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Fontes de pesquisa1...Portal Assédio Moral: Cartilhas do Sintrajufe/RS, Sindipetro/RJ, Confederação Nacional do Ramo Químico, Sinjus/MG e Fenajufe Ministério do Trabalho e Emprego

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Fontes de pesquisa:

Portal Assédio Moral: www.assediomoral.orgCartilhas do Sintrajufe/RS, Sindipetro/RJ, Confederação Nacional do Ramo Químico, Sinjus/MGe FenajufeMinistério do Trabalho e Emprego (MTE)Organização Internacional do Trabalho (OIT)Organização Mundial de Saúde (OMS)

Colaboração:

Dra. Vera Regina Roesler – psicóloga - CRP 12/02150Gabriela Maria Burin – psicóloga – CRP 12/10703Perspectivas RHwww.perspectivasrh.com.br

Ilustração:

Marcio Furtado

Produção:

Assessoria de Comunicação do SINTRAJUSC

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Esta cartilha é uma produção da Diretoria do SINTRAJUSC, composta por:

COORDENADORES GERAIS Paulo Roberto Koinski-JFEdson Ricardo Régis-JESérgio Murilo de Souza-JT

COORDENADORES EXECUTIVOS Coord. de Finanças e Patrimônio:Ricardo Koneski-JTManoel Prazeres-JFCoord. de Cultura, Promoção Social e Esporte:Edmilson Silva da Rosa-JF Coord. de Comunicação e Imprensa:Luciana Cechinel Bez Batti-JF Coord. Jurídico:Clovis Miguel Massignani-JT Coord. de Formação Sindical:Daniel Ferreira-JT Coord. para Assuntos de Aposentadoria e Pensão:Vilson Medeiros-JF Coord. para Assuntos de Saúde do Servidor:Claudia Bettoni-JT COORDENADORES REGIONAIS Região Norte: Luiz Roberto Silveira-JF Região Planalto: Marco Antonio Madruga-JT Região Oeste: Geraldo Tirelli-JT Região Sul: Fernanda Ambros Região do Vale do Itajaí:Pedro Antonio de Oliveira-JF

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

Como surgiu a CampanhaO SINTRAJUSC lança em 2014 a campa-

nha contra o assédio moral nos locais detrabalho e esta cartilha é um dos instrumen-tos que se propõe a esclarecer os servidorese a sociedade em geral sobre esse problema,tão presente, infelizmente, no cotidiano dostrabalhadores.

Esta iniciativa vai dar continuidade aoProjeto “Como Vai Você?”, cujos resultadosforam apresentados em 2012 à categoria eapontaram a existência, no ambientelaboral, de práticas nocivas à saúde e aobem-estar dos trabalhadores do Poder Judi-ciário Federal em Santa Catarina.

A intenção dos dirigentes doSINTRAJUSC é aprofundar o debate sobre otema e, sobretudo, esclarecer o assunto sobo ponto de vista da caracterização do assé-dio, suas consequências e as atitudes que ostrabalhadores podem tomar para prevenir ecombater o problema.

O assédio moral constitui um dos temasque mais têm sido discutidos na atualidade,no que se refere à relação entre patrão eempregado. Vários estudiosos afirmam que

a questão é tão antiga quanto o próprio tra-balho, mas a sua abordagem e manifestaçãojamais se deram de forma tão contundentecomo na atualidade.

É importante considerar, entretanto, queo assédio moral apresenta característicaspeculiares no serviço público, sendo umasdas razões a garantia da estabilidade novínculo funcional. Diante dessa situação eem face da difusão dessa espécie de prática,é relevante que o tema seja discutido portoda a sociedade e, especialmente, pelosservidores públicos.

Estudos da Organização Internacionaldo Trabalho (OIT) e da Organização Mun-dial de Saúde (OMS) afirmam que, com oatual modelo de gestão e suas políticas depessoal ancoradas em exigências acima dacapacidade da maioria dos trabalhadores -metas cada vez mais difíceis de seremcumpridas, redução de pessoal e aumentodas tarefas -, as relações de trabalho, nasduas próximas décadas, serão caracteriza-das por depressões, angústias e outrosdanos psicofísicos.

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

O papel do SindicatoO SINTRAJUSC vai avançar no com-

bate e divulgação do tema Assédio Moralno ambiente de trabalho, ampliandoassim a defesa de seus princípios estatu-tários em defesa dos trabalhadores.

