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Texto de impressão não definido Esta impressão não tem validade antes de ser enviada para o ProEXT Submeta a proposta e imprima novamente este documento. FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - ProEXT EDITAL Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO Número: ProEXT Número: PARTE I - IDENTIFICAÇÃO TÍTULO: Fomento à produção e comercialização orgânica e agroecológica em assentamento rural no município de São Carlos. TIPO DA PROPOSTA: ( X )Programa ( )Projeto COORDENADOR: Joelson Goncalves de Carvalho E-MAIL: FONE/CONTATO: - Página 1 de 35

Fomento à produção e comercialização orgânica e agroecológica em assentamento rural_Final_12032014.pdf

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FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - ProEXTEDITAL

Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão

PROCESSO Número: ProEXT Número:

PARTE I - IDENTIFICAÇÃOTÍTULO: Fomento à produção e comercialização orgânica e agroecológica em assentamento ruralno município de São Carlos.

TIPO DA PROPOSTA:( X )Programa ( )Projeto

COORDENADOR: Joelson Goncalves de Carvalho

E-MAIL:

FONE/CONTATO:

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FORMULÁRIO DE CADASTRO DE PROGRAMA DE EXTENSÃO

Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão

PROCESSO Número: ProEXT Número:

1. Introdução

1.1 Identificação da Ação

Título: Fomento à produção e comercialização orgânica eagroecológica em assentamento rural no município de SãoCarlos.

Coordenador: Joelson Goncalves de Carvalho / Outro

Tipo da Ação: Programa

Ações Vinculadas: Não existem ações vinculadas

Edital:

Faixa de Valor:

Instituição: UFSCAR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃOCARLOS

Unidade Geral:

Unidade de Origem:

Início Previsto: 01/01/2015

Término Previsto: 31/12/2016

Possui Recurso Financeiro: Sim

Gestor:

Órgão Financeiro:

1.2 Detalhes da Proposta

Carga Horária Total da Ação: 4452 horas

Justificativa da Carga Horária: A carga horária é justificada devido à amplitude das ações aseremrealizadas

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Periodicidade: Permanente/Semanal

A Ação é Curricular? Sim

Abrangência: Municipal

Município Abrangido: São Carlos - São Paulo

Tem Limite de Vagas? Não

Local de Realização: O programa será desenvolvido no assentamento Santa Helenalocalizado no município de São Carlos.

Período de Realização: O programa será desenvolvido no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016.

Tem Inscrição? Não

1.3 Público-Alvo

As atividades propostas pelo programa tem por foco o assentamento rural Santa Helena, que se localiza a 14quilômetros da área urbana da cidade de São Carlos - SP. Criado em 2005, o assentamento é compostopor 14 famílias, sendo que cada uma possui seu próprio lote para produção.O assentamento possui econquistou o caráter de PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável), ou seja, o INCRA (Instituto Nacionalde Colonização e Reforma Agrária) considera o espaço como modelo de desenvolvimento sustentável emtodos os seus aspectos. Atualmente o assentamento apresenta associação local estruturada, onde das 14famílias oito integram a entidade. As lideranças apresentam aproximação das iniciativas em EconomiaSolidária, participando ativamente de espaços como o Conselho Municipal de Economia Solidária e o FórumMunicipal de Economia Solidária.O assentamento recebe pontualmente formações relacionadas a produção orgânica e agroecológicaatravés de diversos grupos sendo estes providos por organizações governamentais e sociedade civilorganizada. As atividades propostas pelo programa também englobam alunos de graduação, professores,pesquisadores, agentes de assistência técnica e extensão rural, tal como parte da sociedade civil nãoacadêmica organizada em instituições não-governamentais. Ao público interno, reserva-se a atuaçãonas áreas de ensino, pesquisa e extensão atuando junto ao NuMI-EcoSol, no envolvimento com a temáticada agroecologia e produção orgânica, bem como a contribuição na formação e no desenvolvimento referente à temática proposta .

Número Estimado de Público: 112

Discriminar Público-Alvo:

A B C D E Total

Público Interno da Universidade/Instituto 0 0 0 0 0 0

Instituições Governamentais Federais 8 68 5 1 30 112

Instituições Governamentais Estaduais 0 0 0 0 0 0

Instituições Governamentais Municipais 0 0 0 0 0 0

Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 0 0 0

Movimentos Sociais 0 0 0 0 0 0

Organizações Não-Governamentais

(ONGs/OSCIPs)0 0 0 0 0 0

Organizações Sindicais 0 0 0 0 0 0

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Grupos Comunitários 0 0 0 0 0 0

Outros 0 0 0 0 0 0

Total 8 68 5 1 30 112

Legenda: (A) Docente (B) Discentes de Graduação (C) Discentes de Pós-Graduação (D) Técnico Administrativo (E) Outro

1.4 Parcerias

Nome Sigla Parceria Tipo de Instituição/IPES Participação

Secretaria Municipal de

AgriculturaSMASC

Externa à

IES

Instituição Governamental

Municipal

- Parceria para atuação no

assentamento Santa Helena;

- Parceria com instituição

publica de ATER

Departamento de Apoio

à Economia SolidáriaDAES

Externa à

IES

Instituição Governamental

Municipal

- Parceria para atuação

junto ao assentamento Santa

Helena, sendo o DAES elo de

ligação ao poder publico

municipal;

- Parceria para utilização

do Centro Publico Herbert de

Souza na utilização do

espaço para formação e

realização de atividades

formativas.

OCS - Associação

dos Produtores Rurais

Nova Santa Helena

OCS -

APRNS

H

Externa à

IES

Organização Não

Governamental

(ONGs/OSCIPs)

- Fortalecimento das

atividades de produção

orgânica, agroecológica e

comercialização do

assentamento;

- Oferta espaço para

realização das atividades

de pesquisa, ensino e

extensão do programa;

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VeracidadeVeracid

ade

Externa à

IES

Organização Não

Governamental

(ONGs/OSCIPs)

- Apoio na formação

quanto aos temas

agroecologia, produção

orgânica e gestão nos

assentamento Santa Helena;

- Articulação para

comercialização da

produção de alimentos do

assentamento Santa Helena.

Comunidade em

Suporte a Agricultura

de São Carlos

CSA -

São

Carlos

Externa à

IES

Organização Não

Governamental

(ONGs/OSCIPs)

- Apoio a formação para

organização e

comercialização dos

alimentos produzidos no

assentamento Santa Helena;

- Articulação para

comercialização da

produção de alimentos

produzidos no assentamento

Santa Helena via CSA.

1.5 Caracterização da Ação

Área de Conhecimento: Ciências Humanas > Sociologia > Sociologia Rural

Linha Temática: 4.6 Linha Temática 6: Desenvolvimento Rural: Agroecologia eProdução Orgânica Subtema 1: 4.6.6 Agricultura Familiar, Economia Solidária e DesenvolvimentoEconômico

1.6 Descrição da Ação

Resumo da Proposta:

O programa tem por finalidade fomentar iniciativas que impulsionem a produção e a comercializaçãode alimentos orgânicos provenientes do assentamento Santa Helena, bem como incentivar o debate e aformação prática acerca da agroecologia e dos princípios da Economia Solidária. Tais ações devem ser orientadas pela equipe de graduandos, pós-graduandos, professores etécnicos vinculados à execução do projeto.O apoio aos agricultores do assentamento se pautará naassistência técnica necessária para a execução da produção, organização, fortalecimentocomunitário e comercialização, visando o aumento da autonomia econômica.

Palavras-Chave:

economia, solidária, assentamentos, rurais, produção, orgânica, agroecologia, comércio, justo

Informações Relevantes para Avaliação da Proposta:

Vinculação da proposta com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Apresentação do NuMI e vinculação da proposta ao PDI O NuMI-EcoSol é uma "unidade de ensino, pesquisa e extensão criada pela ResoluçãoConsUni 698, de 12 de Agosto de 2011 e vinculado diretamente à Reitoria da Universidade Federal deSão Carlos (UFSCar)". O núcleo surgiu como Incubadora Regional de Cooperativas Populares daUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar) (INCOOP-UFSCar).Desde 1998, a INCOOP/NuMI-EcoSol vem se dedicando às atividades de ensino, pesquisa e extensãode forma articulada, relevantes para a Economia Solidária, dentre as quais se destacam as que sereferem a processos de incubação de EES, em várias atividades econômicas. O NuMI-EcoSol temcomo principal missão:- Prestar atendimento qualificado e gratuito a grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social,para constituição de empreendimentos e iniciativas econômicas em Economia Solidária;- Colaborar com a formação e qualificação de profissionais para atuar e para produzir conhecimentono campo da Economia Solidária;- Implementar e favorecer a implementação de processos de produção de conhecimento etecnologia no campo da Economia Solidária;- Divulgar o conhecimento produzido, tornando-o acessível a quem de interesse (Regimento Interno doNuMI-EcoSol, 2012).A finalidade do núcleo é desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito daEconomia Solidária, estando de acordo com os princípios da UFSCar. Desta forma, os principaisobjetivos do NuMI-EcoSol são:- Atuar na perspectiva de atendimento integral a população-alvo, para constituição deempreendimentos e iniciativas econômicas coletivas autogestionárias, em conformidade com ascaracterísticas e necessidades desta população e com princípios e diretrizes da EconomiaSolidária;- Contribuir para o equacionamento de problemas sociais que determinam e condicionam a qualidade devida da população em termos, principalmente, das condições de trabalho e renda, interagindo deforma permanente e integrada com outros atores sociais no campo ou afim à Economia Solidária;- Colaborar na formulação e execução de políticas públicas voltadas para a promoção deiniciativas no campo da Economia Solidária, em nível local, nacional e internacional;Oferecer condições para a realização de atividade docente, de pesquisa e de extensão no campoda Economia Solidária e afins;- Formar e aperfeiçoar pessoal para o exercício profissional especializado e não especializado,levando em conta a realidade sócio-econômica local e nacional, bem como o conhecimento disponívelsobre os fenômenos envolvidos;- Manter e ampliar o intercâmbio acadêmico, técnico e científico com instituições congêneresafins, nacionais e internacionais;- Favorecer a participação das comunidades interna e externa no contínuo desenvolvimento dasatividades do NuMI-EcoSol (Regimento Interno do NuMI-EcoSol, 2012).Como é possível perceber, há 15 anos o NuMI-EcoSol (antiga INCOOP) tem se dedicado a"incentivar a constituição de EES e sua integração em rede; produzir, disseminar e transferirconhecimentos sobre cooperativismo, autogestão e ES; capacitar formadores para atuar na incubaçãode empreendimentos solidários; promover educação, inclusão social e o desenvolvimento humano depopulações historicamente excluídas" (INCOOP, 2011).O fomento à ES tem se dado no NuMI, por meio do "acompanhamento sistemático e de rotina degrupos que estejam se organizando para se constituir ou se consolidar como um empreendimento coletivoe autogestionário, em qualquer cadeia produtiva". E mais recentemente, ao se tornar núcleo, oNuMI-EcoSol tem se dedicado também a realizar consultoria à EES, entidades e demais gruposinteressados em ES.No que se refere às ações do núcleo com os EES, seu principal objetivo é incentivar a"geração de trabalho e renda simultaneamente (...) processo educativo dos sujeitos históricos,valorizados como seres capazes de transformar a realidade social" (NuMI-EcoSol, 2012).O NuMI-EcoSol conta com a participação de docentes, profissionais e alunos de diferentes áreas doconhecimento e campos de atuação profissional (Psicologia, Engenharia Civil, de Materiais, de

