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PRÁTICA CONTÁBIL II FOLHA DE PAGAMENTO – AULA 1 UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICA CONTÁBIL I PROFESSORA: LUCIANA ALENCAR FIRMO MACEDO

FOLHA DE PAGAMENTO – AULA 1 UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICA CONTÁBIL I PROFESSORA:

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PRTICA CONTBIL I

PRTICA CONTBIL IIFOLHA DE PAGAMENTO AULA 1

UNIO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDEFACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG COMPONENTE CURRICULAR: PRTICA CONTBIL I PROFESSORA: LUCIANA ALENCAR FIRMO MACEDOA Histria da criao dos Direitos Trabalhistas e previdencirios

Foi em janeiro de 1942 que o presidente Getlio Vargas e o ministro do Trabalho Alexandre Marcondes Filho trocaram as primeiras idias sobre a convenincia de fazer uma consolidao das leis do trabalho.

CONCEITOS IMPORTANTES:PESSOA FSICA: Trabalho desempenhado por pessoa natural;

PESSOA JURDICA: Quando o trabalho for desempenhado por duas ou mais pessoas na forma de sociedade;

REGISTRO SIMPLES: Aquele feito em cartrio;

EMPRESRIO: Aquele feito em Junta Comercial;

ALGUMAS SIGLAS:CLT: Consolidao das Leis Trabalhistas

CCT: Convenes Coletivas de Trabalho

CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas

CEI: Cadastro Especfico do INSS

CBO: Classificao Brasileira de Ocupaes,

LEGISLAO UTILIZADADECRETO LEI NMERO 5452, DE 1 DE MAIO 1943.( CLT )LEI 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. ( ESTGIO )DECRETO 5598, DE 1 DE DEZEMBRO 2005. ( APRENDIZ)LEI n 12.546, de 14 de DEZEMBRO DE 2011. ( DESONERAO DA FOLHA )LEI 5859, DE 1972 ( DOMSTICAS )

Fonte: IOB 2015

SITES IMPORTANTES:

www.mpas.gov.br;

www.receita.fazenda.gov.br;

www.mte.gov.br

www.caixa.gov.brEMPREGADORCLT Art. 2 - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio.Tipos:Empregador pessoa jurdica;Empregador pessoa fsica.

SEGURADOSSo segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas:

1.EMPREGADO

Aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado;

2.EMPREGADO DOMSTICO

Aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos

83. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no. Ex: Advogados;contadores;mdicos;diretor de empresa.

4. TRABALHADOR AVULSO Quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento.Ex.:Trabalhador de portos

5.SEGURADO ESPECIAL

A pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros.EMPREGADO: CACTERSTICAS:HABITUALIDADEONEROSIDADESUBORDINAOPESSOALIDADE

EMPREGADO DOMSTICO:

CARACTERSTICAS:

CONTINUIDADE,PESSOALIDADE, HABITUALIDADE;ONEROSIDADE;MBITO RESIDENCIAL;TRABALHA EM ATIVIDADES SEM FINS LUCRATIVOS;REMUNERAO.LEI COMPLEMENTAR N 150 DE 1 JUNHO DE 2015VEDADA A CONTRATAO DE MENOR DE 18 ANOS;

A DURAO DO TRABALHO SER: 8 HORAS DIRIAS E 44 SEMANAIS;

HORA EXTRA: MNIMO DE 50%DOMINGOS E FERIADOS PAGOS EM DOBRO;

REGIME PARCIAL: DRUAO NO EXCEDA 35 HORAS SEMANAIS;

OBS: FACULTADA A CONTRATAO MEDIANTE CONTRATO DE EXPERINCIA.OBRIGATRIO O REGISTRO DE HORRIO: MANUAL,MECNICO OU ELETRNICO;

OBRIGATRIA CONCESSO DE INTERVALO PARA REPOUSO OU ALIMENTAO: MNIMO 1 HORA E MXIMO 2 HORAS;

