Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Fortaleza, 27 de abril de 2018 | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | Caderno 3/4 | Preço: R$ 15,72
OUTROSEstado do Ceará - Prefeitura Municipal de Cedro - Extrato Contratual. O Município de Cedro/CE, torna público o Extrato dos Contratos decorrente do Pregão Presencial Nº 0503.01/2018-03, cujo objeto é a contratação de pessoa jurídica para prestação de serviços mecânicos, funilaria, pintura e fornecimento de peças, destinadas as Diversas Secretarias deste Município. Contratadas: Itamar Sales de Oliveira – ME, com endereço na Rua José Pajé, Nº 330 – Centro, Cedro – CE, CEP: 63.400-000, inscrita no CNPJ sob o nº 69.368.215/0001-66, representada por seu proprietário o Sr. Itamar Sales de Oliveira, CPF nº 361.071.903-68. Contratos: Nº 2304.04/2018-05 - R$ 24.000,00 (Vinte e quatro mil reais) Lote VI - (Item 4) - Secretaria de Infraestrutura; Nº 2304.05/2018-03 - R$ 4.500,00 (Quatro mil e quinhentos reais) Lote VI - (Item 3) e R$ 4.375,00 (Quatro mil trezentos e setenta e cinco reais) Lote VII - (Item 3) - Secretaria de Agricultura; Nº 2304.06/2018-01 - Lote I –com o valor estimado de R$ 150.000,00 (Cento e cinquenta mil reais) sendo consignado um desconto percentual de 10,0% (dez por cento) no valor de cada peça adquirida, Lote VI - (Item 5) com o valor global de R$ 18.000,00 (Dezoito mil reais), (Item 6) com o valor global R$ 72.000,00 (Setenta e dois mil reais), Lote VII - (Item 4) com o valor global de R$ 12.500,00 (Doze mil e quinhentos reais), (Item 5) com o valor global de R$ 6.250,00 (Seis mil duzentos e cinquenta reais) - Secretaria de Educação; Nº 2304.07/2018-02 - Lote II com o valor estimado de R$ 100.000,00 (Cem mil reais) sendo consignado um desconto percentual de 10% (dez por cento) no valor de cada peça adquirida, Lote VI - (Item 2) com o valor global de R$ 45.000,00 (Quarenta e cinco mil reais), Lote VII - (Item 2) com o valor global de R$ 25.000,00 (Vinte e cinco mil reais) - Secretaria de Saúde; Nº 2304.08/2018-04 - Lote VI - (Item 1) com o valor global de R$ 9.000,00 (Nove mil reais), Lote VII – (Item 1) com o valor global de R$ 12.500,00 (Doze mil e quinhentos reais) - Secretaria do Trabalho e Assistência Social; A A Cadeira Costa Peças - ME, com endereço na Av. Vereador Pedro Lopes Vieira, Nº 278 – Centro, Cedro – CE, CEP: 63.400-000, inscrita no CNPJ sob o nº 26.307.933/0001-10, representada por seu proprietário o Sr. Antonio Alone Cadeira Costa, CPF nº 065.446.433-27. Contratos: Nº 2304.09/2018-05 - Lote IV com o valor estimado de R$ 40.000,00 (Quarenta mil reais) sendo consignado um desconto percentual de 11,0% (onze por cento) no valor de cada peça adquirida - Secretaria de Infraestrutura; Nº 2304.10/2018-03 - Lote III com o valor estimado de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais) sendo consignado um desconto percentual de 11,0% (onze por cento) no valor de cada peça adquirida - Secretaria de Agricultura; Nº 2304.11/2018-04 - R$ 30.000,00 (trinta mil reais) sendo consignado um desconto percentual de 11,0% (onze por cento) no valor de cada peça adquirida Lote V - Secretaria do Trabalho e Assistência Social. Da Vigência: Até 31 de dezembro de 2018. Ordenadores de Despesas: Francisca Esmeraldina Bezerra – Secretária de Educação, Marcus Irineo Carvalho de Almeida – Secretário de Infraestrutura, Russel Sirius Anacleto e Andrade – Secretário de Saúde, Manoel Bezerra Filho – Secretário de Agricultura e Luciana Vieira Marques Viana - Secretária do Trabalho e Assistência Social. Cedro-CE, 24 de abril de 2018. Francisco Antonio Viana Correia Costa - Presidente da CPL.
*** *** ***Estado do Ceará - Câmara Municipal de Juazeiro do Norte - Aviso de Julgamento – Fase de Habilitação Concorrência Pública nº 2018.03.22.1. A Comissão Permanente de Licitação da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte – CE, no uso de suas atribuições legais, torna público, para conhecimento dos interessados, que concluiu o julgamento da Fase de Habilitação do Certame Licitatório, na modalidade Concorrência Pública n° 2018.03.22.1, sendo o seguinte: Empresas Habilitadas – Ramalho Serviços e Obras EIRELI - ME, JMC Conceito Construções Serv. Empreend. LTDA - ME, A.I.L. Construtora LTDA - ME, JAO Construções e Serviços LTDA - ME, Werton Engenharia e arquitetura LTDA-ME, PODIUM Empreendimentos EIRELI - EPP, Teles Soluções em Imóveis EIRELI - ME, Construtora e Imobiliaria J. Filho LTDA, Gledsom Construções LTDA - EPP, Ramira Auguto Alencar – ME, por cumprimento integral às exigências editalícias. Empresa(s) Inabilitada(s) – Servics Empreendimentos EIRELI - ME, por apresentar Certidão de Acervo Técnico – CAT sem registro de atestado e sem estarem acompanhados das respectivas planilhas descritivas dos serviços executados, descumprimento ao item 3.2.17.2 do Edital Convocatório e também por apresentar as declarações exigidas nos itens 3.2.18, 3.2.19 e 3.2.20 devidamente assinadas pelo Sr. Emanoel Gonçalves de Sousa, sem que ter sido apresentado Procuração conferido poderes para tal. Por sua vez, a empresa JMC Conceito Construções SERV. Empreend. LTDA – ME foi inabilitada com restrição, por apresentar prova de regularidade fiscal junto à Certidão de Débitos relativos aos Tributos Federais e à divida Ativa da União com validade vencida e a empresa Podium Empreendimentos EIRELI – EPP foi inabilitada com restrição, por apresentar prova de regularidade fiscal junto à Fazenda Municipal de seu domicílio com validade vencida, ficando a elas concedido o prazo legal para apresentação de tal documentação, caso venham sagra-se vencedora do Certame, nos termos da Lei Complementar n° 123/2006, por se tratarem de Microempresa e empresa de Pequeno Porte. Maiores informações no anexo da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, sito na Rua Padre Cícero nº 334, 1º Andar, Sala 104 – Centro, Cidade de Juazeiro do Norte – Ceará, ou ainda pelo telefone (88) 3511-2465. Juazeiro do Norte/CE, 25 de abril de 2018. Francisco Hélio Alves da Silva – Presidente da Comissão Permanente de Licitação.
*** *** ***Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Mucambo - Extrato de Registro de Preços. Espécie: Ata de Registro de Preços n° 0328.01/2018 SRP, firmado entre a Prefeitura Municipal de Mucambo, através da Secretaria Saúde e as empresas – Miguel Frota Vinas, inscrita no CNPJ: 23.535.727/0001-79 - Hifarma Comercio e Representações LTDA ME, inscrita no CNPJ: 05.234.475/0001-66 – Quimifort Comercio de Produtos Quimicos e Laboratorial EIRELI EPP, inscrita no CNPJ: 41.654.740/0001-29 - Nutrientes Med Distribuidora de Medicamentos LTDA, inscrita no CNPJ: 26.383.079/0001-70. Modalidade: Pregão Presencial n° 0328.01/2018 SRP. Objeto: registro de preços visando à contratação de empresa para fornecimento de futuras aquisições de medicamentos, materiais injetáveis hospitalar, controlados, material médico hospitalar, material laboratorial, descartável, material odontológico, Clinico geral, material para fisioterapia destinados aos Postos de Saúde e Hospital Senador Calos Jereissati do Município de Mucambo – CE. Valor Total Registrado: Miguel Frota Vinas, para os Lotes (1, 4, 7, 11, 12) com um total de R$ 2.514.389,29 (dois milhões, quinhentos e quatorze mil, trezentos e oitenta e nove reais e vinte e nove centavos) - Hifarma Comercio e Representações LTDA ME, para os Lotes (3, 6, 8, 10, 13, 14, 15) com um total de R$ 1.740.228,02 (hum milhão, setecentos e quarenta mil, duzentos e vinte e oito reais e dois centavos) - Quimifort Comercio de Produtos Quimicos E Laboratorial EIRELI EPP, para o Lote (5) com um total de R$ 449.999,20 (quatrocentos e quarenta e nove mil, novecentos e noventa e nove reais e vinte centavos) - Nutrientes Med Distribuidora de Medicamentos LTDA, para o Lote (2, 9) com um total de R$ 631.999,50 (seiscentos e trinta e um mil, novecentos e noventa e nove reais e cinquenta centavos). Fundamento Legal: Leis Federais nº 10.520/2002, pela Lei Complementar nº123/06, Lei nº 8.666/93 – Lei Geral de Licitações e pelo Decreto n° 7.892/2013. Data de Assinatura da Ata: 26.04.2018. Vigência: 12 (doze) meses. Signatários: Pela Prefeitura de Mucambo, a Sra. Paula Tamires Parente Melo - Secretária de Saúde e pelas Empresas: Miguel Frota Vinas, Proprietário, Sr. Miguel Frota Vinas, CPF Nº 324.073.433-87 - Hifarma Comercio e Representações LTDA ME, Proprietário, Sr. Raimundo Orlando Cavalcante Filho, CPF Nº 168.695.163-91 - Quimifort Comercio de Produtos Quimicos e Laboratorial EIRELI EPP, Proprietário, Sr. José Hairton Teles dos Santos, CPF Nº 312.960.173-20 - Nutrientes Med Distribuidora de Medicamentos LTDA, Proprietário, Sr. João Luiz Nogueira de Deus, CPF Nº 194.424.673-87.
*** *** ***Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Milhã - Extrato de Dispensa de Licitação. A Secretária de Assistência, Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Social da Prefeitura Municipal de Milhã, em cumprimento à ratificação procedida pela Samia Maria Dantas Pinheiro, Secretária de Assistência, Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Social faz publicar o extrato resumido do processo de dispensa de licitação n° 2018.04.26.02.DP.FAS a seguir: Objeto: contratação de instituição para aplicação de seis cursos de capacitação no segmento de gastronomia destinados a atender a demanda de usuários do público do Programa Bolsa Família e dos Grupos – PAIF – proteção e atenção integral a família junto a Secretária de Assistência, Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Social de Milhã. Favorecidos: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, inscrito no CNPJ nº 03.648.344/0001-08, com sede na Rua Pereira Filgueiras Nº 1070, Aldeota – Fortaleza – CE, CEP: 60.160.194. Valor total de R$ 37.030,76 (trinta e sete mil trinta reais e setenta e seis centavos). Prazo de execução: da data de assinatura até 31 de dezembro de 2018. Fundamento Legal: inciso XIII, do artigo 24, e parágrafo único do art. 26, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores. Declaração de Dispensa de Licitação e Ratificação emitida pela Secretária de Assistência, Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Social. Milhã- CE, 26 de Abril de 2018. Samia Maria Dantas Pinheiro - Secretária de Assistência, Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Social.
CONSTRUTORA MARQUISE S.ACNPJ 07.950.702/0001-85 - NIRE - 23300019571
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estátutarias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da CONSTRUTORA MARQUISE S.A. relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017.
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Em milhares de reais)
Consolidado Controladora Nota 2017 2016 2017 2016ATIVOCIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 4 32.113 20.186 18.223 7.071 Contas a receber 5 520.873 515.187 399.085 399.842 Adiantamento de dividendos 8 77.944 78.682 74.348 76.842 Estoques 6 243.181 201.273 9.801 9.962 Créditos a receber de consórcio 7 36.005 45.603 36.005 45.603 Dividendos a receber 8 4.705 9.583 6.573 10.282 Impostos a recuperar 9 17.827 21.261 13.600 15.549 Outras contas a receber 19.384 7.328 14.862 2.499 Total do ativo circulante 952.032 899.103 572.497 567.650 NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoPartes relacionadas 10 13.952 36.151 5.771 82.137 Depósitos judiciais 20 9.497 10.783 9.422 10.741 Impostos a recuperar 9 6.006 4.392 4.988 4.392 Outras contas a receber 1.449 492 103 113 Adiantamento para futuro aumento de capital 10 1.905 1.904 82.375 5.022 Total do realizável a longo prazo 32.809 53.722 102.659 102.405 Propriedade para investimento 200 198 200 198 Investimento 11 29.358 45.480 102.628 111.524 Imobilizado 12 70.136 74.956 14.514 19.804 Intangível 13 61 124 61 124 Total do ativo não circulante 132.564 174.480 220.062 234.055 TOTAL DO ATIVO 1.084.596 1.073.583 792.559 801.705
PASSIVO CIRCULANTEFornecedores 14 18.895 22.965 9.099 12.408 Empréstimos e financiamentos 15 6.942 24.655 3.456 24.641 Obrigações trabalhistas 16 23.541 24.485 18.902 19.250 Obrigações tributárias 17 14.608 11.744 7.219 7.140 Adiantamentos de clientes 18 53.829 31.532 7.313 3.321 Dividendos a pagar 8 20.247 31.320 - - Obrigações com terceiros 8.779 16.050 - - Outras obrigações 25 2.590 1.051 5.725 Total do passivo circulante 146.866 165.341 47.040 72.485 NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 15 106.079 103.976 3.066 6.278 Partes relacionadas 10 14.856 10.153 25.776 28.600 Obrigações tributárias diferidas 19 136.685 125.776 116.351 112.025 Parcelamentos tributários 17 36.926 - 22.820 - Provisão para contingência 20 10.205 11.994 10.205 11.994 Provisão para perda em investimentos 11 361 361 16.311 2.104 Obrigações com permutantes 18 39.490 41.552 5.016 6.931 Adiantamento para futuro aumento de capital 10 41.525 4.190 33.010 2.940 Outras obrigações 5.528 4.162 - - Total do passivo não circulante 391.655 302.164 232.555 170.872 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21Capital social 257.236 257.236 257.236 257.236 Reservas de lucros 253.505 297.662 253.505 297.662 Ajustes de avaliação patrimonial 2.223 3.450 2.223 3.450 Total do patrimônio líquido atribuível aos controladores 512.964 558.348 512.964 558.348 Participação dos acionistas não controladores 33.111 47.730 - - Total do patrimônio líquido 546.075 606.078 512.964 558.348 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.084.596 1.073.583 792.559 801.705
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de reais)
Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (28.154) 19.209 (14.157) 14.394 Ajuste de avaliação patrimonial (1.227) 3.450 (1.227) 3.450 Resultados abrangentes (29.381) 22.659 (15.384) 17.844 Resultado abrangente atribuível aos: (29.381) 22.659 (15.384) 17.844 Acionistas controladores (29.381) 22.659 (15.384) 17.844 Acionistas não controladores 13.997 (4.815) - - Resultado abrangente total (15.384) 17.844 (15.384) 17.844
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
134 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de reais, exceto lucro por ações)
Nota Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016RECEITA LÍQUIDA 22 403.728 488.761 245.494 349.751 Custo das vendas e dos serviços prestados 23 (251.992) (356.127) (163.780) (277.080)LUCRO BRUTO 151.736 132.634 81.714 72.671 OUTRAS DESPESAS/RECEITASDespesas com vendas (5.751) (6.026) (1.405) (2.933)Despesas gerais e administrativas 24 (154.413) (157.362) (90.603) (119.175)Outras despesas/receitas operacionais líquidas 25 (6.882) 21.900 (7.248) 18.598 Resultado da equivalência patrimonial 8.178 (12.233) 4.097 (3.756)RESULTADO ANTES DAS RECEITAS(DESPESAS) FINANCEIRAS LÍQUIDAS (7.132) (21.087) (13.445) (34.595)Receita financeira 26 21.756 41.109 17.506 37.868 Despesa financeira 26 (27.534) (8.880) (12.728) (2.206)LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTODE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (12.910) 11.142 (8.667) 1.067 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente 27 (8.036) (9.240) (3.277) (4.227)Diferido 27 (7.208) 17.307 (2.213) 17.554 RESULTADO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (28.154) 19.209 (14.157) 14.394 Participação dos não controladores 13.997 (4.815) - - LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (14.157) 14.394 (14.157) 14.394 Lucro (prejuízo) por ação básico e diluído (0,0033) 0,0044
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de reais)
Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (14.157) 14.394 (14.157) 14.394 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades aplicadas nas atividades operacionaisProvisão para perdas investimentos - 1.960 14.207 1.113Participação dos acionistas minoritários (14.619) 4.808 - - Depreciação e amortização 11.309 10.846 6.064 7.676 Resultado na venda de ativo investimento/imobilizado/intangível 6.835 2.280 1.343 2.121 Impostos diferidos 10.909 (145.624) 4.326 (19.467)Provisão para contingência (1.789) (693) (1.789) 280 Parcelamentos tributários 36.926 - 22.820 -Compra vantajosa e amortização de mais valia (1.227) (12.460) (1.227) (12.460)Resultado da equivalência patrimonial (5.636) 11.523 (15.549) 2.656 28.551 (112.966) 16.038 (3.687)(Aumento) redução nos ativos e aumento (redução) nos passivosContas a receber (5.686) 230.610 757 (4.601)Estoques (41.908) (33.361) 161 12.546 Créditos a receber de consórcio 9.598 810 9.598 810 Impostos a recuperar 1.820 (2.995) 1.353 (3.205)Outras contas a receber (13.013) 23.313 (12.353) 19.575 Depósitos judiciais 1.286 7.944 1.319 (907)Fornecedores (4.070) (5.751) (3.309) (2.621)Obrigações trabalhistas (944) 1.196 (348) 5.238 Obrigações tributárias 2.864 (7.616) 79 (3.420)Adiantamento de clientes 22.297 (31.181) 3.992 (13.625)Obrigações com permutantes (2.062) - (1.915) - Outras obrigações (8.470) 2.282 (4.674) 1.705 Efeito líquido das controladas não consolidadas em 2016 transferidas na cisão parcial - (74.270) - - (38.288) 110.981 (5.340) 11.495 Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) pelas atividades operacionais (9.737) (1.985) 10.698 7.808 No imobilizado (13.260) (11.740) (2.053) (1.169)Nos investimentos - - - (11.644)No intangível (1) (47) (1) (47)Nas propriedades para investimentos (2) (251) (2) (251)Aumento de capital - - (33) -Adiantamentos para futuro aumento de capital (1) (2.296) (77.353) (3.118)Dividendos recebidos 26.635 - 28.187 10 Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas) nas atividades de investimentos 13.371 (14.334) (51.255) (16.219)Captação de empréstimos 56.532 81.619 16.235 23.940 Pagamentos de empréstimos (71.144) (38.542) (36.000) (6.859)Juros pagos (997) (2.468) (4.632) (1.289)Empréstimos (pagos) tomados - partes relacionadas 4.703 39 (2.824) 8.018 Empréstimos recebidos (concedidos) - partes relacionadas 22.199 (5.716) 76.366 (18.007)Adiantamentos para futuro aumento de capital 37.335 4.190 30.070 2.940 Dividendos pagos (40.335) (88.876) (27.506) (76.842)Caixa transferido na cisão parcial - (2) - (2)Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas) nas atividades de financiamentos 8.293 (49.756) 51.709 (68.101)Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa 11.927 (66.075) 11.152 (76.512)No início do exercício 20.186 86.261 7.071 83.583No fim do exercício 32.113 20.186 18.223 7.071Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa 11.927 (66.075) 11.152 (76.512)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
135DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
DE
MO
NST
RA
ÇÃ
O D
AS
MU
TAÇ
ÕE
S D
O P
ATR
IMÔ
NIO
LÍQ
UID
O E
M 3
1 D
E D
EZ
EM
BR
O D
E 2
017
E 2
016
(Em
milh
ares
de
reai
s)
Res
erva
de
Lucr
os
Cap
ital
Res
erva
R
eser
va d
e
Res
erva
de
Lu
cros
O
utro
s Res
ulta
dos
Tota
l Ant
es d
os
Parti
cipa
ção
dos
So
cial
Le
gal
Inve
stim
ento
s R
eten
ção
de L
ucro
s A
cum
ulad
os
Abr
ange
ntes
N
ão C
ontro
lado
res
Não
Con
trola
dore
s To
tal
SALD
OS
EM 3
1 D
E D
EZEM
BR
O D
E 20
15
296.