Ao lançar a campanha e criar acartilha, o SINTRAJUSC aprofunda o

debate sobre o tema com seus filiadose a categoria e, sobretudo, esclarece oassunto sob o ponto de vista da carac-terização do assédio, suas consequên-cias e as atitudes que os trabalhadorespodem tomar para prevenir e comba-ter o problema.

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

O que é Assédio MoralO assédio moral no trabalho é um tipo

de violência, porém com características par-ticulares, como a exposição dos trabalhado-res a situações humilhantes, constrangedo-ras, de menosprezo, inferioridade, culpabili-dade, descrédito diante dos colegas e outrassituações vexatórias.

Contudo, assume especificidade indis-pensável para conceitualização, relacionada

à vínculo de trabalho, repetitividade, fre-quência e intencionalidade, sendo umaconduta que indica comportamentos abusi-vos, frequentes e intencionais, por meio deatitudes, gestos, palavras ou escritos, queferem a integridade física e/ou psíquica,colocando em risco o emprego ou degra-dando o ambiente de trabalho. (HIRI-GOYEN, 2005).

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Características do Assédio MoralO assédio moral Vertical (relação hierár-

quica) caracteriza-se por relações autoritári-as, desumanas e antiéticas, em que predo-minam os desmandos, a manipulação domedo, a competitividade, os programas dequalidade total associados apenas à produti-vidade. Com a reestruturação e reorganiza-ção do trabalho, novas características foramincorporadas à função: qualificação, polifun-cionalidade, visão sistêmica do processoprodutivo, rotação das tarefas, autonomia eflexibilização.

A flexibilização, que na prática significadesregulamentação para os trabalhadores,envolve a precarização, eliminação de postosde trabalho e de direitos duramente con-quistados, assimetria no contrato de traba-lho, revisão permanente dos salários emfunção da conjuntura, imposição de baixossalários, jornadas prolongadas, mais traba-lho com menos pessoas, terceirização dosriscos, eclosão de novas doenças, mortes,desemprego massivo, informalidade, “bicos”e subempregos, dessindicalização, aumentoda pobreza urbana e viver com incertezas.

Essa realidade abarca a reestruturaçãoprodutiva, privatização acelerada, estadomínimo, políticas fiscais, entre outros, quesustentam o abuso de poder e a manipula-ção do medo, revelando a degradação deli-berada das condições de trabalho.

Já o assédio moral Horizontal (relaçõesentre colegas) está relacionado à pressãopara produzir com qualidade e baixo custo.O medo de perder o emprego e não voltarao mercado formal favorece a submissão efortalecimento da tirania. O enraizamento edisseminação do medo no ambiente de tra-balho reforçam atos individualistas, tolerân-cia aos desmandos e práticas autoritárias nointerior das empresas que sustentam a “cul-tura do contentamento geral”.

De acordo com especialistas, enquanto osadoecidos ocultam a doença e trabalhamcom dores e sofrimentos, os sadios que nãoapresentam dificuldades produtivas, masque “carregam” a incerteza de vir a tê-las,reproduzem o discurso das chefias e pas-sam a discriminar os “improdutivos”, humi-lhando-os.

A competição sistemática entre os traba-lhadores, incentivada pela empresa, provocacomportamentos agressivos e de indiferençaao sofrimento do outro. A exploração demulheres e homens no trabalho explicita aexcessiva frequência de violência vivida nomundo do trabalho. A globalização da eco-nomia provoca na sociedade uma derivafeita de exclusão, de desigualdades e deinjustiças, que sustenta, por sua vez, umclima repleto de agressividades, não somen-te no mundo do trabalho, mas socialmente.

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O assediadorAs atitudes do assediador acontecem

com certa frequência durante o horário detrabalho, ofendendo a dignidade ou integri-dade física do trabalhador.

Segundo Margarida Barreto, pesquisado-ra e médica do trabalho, a prática do assédiomoral caracteriza-se pela degradação deli-

berada das condições de trabalho em queprevalecem atitudes e condutas negativasdos chefes em relação a seus subordina-dos, constituindo uma experiênciasubjetiva, que acarreta prejuízos práticos eemocionais para o trabalhador e a organi-zação.

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Estratégias do assediadorO assediador geralmente possui uma

relação hierárquica quanto aos demais em-pregados, ou servidores, no segmento públi-co, adotando estratégias e condutasquestionáveis, como, por exemplo, isola-mento do servidor, desvios de funções ou,até mesmo, exigindo metas de produçãoinatingíveis.

