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Formulário de Referência – Cia de Ferro Ligas da Bahia - Ferbasa Conforme Anexo 24 da Instrução CVM nº 480 de 7 de dezembro de 2009 1 _______________________________________ FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA Cia de Ferro Ligas da Bahia - Ferbasa _________________________________________ 30 de Junho de 2010

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_______________________________________

FORMULÁRIO

DE

REFERÊNCIA

Cia de Ferro Ligas da Bahia - Ferbasa _________________________________________

30 de Junho de 2010

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1. DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO CONTEÚDO DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

Considerações sobre este Formulário de Referência

Este formulário é elaborado com base na Instrução CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009 (“ICVM480”). A data da última atualização deste Formulário de Referência não significa, necessariamente, que este documento teve todas as suas informações atualizadas até tal data, mas que algumas ou todas as informações nele contidas foram atualizadas conforme o Artigo 24 caput da ICVM 480 e seus Parágrafos 1º, 2º e 3º. Este Formulário de Referência não se caracteriza como um documento de oferta pública de valores mobiliários da Companhia, bem como não constitui uma oferta de venda ou uma solicitação para oferta de compra de títulos e valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição. 1.1. Declaração. Eu, Geraldo de Oliveira Lopes, Diretor Presidente e de Relações com Investidores da Cia de Ferro Ligas da Bahia -

Ferbasa, declaro que revi este formulário de referência e que todas as informações nele contidas atendem ao

disposto na Instrução CVM nº 480, e que o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e

completo da situação econômico-financeira da Companhia, dos riscos inerentes às suas atividades, bem como dos

valores mobiliários por ela emitidos.

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2. AUDITORES 2.1 Em relação aos auditores independentes 2009 2008 2007 Auditor Deloitte Touche

Tohmatsu Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Auditor responsável

Ruti Amaral Ramos CPF 607.732.277-68 Av. Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar Cep: 41.820-020 Salvador - BA Tel. (71) 2103-9400 Fax: (71)2103-9400 email: [email protected]

José Luiz S. Vaz Sampaio CPF 399.500.505-53 Av. Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar Cep: 41.820-020 Salvador - BA Tel. (71) 2103-9400 Fax: (71)2103-9400 email: [email protected]

José Luiz S. Vaz Sampaio CPF 399.500.505-53 Av. Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar Cep: 41.820-020 Salvador - BA Tel. (71) 2103-9400 Fax: (71)2103-9400 email: [email protected]

Data de contratação

01/04/2009 01/04/2008 01/04/2007

Serviço contratado Auditoria das

demonstrações financeiras anuais e revisões especiais trimestrais

Auditoria das demonstrações financeiras anuais e revisões especiais trimestrais

Auditoria das demonstrações financeiras anuais e revisões especiais trimestrais

2.2. Informar montante total de remuneração dos auditores independentes no último exercício social, discriminando os honorários relativos a serviços de auditoria e os relativos a quaisquer outros serviços prestados. A remuneração total paga aos auditores da Companhia no último exercício social foi de R$ 220.754,53 (duzentos e vinte mil, setecentos e cinqüenta e quatro reais e cinqüenta e três centavos). Não houve prestação de outros serviços não relacionados à auditoria das demonstrações financeiras anuais e revisões especiais trimestrais. 2.3. Outras Informações que a Companhia julga relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS 3.1. Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Em (R$ Mil) 2009 2008 2007

Patrimônio Líquido 867.764 842.114 575.571

Ativo Total 976.764 982.702 645.352

Receita Líquida 450.888 879.095 446.832

Resultado Bruto 62.452 452.800 95.654

Resultado Líquido 35.636 336.008 57.375

Número de Ações, ex-tesouraria 88.280 88.280 11.235

Valor patrimonial da ação 0,0411 3,8062 5,1068

Resultado líquido da ação 0,4000 3,8100 5,2000

Ativo Imobilizado 327.294 294.679 230.848

3.2. Medições Não Contábeis. EBITDA Ajustado O EBITDA Ajustado representa o “resultado do exercício” excluindo, imposto de renda e contribuição social, despesas financeiras, depreciações e amortizações e despesas, não operacionais e não recorrentes, com recompra de bônus de subscrição emitidos pela Companhia. O EBITDA Ajustado não é uma medida reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil ou nos Estados Unidos e não deverá ser considerado como alternativa ao lucro líquido, como indicador do resultado operacional nem como alternativa ao caixa operacional ou como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado não possui significado padronizado e a nossa definição de EBITDA Ajustado pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A Companhia entende que o EBITDA Ajustado é a medição mais apropriada para permitir a correta compreensão da condição financeira e do resultado operacional da Companhia, pois reflete a capacidade de geração de caixa no exercício.

Em (R$ Mil) 2009 2008 2007

Resultado do Exercício 35.636 336.008 57.375

Imposto de Renda e Contribuição Social 12.361 58.964 25.050

Equivalência Patrimonial (4.383) (1.455) (2.569)

Resultado Financeiro Líquido (30.554) 4.071 (18.491)

Participações de Empregados/Administradores 6.971 19.813 7.908

Reversão de Juros s/ Capital Próprio (8.742) (35.784) (11.300)

Depreciação / Exaustão 27.895 27.230 20.090

Resultado Não Operacional Líquido - - 1.340

EBITDA Ajustado 39.184 408.847 79.403

Margem EBITDA (%) 8,69 46,51 17,77

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3.3. Eventos Subseqüentes a 31 de dezembro de 2009. Não houve eventos subseqüentes relevantes às demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2009 que as alteraram substancialmente. 3.4. Política de Destinação de Resultados. a) Regras sobre retenção de lucros:

2009

2008

2007

a) Regras sobre retenção de lucros

Reserva Legal de 5% sobre o lucro líquido e reserva para investimentos, suportada por orçamento de capital, de acordo com os artigos 193 e 196 da Lei 6.404/76

Reserva Legal de 5% sobre o lucro líquido e reserva para investimentos, suportada por orçamento de capital, de acordo com os artigos 193 e 196 da Lei 6.404/76

Reserva Legal de 5% sobre o lucro líquido e reserva para investimentos, suportada por orçamento de capital, de acordo com os artigos 193 e 196 da Lei 6.404/76

b) Regras sobre distribuição de dividendos

Dividendos mínimos de 25% do lucro ajustado de acordo com a Lei 6.404/76

Dividendos mínimos de 25% do lucro ajustado de acordo com a Lei 6.404/76

Dividendos mínimos de 25% do lucro ajustado de acordo com a Lei 6.404/76

c) Periodicidade das distribuições de dividendos

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração pode determinar o levantamento de balanços e demonstrações financeiras intermediárias, trimestrais ou semestrais, e, com base em tais balanços, aprovar a distribuição de dividendos intermediários e intercalares ou juros sobre o capital próprio. Estes dividendos intermediários e intercalares e juros sobre o capital próprio poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório.

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração pode determinar o levantamento de balanços e demonstrações financeiras intermediárias, trimestrais ou semestrais, e, com base em tais balanços, aprovar a distribuição de dividendos intermediários e intercalares ou juros sobre o capital próprio. Estes dividendos intermediários e intercalares e juros sobre o capital próprio poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório.

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração pode determinar o levantamento de balanços e demonstrações financeiras intermediárias, trimestrais ou semestrais, e, com base em tais balanços, aprovar a distribuição de dividendos intermediários e intercalares ou juros sobre o capital próprio. Estes dividendos intermediários e intercalares e juros sobre o capital próprio poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório.

d) Restrições à distribuição de dividendos

Não houve

Não Houve

Não houve

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3.5. Distribuição de Dividendos. Dados Consolidados

2009 2008 2007 a) Lucro líquido ajustado para fins de dividendos – em R$ mil 32.745 252.110 54.506

b) Dividendo distribuído – em R$ mil 9.511 69.669 19.139

Juros sobre capital próprio 8.742 35.784 11.300

Dividendos complementares 769 33.885 7.839

c) Percentual de dividendo por lucro líquido ajustado – em % 29,05% 27,63% 35,11%

d) Dividendo distribuído por classe e espécie de ações – em R$ mil

Juros sobre capital próprio

Ações Ordinárias 0,0928 0,3800 0,9600

Ações Preferenciais 0,1021 0,4180 1,0560

Dividendo complementares

Ações Ordinárias 0,0081 0,3598 0,6660

Ações Preferenciais 0,0089 0,3958 0,7326

e) Data do pagamento do JCP 15/01/2010 29/08/2008 14/01/2008

Data do pagamento do dividendo 10/05/2010 27/04/2009 15/05/2008

f) Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido – em % 1,13% 12,10% 3,63%

g) Lucros retidos – em R$ mil 26.125 266.339 38.236

h) Data da aprovação da retenção 23/04/2010 14/04/2009 29/04/2008

3.6. Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009, 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 não houve distribuição de dividendos declarados à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores. 3.7. Nível de endividamento: A- Dados Consolidados

2009

2008

2007

a) Montante total da dívida, de qualquer natureza – em R$ mil

109.000 140.588 69.781

b) Índice de endividamento – em R$ 12,56 16,69 12,12

(*) (Passivo circulante + Passivo não circulante / Patrimonio líquido)

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3.8. Obrigações da companhia de acordo com natureza e prazo de vencimento.

a) Inferior a 1 ano b) Superior a 1 ano e inferior a 3 anos

c) Superior a 3 anos e inferior a 5 anos

d) Superior a 5 anos

Total

Dívida com Garantia Flutuante - - - - -

Dívida com Garantia Real 42.314 - - - 42.314

Dívida sem Garantia. - - - - -

Total 42.314 - - - 42.314

3.9. Outras Informações relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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4. FATORES DE RISCO 4.1. Fatores de Risco. Os fatores que podem influenciar significativamente as decisões de investimentos de médio e longo prazo da companhia, incluindo os definidos em nosso orçamento de capital 2010 a 2014, são: a) Atividades desenvolvidas: Área de Mineração Nas operações de prospecção para descobertas de novas reservas de minério de cromo. Os custos de perfuração são sempre incertos, principalmente em nossa mina subterrânea localizada na cidade de Andorinha na Bahia, fator este que pode ocasionar desistência ou alterações nas decisões tendo em vista os custos a serem despendidos. Acidentes inerentes a exploração de minas subterrâneas podem ocorrer, como por exemplo: falhas de equipamentos. Área de Plantio e Reflorestamento Nas atividades de plantio, cultivo e reflorestamento das espécies eucalipto e pinus, as condições climáticas a cada período são condições determinantes para as decisões de investimento neste segmento, pois tanto o aquecimento da temperatura pode provocar incêndios de proporções significativas, quanto o excesso de chuvas que podem danificar extensas áreas com mudas plantadas. Área de Carvoejamento A quantidade pluviométrica no período podem aumentar significativamente os custos de queima de lenhas para produção de carvão, insumo importantíssimo na produção do ferro ligas. Área de Metalurgia Racionamento de energia elétrica por ordem governamental. Este seguimento é altamente dependente de energia. Nossa fábrica não produz energia própria para alimentação dos fornos, tal energia é adquirida do principal fornecedor, Companhia Hidrelétrica do Vale de são Francisco – CHESF. b) Operações comerciais: Clientes mercado interno A concentração do faturamento no segmento de Ferro Cromo Alto Carbono, no mercado interno, encontra-se em poder de apenas um cliente interno, que participa com mais de 40 % de nosso faturamento. Qualquer problema de liquidez de caixa neste cliente causará impactos em nossas decisões de investimentos. Clientes mercado externo A exportação de ferro Silício, está concentrada significativamente em nosso maior importador, Marubeni, que segundo as regras fiscais é considerada pessoa vinculada por participar no capital social da controlada Silício de alta Pureza S/A – Silbasa, . Contingência Passiva A companhia foi notificada através de lançamento de débito nº 19 a 23/2007, pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, para efetuar o pagamento de suposta dívida referente ao recolhimento do tributo, Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM, relativos aos processos DNPM nº 971.017/1986; 970.491/2000 e 870.881/1783, no montante de R$ 41 milhões. A companhia não concorda com os valores notificados, e tempestivamente apresentou defesa requerendo a nulidade plena dos mencionados autos e conseqüente arquivamento do processo de cobrança, uma vez que, os valores supostamente devidos da CFEM, foram arbitrados, não tendo sido considerados os recolhimentos efetuados ao longo do período fiscalizado.

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Os aludidos autos estão em fase de julgamento administrativo e, baseado na opinião de nossos assessores jurídicos de que ocorrerá a provável anulação, a administração não efetuou nenhuma provisão passiva. Caso a decisão seja desfavorável, este valor poderá influenciar as decisões de investimento de curto prazo.

4.2. Eventuais expectativas da Companhia de redução ou aumento na exposição a riscos relevantes acima mencionados. Não aplicável. 4.3. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a Companhia ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios da Companhia ou de suas controladas.

Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil Provisões para contingências Administrativas e fiscais 2.567 3.481 3.127 3.901Trabalhistas 1.822 1.622 1.822 3.098Cíveis 239 813 279 893Subtotal 4.628 5.916 5.228 7.892(-) Depósitos judiciais Administrativas e fiscais (327) (327) (327) (332)Trabalhistas (648) (525) (665) (553)Cíveis (27) (27) (27) (27)Subtotal (1.002) (879) (1.019) (912)

Total 3.626 5.037 4.209 6.980

Movimentação das provisões:

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Consolidado AdministrativasTrabalhistas e fiscais Cíveis Total

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Saldos em 31 de dezembro de 2007 649 2.055 344 3.048

Constituição 1.992 1.514 524 4.030

Baixa - - (2) (2) Depósitos judiciais (96) - - (96)

Saldos em 31 de dezembro de 2008 2.545 3.569 866 6.980 Constituição 2.021 - 10 2.031 Baixa (3.286) (769) (624) (4.679) Depósitos judiciais (123) - - (123) Saldos em 31 de dezembro de 2009 1.157 2.800 252 4.209

Controladora AdministrativasTrabalhistas e fiscais Cíveis Total

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Saldos em 31 de dezembro de 2007 91 1.917 262 2.270

Constituição 1.101 1.237 524 2.862

Depósitos judiciais (95) - - (95)

Saldos em 31 de dezembro de 2008 1.097 3.154 786 5.037

Constituição 2.021 - 10 2.031

Baixa (1.821) (914) (584) (3.319) Depósitos judiciais (123) - - (123) Saldos em 31 de dezembro de 2009 1.174 2.240 212 3.626

Autos de Infração e Notificações Fiscais

• Tributos Federais – IR/PIS/COFINS/CSLL

A Companhia responde, administrativamente, a autos de infração lavrados pela Delegacia da Receita Federal de Camaçari relativos a questionamentos sobre as declarações de PIS e COFINS dos anos base 1998 e 2000 e erros no preenchimento da DIPJ de 1999. A administração, baseada na opinião dos seus assessores jurídicos, constituiu provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante de R$ 397 mil em 31 de dezembro de 2009, controladora e consolidado, conforme demonstramos a seguir:

Tributos Processo Valor do auto

R$ mil

Valor da Provisão

R$ mil Cofins 1350.1000.294/2003-21 1.187 271

Pis 1350.1000.293/2003-87 154 56

IRRF 1350.1000.154/2003-53 70 70

Total 1.411 397

• Auto de infração do IBAMA (no 548374)

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A Companhia possui auto de infração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) no montante de R$ 691 mil para 31 de dezembro de 2009 e de 2008. Esse auto de infração está sendo defendido judicialmente e, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no referido montante.

• Multas e autos de infração A Companhia possui multas e autos de infração de diversas naturezas no montante de R$ 2.411 mil, controladora e R$ 3.686 mil, consolidado (2008, R$ 4.094 mil, controladora e R$ 4.926 mil, consolidado). A administração, baseada na opinião dos seus assessores jurídicos, constituiu provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante de R$ 1.435 mil, controladora e R$ 1.995 mil, consolidado (2008, R$ 1.700 mil, controladora e R$ 2.120 mil, consolidado).

• Auto de infração ICMS – Produtos Intermediários

A Companhia possui autos de infração lavrados pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia no montante de R$ 2.303 mil (2008, R$ 2.189 mil), oriundos da utilização de créditos de ICMS de produtos intermediários. Esses autos de infração estão sendo defendidos judicialmente e, baseada na opinião de seus assessores jurídicos de que as chances de êxito são possíveis, a administração não registrou qualquer provisão às demonstrações financeiras.

Ações Indenizatórias

• Processos trabalhistas e cíveis A Companhia e suas controladas possuem diversos processos judiciais decorrentes de reclamações formuladas por ex-empregados, responsabilidade solidária e de reparação de danos e perdas materiais e morais. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante de R$ 2.061 mil, controladora e R$ 2.101 mil, consolidado (2008, R$ 2.435 mil, controladora e R$ 3.991 mil, consolidado).