091
33
.358
48
.456
44
3.40
2
- -
821.
307
42
.922
86
4.22
9 C
isão
par
cial
(3
8.85
5)
(13.
041)
-
(228
.907
) -
- (2
80.8
03)
- (2
80.8
03)
Aju
ste
aval
iaçã
o pa
trim
onia
l -
- -
- -
3.45
0
3.45
0
- 3.
450
Lucr
o líq
uido
do
exer
cíci
o
- -
- -
14.3
94
- 14
.394
4.
815
19
.209
D
estin
ação
dos
lucr
os:
Res
erva
lega
l -
720
-
- (7
20)
- -
-
- Tr
ansf
erên
cia
para
rese
rva
de re
tenç
ão d
e lu
cros
-
- -
13.6
74
(13.
674)
-
-
- -
Parti
cipa
ção
dos a
cion
ista
s não
con
trola
dore
s -
- -
- -
- -
(7
) (7
)SA
LDO
S EM
31
DE
DEZ
EMB
RO
DE
2016
25
7.23
6
21.0
37
48.4
56
228.
169
-
3.
450
55
8.34
8
47.7
30
606.
078
Dis
tribu
ição
de
divi
dend
os
- -
- (3
0.00
0)
- -
(30.
000)
-
(30.
000)
Rea
lizaç
ão d
o aj
uste
de
aval
iaçã
o pa
trim
onia
l -
- -
- -
(1.2
27)
(1.2
27)
- (1
.227
)Pr
ejuí
zo d
o ex
ercí
cio
- -
- -
(14.
157)
-
(14.
157)
(1
3.99
7)
(28.
154)
Abs
orçã
o do
pre
juíz
o do
exe
rcíc
io
- -
- (1
4.15
7)
14.1
57
- -
- -
Parti
cipa
ção
dos a
cion
ista
s não
con
trola
dore
s -
- -
- -
- -
(622
) (6
22)
SALD
OS
EM 3
1 D
E D
EZEM
BR
O D
E 20
17
257.
236
21
.037
48
.456
18
4.01
2
- 2.
223
51
2.96
4
33.1
11
546.
075
As n
otas
exp
licat
ivas
são
parte
inte
gran
te d
as d
emon
stra
ções
fina
ncei
ras.
NO
TAS
EX
PLIC
AT
IVA
S D
A A
DM
INIS
TR
AÇ
ÃO
ÀS
DE
MO
NST
RA
ÇÕ
ES
CO
NT
ÁB
EIS
EM
31
DE
DE
ZE
MB
RO
DE
201
7 E
201
6 (E
m m
ilhar
es d
e R
eais
)
1 C
onte
xto
oper
acio
nal
A C
onst
ruto
ra M
arqu
ise
S/A
. (“C
ompa
nhia
”) fo
i con
stitu
ída
em 7
de
nove
mbr
o de
197
4, c
om se
de e
foro
na A
v. P
onte
s Vie
ira, 1
.838
- D
ioní
sio
Torr
es, F
orta
leza
-CE,
con
stitu
ída
sob
a fo
rma
de so
cied
ade
anôn
ima
de c
apita
l fec
hado
. O
Gru
po te
m c
omo
ativ
idad
es: C
onst
ruçã
o C
ivil
(Obr
as d
e En
genh
aria
de
Infr
aest
rutu
ra),
Inco
rpor
ação
Imob
iliár
ia e
Pre
staç
ão d
e Se
rviç
os d
e Li
mpe
za U
rban
a (S
ervi
ços A
mbi
enta
is S
uste
ntáv
eis)
. 1.
1. S
ervi
ços d
e lim
peza
urb
ana
Con
side
rand
o a
natu
reza
div
ersa
das
ativ
idad
es o
pera
cion
ais
dese
nvol
vida
s, a
Com
panh
ia d
eu in
ício
a p
roce
sso
de re
estru
tura
ção
soci
etár
ia, q
ue te
ve c
omo
iníc
io a
seg
rega
ção
de s
ua a
tivid
ade
oper
acio
nal “
SAS
- Ser
viço
s Am
bien
tais
Su
sten
táve
is”.
A re
estru
tura
ção
torn
ou-s
e ne
cess
ária
e ju
stifi
ca-s
e, p
ois o
bjet
iva
sim
plifi
car a
est
rutu
ra so
ciet
ária
, ofe
rece
r mai
or tr
ansp
arên
cia
de c
ada
negó
cio
aos p
arce
iros o
pera
cion
ais,
gera
r mai
or e
ficiê
ncia
ger
enci
al, a
dmin
istra
tiva
e,
sobr
etud
o, o
pera
cion
al n
a co
nsec
ução
de
suas
ativ
idad
es. P
ara
viab
iliza
r ess
e pr
oces
so, a
Com
panh
ia re
aliz
ou u
ma
oper
ação
de
cisã
o pa
rcia
l por
mei
o de
ver
são
de p
arce
la d
o se
u pa
trim
ônio
(ace
rvo
líqui
do),
segu
ida
de in
corp
oraç
ão d
a pa
rcel
a ci
ndid
a po
r um
a no
va so
cied
ade
a se
r con
stitu
ída,
qua
l sej
a a
Mar
quis
e Se
rviç
os A
mbi
enta
is S
/A. O
ace
rvo
líqui
do fo
i ava
liado
com
bas
e no
seu
valo
r con
tábi
l na
data
bas
e de
31
de d
ezem
bro
de 2
013,
send
o ob
jeto
de
exam
e po
r em
pres
a de
aud
itoria
inde
pend
ente
. Os
term
os e
con
diçõ
es d
a op
eraç
ão fo
ram
apr
ovad
os p
elos
aci
onis
tas
da C
ompa
nhia
, na
AG
E de
30
de ja
neiro
de
2014
. Con
side
rand
o qu
e a
vers
ão d
e pa
rte d
os a
tivos
e p
assi
vos
da C
ompa
nhia
par
a a
Mar
quis
e Se
rviç
os A
mbi
enta
is S
/A. e
stá
cond
icio
nada
à o
bten
ção,
pel
a C
ompa
nhia
, da
apro
vaçã
o de
aut
orid
ades
gov
erna
men
tais
, com
que
m a
Com
panh
ia m
anté
m re
laçõ
es c
omer
ciai
s at
ravé
s de
con
trato
s de
pre
staç
ão d
e se
rviç
os, a
tra
nsfe
rênc
ia d
e ca
da u
m d
os a
tivos
e p
assi
vos i
nteg
rant
es d
a pa
rcel
a ci
ndid
a so
men
te o
corr
era
em 0
1 de
feve
reiro
de
2016
, dat
a de
suas
resp
ectiv
as a
utor
izaç
ões,
razã
o pe
la q
ual a
Com
panh
ia n
ão re
gist
rou
na e
scrit
a co
ntáb
il an
terio
r a e
sta
data
a p
arce
la d
o ac
ervo
líqu
ido
cind
ido.
As v
aria
ções
pat
rimon
iais
oco
rrid
as n
a pa
rcel
a ci
ndid
a, p
oste
riorm
ente
à d
ata-
base
da
oper
ação
, até
a d
ata
efet
iva
da c
isão
par
cial
, ser
ão a
bsor
vida
s pel
a C
ompa
nhia
, na
prop
orçã
o do
ace
rvo
líqui
do
verti
do. T
odos
os a
tos r
elac
iona
dos à
cis
ão p
arci
al e
m q
uest
ão fo
ram
real
izad
os d
e ac
ordo
com
os p
rece
itos d
o es
tatu
to so
cial
da
Com
panh
ia e
da
legi
slaç
ão a
plic
ável
.Em
01
de fe
vere
iro d
e 20
16, a
Com
panh
ia im
plem
ento
u o
regi
stro
de
trans
ferê
ncia
do
acer
vo lí
quid
o de
ativ
os e
pas
sivo
s oriu
ndos
da
oper
ação
de
cisã
o pa
rcia
l.A
té 3
1 de
dez
embr
o de
201
6 ha
viam
sido
out
orga
dos e
, por
sua
vez,
tran
sfer
idos
os c
ontra
tos d
as fi
liais
de
Eusé
bio,
Aqu
iraz,
Cau
caia
, Nat
al, J
oão
Pess
oa e
Inci
nera
dor F
orta
leza
, res
tand
o ai
nda
o co
ntra
to d
a fil
ial d
e M
anau
s.
A C
ompa
nhia
e su
as c
ontro
lada
s atu
am e
m v
ário
s est
ados
da
fede
raçã
o, e
xecu
tand
o se
rviç
os d
e lim
peza
urb
ana
e in
cine
raçã
o pa
ra c
lient
es p
úblic
os e
priv
ados
, des
crev
emos
aba
ixo
os e
stad
os e
mun
icíp
ios q
ue a
tua:
Empr
esa
Esta
do
Mun
icíp
ios
Con
stru
tora
Mar
quis
e S/
A
Rio
de
Jane
iro
São
Gon
çalo
Con
stru
tora
Mar
quis
e S/
A
Ron
dôni
a Po
rto V
elho
Con
stru
tora
Mar
quis
e S/
A
Am
azon
as
Man
aus
Ecot
auba
té A
mbi
enta
l S/A
Sã
o Pa
ulo
Taub
até
Ecoc
auca
ia A
mbi
enta
l S/A
C
eará
C
auca
ia
136 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
Além da Construtora Marquise S/A, o Grupo conta com as seguintes empresas controladas, relacionadas com o serviço de limpeza urbana são:EcoTaubaté Ambiental S/A – É uma sociedade por ações, de capital fechado, com sede na cidade de Taubaté/SP, situada na Rua Padre José Rubens Bonafé, 653. A companhia iniciou atividades em 20 de maio de 2016 com prazo de duração de 30 anos, prorrogáveis por mais 05 anos, conforme estabelece o contrato de concessão decorrente de licitação pública nº 12-II/14, processo administrativo nº 24.800/14. A Companhia tem por objeto principal a prestação dos serviços de: a) construção e operação de unidade de tratamento de resíduos; b) coleta manual e mecanizada, transporte, tratamento e destinação final de rejeitos, resíduos sólidos domiciliares, e de varrição de feiras livres e de logradouros; c) construção de aterro de inertes e de uma usina de processamento e reciclagem de entulho da construção civil; d) implementação de coleta seletiva regular e transporte ao destino final; e) realizar coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos de saúde (RSSS) da rede pública da Prefeitura Municipal de Taubaté; f) limpeza de feiras livres em áreas e logradouros públicos; g) varrição manual e mecanizada de vias públicas.Ecocaucaia Ambiental S/A – A Companhia é subsidiária integral da Construtora Marquise, foi constituída em 07 de dezembro de 2016 sob a forma de sociedade anônima de propósito específico e de capital fechado, com sede e foro à Rua Coronel Correia, 2214, bairro Centro, Caucaia, no estado do Ceará. A Companhia é concessionária de serviços públicos de limpeza urbana e tem por objetivo principal a prestação de serviços de gestão integrada dos resíduos sólidos do município de Caucaia, conforme contrato de concessão administrativa decorrente da concorrência pública nº 26.002/2016: a) coleta regular manual e transporte ao destino final de resíduos sólidos domiciliares, de feiras livres e mercados públicos, e de varrição manual; b) coleta mecanizada e transporte ao destino final de resíduos sólidos domiciliares; c) implementação, operação e manutenção de Ecopontos (centros de coleta); d) coleta e transporte ao destino final de resíduos sólidos oriundos de estabelecimentos de saúde; e) limpeza mecanizada de faixa de areia de praia.1.2. Construção civilNo segmento de construção civil a Companhia executa obras públicas de infraestrutura própria ou em parceria, através de consórcio de empresas e Sociedade em Conta de Participação - SCP. A maioria das obras está localizada no estado do Ceará, mas também possui atuações em outros Estados, como Paraíba e Minas Gerais. Destacamos a seguir a participação da Companhia em cada um dos consórcios e SCP:
Participação da Marquise - %Consórcios Obra 2017 2016EIT - Empresa Industrial Técnica S/A Sócia Líder Barragem Tabatinga 65 65EIT - Empresa Industrial Técnica S/A Transfor 100 100EIT - Empresa Industrial Técnica S/A Sócia Líder Hospital de Sobral 50 50EIT - Empresa Industrial Técnica S/A Cinturão das Águas 55 55Camargo Correa Construtora Vila do Mar 30 30Cosampa Projetos e Construções Sócia Líder Rodovia Ipueiras 63 63Construtora Queiroz Galvão, Heleno e Fonseca e S/A Paulista CTL - Aterro Sanitário 18,21 18,21Normatel Sócia Líder Aeroporto Confins 90 90Queiroz Galvão S/A Canal da Paraíba 33,33 33,33Marquise/Ivaí Sócia Líder Porto do Pecém II 70 70SCPEIT - Empresa Industrial Técnica S/A Sistema Adutor Acauã 45 45Dical Comercial e Construtora Ltda. Chácara Paraíso 68,27 68,27EIT - Empresa Industrial Técnica S/A CE 040 50 50A Companhia é sócia participante nas SCP´s Adutora Acauã e CE 040, no entanto, lidera a administração financeira e operacional desses empreendimentos.