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Produção, Economia, Arquitetura, Biologia, Química, Enfermagem, Nutrição, Terapia Ocupacional,Pedagogia, Letras, Ciências Sociais, Gestão de Cooperativas, Geografia, entre outras) para desenvolverprojetos de incubação de empreendimentos solidários, articulando ensino, pesquisa e extensão.Neste sentido, mantém projeto de atendimento a segmentos da população que se apresentamexcluídos do mercado de trabalho ou inseridos nele de forma precarizada. Os grupos são incubadose/ou assessorados sob a orientação de princípios do cooperativismo popular autogestionário.Desde o início de seu funcionamento, o núcleo já atendeu, sistematicamente, e contribuiu diretamentepara a formação de pelo menos 16 empreendimentos solidários, em áreas como alimentação,limpeza e zeladoria, lavanderia, reciclagem, costura, produção de mudas, artesanato, marcenaria eprodução agro-pecuária, possibilitando criação de trabalho e, em sua grande maioria, de renda,para aproximadamente 500 pessoas, além de garantir a formação em Economia Solidária para aequipe de universitários que passam pelo núcleo, seja como bolsistas, como coordenadores técnicosou estagiários, bem como dos parceiros.O acúmulo de experiência e seu consequente debate indicaram, como forma de atuação preferencial,a atenção a EES que apresentam potencial de ampliação e consolidação da EconomiaSolidária, articulada com outras políticas setoriais, como saúde, educação, habitação esaneamento ambiental, com ênfase na geração de renda por meio de trabalho coletivo e de práticasde cooperação.A UFSCar encontra-se em processo de finalização de seu novo PDI (Plano de DesenvolvimentoInstitucional), dado que o atual foi aprovado em 2004. No PDI em vigor, reafirmando de todas as formaspossíveis seu compromisso com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, destacam-secomo exemplos deste compromisso, com especial ênfase nas atividades de extensão.Entre as Diretrizes Gerais estão:2.2 Promover a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão.2.3 Promover a interdisciplinaridade, a multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade nas atividades deensino, pesquisa e extensão e em todos os níveis de formação.2.9 Garantir livre acesso ao conhecimento produzido e armazenado na UFSCar, ampliando ediversificando os meios disponíveis.2.12 Garantir flexibilidade e agilidade na resposta a novos contextos, demandas e desafios.2.24 Promover a inserção do ensino, da pesquisa e da extensão da UFSCar no esforço decompreensão e busca de soluções para problemas nacionais, regionais e locais da realidadebrasileira.Em termos de diretrizes específicas, tanto no que se refere à atividade de extensão, de modo geral,quanto no que se refere à atenção a problemas que são objetos da presente proposta:3.1.2 Promover condições para o trabalho interdisciplinar em ensino, pesquisa e extensão na UFSCar,intra e inter cursos, grupos, redes e projetos.3.1.3 Implantar procedimentos facilitadores da integração entre ensino, pesquisa e extensão.3.1.4 Criar oportunidades para que todas as atividades de cunho acadêmico desenvolvidas pelo aluno aolongo de seu curso sejam incorporadas como atividades curriculares.3.3.11 Consolidar a política de extensão vigente e expandir as atividades extensionistas.3.3.14 Incentivar a proposição de projetos que contribuam para a geração de emprego e renda.3.3.16 Valorizar, consolidar e ampliar os Núcleos de Extensão e suas respectivas atividades.3.3.17 Promover infra-estrutura, equipamentos e pessoal para os programas de extensão, núcleos eunidades já existentes e a serem criados.3.3.18 Avaliar o impacto dos programas e projetos de extensão.3.3.19 Aprimorar a política de avaliação dos programas e projetos de extensão.3.3.20 Avaliar a regulamentação vigente para as atividades de extensão.Em documento síntese das contribuições da comunidade acadêmica durante o processo deformulação do PDI 2012, os compromissos presentes no anterior, em termos de indissociabilidade deensino, pesquisa e extensão, e de valorização e reconhecimento das atividades da extensão comoparte do processo de produzir conhecimento (incluindo a garantia de acesso a ele por quem delenecessita), que constitui objetivo terminal da universidade, foram reafirmados e aprofundados.É relevante destacar, ainda, o pioneirismo da UFSCar em reconhecer e buscar formas concretas de

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valorizar as atividades de extensão, incluindo a aprovação de Normas para Atividades de Extensão(PORTARIA GR nº 664/99, de 06 de abril de 1999, que deu nova redação à Portaria GR nº 220/93)nas quais podem ser encontradas definições e orientações para seu desenvolvimento, emconformidade com o papel da UFSCar na sociedade, parcialmente transcritas a seguir:Art. 1°. As atividades de extensão universitária têm como referência que à Universidade cabe,enquanto atribuições específicas relativas à sua responsabilidade de promover o desenvolvimento dosaber: produzir, sistematizar, criticar, proteger, integrar, divulgar e difundir o conhecimento humano.Art. 2°. As atividades de extensão são consideradas como parte integrante dos três tipos deatividades-fim: pesquisa, ensino e extensão, que a instituição realiza para concretizar seus objetivos.§ 1°. Através da pesquisa, a Universidade atende aos objetivos de produzir, sistematizar, criticar eintegrar o conhecimento, tornando-o disponível.§ 2°. Através do ensino de graduação, a Universidade garante a formação de pessoas parautilizar profissionalmente o conhecimento disponível nas diferentes áreas, capacitando-as para atuarnos campos de atuação profissional necessários à sociedade.§ 3°. Através do ensino de mestrado e doutorado, a Universidade garante a formação profissionalde professores universitários e de cientistas, preparando-os para desenvolver o conhecimento e formarnovas gerações desses profissionais para toda a sociedade;§ 4°. Através das atividades de extensão, a Universidade amplia o acesso ao conhecimento,capacitando pessoas a utilizar o conhecimento disponível.Art. 3°. Entende-se por atividade de extensão universitária aquela que é voltada para o objetivo detornar acessível à sociedade o conhecimento de domínio da Universidade, seja por sua Art. 1°. Asatividades de extensão universitária têm como referência que à Universidade cabe, enquantoatribuições específicas relativas à sua responsabilidade de promover o desenvolvimento do saber:produzir, sistematizar, criticar, proteger, integrar, divulgar e difundir o conhecimento humano.Art. 2°. As atividades de extensão são consideradas como parte integrante dos três tipos deatividades-fim: pesquisa, ensino e extensão, que a instituição realiza para concretizar seus objetivos.§ 1°. Através da pesquisa, a Universidade atende aos objetivos de produzir, sistematizar, criticar eintegrar o conhecimento, tornando-o disponível.§ 2°. Através do ensino de graduação, a Universidade garante a formação de pessoas parautilizar profissionalmente o conhecimento disponível nas diferentes áreas, capacitando-as para atuarnos campos de atuação profissional necessários à sociedade.§ 3°. Através do ensino de mestrado e doutorado, a Universidade garante a formação profissionalde professores universitários e de cientistas, preparando-os para desenvolver o conhecimento e formarnovas gerações desses profissionais para toda a sociedade;§ 4°. Através das atividades de extensão, a Universidade amplia o acesso ao conhecimento,capacitando pessoas a utilizar o conhecimento disponível.Art. 3°. Entende-se por atividade de extensão universitária aquela que é voltada para o objetivo detornar acessível à sociedade o conhecimento de domínio da Universidade, seja por sua própriaprodução, seja pela sistematização do conhecimento universal disponível.Merece destaque, ainda, o esforço da instituição para apoiar a realização de atividades deextensão, com recursos destinados a este tipo de atividade (ainda que insuficientes para o volume deatividades que decorre do alto grau de produção de pesquisa e compromisso com a solução deproblemas sociais), criação de núcleos para articulação de iniciativas em relação a temáticascomuns, implantação de sistema de informação sobre estas atividades na instituição etc.Vinculação da proposta com os Projetos Pedagógicos dos CursosConsiderando a natureza multidisciplinar e multiprofissional das ações da equipe do NuMI-EcoSol, aprópria estrutura do Núcleo e a complexidade da temática da Economia Solidária, todas as atividadespropostas apresentam vinculação com todos os cursos de graduação da UFSCar, ainda que compresença efetiva variável e variada destes alunos, e reconhecimentos mais ou menos explícitos destasvinculações nos textos do projetos pedagógicos. São apresentadas a seguir algumas informaçõessobre diretrizes gerais para formação do profissional de nível superior, na UFSCar, que sinalizamcondições não apenas favoráveis, mas estimulantes para o desenvolvimento de atividades deensino, pesquisa e extensão, de forma articulada, na temática da Economia Solidária em particular, e

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nas temáticas específicas que têm sido objeto de atenção da equipe NuMI-EcoSol. Sãoapresentadas a seguir, também, algumas informações acerca de relações entre projetospedagógicos específicos - em particular aqueles que contam com docentes vinculados a estes cursosna equipe NuMi-Ecosol - e esta proposta.Em relação ao profissional a ser formado no âmbito da UFSCar:A UFSCar conta com um conjunto de diretrizes orientadoras do trabalho dos docentes responsáveis peloprocesso de formação em nível de graduação, traduzidas na forma de um conjunto de aptidõesque compõe o perfil do profissional a ser formado, incluindo aprender de forma autônoma e contínua;produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos; empreender formasdiversificadas de atuação profissional; atuar inter, multi e transdisciplinarmente; comprometer-se com apreservação da biodiversidade no ambiente natural e construído, com sustentabilidade e melhoria daqualidade de vida; gerenciar processos participativos de organização pública e/ou privada e/ouincluir-se nelas; pautar-se na ética e na solidariedade nas esferas pessoal, cidadã e profissional; ebuscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente. Em todos os casos, referem-se aaptidões esperadas de profissionais que devem atuar em um contexto social crescentemente complexo,desigual e desafiador, requerendo uma atuação humana atenta às novas e históricas necessidadesda sociedade em vários níveis (local, regional, planetária) e compromissada com seu atendimento,tanto quanto criativa e articulada em termos de áreas de conhecimento e de campos de atuaçãoprofissional em busca de maior integralidade. Com tais diretrizes, revisões nos projetos pedagógicos decursos já existentes e na formulação de novos, em um período de expansão das atividades deformação em nível de graduação (com a implementação do Reuni e abertura de novos campi),foram produzidos condições e formatos diversos favoráveis ao acolhimento da Economia Solidáriacomo campo de atividade humana com potencial para desenvolvimento das aptidões propostas, tantoquanto demandante de dedicação, em termos de produção de conhecimento, formação eatuação profissional, para várias áreas do conhecimento e campos de intervenção. Em relação ao Curso de Psicologia da UFSCar:No caso do Curso de Psicologia da UFSCar, o Projeto Pedagógico se estrutura a partir de duas vertentesde formação, entendidas como indissociáveis e complementares: a de Pesquisa ou Produção deConhecimento e a de Atuação em termos de Serviços e Intervenção. Como forma de atender aesta condição, são oferecidas, aos alunos, condições de ensino que se estendem do primeiro aoquarto anos (no caso da Produção de Conhecimento), com formação básica em pesquisa (por meiode preparo conceitual e imersão em projetos de pesquisa coletivos) e desenvolvimento de monografiaindividual, e do primeiro ao último ano, com práticas iniciadas a partir do segundo ano, no caso daAtuação profissional. No caso da monografia, é oferecido aos alunos que iniciarão o terceiro ano umconjunto de possibilidades, na forma de Linha de Pesquisa, dentre as quais eles indicam suaspreferências, desencadeando então um processo de distribuição de vagas que tem como objetivoatender o maior número de alunos possível em suas primeiras opções. Da mesma forma, os alunosa partir do segundo ano, são inseridos, com procedimento equivalente à monografia, em campos depráticas definidos por projetos sob a responsabilidade de docentes vinculados ao curso; cada aluno docurso participa, assim, de quatro diferentes projetos de intervenção, um a cada ano. As linhas depesquisa e campos de atuação em que se inserem, correspondem, em geral, a Programas no âmbitodos quais articulam-se atividades de ensino, pesquisa e extensão em torno das temáticas que os definee caracteriza. A possibilidade de realização de pesquisa e intervenção para estes alunos, natemática a que se refere esta proposta, é dada pela oferta de uma Linha de Pesquisa e de um projetode Intervenção, conforme descrito a seguir, desde o ano 2000.Intervenção: Disciplinas Estágio 1 e 3, Práticas de atuação profissional 1 e 3 e Fundamentos paraIntervenção em Psicologia 1 e 3.Projeto: Análise e programação de contingências favorecedoras de condutas humanas emorganizações de trabalho no contexto de economia solidária. Objetivo do(s) projeto(s) deintervenção: favorecer o funcionamento de grupos e equipes de trabalho, no desenvolvimento deprojetos, em especial voltados para o atendimento de necessidades de organizações de naturezacooperativa ou não lucrativa, a partir da atuação da Incubadora Regional de Cooperativas Popularesda UFSCar (atual NuMI-EcoSol). Atividades previstas durante as disciplinas: reuniões semanais (ou no

