Classificado - Alecsandro comemora 1º gol do Palmeiras em Mogi MirimFim - Empresa vinha reduzindo quadro de pessoal nos últimos anos e acabou fechando de vez em 2016

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Entrevista Pág. 4 Economia Pág. 6 Segunda-feira, 11 de abril de 2016 Ano 43 Nº 13402

Hoje, um livro é lançado e daqui a três meses já está público”, Marília Musolino, coordenadora da Biblioteca Gracinda dos Anjos

Um local insalubre pode gerar estresse e depressão”, Leonídio Ribeiro, especialista em Segurança do Trabalho

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Aliança amplia instalações

Luca

s Da

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o jornal de Guarulhos

181Disque-Denúncia

‘Lei Pelé é boa para o esporte’

Luca

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A última jornadaApós 40 anos funcionando às margens da Rodovia Presidente Dutra, a metalúrgica Randon sucumbiu à crise econômica e encerrou suas atividades em Guarulhos na sexta-feira, 8. A Folha Metropolitana acompanhou a última saída de funcionários que ainda não sabem o que fazer daqui para a frente. Pág. 8

Lucas Dantas

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Hoje o Brasil começa a definir uma nova mudança em sua História. Com a leitura do relatório do deputado Jovair Arantes na Comissão Especial, na última quarta-feira, as discussões sobre o processo de impeachment terminaram e a votação do relatório na Comissão Especial será feita.

A oposição temia a judicialização do assunto se hou-vesse a interrupção das discussões no fim de semana (o que não aconteceu). Alegava que os deputados que não tivessem o direito de fala, por falta de tempo, poderiam recorrer à Justiça para garantir sua participação.

Já o governo contra-argumentava que fazer uma reu-nião esvaziada no fim de semana poderia ser mano-bra para votar o relatório sem que todos os 65 inte-grantes da comissão esti-vessem presentes.

Mas o presidente da Comissão, deputado Rogé-rio Rosso, explicou que não

havia impedimentos constitucionais e regimentais para o trabalho no sábado e ontem. Havia, ainda, outra questão a ser decidida: a lei estabelece prazo de cinco sessões para o relatório ser apresentado e votado. Essas cinco sessões ter-minam hoje. Por isso mesmo, não existe mais o que esperar ou adiar. A comissão vai votar.

Caso o pedido seja aprovado, o processo de impeach-ment passa à Câmara dos Deputados, onde o plenário de-cide se aprova ou não. Em caso afirmativo, sobe para o Se-nado que, por maioria simples, define se instala o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. Caso isso ocorra, ela é imediatamente afastada por 180 dias.

O impeachment só será aprovado, mais tarde, com pelo menos 2/3 do Senado dando parecer favorável. De qual-quer forma, o tiro inicial será dado hoje. O futuro do Brasil está em jogo e os parlamentares têm a responsabilidade de decidir: ou apoiam o movimento que se levanta nas ruas, ou ficam ao lado da corrupção e da imoralidade.

EDITORIAL RETRATO

Votação da Comissão começa a definir rumos da História do País

Comissão Especial vota hoje relatório que pode

instalar processo de impeachment de Dilma Rousseff lei obrigando que tal interceptação

seja levada a efeito por provedores de aplicações de internet. Lembra-mos que, no Brasil, a Lei 9.296/1996 dispôs acerca da interceptação de comunicações telefônicas, de qual-quer natureza, regulamentando a parte final do inciso XII do artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, es-tando a doutrina dividida acerca da efetiva aplicabilidade dessa norma à interceptação de comunicações rea-lizadas, como no caso em referência.

Visto esse cenário de incerte-zas, independentemente da defi-nição sobre o tema, será que não existiriam opções à aplicação para que, sem violar a criptografia, con-siga contemplar eventuais ordens judiciais emitidas de acordo com os ditames legais de cada nação, mitigando dúvidas sobre a legali-dade no seu funcionamento? Nos parece que sim...

Para ficar apenas em um exemplo, soa bastante razoável que a aplicação desenvolva arti-fício tecnológico que possibilite a adição de usuários invisíveis às comunicações via aplicativo (neste caso alguém da polícia, após ordem judicial específica neste sentido), de tal forma que não haja óbice aos procedimen-tos investigativos. Desse modo, é possível garantir a privacidade dos usuários com a criptografia das comunicações, contemplan-do a segurança, que é tão rele-vante e deve ser prestigiada!

consequência) conseguirão ter aces-so a esse conteúdo.

Diante disso, a principal pergun-ta que surge é: como serão cum-pridas medidas judiciais determi-nando a interceptação do fluxo das comunicações entre os usuários do WhatsApp? Resposta curta: não serão cumpridas, de forma alguma!

Esclarecendo um pouco melhor a dúvida, importante questionar, primeiramente, se realmente existe

WhatsApp está criptografado

Foi divulgado no blog oficial do WhatsApp a informação de que to-das as comunicações (texto, imagem, áudio, vídeo e ligação) por meio da aplicação (quer entre duas pessoas, ou em grupos) estão integralmente criptografadas. Com isso, ninguém (nem mesmo os funcionários da aplicação e o Poder Judiciário, por

Como serão cumpridas medidas judiciais determinando a interceptação das comunicações?

AnOTEn Desde sábado, 9, até 16 de abril, o Internacional Shopping Guarulhos e a Tetra Pak convidam as famílias para conhecer o Túnel da Reciclagem, no piso superior no corredor das Lojas Besni. Trata-se de uma exposição que mostrará o ciclo de vida de uma embalagem longa vida da Tetra Pak, em quatro fases: consumo, matérias-primas renováveis, coleta seletiva e reciclagem. Durante a semana, das 13h às17h, e finais de semana, das 13h às 21h, haverá demonstração da reciclagem das caixinhas. A ação visa conscientizar crianças e adultos da importância do destino correto dos resíduos e da separação de materiais, inclusive os recicláveis. Além da ação, o shopping possui um Ponto de Entrega Voluntária de Material Reciclável (PEV), localizado no piso térreo, disponível para que os clientes possam levar embalagens recicláveis e destiná-las no local correto. A parceria entre a General Shopping Brasil e a Tetra Pak teve início em 2013 e visa dar instruções sobre a reciclagem, dicas de destinação correta de resíduos e recicláveis, e etc. No ano passado, mais de 42 mil foram envolvidas com ações ligadas ao tema de responsabilidade socioambiental.

