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Registrado sob nº 4 no livro “B” no Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Angatuba Folha de Angatuba Folha de Angatuba FUNDADO EM 11/03/1973 - Jornalista Resp. JAIRTON T. CARRIEL - DRT.-8645/80 anos ANO XXXIX - Angatuba, 11 de Abril de 2013 - Escritório - R. Públio Almeida Melo, 622 - Centro - Cel (15) 97346029 - Ex. R$ 1,00 CNPJ-00 912 817 /0001-36 40 [email protected] Rua Tte José Marco de Albuquerque nº 380- Angatuba-SP Tel- (015) 3355-0514 - Cel. 9616 8620 Os melhores preços e condições você encontra aqui!!! Garota da Capa LUANA VAZ linda jovem angatubense é a nossa Garota da Capa desta Semana, Luana comemorou na última quarta feira seu niver recebendo os parabéns de todos os ami- gos e familiares. Parabéns Luana . Operação conjunta entre Mi- nistérios Públicos Estaduais, Polícia Federal e Ministério Público Federal cumpre man- dados de busca e apreensão e de prisão em 12 Estados. Na foto, a PF faz busca e apre- ensão em casa na cidade de Votuporanga (SP) Leia mais PF-SP/ Divulgação A Operação Fratelli, realizada nesta terça-feira (9) pela Polí- cia Federal em conjunto com promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Com- bate ao Crime Organizado), em São José do Rio Preto (438 Km de SP) , prendeu 13 pes- soas preventivamente e fechou 20 prefeituras em cidades do noroeste paulista. Segundo o Ministério Público, a atuação dos suspeitos na região era focada no município de Votuporanga (537 km de São Paulo). OPERAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO SP: Ação contra empreiteiras que estariam manipulando li- citações públicas com ajuda de agentes públicos Entre os detidos estão três pre- feitos, três ex-prefeitos e qua- tro empresários de Votuporanga, três deles, ir- mãos que são donos de empreiteiras e investigados por abertura de empresas de fa- chada. Entre os prefeitos investigados está o ex-prefeito de Catanduva, Afonso Machione Neto, que teve a casa revista- da, mas não foi localizado. A prefeitura de Catanduva foi la- crada, e os 300 funcionários ficaram do lado de fora, impe- didos de trabalhar. Além de Votuporanga e Catanduva, as principais cida- des investigadas na região fo- ram Fernandópolis, Jales, Santa Fé do Sul, Mirassol e Guapiaçu. A Prefeitura de São José do Rio Preto não está na lista das investigadas pela ope- ração. De acordo, com o pro- motor João Santaterra, o prin- cipal foco do esquema está concentrado no município de Votuporanga. O ex-prefeito de Cardoso, João da Brahma de Oliveira da Silva, foi detido em sua resi- dência com R$ 70 mil em es- pécie encontrados em um co- fre e uma arma. Há também empreiteiras sus- peitas de participação do es- quema de desvio de recursos públicos. Em Santa Adélia, foram apre- endidos memórias de compu- tador e documentos. Em Catiguá, carros da polícia cer- caram a prefeitura da cidade, que também foi lacrada. A prefeitura de Votuporanga também foi lacrada para a re- tirada de documentos e com- putadores. De acordo com as investigações, os quatro em- presários presos estariam en- volvidos em um esquema de fraudes em licitações. As investigações, que culmina- ram com a ação, ocorreram após denúncias de pagamen- to de propinas, superfaturamentos de produ- tos e serviços, sonegação fis- cal, enriquecimento ilícito de agentes públicos e empresári- os. Segundo o Ministério Pú- blico Federal, os investigados simulavam competir entre si e manipulavam o valor dos con- tratos. O objetivo era superfaturar obras contratadas pelos municípios, que também estariam envolvidos com os crimes. Vinte prefeituras do interior de São Paulo são lacradas em operação contra corrupção Decreto reduz impostos em smartphones de até R$ 1.500 Um decreto publicado oficialmente nesta terça-feira (9), assi- nado pela presidente Dilma Rousseff, reduz o preço de smartphones produzidos no Brasil. Segundo informações do "Diário Oficial da União", aparelhos que custam até R$ 1.500 serão isentos de PIS/Cofins. A queda nos preços pode chegar a até 30%, segundo o gover- no. No entanto, a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) classifica esse valor como exagerado: a associação estima que a redução no preço ficará na faixa dos 7%. O decreto entra em vigor na data da publicação, mas ain- da não há informações de quando esse desconto chegará efe- tivamente aos consumidores. A assessoria de imprensa do Mi- nistério das Comunicações afirma que o benefício passa a va- ler assim que uma portaria for publicada oficialmente, nos pró- ximos dias, com as especificações dos modelos beneficiados. À Folha de S.Paulo, o ministro Paulo Bernardo deu como prazo o Dia das Mães. De acordo com o decreto, não só os aparelhos smartphones serão desonerados, mas também roteadores digitais (apare- lhos que permitem interconectar computadores e compartilhar acesso à internet) vendidos no varejo com preço de até R$ 150. Banco do Povo Paulista disponibiliza R$ 21,5 milhões em Sorocaba e região Juros de 0,5% ao mês são os mais baixos entre as instituições financeiras do país; região conta com 58 unidades do progra- ma de microcrédito Voltado à promoção do empreendedorismo em todo o Estado, o Banco do Povo Paulista (BPP) tem à disposição R$ 21,5 milhões na região de Sorocaba para o decorrer de 2013. Atual- mente, a população regional conta com 58 unidades ativas do programa de microcrédito gerenciado pela Secretaria do Em- prego e Relações do Trabalho (SERT). “Como diferencial, o BPP apresenta a menor taxa de juros en- tre as instituições financeiras do país: 0,5% ao mês”, declara o secretário de Estado do Emprego, Carlos Ortiz. São duas linhas de empréstimos disponíveis aos microempreendedores: pessoa física e jurídica. Na primeira, os valores variam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e podem ser parce- lados em até 24 parcelas. Já as pessoas com empresas cons- tituídas têm acesso a montantes entre R$ 7,5 mil e R$ 15 mil, com prazo de pagamento limite de 36 vezes. O programa está presente na região desde março de 1999, quando a agência de Piedade foi inaugurada. Desde então, o BPP emprestou mais de R$ 113,1 milhões (R$ 19,6 milhões em 2012), em mais de 32,4 mil operações. “Os recursos podem ser utilizados para capital de giro, aquisição de mercadoria ou equipamento”, destaca o diretor-executivo do BPP, Antonio Mendonça. O BPP está presente nos seguintes municípios: Alambari, Alu- mínio, Angatuba, Anhembi, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Arandu, Avaré, Barra do Chapéu, Bofete, Boituva, Botucatu, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Ca- pela do Alto, Cerqueira César, Cerquilho, Cesário Lange, Con- chas, Coronel Macedo, Fartura, Guapiara, Ibiúna, Iperó, Itaí, Itaoca, Itapetininga, Itapeva, Itaporanga, Itararé, Itatinga, Itu, Laranjal Paulista, Mairinque, Paranapanema, Pereiras, Pieda- de, Pilar do Sul, Piraju, Porangaba, Porto Feliz, Ribeira, Ribei- rão Grande, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sorocaba, Taguaí, Tapiraí, Taquarituba, Taquarivaí, Tatuí, Tejupá, Tietê e Votorantim. Decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, agradou mais uma vez o povo! Parabéns!!

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Registrado sob nº 4 no livro “B” no Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de AngatubaFolha de AngatubaFolha de AngatubaFUNDADO EM 11/03/1973 - Jornalista Resp. JAIRTON T. CARRIEL - DRT.-8645/80

anos

ANO XXXIX - Angatuba, 11 de Abril de 2013 - Escritório - R. Públio Almeida Melo, 622 - Centro - Cel (15) 97346029 - Ex. R$ 1,00CNPJ-00 912 817 /0001-36

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[email protected] Tte José Marco de Albuquerque nº 380- Angatuba-SP Tel- (015) 3355-0514 - Cel. 9616 8620

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Garota da Capa

LUANA VAZ linda jovem angatubense é a nossa Garota daCapa desta Semana, Luana comemorou na última quartafeira seu niver recebendo os parabéns de todos os ami-gos e familiares. Parabéns Luana .

Operação conjunta entre Mi-nistérios Públicos Estaduais,Polícia Federal e MinistérioPúblico Federal cumpre man-dados de busca e apreensãoe de prisão em 12 Estados. Nafoto, a PF faz busca e apre-ensão em casa na cidade deVotuporanga (SP) Leia maisPF-SP/ DivulgaçãoA Operação Fratelli, realizadanesta terça-feira (9) pela Polí-cia Federal em conjunto compromotores do Gaeco (Grupode Atuação Especial de Com-bate ao Crime Organizado),em São José do Rio Preto (438Km de SP) , prendeu 13 pes-soas preventivamente e fechou20 prefeituras em cidades donoroeste paulista. Segundo oMinistério Público, a atuaçãodos suspeitos na região erafocada no município deVotuporanga (537 km de SãoPaulo).

OPERAÇÃO CONTRA ACORRUPÇÃOSP: Ação contra empreiteirasque estariam manipulando li-citações públicas com ajudade agentes públicosEntre os detidos estão três pre-feitos, três ex-prefeitos e qua-tro empresários deVotuporanga, três deles, ir-mãos que são donos deempreiteiras e investigados porabertura de empresas de fa-chada.Entre os prefeitos investigadosestá o ex-prefeito deCatanduva, Afonso MachioneNeto, que teve a casa revista-da, mas não foi localizado. Aprefeitura de Catanduva foi la-crada, e os 300 funcionáriosficaram do lado de fora, impe-didos de trabalhar.Além de Votuporanga eCatanduva, as principais cida-des investigadas na região fo-

ram Fernandópolis, Jales,Santa Fé do Sul, Mirassol eGuapiaçu. A Prefeitura de SãoJosé do Rio Preto não está nalista das investigadas pela ope-ração. De acordo, com o pro-motor João Santaterra, o prin-cipal foco do esquema estáconcentrado no município deVotuporanga.O ex-prefeito de Cardoso,João da Brahma de Oliveira daSilva, foi detido em sua resi-dência com R$ 70 mil em es-pécie encontrados em um co-fre e uma arma.Há também empreiteiras sus-peitas de participação do es-quema de desvio de recursospúblicos.Em Santa Adélia, foram apre-endidos memórias de compu-tador e documentos. EmCatiguá, carros da polícia cer-caram a prefeitura da cidade,que também foi lacrada.

A prefeitura de Votuporangatambém foi lacrada para a re-tirada de documentos e com-putadores. De acordo com asinvestigações, os quatro em-presários presos estariam en-volvidos em um esquema defraudes em licitações.As investigações, que culmina-ram com a ação, ocorreramapós denúncias de pagamen-to de propinas,superfaturamentos de produ-tos e serviços, sonegação fis-cal, enriquecimento ilícito deagentes públicos e empresári-os. Segundo o Ministério Pú-blico Federal, os investigadossimulavam competir entre si emanipulavam o valor dos con-tratos. O objetivo erasuperfaturar obras contratadaspelos municípios, que tambémestariam envolvidos com oscrimes.

Vinte prefeituras do interior de São Paulo sãolacradas em operação contra corrupção

Decreto reduz impostos emsmartphones de até R$ 1.500Um decreto publicado oficialmente nesta terça-feira (9), assi-nado pela presidente Dilma Rousseff, reduz o preço desmartphones produzidos no Brasil. Segundo informações do"Diário Oficial da União", aparelhos que custam até R$ 1.500serão isentos de PIS/Cofins.A queda nos preços pode chegar a até 30%, segundo o gover-no. No entanto, a Abinee (Associação Brasileira da IndústriaElétrica e Eletrônica) classifica esse valor como exagerado: aassociação estima que a redução no preço ficará na faixa dos7%. O decreto entra em vigor na data da publicação, mas ain-da não há informações de quando esse desconto chegará efe-tivamente aos consumidores. A assessoria de imprensa do Mi-nistério das Comunicações afirma que o benefício passa a va-ler assim que uma portaria for publicada oficialmente, nos pró-ximos dias, com as especificações dos modelos beneficiados.À Folha de S.Paulo, o ministro Paulo Bernardo deu como prazoo Dia das Mães.De acordo com o decreto, não só os aparelhos smartphonesserão desonerados, mas também roteadores digitais (apare-lhos que permitem interconectar computadores e compartilharacesso à internet) vendidos no varejo com preço de até R$150.

Banco do Povo Paulista disponibilizaR$ 21,5 milhões em Sorocaba e regiãoJuros de 0,5% ao mês são os mais baixos entre as instituiçõesfinanceiras do país; região conta com 58 unidades do progra-ma de microcréditoVoltado à promoção do empreendedorismo em todo o Estado,o Banco do Povo Paulista (BPP) tem à disposição R$ 21,5milhões na região de Sorocaba para o decorrer de 2013. Atual-mente, a população regional conta com 58 unidades ativas doprograma de microcrédito gerenciado pela Secretaria do Em-prego e Relações do Trabalho (SERT).“Como diferencial, o BPP apresenta a menor taxa de juros en-tre as instituições financeiras do país: 0,5% ao mês”, declara osecretário de Estado do Emprego, Carlos Ortiz.São duas linhas de empréstimos disponíveis aosmicroempreendedores: pessoa física e jurídica. Na primeira,os valores variam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e podem ser parce-lados em até 24 parcelas. Já as pessoas com empresas cons-tituídas têm acesso a montantes entre R$ 7,5 mil e R$ 15 mil,com prazo de pagamento limite de 36 vezes.O programa está presente na região desde março de 1999,quando a agência de Piedade foi inaugurada. Desde então, oBPP emprestou mais de R$ 113,1 milhões (R$ 19,6 milhões em2012), em mais de 32,4 mil operações. “Os recursos podemser utilizados para capital de giro, aquisição de mercadoria ouequipamento”, destaca o diretor-executivo do BPP, AntonioMendonça.O BPP está presente nos seguintes municípios: Alambari, Alu-mínio, Angatuba, Anhembi, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba daSerra, Arandu, Avaré, Barra do Chapéu, Bofete, Boituva,Botucatu, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Ca-pela do Alto, Cerqueira César, Cerquilho, Cesário Lange, Con-chas, Coronel Macedo, Fartura, Guapiara, Ibiúna, Iperó, Itaí,Itaoca, Itapetininga, Itapeva, Itaporanga, Itararé, Itatinga, Itu,Laranjal Paulista, Mairinque, Paranapanema, Pereiras, Pieda-de, Pilar do Sul, Piraju, Porangaba, Porto Feliz, Ribeira, Ribei-rão Grande, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, SãoRoque, Sorocaba, Taguaí, Tapiraí, Taquarituba, Taquarivaí, Tatuí,Tejupá, Tietê e Votorantim.

Decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, agradoumais uma vez o povo! Parabéns!!

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Página 2 Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013Folha de Angatuba

COMUNICADOFOLHA DE ANGATUBA

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SERÁ QUE EU TENHO DIREITO? por: *Letícia Beltrami

XXXI Congresso Paulista de Terapia IntensivaEncontro científico, que vai de 17 a 21 de setembro, contatambém com cursos pré-congresso e participação de mais decem convidados, entre internacionais e nacionaisA XIII edição do COPATI – Congresso Paulista de Terapia In-tensiva vem aí. Acontecerá de 17 a 21 de setembro, em Cam-pos do Jordão, com o tema “Abordagem Multidisciplinar doPaciente Grave”. Serão discutidos diferentes assuntos das vá-rias especialidades que prestam assistência ao paciente críti-co.Contando com palestrantes nacionais e internacionais da me-dicina intensiva adulta, temos confirmados Glenn Hernandez(CHI), Didier Payen (FRA), especialistas internacionais emsepse, hemodinâmica e neurointensivismo. Em medicina inten-siva pediátrica, apresentam-se também Alexandre Rotta (EUA)e a presidente da SCCM, Karen Lidsky (EUA), com estudosvoltados para ventilação mecânica e controle glicêmico em UTIpediátrica.Além disso, mais de cem nomes da terapia intensiva nacionalparticiparão das palestras e conferências durante o decorrerdo evento.O Prof. Dr. Carlos Carvalho preside o Congresso neste ano. Oconvidado, professor titular de pneumologia da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo (USP), chefe da UTIRespiratória do Hospital das Clínicas e responsável pelo CentroFormador de intensivistas do HC-FMUSP, comenta que “oCOPATI é um evento já tradicional da SOPATI. Esperamos par-ticipação expressiva dos intensivistas do Estado de São Paulo,assim como de outras regiões do Brasil. Essa é uma oportuni-dade de interagir com os colegas, discutir temas científicos, seatualizar dentro da especialidade, e, assim, oferecer um me-lhor atendimento ao paciente”.De fato, o COPATI, que data desde 1990, tem uma tradição deoferta de atualização profissional, contando com cursos pré-Congresso que acrescentam à programação científica e à Ses-são de Temas Livres tópicos de grande interesse para osintensivistas. São eles: Ventilação Mecânica em UTI (VENUTI),Atualização em Medicina Intensiva e Fundamentos de Suporteem Medicina Crítica (FCCS). Os cursos ocorrem nos dois diasanteriores ao evento, entre 17 e 18 de setembro, e seu conteú-do pode ser checado no portal do evento(www.congressocopati.com.br), onde também serãodisponibilizadas a programação completa e a tabela de inscri-ções.“Diariamente são publicados inúmeros novos estudos na Medi-cina. É importante que essas novidades sejam discutidas. Asreuniões científicas, por congregar diferentes profissionais comdistintas subespecializações, são oportunidades para trocar in-formações e discutir perspectivas científicas, mantendo ointensivista sempre atualizado”, comenta o Dr. Carlos Carvalho.Ainda pensando na promoção da atualização científica, valelembrar que os associados da Sociedade de Anestesiologia deSão Paulo (SAESP) e da SOPATI têm descontos especiais nasinscrições dos eventos de medicina intensiva e anestesiologiarealizados por ambas as sociedades, o que significa que asso-ciados da SAESP, ao se inscreverem no COPATI, também go-zam de valor reduzido na inscrição. A SAESP, inclusive, tam-bém participará da programação científica do COPATI por meiode sessões temáticas e mesas redondas – gesto esse que temsua reciprocidade por parte da SOPATI no COPA (CongressoPaulista de Anestesiologia), no qual a SOPATI discutirá temasrelacionados à terapia intensiva.