TRABALHO NOTURNO: 52 MINUTOS E 30 SEGUNDOS: 20% ( NO MNIMO )FGTS:REGULAMENTO AINDA NO EST EM VIGOR

INDENIZAO COMPENSATRIA: 3,2%

SEGURO DESEMPREGOSIMPLES DOMSTICOAINDA NO EST EM VIGOR;

UNIFICADO8% A 11% - INSS8% - INSS PATRONAL0,8% - FINANCIAMENTO CONTRA ACIDENTES3,2% - INDENIZAO.IRRF

DOCUMENTAO NECESSRIACarteira de trabalho ( original) Certido de Casamento Carteira de Identidade Certido de Nascimento Filhos Menores de 14 anos Carteira de Habilitao ( funo de motorista) Carto de Vacina filhos menor de 6 anos Titulo de Eleitor

Certificado de registro no Conselho CPF Carta de solicitao de estgio Carto de PIS Comprovante de residncia Atestado de sade ocupacional Comprovante de Contribuio Sindical Foto 3X4 Recente Certificado Reservista

PRAZO PARA DEVOLUO DOS DOCUMENTOS:Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada a adoo de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho.(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)PENALIDADES Art. 52 - O extravio ou inutilizao da Carteira de Trabalho e Previdncia Social por culpa da empresa sujeitar esta multa de valor igual a metade do salrio mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)

Art. 53 - A empresa que receber Carteira de Trabalho e Previdncia Social para anotar e a retiver por mais de 48 (quarenta e oito) horas ficar sujeita multa de valor igual metade do salrio-mnimo regional.(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)Art. 41 - Em todas as atividades ser obrigatrio para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho.(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) Pargrafo nico - Alm da qualificao civil ou profissional de cada trabalhador, devero ser anotados todos os dados relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade do trabalho, a frias, acidentes e demais circunstncias que interessem proteo do trabalhador

CONTRATOS DE TRABALHO: CONCEITO

O contrato de trabalho o ato jurdico correspondente relao de emprego, gerando, desde o momento de sua celebrao, direitos e obrigaes para ambas as partes. Pode ser pactuado entre empregado e empregador, no sendo obrigatria a participao da respectiva entidade sindical, ressalvadas as situaes em que a legislao a exigir expressamente.TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO:OBS.: Experincia superior a 6 meses - Proibio de exigncia na contratao.

ACLT, em seu art. 442-A, estabelece que para fins de contratao, o empregador no poder exigir do candidato a emprego comprovao de experincia prvia por tempo superior a 6 meses no mesmo tipo de atividade.

QUANTO A SUA DURAO:CONTRATO INDETERMINADO:Considera-se contrato por prazo indeterminado o celebrado sem prvia fixao do seu tempo de durao, sendo ajustado para prolongar-se indefinidamente. Uma vez estipulado, pode durar o tempo que as partes desejarem, no havendo qualquer limite para a sua vigncia.

QUANTO A SUA DURAO:CONTRATO DETERMINADO:ACLT, art.443, 2, estabelece que o contrato por prazo determinado s ser vlido nas hipteses seguintes:a) servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminao do prazo;Ex. b) atividades empresariais de carter transitrio;Ex. c) contrato de experincia: uma espcie de contrato a prazo determinado.* DURAO*

