30
19/09/2016 1 Prof. Leandro C. Araujo (DBZ) Zootecnista Campus de Ilha Solteira Formação de pastagens 2 Cronograma para formação das pastagens 3 Cronograma para manutenção das pastagens 4 AMOSTRAGEM DE SOLOS Primeira etapa de um bom programa de adubação e calagem

Formação de pastagens...BOLETIM 100 (IAC) Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras em pastos exclusivos adotado pelo Boletim 100 do IAC 38 BOLETIM 100 (IAC) Tabela. Adubação

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19/09/2016

1

Prof. Leandro C. Araujo (DBZ)

Zootecnista

Campus de Ilha Solteira

Formação

de pastagens

2

Cronograma para formação das pastagens

3

Cronograma para manutenção das pastagens

4

AMOSTRAGEM DE SOLOS

Primeira etapa de um bom programa de adubação e

calagem

19/09/2016

2

5

• Divisão em glebas topografia,tipo de solo, de vegetação, históricode adubações (20 ha/gleba)

• Equipamentos trado, pá reta,enxadão

• Profundidade de amostragem

• 0-20 cm - sistema radicular superficial;

• 0-40 cm – acidez do subsolo.

AMOSTRAGEM DE SOLOS

Amostragem do solo

Procedimentos

6Cantarutti et al., (1999)

Práticas corretivas do solo

7

PRÁTICAS CORRETIVAS

Ca – Mg - S

ADUBAÇÃO

N – P - K

MICR

O

1o Passo: Práticas corretivas

Calagem

Gessagem

Fosfatagem/Potassagem

2o Passo: Adubação - Macronutrientes 1ários

Implantação

Manutenção

3o Passo: Adubação - Macronutrientes 1ários

Implantação

Manutenção

FIGURA. Esquema do “Funil” para o estabelecimento das prioridades daspráticas de manejo químico do solo. (Luz et al., 2001) 8

São Paulo BOLETIM 100

“Cerrado” 5ª aproximação de MG

RECOMENDAÇÕES PARA O USODE CORRETIVOS

19/09/2016

3

CALAGEM

Objetivos da calagem

1. solubilidade Al3+, Fe3+, Mn3+

toxidez

2. Fornecer Ca e Mg

3. disponibilidade dos minerais

4. atividade microbiana pH

5. eficiência das adubações

Correção da acidez do solo

10

Cálculo da necessidade de calagem

NC = [CTC (V2 - V1) / PRNTx10] x f

onde:

NC= necessidade de calagem (t/ha)

CTC a pH 7,0 = CTC pot. = SB + (H + Al) em mmolc/dm3

SB = soma de bases = Ca2++ Mg2++ K++ Na+;

V1 = saturação de bases atual do solo = (SB/T) x 100;

V2 = saturação de bases desejada para a cultura a ser implantada.

f= prof. 1-10 cm (0,5) e 0-20 cm (1);

Correção da acidez do solo

Definição dos valores de V2

o Grupos de forrageiras:

- Grupo 1 → V2 = 60%;

- Grupo 2 → V2 = 45%;

- Grupo 3 → V2 = 30%.

Werner et al. (1989)

11 12

Correção da acidez do solo

19/09/2016

4

Métodos de Aplicação

Estabelecimento da pastagem a lanço

Manutenção a lanço, com a pastagem rebaixada, sem incorporação

Métodos de Aplicação

Oliveira et al. (2003)

15

Aplicação do calcário

- 2 a 3 meses antes da semeadura/plantio

- Final ou início do período chuvoso

16

Exemplo 1

Calcular a quantidade de calcário considerando:

Formação= P. maximum cv. Mombaça.

Prof.= 0-20 cm.

V desejada= 60% (SP) 45% (cerrado).

PRNT= 80%.

V atual = ?

NC = ?

Teor de argila

M.O. pHCaCl2

K Ca Mg Al CTC V S-SO4

g/kg g/dm3 --------------------mmolc dm-3--------------- % Mg/dm3

210 20 4,5 1,0 4 6 5 47 23 3

19/09/2016

5

17

ADUBAÇÃO FOSFATADA

• ESTABELECIMENTO

• PERSISTÊNCIA DA PASTAGEM

• PERFILHAMENTO

• DESENVOLVIMENTO DE RAÍZES

• PRODUÇÃO DE FORRAGEM

• PRODUÇÃO ANIMAL

18

• FONTES DE FÓSFORO

• COMO APLICAR: PARCELAR OU NÃO!?

