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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL TERRITORIAL PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA E REGIONAL FOMENTO A PROJETOS DE ORDENAMENTO DA COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS MANUAL PARA OBTENÇÃO DE RECURSOS EXERCÍCIO 2005

FOMENTO A PROJETOS DE ORDENAMENTO DA COLETA, … · secretaria de qualidade ambiental nos assentamentos humanos programa de gerenciamento ambiental territorial projeto de gestÃo

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL TERRITORIALPROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA E REGIONAL

FOMENTO A PROJETOS DE ORDENAMENTO DA COLETA, TRATAMENTO EDISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

MANUAL PARA OBTENÇÃO DE RECURSOSEXERCÍCIO 2005

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1 - PROGRAMA RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS.........................................................51.1 - Introdução..................................................................................................................51.2 - Objetivos do programa...............................................................................................51.3 - Divisão por extratos populacionais e órgãos responsáveis........................................5

2 - CRITÉRIOS......................................................................................................................52.1 - Critérios de enquadramento do município.................................................................52.2 - Critérios de prioridade de apoio.................................................................................5

3 - OBJETOS FINANCIÁVEIS, PRÉ-REQUISITOS E NORMAS.....................................63.1 - Itens Financiáveis.......................................................................................................63.2 - Pré-Requisitos para implantação de obras de Aterro Sanitário..................................63.3 - Pré-Requisitos para implantação de Unidades de Tratamento...................................73.4 - Pré-Requisitos para implantação de Sistema de Coleta.............................................7

3.4.1 - Coleta Seletiva....................................................................................................83.4.2 - Coleta Convencional...........................................................................................8

3.5 - Pré-Requisitos para aquisição de equipamentos para operação de Aterro Sanitário(somente para o caso do município já possuir aterro sanitário).........................................83.6 - Pré-Requisitos para implantação de Galpão para separação de resíduos destinados acatadores.............................................................................................................................83.7 - Normas e Resoluções a serem observadas.................................................................9

3.8.1 – Normas Técnicas a serem observadas................................................................93.8.2 - Resoluções a serem observadas..........................................................................9

4 - COMPONENTES E DESPESAS NÃO FINANCIÁVEIS............................................104.1 - Componentes não financiáveis.................................................................................104.2 - Despesas não financiáveis........................................................................................10

5 - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS..........105.1 - Ofício de Encaminhamento......................................................................................105.2 - Plano de Trabalho....................................................................................................115.3 - Formulário Situacional.............................................................................................115.2 - Declaração de Contrapartida....................................................................................115.3 - Declaração de Atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias..............................115.4 - Documentos do Representante do Prefeito/Governador..........................................115.5 - Informações sobre a Presidência da Câmara de Vereadores ou da AssembléiaLegislativa do Estado.......................................................................................................115.6 - Documentação Institucional Permanente.................................................................115.7 - Documentação Institucional Vencível.....................................................................115.8 - Relação de Documentação necessária para a Inclusão no CAUC...........................125.9 - Documentação Complementar.................................................................................13

6 - PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA......................................................................136.1 - Considerações Gerais...............................................................................................136.2 - Componentes do Projeto..........................................................................................13

6.2.1 - Plantas...............................................................................................................136.2.2 - Memorial Descritivo.........................................................................................146.2.3 - Memória de Cálculo..........................................................................................146.2.4 - Planilha Orçamentária.......................................................................................146.2.5 - Cronograma de Execução Físico-Financeira....................................................156.2.6 - Registro Fotográfico.........................................................................................15

7 - MODELOS E FORMULÁRIOS....................................................................................167.1 - Plano de Trabalho....................................................................................................167.2 - Instruções de preenchimento do Plano de Trabalho................................................19

7.2.1 - Dados Cadastrais...............................................................................................197.2.2 - Outros Partícipes...............................................................................................20

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7.2.3 - Descrição do Projeto.........................................................................................207.2.4 - Cronograma de Execução (Meta, Etapa ou Fase).............................................207.2.5 - Plano de Aplicação............................................................................................217.2.6 - Cronograma de Desembolso.............................................................................227.2.7 - Declaração.........................................................................................................227.2.8 - Aprovação pelo Concedente.............................................................................22

7.3 - Formulário Situacional.............................................................................................237.4 - Modelo de Planilha Orçamentária............................................................................267.5 - Modelo de Declaração de Contrapartida..................................................................277.6 - Modelo de Declaração do Atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias............28

8 - ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ATERRO......................298.1 - Pré-requisitos para escolha de área adequada para implantação de aterro sanitáriorelativos a (ao):.................................................................................................................298.2 - Caracterização geral da área....................................................................................30

8.2.1 - Características bióticas e sócio-econômicas.....................................................308.2.2 - Características Climatológicas..........................................................................308.2.3 - Características Geomorfológicas e Dinâmica Superficial................................308.2.4 - Recursos Hídricos.............................................................................................308.2.5 - Características Geológico-Geotécnicas ............................................................31

8.3 – Descrição do Projeto...............................................................................................318.3.1 - Estimativas de Quantidade de Lixo Gerado......................................................318.3.2 - Composição física percentual (média) dos diversos tipos de Resíduos SólidosUrbanos........................................................................................................................318.3.3 - Distribuição dos Resíduos Sólidos Urbanos por categoria (% do total)...........328.3.4 - Concepção das Etapas Construtivas..................................................................328.3.5 - Dimensionamento do Sistema Viário Interno...................................................328.3.6 - Dimensionamento da Movimentação de Terra.................................................328.3.7 - Sistema de Impermeabilização do Aterro.........................................................328.3.8 - Sistema de Drenagem de Percolados................................................................328.3.9 - Sistema de Tratamento de Líquidos Percolados...............................................328.3.10 - Sistema de Drenagem de Gases......................................................................328.3.11 - Sistema de Drenagem de Águas Pluviais........................................................338.3.12 - Sistema de Cobertura Diária dos resíduos......................................................338.3.13 - Sistema de Cobertura Final do Aterro.............................................................338.3.14 - Sistema de Monitoramento das Águas Subterrâneas e Superficiais...............338.3.15 - Dimensionamento dos Equipamentos.............................................................338.3.16 - Edificações......................................................................................................33

8.4 - Planilha Orçamentária..............................................................................................348.4.1 - Itens a serem considerados na planilha orçamentária para Aterro Sanitário:. . .348.4.2 - Itens que podem ser considerados na planilha orçamentária para demais obras......................................................................................................................................34

9 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTOINTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS..........................................................................35

9.1 - Objetivos do Plano...................................................................................................359.2 - Escopo Básico..........................................................................................................359.3 - Diagnóstico da Situação Atual.................................................................................359.4 - Caracterização do Município...................................................................................359.5 - Caracterização dos Resíduos....................................................................................35

9.5.1 - Estimativas de Quantidade de Lixo Gerado......................................................359.5.2 - Composição física percentual (média) dos diversos tipos de resíduos sólidosurbanos.........................................................................................................................36

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9.5.3 - Distribuição dos resíduos sólidos urbanos por categoria (% do total)..............369.6 - Aspectos Legais.......................................................................................................369.7 - Estrutura Administrativa..........................................................................................369.8 - Aspectos Operacionais.............................................................................................36

9.8.1 - Coleta................................................................................................................369.8.2 - Tratamento e Destinação Final.........................................................................379.8.3 - Limpeza Pública................................................................................................379.8.4 - Estrutura Operacional.......................................................................................37

9.9 - Aspectos Sociais......................................................................................................379.10 - Estrutura Financeira...............................................................................................389.11 - Remuneração e Custeio..........................................................................................389.12 - Investimentos.........................................................................................................389.13 - Controle de Custos.................................................................................................389.14 - Educação Ambiental e mobilização social.............................................................389.15 - Propostas Existentes...............................................................................................389.16 - Proposições............................................................................................................38

10 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO PLANO DE COLETA........................................3910.1 - Objetivo..................................................................................................................3910.2 - Informações mínimas para o Plano de Coleta........................................................39

10.2.1 - Diagnóstico da Situação Atual........................................................................3910.2.2 - Caracterização dos Resíduos...........................................................................3910.2.3 - Estimativas de Quantidade de Lixo Gerado....................................................3910.2.4 - Composição física percentual (média) dos diversos tipos de resíduos sólidosurbanos.........................................................................................................................4010.2.5 - Distribuição dos resíduos sólidos urbanos por categoria (% do total)............4010.2.6 - Conteúdo.........................................................................................................40

11 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE OPERAÇÃO DO ATERROSANITÁRIO........................................................................................................................4112 - GLOSSÁRIO................................................................................................................4213 - DÚVIDAS E INFORMAÇÕES...................................................................................44

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1 - PROGRAMA RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

1.1 - Introdução

O Programa Resíduos Sólidos Urbanos integrante do Plano Brasil de Todos – PlanoPlurianual PPA - 2004/2007 constitui-se em um programa interministerial do GovernoFederal que compartilha ações na área de Resíduos Sólidos, tendo unificado esubstituído os antigos programas Brasil Joga Limpo do Ministério do Meio Ambiente,Resíduos Sólidos Urbanos do Ministério das Cidades e Saneamento Básico – AçãoResíduos Sólidos da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA.

Devido à ampliação do escopo dos antigos Programas, voltada para a inserção docomponente sócio econômico na solução dos problemas decorrentes da existência delixões e do trabalho insalubre de famílias de catadores, incluindo crianças no lixo, o atualprograma passou a integrar ações complementares de outros Ministérios - do Trabalho eEmprego, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, por intermédio do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social – BNDES, bem como, parcerias com a Caixa Econômica Federal.

1.2 - Objetivos do programa

O Programa Resíduos Sólidos Urbanos tem por objetivo aumentar a cobertura e aeficiência dos serviços municipais de limpeza urbana na perspectiva da universalização eda sustentabilidade dos empreendimentos, tendo como foco preponderante a inclusãosócio-econômica de catadores e o encerramento de lixões. Baseado nos princípios daredução, da reutilização e da reciclagem de resíduos sólidos urbanos, o Programa visatambém a promoção da prevenção da geração e da redução de resíduos em áreasurbanas, bem como a adoção de sistemas de gestão e planejamento ambiental, deprodução limpa, de eco-eficiência nos processos produtivos e de destinação adequadade resíduos sólidos urbanos.

1.3 - Divisão por extratos populacionais e órgãos responsáveis

A distribuição de competências entre os órgãos federais para atuação na área deResíduos Sólidos Urbanos é definida pela população total do município, segundo oCenso 2000 do IBGE, da seguinte forma:

• Até 30.000 habitantes - Fundação Nacional de Saúde;• Entre 30.000 e 250.000 habitantes - Ministério do Meio Ambiente;• Acima de 250.000 habitantes e municípios de Regiões Metropolitanas e Regiões

Integradas de desenvolvimento Econômico (RIDE’s) - Ministério das Cidades.

2 - CRITÉRIOS

2.1 - Critérios de enquadramento do município

• Municípios que tenham aderido ao Programa Lixo e Cidadania;• Municípios que tenham assinado Termo de Ajustamento de Conduta sobre Resíduos

Sólidos com o Ministério Público.