CTPS

CONTRATO DETERMINADO SUPERIOR A 90 DIAS,PODE?Portaria MTE N 789 DE 02/06/2014 Art. 1 Estabelecer instrues para o contrato de trabalho temporrio por perodo superior a trs meses e o fornecimento de dados relacionados ao estudo do mercado de trabalho. Art. 2:Pargrafo nico. Observadas as condies estabelecidas neste artigo, a durao do contrato de trabalho temporrio, includas as prorrogaes, no pode ultrapassar um perodo total de nove meses. Vlida a partir de 01 de julho 2014. Acrscimo Extraordinrio de servio.*Autorizao do MTE,5 dias antes.RESCISO ANTECIPADA MOTIVADA PELO EMPREGADOR Na ausncia da clusula assecuratria do direito recproco de resciso antecipada, o empregador, ao despedir o empregado sem justa causa, obriga-se ao pagamento de indenizao igual metade da remunerao a que o empregado teria direito at o trmino do contrato.Entretanto, caso haja clusula assecuratria de direito recproco de resciso, torna-se obrigatrio o pagamento do aviso prvio de, no mnimo, 30 dias, mais o correspondente acrscimo (1/12) no 13 salrio e nas frias proporcionais, desobrigando o empregador do pagamento da indenizao.EXEMPLO:Empregado admitido no dia 1.11, com contrato de experincia de 30 dias, dispensado, sem justa causa, aps 10 dias de sua vigncia, no havendo clusula que preveja o direito recproco de resciso antecipada do contrato.

Neste caso, o empregador obriga-se a pagar, a ttulo de indenizao, a metade da remunerao a que o empregado teria direito at o trmino normal do contrato. Assim, tem-se:

Remunerao em novembro = R$ 1.500,00

Prazo do contrato = 30 dias

Perodo de vigncia = 10 dias

Remunerao a que o empregado teria direito nos 20 dias restantes = R$ 1.000,00

Indenizao devida = R$ 500,00 (R$ 1.000,00 2)

MODELO DE COMUNICAO DE EXTINO AUTOMTICA DO CONTRATO DE EXPERINCIA

Empregado:Seo/Depto:Comunicamos a V.S. que seu contrato de experincia termina nesta data.Inexistindo interesse de nossa parte na continuidade do contrato de trabalho, solicitamos que V.Sa comparea ao Depto. de Pessoal da empresa s _____horas do dia ____/____/_____ (primeiro dia til imediatamente ao trmino do contrato) munido de sua CTPS para as devidas anotaes e o pagamento das parcelas decorrentes._____________, __________ de ___________ de ________.(Local e data)____________________________________(empregador)____________________________________(empregado)RESCISO MOTIVADA PELO EMPREGADO:A resciso antecipada, sem justa causa, motivada pelo empregado obriga-o a indenizar o empregador dos prejuzos resultantes. A indenizao, contudo, no pode exceder quela a que o empregado teria direito em idnticas condies.

Obs.: A Justia do Trabalho est exigindo dos prejuzos causados pelo empregado, por meio de documentos,no bastando apenas a alegao do funcionrio.EXTINO AUTOMTICA:Na extino automtica do contrato de experincia, sero devidas aos empregados as seguintes verbas rescisrias:saldo de salrio;frias proporcionais;1/3 sobre as frias;13 salrio proporcional; depsito e liberao do FGTS com cdigo 04, se for o caso.RESCISO ANTECIPADA, SEM JUSTA CAUSA,PELO EMPREGADORNos contratos de experincia sem clusula assecuratria do direito recproco de resciso antecipada,far jus a: saldo de salrio; frias proporcionais;1/3 sobre as frias; 13 salrio proporcional; depsito e liberao do FGTS com cdigo 01, se for o caso; 40% sobre o FGTS indenizao do art.479daCLTseguro-desemprego.