Matéria orgânica

Fosfatos Solúveis

Fosfatos Naturais

• ÉPOCA DE APLICAÇÃO

•NÍVEL RECOMENDADO

19

São Paulo BOLETIM 100 (IAC)- Nível de exigência da planta

“Cerrado” 5ª aproximação de MG- Nível tecnológico do sistema

RECOMENDAÇÕES PARA O USODE FERTILIZANTES

20

BOLETIM 100 (IAC)

Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras em pastos exclusivos adotadopelo Boletim 100 do IAC

19/09/2016

6

21

BOLETIM 100 (IAC)

1 aplicar N em cobertura cerca de 30 dias após a germinação

Tabela. Adubação de formação para forrageiras

P no solo, mg/dm3

0-6 7-15 15-40 >40

P2O5, kg/ha

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I

100 70 40 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II

80 60 40 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III

60 40 20 0

22

BOLETIM 100 (IAC)

P no solo, mg/dm3

0-6 7-15 15-40 >40

P2O5, kg/ha

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I

50 40 20 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II

40 30 20 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III

30 20 0 0

Tabela. Adubação de manutenção: em forrageiras estabelecidas, aplicar os nutrientes conforme a tabela abaixo

Tabela. Classes de interpretação da disponibilidade para o fósforo(Mehlich-1) em razão dos teores de argila

23

Cantarutti et al. (1999)

5ª aproximação de MG

Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras adotado pela 5º aproximação dasrecomendações para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais

24

Cantarutti et al. (1999)

5ª aproximação de MG

19/09/2016

7

25

5ª aproximação de MG

Fósforo

Tabela. Recomendação de adubação com fósforo para o estabelecimento de pastagens em sistemas de diferente nível tecnológico.

26

Fósforo

Adubação de manutenção

Tabela. Recomendação de adubação fosfatada para a manutenção de pastagens em sistemas de diferente nível tecnológico. (Cantarutti et al., 1999)

Como aplicar fósforo

• Adubação corretiva– Solos muito pobres em fósforo;

– Basear-se no teor de argila do solo;

– 3 a 5 kg ha-1 de P2O5 p/ cada 1% de argila (Lopes e Guilherme, 1992a);

– Área total.

• Adubação de plantio– Linha de plantio;

– Desenvolvimento da planta.

• Adubação de manutenção– Superfície em área total;

– Reposição do fósforo extraído.

27

Níveis ideais de fósforo no solo para pastagens

- Anos iniciais: 10 mg.dm-3

- Pastagens estabelecidas: 30 mg.dm-3

(Corsi e Nussio, 1994)

- P/ incrementar 1 mg.dm-3 de fósforo

9,3 kg.ha-1 de P2O5

(Corsi e Nussio, 1994)

28

19/09/2016

8

Sinais de deficiência de P

- Menor crescimento dafolha;

- 1º sinais nas folhasmais velhas;

- Limbo foliar comcoloração pardo-avermelhada (braquiária)ou arroxeado (capim-gordura e elefante).

Oliveira et al., 2007

Fósforo

• Faixa de teor adequado:

- Na parte aérea: 1 a 5 g/kg;

- Acima de 10 g/kg ocorre intoxicação.

31

Exemplo 2 Calcular a quantidade de fósforo considerando:

Forrageira= P. maximum cv. Mombaça.

Adubação de formação

Kg/ha de P2O5 = ?

Kg/ha de superfosfato simples = ?

Adubação de manutenção

Kg/ha de P2O5 = ?

Kg/ha de superfosfato simples = ?

- Superfosfato simples;- P2O5 = 18%;- S = 12%.

Teor de argila

P-Resina P-Mehlich1 K Ca Mg Al CTC V S-SO4

g/kg Mg/dm3 --------------------mmolc dm-3--------------- % mg/dm3

210 5 6 1,0 4 6 5 47 23 3 32

Potássio

Deficiência:

• Colmos finos, susceptível ao tombamento;

• Redução do crescimento radicular;

• Leguminosas: reduz a fixação de N ( reduz o tamanho dos nódulos)

19/09/2016

9

Sinais de deficiência de K

- 1º sinais nas folhasmais velhas;

- Coloração pardaseguida de necroseapical e marginal dasfolhas. (acúmulo deputrescina)

Oliveira et al., 2007

Potássio

• Faixa de teor adequado:

- Na parte aérea = 12 a 30 g/kg;

- No solo = 3 a 6% da CTC

35

• COMO APLICAR: PARCELAR OU NÃO!?

