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Ano 36 Nº 176 Abril de 2018 Forluz avança e investe em novo formato de atendimento Página 6 Taxa Selic: por que ela é tão importante? Experiência profissional apoia trabalho do conselheiro fiscal. Página 7 O 0800 agora funciona na sede da Entidade e representa mais um passo rumo à excelência dos serviços prestados aos participantes. Páginas 4 e 5.

Forluz avança e investe em novo formato de atendimento Forluz/Jornal... · 2 0 1 8 • J o r n a l F o r l uz ... Eduardo Costa Vasconcelos, Nelson Benício Marques Araújo, João

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Ano 36Nº 176 • Abril de 2018

Forluz avança e investe em novoformato de atendimento

Página 6

Taxa Selic: por que ela é tão importante?

Experiência profissional apoia trabalho doconselheiro fiscal.

Página 7

O 0800 agora funciona na sede da Entidade e representa mais um passo rumo à excelência dos serviços prestados aos participantes. Páginas 4 e 5.

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Con se lho De li be ra ti vo: Titulares: Leonardo George de Magalhães (Presidente), Eduardo Costa Vasconcelos, Nelson Benício Marques Araújo, João Wayne Oliveira Abreu,Guilherme de Andrade Ferreira e José Renato de Carvalho Barbosa. Suplentes: Helton Diniz Ferreira, Luiz Augusto Barcellos Almeida, Mauro Marinho Campos, Flá-vio Marcos Alves Juste, Angela Maria de Oliveira Souza e Marcos Túlio Silva. Con se lho Fis cal: Titulares: William Brandão Gomes (Presidente), Nicácio Pereira da Sil-va, Emílio Luiz Cáfaro e Mário Lúcio Braga. Suplentes: Carlos José Camilo Generoso, Luiz Carlos Sperandio Nogueira, Mirian Paula Ferreira Rodrigues e Ubirajara Ne-ry Ferreira. Di re to ria: Jo sé Ri bei ro Pe na Ne to (Pre si den te), Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata, Mônica Siqueira e Vanderlei Toledo. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca çãoBi mes tral. Edi ta do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti ra gem: 15.400. Edi to ra Res pon sá vel: Cinara Rabello. Re da ção: Cinara Rabello, Márcia Costanti e RaissaFerreira. Pro je to grá fi co e dia gra ma ção: Cláu dia Tar ta glia. Im pres são: EGL Editores. Cor res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no, 6500 - 4º an dar - Fo ne: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: comunica@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti vo: www.for luz.org.br. Obs: as ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga ção por par te da For luz.

Sustentabilidade: desde 2007, a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI(Princípios para Investimento Sustentável).

E X P E D I E N T E

A Fundação é associada à Abrapp – Asso-ciação Brasileira das Entidades Fechadasde Previdência Complementar.

Para aqueles que acreditam que osprincipais riscos no Sistema de Previdên-cia Complementar Fechada no Brasil se li-mitam às questões relacionadas à rentabi-lidade dos ativos e o crescente aumentoda longevidade, sinto informa-los que não.Estes riscos se tecnicamente e adequada-mente identificados, permite ao Gestorimplementar ações, que no mínimo, ostorna controlados como alterações de pre-missas atuariais, financeiras ou até mes-mo alteração na política que define a alo-cação dos ativos financeiros.

Por outro lado, é inegável que outrosriscos e desafios existem e são permanen-tes e a depender do momento social, polí-tico e econômico, se tornam mais amea-çadores. É nesse sentido que gostaria dediscorrer rapidamente sobre os riscos deRegulação e Patrocinador, riscos que seuscontroles não dependem exclusivamentedos Gestores do Sistema.

Por se tratar de um sistema altamenteregulado, o que se mostra necessário prin-cipalmente nos tempos atuais, o Sistemade Previdência Complementar tem comoprimeiro regulador o Congresso Nacionalonde tramita desde 2016 o PLP268/2016, que em diversas oportunida-des já manifestei nesta coluna o posicio-namento e as ações tomadas por este Di-retor eleito no sentido de não permitir na-quele momento que o projeto fosse apro-vado da forma como se encontrava, foramquase 6 meses de constante acompanha-mento e intenso debate com os parlamen-tares quando, inclusive, diversas emendasforam apresentadas, entretanto se serãoaprovadas em eventual votação não sabe-mos. A despeito de outras recentes altera-ções regulamentares no sistema promovi-

das pelo CNPC, peço vênia aos que têmopinião contrária, para reafirmar o enten-dimento que nem de longe essas altera-ções são tão perniciosas quanto o referidoPLP, até porque seus reais interesses nãosão pela melhoria na Governança, mas ou-tros totalmente diferentes dos interessesdos participantes, o que demonstra o altograu de risco que possui e o baixo nível deação de controle que detemos.