II Encontro dos Municípioscom o Desenvolvimento Sus-tentável (EMDS), que aconte-cerá entre 23 e 25 de abril, vaiestimular o debate sobre otemaAlém da falta de recursos paraadministrarem os municípios,da burocracia que entrava aexecução de políticas públicase das maratonas em Brasíliapor busca de verbas, os pre-feitos ainda encaram os riscosjudiciais do cargo. O assuntoestará nos debates do II En-contro dos Municípios com oDesenvolvimento Sustentável(EMDS) – Desafios dos novosgovernantes locais, que acon-tecerá entre 23 e 25 de abril,em Brasília. O evento, organi-zado pela Frente Nacional dePrefeitos (FNP), deve reunir 3mil participantes.“Precisamos que fique bemclaro quais são os atos admi-nistrativos passíveis de puni-ção e quais precisam apenasde correção”, afirma o presi-dente da FNP e ex-prefeito deVitória (ES), João Coser.“Hoje, o prefeito assume o car-go sendo uma pessoa de beme honesta, mas, por conta deum erro administrativo, acabarespondendo por um ato deimprobidade”, completa o diri-gente. Para esclarecer essasquestões apresentadas porCoser e apontar soluções jurí-dicas, estão previstas palestrasdo professor de Direito e con-

selheiro nacional do MinistérioPúblico, Luiz Moreira, e do se-cretário de DesenvolvimentoEconômico Local da FNP e ex-prefeito de São José dos Cam-pos (SP), Eduardo Cury. Elesestarão na Arena de Diálogos“Os riscos judiciais de ser pre-feito”, na tarde de 24 de abril.Reforma do Estado – Autor dolivro “Judicialização da Políti-ca”, Moreira defende a uniãodos prefeitos com os parla-mentares das AssembleiasLegislativas e do CongressoNacional para que reformemconstitucionalmente a estrutu-ra do Estado. Segundo ele, omodelo em vigor não reconhe-ce o prefeito como autorida-de. “Há casos em que o pre-feito não é nem recebido pelopromotor da cidade, pois éconsiderado um corrupto queprecisa ser combatido.”O jurista afirma que é precisopromover mudanças pontuaise saneadoras na esfera admi-nistrativa e readequar o papeldo Judiciário. Faz parte dasmodificações sugeridas por eleuma Proposta de Emenda àConstituição (PEC) ao artigo37. A palavra legalidade seriasubstituída por legitimidade.Moreira afirma que a medidairia coroar o bom gestor. “Aadministração pública estaria,enfim, a serviço da soberaniapopular”. O dispositivo tem aatual redação: “A administra-ção pública direta e indireta de

qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípiosobedecerá aos princípios delegalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e efi-ciência e...”.A Lei de Improbidade Adminis-trativa (8.429/92) tambémavançaria, segundo Moreira,com o detalhamento da suaredação. “Nela seriam carac-terizados os crimes e descri-tos os atos lícitos”, explica. Alegislação atual, diz ele, per-mite diversas interpretações.“O promotor e o juiz definem oque é ato ímprobo e ato pro-bo. Fica difícil para o gestorsaber o que é proibido e per-mitido apenas se baseando naLei de Improbidade Adminis-trativa.”A redefinição do Poder Judi-ciário sugerida pelo professorincluiria, entre outras medidas,a redução dos poderes daJustiça Eleitoral. “Somente oCongresso Nacional tem aprerrogativa de legislar sobrequalquer assunto, inclusive so-bre o processo eleitoral. A Jus-tiça Eleitoral apenas resolve-ria conflitos”.Experiência – O secretário deDesenvolvimento EconômicoLocal da FNP e ex-prefeito deSão José dos Campos (SP),Eduardo Cury, defende a cri-ação de leis mais claras. “Étambém necessário esclarecerquestões e leis que são con-

traditórias.”Cury acumula vasta experiên-cia administrativa municipal.Por oito anos, fez parte do se-cretariado da Prefeitura deSão José dos Campos (SP).Comandou, em períodos dis-tintos, a pasta de Transportes,a de Governo e a chefia degabinete. A trajetória ocredenciou a concorrer a pre-feito da cidade. Ele conquis-tou dois mandatos para o car-go em primeiro turno.Dos 16 anos dedicados aopoder executivo da cidadepaulista, Cury conhece bem asbrechas legais que atormentamum prefeito. Entre elas, há asrecorrentes determinações daJustiça para priorizar pacien-tes no Sistema Único de Saú-de (SUS). “Cada decisão judi-cial nesse sentido significa quetem alguém furando a fila doSUS”, afirma o ex-prefeito.As ordens, diz Cury, prejudi-cam a população que aguar-da atendimento na rede públi-ca de saúde segundo os crité-rios definidos em acordo ce-lebrado entre União, estadose municípios. “Perde o cida-dão que respeita a fila, poisnão há certeza de que haverárecurso suficiente para atendê-lo. Sobra para o prefeito, queé acusado de gerenciar mal asverbas da saúde.”

Riscos judiciais comprometem gestão municipal

40 anos!!

Folha deAngatuba

O artigo 7º da ConstituiçãoFederal foi alterado passandoa estabelecer a igualdade dedireitos trabalhistas entre ostrabalhadores domésticos e osdemais trabalhadores urbanose rurais.Antes dessa alteração os em-pregados domésticos já tinhamgarantidos, entre os mais im-portantes, os seguintes direi-tos trabalhistas:Formalização do contrato detrabalho, que deve ser regis-trado em CTPS;Integração à Previdência So-cial;Salário mínimo fixado em lei;Feriados civis e religiosos, sobpena de pagamento do dia emdobro ou conceder uma folgacompensatória em outro dia dasemana;Irredutibilidade salarial;13º salário;Repouso semanal remunera-do, preferencialmente aos do-mingos;Férias anuais de 30 dias re-muneradas, acrescidas de 1/3;Estabilidade da gestante;Licença-maternidade;Aviso prévio;FGTS facultativo, cuja conces-são ficava a critério do empre-gador. Caso o FGTS fosse re-colhido, no caso de rescisão

do contrato por iniciativa pa-tronal, o doméstico poderiausufruir do benefício do segu-ro-desemprego. Com a aprovação da “PECdas Domésticas”, o emprega-do doméstico ganhou 16 no-vos direitos trabalhistas, queseguem abaixo citados:Garantia de salário mínimo;Proteção do salário (tipificandocomo crime a retenção do sa-lário do empregado domésti-co);Adicional noturno;Salário família;FGTS (recolhimento obrigató-rio);Jornada de trabalho de 8 (oito)horas diárias e 44 (quarenta equatro) horas semanais;Horas extras;Redução dos riscos do traba-lho (normas de saúde e segu-rança ao trabalhador domésti-co);Creches e pré-escola para fi-lhos e dependentes até 6 anosde idade;Reconhecimento de acordos econvenções coletivas;Seguro contra acidente de tra-balho;Proibição de situaçõesdiscriminatórias de salário,função e critério de admissão;Proibição de discriminação emrelação à pessoa com defici-

ência;Proibição de trabalho noturno,perigoso ou insalubre a meno-res de 16 anos;Proteção contra despedidasem justa causa;Seguro desemprego.Alguns destes direitos aindaprecisam de regulamentaçãopelo Ministério do Trabalho eEmprego: FGTS, Seguro-de-semprego, Salário-família, re-muneração noturna em valorsuperior à diurna, assistênciagratuita aos dependentes emcreches e pré-escolas, segu-ro contra acidentes de traba-lho a cargo do empregadorquando houver dolo, e, garan-tia da relação de emprego pro-tegida contra demissão arbitrá-ria ou sem justa causa, comdireito a indenização compen-satória.QUEM É CONSIDERADO DO-MÉSTICO?

Aqueles que trabalham de for-ma habitual, no âmbitoresidencial, em favor de umgrupo familiar ou de uma pes-soa, em atividades não lucra-tivas, atinentes a rotina dacasa. Ex.: babá, caseiro, co-zinheiro, cuidador de pessoasidosas ou enfermas, motoristaparticular, entre outros.Caso o empregado (a) preste

serviços na residência do pa-trão, mas desenvolva serviçosque gerem lucro ao emprega-dor (Exemplo: fazendo salga-dos para o bar do patrão), nãodeve ser considerado domés-tico, mas sim um empregadonormal regido pela CLT.Alteração legislativa como estajá vem tarde, pois soa absur-do na época em que vivemoso fato de existir um trabalha-dor sem direito ao pagamentode horas extras, recolhimentode FGTS e outras garantiasasseguradas as demais ocu-pações.Para muitos, com certeza fi-cará mais difícil encontrar, noorçamento, recursos suficien-tes ao pagamento dos serviçosde doméstico.Dessa forma, é chegado omomento em que todos deve-rão participar da arrumação dacasa. Cada qual deve lavar seuprato e limpar sua sujeira. Osidosos e as crianças, até en-tão mantidos afastados peloscuidadores e babás, terão seulugar garantido na sala de TV.Como é sabida, toda mudan-ça tem seu lado positivo...*ADVOGADA – M. LETÍCIABELTRAMI DE MORAES -OAB – 318.015

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Novos Direitos Trabalhistas das Domésticas – Emenda Constitucional nº 72 de 02/04/2013.

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40 anos!!

A Educação e seusdesafios no Brasil de hoje *Erika de Souza Bueno

08/04: Dia Mundial deCombate ao CâncerA educação brasileira sempre

se viu desafiada frente a im-portantes temas, tais como aqualidade da educação bási-ca, o acesso à educação su-perior e a formação de seusprofessores. Além desses te-mas, há grande destaque paraas metas do PNE (Plano Naci-onal de Educação), no qualgrandes e polêmicos desafiosse mostram à nossa educação.Apenas para dimensionar parao leitor essas metas, o Planoprevê universalizar, até 2016,a Educação Infantil a criançasde 4 a 5 anos, Ensino Funda-mental de nove anos para to-dos entre 6 e 14 anos, bemcomo ofertar ensino médio àpopulação de 15 a 17 anos.Somando-se a essas metas, hátambém o objetivo de alfabeti-zar todas as crianças, no má-ximo, até o final do 3º ano doEnsino Fundamental, e, ainda,oferecer Educação em TempoIntegral em, no mínimo, 50%das escolas públicas. Há gran-de destaque, ainda, para aFormação Continuada e valo-rização dos professores.Esses e outros desafios pre-vistos no PNE não podem serdesconsiderados, dado queestamos falando de vidas, ouseja, de inúmeras crianças ejovens que, dia a dia, estão di-ante de nós. Eles não podemser frustrados, precisam en-contrar na escola seu portoseguro, um lugar que promo-va a cidadania por meio doconhecimento e que sabe res-peitar as formas de aprenderde cada um deles.Para vencer qualquer entraveque possa surgir no caminho,municípios de várias regiõesdo Brasil têm, por meio de par-cerias com a Planeta Educa-ção, conseguido elevar o nívelda qualidade da educaçãoofertada aos seus cidadãos, oque se dá, por exemplo, a partirde metodologias inovadorascomo os Programas Educaçãoem Tempo Integral, Cinema eEducação, Ensino de Línguas,Qualificação de Gestores, Pró-Família, Matemática

Descomplicada, AprendizagemSistêmica, Informática Educa-cional, entre muitos outros.A Educação em Tempo Integral, por exemplo, conta comdiversas oficinas, com méto-dos inovadores que estimulamos alunos a desejarem o co-nhecimento. Entre esses mei-os, são destaque as oficinasde Alfabetização e Letramento,Literatura e Leitura, Artes Vi-suais, Dança, Música,Fanfarra e várias modalidadesde Esportes.Tudo isso comprova que osdesafios da educação brasilei-ros podem ser vencidos e su-perados por meio do contato,da conversa e da troca de ex-periências, o que envolve alu-nos, pais, professores, coor-denadores, gestores e, claro,a comunidade em que a esco-la faz parte.

*Erika de Souza Bueno é Edi-tora do Portal Planeta Educa-ção (www.planetaeducacao.com.br) e Coordenadora Educacionalda empresa Planeta Educação;Professora e consultora de Lín-gua Portuguesa pela Universi-dade Metodista de São Paulo;Articulista sobre assuntos delíngua portuguesa, educaçãoe família.

Cirurgião torácico alerta acer-ca da prevenção e tratamentodo câncer de pulmãoSegundo dados do Inca, ocâncer de pulmão apresentaaumento de 2% por ano emincidência mundial e estimati-va no Brasil (2012) foi de27.320 novos casosNo final do século XX, o cân-cer de pulmão se tornou umadas principais causas de mor-te evitáveis. Entretanto, é o tu-mor mais comum entre todosos cânceres malignos – até2010, o número de mortes noBrasil foi de 21.867, sendo13.677 homens e 8.190 mulhe-res.Conforme dr. RicardoMingarini Terra, membro daSociedade Paulista dePneumologia e Tisiologia(SPPT) e do Serviço de Cirur-gia Torácica do Hospital dasClínicas da Faculdade de Me-dicina da USP, o câncer depulmão possui o segundo mai-or índice de incidência emhomens e o quinto maior emmulheres.“Fora o câncer de pele - queé o mais frequente nos dois gê-neros -, a manifestação do tu-mor pulmonar em homens sófica atrás do câncer de prós-tata; nas mulheres, perde paraos cânceres de mama, colo doútero, cólon e reto, e tiróide”,informa.No quesito apontador de mor-talidade, fica em primeiro lu-gar em homens e segundo emmulheres, que morrem emmaior quantidade – quase cin-co vezes mais – por conta docâncer de mama.VIGILÂNCIAA principal forma de preven-ção do câncer de pulmão sedá pelo abandono do tabagis-mo, que deve estar sempre empauta, já que o cigarro é acausa mais bem estabelecidaem relação à neoplasia pulmo-nar.“Sabe-se que o tabagismo au-menta de forma ampla a pro-babilidade das pessoas desen-

volverem câncer ao longo davida. É importante que não sejaabordada somente a questãoda cessação do hábito, masprincipalmente a recomenda-ção para que ele não se ini-cie.”Atualmente – em escolas, lo-cais frequentado por criançase adolescentes, em especial –o governo vem implantando di-versas medidas preventivas,como por exemplo, a proibiçãoda propaganda do cigarro namídia ou de sua associaçãocom outros produtos que ga-rantam trazer felicidade àspessoas; extinguindo assim aimagem do tabagismo comoalgo elegante, como era nopassado.“A exposição à poluição tam-bém está associada àneoplasia, entretanto de formamais rara e amena, assimcomo o contato com algunsagentes ocupacionais, como,por exemplo, a radiação, quecomprovadamente aumenta aincidência do câncer; e o ami-anto, potente carcinogênico”,alerta dr. Ricardo.DIAGNÓSTICOSSegundo o especialista, agrande maioria das pessoas,quando consulta um médicocom queixas relacionadas àdoença, já está em fase avan-çada. “Apenas 15% dos paci-entes são diagnosticados emetapa inicial, quando a doen-ça é tratável com intenção cu-rativa. Os outros, infelizmente,já chegam apresentandometástase, ou seja, o tratamen-to principal será somente pali-ativo”.O médico explica que, na ten-tativa de diagnosticar o cân-cer pulmonar de forma maisprecoce, uma série de estra-tégias vem sendo desenvolvi-das. A primeira, já utilizada nosEUA, é a realização detomografia em pacientestabagistas.“A tomografia periódica servi-ria para avaliar a presença denódulos no pulmão. Dentro darealidade americana, o impac-to foi positivo, mas não se sabecomo o método se sairia noBrasil, já que existem váriosoutros fatores a ser pondera-dos.”Conforme dr. Ricardo, quan-do se faz o diagnóstico de nó-dulos no pulmão, apenas umaparte deles pode sercancerígeno, pois no Brasil hádiversas doenças infecciosasque podem se apresentar emforma de nódulos.“Estudos ainda precisam ser

conduzidos para ver se a fer-ramenta nos ajudaria de ma-neira efetiva ou se começarí-amos a fazer diagnósticosequivocados, uma vez que oresultado pode ser fruto de ci-catrizes advindas de proces-sos infecciosos antigos.” Ou-tra pesquisa vem sendo feita:a detecção do câncer atravésde amostras de sangue e/ousaliva, que dispensaria abiópsia direta do tumor. Dr.Ricardo assegura que, apesarde inicial, especialistas da áreaestão confiantes de que aqualquer momento a ferramen-ta se mostrará útil e eficaz.TRATAMENTOSO câncer precoce é tratadoatravés de cirurgia, configura-da pela extração da parte dopulmão afetada pelo tumor.“Este é o tratamento que apre-senta maior chance de cura,entretanto, como já dito antes,a maioria dos pacientes édiagnosticada já na formaavançada, perdendo a oportu-nidade de cura”, lamenta.Inclusive, há novidades no tra-tamento cirúrgico, como o usode aparelhos e técnicas me-nos invasivos através de vídeoe robótica, diminuindo o trau-ma cirúrgico do paciente quepassa por uma operação.Para casos tardios, em que opaciente já apresentametástase, também tem sidonotada evolução. Conforme dr.Ricardo, novas drogas agirãoespecificamente em alguns ti-pos de tumor, pois hoje em diajá é possível detectar as muta-ções da doença.Tais mudanças geram a alte-ração de algumas proteínasdas células pulmonares, fazen-do com que tais células se pro-liferem anormalmente, chegan-do à circulação sanguínea eprovocando a metástase.“Nós já conhecemos algumasdessas mutações e, dependen-do do tipo delas, há tratamen-tos específicos que bloqueiamtais proteínas. É o que cha-mamos de terapia-alvo, pois asnovas drogas tratam exclusiva-mente a proteína anormal queé produzida pela mutação.”SUSO SUS oferece amplo suporteao diagnóstico e tratamento docâncer de pulmão, comotomografia, cirurgia equimioterapia. Contudo, umasérie de medicamentos maismodernos ainda não foi incor-porada ao SUS.Uma dificuldade para os paci-entes que utilizam o SUS é oacesso ao médicopneumologista num momentoem que o tratamento cirúrgicoseria viável, já que muitos de-les passam pelo pronto-socor-ro, realizam a tomografia, masnão são encaminhados direta-mente ao serviço específico.