1.3. Incorporação imobiliáriaA Companhia possui participações em sociedades controladas de propósito especifico definidas pela participação societária no capital social ou pelo controle demonstrado nas deliberações sociais das sociedades, cujas denominações sociais e as respectivas participações em 31 de dezembro de cada exercício estão demonstradas a seguir: Participação societária % Data deSociedades com Propósito Específico – SPE constituição 2017 2016Marquise Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda. 05/11/2007 97,81 97,81Centurion Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 05/11/2007 98,05 98,05 Atlantis Empreendimentos Imobiliários Ltda. 14/11/2007 60,00 60,00 Marquise - Apogeu Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 01/02/2010 33,33 33,33 Marquise - Isla Jardim Empreend. Imobiliários SPE Ltda. 01/02/2010 33,33 33,33 Marquise 11 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 08/02/2010 33,33 33,33 Marquise - Solaris Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 01/02/2010 33,33 33,33 Marquise - Splendido Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 01/02/2010 33,33 33,33 Marquise - Goa Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 21/10/2010 33,33 33,33 Marquise - Imperator Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 21/10/2010 33,33 33,33 Marquise 5 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 21/10/2010 33,33 33,33 Marquise - Estação das Flores Empreend. Imob. SPE Ltda. 23/02/2012 33,33 33,33 Marquise - Palladium Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 23/02/2012 33,33 33,33 Marquise 8 Empreendimentos Imobiliários Ltda. 23/02/2012 33,33 33,33 Marquise - Bellatrix Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 12/08/2014 99,96 99,96 Marquise - Diamond Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 12/08/2014 90,00 90,00 Marquise Blue Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 18/11/2014 90,00 90,00 Marquise 13 Empreendimentos Imobiliários Ltda. 18/11/2014 90,00 90,00 Marquise - Royal Palm Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 27/04/2015 99,98 99,98 As SPE’s têm por objetivo social única e exclusivamente o planejamento, a promoção, o desenvolvimento sob o regime de incorporação imobiliária, a construção, a venda e entrega de unidades habitacionais, assim como o recebimento integral de todas as parcelas decorrentes da alienação das unidades imobiliárias integrantes do empreendimento.2. Base de preparaçãoa. Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)As demonstrações contábeis da Empresa foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).A emissão das demonstrações contábeis individuais e consolidadas foi autorizada pela diretoria em 20 de abril de 2018.b. Base de mensuraçãoAs demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, exceto quando de outra forma indicado.c. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações contábeis individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.d. Uso de estimativas e julgamentosA preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as normas do CPC exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
137DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
• Nota Explicativa nº 3: reconhecimento de receita em contratos de construção;• Nota Explicativa nº 3: consolidação: determinação do controle de fato de uma investida.As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:• Nota Explicativa nº 20: provisões para contingências e depósitos judiciais;• Nota Explicativa nº 12: imobilizado; • Nota Explicativa nº 3: redução ao valor recuperável de ativos; e• Nota Explicativa nº 19: obrigações tributárias diferidas.3. Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas informações individuais e consolidadas.3.1. Reconhecimento de receita(i) Contratos de construção A receita do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivo contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividade do contrato futuro. O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. (ii) Venda de bensA receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a companhia, de que os custos associados e a possível devolução de bens pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. (iii) Serviços de limpeza urbana e demais serviçosA receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações contábeis. O estágio de conclusão é avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados.(iv) Receita de vendas decorrente da atividade de incorporação imobiliária São observados os procedimentos e normas estabelecidas pelas Resoluções CFC nº 1.266/09 e n° 1.187/09 do Conselho Federal de Contabilidade e os Pronunciamentos Técnicos CPC’s 17, 30 e 12 e de Orientações OCPC’s 01(R1) e 04, além da Interpretação Técnica ICPC 02 emitidos pelo CPC. A apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis é feita segundo os seguintes critérios: Nas vendas de unidades concluídas, a receita é reconhecida no momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual e são mensuradas pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. Nas vendas de unidades não concluídas, a receita é apropriada de acordo com o critério estabelecido pela orientação técnica OCPC 04, detalhado a seguir: As receitas de vendas, os custos de terrenos e construção e as comissões de vendas são apropriados ao resultado utilizando o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos. O custo orçado é revisado periodicamente, e pode ocasionar alterações nas estimativas iniciais. O efeito de tais revisões afeta o resultado prospectivamente, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativas e Retificações de Erros.3.2. Base de consolidação(i) Controladas As demonstrações contábeis de controladas são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em que o controle inicia até a data em que o controle, deixa de existir. Nas demonstrações contábeis individuais da controladora as informações financeiras de controladas, assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. As coligadas em que a Companhia não mantém influência significativa são reconhecidas ao custo.(ii) Investimento em coligadasAs coligadas são aquelas entidades nas quais a empresa, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle ou controle conjunto, sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência significativa supostamente ocorre quando a Companhia, direta ou indiretamente, mantém entre 20% e 50% do poder votante da entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados por meio do método de equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Quando a participação do Grupo nos prejuízos de uma investida exceder sua participação acionária nessa entidade, o valor contábil do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, incluindo qualquer participação de longo prazo que faz parte do investimento, é reduzido a zero, e o reconhecimento de perdas adicionais é descontinuado, exceto nos casos em que o Grupo tenha obrigações construtivas ou tenha efetuado pagamentos em nome da investida, quando, então, é constituída uma provisão para a perda de investimentos.(iii) Transações eliminadas na consolidaçãoSaldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. (iv) Consórcios e Sociedades em Conta de Participação (SCP)Os consórcios possuem contabilidade própria, onde são apurados os ativos e passivos líquidos proporcionais à participação e consolidados. Já as SCP são contabilizados na própria controladora de forma proporcional a sua participação.3.3. Instrumentos financeiros(i) Ativos financeiros não derivativosA Companhia e suas investidas reconhecem os instrumentos financeiros não-derivativos, os quais seriam as aplicações financeiras, contas a receber e outros, incluindo recebíveis relativos a caixa e equivalentes de caixa. Os instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente na data de negociação, pelo valor justo por meio do resultado, na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas investidas “desreconhecem” um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito a seguir: Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. Empréstimos e recebíveisOs Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Caixa e equivalente de caixaCaixa e equivalentes incluem caixa, saldos positivos em contas bancárias e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias a contar da data do balanço, e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Esses investimentos são avaliados ao custo, acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado, sendo o ganho ou a perda registrado no resultado do exercício.(ii) Passivos financeiros não derivativosA Companhia e suas investidas reconhecem títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia e suas investidas se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas investidas classificam os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros
138 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.A Companhia e suas investidas têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, limite de cheque especial bancário, fornecedores e outras contas a pagar. (iii) Patrimônio LíquidoAçõesAções ordinárias e preferenciais são classificadas como patrimônio líquido. DividendosOs dividendos conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo circulante, quando aprovados pelos acionistas da Companhia.3.4. Estoques(i) Estoques de imóveis Os estoques são avaliados com base no custo histórico de aquisição e produção, ou pelo valor realizável líquido, dos dois, o menor. No caso de unidades concluídas, em processo e acabados, o estoque inclui os gastos gerais de obra (mão-de-obra e materiais) com base na capacidade normal de produção. (ii) Estoques de almoxarifado e consumoO custo dos estoques dos itens de almoxarifado é atribuído pelo uso do critério do custo médio ponderado e inclui todos os custos de aquisição (materiais, transportes, fretes, impostos e outros) e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.3.5. Propriedades para investimentosAs propriedades para investimento são reconhecidas ao método do custo. O custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. 3.6. Imobilizado(i) Reconhecimento e mensuraçãoO imobilizado é demonstrado pelo custo histórico deduzido das respectivas depreciações e perdas por desvalorização, se aplicável. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui:• O custo de materiais e mão de obra direta;• Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa quando incorrido. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são mensurados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do período.Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.(ii) Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. (iii)DepreciaçãoItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do período baseado na vida útil econômica estimada de cada componente, com base nas taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 12. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a Companhia obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento. 3.7. Ativo intangível(i) Outros ativos intangíveisOutros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumulado, se aplicável.(ii) Concessionárias de serviços públicosOs bens adquiridos que fazem parte do objeto do contrato de concessão dos serviços públicos, referem-se substancialmente a veículos e terrenos utilizados na operação. Referidos bens são classificados como intangível e serão, ao final do contrato, revertidos ao poder concedente, sem remuneração adicional.(iii) Gastos subsequentesOs gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico aos quais se relacionam. (iv) AmortizaçãoA amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou de acordo com o prazo da concessão, dos dois, o menor.Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja necessário.3.8. Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos, receita de atualização de recebíveis em atraso. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente das provisões e contraprestação contingente, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.3.9. Arrendamento mercantil operacionalA Companhia e suas investidas possuem contratos de arrendamento que referem-se substancialmente a contratos de locação de máquinas, equipamentos e imóveis. Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato.3.10. Resultado por açãoO resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. 3.11. Imposto de renda e contribuição social(i)Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social do período corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Apenas as empresas com personalidades jurídicas SPE e SCP do segmento de incorporação imobiliária são tributadas pelo lucro presumido, as demais empresas são enquadradas no lucro real.A base de presunção do imposto de renda e da contribuição social das empresas do ramo imobiliário corresponde a 8% e 12%, respectivamente.Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes valores reconhecidos nas informações. O saldo de PIS e COFINS diferidos é reconhecido em decorrência da diferença temporal do critério de reconhecimento fiscal para o critério de reconhecimento contábil da Receita. Os saldos de PIS e COFINS diferidos são reconhecidos no mesmo momento do reconhecimento da receita.(ii) Exposições fiscaisNa determinação do Imposto de Renda corrente e diferido a Companhia e suas investidas levam em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se impostos e juros adicionais podem ser devidos. A Companhia e suas investidas acreditam que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada.3.12. Segmento de negóciosSegmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações anuais consolidadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. 3.13. Aplicação de julgamentos, estimativas e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadasA elaboração das demonstrações contábeis requer o uso de julgamentos e estimativas que afetam a aplicação das práticas contábeis e o valor dos ativos, passivos, receitas e despesas divulgadas. Tais estimativas e premissas relacionadas são baseadas em experiências de anos anteriores e vários outros fatores julgados razoáveis considerados os fatos e circunstâncias. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As premissas chave das estimativas são revisadas de forma contínua. Mudanças nas estimativas contábeis são reconhecidas no período que a estimativa é revisada. As estimativas e premissas com risco de impacto material nos valores de ativos e passivos, dentro do próximo período, são discutidas a seguir:
139DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
(i) Impostos diferidosO montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data de encerramento do exercício, reduzido pelo montante que não seja mais realizável por meio de lucros tributáveis futuros estimados. (ii) ProvisõesAs provisões são reconhecidas conforme estabelecido pelo CPC 25, quando a Companhia e suas investidas tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um acontecimento passado, é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessário para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. 3.14. Determinação do valor justoDiversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. O valor justo das propriedades para investimento e bens destinados a venda é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.3.15. Redução ao valor recuperávelAnualmente a Companhia revisa e testa seus ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais e tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Caso tais evidências identificadas a valor contábil líquido excedam o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil ao valor recuperável. Diante dessa análise a Companhia entende que seus ativos não têm características de descontinuidade.3.16. Combinação de negóciosA Companhia registra operações de combinação de negócio de acordo com os preceitos do CPC 15, sempre que esta operação ou outro evento resultar na obtenção do controle de um ou mais negócios, desde que o conjunto de ativos líquidos adquiridos atenda à definição de negócios, nos termos no referido pronunciamento.Na aplicação do método de aquisição do controle a Companhia observa os seguintes procedimentos: i) identifica o adquirente; ii) determina a data de aquisição; iii) reconhece e mensura os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e as participações de não controladores na adquirida, inicialmente pelos valores justos na data da aquisição; e iv) reconhece e mensura o ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou ganho por compra vantajosa.Na aquisição do controle, a Companhia mensura a contraprestação transferida em troca do mesmo, pelo seu valor justo na data da operação, o qual considera a soma dos seguintes valores: ativos transferidos e passivos incorridos pela Companhia, inclusive provenientes de acordos de contraprestações contingentes e instrumentos patrimoniais.4. Caixa e equivalentes de caixa Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Caixa 206 286 197 275 Bancos conta movimento 3.685 1.996 333 282 Aplicações financeiras 28.222 17.904 17.693 6.514 32.113 20.186 18.223 7.071 As aplicações financeiras em renda fixa se referem substancialmente a CDB - Certificados de Depósitos Bancários pós-fixados e operações compromissadas, remunerados à taxa média de 63,67% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário, as aplicações financeiras são de liquidez imediata com vencimento contratado inferior a 90 dias. 5. Contas a receber Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016PúblicoServiços ambientais 380.916 348.098 354.339 343.580 Obras de infra-estrutura 475 446 475 446 Outros 5.641 5.256 - -PrivadoServiços ambientais 848 635 848 1.014Obras de infra-estrutura 17.965 38.622 17.965 38.622 Incorporação 91.119 106.432 944 944 Outros 28.306 20.096 24.554 15.276 525.270 519.585 399.125 399.882 (-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (4.397) (4.398) (40) (40) 520.873 515.187 399.085 399.842 Circulante 520.873 515.187 399.085 399.842
5.1. Contas a receber
O contas a receber de clientes de limpeza urbana é registrado pelo valor faturado e corrigido conforme cláusulas contratuais firmadas junto às prefeituras.
Nas SPE’s, as vendas de incorporação imobiliária referem-se a unidades concluídas ou não, que são registradas inicialmente pelo valor de venda, ou seja, valor presente, sendo atualizadas pelo INCC, antes da entrega e depois da entrega das chaves IGPM + 1%, conforme o CPC 01, e não estão sujeitos a incidência do ajuste a valor presente, pois a Administração considera que os impactos não são relevantes. Abaixo compomos as contas a receber por data vencimento: Controladora 2017 2016A vencer 39.836 25.831Vencidos a 30 dias 21.187 16.817Vencidos a 60 dias 10.038 6.625Vencidos a 90 dias 2.862 9.171Vencidos a 180 dias 5.284 8.836Vencidos a mais de 180 dias 319.918 332.602Provisão para perda por recuperabilidade (40) (40) 399.085 399.842 Consolidado 2017 2016A vencer 125.328 132.002 Vencidos a 30 dias 30.942 18.682 Vencidos a 60 dias 11.923 7.205 Vencidos a 90 dias 4.523 9.379 Vencidos a 180 dias 11.854 10.208 Vencidos a mais de 180 dias 340.700 342.109 Provisão para perda por recuperabilidade (4.397) (4.398) 520.873 515.187
Os valores vencidos há mais de 180 dias são representados substancialmente por contas a receber junto às prefeituras, decorrentes de serviços prestados de limpeza urbana. A Administração da Companhia entende que os valores são realizáveis, uma vez que se trata de contratos firmados através de licitações com órgãos públicos. Entende ainda ser comum às empresas que trabalham majoritariamente com órgãos públicos terem faturas vencidas há mais de 180
140 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
dias e realizá-las em datas posteriores. A Companhia mantém histórico financeiro de recebimento de faturas vencidas há longa data, através da celebração de termos de acordos e renegociação de dívida.
6. Estoques Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Almoxarifado (a) 4.327 5.795 2.521 2.486 Unidades concluídas (b) 39.485 10.517 2.232 2.218 Terrenos (c) 98.408 75.018 5.048 5.258 Unidades em construção (d) 100.961 109.943 - - 243.181 201.273 9.801 9.962
(a) Referem-se a peças de manutenção da frota de caminhões utilizadas nos serviços de Limpeza Urbana.(b) O saldo é composto de unidades concluídas, disponíveis a venda, e estão registradas pelo seu custo de produção.(c) Referem-se a terrenos que foram adquiridos para construção de futuros empreendimentos.(d) O saldo é composto de unidades em construção, que estarão disponíveis a venda, e estão registradas pelo seu custo de produção.