Outro risco que ronda o sistema e compouca influência no controle pelos Gesto-res de Fundos de Pensão é o risco Patro-cinador. Como sabemos, nesta relação sãodois os agentes principais: participante epatrocinador. A recentes crises econômi-ca, política e institucional em muito temcontribuído no risco patrocinador. As Enti-dades patrocinadas por entes ligados aoEstado, neste cenário crítico de privatiza-ção e baixo crescimento econômico, bus-cam se livrar de riscos (custos e despe-sas), além daqueles relacionados à suaatividade principal e neste contexto cria-ram o termo “pós emprego” como se fos-se esse o único e principal responsável pe-la atual situação financeira pela qual pas-sam as patrocinadoras estatais. Definitiva-mente, embora sobre ela impactar os re-sultados, não é a Previdência Complemen-tar Fechada patrocinada por ente estatal aresponsável pelas crises, mas o promiscuosistema político instalado, que antes dequalquer outra, deveria ser a mãe de todasas reformas.

Diante desse risco, as únicas ações decontrole que os Gestores das Entidadestêm à disposição são as relacionadas àGestão e Governança na Entidades como:redução e eficiência no custeio adminis-trativo, rentabilizar os ativos de modo a fa-

zer frente aos compromissos do plano debenefício, promover as adequações regu-lamentares necessárias à solvência e equi-líbrio dos planos, etc.

Na Forluz nos últimos anos consegui-mos reduzir em 13% o custeio adminis-trativo, alterações no regulamento do pla-no B foram promovidas no sentido de im-pedir transferência ilegal de riqueza oupobreza entre as submassas de partici-pantes, controlando inclusive possível ge-ração de déficits. Visando o equilíbrio en-tre a saída e o retorno do investimento aoplano para cumprimento dos compromis-sos de pagamento de benefícios aos as-sistidos, alterações no regulamento deempréstimo foram necessárias. Diversasalterações regulamentares foram e conti-nuam sendo feitas buscando flexibilizaras regras no plano B. Ativos como o Hos-pital Lifecenter encontram-se financeira-mente recuperados, gerando inclusive lu-cro líquido pela primeira vez em sua his-tória. Estratégias de investimento são diu-turnamente avaliadas e se necessário ra-pidamente readequadas. Desta forma,resta claro que as únicas ações possíveisaos Gestores de fundos de pensão paracontrole do risco patrocinador são aque-las relacionadas à eficiência na gestão egovernança, o que temos feito incansavel-mente nesta Fundação.

Vanderlei Toledo

Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz

Tel: (31) 3215-6920 | Cel: (31) 98222-2053

[email protected]

Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do di re tor

de Re la ções com Par ti ci pan tes.

Riscos e desafios que fogem aos nossos controles

DRP PRESTA CONTAS

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PARA VIVER MElhOR

Calendário de eventos Forluz 2018 O calendário de eventos do Para Viver

Melhor – Programa de Educação Conti-nuada da Forluz, começou movimentadonos primeiros meses de 2018. Com o in-tuito de esclarecer seus participantesacerca das alterações propostas para oPlano B – que foram aprovadas no últi-mo dia 7 de março pelo Conselho Deli-berativo – a Diretoria Executiva da Fun-dação promoveu uma série de palestras.No total, aproximadamente 1.200 pes-soas acompanharam as apresentações.

Na sede da Cemig, em Belo Horizon-te, foram realizados dois encontros: oprimeiro, no dia 21 de fevereiro, desti-nada aos participantes ativos, e o se-gundo no dia 22, direcionado aos assis-tidos. No dia 27 de fevereiro, foi a vezde os empregados da Gasmig receberemo evento, no auditório do Edifício Ama-deus.

O diretor de Relações com Participan-tes, Vanderlei Toledo, percorreu o inte-rior do Estado para tirar dúvidas sobre oassunto. Ele passou pelos municípios deDivinópolis, Montes Claros, Ipatinga,

Governador Valadares, Juiz de Fora, Bar-bacena, São João Del Rey, Uberlândia eBetim.