Nos contratos de experincia com clusula assecuratria, o empregado far jus a:saldo de salrio;frias proporcionais; 1/3 sobre as frias; 13 salrio proporcional;depsito e liberao do FGTS com cdigo 01, se for o caso;- 40% sobre o FGTS;aviso prvio ;seguro-desemprego ; indenizao adicional, se for o caso.RESCISO,SEM JUSTA CAUSA,PELO EMPREGADONos contratos de experincia sem clusula assecuratria de direito recproco de resciso antecipada, caso haja a ruptura contratual antes do prazo, sem justa causa, e por iniciativa do empregado, ele far jus a: saldo de salrio; 13 salrio proporcional; frias proporcionais; 1/3 sobre as frias; depsito do FGTS.Obs.: Indenizao a favor do empregador.Nos contratos de experincia com clusula assecuratria de direito recproco de resciso antecipada, caso haja a ruptura contratual antes do prazo, sem justa causa, e por iniciativa do empregado, ele far jus a:- saldo de salrio;13 salrio proporcional; frias proporcionais; 1/3 sobre as frias; depsito do FGTS.Obs.: Aviso Prvio.RESCISO POR CULPA RECPROCA:Ocorrendo a resciso por culpa recproca, o empregado faz jus aos seguintes direitos:- saldo de salrio; depsito e liberao do FGTS com cdigo 02, se for o caso;20% sobre o FGTS;aviso prvio; * Caso tenha a clusula. frias proporcionais; 1/3 sobre as frias;13 salrio.RESCISO, COM JUSTA CAUSA,PELO EMPREGADOR.

RESCISO,COM JUSTA CAUSA,PELO EMPREGADO.

EM CASO DE FALECIMENTO DO EMPREGADO SER DEVIDA AS VERBAS AO SEUS DEPENDENTES.AFASTAMENTOS DURANTE PERODO DE EXPERINCIAAUXLIO DOENA;

AUXLIO ACIDENTE DE TRABALHO;

SALRIO MATERNIDADE.

Obs.: Smula do TST 378,ITEM IIIFICHASFicha de Registro Empregado Ficha de Salrio Famlia Termo de Responsabilidade (Sal. Famlia) Recibo de Entrega de EPI Recibo de Entrega/Devoluo de CTPS Solicitao de Vale Transporte Declarao No Beneficirio Vale Transporte.

MENOR APRENDIZ LEI 10.097/2000Lei 10.097/2000, regulamentada pelo Decreto Federal n 5.598/2005, quedetermina a contratao de jovens com idade entre 14 e 24 anos incompletoscomo aprendizes.

A idade mxima anteriormente mencionada no se aplica a aprendizesportadores de deficincia.

PRAZOContrato de aprendizagem ocontrato de trabalhoespecial, ajustado por escrito e por prazo determinado no superior a 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, inscrito em programa de aprendizagem, formao tcnico-profissional metdica, compatvel com o seu desenvolvimento fsico, moral e psicolgico.

O prazo mximo de 2 anos fixado para o contrato de aprendizagem no ser aplicado quando se tratar de aprendiz portador de deficincia.As empresas so obrigadas a contratar menor aprendiz?Sim. So obrigadas a contratar aprendizes os estabelecimentos de qualquernatureza, que tenham pelo menos 7 (sete) empregados, de acordo com opercentual exigido por lei (art. 429 da CLT).

facultativa a contratao de aprendizes pelas microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP), inclusive as que fazem parte do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies, denominado SIMPLES(art. 11 da Lei n 9.841/97), bem como pelas Entidades sem Fins Lucrativos(ESFL) que tenham por objetivo a educao profissional (art. 14, I e II, do Decreto n 5.598/05). Nesses casos, o percentual mximo estabelecido no art.429 da CLT dever ser observado.1Qual a quantidade mnima e mxima de aprendizes que a empresapode ter em seu quadro?Mnimo de 5% e um mximo de 15% do seuquadro de funcionrios cujas funes demandem formao na aprendizagemprofissional.

Obs.: Enquanto estiver vigente o contrato de aprendizagem,a empresa no pode alterar para a modalidade de contrato indeterminado.Como formalizar o Menor Aprendiz?A contratao deve ser formalizada por meio de anotao na CTPS e no livro de registro seja ele manual ou eletrnico, constando a palavra aprendiz juntamente com sua funo descrita no CBO.