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mínimo quinzenais) de supervisão; reuniões no NuMI ou nos locais em que se reúnem os grupos decooperantes atendidos (de acordo com dinâmica do subprojeto em que o aluno estiver incluído);atividades individuais e com outros alunos, preparatórias para intervenções; leitura e discussão dematerial bibliográfico sobre cooperativismo, sobre contingências comportamentais e sobre atuaçãoem organizações.MonografiaLinha de Pesquisa: Objetivos: identificar, descrever e avaliar contingências comportamentais naorganização e funcionamento de cooperativas populares de trabalho e em incubadoras de cooperativaspopulares.Quadro teórico/conceitual: Análise Experimental do ComportamentoProcedimentos e instrumentos propostos: na dependência de perguntas de pesquisa específica a seremdelimitadas. Possibilidades: comparação dos diferentes tipos de situações de interesse por meio dedados disponíveis na literatura (tendo como produto final um ensaio) ou levantamento de dadosempíricos sobre o funcionamento e organização de cooperativas em funcionamento (tendo comoproduto final um relatório de pesquisa).O projeto pedagógico do Curso de Psicologia da UFSCar prevê, ainda, o reconhecimento, na forma decréditos, de atividades complementares (além das obrigatórias e optativas), dentre as quais a cargareferente às Atividades Curriculares de Integração Ensino Pesquisa e Extensão (ACIEPE). Muitosalunos do curso de Psicologia têm cursado, nesta condição, a ACIEPE sobre Cooperativismo Populare Economia Solidária, oferecida por meio do Departamento de Psicologia para estudantes de todos oscursos de graduação da UFSCar (e também aberta a outros interessados), semestralmente, desde2003.Em relação ao Curso de Terapia Ocupacional da UFSCar:O curso de Terapia Ocupacional da UFSCar tem seu currículo fundamentado nas metodologias ativas deaprendizagem. Desta forma, os planos curriculares são organizados em cada série por unidadeseducacionais interdisciplinares, para o exercício da respectiva profissão, numa perspectiva deintervenção social. Ou seja, cada uma das séries integra unidades educacionais, que sãoestruturadas a partir dos desempenhos, desenhados para cada uma das áreas de competência,esperados para os estudantes em cada série. Estas unidades são: Unidade Educacional deReferenciais Teóricos e Metodológicos em TO - URTMTO, Unidade Educacional de Recursos eAtividades em TO - UREATO; Unidade Educacional de Prática Supervisionada em TO - UPSTO,Unidade Educacional de Pesquisa em TO - UPTO, Unidade Educacional de Atividades Complementares- UAC, Unidade de Consultoria - UCON.A participação em atividades extensionistas está contemplada de forma direta na Unidade Educacionalde Atividades Complementares - UAC. O objetivo desta Unidade é diversificar e enriquecer aformação do terapeuta ocupacional oferecida na graduação. Para tanto, os estudantes sãoestimulados a participar de diferentes atividades relacionadas à área. As atividades complementaressão exclusivamente de iniciativa e da dinamicidade de cada aluno, que deve buscar as atividades que oajudarão a completar a sua formação em direção ao perfil profissional proposto pelo curso. Asatividades complementares, organizadas pela coordenação do curso são realizadas ao longo do cursode graduação e reconhecidas para aproveitamento de carga horária. Alguns exemplos de atividadescomplementares são: monitoria; iniciação cientifica; participação em grupos de estudo/pesquisasob supervisão de docentes; participação em congressos, seminários, conferências e palestras;publicação completa submetida a revistas; publicação em anais de congressos, encontros esimpósios; participação em Projetos de Extensão, Bolsa Atividade, Bolsa Treinamento;participação em Órgãos Colegiados; organização de eventos acadêmicos ou científicos;participação, como voluntário, em projetos sociais desenvolvidos em escolas públicas ou cursospré-vestibulares (atividades didáticas); participação em ONGs, instituições filantrópicas;participação em Associações Estudantis (DCE, Centros Acadêmicos, UNE); participação emeventos culturais, artísticos e esportivos; cursar ACIEPE's; estágios eletivos nos diferentes camposda Terapia Ocupacional.Em relação ao Curso de Ciências Sociais da UFSCar:O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais da UFSCar é baseado em três campos

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disciplinares: Antropologia, Ciência Política e Sociologia. O aluno formado no curso recebe instrumentalteórico e metodológico para a análise das relações simbólicas de ordem cultural, bem como dasestruturas de Estado e poder e também das complexas relações sociais contemporâneas. Oscientistas sociais atuam tanto no setor público quanto no privado em atividades de pesquisa, docência,assessoria, consultoria e planejamento. Tal profissional busca diagnósticos e proposições em váriasquestões relacionadas a recursos humanos e organizacionais, meio ambiente, ação coletiva, direitoshumanos, planejamento urbano, desenvolvimento rural e relações internacionais. Os conhecimentosdas Ciências Sociais propiciam uma abordagem privilegiada das questões que envolvem a busca deigualdade e democracia, própria dos empreendimentos de Economia Solidária. O cientista social é umdos profissionais que enfrenta o desafio de compreender e também propor medidas de desenvolvimentoda Economia Solidária enquanto movimento social e também política pública, já institucionalizadanacionalmente. Alguns alunos de Ciências Sociais da UFSCar têm frequentado a Atividade Curricular deIntegração Ensino Pesquisa e Extensão (ACIEPE) "Cooperativas Populares e EconomiaSolidária", da qual um docente do Departamento de Sociologia é também colaborador. Espera-seque a participação discente e docente nas atividades do Núcleo Multidisciplinar e Integrado deEstudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária contribua efetivamente com o seudesenvolvimento.Além destes, os Cursos de graduação da UFSCar, como de Licenciatura em Ciências Biológicas,Pedagogia, Enfermagem, Engenharia de Produção, entre outros, já consideram atividade deextensão como "Atividades Complementares", dentro dos componentes curriculares de seusProjetos Pedagógicos, valorizando estas atividades e criando um estímulo a mais à participação dosalunos de graduação em projetos deste cunho. No caso do Curso de Enfermagem, por exemplo, paraintegralizar os créditos do Bacharelado, o/a aluno/a deverá cursar 240 créditos de disciplinasobrigatórias correspondentes à formação específica e 27 créditos em atividades pedagógicas, depesquisa, de extensão e/ou livres correspondentes à formação complementar e livre, podendocursar, concomitantemente ao Bacharelado, disciplinas de Licenciatura, num total de 40 créditos, queintegralizados aos créditos do Bacharelado (307 créditos), darão ao estudante o título de Licenciadoem Enfermagem.Por meio da PORTARIA GR Nº 461/06, de 07 de agosto de 2006, a UFSCar dispôs normas dedefinição e gerenciamento das atividades complementares nos cursos de graduação. Atividadescomplementares são definidas, por esta norma, como todas e quaisquer atividades de caráteracadêmico, científico e cultural realizadas pelo estudante ao longo de seu curso de graduação, eincluem o exercício de atividades de enriquecimento científico, profissional e cultural, odesenvolvimento de valores e hábitos de colaboração e de trabalho em equipe, propiciando ainserção no debate contemporâneo mais amplo. A normativa prevê, ainda, que os projetospedagógicos dos cursos de graduação prevejam as Atividades Complementares, como parteintegrante do currículo, sendo neles valorizadas e incentivadas, de acordo com as respectivas diretrizescurriculares.O NuMI- EcoSol oferta semestralmente, desde 2003, a ACIEPE "Cooperativas Populares e EconomiaSolidária: produção de conhecimento, intervenção profissional e formação de profissionais" eofertou, no segundo semestre de 2012, a ACIEPE "Finanças Solidárias e Moedas Sociais".Até o final de 2013 mais de 410 alunos (de graduação de pelo menos 25 cursos da UFSCar, degraduação de outras Universidades, alunos de pós-graduação, profissionais graduados e pessoasda comunidade) frequentaram a ACIEPE "Cooperativas Populares e Economia Solidária: produçãode conhecimento, intervenção profissional e formação de profissionais". Da ACIEPE"Finanças Solidárias e Moedas Sociais", oferecida no período de agosto a dezembro de 2012,participaram 30 alunos com as mesmas características. Os inscritos nestas atividades participaramdiretamente dos projetos desenvolvidos pelo NuMI-EcoSol.A ACIEPE é uma experiência educativa, cultural e científica que, articulando o Ensino, a Pesquisa e aExtensão e envolvendo professores técnicos e alunos da UFSCar, procura viabilizar e estimular o seurelacionamento com diferentes segmentos da sociedade.Como Pesquisa e Extensão, constitui-se em uma forma de diálogo com estes segmentos sociais paraconstruir e reconstruir conhecimento sobre a realidade, de forma compartilhada, visando à descoberta e

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experimentação de alternativas de solução e encaminhamento de problemas. Como Ensino,constitui-se na possibilidade de reconhecimento de outros espaços, para além das salas de aula elaboratórios, como locais privilegiados de aprendizagem significativa onde o conhecimento desenvolvidoganha concretude e objetividade.As ACIEPEs se constituem como atividades complementares inseridas nos currículos de graduaçãocom duração semestral de 60 horas e 4 créditos acadêmicos. Espera-se que elas sejam um passoinicial no processo de discussão não só sobre alternativas pedagógicas para o percurso curricular dosalunos da UFSCar, mas também para uma universidade na qual o ensino, a pesquisa e a extensãosejam tratados de fato de forma indissociada.Capacidade Técnica da Equipe:Nesses anos de atuação foram consolidadas diferentes parcerias, como: a) Prefeitura Municipal deSão Carlos: Departamento de Apoio à Economia Solidária, Secretaria Municipal da Infância eJuventude, Centro de Atenção Psicossocial, Unidade Saúde da Família do Bairro Cruzeiro do Sul; b)pesquisadores e grupos de pesquisa: Programa de Educação Tutorial Engenharia Química/UFSCar,Professor Doutor do Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP, Grupo de Pesquisa HABISEscola de Engenharia de São Carlos/USP e UFSCar, Grupo de Pesquisa LaFlor USP/ESALQ -Piracicaba , UNESP/Itapeva, Grupo de Pesquisa 'Práticas Sociais e Processos Educativos' ,Mestre em Educação e Técnico do Laboratório de Audiovisual do Departamento de Artes eComunicação; c) outros atores: Banco do Brasil (DRS), Paróquia São Judas, Restaurante, ParóquiaMadre Cabrini, Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura - Massa Coletiva e Rádio/UFSCar.Já foram apoiados e acompanhados, desde o início da INCOOP até 2013 vinte empreendimentossolidários. São eles: 1) COOPERASOLMAT (Cooperativa Autogestionária de Solidariedade deMatão); 2) INCUBAF (Incubação de empreendimentos econômicos coletivos autogestionários comAgricultores Familiares da região Araras SP e do Assentamento Horto Loreto para produção ecomercialização de derivados da cana e do tomate orgânicos); 3) Horta Agroecológica Coletiva eAutogestionária; 4) COPANJA (Cooperativa de Panfletagem de Jaboticabal); 5) RECRIART (Reciclagemde Papel); 6) Associação Maria Fuxico; 7) MADEIRARTE (Marcenaria Coletiva Autogestionária); 8)COOLETIVA (Cooperativa de coletores de materiais recicláveis do Jardim Gonzaga); 9) COOPERCOOK(Cooperativa em prestação de serviço em culinária de São Carlos); 10) COOPERLIMP(Cooperativa de Limpeza Jardim Gonzaga Organização); 11) COOPERVIDA (Cooperativa de coletoresde materiais recicláveis de São Carlos); 12) COOSTURARTE (Cooperativa dos Trabalhadores emConfecções São Carlos); 13) Jaboti Recicla (Cooperativa de Reciclagem de Jaboticabal); 14) MilSonhos e Surpresas Doces; 15) Cooperativa Popular de Catadores de Ribeirão Preto; 16) HortaOrgânica em Catanduva; 17) Horta Coletiva no Centro da Juventude em São Carlos; 18)LimpSol(Grupo de produtos de limpeza - São Carlos); 19) Sabão Recicla (Produção de sabão caseiro apartir de óleo reutilizado - São Carlos); 20)Banco Comunitário Nascente. A partir da INCOOP foiconstituído, também o ConsumoSol - Articulação Ética e Solidária para um ConsumoResponsável, como forma de apoio aos empreendimentos solidários com foco na temática do consumo. Inserir Detalhado da Infra-estrutura existenteA infra-estrutura disponível para o desenvolvimento de atividades no âmbito da Universidade Federalde São Carlos envolve: Teatro e Anfiteatros para a realização de eventos acadêmicos (palestras,Encontros, Simpósios); Biblioteca para atividades de ensino e pesquisa; espaço físico do próprioNuMI-EcoSol que contém mobiliário, sala de computadores, pequeno acervo bibliográfico, sala dereuniões, equipamentos para produção de fotos, vídeos e som; dois veículos que possibilitam otransporte de equipamentos e o deslocamento das equipes até seus locais de compromissos eatividades. Outros espaços cuja infra-estrutura pode ser compartilhada para ações envolvendo apopulação do município e empreendimentos econômicos solidários, devido ao estabelecimento deparcerias são: CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Pacaembu e o Centro Público deEconomia Solidária "Herbert de Souza - Betinho", onde está sediado o Departamento de Apoioà Economia Solidária (DAES).Também já participou e executou diversos convênios conforme listado a seguir:1. Edital MCT/FINEP/MDS/CAIXA Empreendimentos Solidários - 01/2005.2. Edital CT-Agro/CT-Hidro/MCT/CNPq n° 18/2005