Processos judiciais – contingências ativas/passivas

• Contingência ativa PIS - Leis n° 2445 e 2449/88

A Companhia obteve decisão judicial quanto aos créditos provenientes da ação ajuizada visando a declaração do direito da empresa de não recolher o PIS com base nos Decretos-Leis nos 2445 e 2449/88, já declarados inconstitucionais, bem como de ter restituído os valores que foram pagos a maior a título da citada contribuição. Em vista a procedência da ação, foi requerida a Execução da mesma, tendo sido apresentada planilha com a descriminação dos valores a serem restituídos. A União Federal opôs Embargos à Execução e, ao julgá-los, o juiz homologou o laudo pericial, fixando o montante de R$ 2.444 mil relativo à Companhia. De acordo com as práticas contábeis, a Companhia não efetuou registro deste ativo para 31 de dezembro de 2009 e de 2008. A União Federal interpôs recurso de apelação e os autos encontram-se no Tribunal Regional Federal 1ª Região.

• Contingências passivas Notificações fiscais de lançamento de débito - CFEM

A Companhia foi notificada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM para efetuar o pagamento de suposta dívida referente à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM (notificações fiscais de lançamento de débito nos 19 a 23/2007), relativo aos processos DNPM nos 971.017/1986, 970.491/2000 e 870.881/1983, no montante de R$ 41 milhões. A Companhia diverge das notificações e tempestivamente ofereceu defesa requerendo a nulidade plena dos mencionados autos e consequente arquivamento dos processos de cobrança, uma vez que, os valores

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supostamente devidos de CFEM foram arbitrados, não tendo sido considerados os recolhimentos efetuados ao longo do período fiscalizado.

Os aludidos autos estão em fase de julgamento administrativo e, baseada na opinião dos seus assessores jurídicos de que ocorrerá a provável anulação das notificações, a administração não efetuou nenhuma provisão às demonstrações financeiras.

4.4. Procedimentos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais que a Companhia ou suas Controladas são parte e as partes contrárias são Administradores ou Ex-Administradores, Controladores ou Ex-Controladores, Investidores ou Investidores das Controladas. A Companhia e suas controladas não possuem processos judiciais, administrativos ou arbitrais cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas. 4.5. Processos sigilosos relevantes em que a Companhia ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos. A Companhia e suas controladas não possuem processos sigilosos relevantes em que a Companhia e suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados no item 4.3. 4.6. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que a Companhia ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros. A Companhia e suas controladas não possuem processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, além dos processos judiciais ou administrativos mencionados no item 4.3. 4.7. Outras Contingências Relevantes. Não há outras contingências relevantes além dos mencionados no item 4.3 4.8. Regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem. Não aplicável.

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5. RISCOS DE MERCADO 5.1. Descrição, quantitativa e qualitativa, dos principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros.

Os principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta na condução das suas atividades são:

• Risco de crédito O risco surge da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes.

• Risco de taxa de câmbio As transações comerciais de venda da Companhia para o mercado externo representam 23,75% (2009, 50%), controladora e consolidado, do total das vendas no trimestre e suas vendas para o mercado interno são efetuadas com base no preço das commodities de ligas de cromo e ferro silício. Os valores dessas transações são baseados nas cotações do dólar, os quais podem gerar ganhos ou perdas.

5.2. Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pela Companhia, seus objetivos, estratégias e instrumentos. a. riscos para os quais se busca proteção e d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

• Risco de crédito Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Companhia vem monitorando as contas a receber de clientes.

• Risco de taxa de câmbio

A companhia vem monitorando o risco da taxa de câmbio através de operações de hedge, via adiantamento de contratos de câmbio (ACC/ACE).

• Valor de mercado dos instrumentos financeiros

Para determinar o valor estimado de mercado dos instrumentos financeiros, a companhia vem utilizando metodologias de avaliação própria. As estimativas não indicam, necessariamente, que tais instrumentos possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado.

b. estratégia de proteção patrimonial (hedge) e c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) Não realizamos.

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e. operação com instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos A Companhia não opera com derivativos. f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos Não se aplica g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada Estamos iniciando uma área de auditoria interna. 5.3. Em relação ao último exercício social, indicação de alterações significativas nos principais riscos de mercado a que estamos expostos ou na política de gerenciamento de riscos adotada. No último exercício social não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado, bem como no monitoramento de riscos adotados pela Companhia. 5.4. Outras Informações que a Companhia julga relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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6. HISTÓRICO DA COMPANHIA 6.1. Dados da Companhia. O parque industrial metalúrgico da FERBASA está sediado no município de Pojuca (BA), distante 73 km de Salvador, Bahia. As suas principais minas de cromo estão localizadas dentro do estado da Bahia, nos municípios de Andorinha e Campo Formoso, distantes cerca de 450 km de Salvador (BA).

6.2. Prazo de Duração. Indeterminado. 6.3. Histórico da Companhia.

Fundada em 23 de fevereiro de 1961 pelo engenheiro José Corgosinho de Carvalho Filho, a FERBASA iniciou suas atividades no município de Campo Formoso (BA), no ramo de mineração, com o objetivo de produzir minério de cromo para o abastecimento da indústria nacional.

Em 21 de julho de 1963, entrou em operação o parque industrial metalúrgico da FERBASA, na cidade de Pojuca (BA), com o objetivo de produzir ferro-cromo, destinado ao abastecimento da indústria siderúrgica. Esse insumo é imprescindível para a produção de aços especiais, consistindo na principal matéria prima utilizada na fabricação do aço inoxidável, representando de 15 a 18% na sua composição.

A fábrica em Pojuca foi inaugurada com capacidade instalada de 7,5 MVA, para produzir ferro cromo alto carbono e outros tipos de ligas. Atualmente, a capacidade instalada é de aproximadamente 264 MVA, para produzir as ligas de Ferro Cromo Alto Carbono, Ferro Cromo Baixo Carbono, Ferro Silício Cromo, Ferro Silício 75 e o Ferro Silício Especial, também denominado de Ferro Silício Alta Pureza, que possui baixo teor de elementos nocivos aos aços e é empregado na fabricação do aço silicioso. Esse produto é utilizado na composição do núcleo magnético de motores de equipamentos elétricos, visando melhorar o rendimento e torná-los mais silenciosos. É essa liga que está proporcionando uma verdadeira revolução na indústria automobilística, como na produção do carro híbrido, dotado de motor elétrico que permite uma redução de 60% no consumo de combustível.

A FERBASA está entre as 500 maiores empresas do Brasil e as 20 maiores do estado da Bahia. O seu faturamento anual gira em torno de US$ 300 milhões de dólares. Desde a sua fundação, a FERBASA exerce papel decisivo no desenvolvimento econômico e social nas regiões onde está instalada, sendo, em grande parte, responsável pelo crescimento das economias locais e do próprio estado.

Visando manter a satisfação dos clientes, a empresa tem investido na tecnologia e na modernização do seu parque industrial, de forma a aprimorar a qualidade dos produtos e processos, resultando na implantação de um sistema de gestão da qualidade, com base na norma ISO 9002, desde fevereiro de 1995 e com revalidação do certificado para a norma ISO 9001:2000 em maio de 2003, concedida pela ABS Quality Evaluations.

6.4. Data de registro na CVM. 28 de fevereiro de 1961. 6.5. Principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado a Companhia ou qualquer de suas controladas ou coligadas nos exercícios sociais findos em 2007, 2008 e 2009. Não se aplica. 6.6. Pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia, e o estado atual de tais pedidos

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Até a data deste Formulário, não foi protocolado nenhum pedido requerendo a falência e/ou a recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia. 6.7. Outras Informações que a Companhia julga relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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7. ATIVIDADES DA COMPANHIA 7.1. Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela Companhia e suas controladas. A Companhia tem por objetivo a fabricação e comercialização dos diversos tipos de ferro ligas; a pesquisa e exploração de jazidas e beneficiamento de minérios para consumo próprio, para industrialização e comercialização; fabricação e comercialização de cal virgem e cal hidratada; a elaboração, execução e administração de projetos de florestamento, reflorestamento, silvicultura e manejo sustentado, incluindo-se planos de proteção ambiental, visando a obtenção de madeiras para uso próprio ou comercialização; a transformação de florestas em carvão vegetal; aproveitamento econômico de resíduos sólidos gerados no processo de fabricação do ferro ligas, incluindo-se a produção e comercialização de brita de escória, para a construção civil e asfalto a frio; estabelecimento e exploração de qualquer indústria que, direta ou indiretamente se relacione com seu objeto, inclusive, mediante participações em outras sociedades, como acionista ou quotista. 7.2. Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento dos exercícios sociais de 2007, 2008 e 2009 ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações. Produtos e serviços comercializados:

Ferro Cromo Alto Carbono (FeCrAC)

Este produto é uma liga de ferro, cromo, silício e outros elementos. Como elemento liga, o Ferro Cromo Alto Carbono ou Charge Chrome é usado na fabricação de um grande número de tipos de aço e ligas especiais. Tem como característica básica o carbono acima de 4%. As principais utilizações ocorrem na produção de aço resistentes à corrosão, na produção de aços de alta resistividade elétrica, aços alta liga (indústria de automóveis), anti-oxidação e na produção de aços inoxidáveis quando a aciaria adota o processo AOD (Argon Oxygen Decarburization).

Ferro Cromo Baixo Carbono (FeCrBC)

Este produto é uma liga de ferro, cromo, silício e carbono com teor máximo de 0,15%. É usado durante a produção de aços para corrigir os teores de cromo, sem provocar variações indesejáveis no teor de carbono. A sua utilização industrial é a mesma do FeCrAC, ou seja, na produção de aços inoxidáveis, que tem larga aplicação nas indústrias de bens de consumo. Ferro Silício Cromo (FeSiCr)

Este produto é uma liga de ferro, cromo, silício e outros elementos. Sua aplicação principal é a produção de Ferro Cromo Baixo Carbono. Ferro Silício 75 (FeSi 75)

O FeSi 75 é produzido em fornos elétricos a arco submerso, utilizando-se como matéria-prima o quartzo de alta pureza, carvão vegetal, minério de ferro, carepa e sucata. O FeSi 75 Standard é utilizado na produção de aços como desoxidante e elemento de liga. Na indústria de fundição, como agente grafitizante. O FeSi 75 Alta Pureza é usado na fabricação de aços ao sílicio de grão orientado (GO) e grão não orientado (GNO).

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b. Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida da Companhia:

Produtos (R$ mil) 2009 % 2008 % 2007 %

Ferro Cromo Alto Carbono 191.364 42,44% 481.386 54,76% 238.500 53,38%

Ferro Cromo Baixo Carbono 46.133 10,23% 163.845 18,64% 51.326 11,49%

Ferro Silicio 75% 186.059 41,27% 191.464 21,78% 125.726 28,14%

Minérios (1) 24.859 5,51% 35.156 4,00% 28.528 6,38%

Outros (2) 2.473 0,55% 7.244 0,82% 2.752 0,62%

Total Geral 450.888 100,00% 879.095 100,00% 446.832 100,00%

Notas: (1) receita de minérios inclui: lump, concentrado e areia de cromita

(2) receita de outros inclui: silicio cromo, cal, calcário c. Lucro ou prejuízo resultante do segmento e a participação no lucro líquido da Companhia:

Produtos (R$ mil) 2009 % 2008 % 2007 %

Ferro Cromo Alto Carbono -4.644 -13,03% 175.892 52,35% 36.841 64,21%

Ferro Cromo Baixo Carbono 9.308 26,12% 81.707 24,32% 1.211 2,11%

Ferro Silicio 75% 26.809 75,23% 62.274 18,53% 11.668 20,34%

Minérios (1) 3.577 10,04% 13.238 3,94% 9.104 15,87%

Outros (2) 586 1,64% 2.897 0,086% -1.449 -2,53%

Total Geral 35.636 100,00% 336.008 100,00% 57.375 100,00%

Notas: (1) receita de minérios inclui: lump, concentrado e areia de cromita

(2) receita de outros inclui: silicio cromo, cal, calcário 7.3. Produtos e Serviços. a. Características do processo de produção:

O processo de fabricação de ferro ligas, tradicionalmente usa fornos elétricos a arco trifásico, visando obter a redução do minério e consequentemente a liga. Os processos de produção de ferro ligas são eletro-intensivos, com elevada participação da energia elétrica no aquecimento da carga dos fornos visando obter a temperatura necessária para que as reações químicas possam ocorrer. Na produção de Ferro ligas, usamos matérias primas que podem ser classificadas genericamente nos seguintes grupos: • Minérios - fornecedor do metal. Este material pode ser usado na forma de granulado ( lump ) e fino (

concentrado); • Redutor - fornecedor do elemento químico responsável pôr absorver o oxigênio do minério, liberando o metal. O

redutor é um produto a base de carbono, sendo os mais usados em metalurgia o carvão vegetal, antracito e coque metalúrgico (coque de hulha); o que não impede o uso de outros materiais a base de carbono, desde que seja econômico o seu uso. Algumas Ferro ligas, podem utilizar outros redutores diferentes do Carbono, como o FeCr Baixo Carbono que utiliza o elemento Silício contido no FeSiCr para as reações de redução ;

• Fundentes - elemento capaz de reagir com a ganga do minério, baixar a temperatura de fusão da mesma e

formar a escória.

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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO POR PRODUTO 1. Produção das ligas de FeCrAC (FERRO CROMO ALTO CARBONO). Matéria Prima: Minério de Cromo: O minério de cromo é constituído dos seguintes elementos Úteis: Cr2O3 e FeO; e ganga formada de: SiO2, Al2O3, MgO, CaO e P; Redutor: o redutor é o elemento carbono, que tem como principais fornecedores, o coque metalúrgico e/ou do carvão vegetal Reações de redução: As matérias primas são carregadas em um forno de redução a arco-submerso, e utilizando de um processo de eletro fusão, o minério: Cr2O3, FeO e parte do SiO2 reagem com o carbono dos redutores, obtendo a liga, contendo Cr, Fe, Si, C e P, denominada FeCrAC (Ferro Cromo Alto Carbono). As principais reações descritas no processo podem ser indicadas abaixo: Cr2O3 + 3C ------> 2 Cr + 3 CO FeO + C --------> Fe + CO SiO2 + C --------> Si + CO2 Produzindo no interior dos fornos, em momentos simultâneos, a liga de FeCrAC e escória, onde, periodicamente os fornos são vazados, e a liga moldada numa área específica, sendo resfriada, cominuída (britada) e classificada de acordo com especificação do cliente. Conforme fluxograma ilustrativo abaixo:

Composição típica da liga: A composição típica das liga de Ferro Cromo Alto Carbono (FeCrAC) está representada abaixo:

Cr..................... 50,0 % min. C...................... 6,0 / 9,0 % Si..................... 5,0 máx. P...................... 0,035 máx. S..................... 0,025 máx.

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2. Produção das ligas de FeCrBC (FERRO CROMO BAIXO CARBONO). Matéria Prima: Minério de Cromo: encontra-se na forma de concentrado ( < 2 mm ) úmido. Para sua utilização o concentrado deverá ser seco ( máximo de 1% de umidade); Cal Virgem: Utilizada como fundente do minério de cromo, um alto teor de CaO é desejável para assegurar uma dissolução fácil e um baixo consumo de energia. Granulometria de trabalho 20 a 30 mm; Ferro Sílico Cromo : Adicionado após a fusão da mistura de cal + minério de cromo. Granulometria de trabalho 15 a 20 mm. Funciona como redutor na fabricação de FeCr BC.(verificar Item 3. Processo de Produção de FeSiCr) Fusão da matéria prima: A fusão da mistura minério de cromo e cal ocorre em um forno elétrico a arco aberto. Após o forno ser devidamente abastecido, tem-se como meta obter certa quantidade de lava ( mistura fundida ) por corrida.Conforme fluxograma ilustrativo que segue abaixo Reação - Adição de FeSiCr: Com a mistura devidamente fundida com boa temperatura e fluidez, a lava é basculada em uma panela com revestimento a base de Cromo e Magnésio. Após o basculamento adiciona-se FeSiCr através de um braço móvel. O Si é o redutor dos óxidos do minério de cromo mediante as seguintes reações: 2 Cr2O3 + Si 4 Cr + 3 SiO2 2 FeO + Si 2 Fe + SiO2 A sílica formada compõe, em sua maior parte, a escória, enquanto os Cr e o Fe precipitam formando a liga FeCr BC. Conforme fluxograma ilustrativo abaixo:

Composição típica da liga: A composição típica das liga de Ferro Cromo Baixo Carbono (FeCrBC) está representada abaixo: Cr..................... 50,0 % min. C...................... 0 ,15 máx. Si..................... 1,0 máx. P...................... 0,035 máx. S..................... 0,015 máx.