7. Créditos a receber de consórcios
Controladora/Consolidado % 2017 2016Consórcios Marquise - EITConsórcio Tabatinga 65 26 26 Consórcio Hospital de Sobral 50 483 425 Consórcio Cinturão das Águas 55 343 8.801 852 9.252 Consórcio Marquise – Ivaí 50 1.024 1.024 Consórcio Camargo Corrêa - Marquise 30 (357) 820 Consórcio Marquise – CTL 18,21 (4) (4)Consórcio Marquise - Normatel 90 (2.585) (2.577)Consórcio Marquise/QG/Ivaí 70 37.075 37.088 35.153 36.351 36.005 45.603
Os saldos referem-se a aportes realizados nos consórcios e valores a receber oriundos de medições já faturadas decorrentes dos serviços realizados.Abaixo compomos a movimentação dos aportes nos consórcios:
Saldo em Resultado Adiantamento Saldo em 2016 Aportes Devoluções Consórcio Consórcio 2017Consórcio Marquise / EIT / Cinturão 8.801 1.546 (7.809) (2.195) - 343Consórcio Tabatinga 26 - - - - 26 Consórcio Hospital Sobral 425 128 - (70) - 483 Consórcio Marquise / Ivaí (Pecém I) 1.024 - - - - 1.024 Consórcio Camargo Corrêa / Marquise 820 282 - (483) (976) (357)Consórcio Marquise / CTL (4) 4.504 (3) (4.501) - (4)Consórcio Marquise / Normatel (2.577) 373 - (381) - (2.585)Consórcio Marquise / QG / Ivaí (Pecém II) 37.088 29.229 (24.631) (4.611) - 37.075 45.603 36.062 (32.443) (12.241) (976) 36.005 8. Dividendosa. Adiantamento de dividendos Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016José Carlos Valente Pontes 28.832 29.280 27.034 28.360 José Erivaldo Arraes 48.893 49.260 47.095 48.340 Denise Marinho de Andrade 219 142 219 142 77.944 78.682 74.348 76.842 b. Dividendos a receber Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Ecofor Ambiental S/A - 4.878 - 4.878 Ecoosasco Ambiental S/A 4.705 4.705 4.705 4.705 Marquise Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda. - - 5 5 Marquise - Isla Jardim Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 2 2 Ecotaubaté Ambiental S/A - - 201 639 Ecocaucaia Ambiental S/A - - 1.660 53
4.705 9.583 6.573 10.282 c. Dividendos a pagar
Consolidado 2017 2016José Carlos Valente Pontes 10.072 15.495 José Erivaldo Arraes 10.072 15.496 Fortnort Desenvolvimento Ambiental e Urbano Ltda. 103 329 20.247 31.320 9. Impostos a recuperar Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Imposto de renda 11.125 12.464 8.533 10.893 Contribuição social 2.931 2.417 2.725 2.292 PIS 1.318 1.295 980 879 COFINS 5.838 5.639 4.194 3.730 INSS 2.559 2.471 2.098 2.147 ISS - 1.246 - -Outros 62 121 58 - 23.833 25.653 18.588 19.941Circulante 17.827 21.261 13.600 15.549Não Circulante 6.006 4.392 4.988 4.392
141DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
10. Partes relacionadasa. Operações de contrato de conta correntea.1 Ativos Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016ControladasCapitalize Fomento Comercial Ltda. - 1.884 - -Marquise Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda. 4.786 5.094 - -Centurion Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 4.877 5.100 - -Ceará Serviços de Atendimento ao Cidadão S/A - - - -Atlantis Empreendimentos Imobiliários Ltda. - 10.158 - -Marquise - Isla Jardim Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 19.145 Marquise 11 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 710 Marquise - Goa Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 1.288 Marquise - Imperator Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 13.599 Marquise 5 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 1.286 Marquise - Estação das Flores Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 4.417 Marquise - Palladium Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 7.859 Marquise 8 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 7.653 Marquise - Diamond Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 259 9.663 22.236 - 56.216 Pessoas ligadasCBR 011 Empreendimento Ltda. 19 19 19 19 Ecofor Ambiental S/A - 3 - 3 Ecocaucaia Ambiental S/A - - 1.482 -Ecomanaus Ambiental S/A - 2.136 - 2.136 Marquise Empreendimentos S/A - Gran Marquise 3.112 2.676 3.112 2.678 Marquise Centros Comerciais Ltda. 60 - 60 -GNR Fortaleza Valorização de Biogás Ltda. - 9.009 - 9.008 SPG Participações Ltda. 1.026 - 1.026 -Ceará Serviços de Atendimento ao Cidadão S/A - - - 12.005 4.217 13.843 5.699 25.849 Mútuos com terceirosMayara Teles Santos Souza Cals 72 72 72 72 72 72 72 72 Total 13.952 36.151 5.771 82.137
a.2 Passivos Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Controladas/Partes Relacionadas Marquise Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda. - - 409 272 Atlantis Empreendimentos Imobiliários Ltda. - - 8.352 7.467 Centurion Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 820 553 Marquise - Apogeu Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 5.554 5.459 Marquise - Solaris Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 3.245 2.945 Marquise - Splendido Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 1.832 1.592 Marquise - Bellatrix Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - - 763 Marquise 13 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 887 887 Marquise - Royal Palm Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - 43 622 1.412 Marquise Blue Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 639 140 SCP Chácara Paraíso 1.552 1.552 1.552 1.552 SPE Ponte Estaiada OAS - Marquise Infraestrutura S/A 1.024 1.024 1.024 1.024 2.576 2.619 24.936 24.066
Pessoas ligadasEcofor Ambiental S/A 564 - 564 -Ecoosasco Ambiental S/A 1 - 1 -Intermares Centros Comerciais Ltda. 76 77 75 77Azteca Engenharia S/A 2.998 3.000 - -Múltipla Promotora de Venda Ltda. 27 - - -Marquise Centros Comerciais Ltda. - 4.309 - 4.309Marquise Serviços Ambientais S/A 200 148 200 148José Erivaldo Arraes 4.207 - - -José Carlos Valente Pontes 4.207 - - - 12.280 7.534 840 4.534 14.856 10.153 25.776 28.600As operações de contrato de conta corrente não são vinculadas a taxa de juros e atualização e possuem prazo de vencimento indeterminado.b. Adiantamento para futuro aumento de capitalb.1 Ativo Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016ControladasMarquise 5 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 2.549 314 Marquise - Isla Jardim Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 28.143 -Marquise 11 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 1.014 -Marquise - GOA Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 2.881 -Marquise - Palladium Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 2.168 618 Marquise - Diamond Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 314 -Marquise - Bellatrix Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 3.125 350 Marquise - Estação das Flores Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 8.615 936 Marquise - Imperator Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 16.122 900 Marquise - Royal Palm Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 2.111 -Marquise 8 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - - 7.743 -Ecotaubaté Ambiental S/A - - 5.056 -Ecocaucaia Ambiental S/A - - 630 - - - 80.471 3.118 Empresas ligadasCBR 011 Empreendimento Ltda. 1.905 1.904 1.904 1.904 1.905 1.904 1.904 1.904 Total 1.905 1.904 82.375 5.022
142 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
b.2 Passivo Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016José Carlos Valente Pontes 19.460 2.095 16.505 1.470 José Erivaldo Arraes 19.460 2.095 16.505 1.470 Fortnort Desenvolvimento Ambiental e Urbano Ltda. 2.605 - - -Total 41.525 4.190 33.010 2.940
A Companhia mantém valores registrados como Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) – de natureza irreversível e irretratável - aportados nas empresas investidas e pelos acionistas da controladora.
c. Centro de Serviços Compartilhados-CSC
A Companhia celebrou Convênio de Rateio de Custos e Despesas no presente exercício com as empresas integrantes do grupo econômico Marquise. Por meio do presente convênio, as partes ajustaram critérios para o rateio dos custos e despesas oriundos da utilização comum de determinados departamentos, serviços, bens e equipamentos de natureza administrativa. Os efeitos no resultado do exercício estão apresentados como segue:
Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Serviços ambientais sustentáveis 24.086 - 27.093 -Infra-estrutura 15 - 15 -Incorporação imobiliária - - 1.058 -Comunicação 79 - 79 -Outros 47 - 57 - 24.227 - 28.302 -
11. Investimentos
a. Composição dos saldos Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Participações societárias permanentes:Em controladas - - 74.582 65.807Outros investimentos 29.358 45.480 28.046 45.717 29.358 45.480 102.628 111.524
Movimentação Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Saldos iniciais 45.480 68.738 111.524 261.135Equivalência patrimonial 5.635 (11.523) 15.549 (6.376)Cisão parcial - (11.726) - (154.179)Aquisição de investimento - - - 1.320 Baixa de investimento - (9) - (9)Aumento de capital - - 33 10.324Ajuste investimentos não consolidados 1.552 - - -Distribuição de resultados (23.309) - (24.478) (691)Saldos finais 29.358 45.480 102.628 111.524
b. Investimento pelo método de equivalência patrimonial
Controladora 2017 2016Investimentos Consolidados Ecotaubaté Ambiental S/A 4.477 3.237 Ecocaucaia Ambiental S/A 5.080 257 Marquise Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda. 6.486 6.488 Atlantis Empreendimentos Imobiliários Ltda. 6.083 5.897 Centurion Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 9.262 9.474 Marquise - Apogeu Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 3.161 3.184 Marquise - Isla Jardim Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 591 1.349 Marquise - Solaris Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 1.285 1.270 Marquise - Splendido Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 1.854 1.808 Marquise - Imperator Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 1.335 2.565 Marquise - Estação das Flores Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 4.241 4.920 Marquise - Palladium Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 2.977 3.187 Marquise - Bellatrix Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 6.382 5.416 Marquise Blue Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 2.020 - Marquise 13 Empreendimentos Imobiliários Ltda. - 4 Marquise - Royal Palm Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 5.804 6.020 Ceará Participações Societárias S/A 10.227 7.426 Ceará Saúde S/A 2.005 1.989 SCP Chácara Paraíso - 1.553 73.270 66.044Investimentos não consolidados CBR011 Empreendimentos Imobiliários Ltda. 25.722 43.371 SCP Chácara Paraíso 1.529 - Outros investimentos 2.107 2.109 29.358 45.480
143DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
C
onso
lidad
o
Con
trola
dora
20
17
2016
20
17
2016
Prov
isão
par
a pe
rda
de in
vest
imen
tos
Con
trola
dora
Mar
quis
e - G
OA
Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
-
- 15
8 49
Mar
quis
e 5
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
- -
285
218
Cap
italiz
e Fo
men
to C
omer
cial
Ltd
a.
- -
14.9
71
400
Mar
quis
e 8
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios L
tda.
-
- 56
54
Mar
quis
e - D
iam
ond
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
-
- 19
0 15
6 M
arqu
ise
11 E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
-
- 13
1 13
1 M
arqu
ise
Blu
e Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
- -
- 73
5 M
arqu
ise
13 E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios L
tda.
-
- 15
9 -
Con
solid
ado
SC
P C
E 04
0 36
1 36
1 36
1 36
1
361
361
16.3
11
2.10
4
Qua
ntid
ade
de
Res
ulta
do d
e
Cap
ital s
ocia
l aç
ões/
quot
as
Patri
môn
io L
íqui
do
Parti
cipa
ção
%
equi
valê
ncia
2
017
2
016
20
17
201
6
20
17
2016
20
17
2016
20
17
2016
Empr
esas
Cap
italiz
e Fo
men
to C
omer
cial
Ltd
a
14.
834
14.8
34
8.52
5 8.
525
(26.
045)
(6
97)
57,4
8
57,4
8
(14.
570)
(2
.596
)M
arqu
ise
Sul E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios L
tda.
1.
828
1.
828
1.
788
1.
788
6.
631
6.
633
97
,81
97
,81
(2
7)
(268
)A
tlant
is E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios L
tda.
10
0
100
60
60
10
.139
9.
828
60
,00
60
,00
18
7
2.21
0 C
entu
rion
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
2.
054
2.
054
2.
014
2.
014
9.
446
9.
663
98
,05
98
,05
(2
13)
(615
)M
arqu
ise
- Apo
geu
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
30
0
300
10
0
100
9.
482
9.
553
33
,33
33
,33
(2
4)
(40)
Ecot
auba
té A
mbi
enta
l S/A
2.
000
2.
000
2.
000
2.
000
6.
119
5.
569
66
,00
66
,00
80
2
2.55
6 Ec
ocau
caia
Am
bien
tal S
/A
100
10
0
100
10
0
6.68
7
257
10
0,00
10
0,00
6.
430
21
0 M
arqu
ise
- Isl
a Ja
rdim
Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
300
30
0
100
10
0
1.77
4
4.04
7
33,3
3
33,3
3
(758
) (2
.918
)M
arqu
ise
- Sol
aris
Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
300
30
0
300
30
0
3.85
4
3.81
1
33,3
3
33,3
3
14
(3)
Mar
quis
e - S
plen
dido
Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
300
30
0
300
30
0
5.56
2
5.42
3
33,3
3
33,3
3
47
(119
)M
arqu
ise
- GO
A E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
15
0
150
15
0
150
(4
73)
(146
) 33
,33
33
,33
(1
09)
(6)
Mar
quis
e - I
mpe
rato
r Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
150
15
0
150
15
0
4.00
4
7.69
5
33,3
3
33,3
3
(1.2
30)
918
Mar
quis
e 5
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
15
0
150
15
0
150
(8
55)
(654
) 33
,33
33
,33
(6
7)
(101
)M
arqu
ise
- Est
ação
das
Flo
res E
mpr
eend
. Im
ob. S
PE L
tda.
15
0
150
15
0
150
12
.724
14
.760
33
,33
33
,33
(6
79)
2.87
1 M
arqu
ise
- Pal
ladi
um E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
15
0
150
15
0
150
8.
931
9.
561
33
,33
33
,33
(2
10)
1.19
7 M
arqu
ise
8 Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s Ltd
a.
150
15
0
150
15
0
(168
) (1
63)
33,3
3
33,3
3
(2)
(1)
Mar
quis
e - B
ella
trix
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
4.
078
4.
078
4.
078
4.
078
6.
385
5.
418
99
,96
99
,96
96
6
1.45
1 M
arqu
ise
- Dia
mon
d Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
15
15
15
15
(211
) (1
73)
90,0
0
90,0
0
(34)
(1
20)
Mar
quis
e 11
Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
300
30
0
100
10
0
(395
) (3
92)
33,3
3
33,3
3
(1)
(1)
Mar
quis
e B
lue
Empr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios S
PE L
tda.
15
15
15
15
2.
245
(8
16)
90,0
0
90,0
0
2.78
1
(581
)M
arqu
ise
13 E
mpr
eend
imen
tos I
mob
iliár
ios L
tda.
15
15
15
15
(1
76)
4
90,0
0
90,0
0
(163
) (4
)M
arqu
ise
- Roy
al P
alm
Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s SPE
Ltd
a.
6.10
5
6.10
5
6.10
5
6.10
5
5.80
5
6.02
1
99,9
8
99,9
8
(216
) (8
4)M
arqu
ise
Cen
tros C
omer
ciai
s Ltd
a.
13.3
74
13.3
74
13.
374
13
.374
32
.213
28
.571
0,
80
0,80
-
-C
eará
Par
ticip
açõe
s Soc
ietá
rias S
/A
13.6
50
13.6
50
13.6
50
13.6
50
17.0
42
12.3
77
60,0
0
60,0
0
2.79
9
(98)
Cea
rá S
aúde
S/A
3.
085
3.
042
3.
085
3.
042
2.
865
2.
842
70
,00
70
,00
(1
7)
(62)
CB
R01
1 Em
pree
ndim
ento
s Im
obili
ário
s Ltd
a 57
.712
57
.712
10
10
13
0.86
3
133.
449
32
,50
32
,50
5.
659
(1
1.53
5)SP
E Po
nte
Esta
iada
OA
S 2.
048
2.
048
-
- 2.
295
2.
296
50
,00
50
,00
(1
) 11
SC
P - C
háca
ra P
araí
so
630
63
0
- -
2.24
0
2.27
3
68,2
7
68,2
7
(23)
25
3
1.34
1
(7.4
75)
144 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
12. Imobilizado Consolidado Líquido Taxas anuais Depreciação % Custos acumulada 2017 2016
Aeronave 10 2.042 (662) 1.380 1.444 Benfeitorias 4 43.137 (5.755) 37.382 40.087 Aparelhos e ferramentas 33 1.524 (869) 655 476 Computadores e periféricos 33 3.907 (3.410) 497 734 Edificações 4 - - - -Instalações 4 294 (258) 36 42 Máquinas e equipamentos 20 14.775 (8.982) 5.793 6.349 Móveis e utensílios 14 9.119 (3.506) 5.613 5.159 Outras imobilizações técnicas 218 (218) - -Telefonia 33 100 (96) 4 2 Terrenos 2.995 - 2.995 2.995 Tratores 20 6.566 (3.515) 3.051 2.353 Veículos 20 28.460 (18.820) 9.640 11.908 Imobilização em andamento 3.090 - 3.090 3.407 Total 116.227 (46.091) 70.136 74.956
Controladora Taxas anuais Depreciação Líquido % Custos acumulada 2017 2016
Aeronave 10 2.042 (662) 1.380 1.444 Aparelhos e ferramentas 33 877 (657) 220 273Computadores e periféricos 33 3.002 (2.631) 371 554Imobilização em andamento 48 - 48 180Instalações 4 61 (24) 37 42Máquinas e equipamentos 20 7.665 (6.228) 1.437 2.444Móveis e utensílios 14 3.597 (1.897) 1.700 703Telefonia 33 93 (92) 1 2Tratores 20 5.335 (3.356) 1.979 2.254Veículos 20 25.856 (18.515) 7.341 11.908Total 48.576 (34.062) 14.514 19.804
A Companhia realiza a revisão da vida útil e do valor residual dos bens integrantes do ativo imobilizado e de suas investidas no encerramento de cada exercício. A revisão leva em consideração o uso esperado do ativo, avaliado com base na sua produção física esperada, desgaste físico normal esperado e a obsolescência técnica proveniente de mudanças ou melhoria na utilização dos bens.