Em anotaes gerais, deve ser especificada a data de incio e trmino do contrato de aprendizagem.O que deve conter no Contrato de Experincia?qualificao da empresa contratante;qualificao do aprendiz;identificao da entidade que ministra o curso; designao da funo e curso no qual o aprendiz estiver matriculado ;salrio ou remunerao mensal;termo inicial e final do contrato de aprendizagem;assinatura do aprendiz e do responsvel legal da empresa, sendo o menor com idade entre 14 e 16 anos,deve ser assinado pelo responsvel legal.Salrio do aprendiz: A lei garante ao aprendiz o direito ao salrio mnimo-hora, observando-se, caso exista, o piso estadual.

Salrio Mensal = Salrio-hora x horas trabalhadas semanais x semanas do ms x 7 / 6.

Jornada de trabalho6 horas dirias, no mximo, para os que ainda no concluram o ensino fundamental;8 horas dirias, no mximo, para os que concluram o ensino fundamental.Alquota de FGTS: 2% Recolhe contribuio sindical. permitido trabalho aos domingos e feriados,com o repouso necessrio.Menor de 18 anos no pode trabalhar a noite.

Asfriasdo empregado aprendiz devem coincidir, preferencialmente, com as frias escolares, sendo vedado ao empregador fixar perodo diverso daquele definido no programa de aprendizagem.

Direitos trabalhistas e previdenciriosa) salrio-mnimo/hora;b) jornada de trabalho de 6 horas dirias;c) Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS);d) frias;e) vale-transporte;f) 13 salrio;g) repouso semanal remunerado;h) benefcios previdencirios;g) Seguro desemprego

Extino do Contrato de Aprendizagem:Quais as hipteses de extino do contrato de aprendizagem?So hipteses de resciso de contrato de aprendiz:I trmino do seu prazo de durao;II quando o aprendiz chegar idade-limite de 24 anos, salvo nos casos de aprendizes com deficincia;III ou, antecipadamente, nos seguintes casos:a) desempenho insuficiente ou inadaptao do aprendiz;b) falta disciplinar grave (art. 482 da CLT);c) ausncia injustificada escola que implique perda do ano letivo;d) a pedido do aprendiz.

ESTAGIRIO Lei 11.788/2008Estgio ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparao para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituies de educao superior, de educao profissional, de ensino mdio, da educao especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educao de jovens e adultos.

Estgio obrigatrio e no obrigatrio:O estgio obrigatrio aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horria requisito para aprovao e obteno de diploma.

O estgio no-obrigatrio aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida carga horria regular e obrigatria.

Inexistncia de vnculo empregatcioO estgio, seja ele obrigatrio ou no-obrigatrio, no cria vnculo empregatcio de qualquer natureza, desde que observados os seguintes requisitos:a) matrcula e frequncia regular do educando em curso de educao superior, de educao profissional, de ensino mdio, da educao especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educao de jovens e adultos e atestados pela instituio de ensino;b) celebrao de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estgio e a instituio de ensino;c) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estgio e aquelas previstas no termo de compromisso.Planos de Atividades do EstgioTrs partes:

Educando;

Parte concedente do estgio;

Instituio de ensino.Nmero de estagirios:a) de 1 a 5 empregados: 1 estagirio; No se aplica a superior e profissionalizante.b) de 6 a 10 empregados: at 2 estagirios;c) de 11 a 25 empregados: at 5 estagirios;d) acima de 25 empregados: at 20% de estagirios. No se aplica a superior e profissionalizante.

Jornada de trabalho:a) 4 horas dirias e 20 horas semanais, no caso de estudantes de educao especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educao de jovens e adultos;

b) 6 horas dirias e 30 horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educao profissional de nvel mdio e do ensino mdio regular.DURAO DE ESTGIO: At 2 anos, exceto para portadores de deficincia;

Remunerao: Bolsa auxlio.No integra o salrio de contribuio,no incide sobre INSS e FGTS.

Obs.: O estagirio no segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social (RGPS),ele segurado facultativo.

BENEFCIOS:O estagirio no tem direito aos benefcios assegurados aos empregados da empresa: (vale-transporte, vale-alimentao, assistncia mdica etc.), no entanto, por liberalidade, a empresa pode conceder esses benefcios aos estagirios, sendo aconselhvel que no sejam descontados na bolsa paga ao estudante.