No entanto, apesar da situação maiscomum partir de uma relação de subordina-ção, existe o assédio moral entre colegas demesmo nível hierárquico. Alguns casos deassédio entre colegas começam porque osmesmos passam a repetir os ataques feitospor chefias assediadoras, apoiando eadotando a conduta imprópria, ou, ainda,assediando a vítima para se proteger. Logo,

quem deveria estar unido, lutando por me-lhores condições de trabalho, passa a servirde instrumento para o agressor. Esse, po-rém, após conseguir seus objetivos, costumaeleger outra vítima, levando a um ambientede trabalho doente e estéril.

Nas situações mais frequentes, em queo assédio é realizado por parte de um fun-cionário de hierarquia mais alta dentro dolocal de trabalho, a grande característica doproblema é a agressividade, mesmo exis-tindo casos em que atitudes mais sutis sãoestratégias de assédio, como desprezo,ironia e “superioridade”, ou, ainda,questionamentos constrangedores quantoa prazos e ameaças veladas de corte deponto ou desconto de salário.

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Manifestação do Assédio Moral

-Escolher a vítima e isolá-la do grupo,impedindo-a de se expressar.-Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, me-nosprezar a vítima diante dos colegas.-Fazer vigilância acentuada e constantecontra a vítima.-Não repassar nenhum trabalho ao funci-onário, provocando sensação de inutilida-de e prejudicando as avaliações.-Dar um prazo muito curto para umatarefa complexa ou repassá-la quando oprazo está acabando.-Exigir tarefas incompatíveis com as habi-lidades e formação do trabalhador.-Estabelecer regras de trabalho diferen-tes das regras que funcionam para osoutros.-Recusar-se a falar com o trabalhador, sóse comunicando por mensagenseletrônicas ou bilhetes.

-Proibir o trabalhador de ir ao banheiroquando tiver necessidade ou vigiar o tem-po em que permanece no mesmo.-Fazer piadas e divulgar boatos sobre asexualidade ou a moral do trabalhador.-Mudar turnos e horários de trabalhosem avisar com antecedência.-Fazer ameaças ou intimidações.-Colocar à disposição, retirar gratificaçõescom argumentos subjetivos.-Tratar trabalhadores doentes com des-confiança, como se fossem simuladores eestivessem fingindo.-Fazer advertência em razão de atestadosmédicos ou de reclamação de direitos.-Proibir de tomar cafezinho ou reduzir ohorário das refeições.-Colocar um trabalhador controlando ooutro, fora do contexto da estrutura hie-rárquica da empresa.

São diversas as formas de manifestação do assédio moral, sendo as mais comuns:

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O assédio para a mulher e o homemEmbora as emoções se manifestem in-

dependentemente do sexo da vítima, ossentimentos e as reações nas situações dehumilhação e constrangimentos têm efeitosdiferenciados: enquanto as mulheres sãomais humilhadas e expressam sua indigna-ção com choro, tristeza, ressentimentos emágoas, estranhando o ambiente que iden-tificavam como seu, os homens sentem-se

revoltados, indignados, desonrados, comraiva, traídos e têm vontade de se vingar.

Sentem-se envergonhados diante damulher e dos filhos, sobressaindo o senti-mento de inutilidade, fracasso e baixa auto-estima. Isolam-se da família, evitam contaro acontecido aos amigos, passando avivenciar sentimentos de irritabilidade, va-zio, revolta e fracasso.

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O assédio contra doentesA humilhação é um risco invisível, po-

rém muito real, à saúde dos trabalhadores,e revela uma das formas de violência maispoderosa e sutil nas relações de trabalho,atingindo, sobretudo, as mulheres e osadoecidos, que costumam ser vítimas con-tumazes dos assediadores. A violência seconcretiza por meio de práticas perversase arrogantes, típicas das relações autoritá-rias das empresas, onde predominam odesprezo e a indiferença pelo sofrimentodos funcionários.

Especialistas, analisando a ocorrência deassédio moral no caso das trabalhadoras,perceberam que a agressão se dá pela ne-cessidade de autoafirmação do chefe, queteme ser subjugado pela capacidade daassediada ou por preconceito de gênero. Ofato de a maioria das mulheres terem duplajornada e, na maioria das vezes, serem res-ponsáveis por questões familiares, pode setornar uma fonte de desculpas para o asse-diador.