• ÉPOCA DE APLICAÇÃO

• NÍVEL RECOMENDADO

• FONTES DE POTÁSSIOMatéria orgânica

Cloreto de potássio (60%)

36

São Paulo BOLETIM 100 (IAC)- Nível de exigência da planta

“Cerrado” 5ª aproximação de MG- Nível tecnológico do sistema

RECOMENDAÇÕES PARA O USODE FERTILIZANTES

19/09/2016

10

37

BOLETIM 100 (IAC)

Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras em pastos exclusivos adotadopelo Boletim 100 do IAC

38

BOLETIM 100 (IAC)

Tabela. Adubação de formação para forrageiras

K no solo, mmolc/dm3

0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0

K2O, kg/ha

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I

60 40 0 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II

50 30 0 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III

40 20 0 0

39

BOLETIM 100 (IAC)

K no solo, mmolc/dm3

0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0

K2O, kg/ha

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I

50 40 30 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II

50 30 20 0

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III

30 20 0 0

Tabela. Adubação de manutenção: em forrageiras estabelecidas, aplicar os nutrientes conforme a tabela

Tabela. Classes de interpretação da disponibilidade para o potássio.

40

Cantarutti et al. (1999)

5ª aproximação de MG

Classificação

Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom

Potássio disponível, mg/dm3

≤ 15 16-40 41-70 71-120 > 120

19/09/2016

11

Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras adotado pela 5º aproximação dasrecomendações para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais

41

Cantarutti et al. (1999)

5ª aproximação de MG

42

5ª aproximação de MG

Potássio

Tabela. Recomendação de adubação com potássio para o estabelecimento de pastagens em sistemas de diferente nível tecnológico.

43

- Potássio

Adubação de manutenção

Tabela. Recomendação de adubação com potássio para a manutenção depastagens em sistemas de diferente nível tecnológico.

(Cantarutti et al., 1999)1Método Mehlich-1.

44

Como aplicar potássio

• Adubação de plantio– Sulco de plantio → até 60 kg.ha-1 de K2O

– > 60 kg.ha-1 de K2O → aplicar em cobertura;

• Adubação de manutenção– Superfície em área total (Penati e Corsi, 1999);

– Reposição do potássio extraído → 2,0% da MS.

o Objetivo: concentração de potássio na CTC = 4 a 6%.

19/09/2016

12

45

Exemplo 3Calcular a quantidade de potássio considerando:

Forrageira= P. maximum cv. Mombaça.

Adubação de formação

Kg/ha de K2O = ?

Kg/ha de Cloreto de Potássio = ?

Adubação de manutenção

Kg/ha de K2O = ?

Kg/ha de Cloreto de Potássio = ?

- Cloreto de potássio;- K2O = 60%;

- 1 mmolc/dm3 →39 mg/dm3

Teor de argila

P-Resina P-Mehlich1 K Ca Mg Al CTC V S-SO4

g/kg Mg/dm3 --------------------mmolc dm-3--------------- % mg/dm3

210 5 6 1,0 4 6 5 47 23 3

ADUBAÇÃO NITROGENADA

• PERFILHAMETO

• NÍVEIS DE RESERVA PARA REBROTA

• LONGEVIDADE DAS FOLHAS

• NÚMERO E EXPANSÃO DE FOLHAS

• VALOR NUTRITIVO

• PRODUÇÃO DE FORRAGEM

• PRODUÇÃO ANIMAL

Deficiência de Nitrogênio

Oliveira et al., 2007

Deficiência de Nitrogênio

Oliveira et al., 2007

19/09/2016

13

Sinais de deficiência de N

- 1º sinais nas folhasmais velhas progredindopara as mais novas;

- Menor crescimento dasfolhas;

- Clorose (coloraçãoamarelada na forma de“V”).

Oliveira et al., 2007

Nitrogênio

Faixa de teor adequado de N na parteaérea de:

• Gramíneas - 13 a 20 g/kg;

• Leguminosas - 20 a 35 g/kg

Nitrogênio

• Fixação biológica

Associação simbiótica (Rhizobium)

Foto: Araujo e Carvalho (2006 )Fagundes, et al., (2005)

Perfilhamento

19/09/2016

14

• FONTES DE NITROGENIO

• COMO APLICAR: PARCELAR OU NÃO!?