“O problema é multifatorial: temparticipação do sistema desaúde, que às vezes não pos-sui organização adequada;mas também do paciente, quenão procura o especialista eacaba deixando de lado, umavez que o tumor geralmentenão apresenta sintomas”, ex-plica dr. Ricardo.POLÍTICAS PÚBLICASConforme o cirurgião torácico,a política de saúde mais im-portante atualmente para o tra-tamento e prevenção do cân-cer do pulmão é a que o esta-do vem apresentando em rela-ção à cessação do tabagismo,que é a política mais agressi-va e detentora do melhor cus-to-efetividade.“Acredito que outra direção aser seguida é acerca daconscientização do problema,assim como temos quanto aocâncer de mama, que leva asmulheres a realizar o auto-exa-me. O câncer de pulmão deveser lembrado a todo tempo, tan-to por médicos quanto por pa-cientes.”Assim, fumantes devem seracompanhados por médicospneumologistas periodicamen-te, pois são a população demaior risco, bem como reali-zar radiografias periodicamen-te. Resultados alterados tam-bém devem ser levados para aavaliação de especialistas oquanto antes.“É interessante que médicosnão especialistas também fi-quem atentos à doença e nãodescartem de forma rápida apossibilidade do câncer depulmão, já que existem outraspatologias mais frequentes quegeram achados radiológicosno tórax como pneumonia etuberculose”, finaliza.ESTATÍSTICASConforme o dr. Ubiratan dePaula Santos, membro daSPPT e responsável pelos am-bulatórios de Cessação de Ta-bagismo e de Doenças Respi-ratórias Ocupacionais eAmbientais da Divisão dePneumologia do Hospital dasClínicas da Faculdade de Me-dicina da USP, há cerca de 1,3bilhão de fumantes no mundoe cerca de 25 milhões no Bra-sil.“Os fumantes têm de 15 a 30vezes mais risco de virem a tercâncer de pulmão, dependen-do de quantos cigarros fumam,por quantos anos e quantomais cedo começaram a fu-mar”, conta.O tabagismo é responsável por71% dos casos de câncer depulmão; a poluição do arambiental, por 8%; a ocupa-ção por cerca de 10% e a po-luição intradomiciliar – queimade combustíveis para aqueci-mento e cocção – por cercade 2,6%.

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Tem remédio para a saúde? *Luiz Monteiro

O desafio da telemetria no campo Por Dane Avanzi

Foi publicado no Diário Oficialda última quinta-feira, 4 deabril, o reajuste dos preços dosmedicamentos vendidos nopaís, autorizado pela Câmarade Regulação do Mercado deMedicamentos, do Ministérioda Saúde. Deve ser, no máxi-mo, de 6,31%. O cálculo doreajuste foi baseado no ÍndiceNacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), entremarço de 2011 e fevereiro de2012, nos ganhos de produti-vidade das empresas de me-dicamentos e no preço dosinsumos usados na produçãodos remédios.É justo que as empresas rea-justem o preço de seus produ-tos. É a lei do mercado.No entanto, o grave problemada falta de acesso a medica-mentos deve ficar ainda piordepois que forem colocadosnas prateleiras das farmáciasremédios com novos preços.Para se ter uma idéia, pesqui-sa divulgada em 2012 pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia eEstatísticas (IBGE) mostrouque o gasto com a saúde estáentre as quatro maiores des-pesas das famílias brasileiras- junto com habitação, alimen-tação e transporte. Aconteceque poucas conseguem arcarcom essa despesa e muitaspessoas interrompem o trata-mento por falta dinheiro.Diante disso, o Brasil neces-sita buscar urgentemente saí-das que melhorem as condi-ções de quem precisa e não

consegue seguir um tratamentomedicamentoso, por não ter re-cursos suficientes. Muito co-mum nos Estados Unidos, oPharmacy BenefitManagement (PBM), aqui tra-duzido como Programa de Be-nefício em Medicamentos, jáconta com mais de 200 mi-lhões de america-nos beneficiados.Lá, mais de 90%das prescriçõesmédicas são avia-das pelo canalPBM. Já no Brasil,ainda poucas em-presas oferecemesse benefíciopara seus funcio-nários, que consis-te em subsidiar acompra de remédi-os em farmácias

credenciadas. Mas, com apopularização do PBM poraqui, este número deve cres-cer muito nos próximos anos.Hoje, há um pouco mais de 2milhões de beneficiários. Porém, uma pesquisa realiza-da pelo setor apontou que maisempresas adotariam o PBM sehouvesse incentivo fiscal porparte do Governo, como acon-tece com o Programa de Ali-mentação ao Trabalhador(PAT). O Governo estaria dis-posto a conceder tais incenti-vos? Simulações divulgadasrecentemente mostraram queos remédios ficariam 11% maisbaratos se fossem isentos de

PIS e Cofins. Em alguns ca-sos, a diferença chegaria a27% se houvesse isenção tam-bém do ICMS. É possível isen-tar os remédios de tais tribu-tos? Com a queda de investi-mentos públicos na saúde, éimprescindível que outras me-didas sejam adotadas peloGoverno.

*Luiz Monteiro é presidenteda PBMA - Associação Brasi-leira das Empresas Operado-ras de PBM (Programa de Be-nefício em Medicamentos)

Muitas são as ferramentas degestão e controle a disposiçãodos gestores do setor debioenergia ligadas às rotinasde logística e agrícola em ge-ral. No entanto, quando o as-sunto é transmissão de dadosem tempo real em áreas deplantio, muitas variáveis devemser consideradas para o su-cesso da empreitada.Recentemente vi um grandeprojeto naufragar devido a es-colha da faixa de transmissãodos sinais ser inviável financei-ramente para a propagaçãodos sinais. O fornecedor, sa-biamente, deixou expresso nocontrato que todos os custosde infraestrutura e construçãode torres correriam por contada contratante. Resultado, ocontratante comprou um siste-ma sem saber quanto teria queinvestir para ver o sistema fun-cionando.Infelizmente casos assimacontecem quando a implan-tação do sistema não é enca-rada como um projeto. Aspec-tos regulatórios, técnicos elogísticos são relegados ao se-gundo plano, fato quecomumente acarreta enormesprejuízos e contratempos àempresa contratante.A primeira coisa a se ter emmente nos projetos de trans-missão de dados é que a pro-pagação não é igual a siste-mas de voz. Outros fatores re-levantes para o corretodimensionamento de um pro-jeto é a taxa de velocidade mí-

nima que o sistema deman-da, a topologia de rede paraa eficiente coleta de dadose o conhecimento detalha-do do perfil topográfico dasáreas de interesse. A quan-tidade de terminais quetransmitirão simultaneamen-te, além, obviamente, dointerfaceamento desses da-dos com sistemas de infor-mação e plataformas SAPou Oracle estão ligadas aobom funcionamento da rede.Esse tipo de projeto é de

preparado para destrinchar asprioridades, ordenar as tare-fas, rastrear processos. Sele-cionar cuidadosamente recur-sos materiais e humanos é oprimeiro passo para o suces-so da empreitada, que émultidisciplinar e necessitarádo trabalho coordenado de vá-rias áreas da engenharia.

extrema complexidadeseja pelo grande núme-ro de variáveis, seja pelaescalabilidade e flexibili-dade do sistema detransmissão de se inte-grar a outros sistemas deinformação de formaconfiável e sustentável.Para que tudo corrabem, a definiçãode objetivos epremissas deveser clara e oenvolvimento daalta direção daempresa deveser direto em to-das as fases doprojeto, desen-volvimento, im-plantação, testese ativação.É preciso terconsciência daenvergadura dodesafio e saberque o projeto exi-girá um gerente

Dane Avanzi é advogado, empresário doSetor de Engenharia Civil, Elétrica e de Te-lecomunicações e Diretor Superintendentedo Instituto Avanzi, ONG de defesa dos di-reitos do Consumidor de Telecomunicações

Como amplamente noticiado, aLei do Inquilinato sofreu novaalteração, por meio da Lei12.744/2012, cuja vigênciateve início em 20/12/2012.Dentre outras alterações, foiincluído o artigo 54-A, que cui-da das chamadas locaçõesbuilt to suit , aquelas em que olocador irá promover a cons-trução ou reforma do imóvel aser ocupado pelo inquilino, eo seu respectivo parágrafo 1º,este último tratando da renún-cia ao direito de revisão dolocativo.O novo texto legal é o seguin-te: “Art. 54-A. Na locação nãoresidencial de imóvel urbanona qual o locador procede àprévia aquisição, construçãoou substancial reforma, por simesmo ou por terceiros, doimóvel então especificado pelopretendente à locação, a fimde que seja a este locado porprazo determinado, prevalece-rão as condições livrementepactuadas no contrato respec-tivo e as disposiçõesprocedimentais previstas nes-ta Lei.Parágrafo primeiro. Poderáser convencionada a renúnciaao direito de revisão do valordos aluguéis durante o prazode vigência do contrato de lo-

cação”.Diante do novo texto legal, sur-giu uma dúvida, até agora semresposta segura, no que dizrespeito à possibilidade da re-núncia à pretensão de revisãojudicial de aluguel em contra-tos de locação diferentes dobuilt to suit, com base no arti-go 19 e 68 e seguintes da Leiem pauta, senão vejamos:Cabe esclarecer que, antes damencionada alteração da Leido Inquilinato, o Poder Judici-ário, diante da ausência dequalquer dispositivo legal queautorizasse ou vedasse expres-samente a renúncia à açãorevisional, já a admitia nos con-tratos de locação de imóveisurbanos, sob o fundamento deque, como o aluguel se tratade direito disponível, as par-tes estariam liberadas paraproibir contratualmente a pos-sibilidade ser revisto o alugueljudicialmente por meio da açãorevisional.O próprio Supremo TribunalFederal já se pronunciou nes-se sentido, tendo, inclusive,editado a Súmula de nº 357,ainda sob vigência da chama-da Lei de Luvas:“É LÍCITA A CONVENÇÃOPELA QUAL O LOCADOR RE-NUNCIA, DURANTE A VIGÊN-

CIA DO CONTRATO, À AÇÃOREVISIONAL DO ART. 31 DODECRETO 24150, DE 20/4/1934.”O problema está em como in-terpretar o referido parágrafoprimeiro do novo artigo 54-A.Como este parágrafo é de ar-tigo que cuida exclusivamentedas locações built to suit, évalida somente a renúncia àação revisional dos contratosde locação deste gênero? Nes-ta linha raciocínio, os demaiscontratos de locação de imó-veis, então, não podem preverà renúncia à ação revisionalde aluguel?Segundo regra dehermenêutica – técnica de in-terpretação das leis e demaisnormas jurídicas – todos osartigos e demais dispositivostem que ser levados em consi-deração. Vale dizer, não exis-tem palavras sem significadonos termos das Leis. Sob estaótica, pode-se defender que arenúncia somente seria aplicá-vel para os contratos de loca-ção do tipo built to suit, pois,uma vez que a lei somente aautoriza para estes pactos, asoutras avenças locatícias, porconsequencia, não poderiamestabelecer qualquer restriçãoquanto ao direito das partes

pleitearam a revisão do aluguelcom fulcro na Lei doInquilinato.No entanto, em que pese o alu-dido acima, a melhor interpre-tação é que o multicitado pa-rágrafo primeiro não se pres-ta a determinar como nula ascláusulas que estabelecem àrenúncia à revisão do aluguelnos contratos de locação tra-dicionais, isto é, muito embo-ra esta ideia ser contrária àsregras de hermenêutica, par-tindo-se da interpretaçãoteleológica do novo texto legal,tem-se que este dispositivo nãotem aplicação exclusiva aoscontratos de locação built tosuit.O legislador, ao editar o artigo54-A da Lei de Locações, e seuparágrafo 1º, não quis enfren-tar o entendimento historica-mente conferido pelo PoderJudiciário à questão. Viu, sim,uma oportunidade de incluir taldisposição, aproveitando-se omovimento de alteraçãolegislativa.Certamente, o adequado seriao legislador inserir a possibili-dade de renúncia ao direito derevisão de aluguéis na formade parágrafo do artigo 19 daLei em comento, que, por seuturno, prevê a possibilidade de

*Daniel Alcântara NastriCerveira é sócio do escritórioCerveira Advogados Associa-dos, pós-graduado em DireitoEconômico pela FundaçãoGetúlio Vargas de São Paulo,pós-graduado em Direito Em-presarial pela UniversidadePresbiteriana Mackenzie e au-tor dos Livros "ShoppingCenters - Limites na liberdadede contratar", São Paulo, 2011,Editora Saraiva, e “Franchising– Temas Jurídicos”, São Pau-lo, 2011, Editora Lamonica, naqualidade de colaborador –[email protected]

Nova regulação da renúncia à ação revisional de aluguel Daniel Alcântara Nastri Cerveira*

ser proposta a açãorevisional de alu-guel:“Art. 19. Não ha-vendo acordo, o lo-cador ou locatário,após três anos devigência do contra-to ou do acordo an-teriormente realiza-do, poderão pedirrevisão judicial doaluguel, a fim deajustá - lo ao preçode mercado”.Assim, a inclusãoda possibilidade darenúncia à açãorevisional, não podeser tomada comocabível unicamente nos con-tratos de locação built to suit,entendendo-se, pois, que oparágrafo 1º, do artigo 54-A, é aplicável a todos os con-tratos de locação de imóveisurbanos. Nessa esteira, po-demos dizer que o legisla-dor somente positivou o quejá defendia a jurisprudência.Agora, nos resta aguardar opronunciamento do PoderJudiciário, com a formaçãode nova jurisprudência so-bre o tema.

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Folha de Angatuba

40 anos

Cartão Amigo do Idoso deve beneficiar populaçãoacima de 80 anos de todo o Estado a partir de maio

MACHADO DE ASSIS:NASCEU PIGMEU, MORREU GIGANTE.Este ano faz um pouco maisda morte de 100 anos do mai-or e mais completo escritorbrasileiro. Tinha tudo para darerrado na vida, mas com ta-lento e disciplina chegou notopo naquilo que fazia compaixão.Sem patrimônio genético oumaterial, fez da existência umlegado impagável eimensurável. Soube como nin-guém identificar as adversida-des e, mais do que isto,transpô-las com elegância erealismo.Sua obra não tem decaída,seus recheios literários nãonos trazem indigestão intelec-tual. Sua regularidade estáacima de qualquer lampejo denossos maiores escritores eseus lampejos distanciaremquilometricamente destes mes-mos escritores. Já li muitasobras, salvo por uma única fra-se ou até mesmo por um pa-rágrafo. Em Machado de As-sis sua genialidade faz seus re-cheios literários nivelar ao topode nossos maiores escritores.Analiso apenas o conteúdo,não tenho estatura técnicapara analisar o malabarismoem quem faz com língua por-tuguesa. Era sem duvida ne-nhuma um escritor diferencia-do e singular.Nasceu desprotegido, mascom avanço de existência,soube se armar e criar umaredoma protetora capaz dedefende-lo da marginalidadeem que o destino impunha.Retratou a sociedade cariocade seu tempo comoexpectador. Era sem duvida na-turalista e realista. Fez da lite-ratura um instrumento capaz

de identificarmacrocosmamente o compor-tamento de seu tempo.O legado de Machado de As-sis na literatura é imensurável,mas sua referência maior écomo símbolo de ascensãosocial.Mostrou para a sociedade con-temporânea do que no mundoatual nada é fato consumado.E que a mutabilidade social éextremamente dinâmica. Ele,que nasceu pigmeu e morreugigante,nos faz compreenderum fenômeno sociológico. Oque vemos hoje é uma inver-são dos que nasceram gigan-tes e hoje estão morrendo pig-meus. Estes novos valores sãoum fenômeno contemporâneo.

Machado de Assis é exemploliterário e de vida em que de-vemos seguir. Ele soube con-servar pequeno na grandezaconquistada. Suas obras setranspõem para o mundo mo-derno com fidelidade daimutabilidade da natureza hu-mana. Em um de seuslampejos dizia que algumasmadames da sociedade cari-oca de sua época “não tinhacultura, mas tinha finura.” Digoeu finura o tinha que nasceupigmeu e no confronto com avida conseguiu se esmerar emorreu gigante.

E Machado de Assis éa síntese do que as-cenderam socialmentepelo talento. Hoje o ta-lento é um patrimôniovitalício e o patrimôniomaterial está transfor-mando emmiserabilidade devidasuas fragmentaçõesentre os próprios fami-liares. Ao caso de queo patrimônio abstrato éde produção abundan-te e eterna, contempo-rizada pela sociedadecontemporânea comuma certa idolatria de-vido a expansão e o do-mínios da mídias.Hoje é bem melhor nas-cer inteligente do queem berço de ouro, poiso conhecimento que ointeligente possuiu domundo e de si próprionão tem patrimônio ma-terial que acoberta.