São comuns, por exemplo, comentáriosirônicos, quando uma trabalhadora precisase ausentar de parte do dia do trabalho paralevar seu filho ao médico.

Em alguns casos, o assediador deixaclaro aos demais colegas sua “dúvida” sobrea veracidade do fato, expondo a trabalhado-ra, desta forma, a uma situação humilhante.

As mulheres são assediadas sexualmen-te, muitas vezes, com promessas de promo-

ção ou ascensão, e quando não aceitam sãoperseguidas ou perdem função comissiona-da. Em outros casos, com o objetivo de des-moralizá-las profissionalmente, elas sãocolocadas para desempenhar funções acimade seu conhecimento ou abaixo de sua capa-cidade.

Os trabalhadores doentes ou que se recu-peram de problemas de saúde também so-frem com essa realidade hoje nos locais detrabalho. Quem se afasta para tratamento desaúde dificilmente poderá retomar suas tare-fas com o mesmo ritmo e a desenvoltura comque as realizava antes do afastamento. É ocaso das lesões por esforços repetitivos (LER).É preciso respeitar os limites de quem seencontra nessa situação, não sendo possívelcobrar produtividade idêntica à dos demais.

As atitudes mais comuns do assediadorem relação ao trabalhador doente são asseguintes:

-O trabalhador ganha uma advertência apósa apresentação de atestado médico.-É ridicularizado por causa de sua doença,sendo normalmente chamado de preguiçosoou folgado.-É controlado em suas idas ao médico.-Os trabalhadores doentes são colocados emlocais diferentes dos demais para estimulara discriminação.-Outra pessoa é colocada no posto de tra-

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHObalho, para constranger o trabalhador queretorna de tratamento.-Tentam retirar gratificações durante licen-ça-saúde ou assim que o trabalhador retor-

na ao local.-O trabalhador é colocado em disponibili-dade durante licença médica ou assim queretorna.

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O Assédio Moral no serviço públicoO setor público é um dos ambientes de

trabalho em que o assédio se apresenta deforma também muito visível e marcante.Muitas repartições públicas tendem a serambientes carregados de situações perver-sas, com pessoas e grupos que fazem verda-deiros “plantões” de assédio moral, muitasvezes por falta de preparo de alguns chefesimediatos ou por pura perseguição a umdeterminado indivíduo.

Neste ambiente, o assédio moral tende aser mais frequente em razão de uma peculi-aridade: o chefe não dispõe sobre o vínculofuncional do servidor. Não podendo demiti-lo, passa a humilhá-lo e sobrecarregá-lo detarefas inócuas ou não repassa tarefas.

Outro aspecto de grande influência é afalta de critério no processo de indicação daschefias, que muitas vezes mantêm relaçãode amizade, de parentesco e política com aadministração dos órgãos. Infelizmente, em

muitas instituições públicas as pessoas queocupam cargos de liderança não possuemqualificação técnica e preparo para o desem-penho da função. Nos casos em que o chefepossui uma relação de parentesco com osuperior hierárquico, o mesmo se sentefortalecido para aumentar a opressão contrao trabalhador subordinado.

Esta realidade se agravou ainda maiscom a política que vem sendo aplicada, hádécadas, de desmonte do Estado e deprivatizações sustentada por uma verdadei-ra campanha difamatória contra os servido-res públicos.

Desta forma, a falta de uma política deplano de carreira, de capacitação, de investi-mento em projetos de gestão e em políticasde qualificação, até mesmo para as chefias,contribui para a falta de critérios objetivosde escolha. E o assediador muitas vezesocupa esse espaço.

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As consequências do Assédio MoralA situação de violência psicológica e mo-

ral, como a humilhação repetitiva e de longaduração, interfere na vida do trabalhador demodo direto, comprometendo sua identida-de, dignidade e relações afetivas e sociais,ocasionando graves danos à saúde física emental, que podem evoluir para a incapaci-dade laborativa, desemprego ou mesmo amorte, constituindo um risco invisível, po-rém concreto, nas relações e condições detrabalho.

O assédio moral causa a perda de inte-resse pelo trabalho, desestabilizando emoci-onalmente e provocando não apenas o agra-vamento de moléstias já existentes, comotambém o surgimento de novas doenças.