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3. Edital CT-AGRO/CT-HIDRO/MCT/CNPq no. 019/2005 (Tecnologias para inclusão social4.Encomenda de Projeto Senaes / FBB, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos.5. PRONINC 20076. FAPESP/Políticas Públicas7. PROEXT-MEC 2009 (1 Programa e 2 Projetos)9. Convite MCT/Ação Transversal-PNI/PRONIC 03/200910. Chamada Pública MCT/FINEP-Tecnologias para o Desenvolvimento Social (resíduos)11. PROEX.MINC-SP12. MDS/PNUD PROMOÇÃO DA INCLUSÃO PRODUTIVA DE JOVENS PRODOC BRA/05/028 -Licitação Internacional n° 40.13211/2007 (Licitação suspensa março2010)13. PROEXT-MEC 2010 (1 Programa e 4 Projetos)14. Edital de Chamada Pública de Parceria SENAES/TEM n.o 01/201015. Programa de Apoio a Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica para o DesenvolvimentoSocial16. Edital PROEXT-MEC 2013 (Contemplado com 03 Programas e 02 Projetos)17. Edital PROEXT-MEC 2014 (Contemplado com 02 Programas e 04 Projetos)18. Chamada MCTI/SECIS/MTE/SENAES/CNPq No. 89/2013Comprovação da experiência acadêmica da equipeA produção acadêmica do NuMI Ecosol pauta-se pela sistematização das experiênciasdesenvolvidas no âmbito das atividades de ensino, pesquisa e extensão aliada a produção deconhecimento que articula teoria e prática. O conjunto de publicações, apresentações em eventos epesquisas de iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado apresenta uma quantidadesignificativa de produções que podem ser representadas nos números destacados para o período dejulho de 2000 dezembro de 2013 :oLivros (10);oCapítulos de livros Publicados (44);oTextos em jornais de notícias/revistas (1);oArtigos Publicados em Periódicos e/ou Revistas (28);oArtigos Aceitos para Publicação em Revistas (8);oArtigos Submetidos a Revistas (2);oTrabalhos Completos Publicados em Anais e Congressos (147);oTrabalhos Expandidos Publicados em Anais de Congressos (21);oResumos Publicados em Anais de Congressos (184);oApresentação Oral de Trabalhos em Eventos Acadêmicos (194);oApresentação de Painéis em Eventos Acadêmicos (64);oDemais Tipos de Produção Técnica (23);oDemais Tipos de Produção Bibliográfica (9);oIniciação Científica Concluída (14);oIniciação Científica em Andamento (3);oMonografias/Trabalhos de Conclusão de Curso Concluídas (32);oMonografias/Trabalhos de Conclusão de Curso em Andamento (1);oDissertações Concluídas (22);oDissertações em Andamento (9);oTeses de Doutorado Concluídas (1)oTeses de Doutorado em Andamento (0);oSupervisões de Pós-Doutorado em Andamento (0);oSupervisões de Pós-Doutorado Concluídas (1);oOrientações de Outra Natureza em Andamento (10);oOrientações de Outra Natureza Concluídas (4);oEventos Organizados (39);oParticipação do NuMI como co-organizador (15);oParticipação do NuMI em Eventos Acadêmicos (18);oApresentação em Eventos/Atividades Diversas para Difusão do NuMI (17);

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oParticipação em Outros Eventos de Economia Solidária (13);oPalestras ministradas (3);oEspecializações (1);oDisciplinas oferecidas em Pós-Graduação Strictu Sensu (2);oCurso de Pós-Graduação Lato Sensu em andamento (1);oPrêmios recebidos (2)

1.6.1 Justificativa

Atualmente se apresenta em nosso país grande demanda por geração de alimentos de qualidadepara além da produção convencional, esta pautada em métodos que visam suprir a demandasexportadoras de commodities, importantes para manutenção da balança comercial nacional.Ainda em contraponto ao modelo exportador, este com bases sólidas fincadas no agronegócio e grandespropriedades, se tem movimento pela reforma agrária, pautada na distribuição de terra improdutiva apessoas que em grande parte se encontram nas cidades expulsas do campo devido a fatores como amecanização e utilização de pacotes tecnológicos pelos grandes proprietários, que diminuem anecessidade de mão de obra rural.Com o retorno ao campo via ocupação das terras improdutivas e posterior assentamento destaspessoas a produção no meio rural se torna necessária por outros meios que não seja o convencional,dessa forma surgem como opção a produção de alimento orgânica e agroecológica, pautadas nageração de alimento saudável, não fazendo uso de insumos quimicos e com recuperação deconhecimentos tradicionais agrícolas, a independência do mercado de insumos por parte do agricultoré essencial no processo de geração de renda após o seu assentamento, se colocandoverdadeiramente como peça inicial de uma cadeia produtiva, sendo um provedor de alimento dequalidade a preço justo.

1.6.2 Fundamentação Teórica

A contemporaneidade da relação campo-cidade.

As definições e a distinção entre o rural e o urbano estão cada vez mais complexas, pois passarama considerar a noção de dinâmica histórica. Antes, em muitas interpretações, o rural e o urbanoeram conceitos antagônicos que se contrapunham. O urbano era o espaço da modernidade, edificado,civilizado, urbanizado e o rural signo do atraso, idílico, bucólico ou da natureza pura. Felizmente,entretanto, muitos estudos recentes vêm buscando entender as relações do que antes eradicotômico, contribuindo com um novo modo de ver o território enquanto espaço da interação. Éfato que existem diferenças de fundo neste estudos, o que, por seu turno, não anula o importanteavanço nas interpretações sobre as imbricações do que antes era tido como categorias emseparado.Os trabalhos de Veiga (2002) e de Campanhola e Graziano da Silva (2004) são ilustrativos do que sequer demonstrar. Veiga (2002) trabalha a ideia de um Brasil menos urbano do que se imagina (ou calcula,como quer o autor). Segundo ele, muitos municípios brasileiros não apresentam dinâmicas próprias,são apenas pequenas aglomerações inseridas em uma lógica eminentemente rural. O ponto centralda argumentação se alicerça na obsoleta definição de cidades, que desde 1938, transformouqualquer sede municipal, independentemente de condições estruturais e funcionais, em cidades,dificultando, portanto, o desenho real da rede urbana nacional.Campanhola e Graziano da Silva (2004), no corpo do projeto RURBANO demonstram que existe uma"urbanização do campo" na medida em que atividades rurais estão crescendo em ramosnão-agrícolas, ao passo que, atividades rurais eminentemente agrícolas estão perdendo espaço.Para os autores, o rural no Brasil ganhou elementos antes exclusivos do urbano como a indústria e aprestação de serviços. Este estudo, fruto do projeto "Caracterização do Novo RuralBrasileiro" comumente chamado de Projeto RURBANO foi dirigido por Graziano da Silva e teve comouma das principais conclusões o fato de o emprego agrícola cair sistematicamente desde meados dadécada de 1980, mas a população rural ocupada (PEA rural), ao contrário do esperado, crescer no

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mesmo período. Os autores sugerem que poderia estar havendo uma compensação de perdas depostos de trabalho no setor agrícola pela criação de inúmeras 'novas atividades'não-agrícolas no meio rural (CAMPANHOLA e GRAZIANO DA SILVA, 2004).O foco do projeto não é querer eleger uma ou outra linha teórica-metodológica para a distinçãoentre rural/urbano ou campo/cidade, antes pelo contrário. O que importa para os propósitos desseprojeto é demonstrar que muitos estudos estão percebendo a problemática em definir e estudar ourbano e o rural a partir da paisagem ou das atividades econômicas secularmente instaladas nessesespaços. Ademais, tanto Campanhola e Graziano da Silva (2004) como Veiga (2002), problematizam oscritérios estabelecidos para definir o que é rural e urbano, problema esse que também se expressasobre as propostas e políticas públicas que visem a superação do subdesenvolvimento econômicoem geral e o arrefecimento das históricas dificuldades enfrentadas pelos pobres residentes do campo ouda periferia das cidades.Nesse sentido, Bernardelli (2006, p. 44) acrescenta: "Entendemos que a importância dessasrelações entre urbano e rural é essencial, pois caso privilegiemos as diferenças e desconsideremosas relações existentes entre os espaços, será difícil conseguirmos estabelecer proposições epolíticas adequadas, seja para o meio rural, seja para o urbano, pois ambos devem ser analisados emsuas particularidades, dinâmicas e papéis que desempenham, bem como em suascomplementaridades". Bernardelli nos ajuda a reforçar que não se está propondo abandonar osconceitos e sim entendê-los enquanto processos para que as políticas públicas possam sertrabalhadas de modo condizentes com as reais necessidades.Diante dessa preocupação eminente, a urgente necessidade do tratamento do tema da difícildelimitação entre rural e urbano no Brasil fez com que, no período mais recente, alguns estudos epesquisas ganhassem destaque. Abramovay (2000) polemiza com o termo ruralidade. Para este autor aruralidade não é uma etapa do desenvolvimento social a ser superada com o avanço do progresso eda urbanização, portanto, não pode ser vista apenas por suas atividades setoriais e sim na suarelação com a natureza, regiões não densamente povoadas e inserção em dinâmicas urbanas.Sendo assim, o autor corrobora sobremodo com o propósito geral deste projeto de investigação, istoé, torna-se de extrema importância revelar dimensões inéditas das relações cidade-campo e,sobretudo, mostrar dinâmicas regionais em que as pequenas aglomerações urbanas dependem deseu entorno disperso para estabelecer contatos com a economia nacional e global, seja por meio daagricultura, seja por outras atividades. Abramovay (2000) deixa algumas conclusões e perspectivas quese mostram não só atuais como também abrem perspectivas de análises futuras. Nesse ínterimcabe destaque as ideias de que: a) O meio rural só pode ser compreendido em suas relações com ascidades, com as regiões metropolitanas e também com os pequenos centros em torno dos quais seorganiza a vida local. É crucial o papel destes pequenos centros na dinamização das regiões ruraise, b) embora existam traços comuns da ruralidade, é claro que o meio rural caracteriza-se por suaimensa diversidade.Em síntese, ao que nos propomos, neste trabalho, pensar em desenvolvimento territorial, notadamentealicerçado na realidade de assentamentos rurais com foco no desenvolvimento sustentável, requerantes que avancemos no entendimento das relações sociais de produção e, portanto, sujeito,conforme apontado por Brandão (2007), a processos caracterizados pelas múltiplas contradiçõesinerentes ao capitalismo e, sendo assim, deve ser analisado a partir de processos históricos.

Desenvolvimento territorial rural: espaço em disputa

O termo "modernização agrícola" está associado a modificações nas bases técnicas deprodução com a introdução de máquinas, equipamentos, insumos com elevado grau deincorporação tecnológica, entre outros. A agricultura tradicional, base das pequenas propriedadespraticantes da diversificação da lavoura, por seu viés arcaico, com técnicas rudimentares, cedeurapidamente espaço para a agricultura capitalista. Essa última com fortes relações intersetoriais coma indústria, geralmente em uma nítida relação de subordinação. A viabilidade do modeloempresarial de agricultura preconizada por essa modernização privilegiou o latifúndio e a monoculturapelo seu caráter extensivo que, ao mesmo tempo em que se mecanizou, negou trabalho. A rápida

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inversão demográfica entre a população rural e urbana é um bom exemplo dos impactos damodernização da produção agrícola no país (CARVALHO, 2011, p. 20).Segundo Delgado (2005) a modernização da agricultura, ligada a importantes cadeias do agronegóciointernacional, aumentou a vulnerabilidade da produção agropecuária nacional às determinaçõesexternas, colocando o Brasil, mais uma vez, como exportador de commodities de baixo valor agregado,especialmente grãos, carnes e minérios. Soma-se a isto, os efeitos da estabilização monetária(pós 1994) que apoiada em uma âncora cambial supervalorizada, acabou por agravar a realidade dosprodutores rurais menos estruturados, notadamente com perfil familiar, devido a facilidade deimportação de gêneros agrícolas alimentícios. A ideia era a de pressionar os preços para baixo,contudo, isto enfraqueceu sobremaneira os produtores rurais familiares, especialmente os que produziamfeijão, milho, soja, algodão, batata, laranja, arroz, café, bovinos, suínos e frangos (GRAZIANO DASILVA, 1998, p. 251).A contribuição do governo para a estruturação do agronegócio no Brasil foi notória. SegundoDelgado (2010, p. 94) o governo adotou como prioridade o investimento em infraestrutura territorial com"eixos de desenvolvimento" que, na verdade, foram corredores de exportação para facilitar oescoamento da produção rumo aos mercados externos; também direcionou a Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária (EMBRAPA), a operar em perfeita sincronia com empresas multinacionais doagronegócio. Além disso, ainda diminuiu o controle sobre áreas devolutas e trabalhou com políticascambiais de modo funcional ao interesse do agronegócio, gerando, por seu turno, novas contradiçõese conflitos territoriais.