JUAREZ ALVARENGA ADVOGA-DO E ESCRITOR R: ANTÔNIO B.FIGUEIREDO, 29COQUEIRAL MG CEP: 37235000 FONE: 35 91643890

Municípios devem atualizare validar os dados de idososcadastrados no sistema Pró-Social e identificados noCadÚnicoA partir do mês de abril, asprefeituras do Estado de SãoPaulo terão 30 dias para atua-lizar e validar os nomes de ido-sos e familiares no SistemaPró-Social do Governo Es-tadual, já identificados noCadÚnico, para liberar aentrega do Cartão Amigo doIdoso, lançado no mês passa-do pelo Governador GeraldoAlckmin.A ação está estabelecida naPortaria CGE-1, de 28-03-2013.O Cartão Amigo do Idoso édirecionado aos idosos do Es-tado com idade superior a 80anos, com renda mensal deaté meio salário mínimo.Com o Cartão, o beneficiárioreceberá umacomplementação de renda de

R$ 100,00 por mês. Parater direito ao auxílio, o ido-so deve estar registrado noCadastro Único (CadÚnico)e estar fora dos programas debenefícios individuais, comoo Renda Mensal Vitalícia(RMV) ou Benefício de Pres-tação Continuada da Assistên-cia Social (BPC).A iniciativa, coordenada pelaSecretaria de Estado de De-senvolvimento Social, é umadas novas propostas do Pro-grama São Paulo Amigo doIdoso, que envolve açõesintersecretarias voltadas à pro-teção, educação, saúde e par-ticipação da população acimade 60 anos de idade do Esta-do.O Governo do Estado deSão Paulo prevê investimentosanuais de R$ 40 milhões nainiciativa e deve atender apro-ximadamente 32 mil idosos detodo o Estado, na etapa inici-al.

No próximo semestre, oCartão Amigo do Idoso iráampliar o número debeneficiários a partir de novoscadastramentos, que deverãoser feitos no período de maioa outubro.Sobre o Pró- SocialO Sistema Pró-Social doEstado de São Paulo foi de-senvolvido como um sistemacorporativo, com tecnologiaWEB, e tem como objetivo in-tegrar e sistematizar as in-formações sobre instituições,programas sociais e perfildos beneficiários, de modoa fornecer subsídios para omonitoramento e a gestãodas políticas da área deassistência e desenvolvimen-to social, em todo o Estado. OSistema Pró-Social éacessado no endereçowww.prosocial.sp.gov.br

x Estica e puxa

Segundo Rodrigo Assi, treina-dor master do CORE 360º, otreino com o Rubber Band tam-bém melhora a coordenaçãomotora e tônus muscular. Aintensidade dos exercícios va-ria de acordo com o calibre doelástico. Quanto maior a es-pessura, maior o nível de difi-culdade para executar os mo-vimentos. “Apesar de parecerfácil, é necessário que um pro-fissional de Educação Físicaoriente sobre a postura e mo-vimentos corretos. Exercíciosrealizados de forma incorretaou em excesso podem causarsérias lesões às fibras muscu-lares” e articulações, principal-mente, quando a questão ésobre carga ideal para osexercícios, alerta Rodrigo Assi.A força aplicada ao puxar eempurrar o elástico estimula ofortalecimento das fibras mus-culares, assim como o levan-tamento de peso, porém, res-peitando o limite dos múscu-los e articulações. Por isso,elásticos são recomendadospara tratamentos de fisiotera-pia, fortalecimento muscular,trabalhos coordenativo epostural.Abaixo Rodrigo recomenda umtreino, que seja funcional e queatenda seus objetivos, realiza-do três vezes por semana deforma alternada, com o aces-sório: Seguir sem pausa acada 3 ou 2 exercícios, no fi-nal uma pausa de no máximo1 minuto.

A) Empurrar (Peito)Sente em uma cadeira e pas-se o elástico por trás do en-costo. O elástico deve ficar fir-me e sempre na mesma posi-ção. Segure uma alça em cadamão e abra os braços. Fecheos braços simultaneamente erepita o movimento (3 séries

de 12 repetições), sem pausapara o exercício B, semprecom intensidade ideal para 12repetições.

B) Dominância de Joelhos(Pernas)Em pé, coloque um pé parafrente e outro para trás. O péda frente deve pisar em cimado elástico. Passe o elásticopor trás dos ombros. Flexionee estenda as duas pernas si-multaneamente, mantendo umângulo de 90° graus na flexãodos joelhos (3 séries de 12 re-petições), sem pausa para oexercício C, sempre com in-tensidade ideal para 12 repe-tições.

C) Core (Abdômen)Deite de barriga para cima eflexione os joelhos. Passe oelástico em um móvel fixo esegure nas alças. Levante osbraços e suba o tronco, con-traindo a musculatura abdomi-nal e desça até a metade tam-bém fazendo contração doabdômen (3 séries de 18 re-petições), sem pausa para oexercício A, sempre com in-tensidade ideal para 18 repe-tições.

1) Puxar (Costas)Prenda o elástico em um lugarfixo. Flexione as duas pernase mantenha a coluna reta. Tra-ga os braços até o peitoral eestenda-os (3 séries de 12 re-petições), sem pausa para oexercício 2, sempre com inten-sidade ideal para 12 repeti-ções.

2) Empurrar (Tríceps)Em pé, pise com a perna di-reita em uma das pontas doelástico. Estenda a outra pon-ta com o braço direito por trazdo corpo. Estenda e flexione obraço. Troque de lado (3 séri-es de 12 repetições), sem pau-

sa para o exercício 1, semprecom intensidade ideal para 12repetições.

D) Puxar (Bíceps)Em pé, segure em cada mãouma alça do elástico e pisecom os dois pés para prendê-lo firmemente. Flexione umpouco os joelhos. Estenda eretorne os braços simultanea-mente de forma lenta e em di-reção ao peitoral (3 séries de12 repetições), sem pausapara o exercício E, semprecom intensidade ideal para 12repetições.

E) Empurrar (Ombro)Em pé, pise com a perna di-reita em uma das pontas doelástico. Segure a outra alçatambém com a mão direita.Deixe as pernas separadas(30 cm) e estenda o elásticopela lateral até a altura do om-bro. Volte à posição inicial. Tro-que o lado (3 séries de 12 re-petições), sem pausa para oexercício D, sempre com in-tensidade ideal para 12 repe-tições.

Sobre o CORE 360º:Core quer dizer centro, no cor-po humano "Core" é o centrode produção de força e gera-ção de estabilidade, e manu-tenção do alinhamentopostural; "360º" significa mo-vimentos que transpõem todosos planos ou o estímulo de to-das as capacidades físicas. Osdois termos juntos se integram,representando a proposta deum sistema de treino global,específico e não convencional,e estabelecendo o CORE 360º.O CORE 360º é um método detreinamento baseado nos prin-cípios do Treinamento Funci-onal, criado a partir das expe-riências do Luciano D'Elia,precursor do desse conceitono Brasil.

Exercícios realizados com elásticos especiais aju-dam também em sessões de fisioterapia

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Página 6 Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013Folha de Angatuba

Raquel Cyrineu Psicóloga CRP 06/47860

Atendimento a crianças, adolescentes e adultos Tel- (015) 97860677

Rua Natal Favali 785 - Centro - Angatuba- Sp

Alimento para bocas brasileiras Bruno Peron

Ela se foi, mas o seu legado fica para sempre! A história da vida de Margaret Thatcher Hoje o mundo acordou mais triste.

Nesta manhã de segunda-fei-ra, morreu não apenas a ex-primeira-ministra MargaretThatcher, que marcou profun-damente a vida política britâ-nica do século XX, mas tam-bém a líder cujo mandato du-rou apenas 11 anos, mas o seulegado de força de vontade,garra, autoconfiança e deter-minação ficarão marcadospara sempre na história.Nascida em uma família dehumildes comerciantes,Margaret Hilda Roberts estudouem escola pública e nos pas-sou uma importante lição desuperação e batalha, provan-do que as oportunidades acon-tecem não somente paraaqueles que nascem em ber-ço de ouro ou possuem umapredestinação ao sucesso,mas principalmente para aque-les que acreditam em seus so-nhos e fazem da sua dedica-ção uma aliada para alcançá-los.Após Ingressar na Universida-de de Oxford, por meio de umabolsa de estudos para estudarquímica, Margareth começoua dar os seus primeiros pas-sos no campo da política aoser eleita presidente da asso-ciação conservadora deOxford. Casou-se com DenisThatcher, em 1951, e, doisanos mais tarde, deu à luz aosgêmeos, Carol, jornalista, eMark, que se dedica aos ne-gócios.Após a formação na universi-dade, se interessou pelo Direi-to Tributário, e logo em segui-da se filiou de vez ao mesmo

partido político do pai.Em um curto período de tem-po, foi eleita Ministra da Edu-cação e ao perceber a eco-nomia decadente do país,candidatou-se ao cargo dePrimeira-Ministra do ReinoUnido, sendo a primeira mu-lher a conquistar o cargo emtoda a história.Durante toda a sua vida, so-bressaiu-se pela clareza deseus discursos, e implementoupolíticas que foram considera-das difíceis e irredutíveis.Foi uma das mais influentes fi-guras públicas do século XX,deixou a sua mar-ca na política e foiapelidada pela im-prensa soviética de“Dama de Ferro”,por sua ferrenhaoposição ao comu-nismo.Sempre defenden-do o que acredita-va como verdade,Margaret Thatcheré uma dessas per-sonalidades cujahistória nos inspira.Exemplo de vida ejustiça, a meninapobre e filha dequitandeiro nos en-sinou, independen-te dos seus errosou acertos, que to-das as atitudes de-vem ser movidaspela nossa força devontade e perseve-rança.E que o primeiropasso para a reali-

zação de qualquer sonho oudesejo é acreditar que vocêpode realizá-los.Conhecer a vida e obra, a per-sonalidade política deThatcher, suas ideias, concei-tos e valores, suas ações eresultados deveria ser priori-dade na formação dos quedesejam ousar em fazer dife-rente e que valorizam o poderque uma visão baseada empersistência, motivação eresiliência têm de transformaro mundo.

*Escrito por Gabriela Santos da Sil-va Analista de Comunicação na em-presa Planeta Educação; Bacharel emComunicação Social com ênfase emJornalismo pela Universidade deTaubaté e especialista em Gestão deMarketing pela Fundação Armando Ál-vares Penteado (FAAP)

Pondo-se as suspeitas de ladode que a preocupação maiordo governo brasileiro é com aredução da inflação e a esta-bilização da economia, a pro-posta de exoneração de im-postos federais sobre a cestabásica não é de ontem. Paraevitar dúvidas de mérito parti-dário, ponhamos também delado a suspeita de que o Parti-do dos Trabalhadores não é oúnico que considerou mudan-ças na cesta básica. O que nãose pode ignorar jamais é o in-teresse coletivo e o bem-estardas pessoas.Nesta perspectiva, reside omérito da presidente DilmaRousseff. Ela anunciou, em 8de março de 2013, adesobrigação de impostos fe-derais (Imposto sobre Produ-tos Industrializados e os Im-postos do Programa deIntegração Social e da Contri-buição para o Financiamentoda Seguridade Social) sobreprodutos da cesta básica (car-nes, leite, frutas, legumes, ar-roz, feijão, óleo de cozinha,pão, etc.) e alguns itens de hi-giene pessoal (creme dental,papel higiênico e sabonete).Esta medida entrou em vigorno dia seguinte de seu anún-cio oficial, embora prevendo aredução de R$ 7,3 bilhões derecolhimento de impostos porano. (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noti-cia/2013-03-08/dilma-anuncia-desoneracao-de-todos-os-pro-dutos-da-cesta-basica)Nalguns itens da cesta básica(como arroz, feijão e leite), jánão incidia a cobrança de im-postos federais. Somente adesoneração de PIS/COFINSimplica a redução de impos-tos em 9,25% em cesta bási-ca e 12,25% em produtos dehigiene pessoal. Esta resolu-ção da presidente brasileira afavor da cesta básica segue ada redução do preço da tarifaelétrica.O pronunciamento oficial deRousseff dirigiu-se especial-mente às mulheres brasileiraspor ocasião do Dia Internaci-onal da Mulher e seus esfor-ços em combater a violênciacontra este gênero. Suas pa-lavras incentivaram que, "Com

cakes, cookies e muffins pe-las frutas insípidas (mas fisi-camente atraentes e simétri-cas) nas compras em super-mercados.O Brasil investe no alimentoque vem da terra. A nenhumafamília brasileira deverá faltarcesta básica em lugar dos en-latados industriais que se nosoferecem de países não-fa-mintos.A resolução da presidenteRousseff toca não só umaquestão econômica (reduçãode impostos) e cidadã (aper-feiçoamento das relações deconsumo), mas também noshábitos alimentares dos brasi-leiros numa terra que sub-aproveita sua abundância. NoBrasil, temos as melhores con-dições para a produção de ali-mentos, porém ou estes nãonos atendem, ou desperdiça-mos a colheita ou mandamoso melhor do que produzimosao exterior porque eles pagammelhor.Toca-nos resolver um sérioconflito histórico: valorizar-nosem nossas identidades e re-verter o papel de modelo. Pormuito tempo, chegaram-nosideias (positivismo), métodos(produtividade) e práticas(neoliberalismo) para fazer opaís crescer e se desenvolver.A última vem com o selo dasustentabilidade. De agora emdiante, reconheceremos quenossas frutas e legumes têmsabor, vêm da terra e alimen-tam o povo brasileiro antes dequalquer outra boca.

esta decisão,você, com amesma rendaque tem hoje, vaipoder aumentaro consumo dealimentos e deprodutos de lim-peza, e ainda teruma sobra de di-nheiro para pou-par ou aumentaro consumo deoutros bens."( h t t p : / /congressoemfoco.uol.com.br/noticias/a-inte-gra-do-pronunci-amento-de-dilma-sobre-a-ces-ta-basica/)Com esta decisão política,Rousseff pretende estimular ocomércio e a indústria, com-bater a inflação, encorajar oempreendedorismo, aumentaro consumo de famílias pobrese gerar empregos no Brasil.Outra das finalidades de inte-resse público que a presiden-te propôs é a melhora dos me-canismos de proteção do con-sumidor. A Fundação de Pro-teção e Defesa do Consumi-dor (PROCON) é o principalorganismo que atua com es-tes fins no Brasil.A alimentação é um fator im-portante para a economia bra-sileira, que se pauta principal-mente no setor agrícola e in-dustrial, para o aproveitamen-to da renda, uma vez que osbrasileiros gastamos em mé-dia 20% de nossos salários emalimentos, e finalmente para aqualidade de vida. Não bastaingerir alimentos; eles têm queser de boa qualidade. Que odigam os nutricionistas.Alimento de boa qualidadeabunda no Brasil. Nem todopaís tem este privilégio.Estive em conversa recentecom mais uma pessoa que sequeixou de que as frutas nãotêm sabor na Inglaterra, ondese aplicam medidas para fo-mentar o consumo de alimen-tos ditos orgânicos. Apesar deque os ingleses importam açú-car, sua indústria de doces éadiantada e tentadora. Há con-sumidores que pensam duasvezes antes de substituir os

Prefeitos em busca de soluçõese alternativas sustentáveisII Encontro dos Municípios com oDesenvolvimento Sustentável(EMDS), que será realizado entre23 e 25 de abril, em Brasília, de-baterá os desafios dos novosgovernantes locaisPrefeitos de todo o país estarãoem Brasília, entre 23 e 25 de abril,para o II Encontro dos Municípioscom o Desenvolvimento Susten-tável – Desafios dos novosgovernantes locais. Realizado pelaFrente Nacional de Prefeitos(FNP), com apoio do Governo Fe-deral e do Sebrae Nacional,consultoria da Ernst & Young Tercoe colaboração do Instituto Pólis, oevento deve reunir cerca de trêsmil participantes. Todos mobiliza-dos para debater soluções e alter-nativas sustentáveis que tornemas cidades mais acolhedoras, se-guras e estruturadas para a popu-lação.A discussão é especialmente re-levante para 73% dos prefeitosque tomaram posse no início des-te ano. Eles exercem primeiromandato e encaram a desafiantemissão de cumprir as promessasde campanha em meio a obriga-ções legais e aos clamores doscidadãos que exigem serviços es-senciais de qualidade. “Esses no-vos governantes estão enfrentan-do diversos desafios com muitadeterminação e vontade”, destacao presidente da FNP e ex-prefeitode Vitória, João Coser. “Neste sen-tido, a proposta do II EMDS é pro-mover a discussão dos desafiosdas cidades na construção de so-luções sustentáveis e debater osproblemas comuns às administra-ções municipais”, acrescenta.O presidente salienta ainda que oprefeito acumula muitas responsa-bilidades e obrigações, mas os re-cursos para atender todas as de-mandas são insuficientes. “A atu-ação conjunta dos governantesmunicipais e a troca de experiên-cias vão fortalecer as gestões lo-cais”, disse.Eleições – O II EMDS incluirá a 63ªReunião Geral da FNP, na qualserá eleita a nova diretoria da enti-dade. A eleição ocorrerá na noitede 24 de abril. Na manhã do diaseguinte, 25 de abril, haverá a ce-rimônia de posse.Inovação – Várias soluções e bem-sucedidas experiências adminis-trativas serão expostas no II EMDS,e de diferentes maneiras. Na Are-na de Diálogos, palestrantes eplateia debaterão assuntos comomobilidade urbana. Os participan-tes ficarão em volta dos exposito-res. O curioso dessa modalidade

de apresentação é que no palcohaverá um assento disponível paraos participantes da plateia que fi-zerem perguntas e intervenções.Cada um dos debatedores terá,em média, 15 minutos para suaexposição. Em seguida, começao debate. Os integrantes da plateiaque estiverem habilitados a fazerperguntas se inscrevem e, na horade perguntar, devem ocupar a ca-deira vazia. No encerramento dasua intervenção, o participantedesocupa o assento para o próxi-mo.Entre os confirmados a participarda Arena de Diálogos, estão o em-presário e presidente da Câmarade Políticas de Gestão, Desempe-nho e Competitividade da Presi-dência da República, JorgeGerdau. Ele debaterá sobre “Osdesafios da gestão municipal e asobrigações legais dos prefeitos”.O II EMDS também vai ofereceraos participantes os fóruns TED-alike, modalidade de palestra cria-da nos EUA em que o expositorvende suas ideias ao longo de 15a 18 minutos. Sobre um palco pou-co iluminado e utilizando recursosaudiovisuais, o palestrante dá seurecado. Não há perguntas ou in-tervenções.Está prevista a realização de duaspalestras do TED-alike em 24 abril.Entre 9h e 12h30, haverá “Desafi-os da sustentabilidade urbana e

ampliar a rede de contatos de pre-feitos, gestores, fornecedores eparceiros.Ao mesmo tempo em que prefei-tos assistem a palestras do TED-alike ou participam das Arenas deDiálogo, integrantes das prefeitu-ras, como secretários e assesso-res, estarão nas Salas Temáticas,espaços permanentes de debatessobre temas específicos. As salasterão programações ao longo dedois dias, alternando palestras deespecialistas e apresentação deexperiências bem-sucedidas.Casos de sucesso – Os partici-pantes do II EMDS também terãodisponível a Praça de Boas Práti-cas – espaço onde entidadescertificadoras destacarão iniciati-vas bem-sucedidas na administra-ção pública municipal. Entre elas,está a Eletrobras, com o PrêmioProcel - Cidade Eficiente em Ener-gia Elétrica. Ele reconhece osmunicípios que desenvolverem aspráticas mais eficientes no uso daenergia nas categorias Educação,Gestão Energética Municipal, Ilu-minação Pública, Prédios PúblicosMunicipais e Saneamento.