2.2 - Critérios de prioridade de apoio

• Municípios que constarem dos extratos 1 e 2, da última relação elaborada pelaSecretaria de Vigilância em Saúde – SVS, Gerência da Dengue, da Fundação

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Nacional de Saúde, a qual lista os municípios com casos de dengue e com mosquitoda dengue;

• Municípios que possuam Índice de Desenvolvimento Humano – IDH igual ou inferior a0,75 (2000);

• Municípios que tenham tido resultados positivos em programas de retirada decrianças dos lixões, de acordo com informações do UNICEF;

• Municípios que tenham desenvolvido, com a participação da Sociedade Civil, Planode Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos;

• Municípios que possuam legislação específica sobre Resíduos Sólidos;• Municípios que tenham em funcionamento regular, Conselhos Municipais de Meio

Ambiente de Limpeza Urbana;• Municípios que tenham qualquer forma de cobrança para custeio dos serviços de

limpeza urbana;• Municípios que tenham propostas consorciadas ou que privilegiem alguma forma de

associação;• Municípios cujas propostas privilegiem a redução da geração, a reciclagem e a

reutilização de resíduos;• Municípios que tenham as fases do sistema, solicitadas e desenvolvidas diretamente

pela prefeitura;• Municípios atendidos pelo Programa Fome Zero;• Municípios que participem efetivamente de Comitê de Bacias Hidrográficas;• Municípios integrantes do Projeto de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São

Francisco;• Municípios localizados na área de influência da Rodovia BR 163;• Municípios Turísticos e Potencialmente Turísticos classificados pela EMBRATUR;• Municípios Incluídos no Programa MONUMENTA do Ministério da Cultura/BID, ou

constantes da lista geral do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional paraSítios Históricos Urbanos Nacionais ou Conjuntos Urbanos de MonumentosNacionais.

3 - OBJETOS FINANCIÁVEIS, PRÉ-REQUISITOS E NORMAS

3.1 - Itens Financiáveis

• Implantação de obras de Aterro Sanitário, incluindo equipamentos para operação deAterro Sanitário e recuperação ambiental da área degradada pelo lixão;

• Implantação de Unidades de Tratamento de Resíduos, incluindo obras civis, materiaise equipamentos;

• Implantação de Sistema de Coleta, incluindo a aquisição de veículos, material eequipamento para acondicionamento (cestas e contenedores para Postos de EntregaVoluntária - PEV e Locais de Entrega Voluntária - LEV instalados em logradourospúblicos);

• Equipamentos para operação de Aterro Sanitário (só para o caso do município jápossuir aterro sanitário);

• Galpão para separação de resíduos sólidos destinado a catadores de resíduosrecicláveis;

• Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos;• Projetos de capacitação técnica municipal na área de resíduos.

3.2 - Pré-Requisitos para implantação de obras de Aterro Sanitário

Nesta modalidade se incluem obras civis para implantação de Aterros Sanitários eequipamentos.

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• O município deve atender a, no mínimo, 60% do total da população urbana, comserviços de coleta;

• O Município deve ter área de propriedade da prefeitura para implantação do aterro(Ver item 5.9, c);

• Apresentar Licença Prévia Ambiental concedida pelo órgão competente (Ver item 5.9,a), sendo que para liberação do recurso financeiro o Município deverá apresentar aLicença de Instalação. A Licença de Operação deverá ser apresentada quando daPrestação de Contas do Convênio;

• Apresentar Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS,desenvolvido, preferencialmente com a participação da sociedade. Caso o municípioainda não o possua, deve encaminhar proposta, junto com a solicitação de apoio,para a sua elaboração, de acordo com o Roteiro para Elaboração do Plano deGerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, (Ver item 9), elaborá-lo e encaminhá-lo ao MMA até a data da apresentação da prestação de contas. O PGRIS poderá serelaborado com recursos da contrapartida;

• Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Projeto, emitida peloConselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA (Ver item 5.9,b);

• O município se obriga a celebrar Termo de Ajustamento de Conduta com o MinistérioPúblico para a eliminação de lixões e de crianças trabalhando no lixo;

• Apresentar Plano Operacional do Aterro (Ver item 11).

3.3 - Pré-Requisitos para implantação de Unidades de Tratamento

Nesta modalidade se incluem obras civis para implantação de Unidades de Triagem e/ouPátios de Compostagem, materiais e equipamentos.

• O Município deve ter Aterro Sanitário licenciado pelo órgão ambiental competente(Licença de Operação), implantado e em pleno funcionamento, ou que estejamassegurados os recursos por meio de outras fontes, para a sua implantação;

• Apresentar estudo de viabilidade econômica para a comercialização do materialreciclável e do composto gerado (se for o caso) que comprove a geração debenefícios sociais e econômicos;

• O Município deve ter área de propriedade da prefeitura para implantação da obra (Veritem 5.9, c);

• Apresentar Licença Prévia Ambiental concedida pelo órgão competente (Ver item 5.9,a), sendo que para a liberação do recurso, o Município deverá apresentar a Licençade Instalação; A Licença de Operação deverá ser apresentada quando da Prestaçãode Contas do Convênio;

• Apresentar o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS,desenvolvido preferencialmente com a participação da sociedade, de acordo com oRoteiro para Elaboração do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos,(Ver item 9);

• Apresentar proposta de participação de associação/cooperativa de catadores demateriais recicláveis na unidade financiada;

• Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Projeto, emitida pelo ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA (Ver item 5.9, b);

• O município se obriga a celebrar Termo de Ajustamento de Conduta com o MinistérioPúblico para a eliminação de lixões e de crianças trabalhando no lixo;

• Apresentar Plano Operacional da Unidade de Tratamento.

3.4 - Pré-Requisitos para implantação de Sistema de Coleta

Incluindo a aquisição de veículos, de material e equipamento para acondicionamento(cestas e contenedores para PEVs e LEVs instalados em logradouros públicos).

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3.4.1 - Coleta Seletiva

• Apresentar Plano de Coleta de Resíduos Sólidos (Ver item 10);• O Município deve ter Aterro Sanitário ou Controlado, licenciado pelo órgão ambiental

competente (Licença de Operação), implantado e em pleno funcionamento, ou queestejam assegurados os seus recursos por meio de outras fontes, para a suaimplantação;

• Apresentar estudo de viabilidade econômica para a comercialização do materialreciclável e do composto gerado (se for o caso) que comprove a geração debenefícios sociais e econômicos;

• O Município deve ter implantado Programa de Educação Ambiental, ou a garantia derecursos de qualquer fonte, para iniciá-lo antes da implantação da Coleta Seletiva,em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de EducaçãoAmbiental, instituída pela Lei n° 9.795, de 27/04/99;

• Apresentar o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS,desenvolvido preferencialmente com a participação da sociedade, de acordo com oRoteiro para Elaboração do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos(Ver item 9);

• Apresentar proposta de participação de associação/cooperativa de catadores demateriais recicláveis na unidade financiada;

• O município se obriga a celebrar Termo de Ajustamento de Conduta com o MinistérioPúblico para a eliminação de lixões e de crianças trabalhando no lixo.

3.4.2 - Coleta Convencional

• Apresentar Plano de Coleta de Resíduos Sólidos (Ver item 10);• Apresentar Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS,

desenvolvido preferencialmente com a participação da sociedade. Caso o municípioainda não o possua, deve encaminhar proposta, junto com a solicitação de apoio,para a elaboração de acordo com o “Roteiro para Elaboração do Plano deGerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos” (Ver item 9). Elaborá-lo e encaminhá-lo ao MMA até a data da apresentação da prestação e contas. O PGRIS poderá serelaborado com recursos da contrapartida.

3.5 - Pré-Requisitos para aquisição de equipamentos para operação de AterroSanitário (somente para o caso do município já possuir aterro sanitário)

• Apresentar a Licença de Operação atualizada, fornecida pelo órgão ambientalcompetente, que comprove que o aterro se encontra em funcionamento;

• Apresentar o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS,desenvolvido preferencialmente com a participação da sociedade, de acordo com o“Roteiro para Elaboração do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos”(Ver item 9);

• Apresentar Plano Operacional do Aterro (Ver item 11).

3.6 - Pré-Requisitos para implantação de Galpão para separação de resíduosdestinados a catadores

• O Município deve ter área de propriedade da prefeitura para implantação do Galpão(Ver item 5.9, c);

• Apresentar Licença Prévia Ambiental concedida pelo órgão competente (Ver item 5.9,a), sendo que para a liberação do recurso, o Município deverá apresentar a Licença

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de Instalação. A Licença de Operação deverá ser apresentada quando da Prestaçãode Contas do Convênio;

• Apresentar Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS,desenvolvido, preferencialmente com a participação da sociedade. Caso o municípioainda não o possua, deve encaminhar proposta, junto com a solicitação de apoio,para a sua elaboração de acordo com o Roteiro para Elaboração do Plano deGerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, (Ver item 9), elaborá-lo e encaminhá-lo ao MMA até a data da apresentação da prestação e contas. O PGRIS poderá serelaborado com recursos da contrapartida;

• Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Projeto, emitida peloConselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA (Ver item 5.9,b);

• Apresentar documentação legal que comprove a organização dos catadores;• Apresentar plano de utilização da unidade em conformidade com a coleta seletiva

desenvolvida por associação/cooperativa de catadores de materiais recicláveis.

3.7 - Normas e Resoluções a serem observadas

Os projetos devem estar de acordo com a Lei 8.666, de 21.07.93 (contratação deprojetos), com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com asResoluções do CONAMA e com as Resoluções da ANVISA, todas, referentes à limpezapública.

3.8.1 – Normas Técnicas a serem observadas

• Para aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, considerar NBR8419 NB843 -1992;

• Para amostragem de resíduos NBR10007 NB1068 –1987;• Para a coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos, considerar

NBR12980 - 1993;• Para armazenamento de resíduos classe II - Não inertes e III - inertes, considerar

NBR11174 1990;• Para a coleta de resíduos sólidos, considerar NBR13463 - 1995;• Para aterros de resíduos não perigosos, considerar - Critérios para projeto,

implantação e operação de aterros – Procedimento NBR13896 - 1997;• Para resíduos sólidos, considerar NBR10004 CB155 - 1987;• Para transporte de resíduos, considerar NBR13221 - 1994;• Para compostagem NBR13591 - 1996;• Classificação de resíduos sólidos NBR 10004;• Varrição de vias e logradouros públicos, bem como os equipamentos utilizados NBR

13.464;

3.8.2 - Resoluções a serem observadas

• Resolução CONAMA: Nº 006, Ano:1991 - "Dispõe sobre a incineração de resíduossólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos";

• Resolução CONAMA: Nº 005, Ano:1993 - "Estabelece definições, classificação eprocedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos deserviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários";

• Resolução CONAMA: Nº 275, Ano:2001 - "Estabelece código de cores paradiferentes tipos de resíduos na coleta seletiva";

• Resolução CONAMA: Nº 283, Ano:2001 - "Dispõe sobre o tratamento e a destinaçãofinal dos resíduos dos serviços de saúde";

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• Resolução CONAMA: Nº 307, Ano:2002 - "Estabelece diretrizes, critérios eprocedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil";

• Resolução CONAMA: Nº 308, Ano:2002 - "Licenciamento Ambiental de sistemas dedisposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequenoporte”;

• Resolução ANVISA RDC nº 306, 07/12/04 – “Dispõe sobre o Regulamento Técnicopara o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde”.