Abaixo demonstramos a movimentação do custo:
Consolidado Saldo Inicial Saldo Final 31/12/16 Adições Baixas 31/12/17
Aeronave 2.042 - - 2.042 Benfeitorias 43.037 3.914 (3.814) 43.137 Aparelhos e ferramentas 1.144 404 (24) 1.524 Computadores e periféricos 3.757 159 (9) 3.907 Instalações 140 308 (154) 294 Máquinas e equipamentos 13.612 1.635 (472) 14.775 Móveis e utensílios 7.913 1.268 (62) 9.119 Outras imobilizações técnicas 218 - - 218 Telefonia 94 6 - 100 Terrenos 2.995 - - 2.995 Tratores 5.445 1.881 (760) 6.566 Veículos 28.454 3.449 (3.443) 28.460 Imobilização em andamento 3.407 236 (553) 3.090 112.258 13.260 (9.291) 116.227
Controladora Saldo Final Saldo Final 31/12/16 Adições Baixas 31/12/17
Aeronave 2.042 - - 2.042 Aparelhos e ferramentas 831 51 (5) 877 Computadores e periféricos 2.865 139 (2) 3.002 Imobilização em andamento 180 80 (212) 48 Instalações 61 - - 61 Máquinas e equipamentos 8.067 54 (456) 7.665 Móveis e utensílios 2.369 1.228 - 3.597 Telefonia 92 1 - 93 Tratores 5.335 - - 5.335 Veículos 28.454 500 (3.098) 25.856 50.296 2.053 (3.773) 48.576
As baixas no período são decorrentes de dois principais fatores: (i) a Companhia em sua atividade de limpeza urbana tem como obrigação contratual renovar constantemente a sua frota de veículos (caminhões e compactadores) e tratores num prazo de vida útil de 5 anos; (ii) realização de trabalho de revisão da vida útil e do estado de conservação dos bens, baixando como perda os bens inservíveis.
145DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
Abaixo demonstramos a movimentação da depreciação:
Consolidado Saldo Final Saldo Final 31/12/16 Adições Baixas 31/12/17Aeronave 598 64 - 662 Benfeitorias 2.950 2.805 - 5.755 Aparelhos e ferramentas 668 203 (2) 869 Computadores e periféricos 3.023 387 - 3.410 Instalações 98 160 - 258 Máquinas e equipamentos 7.263 2.056 (337) 8.982 Móveis e utensílios 2.754 759 (7) 3.506 Outras imobilizações técnicas 218 - - 218 Telefonia 92 4 - 96 Tratores 3.092 423 - 3.515 Veículos 16.546 4.384 (2.110) 18.820 37.302 11.245 (2.456) 46.091
Controladora Saldo Final Saldo Final 31/12/16 Adições Baixas 31/12/17Aeronave 598 64 - 662 Aparelhos e ferramentas 558 102 (3) 657 Computadores e periféricos 2.311 321 (1) 2.631 Instalações 19 5 - 24 Máquinas e equipamentos 5.623 941 (336) 6.228 Móveis e utensílios 1.666 232 (1) 1.897 Telefonia 90 2 - 92 Tratores 3.081 275 - 3.356 Veículos 16.546 4.058 (2.089) 18.515 30.492 6.000 (2.430) 34.062
13. Intangível
Os saldos da Controladora referem-se a custo com software, marcas e patentes e concessões. A seguir apresentamos a composição do consolidado:
Controladora/Consolidado Taxas Amortização Líquido anuais % Custos acumulada 2017 2016Marcas e patentes 4 - 4 3 Software 20 396 (339) 57 121 Total 400 (339) 61 124
Movimentação do custo Controladora/Consolidado Saldo Final Saldo Final 31/12/16 Adições Baixas 31/12/17Marcas e patentes 3 1 - 4Software 396 - - 396 Total 399 1 - 400
Movimentação da amortização Controladora/Consolidado Saldo Final Saldo Final 31/12/16 Adições Baixas 31/12/17Software (257) (82) - (339)Total (257) (82) - (339)
14. Fornecedores Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Fornecedores de materiais e serviços diversos 18.895 22.965 9.099 12.408
15. Empréstimos e financiamentosa. Composição do endividamento consolidado ConsolidadoInstituição Financeira Taxa Vencimento Tipo 2017 2016Banco Bradesco S. A. 2,5% a 16,6% a.a. 2020 Finame 3.837 6.342Banco do Brasil S. A. 5,5% a.a. 2019 Finame 114 182Banco Safra S. A. 4% a 6% a.a. 2019 Finame 757 1.492Caterpillar 3,5% a 11,70% a.a. 2019 Finame 720 1.481Banco Banrisul 2,5% a.a. 2022 Finame 930 1.123BIC - Banco Indl e Coml S. A. 4,9% a.a. + CDI 2017 Capital de Giro - 10.015 SG Arrendamento Mercantil 1% a.a. 2017 Leasing - 477 Banco Bradesco 8,65% a 16,66% a.a. 2021 Garantia Hipotecária 72.272 72.272 Banco Brasil S. A. 2017 Conta Corrente 203 - Banco Pine 2017 Conta Corrente - 10.008 Banco Bradesco S. A. 2017 Conta Corrente 4 -Banco Santander 2017 Conta Corrente 29 -Banco ABC 2,83% a.a. 2017 Finame - 14 BNDES TJLP/SELIC + 1,2% + 0,5% a.a. 2025 FINEM 34.155 25.225 113.021 128.631 Circulante 6.942 24.655 Não Circulante 106.079 103.976
146 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
a.1 Vencimento do principal e dos juros dos financiamentos no não-circulante
2017 20162018 - 73.1882019 11.112 4.6262020 46.436 7.4682021 35.786 5.0802022 4.602 13.614após 2022 8.143 - 106.079 103.976 b. Composição do endividamento da controladora ControladoraInstituição financeira Taxa Vencimento Tipo 2017 2016Banco Bradesco S. A. 3% a 10% a.a. 2020 Finame 3.765 6.141Banco do Brasil S. A. 5,5% a.a. 2018 Finame 114 182Banco Safra S. A. 4% a 6% a.a. 2019 Finame 757 1.492Bic Banco 0,5% a.a. + CDI 2016 Capital de Giro - 10.015Caterpillar 3,5% a.a. 2017 Finame 720 1.481Banco Banrisul 2,5% a.a. 2021 Finame 930 1.123Banco Pine CDI + 4,80% a.a. Capital de Giro - 10.008Banco do Brasil S.A. Capital de Giro 203 -Banco Santander Capital de Giro 29 -Banco Bradesco S.A. Capital de Giro 4 -SG Arrendamento Mercantil 1% a.a. 2016 Capital de Giro - 477 6.522 30.919Circulante 3.456 24.641Não Circulante 3.066 6.278
b.1 Vencimento do principal e dos juros dos financiamentos no não circulante 2017 20162018 - 3.2402019 1.839 1.8342020 543 5302021 524 5132022 160 161 3.066 6.278
A Companhia concentra a maior parte de seus empréstimos para a aquisição de imobilizado - utilizado na operação – notadamente veículos e equipamentos para utilização na atividade de Limpeza Urbana.Garantias
As garantias são prestadas mediante avais dos acionistas, além dos próprios bens (garantia real) e as faturas de contrato de prestação de serviços, para todos os contratos do endividamento.
16. Obrigações trabalhistas Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Salários a pagar 728 601 189 182Fundo de garantia - FGTS 749 428 518 482Previdência social - INSS 12.406 13.030 11.140 11.586Contribuição sindical 81 230 29 52Férias e encargos 9.576 10.189 7.026 6.948Outros 1 7 - - 23.541 24.485 18.902 19.250
17. Obrigações tributárias e parcelamentos tributários
Obrigações correntes Consolidado ControladoraParcelamentos 2017 2016 2017 2016Refinanciamento de tributos federais (a) - 2.480 - 2.480Parcelamento tributário 3.538 - 2.043 -Impostos a recolherContribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 4.165 2.938 1.779 1.082Imposto sobre serviços - ISS 878 1.832 472 459Previdência social - INSS retido 372 330 258 259Programa de integração social - PIS 991 722 355 213Imposto de renda 1.824 827 189 353Contribuição social 1.323 1.006 699 777Outros 1.517 1.609 1.424 1.517
14.608 11.744 7.219 7.140ParcelamentosParcelamento tributário - não circulante 36.926 - 22.820 -Circulante 14.608 11.744 7.219 7.140Não Circulante 36.926 - 22.820 -A Cia. solicitou adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária – PERT nos termos da Lei n° 13.496/2017 e consolidou débitos de natureza relacionada com PIS, COFINS, IRPJ e CSLL. Nos termos da referida Lei, a Cia. quitou a entrada de 20% do débito em 3 parcelas e optou por parcelar o saldo restante em 145 parcelas.Os registros nas demonstrações contábeis oriundos da adesão ao PERT estão resumidos da seguinte forma: Consolidado ControladoraParcelamentos tributários 2017 2017Valor principal 113.197 65.260( - ) Amortização - entrada (22.718) (13.119)( - ) Redução encargos (50.353) (27.618)Juros selic 338 340Saldo 40.464 24.863Circulante 3.538 2.043Não circulante 36.926 22.820
147DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
18. Adiantamentos de clientes
Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Serviços ambientais sustentáveis 3.100 6.150 7.313 3.321 Incorporação imobiliária 90.219 66.934 5.016 6.931 93.319 73.084 12.329 10.252 Circulante 53.829 31.532 7.313 3.321 Não circulante 39.490 41.552 5.016 6.931
19. Obrigações tributárias diferidasa. Impostos diferidos passivos Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Imposto de renda 87.019 83.109 78.327 78.297 Contribuição social sobre o lucro 31.704 30.333 28.201 28.190 Programa de integração social - PIS 4.168 3.562 2.690 2.343 Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 19.273 16.347 12.488 10.770 Imposto sobre serviços - ISS - (47) - (47) 142.164 133.304 121.706 119.553
A legislação do Imposto de Renda, especificamente nos art. 408 a 409 do Regulamento de Imposto de Renda de 1999, estabelece que no caso de empreitada ou fornecimento contratado, com pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, o contribuinte poderá diferir a tributação do lucro até sua realização, observado os seguintes aspectos:I - poderá ser excluída do lucro líquido do período de apuração, para efeito de determinar o lucro real, parcela do lucro da empreitada ou fornecimento computado no resultado do período de apuração, proporcional à receita dessas operações consideradas nesse resultado e não recebida até a data do balanço de encerramento do mesmo período de apuração;II - a parcela excluída nos termos do inciso I deverá ser computada na determinação do lucro real do período de apuração em que a receita for recebida. A Companhia utiliza-se dessa prerrogativa da legislação federal na apuração do seu imposto de renda pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido e difere o pagamento desses tributos na apuração do lucro real ao adicionar o lucro bruto das transações que se realizaram financeiramente no período e excluir o lucro bruto que não se realizou.
b. Impostos diferidos ativos Consolidado Controladora IRPJ CSLL IRPJ CSLL 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016Base de cálculoDiferenças temporáriasProvisão para contingência 8.995 10.784 8.995 10.784 8.995 10.784 8.995 10.784Prejuízo fiscal 7.121 11.355 - - 6.755 11.355 - -Base negativa de contribuição social - - 7.121 11.355 - - 6.755 11.355 16.116 22.139 16.116 22.139 15.750 22.139 15.750 22.139Alíquota 25% 25% 9% 9% 25% 25% 9% 9%Imposto/contribuição diferido 4.029 5.535 1.450 1.993 3.937 5.535 1.418 1.993
c. Impostos diferidos líquidos Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Impostos diferidos passivos 142.164 133.304 121.706 119.553 Impostos diferidos ativos (5.479) (7.528) (5.355) (7.528) 136.685 125.776 116.351 112.025
20. Provisão para contingências e depósitos judiciaisA Companhia é parte (polo passivo) em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.Em conformidade às informações prestadas por seus assessores legais, no exercício de 2017, a Companhia constituiu provisão para a totalidade das causas com probabilidade de perda provável, conforme demonstrado abaixo.
Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Provável 10.205 11.994 10.205 11.994Possível 16.861 45.082 16.861 45.082 27.066 57.076 27.066 57.076
A Companhia mantinha registrados depósitos judiciais de processos cíveis e trabalhistas, os seguintes valores:
Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Trabalhistas 4.896 5.281 4.821 5.239 Cível/Trabalhista - Bloqueio Judicial 994 1.895 994 1.895 Tributária 3.607 3.607 3.607 3.607 9.497 10.783 9.422 10.741
21. Patrimônio líquidoa. Capital socialEm 31 de dezembro de 2017, o capital social totalmente subscrito e integralizado era de R$ 257.236 (2016: R$ 257.236) representados por 3.238.097 (2016: 3.238.097) ações nominativas e sem valor nominal. Quantidade 2017 2016Espécie/classe de açõesOrdinárias 2.136.705.738 2.136.705.738Preferenciais 2.136.705.738 2.136.705.738 4.273.411.476 4.273.411.476b. Reservas• Reserva legalÉ constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
148 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
• Reserva de retenção de lucrosA Reserva de Investimentos corresponde à parcela dos lucros da companhia, mediante deliberação de Assembleia, destinados a ampliação dos negócios.c. Remuneração aos acionistasO art. 16 do estatuto social da Companhia define que o lucro líquido do exercício depois de feitas as compensações previstas na lei societária, ficará à disposição da Assembleia Geral para posterior destinação. Evidencia ainda que não haverá a distribuição do dividendo obrigatório previsto no art. 202 da lei societária. A Ata de reunião de diretoria realizada em 29 de dezembro de 2017 aprovou uma distribuição de dividendos aos acionistas no montante de R$ 30.000.