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3. Produção das ligas de Fe Si Cr (FERRO SÍLICO CROMO) Matéria Prima: Ferro Cromo Alto Carbono: Matéria prima produzida na Ferbasa, já descrito no item 1.. Tem como principal função, fornecimento dos elementos Cr e Fe. Redutor: o redutor é o elemento carbono, que tem como principais fornecedores o carvão vegetal; Quartzo: O Quartzo é constituído dos seguintes elementos Úteis: SiO2, e ganga formada de: Al2O3, TiO2, MgO, CaO e P. Reações de redução: Durante o processo de produção, onde todas as matérias primas são adicionadas no forno de redução a arco submerso, o redutor entra em contato com o quartzo reagindo com o oxigênio dos elementos SiO2, obtendo o Si. O processo de produção, necessita apenas que a reação abaixo descrita ocorra, independende da fonte dos óxidos ou do carbono. SiO2 + C --------> Si + CO2

O Fe Cr AC, fornecendo o Cr e o Fe, funde no interior do forno, juntando-se ao Si obtido pela reação, formando a liga de Fe Si Cr. Conforme fluxograma ilustrativo abaixo:

Composição típica da liga: A composição típica das liga de Ferro Sílico Cromo (FeSiCr) está representada abaixo:

Cr..................... 28,0 a 32,00 % C...................... 0 ,10 máx. Si..................... 48,0 a 52,00 % P...................... 0,035 máx. S..................... 0,025 máx.

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4. Produção das ligas de Fe Si 75% (FERRO SILÍCIO 75%) Matéria Prima: Hematita: A Hematita é constituída dos seguintes elementos Úteis: Fe2O3, e ganga formada de: SiO2, Al2O3, MgO, CaO e P. Redutor: o redutor é o elemento carbono, que tem como principais fornecedores o carvão vegetal ; Quartzo: O Quartzo é constituído dos seguintes elementos Úteis: SiO2, e ganga formada de: Al2O3, TiO2, MgO, CaO e P. Reações de redução: Durante o processo de produção, o redutor entra em contato com o quartzo e a hematita, reagindo com o oxigênio dos elementos: SiO2, Fe2O3, obtendo a liga contendo Fe, Si, C e P. O processo de produção, necessita apenas que as reações abaixo descritas ocorram, independendo da fonte dos óxidos ou do carbono. SiO2 + C --------> Si + CO2 2 Fe2O3 + 3 C --------> 4 Fe + 3 CO2 Conforme fluxograma ilustrativo abaixo:

Composição típica da liga: A composição típica das liga de Ferro Silício 75% (FeSi75%) está representada abaixo: Si..................... 75,0 min. C...................... 0,10 máx. P...................... 0,05 máx. S..................... 0,020 máx. Al..................... 0,60 máx.

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CAPACIDADE INSTALADA

A tabela abaixo, apresentamos um breve histórico de nossa capacidade instalada associado a capacidade produtiva, por produto.

Índice Capacidade Índice CapacidadeFerroliga Forno kVA kW kWh/t Instalada kVA kW kWh/t Instalada

t/ano t/ano

FeCrAC I 22.000 21.000 22.000 21.000 III 32.400 15.000 21.500 15.000 V 3x6160 17.500 3x6160 17.500 VI 3x6166 17.500 3x6160 17.500 VIII 3x8000 19.500 3x8000 19.500

90.500 3.900 193.000 90.500 4.100 183.000 115.360 104.460

FeSiCr II 10.000 7.500 5.000 12.000 10.000 7.500 5.000 12.000 10.000 10.000

FeCrBC IV 7.500 4.500 7.500 4.500 VII 15.450 4.500 15.450 4.500

9.000 3.300 22.000 9.000 3.300 22.000 22.950 22.950

FeSi 75 IX 21.500 15.000 21.500 17.000 X 21.500 15.000 32.424 17.000 XI 21.500 15.000 33.370 17.000 XII 32.400 18.500 32.424 18.500 XIII 33.370 18.500

63.500 8.300 63.000 88.000 8.100 90.000 96.900 153.088

TOTAL 13 245.210 170.500 290.000 290.498 195.000 307.000

Período 2009 em diante - Período 2007 - 2008

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b. Características do processo de distribuição:

Os pedidos são feitos trimestralmente pelos consumidores. Mercado Interno As vendas no mercado interno são efetuadas através de estabelecimento de cotas mensais, negociados a cada trimestre. Vendas FOT - entregue carregado no caminhão, na fábrica. Mercado Externo Os embarques para o mercado externo são negociados trimestralmente ou a cada embarque e efetuados mensalmente dependendo da disponibilidade de navios. Vendas FOB estivado Porto Salvador - BA.

c. Características dos mercados de atuação, em especial:

Participação em cada um dos mercados:

FeCrAC: Mercado interno, vendas regulares. Mercado externo, vendas Spots. FeSi75: Mercado interno e externo vendas regulares.

Condições de competição nos mercados:

Ferro Cromo A Ferbasa é a única produtora nacional de Ferro Cromo. Participa com aproximadamente 3% da produção mundial. Fornece 95% do consumo aparente do mercado interno. A qualidade do nosso produto se equipara ao de outros países do mercado internacional. Ferro Silicio A capacidade é de 90.000 t/ano. Participa com aproximadamente 37% da produção nacional. Nossos produtos alcançam a qualidade requerida pelo mercado internacional.

d. Eventual sazonalidade

A Ferbasa tem a flexibilidade de produzir Ferro Silício 75 nos fornos de Ferro Cromo Alto Carbono, sem prejudicar a sua qualidade, reduzindo a ociosidade da capacidade produtiva total.

e. Principais insumos e matérias primas, informando:

Alguns insumos são controlados por órgãos específicos, conforme abaixo:

Carvão Vegetal IMA, IBAMA

Cromita

Alvará DNPM Quartzo

Minério de ferro

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Explosivos Exercito

Reagentes químicos

Combustíveis e lubrificantes IMA

Eventual dependência de poucos fornecedores

Dependemos de poucos fornecedores para os seguintes insumos e matérias primas:

• Pasta de eletrodo • Magnesita • Eletrodo de Grafite • Energia elétrica.

Eventual volatilidade em seus preços

O coque metalúrgico e o minério de ferro possuem volatilidade em seus preços. 7.4. Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia.

a. Montante total de receitas provenientes do cliente em 2009:

Cliente Mercado Controladora e Consolidado

R$ mil Participação

Arcelor Mittal Interno 200.161 44,39%

Magotteaux Brasil Ltda Interno 25.839 5,73%

Marubeni Uruguay Internacional Externo 71.444 15,84%

b. Segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente em 2009:

Arcelor Mittal R$ mil

FeCrAC 174.931

FeCrBC 3.321

FeSi75 21.910 Marubeni Uruguay Internacional

FeSi75 71.444 7.5. Efeitos da Regulação Estatal sobre as Atividades da Companhia.

a. Necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de

relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações:

A Companhia não está inserida em mercado regulado ou que necessite de autorização governamental.

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b. Política ambiental da Companhia e custos incorridos para o cumprimento da regulação

ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de

proteção ambiental:

POLÍTICA DE GESTÃO INTEGRADA - QUALIDADE, SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

A FERBASA, empresa produtora de Ferro Silício, Ferro Cromo, Ferro Silício Cromo, Minérios e Recursos Florestais Renováveis, com atuação nos mercados nacional e internacional, compromete-se com os seguintes princípios fundamentais. Estes princípios serão respeitados por todos, em especial pelas lideranças que, pelo exemplo, mostrarão o caminho:

Compromisso Clientes: aumentar sempre a sua satisfação com a qualidade dos nossos produtos. Colegas: zelar sempre pela Saúde e Segurança de todos no nosso Trabalho. Meio Ambiente: reduzir o impacto ambiental.

Cumprimento da Legislação

Conhecer e respeitar sempre as leis e as regras que se apliquem aos nossos produtos e atividades, aos cuidados com a nossa Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

Contínua Melhoria Sempre otimizar as formas de trabalho obtendo melhores processos, melhores resultados, menos acidentes, menos desperdícios e menor impacto ambiental.

Crescimento Sustentável

Colaborar sempre para o crescimento pessoal e profissional de nossa equipe, pelo aprendizado contínuo, criando uma FERBASA maior, mais saudável e mais segura a cada dia.

A Cia de Ferro Ligas da Bahia – Ferbasa – tem em sua política ambiental ações voltadas para a prevenção e a mitigação dos impactos ambientais; o seu desdobramento se faz com ações sistemáticas de gestão voltadas para o atendimento aos requisitos legais pertinentes às suas atividades. A empresa tem concentrado grandes esforços, principalmente nos últimos anos, para se adequar aos princípios da sustentabilidade, no cumprimento de sua política de gestão integrada, onde os preceitos, princípios e objetivos ambientais são destacados pelas afirmações: - Compromisso de reduzir o impacto ambiental; - Conhecer e respeitar sempre as leis e as regras que se apliquem ao meio ambiente; - Sempre otimizar as formas de trabalho obtendo menor impacto ambiental. Os custos e investimentos para o cumprimento da regulação ambiental, em 2009, ano em que a empresa foi fortemente afetada pela crise mundial, somou um montante de cerca de R$10.500.000,00. Esses investimentos foram direcionados principalmente à redução de emissões atmosféricas, prioritária demanda, assim como significativos desembolsos em prevenção e recirculação de água, tratamento de efluentes industriais e sanitários e sistemas de drenagens pluviais, bem como outros custos para a gestão ambiental, onde destacamos o esforço para conduzir adequadamente o gerenciamento e destinação de resíduos sólidos. A implantação, em andamento, de um sistema de gestão de riscos ambientais sistematizado e certificado é uma iniciativa de grande avanço para a empresa, que pretende em um prazo razoável certificar-se pela ISO 14001. c. Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties

relevantes para o desenvolvimento das atividades:

A Companhia depende de concessões de direitos minerários para o desenvolvimento de suas atividades de mineração, portanto são dependentes de forma relevante das concessões de lavra de que é titular.

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7.6. Receitas Relevantes Oriundas de Outros Países. Não existem receitas relevantes na Companhia provenientes de outros países que não o Brasil. Nossas atividades de venda no varejo e serviços financeiros estão restritas ao território nacional. 7.7. Efeitos da Regulação Estrangeira nos Nossos Negócios. Não aplicável. 7.8. Descrição das Relações de Longo Prazo Relevantes da Companhia que não figuram no Formulário. Na data deste Formulário, não há nenhuma relação de longo prazo relevante envolvendo a Companhia que não figure em outra parte deste Formulário. 7.9. Outras Informações que a Companhia julga relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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8. GRUPO ECONÔMICO 8.1. Descrição do Grupo Econômico da Companhia. a) Controladores diretos e indiretos

Instituição

Qtde Ações

Ordinárias %

Qtde Ações

Preferenciais %

TOTAL %

Fundação José Carvalho 29.078.696 98,77 15.160.000 25,75 44.238.696 50,09

b) Controladas e coligadas

Razão Social Controlada Participação em

2007/2008/2009

Mineração Vale do Jacurici S.A Direta 100,00%

Reflora Reflorestadora e Agrícola S.A Direta 99,96%

Indústria de Minérios Damacal Ltda. Direta 100,00%

Silício de Alta Pureza da Bahia S.A – Silbasa Direta 51,26%

c) Participações da Companhia em sociedades do Grupo Não aplicável d) Participações de sociedades do grupo na Companhia Não aplicável e) sociedades sob controle comum Não aplicável 8.2. Organograma Societário.

Gerência de Relações com Investidores

Conselho deAdministração

AssessoriaJurídica

AssessoriaRSE

DiretoriaAdministrativa

DiretoriaIndustrial

DiretoriaFinanceira

DiretorPresidente

DiretoriaComercial

Diretoria Florestal

Diretoria deMineração

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8.3. Operações de Reestruturação. Não se aplica. 8.4. Outras Informações que a Companhia julga relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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9. ATIVOS RELEVANTES 9.1. Bens do Ativo Não Circulante. a. ativos imobilizados, inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento, identificando sua

localização

DESCRIÇÃO DO BEM DO ATIVO IMOBILIZADO LOCALIZAÇÃO - UF MUNICIPIO

TIPO DE PROPRIEDADE

(ARRENDADA – ALUGADA - PROPRIA

VALOR MERCADO (R$

mil) Máquinas e Equipamentos BA Pojuca Própria 148.429

Recursos Minerais BA Andorinha Própria 11.574

Reflorestamento BA Planaltino Própria 84.505

Edificações BA Pojuca Própria 39.948

Diversos BA Pojuca Própria 43.235

b. patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia,

informando (i) duração; (ii) território atingido; (iii) eventos que podem causar a perda dos direitos

relativos a tais ativos; e (iv) possíveis conseqüências da perda de tais direitos para a Companhia.

Não se aplica.

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c. informações sobre as sociedades em que detemos participação

i) Denominação

Social ii) Sede iii) Atividades desenvolvidas

iv) Participação do Emissor

v) Sociedade

vi) Registro

CVM

vii) Valor Contábil da Participação

(Patrimônio Líquido) x) Saldo de equivalência

xii) Razões para aquisição e manutenção

de tal participação 2009 2008 2007 2009 2009

Mineração Vale do Jacurici S.A

Estrada de Santiago, s/n Pojuca/BA

Arrendatária 100% 100% 100% Controlada direta

n/a 32.655 3.175

Desenvolvimento de nossas atividades

Reflora Reflorestadora e Agrícola S.A

Estrada de Santiago, s/n Pojuca/BA

Arrendatária 99,96%

99,96%

99,96%

Controlada direta

n/a 2.589 -40 Desenvolvimento de nossas atividades

Indústria de Minérios Damacal Ltda.

Estrada de Santiago, s/n Pojuca/BA

Arrendatária 100% 100% 100% Controlada direta

n/a 1.023 109 Desenvolvimento de nossas atividades

Silicio de Alta Pureza da Bahia S.A – Silbasa

Estrada de Santiago, s/n Pojuca/BA

Arrendatária 51,26%

51,26%

51,26%

Controlada direta

n/a 3.525 1.139 Desenvolvimento de nossas atividades

9.2. Outras Informações Relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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10. COMENTÁRIOS DOS DIRETORES – ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E O RESULTADO OPERACIONAL 10.1. Comentários dos Diretores sobre: a) condições financeiras e patrimoniais gerais

• A companhia se apresenta em favoráveis condições patrimoniais e financeiras, apresentando:

• Geração de lucros de forma consistente;

• Forte geração operacional de caixa;

• Estrutura de capital constituída predominantemente por recursos próprios;

• Volume inexpressivo de inadimplência;

Baixo nível de endividamento 12,56%, representados pela tomada de ACC no final de dezembro no valor de R$ 36.0 milhões, aproveitando a subida da taxa cambial. b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação divida liquida sobre patrimônio líquido, apresenta hoje níveis de alavancagem em linha com a prática de mercado. (i) hipóteses de resgate; Com relação à possibilidade de resgate de ações, não existe no curto prazo previsão para realização de tal evento. (ii) fórmula de cálculo do valor do resgate Não aplicável. c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Como observado no fluxo de caixa, a companhia apresenta uma geração operacional de caixa bem superior aos seus compromissos financeiros, o que contribuiu para a posição de caixa e equivalentes de caixa no montante de R$ 92.471 milhões, em 31/12/2009. d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas; Capital de giro - a companhia possui, basicamente, operações envolvendo adiantamentos de contratos de câmbio utilizados no negócio de exportação. Investimentos - recursos próprios provenientes de reservas de retenção de lucros (reservas para investimentos), que são submetidos à aprovação em AGO/E, gerando o Orçamento de Capital. e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Acreditamos que não serão necessárias fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretendemos utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo: Endividamento de 12,56%, representados pela tomada de ACC no final de dezembro/09, no valor de R$ 36.0 milhões, aproveitando a subida da taxa cambial

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i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes;

Atualizados pelos encargos financeiros e variações cambiais incorridos até as datas dos balanços, conforme previsto contratualmente e demonstrado abaixo:

ACC´s

2009 2008Instituição Financeira Moeda Encargos Vencimento R$ mil R$ mil

Bradesco US$ 2,10% a.a 13/09/2010 13.947 2.022 Banco Itau US$ 2,28% a.a 13/09/2010 23.137 - Banco Santander Brasil US$ 2,17% a.a 07/06/2010 5.230 2.432 Total 42.314 4.454

Controladora e consolidado

ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; Não aplicável. iii) grau de subordinação entre as dívidas; Não aplicável.

iv) eventuais restrições impostas a Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.

Não aplicável.

g) limites de utilização dos financiamentos já contratados A Companhia não tem limites de financiamento já contratados. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras A receita líquida das vendas totalizou R$ 450.888 mil em 2009, ou, 48,7% inferior ao acumulado de 2008, que foi de R$ 879.095 mil. Esta variação teve como fator preponderante, a queda do volume de vendas ocasionada pelas condições desfavoráveis da economia, bastante acentuadas no primeiro semestre do ano, acrescentando-se a isso a redução nos preços e a apreciação do real frente ao dólar.