Matéria Orgânica

Chuva

Fixação biológica

Adubo Indústria

Uréia

Sulfato de Amônio

Nitrato

• ÉPOCA DE APLICAÇÃO

•NÍVEL RECOMENDADO

54

BOLETIM 100 (IAC)

1 aplicar N em cobertura cerca de 30 dias após a germinação

Tabela. Adubação de formação para forrageiras

Recomendação de adubação

N, kg/ha

Plantio N aos 30-40 dias

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I

0 40

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II

0 40

Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III

0 401

• Estabelecimento

– 50 kg/ha;

– Início do perfilhamento.

55

Recomendação de adubação segundo

Corsi e Nussio (1994) • ManutençãoEficiência de adubação:

maior frequência= 25 kg.MS/kg de N

pode alcançar= 50 kg.MS/kg de N

56

Recomendação de adubação segundo

19/09/2016

15

Exemplo 4- Adubação de 300 kg.N/ha/ano

Produção esperada:

300x50= 15 t MS/180 dias (verão)

Considerando,

N proveniente da MO do solo=

58 kg.N/ha/ano/1% MO

Solo com 3% MO= 3x58= 174 kg.N/h/ano

Acréscimo de: 174x50= 8,7 t MS/ha/ano

Total estimado= 15+8,7= 23,7 t MS/ha/ano

Considerando uma perda de 40% no pastejo e cons. ind. de 2% do PV:

14,2(t.MS)/9 (kg/dia)/180 (dias)= 9 UA/ha e 33kg.N/UA

(Oliveira, Corsi e Penati, 2008)57 58

- Nitrogênio

• 80-120 kg/ha/ano 2x

• 120-180 kg/ha/ano 3 a 4x

• > 180 kg/ha/ano ciclo/pastejo

Adubação de manutenção

(Martha Jr. et al., 2004)

Tabela – Teores de proteína bruta (PB) e valores de digestibilidade in vitro da matéria seca(DIVMS) em diferentes forrageiras e doses de nitrogênio (N)

Forrageiras Kg/ha de N PB (%) DIVMS (%) Autor (es)

Parte aérea Parte aérea

Coastcross 0 9,2 - Fernandes et al. (1993)

200 10,1 -

400 11,2 -

600 12,4 -

Capim-Aruana 0 10,5 64,1 Cecato et al. (1994)

100 11,6 63,8

200 12,5 63,2

Milheto 0 11,1 62,4 Heringer et al. (1995)

150 16,3 60,8

300 18,4 55,8

450 20,6 -

600 22,8 56,1

Folha Colmo Folha Colmo

Capim-Tanzânia 50 9,2 4,51 69,0 62,5 Almeida Jr (2003)

100 9,3 5,27 67,0 63,3

200 10,4 4,77 69,0 64,1

400 11,0 6,15 69,0 64,3

Figura 1. Taxa de acumulo de massa de forragem (TAMF) eacumulo de massa de forragem (AMF) do capim Tanzânia,em função de crescentes doses de nitrogênio.Fonte: Rodrigues (2003).

9000

11000

13000

15000

17000

19000

60 120 180 240

kg/ha de N

AM

F (

kg

/ha d

e M

S)

80

105

130

155

180T

AM

F (

kg

/ha d

e

MS

dia

)

AMF

TAMF

19/09/2016

16

Fagundes, et al., (2005)

Produção de matéria seca de Brachiaria brizantha

Inflexão = 576 kg.ha-1

Fagundes, et al., (2005)

Inflexão = 803 kg.ha-1

Produção de matéria seca de Brachiaria brizantha

Exemplo 4

Forrageira P. maximum. Cv MombacaM.O. solo= 22 g dm-3

Ureia= 45% NAdubar para atender18 t MS ha-1

Calcularkg de ureia ha-1

UA ha-1

kg de N por UA63

Enxofre• Absorção:

- SO2-4

- Fluxo de massa

• Redistribuição:

- Pouco móvel

• Relação N:S nas plantas:

- Gramínea= 13,6:1

- Leguminosa= 17,5:1

19/09/2016

17

Enxofre

• Funções:

- Molécula da ferrodoxina (fotossintese, fixação biológica de N);

- Coenzima A (metabolismo de carboidratos);

- Vitaminas biotina e tiamina;

- Nitrogenase

Enxofre

• Nível crítico de enxofre em:

- Gramíneas = 0,07 a 0,11%;

- Leguminosas = 0,14 a 0,20% (> dependência devido a fixação biológica de N)

Enxofre em capins

Intensificar com N

Enxofre em capins

Ganho de peso por bovinos

19/09/2016

18

Sinais de deficiência de S

- 1º sinais nasfolhas mais NOVAS(clorose).

