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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA AUXILIAR DE TESOURARIA

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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

AUXILIAR DE TESOURARIA

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Cleber Gomes Caldana

AUXILIAR DE TESOURARIA

Versão 1Ano 2012

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Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores© Copyright by 2012 - Editora IFPR

IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁReitor

Prof. Irineu Mario Colombo

Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação

Silvestre Labiak Junior

Organização

Marcos José BarrosCristiane Ribeiro da Silva

Projeto Gráfico e Diagramação

Leonardo Bettinelli

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Introdução

Este material didático tem como finalidade abordar conceitos teóricos e disponibilizar

atividades práticas para o curso de Auxiliar de Tesouraria. O referido curso, segundo o Guia

Pronatec (2011), visa formar um profissional que: “Atua diretamente na emissão de notas fiscais

(manual e/ou eletrônica), efetua a classificação fiscal e contábil, auxilia na apuração e

preenchimento das guias de recolhimento dos impostos e organiza (guarda) arquivos de

documentos, com base na legislação tributária, para registro da movimentação fiscal e

atendimento ao Fisco”.

Cleber Gomes Caldana

Docente IFPR – Campus Londrina (Coordenação de Informática)

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Anotações

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Sumário

Unidade 1

MUNDO DO TRABALHO ....................................................................................................7

1. ÉTICA..............................................................................................................................7

ATIVIDADE 1 – ÉTICA NA VIDA PESSOAL .......................................................................8

2. MARKETING PESSOAL ................................................................................................9

ATIVIDADE 2 - MARKETING PESSOAL ............................................................................9

3. EMPREENDEDORISMO...............................................................................................11

ATIVIDADE 3 - PERFIL EMPREENDEDOR .....................................................................13

ATIVIDADE 4 - CAPACIDADE DE PENSAR DIFERENTE ...............................................14

Unidade 2

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .......................................................................................15

4. GESTÃO FINANCEIRA: ORGANIZACAO....................................................................15

ATIVIDADE 5 – ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO FINANCEIRA .........................................19

5. ROTINAS DA TESOURARIA ........................................................................................19

ATIVIDADE 6 – ROTINAS DA TESOURARIA ..................................................................25

ATIVIDADE 7 – ROTINAS DA TESOURARIA 2................................................................34

Unidade 3

AUTO AVALIAÇÃO............................................................................................................37

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................38

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Anotações

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Unidade 1

MUNDO DO TRABALHO

1. ÉTICA

A Ética pode ser considerada uma área do conhecimento que trata do bom ou mau /

certo ou errado. Em relação a origem da palavra, a ética vem do grego "ethos", e tem seu

correlato no latim "morale", com o mesmo significado. "A ética é daquelas coisas que todo

mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”. (VALLS,

1993, p7)

Rosas (2011) destaca que alguns autores diferenciam ética e moral de vários modos:

Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;

Ética é permanente, moral é temporal;

Ética é universal, moral é cultural;

Ética é regra, moral é conduta da regra;

Ética é teoria, moral é prática.

A todo o momento nos deparamos com questões éticas como por exemplo:

Direitos desiguais em função de religião, raça, sexo e ‘direitos especiais e minorias;

O aborto;

A exploração do próximo, (enriquecimento ilícito por meio de mal uso da política, prostituição,

guerras e embargos...);

A violência (individual, social, institucional);

Perpetuação da ignorância como instrumento de poder e manipulação;

A miséria.

E se faz necessário ter clareza que, conforme o conjunto de valores e crenças de cada

individuo, o mesmo assumira determinadas posturas frente aos exemplos apresentados

anteriormente.

Tais aspectos éticos também são apresentados no cotidiano das organizações, ou seja,

tem-se o conceito de Ética Empresarial, que de acordo com Moreira (2001)

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Unidade 1É em essência, a determinação das pessoas que fazem parte de uma sociedade, empresa,

fundação ou associação de primarem pelas ações enraizadas nos valores de honestidade,

verdade e justiça, em quaisquer atividade nas quais representam essas sociedades: (compra,

venda, concorrência, relações trabalhistas, relações sociais diretas com a comunidade local,

relações sociais com a macro sociedade, relações com o governo, relações com os órgãos

financeiros,transparência, qualidade do produto oferecido, eficiência do serviço prestado,

respeito ao consumidor, etc. MOREIRA (2001, p.5)

Assim, tem-se que a ética, busca compreender o núcleo da conduta humana, ela não é

relativa, no sentido de ser uma aqui e outra ali, ela é Objetiva e Universal, Transcede Às

Pessoas. VASQUEZ (1998)

ATIVIDADE 1 – ÉTICA NA VIDA PESSOAL

Discuta e reflita com os alunos a seguinte situação:

Seu irmão sofre de diabetes.

Em uma de suas crises, a insulina estava em falta nas farmácias, e ele corria risco de vida.

A legislação proíbe que se compre insulina de atravessadores.

O que você faria?

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2. MARKETING PESSOAL

As organizações estão cada vez mais na busca dos melhores colaboradores. Para

tanto só experiência profissional não basta, e necessário ser um profissional ético, que possua

boa capacidade de comunicação, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a sua

volta. Tais características fazem parte do perfil buscado pelas organizações para ser seus

futuros colaboradores.

Aspectos que merecem atenção especial:

Acreditar na própria capacidade de realização e de superação de dificuldades;

Estar pronto para as mudanças, pois elas sempre acontecerão;

Possuir atitude positiva na resolução de problemas;

Ter clareza dos objetivos que se quer atingir;

Manter-se motivado;

Ser gentil e atencioso com as pessoas, fazendo com que esta característica o diferencie dos

demais;

A apresentação pessoal e muito importante para o desenvolvimento profissional;

Utilize-se de linguagem formal no ambiente das organizações.

ATIVIDADE 2 - MARKETING PESSOAL

Etapa 1: Cada aluno devera Elaborar seu Currículo Vitae (ver modelo abaixo). Leve-os ao

laboratório de informática para que o mesmo possa elaborá-lo. Imprima-o.

Etapa 2: Faça uma simulação de entrevista de emprego com alguns alunos sorteados. Após as

entrevistas discuta os pontos positivos e negativos em sala.

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CURRICULUM VITAE - MODELONOME

1 DADOS PESSOAIS

Nome:

Data de Nascimento:

Estado civil:

Endereço residencial:

Londrina/PR -Brasil - CEP:

Fone: (43) /

E-mail:

2 FORMAÇÃO ACADÊMICA

1990 – Segundo Grau Completo.

Colégio Estadual XXXXX, Londrina, Paraná, Brasil.

3 FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

Microinformática - HTML. (Carga horária: 6h).

Microway, Brasil.

Ma temá t i ca F inance i ra Com Uso da Hp 12c . (Ca rga ho rá r i a : 15h ) .

SESC Londrina, Brasil.

4 ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Empresa:

Período:

Enquadramento funcional:

Atividades Desenvolvidas:

5 IDIOMAS

Compreende: Espanhol (Razoavelmente), Inglês (Razoavelmente), Português (Bem).

Fala: Espanhol (Pouco), Inglês (Pouco), Português (Bem).

Lê: Espanhol (Razoavelmente), Inglês (Bem), Português (Bem).

Escreve: Espanhol (Pouco), Inglês (Pouco), Português (Bem).

6 DADOS COMPLEMENTARES

6.1 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

II Congresso Anual de Tecnologia da Informação (CATI – FGV/São Paulo). 2005.

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Unidade 1

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3. EMPREENDEDORISMO

A definição de empreendedor evoluiu com o decorrer do tempo, á medida que a

estrutura econômica mundial mudava e tornava-se mais complexa. De acordo com Hisrich e

Peters (2004, p.26), o termo empreendedor vem do francês entrepreneur e seu sentido literal

inicial é “aquele que está entre” ou “intermediário”. De acordo com o autor, um dos primeiros

“intermediários” foi Marco Pólo que tentou estabelecer rota comercial com o oriente. Ele como

comerciante buscava financiamento com a pessoa que possuía bens e pagava uma quantia

pelo empréstimo e após a viagem dividia os lucros com o financiador.

Dornelas (2005) descreve que na idade média, o empreendedor era o individuo que

gerenciava grandes projetos, mas não corria muitos riscos, geralmente eram membros dos

governos. Um típico empreendedor desta fase é o clérigo que era encarregado de obras como

castelos e fortificações. O Autor afirma que no século XVII o empreendedor era a pessoas que

fazia algum acordo com o governo para desempenhar um serviço ou fornecer um produto, como

o valor do contrato era fixo, os lucros e prejuízos eram totalmente do empreendedor.

Cantillon apud Hisrich e Peters (2004,p.29) desenvolveu umas das primeiras teorias do

empreender pois observando que os comerciantes e outros proprietários “ compram a um preço

certo e vendem a um preço incerto, portanto operam com risco”, ou seja para ele o empreende-

dor é aquele que trabalha com e assume os riscos.

Já o termo empreendedorismo pode ser considerado algo relativamente novo, que tem

sido muito explorado neste século. Não há, porém, um consenso entre os autores sobre a

definição deste, uma vez que, segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2004, p. 30), “existem

empreendedores em todas as áreas” e, desta forma, cada um vê empreendedorismo sob seu

prisma.

Para Hisrich, Peters e Shepherd (2004),

empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço

necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e

recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação e da independência financeira e

pessoal. (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2004, p. 30)

Outro conceito complementar de empreendedorismo é apresentado por Dornelas

(2003, p.35), o qual afirma que o mesmo “significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação

atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negócio, tendo como foco a

inovação e a criação de valor.” Essa criação de valor ocorre pelos empreendedores, geralmen-

te, criarem algo novo, onde não havia nada antes; valor esse que é criado dentro das empresas

e do mercado. (MORRIS E KURATKO (2002) apud DORNELAS, 2004)

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O Empreendedor: Conceito e Características

Dolabela (1999) afirma que duas correntes principais tendem a conter elementos

comuns a maioria das definições existentes. São as dos economistas que associaram o

empreendedor a inovação e a tolerância a riscos e os comportamentalistas que enfatizam

aspectos atitudinais como a criatividade e a intuição.