4 - COMPONENTES E DESPESAS NÃO FINANCIÁVEIS

4.1 - Componentes não financiáveis

• Etapas e partes do sistema que não integrem um Plano de Gerenciamento Integradode Resíduos Sólidos - PGIRS;

• Propostas que contemplem coleta de resíduos gerados por fontes industriais e/ouagro-industriais;

• Material e equipamentos, quando solicitados isoladamente;• Compra ou desapropriação de terrenos para atender a qualquer modalidade.

4.2 - Despesas não financiáveis

• Despesas de capital para Organizações Não Governamentais;• Despesas a título de taxa de administração, gerência ou similar;• Despesas para elaboração da proposta;• Gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração

adicional ao pessoal com vínculo empregatício da instituição proponente ou deentidades da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal;

• Gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneraçãoadicional aos integrantes dos Conselhos Diretores das entidades proponentes;

• Pagamentos de taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusivereferente a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

• Despesas com pessoal e obrigações patronais, exceto as decorrentes de serviçosprestados por pessoas físicas, de natureza eventual, na execução do projeto;

• Pagamento de dividendos ou recuperação de capital investido;• Compra de ações, debêntures ou outros valores mobiliários;• Despesas gerais de manutenção das instituições proponentes ou executoras do

projeto;• Financiamento de dívida;• Aquisição de bens móveis usados;• Aquisição de bens imóveis;• Despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de

orientação social, que não contenham nomes, símbolos ou imagens que caracterizempromoção pessoal de autoridades ou pessoas, servidores ou não, das instituiçõesparticipantes;

• Consultoria especializada (consultores nacionais e estrangeiros), mesmo que oconsultor não ocupe cargo ou emprego na Administração Pública direta ou indireta daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

5 - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS

5.1 - Ofício de Encaminhamento

O Chefe do Poder Executivo deve encaminhar Ofício à Ministra do Meio Ambientemencionando o objeto do apoio, o valor do recurso solicitado e da contrapartida,

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informando se o recurso consta de emenda no Orçamento Geral da União e, neste caso,especificando-a, além dos documentos/projetos previstos neste Manual.

5.2 - Plano de Trabalho

Constituído do conjunto de dados cadastrais e informações relativas à obra ou açãopretendida (formulário no item 7.1)

5.3 - Formulário Situacional

Constituído do conjunto de informações relativo às diversas fases do Sistema de LimpezaUrbana no Município. (formulário no item 7.3)

5.2 - Declaração de Contrapartida

Modelo constante no item 7.5

5.3 - Declaração de Atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias

Modelo constante no item 7.6

5.4 - Documentos do Representante do Prefeito/Governador

a) Identidade;b) CPF/MF;c) Informar o Estado Civil;d) Endereço atualizado completo (residencial) com comprovante de residência;e) Termo de Posse (para governador ou prefeito);f) Termo de Nomeação (Decretos, Portarias, etc), ou Ata registrada de eleição da

diretoria atual (no caso de instituição).

5.5 - Informações sobre a Presidência da Câmara de Vereadores ou da AssembléiaLegislativa do Estado

a) Nome do titular do Cargo;b) Endereço da Instituição.

5.6 - Documentação Institucional Permanente

a) Cópia da Lei de Criação de novos Municípios, quando for o caso;b) Declaração de contrapartida (Ver modelo no item 7.5);c) Declaração do atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, (Ver modelo

no item 7.6);d) Comprovante de abertura de Conta Bancária específica para o Projeto no Banco

do Brasil ou Caixa Econômica Federal: Projeto de Resíduos Sólidos – Ministériodo Meio Ambiente;

e) Declaração de que instituiu regulamentou e arrecada os impostos de suacompetência;

f) Certidão de cumprimento dos Limites Constitucionais relativos à aplicação derecursos nas áreas de Educação e Saúde;

5.7 - Documentação Institucional Vencível

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a) Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais (disponível emhttp://www.receita.fazenda.gov.br, clicar em Certidão Negativa de Débitos - edepois em Pessoa Jurídica e Emissão da Certidão (Art. 8º da IN SRF nº 80/1997);

b) Prova de regularidade com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (certidãoquanto à dívida ativa da União) (disponível em http://www.pgfn.fazenda.gov.br,clicar em Serviços e em Dívida Ativa da União;

c) Certificado de Regularidade com o FGTS (disponível emhttps://webp.caixa.gov.br/cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp e acrescentaro número do CNPJ do Município e depois clicar em consultar);

d) Certidão Negativa de Débito - CND ou comprovantes de recolhimento do INSSreferentes aos três meses imediatamente anteriores à celebração do Convênio eliberação dos recursos e, se for o caso, também a regularidade quanto aopagamento de parcelas mensais relativas aos débitos renegociados na forma daLei nº8.212/91 e Medida Provisória nº 446/94 (disponível emhttp://www.dataprev.gov.br/consultas/cons_empresas.shtm clicar em CertidãoNegativa e Certidão Positiva com Efeitos de Negativa

e) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) doMinistério da Fazenda (Certidão CNPJ);

f) Prova de regularidade com a Fazenda Estadual e Municipal (Certidão eContribuições Estaduais e Municipais);

g) Certidão de Regularidade pela Procuradoria da Fazenda Estadual e Municipal –(Certidão da Dívida Ativa do Estado).

5.8 - Relação de Documentação necessária para a Inclusão no CAUC

Os documentos listados a seguir referem-se às determinações contidas na InstruçãoNormativa da Secretaria do Tesouro Nacional nº 01/2001, que disciplina o cumprimentodas exigências para Transferências Voluntárias aos Estados e Municípios, constantes daLei Complementar nº 101/2001, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF - e cria o CAUC -Cadastro Único das Exigências para Transferências Voluntárias aos Estados eMunicípios. Para dirimir dúvidas sobre este assunto e obter modelos de relatórios,acessar o site: www.planejamento.gov.br.

a) Relatório de Gestão Fiscal do último quadrimestre com a comprovação de suaPublicação ou afixação em Quadro Próprio;

b) Relatório Resumido de Execução Orçamentária do último bimestre com acomprovação de sua publicação ou afixação em quadro próprio;

c) Comprovação de aplicação dos limites constitucionais (art. 25, § 1°, inciso IV,alínea “b”, da LRF, e art. 212 da constituição), que poderá ser feita mediantecertidão ou declaração expedida por Tribunal ou Conselho de Contas sob cujajurisdição esteja a instituição proponente;

d) Balanço do último exercício com a comprovação de sua publicação ou suaafixação em quadro próprio, que mostre a aplicação de recursos nas áreas deeducação e saúde, receitas tributárias, restos a pagar;

e) Comprovação do encaminhamento das contas à Secretaria do Tesouro Nacionalou entidade preposta (Caixa Econômica Federal);

f) Certidão Negativa do Tribunal de Contas do Estado;g) Lei Orçamentária de 2005, que estima a receita e limita a despesa do município;h) Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP (disponível em

http://www.mpas.gov.br/consultaregularidade.asp).

Observações:

• Os documentos citados deverão ser originais ou, em caso de fotocópias, deverão serautenticados por tabelião ou, por servidores do MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE –

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MMA, a quem os documentos forem apresentados, não sendo admitidas cópias porreprodução de “fac símile”;

• Para formalização de convênios, é obrigatória a consulta prévia ao CADIN – Cadastrode Inadimplentes e ao SIAF – Sistema Integrado de Administração Financeira, pelosórgãos e entidades que o integram para a celebração de convênios, acordos, ajustesou contratos. (Decreto nº 1005/93 combinado com a portaria 76/94 de 25/02/94).

5.9 - Documentação Complementar

a) Apresentar Licença Ambiental concedida pelo órgão ambiental competente para ocaso de implantação de Aterro Sanitário, Galpão, Unidade de Reciclagem e/ouTratamento de Resíduos (cópia autenticada);

b) Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Projeto, emitidapelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.

c) Documentação Legal de posse da área objeto da obra (cópia autenticada):• Escritura Pública ou Compromisso de Compra e Venda registrado em

cartório de registro de imóveis;• Decreto de Desapropriação da Área, acompanhado do Termo de Imissão

de Posse;• Contrato de Comodato da Área por um período correspondente à vida útil

do Aterro Sanitário/Unidade de Tratamento/Galpão, com acréscimo decinco anos, homologado pela Câmara Legislativa Municipal.

6 - PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

6.1 - Considerações Gerais

O projeto básico de engenharia deverá conter o detalhamento das partes do sistemaescolhido como melhor alternativa para o município, cujas informações permitirão aposterior elaboração do projeto executivo. É, portanto, constituído de um conjunto deelementos técnicos capazes de definir obras e serviços a executar, que possibilitem aoMinistério do Meio Ambiente - MMA o entendimento do projeto e, ao interessado, aabertura de licitação e contratação das obras.

6.2 - Componentes do Projeto

6.2.1 - Plantas

• Planta de Situação (aterro sanitário) - Localização da obra em relação ao municípiocontendo: delimitação da mancha urbana; distritos e povoados; pontos de captaçãode água superficial e subterrânea para abastecimento público; principais vias deacesso (com nomes); coordenadas geográficas; limites municipais; altitudes; nortegeográfico; escala gráfica, desenho em escala IBGE 1:50.000 quando existente. Naausência desta escala, utilizar outras bases topográficas;

• Planta de Situação (edificações) - Localização da obra em relação ao terrenocontendo: principais vias de acesso, coordenadas geográficas, norte geográfico,escala gráfica, em escala de 1:5.000 a 1:500;

• Planta de Perímetro (aterro sanitário e edificações) - Planta planimétrica emescala 1:1.000, indicando as vias e os confrontantes de tal forma que permitam oreconhecimento das confrontações presentes no documento de posse do terreno;

• Planta Baixa (aterro sanitário e edificações) - planta plani-altimétrica do aterro emescala 1:1.000, com curvas de nível de metro em metro, mostrando a locação deacessos, platôs, edificações e pontos notáveis (linhas de transmissão, edificações,postes, cercas), latitude e longitude, cotas topográficas, norte geográfico, cursos deágua, e demais elementos físicos relevantes (devem ser indicados as vias e outros

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elementos físicos da vizinhança que permitam o reconhecimento das confrontaçõespresentes no documento de posse do terreno - Planta de Perímetro) – a ser utilizadacomo base para a apresentação das seguintes plantas de detalhe:a) arranjo final do aterro sanitário, unidade de tratamento ou galpão;b) acessos e edificações de apoio (portaria, balança, dentre outras);c) localização das sondagens realizadas;d) localização das escavações e áreas de depósito, bota fora, empréstimo para

cobertura;e) sistema de drenagem de líquidos percolados e gases , contemplando: drenos,

tubulações, caixa de passagem de chorume, e correlação com os drenos de gás;f) sistema de tratamento dos líquidos percolados – planta, perfis longitudinais e

transversais;g) sistema de drenagem de águas pluviais, contemplando: canaletas, descidas d

´água, bueiro, e caixas de drenagem. Drenagens permanente e provisória;h) localização dos poços de monitoramento, perfis dos poços e dos locais de

amostragens das águas superficiais;ei) sistema de drenagem de gases, contemplando: localização dos drenos, perfis

transversais e longitudinais dos drenos.• Planta Baixa (edificações) – Planta indicando os elementos construtivos nas escalas

1:100 ou 1:50, com dimensões e cotas de amarração compatíveis com a escritura doterreno;

• Planta de Detalhes (aterro sanitário e edificações) - Detalhes referentes a projetosestruturais, de instalações, drenagem pluvial e de gases, tratamento de chorume(aterro) e obras complementares (edificações), nas escalas que se fizeremnecessárias ao bom entendimento do projeto;

• Planta de Cortes (aterro sanitário e edificações) – Plantas contendo perfis, seções,vistas e elevações nas escalas 1:100 ou 1:50.