Outras informações sobre o IIEMDS, como a programação, ostemas que estarão em debate eesclarecimentos sobre as inscri-ções, estão disponíveis no sitehttp://www.emds.fnp.org.br/.

metropolitana: mo-bilidade e resíduossólidos”. E, das14h30 às 18h, “Ospequenos e grandesnegócios como alia-dos do desenvolvi-mento local”.Rede de contatos –Nos intervalos dasprincipais ativida-des, os participan-tes terão disponívelo espaço chamadoPonto de Encontro.O local receberápequenos gruposque debaterão as-suntos previamenteagendados em umquadro. Nele, o par-ticipante anota o ho-rário, o número damesa e o assuntosobre o qual preten-de conversar. Quemse interessar, regis-tra seu nome abai-xo e, assim, os gru-pos vão se forman-do. A proposta doPonto de Encontro é

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Folha de Angatuba

40 anos

Governador recebe Comissão Externa de InternaçãoCompulsória

Governador recebe Comissão Externa deInternação Compulsória

Há algum tempo, a pesquisacientífica vem mostrando umaligação estreita entre tabagis-mo e risco aumentado de dorlombar, doença do discointervertebral e mais complica-ções pós-operatórias após ascirurgias de coluna.Um novo estudo – SmokingCessation Related to ImprovedPatient-Reported Pain ScoresFollowing Spinal Care – publi-cado no The Journal of Bone& Joint Surgery, revela quefumantes que sofrem com pro-blemas de coluna sentirammais dores do que pacientescom transtorno da coluna ver-tebral que pararam de fumardurante o tratamento.O tabagismo já foi identificadocomo um fator de riscomodificável para doenças queprovocam dores crônicas.Neste novo estudo, os pesqui-sadores revisaram o históricode tabagismo e de dor de maisde 5.300 pacientes com doresaxiais (costas) ou radiculares(perna), que passaram por tra-tamento, cirúrgico ou não, du-rante um período de oito me-ses.No momento do atendimento,pacientes que nunca fumarame ex-fumantes relataram signi-ficativamente menos dor nascostas do que fumantes e doque aqueles que pararam defumar durante o período deestudo. A pesquisa tambémtraz diversas informações im-portantes para os que sofremcom dores na coluna:· Aqueles que deixaram defumar durante o estudo relata-ram uma melhora significativana dor nas costas em compa-ração aos que continuaram afumar;· A média de melhora naclassificação de dor foi clini-camente mais significativa nospacientes não fumantes;· O grupo que continuou

Além de reduzir a oxigenaçãodo fluxo sanguíneo e retardaro processo de recuperação nopós-operatório, o cigarro tam-bém compromete o sistemarespiratório, deixando o paci-ente mais suscetível às infec-ções, problemas de cicatriza-ção, necrose e intercorrênciasreferentes à anestesia, trom-bose e embolias.“Se o paciente é fumante eprecisa passar por uma cirur-gia da coluna vertebral, certa-mente, o cirurgião recomenda-rá a este paciente que pare defumar. Ao parar de fumar an-tes da cirurgia, o paciente daráao próprio corpo uma maiorchance de cura, que pode re-almente afetar o sucesso glo-bal da sua cirurgia. Vamos aum exemplo: para pacientesque necessitam se submeter auma cirurgia de fusão da co-luna vertebral, para de fumaré fundamental, pois o tabacoimpacta negativamente a taxade fusão bem sucedida”, ex-plica Eduardo Iunes.

Pacientes com dores nas costas queparam de fumar sentem menos dorO cigarro prejudica a cicatrização da pele após atos cirúrgicos. Pessoas que fumam até ummaço de cigarro por dia têm três vezes mais chances de apresentar necrose da pele

fumando duranteo tratamento nãoobteve melhoraclínica significa-tiva da dor rela-tada;· Usando oÍndice de Inca-pacidade deO s w e s t r y(parâmetro maiscomumente utili-zado para avali-ação da dor lom-bar), uma me-lhora média mai-or foi observadaem pacientesque nunca fuma-ram em compa-ração aos paci-entes que aindafumavam duran-te o estudo.Tabagismo x ci-rurgia de colunaTodos conhecem a influênciado fumo no câncer de pulmão,em outros tipos de câncer enas enfermidades cardíacas.“Entretanto, a maioria das pes-soas não sabe que existe umarelação causal entre o tabagis-mo e as complicações pós-ci-rúrgicas”, diz o neurocirurgião,especialista em coluna, Eduar-do Iunes (CRM-SP 119.864).Uma das vilãs é a nicotina, quealém de causar a dependên-cia, tem efeito vasoconstritorna microcirculação sanguínea.Ou seja, reduz o diâmetro dospequenos vasos, dificultando oaporte de oxigênio e de nutri-entes que as células recebempor meio do sangue. Avasoconstrição causada pelanicotina e por outras substân-cias contidas no tabaco com-prometem o processo de cica-trização após as cirurgias etambém interferem na conso-lidação de fraturas, pois pre-judica a produção de colágenopelo organismo.

Equipe de deputados federaisveio visitar o Cratod (Centro deReferência de Álcool, Tabacoe Outras Drogas)O governador Geraldo Alckminrecebeu nesta segunda-feira,8, os deputados federais daComissão Externa que acom-panha a questão das ações depolíticas públicas para álcoole drogas da Câmara dos De-putados. O objetivo da reuniãofoi explicar o funcionamento doCratod (Centro de Referênciade Álcool, Tabaco e OutrasDrogas) em São Paulo.Os deputados federais votarãoem 10 de abril projeto que de-termina internação compulsó-ria de dependentes químicos."Tivemos uma boa conversa.Os deputados estão nesta se-mana em discussão do proje-to de lei importantíssimo sobrea matéria e vão visitar o

Cratod, que é uma experiên-cia inédita no país", destacouAlckmin.O governador afirmou que oEstado também vai ganharmais um hospital especializa-do na cidade de Botucatu e3.042 acolhimentos em casatransitória e comunidades te-rapêuticas. "É um trabalho não

só de internação, mas um tra-balho importantíssimo juntoaos pacientes e suas famílias",afirmou.Alckmin ainda destacou quedesde 21 janeiro deste ano fo-ram feitas 503 internações,sendo 38 involuntárias e 465voluntárias.

Equipe de deputados federaisveio visitar o Cratod (Centro deReferência de Álcool, Tabacoe Outras Drogas)O governador Geraldo Alckminrecebeu nesta segunda-feira,8, os deputados federais daComissão Externa que acom-panha a questão das ações depolíticas públicas para álcoole drogas da Câmara dos De-putados. O objetivo da reuniãofoi explicar o funcionamento doCratod (Centro de Referênciade Álcool, Tabaco e OutrasDrogas) em São Paulo.Os deputados federais votarãoem 10 de abril projeto que de-termina internação compulsó-ria de dependentes químicos."Tivemos uma boa conversa.Os deputados estão nesta se-mana em discussão do proje-

to de lei importantís-simo sobre a maté-ria e vão visitar oCratod, que é umaexperiência inéditano país", destacouAlckmin.O governador afir-mou que o Estadotambém vai ganharmais um hospital es-pecializado na cida-de de Botucatu e3.042 acolhimentosem casa transitóriae comunidades te-rapêuticas. "É umtrabalho não só de

desde 21 janeiro deste ano fo-ram feitas 503 internações,sendo 38 involuntárias e 465voluntárias.

internação, mas um trabalhoimportantíssimo junto aos pa-cientes e suas famílias", afir-mou.Alckmin ainda destacou que

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ItapevaAlckmin lança o Poupatempodo Produtor Rural, em Itapeva

Acesso facilitado Luiz Gonzaga Bertelli*

O governador Geraldo Alckminlançou neste sábado, emItapeva, o Poupatempo do Pro-dutor Rural, projeto da Secre-taria de Agricultura e Abaste-cimento de São Paulo (SAA)que tem por objetivo integraros serviços já oferecidos pelapasta num só lugar, facilitandoo acesso aos produtores ru-rais.Além de Itapeva, os municípi-os de Itapetininga e Avaré (re-gião administrativa deSorocaba) também foram se-lecionados como cidades-se-des para a implantação do pro-jeto piloto. Foram investidos R$4,96 bilhões para montagemda infraestrutura das unidadese execução do PoupatempoRural.Em discurso, o governadorGeraldo Alckmin ressaltou aqualidade do atendimento queserá oferecido pelo novoPoupatempo. “Tudo que umacasa de agricultura faz, essePoupatempo Rural vai procu-rar fazer de uma forma aindamais eficaz”, disse.A atuação será de formaitinerante por meio de três uni-dades móveis(trailers),equipadas com com-putadores com acesso àinternet, impressoras, telefo-nes e apoio da equipe de téc-nicos da SAA que farão traba-lhos de gestão e atendimentoao público. Cada unidade irápercorrer os municípios numraio de até 70 km das sedes,chegando a 79 cidades deperfil agrícola com proprieda-des de médio e pequeno por-te.Nas unidades móveis o produ-tor poderá ter acesso a maisde 50 serviços prestados pe-las Coordenadorias e Institu-tos da SAA, como emissão deGuia de Trânsito Animal Ele-trônica (e-GTA), Declaraçãode Conformidade ao Pronaf,orientação para adesão aosprogramas da Secretaria,como as linhas de crédito, fi-nanciamento e seguro rural doFeap, o Programa Paulista daAgricultura de Interesse Soci-al (PPAIS), informação de bo-letins diários de preços dasprincipais culturas agrícolas,cursos, dias de campo, publi-cações, até compras de mu-das e sementes.

Poupatempo tradicional

Um dos programas mais po-pulares do Governo do Estado

de São Paulo está chegandoà cidade de Itapeva, na regiãode Sorocaba. O Poupatempo,também gerenciado pela Se-cretaria de Gestão Pública, foianunciado também neste sá-bado pelo governador GeraldoAlckmin e pelo secretário deGestão Pública, Davi Zaia, emvisita ao município.A cidade foi beneficiada apósum estudo que levou em contaa demanda e o deslocamentonecessário a outros postos jáexistentes – atualmente são 32em todo o estado. O investi-mento no primeiro ano é demais de R$ 2 milhões, sendoR$ 1 milhão de implantação eR$ 1,2 milhão de custeio anu-al.“Trazer o Poupatempo àItapeva vem contemplar o de-sejo de aproximar cada vezmais os serviços públicos doscidadãos paulistas. Desde suacriação, há 15 anos, o Estadode São Paulo cresceu e é pre-ciso crescer com ele, levandoà população o rápido acesso,a facilidade de locomoção e aqualidade no atendimento”,explica o secretário de GestãoPública, Davi Zaia, ao falar doprograma que contabiliza 99%de aprovação dos usuários.Com o novo posto, mais de270 mil pessoas serão benefi-ciadas, em 14 municípios noentorno da unidade cujo iníciodas obras depende da apro-vação do local disponibilizadopela prefeitura. Depois disso,será elaborado o projeto daunidade e definido ocronograma de adaptações etreinamentos pelo Governo doEstado.

Serviços

O Poupatempo de Itapeva seráde médio porte, com até 700m² de área e capacidade que

pode chegar a mil atendimen-tos por dia. Conta com mesaspara atendimento, retirada dedocumentos, triagem, salamédica, sala de funcionários,entre outros.Cerca de 35 funcionários es-tarão à disposição para pres-tar serviços do Ciretran/Detran.SP; principal parceirodo programa, com serviços li-gados à Carteira Nacional deHabilitação (CNH) – como re-novação e transferência, alémde licenciamento e outras ori-entações relacionadas ao trân-sito.Os usuários poderão contarainda com o IIRGD (Institutode Identificação RicardoGumbleton Daunt), responsá-vel pela emissão da Carteirade Identidade (RG) e Atestadode Antecedentes Criminais, ecom a Secretaria do Empregoe Relações do Trabalho, naemissão da Carteira de Traba-lho.Serviços eletrônicos, como aNota Fiscal Paulista, B.O Ele-trônico e consultas à Secreta-ria da Fazenda podem ser fei-tos pelo E-Poupatempo. E aunidade bancária no local fa-cilita o cidadão no recolhimen-to das taxas geradas pelo pos-to.

Poupatempo

O Poupatempo é um progra-ma do Governo do Estado, co-ordenado pela Secretaria deGestão Pública que, desde ainauguração do primeiro pos-to, em 1997, já prestou maisde 350 milhões de atendimen-tos. Atualmente conta com 32unidades instaladas na Capi-tal, Grande São Paulo, Litorale Interior.

A educação à distância já éuma realidade, não só no Bra-sil. As duas principais institui-ções superiores dos EstadosUnidos – Universidade deHarvard e Instituto deTecnologia de Massachusetts(MIT) – criaram, no ano pas-sado o edX, uma plataforma decursos abertos que já contacom 800 mil alunos inscritos –sendo 23 mil brasileiros – em23 cursos: 7 do MIT, 6 deHarvard, 6 da Universidade daCalifórnia e 4 da Universidadedo Texas.A ideia dos cursos à distânciaé promover o acesso de alu-nos de qualquer lugar a umensino de qualidade. Mesmoaqueles que moram nas regi-ões mais remotas, se tiveremacesso à internet, podemacompanhar as aulas com omesmo conteúdo daqueles queestão nas grandes metrópoles.Essa democratização do en-sino está beneficiando milha-res de pessoas pelo mundo, emespecial aquelas que vivem emregiões com menos oferta deeducação de qualidade.Porém, há quem critique a fal-ta de calor humano e odistanciamento entre professore aluno. Os especialistas emeducação a distância conside-ram que atuais gerações dealunos cresceram nas redessociais, enviando mensagense batendo papos virtuais e, porisso, sentem-se confortávelpara receber os conhecimen-

tos via web. Numa pesquisarealizada pelas instituiçõesnorte-americanas citadas,36% dos alunos disseram quea experiência online foi melhorque a presencial e 63% aacharam tão boa quanto.Claro que o ensino à distâncianão deve substituir integral-mente o presencial. Os campidas grandes universidadesbrasileiras ainda têm papel im-portante na formação educa-cional e profissional dos jo-vens. A educação à distânciaé mais um recurso que favo-rece aqueles que têm dificul-dade de locomoção, de tempoou moram longe dos grandescentros. No entanto, para al-cançar resultados satisfatórios,é necessário muita disciplinae organização. Quem não de-senvolver um método eficazpara o aprendizado, não obte-

rá bons resultados.Desde 2005, o CIEE registraótimo aproveitamento dos cur-sos online que oferece paracapacitação de jovens com vis-tas a um melhor rendimentonos programas de estágio eaprendizagem e na própria in-serção no mercado de traba-lho. Cursos como Excel, ma-temática financeira, atualiza-ção gramatical, como se com-portar em entrevistas, adminis-tração do tempo e mais 30 te-mas estão disponíveis gratui-tamente para os alunos cadas-trados no portal da entidade(www.ciee.org.br).

*Luiz Gonzaga Bertelli é pre-sidente Executivo do Centro deIntegração Empresa-Escola(CIEE), da Academia Paulistade História (APH) e diretor daFiesp.