O lucro bruto de 2009 contabilizou R$ 62.452 mil, com queda de 86,2% sobre o mesmo período de 2008, que somou R$ 452.800 mil. A margem bruta atingiu 13,9%, ante 51,5% em 2008. A queda mundial no preço de commodities e, em especial, de ferroligas, foi fundamental para o decréscimo nas margens, juntamente com a apreciação do real frente ao dólar. Outro fator de influência nesse resultado foi o desligamento dos fornos de ferro cromo, durante o segundo e terceiro trimestre de 2009, incorrendo em despesas de manutenção e da não diluição de alguns custos fixos.

O lucro líquido acumulado de 2009 foi de R$ 35.636 mil, com margem e 7,9%, contra R$ 336.008 mil e margem de 38,2% no acumulado de 2008.

As despesas com vendas somaram R$ 7.486 mil em 2009, contra R$ 6.857 mil de 2008, que corresponderam a 1,7% e 0,8% da receita líquida, respectivamente. O aumento está relacionado com o incremento de 83,5% no volume de exportação de ferro silício, que gerou mais despesas com brokers, embalagens e comissões de agentes.

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As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 34.407 mil no exercício em referência, ante R$ 49.028 de 2008, correspondendo a 7,6% e 5,6% sobre a receita líquida, respectivamente. O aumento está relacionado ao impacto da alocação de despesas com pessoal direto, durante a parada da fábrica e à contabilização das despesas de rescisões, ocorridas mais acentuadamente em Abril e Maio/09, necessárias ao ajuste de quadro. No que se refere à geração de caixa das atividades operacionais, o impacto mais significativo foi em decorrência da redução do estoque gerado até o segundo trimestre, propiciando recursos de R$ 69.781 mil. Com relação às atividades de financiamento, o pagamento de dividendos em R$ 33.885 mil, foi financiado pelo saldo líquido de contratação/liquidação de ACC, no valor de R$ 46.549 mil, ao final de Dezembro de 2009. 10.2. Comentários dos Diretores sobre: a) resultado das operações da Companhia, em especial:

i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita; e

A Companhia gera suas receitas principalmente a partir da venda de ferro ligas.

Volumes vendidos (t) R$ mil

Mercado interno 2009 2008 2009 2008

FeCrAC 90.805 113.194 184.309 382.643

FeCrBC 8.833 17.491 42.784 148.531

FeSi75% 21.212 32.045 49.592 97.197

FeSiCr 23 81 56 253

120.873 162.811 276.741 628.624

Mercado externo

FeCrAC 4.125 33.914 7.053 98.743

FeCrBC 899 1.902 3.349 15.314

FeSi75% 53.122 28.955 136.469 94.267

58.146 64.771 146.871 208.324

Total 179.019 227.582 423.612 836.948 A receita líquida das vendas das ligas totalizou R$ 423.612 mil em 2009, ou, 49,39% inferior ao acumulado de 2008, que foi de R$ 836.948 mil.

ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais.

Fator preponderante foi a queda do volume de vendas ocasionada pelas condições desfavoráveis da economia, bastante acentuadas no primeiro semestre do ano de 2009, acrescentando-se a isso a redução nos preços e a apreciação do real frente ao dólar. b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços. A Receita Líquida inferior em 48,7% sobre 2008, teve fator preponderante na queda de volume em 48.563 toneladas, pela queda de exportação de Ferro Cromo, também a taxa cambial teve efeito negativo, pois o Real teve uma valorização de 25% em relação a 2008. Além disso, os preços médios praticados em 2008 foram superiores aos de 2009, em média queda de 19% no FeCr e 41% no FeSi.

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c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia Com a paralisação de 8 fornos durante o exercício de 2009 ocorrida em função da crise mundial, houve redução da produção e conseqüente aumento dos custos de vendas, face à não diluição dos custos fixos, além de aumento de insumos, como a energia elétrica. 10.3. Comentários dos Diretores sobre eventos relevantes abaixo que tenham causado ou se espera que venham a causar das demonstrações financeiras e nos resultados da Companhia: a) introdução ou alienação de segmento operacional A Companhia não introduziu ou alienou qualquer segmento operacional. b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária Não aplicável. c) eventos ou operações não usuais Não ocorreram eventos ou operações não usuais. 10.4. Comentários dos Diretores sobre: a) mudanças significativas nas práticas contábeis Em 28 de dezembro de 2007, foi aprovada a Lei nº 11.638, complementada pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, que alteraram a Lei das Sociedades por Ações com o principal objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com as práticas contábeis internacionais (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC vem publicando as novas normas e interpretações contábeis, cuja entrada em vigor ocorre quando de sua aprovação pela VNM. Parte desta regulamentação ou legislação já foi aprovada. Coms estas novas normas e interpretações determinadas práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir do exercício iniciado em 1º de janeiro de 2008 e outras serão obrigatórias para os exercício sociais iniciados em ou após 01/01/2010. Portanto, as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram as primeiras apresentadas com a adoção das alterações introduzidas por essa nova legislação. Adicionalmente, a Companhia optou pela aplicação antecipada das normas obrigatórias para os exercícios sociais iniciados em 01 de janeiro de 2010. Em decorrência da aplicação das novas normas contábeis publicadas em 2008 e em 2009, não houve alterações sobre o nosso patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2007 e 2008, respectivamente, e sobre o resultado dos exercícios sociais encerrados nessas datas, apresentados de forma comparativa nas demonstrações financeiras dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008 e de 2009, respectivamente. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis As alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória n º 449/08 (convertida na Lei 11.941/09) não trouxeram efeitos patrimoniais significativos que pudessem afetar a comparação entre as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008 e 2009. c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não existem ressalvas ou parágrafos de ênfase no parecer dos auditores independentes. 10.5. Políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia (inclusive estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes,

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planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros): Na elaboração de demonstrações financeiras, é necessária a utilização de estimativas contábeis, que são baseadas em fatores objetivos e subjetivos para contabilizar certos ativos, passivos, receitas e despesas. Nossas demonstrações financeiras contêm, portanto, diversas estimativas contábeis. Itens significativos sujeitos às nossas estimativas e premissas incluem a vida útil e o valor residual dos bens do nosso ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para estoques inservíveis ou obsoletos, provisão para contingências e análises sobre o valor recuperável dos ágios, ativos intangíveis e realização do imposto de renda diferido. Apesar de revisarmos periodicamente as estimativas contábeis que utilizamos na elaboração das nossas demonstrações financeiras, os resultados reais podem apresentar valores divergentes em relação aos de nossas estimativas, tendo em vista as incertezas que lhe são inerentes. As principais práticas contábeis que adotamos na elaboração das nossas demonstrações financeiras estão relacionadas abaixo. Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há incerteza significativa na sua realização.

Caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, aos depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósitos Bancários – CDB, fundos de investimentos e operações compromissadas em debêntures, que se caracterizam pela venda de um título com o compromisso, por parte do vendedor (Banco), de recomprá-lo e, do comprador, de revendê-lo no futuro. Ambas as aplicações são remuneradas com taxas variáveis em Certificado de Depósito Interbancário – CDI.

Aplicações financeiras As aplicações financeiras referem-se a investimentos em fundos exclusivos, remunerados à taxas em Certificado de Depósito Interbancário – CDI, as quais estão mencionadas na nota explicativa no 6. O resgate destas aplicações é superior à 90 dias e inferior à 360 dias. Contas a receber de clientes São demonstradas ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data das demonstrações financeiras, ajustados por provisão para perda, se necessária. Os montantes a receber são registrados com base nos valores nominais e não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de curto prazo e por não apresentarem um efeito relevante nas demonstrações financeiras.

Estoques São avaliados ao custo médio de aquisição ou de fabricação, inferiores ao valor de mercado. O custo dos estoques está baseado no princípio do custo médio e incluem gastos incorridos na aquisição, transportes e armazenagens dos estoques. No caso de estoques de produtos acabados e estoques de produtos em elaboração, o custo inclui parte das despesas gerais de fabricação, baseadas na capacidade normal de operação. Materiais de suprimento são registrados com base no custo de aquisição e baixados como custo da produção, por ocasião do consumo ou obsolescência.

Investimentos Os investimentos em sociedades controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados ao custo, ajustado por provisão para perda, se necessário. Imobilizado É registrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação calculada pelo método linear e exaustão pela taxa correspondente à relação entre o volume de madeira extraída e de minério exaurido e o volume total previsto.

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O valor contábil dos ativos é ajustado para seu valor recuperável, sempre que os eventos ou circunstâncias indicarem que seu valor contábil não pode ser recuperável. Os ganhos e as perdas decorrentes de alienações são determinados pela comparação com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado na conta “Outras (despesas) receitas – líquidas”. Intangível Os ativos intangíveis compreendem direitos de uso de software e são registrados ao custo de aquisição deduzido da amortização calculada pelo método linear à taxa de 20% a.a. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento das instalações industriais e minas de suas controladas são classificados como arrendamentos mercantis operacionais, cujos custos são reconhecidos ao resultado do exercício como despesa operacional. Avaliação do valor recuperável dos ativos Os bens do imobilizado, intangível e outros ativos não circulantes são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando aplicável, ocorrendo perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do período. ICMS – Desenvolve Em 07 e 08 de outubro de 2006, foi publicada no Diário Oficial do Estado – DOE, à Resolução no 70/2006, do Conselho Deliberativo do DESENVOLVE, que retifica e ratifica a Resolução no 131, de 26/04/2005, que habilitou “ad referendum” do Plenário ao estabelecimento-sede localizado em Pojuca, concedendo-lhe os benefícios do Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica do Estado da Bahia – DESENVOLVE, com a finalidade de expansão do processo industrial, objetivando o aumento da produção do ferro ligas, nos seguintes termos:

• Diferimento do lançamento e do pagamento do ICMS nas importações e nas aquisições neste Estado e em outra

unidade da Federação, relativamente ao diferencial de alíquotas, de bens destinados ao ativo afixo, para o momento em que ocorrer sua desincorporação;

• Dilação de prazo de 72 (setenta e dois) meses para pagamento do saldo devedor do ICMS, relativo às operações

próprias, gerado em razão dos investimentos previstos no projeto incentivado, conforme estabelecido na Classe I, da Tabela I, anexa ao Regulamento do DESENVOLVE;

• Fixar a parcela do saldo devedor mensal do ICMS passível do incentivo, em o que exceder a R$1.911 mil, corrigido

este valor a cada 12 (doze) meses, pela variação do IGP-M, o qual incidirá taxa de juros de 65% (sessenta e cinco por cento) da TJLP ao ano ou outra que venha substituí-la, de acordo com a Tabela II, anexa ao Regulamento do DESENVOLVE. Esta parcela atualizada para 31 de dezembro de 2009 corresponde a R$ 2.259 mil;

• Concessão do prazo de 12 (doze) anos para fruição dos benefícios, contados a partir da publicação da Resolução

concessiva no DOE. No que tange à dilação de prazo de 72 (setenta e dois) meses, ocorrendo a antecipação do recolhimento da parcela com prazo dilatado, a Companhia terá como benefício um desconto de 90% (noventa por cento) sobre o valor passível de dilação, devendo recolher os 10% (dez por cento) restantes à título de ICMS. A parcela correspondente ao desconto de 90% (noventa por cento) sobre o valor passível de dilação foi registrada nos resultados dos exercícios de 2009 e de 2008.

Imposto de renda e contribuição social

• Corrente

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As provisões para imposto de renda e contribuição social foram constituídas às alíquotas de 15% (quinze por cento), mais adicional de 10% (dez por cento), e 9% (nove por cento), respectivamente, sobre o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões admitidas. Através do Parecer nº 524/98 – SESIT – PJ, da Secretaria da Receita Federal, a Companhia obteve, em 22 de maio de 1998, reconhecimento da prorrogação do incentivo da redução de 50% do imposto de renda (IRPJ) devido até 31 de dezembro de 2010. Adicionalmente, a companhia obteve Portaria DAI/ITE - 0195/2000 de 10 de novembro de 2000 da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), concedendo a isenção de imposto de renda de pessoa jurídica e adicionais restituíveis sobre toda a produção que exceder a 28.400 toneladas/ano até o limite de 271.200 toneladas/ano, pelo prazo de 10 anos, aplicável, retroativamente, ao ano-calendário de 1997. Em função da modernização total do empreendimento industrial instalado na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, extinta ADENE - Agência de Desenvolvimento do Nordeste, a companhia pleiteou o reconhecimento de benefício fiscal de redução do imposto de renda, com percentual de redução de 75% sobre o imposto de renda e adicionais não restituíveis, tendo em vista o término deste incentivo. Em 27 de dezembro de 2006, foi expedido Laudo Constitutivo de no 0301/2006, relativo à concessão de incentivos fiscais, na fabricação de ferro ligas e seus subprodutos, pelo prazo de 10 anos retroativos a 2006. Posteriormente, em 27 de maio de 2008, foi também expedido Laudo Constitutivo de nº 0072/2008, relativo à concessão de incentivos fiscais, na extração e beneficiamento de minério de cromo e seus subprodutos, com percentual de redução de 75% sobre o imposto de renda e adicionais não restituíveis, pelo prazo de 10 anos retroativos a 2006. A companhia protocolou junto à Secretaria da Receita Federal em 17 de janeiro de 2007, processo no 13502.00046/2007-02 e em 30 de junho de 2008, processo nº 13502.001113/2008-89, visando os reconhecimentos dos direitos de redução do referido incentivo, concedido pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, para o qual obteve homologação tácita. Com a promulgação da Lei 11.638/07 vigente a partir de 1o de janeiro de 2008 e conforme Instrução CVM no 469 de 2 de maio de 2008, este incentivo passou a ser reconhecido no resultado do exercício, diretamente na rubrica de imposto de renda.

Ao final de cada exercício social, a parcela correspondente ao incentivo apurado no exercício será transferido, da conta lucro do exercício para reserva de imposto de renda.

• Diferido Considerando as disposições da Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução CVM nº 371/02, os impostos diferidos estão registrados pelos valores prováveis de realização.

Direitos e obrigações São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias auferidos/incorridos, que são apropriados em despesas e receitas financeiras.

Adiantamentos de contrato de câmbio Atualizados pelos encargos financeiros e variações cambiais incorridos até as datas dos balanços, conforme previsto contratualmente.

Transações em moeda estrangeira sujeitas à variação cambial

Convertidas para reais utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas das demonstrações financeiras. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do período.

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Provisões para riscos trabalhistas, administrativos, fiscais e cíveis

Atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos advogados e da administração da companhia e de suas controladas. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, nos casos aplicáveis, estão demonstradas líquidas dos depósitos judiciais correlacionados. Receitas e despesas financeiras O resultado financeiro inclui, basicamente, juros sobre adiantamentos de contratos de câmbio, juros a receber sobre aplicações financeiras, juros recebidos de clientes, variação monetária e cambial ativa e passiva, e descontos obtidos de fornecedores pelo pagamento antecipado de duplicatas, os quais são reconhecidos nos resultados dos exercícios pelo regime de competência.

Lucro por ação

Está calculado com base no número de ações existentes na data do levantamento das demonstrações financeiras, menos as ações em tesouraria. 10.6. Comentários dos Diretores sobre controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis: a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las Os controles internos relacionados às demonstrações financeiras são processos desenvolvidos para oferecer conforto razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros e à elaboração das demonstrações financeiras. Os controles internos adotados pela Companhia asseguram grau de eficiência adequado e representam, da melhor forma, a sua situação patrimonial, financeira e econômica, dentro das práticas contábeis exigidas pela legislação em vigor. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente A Carta de Recomendação referente ao exercício de 2009 contem recomendações de natureza que não comprometem a confiabilidade das demonstrações financeiras. A Companhia tem procurado, gradativamente, aperfeiçoar seus controles internos. Atualmente temos alguns serviços de consultoria contratados para essa finalidade. 10.7. Comentários dos Diretores sobre aspectos referentes a eventuais ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários: a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Não aplicável. b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos Formulário de Referências da respectiva distribuição Não aplicável. c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não aplicável.

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10.8. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia: a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; iv) contratos de construção não terminada;e v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos. Não mantemos qualquer operação, contrato, obrigação ou outros tipos de compromissos em sociedades cujas demonstrações financeiras não sejam consolidadas com as nossas ou outras operações passíveis de gerar um efeito relevante, presente ou futuro, nos nossos resultados ou em nossa condição patrimonial ou financeira, receitas ou despesas, liquidez, investimentos, caixa ou quaisquer outras não registradas em nossas demonstrações financeiras. b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não há outros itens relevantes não evidenciados nas nossas Demonstrações Financeiras Consolidadas. 10.9. Comentários dos Diretores sobre cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8: Não aplicável. a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Não aplicável. b. natureza e o propósito da operação Não aplicável. c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Não aplicável. 10.10. Comentário dos diretores sobre principais elementos do plano de negócios da Companhia: a) investimentos, incluindo: i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; ii) fontes de financiamento dos investimentos; iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos. i) Os investimentos previstos e em andamento se referem em sua maioria a projetos de modernização da planta

industrial, capacitação da frota de distribuição e modernização do portfólio de produtos, entre outros ii) A exemplo dos demais investimentos realizados ao longo dos últimos anos, os investimentos planejados para 2010

serão substancialmente financiados com recursos próprios gerados nas operações da companhia. iii) Não há desinvestimentos relevantes em andamento bem como não há desinvestimentos relevantes previstos. b) aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia. Não aplicável. c) novos produtos e serviços, indicando: i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou

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serviços; iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Não aplicável. 10.11. Comentários dos diretores sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. Não há outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional da Companhia que não tenham sido identificados ou comentados nesta seção.