Obs: Todas as plantas deverão ser assinadas pelo responsável técnico, com arespectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica e datada.

6.2.2 - Memorial Descritivo

• Descrição da concepção da obra, incluindo a justificativa da alternativa técnicaadotada e como será a execução de cada etapa/fase da obra projetada;

• Especificações técnicas dos materiais e/ou equipamentos a serem empregados enormas técnicas dos serviços previstos para execução da obra.

Obs: Se o objeto for Aterro Sanitário, apresentar Memorial Descritivo com base nodetalhamento encontrado no item 8 - “Orientação para Elaboração do Projeto deAterro Sanitário”.

6.2.3 - Memória de Cálculo

• Estudos e dimensionamento das obras;• Cálculo dos quantitativos de serviços e materiais constantes no orçamento das obras.

6.2.4 - Planilha Orçamentária

(Ver modelo da Planilha Orçamentária no item 7.4 deste Manual)

Na elaboração do orçamento dos planos e das obras deverão ser observados osseguintes itens:

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a) Detalhamento de todos os serviços que compõem cada fase da execução doplano e das obras, já incluindo material e mão-de-obra;

b) Discriminar quais os itens que serão pagos com recursos do MMA e com recursosda Contrapartida;

c) Custo atualizado com base nos preços de mercado praticados na região, deacordo com o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da ConstruçãoCivil - SINAPI, mantido pela Caixa Econômica Federal;

d) Na indicação dos serviços preliminares é indispensável discriminar do que secompõem e as respectivas unidades e quantidades;

e) Caso seja indispensável a implantação de canteiro de obras, o custo dos serviçospreliminares, não poderá ultrapassar 4% (quatro por cento) do valor da obra, salvoem caso de serviços de demolição;

f) Os custos de projetos, administração, taxas, eventuais, emolumentos, consultoria,serviços topográficos e desmobilização de pessoal, não deverão constar naPlanilha Orçamentária;

g) O BDI e os encargos sociais não deverão ser explicitados e sim, estaremincluídos nos preços unitários de serviços e materiais;

h) Os custos de mobilização e desmobilização de equipamentos só serão aceitos sea utilização de equipamentos pesados for justificada.

6.2.5 - Cronograma de Execução Físico-Financeira

Deve ser adequado aos cronogramas de execução e de desembolso do Plano deTrabalho.

Obs: Em todos os componentes do Projeto Básico deverão constar: data, assinatura doprofissional responsável e o número do seu registro profissional no Conselhocorrespondente.

6.2.6 - Registro Fotográfico

Devem ser encaminhadas fotografias da área da obra, datada e com elementos quepermitam avaliar o tamanho real da área (utilizando automóveis, pessoas, dentreoutros) registrando:

Para apresentação da proposta• O local onde será implantada a obra, antes da intervenção, mostrando também as

áreas vizinhas;• O lixão, caso exista;

Para a prestação de contas do Convênio• Todas as etapas da obra.

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7 - MODELOS E FORMULÁRIOS

7.1 - Plano de Trabalho

Deverá ser impresso em papel A4 SEM SER timbrado;

PLANO DE TRABALHO FOLHA

1/31 – DADOS CADASTRAISÓRGÃO/ENTIDADE PROPONENTE CGC

ENDEREÇO

CIDADE UF CEP EMAIL DDD/TELEFONE E.A

CONTA CORRENTE BANCO AGÊNCIA PRAÇA DE PAGAMENTO

NOME DO RESPONSÁVEL CPF TEL CELULAR PARA CONTATO

CI/ÓRGÃO EXPEDIDOR CARGO FUNÇÃO MATRÍCULA

ENDEREÇO CEP

2 – OUTROS PARTÍCIPESÓRGÃO/Entidade Interveniente CGC/CPF DDD/TELEFONE E.A.

ENDEREÇO CEP

NOME DO RESPONSÁVEL CPF

CI/ÓRGÃO EXPEDIDOR CARGO FUNÇÃO MATRÍCULA

ENDEREÇO CEP

3 – DESCRIÇÃO DO PROJETOTÍTULO DO PROJETO PERÍODO DE EXECUÇÃO

INÍCIO TÉRMINO

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO

JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

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PLANO DE TRABALHO FOLHA

2/34 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE)

META ETAPA/ ESPECIFICAÇÃO INDICADOR FÍSICO DURAÇÃOFASE UNIDADE QUANTIDADE INÍCIO TÉRMINO

5 – PLANO DE APLICAÇÃONATUREZA DA DESPESA TOTAL CONCEDENTE PROPONENTE

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO

TOTAL GERAL

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PLANO DE TRABALHO FOLHA

3/36 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

CONCEDENTE R$ 1,00META Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

META Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

PROPONENTE R$ 1,00META Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

META Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

7 – DECLARAÇÃONa qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE paraos efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ouqualquer órgão/entidade da Administração Pública Federal que impeça a transferência de recursos de dotações consignadas nosorçamentos da União, na forma deste Plano de Trabalho.

Pede Deferimento,

Local e Data Carimbo e Assinatura do Proponente

8 - APROVAÇÃO PELO CONCEDENTEAprovado

Brasília, de de 2005Local e Data VICTOR ZULAR ZVEIBIL

Secretário de Qualidade Ambiental nosAssentamentos Humanos

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7.2 - Instruções de preenchimento do Plano de Trabalho

7.2.1 - Dados Cadastrais

ÓRGÃO/ENTIDADE PROPONENTE - Escrever o nome do órgão/entidade interessadana execução do programa, projeto ou evento.

CGC - Escrever o número de inscrição do órgão/entidade proponente no Cadastro Geralde Contribuinte.

ENDEREÇO - Escrever o endereço completo do órgão/entidade proponente (rua,número, bairro, etc.).

CIDADE - Escrever o nome do Município onde esteja situado o órgão/entidadeproponente.

UF - Escrever a sigla da Unidade da Federação a qual pertença a cidade indicada.

CEP - Escrever o Código do Endereçamento Postal da cidade mencionada.

E-MAIL - Escrever o endereço eletrônico da Prefeitura.

DDD/TELEFONE - Escrever o código DDD e o(s) número(s) do(s) telefone(s) doórgão/entidade proponente.

TEL CELULAR PARA CONTATO – Escrever o código DDD e o número do telefonecelular do órgão/entidade proponente;

E.A. - Escrever a esfera administrativa (Federal, Estadual, Municipal), a qual pertença oórgão/ entidade proponente.

CONTA CORRENTE - Escrever o número da conta bancária do órgão/entidadeproponente, específica para o projeto na área de resíduos sólidos.

BANCO - Escrever o código do banco ao qual deve estar vinculada a conta-corrente.

AGÊNCIA - Indicar o código da agência do banco.

PRAÇA DE PAGAMENTO - Escrever o nome da cidade onde se localiza a agência.

NOME DO RESPONSÁVEL - Escrever o nome do responsável pelo órgão/entidadeproponente.

CPF - Escrever o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicasdo Ministério da Fazenda.

CI/ÓRGÃO EXPEDIDOR - Escrever o número da carteira de identidade do responsável,sigla do órgão expedidor e unidade da federação.

CARGO - Escrever o cargo do responsável.

FUNÇÃO - Escrever a função do responsável.

MATRÍCULA - Escrever o número da matrícula funcional do responsável.

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ENDEREÇO - Escrever o endereço residencial completo do responsável (rua, número,bairro, etc).

CEP - Escrever o código do endereçamento postal do domicílio do responsável.

7.2.2 - Outros Partícipes

NOME - Escrever o nome dos outros órgãos ou entidades, que participarão do convêniocomo interveniente/executor.

CGC/CPF - Escrever o número de inscrição do interveniente/executor.

E.A. - Escrever a esfera administrativa, a qual pertença o interveniente/executor.

ENDEREÇO - Escrever o endereço completo do interveniente/executor (rua, número,bairro, cidade, UF).

CEP - Escrever o Código do Endereçamento Postal do Município mencionado dointerveniente/executor.

Nota: a) Se o campo for insuficiente para identificar outros partícipes, o proponentepoderá relacioná-los em documento à parte, dos quais constarão os dadosacima.

b) Apresentar, à parte, dados cadastrais do (s) responsável (is) pelos órgãos ouentidades partícipes (nome, CPF, CI/Órgão Expedidor, endereço residencial,CEP).

7.2.3 - Descrição do Projeto

TÍTULO DO PROJETO - Escrever o título do projeto, programa ou evento a serexecutado.

PERÍODO DE EXECUÇÃO - Indicar o início e término da execução do objeto.

INÍCIO – Escrever o mês e ano de início da liberação dos recursos e inicio da obra (ex:março 2003).

TÉRMINO – Escrever o mês e ano de término da obra.

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO – Descrever sucintamente e com clareza o produto finaldo Convênio, observando o Plano de Trabalho e suas finalidades.

JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO - Descrever com clareza e sucintamente as razõesque levaram à proposição, evidenciando os benefícios econômicos e sociais a seremalcançados pela comunidade, a localização geográfica a ser atendida, bem como osresultados a serem obtidos com a realização do projeto, programa ou evento. No caso doobjeto não ser aterro sanitário, informar sobre a existência de aterro sanitário e suascondições de operação.

7.2.4 - Cronograma de Execução (Meta, Etapa ou Fase)

Permite visualizar a implementação de um projeto em suas metas, etapas ou fases, osrespectivos indicadores físicos e prazos correspondentes a cada uma delas.

META - Indicar como meta os elementos que compõem o objeto.

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ETAPA/FASE - Indicar como etapa ou fase, cada uma das ações em que se pode dividira execução de uma meta.

ESPECIFICAÇÃO - Relacionar os elementos característicos da meta, etapa ou fase.

INDICADOR FÍSICO - Refere-se à qualificação e quantificação física do produto de cadameta, etapa ou fase.

UNIDADE - Escrever a unidade de medida que melhor caracterize o produto de cadameta, etapa ou fase.

QUANTIDADE - Escrever a quantidade prevista para cada unidade de medida.

DURAÇÃO - Refere-se ao prazo previsto para a implementação de cada meta, etapa oufase (identificar o mês).

INÍCIO - Escrever o mês/ano, para o início da execução das metas, etapas ou fases. (ex.mar/02).