Dolabela (1999) define que o empreendedor é uma pessoa que compra uma empresa e

introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir

seja na forma de fazer propaganda dos seus produtos e/ou serviços, agregando novos valores.

Para Filion (1999) um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões,

além de ser uma pessoa criativa é marcada pela capacidade de planejar e alcançar metas,

mantendo a mente sempre atenta, dessa forma continua sempre a aprender a respeito de novas

oportunidades de negócio. Degen (1989) ressalta ser raro os traços de personalidade e

comportamento que impulsionam a concretização de novas idéias, no entanto afirma que as

pessoas que tem vontade de criar, realizar, se destacam independente da área de atuação

fazendo com que as coisas realmente aconteçam.

As características empreendedoras podem ser adquiridas e desenvolvidas. O empre-

endedor deve identificar as características que exigirá seu trabalho e se adequar a elas.

Dolabela (1999) ressalta que o empreendedor não é fruto de herança genética e por isso é

possível que as pessoas aprendam a ser empreendedora, não em um sistema tradicional, mas

sim em um sistema de aprendizagem específico e singular.

Características dos empreendedores

As mudanças pessoais no desenvolvimento do empreendedor devem ocorrer em

quatro esferas: Comportamental; Gerencial; Técnica; Cultural. Os empreendedores normal-

mente apresentam as seguintes características: Energia; Autoconfiança; Objetivos de longo

prazo; Tenacidade; Fixação de metas; Assumir riscos moderados; Atitude positiva diante do

fracasso; Utilização do feedback sobre o seu comportamento; Iniciativa; Saber buscar e utilizar

recursos; Não aceitar padrões impostos; Tolerância à ambigüidade e à incerteza.

De acordo com Dornelas (2001) o empreendedores possuem ainda habilidades:

Técnicas: saber escrever, capaz de ouvir as pessoas e captar informações, bom orador, saber

liderar e trabalhar em equipe. Ter experiência na área de atuação; Gerenciais: Administração de

marketing, finanças, produção, estratégia, tomada de decisão, negociação; Pessoais: discipli-

na, persistência, assumir riscos, inovador, orientado para mudanças, visionário.

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Unidade 1

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ATIVIDADE 3 - PERFIL EMPREENDEDOR

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ATIVIDADE 4 - CAPACIDADE DE PENSAR DIFERENTE

Desenhe não mais que 4 linhas retas (sem tirar o lápis do papel) de modo que todos os

pontos sejam cruzados por pelo menos uma linha.

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Unidade 1

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Unidade 2

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

4. GESTÃO FINANCEIRA: ORGANIZACAO

A pergunta inicial a ser respondida é: O que são finanças? Gitman (2010) descreve que

em nível macro, as finanças são “o campo de estudo de instituições financeiras e mercados

financeiros e como funcionam dentro do sistema financeiro...”, já no nível micro, as finanças são

“o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por

empresas e instituições financeiras”.

Dessa forma a administração financeira se preocupa com as tarefas do administrador

financeiro de uma empresa. Este, tem como obrigação gerir ativamente a área financeira de

qualquer tipo de organização, seja ela pública ou privada, grande ou pequena, com ou sem fins

lucrativos.

Quanto as modalidades básicas de organização de empresas Gitmam (2010) elenca:

Tabela 1- Pontos fortes e fracos das modalidades jurídicas mais comuns nas empresas

Fonte: Gitman (2010)

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Quanto a estrutura de uma sociedade por ações tem-se o seguinte organograma:

Figura 1- Exemplo de Organograma de uma Sociedade Anônima

Fonte: Gitman (2010)

A estrutura da área financeira conta com o Vice-Presidente de finanças, o Tesoureiro e o

Controller. O primeiro tem como função planejar, dirigir e controlar as atividades do setor,

definindo suas estratégias de atuação. Já o Controller, como o próprio nome sugere, é

responsável pela supervisão dos assuntos contábeis da organização a saber: assuntos fiscais,

contabilidade de custos, contabilidade gerencial e financeira.

O Tesoureiro realiza a gestão cotidiana do caixa da empresa, do credito, planejamento

financeiro bem como eventuais operações de cambio. A tesouraria fica incumbida de controlar,

diariamente no Movimento de Caixa, todos os pagamentos (saídas de recursos) e/ou

recebimentos (entrada de recursos) realizados pela organização. A tabela abaixo lista as

possíveis oportunidades de carreira na área financeira:

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Unidade 2

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Tabela 2 - Oportunidade de carreira na administração financeira

Fonte: Gitman (2010)

A função de administração financeira pode variar conforme o porte da empresa. Em

micro e pequenas empresas a função fica a cargo do Proprietário e/ou Contador. A medida que a

organização se desenvolve a função financeira se transforma em um departamento separado,

diretamente ligado ao presidente da empresa, com a supervisão do diretor financeiro.

Atividades básicas do administrador financeiro

O Gestor Financeiro tem duas atividades básicas: tomas decisões de investimento

(Ativos da Organização) e decidir sobre as fontes de financiamento (Passivos da Organização).

A Tesouraria tem como sendo suas atribuições:

Realizar e controlar os pagamentos e recebimentos, bem como as suas respectivas

contabilizações.

Elaborar e controlar a emissão de documentos comprobatórios de pagamentos e

recebimentos.

Controlar as disponibilidades financeiras em caixa e em bancos.

Registrar, controlar e acompanhar os cheques devolvidos por irregularidades, interagindo

com as entidades legais, para registro de ocorrência e respectiva cobrança, caso necessário.

Manter, organizadamente, a guarda dos documentos de pagamentos e recebimentos, bem

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como promover a sua efetiva recuperação, quando necessária.

Diariamente devem ser realizadas atividades como:

Lançamento e conciliação de Extrato bancário, pois este processo se faz necessário para as

baixas de duplicatas e apropriação de valores nos diversos departamentos;

Identificação de Débitos e Créditos pendentes à Classificar;

Conferencia e Fechamento do caixa, verificando se os valores recebidos (Dinheiro, Cheques

e Cartões) estão corretos;

Enviar à contabilidade todos os movimentos dos caixas com os seus respectivos

documentos, os quais servirão de base para conferencia da contabilização financeira;

Conferencia dos Saldos de Banco diariamente, os quais servirão de base para montagem do

fluxo financeiro;

Efetuar os depósitos bancários em dinheiro e cheques dos mesmos e sua posterior

liberação;

Controlar os recebimentos das Administradoras de cartões de crédito, efetuando o

lançamento dos créditos bancários ou baixando os créditos bancários pendentes no dia

previsto de pagamento da administradora de cartões de crédito;

Emissão diária de cheques recebidos e extrato de movimentação da tesouraria.

Fluxos de caixa e planejamento financeiro

Para Gitman (2010) o fluxo de caixa é a preocupação principal do administrador

financeiro. Do ponto de vista financeiro, as empresas se preocupam freqüentemente tanto com

o fluxo de caixa operacional, utilizado na tomada de decisões, quanto com o fluxo de caixa livre,

acompanhado atentamente no mercado de capitais.

O Processo de planejamento financeiro envolve a orientação, a coordenação e o

controle das atividades da empresa, de modo a levá-la a atingir seus objetivos, sendo gerados a

partir deste processo dois produtos: o planejamento de caixa e o planejamento de resultados. O

primeiro envolve a elaboração do orçamento de caixa da empresa, já o segundo consiste na

elaboração tanto de orçamentos de caixa quanto de demonstrações financeiras projetadas.

GITMAN (2010)

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Unidade 2

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ATIVIDADE 5 – ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO FINANCEIRA

1. O que são finanças?

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2. Quais as modalidades jurídicas mais comuns das organizações?

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3. Explique as atividades desenvolvidas pelo Tesoureiro e pelo Controller.

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

4. Quais são as atividades diárias realizadas pela Tesouraria?

__________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

5. ROTINAS DA TESOURARIA

Para iniciarmos as rotinas da tesouraria, se faz necessário inicialmente descrever os

documentos básicos que o auxiliar de tesouraria irá manusear. Lago (2011) utiliza-se do

minidicionário Aurélio, que explica que um documento “é qualquer escrito utilizável para

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consulta, estudo, prova, documento”. O autor complementa dizendo que em uma empresa os

documentos constituem os dados e informações. Estes podem ser contábeis, fiscais, legais,

trabalhistas, previdenciários, entre outros. Assim se torna de suma importância guardar os

documentos bem como recuperá-los rapidamente quando necessário.

Os documentos de uma organização, para fins de arquivamento, podem ser

classificados em: contábeis e legais. Lago (2011) assim os descreve:

Documentos contábeis - são os documentos que servem para provar a regularidade,

legalidade de todas as operações da empresa. Exemplo:

Cópias de cheques;

Ordens de pagamento;

Notas fiscais;

Extratos bancários.

Documentos legais - são os documentos que correspondem ao cumprimento de leis,

normas, resoluções, memorandos, entre outros. Alguns documentos legais que devem estar à

disposição dos órgãos fiscalizadores:

Contrato Social, Ata de fundação ou Estatuto Social;

Declaração Cadastral-Secretaria da Fazenda (se a empresa for da área do comércio);

Cartão do CNPJ;

Cartão de Inscrição na Prefeitura Municipal;

Alvarás de funcionamento (ex.: Vigilância Sanitária; Corpo de Bombeiros, Conselhos

Nacionais/Regionais).