Sipat

No dia 20 de março, a equipe da En-tidade esteve presente em Igarapé.Além da diretora de Seguridade e Ges-tão, Mônica Siqueira, o gerente de Ren-da Variável e Macroalocação, AndréBuscácio, e o gerente de Atuária e Se-

guridade, Thiago Gonçalves, participa-ram do encontro.

Eles abordaram os benefícios e resul-tados dos planos previdenciários admi-nistrados pela Forluz. No mesmo dia, ogerente de Renda Fixa, Imóveis e Em-préstimos, Marcelo Beuter, falou sobrea importância de um planejamento fi-nanceiro consciente, na sede da Cemig.

As palestras integraram a programa-ção da Sipat – Semana de Prevenção deAcidentes e Segurança Interna, que fazparte do calendário de eventos da Patro-cinadora. Esta parceria será mantidanos próximos meses: a Fundação estaráem Lavras, no dia 26 de abril. Há even-tos previstos também para Juiz de Forae Barbacena, em maio.

PPA

No PPA – Programa de Preparação pa-ra a Aposentadoria, a Forluz tambémtem presença confirmada. As próximasedições do primeiro semestre estão mar-cadas para os dias 8 e 22 de maio.

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CAçA PAlAVRAS

1 Nome do plano administrado pela Forluz para osfuncionários da Taesa. R: .................................

2 Rede social onde a Forluz criou um perfil recen-temente. R: .................................

3 Modalidade de benefício onde o participante optapor deixar um percentual do saldo de conta paraa renda vitalícia e o restante é recebido em rendavariável. R: .................................

4 Serviço de atendimento telefônico que foi prima-rizado pela Forluz no mês de abril. R: .................................

Telefone:Nome: Matrícula:

Saiba mais sobre os nossos planos. Faça o jogo abaixo, preencha seus dados, e envie para a Comunicação da Forluz. Oparticipante ativo pode encaminhar por malote ao setor FPR/CA - 4º andar – Ed. Bontempo. Os assistidos podem enviar cor-respondência para av. do Contorno, 6500/3º andar – Lourdes, Belo Horizonte/MG – Cep: 30.110-044, aos cuidados daFPR/CA. Os jogos também podem ser digitalizados e enviados para [email protected]. Os sorteios referentes ao pri-meiro semestre serão realizados em meados de julho de 2018.

T N D I M E N T O S CA T O N B U N E I H AE U O S A T G K P T LS S L T D A S R O A LA S S A T A E S O R CP A S G A D E O X O E R I M R E O T K N T NE N C A L P U O A V TV T I M E A S L S U EE A J U K O B N A A RL C O N J U G A D A SL E B A F L T H C N VL G Y O A A A I E I N

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processo era lento e, pelo fato de existi-rem tantas etapas, poderia acabar comruídos”. Ela lembra ainda que foram vi-sitados outros fundos de pensão que sãoreferências no País e já funcionam damesma forma, como Sistel, Valia e Fun-dação Cesp. Em todos eles, o retorno foicomprovado.

Seleção e treinamento

A atual composição da Central deAtendimento permanece a mesma queera oferecida pela empresa terceirizada:são seis operadores acompanhados per-manentemente por uma supervisora.Mas, antes da transição ser concluídano início de abril, foi necessário “arru-mar a casa” para garantir que a equipefosse recebida com a estrutura adequa-da, tanto física, quanto tecnológica. As-sim, o 3º andar do Edifício Bomtempopassou por readequação. Todo o setor de

Motivada pela parceria de sucesso es-tabelecida com seus participantes emmais de quatro décadas de história, aForluz busca se reinventar a cada dia.Para isso, a Fundação tem colocado emprática novos e grandes projetos, sus-tentados pelo comprometimento de todaa equipe técnica e norteados por seuplanejamento estratégico, reformuladoem 2017. Entre eles, está a primariza-ção do atendimento via 0800, que pas-sou a operar na sede da Entidade no úl-timo dia 2 de abril.

Até então, o serviço era terceirizadoe, embora bem avaliado pelos usuários,as pesquisas de satisfação de 2015 e2016 demonstraram uma pequena que-da. Estes resultados associados à revi-são do planejamento estratégico levarama Diretoria Executiva a discutir a possi-bilidade de adotar um novo formato deatendimento.

A partir disso, um grupo de trabalhoformado pelos gerentes das áreas deAtuária e Seguridade, Recursos Huma-nos e Administração, Tecnologia da In-formação e Comunicação e Atendimen-to, e por um representante da Diretoriade Relações com Participantes, realizouestudos que elencaram os recursos ne-cessários para concretizar a mudança. Aconclusão foi de que investir em umaequipe própria não somente era viávelcomo também proporcionaria ganhos ex-pressivos de performance e qualidade,com redução dos custos.