TÉRMINO - Escrever o prazo final para a execução da meta, etapa ou fase (mês/ano).

7.2.5 - Plano de Aplicação

Refere-se ao desdobramento da dotação com conseqüente utilização em diversasespécies de gastos, porém, correspondentes aos elementos de despesa de acordo com alegislação vigente.

NATUREZA DA DESPESA - Refere-se ao elemento de despesa correspondente àaplicação dos recursos orçamentários.

CÓDIGO - Escrever o código referente a cada elemento de despesa em separado, pararecursos do Concedente e do Proponente. Se recursos nominalmente identificados,registrar o código constante no Orçamento Geral da União - OGU. Se recursos gerais,consultar o Ministério do Meio Ambiente.

ESPECIFICAÇÃO - Escrever o descritor do elemento de despesa correspondente a cadacódigo. Se Estado e se for obra, registrar “Transferências a Estados/Investimentos”; seMunicípio e for obra, registrar “Transferências a Municípios/Investimento”, para recursosdo Concedente.

TOTAL - Escrever o somatório dos valores orçamentários por elemento de despesa. Sehouver contrapartida, deverão ser indicados o Código e a Especificação prevista na LeiOrçamentária do proponente.

CONCEDENTE - Escrever o valor do recurso orçamentário a ser transferido pelo órgãoou entidade federal responsável pelo programa, projeto ou evento.

PROPONENTE - Escrever o valor do recurso orçamentário de contrapartida a serdesembolsado pelo proponente.

TOTAL GERAL - Escrever o somatório dos valores atribuídos ao Total, ao Concedente eao Proponente.

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7.2.6 - Cronograma de Desembolso

Refere-se ao desdobramento da aplicação dos recursos financeiros em parcelasmensais, de acordo com a previsão de execução das metas do projeto.

META - Escrever o número de ordem seqüencial da meta.

CONCEDENTE - Escrever o valor do recurso mensal, a ser transferido peloórgão/entidade responsável pelo programa.

PROPONENTE (CONTRAPARTIDA) - Escrever o valor do recurso mensal a serdesembolsado pelo proponente.

7.2.7 - Declaração

Fazer constar o nome do órgão ou entidade responsável pelo programa, projeto ouevento ao qual está sendo proposto o plano de trabalho. No caso, o Ministério do MeioAmbiente.

Constar o local, data, identificação e assinatura do representante legal do órgão ouentidade proponente.

7.2.8 - Aprovação pelo Concedente

Constar local, data, identificação e assinatura da autoridade competente do órgão ouentidade responsável pelo programa, projeto ou evento, após o cumprimento do dispostono art. 3º da Instrução Normativa nº 01, de 15 de janeiro de 1997.

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7.3 - Formulário Situacional

Ministério do Meio AmbienteFormulário Situacional

DADOS GERAISMunicípio: UF:

Órgão Municipal responsável pela limpeza urbana: Pertence a que estrutura da Prefeitura?

Nome do Responsável pelo Serviço: Telefone para contato:E-mail:

ESTRUTURA DE PESSOALNumero de Trabalhadores do Quadro Próprioenvolvidos na Limpeza Urbana: _______trabalhadoresNumero de Trabalhadores do Quadro Próprioexclusivos na Limpeza Urbana: _______trabalhadores

Numero de trabalhadores terceirizados envolvidosna Limpeza Urbana: __________trabalhadores.

Em quais das áreas abaixo a prefeitura possui pessoal treinado para gerenciar e operar o Sistema deLimpeza Urbana?ÁREAS SIM NÃOGerenciamento dos serviços? Planejamento dos serviços?Operação de Coleta? Operação de Unidade de Tratamento?Operação de Aterro?

ORÇAMENTO E COBRANÇA PELOS SERVIÇOSExiste uma estrutura de apuração dos custos dosserviços de limpeza urbana?

Há estudo sobre os custos dos serviços prestados?

Sim _________ Não__________ Sim _________ Não__________São cobradas taxas dos serviços de limpezaurbana?

São cobradas tarifas dos serviços de limpeza urbana?

Sim _________ Não__________ Sim _________ Não__________Quais serviços? Quais serviços?

Caso haja cobrança, os valores cobrados correspondem a que valor das despesas? ____ %.Qual o percentual do Orçamento Municipal destinado à limpeza urbana? ____ %.Houve financiamento de alguma instituição nacionalou organismo internacional para o Setor deResíduos?

Sim_________ Não________

A prefeitura está prevendo orçamento para operaçãodo sistema de tratamento e/ou de destinação final deresíduos?

Sim_________ Não________

Valor do Financiamento: R$ __________________Obras Financiadas:

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SITUAÇÃO OPERACIONALQuais os veículos que estão sendo utilizados nos serviço de coleta de lixo? Quantidade:________Tipo carroceria:________________________Capacidade:_____________Ano:________Quantidade:________Tipo carroceria:________________________Capacidade:_____________Ano:________Quantidade:________Tipo carroceria:________________________Capacidade:_____________Ano:________Quantidade:________Tipo carroceria:________________________Capacidade:_____________Ano:________Quantidade:________Tipo carroceria:________________________Capacidade:_____________Ano:________

COLETAQual o percentual dapopulação urbanaatendida pela coleta?

_____%

Há coleta seletiva delixo?

Sim______ Não______Qual o percentual deColeta Seletiva?

Caso sim, háenvolvimento decatadores na coletaseletiva?

Sim_______ Não______

Quantos? _____________TRATAMENTO

O município possui unidade de tratamento do lixo?Sim _________ Não_________

Quantidade de lixo tratada por dia:______________Toneladas ou _____________m3

A área é cercada?Sim______ Não______

O acesso de pessoas àsunidades é controlado? Sim _______ Não_______

Material Utilizado?Arame: _________Muro de Alvenaria:________

Há balança de pesagemdos resíduos? Sim _______ Não_______

O Município faz triagemde Resíduos?

Sim _______

Não_______

Há prensa de resíduos?

Sim _______ Não_______

O Município fazcompostagem deResíduos?

Sim _______Não_______

Há enfardadeira?

Sim _______ Não_______Existe participação de catadores no trabalho deseleção e venda dos materiais?Sim ______ Não_______Quantos maiores de 14 anos?_________Quantos menores de 14Anos?_________

Os catadores são organizados? Sim _______ Não_______

Em Cooperativas? Sim _______ Não_______

Em Associação? Sim _______ Não_______Qual a infra-estrutura para o apoio operacional?Guarita________Galpão para guarda de equipamentos_________Galpão para armazenamento de recicláveis________Oficina para reparos de equipamentos________

DESTINAÇÃO FINALO município possui local para destinação final de lixo? Sim________ Não_________

Quantidade de lixo disposta por dia:

_________toneladas ou _____________m3

A área é cercada?Sim______ Não______

O acesso de pessoas às unidades é controlado?Sim______ Não______

Material Utilizado?Arame: _________Muro de Alvenaria:________

Há balança de pesagem dos resíduos?Sim______ Não______

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Existe catação de lixo dentro da área de destinaçãofinal?Sim ______ Não_______

Quantos maiores de 14 anos: _______Quantos menores de 14 anos: _______

Qual a infra-estrutura para o apoio operacional?

Guarita________Galpão para guarda de equipamentos________Galpão para armazenamento de recicláveis________Oficina para reparos de equipamentos________

Houve a impermeabilização do terreno?Sim________ Não________

O resíduo depositado é compactado?Sim________ Não________

O resíduo compactado é coberto com material inerte?Sim________ Não________

Há coleta e tratamento do chorume?Sim________ Não________

Há sistema de drenagem pluvial?Sim________ Não________

Há coleta e tratamento dos gases?Sim________ Não________

ASPECTOS SOCIAIS E LEGAISHá participação da comunidade na condução dosprojetos/programas de limpeza urbana?Sim________ Não________

Os catadores participam na condução dosprojetos/programas de limpeza urbana?Sim________ Não________

Há legislação específica sobre os resíduos:regulamento, lei orgânica, código de posturas?Sim________ Não________

Qual tipo? ______________

COMENTÁRIOS

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7.4 - Modelo de Planilha OrçamentáriaObs.

1) Deverá ser impressa em PAPEL TIMBRADO;2) O Custo Total deverá ser a soma do valor do MMA mais o valor da Contrapartida3) Discriminar quais os itens que serão pagos com recursos do MMA e com recursos

da Contrapartida

PLANILHA ORÇAMENTÁRIAOBRA/PROJETO/ESTUDO: CIDADE: DATA:

META ETAPA DISCRIMINACÃO DOS SERVIÇOS UNIDADE

QUANTIDADE.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

RECURSOSMMA

RECURSOSCONTRAPAR

TIDA

Total

NOME DO PROFISSIONAL: .........................................................................................................

Nº REGISTRO NO CONSELHO: ...................................................................................................

ASSINATURA:................................................................................................................................

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7.5 - Modelo de Declaração de Contrapartida

Obs.: Deverá ser impressa em PAPEL TIMBRADO;

DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA

Eu, ____________________________________________________________________________________________, Prefeito/Governador da_______________________________________, declaro para fins de atendimento aodisposto no art. 116, parágrafo primeiro, Inciso VII, da Lei 8.666/93, que os recursospróprios relativos à contrapartida financeira, objeto do Processo nº_______________________ -_____-_____, no valor de__________________________________(*) estão devidamente assegurados, através daLei Estadual/Municipal nº __________________, de _____/_____/_____, de acordo coma seguinte classificação orçamentária:Unidade:Programa de Trabalho:Fonte:Natureza de Despesa:

__________________, _____ de ___________de 2005.

________________________________________________Assinatura

Nota:(*) Valores das Contrapartidas Financeiras, mínimas e máximas, pela LDO/2004

MUNICÍPIOS E ESTADOS MÍNIMO MÁXIMO1) Municípios com menos de 25.000 hab. 3% 8%2) Demais Municípios situados nas áreas de atuação da ADA e

ADENE e Região Centro-Oeste. 5% 10%3) Demais Municípios. 20% 40%4) Distrito Federal e Estados situados nas áreas de atuação da

ADA e ADENE e Região Centro-Oeste.10% 20%

5) Demais Estados. 20% 40%

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7.6 - Modelo de Declaração do Atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias

Obs.: Deverá ser impressa em PAPEL TIMBRADO.

DECLARAÇÃO DO ATENDIMENTO À LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

O Governador do Estado/Prefeito Municipal de______________________, no uso desuas atribuições legais, declara que:

a) Instituiu, regulamentou e arrecada todos os tributos a que se referem os artigos 155 e156 da Constituição Federal, ressalvando o imposto previsto no art. 156, III;

b) A população do Estado/Município de ____________________ corresponde a____________ habitantes e que a receita tributária própria corresponde, em relaçãoao total das receitas orçamentárias, exclusive as decorrentes de operações de crédito,a pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) para Estado ou Distrito Federal; 5% (cincopor cento) para municípios com mais de 150.000 habitantes; 3% (três por cento) paramunicípios de 50.000 a 150.000 habitantes; 1,5% (um e meio por cento) paramunicípios de 25.000 a 50.000 habitantes; e 0,5% (meio por cento) para municípioscom até 25.000 habitantes;

c) Atende ao disposto nos artigos 167, inciso III e 212, da Constituição Federal, e noartigo 37 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que veta a realização deoperações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadasas autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta e na Lei Complementar nº 82,de 27 de março de 1995;

d) Não está inadimplente com a União, inclusive no que tange às contribuições de quetratam os artigos 195 e 239 da Constituição Federal, ou seja: contribuições dosempregados para a seguridade social, contribuições para o PIS/PASEP, contribuiçõespara o FGTS; com relação a recursos anteriormente recebidos da AdministraçãoPública Federal, através de convênios, acordos, ajustes, subvenções sociais,contribuições, auxílios e similares;

e) O Projeto em referência, que será contemplado por transferências de recursos daUnião, está incluído na Lei Orçamentária do Estado/Município.