Perfil socioeconômico da agricultura familiar no Brasil

Existem no Brasil 4.366.267 estabelecimentos classificados como de agricultura familiar, o que representa84,36% do total dos estabelecimentos brasileiros. É bem verdade que eles são difíceis de se tipificarjá que alguns são caracterizados por empreendedores com relativo sucesso em suas atividades eoutros com elevado grau de carência econômica e social. O fato é que estes 84% deestabelecimentos, ocupavam uma área de 80,10 milhões de hectares, ou seja, 24% da área total dosestabelecimentos agropecuários, do que se deriva uma área média de 18,34 ha, bem diferente da dosnão familiares, de 313,3 ha (IBGE, 2009).Os agricultores familiares são, em sua maioria, experientes (62% das pessoas que dirigem oestabelecimento agropecuário tinham mais de 10 anos de experiência, quando foram entrevistados parao censo). A agricultura familiar é também a que mais ocupa a mão de obra, com 12,3 milhões depessoas ou 74,4% de todo o pessoal ocupado na atividade agropecuária, sendo que destes, 90% tinhamlaços de parentesco com o responsável pelo estabelecimento. Outro importante fator a se destacar éque do todo o pessoal ocupado na agricultura familiar, 81%, ou, em valores absolutos, 8,9 milhões depessoas residiam na propriedade.Investigações sobre o caráter familiar da agricultura capitalista não são, exclusivos, obviamente,para países pobres. Segundo se apreende da leitura de Abramovay (2007), o desenvolvimento agrícolamais amplo, quando observados os países capitalistas avançados, teve na agricultura familiar umalicerce. Esta constatação ajuda-nos a desconstruir a falsa ideia de que a agricultura familiar ésempre atrasada ou arcaica, sendo um mero resíduo histórico, fadado ao desaparecimento. A basefamiliar da agricultura capitalista nos países avançados também contribuiu para o desenho depolíticas públicas que transcendessem os marcos da economia e avançaram no sentido de incorporaroutras questões, tais como o Meio Ambiente, o êxodo rural e o consequente abandono do campo e,entre outros elementos, a diversificação da produção e valorização do meio rural (ABRAMOVAY,2007, p. 266).Observada em uma perspectiva histórica, percebe-se a permanência do êxodo rural e a redução donúmero de trabalhadores no campo, o crescente aumento na produtividade do trabalho ruraldesassociado da melhoria das condições de emprego e de vida da população, da mesma forma queo aumento da integração e da subordinação de pequenos produtores ao agronegócio, comconsequente aumento da seletividade e especialização destes produtores. Mesmo com aimplantação das modernas forças capitalistas na agricultura nacional, a situação de parte

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significativa da população rural, de modo geral, não melhorou, pelo contrário, foi marcada peladesigualdade e exclusão (CARVALHO, 2011).

Ações e materializações: conflitos camponeses e a formação de assentamentos rurais

A luta de trabalhadores rurais por terra e trabalho demonstra o quão complexo e contraditório é oprocesso de desenvolvimento da agricultura brasileira. A ocupação de terras tem sidoinquestionavelmente a causa maior da formação de assentamentos rurais. Segundo dados doDATALUTA (2012), de 1988 a 2011, ocorreram 8.536 ocupações de terras no Brasil envolvendo1.198.513 famílias nos diversos estados brasileiros e se assentaram, neste mesmo período, 1.045.069famílias em 8.951 assentamentos.A criação de assentamentos rurais, a luta pela terra e a política de reforma agrária não caminhamna mesma velocidade. Mesmo com a intensificação da luta pela reforma agrária, não houve umaredução significativa da concentração fundiária entre 1985 e 2006, de modo a se tornar perene aexpropriação, a expulsão e o desemprego, que continuam configurando como elementos centrais daquestão agrária nacional com rebatimentos sociais significativos (CARVALHO, 2011; CARTER, 2010).O censo agropecuário de 2006 (IBGE, 2009) deu visibilidade a algumas das alterações e tendênciasdo rural brasileiro. Dentre as principais conclusões a que o censo chegou, podemos destacar aredução do pessoal ocupado e a manutenção da elevada desigualdade da propriedade fundiária.Segundo os números, os estabelecimentos rurais com menos de 10 hectares ocupavam, na data docenso, aproximadamente 2,4% da área total, ao passo que os estabelecimentos maiores que 1000hectares concentravam 44% do total. Já o número de estabelecimentos, 47% tinham menos que 10hectares e os estabelecimentos maiores de 1000 hectares representavam 1% do total (IBGE, 2009). Aredução das oportunidades de emprego também foi gigantesca. Nos últimos 10 anos, mais de 1,3milhão de pessoas abandonaram as atividades rurais. Analisando-se os últimos 20 anos, tem-se umnúmero mais expressivo ainda: 6,8 milhões de trabalhadores ou uma redução de quase 30% dopessoal ocupado (IBGE, 2009; CARVALHO, 2011).A "viabilidade" da reforma agrária e dos assentamentos rurais no século XXI

O Brasil conseguiu, lograr o desenvolvimento da indústria sem enfrentar o dilema agrário; entretanto, abandeira da reforma agrária não saiu da pauta das reivindicações dos movimentos sociais econtinuou sendo, na academia, ponto de bastante polêmica, o que acaba por cristalizar verdadeiros mitossobre o tema. Dentre eles, a partir da leitura de Leite e Ávila (2007, p. 104-114), podemos listar:

1)A pobreza rural pode ser resolvida pelo agronegócio, a partir do aumento da produção e do empregono campo;2)Em nosso atual estágio de desenvolvimento nacional, com um campo produtivo e diversificado, areforma agrária está superada. Sua realização não geraria impactos econômicos relevantes aoBrasil;3)Com o avanço da modernização e de novas tecnologias esgotou-se a disponibilidade de terrasdisponíveis para a reforma agrária;4)Os projetos de assentamentos existentes se assemelham a favelas rurais, com baixa eficiência equalidade. Os assentados beneficiados com programas de reforma agrária não têm vocação para aagricultura, já que se encontravam no ambiente urbano.

Leite e Ávila (2007), avançam no sentido de demonstrar que o agronegócio, como modelo dedesenvolvimento rural, não diminuiu a pobreza rural; pelo contrário, contribuiu para a manutenção doêxodo rural. Outro importante ponto a ser ressaltado é a tendência de se querer comparar a eficiênciade assentados à de produtores ligados ao agronegócio, meramente com estatísticas econômicas,desconsiderando questões sociais, como a melhoria da qualidade de vida de assentados, quandocomprada sua situação anterior à de beneficiário de programas de reforma agrária.De outro lado, muitos são os estudos que, enfrentando os mitos acima, discorrem, cada um a seu modo,sobre a pertinência da reforma agrária e do incentivo aos assentamentos rurais já estabelecidos.

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Listemos, como ilustração, três dessas vertentes.A primeira tem como foco a centralidade da agricultura familiar dentro da reforma agrária, defendendo atese de que é necessário apoiar a agricultura familiar e o processo de reforma agrária comocondição indispensável para uma sociedade mais justa e com vistas a um desenvolvimento capitalistacom melhor distribuição de renda. Nesta perspectiva, que conta com contribuições de Abramovay(2007), Veiga (2007), Guanziroli (1994) e Guanziroli et al (2001), dentre outros, a agricultura familiar temgrande potencial de gerar mais ocupações no campo, usar de modo mais eficiente recursos escassose, decorrente disto, ser importante no desenvolvimento capitalista propriamente dito.A segunda vertente, baseada em uma discussão distinta da primeira, tendo como premissa a"urbanização do campo" e a pluriatividade das famílias rurais, foi cristalizada no projetoRURBANO, conforme Campanhola e Graziano da Silva (2004). A partir deste enfoque, a reforma agráriaganhou outro argumento a seu favor: as atividades rurais estão crescendo em ramos não agrícolas,ao passo que atividades rurais eminentemente agrícolas estão perdendo espaço. Sendo assim, areforma agrária deveria ser uma combinação de atividades agrícolas e não agrícolas.Partindo de importante esforço para desmistificar a percepção largamente difundida de que osassentamentos rurais têm se caracterizado como favelas rurais, formadas por pessoas sem histórico evocação agrícola, a terceira vertente, aqui listada, defende a ideia de que os assentamentos ruraissão espaços econômicos, políticos e sociais que impactam as regiões onde estão inseridos.Neste sentido, os trabalhos de Leite, Heredia e Medeiros (2004), Leite e Ávila (2007) e, entre outros, o deMaluf (2007), ajudam a entender que os assentamentos rurais, na medida em que combinam aprodução voltada para a comercialização e para a subsistência, contribuem, em última instância,para a garantia de segurança alimentar e nutricional das famílias assentadas.Independentemente dos esforços intelectuais para demonstrar a importância da reforma agrária e depolíticas públicas destinadas aos assentamentos rurais no Brasil, mesmo nos dias atuais, esta políticaainda está em aberto. Diante da sua imobilidade, muitos autores afirmam que o país não conheceureforma agrária e, no máximo, teríamos assistido, nas últimas décadas, a uma política decriação de assentamentos rurais. Outros autores - menos céticos - dizem que vimos uma reformaagrária, entretanto, bastante conservadora, que se esquivou de usar os instrumentos legais dedesapropriação fundiária, tendo se valido de compra de terras para avançar no número deassentamentos criados, assentamentos estes que merecem nossa atenção e ação, objetivo estematerializado nesta proposta.Sendo o assentamento o fruto de uma política de reforma agrária; ou seja, mais do que apenas umaredistribuição fundiária, é fundamental que para seu efetivo aproveitamento sócio-produtivo sejaadotado um conjunto de políticas complementares que criem condições de consolidação destesprojetos (RAMOS, 2006). Dadas as dificuldades encontradas nos assentamentos rurais, em termos gerais,é importante ratificar, mesmo que sinteticamente as recomendações de Ramos (2006), que seencontram elencadas e comentadas a seguir:

1)Política de crédito e financiamento: mais do que linhas específicas de crédito diferenciadas paraassentados, especialmente os recém-assentados, é importante garantir a liberação do recurso naépoca apropriada, em quantidade suficiente e sem interrupções. Segundo Ramos (2006, p. 5),"tem sido possível constatar que a insuficiência da estrutura disponível para que os assentadosacessem com regularidade recursos financeiros para iniciar, manter e ampliar lavouras e criações temcriado enormes dificuldades para a viabilidade da exploração do lote, tem interrompido iniciativas e,enfim, tem provocado desânimo generalizado";

2)Política de assistência técnica: esta política é fundamental, pois mesmo com algumaexperiência agrícola, muitos assentados têm origem urbana. De modo prático, deve haverprofissionais dedicados exclusivamente a este fim. Indicar e acompanhar a atividade agropecuária dosassentamentos de modo a, dentre outras funções, apresentarem alternativas de eliminação depragas e doenças, de adequação do meio físico às exigências técnico-produtivas;

3)Política de comercialização e escoamento: segundo Ramos (2006), neste ínterim dever-se-ia

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incluir um conjunto de ações que envolvessem beneficiamento, processamento eagroindustrialização, por sua estreita relação com as políticas de financiamento e crédito. Estapolítica se torna condição necessária ao bom desempenho de projetos de assentamentos, pois"os assentados geralmente não têm experiência, conhecimento e mesmo disponibilidade de tempopara procurar, pesquisar e decidir por mercados e canais mais apropriados de comercialização de suasproduções" (RAMOS, 2006, p. 5) e,

4)Política administrativa: esta política englobaria, além dos instrumentos de fiscalização, adimensão legal e jurídica dos assentamentos. Com funções associadas à atualização e àregularização mais ágil de situações de posse, com instrumentos coercitivos para utilizaçãoindevida do lote, esta política contribuiria para evitar irregularidades e estimular a exploração maisracional dos lotes. "Se a legislação permite ou prevê, não faz sentido a demora da mudança deresponsável/beneficiário do programa de reforma agrária que o Governo Federal (ou Estadual)implementa. Em outras palavras, a regularização da posse deve ser mais ágil, mais flexível, maisatualizada" (RAMOS, 2006, p. 05).

A priori podemos afirmar que o assentamento foco da proposta apresentada (PDS Santa Helena) carecedas quatro políticas propostas acima. Ficou evidente que a comercialização e o escoamento daprodução ainda são precários. Diante desta fundamentação teórica e de toda a gama problemaslevantados, podemos afirmar que além de contextualizar a proposta, esta fundamentação teóricacontribui também para justificar de maneira mais qualificada a proposta de trabalho ora apresentada

1.6.3 Objetivos

Objetivo Geral:Fomentar e fortalecer no assentamento Santa Helena, localizado no município de São Carlos, aprodução de alimentos pelo modelo orgânico e agroecológico, sendo em seguida trabalhado aagregação de valor a esta produção pelo meio de beneficiamento bem como dos canais decomercialização na cidade.Objetivos Específicos: 1. Identificar e avaliar os potenciais e impasses que dificultam o bom desenvolvimento da produção ecomercialização do que é produzido pelos agricultores familiares do assentamento através do usode ferramentas de diagnostico (DRP);

2. Garantir a expansão da formação dos agricultores familiares quanto às técnicas de produçãoagrícola e organização interna do assentamento, incentivando o aprimoramento das tecnologiassociais já existentes no espaço;

3.Promover uma maior integração entre os lotes do assentamento através da formação emEconomia Solidária, visando estimular a cooperação e a organização entre os agricultores no quediz respeito à produção de alimentos para o fortalecimento do coletivo, centrado no fortalecimento daassociação local;

4. Realizar estudos que indiquem a viabilidade de produção do assentamento em geral como forma deimpulsionar a agregação de valor e beneficiamento ao que for produzido;

5. Realizar intercâmbios entre o assentamento Santa Helena e outros coletivos e associações demesmo caráter a fim de promover a troca de experiências em produção, comercialização egestão;

6. Realizar encontros periódicos para a divulgação dos resultados alcançados pelo programa;

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7. Identificar através de estudos os principais meios de escoamento de produçãodo assentamento;

8. Promover a articulação com grupos de comercio justo edemais meios de comercialização a serem identificados, tal como especificado noitem anterior, pela venda da produção local do assentamento

9. Estudo de meios para constituição de selo de qualidade a ser desenvolvido pela IES;

10. Constituição de selo de qualidade social aser desenvolvido pela IES UFSCar.

1.6.4 Metodologia e Avaliação

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

As atividades previstas no projeto deverão ser monitoradas de forma permanente, em relação aindicadores diversos como: número e distribuição dos diferentes tipos de atividades realizadas comparticipação da equipe e/ou da população, em relação aos temas previstos (encontros, oficinas,visitas, etc.), número e tipo de participantes nas atividades, tipo e quantidade de informações obtidasnas diferentes situações, tempo despendido nas atividades etc.Considerando a natureza dos objetivos a serem alcançados, deverão ser monitoradas, ainda, por meiode observação direta, entrevistas e exame de documentos permanentes, evidências de habilidadesdesenvolvidas no processo por parte da equipe e, principalmente, da população-alvo do projeto. Paratanto, serão garantidos registros permanentes e completos das atividades, sob a responsabilidade daequipe e, de forma gradual, com participação da população-alvo (de modo a promover autonomia eautogestão).São exemplos de indicadores a serem monitorados, neste processo, em relação aos objetivos finaisde intervenção: evolução de renda, quantidade e tipo de população abarcada nos projetos,direitos do trabalhador, cidadania e qualidade de vida, participação no movimento da EconomiaSolidária, grau de articulação entre empreendimentos e iniciativas solidárias ou afins por meio de suaparticipação em cadeias produtivas solidárias, articulação com políticas públicas. Serãomonitorados, ainda, indicadores relativos a produção de conhecimento (publicações, eventos etc.) eformação, nos diferentes níveis previstos.