Para a diretorade Seguridade eGestão, Mônica Si-queira, o novo mo-delo representamais um passo ru-mo a excelência. “Onosso atendimentotelefônico agora vaicarregar o DNA da

Forluz. Ao integrarem o quadro de em-pregados, os atendentes terão melhorcompreensão sobre o nosso negócio e a

importância do trabalho que desempe-nham. Além disso, poderemos diagnos-ticar com rapidez as necessidades detreinamento e oferecer a capacitaçãonecessária em um prazo muito menor, jáque eles terão fácil acesso aos nossosespecialistas”, destaca.

A gerente de Co-municação e Aten-dimento, Cinara Ra-bello, pontua que anovidade trará be-nefícios especial-mente para o parti-cipante, que rece-berá respostas maisrápidas e consisten-

tes. “Com a estrutura terceirizada, nãopodíamos interagir diretamente com oatendente. Era preciso passar a informa-ção para um supervisor, que passava pa-ra o responsável pelo treinamento e, fi-nalmente, repassava ao atendente. O

GRANDES DESAFIOS PARA TRIlhAR uM NOVO CAMINhOFORluZ INAuGuRA NOVA FASE COM PRIMARIZAçÃO DA CENTRAl DE ATENDIMENTO E AVANçA NOS PROJETOS PAuTADOS PARA 2018, VISANDO À EXCElÊNCIA.

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atendimento foi reformulado, com ointuito de acolher, com privacidade econforto, atendentes e participantes.

O processo seletivo dos operadoresfoi extremamente criterioso. Ao todo,a Fundação recebeu 539 currículos,sendo pré-selecionados 40 candida-tos, dos quais 18 foram classificadospara a entrevista final. No dia 5 demarço, os escolhidos foram admitidos.

Era somente o primeiro passo deuma longa etapa de preparação, queconsistiu em cerca de 80 horas detreinamento divididos entre conteúdoteórico e prático. “São profissionaisque passaram pelo setor de atendi-mento de empresas grandes, como aAzul Linhas Aéreas, Grupo Fiat, PontoFrio, entre outras. Durante o treina-mento, eles conheceram os principaisprocessos que permeiam as áreas es-

tratégicas da Entidade. Temos a con-fiança de que a equipe vestirá a cami-sa e estará engajada na entrega de umtrabalho de excelência aos nossos par-ticipantes”, ressalta Cinara.

Tecnologia como aliada

Neste processo de melhoria contí-nua, modernizar processos é preocu-pação contínua da atual gestão. O in-tuito é oferecer soluções simples comum tempo de resposta cada vez menoraos participantes, com a ajuda da tec-nologia.

Neste sentido, foi concluída a auto-matização de todos os formulários daparte de concessão de benefícios. Ouseja, os participantes que se tornaremassistidos em 2018, farão o requeri-mento de forma digital, por meio do

Autoatendimento do Portal Forluz. Oprocedimento será feito em questãode minutos e, após preencher os da-dos necessários e anexar a documen-tação exigida, o usuário conseguiráacompanhar a situação de seu pedido.

Além disso, estão disponíveis noformato digital os formulários referen-tes a resgate, atualização cadastral ede beneficiários para fins de RCM –Renda Continuada Por Morte. De acor-do com o gerente de Atuária e Seguri-dade, Thiago Gonçalves, a próximaetapa é integrar o sistema ao aplicati-vo da Fundação e permitir que tudoseja feito pelo celular. Segundo ele,evitar interferências manuais mitigariscos e simplifica a rotina do partici-pante: “Minimizamos erros operacio-nais e deixamos o procedimento maisdinâmico”, afirma.

Fase final da revisão do saldo de contas

GRANDES DESAFIOS PARA TRIlhAR uM NOVO CAMINhOFORluZ INAuGuRA NOVA FASE COM PRIMARIZAçÃO DA CENTRAl DE ATENDIMENTO E AVANçA NOS PROJETOS PAuTADOS PARA 2018, VISANDO À EXCElÊNCIA.

No final de abril, será con-cluída a revisão do saldo dascontas de aposentadoria dosparticipantes da Entidade. Achecagem foi iniciada depoisque alguns questionamentospontuais foram recebidos. Em-bora todos tenham sido devida-mente esclarecidos, a Entidadedecidiu fazer uma conferênciaaprofundada.