___________________, _____ de ___________de 2005.

________________________________________________Assinatura do Chefe do Executivo

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8 - ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ATERRO

8.1 - Pré-requisitos para escolha de área adequada para implantação de aterrosanitário relativos a (ao):

• Vida útil: maior que 15 anos (com base nos volumes futuros de resíduos sólidos ematerial de cobertura a serem dispostos);

• Distância do centro geométrico gerador de resíduos: maior que 5 km e menor que15 km; ou a critério do órgão ambiental competente pela emissão da licençaambiental;

• Vias de acesso: deverão apresentar boas condições de uso ao longo de todo o ano,mesmo no período de chuvas intensas, para caminhões à plena carga;

• Tráfego de acesso: desejável que o acesso à área intercepte locais de baixadensidade demográfica;

• Infra-estrutura existente: é importante que a área escolhida disponha de infra-estrutura completa, reduzindo os gastos de investimento em abastecimento de água,coleta e tratamento de esgotos, drenagem de águas pluviais, distribuição de energiaelétrica e telefonia;

• Proximidade a núcleos residenciais urbanos: as áreas não devem se situar amenos de 1 km de núcleos residenciais urbanos que abriguem 200 ou maishabitantes;

• Proximidade a aeroportos: as áreas não podem se situar próximas a aeroportos ouaeródromos e deve respeitar a legislação em vigor;

• Zoneamento Ambiental: as áreas devem estar inseridas em locais sem restriçõesquanto ao zoneamento ambiental (Áreas de Preservação Permanente, Unidades deConservação ou correlatas);

• Zoneamento Urbano: as áreas devem estar em vetor de crescimento mínimo dazona urbana da sede, ou dos distritos, ou dos povoados;

• Uso e ocupação das terras: em áreas devolutas ou pouco utilizadas; em áreas deuso rural (agropecuária);

• Propriedade da área: a área deve ser de propriedade do Município, ou que atendaas condições definidas no item 5.9, c, deste Manual;

• Aceitação da população: boa aceitação (ou inexistência de rejeição explícita) porparte da população e/ou de entidades ambientais não governamentais;

• Proximidade a cursos de água relevantes: as áreas não podem se situar a menosde 200 metros de corpos d’água relevantes, tais como: rios, lagos, lagoas e oceano.Também não poderão estar a menos de 50 metros de qualquer corpo d'água,inclusive valas de drenagem que pertençam ao sistema de drenagem municipal ouestadual;

• Distância do freático (água subterrânea): 1) Para aterros com impermeabilizaçãoinferior por meio de manta plástica sintética (PEAD), a distância do freático à mantanão poderá ser inferior a 1,5 metro; 2) Para aterros com impermeabilização inferiorpor meio de camada de argila, a distância do freático à camada impermeabilizantenão poderá ser inferior a 2,5 metros e a camada impermeabilizante deverá ter umcoeficiente de permeabilidade menor que 10 -6 cm/s (solo argiloso); Ressalta-se que onível de água deve ser medido durante a época de maior precipitação pluviométricada região;

• Disponibilidade de material de cobertura: preferencialmente, o terreno devepossuir ou se situar próximo a jazidas de material de cobertura, de modo a assegurara permanente cobertura diária dos resíduos a baixo custo, conforme previsto noPlano Operacional;

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• Declividade do terreno: a declividade do terreno deve estar entre 3 e 30%. Paradeclividades superiores a 30% deve ter anuência do órgão ambiental competentepela emissão da licença ambiental;

8.2 - Caracterização geral da área

8.2.1 - Características bióticas e sócio-econômicas

• Descrição da cobertura vegetal da área;• Parques, reservas e áreas tombadas nos níveis Federal, Estadual e Municipal, se

existente;• Áreas de proteção aos mananciais, se existente;• Zoneamento urbano do município; e• Uso e ocupação da área e entorno.

8.2.2 - Características Climatológicas

Descrição climatólogica, contemplando:• Regime de chuvas e precipitação pluviométrica histórica;• Direção e intensidade dos ventos; e• Evaporação e evapotranspiração.

8.2.3 - Características Geomorfológicas e Dinâmica Superficial

Descrição geomorfológicas, das formas e da dinâmica do relevo da área, contemplando:• Compartimentação geomorfológica;• Características das unidades que compõem o relevo (áreas de morros, colinas,

planícies, encostas, etc.);• Distribuição das unidades geomorfológicas e declividades das vertentes; e• Principais processos atuantes na região (erosão, escorregamento, inundação,

subsidência, etc).

8.2.4 - Recursos Hídricos

Drenagem SuperficialDescrição da rede de drenagem superficial contemplando:• Cursos de água que interceptam a área a montante e jusante da área;• Ocorrência de açudes, lagoas, lagos a montante e jusante da área e designação dos

respectivos usos;• Se existentes, pontos de captação de água superficial utilizadas para abastecimento

público; e• Enquadramento legal (Classe) da drenagem.

Drenagem SubterrâneaDescrição da rede de drenagem subterrânea contemplando:• Profundidade do freático;• Padrão de fluxo subterrâneo;• Se existentes, pontos de captação de água subterrânea utilizadas para

abastecimento público; e• Riscos de contaminação do aqüífero.

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8.2.5 - Características Geológico-Geotécnicas

Descrição geológica dos tipos de rochas que compõem o substrato dos terrenos,contemplando:

• Tipos de rocha que ocorrem no local e entorno;• Distribuições das unidades geológico-geotécnicas que compõem o terreno; e• Características estruturais das rochas (xistosidade, falhas e fraturas).

Descrição da cobertura superficial dos solos, contemplando:

• A espessura do solo;• Composição granulométrica e permeabilidade do solo;• Capacidade de carga e deformabilidade do terreno de fundação;• As condições de estabilidade do maciço;• A susceptibilidade do terreno à erosão e caracterização dos materiais de empréstimo

(cobertura diária e impermeabilização da base, quando possível).

Para a descrição das características geotécnicas da cobertura superficial deverão serapresentados os resultados dos ensaios geotécnicos que deverão conter:

• Perfis das sondagens manuais (trado e/ou percussão) ou mecânicas (rotativa) comrespectivos perfis dos pontos de sondagens realizadas contemplando o nível d’água;

• Resultados dos ensaios in situ (ensaios de bombeamento, de infiltração) ou emlaboratório contendo no mínimo: análise de granulometria, limites de Atterberg,permeabilidade e compactação.

8.3 – Descrição do Projeto

• Descrição da metodologia de disposição dos resíduos (vala/trincheira, rampa e área);• Descrição das células de resíduos contemplando a definição dos taludes, bermas,

altura final, cotas e volumes;• Massa específica dos resíduos de acordo com o tipo de processo de aterramento e

equipamentos a serem utilizados;• Vida útil do aterro.

8.3.1 - Estimativas de Quantidade de Lixo Gerado

• Geração "per capita" de lixo (kg/habitante/dia), obtido por amostragem;• Taxa de crescimento populacional (% / ano);• Taxa de incremento do serviço de limpeza pública (%), a partir dos percentuais de

atendimento atuais, tendo como objetivo a universalização dos serviços;• Taxa de incremento da geração "per capita" de lixo (% / ano).

8.3.2 - Composição física percentual (média) dos diversos tipos de ResíduosSólidos Urbanos

• Papel;• Papelão;• Plástico duro;• Plástico mole;• Matéria orgânica;• Metal ferroso;

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• Metal não-ferroso;• Vidro;• Outros.

8.3.3 - Distribuição dos Resíduos Sólidos Urbanos por categoria (% do total)

• Domiciliares;• Comerciais;• Público (varrição, capina e poda);• Especiais (serviços de saúde, entulho da construção civil, resíduos volumosos, etc.).

8.3.4 - Concepção das Etapas Construtivas

• Descrição das obras a serem executadas nas diferentes fases de implantação doprojeto.

8.3.5 - Dimensionamento do Sistema Viário Interno

• Descrição dos acessos principais e de serviços a serem implantados na área,englobando: geometria, movimentação de terra, pavimentação e drenagem;

8.3.6 - Dimensionamento da Movimentação de Terra

• Descrição das escavações, áreas de depósito e aplicação do material de cobertura.

8.3.7 - Sistema de Impermeabilização do Aterro

• Descrição do sistema de impermeabilização da base e dos taludes do aterrosanitário, incluindo o material a ser utilizado e dados quantitativos.

8.3.8 - Sistema de Drenagem de Percolados

• Dimensionamento do sistema de drenagem de líquidos percolados – cálculo da vazãode chorume;

• Descrição do sistema de dispositivos de drenagem proposto – exemplo: drenos depercolados sobre o aterro de base, drenos verticais, drenos horizontais e drenoscoletores de condução do chorume, a área da lagoa de contenção, dentre outras;

• Taxa de escoamento;• Estação elevatória, se existente; e• Dimensionamento da rede de drenagem e dos drenos.

8.3.9 - Sistema de Tratamento de Líquidos Percolados

• Descrição e dimensionamento do sistema de tratamento de líquidos percolados;• Cálculo das dimensões da lagoa de contenção – contemplando tempo de contenção,

volume máximo de chorume a ser acumulado, profundidade, dimensão da lagoa( largura e comprimento), área e volume.

• Método de impermeabilização da base e taludes. 8.3.10 - Sistema de Drenagem de Gases

• Estimativa da quantidade de gases gerados;• Descrição e dimensionamento do sistema de captação e queima do biogás, incluindo

a rede de distribuição dos drenos.

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• Descrição do sistema de dispositivos de captação e drenagem propostos – exemplo:drenos verticais, drenos horizontais, etc.

8.3.11 - Sistema de Drenagem de Águas Pluviais

Drenagem provisóriaA drenagem provisória engloba todos os serviços de controle de escoamento superficialpara evitar infiltração e/ou erosões nas praças e/ou taludes, em decorrência do afluxo deáguas oriundas de precipitações pluviométricas. Engloba também as drenagensnecessárias nas estradas de acesso, que deverá contemplar a:

• Descrição da localização e do método a ser empregado na instalação da drenagemprovisória.

Drenagem definitivaA drenagem definitiva compreende as obras relacionadas com a implantação dossistemas de drenagem que funcionarão durante a operação do aterro e das estradas deacesso definitivas que deverá contemplar:

• Descrição, localização e estruturas a serem implantadas (por exemplo: canaletastriangulares, bermas em bica corrida, descidas d'água, bueiros, caixas de passageme proteção superficial).