1.6.5 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão

Ensino:Alunos da UFSCar, entre estes, os que participam das ACIEPE's "Cooperativas Populares eEconomia Solidária: produção de conhecimento, intervenção profissional e formação deprofissionais", estudantes de outras instituições educacionais, pessoas interessadas em se inserirnos estudos da ES, profissionais com interesse em trabalhar com a ES, sócios de empreendimentos deES com demandas de capacitação nos princípios da ES ou em algum dos temas específicos quesejam de interesse para o coletivo em construção e/ou já constituído legalmente, e outras atividadesafins.Ações educativas tais como: organização de seminários de socialização de conceitos da ES,realização de oficinas e minicursos temáticos, grupos de estudo. Atividades de ensino em queformadores e trabalhadores compartilhem experiências, como no caso das visitas aos empreendimentos.Pesquisa:Levantamento de ações de outras incubadoras e agentes de fomento em ES, para apropriação doconhecimento produzido pelos atores da ES, visando conhecer o trabalho produzido, mapearpossibilidades de ação; levantamento de possíveis necessidades, por exemplo evidenciadas naliteratura, que podem apontar demandas de consultoria. Uso de metodologias qualitativas de pesquisa quevisem troca de saberes entre os participantes do processo educativo.

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Extensão:Atendimento à comunidade externa à universidade visando apresentar conceitos e práticas da ES, paraa formação de indivíduos críticos do sistema econômico e social hegemônico, bem como para opreparo do trabalho colaborativo; atendimento a demandas específicas de grupos autogestionários parageração de trabalho e renda utilizando os princípios da ES.

1.6.6 AvaliaçãoPelo PúblicoA avaliação pelo público será feita no decorrer da execução das ações. Desta forma, sãopropostas formas de avaliação conjunta entre equipe NuMIEcoSol, grupos acompanhados pelo Núcleoe a comunidade envolvida nas atividades previstas. As avaliações serão feitas a partir de reuniõesperiódicas (a serem definidas), nas quais serão discutidos os avanços e dificuldades das ações,bem como ao final deste projeto, em momento destinado especificamente para esse fim. A avaliaçãopermitirá, além do fim primeiro a que serve, definir diretrizes para orientar ações na continuidade dasatividades desenvolvidas no âmbito de produção agroecológica e orgânica, comercialização earticulação de ações no meio rural pelo NuMI-EcoSol, após o término deste projeto.

Pela EquipeA avaliação na equipe se dará por meio das discussões e acompanhamento dos grupos e dasatividades desenvolvidas com a comunidade interna e externa. Pretende-se que a equipe executora avalieos resultados de sua atuação de forma contínua ao longo da execução deste projeto.Avaliações sobre a metodologia de trabalho, execução e cumprimento dos objetivos e metas serãorealizadas sistematicamente, durante reuniões semanais da equipe executora.Foi constituída, para a implementação do projeto, uma equipe correspondente, com a presença deprofessores, técnicos de nível superior e pós-graduando com acúmulo acadêmico e potencial deprodução nos temas e problemas implicados nas atividades. Com a implementação pretende-seincluir nesta equipe alunos de graduação e pós-graduação e pelo menos um profissional de nívelsuperior responsável pelo gerenciamento cotidiano das atividades do projeto.Serão mantidos registros permanentes das atividades realizadas, bem como de seus resultados, pormeio de instrumentos e procedimentos com características gerais comuns para todas as equipes doNuMI, mas adaptáveis às peculiaridades deste projeto.Alguns indicadores serão centrais nesta avaliação, entre eles podemos citar - com relação àparticipação da equipe: Rigor no cumprimento das atividades propostas; produção eapresentação de artigos científicos sobre o tema deste projeto em eventos acadêmicos,participação e envolvimento de alunos de graduação e pós-graduação nas atividade.Pelo menos um representante de cada equipe do NuMI deverá participar de reuniões semanais geraisdo NuMI-EcoSol, e de outras atividades coletivas extraordinárias a serem agendadas para abordarquestões específicas relativas ao projeto, sendo sempre garantida a possibilidade de participação detodos os membros de cada equipe, nestas reuniões. O avanço das atividades correspondentes a cadaetapa será objeto de discussão coletiva, a partir das informações oferecidas pelas equipesresponsáveis pelas diferentes metas, e serão utilizados, para avaliação da evolução do trabalho,indicadores relativos ao campo da Economia Solidária, apontados em estudos preliminares jádesenvolvidos no âmbito do NuMI.As informações oferecidas pelas equipes serão objeto específico de exame e definição comoparte dos trabalhos da equipe executora, de modo a garantir certo grau de uniformidade e flexibilidadepara atender às especificidades de cada meta, empreendimento ou iniciativa.Com relação ao público-alvo, os indicadores a serem avaliados serão: participação dopúblico-alvo do território nas reuniões, atividades e eventos organizados no âmbito do programa; graude coerência entre os princípios da economia solidária e as práticas dentro dos empreendimentos;relações de trocas e cooperação estabelecidas entre os empreendimentos; grau de autonomia doempreendimentos incubados; Participação dos parceiros durante a execução do projeto; grau decompreensão dos parceiros quanto aosprincípios e práticas da economia solidária, entre outros. É esperado ao final do projeto que oNúcleo atue de modo a motivar o grupo para que realize seu próprio monitoramento, coloque àdisposição do grupo informações sobre experiências de monitoramento no âmbito da EconomiaSolidária, auxilie o grupo no desenvolvimento de seu próprio sistema de monitoramento e nacapacitação dos envolvidos para coleta e análise de dados relativos aos indicadores selecionados peloempreendimento; considerando a importância, também para a Incubadora, de um monitoramento queocorra desde o contato inicial com o grupo, esta atividade pode ser iniciada sem uma participaçãodireta do grupo, e conduzida pela equipe de incubação até que o grupo, devidamente motivado, ecom capacitação mínima para desenvolver e implantar o seu próprio sistema possa assumir estatarefa, ao menos em relação aos indicadores que considere relevantes para seus próprios objetivos,podendo caber à Incubadora dar continuidade ao monitoramento de outros indicadores de interesse.

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1.6.7 Referências Bibliográficas

ABRAMOVAY, R (2000). Funções e medidas da ruralidade no desenvolvimento contemporâneo.Texto para discussão nº 702. Rio de Janeiro: IPEA.ABRAMOVAY, R. (2007). Paradigma do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Edusp. 2ªedição.BERNARDELLI, M. L. F. H. Contribuição ao debate sobre o urbano e o rural. In: SPOSITO, M. E. B. eWIHTACHER, A, M. Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural.São Paulo:Editora Expressão Popular, 2006.BRANDÃO, C. A. Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas em o local e o global. Ed. Unicamp,2007. CAMPANHOLA, C e GRAZIANO DA SILVA, J. F (Orgs.) (2004). O Novo Rural Brasileiro: novasruralidades e urbanização. Brasília/DF: Embrapa Informação Tecnológica.CARTER, M. (org.) (2010). Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil.São Paulo: Editora UNESP.CARVALHO, J. G. (2011). Questão agrária e assentamentos rurais no estadode São Paulo: o caso daRegião Administrativa de Ribeirão Preto. Tese de doutorado. IE/Unicamp.DATALUTA/NERA - Núcleo de Estudos, Pesquisa e Projetos de Reforma Agrária. Data Luta: banco dedados de luta pela terra. Presidente Prudente, 2011.Delgado, G. (2010). A questão agrária e o agronegócio no Brasil. In: CARTER, M. (org.) (2010).Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil. São Paulo: Editora UNESP.DELGADO, G. C. (2005). A questão agrária no Brasil, 1951 - 2003 In: INCRA. Questão agrária noBrasil: perspectiva histórica e configuração atual. São Paulo.GRAZIANO DA SILVA, J. (1998). Agricultura e reforma agrária: uma avaliação. In: MERCADANTE, A.(org.). O Brasil pós-real: a política econômica em debate. Campinas: Unicamp/Instituto de Economia,Campinas.GUANZIROLI, C. E. (1994). Principais indicadores sócio-econômicos dos assentamentos de reformaagrária. In:ROMEIRO, A. GUANZIROLI C. E. e LEITE, S. (org.). Reforma Agrária: Produção,Emprego e Renda. O Relatório da FAO em Debate pp. 13-68, Petrópolis: Editora Vozes.GUANZIROLI, C. E. ROMEIRO, A. BUAINAIM, A. M et al. (2001). Agricultura familiar e reforma agrária noséculo XXI. Rio de Janeiro: Editora Gramond.IBGE (2009). Censo Agropecuário. Rio de Janeiro - RJ.LEITE, S. P. e ÁVILA, R. V. (2007). Um futuro para o campo: Reforma agrária e desenvolvimento social.Ed. Vieira &Lent. Rio de Janeiro.LEITE, S. P; HEREDIA, B. MEDEIROS, L. et al. (2004). Impactos dos assentamentos: um estudo sobre omeio rural brasileiro. São Paulo: editora UNESP.MALUF, R. S. J. (2007). Segurança Alimentar e Nutricional. Petrópolis, RJ: Vozes.RAMOS, P. (2006). O arrendamento nos lotes dos projetos de assentamento de trabalhadores rurais: umapossibilidade a considerar? In: Anais do XLIV congresso da SOBER. Fortaleza, CE. Julho.VEIGA, J. E. (2002). Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano que se calcula. 2ª ed. São Paulo:Autores associados.VEIGA, J. E. (2007). O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Edusp. 2ªedição.

1.6.8 Observações

1.7 Divulgação/Certificados

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Meios de Divulgação: Cartaz, Folder, Internet

Contato: NuMI-EcoSol: (16) 33518701 (16) 33518946

Emissão de Certificados:

Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 80

Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 20

Total de Certificados: 100

Menção Mínima:

Frequência Mínima (%):

Justificativa de Certificados: Estes certificados contemplam a formação permanente emrelação aos temas de agroecologia, produção orgânica,gestão e agroecologia;É esperado que no final do projeto se desenvolva um EncontroMunicipal de Agroecologia, com intuito de divulgação dosresultados alcançados pelo programa.

1.8 Outros Produtos Acadêmicos

Gera Produtos: Sim

Produtos: OficinaRelatório Técnico

Descrição/Tiragem:

1.9 AnexosNão há nenhum anexo

2. Equipe de Execução

2.1 Membros da Equipe de Execução

Docentes da UFSCAR

Não existem Docentes na sua atividade

Discentes da UFSCAR

Não existem Discentes na sua atividade

Técnico-administrativo da UFSCAR

Não existem Técnicos na sua atividade

Outros membros externos a UFSCAR

Nome Instituição Carga Função

Ana Lucia Cortegoso UFSCar 588 hrs Outra

André Misiuk Farah NuMIEcoSol 1172 hrs Outra

Bernardo Arantes do Nascimento UFSCar 300 hrs Outra

Fábio José Bechara Sanchez UFSCar 492 hrs Outra

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Isabela Ap. de Oliveira Lussi UFSCar 300 hrs

Apoio Técnico

Operacional,

Colaborador,

Consultor,

Apoio Administrativo

Luciana Furlanetto Pereira UFSCar 348 hrs Outra

Maria Lúcia Teixeira Machado UFSCar 348 hrs Outra

Maria Zanin UFSCar 300 hrs Outra

Wagner de Souza Leite Molina UFSCar 604 hrs Outra

Membros da UFSCAR sem Tipo Institucional*

Nome Instituição Carga Função

Joelson Goncalves de Carvalho UFSCAR 820 hrsCoordenador da

Ação

Coordenador:Nome: RG: CPF: Email:

2.2 Cronograma de Atividades

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 1 - Meta 1 - Realização DRP(Diagnóstico Rural Participativo) com os assentados, promovendo levantamentode potencialidades de produção e beneficiamento nos lotes assim comoavaliação da articulação interna entre os agricultores e a formação deEconomia Solidária que possuem, estes dados que darão subsídio aspróximas ações do programa.