22. Receita líquidaApresentamos a seguir a composição da receita líquida: Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Público Serviços ambientais sustentáveis 267.343 281.956 192.448 228.574 Obras de infraestrutura 80.825 157.611 80.825 157.611 Serviços de atendimento ao cidadão 45.840 35.454 - -Privada Incorporação imobiliária 56.489 62.879 - - Receitas de outros serviços operacionais 5.443 3.155 5.443 3.155 PIS (6.080) (5.749) (3.741) (4.259) COFINS (28.030) (26.484) (17.249) (19.621) ISS (18.102) (19.988) (12.232) (15.700) Descontos - (73) - (9) 403.728 488.761 245.494 349.751 23. Custos das vendas e dos serviços prestados Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Mão de obra 74.673 96.939 58.356 85.184Materiais 35.785 62.355 32.579 58.755Aluguéis de máquinas, veículos e equipamentos 5.596 26.708 5.334 24.328Manutenção de imobilizado 839 1.602 606 1.501Depreciação e amortização 6.772 7.056 5.070 6.454Empreiteiros PJ 35.783 37.180 21.815 26.075Empreiteiros - Cooperativas 571 1.005 571 1.005Serviços de terceiros 7.817 54.644 7.011 53.818Outros custos 2.374 2.731 1.989 2.394Custo dos terrenos dos imóveis vendidos 51.423 48.364 - -Gastos com consórcio 30.746 18.228 30.746 18.228(-) Créditos Pis e Cofins (387) (685) (297) (663) 251.992 356.127 163.780 277.08024. Despesas gerais e administrativas Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Despesas com pessoal 47.439 62.363 27.559 48.377Despesas de aluguel 7.526 16.323 6.721 15.463Despesas com manutenções 4.301 3.154 3.771 2.484Despesas com depreciação 5.208 1.494 999 1.119Despesas tributárias 48.717 5.814 29.961 4.920Despesas com serviços 26.399 44.271 13.753 37.308Viagens e estadias 2.013 2.128 1.755 1.696Comunicação e dados 916 741 695 703Licença de software 478 855 474 838Combustíveis e lubrificantes 1.134 1.452 1.127 1.446Despesas com consórcios 950 809 950 809Outras despesas gerais e administrativas 9.332 17.958 2.838 4.012 154.413 157.362 90.603 119.17525. Outras despesas/receitas operacionais líquidas Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Outras receitas operacionais Ajuste de contas a receber - 2.826 - - Aval financeiro 1.570 2.420 1.570 2.420 Consultoria técnica em operação de aterro 3.502 3.000 3.502 3.000 Compra vantajosa (1.722) 12.805 (1.722) 12.805 Receita de venda do permanente e outros 688 703 597 656 Outras receitas de vendas e serviços 2.368 2.207 1.898 1.708 6.406 23.961 5.845 20.589 Outras despesas operacionais Custo de venda do permanente e outros (942) (1.737) (746) (1.677) Outras despesas de vendas e serviços (12.346) (324) (12.347) (314) (13.288) (2.061) (13.093) (1.991) (6.882) 21.900 (7.248) 18.598
26. Resultado financeiro Consolidado ControladoraReceitas financeiras 2017 2016 2017 2016Receitas de aplicações financeiras 2.661 6.372 1.978 5.922Variação monetária ativa 85 210 - (4)Juros/multas recebidos 5.640 7.431 3.600 5.132Descontos obtidos 285 590 269 311Receita de atualização de recebíveis 13.085 26.506 11.659 26.507 21.756 41.109 17.506 37.868Despesas financeiras Despesas bancárias (330) (414) (153) (199)Variação monetária passiva (199) (332) (94) (163)Juros/multas pagos e/ou incorridos (26.101) (7.680) (12.481) (1.844)Descontos concedidos (904) (454) - - (27.534) (8.880) (12.728) (2.206) (5.778) 32.229 4.778 35.662
149DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
27. Imposto de renda e contribuição socialCorrente Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016 Empresas no Lucro Real: (*)Lucro antes dos impostos 11.988 3.957 (8.667) (1.825)Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporárias:(+) AdiçõesDespesas indedutíveis 317 61 245 61 Provisões para contingências 3.043 - 3.043 -Mais valia de ativos 1.722 - 1.722 -Despesa com depreciação societária maior que a fiscal 10.983 537 9.846 537 PERT- Programa Especial de Regularização Tributária 26.632 - 26.632 -Lucros realizados no período 130.068 36.097 96.778 26.548 Total 172.765 36.695 138.266 27.146 (-) ExclusõesEquivalência Patrimonial (4.097) (3.719) (4.097) (3.719)Atualização monetária do contas a receber (12.476) - (11.117) -Despesa com depreciação fiscal maior que a societária (8.143) (248) (6.813) -Provisão para contingências (4.269) - (4.269) -Lucros não realizados no período (132.514) (18.649) (87.971) (8.939)Total (161.499) (22.616) (114.267) (12.658)(=) Base do IRPJ e CSLL 23.254 18.036 15.332 12.663 (-) Compensação de prejuízo fiscal/base negativa - - (4.600) -(=) Base do IRPJ e CSLL 23.254 18.036 10.732 12.663 Alíquota vigente 34% 34% 34% 34%(=) Imposto de renda e contribuição social 6.656 6.105 3.625 4.303 (-) PAT (118) (108) (64) (76)(-) Incentivos fiscais - (45) - -(-) Ajuste provisão exercícios anteriores (276) - (284) -Total do IRPJ e CSLL - Lucro Real 6.262 5.997 3.277 4.227 Empresas no Lucro Presumido:Receita de vendas de unidades imobiliárias 58.460 54.344 - -Base do IRPJ (presunção de 8%) 4.676 4.348 - -Base da CSLL (presunção de 12%) 7.015 6.554 - -Outras receitas - IRPJ/CSLL 339 76 - -Variação cambial - IRPJ/CSLL - 3.659 - -Base de cálculo IRPJ 5.015 8.083 - -Base de cálculo CSLL 7.343 10.289 - -Imposto de Renda 1.110 2.187 - -Contribuição Social 664 1.056 - -Total do IRPJ e CSLL - Lucro Presumido 1.774 3.243 - -Total geral do IRPJ e CSLL 8.036 9.240 3.277 4.227 (*) Refere-se à apuração do imposto exclusivamente do mês de janeiro de 2016, por conta do evento especial, cisão parcial. Nos meses de fevereiro a dezembro de 2016, a Companhia apurou prejuízo fiscal.Diferido Consolidado Controladora 2017 2016 2017 2016Prejuízo fiscal/Base negativa 366 (11.355) - (11.355)Lucros diferidos transferidos na “Cisão Parcial” - 123.300 - 123.300 Baixa Prejuízo Fiscal - Lei 13.043/14 4.600 - 4.600 -Baixa Base Negativa - Lei 13.043/14 4.600 - 4.600 -Provisão para contingências 1.788 (280) 1.788 (280)Despesa com depreciação fiscal maior que a societária 2.596 (133) 2.805 (150)Atualização monetária do contas a receber (12.476) (25.352) (11.117) (25.087)Lucros diferidos (18.075) (35.278) (4.585) (34.799)Base de cálculo do IRPJ e CSLL diferidoBase de cálculo do IRPJ (21.201) 50.902 (6.509) 51.629 Base de cálculo da CSLL (21.201) 50.902 (6.509) 51.629 Alíquota vigente 34% 34% 34% 34% (7.208) 17.307 (2.213) 17.554 28. Instrumentos financeiros Pressupõe-se que os saldos ativos e passivos financeiros pelo valor contábil menos a perda (impairment), quando aplicável, estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.Instrumentos financeiros por categoria Consolidado ControladoraAtivos financeiros 2017 2016 2017 2016Caixa e equivalentes de caixa 32.113 20.186 18.223 7.071 Contas a receber 520.873 515.566 399.085 399.842 Partes relacionadas (ativo) 13.952 36.151 70.487 82.137 Outras contas a receber 19.384 7.242 14.862 2.413 586.322 579.145 502.657 491.463
Consolidado ControladoraPassivos financeiros 2017 2016 2017 2016Fornecedores 18.895 22.965 9.099 12.408Empréstimos e financiamentos 113.021 128.631 6.522 30.919Créditos com terceiros (passivo) 8.879 - - -Partes relacionadas (passivo) 14.856 10.153 25.776 28.600Outras obrigações 5.553 18.640 - 1.855 161.204 180.389 41.397 73.782
Risco de créditoA Companhia adota eficazes políticas de crédito desenvolvidas por seus Gestores e aprovadas por sua alta administração. As melhores práticas de mercado, aliadas ao profundo conhecimento de seus negócios, possibilitaram e determinaram a definição, elaboração e aprovação de ações necessárias à proteção dos recebíveis de Clientes.A gestão de risco de crédito é realizada de forma customizada para cada área de atuação, pois a Companhia atua em diferentes segmentos. A personalização
150 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
visa alavancar os resultados tornando-os mais efetivos e respeitando as particularidades de cada negócio.No segmento Imobiliário preventivamente no ato da venda é utilizada criteriosa análise de risco de crédito, iniciando com a consulta da situação cadastral dos mesmos junto às empresas especializadas em apontamentos cadastrais, passando por detalhada confecção de cadastro e checagem das informações até a aplicação de Instrumento que visa atribuir/mensurar a capacidade de crédito de cada Cliente. Na recuperação de créditos vencidos são aplicadas diariamente ações de cobrança que vão desde ligações telefônicas, cartas de cobrança, positivação de Clientes e outras até ações judiciais de reintegração de posse.No segmento Público (atua em Serviços Ambientais Sustentáveis e Obras Públicas) as ações preventivas começam pela escolha criteriosa das licitações, essa objetiva não apenas a simples captação de possíveis Contratos, mas também a garantia de futuros créditos saudáveis com o Ente Público. Nos editais são observadas e analisadas a existência, origem e disponibilidade dos recursos financeiros. Em Serviços Ambientais, por se tratar de atividade que compõe o custeio do Município, ser de primeira necessidade e por característica um serviço continuado, possui prioridade de recebimento frente outros fornecedores. Em segundo momento, durante a execução dos contratos, a empresa prima pela excelência na execução de toda sua cadeia de serviços, garantindo o perfeito andamento do processo de recebimento, esse acompanhado sistematicamente pelo Gestor principal de cada negócio até o seu efetivo recebimento.A Companhia possui departamento jurídico próprio e convênio com escritórios advocatícios visando executar ações de cobrança judiciais sempre que necessário.A Companhia historicamente tem perfil moderado em relação ao risco e costuma investir seus excedentes de Caixa em Títulos Líquidos e em Instituições Financeiras com classificações boa ou ótima nas agências de classificação de risco.Não é política fornecer garantias financeiras como aval para terceiros, exceto para empresas em que possui participação acionária e mesmo assim após aprovação formalizada via Ata.Risco de liquidezHistoricamente a Companhia mantém em dia o pagamento de seus passivos, refletindo na inexistência de ocorrências de protestos e ótima reputação junto a Fornecedores, Instituições Financeiras, Colaboradores e Clientes. A Companhia é reconhecida por sua solidez.A administração financeira visa garantir recursos necessários não apenas para a liquidação diária dos compromissos, mas o suficiente para atender sem contratempos as necessidades de caixa, possibilitando uma gestão mais eficaz sem perdas financeiras ou riscos a reputação do Grupo.A Companhia utiliza orçamento de caixa visando efetivo o controle de suas receitas e despesas auxiliando a administração do fluxo de caixa e controle da liquidez. Diariamente mantém disponibilidade para o cumprimento de suas obrigações, além de reservas garantindo atendimento das necessidades de caixa por período não inferior a 30 dias.Além disso, existe possibilidade de obtenção de limites de crédito, caso necessário, devido aos números positivos da Companhia, ótimo relacionamento e conceito junto ao mercado financeiro.O Grupo vem obtendo seguidamente ao longo de suas atividades bons índices de liquidez, fato público que pode ser visto em seu balanço.O grau de diversificação de segmentos de negócios e contratos contribui para um fluxo regular de recebíveis, garantindo a sustentabilidade da liquidez e reduzindo possíveis problemas pela concentração em poucos Clientes.Risco de mercadoO Risco de Mercado da Companhia é considerado baixo, visto sua reduzida exposição às variações do Mercado de Câmbio, por não operar em Bolsa de Valores através da compra e venda, opções de ações ou quaisquer outras modalidades, e face suas operações de créditos estarem concentradas em Contratos de Finame, parte sujeitos apenas variação da TJLP e outros contratados a taxa pré-fixadas via PSI-Programa de Sustentação do Investimento. Os limites de crédito disponíveis estão indexados ao CDI, limites esses de utilização eventual. Existem contratos firmados de Crédito Direto ao Fornecedor a taxas pré-fixadas, ou seja, sem ocorrência de indexador. O nível de endividamento e sua disposição, concentrado em Finame, não colocariam a Companhia em risco em caso da ocorrência de forte crise econômica, que afetasse de forma efetiva a oferta de crédito no País.A Companhia não tem participação em outras Organizações com exposição ao Mercado de Câmbio, Bolsa de Valores ou que apresente elevado nível de endividamento.Os Contratos firmados com Clientes são sujeitos a correções de seus saldos. As correções variam de acordo com o negócio. Nos empreendimentos imobiliários os índices de correção são INCC e IGPM + 1% a.a. No segmento de Obras Públicas, em regra, a correção é a partir do 12º mês sendo aplicado o INCC. Nos contratos de Serviços de Limpeza Urbana a correção normalmente é definida a cada contrato levando em conta índices de inflação do período.Risco operacional As atividades empresariais da Companhia envolvem a exposição a riscos que podem ocasionar intervenções nas rotinas operacionais de trabalho.A área de Engenharia de Infraestrutura, por concentrar obras públicas de grande porte, incorre em riscos em função da complexa técnica construtiva, que exige o domínio de tecnologias inovadoras para a implementação dos empreendimentos. Ademais, os riscos de acidentes de trabalho e a possibilidade de inadimplência dos contratantes constituem fatores que podem afetar a normalidade da execução de suas atividades.As unidades do Grupo que atuam no setor de Serviços Ambientais Sustentáveis estão expostas à capacidade de solvência dos órgãos clientes, mormente os poderes públicos municipais. A inadimplência pode comprometer o equilíbrio financeiro do Grupo, tendo como implicações a alteração da regularidade dos serviços. Da mesma forma, a realização dos serviços contempla a geração potencial de impactos ambientais, por se tratar de serviços relacionados ao manejo e gestão de resíduos sólidos.A Companhia atua no ramo de Incorporação Imobiliária por meio da participação acionária em Sociedades de Propósito Específicas (SPE’s). Logo, o risco incorrido diretamente pela Companhia decorre basicamente de dois motivos: (a) relativa baixa liquidez dos imóveis mantidos em portfólio, visto que representam produtos de elevado valor relativo; e (b) eventual volatilidade dos preços dos imóveis, que poderá gerar efeitos no valor da carteira de estoques.Como forma de atenuar os riscos operacionais decorrentes de suas atividades, a Companhia possui certificações internacionais de qualidade consubstanciadas em matriz de procedimentos de gestão e operacionais, tendo como finalidade auferir eficiência e segurança às suas operações. A ênfase atribuída a tecnologias modernas e metodologias de trabalho eficientes confere à Companhia know how e excelência executiva. Alinhado à sua filosofia empresarial, o gerenciamento dos riscos engloba a gestão de recursos financeiros, que oferece provisão à Companhia dos fundos necessários ao financiamento das suas operações.A Companhia mantém atividade de obras de infraestrutura através de consórcios e SCPs com empresa que se encontra em processo de recuperação judicial, tendo assumido integralmente a gestão operacional e administrativa/financeira do negócio, como forma de garantir a execução das obras e o cumprimento das obrigações contratuais assumidas com o poder público.Gestão de capitalO financiamento das operações da Companhia decorre da composição entre capital próprio e de terceiros. A estrutura de capital da Companhia busca otimizar seu custo de capital, garantindo captação de recursos em condições favoráveis e convergentes com o grau de risco de seu setor de atuação.Como parte da estratégia financeira, sua política de investimentos tem como foco o crescimento sustentado por meio da expansão de sua capacidade operacional. Para isso, a Companhia dispõe de linhas de financiamento de baixo custo, bem como reinveste fração considerável do resultado obtido. A política de distribuição de dividendos, por conseguinte, é consistente com sua visão de expansão de longo prazo.Por atuar em segmentos nos quais se faz necessária a manutenção de volume significativo de recursos em capital de giro, a Companhia administra com rigor sua posição de caixa e aplicações de curto prazo, tendo acesso à conta garantida em instituições financeiras com limites pré-aprovados.A inadimplência dos órgãos contratantes constitui o maior fator de risco relacionado à gestão de capital da Companhia, visto que a impelirá a captar recursos de maior custo e elevará sua alavancagem. Deste modo, o planejamento financeiro destinado a definir a composição de capital e as fontes de financiamento de suas atividades oferece à Companhia um modelo de gestão que objetiva se adequar ao crescimento almejado por sua administração.29. Cobertura de segurosA Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade.30. Informação por segmento de negócioa. Critério de identificação dos segmentos operacionaisA Companhia definiu a segmentação de sua estrutura operacional levando em consideração a forma com a qual a Administração gerencia o negócio. Os segmentos operacionais apresentados nas demonstrações contábeis são demonstrados abaixo:Serviços ambientais;Obras de engenharia de infraestrutura;Incorporação imobiliária;Outros (atendimento ao cidadão).
151DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
As informações sobre os serviços financeiros estão sendo apresentadas com o termo “Outros” por não representarem relevância no conjunto das demonstrações contábeis.b. Informações consolidadas dos segmentos operacionais
2017 Consolidado Controladora Serviços Obras de Serviços Obras de ambientais engenharia de Incorporação ambientais engenharia de Incorporação sustentáveis infraestrutura imobiliária Outros Total sustentáveis infraestruturas imobiliária TotalReceita bruta de vendas 267.343 80.989 61.768 45.840 455.940 192.448 80.989 5.280 278.717Impostos sobre vendas e outras deduções (38.097) (5.450) (2.281) (6.384) (52.212) (27.424) (5.450) (349) (33.223)Receita líquida de vendas 229.246 75.539 59.487 39.456 403.728 165.024 75.539 4.931 245.494Custo das vendas (139.743) (59.270) (52.979) - (251.992) (102.954) (59.270) (1.556) (163.780)Lucro bruto 89.503 16.269 6.508 39.456 151.736 62.070 16.269 3.375 81.714Despesas com vendas e operacionais (76.569) (28.593) (9.208) (45.794) (160.164) (60.930) (28.593) (2.485) (92.008)Resultado 12.934 (12.324) (2.700) (6.338) (8.428) 1.140 (12.324) 890 (10.294)
2016 Consolidado Controladora Serviços Obras de Serviços Obras de ambientais engenharia de Incorporação ambientais engenharia de Incorporação sustentáveis infraestrutura imobiliária Outros Total sustentáveis infraestruturas imobiliária TotalReceita bruta de vendas 281.956 160.767 62.878 35.454 541.055 228.573 160.767 - 389.340Impostos sobre vendas e outras deduções (39.257) (7.034) (1.096) (4.907) (52.294) (32.555) (7.034) - (39.589)Receita líquida de vendas 242.699 153.733 61.782 30.547 488.761 196.018 153.733 - 349.751Custo das vendas (154.462) (151.367) (50.298) - (356.127) (123.779) (151.367) (1.934) (277.080)Lucro bruto 88.237 2.366 11.484 30.547 132.634 72.239 2.366 (1.934) 72.671Despesas com vendas e operacionais (72.870) (55.596) (5.006) (29.916) (163.388) (66.428) (55.596) (84) (122.108)Resultado 15.367 (53.230) 6.478 631 (30.754) 5.811 (53.230) (2.018) (49.437)
As informações acerca do resultado financeiro, imposto de renda e contribuição social não foram divulgadas nas informações por segmento em razão da não utilização pela Administração da Companhia dos referidos dados de forma segmentada, uma vez que os mesmos são gerenciados e analisados de forma consolidada em sua operação.