Obs.: Isso no caracteriza o vnculo empregatcio.Iseno de obrigaes trabalhistas:Ao estagirio no se aplicam as obrigaes relativas aos empregados, entre elas:a)contrato de experincia;b)contribuio sindical;c) cadastramento noPIS/PASEP;d) envio doCadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged);e) incluso naRelao Anual de Informaes Sociais (Rais).

O estagirio no tem direitos a:aviso prvio;Frias13 salrio;e demais verbas trabalhistas devidas aos empregados qualquer que seja a durao do estgio;FGTS.

JORNADA DE TRABALHOCONCEITO:A durao diria das atividades do empregado, ou seja, o lapso de tempo em que o empregado, por fora do contrato de trabalho, fica disposio do empregador, seja trabalhando efetivamente ou aguardando ordens. Durante esse perodo o trabalhador no pode dispor de seu tempo em proveito prprio.

JORNADA DE TRABALHOA jornada mxima diria de trabalho, fixada pelaCF/1988, de 8 horas, no podendo exceder a 44 horas semanais.

Obs.:Podem as partes (empregado e empregador), no entanto, fixar limite inferior ao estabelecido legalmente.

JORNADA DE TRABALHOQUADRO DE HORRIO

Para os estabelecimentos com mais de 10 empregados, obrigatria a marcao de ponto com a anotao da hora de entrada e de sada, devendo ser pr-assinalados os intervalos para repouso. A pr-assinalao desses intervalos poder ser feita pelo prprio empregador, de forma impressa ou no.JORNADA DE TRABALHOQUADRO DE TRABALHO:

A marcao de ponto pode ser feita em registros manuais, mecnicos ou eletrnicos, isto , por intermdio de relgio de ponto, carto magntico ou manuscrita, em livro, carto ou ficha de ponto.

Quando a jornada de trabalho for executada integralmente fora do estabelecimento do empregador, o horrio de trabalho constar tambm de ficha, papeleta ou registro de ponto, que ficar em poder do empregado.

JORNADA DE TRABALHO

JORNADA DE TRABALHO

JORNADA DE TRABALHO

JORNADA DE TRABALHOCarto de ponto: necessidade ou no da assinatura do empregado?A CLT em seu Art.74,no fala da obrigatoriedade dessa assinatura.

No mbito jurisprudencial e doutrinrio, a matria comporta entendimentos controvertidos.

JORNADA DE TRABALHOPRORROGAO DA JORNADA permitida a prorrogao de no mximo 2 horas dirias, com valor superior a hora normal,trata-se de trabalho extraordinrio, acrescido de no mnimo 50 %.

COMPENSAO DE HORASPoder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no exceda,o limite mximo de dez horas dirias.Obs.: No se aplica a empregado com regime parcial de horas.JORNADA DE TRABALHOPRORROGAO POR MAIS DE 2 HORAS:- Nas atividades insalubres quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia das autoridades competentes.Art.60,CLT- Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo manifesto.Art.61,CLT

JORNADA DE TRABALHOTRAJETO DE IDA E VOLTA TEMPO DESPENDIDO ( HORAS IN INTINERE ):

Na hiptese em que o local de trabalho seja de difcil acesso ou no servido por transporte regular pblico, e a empresa fornea a conduo, o tempo despendido pelo empregado, tanto na ida quanto na volta, ser computado na jornada de trabalho -CLT, art.58, 2, na redao dada pelaLei n10.243/2001.

JORNADA DE TRABALHOCURSOS DE TREINAMENTO OU APERFEIOAMENTO: Ser computado na jornada de trabalho?

INTERVALO INTERJORNADA: Qual o perodo de descanso? No mnimo, 11 horas consecutivas para descanso.

JORNADA DE TRABALHOINTERVALO INTRAJORNADA: Art. 71 - Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis) horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de 2 (duas) horas.