OPINIÃOSegunda-feira, 11 de abril de 20162

Ponto de VistaCaio César Carvalho limaé sócio do opice Blum, Bruno, abrusio e vainzof advogados

Rodeio infantil - Menina testa suas habilidades de equilíbrio e destreza em touro mecânico numa tarde de sol

BETO MARTinS

políticaSegunda-feira, 11 de abril de 2016 3

Nathália Bergocce - O cadastro bio-métrico de eleitores está sendo realizado em todo o Estado de São Paulo. Apesar de ainda não ser obrigatório, o recadas-tramento vem acontecendo de forma gradual em todo o País. Os cartórios eleitorais vêm tra-balhando para que o maior número de pessoas sejam atendidas e o que sistema seja implantado rapidamente.

Quem pretende atualizar os dados deve agendar um horário no cartório eleitoral

Eleitores atualizam dados e fazem cadastro biométrico

mais próximo de sua resi-dência ou comparecer em algum dos postos do Poupa-tempo, onde não é necessá-rio marcar horário.

A Folha Metropolitana noticiou no dia 6 que o Cartó-rio Eleitoral da Vila Galvão não está funcionando. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, os outros postos da cidade conse-guirão suprir a demanda.

Segundo o TRE, no atendi-mento é necessário levar um documento original com foto,

comprovante de endereço e, no caso dos homens, compro-vante de dispensa do serviço militar. A CNH não será aceita para obter a primeira via.

A adoção da biometria no sistema brasileiro faz parte de uma medida que busca garantir mais eficiência e se-gurança no processo de vota-ção. Conforme os municípios estiverem com a maior parte dos cidadãos identificados pelas digitais a implantação começará a valer.

da redação - A 32ª Feira da Associação Paulista de Su-permercados (Apas), que será realizada de 2 a 5 de maio, no Expo Center Norte, na Ca-pital, vai debater perspectivas e oportunidades para o setor. Recentemente a Regional Gua-rulhos promoveu o lançamen-to da feira com a presença de representantes de grandes su-permercadistas da região.

O diretor regional da enti-dade, Nelson Lopes da Silva, do Barbosa Supermercados, ressaltou que o setor tem se mostrado forte, independente do cenário político-econômico. “Em 2015, a região de Guaru-lhos foi responsável por 9,4% do faturamento do setor super-mercadista do Estado”, disse.

Pedro Celso Gonçalves, pre-sidente da Apas, acrescentou que a feira nos fará refletir sobre como poderemos enxergar nos-sas perspectivas de negócios”.

Setor supermercadista é o último atingido pela crise

Presente à atividade, o de-putado estadual Gileno Gomes parabenizou toda a diretoria da regional Guarulhos. “A Apas emprega e trabalha muito para atender seus clientes, porque tem como meta trabalhar e ne-gociar com seus fornecedores para superar a crise”, disse.

ServiçoO posto de biometria Anhangabaú es-tá localizado na Rua Dr. Falcão Filho, 121, Anhangabaú, e funciona de segun-da à sexta, das 9h às 18h. Haverá aten-dimento no feriado de 21 de abril (quin-ta-feira) e em dois finais de semana: 23 e 24 de abril, e 30 de abril e 1º de maio. O agendamento é feito por meio do site do TRE-SP (www.tre-sp.jus.br).

Um posto instalado em frente à estação Anhangabaú do metrô, com capacidade para atender até mil pessoas por dia, residentes em qual-quer município do estado de São Paulo, também presta ser-viço ao cidadão que ainda não

Anhangabaú faz campanha para otimizar tempo regularizou sua situação com a Justiça Eleitoral. As emissões de títulos, transferências ou atualizações podem ser feitas até 4 de maio. Enquanto os 425 cartórios do Estado têm registrado grande procura, o posto tem baixa demanda.

graduaçãop so

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PRESENCIAL E A DISTÂNCIA / EAD

entrevistaSegunda-feira, 11 de abril de 20164

diz advogado sobre lei que completa 18 anos em março

Folha Metropolitana - Qual foi a sua inspiração para o livro?

Luiz Fernando Aleixo Marcondes - Costumo brin-car em palestras que a mi-nha paixão é primeiro pelo esporte e depois pelo Direito. A minha perna esquerda não teve inteligência motora para que eu fosse jogador de fute-bol, então a área do Direito foi a que eu encontrei para fi-car próximo ao esporte e me deu essa oportunidade.

Como foi o processo para deixar a obra pronta?

Foram cerca de três anos. Mas a questão é a seguinte: em 2012, quando terminei a obra, a Fifa disse que ia re-gular o sistema e restringir o mercado. Até então, eu es-perava que fizesse logo para que eu pudesse publicar o li-vro. A Fifa, por dois anos, es-tudou o mercado e, no final de 2014, soltou a normativa proibitiva. Então proibiu que terceiros, agentes e investido-res comprassem direitos de jogadores. Na mesma linha, a CBF (Confederação Bra-sileira de Futebol) também proibiu. Qualquer um, que

“Lei PeLé é benéfica ao esPorte”

não os clubes, são considera-dos terceiros e estão fora do sistema futebolístico. Não podem comprar e vender di-reitos de jogadores. Essa foi a posição da Fifa e CBF. A partir daí, eu tive um novo marco para modelar o livro, de acordo com o mercado. A publicação foi feita no ano passado, em dezembro.

Essa proibição de tercei-ros é benéfica ao futebol?

Para o Brasil foi ruim, porque os clubes tinham nos direitos econômicos um mecanismo de segurar bons atletas, ou de investir num time para disputa de competição. Hoje não mais. O terceiro ou investidor, aquele empresário que fi-nanciava o clube, hoje, com essa restrição do sistema, não vai mais investir.

Sobre a Lei Pelé, os empresários não foram os grandes beneficiados com esta norma?