Os trabalhadores são, com frequência,responsabilizados pela queda da produti-vidade e da qualidade, pela ocorrência dedoenças profissionais e acidentes de tra-balho. As atitudes do assediador reforçamo medo individual e aumentam a submis-são coletiva, causando ainda a rotativida-de de trabalhadores e o aumento deações judiciais reivindicando direitos tra-balhistas e indenizações em razão doassédio sofrido.

Dentre as marcas prejudiciais do assédiomoral à saúde do trabalhador, destacamosas seguintes:

-Angústia, estresse, crises de competência,

crises de choro, mal-estar físico e mental.-Cansaço exagerado, falta de interesse pelotrabalho, irritação constante.-Insônia, alterações no sono, pesadelos.-Diminuição da capacidade de concentraçãoe memorização.-Isolamento, tristeza, redução da capacidadede se relacionar com outras pessoas e fazeramizades.-Sensação negativa em relação ao futuro.-Mudança de comportamento, reproduzin-do as condutas de violência moral.-Aumento de peso ou emagrecimento exa-gerado, aumento da pressão arterial, pro-blemas digestivos, tremores e palpitações.-Redução da libido.-Depressão.-Sentimento de culpa e pensamentos suici-das.-Aumento do consumo de bebidas alcoólicase outras drogas.-Tentativa de suicídio.

As consequências são reconhecidas emdiversos âmbitos, e acabam comprometen-do a saúde da vítima, por gerarem pertur-bações psíquicas, sociais, profissionais, fami-liares e afetivas na vida do trabalhador(BARRETO, 2008).

Os danos psicológicos podem ser vistospor meio de sintomas, ou seja, manifesta-ções psicossomáticas, psicopatológicas ecomportamentais:

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHOOs sintomas psicossomáticos: sintomas

físicos de origem psíquica, tais como ataquesde asma brônquica, hipertensão arterial,palpitações cardíacas, taquicardia, doençascoronárias, dermatoses, dores e/ou úlcerasestomacais, perda de equilíbrio (labirintite),enxaqueca, queda de cabelo, torcicolos, do-res musculares e/ou articulares de origemtensional e estresse.

Sintomas psicopatológicos: ansiedade,apatia, medo, insônia, problemas de concen-

tração, humor depressivo, perda de interes-se por coisas ou situações que antes desper-tavam interesse, introversão, insegurança,falta de iniciativa, pesadelos recorrentes,mudanças de humor e irritabilidade (OMS,2004).

Sintomas comportamentais: reaçõesagressivas, aumento no consumo de álcoole/ou drogas, transtornos alimentares, au-mento do tabagismo, disfunção sexual eisolamento social.

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

Os danos do Assédio MoralDANOS À ORGANIZAÇÃO

Para a organização as consequências doassédio moral são:

-Queda de produtividade-Alteração na qualidade do produto/serviço-Menor eficiência-Baixo índice de criatividade-Absenteísmo-Doenças profissionais-Acidentes de trabalho-Danos aos equipamentos-Alta rotatividade-Aumento de despesas com rescisõescontratuais, seleção e treinamento-Aumento de ações trabalhistas com pedi-dos de reparação por danos moral-Abalo à imagem da empresa perante aopúblico consumidor e o mercado de traba-lho;-Diminuição da competitividade

-Redução da lucratividade-Perda de trabalhadores qualificados-Degradação do clima organizacional

DANOS À UNIÃO

-Alto custo com desemprego e aposentadori-as prematuras-Aumento de gastos com licenças médicas einternações hospitalares-Perda de trabalhadores produtivos

DANOS À SOCIEDADE

-Altos índices de suicídio-Separações-Atitudes irresponsáveis enquanto cônjugese pais-Afastamento e perda das relaçõesinterpessoais externa à organização-Pensamentos homicidas

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

LegislaçãoA França foi o país pioneiro na instituição

de pena para assédio moral. Em junho de2001, a Assembléia Nacional francesa in-cluiu, em primeira instância, uma lei queprevê a prisão por até dois anos ou o paga-mento de multa no valor de 100 mil francospara quem for condenado pela prática deassédio moral. Essas punições podem incidirsobre os administradores e chefes ou tam-bém sobre os próprios donos das empresas.

A legislação específica sobre assédiomoral no Brasil ainda está em fase de elabo-ração. Segundo informações do sítiowww.assediomoral.org, no Brasil, há,atualmente, mais de 80 projetos de lei, emdiferentes regiões do país. Diversos projetosque visam combater a prática do assédiomoral no trabalho já foram aprovados eoutros estão em tramitação.

