura, como falou a jornalista

End: Rodovia Dom Eliseu, S/N - Bairro: Alto Paraíso

Farmácia em anexo

CONTINUAÇÂO DA PAG 03

Atualmente, a UFPa oferta oito cursos de graduação, totalizando 325 vagas/ano, sendo 255 em seis cursos no Campus de Breves (Ciências Natu-rais, Enfermagem, Letras, Matemática Licenciatura, Pedagogia e Turismo) e 70 em Soure, em dois cursos (Ciências Biológicas e Letras – Língua inglesa). Pelo Plano elaborado seriam implanta-dos em 2014, turmas nos cursos de Ad-ministração e Letras – Língua Espanho-la, no município de Chaves; Ciências Naturais e Educação Física em Muaná; e Turismo e Letras – Língua Espanhola; Serviço Social e Pedagogia em Afuá; Licenciatura em História e Química, em Curralinho; Educação Física e Farmá-cia, em Melgaço; e Geografia e Econo-mia em Portel.

Em 2015, o Plano prevê a oferta de cursos de Gestão Pública e Museologia, no município de Cachoeira do Arari; Tu-rismo e Letras – Língua Espanhola, em Salvaterra; Ciências Biológicas e História Licenciatura, em Santa Cruz do Arari; Administração e Ciências Contábeis em Soure; Ciências Biológicas e Geografia em Anajás; Serviço Social e Artes Visuais em São Sebastião da Boa Vista; Geografia e História em Bagre; e Licenciatura em Química e Física em Gurupá.

Um pronunciamento gravado do senador paulista Eduardo Suplicy (PT) de apoio à luta também foi exibido na oportunidade. Participaram ainda da ses-são especial os deputados estaduais: Al-fredo Costa (PT), Edmilson Rodrigues (PSOL), Luiz Rebelo (PP), Eliel Faus-tino (PR), Simone Morgado (PMDB) e

Nilma Lima (PMDB). Os prefeitos: de Melgaço, Adiel Moura; de Cachoeira do Arari, Benedito Vasconcelos; o prefeito de Soure, João Luiz Melo; o prefeito de Muaná, Murilo Guimarães; e de Ponta de Pedras, Consuelo Castro, presidente da Associação dos Municípios do Ma-rajó (AMAM), igualmente estiveram presentes no evento, bem como verea-dores e lideranças políticas da sociedade civil da região. Os deputados federais Miriquinho Batista (PT), Arnaldo Jordy (PPS), Zequinha Marinho (PSC) e o ex--deputado federal e presidente de honra do PT, Paulo Rocha, igualmente presen-tes, comprometeram-se a mobilizar os demais deputados e senadores paraenses para apresentarem emendas, ainda em 2014, que garantam a expansão do ensi-no superior nos municípios marajoaras.

Uma mobilização por parte da banca-da paraense no Congresso Nacional para garantir recursos no valor aproximado de R$8 milhões do Orçamento da União, via emendas legislativas – para garantir que a Universidade Federal do Pará chegue ao Marajó, foi a principal decisão da sessão solene realizada segunda-feira (11/11), na Alepa. A implantação de 32 turmas, de 40 alunos cada, totalizando 1280 estu-dantes, por meio da Universidade Fede-ral do Marajó (UnM), deverá beneficiar 16 municípios do arquipélago marajoara.

A sessão foi requerida pelos depu-tados Carlos Bordalo (PT) e Márcio Mi-randa (DEM) e foi realizada no plenário João Batista da Assembleia Legislativa do Estado do Pará. Na aocasião, estive-ram presentes ainda prefeitos, vereado-res e lideranças civis dos municípios do Marajó.

A primeira reunião entre os representantes do Gover-no do Estado e o Comando de Greve dos professores da rede estadual de ensino, mediada pelos deputados es-taduais após a ocupação das dependências da Assembleia Legislativa do Estado, ocor-reu na quarta-feira (06/11), à tarde, na sala VIP do Poder Legislativo Estadual, coorde-nado pelo presidente Márcio Miranda (DEM), com as pre-senças da secretária de Esta-do de Administração, Alice Viana; e Licurgo Brito, se-cretário adjunto de Ensino da Seduc, pelo governo; e qua-tro membros da diretoria do Sintepp, pelos Professores.

Durante o encontro, sur-giram os primeiros movi-mentos para ser estabelecido

um acordo, na tentativa de encerrar o movimento gre-vista deflagrado há mais de 45 dias do dia do encontro entre professores e o Poder Legislativo, manifestação que paralisou as aulas preju-dicando o calendário escolar. Alice Viana acenou com a possibilidade de pagamento do retroativo do piso nacio-nal do magistério retroativo de abril a dezembro de 2011, condicionando-o ao cres-cimento da arrecadação do Estado.

