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Fontes Obrigacionais A lei é a fonte primeira das obrigações. O autor classifica as obrigações em três categorias. A) as que tem por fonte imediata a vontade humana (são obrigações que derivam diretamente da vontade de contratos (acordo de vontades de natureza patrimonial), nos quais existem duas vontades, como as manifestações unilaterais. Ex: Promessa de recompensa); B) as que tem por fonte imediata o ato ilícito; C) as que tem por fonte imediata a lei (obrigação de prestar alimento ou reparar dano). 1)Lei: é a fonte primaria ou imediata de todas as obrigações, uma vez que os vínculos obrigacionais são relações jurídicas. 2) Contratos: Fonte principal do Direito Obrigacional. Obs:Não se confunde com o conceito de contrato. 3) Atos ilícitos e abuso de direito: importantes fontes do Direito Obrigacional na medida em que o ato ilícito gera o dever de indenizar e da mesma forma o abuso de direito. Art186/187 CC 4) Os atos unilaterais. Declarações unilaterais de vontade, previstas no CCB. Ex: Promessa de recompensa. Ex: Você achou o cachorro do vizinho. Ele fala que daria R$100,00 para quem o achasse. 5) Tribos de crédito: são documentos que, em caráter autônomo( não depende do negocio anterior), demonstram a existência de relação obrigacional. Ex: Cheque. Lei é sempre fonte imediata da obrigação. Nosso Código reconhece expressamente três fontes de obrigações: o contrato, a declaração unilateral da vontade e o ato ilícito. Classificação das Obrigações a) Do ponto de vista da prestação: 1) Positiva: Dar coisa certa; dar coisa incerta 2) Negativa: De não fazer. Obrigação de Dar No direito das obrigações tem três sentidos: 1) Transferir a propriedade 2) Entregar a posse 3) Restituir a posse/propriedade

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Page 1: Fontes Obrigacionais

Fontes ObrigacionaisA lei é a fonte primeira das obrigações. O autor classifica as obrigações em três categorias. A) as que tem por fonte imediata a vontade humana (são obrigações que derivam diretamente da vontade de contratos (acordo de vontades de natureza patrimonial), nos quais existem duas vontades, como as manifestações unilaterais. Ex: Promessa de recompensa); B) as que tem por fonte imediata o ato ilícito; C) as que tem por fonte imediata a lei (obrigação de prestar alimento ou reparar dano).1)Lei: é a fonte primaria ou imediata de todas as obrigações, uma vez que os vínculos obrigacionais são relações jurídicas.2) Contratos: Fonte principal do Direito Obrigacional. Obs:Não se confunde com o conceito de contrato.3) Atos ilícitos e abuso de direito: importantes fontes do Direito Obrigacional na medida em que o ato ilícito gera o dever de indenizar e da mesma forma o abuso de direito. Art186/187 CC4) Os atos unilaterais. Declarações unilaterais de vontade, previstas no CCB. Ex: Promessa de recompensa. Ex: Você achou o cachorro do vizinho. Ele fala que daria R$100,00 para quem o achasse.5) Tribos de crédito: são documentos que, em caráter autônomo( não depende do negocio anterior), demonstram a existência de relação obrigacional. Ex: Cheque.

Lei é sempre fonte imediata da obrigação.Nosso Código reconhece expressamente três fontes de obrigações: o contrato, a declaração unilateral da vontade e o ato ilícito.

Classificação das Obrigaçõesa) Do ponto de vista da prestação:1) Positiva: Dar coisa certa; dar coisa incerta2) Negativa: De não fazer.

Obrigação de DarNo direito das obrigações tem três sentidos:

1) Transferir a propriedade2) Entregar a posse3) Restituir a posse/propriedade

Não é especificamente a entrega efetiva da coisa, mas num compromisso de entrega da coisa. A obrigação de dar gera apenas um direito a coisa e não exatamente a um direito real.A obrigação de dar é aquela em que o devedor compromete-se a entregar uma coisa móvel ou imóvel ao credor, quer para constituir novo direito, quer para restituir a mesma coisa a seu titular.As obrigações de dar, fazer ou não fazer por vezes interpelam-se.

Obrigação de Dar Coisa CertaO verbo dar deve ser entendido no sentido de entregar. Certa será a coisa determinada, perfeitamente caracterizada e individualizada, diferente de todas as demais da mesma espécie. O credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa do avençado, ainda que mais valiosa, também não pode este

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mesmo credor exigir outra prestação, ainda que menos valiosa. Os contratos devem ser cumpridos tal qual foram ajustados. O credor pode aquiescer em receber outra coisa, nessa modalidade, mas não pode ser obrigado.Não pode também o devedor adimplir a obrigação, substituindo a coisa que é seu objeto por dinheiro, pois estaria transformando uma obrigação simples em uma obrigação alternativa. O pagamento parcelado só é possível se expressamente convencionado. O devedor deve entregar os acessórios (art.233), mas se houver acréscimos na forma do art.237, os chamados cômodos, pode o devedor cobrar por eles a respectiva importância.

Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa na obrigação de dar coisa certa.

Sempre que houver culpa, haverá direito a indenização por perdas e danos.Se a coisa se perder sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes. Ex: O devedor se obrigou a entregar um cavalo, porém, este morre atingido por um raio, desaparece a obrigação, sem ônus para as partes, devendo ambas voltar ao estado anterior. Se o cavalo já fora pago pelo comprador, deve ser devolvido o preço com atualização da moeda.

Se a perda resultar da culpa do devedor, responderá este pelo equivalente mais perdas e danos. Não sendo o devedor culpado pela deterioração da coisa. O credor pode: Receber a restituição do preço, se já tiver pago; ou então aceitar a coisa no estado em que ficou, abatendo-se em seu preço o valor da depreciação.(art.236)Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente oi aceitar a coisa no estado em que se encontra, com direito a reclamar em um ou outro caso perdas e danos.Tradição-bens móveis ou semoventesRegistros-bens imóveis