Essa é uma falácia. É como se fosse uma lenda que foi criada para que alguém ficasse culpado pelo siste-ma. Na verdade, a Lei Pelé só

acompanhou o movimento da Fifa, com o caso Bosman. Bos-man era um jogador que esta-va na Europa e, por conta do passe, não poderia jogar em outro clube. Ele e sua assesso-ria interpuseram um recurso perante a corte europeia e con-seguiram a liberação. A partir daquele momento, todo o sis-tema teria que estar adequado às normas da Europa. Então, foi o Bosman que acabou com o passe, não a Lei Pelé. A Lei Pelé só adaptou o cenário bra-sileiro ao internacional. Antes o clube detinha todos os pode-

res, independente de contrato de trabalho com o jogador. Hoje, o contrato de trabalho é soberano. Então, se o clube ti-ver o contrato de trabalho do jogador, ele tem o total poder de compra, venda, enfim, de fazer com que o jogador atue pela sua equipe. Terminado o contrato, não mais. O jogador não é mais objeto do clube. Esse é o ponto. A Lei Pelé não é a grande vilã do mercado.

Quais são os direitos econômicos e os direitos fe-derativos do jogador hoje?

Os direitos econômicos são direitos oriundos da quebra do contrato de tra-balho. Se o jogador quebrar o contrato de trabalho an-tes do prazo para ir a outro time, o clube no qual ele jogava deverá ser indeniza-do. Os direitos federativos são os direitos decorrentes do registro do contrato de trabalho. Direito do clube de utilizar o jogador no sis-tema e do jogador de parti-cipar de jogos oficiais.

A Lei Pelé não é só para jogadores. Ela regulamen-tou as criações de fede-rações e ligas, inclusive a Primeira Liga. A CBF pode, de alguma forma, proibir essa competição?

Todo mundo dizia que a CBF não pode proibir, por-que a Lei Pelé permite. A questão é a CBF, como sendo parte do sistema Fifa, ela tem o poder de chancelar ou não a competição. Hoje a Liga está reconhecida, mas não é oficial. Enquanto os dirigen-tes não entenderem que pre-cisa ser algo oficial, nós não vamos ter ganho nenhum.

No contrato de trabalho do jogador, os clubes po-dem ter uma cláusula es-pecífica para chineses?

Sim. Inclusive estipular em contrato, a quebra, para o mercado chinês. Por exem-plo, quebra de contrato pra um time brasileiro é X, para o mercado do exterior 2X, para mercado chinês é 3X. É como se fosse um seguro de vida. Ele vai perder o joga-dor, mas vai receber um va-lor maior. Talvez seja esse o caminho maior de proteção.

As torcidas organizadas se envolvem em confusão e acabam saindo impunes. Você acha que deveria ha-ver punições rigorosas?

Quando falamos que por conta da violência de uma torcida o clube é pu-nido, estamos falando de uma norma esportiva pura. Ela deve sim ser aplicada. Infelizmente, essa é talvez a única forma de o torcedor entender que não pode fa-zer aquilo, pois o clube será atingido. Assim ele vai sen-tir, talvez mais que se tiver a possibilidade de prisão.

Rômulo magalhães - A polêmica “Lei Pelé”, que acabou com o “passe” do jogador de futebol e instituiu os direitos econômicos e federativos, completa 18 anos no dia 24 de março. O mestre em Direito Desportivo Luiz Fernando Aleixo Marcondes é a favor da lei e disse que, apesar de ela ain-da apresentar problemas, trouxe benefícios ao futebol. “A lei determina o contrato de trabalho, estabelecendo que o jogador é como qualquer traba-lhador. Ele não é mais um objeto do clube”, afirmou.

Marcondes admitiu que esta lei e o caso dos árbitros que recebiam para poder acertar os resultados, em 2005, foram os grandes “booms” do direito desportivo e que despertaram o interesse dele para atuar nessa área.

Professor do curso de especialização em Direito Desportivo da Escola Superior de Advocacia da OAB-SP, Marcondes acaba de lançar o livro “Direitos Econômicos de Jogador de Futebol”. Na obra - pioneira no Brasil sobre o assunto-, ele analisa a lei, os pontos falhos, e esclarece quais são os direitos sobre um jogador.

Em um bate-papo com a Folha Metropolitana, além da Lei Pelé, ele falou sobre punições às torcidas organizadas, assédio dos chineses a jogadores brasileiros e da Primeira Liga, competição criada por clubes brasileiros, inde-pendente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Pesquisa - Marcondes elaborou o livro em três anos e ainda o atualizou

lucas dantas

“O jogador não é mais objeto do clube. A Lei Pelé só acompanhou o cenário internacional.Ela não é vilã”

cidadeSegunda-feira, 11 de abril de 2016 5

Acesso a livros em formato digital contribui para isso

Queda - Frequência aos espaços em 2015 teve 40 mil pessoas a menos

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Visitas às bibliotecas diminuem em 30% Beto Martins

Rômulo magalhães - O número de leitores que foram às bibliotecas de Guarulhos caiu 30% em 2015 compa-rado ao ano anterior. Em 2014, 137.424 pessoas fre-quentaram bibliotecas na cidade. No ano passado, o número caiu para 97.232 usuários (uma diferença de mais de 40 mil pessoas a menos). São considerados frequentadores as pessoas que entram e leem o livro dentro do espaço. Os dados são da Secretaria de Cultu-ra e foram repassados com exclusividade a Folha Me-tropolitana.

Esta é a segunda reporta-gem da série sobre livros e bi-bliotecas, em comemoração ao Dia Internacional do Li-vro, celebrado em 5 de abril.

A biblioteca Gracinda dos Anjos de Sá Domingues, no Bom Clima (Região Centro) é considerada uma das qua-

tro mais utilizadas da cida-de. Ela fica atrás apenas da Monteiro Lobato (Centro), Orobó Mikail e Orobó Jar-dim Presidente Dutra.

A reportagem foi ao lo-cal e conversou com Marília Musolino, coordenadora do espaço. Ela acredita que o grande motivo da falta de pessoas dentro das bibliote-cas é o crescimento da tec-nologia. “Hoje em dia estão lendo muito em PDF. É legal. O que não é bom é a pessoa parar com a leitura, mas hoje, um livro é lançado e daqui a três meses já está público”, afirmou.

De acordo com Marília, o acesso da biblioteca do Bom Clima também caiu muito. Em março houve 246 leito-res, o que é considerado um número baixo. “Não é de hoje. A partir do momento que a grande massa começou a ter acesso à internet, come-çou a ter uma baixa conside-rável”, disse. A Folha Metro-politana não teve acesso aos números da baixa.