Documentos normalmente manuseados nas organizações

Nota Fiscal - é um documento fiscal, emitido por pessoa jurídica que demonstra e registra a

venda de mercadorias ou a prestação de serviço. O intuito da Nota fiscal e documentar, para fins

fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida

entre as partes. Destina-se ao recolhimento de impostos e sua não-utilização e emissão desta,

caracteriza sonegação fiscal. Desde 2005, a legislação brasileira aceita a Nota Fiscal

Eletrônica. Exemplo:

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Unidade 2

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Figura 3 - Exemplo de Nota Fiscal

Fonte: www.sitecontabil.com.br

Fatura - é o documento usado apenas para operações de venda a prazo. Para que seja

preenchida, precisa da emissão de uma nota fiscal. Na fatura devem constar informações da

mercadoria, como: preço, quantidade, dados do comprador e do vendedor, data de em são,

forma de pagamento e também os dados da nota fiscal que originou a venda a prazo. A fatura

deve ser assinada pelo comprador no ato da entrega, assim respalda o vendedor em caso de

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não-pagamento. LAGO (2011)

Figura 4 - Exemplo de Fatura

Fonte: www.dicaslegais.net

Duplicata – é um título financeiro que o vendedor pode optar mesmo não sendo

obrigatório. A diferença em relação a fatura e que a duplicata pode ser protestada.

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Unidade 2

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Figura 5 - Exemplo de Duplicata

Fonte: www.protestosbc.com.br

Nota Promissória – São títulos de emissão de sociedades por ações abertas,

representativos de dívida de curto prazo (mínimo de 30 e máximo de 360 dias). Em geral, são

emitidos com deságio e não prevêem pagamento de cupom. PINHEIRO (2007)

Figura 6 - Exemplo de Nota Promissória

Fonte: www.protestopatrocinio.com.br

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Recibo - documento Impresso com um valor recebido de determinada empresa ou pessoa,

relatando a natureza do serviço ou produto pelo qual se está pagando. Nele devem conter ainda

o nome do pagante, de quem está recebendo, data, local e assinatura de quem recebeu o valor

pago. LAGO (2011)

Figura 7 - Exemplo de Recibo

Guia de recolhimento de imposto ou de contribuição – formulário preenchido pelas

organizações para o recolhimento das obrigações fiscais que devem ser devidamente

guardados.

Figura 8 - Exemplo de Guia de Recolhimento

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Unidade 2

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Livros fiscais - são documentos oficiais, nos quais a empresa anota as vendas e serviços

prestados, notas fiscais de entrada e saída, e toda a movimentação de débito e crédito de ICMS

e IPI. Cada estabelecimento é responsável por manter seu livro fiscal atualizado. E mesmo que

a empresa tenha filiais ou vários escritórios, cada estabelecimento deve ter seu livro fiscal.

LAGO (2011)

As organizações podem valer-se de diferentes mecanismos / métodos de trabalho para

melhorar sua comunicação, padronização dentre outros motivos. Assim podem adotar a

utilização de documentos como: memorandos, atas e relatórios de reuniões e gerenciais,

documentos trabalhistas, requisições de compra dentre outros.

ATIVIDADE 6 – ROTINAS DA TESOURARIA

Com o auxilio do professor, preencha cada um dos seguintes formulários listados

abaioxo:

Obs: os formulários: Recibo e Nota Promissória os alunos devem fazê-lo eletronicamente no

computador utilizando-se do editor de texto.

Nota Promissória

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Nota Fiscal

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Unidade 2

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Duplicata

Recibo

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Unidade 2

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Guia de recolhimento de imposto ou de contribuição

A Tesouraria possui diversas rotinas sendo que Junior (2011) lista as seguintes:

CONTROLE DE CONTAS A PAGAR – permite aos gestores visualizar os compromissos

assumidos pela organização, acompanhar os pagamentos a serem efetuados em

determinado período, e avaliar oportunidades de assumir compromissos, de maneira a não

centralizar muitos pagamentos em determinadas datas. Tal organização deve ser feita mês-

a-mês.

CONTROLE DE CONTAS A RECEBER - exige que as vendas a prazo do dia e os

recebimentos sejam oportunamente informados aos responsáveis pelo seu preenchimento.

Os lançamentos das vendas a prazo devem ser realizados conforme o mês de vencimento, e

as baixas, de acordo com os recebimentos.

REGISTRO DIÁRIO DE CAIXA – é composto pelos lançamentos referentes aos

desembolsos e recebimentos efetuados durante um determinado período.

CONTROLE DE ESTOQUES – é necessário para gerenciar o volume financeiro investido

neste ativo, considerando que o mesmo possui custos de manutenção e oportunidade, que

eventualmente podem comprometer a rentabilidade da organização.

CONTROLE DA MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA - proporciona ao gestor condições de

acompanhar e efetuar conciliações entre constas bancárias, verificando se as entradas e

saídas são pertencentes à empresa. Observe que o controle bancário é individual.

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – A demonstração de fluxo de caixa é uma

ferramenta que permite ao gestor visualizar como estará o caixa da empresa em um período

futuro melhorando o processo de tomada de decisão. Trata-se da compilação das

informações de contas a pagar e receber.

Tabela 3 - Exemplo de um fluxo de Caixa

Fonte: Junior (2011)

Para sintetizar esta seção, será utilizado os procedimentos preconizados por Junior

(2011), na seção Planejamento e Controles Financeiros Em 7 Passos, os quais será feito uma

simplificação dos mesmos:

Passo 1 – Plano de contas

O plano de contas constitui-se de uma lista de contas contábeis que serão utilizadas

para a consolidação das transações financeiras da sua empresa. Por exemplo:

Tabela 4 - Plano de Contas

Fonte: Junior (2011)

O autor destaca que os contadores têm, normalmente, vários planos de contas padrão

já montados, e, antes de iniciar as operações da empresa escolhem o plano que mais se

assemelha com os negócios desta nova empresa. Recomenda-se alguns cuidados:

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Unidade 2

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1. Revise, junto com seu contador, o seu plano de contas. Ninguém conhece sua empresa e

seus negócios melhor do que você. Talvez você tenha que criar novas contas para poder

gerenciar melhor a empresa.

2. Procure deixar uma cópia do plano de contas sempre à mão.

3. Cada vez que você for enviar uma nota de despesa, cópia de cheque, ou qualquer outro

documento para contabilização, procure anotar no documento a “conta” na qual deverá ser

contabilizada a transação. Tenho alguns clientes que juntam um monte de notas fiscais e

mandam para o contador, que tenta adivinhar a natureza do gasto, e, com alguma freqüência

aloca a despesa em uma conta incorreta por falta de informações adequadas. (JUNIOR,

2011)

Recomenda-se que as organizações utilizem um plano de contas que possa auxiliá-la

tanto nas questões contábeis quanto gerenciais. Outra sugestão é de que em empresas com

porte maior pode-se implementar o conceito de centro de custo, ou seja, o departamento ou

grupo que originou a transação (receita ou despesa) financeira. Desta forma posso tirar

relatórios consolidados pela conta (do plano de contas) e pelo centro de custo. JUNIOR (2011)

Passo 2 – Histórico financeiro

Vamos começar a analisar os dados financeiros da sua empresa. Se sua empresa

utiliza um software de gestão empresarial você poderá extrair vários relatórios para análise.

Junior (2011) recomenda que pequenas empresas utilizem uma planilha ou relatório da

seguinte forma:

1. Crie 14 colunas.

2. Na primeira coluna coloque as principais contas do seu plano de contas, por exemplo:

Receitas:

Venda de produtos;

Venda de serviços;

Locação.

Despesas:

Aluguel;

Conta de luz;

Conta de telefone;

Acesso à Internet;

Salários;

Impostos.

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3. Nas colunas 2 a 13 – coloque os meses de Janeiro a Dezembro – consolidando as receitas e

gastos mês-a-mês.

4. Na coluna 14 – coloque o total, ou seja, a somatório dos meses.

Importante: alguns clientes criam uma linha de “outros” para consolidar receitas ou gastos de

menor valor. Contudo, algumas vezes estes “outros” acabam virando grandes “buracos negros”

escondendo uma série de ineficiências operacionais ou problemas de gestão financeira.

Certifique-se de que você sabe o que está sendo consolidado em “outros”.

A análise do histórico financeiro vai permitir que você:

1. Verifique se as contas do plano de contas estão com um nível de detalhes suficientes para

você gerenciar sua empresa.

2. Identifique a sazonalidade das receitas e despesas, que será importantíssimo para fazer as

projeções e o planejamento para o próximo período fiscal. Por exemplo, você poderia

identificar que, no seu ramo de atuação, os meses de Janeiro e Fevereiro representam muito

pouca receita, e que o mês de Dezembro tem, sempre, um valor alto de despesas com

salários.

3. Identifique quais foram as maiores fontes de receitas, e, as maiores despesas. Desta forma

você poderá atuar em minimizar os custos e maximizar os ganhos. JUNIOR, 2011

A partir dos dados coletados a empresa poderá tomar suas decisões com base nos

dados, que se trabalhados se tornarão informações valiosas.

Passo 3 – Fluxo de caixa

O Fluxo de Caixa pode ser considerado uma das principais ferramentas dos gestores

financeiros. Nele é possível registrar todos os compromissos que os clientes da empresa

assumiram com ela, bem como os compromissos financeiros da própria empresa. Para tanto se

faz necessário que o controle de contas-a-pagar e contas-a-receber estejam sendo registrados

adequadamente. Uma planilha muito parecida com a que utilizamos no “Passo 2 – Histórico

Financeiro” com a diferença de que nas colunas deve-se colocar os valores semana-a-semana

e não mês-a-mês. Desta forma é possível gerenciar melhor os fluxos de recursos da empresa,

visualizando se a empresa terá falta ou sobra de caixa – e em que semana isto acontecerá.