Conforme o gerente de Atuá-ria e Seguridade, Thiago Gon-çalves, foi constatado que a tro-ca de sistema em 2010, provo-cou inconsistências na exibiçãodo extrato disponível no PortalForluz. Foram casos isolados,que afetaram principalmente

participantes que fizeram váriastrocas de perfil ao longo dosanos.

Segundo ele, a Fundação de-tectou que a metodologia ado-tada no momento de transferiros dados que constavam no an-tigo sistema para o novo não foia mais adequada e, sendo as-sim, a leitura da evolução dosaldo de conta parecia incorre-ta. No entanto, os saldos trans-feridos de um sistema para o ou-tro estavam corretos. Foi revistoo histórico dos lançamentos,aplicando as particularidadesde cada período.

O resultado deste trabalhoserá divulgado em breve.

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O Conselho Deliberativo da Forluzaprovou, em sua 356ª reunião, realizadano dia 7 de março, as alterações propos-tas para o regulamento do Plano B.

Entre as mudanças, está a inclusãodo parágrafo 16 no artigo 29, que prevêque os participantes que se filiarem aoplano a partir do dia 1º de maio de2018, farão jus somente ao benefício deMAT Temporária em Valor Variável, co-nhecida como Cotas. Vale frisar que estaalteração não afeta os atuais participan-tes.

Além disso, o Conselho aprovou o au-mento do percentual resgatável da con-tribuição da patrocinadora. Até então,este valor era de 0,3% por mês de vín-culo à patrocinadora. Agora, o cálculoserá da seguinte forma: 0,3% ao mês

com até cinco anos de vínculo; 0,4%acima de cinco e até dez anos; e 0,5% apartir de dez anos. Com esta nova tabe-la, o participante terá 90% do valor daconta patronal depois de 15 anos de vín-culo, sendo que este tempo, atualmente,é de 25 anos.

A medida atende às necessidades doatual trabalhador, que muda de empregocom maior frequência. Por outro lado,beneficia os atuais participantes quepossuem menos de 25 anos de trabalho.

Correção

As mudanças ainda corrigem umequívoco no regulamento, ocorrido em2016. Naquela ocasião, foi alterado oartigo 28 e deixou de ser considerado na

carência de 120 meses de filiação paraconcessão do benefício o tempo de filia-ção ao plano anterior. A alteração retor-na a antiga condição e alcança quatroparticipantes que migraram do Plano BDpara o Plano B a partir de 2007.

As modificações foram submetidas àanálise da PREVIC – SuperintendênciaNacional de Previdência Complementar.

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INFORMAçÃO

É comum ouvirmos notícias e discussões em torno da ta-xa Selic, também chamada taxa básica de juros. Mas, vocêsabe o que este índice mede e por que as movimentações domercado financeiro estão pautadas por ele?

O gerente de Renda Fixa, Imóveis eEmpréstimos da Forluz, Marcelo Beuter,explica: “Esta taxa nada mais é do queo custo do nosso dinheiro, quanto elevale em um determinado momento. Elaé usada como referência para quantifi-car este valor”.

O Copom (Comitê de Política Mone-tária) é o órgão responsável por definir a taxa básica de jurose avaliar o cenário econômico como um todo antes de tomaruma decisão. No entanto, o fator mais relevante é a expecta-tiva de inflação: quando ela fica abaixo da meta estipuladapelo Banco Central, a Selic acompanha o movimento e tam-bém é reduzida. É o que tem ocorrido nos últimos meses.“Por conta da situação econômica, com o País estagnado, ainflação está baixa. As nossas empresas produzem, mas nãoconseguem vender. Sendo assim, há mais oferta do que de-manda e, em muitos casos, os preços caem. Por isso, nosso

atual cenário é de queda da taxa de juros, que vem sendo di-minuída pelo Copom”, destaca Marcelo.

E por que esta taxa é tão importante?

Porque é ela que vai nortear o retorno dos investimentosrealizados no País. Com o índice em baixa, a tendência éde que as negociações resultem em resultados menores.

E por que a taxa do empréstimo na Forluz não é definida pela Selic?

“Porque a nossa taxa, que atualmente está em IPCA +7,5%, é baseada na meta atuarial dos nossos planos e não nataxa Selic, assim como qualquer investimento realizado pelaFundação. Temos como objetivo superar a meta atuarial dosnossos planos acrescida do custo de gestão dos mesmos”,afirma Marcelo. A meta atuarial é a rentabilidade mínima queos investimentos dos planos precisam obter para que a Enti-dade possa cumprir com seus compromissos futuros com opagamento dos benefícios. Atualmente a meta está em IPCA+ 6% no Plano A, e IPCA + 5,3% para o Plano B.