1 - No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a durao ultrapassar 4 (quatro) horas.

No-concesso de intervalo pelo empregador Sano:pagamento de no mnimo 50% sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho.JORNADA DE TRABALHOINTERVALOS NO PREVISTOS EM LEI:EXEMPLO:Um empregado contratado para trabalhar na empresa Z, de 2 a 6 feira, das 8 s 17 horas, usufrui dos seguintes intervalos:a) para descanso e refeio, das 12 s 13 horas (obrigatrio -CLT, art.71, caput - v. subitem 5.2.1);b) dois descansos de 10 minutos cada um, sendo um na parte da manh e outro na parte da tarde (concedidos por liberalidade do empregador).Caso o empregador considere que os 20 minutos (soma dos intervalosmencionados na letra "b") no sejam computados na durao do trabalho, e determine que eles sejam trabalhados ao final da jornada (no presente exemplo, ocasionando a sada s 17.20h), referidos minutos sero considerados como jornada extraordinria, gerando direito ao pagamento adicional mencionado na Smula n 118 do TST.

JORNADA DE TRABALHOINTERVALO PARA AMAMENTAO: a mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais de 30 minutos cada um para amamentar o prprio filho, at 6 meses de idade.

INTERVALO PARA TROCA DE UNIFORME,HIGIENE PESSOAL: Cmputo na jornada de trabalho.JORNADA DE TRABALHO

DESCANSO

REMUNERADOTRABALHO NOTURNOConsidera-se noturno urbano, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

Considera-se noturno rural: as 21 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, na lavoura e 20 horas de um dia e as 4 horas do dia seguinte, na pecuria.

A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 minutos e 30 segundos;

Acrscimo de 20% na remunerao.

TRABALHO NOTURNOTRABALHO NORMAL, DURAO: O Trabalho diurno/noturno no deve ultrapassar 8 horas dirias e 44 horas semanais:Assim, considerando o mdulo semanal de 44 horas, a jornada normal diria corresponde a 7h20min, obtida mediante o seguinte clculo:a) Dias de trabalho na semana = 6 (2 feira a sbado, por exemplo);b) Limite mximo semanal = 44 horas;

O adicional noturno Soma-se a remunerao para clculo das outras prestaes.TRABALHO NOTURNOPara menores:

O trabalho em horrio noturno proibido aos menores de 18 anos, de ambos os sexos (CF/1988, art.7, XXXIII, eCLT, art.404).

Obs.: ACF/1988, em seu art. 7, XXXIII, dispe:Art. 7 - XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;"

REPOUSO SEMANAL REMUNERADOTodo trabalhador (urbano, rural, domstico, temporrio, avulso) tem direito ao repouso semanal remunerado (RSR) de 24 horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigncias tcnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradio local.

Clculo: Valor da hora extra/nmero de dias teis no ms x Quantidade de domingos e feriados no ms.Exemplo.REPOUSO SEMANAL REMUNERADODomingos e feriados: Hora extra 100%

Dias Normais: 50 %

INSALUBRIDADECabe autoridade regional competente em matria de segurana e sade do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo tcnico de engenheiro de segurana do trabalho ou mdico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos insalubridade quando impraticvel sua eliminao ou neutrali.zaoINSALUBRIDADEAnexos da NR 15:Anexo 1 - Limites de tolerncia para rudo contnuo ou intermitenteAnexo 2 - Limites de tolerncia para rudos de impacto Anexo 3 - Limites de tolerncia para exposio ao calor Anexo 4 - Nveis de Iluminamento em Lux Anexo 5 - Radiaes ionizantes Anexo 6 - Radiaes ionizantes Anexo 7 - Radiaes no ionizantes Anexo 8 - Vibrao Anexo 9 - Frio Anexo 10 Umidade

Obs.: Feita atravs de percia pelo mdico do trabalho ou pelo engenheiro do trabalho.rgo responsvel: SUPERITENDNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO

PPP PERFIL PROFISSIOGRFICO PROFISSIONALOPPP documento histrico-laboral do trabalhador, que rene, entre outras informaes, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitorao biolgica, durante todo o perodo em que este exerceu suas atividades.