O acervo da biblioteca Gracinda dos Anjos conta com aproximadamente 5.300 livros.

Centro de inCentivo à leitura A secretaria de Cultura ressaltou que em 2015, a Biblioteca Ponte Alta passou a ser Centro de Incenti-vo à Leitura (CIL), de responsabilidade da secretaria da Educação e, por isso, saiu das estatísticas das bibliotecas. “Desde 2015, a Biblioteca do Adamastor está passando por reestruturação, portanto também não integra os números estatísticos”, diz nota.

Oficinas dão movimentoà biblioteca

O que mantém o número maior de acesso à biblioteca são as ofi-cinas ministradas semanalmente. Há atividades de técnica em pa-pel e cestaria, trabalho feito com jornais e revistas e duas vezes por mês há tardes poéticas. “Na última, houve um pessoal do hip hop que transformava poesias em rap. Isso é bom. Tem muitas atividades”, disse Marília.A biblioteca municipal tem o nome de Gracinda dos Anjos de Sá Domingues, em homenagem à líder comunitária da região. Ela fica localizada na Rua Luiz Silves-tri, s/n, no Jardim Bom Clima.

economiaSegunda-feira, 11 de abril de 20166

Na contramão da crise, Aliança amplia a sede

Experiência de 37 anos no ramo imobiliário é a marca da empresa

Objetivo é fortalecer o setor para mais investimentos

Família Romão - Paulo Cesar, José, Lourdes e Marco Antônio, diretores da Aliança Imóveis (da esq. para dir.)

Fachada - Design arrojado é a marca da ampliação e reforma da tradicional sede da nova Aliança Imóveis

MAri CAvAlCAnte - A Aliança Imóveis realizou na última sexta-feira, 8, um evento que reuniu cerca de 300 pessoas para comemorar a amplia-ção e reforma da tradicional unidade localizada na Rua Luiz Faccini, 268, no Centro. São 37 anos de credibilidade no ramo imobiliário.

As obras foram inicia-das no ano passado, após a aquisição de um prédio ao lado do estabelecimento, permitindo a construção de dois andares, além de no-vas salas e da extensão dos departamentos de vendas e locação e também da área

administrativa da empresa.Para o diretor Marco

Antônio Romão, o novo ambiente irá proporcio-nar aos clientes conforto e acolhimento. “A nossa pre-ocupação sempre foi ofere-cer um bom atendimento”, afirmou. Os funcionários também contam com um auditório onde serão reali-zados cursos, treinamentos e palestras.

Na contramão da crise, a Aliança Imóveis vai contra-tar novos corretores e tem como expectativa um cres-cimento 30% na demanda de clientes.

Segundo Romão, a esta-bilidade da empresa é re-sultado da seriedade com a qual trabalham e confian-ça adquirida ao longo dos anos de experiência dentro do mercado imobiliário da segunda maior cidade de São Paulo.

DA reDAção - A Associação Bra-sileira da Indústria Óptica (Abióptica) anunciou parce-ria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para libera-ção de crédito para empresá-rios do setor óptico por meio do programa “Prodesign”. O benefício também é uma for-ma de combater a pirataria, se acordo com a associação.

Somente no ano passado, mais de 8,7 milhões de ócu-los “piratas” foram apreendi-dos em todo o Brasil. Signifi-ca que, a cada dia, quase 29 mil unidades falsas foram re-tirados de circulação. Os da-dos são de pesquisa realizada pela Abóptica e pelo Instituto Meirelles de Proteção à Pro-priedade Intelectual.

Além dos danos à econo-mia, segundo a associação, os óculos solares piratas também podem causar graves proble-mas à saúde dos usuários. Na

crédito para óticas combatem pirataria

maioria das vezes esses produ-tos não são testados e, por isso, apesar da aparência inofensiva, muitas vezes bastante seme-lhante ao original, o produto não protege os olhos contra os raios nocivos que podem cau-sar problemas de visão tanto em adultos como em crianças.

Segundo o presidente da Abióptica, Bento Alcoforado, o Programa Prodesing é uma força a mais para o setor. “O objetivo principal é fornecer aos empresários a abertura de mais e melhores investimen-tos em inovação, que tornam nossas empresas mais compe-titivas e, consequentemente, mais lucrativas”, explicou.

fotos: lucas dantas

saúdeSegunda-feira, 11 de abril de 2016 7

foram afastados, por ano, em média

Risco - Afastamento por acidente de trabalho é comum no Estado de SP250mil

De acordo com a gerente de seguran-ça do Sesi Paraná, Juliana Lacerda, os acidentes de trajeto, por exemplo, são comuns no trânsito.“Este ocorre na sua ida e retorno ao trabalho”, explicou. Mas há dificuldades na legislação para definir esse tipo de acidente. “É subjetivo, por-que o trabalhador tem que comprovar que aquele caminho é o habitual”, disse. “Se eu levo meus filhos para a escola to-dos os dias, então o trajeto é coberto. Se mudo um dia, já não é mais.”

sP registra 680 acidentes de trabalho por dia

Rose BRasil / aBR

Raphael pozzi - Em quatro anos, quase 680 acidentes de tra-balho, em média, foram re-gistrados por dia no Estado de São Paulo. O número de afastados foi de quase um milhão entre 2010 e 2013, úl-timo ano com dados levanta-dos pelo Ministério da Previ-dência Social. O ano de 2011 foi o que mais teve acidentes, com 250 mil. O de 2010 teve menos, quase 245 mil.

Conforme a lei 8.213 de 1991, esse tipo de acidente é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal, morte, perda ou redução, per-manente ou temporária, da

capacidade para o trabalho. Equiparam-se aos acidentes as doenças profissionais.

O coordenador do curso de pós-graduação em Enge-nharia de Segurança do Tra-balho da Universidade Paulis-ta (Unip), Leonídio Francisco Ribeiro Filho, explicou a dife-rença entre doenças profissio-nais e do trabalho. “A primeira é desencadeada pelo exercício do trabalho, como um ruído muito alto que possa gerar problemas auditivos”, disse. Já a segunda, ainda de acordo com o professor, é adquirida em função de condições es-peciais em que a atividade é realizada. “Por exemplo, um local insalubre pode gerar es-tresse e depressão”.