Entre as localidades que já possuemlegislação sobre o tema estão as cidades deSão Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemópolis,Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia,Reserva do Iguaçu, Americana, Guararema,Campinas e Maceió/AL e o Estado dePernambuco. O Estado do Rio de Janeirocondena a prática desde 2002. Já existemprojetos em tramitação nos Estados de SãoPaulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia,entre outros.

Há também, em âmbito federal, entreoutras propostas, sugestões de alteração noCódigo Penal, a fim de se incluir punições

efetivas aos assediadores.Nas localidades em que já existem con-

denações, as penalidades prevêem: multa,advertência, suspensão e até demissões dosasssediadores.

Já é possível, no entanto, pleitear a tutelados direitos do trabalhador com base nodano moral trabalhista e no direito ao meioambiente de trabalho saudável, garantidospela Constituição Federal.

No setor da previdência (para trabalha-dores da iniciativa privada), a luta é paragarantir que essa prática seja reconhecidapelo INSS como causadora de patologiasrelacionadas ao trabalho. Por isso, é funda-mental que a vítima faça a perícia médicacomprovando que a doença sofrida foi cau-sada pelo assédio moral.

REPARO

Os danos sofridos pela vítima de assédiomoral podem gerar perdas de caráter mate-rial e moral, surgindo o direito àindenização. Em muitos casos, a vítima aca-ba pedindo demissão e, no caso de servidorpúblico, exoneração ou abandono do cargo.Isto tudo dá ao trabalhador o direito de serindenizado.

A indenização por danos materiais podeabranger:

-Os danos emergentes (o que a vítimaefetivamente perdeu, como no caso do ser-

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHOvidor que fica doente em função do assédio,tendo gastos com tratamento médico e me-dicamentos).

-Os lucros cessantes (o que a vítima dei-xou de ganhar, como no caso do servidorpediu exoneração porque foi assediado,deixando assim de receber seus vencimen-tos).

Além disso, pode haver indenização pordanos morais, relativos ao sofrimento psico-lógico que a vítima suportou em virtude doassédio moral.

PENALIDADE

No âmbito do serviço público, oassediador pode receber punições discipli-nares. Embora a Lei 8.112/90 não abordeclaramente a questão do assédio moral, aconduta do assediador pode ser enquadradano Regime Jurídico Único, porque afronta odever de moralidade, podendo constituir-seem incontinência de conduta.

O RJU prevê, no Título IV, as condutasproibitivas e deveres do servidor, sendoalguns pertinentes ao tema.

Em relação aos deveres impostos aosservidores, a prática de assédio moral pro-voca a violação do dever de manter condutacompatível com a moralidade administrati-va (artigo 116, inciso IX), de tratar as pessoascom urbanidade (artigo 116, inciso XI) e deser leal às instituições a que servir (artigo116, inciso II).

Além disso, a Lei prevê que é proibidoao servidor promover manifestação de apre-ço ou desapreço no recinto da repartição(artigo 117, inciso V) e valer-se do cargopara lograr proveito pessoal ou de outrem,em prejuízo da dignidade da função pública,proibições que são desrespeitadas em casosde assédio.

Por fim, a proibição de que sejam desig-nadas ao servidor atribuições estranhas aocargo que ocupa (artigo 117, inciso XVII), oque só é permitido em situações de emer-gência e transitórias, também é desrespeita-da nas hipóteses em que o assediador deter-mina que o assediado realize tarefas quenão fazem parte de suas atribuições.

Logo, a prática do assédio moral contra-ria vários dos deveres atribuídos por lei aosservidores públicos e desrespeita proibiçõesque lhes são impostas.

Neste sentido, a Lei 8.112 prevê tambémas penalidades disciplinares que podem seraplicadas aos servidores (artigo 127), dentreelas constando a advertência, a suspensão, ademissão, a cassação de aposentadoria oudisponibilidade, a destituição de cargo emcomissão e a destituição de funçãocomissionada. A lei dispõe ainda que, naaplicação das penalidades, serão considera-das a natureza e a gravidade da infraçãocometida, bem como os danos que ela cau-sar ao serviço público, as circunstânciasagravantes e atenuantes e os antecedentesdo servidor.