Início: Jan/2015 Duração: 4 MesesSomatório da carga horária dos membros: 16 Horas/MêsResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 4 horas/Mês)Membros Vinculados: André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)

Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 4 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 3 - Meta 3 - Estimulo a criação deredes entre os produtores do assentamento, afim de promover a produçãocoletiva bem como a troca de produtos e insumos entre os assentados.

Início: Jan/2015 Duração: 24 MesesSomatório da carga horária dos membros: 24 Horas/MêsResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 4 horas/Mês)Membros Vinculados: Luciana Furlanetto Pereira (C.H. 8 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 4 horas/Mês)Fábio José Bechara Sanchez (C.H. 8 horas/Mês)

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Atividade: Com relação ao objetivo especifico 4 - meta 4 - Realização de estudo deviabilidade dos processos de beneficiamento da produção de alimentos doassentamento.

Início: Jan/2015 Duração: 6 MesesSomatório da carga horária dos membros: 16 Horas/MêsResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 4 horas/Mês)Membros Vinculados: Maria Lúcia Teixeira Machado (C.H. 8 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 4 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 5 - Meta 5 - Realização de formaçãonas áreas financeiras e de gestão, com estimulo ao desenvolvimento dosprincípios da economia solidária dentro do assentamento.

Início: Jan/2015 Duração: 12 MesesSomatório da carga horária dos membros: 32 Horas/MêsResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 16 horas/Mês)Membros Vinculados: Luciana Furlanetto Pereira (C.H. 4 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 4 horas/Mês)Maria Zanin (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 6 - Meta 6 - Realização deintercâmbios de conhecimentos com outros coletivos de São Carlos e regiãoque desenvolvem trabalhos na área da produção de orgânica de alimentos,economia solidária e comercialização justa, promovendo o desenvolvimentode novas tecnologias sociais dentro destes grupos.

Início: Jan/2015 Duração: 24 MesesSomatório da carga horária dos membros: 28 Horas/MêsResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 4 horas/Mês)Membros Vinculados: Isabela Ap. de Oliveira Lussi (C.H. 8 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)Fábio José Bechara Sanchez (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 7 - Meta 7 - Realização de evento aotérmino do primeiro ano de atividade, sendo este uma feira de troca desementes a nível regional, com o intuito de estimular a troca de conhecimentose insumos entre os diversos atores da economia solidária e produçãoorgânica da região.

Início: Dez/2015 Duração: 1 DiaSomatório da carga horária dos membros: 80 Horas TotalResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 8 horas Total)Membros Vinculados: Luciana Furlanetto Pereira (C.H. 8 horas Total)

Isabela Ap. de Oliveira Lussi (C.H. 8 horas Total)Maria Lúcia Teixeira Machado (C.H. 8 horas Total)

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André Misiuk Farah (C.H. 8 horas Total)Ana Lucia Cortegoso (C.H. 8 horas Total)Bernardo Arantes do Nascimento (C.H. 8 horas Total)Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 8 horas Total)Maria Zanin (C.H. 8 horas Total)Fábio José Bechara Sanchez (C.H. 8 horas Total)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 7 - Meta 7.2 - Realização de evento aotérmino do segundo ano de atividade, sendo este um encontro municipal deagroecologia trazendo diversos grupos de agroecologia, produção orgânicae economia solidária do município de São Carlos, para o encerramento doprograma tendo como pilar central a avaliação das atividades ecompartilhamento dos conhecimentos produzidos.

Início: Dez/2016 Duração: 1 DiaSomatório da carga horária dos membros: 40 Horas TotalResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 4 horas Total)Membros Vinculados: Luciana Furlanetto Pereira (C.H. 4 horas Total)

Isabela Ap. de Oliveira Lussi (C.H. 4 horas Total)Maria Lúcia Teixeira Machado (C.H. 4 horas Total)André Misiuk Farah (C.H. 4 horas Total)Ana Lucia Cortegoso (C.H. 4 horas Total)Bernardo Arantes do Nascimento (C.H. 4 horas Total)Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 4 horas Total)Maria Zanin (C.H. 4 horas Total)Fábio José Bechara Sanchez (C.H. 4 horas Total)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 8 - Meta 8 - Realização de estudo paraindicação das melhores formas de escoamentos da produção doassentamento, visando acesso a mecanismos de venda como feiras e CSA(Comunidade em Suporte a Agricultura).

Início: Jan/2015 Duração: 24 MesesSomatório da carga horária dos membros: 36 Horas/MêsResponsável: Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 8 horas/Mês)Membros Vinculados: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 8 horas/Mês)

Isabela Ap. de Oliveira Lussi (C.H. 4 horas/Mês)André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)Bernardo Arantes do Nascimento (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 9 - Meta 9 - Promover a articulaçãocom grupos que desenvolvem comercio justo em São Carlos e região,buscando lugares para comercialização da produção e garantindoformação conjunta.

Início: Jan/2015 Duração: 24 MesesSomatório da carga horária dos membros: 40 Horas/Mês

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Responsável: Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 8 horas/Mês)Membros Vinculados: Maria Lúcia Teixeira Machado (C.H. 8 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)Ana Lucia Cortegoso (C.H. 8 horas/Mês)Maria Zanin (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 10 - Meta 10.1 - Realizar estudo sobrecomo realizar a constituição de selo de qualidade social pela IES, levando-seem conta os atores que desenvolveram o selo, o modo como será concebido,sua utilidade junto aos agricultures e sua aplicação no assentamento.

Início: Jan/2015 Duração: 12 MesesSomatório da carga horária dos membros: 40 Horas/MêsResponsável: Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 8 horas/Mês)Membros Vinculados: Maria Lúcia Teixeira Machado (C.H. 8 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)Ana Lucia Cortegoso (C.H. 8 horas/Mês)Bernardo Arantes do Nascimento (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo especifico 10 - Meta 10.2 - Criação de selo dequalidade social emitido pela IES UFSCar.

Início: Jan/2016 Duração: 12 MesesSomatório da carga horária dos membros: 40 Horas/MêsResponsável: Wagner de Souza Leite Molina (C.H. 8 horas/Mês)Membros Vinculados: Luciana Furlanetto Pereira (C.H. 8 horas/Mês)

André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)Ana Lucia Cortegoso (C.H. 8 horas/Mês)Fábio José Bechara Sanchez (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Com relação ao objetivo específico 2 - Meta 2 - Realizar a formação dosagricultores quanto as práticas de Economia Solidária e produção orgânicae agroecológica, levando-se em conta o levantamento realizado anteriormente eos acúmulos dos produtores quanto estas práticas.

Início: Jan/2015 Duração: 24 MesesSomatório da carga horária dos membros: 24 Horas/MêsResponsável: Joelson Goncalves de Carvalho (C.H. 8 horas/Mês)Membros Vinculados: André Misiuk Farah (C.H. 8 horas/Mês)

Ana Lucia Cortegoso (C.H. 8 horas/Mês)

Responsável Atividade2015

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 1 - Me... X X X X - - - - - - - -

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 3 - M... X X X X X X X X X X X X

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 4 - me... X X X X X X - - - - - -

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 5 - Me... X X X X X X X X X X X X

- Página 27 de 35

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 6 - Me... X X X X X X X X X X X X

Wagner de Souza Leite Molina Com relação ao objetivo especifico 8 - Me... X X X X X X X X X X X X

Wagner de Souza Leite Molina Com relação ao objetivo especifico 9 - Me... X X X X X X X X X X X X

Wagner de Souza Leite Molina Com relação ao objetivo especifico 10 - M... X X X X X X X X X X X X

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo específico 2 - M... X X X X X X X X X X X X

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 7 - Me... - - - - - - - - - - - X

Responsável Atividade2016

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 3 - M... X X X X X X X X X X X X

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 6 - Me... X X X X X X X X X X X X

Wagner de Souza Leite Molina Com relação ao objetivo especifico 8 - Me... X X X X X X X X X X X X

Wagner de Souza Leite Molina Com relação ao objetivo especifico 9 - Me... X X X X X X X X X X X X

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo específico 2 - M... X X X X X X X X X X X X

Wagner de Souza Leite Molina Com relação ao objetivo especifico 10 - M... X X X X X X X X X X X X

Joelson Goncalves de Carvalho Com relação ao objetivo especifico 7 - Me... - - - - - - - - - - - X

3. Receita

3.1 ArrecadaçãoNão há Arrecadação.

3.2 Recursos da IES (MEC)

Bolsas Valor(R$)

Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) 57.600,00

Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) 0,00

Subtotal R$ 57.600,00

Rubricas Valor(R$)

Material de Consumo (3390-30) 3.371,14

Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) 1.700,00

Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 600,00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

(3390-36)129.600,00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

(3390-39)14.500,00

Equipamento e Material Permanente (4490-52) 45.600,00

Encargos Patronais (3390-47) 46.656,00

Subtotal R$ 242.027,14

Total: R$ 299.627,14

3.3 Recursos de TerceirosNão há Recursos de Terceiros.

3.4 Receita Consolidada

Elementos da Receita (Com Bolsa) R$

Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00

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Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Bolsas + Outras Rubricas) 299.627,14

Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00

Total 299.627,14

Elementos da Receita (Sem Bolsa) R$

Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00

Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Rubricas) 242.027,14

Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00

Total 242.027,14

4. Despesas

Elementos de DespesasArrecadação

(R$)IES (MEC)(R$) Terceiros (R$) Total (R$)

Bolsa - Auxílio Financeiro a

Estudantes (3390-18)0,00 57.600,00 0,00 57.600,00

Bolsa - Auxílio Financeiro a

Pesquisadores (3390-20)0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 1 0,00 57.600,00 0,00 57.600,00

Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00 600,00 0,00 600,00

Material de Consumo (3390-30) 0,00 3.371,14 0,00 3.371,14

Passagens e Despesas com

Locomoção (3390-33)0,00 1.700,00 0,00 1.700,00

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física (3390-36)0,00 129.600,00 0,00 129.600,00

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Jurídica (3390-39)0,00 14.500,00 0,00 14.500,00

Equipamento e Material Permanente

(4490-52)0,00 45.600,00 0,00 45.600,00

Outras Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras Despesas (Impostos) 0,00 46.656,00 0,00 46.656,00

Subtotal 0,00 242.027,14 0,00 242.027,14

Total 0,00 299.627,14 0,00 299.627,14

Valor total solicitado em Reais: R$ 299.627,14

Duzentos e Noventa e Nove Mil e Seiscentos e Vinte e Sete Reais e Quatorze Centavos

A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias -Pessoal Civil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoção, Outros Serviços de Terceiros é PessoaFísica, Outros Serviços de Terceiros é Pessoa

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Jurídica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e Outras Despesas. Nos respectivosquadros de despesas são apresentados itens específicos, sendo relevante destacar o campo 'Fonte'. O campo 'Fonte' refere-se à origem dorecurso financeiro, podendo ser Arrecadação, Instituição e Terceiros.

4.1 Despesas - Diárias

Localidade QtdeCusto

UnitárioFonte Custo Total

Brásilia - DF - Brasil 2,0 R$ 300,00 IES (MEC) R$ 600,00

Total R$600,00

Observação: As diárias serão utilizadas durante o evento Proext 2015.

4.2 Despesas - Material de Consumo

Descrição Qtde UnidadeCusto

UnitárioFonte Custo Total

Combustível 806 Litro(s) R$ 3,19 IES (MEC) R$ 2.571,14

Insumo para hortas 1 Unidade(s) R$ 800,00 IES (MEC) R$ 800,00

Total R$3.371,14

4.3 Despesas - Passagens

Percurso QtdeCusto

UnitárioFonte Custo Total

Cmpinas à Brasília à Cmpinas 1 R$ 1.700,00 IES (MEC) R$ 1.700,00

Total R$1.700,00

Observação: Viagem de ida a Brasília para o evento Proext.

4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

Descrição Fonte Custo Total

Coordenador Executivo IES (MEC) R$ 43.200,00

Coordenador Executivo IES (MEC) R$ 43.200,00

Coordenador Executivo IES (MEC) R$ 43.200,00

Total R$129.600,00

Observação: Um Coordenador Executivo 30 horas que dará apoio operacional às atividades do programa,principalmente nas atividades relacionadas a produção orgânica e agroecológica que são deacompanhamento diário, este atuará nas metas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.1, 7.2Um Coordenador Executivo 30 horas que dará apoio operacional às atividades do programa, principalmentenas atividades relacionadas a comercialização e criação de selo pela IES que são de acompanhamentodiário,este atuará nas metas 6, 7.1, 7.2, 8 ,9, 10.1, 10.2Um Coordenador Executivo 30 horas que dará apoio gestão das atividades dos projetos bem com pelaburocracia por ele demandada.