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Unidade 2

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Passo 4 – Impostos e encargos

Após o desenvolvimento da planilha do “Passo 2”, você deve ter verificado que os

impostos e encargos possuem uma grande representatividade do se faturamento e você deverá

estar, constantemente, atento para as mudanças de lei que impactarão sua carga tributária.

Junior (2011) elabora as seguintes dicas:

Dica 1 – Seguindo a lei

As leis tributárias e fiscais são complexas e cheias de detalhes – o seu contador poderá orientá-

lo para que sua empresa otimize a carga de impostos e encargos totalmente dentro da lei.

Antigamente os empresários não queriam “perder tempo” entendendo as leis, e, preferiam

descumpri-las com artifícios como “caixa2”, contratação não-CLT, não emissão de nota fiscal, e

outras práticas que criavam um grande risco para a empresa. As multas aplicadas pelo não

cumprimento da lei poderão falir o seu negócio.

Se você pretende submeter sua empresa para receber investimentos (Venture Capital) esteja

certo de que não existe qualquer tipo de “passivo” trabalhista, tributário ou fiscal, ou seja, que

sua empresa está trabalhando de maneira totalmente regularizada.

Dica 2 – Regime de apuração

O governo brasileiro permite dois tipos de regime de apuração de imposto de renda: Lucro

Presumido e Lucro Real. Normalmente o seu contador falará para você optar por Lucro

Presumido. Cuidado, peça para que ele faça uma simulação com os dados da sua empresa

(previsão). A opção de Lucro Real poderá ser bem mais vantajosa para sua empresa, embora,

dê muito mais trabalho para seu contador. Entretanto se sua empresa for prestadora de

serviço, veja as vantagens do lucro presumido em relação a taxação de outros impostos que

impactarão sobre seu faturamento.

Dica 3 – Impostos por período

Alguns impostos são calculados sobre o faturamento de um determinado período, por

exemplo, o imposto de renda para Lucro Presumido é calculado a cada trimestre. Então, às

vezes, será bem mais vantajoso para sua empresa negociar com o cliente para a entrega dos

produtos e nota fiscal no primeiro dia do próximo trimestre. Desta forma você conseguirá diluir e

“gerenciar” a carga de impostos que você pagará no trimestre com conseqüente otimização.

Dica 4 – Impostos por faixa de contribuição

Vou utilizar o mesmo raciocínio da dica anterior. Alguns impostos são calculados com base em

alíquotas que variam por faixa de faturamento – em especial se sua empresa está no

“SIMPLES”. Então, se estamos em Dezembro, às vezes pode ser vantajoso negociar com o

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cliente para a entrega de produtos e faturamento em Janeiro. JUNIOR (2011)

As atividades descritas anteriormente podem auxiliar a organização financeira de sua

empresa. Após o processo de implementação o gestor verificará que as mesmas se tornarão

rotinas da organização.

Operações que afetam o caixa das organizações

Gitman (2010) e Braga (1995) destacam que diferentes operações afetam o caixa das

organizações, sendo que as mesmas podem ser organizadas em:

Aumento do caixa disponível.

Integralização do capital pelos Sócios ou Acionistas – refere-se aos recursos que os sócios

e/ou acionistas disponibilizam para a organização.

Empréstimos Bancários – são recursos financeiros captados no mercado financeiro para

financiar as atividades da organização.

Venda de Itens do Ativo Não Circulante – maquinas, equipamentos dentre outros.

Vendas a Vista e Recebimentos de Duplicatas a Receber.

Outras Entradas - juros recebidos, dividendos recebidos de outras empresas, indenizações

de seguros recebidas etc.

Diminuição do caixa disponível.

Pagamentos de Dividendos aos Acionistas.

Pagamentos de Juros, Correção Monetária da Dívida e Amortização da Dívida.

Aquisição de itens do Ativo Não Circulante.

Compras a vista e Pagamentos de Fornecedores.

Pagamentos de Despesa/Custo, Contas a Pagar e Outros.

ATIVIDADE 7 – ROTINAS DA TESOURARIA 2

Com o auxilio do professor, preencha cada um dos seguintes formulários listados a

seguir:

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Unidade 2

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Etapa 1 – controle de contas a pagar

Etapa 2 –controle de contas a receber

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Etapa 3 – movimento

bancário

Etapa 4 – desenvolva um fluxo

de caixa

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Unidade 2

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Unidade 3

AUTO AVALIAÇÃO

Ao término do treinamento faça uma reflexão e análise sobre seu aproveitamento deste

conteúdo e responda o questionário abaixo. A sua avaliação franca e honesta é muito

importante para que possíveis melhorias sejam feitas. Marque um “X” nas perguntas e ao

término destaque esta folha e entregue ao instrutor.

Aluno(a):_______________________________________________Data: ___/____/_____

QuestõesConcordo

plenamenteConcordo

parcialmenteDiscordo

parcialmenteDiscordo

plenamente

Mostrei interesse e motivação pelo conteúdo

Utilizei a apostila para atividades em sala de aula

Fui disciplinado e bem comportado

Fui cordial e educado com o instrutor e os colegas de sala

Consegui acompanhar e assimilar o conteúdo

Consegui resolver os exercícios propostos

Participei das aulas interagindo com o instrutor e colegas da sala

Fui Pontual e Compareci em todas as aulas

Tive cuidado e organização com o material, carteira e cadeira

Sempre que tive dúvidas perguntei ao instrutor

Quais foram os aspectos positivos da sua participação neste conteúdo?

Quais foram os aspectos negativos da sua participação neste conteúdo?

Gostaria de registrar algum comentário ou sugestão?

Estudei a apostila extra sala de aula

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BIBLIOGRAFIA

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1ª

ed. 1995.

DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. 6 ed. São Paulo: Cultura, 1999.

______. O Segredo de Luísa. 2ª ed. São Paulo: Editora de Cultura, 2006.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2005.

______. Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar

em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

______. Empreendedorismo Corporativo: conceitos e aplicações. Revista de negócios.

Blumenau, v.9. n.2. p.81-90, Abril/Junho, 2004.Disponível em:

<proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/download/289/276> Acesso em 18 Abr.2011.

GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 7ª ed. 2010.

Guia Pronatec de Cursos FIC 2011. Governo Federal. Brasília – DF. 2011

FILION, L. J.; DOLABELA, F. Boa idéia! E agora? Plano de Negócio, o caminho seguro

para criar e gerenciar sua empresa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2000.

HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 7ª ed. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

JÚNIOR, I. L. C. Apostila Rotinas de Operações em Tesouraria. Disponível em:

<http://www.ifpiparnaiba.edu.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=104&li

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LAGO, C. F. Rotinas Financeiras. Disponível em:

<http://www.celso.lago.nom.br/Documentos.html> . Acessado em: 26/12/11.

MOREIRA, J. M. Ética Empresarial no Brasil. São Paulo, Ed. Pioneira.

PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas. 4ª ed. São Paulo: Atlas,

2007.

ROSAS, V. B. Afinal, o que é Ética? Disponível em:

<http://eticaeeducacaofisica.blogspot.com/2011/04/afinal-o-que-e-etica.html>. Acesso:

28/12/11.

SUA PESQUISA. Conceito de Ética. Disponível em:

<http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm>. Acessado em 20/12/11.

VAZQUEZ, A. S. Ética. Rio de janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 1998.

VALLS, Á. L. M. O que é ética. 7ª edição Ed. Brasiliense, 1993.

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Unidade 3

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Sites Pesquisados – Acervo de Figuras:

<www.sitecontabil.com.br>;

<www.dicaslegais.net>;

<www.protestosbc.com.br>;

<www.protestopatrocinio.com.br>.

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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

EMPREENDEDORISMO

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EMPREENDEDORISMO

Érica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais

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Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores© Copyright by 2012 - Editora IFPR

IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁReitor

Prof. Irineu Mario Colombo

Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação

Silvestre Labiak Junior

Organização

Marcos José BarrosCristiane Ribeiro da Silva

Projeto Gráfico e Diagramação

Leonardo Bettinelli

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Introdução

Certamente você já ouviu falar sobre empreendedorismo, mas será que você sabe

exatamente o que significa essa palavra, será que você possui as características necessárias

para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a

respeito desse tema que pode fazer a diferença na sua vida!

No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei nº 11.892 que cria a Rede Federal de

Ciência e Tecnologia. Uma das instituições que compõe essa rede é o Instituto Federal do

Paraná, criado a partir da escola técnica da Universidade Federal do Paraná. Você deve estar

se perguntando “O que isso tem a ver com o empreendedorismo?”, não é mesmo? Pois tem

uma relação intrínseca: uma das finalidades desses instituições federais de ensino é estimular o

empreendedorismo e o cooperativismo.

E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a

promoção e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade,

ou seja, esse é um trabalho que não pode estagnar nunca. Uma das nossas ações, por

exemplo, é a inserção da disciplina de empreendedorismo no currículo dos cursos técnicos

integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos básicos

sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessários para dar início a um

empreendimento na área pessoal, social ou no mercado privado.

Neste material, que servirá como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para

cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didática e

divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da família Bonfim, uma família como qualquer outra

que já conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com características muito diversas

entre si, os membros dessa família possuem algo em comum: todos estão prestes a iniciar um

empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dúvidas, dificuldades e

anseios na estruturação de seus projetos e através deles buscaremos salientar questões

bastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo.

As dúvidas desta família podem ser suas dúvidas também, temos certeza que você vai se

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Anotações

identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais

sobre a família Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida

dos brasileiros!

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Sumário

HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7

TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8

PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12

ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................................................14

PLANO DE MARKETING ...............................................................................................................................15

PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17

PLANO FINANCEIRO....................................................................................................................................18

EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO .................................................................................21

INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23

REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................25

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Anotações

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HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO

Antes de apresentá-los a família Bonfim, vamos conhecer um pouco da história do

empreendedorismo?