Quanto às penalidades, é importante

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHOdestacar que, dependendo da intensidadedo assédio moral e das situações em que épraticado, pode até ocasionar a demissão doservidor assediador. Isso porque uma dassituações em que está prevista a demissãodo servidor é a de incontinência pública e

conduta escandalosa na repartição.É assegurada a apuração criteriosa dos

fatos, em sindicância e processo adminis-trativo disciplinar, onde seja garantida aampla defesa do servidor acusado deassediador.

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

Vítima, o que fazerSegundo constatação dos estudiosos do

tema, há um perfil das vítimas muitomarcante: são pessoas que resistem àsinvestidas dos chefes, trabalham mesmo do-entes, são capazes e criativas, maiores de 35anos e em sua maioria mulheres. Os humi-lhados não são incompetentes, sem qualifica-ções profissionais ou inexperientes, o que com-prova que o alvo do agressor é desqualificar erebaixar profissionalmente o trabalhador.

Orientações para o trabalhador que estásendo vítima de assédio moral:

Resistir: A dica mais importante para asvítimas de violência moral no trabalho é resis-tir e não permitir que os laços afetivos sejamquebrados. A resistência tem uma dimensãoindividual, que se fortalece com ações coletivas,tendo como referência a solidariedade e a aju-da mútua.

Organizar: É preciso anotar tudo o queacontece, fazer um registro diário e detalha-do do dia-a-dia do trabalho, procurando, aomáximo, coletar e guardar provas do assédio(bilhetes do assediador, documentos que mos-trem o repasse de tarefas impossíveis de se-

rem cumpridas ou inúteis, documentos queprovem a perda de vantagens ou de postos,etc).

Testemunhas: Procurar conversar com oagressor sempre na presença de testemunhas,como um colega de confiança ou mesmo umintegrante do sindicato.

Solidariedade: É importante tambémreforçar a solidariedade no local de trabalho,como forma de coibir o agressor, criando umarede de resistência às condutas de assédiomoral.

Denunciar: Outro passo a ser dado é bus-car ajuda dentro do próprio órgão público. Avítima pode, sempre acompanhada do sindi-cato, procurar o departamento de recursoshumanos para relatar os fatos.

Visibilidade social: Procurar seu sindi-cato e relatar o acontecido para diretores eoutras instancias como médicos ou advoga-dos do sindicato e Ministério Público, Justiçado Trabalho, Comissão de Direitos Humanosdas Assembléias Legislativas e Conselhos Re-gionais de Medicina.

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Procure o SindicatoO sindicato é um dos instrumentos mais

importantes para combater os casos de vio-lência ns locais de trabalho. Por isso, procureo seu sindicato se você estiver sendo assedi-ado. Ele deverá atuar em situações de assé-dio moral, além de prevenir novos casosdesse tipo. Se a situação persistir, o sindicato

deve fornecer apoio jurídico, médico e psico-lógico para buscar soluções.

É assegurada a apuração criteriosados fatos, em sindicância e processo ad-ministrativo, disciplinar, onde seja garan-tida a ampla defesa do servidor acusadode assediador.

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COMBATE AO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

Como visto, o assédio moral constituiuma conduta grave, com reflexo no indiví-duo e profundos transtornos nas relações econdições de trabalho.

O mais grave deste tema é que, diferen-temente do que acontece com os riscos físi-cos e químicos de determinados ambientesde trabalho, a pressão psicológica não ématerializável. Portanto, é impossível medi-la, a não ser a partir de suas consequênciassobre a mente e o corpo de quem trabalha.

Considerações finaisNeste sentido, a conscientização e a di-

vulgação de informações sobre a prática doassédio moral são os primeiros passos parapoder lutar contra ele.

Com esta cartilha, o SINTRAJUSC iniciasua campanha com a categoria do Judiciário,mas também com os demais setores daclasse trabalhadora para reforçar, aindamais, a luta incansável do movimento sindi-cal contra esse problema que se alastra pe-los locais de trabalho.

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BARRETO, M. M. S. Assédio moral: risconão visível no ambiente de trabalho. EscolaNacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Coordenação de Comunicação Institucional(CCI). 2008, Rio de Janeiro. Disponível em:<http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?matid=11818>. Acessoem: 23 mar. 2014.

HIRIGOYEN, Marie-France. Mal-estarno trabalho - redefinindo o assédio moral.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

Bibliografia

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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.Sensibilizando sobre o assédio moral notrabalho. Série Proteção da Saúde dos Tra-balhadores, n. 4. Genebra, 2004.