Nos acidentes em que o empregado tenha que se au-sentar por período inferior a 15 dias, o empregador o afasta e tem que arcar com os custos econômicos. A partir desse pe-ríodo, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) adminis-tra prestação de benefícios.

Reabilitação para novas funçõesDe acordo com o especialis-

ta de educação profissional na área de segurança do trabalho do Senai Cristiano Ortega, se a atividade do trabalhador for comprometida pelo problema, ele tem direito a ser realocado dentro daquela empresa ou se capacitar para exercer outra função. “Os custos de capaci-tação são do governo e ele é

reabilitado para trabalhar em outro setor, por exemplo”.

Mas, para o professor da Unip, a reabilitação é pouco aproveitada no Brasil. “Preci-samos discutir isso com maior cuidado, pois hoje não se dá a devida atenção a essa oportu-nidade.” De acordo com ele, os cursos também teriam que ter uma reformulação. “

Falta conscientização para prevenirPara Ortega, a conscien-

tização sobre os acidentes de trabalho é um obstáculo para os trabalhadores. “O brasileiro, normalmente, espera aconte-cer uma fatalidade para fazer alguma coisa. Temos que mu-dar essa cultura”, disse. Segun-

do ele, os empregadores pa-gam o preço por deixarem as medidas de controle de lado. “Eles têm que eliminar o ris-co, faz parte da função deles”, afirmou. O professor Ribeiro Filho concordou. “É uma infe-liz cultura latino-americana.”

TrajeTo é subjeTivo

p so

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economiaSegunda-feira, 11 de abril de 20168

Metalúrgica Randon encerra trabalhos em Guarulhos

Direitos foram todos garantidos

Tristeza - “Muitos pais de família estão sem emprego”, disse colaborador

Fechada - Empresa funcionou por 40 anos às margens da Via Dutra

fotos: Lucas Dantas

O pintor revisor Ramon Queiroz Santos, há cinco anos na Randon, afirmou que a empresa garantiu o pagamento de todos os di-reitos trabalhistas aos fun-cionários desligados.

alfredo henrique - Os portões da metalúrgica Randon se fecharam pela última vez, sexta-feira, 8, para ao menos 120 funcionários. A empresa encerra suas atividades em Guarulhos após atuar por aproximadamente 40 anos

Além disso, a metalúr-gica depositou três salários nominais, além da recisão, e garantiu seis meses de con-vênio médico e o mesmo pe-ríodo para que os funcioná-rios recebam cestas básicas.

às margens do km 218 da Rodovia Presidente Dutra.

A Randon já contou com cerca de mil colaboradores e, por conta da crise eco-nômica, foi reduzindo seu pessoal até anunciar seu fe-chamento na cidade.

Segundo a Junta Comer-cial, somente no ano passa-do, 4.451 indústrias de trans-formação fecharam suas portas no Estado de São Pau-lo. Isso é 24% a mais que os 3.584 casos do ano anterior.

O engenheiro Ricardo

Wauke, que trabalha há nove anos na Randon, disse que ainda vai permanecer no local por duas semanas. “Além de mim, entre dez e 15 pessoas ficarão na empre-sa por ainda 15 dias”.

Abatido, afirmou que é a primeira vez na vida em que ficará desempregado. “A sensação (de constatar o fechamento da empresa) é ruim, infeliz. A crise do setor recaiu por aqui tam-bém. Muitos pais de famí-lia estão sem trabalho”.

p so

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variedadesSegunda-feira, 11 de abril de 2016 9

Guia - Obra serve como documento para pais e crianças e tem muita ilustração e leitura leve

ServiçoDescobrindo os Bichos da Praia40 páginas - Entre R$ 27 e R$ 34Autor: Humberto Conzo Junior - Editora: Matrix.

divulgAção

palavraS cruzadaS diretaSwww.coquetel.com.br Revistas coquetel 2014

ÁRIES - As ações corretivas, discussões demoradas, demandas e toda e qualquer questão que se ligue aos seus direitos, devem ser tratadas com cautela e coragem. Conte com os amigos.

TOURO - Nesta noite libere-se, fazendo apenas o que lhe der vontade, mesmo que você não saia de casa. Será muito bem sucedido nas próximas horas. A lua haverá de favorecê-lo em trabalho de toda ordem.

GÊMEOS - dia dos mais afortunados aos negócios, ao trabalho, a prosperidade financeira e social. Poderá lucrar, também pela ciência e educação. Todavia, evite desentendimentos.

CÂNCER - Algumas perturbações passageiras na vida doméstica e depressão psíquica estão previstas para você neste dia. Haja com calma e autoconfiança, que tudo tende a dar certo.

LEÃO - Procure não criar nenhum obstáculo no que se refere ao amor. Sua atitude poderá ser interpretada de mil maneiras. Procure ser otimista e os resultados serão satisfatórios.

VIRGEM - Momentos excepcionalmente benéficos para a sua vida em conjunto com outras pessoas e no trabalho. Evite a precipitação e os gastos supérfluos. Procure valer-se deste dia.

LIBRA - dia dos mais afortunados receberá boas propostas de negócios ou trabalho, realizará boa parte de seus sonhos, anseios e desejos, e viverá momentos felizes ao lado da pessoa amada.

ESCORPIÃO - dia propício para tratar de assuntos importantes com autoridades civis e militares. Evite, porém assinar documentos que possam com prometê-lo. Não entre em conflito com filhos.

SAGITÁRIO - dia em que enfrentará algumas oposições e dificuldades impostas por parentes, familiares e vizinhos. Não se preocupe, pois com autoconfiança e inteligência sairá vencedor.

CAPRICÓRNIO - dia em que deverá tomar muito cuidado com escritos e ao assumir compromissos. verifique antes suas condições. A saúde, nesta fase, necessita de maior atenção.

AQUÁRIO - dia que lhe propicia alguns resultados satisfatórios, principalmente em se tratando de planos para o futuro. Todavia, deverá confiar desconfiando em quem quer que seja.

PEIXES - Muita atividade profissional e êxito nos negócios e novos empreendimentos sociais, estão previstos para você neste dia. Ótimo estado mental o que lhe dará mais rapidez.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

22 jUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

23 SET.22 OUT.

23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 DEz.