Você deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar

muitas dificuldades conseguiu alcançar um objetivo. Quando estudamos a história do Brasil e

do mundo frequentemente nos deparamos com histórias de superação humana e tecnológica.

Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas não eram definidas com esse termo.

Os primeiros registros da utilização da palavra empreendedor datam dos séculos XVII e

XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como característica a ousadia e a

capacidade de realizar movimentos financeiros com o propósito de estimular o crescimento

econômico por intermédio de atitudes criativas.

Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantes do século XX, define o

empreendedor como uma pessoas versátil, que possui as habilidades técnicas para produzir e

a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operações internas e

realizar vendas.

É notável que o desenvolvimento econômico e social de uma país se dá através de

empreendedores. São os empreendedores os indivíduos capazes de identificar e criar oportuni-

dades e transformar ideias criativas em negócios lucrativos e soluções e projetos inovadores

para questões sociais e comunitárias.

O movimento empreendedor começou a ganhar força no Brasil durante a abertura de

mercado que transcorreu na década de 90. A importação de uma variedade cada vez maior de

produtos provocou uma significativa mudança na economia e as empresas brasileiras precisa-

ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma série de reformas do Estado, a

expansão das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-

dimentos e trazendo luz à questão da formação do empreendedor.íngua e linguagem e sua

importância na leitura e produção de textos do nosso cotidiano.

Perfil dos integrantes da família Bonfim

Felisberto Bonfim: O pai da família, tem 40 anos de idade. Trabalha há 20 anos na mesma

empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo próprio.

Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de técnico em informática no IFPR.

Altamente integrado às novas tecnologias, não consegue imaginar uma vida desconectada.

Clara Bonfim: A primogênita da família tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de

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Unidade 1seu bairro que trabalha com crianças em risco social. Determinada, não acredita em projetos

impossíveis.

Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus últimos anos aos cuidados da casa e

da família. Hoje com 38 anos e com os filhos já crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que

ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.

Benvinda Bonfim: A vovó da família tem 60 anos de idade e é famosa por cozinhar muito bem e

por sua hospitalidade.

Todos moram juntos em uma cidade na região metropolitana de Curitiba.

TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR

Muitas pessoas acreditam que é

preciso nascer com características

específicas para ser um empreen-

dedor, mas isso não é verdade,

essas características podem ser

estimuladas e desenvolvidas.

O sr. Felisberto Bonfim é uma

pessoa dedicada ao trabalho e a

família e que embora esteja satis-

feito com a vida que leva nunca

deixou para trás o sonho de abrir o próprio negócio. Há 20 anos atuando em uma única empre-

sa, há quem considere não haver mais tempo para dar um novo rumo à vida. Ele não pensa

assim, ele acredita que é possível sim começar algo novo, ainda que tenha receio de não possu-

ir as características necessárias para empreender. Você concorda com ele, você acha que

ainda há tempo para ele começar?

Responda as questões abaixo. Elas servirão como um instrumento de autoanálise e a

partir das questões procure notar se você tem refletido sobre seus projetos de vida. Se sim, eles

estão bem delineados? O que você considera que está faltando para alcançar seus objetivos?

Preste atenção nas suas respostas e procure também identificar quais características pessoais

você possui que podem ser utilizadas para seu projeto empreendedor e quais delas podem ser

aprimoradas:

a) Como você se imagina daqui há 10 anos?

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b) Em que condições você gostaria de estar daqui há 10 anos?

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c) Quais pontos fortes você acredita que tem?

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d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que você tem? Você concorda com

eles?

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e) Para você, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados

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f) Na sua opinião, você poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?

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g) Você acha que está tomando as atitudes necessárias para atingir seus objetivos?

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h) O que você acha imprescindível para ter sucesso nos seus objetivos?

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A ousadia é uma característica extremamente importante para quem pretende iniciar

um projeto empreendedor - é necessário estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-

vas, mesmo se outras pessoas disserem que não vai dar certo (o que provavelmente sempre

ocorrerá em algum momento da trajetória). Isso nos leva a uma outra característica muito

importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante, ou seja, precisa acredi-

tar em si e não se deixar abalar pelos comentários negativos. Um empreendedor precisa ser

criativo e inovador, precisa estar antenado ao que está acontecendo no mundo e estar atento às

necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus

objetivos.

Você já ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em São Mateus

do Sul-PR, é casado e tem 1 filho. Durante a adolescência trabalhou como boia fria. Mora em

Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao público em lanchonete

e bancas de jornal. Parece uma história corriqueira, mas o que Valdir tem de tão especial? Valdir

conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas

decidiu que não seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem

uma série de atitudes que o diferenciam dos demais. Além de ser é extremamente cuidadoso

com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente também, oferecendo

álcool gel 70% para que o cliente higienize suas mão antes de comer a pipoca e junto com a

pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele

também possui um cartão fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-

nho ganha outro de graça. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, além de

possuir uma clientela fiel, faz uma série de palestras por todo o país, sendo reconhecido como

um empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferença,

as pessoas gostam de receber um tratamento especial.

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Conheça mais sobre o pipoqueiro Valdir em:

<http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>.

Há quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente é muito insignificante, mas

não é verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importân-

cia! Falando em criatividade, vamos estimulá-la um pouco?

1)Já pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense

em algum material que você utiliza em seu trabalho ou em casa e em como você poderia

utilizá-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-

mos de todos os instrumentos necessários para realizar uma determinada atividade. Nesses

momentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptações

necessárias para alcançar o êxito em nossas ações!

2)Agora vamos fazer ao contrário, pense em uma atividade do seu dia que você não gosta ou

tem dificuldade de fazer. Pensou? Então imagine uma alternativa para torná-la fácil e rápida,

pode ser mesmo uma nova invenção!

E aí? Viu como a imaginação pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas

coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com

pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina são formas de estimular o cérebro a encon-

trar soluções criativas. Como vimos, a inovação e a criatividade é extremamente importante

para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu cérebro! Leia bastante, faça

pesquisas na área que você pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um

olhar diferenciado!

Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu próprio negócio, o pai da família

procurou em primeiro lugar realizar uma autoanálise. Consciente de seus pontos fortes e fracos,

ele agora se sente mais seguro para dar o próximo passo: planeja. Antes de tomar alguma

decisão importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!

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PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES

Planejar é palavra de ordem em

todos os aspectos de nossa vida,

você concorda? Quando quere-

mos fazer uma viagem, comprar

uma casa ou um carro, se não

realizarmos um planejamento

adequado certamente corremos o

risco de perder tempo e dinheiro

ou, ainda pior, sequer poderemos

alcançar nosso objetivo.

Para começar um empreendimento não é diferente, é necessário definir claramente

nossos objetivos e traçar os passos necessários para alcançá-los. Para operacionalizar a etapa

de planejamento, o Plano de Negócios é uma ferramenta obrigatória.

O plano de negócios caracteriza-se como uma ferramenta empresarial que objetiva

averiguar a viabilidade de implantação de uma nova empresa. Depois de pronto, o empreende-

dor será capaz de dimensionar a viabilidade ou não do investimento. O plano de negócios é

instrumento fundamental para quem tem intenção de começar um novo empreendimento, é ele

que vai conter todas as informações importantes relativas a todos os aspectos do empreendi-

mento.

Vamos acompanhar mais detalhadamente os fatores que compõem um Plano de

Negócios.

Elaboração de um Plano de Negócio

1. Sumário executivo

É um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negócio, não deve ser

extenso e muito embora apareça como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por último.

Nele você deve colocar informações como:

Definição do negócio

O que é o negócio, seus principais produtos e serviços, público-alvo, previsão de

faturamento, localização da empresa e outros aspectos que achar importante para garantir a

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viabilidade do negócio.

Dados do empreendedor e do empreendimento

Aqui você deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-

ço, contatos. Também deverá constar sua experiência profissional e suas características

pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negócios, como um gerente de banco para o

qual você pediu empréstimo, por exemplo, possa avaliar se você terá condições de encaminhar

seu negócio de maneira eficiente.

Missão da empresa

A missão deve ser definida em uma ou no máximo duas frases e deve definir o papel

desempenhado pela sua empresa.

Setor em que a empresa atuará

Você deverá definir em qual setor de produção sua empresa atuará: indústria, comér-

cio, prestação de serviços, agroindústria etc..

Forma Jurídica

Você deve explicitar a forma como sua empresa irá se constituir formalmente. Uma

microempresa, por exemplo, é uma forma jurídica diversa de uma empresa de pequeno porte.

Enquadramento tributário

É necessário realizar um estudo para descobrir qual a melhor opção para o recolhimen-

to dos impostos nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal.

Capital Social

O capital social é constituído pelos recursos (financeiros, materiais e imateriais) dispo-

nibilizados pelos sócios para constituição da empresa. É importante também descrever qual a

fonte de recursos

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DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios, é essencial que eles tenham os

mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que você para se dedicar ao negócio, se vocês

não estiverem bastante afinados há um risco muito grande de enfrentarem sérios problemas

na consecução do empreendimento.

Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou serviço, ou seja, por qual razão os

consumidores irão escolher você ao invés de outro produto ou serviço.

ANÁLISE DE MERCADO

Clientes

Esse aspecto do seu Plano de Negócio é extremamente importantes, afinal é nele que

será definindo quais são os seus clientes e como eles serão atraídos. Comece identificando-os:

Quem são?

Idade?

Homens, mulheres, famílias, crianças?

Nível de instrução?

Ou ainda, se forem pessoas jurídicas:

Em que ramo atuam?

Porte?

Há quanto tempo atuam no mercado?