Oliveira et al., 2007

Fonte: Francisco Monteiro

72

Recomendação de adubação

Até 6 mg/dm3 no solo aplicar 20 a 40 kg/ha de S

Fontes de S:

Sulfato de amônio= 20 a 24%

Gesso agrícola= 13%

Superfosfato Simples= 10 a 12%

73

OBS: aplicação de 2 kg/ha de Zn (sulfato de zinco e “Fritas”

FTE)

Zn ideal no solo > 1,2 mg/dm3 e na planta 20 a 50 mg/kg

FTE (Fritted Trace Elements) nas formulações:

1) BR-10 (contendo 2,5 % de B; 0,1 % de Co; 1,0 % de Cu; 4,0 % de

Fe; 4,0 % de Mn; 0,1 % de Mo; 7,0 % de Zn) ou

2) BR-16 (contendo 1,5 % de B; 3,5 % de Cu; 0,4 % de Mo e 3,5 % de

Zn),

Recomendando-se de 30 a 50 kg/ha junto

com a adubação fosfatada.

Micronutrientes

19/09/2016

19

• Realizada com base em cinco quesitos:

- Adaptação a fatores climáticos, edáficos e bióticos;

- Potencial produtivo e estacionalidade de produção;

- Valor nutritivo;

- Flexibilidade de uso;

- Histórico do área.

74

Escolha adequada da espécie

75Kichel, et al. (1999)

Escolha adequada da espécie

Preparo da área

Práticas de conservação do solo

76

• Normalmente convencional;

• Plantio direto → integração lavoura pecuária;

• Aração → 20 a 30 cm (conforme análise do solo).

77

Preparo do solo

19/09/2016

20

78

Preparo convencional do solo

• Grade aradora ou arado;

• Grade intermediária;

• Grade niveladora.

79

Arado

80

Torrões

grandes

81

Grade aradora

19/09/2016

21

82

Grade intermediária

83

Grade niveladora

• Diminuir o banco de sementes superficiais;

• Romper camadas adensadas superficiais;

• Permitir a incorporação de corretivos;

• Grade niveladora– ↓ tamanho dos torrões e uniformização

84

Objetivos com o preparo do solo

• Uso de rolo compactador antes da semeadura– Proporciona acomodação mais rápida da terra;

– Facilita a regulagem da profundidade da semente (3 a 5 cm).

85

Preparo do solo

19/09/2016

22

86

Semeadura

Sementes de boa qualidade e

procedência.

87Foto: Zimmer

Sementes de boa qualidade e procedência

88Foto: Zimmer

89

19/09/2016

23

90

Taxas de semeaduras adequadas

VC (%)= (% pureza x % germinação) / 100

VC = Valor cultural. Sementes puras e viáveis.

Ex. G= 65%P= 80%VC= ?

• Quanto maior o VC melhor a semente, entretanto é mais cara;

• Como comprar a semente melhor e mais barata?

• Exemplo

91

Sementes de qualidade

92

Taxa de semeadura

• Tão importante quanto a qualidade da semente ou muda é o uso de taxa de semeadura ideal

93

Taxa de semeadura

19/09/2016

24

• Cálculo da taxa de semeadura em kg/ha de sementes comerciais;

– Quantidade (kg/ha) = (100 x SPV)/VC

– Em que:

» SPV = taxa de semeadura em kg/ha de SPV;

» VC = valor cultural da semente em %.

94

Taxa de semeadura

Exemplo:- SPV = 2,0 kg/ha e VC = 20%.- Q = ?

OBS. Atentar para regulagemda semeadora

95

Semente comercial Preço da semente comercial (R$ kg-1)

Pureza (%) Germinação (%)

A 18,00 90 55

B 15,00 75 70

C 15,00 70 15

Considerando os dados da tabela a baixo, indique qual sementecomercial deve ser comprada e justifique sua resposta.

Exercício

96

Semeadura e plantio

Semeadura= sementes

Plantio= mudas

Época= primeiras chuvas.