Deputada Maria Lúcia é homenagea-da pela Ordem dos MúsicosNa tarde, do dia 9, a deputadaestadual Maria Lúcia (PSDB)se reuniu com a direção da Or-dem dos Músicos do Brasil-Conselho Regional do Estadode São Paulo (OMBSP) . A par-lamentar recebeu das mãos dasecretária da instituição, Vera

Da Vena e do presidente, Pro-fessor Roberto Bueno, um di-ploma de honra ao mérito pelotrabalho prestado em prol daarte e cultura brasileira. Alémda homenagem, Maria Lúciarecebeu da direção uma soli-citação de apoio para criação

da sub sede do orgão emSorocaba. O violinista e músi-co sorocabano Amorim tam-bém esteve na reunião. A de-putada Maria Lúcia colocouo mandato dela a disposiçãodos músicos.

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Página 9Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013 Folha de Angatuba

Governo em ritmo eleitoral.A política do conta-gotas pe-gou de vez no cenário pré-elei-toral brasileiro. Periodicamen-te o governo Dilma tem anun-ciado medidas no setor eco-nômico que não resolvem oproblema de imediato, masque instantaneamente contri-buem e muito para os 63% deaprovação como bom e ótimosegundo pesquisa do Ibope(Instituto Brasileiro de OpiniãoPública e Estatística),divulgada e março.A desoneração da folha depagamento é o exemplo maisclaro para entender como oGoverno e seus marqueteirostêm feito para se manter posi-tivamente nos jornais. Tudocomeçou em 2011 com o lan-çamento do plano “Brasil Mai-or” no qual quatro setores daeconomia foram liberados dos20% do faturamento para oINSS. Depois mais 11 setoresem abril de 2012, ainda naque-le ano mais 25, e em 2013 jáaconteceram dois anúncios.De duas uma, ou o governoDilma sabe o que faz ou a elei-ção de 2014 está mais pertodo que parece.Desconsiderando a dinâmicada economia, eu quebro a ca-beça para entender o porquêde não publicar as decisões deuma vez só.Não sou especialista para ana-lisar a conjuntura econômicabrasileira e afirmar que de fatoas medidas pontuais e lentassão realmente necessárias,mas apesar do mínimo cres-cimento da economia em 2012,o ano de 2013 começou com

a menor taxa de desempregoda história do Brasil com 4,4% segundo o IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia Esta-tística), ou seja, não estamostão maus assim, mesmo como fantasma da inflaçãotomateira.A tal da isenção do IPI é amaior falácia dos últimos anos.O consumidor compra um car-ro de 30 mil reais, ganha 1,5mil de desconto sob o preçotabelado à vista, entretanto, sefinanciar o preço de 30 mil vaipara 50 devido aos juros (hi-poteticamente). Pode-se atépagar mais barato, mas na prá-tica a isenção é apenas mais

um instrumento para o gover-no “estimular” a economia jáque eu o consumidor paga afantasia do mais barato. Falan-do em IPI, o Governo estuda,assim como para carro e ca-minhões, mantê-lo reduzidopara outras mercadorias, po-rém, claro que seremos pegosde “surpresa” com a notícia.O senador Aécio Neves(PSDB-MG), provávelpolarizador à Dilma na próxi-ma disputa eleitoral diz por aíque a presidenta só pensa em2014, será? Se até pontapé deinauguração de estádio Dilmajá deu, esperemos então pormais “pílulas desonerativas”.

Hospital do Servidor prepara cuidadorespara tratamento de idoso em casa

ROMEU NETO, Distrito do Bom Retiro da Esperança, Angatuba-SP- está no 3º ano de jornalismo, faz estagio na produção da TVTem em Itapetininga.

Curso gratuito é oferecidopelo Iamspe aos acompanhan-tes de pacientes internadospara garantir assistência ade-quada após a alta; participan-tes recebem certificadoAcompanhantes de idosos in-ternados no ambulatório degeriatria Hospital do ServidorPúblico Estadual (HSPE), nacapital paulista, agora contamcom um curso gratuito decuidador para que possamcuidar dos pacientes em casa,depois que eles deixarem aunidade. A iniciativa é doIamspe (Instituto de Assistên-cia Médica ao Servidor Públi-co Estadual), autarquia vincu-lada à Secretaria de Estado deGestão Pública.“Cerca de 60% do público in-ternado no hospital é da ter-ceira idade. O curso tem comoobjetivo auxiliar o acompa-nhante após a alta do pacien-te. Também disponibilizamosum Manual para cuidadores deidosos”, afirma a enfermeira

Magda Thereza de Toledo.As aulas, ministradas pelasequipes de terapiaocupacional, fisioterapia, ser-viço social, psicologia, nutri-ção, fonoaudiologia e enfer-magem, acontecem de terça asexta-feira, com duração deuma hora por dia.Segundo a terapeutaocupacional Tatiana Couto, ocurso é essencial devido aogrande número de pacientesidosos. “Dar continuidade aoscuidados fora do hospital mui-tas vezes não é uma tarefa fá-cil.”O curso faz parte do Progra-ma Integralidade, que atua jun-to à diretoria do hospital paradesenvolver ações que promo-vam o melhor atendimento aoidoso em diferentes aspectos,como assistência médicamultidisciplinar e apoio aos fa-miliares.Após o curso, o cuidador re-cebe um certificado de con-clusão.

O HSPE oferece ainda umManual virtual para cuidadores,que pode ser acessado pelolink: http://goo.gl/rsYB7.O Hospital do Servidor Públi-co Estadual fica na rua Pedrode Toledo, 1.800, Ibirapuera,zona sul de São Paulo.

IamspeO Iamspe tem hoje uma dasmaiores redes de atendimentoem saúde para funcionáriospúblicos do país.Além do Hospital do ServidorPúblico Estadual, na capitalpaulista, possui 17 postos deatendimento próprios no inte-rior, os Ceamas (Centros deAssistência Médico-Ambulatorial), e disponibilizaassistência em 100 hospitaise 100 laboratórios de análisesclínicas e de imagemcredenciados pela instituição,além de 3.000 médicos em200 cidades paulistas, benefi-ciando 1,3 milhão de pessoasem todo o Estado.

Folha de Angatuba

40 anos

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Página 10 Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013Folha de Angatuba

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Este artigo constitui uma defesa do direito do Dep.Feliciano de ter suas posições pessoais arespeito de questões altamente polêmicas como a da Homossexualidade e assemelhadas.

DEFENDER FELICIANO É OU NÂO É DEFENDER A DEMOCRACIA? *Prof.Dr.Valmor Bolan.O polêmico caso do DeputadoFederal pastor Marco Felicianochama atenção do País de umproblema muito sério queestamos vivendo, já há tempos,e que o presidente da Comis-são de Direitos humanos tema oportunidade de suscitar odebate, para o bem da própriademocracia. O fato é que,como ele afirmou ao jornalistaFernando Rodrigues, da UOL,podemos estar vivendo umaespécie de "ditadura gay". Esteé o ponto nevrálgico da ques-tão e que poucas vozes temtido coragem de manifestar,em meio a esta atual polêmi-ca. O deputado vai ao cernequando diz que está sendo to-lhido em sua liberdade de ex-pressão, e a pressão pela suasaída da presidência da CDHmostra dois pesos e duas me-didas. Os militantes LBGT temtoda a liberdade de se mani-festar, expor seusposicionamentos, e até impe-dir com algazarra, gritos e im-propérios, que o deputadoexerça sua legítima função depresidente da CDH, pois foieleito democraticamente paraaquele posto. E a minoria ba-rulhenta, com amplo apoio deboa parte da grande mídia,tenta coagir e coibir a liberda-de de expressão do deputado,querendo forçá-lo a retirar-sedaquilo por que tem legitimida-de. Na realidade, trata-se deum precedente perigoso paraa democracia, pois uma mino-ria não admite que as demaispessoas possam ter um pen-samento divergente. Aí está osinal evidente de uma ditaduraque vai se impondo, e se acei-tarmos a situação sem umolhar crítico para esta realida-

de, poderemos estar sendoconiventes com esta nova for-ma de ditatura política e cultu-ral.Como também explicouFeliciano, se um heterossexu-al entra em crise e procura umpsicólogo dizendo que estádesejoso de ser um homosse-xual, terá todo amparopsicólogico e apoio nesse sen-tido pelo profissional. Mas, sepelo contrário, um homossexu-al também entrar em crise eresolver mudar seu estilo devida e quiser retornar àheterossexualidade, se procu-rar um psicólogo para orientá-lo nesse sentido, terá de ouvirdo profissional de que poucopoderá ele fazer nesse senti-do, pois teme que o chamemde homofóbico. Dois pesos eduas medidas. Cinismo ideo-lógico, "ditadura", conformeexpressou o deputado presi-dente da CDH.

versidade, e o movimentoLGBT precisa saber convivercom quem pensa diferente erespeitar inclusive os que temposição heterossexual. Não épossível que qualquer cidadãobrasileiro que se manifeste he-terossexual, seja acusado dehomofóbico e vir pegar cadeiapor isso, como querem muitos.Isso não é democracia, masperseguição, ditadura, imposi-ção, doutrinação ideológica,totalitarismo, etc. Que haja li-berdade para as pessoas semanifestarem, sem coaçõesou constrangimentos, tanto emfavor dos homossexuais quan-to dos heterossexuais.

O fato é que o De-putado PastorMarco Felicianotem a legitimidadedo cargo que ocu-pa e tem direitoconstitucional à li-vre expressão,ainda mais comoparlamentar. Épreciso romper,portanto, a barrei-ra do cinismo e dacovardia, e defen-der o Deputado

Federal Marco Feliciano emseu direito de exercer a presi-dência da CDH, há muito tem-po ocupada por deputados doPT e outros partidos semprefavoráveis à causa LGBT. De-mocracia é convívio com a di-

Após o Holocausto, onde o ser humano pode chegar?*Profa. Maria Luiza Tucci Carneiro, Luiz Carlos Fabbri e Abraham Goldstein

*Valmor Bolan é Doutor emSociologia e Presidente daConap/Mec (Comissão Nacio-nal de Acompanhamento eControle Social do ProgramaUniversidade para Todos-Prouni).

Desde 1933, para cumprir oseu objetivo de livrar-se dosjudeus, classificados como“impuros por sua raça”, osnazistas em sua expansãoterritorial acelerada durante aSegunda Grande GuerraMundial (1939-1945), domi-nando o Estado alemão, im-plantaram e operaram cam-pos de concentração, câma-ras de gás, fornos crematóri-os, experiências médicas comhumanos, assassinatos públi-cos em massa, valendo-se deuma logística e determinaçãoque assombra a humanidadeaté os nossos dias. A esseprocesso que assassinou seismilhões de judeus, apenaspelo fato de serem judeus, mi-lhares de Testemunhas deJeová, ciganos, negros, defi-cientes, políticos e outros con-siderados inimigos do regime,deu-se o nome deHOLOCAUSTO.No dia 8 de abril, a comuni-dade judaica e, em especial,a de Israel, rememora oHolocausto através de umacerimônia bastante simbólica,estabelecida em 1959 comolei e aprovada por David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi: oYom Hashoá ou Dia da Lem-brança do Holocausto. Em Is-rael, feriado nacional, a po-pulação faz dois minutos desilêncio entrecortados apenaspelo alarme de sirenes aére-as. Estabelecimentos públicossão fechados, as bandeirashasteadas a meio mastro, eos veículos de transporte pa-ram, assim como as pesso-as. Em várias partes do mun-do, rememora-se a data sobo lema de “lembrar e recor-dar – jamais esquecer”. A data escolhida, originalmen-te 15 de Nissan do calendá-rio hebraico, marca o fim darevolta do Levante do Guetode Varsóvia, em 19 de abrilde 1943, quando pela primei-ra vez, um grupo de judeusconfinados no gueto e chefi-ados pelo jovem MordechaiAnielewicz, desafiou durantevários dias o poderoso exér-cito nazista, que acabou as-sassinando milhares de judeushabitantes daquela área deconfinamento. O Gueto -construído em Varsóvia, logoapós a ocupação da Polôniapelo exército nazista - chegoua ter mais de 380 mil judeus,confinados em menos de 3%do espaço da cidade, ondeuma dieta de 184 kcal eraservida, causando morte, tifoalém da determinação de des-truir a moral da, na época,ativa, cultural e pungente co-munidade judaica polonesa.Importante rememorar estadata como uma reivindicaçãoao “direito à rebelião e resis-tência” nos casos de repres-

são onde vidas correm perigo.No entanto, a data do YomHashoá extrapola o Holocaustoenquanto fato histórico a serlembrado enquanto crime con-tra a humanidade: deve ser tam-bém, adotado enquanto tema/referência para outros tantosgenocídios que continuam aabalar a humanidade, em ple-no século XXI. Yom Hashoá trazuma mensagem nas suas en-trelinhas: devemos sair do es-tágio da reflexão e darememoração para entrar firmeno estágio da ação com o fir-me propósito de alertar para aspossibilidades de reprodução ede negação. Isto porque cons-tatamos que o antissemitismonão morreu com Adolf Hitler;assim como não morreram asmentiras pregadas pelos Pro-tocolos dos Sábios de Sião. Seaos filhos e netos de sobrevi-ventes do Holocausto cabe arica missão de zelar pelo lega-do que receberam de seus paise avós, a nós cabe ensinar osnossos jovens a respeitar aooutro, a (co)existir respeitandoas diferenças. Se não for as-sim, prestamos um desserviçoà memória e alimentando o ódiosemeado pelo nazismo e peloantissemitismo político que, nosdias atuais, renascem das cin-zas metamorfoseados deantissionismo, neonazismo,revisionismo, e negacionismo.Racistas e fanáticos não sãopersonagens exclusivos do Es-tado totalitário e nem de umpassado longínquo. Ódio e vio-lência sem limites continuam afuncionar como impulsos paraas ações de indivíduos que ig-noram o diálogo, a ética e a dig-nidade humana. Hoje, em meioàs democracias liberais, os ra-cistas encontram condiçõesadequadas para proliferar e semultiplicar como se fossem ver-mes. Alimentando-se da liber-dade democrática, aproveitam-se dos modernos meios de co-municação para colocar em cir-culação seu veneno que, ape-sar de estar com validadevencida, ainda conquista adep-tos. Estas reflexões se fundemna complexa discussão sobre“onde o ser humano pode che-gar?”Preocupados por onde tem an-dado a Humanidade e comações sistemáticas executadaspor “mentes doentias treinadaspara odiar” é que o InstitutoShoah de Direitos Humanos(ISDH) - um departamento daB’naiB’rith em parceria com oLEER- Laboratório de Estudossobre Etnicidade, Racismo eDiscriminação da Universidadede São Paulo – vem para atuarna formação de uma consciên-cia histórica e a prática de po-líticas públicas direcionadaspara o combate à intolerânciaatravés da educação e da pro-

dução de conhecimentos so-bre o Holocausto. Essas sãoas razões que movem os pro-gramas educativos e de pes-quisa do ISDH; essas devemser, também, as razões quenos unem nesta data de YomHashoá.Para o filósofo e jurista NorbertBobbio, autor de A Era dosDireitos (1992), a discussãoem torno dos direitos humanosocorreu de maneira tão inten-sa entre a comunidade inter-nacional nas últimas décadasque poderia ser interpretadacomo um sinal do progressomoral da sociedade. Teria, re-almente, o homem avançadono sentido de criar mecanis-mos para assegurar os Direi-tos Humanos? Na opinião deBobbio, a Declaração Univer-sal dos Direitos do Homem(1948) pode ser consideradacomo a maior prova existentede consenso entre os sereshumanos, valorizados nos seusdireitos e deveres. No entan-to, para que esses princípiosbásicos de Direitos Humanossejam cumpridos, para que oslogan “Holocausto, nuncamais” surta efeito, precisamosestar vigilantes, alertando parao perigo das ideias racistas eorientando nossos jovens aparticipar ativamente da soci-edade, para o bem de todos.Através de um Programa deEducação em Direitos Huma-nos, devemos oferecer-lhesconhecimentos para dizerNÃO às violações dos DireitosHumanos. Não devemos acei-tar como “normal” abanalização da violência, aproliferação de ideias racistas,as ações dos gruposneonazistas, a edição de “te-ses” que negam o Holocaustoou de leis que proíbem o aces-so aos arquivos da DitaduraMilitar. São histórias e memó-rias que dizem respeito a to-dos e não apenas à comuni-dade judaica. É com este ob-jetivo – de educar para a de-mocracia e para a cidadania– que devemos, no próximodia de Yom Hashoá, fazer mui-tos minutos de silêncio por to-dos aqueles que, em diferen-tes momentos da História daHumanidade – foram vítimas daviolência, do racismo e da dis-criminação. E, após essa pau-sa, devemos sair do estágio dareflexão e da rememoraçãopara entrar firme no estágio daação educativa.Essa é a proposta que conduzas atividades do Instituto Shoahde Direitos Humanos, junto àB’nai B’rith em São Paulo.

*Profa. Maria Luiza Tucci Car-neiro, Luiz Carlos Fabbri eAbraham Goldstein são da co-missão fundadora do ISDH

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Página 11Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013 Folha de Angatuba

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O coração, entre o barato e o caro Américo Tângari Júnior (*)

O perigo é real

NÃO DEIXE A PRESSÃO TE PEGARDia 7 de abril é Dia Mundial da Saúde. Artigo de especialista do Incoralerta para os perigos da hipertensão arterial, mal que acomete uma entrequatro pessoas no mundo.