22 DEz.20 jAN.

21 jAN.19 fEV.

20 fEV.20 MAR.

HorÓScopo omaR caRdoso Filho | www.omarcardoso.com.br

Novo ‘descobrindo’ é uma verdadeira aula de biologiaRômulo magalhães

- Do mesmo au-tor de “Desco-brindo Bichos no Jardim”, lan-çado em 2012, o “Descobrindo Bichos na Praia” é uma ver-dadeira aula de biologia, que serve para o entendimento de crianças, adolescentes e até adultos. Na obra, o biólo-go Humberto Conzo Junior apresenta as espécies mais comuns encontradas nas praias, ajuda a identificar esses bichos e ainda conta se são perigosos ou não.

Toda criança adora brin-car na areia da praia e no comecinho do mar. Os adultos também gostam. Quando pisam em algo es-tranho, logo tiram o pé, ou saem correndo. Às vezes, não passa de sujeira, como sacolas plásticas ou garra-fas pets. Mas podem ser bi-chos, e perigosos.

Por exemplo, o autor da obra recomenda para que não se mexa em caranguejos e siris, e ainda explica a dife-rença. “Os siris têm o corpo mais achatado e suas pernas de trás são como nadadeiras. Eles são vistos na areia ou sob a água. Se pisarmos mui-to perto deles podemos levar um beliscão. Os caranguejos não nadam tão bem. Eles são

vistos mais entre as pedras. Os dois chamam a atenção, pois andam de lado com bas-tante agilidade”, escreveu.

Conzo também fala dos plânctons, bichos que não podemos ver, dos molus-cos, bichos que produzem aquelas conchinhas que se encontra nas praias, e das águas-vivas, perigosos bi-chos que podem causar gra-ves queimaduras.

A obra também lembra

dos golfinhos, tartarugas, peixes e aves, animais co-nhecidos por todos.

Este livro, muito ilustra-do, é um objeto ideal para ser carregado junto com os baldinhos e outros brinque-dos e um guia para desper-tar curiosidade nas crianças e informar os adultos.

Segunda-feira, 11 de abril de 201610

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Talismã - Lucas Barrios saiu do banco de reservas e marcou o gol da vitória do Verdão sobre o Mogi Mirim, por 2 a 1, garantindo a classificação da equipe

ESPORTESSegunda-feira, 11 de abril de 2016

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Paulistão 2016Primeira Fase

PG: Pontos ganhos V: Vitórias D: Derrotas GP: Gols pró SG: Saldo de gols

CLASSIFICAÇÃO

Ontem

SãoBento1x0SãoPaulo Santos2x1Audax Botafogo-SP2x0Capivariano Oeste1x1XVdePiracicaba Linense0x0Ferroviária Corinthians3x0Novorizontino MogiMirim1x2Palmeiras RioClaro0x1PontePreta RBBrasil1x3Ituano ÁguaSanta0x1SãoBernardo

Time P V D GP SG

1 Santos 32 9 1 28 14

2 SãoBento 27 7 2 21 10

3 Linense 20 4 3 21 2

4 Botafogo-SP 19 4 4 15 1

5 Oeste 13 3 8 13 -6

1 Palmeiras 24 7 5 25 8

2 SãoBernardo 23 6 4 22 1

3 PontePreta 22 6 5 22 6

4 Ituano 22 6 5 19 0

5 Novorizontino 21 5 4 24 3

1 Audax-SP 24 7 5 25 4

2 SãoPaulo 22 6 5 17 3

3 Ferroviária 17 5 8 19 -2

4 XVdePiracicaba15 3 6 12 -7

5 Capivariano 10 2 9 17-17

1 Corinthians 35 11 2 26 18

2 RBBrasil 22 7 7 24 2

3 ÁguaSanta 16 4 7 16-12

4 MogiMirim 15 4 8 12-11

5 RioClaro 9 2 10 9-17

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

DENNY CESARE / CÓDIGO19 / AE

Palmeiras segue vivo no Paulistão Palmeiras segue vivo no Paulistão

PAG. 2

esportesSegunda-feira, 11 de abril de 20162

MOGI MIRIM 1

PALMEIRAS 2

Mauro; Saimon, Renato Santos (Emerson Santos) e Motta; Alex Reinaldo, Gabriel Dias, Josa (Ma-theus Ortigoza), Lulinha e Bruno Costa; Roni e Keké (Ruster). T.: Flávio Araújo.

Fernando Prass; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Victor Luís; Gabriel e Matheus Sales (Érik); Ra-fael Marques (Barrios), Robinho (Lucas) e Allione; Alecsandro. T.: CucaGOLS - Alecsandro, aos 15, Lulinha, aos 19 mi-nutos do primeiro tempo. Barrios, aos 19 minu-tos do segundo tempo - ÁRBITRO - Vinícius Dias Araújo - CARTÕES AMARELOS - Vitor Hugo, Matheus Sales, Allione, Jean, Lulinha - PÚBLICO - 7.759 pagantes. - RENDA - R$ 339.630,00.LOCAL - Estádio Vail Chaves, em Mogi Mirim

Eficiência - Companheiros abraçam Lucas Barrios, autor do gol que classificou o Verdão para as quartas de final

Estadão ContEúdo - Lucas Barrios já é candidato ao posto de novo talismã palmeirense. Pelo segundo jogo seguido o atacante saiu do banco de reservas para tirar o time do sufoco. Ontem, em Mogi Mirim, a contribuição fun-damental dele foi marcar o gol da vitória por 2 a 1 sobre a equipe da casa e garantir a classificação para as quar-tas de final do Campeonato Paulista em primeiro lugar do Grupo B. O adversário na próxima fase será o São Ber-nardo, segundo colocado da chave. Já o Mogi Mirim está rebaixado.

Quatro dias antes, o pa-raguaio tinha entrado no se-gundo tempo para garantir o empate em 3 a 3 com o Ro-sario Central, na Argentina, pela Copa Libertadores. Em ambas ocasiões o gol dele salvou um Palmeiras em apuros e próximo da elimi-nação. Momentos antes de ele deixar a marca em Mogi Mirim, aos 19 minutos do segundo tempo, a equipe da casa tinha perdido uma chance sem goleiro e a Ponte Preta, concorrente direta, fei-to um gol contra o Rio Claro.