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11. PROJEÇÕES

Produção (toneladas) 2T/10 3T/10 4T/10

Ferro Cromo Alto Carbono 36.006 36.086 36.194

Ferro Cromo Baixo Carbono 5.510 5.341 5.295

Ferro Silício Cromo 4.650 4.685 -

Ferro Silício 75% 22.083 22.376 22.147

Total 68.249 68.488 63.636

Vendas (toneladas)

Mercado Interno 43.100 41,700 41.600

Ferro Cromo Alto Carbono 30.000 30.000 300.000

Ferro Cromo Baixo Carbono 3.900 3.900 3.800

Ferro Silício 75% 9.200 7.800 7.800

Mercado Externo 16.354 21.211 21.211

Ferro Cromo Alto Carbono 4.700 5.300 5.300

Ferro Silício 75% 11.654 15.611 15.611

Ferro Cromo Baixo Carbono 300 300

Total 59.454 62.911 62.811

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12. ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO 12.1 Descrever a estrutura administrativa do emissor, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno, identificando: A Administração da Companhia é exercida por um Conselho de Administração com função deliberativa, e por uma Diretoria com função executiva. a) atribuições de cada órgão e comitê Conselho de Administração - Segundo o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração terá, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 8 (oito) membros obrigatoriamente titulares de ações ordinárias e residentes no País, com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição, eleitos pela Assembléia Geral, que, no ato da eleição, escolherá um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. E compete ao Presidente do Conselho de Administração:

a) Fixar os objetivos dos negócios da Companhia: 1. Orientando a Diretoria Executiva na formulação dos planos a médio e longo prazo; 2. Aprovando os planos de desenvolvimento e de expansão, e os investimentos necessários à sua

execução; 3. Aprovando os orçamentos anuais e de investimentos, cuja execução será acompanhada e conferida

mensalmente; b) Eleger e destituir, a qualquer tempo, os diretores da Companhia, distribuindo entre os mesmos os honorários

determinados pela Assembléia Geral. c) Supervisionar e fiscalizar a gestão da Diretoria, examinando a qualquer tempo os livros e papéis da

Companhia, solicitando informações sobre os contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos.

d) Convocar as Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária quando julgar conveniente. e) Manifestar-se sobre o relatório, as demonstrações financeiras e as contas da diretoria. f) Autorizar atos que ultrapassem os de administração ordinária, tais como:

I - Participação em outras sociedades e a alienação dessas participações; II - Constituição, fusão, incorporação, cisão e extinção de sociedades subsidiárias, alteração de seus

contratos ou Estatutos Sociais; III - Aquisição, alienação e oneração de imóveis; IV - Alienação de bens móveis do ativo não-circulante acima do valor fixado pelo Conselho; V - Criação e extinção de filiais e outros estabelecimentos; VI - Constituição de ônus reais e concessão de fianças ou avais, exceto quando em garantias do

próprio bem no ato da aquisição; VII - Investimentos em projetos de expansão e aperfeiçoamento em valor superior ao fixado pelo

Conselho; VIII - Arrendamento mercantil em valor superior ao fixado pelo Conselho; IX - Contratação de dívida a longo prazo; X - Aquisição de ações de emissão da Companhia, para efeito de cancelamento ou permanência em

tesouraria e posterior alienação; XI - Alienação, oneração ou cessão de uso de patentes e marcas; XII - Estabelecimento de planos previdenciários para os empregados da Companhia;

g) Deliberar sobre quaisquer propostas da Diretoria a serem submetidas à Assembléia Geral; h) Fixar a política de endividamento da Companhia; i) Escolher e destituir os auditores independentes; j) Examinar e aprovar, mensalmente, os balancetes e/ou balanços; l) Fixar a forma de distribuição da participação da Administração no lucro da Companhia quando autorizada

pela Assembléia Geral, observados os limites legais; m) Deliberar sobre a proposta da Diretoria Executiva referente a atos de companhias subsidiárias, nos casos em

que os seus respectivos Estatutos Sociais exijam a liberação da controladora; n) Examinar e aprovar balanços intercalares e autorizar a distribuição de dividendos antecipados "ad

referendum" da Assembléia Geral; o) Deliberar sobre a emissão de Notas Promissórias para colocação Pública (Commercial Paper);

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p) Deliberar sobre o aumento do capital social autorizado nos limites estabelecidos no parágrafo único do artigo 5º.

Conselho Fiscal De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão societário independente da administração e dos auditores externos. Ele pode funcionar tanto de forma permanente quanto de forma não permanente, caso em que atuará durante um exercício social específico quando instalado a pedido dos acionistas que representem, no mínimo, 2% das ações com direito a voto e cada período de seu funcionamento terminará na primeira assembléia geral ordinária após a sua instalação. As principais responsabilidades do conselho fiscal consistem em fiscalizar as atividades da administração, rever as demonstrações financeiras da companhia e reportar suas conclusões aos acionistas. A Lei das Sociedades por Ações exige que seus membros recebam remuneração de, no mínimo, 10% do valor médio pago anualmente aos diretores da companhia. A Lei das Sociedades por Ações também exige que o Conselho Fiscal seja composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco membros e seus respectivos suplentes. O Estatuto Social da FERBASA prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, eleito unicamente a pedido dos acionistas da Companhia em assembléia geral. Será composto de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos em Assembléia Geral. A eleição, instalação, competência, deveres e responsabilidades do Conselho Fiscal são fixados na lei. Diretoria Executiva

Os Diretores da FERBASA são os seus representantes legais, responsáveis, principalmente, pela administração cotidiana da Companhia e pela implantação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da Diretoria da FERBASA deve ser residente no País, podendo ser acionista ou não. Além disso, até o máximo de um terço dos membros do Conselho de Administração poderá ser eleito para o cargo de Diretores. A Diretoria da FERBASA é formada por sete membros, conforme estabelece o Estatuto Social da Companhia, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição. A Diretoria Executiva será constituída de um Diretor Presidente, um Diretor Industrial, um Diretor de Mineração, um Diretor Comercial, um Diretor Financeiro, um Diretor Administrativo e um Diretor Florestal, eleitos pelo Conselho de Administração. Um dos membros do Conselho de Administração poderá ser eleito para o cargo de Diretor Presidente. Em caso de vaga de cargo de diretoria, o Conselho de Administração poderá indicar um substituto, o que será obrigatório se o número de diretores ficar reduzido a menos de 4 (quatro). Os substitutos complementarão o mandato dos substituídos.

b) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês O Conselho fiscal não terá caráter permanente e será instalado pela Assembléia Geral na forma da Lei e cada período do funcionamento terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária após a sua instalação. c) mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê Atualmente não há mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê, tendo a Companhia interesse em estabelecer uma política de remuneração baseada em indicadores de desempenho. d) em relação aos Membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais As atribuições individuais de nossos Diretores são estabelecidas pelo nosso Conselho de Administração e pelo Estatuto Social, conforme segue: Diretor Presidente: Compete ao Diretor Presidente a direção geral da Companhia, a supervisão e a coordenação das diretorias, articulação entre a Diretoria e o Conselho de Administração. Diretor Administrativo: Compete ao Diretor Administrativo a direção das atividades administrativas da Companhia.

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Diretor Comercial: Compete ao Diretor Comercial a direção dos setores de comercialização dos produtos e suprimentos da Companhia. Diretor Industrial: Compete ao Diretor Industrial a direção das atividades industriais da Companhia. Diretor Financeiro: Compete ao Diretor Financeiro os planejamentos econômico e financeiro, movimentar os valores pelos quais será responsável e supervisão dos diversos órgãos de controle da Companhia. Diretor Mineração: Compete ao Diretor de Mineração a direção dos setores de mineração. Diretor Florestal: Ao Diretor Florestal cabe gerir a elaboração, implantação e exploração de florestamento, reflorestamento, silvicultura, engenharia florestal e proteção ao meio ambiente. Diretor de Relações com Investidores: (i) prestar informações ao público investidor, à CVM e às bolsas de valores e mercados de balcão organizado em que a Companhia estiver registrada; (ii) manter atualizado o registro de companhia aberta, cumprindo toda a legislação e regulamentação aplicável às companhias abertas; e) mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria Atualmente não há mecanismos de avaliação de desempenho do Conselho de Administração. 12.2. Regras, políticas e práticas relativas às Assembleias gerais: a) prazos de convocação As Assembleias Gerais da Companhia são convocadas com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência, em primeira convocação, e a segunda convocação realizada com 8 (oito) dias de antecedência. b) competências Além das matérias previstas em lei e no Estatuto Social, compete, exclusivamente, à Assembleia Geral: reformar o Estatuto Social; eleger ou destituir a qualquer tempo membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal; tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; suspender o exercício dos direitos do acionista que deixar de cumprir obrigações impostas por lei ou pelo Estatuto Social; deliberar sobre a avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia; deliberar sobre a emissão de ações e bônus de subscrição, exceto com relação à emissão de ações dentro do limite do capital autorizado que poderá ser deliberada pelo Conselho de Administração; fixar a remuneração global dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como dos membros do Conselho Fiscal, se instalado; deliberar sobre a transformação, fusão, incorporação e cisão da Companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; autorizar a emissão de debêntures, salvo no caso de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, cujas emissões poderão ser autorizadas pelo Conselho de Administração; escolher a empresa especializada para determinação do valor econômico da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta; e aprovar previamente planos de outorga de opção de compra de ações aos administradores ou empregados da Companhia, ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou à sociedades sob seu controle, sem direito de preferência para os acionistas da Companhia. c) endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à Assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise: Físico: Cidade de Pojuca, Estado da Bahia, na Estrada de Santiago, s/n, CEP 48120-000 Eletrônicos: www.ferbasa.com.br; www.cvm.gov.br; e www.bovespa.com.br d) identificação e administração de conflitos de interesses De acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, o acionista deve exercer o direito de voto no interesse da companhia, sendo considerado abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à Companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa

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resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas. Nesse sentido, o acionista não poderá votar em deliberações da assembleia geral em que tenha interesse conflitante com o da Companhia ou em que possa beneficiá-lo de modo particular, especialmente: (i) aprovação do laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social; e (ii) aprovação de suas contas como administrador. A deliberação tomada em decorrência de voto de acionista que tenha interesse conflitante com o da Companhia será anulável, de forma que o acionista será responsável por eventuais danos causados bem como obrigado a transferir para a Companhia as vantagens que tiver auferido. e) solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto O acionista poderá ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído há menos de 1 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição financeira ou administrador de fundos de investimento que represente os condôminos. f) formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se a Companhia admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico O instrumento de mandato deverá ser devidamente regularizado na forma da lei e depositado pelo acionista na Companhia com antecedência mínima de 3 (três) dias corridos, contados da data de realização da respectiva Assembleia. O representante legal deverá comparecer à Assembleia Geral munido de documentos que comprovem sua identidade. g) manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das Assembleias A Companhia não mantém fóruns e páginas na Internet para receber e compartilhar informações e comentários sobre as pautas das Assembleias. h) transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das Assembleias A Companhia não realiza transmissões ao vivo e/ou de áudio das assembleias. i) mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas Exceto nos termos da legislação, não há mecanismos criados pela Companhia para a inclusão de propostas formuladas pelos acionistas na ordem do dia. 12.3. Datas e Jornais de Publicação.

2009

Aviso aos acionistas comunicando a disponibilização das Demonstrações Financeiras

Data de publicação em jornais

dispensa a obrigatoriedade da publicação do aviso previsto no artigo 133 da Lei 6404/76 de acordo com o § 5° desse artigo.

Jornal de publicação -

Convocação da Assembléia Geral Ordinária que apreciou as Demonstrações Financeiras

Data de publicação em jornais 30/03/2010

Jornal de publicação

Diário Oficial do Estado da Bahia, Jornal A Tarde e Valor Econômico

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Ata da Assembléia Geral Ordinária que apreciou as Demonstrações Financeiras

Data de publicação em jornais 28/05/2010

Jornal de publicação

Diário Oficial do Estado da Bahia, Jornal A Tarde e Valor Econômico

Demonstrações Financeiras

Data de publicação em jornais 04/03/2010

Jornal de publicação

Diário Oficial do Estado da Bahia, Jornal A Tarde e Valor Econômico

12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração: a) frequência das reuniões O Estatuto Social da Companhia prevê, em seu artigo 18, que o Conselho de Administração da Companhia reunir-se-á preferencialmente na sede da Companhia ou em outro local, desde que previamente designado, ordinariamente uma vez por mês, em dia, hora e local que for convocado, e extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente, ou pelo Vice-presidente nos seus impedimentos. b) se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho Não aplicável c) regras de identificação e administração de conflitos de interesses Não aplicável 12.5. Cláusula compromissória do estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e a Companhia por meio de arbitragem A Lei das Sociedades por Ações não permite que seja eleito para o Conselho de Administração, salvo dispensa da Assembleia Geral, aquele que (i) ocupar cargo em sociedades consideradas nossas concorrentes; ou (ii) tiver interesse conflitante com a nossa Companhia. Não poderá ser exercido o direito de voto pelo membro do Conselho de Administração caso se configurem, posteriormente, os fatores de impedimento indicados neste parágrafo. Eventuais conflitos entre os acionistas que ocorram em sede do Conselho de Administração, e não consigam ser dirimidos entre as partes, deverão submetidos pelas partes à Câmara de Arbitragem do Mercado– CAM.

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12.6. Informações sobre os Administradores e Membros do Conselho Fiscal. Conselho de Administração

NOME IDADE PROFISSÃO CPF CARGO ELETIVO

DATA ELEIÇÃO

DATA POSSE

PRAZO MANDATO

OUTROS CARGOS EXERCIDOS

INDICADO P/ CONTROLADOR

? Pedro Barbosa de Deus 65 Geólogo 03502520500 Presidente

Conselho 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Presidente Cons de Administração Sim

Aluisio Marins 80 Economista 04206860700 Vice Presidente 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Cons. Administração Sim José Eduardo Cabral de Carvalho

53 Técnico em Minas 07456638500 Conselheiro23/4/2010 23/4/2010 1 ano Cons. Administração Sim

Adelmo José Melgaço 72 Eng. Químico 00933830610 Conselheiro 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Cons. Administração Sim Mario Odiniz Nacif 75 Advogado 02377225772 Conselheiro 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Cons. Administração Sim Mauro Fernando Maria Arruda 63 Economista 02888270153 Conselheiro 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Cons. Administração Não Geraldo de Oliveira Lopes 54 Eng. Metalurgista 28000099691 Conselheiro 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Diretor e Conselheiro Sim

Conselho Fiscal

NOME IDADE PROFISSÃO CPF CARGO ELETIVO

DATA ELEIÇÃO

DATA POSSE

PRAZO MANDATO

OUTROS CARGOS EXERCIDOS

INDICADO P/

CONTROLADOR?