SITUAÇÃO - O governo deve mais de R$ 72 milhões aos educadores paraenses. A dívida é admitida pelo Esta-do, no entanto o governo, até a última reunião, não dizia quando e nem como pode-

ilustrando sua afirmativa com a célebre frase de Osvald de Andrade, difundida durante a Semana de Arte Moderna, em 1922: “Tupi or not tupi. That´s a question”, parodian-do a clássica frase de Willian Shakespeare. “Ser ou não ser. Eis a questão”. “Temos que conhecer este país. Ainda so-mos muito ligados à cultura de fora do Brasil, pois desen-volvemos a dificuldade de se desligar do modelo europeu e americano”, explicou Cristina Franco, que em seguida con-tou o processo de evolução da economia criativa no mundo, iniciada pelos estilistas austra-lianos e japoneses, desfiando a franca produção globalizada com pequenos pontos diferen-ciados e, portanto, alternati-vos. “O Brasil tem uma po-tência enorme, como as rendas de Alagoas, em Minas Gerais, os bilros da Bahia, a Amazô-nia também é outra riqueza, entretanto, temos que encon-trar um lugar para aquilo que representa nós mesmos e valo-

rizar esse simbolismo, saben-do que tal produto não pode ter o custo de um produto da China porque se trata de um processo inteiramente diferen-te e resultados completamente diferentes também”, disse a jornalista.

O evento contou ainda com a participação de Sonia Men-des da SEICOM;Tainá Khalar-ji, do Instituto Paulo Martins; Edna Marajoara, representante da cultura do Marajó; Júnior Oliveira, do Criativa Birô; Del-son Cruz, diretor da Regional

Norte-MinC; a diretora execu-tiva do IGAMA-Polo Joalheiro São José Liberto Rosa Helena Neves e Maria Amélia Enri-quez, da SEICOM.

Para encerrar as apresenta-ções, Kátia Esteves apresentou em formato digital a revista

Nossa Economia, do Sindica-to dos Economistas do Pará, dando exemplo de uma reali-zação de economia criativa e em seguida a deputada Simone Morgado agradeceu a todos os engajados na realização do evento.

DEPUTADA SIMONE MORGADO acredita no potencial paraense para gerar economia criativa no Estado

A JORNALISTA CRISTINA FRANCO alertou que é fundamental a valorização de nossa própria cultura

A PARTICIPAÇÃO DOS DEPUTADOS foi fundamental para os professores do Estado

ria pagar sob a alegação de previsão de queda na receita estadual.

Durante o diálogo entre as partes, o governo sinali-zou com a possibilidade de abrir, na mesa de negocia-ção, os livros do Estado ao sindicato dos professores, inclusive, com a contrata-ção do DIEESE, para esta-belecer um cronograma de reposição. Os professores fizeram outra Assembleia Geral, após a tentativa de conciliação na justiça, ain-da confiantes que o governo apresente uma proposta para o fim da greve, consistindo no aumento para 50 horas de atividades e com apre-sentação de um cronograma de pagamento do retroativo,

conforme condicionou Síl-via Letícia, secretaria geral do Sintepp.

Ficou acertada ainda en-tre os negociadores a neces-sidade de elaboração de um projeto de lei regulamentan-do a jornada de trabalho dos educadores com a garantia de implantação progressiva da hora-atividade em 1/3 - tempo a ser destinado aos professores se dedicar ao pla-nejamento de aulas e corre-ção de provas. Participaram ainda da negociação os depu-tados José Megale (PSDB), líder do governo; Edmilson Rodrigues (PSOL); Simone Morgado e Chicão (PMDB); Alfredo Costa, Edílson Mou-ra, e Carlos Bordalo; estes do PT.

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Maria e os Bragantinos juntos nos 400 anosCERCA DE 200 MIL PESSOAS SAÍRAM EM ROMARIA, DURANTE A MANHÃ DE DOMINGO, 10, PARA CELEBRAR MAIS UM CÍRIO DE NAZARÉ EM BRAGANÇA, ONDE, ESTE ANO, O TEMA DA FESTIVIDADE ENALTECEU OS QUATRO SÉCULOS DE FUNDAÇÃO DO MUNICÍPIO. A QUADRA NAZARENA ENCERROU NA NOITE DE DOMINGO, 17, COM QUEIMA DE FOGOS ORNAMENTAIS, QUANDO SE COMEMOROU O RECÍRIO, APÓS UMA SEMANA DE VASTA PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL.

