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ricardo-mosqueira
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Fontes ObrigacionaisA lei é a fonte primeira das obrigações. O autor classifica as obrigações em três categorias. A) as que tem por fonte imediata a vontade humana (são obrigações que derivam diretamente da vontade de contratos (acordo de vontades de natureza patrimonial), nos quais existem duas vontades, como as manifestações unilaterais. Ex: Promessa de recompensa); B) as que tem por fonte imediata o ato ilícito; C) as que tem por fonte imediata a lei (obrigação de prestar alimento ou reparar dano).1)Lei: é a fonte primaria ou imediata de todas as obrigações, uma vez que os vínculos obrigacionais são relações jurídicas.2) Contratos: Fonte principal do Direito Obrigacional. Obs:Não se confunde com o conceito de contrato.3) Atos ilícitos e abuso de direito: importantes fontes do Direito Obrigacional na medida em que o ato ilícito gera o dever de indenizar e da mesma forma o abuso de direito. Art186/187 CC4) Os atos unilaterais. Declarações unilaterais de vontade, previstas no CCB. Ex: Promessa de recompensa. Ex: Você achou o cachorro do vizinho. Ele fala que daria R$100,00 para quem o achasse.5) Tribos de crédito: são documentos que, em caráter autônomo( não depende do negocio anterior), demonstram a existência de relação obrigacional. Ex: Cheque.
Lei é sempre fonte imediata da obrigação.Nosso Código reconhece expressamente três fontes de obrigações: o contrato, a declaração unilateral da vontade e o ato ilícito.
Classificação das Obrigaçõesa) Do ponto de vista da prestação:1) Positiva: Dar coisa certa; dar coisa incerta2) Negativa: De não fazer.
Obrigação de DarNo direito das obrigações tem três sentidos:
1) Transferir a propriedade2) Entregar a posse3) Restituir a posse/propriedade
Não é especificamente a entrega efetiva da coisa, mas num compromisso de entrega da coisa. A obrigação de dar gera apenas um direito a coisa e não exatamente a um direito real.A obrigação de dar é aquela em que o devedor compromete-se a entregar uma coisa móvel ou imóvel ao credor, quer para constituir novo direito, quer para restituir a mesma coisa a seu titular.As obrigações de dar, fazer ou não fazer por vezes interpelam-se.
Obrigação de Dar Coisa CertaO verbo dar deve ser entendido no sentido de entregar. Certa será a coisa determinada, perfeitamente caracterizada e individualizada, diferente de todas as demais da mesma espécie. O credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa do avençado, ainda que mais valiosa, também não pode este
mesmo credor exigir outra prestação, ainda que menos valiosa. Os contratos devem ser cumpridos tal qual foram ajustados. O credor pode aquiescer em receber outra coisa, nessa modalidade, mas não pode ser obrigado.Não pode também o devedor adimplir a obrigação, substituindo a coisa que é seu objeto por dinheiro, pois estaria transformando uma obrigação simples em uma obrigação alternativa. O pagamento parcelado só é possível se expressamente convencionado. O devedor deve entregar os acessórios (art.233), mas se houver acréscimos na forma do art.237, os chamados cômodos, pode o devedor cobrar por eles a respectiva importância.
Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa na obrigação de dar coisa certa.
Sempre que houver culpa, haverá direito a indenização por perdas e danos.Se a coisa se perder sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes. Ex: O devedor se obrigou a entregar um cavalo, porém, este morre atingido por um raio, desaparece a obrigação, sem ônus para as partes, devendo ambas voltar ao estado anterior. Se o cavalo já fora pago pelo comprador, deve ser devolvido o preço com atualização da moeda.
Se a perda resultar da culpa do devedor, responderá este pelo equivalente mais perdas e danos. Não sendo o devedor culpado pela deterioração da coisa. O credor pode: Receber a restituição do preço, se já tiver pago; ou então aceitar a coisa no estado em que ficou, abatendo-se em seu preço o valor da depreciação.(art.236)Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente oi aceitar a coisa no estado em que se encontra, com direito a reclamar em um ou outro caso perdas e danos.Tradição-bens móveis ou semoventesRegistros-bens imóveis