É importante que você identifique os hábitos, preferências e necessidades de seus

clientes a fim de estar pronto para atendê-los plenamente e para que eles possam tê-lo como

primeira opção na hora de procurar o produto/serviço que você oferece. Faça um levantamento

sobre quais aspectos seus possíveis clientes valorizam na hora de escolher um produ-

to/serviço, isso vai ser importante para você fazer as escolhas corretas no âmbito do seu empre-

endimento. Saber onde eles estão também é importante, estar próximo a seus clientes vai

facilitar muitos aspectos.

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Concorrentes

Conhecer seus concorrentes, isto é, as empresas que atuam no mesmo ramo que a

sua, é muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais ampla e realista de como

encaminhar seu negócio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as

facilidades de pagamento e garantias oferecidas, irão ajudá-lo a responder algumas perguntas

importantes: Você tem condições de competir com tudo o que é oferecido pelos seus concorren-

tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para

comprar no seu estabelecimento? Por quê? Em caso negativo, por que não?

Mas não esqueça de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto

como fator favorável, afinal eles servirão como parâmetro para sua atividade e podem até

mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos serviços e produtos oferta-

dos.

Fornecedores

Liste todos os insumos que você utilizará em seu negócio e busque fornecedores. Para

cada tipo de produto, pesquise pelo menos três empresas diferentes. Faça pesquisas na inter-

net, telefonemas e, se possível, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que

cada fornecedor será capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que você precisa,

analise as formas de pagamento e veja se elas serão interessantes para você. Mesmo após a

escolha um fornecedor é importante ter uma segunda opção, um fornecedor com o qual você

manterá contato e comprará ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com

seu principal fornecedor, você poderá contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus

fornecedores também são seus parceiros, manter uma relação de confiança e respeito com

eles é muito importante. Evite intermediários sempre que possível, o ideal é comprar direto do

produtor ou da indústria, isso facilita, acelera e barateia o processo.

PLANO DE MARKETING

Descrição

Aqui você deve descrever seus produto/serviço. Especifique tamanhos, cores, sabo-

res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faça uma apresentação de seu

produto/serviço de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se há exigên-

cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/serviço e certifique-se que

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segue todas as orientações corretamente.

Preço

Para determinar o preço do seu produto/serviço você precisa considerar o custo TOTAL

para produzi-lo e ainda o seu lucro. É preciso saber quanto o cliente está disposto a pagar pelo

seu produto/serviço verificando quanto ele está pagando em outros lugares e se ele estaria

disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.

Divulgação

É essencial que você seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde você

está e o que está fazendo, por isso invista em mídias de divulgação. Considere catálogos,

panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rádio e

TV, analise e veja qual veículo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos

financeiros.

Estrutura de comercialização

Como seus produtos chegarão até seus clientes? Qual a forma de envio? Não se

esqueça de indicar os canais de distribuição e alcance dos seus produtos/serviços. Você pode

considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de

sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-

mentos como o telemarketing e vendas pela internet também devem ser considerados e podem

se mostrar bastante eficientes.

Localização

A localização do seu negócio está diretamente ligada ao ramo de atividades escolhido

para atuar. O local deve ser de fácil acesso aos seus clientes caso a visita deles no local seja

necessária. É importante saber se o local permite o seu ramo de atividade. Considere todos os

aspectos das instalações, se é de fácil acesso e se trará algum tipo de impeditivo para o desen-

volvimento da sua atividade.

Caso já possua um local disponível, verifique se a atividade escolhida é adequada para

ele, não corra o risco de iniciar um negócio em um local inapropriado apenas porque ele está

disponível. Se for alugar o espaço, certifique-se de é possível desenvolver sua atividade nesse

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local e fique atento a todas as cláusulas do contrato de aluguel.

PLANO OPERACIONAL

Layout

A distribuição dos setores da sua empresa de formas organizada e inteligente vai

permitir que você tenha maior rentabilidade e menor desperdício. A disposição dos elementos

vai depender do tamanho de seu empreendimento e do ramo de atividade exercido. Caso seja

necessário você pode contratar um especialista para ajudá-lo nessa tarefa, mas se não for

possível, por conta própria procure esquematizar a melhor maneira de dispor os elementos

dentro de sua empresa. Pesquise se o seu ramo e atividade exige regulamentações oficiais

sobre layout, preocupe-se com segurança e com a acessibilidade a portadores de deficiência.

Capacidade Produtiva

É importante estimar qual é sua capacidade de produção para não correr o risco de

assumir compromissos que não possa cumprir - lembre-se que é necessário estabelecer uma

relação de confiança entre você e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-

ção tenha certeza que isso não afetará a qualidade do seu produto/serviço.

Processos Operacionais

Registre detalhadamente todas as etapas de produção desde a chegada do pedido do

cliente até a entrega do produto/serviço. É importante saber o que é necessário em cada uma

delas, quem será o responsável e qual a etapa seguinte.

Necessidade de Pessoal

Faça uma projeção do pessoal necessário para execução do seu trabalho, quais serão

as formas de contratação e os aspectos trabalhistas envolvidos. É importante estar atento à

qualificação dos profissionais, por isso verifique se será necessário investir em cursos de

capacitação.

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PLANO FINANCEIRO

Investimento total

Aqui você determinará o valor total de recurso a ser investido. O investimento total será

formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pré-operacionais.

Agora que você tem uma noção básica de como compor um plano de negócios acesse

a página <http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/plano-de-negocios/outros-

exemplos> e encontre mais informações sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu

Plano de Negócio, além de outras informações importantes. Lá você encontrará exemplos de

todas as etapas de um Plano de Negócio.

Faça pesquisas em outros endereços eletrônicos e se preciso, busque o apoio de

consultorias especializadas. O sucesso do seu projeto irá depender do seu empenho em buscar

novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolvê-lo.

Pesquise também por fontes de financiamento em instituições financeiras, buscando

sempre a alternativa que melhor se adequará as suas necessidades. Não tenha pressa, estude

bastante antes de concluir seu plano de negócio. É importante conhecer todos os aspectos do

ramo de atividade que você escolher, valorize sua experiência e suas características pessoais

positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que você terá

condições de manter o negócio até que ele dê o retorno planejado. Separe despesas pessoais

de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-

tas à sua área de atuação.

Planejar para clarear!

Após buscar auxílio especializada e estudar sobre o assunto, o pai concluiu seu plano

de negócios. A partir dele pôde visualizar com clareza que tem em mãos um projeto viável e até

conseguiu uma fonte de financiamento adequada a sua realidade. Com o valor do financiamen-

to investirá na estrutura de seu empreendimento que será lançado em breve.

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Que bolo maravilhoso! Você é uma ótima anfitriã. Eu quero a receita desse quindim! A senhora já pensou em vender seus quitutes?

Eu? Não, imagine, eu não tenho capacidade para isso!

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Será mesmo que a dona Benvinda não tem capacidade para empreender?

Vamos analisar a situação: a vovó é muito conhecida no seu bairro e é admirada pela sua

simpatia. Seus quitutes são conhecidos por todos e não é a primeira vez que alguém sugere que

ela comece a vendê-los. À primeira vista, o cenário parece ser favorável para que ela inicie seu

empreendimento: ela tem uma provável clientela interessada e que confia e anseia por seus

serviços.

Ao conversar com a família, é incentivada por todos. Com a ajuda dos seus netos, a

vovó vai atrás de informações e descobre que se enquadra nos requisitos para ser registrada

como microempreendedora individual.

Você conhece os requisitos para se tornar um microempreendedor individual?

A Lei Complementar 128/2008 criou a figura do Microempreendedor Individual – MEI,

com vigência a partir de 01.07.2009. É uma possibilidade de profissionais que atuam por conta

própria terem seu trabalho legalizado e passem a atuar como pequenos empresários.

Para se enquadrar como microempreendedor individual, o valor de faturamento anual

do empreendimento deve ser de até 60 mil reais. Não é permitida a inscrição como MEI de

pessoa que possua participação como sócio ou titular de alguma empresa.

O MEI possui algumas condições específicas que favorecem a sua legalização. A

formalização pode ser feita de forma gratuita no próprio Portal do Empreendedor. O cadastro

como MEI possibilita a obtenção imediata do CNPJ e do número de inscrição na Junta

Comercial, sem a necessidade de encaminhar quaisquer documentos previamente. Algumas

empresas de contabilidade optantes pelo Simples Nacional estão habilitadas a realizar também

a formalização.

Custos

Há alguns custos após a formalização. O pagamento dos custos especificados abaixo é

feito através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que pode ser gerado online :

5% de salário mínimo vigente para a Previdência.

Se a atividade for comércio ou indústria, R$ 1,00 fixo por mês para o Estado.

Se a atividade for prestação de serviços, R$ 5,00 fixos por mês para o Município.

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Exemplo de atividades reconhecidas para o registro como MEI:

A dona Benvinda se registrou como doceira. São diversas as atividades profissionais

aceitas para o registro como microempreendedor individual. Algumas delas são: Artesão,

azulejista, cabeleireiro, jardineiro, motoboy. Para conhecer todas as atividades, acesse o site

<http://www.portaldoempreendedor.gov.br >.

Todos podem empreender!

Hoje a vovó está registrada como microempreendedora individual e aos poucos sua

clientela está crescendo. Recentemente ela fez um curso para novos empreendedores e já está

com planos de expandir seus serviços nos próximos meses, talvez ela precise até mesmo

contratar um ajudante para poder dar conta das encomendas que não param de aumentar.

O microempreendedor individual tem direito a ter um funcionário que receba exclusivamente

um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional a qual pertença.

Atividade Formativa

Acesse o conteúdo sobre microempreendedor individual no Portal do Empreendedor e

discuta com seus colegas sobre o tema.

Pense em alguém que exerça uma atividade profissional informalmente. Quais vantagens

você apontaria para convencer essa pessoa a realizar seu cadastro como

Microempreendedor Individual?

Pesquise sobre linhas de crédito e incentivo específicas para microempreendedores

individuais no Brasil.