O paraguaio concluiu com precisão cruzamento para colocar nos trilhos jogo que começava a ficar deses-perador. O Mogi Mirim bri-

Palmeiras vence, rebaixa o Mogi Mirim e avança

gou sem êxito para não cair e durante boa parte do jogo encarou de igual para igual o cansado time do Palmeiras, que teve apoio maciço vindo das arquibancadas.

A maior parte da torcida do Mogi Mirim ficou posicio-nada como visitante, atrás do gol, enquanto o estádio tinha a maioria alviverde. A ida do Palmeiras à cidade para um jogo decisivo fez as ruas nos arredores do estádio ficarem cheias de torcedores da equi-pe, fora a presença de ban-deiras e camisas à venda na porta do Vail Chaves.

A ilustre presença do Pal-meiras representou para al-guns moradores do interior a chance de ver o time de per-to. A euforia foi visível antes da partida, quando torcedo-res correram para se aproxi-mar do alambrado para ver o aquecimento de Fernando Prass e esticar a mão para tentar cumprimentar alguns jogadores que iam sentar no banco de reservas.

O começo do jogo fez aumentar o coro da maioria palmeirense no estádio. O time foi para cima do Mogi Mirim, sem tentar depender de outras combinações de resultado. A pressão gerou uma jogada de perigo logo no primeiro lance da parti-da e rendeu um gol aos 15

minutos do primeiro tempo. Allione fez jogada pela es-querda e Alecsandro comple-tou após rebote do goleiro.

No campo de grama alta e sob calor de mais de 30ºC a força do Palmeiras se esvaiu com o empate. Lulinha, em pênalti duvidoso, igualou logo depois. O jogo, então, passou a ser mais um teste para ver qual time errava menos. O Palmeiras acertou a trave em cobrança de falta de Victor Luís. O Mogi Mi-rim perdeu chance incrível com Keké.

O tempo técnico não ajudou a equipe do técnico Cuca a se acertar O Mogi Mirim defendia com uma li-nha de cinco, muralha difícil

de atravessar e que levou a bola a passear de pé em pé dos volantes para os laterais. Faltava agredir, embora os resultados da rodada conti-nuassem favoráveis.

Os desfalques de Dudu e Gabriel Jesus fizeram o Pal-meiras perder poder de fogo. Por isso, o técnico Cuca fez mudanças para resolver a situação. O alívio demorou, só veio depois de sustos, mas graças ao poder de finaliza-ção de Barrios após passe de Jean, o jogo voltou a ficar como o Palmeiras precisava.

O time visitante ainda continuou a ameaçar e só não ampliou graças às defe-sas de Mauro. Barrios ain-da perdeu mais chances de

ampliar e Fernando Prass trabalhou quando foi pre-ciso. Mesmo sem brilho, o Palmeiras confirmou a clas-sificação no embalo da sua tradição e na eficiência dos atacantes.

SÉRGIO CASTRO / AE

esportesSegunda-feira, 11 de abril de 2016 3

CORINTHIANS 3

NOVORIZONTINO 0

Walter; Fagner, Balbuena, Yago e Uendel; Bruno Henrique; Elias (Willians), Danilo (Alan Mineiro), Guilherme e Romero (Marlone); Luciano. T.: Tite.

Veloso; Jéci, Luizão e Domingues; Cléo Silva (Luiz Araújo), Fahel, Michel, Pedro Carmona (Adriano) e Paulinho; César (Rayllan) e Roberto. T.: Guilherme Alves.GOLS - Fagner, aos 40 minutos do primeiro tem-po; Fágner, aos 2, e Alan Mineiro, aos 43 minutos do segundo tempo.ÁRBITRO - Douglas Marques das Flores.CARTÕES AMARELOS - Paulinho, Fahel, Rayllan, Domingues e Luciano - RENDA - R$ 1.580.493,50 - PÚBLICO - 30.475 pagantesLOCAL - Itaquerão, em São Paulo

Estadão ContEúdo - Tite costuma dizer que em sua equipe o jo-gador é que se faz titular. Acir-ra a disputa por vaga e deixa o grupo todo ligado. Desta maneira, volantes, meias e atacantes andam sempre sem cadeira cativa. Já a lateral di-reita... Remanescente de 2015, Fagner vem crescendo de ren-dimento a cada partida e não dá brechas a Edilson. Além de boas jogadas, o camisa 23 agora resolveu dar uma de artilheiro e foi o destaque da vitória sobre o Novorizontino, por 3 a 0, com dois gols, on-tem, no Itaquerão, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.

O lateral, dia desses, viu o “professor” falar que já merecia um olhar de quem comanda a seleção brasileira. Ficou cons-trangido em falar do assunto. Exagero, ou não, Fagner vem se destacando no remodelado Corinthians e ontem viveu sua tarde de gala com dois belos

Com 2 gols de Fagner, timão vence em casagols, saindo de campo ovacio-nado pela torcida.

O Corinthians agora tem uma semana livre para se pre-parar para as quartas de final e a rodada decisiva da fase de grupos da Copa Libertadores. Domingo que vem encara o Red Bull Brasil e, depois, no dia 20, enfrenta o Cobresal. Ambos no Itaquerão.

Já garantido e com a me-lhor campanha da fase, o Co-rinthians entrou em campo com uma escalação bem me-xida. Cássio, Felipe, Giovanni Augusto, Lucca e André não ficaram nem no banco. Ga-nharam um descanso após a batalha da Colômbia diante do Independiente Santa Fe. Romero e Luciano, que cavam uma vaga no time titular, ga-nharam chance no ataque.

Apesar dos desfalques do lado corintiano, o jogo prome-tia. De um lado estava o dono da melhor campanha e, do outro, uma equipe disputan-

Desencantou - Fagner foi o destaque na vitória sobre o Novorizontino

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/ AEdo vaga. Mas o começo... Deu

sono ver o Corinthians tocan-do sem ambição e o Novori-zontino mais preocupado em não perder. Foram 30 minutos jogados fora, sem emoção, até a torcida corintiana começar a cantar e “acordar” o time.