Taxa Selic: entenda o que significa e seus impactos

Conselho Deliberativo aprova alterações no Plano B

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GOVERNANçA

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POlíTICA DE GESTÃO DE RISCOS ATuAlIZADA

Em 27 de março, o Conselho Deliberativo aprovou alterações na Política de Gestão de Ris-cos da Entidade. O documento passou por revisão para inclusão dos pontos de melhoria reco-mendados pela auditoria realizada em julho do ano passado, quando a Fundação recebeu acertificação NBR 31000.

Para acessar a Política e o restante da documentação referente ao Sistema de Gestão deRiscos, acesse: https://www.forluz.org.br/AForluz/GestaoRiscosPolitica.aspx

Fiscalizar contas e avaliar os contro-les de uma entidade fechada de previ-dência complementar que administra osrecursos de mais de 22 mil participan-tes, como é o caso da Forluz, não é ta-refa simples. Além de um grande sensode responsabilidade, o trabalho exigededicação, capacitação e experiência.

Em janeiro de 2017, Emílio Cáfaro,que atua na gerência de Gestão de Cus-tos da Cemig, aceitou esta função ao in-tegrar o Conselho Fiscal da Fundação.Ele foi indicado pelas Patrocinadoraspara assumir o cargo. Para Emílio, suatrajetória profissional de 20 anos naárea de planejamento financeiro e con-troladoria, o auxilia no trabalho desem-penhado na Entidade. “Vários processosque encontrei na Cemig serviram direta-mente de aprendizado para me tornarconselheiro. Embora cada empresa te-nha as especificidades de seu setor,existem dados e procedimentos finan-ceiros que são comuns a todas elas e ofuncionamento é bastante semelhante.Sendo assim, posso aplicar muito destemeu conhecimento na rotina da Forluz”.

Ele destaca, no entanto, que a chavepara a excelência também está no apri-moramento contínuo. “A bagagem pro-fissional conta muito neste caso, porquevivenciei habilidades inerentes ao papeldo conselheiro. Mas o grande desafio éestarmos sempre preparados e qualifi-cados para cumprir as atividades da me-

lhor forma possível e isto só é possívelcom estudo frequente”.

Solidez

Neste sentido, Emílio explica queconta com uma agenda de treinamentospropostos pela Entidade, além de escla-recimentos prestados pela equipe técni-ca sempre que necessário. O ConselhoFiscal se reúne mensalmente e, paraque os encontros sejam produtivos, omaterial das deliberações é encaminha-do dias antes da data marcada.

Receber este conteúdo com antece-dência é fundamental, segundo o con-selheiro. “Desta forma, conseguimosanalisar com calma e solicitar mais in-formações para as áreas envolvidas, quegeralmente são discutidos em reuniõesprévias. Assim, é possível agregar todasas informações que precisamos para to-marmos decisões com segurança”.

Ainda segundo Emílio, em seu pri-

meiro ano de mandato como conselhei-ro, ele pôde perceber os motivos quetransformaram a Forluz em referênciano sistema. “Estamos muito sólidos noque diz respeito à qualidade técnica danossa equipe e à segurança dos nossosprocessos. Eu, como conselheiro e tam-bém participante, fico satisfeito em fa-zer parte de uma Entidade robusta, quese esforça em implantar melhorias roti-neiramente. Tudo isso mostra que esta-mos no caminho certo”.

Informação segura

Emílio lembra também que, em casode dúvidas ou para acompanhar os pro-jetos que são desenvolvidos na Forluz,os participantes devem buscar os veícu-los oficiais de comunicação. “É funda-mental buscar a resposta certa no lugarcerto. Senão, corremos o risco de lermosnotícias incoerentes, que não refletem oprofissionalismo da Entidade. Por isso, aFundação possui vários meios de divul-gar informações importantes para seupúblico”.

Além do Jornal Forluz, o Portal(www.forluz.org.br) e a revista digital Lu-me são boas fontes de conteúdo. Os ca-nais de atendimento também estão à dis-posição: [email protected] ou0800 090 9090 (Central de Atendi-mento), (31) 3214-6600 (para ligaçõesfeitas pelo celular).

Experiência e estudo sustentam trabalho no Conselho Fiscal

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