Armando Bento Chagas 60 Administrador 04893859587 Conselho Fiscal 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Conselheiro Fiscal Sim Getúlio Lamartine de Paula Fonseca

72 Economista00158666615 Conselho Fiscal 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Conselheiro Fiscal Sim

Susana Hanna Stiphan Jabra 52 Economista 03714840818 Conselho Fiscal 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Conselheiro Fiscal Não Dilma Evangelista da Silva 70 Lic. Letras 16489020572 Suplente 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Suplente Sim Luiz Claudio Ramos Cardoso 46 Eng.Agronomo 35304945534 Suplente 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Suplente Sim Alexandre Luis Oliveira de Toledo

50 Advogado 03744659836Suplente 23/4/2010 23/4/2010 1 ano Suplente Não

Diretoria

NOME IDADE PROFISSÃO CPF CARGO ELETIVO

DATA ELEIÇÃO

DATA POSSE

PRAZO MANDATO

Geraldo de Oliveira Lopes 54 Eng. Metalurgico 28000099691 Diretor Presidente 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

Sergio Curvelo Doria 55 Químico Industrial 10329528572 Diretor Comercial 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

Marta T. Barroso Fernandes 50 Pedagoga 15355446515 Diretora Administrativa 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

José dos Santos Viana 70 Geólogo 03856232400 Diretor Florestal 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

José Ronaldo Sobrinho 55 Eng. De Minas 05972396572 Diretor de Mineração 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

Giorgio Boscaini 63 Tecnólogo em Eletromecanica 01785788515 Diretor Industrial 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

Victor Vieira Rodrigues 45 Contador e Administrador 38192187004 Diretor Financeiro 23/4/2010 23/4/2010 1 ano

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12.7. Informações sobre os Comitês da Companhia. Na data deste Formulário de Referência, não havíamos constituído nenhum comitê. 12.8. Membros do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal a) currículos, incluindo: (i) principais experiências profissionais durante os últimos cinco anos, indicando: nome da empresa, cargo e funções inerentes ao cargo, atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico da companhia, ou (II) de sócios com participação direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou especié de valores mobiliários da Companhia; (ii) indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenham ocupado em companhias abertas Conselho de Administração PEDRO BARBOSA DE DEUS, graduado em geologia em 1969 e pós-graduado em geologia econômica. Atualmente é presidente do conselho de administração da Ferbasa, onde também atuou como geólogo e consultor. Foi diretor-presidente da CBPM, secretário de agricultura da Bahia, presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Mineração – ABEMIN. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. ALUÍSIO MARINS, economista, graduado pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, pós-graduado em economia pela Fundação Getúlio Vargas e pelo Conselho Nacional de Economia; mestre em economia pela Fundação Getúlio Vargas. Atua como membro do Conselho de Administração da FERBASA, desde 04/1986, tendo ocupado a vice-presidência por vários exercícios. É membro da diretoria da Associação Brasileira de Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico – ABRAFE, onde exerceu a presidência em vários mandatos. Ocupou o cargo de superintendente na Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, na qual trabalhou durante o período de 1950 a 1986. Foi secretário executivo do Conselho de Não Ferrosos e de Siderurgia - CONSIDER, órgão jurisdicionado ao Ministério da Indústria e do Comércio. Atuou como membro do conselho da Siderurgia Brasileira S.A. - Siderbrás. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. JOSÉ EDUARDO CABRAL DE CARVALHO, formado em técnico de mineração pelo Colégio Técnico da Fundação José Carvalho. Atualmente é membro do Conselho de Administração da FERBASA - Cia de Ferro Ligas da Bahia, desde 04/2008. Ocupou o cargo de gerente de expedição de minério na Mineração Vale do Jacurici, subsidiária da Ferbasa. Atuou como autônomo e consultor especializado em pesquisa, extração e beneficiamento mineral, nos segmentos de quartzo e calcário. Participou por mais de cinco anos do Conselho de Administração do Instituto Baiano de Reabilitação. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. GERALDO DE OLIVEIRA LOPES, engenheiro metalúrgico, graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto-MG em 1977, com extensão em Engenharia de Segurança pela Universidade Católica de Salvador-Ba em 1979. Ingressou na Ferbasa em dezembro de 1977. Ocupa o cargo de diretor presidente e de relações com investidores, desde abril de 2009. Exerceu também os seguintes cargos: diretor superintendente – de 2008 a 2009, tendo como atividades principais a direção e controle de todas as funções da empresa: industrial, financeira, administrativa, comercial, mineração e recursos florestais, orientando e coordenando as ações das respectivas diretorias, direcionando-as para os resultados planejados. No exercício deste cargo acumulou as funções de relações com investidores; foi diretor industrial, de 1989 a 2008, assumindo a direção dos processos de produção, engenharia, manutenção, gestão de energia e controle de produção; gerente de produção – de 1988 a 1989, no comando dos processos de produção e controle de processo; assistente da diretoria industrial - de 1986 a 1988, como responsável pelo gerenciamento e acompanhamento dos processos de produção de ligas; chefe da divisão de manutenção – de 1985 a 1986, à frente dos processos de manutenção geral, disponibilização e conservação dos equipamentos industriais e de transporte de produtos. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. ADELMO JOSÉ MELGAÇO, engenheiro químico, graduado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1963. Atualmente é membro do Conselho de Administração da FERBASA - Cia de Ferro Ligas da Bahia, desde abril de 2008. Exerceu atividades técnicas e gerenciais nas seguintes empresas: Mineração Morro Velho S.A., no período de 1964 a 1972, como engenheiro assistente de tratamento mineral; METAGO – Metais de Goiás

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S.A., de 1972 a 1974, como engenheiro chefe do departamento de tratamento de minérios; Ministério da Indústria e do Comércio – Secretaria de Tecnologia Indústria, no período de 1974 a 1975, na elaboração e publicação do documento Não Ferrosos: Perspectiva Atual e Previsões; CONSIDER – Conselho de Não Ferrosos e de Siderurgia, de 1975 a 1985, nas definições de políticas de governo para os metais não ferrosos, com destaque para o chumbo, zinco, estanho e níquel, tendo sido nesse período delegado brasileiro nos acordos internacionais de estanho (1980-1981). Atuou no levantamento das disponibilidades mundiais de concentrados de minérios não ferrosos para a UNIDO. Ocupa o cargo de diretor executivo da ABRAFE – Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico, desde 1985. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. MARIO ODINIZ NACIF, 75 anos, Advogado, graduado pela Universidade Mackenzie-São Paulo. CPG-023.772.257-72. Vivência Profissional: Atuou como Advogado da Solvey do Brasil no período de 1958 a 1967. Diretor Superintendente da Carbureto de Cálcio – Minas Gerais, produtora de Ferro silício e Silício Metálico, no período de 1967 a 2000. Membro fundador e várias vezes Presidente da ABRAFE – Associação Brasileira de Ferroligas e Silício Metálico. Membro fundador e participante no Conselho da ABRACE – Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de EE. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. MAURO FERNANDO MARIA ARRUDA, 63, Economista graduado pela Faculté de Droit et Sciences Économiques/Université de Paris e Universidade de Brasilia. CPF. 028.882.701-53. Vivência Profissional: Foi economista do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo, de agosto de l970 a janeiro de 1972; professor/pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, de fevereiro de l972 a dezembro de l973; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de novembro de l973 a maio de l976, onde exerceu a função de Gerente de Planejamento; da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), de junho de l976 a maio de l979, onde exerceu a função de Superintendente da Comissão Coordenadora dos Núcleos de Articulação com a Indústria (CCNAI); Diretor de Transferência de Tecnologia do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (lNPl), de junho de 1979 a janeiro de 1985; Presidente desse Instituto, de março de 1985 a maio de 1989; Diretor- Executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (lEDl), de junho de 1989 a setembro de 1997; Sócio-Diretor da Macrotempo Consultoria Econômica, desde setembro de 1992. Participou do Conselho das seguintes empresas e entidades, entre outras: Conselho de Administração do Grupo Algar; Conselho de Administração do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT); Conselho de Administração do Promoção de Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX); Conselho Técnico da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ); Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Foi membro de diversas delegações oficiais brasileiras em negociações na Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), na UNCTAD, no GATT, tendo participado da delegação que negociou a criação da Organização Mundial de Comércio (OMC). Foi chefe da delegação brasileira que na negociação do Tratado Internacional de Circuitos Integrados, em Washington, em abril de 1989. Foi consultor do Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) – criou um fundo de recebíveis para essa entidade; e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) - assessorou o Ministério da Ciência e Tecnologia na elaboração de projeto de lei de incentivos fiscais para o desenvolvimento tecnológico da indústria nacional e a FINEP na implementação da subvenção econômica às empresas nacionais. Presta consultoria a empresas como a Colgate, Furukawa, Vicunha e Parmalat. É autor de diversos artigos sobre propriedade industrial, política industrial e comércio exterior e sobre mercado de capitais. Em relação ao mercado de capitais, por exemplo, escreveu, para a OCDE, em 2006, "Governança Pública e Governança Corporativa no Brasil", em parceria com o Prof. Luciano Coutinho Conselho Fiscal GETÚLIO LAMARTINE DE PAULA FONSECA, economista, graduado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Atua como membro do Conselho Fiscal da FERBASA, desde 04/2003. Foi economista da CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais, no período de 1965 a 1971; chefe de estudos econômicos do INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais, de 1971 a 1972; secretário da Indústria, Comércio de Turismo de Minas Gerais nos períodos de 1972 a 1975 e de 1978 a 1979, tendo respondido pelo expediente da Secretaria por três períodos; coordenador da Assessoria Econômica do Secretário da Fazendo de Minas Gerais pelo período de 1975 a 1978; secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Industrial – DCI, do Ministério da Indústria e do Comércio, de 1979 a 1984; diretor geral do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, do Ministério de Minas e Energia, de março/1985 a março/1990; secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, durante o ano de 1994, tendo nesse período exercido, interinamente, o cargo

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de Ministro do Meio Ambiente e da Amazônia Legal. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais ARMANDO BENTO CHAGAS, administrador, graduado pela Universidade Católica do Salvador-BA - 1970. Atua como membro do Conselho Fiscal da FERBASA, desde 04/2008. Exerce o cargo de Gerente Administrativo/Financeiro da Fundação José Carvalho, desde 1989, sendo responsável por todas as atividades que envolvem os processos administrativos, financeiros e tecnologia da informação. Trabalhou na empresa Agrobrama durante 8 anos, exercendo atividades administrativas. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. SUSANA HANNA STIPHAN JABRA, economista graduada pela FEA – USP em 1979. Experiência como Conselheira de Administração - Membro Titular do Conselho de Administração da .CPFL Energia, CPFL Paulista, CPFL Geração, CPFL Piratininga. (20/03/05 e 2006/07), Membro Titular da Tele Norte Celular Participações (20/06/08), Membro Titular da Bonaire Participações (20/03/08), Membro Suplente da Telemig Celular Participações (2003/05), Membro Suplente da Perdigão (20/06/09), Membro Suplente da Newtel Participações (20/04/08). Membro Titular do Comitê de Remuneração da CPFL Energia (20/03/05), Membro Titular do Comitê de Avaliação de Processos e Controles Internos da CPFL Energia (20/05/06), Coordenadora do Comitê de Partes Relacionadas da CPFL Energia (20/06/07), Membro Titular do Comitê de Governança Corporativa da CPFL Energia (20/05/06), Membro Suplente do Comitê de Gestão de Pessoas da CPFL Energia (20/06/07), Membro Titular do Comitê de Responsabilidade Social da Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que a impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. DILMA EVANGELISTA DA SILVA, brasileira, licenciada em letras, exerceu a profissão de professora titular da Universidade Estadual da Bahia até 2003. Atualmente exerce o cargo de Gerente de Projetos Especiais da Fundação José Carvalho. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que a impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. LUIZ CLAUDIO RAMOS CARDOSO, engenheiro agrônomo, graduado pela Universidade Federal da Bahia em 1985 e com licenciatura em ciências agrárias na Universidade Federal de Lavras-MG.. Atualmente é assessor técnico e coordenador do curso técnico em agropecuária da Fundação José Carvalho onde ingressou em 2007. Exerceu a função de engenheiro agrônomo na Escola Agrotecnica Federal de Catu e Prefeitura Municipal de Alagoinhas. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. ALEXANDRE LUIZ OLIVEIRA DE TOLEDO, advogado graduado em 1983 pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo de São Francisco). Dedica-se, há mais de 20(vinte) anos, aos segmentos do Direito Societário/Contratual e das instituições financeiras, com destaque para a área de Mercado de Capitais, na qual atua, principalmente, na defesa de acionistas minoritários, inclusive representando-os em Conselhos Fiscais e em Conselhos de Administração. Exerceu atividades profissionais, inicialmente, no Banco Bradesco S/A, junto ao setor cível e criminal; e no Banco Bradesco de Investimentos S/A (1984 a 1988), aonde gerenciou o Depto. Jurídico da área de Mercado de Capitais, tendo participado de inúmeras operações de "UNDERWRITING", bem como sendo o responsável pela elaboração da maioria dos Contratos de Colocação de Ações/Debêntures hoje utilizados no mercado, e fazendo a representação do Banco em Assembléias. Respondeu também pela área jurídica do Banco Schahin Cury S/A, Schahin Cury CCVM S/A e CSC Financeira, (1988 a 1997), com intensa atuação no Direito Comercial, especialmente nas áreas Societária e de Mercado de Capitais, enfatizando, também, a sua atuação na área de Processo Civil e de Contratos. Hoje, após ter participado de inúmeros cursos de atualização/ especialização, inclusive do Curso para Conselheiros de Administração do IBGC -Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (80 horas), vem atuando, como profissional liberal, de forma geral, nas áreas já mencionadas, de Processo Civil, Societário e Comercial (consultivo ~ contencioso) e, de forma concentrada no direito Societário, especialmente na área de Mercado de Capitais, na representação de acionistas. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais.

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Diretoria GIORGIO BOSCAINI, tecnólogo em eletromecânica pelo INSTITUTO TÉCNICO INDUSTRIALE, Verona, Itália, em 1967. Ingressou na Ferbasa em 1985. Ocupa o cargo de diretor industrial, desde janeiro de 2009, tendo como atividades principais a direção e controle dos processos produção, manutenção geral, engenharia e manutenção, gestão e movimentação de matérias primas. Exerceu também as seguintes atividades: superintendente de engenharia e manutenção, de 2003 a 2009, responsável pela gestão integrada das atividades de engenharia, projetos, montagens e manutenção geral; chefe divisão de manutenção, de 1987 a 2003, gerenciando os processos de manutenção mecânica, elétrica e instrumentação, usinagem, caldeiraria e tubulação. De 1985 a 1986 ocupou o cargo de chefe da divisão de montagens e projetos, coordenando os processos de montagens de fornos e unidades industriais e projetos industriais. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. JOSÉ RONALDO SOBRINHO, engenheiro de minas, graduado pela Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou na Ferbasa em 1980. Atualmente ocupa o cargo de diretor de mineração, tendo como atividades principais a direção e controle dos processos lavra, transporte e beneficiamento de minérios, planejamento de lavra, pesquisas geológicas e geologia de mina. Exerceu também as seguintes atividades: superintendente de mineração – de 1988 a 2001, tendo como atribuições a direção e controle dos processos lavra, transporte e beneficiamento de minérios, planejamento de lavra, pesquisas geológicas e geologia de mina, gestão de manutenção e controle de qualidade; de 1986 a 1988 ocupou o cargo de gerente de produção, assumindo a direção e controle dos processos lavra, transporte e beneficiamento de minérios; atuou como engenheiro de minas de 1980 a 1986, sendo responsável pela coordenação e orientação de processos de perfuração e detonação e a coordenação de lavra de minério. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. JOSÉ DOS SANTOS VIANA, graduado em geologia pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1971. Ingressou na Ferbasa em 1972. Atualmente exerce o cargo de diretor florestal, tendo como atividades principais a direção e controle dos processos de implantação e manutenção de florestas de eucaliptos, colheita semi-mecanizada de madeiras, produção e transporte de carvão vegetal. Exerceu também as seguintes atividades: de 1996 a 2000 atuou como autônomo, desenvolvendo pesquisas geológicas e geologia de campo, prestando consultoria a diversas empresas; de 1987 a 1996 ocupou o cargo de diretor de geologia da Ferbasa, tendo como atribuições a direção dos processos de pesquisa geológica, definição e quantificação de recursos minerais e exploração de depósitos minerais de cromita. No período de 1971 a 1972 trabalhou na Minérios Brasileiros, assumindo a coordenação de pesquisas geológicas de minérios preciosos. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. MARTA TEIXEIRA BARROSO FERNANDES, pedagoga, graduada pela Universidade Católica de Salvador-BA. Ingressou na FERBASA em 1980. Ocupa o cargo de diretora administrativa, desde abril/2009, tendo como atividades principais a direção dos sistemas de gestão de recursos humanos, envolvendo processos de recrutamento, seleção e treinamento; remuneração, desempenho e competências; serviços de apoio administrativo, gestão de contratos, tecnologia da informação e meio ambiente. Exerceu também as seguintes atividades: diretora de recursos humanos, de 2000 a 2009, responsável pela direção dos sistemas de recursos humanos e serviços de apoio administrativo, contratos e tecnologia da informação; superintendente de recursos humanos, de 1994 a 2000, assumindo o gerenciamento dos sistemas de gestão de recursos humanos e serviços de apoio administrativo, contratos e tecnologia da informação. Chefe da divisão de recursos humanos, no período de 1991 a 1994, responsável pela coordenação dos sistemas de gestão de recursos humanos e serviços de apoio administrativo. Coordenadora de cargos e salários, de 1989 a 1991, tendo como atribuições o desenvolvimento de estudos de remuneração, controle do plano de cargos e salários, desenvolvimento de avaliações de cargos e pesquisas salariais. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que a impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. SÉRGIO CURVELO DÓRIA, químico industrial, graduado pela Universidade Federal de Sergipe, em 1978. Ingressou na Ferbasa em 1978. Exerce o cargo de diretor comercial, desde 1997, tendo como atividades principais a direção e controle dos processos de prospecção de negócios nos mercados interno e externo, vendas, distribuição, importação e exportação, controle dos padrões de qualidade dos produtos fabricados pela empresa e das matérias primas recebidas para processamento, compras e gestão de estoque. Atuou também nas seguintes atividades: assistente da diretoria comercial, de 1993 a 1997, tendo como atribuições a gestão dos processos de controle de qualidade, vendas e distribuição dos produtos para os mercados interno e externo; no período de 1984 a 1993, ocupou a função de chefe da divisão de controle de qualidade, gerenciando os processos de análise químicas e físicas, controle de qualidade e distribuição dos produtos para os mercados interno e externo, sendo o responsável técnico junto ao CRQ