8.3.12 - Sistema de Cobertura Diária dos resíduos

• Descrição do sistema de cobertura diária dos resíduos incluindo: espessura dacamada e tipo de material a ser utilizado.

8.3.13 - Sistema de Cobertura Final do Aterro

• Descrição do sistema de cobertura final dos resíduos incluindo: espessura da camadae tipo de material a ser utilizado.

8.3.14 - Sistema de Monitoramento das Águas Subterrâneas e Superficiais

• Descrição do método de monitoramento para avaliar a qualidade das águassubterrâneas englobando no mínimo: localização e projeto dos poços demonitoramento a serem instalados a jusante e montante da área do aterro, tipos eperiodicidade das análises a serem realizadas das águas coletadas; e

• Descrição do método de para avaliar a qualidade das águas superficiais englobandono mínimo: localização dos pontos amostrados, parâmetros e periodicidade dasanálises a serem realizadas das águas coletadas a jusante e montante do aterro.

8.3.15 - Dimensionamento dos Equipamentos

• Especificação da balança para pesagem e controle dos resíduos sólidos;• Especificação de outros equipamentos.

8.3.16 - Edificações

• Descrição das edificações localizadas na entrada do aterro e da balança parapesagem e controle dos resíduos;

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• Descrição das instalações hidráulicas e reservatório de água para abastecimento dasedificações previstas;

• Descrição das instalações elétricas e telefônicas das edificações previstas;• Descrição das instalações sanitárias das edificações previstas;

8.4 - Planilha Orçamentária

8.4.1 - Itens a serem considerados na planilha orçamentária para Aterro Sanitário:

• Balança rodoviária (mecânica ou eletrônica);• Cerca perimetral;• Barreira vegetal – cinturão verde;• Terraplenagem (volume total estimado de corte e aterro);• Impermeabilização (manta impermeabilizante ou camada de argila compactada -

neste último caso, com espessura nominal de 1 metro na base e de 30 centímetrosnos taludes, dependendo das características do solo e do porte do aterro);

• Acessos permanentes;• Sistema proposto para abastecimento de água (potável e para irrigação);• Sistema proposto para suprimento de energia elétrica, quando imprescindível;• Drenagem pluvial (provisória e definitiva);• Drenagem de gases;• Tratamento de gases por meio de dispositivo de queima ou para transformação em

energia;• Drenagem e tratamento de chorume;• Galpão para triagem, no caso da existência de catadores na área do lixão.

8.4.2 - Itens que podem ser considerados na planilha orçamentária para demaisobras

• Infra-estrutura;• Terraplenagem;• Portaria;• Edificação;• Fundações;• Estrutura;• Cobertura;• Fechamento lateral;• Esquadrias;• Instalações elétricas, hidrosanitárias, pluviais;• Equipamentos.

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9 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADODE RESÍDUOS SÓLIDOS

9.1 - Objetivos do Plano

Os objetivos devem ser expressos de forma clara, apresentando propostas de soluçõesaos problemas diagnosticados. Estas devem permitir a superação das limitações atuais ea consolidação de um sistema de limpeza urbana por meio da implantação da GestãoIntegrada de Resíduos Sólidos Urbanos.

9.2 - Escopo Básico

O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos - PGIRS deverá ser elaboradoem duas fases distintas: o diagnóstico da situação atual dos serviços e as proposiçõescom uma indicação das alternativas pré-selecionadas ou já definidas.

Para a sustentabilidade do PGIRS, é fundamental que a sua elaboração se dê a partir deum processo participativo, envolvendo todos os setores do governo local com interfacecom a questão do lixo (meio ambiente, saúde, educação, serviço social, obras públicas,fazenda, governo, dentre outros), câmara de vereadores, empresários, comunidade ecatadores de materiais recicláveis.

Os Municípios, que já possuírem seus Planos de Gerenciamento Integrado de ResíduosSólidos - PGIRS, deverão apresentá-los contemplando, necessariamente, as duas fasesdescritas a seguir e os mecanismos para sua implementação.

9.3 - Diagnóstico da Situação Atual

Nesta fase, deverá ser feito um trabalho de pesquisa e levantamento de dados, queanalisados, constituirão o diagnóstico da situação atual do município e dos serviços delimpeza urbana. Deverão ser abordados os aspectos ambientais, legais, estruturaadministrativa, estrutura operacional, aspectos sociais, educação ambiental e estruturafinanceira, características da cidade e hábitos da população. Deverão ser levantadostodos os planos, projetos e programas existentes sobre o município.

O diagnóstico deve, preferencialmente, ser realizado de forma participativa com osdemais agentes sociais que tenham interface com o item diagnosticado.

9.4 - Caracterização do Município

Informação sintética dos aspectos físicos, ambientais, sócio-econômicos, estruturaurbana e infra-estrutura. No caso de soluções consorciadas, a caracterização deverátambém ser regional.

9.5 - Caracterização dos Resíduos

9.5.1 - Estimativas de Quantidade de Lixo Gerado

• Geração "per capita" de lixo (kg/habitante/dia), obtido por amostragem;• Taxa de crescimento populacional (% / ano);• Taxa de incremento do serviço de limpeza pública (%), a partir dos percentuais de

atendimento atuais, tendo como objetivo a universalização dos serviços;• Taxa de incremento da geração "per capita" de lixo (% / ano).

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9.5.2 - Composição física percentual (média) dos diversos tipos de resíduos sólidosurbanos

• Papel;• Papelão;• Plástico duro;• Plástico mole;• Matéria orgânica;• Metal ferroso;• Metal não-ferroso;• Vidro;• Outros.

9.5.3 - Distribuição dos resíduos sólidos urbanos por categoria (% do total)

• Domiciliares;• Comerciais;• Público (varrição e poda)• Especiais (serviços de saúde, entulho da construção civil, resíduos volumosos, etc.).

9.6 - Aspectos Legais

Levantamento e análise das disposições legais existentes incluindo as específicas sobreresíduos (regulamento, lei orgânica, código de posturas), e contratos de execução deserviços por terceiros sobre a limpeza urbana municipal.

9.7 - Estrutura Administrativa

Identificação da estrutura organizacional atual dos serviços de limpeza e respectivosrecursos humanos (especificando número de funcionários por função, inclusive, aquelesterceirizados). Identificar em quais áreas a prefeitura possui pessoal treinado paragerenciar e operar o Sistema de Limpeza Urbana. Se há participação da comunidade nacondução dos projetos/programas de limpeza urbana.

9.8 - Aspectos Operacionais

Identificação e análise da atual estrutura operacional do sistema, abordando:

9.8.1 - Coleta

• Serviços prestados pela coleta regular (lixo domiciliar, comercial, de saúde e outrosque houver), percentual em relação ao total gerado, informando a freqüência,regularidade, turnos, veículos e equipamentos utilizados, mapeamento das áreasatendidas por setores de limpeza e os roteiros de coleta, qualidade dos serviçosprestados, dificuldades e pontos de estrangulamento existentes;

• Existência de serviços de coleta seletiva, percentual em relação ao total gerado ecoletado, informando a forma de coleta, se a separação do lixo ocorre nas fontesgeradoras (unidades imobiliárias, PEV, outros) ou em unidade de tratamento de lixo,tipos de lixo selecionados, se há participação de catadores na coleta seletiva ou empostos de triagem, infra-estrutura e apoio operacional, quantidade e sistemáticaempregada pelos mesmos. Serviços de coleta especial (caçambas estacionárias,resíduos de feiras, entulho da construção civil e outros que houver);

• Estabelecimentos que se caracterizam como grandes geradores individuais deresíduos sólidos urbanos, informando a geração, freqüência, veículos e equipamentosutilizados.

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9.8.2 - Tratamento e Destinação Final

• Existência de formas de tratamento do lixo antes da disposição final (unidade detratamento, triagem, reciclagem, compostagem);

• No caso de existir coleta seletiva, informar como é feita a comercialização dosmateriais, quais materiais, os percentuais em relação ao total gerado, onde sãocomercializados;

• Atuais locais de destinação final de resíduos sólidos: aterro sanitário, controlado,lixão. Discriminar os vazadouros de lixo existentes no território municipal (domiciliar,comercial, especiais e oriundos de grandes geradores);

• Existência de áreas destinadas ao manejo da matéria orgânica originada no processode compostagem. Dimensões das áreas indicadas para a implementação de projetosde minhocultura e/ou agricultura orgânica e de projetos de mini-agroreflorestamentos.

9.8.3 - Limpeza Pública

• Serviços congêneres: varrição e limpeza de vias/logradouros públicos, limpeza dedispositivos de drenagem de águas pluviais, capina, podas, roçada, raspagem;

• Adequação da frota e de outros equipamentos, sistemas de fiscalização e controle,dimensionamento das equipes.

9.8.4 - Estrutura Operacional

• Infra-estrutura física instalada para prestação de serviço de limpeza urbana,informando a relação e localização de prédios administrativos, oficinas demanutenção, edificações de apoio, próprias ou alugadas, com indicação da áreaconstruída, estrutura funcional interna, estado de conservação e característicasconstrutivas principais;

• Levantamento quantitativo, incluindo ano de fabricação e estado de conservação,dentre outras informações, da frota própria e contratada utilizada para prestação decada tipo de serviço executado, inclusive veículos e máquinas auxiliares (automóveise utilitários, pás carregadeiras, etc), com frotas efetivamente em uso, caso a caso;

• Procedimentos adotados para atendimento ao público.

9.9 - Aspectos Sociais

• Formas de participação social existente nos serviços de limpeza urbana, por meio deconselhos municipais, conselhos administrativos, parcerias com entidades einstituições para a execução de atividades e envolvimento em programas educativos;

• Levantamento das informações com relação à existência de catadores no lixão e nasruas, formas de associações ou cooperativas, existência de trabalho infantil,intermediários, quantidade de famílias, situação habitacional e dados sociais;

• Previsão para execução do Plano Social de Inclusão dos Catadores. Componenteobrigatório do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos que contemplaproposta de solução para famílias de catadores dos lixões e/ou catadores ecarrinheiros em vias públicas, objetivando sua inserção social. Inclui Programa deRessocialização, para as crianças e adolescentes catadores em lixões, com agarantia dos meios para que freqüentem escolas. Este Plano deve envolver os grupossociais interessados ou afetados, identificando claramente a sua participação naconstrução da solução para os problemas apresentados na condução dos trabalhos eser efetivado no máximo em 2 anos.

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9.10 - Estrutura Financeira

Levantamento e análise da atual estrutura financeira relativa aos serviços de limpezaurbana do município, abordando as questões a seguir relacionadas.

9.11 - Remuneração e Custeio

Estrutura de receita e despesas da prefeitura ao longo dos últimos 4 anos, informando aremuneração e forma de recolhimento por fonte de recursos para prestação dos serviços;montante de despesas com o custeio. As despesas deverão ser levantadas porfinalidade, discriminando objeto dos gastos e destinatário de repasse (repasse derecursos a terceiros para pagamento de pessoal, manutenção de equipamentos, dentreoutras despesas relativas à limpeza urbana); Se há cobrança, levantar se os valorescobrados correspondem a que valor das despesas.