8 BRAGANÇA

Ouvindo a região bragantinaPMDB

Parabéns,Educadora

Bragança recebe seis médicos

53 ANOS

CUBANOSA tradicional al-vorada de fogos convidando os católicos a parti-cipar da procis-

são iniciada as 7h30 iniciou a programação do dia do Cí-rio de Nazaré, em Bragança, cortejo que percorreu quatro quilômetros, conduzindo a berlinda que foi ornamentada com cores em homenagem à bandeira do município. A alu-são foi para enaltecer os 400 anos de fundação de Bragan-ça, marco que está sendo co-memorado ao longo de todo este ano.

A procissão foi prejudi-cada pela sonorização redu-zida devido à falta de energia elétrica no centro da cidade, deixando também fora do ar emissoras de rádio e televi-são. A Educadora FM, res-ponsável pela transmissão dos cânticos e animação, ficou impedida de realizar o seu trabalho por mais de quatro horas. A direção da TV Bragantina, cuja conces-são pertence à Prefeitura Mu-nicipal de Bragança, entrará com uma ação indenizatória contra a Celpa, haja vista que, o transmissor sofreu sérios problemas técnicos deixan-do a emissora parada até que fosse feita a manutenção dos equipamentos.

A Saúde, Educação, Se-gurança Pública, Mobilidade Urbana e Setor Produtivo, fo-ram os temas mais abordados nas quatro reuniões realizadas pelo Movimento “Queremos Ouvir o Pará”, na primeira quinzena de novembro, em Capanema, Tracuateua, Bra-gança e Augusto Corrêa.

Um total de mais de 09 mil pessoas, entre elas, técnicos, deputados federais e estadu-ais, prefeitos, vereadores e representantes da socieda-de civil já participaram da iniciativa do Partido Movi-mento do Democrático Bra-sileiro – PMDB e na região bragantina, o povo também se manifestou durante a estada do peemedebista Helder Bar-balho e comitiva composta pela deputada federal Elcio-ne Barbalho (PMDB), pelos deputados estaduais Simone Morgado (PMDB), Chicão (PMDB).

O objetivo é ouvir os an-seios da população que mora

A Rádio Educadora de Bragança, uma das pioneiras da Amazônia, completou 53 anos de serviços prestados a população da região bragan-tina, terça-feira, 12. A emis-sora fundada por Dom Eliseu Maria Coroli foi determinan-te para o desenvolvimento de Bragança, tendo grande in-fluência sobre a formação do povo bragantino.

Durante todo o dia, a pro-gramação especial noticiou fatos relativos à atuação da emissora, permitindo assim a observação dos efeitos cau-sados pelos serviços de co-municação. Um dos aspectos veiculados foi que antes da inauguração da Rádio Edu-cadora de Educadora de Bra-gança, diariamente, por volta das 17 horas, o povo ficava na então chamada praça Ma-jor Batista em frente à Matriz, para ouvir através do serviço de alto-falante da igreja a pro-gramação ali veiculada, com músicas selecionadas ao bom gosto da juventude, leitura de notícias e em seguida a leitu-ra do Ângelus e a oração de praxe.

Foi neste espaço que os primeiros apresentadores fize-ram testes para serem radialis-tas da futura Rádio Educadora de Bragança, que estava sen-

do construída. Entre os apre-sentadores estavam Walter Guimarães, Osvaldo Silveira, Cláudio Guimarães e Gerson Guimarães, entre outros, que, em breve, viriam a integrar o corpo de funcionários da nova emissora. Naquele momento nenhum assunto era mais im-portante do que a curiosidade da população em saber como seria a Radio Educadora, onde a emissora seria instalada e quem iria trabalhar, uma vez que, em Bragança, todos eram leigos no ramo da radiodifu-são.

Para fazer funcionar a rádio, Dom Eliseu manteve vários encontros com pessoas influentes do Estado e também de âmbito Federal. Procurou apoio nas bases para que pu-desse alimentar o sonho de ver a emissora no ar. A concretiza-ção do sonho veio em 1960, quando pela primeira vez o povo, no dia 12 de novembro, em meio a grande solenidade, por ocasião do Círio de Bra-gança, ouviu a transmissão da Rádio Educadora, que passa-va a ser naquele momento um marco definitivo para a cidade de Bragança do Pará. Na inau-guração estava presente Dom Alberto Ramos, Arcebispo de Belém, que deu a bênção à emissora.