Danilo, ídolo da torcida e que sempre faz coisa boa, bri-gou muito num lance esquisi-to e quase tirou o zero do pla-car. A bola passou raspando. O lance, sem plástica ou mui-ta técnica, mudou a chave da partida, que a partir dali vi-rou ataque contra defesa.

Sempre com boas tramas de bola, o Corinthians pas-sou a rondar a área do goleiro Veloso. Por falta de capricho, Romero e Luciano ficaram no quase. Assim fica difícil ganhar a vaga de titular.

Firme na posição e cada dia jogando melhor, Fagner provou que não recebe elo-gios frequentemente de Tite por acaso. O lateral que mais

parece um ponta direita sol-tou a bomba aos 40 para ano-tar um golaço. Seu primeiro no ano. E certamente um dos mais belos da carreira.

Fagner foi para os vestiá-rios feliz da vida com sua pin-tura. E voltou mais animado ainda. Com apenas dois minu-tos, ele tabelou e fez o segun-do gol para praticamente selar a vitória. O Novorizontino que havia voltado com duas mu-

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cidades diferentes.PParabenizamos todos os jogadores e em especial o grande campeão Luciano, de Bragança Paulista, que depois de uma maratona de quase 12h de campeonato levou o grande prêmio e o

belíssimo troféu.Mais uma vez obrigado e aguardamos sua visita.

esportesSegunda-feira, 11 de abril de 20164

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Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe (Ronaldo Mendes), David Braz e Zeca; Léo Cittadini, Ra-fael Longuine, Lucas Lima, Vitor Bueno (Joel) e Pato Rodríguez (Serginho); Ricardo Oliveira T.: Dorival Júnior.

Sidão; Francis (Bruno Lima), Yuri, Gabriel Nunes (Renan) e Velicka; Tchê Tchê, Henrique (Samoel) e Rodolfo; Mike, Ytalo e Wellington. T.: Fernando Diniz.

GOLS - Wellington, aos 43 minutos do primeiro tempo. Léo Cittadini, aos 13, e Ronaldo Mendes, aos 42 minutos do segundo tempo.ÁRBITRO - Rafael Gomes Felix da Silva.CARTÕES AMARELOS - Zeca (Santos); Sidão, Gabriel Nunes, Tchê Tchê (Audax). RENDA - R$ 114.150,00. PÚBLICO - 12.368 torcedores.LOCAL - Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

santos sua, mas vence Audax de virada na VilaEstadão ContEúdo - O Santos colocou sua longa invenci-bilidade em jogos na Vila Belmiro pelo Campeonato Paulista em risco ontem. Repleto de desfalques, Do-rival Júnior levou a campo uma escalação sem volantes de ofício que foi amplamen-te dominada no primeiro tempo, quando saiu atrás no placar. Mas a equipe se acertou na etapa final, bus-cou o empate e contou com a estrela de Ronaldo Men-des, que precisou de apenas dois minutos em campo para marcar já aos 42 e selar o triunfo por 2 a 1.

Sem grandes pretensões e com a liderança do Grupo A já assegurada, o Santos es-teve longe de seus melhores dias e quase voltou a perder

em casa no Paulista após cin-co anos, ou 40 partidas. Mas a vitória manteve o ótimo re-trospecto e levou a equipe a 32 pontos, cinco à frente do São Bento, seu adversário na próxima fase. O Audax ter-minou na ponta do Grupo C com 24 pontos.

SÃO BENTO 1

SÃO PAULO 0

Henal; Régis Souza, Pitty, João Paulo e Marcelo Cordeiro; Fábio Bahia, Alê (Igor), Serginho Catari-nense e Rennan Oliveira (Everton); Anderson Cavalo (Rodriguinho) e Edno. T.: Paulo Roberto Santos.

Denis; Camarelo, Lugano, Lucão e Mena (Bruno); Wesley, Thiago Mendes, Daniel (Michel Bastos), Lucas Fernandes (Rogério) e Centurión; Alan Kardec. T.: Edgardo Bauza.GOL - Régis, aos 10 minutos do segundo tempo.ÁRBITRO - Rodrigo Guarizo. CARTÕES AMA-RELOS - Lucão, Lucas Fernandes, Pitty, Michel Bastos, PÚBLICO E RENDA - Não divulgadosLOCAL - Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba.

Estadão ContEúdo - O São Paulo terminou a fase de classifica-ção do Campeonato Paulista sem vencer como visitante. Ontem, a equipe do Morumbi perdeu para o São Bento por 1 a 0, em Sorocaba. Com o re-vés, o Tricolor, que já estava classificada, terminou a fase como segunda colocada no Grupo C - o líder da chave foi o Audax, que perdeu para o Santos por 2 a 1. Na próxima

Tricolor perde e fica em 2º no grupofase, o São Paulo vai enfren-tar o mesmo Audax como visitante - o local da partida ainda não está definido.

No início do jogo, fun-cionaram os testes feitos pelo técnico Edgardo Bauza, que poupou alguns titula-res para o confronto contra o River Plate, pela Copa Li-bertadores. O lado direito do São Paulo foi o destaque. Ca-ramelo e Centurión, que ga-

nhou nova chance, usavam a velocidade e os deslocamen-tos para confundir a defesa.

No meio, Wesley, de volta após longa ausência por con-tusão, equilibrava a saída de bola com rapidez e proteção à zaga. Na defesa, o zagueiro Lugano mostrou que está re-cuperado das dores nas costas que o tiraram dos três últimos jogos. Lucas Fernandes, que começou como titular pela primeira vez, foi o mais apa-gado entre as novidades.

Com velocidade e varia-ções de jogadas, o time apre-sentou volume de jogo e criou várias chances de gol. Nos primeiros 17 minutos, foram cinco arremates contra ape-nas um do São Bento. A defi-ciência principal, no entanto, foram as finalizações. Kardec perdeu duas boas chances nos primeiros dez minutos. E a equipe não conseguiu trans-formar em gols a boa atuação.

O São Bento não conse-guiu reeditar as atuações que o levaram a disputar a lideran-ça do Grupo C contra o Santos. Mas, aos dez minutos, Régis, em uma bela jogada, driblou Mena e Lucão e deu uma “ca-vadinha” na saída de Denis.

Festa - Jogadores do São Bento comemoram o gol de Régis

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