OB.:Instruo Normativa INSS n 45, de 06.08.2010 - DOU de 11.08.2010

Haver descontos ( insalubridade e periculosidade ) se o funcionrio faltar injustificadamente;

O percentual de insalubridade e periculosidade ir compor o clculo do dcimo terceiro e frias.HORA EXTRA

VALE TRANSPORTE PROIBIO:

vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipao em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado o caso de falta ou insuficincia de estoque de vale-transporte necessrio ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, quando o beneficirio ser ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento imediata, da parcela correspondente, se tiver efetuado por conta prpria a despesa para seu deslocamento.

VALE TRANSPORTE - INCIDNCIAO vale-transporte, no que se refere contribuio do empregador:a) no tem natureza salarial nem se incorpora remunerao do beneficirio para quaisquer efeitos;b) no constitui base de incidncia de contribuio previdenciria ou do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS);c) no considerado para efeito de pagamento da Gratificao de Natal (13 salrio);d) no configura rendimento tributvel do beneficirio.

PERCENTUAL: 6%VENCIMENTOSSaldo de salrio: corresponde remunerao feita ao funcionrio referente ao servios prestado.

Quebra de caixa: benefcio que recebe o trabalhador que exercer a funo de Caixa, pelo risco de trabalhar com manuseio de Numerrios.

FRIASCONCEITO:Perodo de descanso anual,de direito do funcionrio,que deve ser concedido ao empregado aps o exerccio de atividades por um ano,ou seja,por um perodo de 12 meses,denominado perodo aquisitivo.BASE LEGAL:Art.129 a 153 da CLTArt.7 da CFDecreto 1535/1977Smula 450 TST

FRIASPERODO DE GOZO:Se refere ao perodo que o funcionrio estar em casa por motivo das frias,o incio dessa perodo no poder ser em domingos, feriados ou dias de descanso semanal remunerado.

FRIASArt. 129 - Todo empregado ter direito anualmente ao gozo de um perodo de frias, sem prejuzo da remunerao.

Art. 130 - Aps cada perodo de 12 (doze) meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias, na seguinte proporo: I - 30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas

FRIASAos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as frias sero sempre concedidas de uma s vez. Lei 1535

O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, ter direito a fazer coincidir suas frias com as frias escolares.

Os adicionais por trabalho extraordinrio, noturno, insalubre ou perigoso sero computados no salrio que servir de base ao clculo da remunerao das frias

FRIAS COLETIVASPodero ser concedidas frias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.

As frias podero ser gozadas em 2 (dois) perodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

*Salrio acrescido de 1/3.

ABONO PECUNIRIO facultado ao empregado converter 1/3 (um tero) do perodo de frias a que tiver direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes.

O empregado que desejar converter 1/3 (um tero) de suasfriasem abono pecunirio dever requer-lo ao empregador, por escrito, at 15 (quinze) dias antes do trmino do perodo aquisitivo.

ABONO PECUNIRIOO abono pecunirio dever ser pago juntamente com a remunerao das frias, at 2 (dois) dias antes do incio do perodo de fruio das frias.

O valor do abono pecunirio deve ser calculado sobre aremuneraodas frias j acrescidas do tero constitucionalmente garantido.

*EXEMPLO.DCIMO TERCEIRO SALRIO No ms de dezembro de cada ano, a todo empregado ser paga, pelo empregador, uma gratificao salarial, independentemente da remunerao a que fizer jus.

A gratificao corresponder a 1/12 avos da remunerao devida em dezembro, por ms de servio, do ano correspondente.

A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho ser havida como ms integral para os efeitos do pargrafo anterior.

*EXEMPLO.