9.12 - Investimentos

Levantamento dos investimentos feitos nos últimos quatro anos na ampliação da infra-estrutura instalada, tanto no que diz respeito a edificações, quanto à frota de veículos emáquinas;

9.13 - Controle de Custos

Procedimentos relativos ao controle de custos, à fiscalização e às medições, dentreoutros. Se existe uma estrutura de apuração dos custos dos serviços de limpeza urbana.

9.14 - Educação Ambiental e mobilização social

Situação dos programas ou ações de educação ambiental e de mobilização social emdesenvolvimento no município, relacionados ao tema deste edital.

9.15 - Propostas Existentes

Levantamento das propostas e projetos existentes ou em elaboração, relativos a limpezaurbana.

9.16 - Proposições

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10 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO PLANO DE COLETA

10.1 - Objetivo

O Plano de Coleta de Resíduos tem como objetivo a definição de alternativa para o bomdesempenho da Coleta de Resíduos Sólidos, além de justificar a necessidade deaquisição de veículos, material e equipamento para acondicionamento, devendo serdetalhado de forma a atender à coleta tradicional ou seletiva.

10.2 - Informações mínimas para o Plano de Coleta

10.2.1 - Diagnóstico da Situação Atual

Nesta fase deverá ser feito um trabalho de pesquisa e levantamento de dados que,analisados, constituirão o diagnóstico da situação atual do município e dos serviços delimpeza urbana. Deverão ser abordados os aspectos legais, estrutura administrativa,estrutura operacional, aspectos sociais, educação ambiental e estrutura financeira,características da cidade e hábitos da população.

Levantar os serviços prestados pela coleta regular (lixo domiciliar, comercial, de saúde eoutros que houver) e informar: a freqüência, regularidade, turnos, veículos eequipamentos utilizados, mapeamento das áreas atendidas por setores de limpeza e osroteiros de coleta, qualidade dos serviços prestados, dificuldades e pontos deestrangulamento existentes. Estabelecimentos que se caracterizam como grandesgeradores individuais de resíduos sólidos urbanos, informar a geração, freqüência,veículos e equipamentos utilizados.

O diagnóstico deve, preferencialmente, ser realizado de forma participativa com osdemais agentes sociais que tenham interface com os itens diagnosticados abaixorelacionados:

• Aspectos institucionais, recursos humanos e financeiros do órgão prestador doserviço de limpeza urbana;

• As condições topográficas e o sistema viário urbano, registrados em mapas, devendocaracterizar o tipo de pavimentação das vias, declividade, sentido e intensidade detráfego;

• A definição das zonas de uso e ocupação do solo da área urbana do município. Asáreas delimitadas em mapas deverão indicar os usos predominantes, concentraçõespopulacionais, comerciais e industriais, áreas de baixa renda e áreas de difícil acesso;

• Aspectos operacionais, com a descrição do Sistema Atual de Coleta de Lixo,contendo a infra-estrutura de apoio, a quantificação e caracterização dosequipamentos, veículos e pessoal utilizado;

• Coleta Domiciliar e Comercial (convencional e seletiva, quando houver);• Coleta de Resíduos Especiais (serviços de saúde e entulhos);• Aspectos da Destinação Final;• Aspectos da Reciclagem e Compostagem;• Regulamento e Normas Sanitárias Existentes no Município;• Participação da Comunidade;• Cobrança pelos serviços.

10.2.2 - Caracterização dos Resíduos

10.2.3 - Estimativas de Quantidade de Lixo Gerado

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• Geração "per capita" de lixo (kg/habitante/dia), obtido por amostragem;• Taxa de crescimento populacional (% / ano);• Taxa de incremento do serviço de limpeza pública (%), a partir dos percentuais de

atendimento atuais, tendo como objetivo a universalização dos serviços;• Taxa de incremento da geração "per capita" de lixo (% / ano).

10.2.4 - Composição física percentual (média) dos diversos tipos de resíduossólidos urbanos

• Papel;• Papelão;• Plástico duro;• Plástico mole;• Matéria orgânica;• Metal ferroso;• Metal não-ferroso;• Vidro;• Outros.

10.2.5 - Distribuição dos resíduos sólidos urbanos por categoria (% do total)

• Domiciliares;• Comerciais;• Público (varrição e poda);• Especiais (serviços de saúde, entulho da construção civil, resíduos volumosos, etc.).

10.2.6 - Conteúdo

• Descrição da concepção do Plano, incluindo a justificativa da alternativa técnicaadotada e como será a execução de cada etapa/fase, se houver, mostrando os tiposde lixo que serão coletados;

• Cálculo detalhado do número de veículos coletores justificando a necessidade daaquisição de veículo;

• Apresentar o Plano em planta de arruamento do município, mostrando os roteiros decoleta e/ou a localização de equipamentos para acondicionamento;

• Os roteiros deverão ser assinalados em Planta do arruamento, mostrando o início efim de cada roteiro;

• Freqüência da coleta, especificando horários e tipos de equipamentos empregados epessoal envolvido. Sugere-se que seja utilizada a freqüência alternada (3 vezes porsemana) para a coleta do lixo domiciliar, e diária para a coleta do lixo comercial e dasunidades de saúde;

• Especificações técnicas dos equipamentos a serem empregados na execução doPlano;

• Deverá ser apresentado um quadro geral com o resumo dos serviços de coleta,contendo os itinerários, quilometragem e as regiões atendidas, os veículos, com suascaracterísticas e as freqüências utilizadas;

• Apresentar os formulários de Controles Operacionais, com o objetivo de acompanharo bom funcionamento da coleta e a necessidade de ajustes no Plano.

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11 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE OPERAÇÃO DO ATERROSANITÁRIO

O plano de operação de um aterro sanitário deve ser efetuado em conformidade com ametodologia de disposição escolhida, considerar a sazonalidade dos resíduos sólidos, asestações climáticas e prever a possibilidade de atendimento a emergências considerandoa região onde está inserido.

O Manual de operação, ou plano operacional de um aterro sanitário deve conter:

1 - Organograma administrativo;2 - Fluxograma operacional;3 - Detalhamento de procedimentos e rotinas:

3.1 - Recebimento e controle dos resíduos sólidos;3.2 - Fluxo interno dos resíduos recebidos;3.3 - Método de operação e de construção da célula diária contendo, grau de

compactação, camada de cobertura intermediária, fechamento da célula e camada decobertura final;

3.4 - Definição do maquinário a ser utilizado, contendo os respectivos manuais deoperação e manutenção;

3.5 - Equipamentos de proteção individual;3.6 - Higienização do trabalhador;3.7 - Operações em dias chuvosos;3.8 - Conservação e manutenção das vias internas e externas;3.9 - Conservação e manutenção dos drenos;

3.10 - Monitoramento dos queimadores;3.11 - Controle de vetores;3.12 - Poços de monitoramento;3.13 - Vazão do percolado;3.14 - Tratamento do percolado;3.15 - Sinalização;3.16 - Vigilância;3.17 - Instalações de apoio;3.18 - Sistema de monitoramento ambiental;3.19 - Sistema de monitoramento geotécnico e topográfico;3.20 - Manuseio de resíduos especiais (resíduos de serviços de saúde, resíduos

industriais aceitos no aterro, etc.).

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12 - GLOSSÁRIO

Aterro Sanitário – “técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo,por meio de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundonormas técnicas específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde e àsegurança, minimizando os impactos ambientais, incluindo impermeabilização laterale inferior do terreno, drenagem de águas pluviais, coleta e tratamento de líquidospercolados e coleta do biogás para queima ou aproveitamento energético”(MMA/SQA);

• Aterro Controlado: “Técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo,sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactosambientais, método este utiliza princípios de engenharia sanitária para confinar osresíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão decada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário (ABNT - NBR8489/1995)”.

• Coleta Seletiva: “Consiste na coleta, em separado, de materiais recicláveis, definidoscomo inertes (papéis, plásticos, metais, vidros, etc.) e de matéria orgânica,previamente separados nas próprias fontes geradoras, de modo a facilitar areciclagem de materiais” (Fonte: Cartilha de Orientações Básicas para Organizar umServiço de Limpeza Pública em Comunidade de Pequeno Porte –MMA/SEPURB/FNS).

• Coleta Tradicional: “Consiste no conjunto da coleta de resíduos sólidos urbanos,domiciliar e comercial”.

• Disposição Final: “Conjunto de unidades, processos e procedimentos que visam aolançamento de resíduos no solo, garantindo-se a proteção da saúde pública e aqualidade do meio ambiente” (Fonte: Resolução CONAMA nº 5/93).

• Municípios Parceiros: Municípios integrantes de Consórcio, bacias hidrográficas,microrregiões, associações; co-executores da proposta.

• Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (Plano Diretor deResíduos Sólidos, Plano de Gestão de Resíduos Sólidos,) - “Documento queapresenta um levantamento da situação atual do sistema de limpeza urbana, compré-seleção das alternativas mais viáveis com o estabelecimento de ações integradase diretrizes sob os aspectos ambientais, econômicos, financeiros, administrativos,técnicos, sociais e legais para todas as fases da gestão dos resíduos sólidos, desde asua geração até a destinação final" (Fonte: MMA/SQA/2000).

• Plano de Operação do Aterro Sanitário: Documento que apresenta um roteirobásico contendo subsídios para uma correta operação de aterros sanitáriosobjetivando garantir a preservação ambiental do empreendimento, o prolongamentoda sua vida útil e a prevenção de acidentes ambientais e de trabalho.

• Projetos Executivos: Conjunto de documentos técnicos que permitem a realizaçãode obras e instalações. Estes devem contemplar: memorial descritivo, memorialtécnico, cronograma de execução, estimativa de custos, plantas (de acordo com asnormas brasileiras aplicáveis) e eventuais anexos.

• Unidades de Tratamento: “Conjunto de instalações e equipamentos, para odesenvolvimento de processos e procedimentos que alteram as características

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físicas, químicas ou biológicas dos resíduos e conduzem à minimização de risco àsaúde pública e à qualidade do meio ambiente” (Fonte: Resolução CONAMA nº 5/93).

• Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente,estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão serobedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar,ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientaisconsideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquerforma, possam causar degradação ambiental. (Fonte: Resolução CONAMA nº237/97).

• Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento doempreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando aviabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serematendidos nas próximas fases de sua implementação (Fonte: Resolução CONAMA nº237/97).

• Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade deacordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetosaprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, daqual constituem motivo determinante (Fonte: Resolução CONAMA nº 237/97).

• Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento,após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, comas medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação(Fonte: Resolução CONAMA nº 237/97).

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13 - DÚVIDAS E INFORMAÇÕES

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESecretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos – SQAPrograma de Gerenciamento Ambiental Territorial – PGTProjeto de Gestão Ambiental Urbana e Regional – GAU

Endereço:Esplanada dos Ministérios, Bloco B, Sala 814Brasília - DFCEP: 70.058-900

Telefones: 0XX 61 4009-1026, 4009-1145, 4009-1521, 4009-1069.Fax: 0XX 61 4009-1759, 4009-1760.

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