Dr. Luiz Bortolotto Diretor da Unidade Clínica de Hipertensão Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP)

Uma das últimas novidades dacardiologia em caso deestenose da valva aórtica noidoso: em vez de cirurgia, usa-se o cateterismo para trocar aválvula obstruída por umaprótese de longa duração. Nãoé preciso mais abrir o peito dopaciente, não há mais aquelesofrimento pós-operatório.Muito indicado para os velhi-nhos, o procedimento é pos-sível em hospitais de ponta noBrasil. Uma grande dificulda-de: é muito caro.Outra novidade da medicina:um tipo revolucionário de stent,mola usada para desobstruirartérias do coração, já estásendo testado no Brasil comsucesso. Ao contrário dos dis-poníveis no mercado, feitos deaço inoxidável, este é produzi-do com ácido polilático, mate-rial absorvido pelo organismo.Em vez de permanecer no cor-po para sempre, como os me-tálicos, desaparece em até doisanos.Uma vantagem: não é consi-derado pelo corpo um agenteestranho, o que reduz o riscode alergias e, a longo prazo,de provocar fibrose e de indu-zir à formação de novos coá-gulos – fenômenos que podemlevar novamente a um bloqueiodo fluxo sanguíneo.Outra vantagem: após o desa-parecimento do stent, o vasosanguíneo volta ao funciona-mento normal, com sua capa-cidade natural de se contrairou de relaxar, algo impossívelno caso das próteses de me-tal. Mas, é oportuno lembrar,também é muito caro.O mercado oferece também ocoração mecânico. Troca-se oórgão doente por uma peque-na máquina que faz circular osangue. Um coração que su-porta todas as tempestades davida. Dependendo do pacien-te e de sua doença, eis aí omilagre do tratamento. Claro,é muito caro.E estão também disponíveisnos melhores hospitais do Paísas cirurgias por computadores.Mãos mecânicas são capazesde deslizar pelo corpo huma-

no e atingir seu objetivo semnenhum prejuízo de outras par-tes, com incrível cuidado eprecisão. Um espetáculo, quecusta muito caro.Para ampliar a longevidade dosseres humanos, a indústria far-macêutica investe maciça-mente em novas pesquisas eobtém drogas cada vez maispoderosas contra vários tiposde doenças. Hoje, o controleé bem mais eficaz pelo uso demedicação contínua para ma-les como cardiopatias, hiper-tensão, colesterol, os tipos dediabetes, etc.Como são gastos milhares dedólares em cada uma dessaspesquisas, a indústria farma-cêutica precisa recuperar oinvestimento. E as novas emelhores drogas chegam aomercado custando muito, mui-to caro.E de tecnologia em tecnologia,com custos de caro a caríssi-mos, chegamos ao grande de-safio dos médicos nos dias dehoje: como fazer chegar aopaciente todos os recursos àdisposição da Humanidadenum país carente como o nos-so? Mesmo sabendo que háformas para ampliar alongevidade, temos de nos li-mitar a recursos já ultrapassa-dos.Todos os novos produtos damedicina estão na vitrine, épossível alimentar por eles odesejo de consumo, mas fica-rá nisso, no sonho e na con-templação. São poucos os bra-sileiros em condições de in-vestir por enquanto num cate-ter (e se livrar da cirurgia car-díaca) ou em um stentabsorvível. Quanto a drogas, amaioria deverá se limitar aosremédios da farmácia popular,pouco eficazes se compara-dos aos novos produtos.Precisamos fazer, a partir dis-so, uma reflexão sobre umatecnologia em constante evo-lução e cada vez mais inaces-sível ao nosso povo. A Associ-ação Médica Brasileira infor-ma que, dos quase 200 mi-lhões de brasileiros, cerca de150 milhões dependem exclu-

sivamente do sistema públicode saúde, numa fila interminá-vel à espera de consultas, exa-mes e cirurgias.A AMB fez as contas dosubfinanciamento da saúdepública brasileira, hoje de cer-ca de R$ 2 por habitante/dia.O Brasil investe menos emsaúde (porcentual do PIB) doque a média dos países afri-canos e do que outros paísesda América do Sul. E quandose inventa alguma coisa paraa saúde, como o imposto docheque, o dinheiro é desviadopara outras áreas.Para que se tenha uma ideiado drama, só na cidade de SãoPaulo havia, até o último diado ano passado, 800.224 re-gistros na fila por atendimentona rede municipal de saúde emtodas as especialidades. Otempo de espera é de oito me-ses.Pior: a maioria dos planos desaúde não paga cirurgias maiscomplexas. Concorda, quandomuito, com procedimentosconvencionais, às vezes pou-co eficazes, em hospitais equi-pados precariamente. Ade-mais, quem pode pagar porum coração mecânico nemprecisa de plano de saúde.Mas não estamos numsambódromo para desfilarqueixas ou unir num mesmosamba-enredo o luxo e a mi-séria da medicina. Estamos naante-sala brasileira para curarnossos doentes, seja com omaterial de última geração oucom o surrado almoxarifadopúblico e de planos ausentesna hora em que o pacientenecessita.Donde se conclui que, no Bra-sil, o médico precisa tambémnavegar com um pé em cadacanoa.

(*) Américo Tângari Junior éespecialista em cardiologiapela Sociedade Brasileira deCardiologia e Associação Mé-dica Brasileira. Integra a equi-pe de Cardiologia no HospitalBeneficência Portuguesa deSão Paulo.

Para saber como o problemada hipertensão é algo que deveser levado a sério, faça os se-guintes exercícios de imagina-ção. Se você e seu esposo ouesposa, namorado ou namo-rada saírem com um casalamigo para um jantar, é bemprovável que pelo menos umadas pessoas que está sentadaà mesa tenha pressão alta.Quando você estiver dentro deum ônibus lotado, pense quepelo menos 20 dos passagei-ros ali têm a pressão arterialacima do aceitável. Agora ima-gine o estádio do Pacaembulotado. Um terço daquela mul-tidão, neste caso 13.500 pes-soas, está correndo o risco deter enfartes, derrames e doen-ças sérias nos rins, porquesofre de pressão elevada. E opior: é bem provável que gran-de parte dessas pessoas nãotenham a mínima idéia de queestão sofrendo com essa do-ença.Este é o alcance da hiperten-são. Um mal que está entrenós, na nossa família, no nos-so trabalho e, talvez, em nósmesmos. E os casos de hiper-tensão têm aumentado cadavez mais. Isso porque vivemosem um mundo no qual há cadavez mais pressão: crise eco-nômica, violência, congestio-namentos, notícias ruins....Para aliviar o peso dessa pres-são, costumamos exagerar nabebida ou fumarmos acreditan-do que isso ira nos relaxar.Nossa alimentação costumater uma grande quantidade desal e aditivos químicos que fa-zem com que a pressão arte-

rial se eleve. E na correria davida atual sobra muito poucotempo para nos exercitarmosfisicamente, termos uma vidacalma e prazerosa, fazermoscoisas que de fato gostamos.Neste próximo domingo, dia 7,é o Dia Mundial da Saúde, e otema destacado pela Organi-zação Mundial de Saúde nes-te ano é o da hipertensão ar-terial, mal que assola cerca deuma em cada três pessoas nomundo. Essa proporção dadoença também está presenteentre os brasileiros. A hiper-tensão ou pressão alta aumen-ta o risco de infarto, acidentevascular cerebral (AVC) e in-suficiência renal. Se deixadasem controle, a pressão altapode também causar ceguei-ra, irregularidades dobatimento cardíaco e insufici-ência cardíaca.Mas a boa notícia é que a hi-pertensão pode ser prevenidae tratada, o que pode diminuirbastante a chance da ocorrên-cia dessas complicações.Para evitá-la, é recomendávelreduzir o consumo de sal, evi-tar o uso abusivo de álcool e ouso do cigarro, consumir umadieta mais balanceada e fazeruma atividade física regular emanter um peso saudável.O objetivo principal deste diaMundial da Saúde 2013conscientizar a população daimportância de diagnosticar adoença e seguir o tratamentocorretamente e assim reduzira ocorrência de infarto e AVC.Os objetivos específicos daOMS são:Aumentar o alerta para as cau-

sas e as consequências da hi-pertensãoFornecer informações decomo prevenir a doença esuas complicações.Encorajar os adultos a checara sua pressão e a seguir cor-retamente as orientações dosprofissionais de saúde.Encorajar os cuidados pesso-ais para prevenir o aumento dapressão (como manter umadieta adequada, controlar oestresse, ter uma atividade fí-sica regular.Tornar as medidas de pressãoacessíveis a todos.Incitar as autoridades locais enacionais a criar ambientesmais adaptados a comporta-mentos saudáveis.Esses objetivos também sãoperseguidos pela Unidade Clí-nica de Hipertensão do Incor,que apóia inteiramente a cam-panha da OMS e regularmen-te os divulga para a população.Há vários anos, a Unidade vemse destacando nas pesquisascom vistas ao melhor entendi-mento da doença, e tambémna assistência aos pacientesmais graves que vêm encami-nhados das unidades de saú-de. Neste ano, vários projetosserão iniciados, incluindo aaplicação de novastecnologias, como atelemedicina para auxiliar notratamento, além de novos mé-todos para detectar as compli-cações precoces da doença ea introdução de técnicas ino-vadoras no Brasil para o trata-mento das formas mais gravesda doença.

O risco de uma Terceira Guer-ra Mundial não é ilusório. Apaz quase que não tem pas-sado de figura de retórica. Emgrande parte da História huma-na, o período em que prevale-ceu é ínfimo. Se é que já hou-ve verdadeira paz neste mun-do... Somente na alma de al-guns bem-aventurados é queela tem conseguido habitar.(...) Por isso, certamente, ad-vertiu o papa João Paulo II(1920-2005), numa memorávelalocução, na década de 1980,que “o perigo é real”.A concórdia entre religiosos éa primeira a ser conquistada.A paz de consciência dos se-res terrenos, gerada por umanova postura universalista,ecumênica, porquanto alta-mente fraterna, propicia a pazsocial, a paz entre as institui-ções e a desejada paz mundi-al, sob a proteção do Pai ce-leste, o maior diplomata da his-tória deste Planeta, nãoobstante nosso recorrente mauuso do livre-arbítrio. Para osque riem dessa realidade, umapequena recordação do céti-co Voltaire (1694-1778): “SeDeus não existisse, precisariaser inventado”.John Kennedy e a pazMuitas nações não estão dire-tamente envolvidas nos confli-tos armados que flagelam esteorbe, mas todas sofrem aopressão do medo ou da mi-séria, pela violência dos arma-mentos novos ou pelo desviomaciço de verba para a indús-tria da morte, em prejuízo da

instrução, educação,espiritualização, alimentação esaúde dos povos. Portanto, aguerra nos afeta a todos nes-tes tempos de comunicaçãorápida e de temporais de in-formações, que ameaçam,com seus raios e trovoadas,dar curto-circuito nos cére-bros. Daí a inclusão que faço,neste bate-papo despretensi-oso com Vocês, deste pensa-mento de John FitzgeraldKennedy (1917-1963): “Só asarmas não bastam para guar-dar a paz. Ela deve ser prote-gida pelos homens (...). A meraausência de guerra não é paz”.A Terra só conhecerá a pazquando viver o amor espirituale souber reconhecer a verda-de divina. No entanto, a divinaverdade de um Deus que éAmor. Não a de um ser brutale vingativo, inventado pelosdesatinos humanos. De fato, operigo continua real. E nós,como tontos, no meio dele,nessa “briga de foice no es-curo”. Quousque tandem,Catilina?Para edificar a PazNa revista “Globalização doAmor Fraterno” (em portugu-ês, francês, inglês eesperanto), entregue pela Le-gião da Boa Vontade a chefesde Estado e demais delega-ções presentes no “High-LevelSegment 2007”, na sede daONU, em Genebra, Suíça,trouxe, de meu livro “Reflexõesda Alma”, um notável trechoextraído do Preâmbulo daConstituição da Organização

das Nações Unidas para aEducação, a Ciência e a Cul-tura — Unesco, aprovada em16 de novembro de 1945, porconsiderar que outro caminhopara a Humanidade será o dadestruição: “- Se as guerrasnascem na mente dos homens,é na mente dos homens quedevem ser construídos os ba-luartes da paz”É essencial destacar as pro-postas e ações de real enten-dimento, diferente rota para ospovos será a do remédio amar-go. Por isso mesmo, não per-camos a esperança. Perseve-remos trabalhando por umBrasil melhor e uma humani-dade mais feliz. Eis a direçãoda vitória. E não se trata deargumento simplório.

José de Paiva Netto — Jorna-lista, radialista e escritor.

[email protected]

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Página 12 Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013Folha de Angatuba

A saúde do servidor vai mal (*) Carlos Neder

Um dos principais papéis re-servados à Educação é o decapacitar o indivíduo a domi-nar o próprio desenvolvimen-to, fornecendo-lhe, o maiscedo possível, o “passaportepara a vida”, levando-o a com-preender melhor a si mesmo eaos outros, de forma a poderparticipar da vida em socieda-de.O atual contexto social possuiprioridades e exigências dife-rentes de épocas passadas, ea escola passa a ser o espaçoem que as relações humanassão moldadas, deixando de sero lugar no qual professoresapenas transmitem um acervode conhecimentos para gera-ções mais novas.Hoje, a escola possui um ca-ráter formador, aprimorandovalores e atitudes, desenvol-vendo, desde a mais tenra ida-de, o sentido da observação,despertando a curiosidade in-telectual nas crianças, capa-citando-as a buscar informa-ções, onde quer que elas es-tejam, para usá-las no seu co-tidiano.Segundo Piaget, a etapa dosdois aos seis anos é uma dasfases mais importantes do de-senvolvimento humano, poisnela ocorrem inovações radi-cais na inteligência. É tambémnessa etapa que as criançasconstroem os padrões deaprendizagem formais que uti-lizarão durante toda a sua vidaacadêmica. Aprender, portan-to, passa a ser o ponto crucialdo processo. A partir dos trêsou quatro anos, de uma ma-neira geral, as crianças podemse beneficiar mais com as ex-periências enriquecedorasoferecidas na escola do queexclusivamente as oferecidasem casa. Sobretudo, ainteração com outras criançase adultos que lhes propõematividades apropriadas ao seunível pode significar uma aju-da extraordinária no desenvol-vimento de suas capacidades.Trazer o mundo para dentro daescola e fazer a criança se“apaixonar” pelo conhecimen-to é a principal meta da Edu-cação Infantil.

Por outro lado,pesquisas neuro-lógicas recentesreforçam a impor-tância da aprendi-zagem nos anosiniciais, ao de-monstrarem queaos três anos océrebro humanotem estruturapronta paraaprender e neleocorrem cerca deum trilhão de mo-v i m e n t o ssinápticos, núme-ro que represen-ta o auge das co-nexões sinápticasdo cérebro huma-no, sendo impor-tante aproveitaras “janelas deoportunidades”,oferecendo estí-mulos para as cri-anças desenvol-verem o maior número possí-vel de habilidades.Durante os cinco primeirosanos de vida, as criançasaprendem o padrão básico dodiscurso que usarão no decor-rer de suas vidas; absorvemnaturalmente a linguagem, ou-vindo e utilizando a do adultocomo referência. Porém, nãoé só ouvindo e repetindo pala-vras que serão capazes deconstruir a linguagem. É prin-cipalmente pelo significado,pelas aproximações com a re-alidade e pela disposição paraprocurar evidências que as le-vem a mudanças de hipótesesque são capazes de compre-ender o mundo e agir sobreele.Ouvir, falar, ler e escrever sãohabilidades que se desenvol-vem em total interligação. A lin-guagem não é aprendida iso-ladamente, mas integrada atodas as atividades e vivida acada dia. Ela é a chave dodesenvolvimento intelectual epossibilita ao indivíduo expres-sar seus sentimentos e seuspensamentos.Desta forma, à medida que ascrianças começam a adquiriras habilidades de raciocínio

verbal, elas necessitam de umainstrução reflexiva, ou seja,uma aprendizagem mediadapor um adulto, que faz com queelas reflitam sobre o própriopensamento. Dentro dessasperspectivas, a Educação In-fantil permite que as criançassejam pensadores sistêmicos,aprendam a refletir sobre seusmodelos mentais, a trabalharem equipe e a construir visõescompartilhadas com outros, e,quanto mais cedo isso acon-tecer, melhor é para o desen-volvimento da criança.O maior desafio, porém, é fa-zer justiça ao potencial de de-senvolvimento da criança, bus-cando recursos paraenriquecê-lo, saindo do con-ceito singular de alfabetizaçãopara compreendê-lo como umaalfabetização para o mundo,dando possibilidades às meni-nas e aos meninos de se apro-priarem de ferramentas bási-cas que lhes permitam se co-municar e seguir aprendendo. Segundo James Heckeman,prêmio Nobel de Economia,“deixar de fornecer estímulosàs crianças nos primeiros anosde vida custa caro para elas epara um país”.

Maria Celia Montagna de Assumpção épsicopedagoga e autora do material deEducação Infantil do Sistema Anglo deEnsino.

EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA FASEIMPORTANTE NA APRENDIZAGEM

É fato: o funcionário públicoestadual está adoecendo porfalta de atendimento médicoadequado. A ironia é que issovale também para quem atuana área da saúde. A tristeconstatação vem do abando-no em que se encontra o Hos-pital do Servidor Público Esta-dual (HSPE).O que mais chama a atençãoé que o que deveria ser consi-derado um importante instru-mento de assistência ao fun-cionalismo, seus dependentese as pessoas legalmente auto-rizadas a usar seus serviçosnão condiz com a atual reali-dade.Estimativas apontam que o Ins-tituto de Assistência Médica aoServidor Público Estadual(Iamspe) precisa receber cer-ca de R$ 500 milhões anuais.O governo estadual investe

apenas R$ 100 milhões. Ouseja, cinco vezes menos doque o esperado. É precisolembrar que há um desconto,obrigatório, de 2% da folha depagamento de todos os traba-lhadores, sem a devida contri-buição por parte do governo.Os Centros de AssistênciaMédica ao Servidor (Ceamas),que poderiam prestar esseatendimento nos pequenos emédios municípios do interior,estão sem recursos para seuprocesso de expansão. AsSantas Casas, que seriamuma outra alternativa, atraves-sam uma situação de penúriafinanceira e sem apoio técni-co-administrativo para funcio-nar.O pior é que as Santas Casasvêm sendo substituídas porcontratos firmados com entida-des privadas, que não contam

com a mesma tradição doIamspe e do HSPE.A continuar dessa forma, nãodemora muito para chegarmosa um lamentável quadro. Odescaso do governo estadualcom a saúde dos seus servi-dores levará instituições comoo HSPE, os Ceamas, o Iamspee as Santas Casas para a UTI.Por isso, defendemos a con-tribuição paritária do governopara manter o Iamspe!(*) O autor é deputado esta-dual (PT) e coordenador dosetorial de saúde do PT. Mes-tre em Saúde Pública pelaUnicamp, foi secretário de saú-de em São Paulo (gestão LuizaErundina) e exerceu quatromandatos de vereador na Câ-mara Municipal de São Paulo.C o n t a t o :[email protected] /www.carlosneder.com.br.

Folha de Angatuba

40 anos

Comemoração da corrupção...O ano novo começou com a pos-se dos novos prefeitos. Susto dosnovatos com o descalabro das ad-ministrações municipais. Herançamaldita recebida de prefeitos quedeixaram o cargo sob o peso daLei de Responsabilidade Fiscalque deve cobrar seu tributo maispara frente. De lá para cá, para ini-ciar o ano, dançamos o Carnavalcom a dura realidade da quarta-feira de cinzas. Atravessamos pe-nitentes a quaresma e a apoteosedo domingo da ressurreição. Nasnossas melhores tradições, tudopronto para começar um novoano... Enquanto corriam as festas, no-vas tendências começaram a de-linear-se nos horizontes da vidapolítica nacional. Muita coisa acon-teceu neste primeiro trimestre.Dilma tremeu nas tamancas e en-goliu a seco - coisa que Lula nãoenfrentou - um “pibinho” mixurucade menos de 1% de crescimentoeconômico em 2012. Rabeira detodos os países da América Lati-na e comendo poeira dos paísesemergentes. Ficou claro que asperspectivas para 2013 e 2014não são nada boas...A resposta da Dilma veio com aintensificação das campanhaspublicitárias, pagas com nosso di-nheirinho, com objetivo explicito decriar um clima otimista com pro-nunciamentos incessantes nosmeios de comunicação para o po-vão e com propaganda exaustivados marqueteiros do planalto. Tudopara tornar opacos os desmandosda política econômica e o maudesempenho da economia quecomprometem o cenário eleitoralde 2014. Com destaque, nestaepifania, para a atuação domarqueteiro João “Bafo de Onça”Santana, como era conhecido emoutros tempos na política paulista,erigido agora no Oráculo de Delosnordestino do governo petista.A coisa anda meio esquisita. De-sarranjos profundos, insatisfaçõesde toda ordem no imenso partidoda base aliada – aquela multidãode 300 picaretas como, em outrostempos, Lula designava seus co-legas de Câmara Federal. Bomlembrar que, como parlamentar,Lula foi a mais completa nulidade.

A confusão armadapelo estilo suave dosgritos e humores deDilma fez renascerLula que surgiu no pe-daço para assumir devez a articulação polí-tica do governo. Dilmaenfiou a viola no saco.Abdicou das respon-sabilidades do cargo ecapitulou diante de seuguru...Lula estava na muda,silencioso como umalagartixa, depois do úl-timo escândalo, quan-do a assessorapaulista de escrivani-nha e cama foi apa-nhada com a boca nabotija. Juntamente

com diversos comparsas, amigosdo condenado Zé Dirceu, vendiampareceres a preço de ouro de ór-gãos públicos federais.Bandalheira das grossas. Lula fin-ge que nada sabe e volta à ativa.A grande tensão brota hoje dasrelações entre a economia e a po-lítica. O governo acreditou que adesaceleração da economia eraresultante da crise internacional,“quando as raízes são, na verda-de, mais profundas e locais”, comomostram AlexandreSchwartsman, Raul Velloso, Men-donça de Barros, Armínio Fraga eoutros. “Crescemos nos últimosanos com base na expansão doconsumo e na ocupação da mãode obra desempregada, com pou-ca ênfase no investimento e daexpansão da produtividade”.Resumo da ópera: esgotou-se omodelo de crescimentoalavancando na expansão do con-sumo. Será necessário converteros incentivos ao consumo parainvestimentos que possam alterara competitividade da economiabrasileira. O cenário torna-se muitomais complicado quando o dragãoda inflação cresce sem controle dapolítica econômica e estende seustentáculos por todos os ramos daeconomia. Surpreendente é nãohaver estratégia para enfrentar osnovos tempos. A política econômi-ca foi substituída por expedientes

macro-econômicos que se mos-tram ineficazes. Recusa de au-mentos das tarifas de combustí-veis, que quebra a Petrobrás. Ape-los para corte das tarifas de ener-gia elétrica, que joga a Eletrobrásna lama. Desoneração dos impos-tos da cesta básica, que provocaum repique de preços nas últimassemanas. Ações ineficazes quan-do a política fiscal é expansionista.Quer dizer: o governo federal estásubjugado pela orgia de gastospara acalmar aliados e cúmplicese manter a cabeça acima do nívelda água para enfrentar 2014.A aflição passa da economia àpolítica. A base aliadapaquidérmica começa a rebolar.As oposições começam a testarseus canhões, de um lado AécioNeves com seus aliados, de outrolado Eduardo Campos garimpan-do seu espaço. O clima políticoprovoca longas conversas dospetistas. De súbito, voltam aosministérios os trambiqueiros afas-tados no ano passado. Os aliadosde Lula: PSC, PR, “et caterva”.Como anotou o nosso SenadorAloysio Nunes Ferreira: “Sairampela porta e voltaram pela janela”.Expulsos e convidados por Dilma,no grande festim da corrupção...

Ulysses Telles Guariba Netto.Professor aposentado daUSP

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Página 13Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013 Folha de Angatuba

I Encontro de Iniciação Cien-tífica do IFSP ItapetiningaEstão abertas as inscrições de resumo de trabalhos para o I Encontro de IniciaçãoCientífica do IFSP Itapetininga. O evento contará com apresentação de resumos detrabalhos na forma de apresentação oral e em CD. Para se inscrever é necessário trazer1 kg de alimento não perecível. Os produtos arrecadados com as inscrições serão doa-dos para instituição filantrópica da cidade de Itapetininga.O I Encontro de Iniciação Científica é uma iniciativa da Coordenadoria de Pesquisa eInovação do Instituto Federal de São Paulo - IFSP campus Itapetininga. As apresenta-ções dos trabalhos aprovados pela Comissão Científica serão apresentados nos dias21 e 22 de outubro no período da manhã nas instalações do campus Itapetininga.

DATAS IMPORTANTESInscrição de resumo de trabalhos: Até 14 de Junho/2013Avaliação dos resumos dos trabalhos: Julho/2013Divulgação dos Trabalhos aprovados:Agosto/2013Apresentação dos trabalhos: 21 e 22 de outubro no período da manhãÁREAS TEMÁTICAS DO EVENTOCiências AgráriasCiências BiológicasCiências da SaúdeCiências Exatas e da TerraCiências HumanasCiências Sociais AplicadasEngenhariasPUBLICAÇÃO DOS RESULTADOSPara publicação dos trabalhos apresentados pelos alunos durante o I Encontro de Inici-ação Científica do IFSP Itapetininga será confeccionado os Anais do evento sob a formade CD contendo o resumo dos trabalhos apresentados. Mais informações podem serobtidas pelo e-mail: [email protected]

PROJETO FORTE SEM VIOLÊNCIAJovens em recuperação de dependência química participamde musical internacional em várias cidades do Brasil

Programa Recomeço leva o enfretamentoao crack aos municípios do interior de SPPrimeira parceria foi firmada com a cidade de Campinas; ogovernador Alckmin também anunciou o Cartão Recomeço

Experiência inovadora e iné-dita no país, o Projeto ForteSem Violência visa a fortale-cer a personalidade e aautoestima da juventude.Show será lançado emAparecida do Norte e SãoPaulo e segue para Belo Hori-zonte, São Luís, Aracajú, For-taleza e Rio de Janeiro. No Rio,o espetáculo acontecerá du-rante a realização da JornadaMundial da Juventude, que teráa presença do Papa Francis-coCentenas de jovens que se re-cuperam da dependência quí-mica vivenciarão a experiên-cia única de serem estrelas doespetáculo musical“Streetlight”, da banda interna-cional Gen Rosso, que seráapresentado em sete cidadesbrasileiras, a partir do dia 16de maio (veja calendário abai-xo). O show integra o projetoalemão FORTE SEM VIOLÊN-CIA, uma iniciativa de fortale-cimento da personalidade e daautoestima, que já beneficioujovens de vários países domundo. O espetáculo terá suaestreia em Aparecida do Nor-te (16/5) e São Paulo (25/05),e passará por Belo Horizonte(5 a 7 de junho), São Luís (18e 19 de junho), Aracajú (5 dejulho), Fortaleza (18 e 19 dejulho) e Rio de Janeiro (27 dejulho). No Rio, o espetáculoacontecerá durante a realiza-ção da JORNADA MUNDIALDA JUVENTUDE, com a pre-sença do PAPA FRANCISCO.Trazido ao Brasil por Frei HansStapel, fundador da Fazendada Esperança, o projeto daráoportunidade aos jovens emtratamento de serem protago-nistas do espetáculo. “Quan-do decidem pela não depen-dência, tornam-se protagonis-tas de suas próprias vidas”,afirma o Frei. Os jovens esta-rão inseridos no musical“Streetlight”, da banda interna-cional Gen Rosso, que narraa história verídica de um ra-paz que luta para escapar daviolência.A preparação será feita comvárias oficinas, em que serãoexploradas as diferentes ex-pressões artísticas e técnicas(coral, dança, instrumental, te-atro, lay-out de palcos, técni-ca de luz e som e etc). Nelas,os jovens, em fase final de re-cuperação, aprenderão no-ções técnicas e artísticas, des-cobrindo e desenvolvendo ta-lentos e, consequentemente,elevando a autoestima.Os participantes serão seleci-onados nas diferentes unida-des terapêuticas, como as daFazenda da Esperança, uma

das mais bem sucedidas ex-periências em recuperação dedependentes químicos domundo, cuja metodologia ba-seia-se em três pilares:espiritualidade, trabalho e con-vivência.FORTE SEM VIOLÊNCIA foiidealizado pelo pedagogo ale-mão Mathias Kaps, fundadorda Starkmacher, empresa res-ponsável pelo projeto. Preocu-pado com a violência entre osjovens e a falta de diálogo en-tre alunos e professores, re-solveu agir. “Assim, nasceu aideia de reforçar a personali-dade dos jovens e fazê-los pro-tagonistas, criando um climade confiança, uma atmosferaque eles se sintam amados”,relembra Kaps.“Fazer com que o jovem se sin-ta forte e possa descobrir opróprio talento e o que ele temde bom para dar. Assim, elesalcançam seus objetivos pes-soais, mas também contribu-em com um mundo melhor”,explica Teresa Parlasca, coor-denadora do projeto, que temcomo conceito tornar fortes osjovens contra a violência, aexclusão, o bulling, as drogase também contra muitas expe-riências diárias, sutis,massificantes etraumatizantes.A metodologia aplicada nosworkshops baseia-se nos es-tudos de Wolfgang Knörzer,Doutor em Educação pela Uni-versidade de Heidelberg, ondefoi responsável por elaborar oTreinamento das Habilidadesde Heidelberg (HKT, em alemãoH e i d e l b e r g e rKompetenztraining). HKT éuma formação teórica e men-tal, que visa a dar estratégiasmentais adequadas e habilida-des que ajudam a alcançarseus próprios objetivos, umaespécie de fortalecimento dapersonalidade, um métodopara tornar conscientes as pró-prias forças e desenvolver pro-blemas positivamente.Antes mesmo da estreia nospalcos, o projeto já está mu-dando a vida dos jovens brasi-leiros: usuária de drogas des-de os 14 anos, após ter deixa-do os estudos para ajudar amãe a cuidar dos irmãos, Ma-ria E. L. sabe bem o que é esseuniverso. Passou por um gran-de trauma ao perder o namo-rado, também usuário, tentouse matar, mas hoje se recupe-ra na Fazenda deGuaratinguetá (interior de SãoPaulo). Para ela, “Forte SemViolência” é um projeto impor-tante para o futuro de muitagente. “Com ele, posso mos-trar pra todos que é possível

ser diferente. Além disso, éuma oportunidade para nós,pessoas excluídas do mundo,com autoestima baixa”, relata.Adelson, brasileiro integrantedo Gen Rosso, ressalta o cli-ma que se cria de amor recí-proco como o mais importantefator durante os workshops,nos quais os jovens aprendemas técnicas de dança, canto,percussão e até de bastidorespara o show. “Esse é o objeti-vo do projeto. Não é prepararum show, porque um show tan-tas pessoas fazem, até melhor,mais bonito. Mas não tem esseelemento a mais, como no nos-so espetáculo”, revela o artis-ta.Com a apresentação do musi-cal, ponto central do projeto,“Forte Sem Violência” buscaquestionar a sociedade sobrea problemática das drogas,dando os exemplos de recu-peração da Fazenda da Espe-rança e mostrando que há so-luções para esta problemática,que está assolando os laresbrasileiros de todas as classessociais. Para o fundador daFazenda, a sociedade deveacreditar que existe cura paraestes jovens. “Não podemostaxá-los e dizer que são ban-didos e precisam ser presosou até morrer. Essa não é asolução! Precisamos dar umachance para eles descobriremos valores que têm”, afirma FreiHans.Os jovens participantes do pro-jeto partilham experiências deexclusão, foram menospreza-dos e discriminados. Antes, vi-viam nas ruas, envolvidos ematividades ilegais. Todos, de di-ferentes maneiras, estavamenvolvidos com a violência.Mas agora, têm a perspectivade mudança em suas vidas.Com essa iniciativa, os jovensdescobrem o próprio talento,desenvolvem a inteligência e,por consequência, elevam asua autoestima. Isso os faz sesentirem fortes, sem precisarusar da violência.Para Dora E. A., o projeto aju-da a acreditar em si mesmo.“Olha só, vou me apresentarpro Papa Francisco durante aJornada Mundial da Juventu-de. Vou mostrar ao mundo algoque aprendi”, diz emocionada,mencionando o fechamento doprojeto, que será no Rio de Ja-neiro, no dia 27 de julho, ondeo público esperado será de 2,5milhões de pessoas.

Para saber mais sobre o pro-jeto FORTE SEM VIOLÊNCIAe o espetáculo“STREETLIGHT”, acessewww.fortesemviolencia.org.br

O governador Geraldo Alckminanunciou nesta terça-feira, 9,a ampliação do Programa Re-começo para as cidades dointerior do Estado. A primeiraparceria foi firmada com a ci-dade de Campinas, que serábeneficiada com o fortaleci-mento da rede integrada de as-sistência aos dependentesquímicos, desde o primeiroacolhimento até a reinserçãosocial dos pacientes. Outrascidades como São José do RioPreto, Santos, Jundiaí, Mogidas Cruzes e Cotia tambémtem potencial para receber oprograma.Outra novidade anunciada pelogovernador é a criação doCartão Recomeço, que tam-bém será fruto de parceriaentre o Governo do Estado eos municípios. O cartão seráusado no custeio de despesasde internação voluntária dousuário de drogas em entida-des especializadas que pres-tem serviços de acolhimento,tratamento e reinserção soci-al. “É uma ajuda financeira,uma espécie de plano de saú-de para famílias mais pobresque tenham familiares depen-

dentes”, explicou o governa-dor.Com a assinatura do convênio,Campinas receberá um espa-ço intersecretarial que conta-rá com equipe multiprofissionalpara receber e avaliar as ne-cessidades de usuários e fa-miliares de dependentes quí-micos da região, independen-te da presença do paciente, fa-vorecendo o acesso aos ser-viços especializados que com-põem a Rede Psicossocialpara dependente de crack, ál-cool e outras drogas.No local definido pela Prefei-tura haverá um Plantão Judi-ciário e Social semelhante aoimplantado na capital paulistano Centro de Referência emÁlcool, Tabaco e outras Dro-gas (Cratod), visando agilizaro encaminhamento de pacien-tes para as demandas neces-sárias ao seu cuidado de saú-de, social e jurídica incluindo,a partir de avaliação médica emultiprofissional, internaçõesem serviços hospitalares res-peitando a legislação vigente(lei 10.216).A porta de entrada será pelosCentros de Atenção

Psicossociais de Álcool e Dro-gas (Caps-AD), que se respon-sabilizarão pelo projetoterapêutico individualizado ereferenciado para os diferen-tes pontos de cuidado na redede saúde, incluindo açõesintersecretariais. Asinternações são indicadaspara casos excepcionais, ape-nas para os casos considera-dos mais graves, e só devemocorrer após avaliação daequipe médica.Para garantir assistência aosdependentes com quadros desaúde mais graves, a Secre-taria de Estado da Saúde iráfirmar parcerias com serviçosde saúde de Amparo e Atibaia,ativando imediatamente leitosde enfermaria em hospital ge-ral e também na modalidade deComunidade Terapêutica, parainternação e assistênciamultidisciplinar. A meta é queeste modelo esteja integralmen-te implantado em Campinasaté o mês de maio.Desde 2011, o número de lei-tos para dependentes quími-cos no Estado passou de 482para 910 e até 2014 irá ultra-passar 1,3 mil vagas.

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