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– Conselho Regional de Química; foi chefe do Laboratório Químico, de 1980 a 1984, assumindo a coordenação dos processos de análises químicas e físicas e a aprovação de certificados de qualidade dos produtos; de 1979 a 1980 desempenhou o cargo de químico, à frente dos processos de análises químicas e físicas e a aprovação de certificados de qualidade dos produtos. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. VICTOR VIEIRA RODRIGUES, contador e administrador de empresas, graduado pela PUC-RS, pós-graduado em Finanças das Empresas pela PUC-RS e Estratégia Empresarial pela ULBRA-RS. Ocupa o cargo de diretor financeiro da Ferbasa, desde janeiro de 2010, sendo responsável pela gestão contábil e financeira da empresa, gestão de aspectos fiscais-tributários, custos e orçamentos. No período de 2009 a janeiro/2010 exerceu as atividades de controller, à frente da gestão contábil e financeira da empresa, gestão de aspectos fiscais-tributários, custos e orçamentos. De 2007 a 2008 atuou como Controller South América, responsável pela gestão da controladoria corporativa, com ênfase na consolidação das informações gerenciais da matriz e de suas unidades localizadas no Brasil e pela introdução do planejamento tributário, procedimentos e controles de processos judiciais/tributários. Foi diretor financeiro na AMSTED MAXION FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S/A, de 2005 a 2007, assumindo a direção das áreas financeira, contábil, controladoria, fiscal e tecnologia da informação. Estruturação de parcerias com instituições financeiras de primeira linha para projetos junto ao BNDES. Atuou como diretor financeiro na Marcopolo S/A – unidade de Portugal, no período de 2003 a 2005, tendo como atribuições a reestruturação do negócio, implantação de controle financeiro, projetos de captação financeira para modernização de equipamentos industriais, criação de política de abastecimento JIT, realização e gestão em terceirização de processos. De 1999 a 2002 desempenhou o cargo de gerente de planejamento financeiro, na AGCO do Brasil, comandando as áreas de planejamento, orçamento e informações financeiras, elaboração de projetos de redução de custos fixos, implantação de ações para melhoria da integração e movimentação de funcionários. Ocupou o cargo de diretor financeiro, no período de 1991 a 1998, na USM do Brasil S/A, à frente da gestão dos processos das áreas administrativa e financeira da subsidiário no Brasil, criação e implantação do sistema de vendas via compra de quotas mensais. Não possui qualquer condenação judicial ou administrativa que o impeça de praticar atividades profissionais e/ou comerciais. b) Ocorrência de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 cinco anos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; e (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer Não aplicável. 12.9 Relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre: a) Administradores da Companhia: Não existem relações conjugais, uniões estáveis ou parentescos até o segundo grau entre administradores da Companhia. b) Administradores da Companhia e administradores de controladas diretas ou indiretas da Companhia Não existem relações conjugais, uniões estáveis ou parentescos até o segundo grau entre administradores da Companhia, bem com de administradores de controladas diretas ou indiretas da mesma. c) Administradores da Companhia ou de suas controladas diretas ou indiretas e controladores diretos ou indiretos da Companhia Não se aplica. 12.10. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores da companhia e:

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a) Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia Não existem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos últimos 3 exercícios sociais, entre administradores da Companhia e sociedade controladas, direta ou indiretamente, pela companhia. b) Controlador direto ou indireto da Companhia Não existem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos últimos 3 exercícios sociais, entre administradores da Companhia e Controlador direto ou indireto da Companhia. c) Fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras, ou controladas de alguma dessas pessoas Não existem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos últimos 3 exercícios sociais, entre administradores da Companhia e fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras, ou controladas de alguma dessas pessoas. 12.11. Acordos (inclusive apólices de seguro) estabelecendo o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou à Companhia, de penalidades impostas por agentes estatais e acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções Não aplicável 12.12. Fornecer outras informações que a Companhia julgue relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13.1. Política ou Prática de Remuneração do Conselho de Administração, Diretoria, Conselho Fiscal e Comitês. a. Objetivos da política ou prática de remuneração A política de remuneração da Ferbasa visa assegurar o alinhamento dos seus objetivos à produtividade e eficácia dos funcionários, mantendo o equilíbrio interno e a competitividade em relação ao mercado. b. Composição da remuneração (i) Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um Conselho de Administração: a remuneração é composta de: honorários fixos mensais, sendo treze parcelas ao ano; parte variável anual equivalente ao montante anual da remuneração fixa, limitada em até 10% do lucro líquido ou

ao total da remuneração anual, conforme estabelece o estatuto social e a Lei 6.404/76; pacote de benefícios que inclui seguro de vida e assistência médica extensiva aos dependentes.

⇒ � Diretores que integrem o Conselho de Administração não fazem jus a nenhuma remuneração adicional. Diretoria: a remuneração é composta de: honorários fixos mensais, sendo treze parcelas ao ano; parte variável anual equivalente ao montante anual da remuneração fixa, limitada em até 10% do lucro líquido ou

ao total da remuneração anual, conforme estabelece o estatuto social e a Lei 6.404/76; pacote de benefícios que inclui seguro de vida, previdência privada e assistência médica extensiva aos

dependentes. Comitês: não aplicável Conselho Fiscal: a política de remuneração dos membros do Conselho Fiscal da Companhia é estabelecida em conformidade com a legislação aplicável.

(ii) Na tabela a seguir apresentamos a proporção de cada elemento na remuneração total: Em R$ Remuneração Fixa

(Honorários) Benefícios Remuneração Variável (PLR) Total

Conselho de Administração 1.768.323,40 21.290,17 740.420,59

2.530.034,16

Diretoria 1.761.018,58 694.393,07 1.338.109,50 3.793.521,15

Conselho Fiscal 86.151,27 86.151,27

(iii) Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração A remuneração fixa do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal é reavaliada anualmente, sendo submetida à aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas.

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No que tange às políticas de remuneração variável de curto prazo (PLR), os valores são reavaliados utilizando‐se os parâmetros de reajuste da remuneração fixa. Quanto aos benefícios, no tocante a previdência privada, os valores são reajustados de acordo com as regras contratuais do plano, que prevê a utilização de um índice para correção da inflação. Os demais são reavaliados de acordo com o mercado. (iv) Razões que justificam a composição da remuneração A estratégia de remuneração da Ferbasa visa assegurar o alinhamento dos seus objetivos à produtividade e eficácia dos funcionários, mantendo o equilíbrio interno e a competitividade em relação ao mercado, através de uma remuneração atrativa e de acordo com as responsabilidades inerentes aos respectivos cargos. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: Para a remuneração variável, o indicador de meta global estabelecido pelo Conselho de Administração é o Lucro Líquido do exercício. No tocante à remuneração fixa e aos benefícios, não há vinculação com indicadores de desempenho. A remuneração está atrelada ao grau de responsabilidade do cargo. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho: Com referência à remuneração variável, essa é orientada pelo resultado final da Companhia. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo A Companhia visa manter uma política de remuneração competitiva em relação ao mercado e equilibrada no âmbito interno, a fim de atrair e desenvolver talentos que lhe permitam atingir os seus objetivos estratégicos. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Não existe remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos da Companhia. 21. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia Não existem remunerações ou benefícios vinculados à ocorrência de qualquer evento societário envolvendo a empresa, tais como alienação do controle societário. 13.2 Remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal As tabelas e notas abaixo apresentam a remuneração anual atribuída ao Conselho de Administração, à Diretoria (i) reconhecida no resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, considerando a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente; e (ii) prevista para o exercício social corrente.

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EXERCÍCIO 2009 (em R$)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃ

ODIRETORIA CONSELHO

FISCAL TOTAL

Número de membros 6* 6 3 16* Remuneração fixa anual, segregada em:

Salário ou pró-labore 1.768.323,40 1.761.018,58 86.151,27 3.615.493,25 Benefícios diretos e

indiretos 21.290,17 694.393,07 n/a 715.683,24

Remuneração por participação em comitês

n/a n/a n/a n/a

Outros n/a n/a n/a n/aRemuneração Variável :

Bônus n/a n/a n/a n/a Participação nos

resultados

740.420,59

1.338.109,50

n/a

2.078.530,09 Remuneração por

participação em reuniões n/a n/a n/a n/a

Comissões n/a n/a n/a n/a Outros

Benefícios pós-emprego n/a n/a n/a n/a Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

n/a n/a n/a n/a

Remuneração baseada em ações

n/a n/a n/a n/a

Valor da remuneração, por órgão

2.530.034,16

3.793.521,15 86.151,27 6.409.706,58

TOTAL 6.409.706,58*Um dos conselheiros ocupa também o cargo de diretor presidente

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EXERCÍCIO 2010 (em R$)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃ

ODIRETORIA CONSELHO

FISCAL TOTAL

Número de membros 6 7 3 16 Remuneração fixa anual, segregada em:

Salário ou pró-labore 1.926.181,40 2.236.806,00 93.187,38 4.256.174,78 Benefícios diretos e

indiretos (*) 250.000,00 1.250.000,00 n/a 1.500.000,00

Remuneração por participação em comitês n/a n/a n/a n/a

Outros n/a n/a n/a n/aRemuneração Variável :

Bônus n/a n/a n/a n/a Participação nos

resultados 1.926.181,40 2.189.017,60 n/a 4.115.199,00

Remuneração por participação em reuniões n/a n/a n/a n/a

Comissões n/a n/a n/a n/a Outros

Benefícios pós-emprego n/a n/a n/a n/a Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

n/a n/a n/a n/a

Remuneração baseada em ações n/a n/a n/a n/a

Valor da remuneração, por órgão 4.102.362,80 5.675.823,60 93.187,38 9.871.373,78

TOTAL 9.871.373,78

(*) No item benefícios a parcela referente à assistência médica é estimada, em virtude do nosso plano ser pós-pago.

A política de remuneração variável para os membros da Diretoria baseia-se em múltiplos salariais, observados os limites previstos no estatuto e na legislação em vigor.

A seguir apresentamos os valores consolidados no exercício de 2009, para a diretoria, conselho de administração e conselho fiscal.

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13.3 Remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

EXERCÍCIO 2009 (em R$)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃ

ODIRETORIA CONSELHO

FISCAL TOTAL

Número de membros 6 6 3 17 Em relação ao bônus

Valor mínimo previsto no plano de remuneração n/a n/a n/a n/a

Valor máximo previsto no plano de remuneração

n/a n/a n/a n/a

Valor previsto no plano, caso as metas fossem atingidas

n/a n/a n/a n/a

Valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos exercícios sociais

n/a n/a n/a n/a

Em relação à participação no resultado:

Valor mínimo previsto no plano de remuneração n/a n/a n/a n/a

Valor máximo previsto no plano de remuneração

n/a n/a n/a n/a

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas.

740.420,59 1.338.109,50 n/a

2.078.530,09

Valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos exercícios sociais.

n/a n/a n/a n/a

TOTAL 740.420,59 1.338.109,50 n/a

2.078.530,09

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Na tabela a seguir contemplamos as informações previstas para o exercício de 2010.

EXERCÍCIO 2010 (em R$)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃ

ODIRETORIA CONSELHO

FISCAL TOTAL

Número de membros 6 7 3 17 Em relação ao bônus

Valor mínimo previsto no plano de remuneração n/a n/a n/a n/a

Valor máximo previsto no plano de remuneração

n/a n/a n/a n/a

Valor previsto no plano, caso as metas fossem atingidas

n/a n/a n/a n/a

Valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos exercícios sociais

n/a n/a n/a n/a

Em relação à participação no resultado:

Valor mínimo previsto no plano de remuneração n/a n/a n/a n/a

Valor máximo previsto no plano de remuneração

n/a n/a n/a n/a

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas.

1.926.127,06

2.189.017,60

n/a 4.115.199,00

Valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos exercícios sociais.

n/a n/a n/a n/a

TOTAL 1.926.127,06 2.189.017,60 n/a 4.115.199,00

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13.4 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente A nossa política não prevê remuneração baseada em ações. Em virtude disso todas as questões vinculadas a este item não foram descritos. 13.5 Ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social:

Não aplicável.

13.6 Remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 e remuneração prevista para o exercício social corrente, do Conselho de Administração e da Diretoria.

Não aplicável.

13.7 Opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria ao final do último exercício social

Não aplicável

13.8 Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do Conselho de Administração e da Diretoria, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009

Não aplicável

13.9 Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções

Não aplicável.

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13.10 Planos de previdência em vigor conferidos aos membros do Conselho de Administração e aos Diretores

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA

Número de membros 6 6

Nome do plano Brasilprev Brasilprev

Em relação ao bônus N/A N/A

Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar 1 2

Condições para se aposentar antecipadamente N/A

N/A* *É exigido tempo mínimo de permanência no plano

e idade mínima p/ aposentadoria

Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

1.110.947,00 3.989.684,37

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

N/A 643.731,68

Se há possibilidade de resgate antecipado e quais as condições

O resgate só é possível após o desligamento

O resgate só é possível após o desligamento

13.11 Remuneração Média do Conselho de Administração e da Diretoria relativa aos últimos três exercícios sociais.

Quadro efetivo* Conselho Administração Diretoria Conselho Fiscal

Número de membros 6 6 3

Valor da menor remuneração individual 296.091,63 291.918,50 28.717,09 Valor da maior remuneração individual 604.013,36 788.833,83 28.717,09 Valor médio da remuneração individual 421.672,36 632.253,53 28.717,09 * durante os 12 meses de 2009

13.12 Descrição dos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para a Companhia.

Não adotamos, em nossa política de remuneração, instrumentos específicos para suportar indenizações de administradores, em caso de destituição do cargo. Quanto à aposentadoria, mantemos os benefícios previstos no plano de previdência em vigor.

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13.13 Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto. Remuneração TotalConselho de Administração 88,17%

Diretoria 100,00%

Conselho Fiscal 66,67% 13.14 Valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados.

Não existem remunerações ou quaisquer valores reconhecidos no resultado da Companhia referentes à remuneração de membros do Conselho de Administração e da Diretoria, por qualquer razão que não a função que ocupam.

13.15 Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos.

Não há valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e/ou de controladas da Companhia como remuneração de membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia.

13.16 Outras informações que a Companhia julgue relevantes. Não existem outras informações relevantes relativas a este item 13 que não tenham sido consideradas acima.

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14. RECURSOS HUMANOS 14.1. Recursos Humanos. a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por

localização geográfica).

ANO METALURGIA MINERAÇÃO FLORESTAL TOTAL

Pojuca/BA Salvador/BA Campo Formoso/BA

Andorinha BA

Euclides da Cunha/BA Entre Rios/BA

2006 836 5 227 712 86 240 2106

2007 905 6 274 933 95 258 2471

2008 1209 8 272 1066 90 316 2961

2009 1099 8 154 614 79 317 2271

2010 (maio) 1202 9 198 771 82 314 2576

b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por

localização geográfica).

ANO METALURGIA MINERAÇÃO FLORESTAL TOTAL

Pojuca/BA Salvador/BA Campo

Formoso/BA Andorinha

BA Euclides da Cunha/BA

2006 556 43 42 20 0  661

2007 681 65 107 0 694 1547

2008 662 114 140 3 1222 2141

2009 578 64 74 2 719 1437

2010 ( maio) 451 53 79 2 798 1383

c. índice de rotatividade.

O índice de rotatividade é de 1,54%. d. exposição da Companhia a passivos e contingências trabalhistas.

A Companhia e suas controladas possuem diversos processos judiciais decorrentes de reclamações formuladas por ex-empregados, responsabilidade solidária e de reparação de danos e perdas materiais e morais. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante de R$ 2.061 mil, controladora e R$ 2.101 mil, consolidado (2008, R$ 2.435 mil, controladora e R$ 3.991 mil, consolidado).

14.2 Alterações relevantes ocorridas com relação aos números divulgados no item 14.1 acima.

Nos ano de 2008 o número de funcionários da Companhia foi ampliado, face às contratações de pessoal visando a montagem de mais um forno de FeSi e à primeirização de algumas atividades. No ano de 2009 o quadro de pessoal foi reduzido, em conseqüência da crise econômica mundial. Em 2010, com a gradativa retomada das operações, o quadro de pessoal vem sendo recomposto.

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14.3 Políticas de remuneração dos empregados da Companhia.