4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

Descrição Fonte Custo Total

Contratação de formadores pontuais nas áreas abrangidas pelo

programaIES (MEC) R$ 4.500,00

Elaboração e impressão de material gráfico IES (MEC) R$ 5.000,00

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Manutenção do automóvel, reparos necessários e seguro IES (MEC) R$ 5.000,00

Total R$14.500,00

Observação: Elaboração e impressão de material gráfico para utilização em eventos e formaçãodo grupo;

Manutenção do automóvel, reparos ncessários e seguro, devido a deslocamento constante até local ondeserá desenvolvido o projeto;

Contratação de formador na área de produção, comercialização e getão.

4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente

Descrição QtdeCusto

UnitárioFonte Custo Total

Barraca metálica para feira 3X3 2 R$ 2.700,00 IES (MEC) R$ 5.400,00

Ferramentas para horticultura 1 R$ 8.000,00 IES (MEC) R$ 8.000,00

Implementos para o micro trator: Carreta,

Sucadeira e Arado1 R$ 8.000,00 IES (MEC) R$ 8.000,00

Micro trato Tobata 1 R$ 20.000,00 IES (MEC) R$ 20.000,00

NOTEBOOK CONFIGURAÇÃO AVANÇADA:

NOTEBOOK DELL LATITUDE E6440 -

Windows 7 Pro 64-bit; 3ª Geração do

Processador Intel® Core(TM) i7-4600M

Processor (2.9 GHz, 4M cache, Upgradableto

Intel® vPro(TM) technology); Tela LED HD de

14' (1366x768) - Anti-Reflexo; Memória 8GB,

Dual Channel DDR3, 1600MHz (2x4Gb) ;

Teclado Interno em Português; Webcam

Integrada com Microfone; Disco Rígido 500GB,

SATA; 8X DVD+/-RW withCyberlink Media Suite;

Placa Wireless Intel® Centrino® Advanced-N

6235 802.11 A/B/G/N Cartão Mini PCI,BRAZIL;

Bluetooth 4.0; Bateria Primária de 6 células; 3

anos de garantia com atendimento local.

MALETA , MOUSE DO FABRICANTE,CABO DE

AÇO E CABO RJ45 BLINDADO.

1 R$ 4.200,00 IES (MEC) R$ 4.200,00

Total R$45.600,00

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0Observação (referente à Equipamento e Material Permanente): As ferramenta para horticultura darãosuporte para equipe do NuMI atuar diretamente na produção de alimento não necessitando de estruturaprévia a ser oferecida pelo assentamento quanto a ferramentas para o manejo da área;

O micro trator Tobata e seus implementos darão suporte ao manejo de áreas de dimensão maior noassentamento ajudando no seu manejo e nas tarefas em diversos lotes;

Notebook visa oferecer suporte as tarefas desenvolvidas pela equipe, tanto na execução de relatos quanto deplanejamento das atividades, projeção de mídias e preparação de material didático.

4.7 Despesas - Bolsistas

Nome do Bolsista FonteTipo

Institucional

Remuneração

/MêsCusto Total

[!] A ser selecionado01/01/2015

31/12/2016IES (MEC)

Discente de

GraduaçãoR$ 400,00 R$ 9.600,00

[!] A ser selecionado01/01/2015

31/12/2016IES (MEC)

Discente de

GraduaçãoR$ 400,00 R$ 9.600,00

[!] A ser selecionado01/01/2015

31/12/2016IES (MEC)

Discente de

GraduaçãoR$ 400,00 R$ 9.600,00

[!] A ser selecionado01/01/2015

31/12/2016IES (MEC)

Discente de

GraduaçãoR$ 400,00 R$ 9.600,00

[!] A ser selecionado01/01/2015

31/12/2016IES (MEC)

Discente de

GraduaçãoR$ 400,00 R$ 9.600,00

[!] A ser selecionado01/01/2015

31/12/2016IES (MEC)

Discente de

GraduaçãoR$ 400,00 R$ 9.600,00

Total R$57.600,00

Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s)[!] A ser selecionado

Carga Horária Semanal: 12 hora(s)

Objetivos: - Promover que o aluno de graduação bolsista possa experenciar o trabalho em equipesmultidisciplinares, sendo estimulado a dialogar e construir acordos com pessoas com formaçõesacadêmicas diversas, fortalecendo a habilidade de valorização do conhecimento do outro; - Promover o aprendizado do uso de metodologias participativas e inclusivas de gestão; - Promover uma maior compreensão sobre as diferentes realidades sociais, culturais e econômicasexistentes em nossa sociedade;- Promover a familiarização com o uso de ferramentas de autogestão, avaliação participativa,sistematização de informações, comunicação de grupo.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês: -Participar, como moderador ou relator, de reuniões semanais da equipe executora do programa, paradelineamento de estratégias, planejamento e estruturação das atividades, elaboração decronogramas,monitoramento de encaminhamentos, avaliação, etc.- Participar de reuniões periódicas junto aos grupos assessorados, com objetivo de identificarlacunas que possam ser supridas por atividades de formação, sejam técnicas (de produção), degestãointerna, de relações humanas, entre outras; - Preparação, agendamento e execução de atividades de apoio aos empreendimentos;- Registro e sistematização das atividades desenvolvidas;- Participação em atividades de formação destinadas aos bolsistas ministradas por outrosmembros daequipe executora ou por outros membros do NuMI-EcoSol.

[!] A ser selecionado

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Carga Horária Semanal: 12 hora(s)

Objetivos: - Promover que o aluno de graduação bolsista possa experenciar o trabalho em equipesmultidisciplinares, sendo estimulado a dialogar e construir acordos com pessoas com formaçõesacadêmicas diversas, fortalecendo a habilidade de valorização do conhecimento do outro; - Promover o aprendizado do uso de metodologias participativas e inclusivas de gestão; - Promover uma maior compreensão sobre as diferentes realidades sociais, culturais e econômicasexistentes em nossa sociedade;- Promover a familiarização com o uso de ferramentas de autogestão, avaliação participativa,sistematização de informações, comunicação de grupo.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês: -Participar, como moderador ou relator, de reuniões semanais da equipe executora do programa, paradelineamento de estratégias, planejamento e estruturação das atividades, elaboração decronogramas, monitoramento de encaminhamentos, avaliação, etc.- Participar de reuniões periódicas junto aos grupos assessorados, com objetivo de identificarlacunas que possam ser supridas por atividades de formação, sejam técnicas (de produção), degestão interna, de relações humanas, entre outras; - Preparação, agendamento e execução de atividades de apoio aos empreendimentos;- Registro e sistematização das atividades desenvolvidas;- Participação em atividades de formação destinadas aos bolsistas ministradas por outrosmembros da equipe executora ou por outros membros do NuMI-EcoSol.

[!] A ser selecionado

Carga Horária Semanal: 12 hora(s)

Objetivos: - Promover que o aluno de graduação bolsista possa experenciar o trabalho em equipesmultidisciplinares, sendo estimulado a dialogar e construir acordos com pessoas com formaçõesacadêmicas diversas, fortalecendo a habilidade de valorização do conhecimento do outro; - Promover o aprendizado do uso de metodologias participativas e inclusivas de gestão; - Promover uma maior compreensão sobre as diferentes realidades sociais, culturais e econômicasexistentes em nossa sociedade;- Promover a familiarização com o uso de ferramentas de autogestão, avaliação participativa,sistematização de informações, comunicação de grupo.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês: -Participar, como moderador ou relator, de reuniões semanais da equipe executora do programa, paradelineamento de estratégias, planejamento e estruturação das atividades, elaboração decronogramas, monitoramento de encaminhamentos, avaliação, etc.- Participar de reuniões periódicas junto aos grupos assessorados, com objetivo de identificarlacunas que possam ser supridas por atividades de formação, sejam técnicas (de produção), degestão interna, de relações humanas, entre outras; - Preparação, agendamento e execução de atividades de apoio aos empreendimentos;- Registro e sistematização das atividades desenvolvidas;- Participação em atividades de formação destinadas aos bolsistas ministradas por outrosmembros da equipe executora ou por outros membros do NuMI-EcoSol.

[!] A ser selecionado

Carga Horária Semanal: 12 hora(s)

Objetivos: - Promover que o aluno de graduação bolsista possa experenciar o trabalho em equipesmultidisciplinares, sendo estimulado a dialogar e construir acordos com pessoas com formaçõesacadêmicas diversas, fortalecendo a habilidade de valorização do conhecimento do outro; - Promover o aprendizado do uso de metodologias participativas e inclusivas de gestão; - Promover uma maior compreensão sobre as diferentes realidades sociais, culturais e econômicasexistentes em nossa sociedade;- Promover a familiarização com o uso de ferramentas de autogestão, avaliação participativa,sistematização de informações, comunicação de grupo.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês: -Participar, como moderador ou relator, de reuniões semanais da equipe executora do programa, paradelineamento de estratégias, planejamento e estruturação das atividades, elaboração decronogramas, monitoramento de encaminhamentos, avaliação, etc.- Participar de reuniões periódicas junto aos grupos assessorados, com objetivo de identificarlacunas que possam ser supridas por atividades de formação, sejam técnicas (de produção), de

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gestão interna, de relações humanas, entre outras; - Preparação, agendamento e execução de atividades de apoio aos empreendimentos;- Registro e sistematização das atividades desenvolvidas;- Participação em atividades de formação destinadas aos bolsistas ministradas por outrosmembros da equipe executora ou por outros membros do NuI-EcoSol.

[!] A ser selecionado

Carga Horária Semanal: 12 hora(s)

Objetivos: - Promover que o aluno de graduação bolsista possa experenciar o trabalho em equipesmultidisciplinares, sendo estimulado a dialogar e construir acordos com pessoas com formaçõesacadêmicas diversas, fortalecendo a habilidade de valorização do conhecimento do outro; - Promover o aprendizado do uso de metodologias participativas e inclusivas de gestão; - Promover uma maior compreensão sobre as diferentes realidades sociais, culturais e econômicasexistentes em nossa sociedade;- Promover a familiarização com o uso de ferramentas de autogestão, avaliação participativa,sistematização de informações, comunicação de grupo.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês: -Participar, como moderador ou relator, de reuniões semanais da equipe executora do programa, paradelineamento de estratégias, planejamento e estruturação das atividades, elaboração decronogramas, monitoramento de encaminhamentos, avaliação, etc.- Participar de reuniões periódicas junto aos grupos assessorados, com objetivo de identificarlacunas que possam ser supridas por atividades de formação, sejam técnicas (de produção), degestão interna, de relações humanas, entre outras; - Preparação, agendamento e execução de atividades de apoio aos empreendimentos;- Registro e sistematização das atividades desenvolvidas;- Participação em atividades de formação destinadas aos bolsistas ministradas por outrosmembros da equipe executora ou por outros membros do NuMI-EcoSol.

[!] A ser selecionado

Carga Horária Semanal: 12 hora(s)

Objetivos: - Promover que o aluno de graduação bolsista possa experenciar o trabalho em equipesmultidisciplinares, sendo estimulado a dialogar e construir acordos com pessoas com formaçõesacadêmicas diversas, fortalecendo a habilidade de valorização do conhecimento do outro; - Promover o aprendizado do uso de metodologias participativas e inclusivas de gestão; - Promover uma maior compreensão sobre as diferentes realidades sociais, culturais e econômicasexistentes em nossa sociedade;- Promover a familiarização com o uso de ferramentas de autogestão, avaliação participativa,sistematização de informações, comunicação de grupo.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês: -Participar, como moderador ou relator, de reuniões semanais da equipe executora do programa, paradelineamento de estratégias, planejamento e estruturação das atividades, elaboração decronogramas, monitoramento de encaminhamentos, avaliação, etc.- Participar de reuniões periódicas junto aos grupos assessorados, com objetivo de identificarlacunas que possam ser supridas por atividades de formação, sejam técnicas (de produção), degestão interna, de relações humanas, entre outras; - Preparação, agendamento e execução de atividades de apoio aos empreendimentos;- Registro e sistematização das atividades desenvolvidas;- Participação em atividades de formação destinadas aos bolsistas ministradas por outrosmembros da equipe executora ou por outros membros do NuMI-EcoSol.

4.8 Despesas - Outras Despesas

Descrição Fonte Custo Total

INSS - 11% Arrecadação R$ 0,00

ISS - 5% Arrecadação R$ 0,00

PATRONAL - 20% Arrecadação R$ 0,00

SubTotal 1 R$ 0,00

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INSS - 11% IES (MEC) R$ 14.256,00

ISS - 5% IES (MEC) R$ 6.480,00

PATRONAL - 20% IES (MEC) R$ 25.920,00

SubTotal 2 R$ 46.656,00

INSS - 11% Terceiros R$ 0,00

ISS - 5% Terceiros R$ 0,00

PATRONAL - 20% Terceiros R$ 0,00

SubTotal 3 R$ 0,00

Total R$46.656,00

, 12/03/2014Local

Coordenador(a)/Tutor(a)

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