97

• Os tipos de semeadura mais empregadas são:

1) Semeadura Manual

2) Semeadura Mecanizada

3) Semeadura Aérea

19/09/2016

25

98

Semeadura Manual

• A lanço • Com matraca

99

Semeadura Mecanizada

• A lanço • Em linha

- Em linha – utilizar máquinas para semeadura de sementes ´pequenas (espaçamento em torno de 15 cm)

- Risco de distribuição desuniforme;- Sementes expostas e sujeitas a

desidratação e predação;- Maior quantidade de semente;- Necessidade de cobrir a semente.

100

Semeadura AéreaProfundidade de Semeadura

Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média

0 cm < 1 5 < 1 2

2 cm 7 32 10 16

4 cm 7 42 10 20

6 cm 3 41 6 17

8 cm 3 28 < 1 11

10 cm < 1 2 0 1

Média 4 25 4 11

2 a 6 cm 6 38 9 18

Zimmer et al., 2004

Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do capim-massai emdiferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio

19/09/2016

26

Profundidade de Semeadura

Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média

0 cm 9 3 2 5

2 cm 49 67 33 50

4 cm 51 72 36 53

6 cm 39 69 34 48

8 cm 21 69 29 40

10 cm 10 33 7 17

Média 30 52 24 35

2 a 6 cm 46 69 34 50

Zimmer et al., 2004

Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do capim-xaraés emdiferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio

103

Grade niveladora totalmente fechada

Solos de textura mista e argilosa.Logo após a semeadura e c/ velocidade moderada do trator.

104

Rolo compactador

105

Rolo compactador de pneus

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106

Plantio por Mudas

Espécies c/ baixa produção de

sementes viáveis.

Capins: Elefante, Guatemala, Cynodon

4 t mudas/ha

1ha planta 10 ha (1:10)

107

Seleção das Mudas

Características desejáveis

Sanidade – proveniente de plantas

saudáveis, isenta de doenças;

Vigor – oriundas de plantas bem

nutridas.

108

Método de plantioCapim-elefante

Covas:

- Mudas de plantas > 100 dias

- 3 a 5 gemas.

- Enterrar 2/3.

109

Covas:

Espaçamento

simples:

1 ou 1,2 x 0,5 m entre

linhas

lustração: Guilherme Azevedo

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28

110

Covas:

Espaçamento

linhas duplas:

1,0 m entre linha

dupla, 0,40 x 50 m

entre linha simples

lustração: Guilherme Azevedo

111

Sulco:

- Prof. 15 a 20 cm

-”cabeça com pé”

lustração: Guilherme Azevedo

112

Plantio de capim Elefante-roxo FEPE (2016)

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Estabelecimento de forrageiras do gênero Cynodon

Escolha das mudas

Mudas maduras → mais de 60 dias;

Livres de plantas invasoras;

Sadias.

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Estabelecimento de forrageiras do gênero Cynodon

Plantio em Sulco:

- Prof. 15 a 20 cm;

- Espaçamento: 0,50 m;

- Distribuição do adubo;

- Distribuição uniforme das mudas;

- Cobrir parcialmente.

115

Estabelecimento de forrageiras do gênero Cynodon

Plantio Superficial:

- Distribuição uniforme das mudas;

- Gradagem leve.

- Maior necessidade de mudas;

- Déficit hídrico.

116

Estabelecimento de forrageiras do gênero Cynodon

Plantio em Covas:

- Espaçamento: 1,0 m x 1,0 m;

- Incorporação prévia do adubo;

- Maior necessidade de mão de obra.

117

Quantidade de mudas

Método:

- Sulco → 2,5 t/ha;

- Superficial → 4,5 t/ha;

- Covas → 2,0 t/ha.

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Exercício individual

1-Cite todas as opções de semeadura para formação de pastagens.

2. Um produtor pretende formar uma pastagem de capim-marandu e solicitao seu auxílio na compra de sementes comerciais, que tenham o melhorcusto/benefício. Qual a orientação correta?

3. Uma pastagem formada e bem adubada com nitrogênio, está comaparência amarelada e com o desenvolvimento abaixo do esperado. Aochecar a análise de solo você observa que as bases trocáveis estão em níveisnormais. Qual a possível deficiência nutricional? Qual adubo utilizar? Qualquantidade do nutriente a aplicar em kg/ha/ano?

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Características Semente A Semente B Semente C

Semente comercial 20kg (R$) 175,00 225,00 185,00

Pureza (%) 50 68 90

Germinação (%) 60 62 60

4-Considerando as características das sementes comerciais a baixo indiqueaquela que apresenta o melhor custo/benefício. Justifique sua resposta.