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marcio-parracho
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Formação do CavacoFormação do Cavaco
Efeitos sobre o Processo de UsinagemDesgaste da Ferramenta
Forças de Corte
Acabamento Superficial
Calor Gerado
Ação do Fluido de CorteUsinagem Econômica
Qualidade da Peça
Segurança do Operador
Produtividade
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Mecanismo de Formação do Cavaco- Recalque (Def. Elást.)- Deformação Plástica- Ruptura - Movimento sobre Aγ
Etapas:
Considerações Básicas sobre o Mecanismo de Formação do Cavaco• Fenômeno periódico de 4 etapas• Zona de cisalhamento primária
• Sistema simples de atrito ðLei de Coulomb
• Zona de cisalhamento secundária• Sistema complexo de deformação ð A Lei de Coulomb
não se aplicaò
Estudo da Interface
Cavaco-Ferramenta
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A Interface Cavaco-FerramentaZona de Aderência:- Área de contato total (AR=AA)- Zona de Fluxo- Movimento do cavaco por
cisalhamento interno- Inevitável p/ maioria dos
materiais
Zona de Escorregamento:- Área de contato parcial (AR<<<AA)- Sem Zona de Fluxo- Movimento do cavaco na interface
com a superfície de saída da ferramentas.
A Zona de Fluxo
CARACTERÍSTICAS:• Na usinagem de materiais de cavaco
contínuo• Camada de material estacionário
próximo à interface (0.01 a 0,08 mm)• Vcav variável na camada• Contato total (AR=AA)
CAUSAS:• Altas tensões de compressão
(até 3,5GN/m2)• Altas taxas de deformação
(ordem de 104 s-1)• Afinidade dos materiais da peça e da
ferramenta• Pureza do material da peça na
interface
• Em baixas Vc: Movimentação de discordâcias ð encruamento
• Em altas Vc: escorregamento dos contornos de grãos ð “fluido viscoso”
ð calor intensoð desgaste
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Ângulo de Cisalhamento e Fator de Recalque
h < h´
Rc = h´/ h = vc / vcavtg φ = cos γo / (Rc - sen γo)
vcav< vc
Influências do Ângulo de Cisalhamento
ä Rc ⇒ å φå φ ⇒ ä deformação na zona primáriaä resist. mov. do cavaco (zona secundária) ⇒ å φå φ ⇒ ä comprimento da zona primária
å φ ⇒ ä calor
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Determinação do Ângulo de Cisalhamento
• Equação empírica : tg φ = cos γo / (Rc - sen γo)• Metalografia / Medição• Equações teóricas:
– Ernest e Merchant: 2φ + ρ - γo = π/2 onde ρ = arctg µ– Lee e Shaffer: φ + ρ - γo = π/4– Hucks: φ + 1/2 arctg µ - γo = π/4– Stabler: φ + ρ - γo/2 = π/4– Outros...
Aresta Postiça de Corte - FormaçãoFenômeno:- Ligações atômicas- Deformação plástica- Encruamento- Microtrincas- Acumulação- Cisalhamento
Ocorrência:- Materiais dúteis- Baixas vc
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Aresta Postiça de Corte - Problemas e Soluções -
Problemas:- Mau acabamento superficial- Desgastes adesivo e abrasivo
Soluções:- Aumento da velocidade de corte vc
- Diminuição do avanço f- Aumento do ângulo de saída γo
- Lubrificação da interface ( fluido de corte, polimento, revestimento TiC)
Tipos de Cavacos (Contínuos)
• Cavacos Contínuos:– Na usinagem de materiais dúteis
(Al, Cu)– Grande quantidade de deformação– Lamelas em disposição contínua– Difícil distinção das lamelas– São indesejáveis
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Tipos de Cavacos (Descontínuos)
• Cavacos Descontínuos:– Na usinagem de materiais frágeis
(Bronze, Ferro fundido)– Na usinagem de materiais semi-
dúteis, usando åvc, åγo, äf– Fratura com pequena quantidade
de deformação– São desejáveis
Tipos de Cavacos (Segmentados)
• Cavacos Segmentados (Cisalhados):
– Na usinagem de materiais dúteis e semi-dúteis
– Grande deformação entre as lamelas e pouca deformação no interior destas
– Lamelas justapostas e bem distintas
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Formas de Cavacos
À Fitas retasÁ Fitas retorcidas (emaranhado) Helicoidal tipo arruelaà HelicoidalÄ Helicoidal cônico longo
Å Helicoidal cônico curtoÆ Espiral cônicoÇ Espiral planoÈ Cavaco em arcoÉ Cavaco fragmentado
Problemas Relacionados com a Forma do Cavaco
• Segurança do operador• Acabamento superficial da peça• Quebra da ferramenta• Obstrução do fluido de corte• Operacionalização na máquina (volume)• Manuseio e transporte
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Fatores que Influem na Forma do Cavaco
• Material da peça
• Tipo de cavaco
• Condições de corte1o ) Avanço
2o ) Velocidade de corte
3o ) Profundidade de corte
• Uso de quebra-cavacos
Controle do Cavaco
• Baixas vc ð boa curvatura ð quebra natural
• Novas ferramentas• Máquinas CNC
ð Altas v ð Cavacos longos
Controle
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Capacidade de Quebra do Cavaco
• Condição de quebra:
εcav > εcrítica sendo que εcrítica ≈ h´/ rc
• Medidas iniciais:– ä h´ ⇒ Pior acabamento– å rc ⇒ Quebra-cavacos
Deformação Crítica de Ruptura do Cavaco - εcr
Onde:
δ : coeficiente de curvatura do cavaco
h´: espessura do cavaco
rc : raio de curvatura natural do cavaco
rm : menor raio de curvatura do cavaco
−⋅≤
mccr rr
h11
´δε
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Determinação do Raio de Curvatura• Para QC postiço:
( )[ ] ( )]2
cotcotσ
σ ⋅⋅−−= tllr fnc
• Para QC integrado:
)(´2
2
htll
r fnc +
−=
Influências sobre a Quebra do Cavaco
• Fragilidade do material (< εcr) • Curvatura natural do cavaco (< rc)• Espessura do cavaco h´( > h´)• Geometria da ferramenta ( < γo , < λs , > χr )• Velocidade de corte ( < vc)• Profundidade de corte ( > ap )• Rigidez da máquina
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Tipos Básicos de Curvatura do Cavaco
• Curvatura Vertical (w)
• Curvatura Lateral (θ)
• Curvatura Angular (η)
Alteração da Forma do Cavaco através da Curvatura Vertical
• Uso de QC• å γo
• ä atrito• ä espessura do cavaco (avanço)
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Alteração da Forma do Cavaco através da Curvatura Lateral
• Variação do gradiente de velocidade do cavaco ao longo da aresta de corte
• Variação da relação ap / rε
vcav
Pontos de Contato para a Quebra do Cavaco
• Superfície transitória da peça
• Superfície pincipal de folga da ferramenta
• Superfície a usinar da peça
• Superfície usinada da peça
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Controle do Cavaco por QC Integrado de Diferentes Design
Ampla faixa de aplicação:
Desbaste e acabamento
Variação da Forma do Cavaco Inerente ao Corte
• Variação da força atuante no cavaco• Mudança nas direções de máximas tensão
deformação
• Fenômenos transientes no início do corte• Lubrificante, oxidação e impurezas na interface
• Variação na geometria da ferramenta• Desgaste e lascamentos
• Heterogeneidade do material da peça• composição química, encruamento