Muitas pessoas acreditam que características empreendedoras já vem de berço: ou se

nasce com elas ou não há nada a ser feito. Pois saiba que é possível através de uma educação

voltada para o empreendedorismo desenvolver características necessárias para o início de um

empreendimento. Esse empreendimento não precisa ser necessariamente um negócio com

Empr

eend

er

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fins lucrativos, pode ser um um objetivo pessoal, um sonho em qualquer área da sua vida.

A pedagogia empreendedora de Fernando Dolabela afirma que a educação tradicional

a qual somos submetidos nos reprime e faz com que percamos características importantes no

decorrer de nossa trajetória, levando muitas pessoas a crer que não são capazes de empreen-

der. Sua proposta de educação busca romper com esse pensamento e inserir no sistema

educacional aspectos que priorizem a criatividade e a autoconfiança para que quando estas

crianças atingirem a idade adulta possam enxergar a possibilidade de abrir um negócio como

uma alternativa viável.

Não podemos esquecer que é empreendedor, em qualquer área, alguém que tenha

sonhos e busque de alguma forma transformar seu sonho em realidade. O sonho pode ser abrir

um negócio, fazer um curso, aprender uma língua ou mudar a realidade social em que vive. É

inegável que para realizar qualquer um desse itens é essencial estar comprometido com o

trabalho, ser ousado e estar disposto a enfrentar desafios.

O empreendedorismo pode ser aprendido e está relacionado mais a fatores culturais do

que pessoais e consiste em ser capaz de cultivar e manter uma postura e atitudes empreende-

doras.

O Pedro está tendo seu primeiro contato com o empreendedorismo na sala de aula e

eles e seus amigos já estão cheio de ideias. Eles planejam usar os conhecimentos adquiridos

na disciplina e escrever um projeto para dar início a uma empresa júnior na área de informática.

Inspire-se

Certamente você já deve ter ouvido falar da Cacau Show, mas você conhece a história

dessa marca? Você sabia que ela nasceu do sonho de um rapaz que vendia chocolates de porta

em porta em um fusca? Não? Então leia mais em:

<http://www.endeavor.org.br/endeavor_tv/start-up/day1/aprendendo-a-ser-

empreendedor/empreendedorismo-em-todos-os-sentidos> e inspire-se!

EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO

Educação empreendedora

O empreendedor é

aquele que tem como objetivo

maior o lucro financeiro a partir

Que belo trabalho! Moro em outra cidade e gostaria de levar um projeto parecido para lá!

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de um empreendimento, correto? Não necessariamente! O objetivo maior do empreendedor

social ou comunitário pode ser desde o desenvolvimento social de uma comunidade inteira à

luta pela preservação de uma reserva ambiental.

Vejamos o exemplo da Clara. Desde a sua adolescência ela atua em uma organização

não-governamental que lida com crianças carentes, dando ênfase na emancipação social

dessas crianças através da arte, de esportes e da educação. O projeto, que começou com uma

pequena dimensão, hoje atende não apenas seu bairro, como três outros próximos. É impor-

tante lembrar que o sucesso do projeto dependeu de sujeitos empreendedores, que se compro-

meteram com a causa e, com criatividade e competência foram capazes de expandir o projeto.

Agora com o apoio da Clara e com o espírito empreendedor de mais um grupo, uma nova cidade

será atendida pelo projeto e novas crianças serão beneficiadas!

Vamos conhecer mais sobre empreendimentos sociais e comunitários?

Empreendedorismo Social

O empreendedorismo social ultrapassa a noção de mera filantropia - há espaço aqui

para metas, inovação e planejamento. Muitas organizações não governamentais tem uma

estrutura semelhante a qualquer empresa com fins lucrativos.

A Pastoral da Criança é um exemplo de um empreendimento social de sucesso. Sua

fundadora, a Drª Zilda Arns, aliou sua experiência profissional como médica pediatra e sanitaris-

ta e sua própria sensibilidade para identificar um método simples e eficaz para combater a

mortalidade infantil. Qual foi o ponto inovador do trabalho assumido pela Pastoral da Criança?

Foi confiar às comunidades afetadas pelo problema de mortalidade infantil o papel de multipli-

cadores do saber e de disseminadores da solidariedade.

Empreendedorismo Comunitário

O empreendedorismo comunitário consiste no movimento de organização de grupos e

pessoas com o propósito de alcançar um objetivo comum, fortalecendo uma atividade que, se

realizada individualmente, não seria capaz de alcançar a projeção adequada no mercado. No

Brasil, a economia solidária ascendeu no final do século XX, em reação à exclusão social

sofrida pelos pequenos produtores e prestadores de serviço que não tinham condições de

concorrer com grandes organizações.

Imagine um pequeno produtor de leite em uma região onde atua um grande produtor de

leite. Sozinho, ele não tem condições de concorrer com o grande produtor no mercado ou

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receber financiamentos para expandir sua produção, por exemplo. Ao se aliar com outros

pequenos produtores, o negócio adquire uma nova dimensão, onde são favorecidos não ape-

nas os produtores, que agora tem condições de levar seu produto ao mercado com segurança e

em nível de igualdade com o outro produtor, mas também todo o arranjo produtivo daquela

região.

Em 2003 foi criada pelo Governo Federal a Secretaria Nacional de Economia Solidária,

que tem a finalidade de fortalecer e divulgar as ações de economia solidária no país, favorecen-

do a geração de trabalho, renda e inclusão social.

Atividade Formativa

Dê um exemplo de uma organização não-governamental. Que trabalho essa organização

realiza? Você acredita que os gestores dessa ONG são empreendedores? Por quê?

Identifique em seu bairro ou cidade uma carência que não foi suprida pelo setor público ou

um trabalho exercido informalmente por algumas pessoas que possa ser fortalecido através

da formação de uma estrutura de cooperativismo. Proponha uma ação que você acredita que

possa transformar a realidade desse grupo.

Você já ouviu falar em sustentabilidade? Dê um exemplo de uma ação sustentável que você

já adota ou que possa ser adotada no seu dia a dia e como essa ação pode afetar positiva-

mente o meio em que você vive.

INTRAEMPREENDEDORISMO

A srª Serena Bonfim há muito tempo mantém o sonho de fazer uma faculdade. Depois

de tantos anos dedicados à família, ela está certa que está na hora de investir mais em si mes-

ma. Além disso, com seu marido prestes a abrir uma empresa, ela está disposta a usar os

conhecimentos adquiridos na graduação para trabalhar diretamente no novo empreendimento

e contribuir com seu desenvolvimento.

Você pode estar pensando: “ E se eu não quiser abrir um negócio, e se eu não quiser ser

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um empresário?”. Abrir uma empresa é apenas uma alternativa, caso você não tenha intenção

de ter seu próprio negócio você ainda pode ser um empreendedor.

O intraempreendedorismo é quando o empreendedorismo acontece no interior de uma

organização, é quando alguém mesmo não sendo dono ou sócio do negócio mantém uma

postura empreendedora dando sugestões e tendo atitudes que ajudam a empresa a encontrar

soluções inteligentes. Intra empreendedores são profissionais que possuem uma capacidade

diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para as

empresas e assim ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo

que de maneira indireta. São profissionais dispostos a se desenvolver em prol da qualidade do

seu trabalho.

A cada dia as empresa preocupam-se mais em contratar colaboradores dispostos a

oferecer um diferencial, pessoas dedicadas que realmente estejam comprometidas com o bom

andamento da empresa. Esse comportamento não traz vantagens somente para a empresa,

mas os funcionários também se beneficiam, na participação dos lucros, por exemplo, vanta-

gens adicionais que as empresas oferecem a fim de manter o funcionário e, principalmente, na

perspectiva de construção de uma carreira sólida e produtiva.

A capacitação contínua, o desenvolvimento da criatividade e da ousadia são caracterís-

ticas presentes na vida de um intraempreendedor.

Vamos analisar se você tem características de um intraempreendedor?

Você gosta do seu trabalho e do ambiente em que trabalha?

Você está sempre atento às novas ideias?

Você gosta de correr riscos e ousar novas ideias?

Você procura soluções em locais incomuns?

Você é persistente e dedicado?

Você mantém ações proativas?

Você busca fazer novas capacitações regularmente?

Caso você não tenha ficado suficientemente satisfeito com as respostas a estas per-

guntas, utilize o espaço abaixo para listar atitudes que podem ajudá-lo a ser um funcionário

intraempreendedor.

O que fazer? Como fazer? Quando fazer?

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Conclusão

Muitos acreditam que para ser empreendedor é necessário possuir um tipo de vocação

que se manifesta somente para alguns predestinados, mas ao acompanhar a trajetória da

família Bonfim, podemos notar que o sonho de empreender está ao alcance de todos nós. Como

qualquer sonho, esse também exige planejamento e dedicação para que seja concretizado com

sucesso.

Agora que você aprendeu os princípios básicos do empreendedorismo, que tal fazer

como os membros da família Bonfim e investir nos seus sonhos?

REFERÊNCIAS

<http://www.portaldoempreendedor.gov.br>.

<http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/sies.asp>.

<http://www.pastoraldacrianca.org.br>.

<http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/cog/v14n1/v14n1a05.pdf>.

<http://www.sobreadministracao.com/intraempreendedorismo-guia-completo>.

<http://www.hsm.com.br/editorias/inovacao/intraempreendedorismo-voce-ja-fez-algo-diferente-hoje>.

<http://www.captaprojetos.com.br/artigos/ResenhaFDsite.pdf>.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:

Elselvier, 2008. 3ª edição revista e atualizada.

ROSA, C. A. Como elaborar um plano de negócio. Rio de Janeiro: Sebrae, 2007.

DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

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Anotações

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Anotações

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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

PLANO DE AÇÃO PROFISSIONAL

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Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores© Copyright by 2012 - Editora IFPR

IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

Reitor

Irineu Mario Colombo

Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação

Silvestre Labiak Junior

Organização

Jeyza da Piedade de Campos PinheiroMarcos José Barros

Revisão Ortográfica

Rodrigo Sobrinho

Projeto Gráfico e Diagramação

Leonardo Bettinelli

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Caro (a) estudante,

O Plano de Ação Individual – PAI será elaborado por você durante sua qualificação profissional nos cursos FIC (Formação Inicial e

Continuada) do PRONATEC – IFPR. O destino desta viagem é apresentado por meio de um roteiro que o ajudará a lembrar e a organizar

informações sobre suas experiências de trabalho e de seus familiares e a planejar a continuidade de seus estudos, incluindo sua formação

escolar e seus planos profissionais.

O PAI é um instrumento que integra os conteúdos dos cursos FIC, devendo ser alimentado com suas ideias, pesquisas,

experiências de trabalho e escolhas pessoais, com o objetivo de orientar e organizar sua trajetória acadêmica.

No decorrer do curso você desenvolverá atividades coletivas e individuais com a orientação do professor em sala de aula, e fará o

registro destas informações, resultados de pesquisas e reflexões do seu cotidiano de forma sistematizada nas fichas que compõem o Plano.

Toda a equipe pedagógica e administrativa contribuirá com você, orientando-o e ajudando-o a sistematizar estes dados. O preenchimento

deste instrumento por você, será um referencial na sua formação e na construção do seu conhecimento, no processo de ensino-

aprendizagem.

Bom estudo!

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Anotações

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Anotações

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Sumário

Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e continuada – FIC (IFPR/PRONATEC) .........................................10

Ficha 2: Quem sou? ..............................................................................................................................................................................11

Ficha 3: O que eu já sei? .......................................................................................................................................................................12

Ficha 4: Minha trajetória profissional......................................................................................................................................................13

Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?...........................................................................................................................................14

Ficha 6: Resgate histórico da vida profissional da minha família...........................................................................................................15

Ficha 7: Comparando as gerações. .......................................................................................................................................................16

Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.......................................................................................................................17

Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR/PRONATEC. .............18

Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional. .....................................................................................19

Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................20

Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe. ..............................................................................................................21

Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................22

Ficha 14: O que eu quero? ( hoje eu penso que...)................................................................................................................................23

Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................24

Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional............................................................................................................................25

Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................26

Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR/PRONATEC.................................................................................27

Referências bibliográficas ...................................................................................................................................................................28

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Anotações

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Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e Continuada – FIC (IFPR/PRONATEC).

No quadro abaixo liste o curso de Formação Inicial e Continuada – FIC, em que você está matriculado no IFPR e as possíveis áreas de

atuação. Solicite ajuda ao seu (ua) professor (a) para o preenchimento:

O que você espera deste curso FIC? Utilize o espaço abaixo para descrever suas expectativas através de um texto breve.

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

Curso Programa que oferta Eixo tecnológico Demandante Áreas de atuação

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Ficha 2: Quem sou?

1 – Meu perfil

Nome:

_____________________________________________________________________________________________________________

Quem eu sou? (você poderá escrever ou desenhar se preferir. Por exemplo: o que você gosta de fazer, o que gosta de comer, como você se

diverte?)

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

2 – Documentação (Preencha as informações abaixo e, com a ajuda do (a) Professor (a), descubra a importância destes documentos para

sua vida, enquanto cidadão)

Identidade/Registro Geral ________________________________________________________________________________________

CPF _________________________________________________________________________________________________________

Carteira de trabalho _____________________________________________________________________________________________

PIS/PASEPI/NIT________________________________________________________________________________________________

Titulo de Eleitor ________________________________________________________________________________________________

Outros _______________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

11

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3 – Endereço

Rua/número: __________________________________________________________________________________________________

Bairro/complemento: ____________________________________________________________________________________________

Cidade / UF:___________________________________________________________________________________________________

Ficha 3: O que eu já sei?

1 – Escolaridade

Ensino Fundamental séries iniciais :________________________________________________________( ) incompleto ( ) completo

Ensino Fundamental séries finais _________________________________________________________( ) incompleto ( ) completo

Ensino Médio: _________________________________________________________________________( ) incompleto ( ) completo

Graduação: ___________________________________________________________________________( ) incompleto ( ) completo

Especialização ________________________________________________________________________( ) incompleto ( ) completo

Cursos que já fiz (cite no máximo cinco) ____________________________________________________( ) incompleto ( ) completo

2 – Cursos que já fiz (cite no máximo cinco)

Curso Instituição Data do Termino do curso Carga horária

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Ficha 4: Minha trajetória profissional.

Nome da ocupação

Período em que trabalhou

Vínculo de trabalho

Carga horária diária

Remuneração Como você avalia essas experiências de trabalho

Exemplo: Massagista

01/01/2012 a 31/12/2012

Sem carteira 8 horas 864,50 Aprendi muitas coisas nas rotinas administrativas da empresa

1.

2.

3.

13

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Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?

QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO

O QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?

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Ficha 6: Resgate histórico da vida profissional da minha família.

Neste fichamento é importante você fazer um resgate histórico da sua família identificando em que trabalharam ou trabalham, as pesso-

as da sua família, comparando a situação inicial e a atual de cada indivíduo, outro ponto, que pode vir a ser analisado são as pessoas

com a mesma faixa de idade.

Parentesco Onde nasceu Ocupação Onde reside Ocupação atual Função exercida

Exemplo: Pai Campo largo - PR Servente de obras Campo Largo Pedreiro Mestre de obra

15

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Ficha 7: Comparando as gerações.

Você preferir poderá identificar outras pessoas com a mesma faixa etária, conforme o preenchimento da ficha 6.

Ocupação Tipo de vinculo de trabalho com o empregador: carteira assinada, contrato determinado, pagamento por tarefa, outros...

Mãe 1. Ocupação inicial:

2.. Ocupação atual:

Pai 1. Ocupação inicial:

2.. Ocupação atual:

Minhas experiências 1. Ocupação inicial:

2.. Ocupação atual:

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Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.

Independente do Eixo Tecnológico e do curso FIC que está cursando, liste 3 ocupações profissionais que você gostaria de exercer e

outras 3 ocupações que não gostaria de exercer.

Ocupação profissional que você já exerceu Por quê?

1.

2.

3.

Ocupação profissional que você gostaria de exercer Por quê?

1.

2.

3.

Ocupação profissional que você não gostaria de exercer Por quê?

1.

2.

3.

17

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Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR / PRONATEC.

Eixo Tecnológico:_______________________________________________________________________________________________

Curso: ______________________________________________________________________________________Ano letivo:_________

Solicite ao professor que ele consulte o Guia de cursos PRONATEC no site: <http://www.ifpr.edu.br/pronatec/consultas>. Você encontra-

rá as características gerais dos cursos, os setores onde será possível exercer seu conhecimentos, bem como, recursos, materiais

necessários, requisitos e outros....E com a ajuda do professor e orientação, você poderá realizar entrevistas com profissionais da área, e

até visitas técnicas conforme planejamento do professor do curso.

Cursos: Perfil do profissional(características pessoais, oque faz, onde trabalha, materiais que utiliza)

1

2

3

4

5

6

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Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional.

Com a orientação do professor e ajuda dos colegas visite empresas, estabelecimentos comerciais, agências de emprego públicas e

privadas, bem como, outros locais onde você possa procurar trabalho e deixar seu currículo.

Curso / Ocupação

Onde procurar: empresas, agencias

de emprego, sindicato e outros

Endereço (Comercial/Eletrônico/Telefone)

Possibilidades De Empregabilidade(Quantas vagas

disponíveis)

Remuneração Tipo de contrato (Registro em carteira

, contrato temporário)

Exemplo: Massagista

1) Empresa:Clinica de

Massoterapia J&J

Av. Vereador Toaldo Túlio, nº 47, sala 05Centro - Campo Largo - PR

<http://massoterapiacuritiba.com.br/contato.html>.

1 540,00 Carteira assinada

2) Posto do Sine Rua Tijucas do Sul, 1 - Bairro: CorcovadoCampo Largo - PR - CEP: 81900080 Regional: centro

0 - -

3) Agencias de RHEmpregos RH

Rua Saldanha Marinho, 4833 Centro – Campo Largo/PR 80410-151

2 860,00 Sem registro em carteria

4) Classificados Jornais

<http://www.gazetadopovo.com.br>. 0 - -

19

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Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?

QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?

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Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe.

Sindicato: o que é, o que faz?

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

Com a orientação do professor em sala de aula, pesquise qual (is) o (s) sindicato (s) que representa (m) a (s) ocupação (ões) que você está

cursando pelo IFPR / PRONATEC.

Ocupação / Curso Nome do Sindicato Endereço

1.

2.

3.

4.

21

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Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?

QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?

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Ficha 14: O que eu quero? Hoje eu penso que...(você poderá escrever, desenhar ou colar gravuras).

Eu quero continuar meus estudos?

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

Eu quero trabalhar?

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

Eu quero ser?

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________

23

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Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?

QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?

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Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional.

Com orientação do professor pesquise sobre instituições públicas ou privadas na sua região que oferecem cursos de qualificação em sua

ocupação (ões) ou na (s) área (s) de seu interesse.

Ocupação Instituição Duração do curso

Horários ofertados

Custo do curso (É gratuito? Se não , quanto vai

custar?)

1.

2.

3.

4.

5.

6.

25

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Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?

QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?

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Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR / PRONATEC.

O que você trouxe de bom? O que ficou de bom pra você? E o que podemos melhorar?

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Referências bibliográficas

Guia de Estudo: Unidades Formativas I e II Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. SãoPaulo: Paz e Terra, 1996.

_____. Pedagogia da tolerância. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,

2001.

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Anotações

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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

AUXILIAR DE TESOURARIA