A BERLINDA foi ornamentada com flores nas cores da Bandeira de Bragança, em alusão aos 400 anos de fundação do município

O SHOW de padre Sidney marcou a programação cultural na noite de domingo, 10, quando o religioso deu bênçãos erguendo a imagem da santa, após sua apresentação

Após a procissão, o bis-po da Diocese de Bragança, Dom Luís Ferrando, cele-brou missa campal em frente ao Palácio Episcopal, onde milhares de fiéis louvaram à Maria e celebraram os qua-tro séculos de fundação, dos quais a Igreja Católica tem intensa participação desde o século XVIII, com a chegada dos jesuítas.

Durante toda a semana seguinte, a programação cul-tural realizada diariamente no pátio interno da Catedral de Nossa Senhora do Rosá-rio mobilizou os adeptos da música popular ao vivo, que aproveitaram shows musicais e comidas típicas, no espaço onde o palco e as bancas para vendas de iguarias foram adaptadas para o evento.

O encerramento de mais uma quadra nazarena foi marcado com queima de fo-gos de vista, em frente após à procissão do Recírio, na noi-te de domingo, 17, quando, novamente, milhares de ca-tólicos percorreram as ruas, concluindo mais um ciclo. Durante a festividade inicia-da em 03 de novembro, mais de 30 mil casas receberam a visita da imagem peregrina. Segundo a Diocese, o Círio de Bragança é o terceiro mais antigo do Pará.

POLÍTICA DINÂMICA, na qual, o povo realmente dialoga com seus representantes

nos municípios que compõe as 12 regiões do Estado. O encontro foi conduzido pelo presidente em exercício do PMDB, Helder Barbalho. “Nós estamos construindo uma nova forma de fazer po-lítica neste Estado, ouvindo a população e discutindo com o povo do Pará aquilo que dese-

jam para a sua cidade, para a sua região, e para o seu Esta-do”, disse o presidente.

A metodologia objetivou estimular debates sobre os temas apresentados. As reu-niões do “Queremos Ouvir o Pará”, tiveram início no primeiro semestre deste ano com a participação dos inter-

nautas via redes sociais (Fa-cebook: PMDBPA e Twitter: PMDB_PA

Sexta-feira, 26, é a vez da população do Marajó ser ou-vida pelo Movimento. A reu-nião acontece primeiramente no município de Cachoeira do Arari, e segue para Ponta de pedras, tendo inicio às 16h.

Os seis médicos cubanos que chegaram a Bragança sexta-feira, 11, atuarão na área da saúde da família, em unida-des do município carentes de médicos. Acompanhados por representantes da Marinha do Brasil, os médicos visita-ram o prédio da Secretaria de Saúde, onde foram recepcio-nados pelo prefeito municipal Nelson Magalhães.

Os profissionais da saúde se mostraram bastantes oti-mistas ao serem questionados sobre a atuação no município. Maria Ester Perez Capote, uma das médicas, que em ou-tra oportunidade já esteve em Bragança, disse que está mui-to feliz em contribuir para a melhoria da saúde da popula-ção bragantina. “Nós estamos muito contentes em trabalhar com os médicos daqui e jun-tos atender a população desta cidade maravilhosa”, disse Capote.

Os médicos que atuarão no município são oriundos do programa Mais Médicos, criado pela Presidente Dil-ma Rousseff, para beneficiar a população mais carente. “ Nossa cidade não está entre as mais vulneráveis, mesmo assim nós tivemos a preo-cupação de nos inscrever no programa. E agora estamos

recebendo esses médicos”, falou o Prefeito.

Questionado sobre a difi-culdade de entendimento en-tre os pacientes e os médicos, Nelson Magalhães disse que no início será um tanto difí-cil, mas que os profissionais já passaram por uma série de capacitações, inclusive, sobre a fala da Língua Portuguesa. Ele garantiu que os médicos já atuaram em outros países de línguas e culturas diferentes e que por isso não será muito difícil a interação.

Os médicos que iniciaram seus serviços no município desde terça-feira, 05, são: Maria Esther Perez Capote, Marnie Ruiz Zaballa, Mayda Paz Garcia, Mercedes Torres Tuero, Migdalia Plana Me-diaceja e Miguel Angel Ba-callao Veliz. Eles atenderão, por 40 horas semanais duran-te 03 anos em Ajuruteua, Ta-peraçú Campo, Bacuriteua, bairro do Perpétuo Socorro, Taíra e Padre Luiz. Os mé-dicos trabalharão especifica-mente na área da prevenção de doenças diminuindo assim o número de pessoas nas filas dos hospitais. Nelson Maga-lhães ressaltou ainda que os médicos possuem uma larga experiência na saúde domi-ciliar.

FOTOS: SAN MARCELO