A FERBASA adota como ponto médio da sua estrutura salarial a média ajustada do mercado, tendo como remuneração variável uma política de PLR, cujos os valores são definidos para cada exercício anual, condicionados ao atingimento das metas gerais e específicas negociadas para cada período.

14.4 Relações entre a Companhia e sindicatos.

O nosso relacionamento com os sindicatos é pautado na comunicação, confiança e respeito. As negociações são feitas através do Sindicato Patronal, que atua em consonância com os nossos princípios. Abaixo os sindicatos com os quais mantemos relações e somos filiados:

Trabalhadores Patronais

STIM - DIAS DÁVILA E REGIÃO ( Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas)

SIMMEB – Sindicato das indústrias Metalúrgicas e mecânicas do Estado da Bahia

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração de Metais Básicos de Campo Formoso

SINEFLOR – Sindicatos dos empregados Florestais da Bahia

Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração de Ferro, Metais básicos, Ouro e Metais preciosos -BA

Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado da Bahia

Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado da Bahia

Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores nas Atividades de Reflorestamento e Carvoejamento e Beneficiamento de Madeira

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15. CONTROLE 15.1. Acionista ou grupo de acionistas controladores.

a) Acionista b) Nacionalidade c) CPF/CNPJ

d) Quantidade de ações (total)

e) e f) % de participação

g) Participante do acordo de acionista

Fundação José Carvalho Brasileira 13.962.766.0001-07 44.238.619 50,09 Não Fundo Fator Sinergia III FIA Brasileira 7.847.500 8,89 Não 15.2 Informações sobre Acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações e que não estejam

listados no item 15.1 Não se aplica. 15.3 Distribuição do capital, conforme apurado na última assembleia geral de acionistas.

Descrição Composição com base na AGE de 23/04/2010

a) Número de acionistas pessoas físicas 2.351 acionistas pessoas físicas

b) Número de acionistas pessoas jurídicas 317 acionistas pessoas jurídicas

c) Número de investidores institucionais -

d) Número de ações em circulação, por classe e espécie Ações Ordinárias – 321.136 Ações Preferenciais – 33.932.110

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15.4 Organograma dos acionistas da Companhia, identificando todos os controladores diretos e indiretos bem como os acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de ações desde que compatível com as informações apresentadas nos itens 15.1. e 15.2. (apresentação facultativa). Não aplicável. 15.5 Informações sobre acordos de acionistas regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações da Companhia, arquivados na sede da Companhia e dos quais o controlador seja parte. Não aplicável. 15.6 Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia. Não houve alterações relevantes na participação dos membros do nosso grupo de controle desde a constituição da Companhia. 15.7 Outras Informações Relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 16.1 Regras, políticas e práticas da Companhia quanto à realização de transações com partes relacionadas (conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto). A companhia mantém acordos comerciais, de vendas de produtos, arrendamento mercantil e programa de responsabilidade social, com partes relacionadas. 16.2 Em relação às transações com partes relacionadas. Indústria de Minérios Damacal Ltda. (“Damacal”) - Desde novembro de 1997 a Damacal encontra-se arrendada à Companhia por prazo indeterminado. Reflora - Reflorestadora e Agrícola S.A. (“Reflora”) - Desde novembro de 1997 a Reflora encontra-se arrendada à Companhia por prazo indeterminado. Silício de Alta Pureza da Bahia S.A. – (“Silbasa”) - Desde janeiro de 2004 arrendou suas instalações industriais à Companhia, cujo contrato de arrendamento é renovado anualmente. Mineração Vale do Jacurici S.A. (“Jacurici”) - Desde novembro de 1997, arrendou por prazo indeterminado à Companhia, seu grupamento mineiro, dando o direito de exploração econômica de 15 minas de cromo, bem como, de utilização das instalações, edificações, imóveis, engenhos, máquinas e veículos destinados à lavra. A companhia mantém uma relação comercial em condições de mercado com seu cliente Marubeni Corporation que está enquadrada como pessoa jurídica vinculada, devido a sua participação na controlada Silício de Alta Pureza – Silbasa. Com seu controlador, Fundação José Carvalho, a companhia tem contrato firmado de Convênio de Cooperação Educacional, cujo objetivo é custear as despesas com projetos educativos. 16.3 Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item 16.2. acima ocorridas no último exercício social. a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses Não se aplica.

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b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado

TRANSAÇÕES SALDOS

Ativo

Ativo circulante não circulante Passivo circulante

Despesas Contas a Contas a

Custos com Receita gerais e receber de Dividendos receber de Dividendos Juros sobre o

arrendamento de vendas administrativas clientes a receber clientes Fornecedores propostos capital próprio

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

(a) (b) (c) (d) (e) (d) (f) (g) (h)

Acionistas

Fundação José Carvalho - - 854 - - -

66 373

4.247

Controladas

Silício de Alta Pureza da Bahia S.A.

Silbasa 840 -

- - - - - -

Mineração Vale do Jacurici S.A. 510 -

- - 754 - - - -

Reflora e outros 111 -

- - - - 21 - -

Parte relacionada

Marubeni Corporation - 71.444

- 3.530 - - - - -

Total em 31 de dezembro de 2009 1.461 - 854 3.530 754 - 87 373

4.247

Total em 31 de dezembro de 2008 1.956 66.651 3.500 5.380 514 1.630 21 16.464 -

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(a) Trata-se de arrendamento das operações das empresas controladas.

(b) Receita por venda de ligas (FeSi75%) à vinculada no exterior .

(c) Como incentivo a projetos sociais, a Companhia firmou Convênio de Cooperação Educacional com a Fundação José Carvalho, cujo objetivo é o de custear as despesas incorridas no processo educativo da Escola Maria Carvalho, Escola Denise Carvalho e Escola Márcio Seno. Este convênio tem como vigência 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009, o valor máximo estabelecido de contribuição para o ano letivo de 2009 é de R$ 1.350 mil.

(d) Contas a receber por venda de ligas (FeSi75%) à vinculada no exterior e contas a receber de controlada, sob o qual não há incidência de encargos financeiros.

(e) Dividendos a receber sobre o resultado apurado no exercício de 2009 da controlada Mineração Vale do Jacurici S.A.

(f) Contas a pagar para a Fundação José Carvalho e contas a pagar a controladas (projeto Florestal Pontes I).

(g) Dividendos complementar a pagar ao controlador, proposto pela Administração, e aprovado na Assembléia Geral Ordinária – AGO 23/04/2010.

(h) Valor de juros sobre o capital próprio propostos pela diretoria e aprovados pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 18 de dezembro de 2009.

Garantias e avais

A Companhia não possui garantias concedidas ou recebidas a/de partes relacionadas.

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17. CAPITAL SOCIAL 17.1 Informações gerais sobre o capital social

O capital Social é de 706.131.585,31 (setecentos e seis milhões, cento e trinta e um mil, quinhentos e oitenta e cinco reais e trinta e um centavos), dividido em 88.320.000 (oitenta e oito milhões e trezentos e vinte mil) ações, sem valor nominal, sendo 29.440.000 (vinte e nove milhões e quatrocentos e quarenta mil) ações ordinárias e 58.880.000 (cinqüenta e oito milhões e oitocentos e oitenta mil) ações preferenciais. 17.2. Aumento de Capital da Companhia. A Companhia está autorizada a aumentar o capital social até o limite de R$ 900.000.000,00 (novecentos milhões de reais), independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração. 17.3 Desdobramentos, grupamentos e bonificações: Em 18 de Julho de 2008 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos Acionistas aprovou por unanimidade o desdobramento das ações à razão de sete novas ações para cada ação existente. Com o desdobramento das ações, o capital passou a ser representado por 29.440.000 ações ordinárias e 58.880.000 ações preferenciais, perfazendo um total de 88.320.000 ações. O objetivo do desdobramento é facilitar a negociação das ações da Companhia. Desse modo cada ação existente recebeu 7 (sete) ações novas, sem nenhum ônus (prejuízo financeiro ou ao exercício dos direitos) para os acionistas, com a emissão de 77.280.000 novas ações, sendo 25.760.000 ações ordinárias e 51.520.000 ações preferenciais. O crédito das ações decorrentes do desdobramento foi efetivado no dia 24 de julho de 2008. 17.4 Em relação às reduções de capital da Companhia: Não houve redução de capital da Companhia nos últimos 3 (três) exercícios sociais. 17.5 Outras Informações Relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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18. VALORES MOBILIÁRIOS As ações ordinárias e preferenciais serão nominativas e escriturais, mantidas em contas de depósito, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados. 18.1. Direitos de cada classe e espécie de ação emitida. a) direito a dividendos Nos termos do Estatuto Social da Companhia, os acionistas fazem jus a um dividendo obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido da Companhia. Assegurado esse percentual mínimo, a assembleia geral pode deliberar a distribuição de dividendos por conta de reservas de lucros pré-existentes. Ainda, o Conselho de Administração poderá deliberar a distribuição de dividendos a débito da conta de lucro apurado em balanços semestrais ou intermediários, bem como de reservas de lucros existentes no último balanço anual. O Conselho de Administração poderá, também, pagar ou creditar juros sobre o capital próprio, ad referendum da assembleia geral ordinária que apreciar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social em que tais juros foram pagos ou creditados. b) direito de voto As ações preferenciais não terão direito a voto e sua preferência consistirá: na percepção de dividendos 10% (dez por cento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias e na prioridade no reembolso de capital. c) conversibilidade em outra classe ou espécie de ação, indicando (i) condições e (ii) efeito sobre o capital social A Companhia pode, por deliberação da Assembléia Geral, promover o aumento das diversas espécies e classes existentes, sem guardar proporção com as demais ou criar uma nova classe de ações preferenciais, observando o limite de 2/3 do total das ações emitidas para as ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrições quanto a tal direito. d) direitos no reembolso do capital As ações preferenciais tem prioridade no reembolso de capital. e) direito a participação em oferta pública por alienação de controle Não aplicável. f) restrições à circulação Não aplicável. g) condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social da Companhia, nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas do direito de: (i) participar dos lucros sociais; (ii) participar, na hipótese de liquidação da Companhia, da distribuição de quaisquer ativos remanescentes, na proporção de sua participação no capital social; (iii) fiscalizar a gestão da Companhia, nos termos previsto na Lei das Sociedades por Ações; (iv) preferência na subscrição de futuros aumentos de capital, exceto em determinadas circunstância previstas na Lei das Sociedades por Ações; e (v) retirar-se da Companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações. h) outras características relevantes Não aplicável. i) emissores estrangeiros devem identificar as diferenças entre as características descritas nos itens “a”

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a “i” e aquelas normalmente atribuídas a valores mobiliários semelhantes emitidos por emissores nacionais, diferenciando quais são próprias do valor mobiliário descrito e quais são impostas por regras do país de origem da Companhia ou do país em que seus valores mobiliários estão custodiados. Não aplicável. 18.2 Regras estatutárias, se existentes, que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública. Não aplicável. 18.3 Exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto. Não aplicável. 18.4 Volume de negociações bem como maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, em cada um dos trimestres dos 3 últimos exercícios sociais. Não aplicável. 18.5 Outros valores mobiliários emitidos que não sejam ações, indicando: Atualmente, além das ações ordinárias, não existem outros valores mobiliários emitidos pela Companhia. 18.6 Mercados Brasileiros nos quais nossos valores mobiliários são admitidos à negociação. Não aplicável. 18.7 Classes e espécies de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros, incluindo: Não há valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros. 18.8 Descrição das ofertas públicas de distribuição efetuadas pela Companhia ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários da Companhia. Não foi realizada nenhuma distribuição pública de valores mobiliários pela Companhia ou por terceiros em relação aos valores mobiliários de sua emissão nos 3 últimos exercícios sociais da Companhia ou no exercício corrente. 18.9 Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas por nós relativas a ações de emissão de terceiro. Até a data deste Formulário, não havíamos realizado nenhuma oferta pública de aquisição de ações de emissão de terceiros. 18.10 Outras Informações Relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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19. PLANOS DE RECOMPRA E VALORES MOBILIÁRIOS EM TESOURARIA 19.1. Em relação aos planos de recompra de ação da Companhia nos 3 últimos exercícios sociais e no exercício social corrente:. Não aplicável. 19.2. Em relação à movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria, nos 3 últimos exercícios sociais e no exercício social corrente indicar, segregando por tipo, classe e espécie, indicar a quantidade, valor total e preço médio ponderado de aquisição do: a) saldo inicial; b) aquisições; c) alienações; d) cancelamentos; e e) saldo final. Ações em Tesouraria 31/12/2007 O objetivo da aquisição dessas ações refere-se ao reembolso dos acionistas dissidentes e estão representadas por 5 mil ações ordinárias. O custo médio de aquisição foi de R$ 0,06 por ação e o valor de mercado destas ações, considerando o preço de fechamento de cotação em bolsa de valores é de R$ 50,00 por ação ordinária em 28 de dezembro de 2007.

Ações em Tesouraria 31/12/2008 O objetivo da aquisição dessas ações refere-se ao reembolso dos acionistas dissidentes e estão representadas por 40 mil ações ordinárias. O custo médio de aquisição foi de R$ 0,06 por ação e o valor de mercado destas ações, considerando o preço de fechamento de cotação em bolsa de valores é de R$ 6,70 por ação ordinária em 31 de dezembro de 2008. 19.3 Em relação aos valores mobiliários mantidos em tesouraria, na data de encerramento do último exercício social indicar, segregando por tipo, classe e espécie: a) quantidade; b) preço médio ponderado de aquisição; c) data de aquisição; e d) percentual em relação aos valores mobiliário em circulação da mesma classe e espécie. Ações em Tesouraria 31/12/2009 O objetivo da aquisição dessas ações refere-se ao reembolso dos acionistas dissidentes e estão representadas por 40 mil ações ordinárias. O custo médio de aquisição foi de R$ 0,06 por ação e o valor de mercado destas ações, considerando o preço de fechamento de cotação em bolsa de valores é de R$ 11,79 por ação ordinária em 31 de dezembro de 2009. 19.4 Outras Informações Relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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20. POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 20.1 Política de negociação de valores mobiliários de sua emissão pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária, inclusive A política de negociação de valores mobiliários da companhia estipula os períodos nos quais estão vedadas as negociações pelas pessoas vinculadas: A vedação de negociação de valores da companhia compreende os períodos de 15 (quinze) dias anteriores à divulgação das Informações Trimestrais (ITR) e Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) e antes da divulgação de Ato ou Fato relevantes ocorridos no negocio da companhia. 20.2 Outras Informações relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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21. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES 21.1 Normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pela Companhia para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva. Devemos atender às exigências relativas à divulgação previstas na Lei das Sociedades por Ações e nos normativos expedidos pela CVM. A legislação do mercado de valores mobiliários estabelece que uma companhia aberta deve fornecer à CVM e à BM&FBOVESPA determinadas informações periódicas, que incluem as informações anuais, as informações trimestrais e os relatórios trimestrais da administração e dos auditores independentes. Esta legislação prevê também a obrigação de arquivarmos junto à CVM acordos de acionistas e avisos de convocação de assembleias gerais, bem como as cópias das atas destas assembleias. 21.2 Política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pela Companhia, indicando os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas. Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante Divulgação de Ato ou Fato Relevante - De acordo com a legislação do mercado de valores mobiliários, devemos informar à CVM e à BM&FBOVESPA a ocorrência de qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos negócios. Devemos também publicar um aviso sobre tal ato ou fato. Um ato ou fato é considerado relevante se tiver o efeito de influenciar o preço dos valores mobiliários de emissão da Companhia, a decisão de investidores de negociar os valores mobiliários de emissão da Companhia ou a decisão de investidores de exercer quaisquer direitos na qualidade de titulares de valores mobiliários de emissão da Companhia. Em circunstâncias especiais, podemos submeter à CVM um pedido de tratamento confidencial com relação a um ato ou fato relevante. A Política de Divulgação de Informações da Companhia atribui responsabilidade sobre o manuseio das informações a serem divulgadas, assim como estabelece os procedimentos adotados para manter o sigilo de informações relevantes. Aos administradores da Companhia cabe o dever de guardar o sigilo das informações a cerca de atos ou fatos relevantes sobre os negócios da companhia, assim como zelar para que subordinados e terceiros de sua confiança também guardem sigilo sobre as mesmas. 21.3 Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações. É de responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e às Bolsas de Valores, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos nossos negócios que seja considerado informação relevante, bem como zelar pela ampla e imediata disseminação da informação relevante nas bolsas de valores e ao público em geral (por meio de anúncio publicado no jornal, etc.). 21.4 Outras Informações Relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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22. NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS 22.1 Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios da Companhia. Não aplicável. 22.2 Alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia. Não aplicável. 22.3 Contratos relevantes celebrados pela Companhia e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais. Não aplicável. 22.4 Outras Informações Relevantes. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.