José Carlos Valente Pontes - Diretor Presidente Administrativo Financeiro
José Ferreira de Sousa Júnior - Gerente de Contabilidade - CRC-SP 222106/O-5 S-CE
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS
Aos Administradores e Acionistas daConstrutora Marquise S.AFortaleza - CE
Opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Construtora Marquise S.A (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelo efeito do assunto descrito na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Construtora Marquise S.A em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião com ressalva
Conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 05, a Companhia possui valores a receber em atraso. A Administração considera como provável os recebimentos destes valores por haver previsão contratual e histórico de recebimento, por estas razões não registra provisão para perdas sobre sua totalidade. Todavia, embora estejam adequadamente registrados existe uma incerteza significativa quanto a época e o valor de realização futura destes saldos. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Construtora Marquise S.A e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis.
Ênfase
Transações com partes relacionadas
Chamamos à atenção para o fato da Companhia manter operações com partes relacionadas, referentes à operações de mútuos e de gastos compartilhados entre empresas do Grupo Marquise. Essas transações foram efetuadas de acordo com os termos específicos acordados entre a Administração da Empresa e essas partes relacionadas. Portanto, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas devem ser lidas nesse contexto. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto.
Reconhecimento de receitas entidades de incorporação imobiliária
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e, adicionalmente, a orientação técnica OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras, editada pelo CPC. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e à aplicação do conceito de transferência contínua de riscos,
152 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
benefícios e controle na venda de unidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na Nota Explicativa nº 03. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis individuais e consolidadas
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Construtora Marquise S.A continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Construtora Marquise S.A e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Construtora Marquise S.A e suas controladas.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Construtora Marquise S.A e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Construtora Marquise S.A e suas controladas a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Fortaleza, 20 de abril de 2018.
BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 CE 001465/F-4
Jairo da Rocha Soares Contador CRC 1 SP 120458/O-6 – S – CE
18,5MARQUISE - BALANÇO
*** *** ***Estado do Ceará – Câmara Municipal de Maracanaú - Edital de Convocação Nº 002/2018. Do Concurso Público Nº 001/2013. O Presidente da Câmara Municipal de Maracanaú, no uso de suas atribuições legais e regimentais e, Considerando a Homologação do Resultado Final do Concurso Público em 08 de agosto de 2014 para os cargos de provimento efetivo na estrutura administrativa da Câmara Municipal de Maracanaú; Resolve: Convocar o candidato abaixo nominado, aprovado no Concurso Público Edital nº 001/2013, a comparecer no Departamento de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Maracanaú no horário das 8h às 14h, para início dos procedimentos preparatórios dos atos de provimento e investidura no respectivo cargo. Agente Administrativo: Eliel Malta Lira; Inscrição:3764; Classificação: 10º (Classificáveis). O candidato deverá comparecer munido dos documentos relacionados no item 8.3 do Edital nº 001/2013, e ainda: 1. Original e cópia ou cópia autenticada da Carteira do Trabalho e Previdência Social – página que identifica o trabalhador (frente e verso) e o último contrato de trabalho; 2. Original e cópia ou cópia autenticada do comprovante de inscrição no PIS/PASEP; 3. Original e cópia do comprovante de endereço atualizado; 4. Declaração quanto ao exercício de cargo(s) ou emprego(s) público(s); 5. Declaração de bens ou cópia da última Declaração de Imposto de Renda; 6. Laudo Médico emitido pela Junta Médica oficial do município de Maracanaú, mediante apresentação pelos candidatos dos seguintes exames: a) Raio X de Tórax (PA e Perfil) com laudo; Sorologia para doenças de chagas; Eletrocardiograma (somente para pessoas a partir de 35 anos de idade; Sumário de urina; Hemograma completo com plaquetas; Parecer oftalmológico; VDRL; Glicemia e jejum; Laudo de sanidade mental, assinado por psiquiatra. O não comparecimento dentro de 30 (trinta) dias da publicação deste, implicará em desistência do candidato, podendo a Câmara convocar o candidato imediatamente posterior. Paço da Câmara Municipal de Maracanaú, em 26 de abril de 2018. Carlos Alberto Gomes de Matos Mota - Presidente da Câmara Municipal de Maracanaú.
*** *** ***ESTADO DO CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE MARANGUAPE – AVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 07.003/2018 PE – A Pregoeira da Prefeitura de Maranguape-CE torna público para conhecimento dos Licitantes e demais interessados, que do dia 27 de Abril de 2018 a 14 de Maio de 2018 até às 08h (Horário de Brasília), estará recebendo as Propostas de Preços referentes ao Pregão Eletrônico Nº 07.003/2018 PE, Tipo Menor Preço por Lote, a presente Licitação tem por Objeto a Aquisição de materiais para o Centro Vocacional Tecnológico – CVT de Amanari, de interesse da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Município de Maranguape-CE, no Endereço Eletrônico: www.bll.org.br -”Acesso Identificado no link – acesso público”. A Abertura das Propostas acontecerá no dia 14 de Maio de 2018, às 09h (Horário de Brasília) e o Início da Sessão de Disputa de Lances ocorrerá a partir das 11h do dia 14 de Maio de 2018 (Horário de Brasília). O Edital poderá ser obtido no Endereço Eletrônico acima mencionado. Quaisquer informações serão prestadas pela Pregoeira, durante o expediente normal (08h às 12h), e poderão ser solicitadas através do Telefone: (85) 3341-1131. Maranguape-CE, 26 de Abril de 2018. Raylse Rafaelle Jerônimo Lima – A Pregoeira.
153DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
VENTOS DE SÃO CLEMENTE I ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 21.014.004/0001-07DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS1. Contexto operacional: A Companhia, com sede em Maracanaú, Estado do Ceará, situada à Rodovia Doutor Mendel Steinbruch, S/N, Km 08, sala 188, Distrito Industrial, foi constituída em 20/08/2014, e de acordo com o despacho nº 1.370, de 24/05/2016, dando início a operação comercial a partir do dia 25/05/2016, quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema. A Companhia tem por objeto social: (i) a exploração, em nome próprio ou através da participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica Ventos de São Clemente I, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. O parque eólico Clemente I possui capacidade instalada de 29,155 MW* e situa-se no sítio Piado, acesso via BR 424, KM 61,9 S/N - zona rural, no município de Capoeiras - PE. 2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. (*) Informações não auditada pelos nossos auditores independentes. 2.4 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais práticas
BALANÇOS PATRIMONIAISAtivo Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 7.889 2.388Contas a receber 5 3.740 3.125Tributos compensáveis 53 75Despesas pagas antecipadamente 407 -Outras contas a receber 12 75Total do ativo circulante 12.101 5.663Não circulanteFundos Vinculados 4 3.513 -Imobilizado 6 139.725 149.252Intangível 1.030 -Outros ativos não circulantes 117 -Total do ativo não circulante 144.385 149.252Total do ativo 156.486 154.915
Passivo Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 8 976 23.306Financiamentos 7 7.052 3.062Obrigações tributárias 786 105Provisão ressarcimento 11 1.067 -Outras contas a pagar 973 2.978Total do passivo circulante 10.854 29.451Não circulanteFinanciamentos 7 95.778 95.946Provisão ressarcimento 11 1.112 -Outras contas a pagar 117 -Total do passivo não circulante 97.007 95.946Patrimônio Líquido 9Capital social 54.285 34.742Prejuízos acumulados (5.660) (5.224)Total do patrimônio líquido 48.625 29.518Total do passivo e patrimônio líquido 156.486 154.915
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 11 33.112 8.891Custo de geração 12 (13.409) (5.479)Lucro bruto 19.703 3.412Despesas gerais ou administrativas 13 (1.722) (1.316)Despesas tributárias (2) (19)Outras receitas operacionais 107 -Result. antes das receitas (desp.) financ. líq. 18.086 2.077Receitas financeiras 527 139Despesas financeiras (17.769) (6.536)Resultado Financeiro 14 (17.242) (6.397)Resultado antes dos tributos 844 (4.320)Imposto de renda 10 (836) -Contribuição social 10 (444) -Resultado do exercício (436) (4.320)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício (436) (4.320)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (436) (4.320)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Prej. Subscrito A integral. acum. TotalSaldos em 31/12/2015 60.001 (25.534) (904) 33.563Capital integralizado - 275 - 275Resultado do exercício - - (4.320) (4.320)Saldos em 31/12/2016 60.001 (25.259) (5.224) 29.518Integralização de capital - 22.139 - 22.139Redução de capital (2.596) - - (2.596)Resultado do exercício - - (436) (436)Saldos em 31/12/2017 57.405 (3.120) (5.660) 48.625
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
2017 2016Fluxos de caixa das atividades operacionaisResultado do exercício antes dos tributos 844 (4.320)Depreciação e amortização 6.464 4.446Juros sobre empréstimo 9.647 6.325Custo de captação apropriado ao resultado 178 -Provissão de ressarcimento 2.179 -Variação nos ativos e passivosAumento (redução) em Tributos compensáveis 22 (60)Aumento (redução) em adiant. a fornecedores 63 (2)Aumento (redução) em Outros ativos não circulantes (108) -Aumento (redução) em Créditos a receber (615) (3.125)Aumento (red.) em despesas pagas antecipadamente (407) (22)Aumento (redução) em Fornecedores (22.330) 23.176Aumento (redução) em Obrigações tributárias (599) 99Aumento (redução) em Outras contas a pagar (1.888) 2.977Caixa líq. originado pelas atividades operacionais (6.550) 29.494Fluxo de caixa das atividades de investimentoAplicação em fundos vinculados (3.513) -Baixa de imobilizado 3.159 1.995Aquisição de imobilizado e intangível (1.136) (54.551)Caixa líq. aplicado nas atividades de investimento (1.490) (52.556)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCusto de captação do empréstimo - 16.374Pgto. de juros e principal de emprést. e financ. (6.002) -Redução de capital social (2.596) -Integralização de capital 22.139 275Caixa líq. originado pelas ativ. de financiamento 13.541 16.649Aumento do caixa e equivalentes de caixa 5.501 (6.413)Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 2.388 8.801No fim do exercício 7.889 2.388Aumento (red.) do caixa e equivalentes de caixa 5.501 (6.413)contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Companhia reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos o’s outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Companhia compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Companhia reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro
154 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Companhia têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (iii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Móveis e utensílios 16 anosEdificações, obras civis e benfeitorias 30 anosMáquinas e equipamentos 24 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Companhia considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Companhia; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Companhia não detém mais o
controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Companhia. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Companhia é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Companhia já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Companhia apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Companhia é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Companhia possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Companhia tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Companhia não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Companhia entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Companhia a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Companhia possui os seguintes instrumentos financeiros: • Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 16, o risco de crédito é avaliado pela Companhia como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Companhia entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (ii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Companhia não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculados: a. Caixa e equivalentes: 2017 2016Bancos 2 5Aplicações financeiras (a) 7.887 2.383Total 7.889 2.388(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao Banco Bradesco, Santander, Citibank, Pine e BTG Pactual, com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 99% CDI referente as aplicações do BTG Pactual, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante.
155DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2017Reserva Especial 3.116Reserva O&M 123Reserva Divida 274Total 3.5135. Contas a receber: 2017 2016Statkraft Energia do Brasil Ltda - 189BTG Pactual Comercializadora de Energia Ltda - 1.444Camara Com. Energia Elet - 1.454Provisão de energia 2.857 -Demais clientes 883 38Total 3.740 3.125Todos os títulos em aberto em 31/12/2017 estão classificados como a vencer. As provisões de energia referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 6. Imobilizado: Composição do imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2017 ções cias xas ciação 2017Imob. em andamento (a) 146 - (146) - - -Máquinas e equip. 148.599 146 (3.159) (6.454) 139.132Edif., obras civis e benf. 424 106 - - (14) 516Móveis e utensílios 82 - - - (5) 77Total 149.251 106 - (3.159) (6.473) 139.725 Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2016 ções cias xas ciação 2016Imob. em andamento (a) 93.620 146 (91.625) (1.995) - 146Linhas de transmissão 63 - (63) - - -Encargos s/emprést.(b) 2.027 - (2.027) - - -Obras civis 3.007 - (3.007) - - -Máquinas e equip. - 56.309 96.722 - (4.433) 148.599Edif., obras civis e benf. - 433 - - (10) 424Móveis e utensílios - 86 - - (4) 82Total 98.718 56.975 - (1.995) (4.446) 149.251(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício. 7. Financiamentos: Taxa de juros 2017 2016Financiamentos (a) 2,55% a.a. + TJLP 102.830 99.008Total 102.830 99.008Circulante 7.052 3.062Não Circulante 95.778 95.946(a) A companhia possui contrato de financiamento firmado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o que é reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária neste contrato denominado de financiamento mediante abertura de crédito. O financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES está garantido pela totalidade das ações atuais e futuramente detidas sobre a respectiva SPE e sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A., assim como quaisquer outras ações representativas detidas sobre o capital da mesma SPE e da sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A. A SPE cedeu fiduciariamente os direitos creditórios decorrentes da receita proveniente da venda de energia elétrica produzida pela Companhia e ainda deu em penhor os aerogeradores de sua propriedade. Ademais, a SPE contratou fiança bancária em benefício do BNDES com bancos comerciais, a qual ficará em vigor até cumprimento de condições para liberação (atingimento da conclusão do projeto, conforme definido no financiamento mediante abertura de crédito). O empréstimo com o BNDES possui 192 parcelas, com a última prestação vencendo em 15/06/2033. Covenants: A Companhia contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 (trinta) dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos da São Clemente Holding S.A. apurado anualmente, igual ou superior a 1,2 vezes, os quais foram atendidos em 31/12/2017. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Companhia vem cumprindo os covenants para o exercício de
2017. 8. Fornecedores: Fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal de suas atividades, sendo classificadas como passivos circulantes, se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. A GE Power & Water Equipamentos e Serviços de Energia e Tratamento de Água Ltda. é o principal fornecedor da SPE no que diz respeito a aquisição de aerogeradores e a ABB Ltda é responsável por parte das instalações elétricas do parque eólico. 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - Nota 14 - 52Abb Ltda. - 4.563Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. - 18.001Fornecedores Diversos 88 690Fornecedores Provisões 888 -Total 976 23.3069. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 57.404 em 31/12/2017 (R$ 60.001 em 31/12/2016) e está representado por 57.404 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Durante o exercício de 2017 foi integralizado o montante de R$ 22.139, dessa forma em 31/12/2017 o capital social é de R$ 54.285 (R$ 34.742 em 31/12/2016). 10. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017, há saldos de impostos correntes registrados pela Companhia no valor de R$ 836 de IRPJ e R$ 444 de CSLL. Em 31/12/2016 e 2015, não há saldos de impostos correntes pois não possui histórico de lucros tributáveis. 11. Receita operacional líquida: 2017 2016Receita bruta 34.441 9.387Energia elétrica - Geração própria 29.815 9.386Energia elétrica - Revenda 3.814 1Outras receitas 919 -Provisão Ressarcimento (a) (2.179) -Deduções da receita (1.329) (496)PIS (329) (89)COFINS (1.000) (407)Total 33.112 8.891(a) A geração de energia dos parques eólicos foi inferior ao volume previsto no contrato de venda de energia no ambiente regulado CCEAR, devido à ocorrência de ventos abaixo da média histórica prevista neste exercício. Devido ao fato supracitado a Companhia constituiu uma provisão com base nas obrigações que a mesma possui junto a CCEAR, a qual será liquidada nos exercícios subsequentes. Em 31/12/2017, o montante de ressarcimento registrado foi de R$ 2.179 , do qual R$ 1.067 foi registrado no passivo circulante e o montante de R$ 1.112 foi registrado no passivo não circulante. 12. Custos de geração: 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (1.251) (784)Compra de energia (3.925) -Depreciação e Amortização (6.769) (4.446)Arrendamento e aluguéis (449) (88)Serviços de terceiros (228) -Seguros (111) -Despesa com manutenção (326) -Taxa de fiscalização ANEEL (105) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (166) -Custo com pessoal (79) (161)Total (13.409) (5.479)13. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (403)Auditoria externa (1) -Taxas e Emolumentos (13) -Seguros diversos - (135)Gastos diversos (1.500) (350)Material (1) -Locação de máquinas e equipamentos (2) -Arrendamentos e aluguéis - -Compartilhamento de despesas (120) (420)Viagens, diárias e ajuda de custo (1) -Despesas legais, judiciais e publicações (39) -Despesas com cartório (45) -Depreciação e amortização - (8)Total (1.722) (1.316)14. Resultado financeiro: 2017 2016Rendimentos de aplicações financeira 520 139Outras receitas 7 - 527 139Taxas e tarifas bancárias (10) (6)Juros Pagos (678) -Juros com Fornecedores (3.538) -Juros com Comissões e despesas bancárias (3.734) -Juros BNDES (9.603) (6.325)Multas (1) -Outras despesas financeiras (205) (205) (17.769) (6.536) (17.242) (6.397)15. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Companhia, as quais estão descritas abaixo:
156 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2017 2016PassivoOutras contas a pagarVentos de São Clemente VII Energias Renováveis S.A. - 2.977ResultadoCompartilhamento de despesas (a)Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) 120 420(a) A Companhia possui despesas no valor de R$120, decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. 16. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Companhia mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pelas controladas relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Companhia ou no valor
de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros: 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 7.889 7.889 2.388 2.388Contas a receber 3.740 3.740 3.125 3.125Fornecedores 976 976 23.306 23.306Financiamentos 102.830 102.830 99.008 99.008Total 115.435 118.948 127.827 127.827b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 2.066 1.949 117 - -Financimanentos 102.830 7.052 14.104 28.208 53.466Total 104.896 9.001 14.221 28.208 53.46631/12/2016 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 26.284 26.284 - - -Financiamentos 99.008 3.062 6.124 18.373 71.449Total 125.292 29.346 6.124 18.373 71.449c. Instrumentos financeiros por categoria: 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- OutrosAtivos financeiros timos e passivos timos e passivosControladora recebíveis financeiros recebíveis financeirosAtivos financeiros:Caixas e equiv. de caixa 7.889 - 2.388 -Contas a receber 3.740 - 3.125 -Passivos financeiros:Fornecedores - 976 - 23.306Financiamentos - 102.830 99.008
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente I Energias Renováveis S.A. - São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Ventos de São Clemente I Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente I Energias Renováveis S.A. em 31/12/2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1.
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
4 PÁG - BALANÇO 7
157DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
NOVA VENTOS DO PARAZINHO ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 12.773.991/0001-24DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)1. Contexto operacional: A Cia., com sede em Ubajara, Estado do Ceará, situada à Rodovia BR 222, S/N, KM 339 - Zona Rural, foi constituída em 28/10/2010 e de acordo com o despacho nº 2589, de 27/09/2016, iníciou operação comercial em 28/09/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras passou a estar disponível ao sistema. A Cia. tem como objeto social: (i) a exploração, em nome próprio ou através de participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica Nova Ventos do Parazinho, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. A Nova Ventos do Parazinho possui capacidade instalada de 27,04 MW* médios. Capital circulante líquido: Em 31/12/2017, a Cia. apresenta passivo circulante em excesso ao ativo circulante nas demonstrações financeiras no montante de R$4.509. Conforme estimativas da Administração, esse endividamento será normalmente liquidado com a geração futura de caixa pela Cia. ou, se necessário, por meio de aportes financeiros dos acionistas controladores. 2. Base de preparação: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares de Reais, que é a moeda funcional da Cia.. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. (*) As informações de MW não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. 2.4. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 12 23.766 7.121Custo de geração 13 (10.985) (2.190)Lucro Bruto 12.781 4.931Outras receitas - 1Despesas gerais ou administrativas 14 (790) (1.855)Despesas tributárias (6) (17)Res. antes das despesas (rec.) financ.líq. 11.985 3.060Receitas financeiras 779 35Despesas financeiras (16.558) (4.987)Resultado Financeiro 15 (15.779) (4.952)Lucro/prejuízo antes do I.R. e C.S. (3.794) (1.892)Imposto de renda 11 (732) -Contribuição social 11 (373) -Resultado do exercício (4.899) (1.892)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício (4.899) (1.892)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (4.899) (1.892)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Prej. Total Subscrito A Integral. acum. geralSaldos em 31/12/2015 30.799 (8.776) (660) 21.363Integralização de capital - 6.278 - 6.278Resultado do exercício - - (1.892) (1.892)Saldos em 31/12/2016 30.799 (2.498) (2.552) 25.749Subscrição e integral.capital 30.601 2.498 - 33.099Resultado do exercício - - (4.899) (4.899)Saldos em 31/12/2017 61.400 - (7.451) 53.949
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016Resultado do exercício antes dos tributos (3.794) (1.892)Juros sobre financiamentos 11.977 4.948Custo de captação apropriado ao resultado 227 -Provisão de ressarcimento 2.180 -Depreciação e amortização 7.911 1.951Variação nos ativos e passivosAumento (redução) em Tributos compensáveis (484) (86)Aumento (redução) em despesas antecipadas (1.618) 15Aumento (redução) em fornecedores (11.749) 10.890Aumento (redução) em outros créditos - (1)Aumento (redução) em outros ativos não circulantes (760) -Aumento (redução) em contas a receber 272 (2.821)Aumento (redução) em adiantamento a fornecedores 6 (6)Aumento (redução) em outras contas a pagar 1.664 42Aumento provisão compensação ambiental - 575Aumento (redução) em obrigações tributárias (698) 215Caixa líquido originado pelas ativ.operacionais 5.134 13.830Caixa líquido aplicado nas ativ. de investimentoAplicação em fundos vinculados (9.661) -Aquisição imobilizado (376) (27.920)Baixa de imobilizado - 2.726Baixa de intangível - 708Caixa líquido aplicado nas ativ.de investimento (10.037) (24.486)Caixa líquido originado pelas ativ. financiamentoEmissão de debêntures - 7.515Captação de empréstimos e financiamentos 113.247 -Custo de captação do empréstimo (3.743) -Pagamento de juros e principal de emprést. e financ. (10.071) -Pagamento de juros e principal de debêntures (129.935) -Integralização de capital 33.099 6.278Caixa líquido originado pelas ativ. financiamento 2.597 13.793Aumento do caixa e equivalentes de caixa (2.306) 3.137Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 3.351 214No fim do exercício 1.045 3.351Aumento do caixa e equivalentes de caixa (2.306) 3.137Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Cia. se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Cia. deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Cia. transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Cia. nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cia. tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Cia. compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos
Ativos Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 1.045 3.351Contas a receber 5 2.549 2.821Outros créditos 1 1Despesas pagas antecipadamente 1.637 19Adiantamento fornecedores - 6Tributos compensáveis 693 209Total do ativo circulante 5.925 6.407Não circulanteFundos vinculados 4 9.661 -Outros ativos não circulantes 760 -Imobilizado 6 152.149 159.684Intangível 757 757Total do ativo não circulante 163.327 160.441Total do ativo 169.252 166.848
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 7 381 12.130Empréstimos e financiamentos 9 7.535 -Debêntures 8 - 127.802Provisão para passivo ambiental 575 575Outras contas a pagar 986 42Obrigações tributárias 957 550Total do passivo circulante 10.434 141.099Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 9 101.969 -Outros passivos não circulante 2.900 -Total do passivo não circulante 104.869 -Patrimônio líquido 10Capital social 61.400 28.301Prejuízos acumulados (7.451) (2.552)Total do patrimônio líquido 53.949 25.749Total do passivo e patrimônio líquido 169.252 166.848
158 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Cia. têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Cia. inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (ii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.Equipamentos de informática e processamento de dados 10 anosVeículos 5 anosLinhas de transmissões 20 anosTorres de geração de energia 20 anosObras civis 20 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Cia. sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Cia. considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Cia. tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Cia.; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios
relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Cia. não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Cia.. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Cia. não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Cia. no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Cia. é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Cia. já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Cia. apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Cia. é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Cia. possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Cia. tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Cia. não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Cia. entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Cia. a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Cia. possui os seguintes instrumentos financeiros: • Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 17, o risco de crédito é avaliado pela Cia. como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Cia. entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (viii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos); A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Cia. não efetuou a adoção antecipada.4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculadosa. Caixas e equivalentes de caixa 2017 2016Bancos 7 3.351Aplicações financeiras (*) 1.038 -Total 1.045 3.351(*) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao, Santander, Citibank e Pine com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no
159DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
ativo não circulante. Fundos vinculados 2017Reserva Divida BNDES 4.380Centralizadora 2.136Reserva O&M 268Reserva Especial 2.877Total 9.6615. Contas a receber 2017 2016Provisão Energia (a) 2.548 2.704Comerc Comercializadora de Energia Elétrica - 117Ventos de São Clemente VII Energias Renováveis 1 -Total 2.549 2.821(a) As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro/2018. 6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Aqui- Saldo em 01/ si- Transf. Bai- Depre- em 31/ 01/2017 ções xa ciação 12/2017Compensação ambiental 708 - - - - 708Equip.e proc.de dados 1 - - - - 1Linhas transm. em serv. 216 - - - (11) 205Torres de geração de energia eólica 112.417 213 - - (5.689) 106.941Obras civis em serviço 46.342 163 - - (2.211) 44.294Total 159.684 376 - - (7.911) 152.149 Saldo Aqui- Saldo em 01/ si- Transf. Bai- Depre- em 31/ 01/2016 ções xa ciação 12/2016Linhas de transmissão 76 144 (219) - - -Imob. em andamento (a) 16.697 3.964 (17.935) (2.726) - -Adiant. a fornecedor (b) 99.928 - (99.928) - - -Encargos financeiros (c) 5.620 14.345 (19.965) - - -Compensação ambiental - 708 - - - 708Equip.e proc.de dados - 1 - - - 1Linhas de transm.em serv. - - 219 - (3) 216Torres de geração de energia eólica - 20.482 93.356 - (1.422) 112.417Obras civis em serviço - 2.396 44.472 - (526) 46.342Total 122.321 42.040 - (2.726) (1.951) 159.684(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os adiantamentos decorrem da aquisição de aerogeradores e demais equipamentos relacionados ao parque eólico junto aos fornecedores. (c) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos são reconhecidos como despesas no resultado do exercício.7. Fornecedores 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 51Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. (a) - 11.994General Eletric Energy do Brasil 297 -Fornecedores Diversos 84 85Total 381 12.130(a) GE Water e Process Technologies é o principal fornecedor referente a aquisição de aerogeradores. 8. Debêntures: A Cia. liquidou suas debêntures integralmente em fevereiro de 2017. Taxa de juros 2016Debêntures (a) 3% a.a. + Taxa DI 127.802Total 127.802(a) A Cia. possui contrato de instrumento particular de escritura de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia fidejussória adicional, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de distribuição, reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária.9. Empréstimos e financiamentos Taxa de juros 2017Financiamentos (a) 2,88% a.a. + TJLP 109.504Total 109.504Circulante 7.535Não Circulante 101.969(a) Em 10/02/2017 ocorreu o primeiro desembolso referente ao contrato de financiamento mediante abertura de crédito nº16.2.0752.1, entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A, firmado em 19/01/2017, no valor total R$ 113.247. (b) Sobre o principal da dívida, incidirão juros à taxa de 2,88% ao ano mais Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, divulgada pelo Banco Central do Brasil. Quando a TJLP for superior a 6% ao ano, o montante que vier a exceder será capitalizado, incorporando-se ao principal. Covenants: A Cia. contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 (trinta) dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL,
exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e(f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos de São Jorge Holding apurado anualmente, igual ou superior a 1,3 vezes, exigidos a partir do exercício 2018. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Cia. vem cumprindo os covenants para o exercício de 2017. 10. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 61.400 em 2017 (R$ 30.799 em 2016) e está representado por 61.400 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. O capital social foi integralizado em sua totalidade no decorrer do exercício de 2017, o valor integralizado foi de R$ 2.498. Houve também no exercício, um aumento de capital no valor de R$ 30.601, aprovados em Assembleia Geral e subscritos em Reais e registrado na Junta Comercial. 11. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017 o valor corrente para o imposto de renda foi de R$ 732 e para a contribuição social é de R$ 373. Em 2016 não houveram saldos de impostos correntes registrados pela Cia., pois não possuia histórico de lucros tributáveis. 12. Receita operacional líquida: A Cia. começou suas operações em teste no dia 28/09/2016 e portanto, passou a registrar receitas a partir desse período. 2017 2016Receita bruta 24.619 7.545Energia elétrica - Geração própria 23.796 7.545Energia elétrica - Revenda 823 -Deduções da receita (853) (424)PIS (152) (74)COFINS (701) (340)ICMS - (10)Total 23.766 7.12113. Custo da geração 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (1.411) (264)Serviços de terceiros (218) -Custo com pessoal (110) (225)Arrendamento e aluguéis (52) -Depreciação e amortização (7.911) (1.701)Despesa com manutenção (603) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (237) -Seguros (144) -Taxa de fiscalização ANEEL (74) -Compra de energia (225) -Total (10.985) (2.190)14. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (92)Serviços de consultoria - (24)Serviços gráficos e similares PJ (2) -Auditoria externa (1) (4)Compartilhamento de despesas (93) (451)Depreciação e amortização - (250)Seguros - (135)Despesa com cartório (1) (40)Taxas e emolumentos (22) (44)Despesas com licença ambiental - (543)Despesas com manutenção - (246)Legais, judiciais e publicações (70) (16)Gastos diversos (515) (11)Energia Elétrica (86) -Total (790) (1.855)15. Receitas (despesas) financeiras líquidas 2017 2016Rendimentos de aplicações financeira 735 32Descontos obtidos - 3Outras receitas 44 -Receitas financeiras 779 35Juros Pagos (82) -IOF (2.099) -Tarifas bancárias (10) (14)Multas (10) (25)Juros BNDES (9.844) -Outras despesas financeiras (2.382) -Juros sobre debêntures - Santander (867) (1.981)Juros sobre debêntures - Bradesco (824) (1.882)Juros sobre debêntures - Pine (440) (1.085)Despesas financeiras (16.558) (4.987)Total (15.779) (4.952)16. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Cia., as quais estão descritas abaixo:Ativo 2017 2016Outros créditosVentos de São Clemente VII Energias Renováveis 1 - 1 -PassivoOutras contas a pagar (a)Nova Ventos de Tianguá Norte Energias Renováveis S.A 66 42Fornecedor (b): Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) - 51Total 66 94
160 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
Resultado 2017 2016Compartilhamento de despesas 93 451Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.)Total 93 451(a) A Cia. possui contas a pagar no valor de R$ 66 referente a despesas compartilhadas em condomínio, cuja líder é a Nova Ventos de Tianguá Norte Energias Renováveis S.A. (b) A Cia. possui despesas em 2017 no valor de R$ 93 (R$ 451em 2016) decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 1.045 1.045 3.351 3.351Fundos vinculados 9.661 9.661 - -Fornecedores 381 381 12.130 12.130Financiamentos 109.504 109.504 - -Debêntures - - 127.802 127.802Total 120.591 120.591 143.283 143.283b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 4.267 1.367 2.900 - -Financiamentos 109.504 7.535 15.070 30.139 56.760Total 113.771 8.902 17.970 30.139 56.760 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 12.130 12.130 - - -Debêntures emitidas 127.802 127.802 - - -Total 139.932 139.932 - - -b. Instrumentos financeiros por categoria
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor PresidenteMauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. caixa 1.045 - 3.351 -Fundos vinculados 9.661 - - -Passivos financeiros:Fornecedores - 381 - 12.130Financiamentos - 109.504 - -Debêntures - - - 127.802c. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Cia.. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Cia. mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Cia. de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em inst. financ.autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagtos. à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. A Cia. possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pela Cia. relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Cia. não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado.
4 PÁG - BALANÇO 6
161DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
VENTOS DE SÃO CLEMENTE II ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 21.014.134/0001-31DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS1. Contexto operacional: A Companhia, com sede em Maracanaú, Estado do Ceará, situada à Rodovia Doutor Mendel Steinbruch, S/N, Km 08, sala 189, Distrito Industrial, foi constituída em 20/08/2014 e de acordo com o despacho nº 1.370, de 24/05/2016, dando inicío a operação comercial a partir do dia 25/05/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema. A Companhia tem por objeto social (i) a exploração, em nome próprio ou através da participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica Ventos de São Clemente II, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. O parque eólico Clemente II possui capacidade instalada de 29,155 MW* e situa-se no sítio Melancia, acesso via BR 424, KM 66,2 S/N - zona rural, no município de Caetés - PE. 2. Base de preparação: 2.1 Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2017. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. (*) MW Informações não auditadas pelos nossos auditores independentes. 2.4 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos
BALANÇOS PATRIMONIAISAtivo Notas 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 8.011 2.141Contas a receber 5 4.092 3.291Tributos compensáveis 54 87Adiantamento a fornecedores 4 -Despesas pagas antecipadamente 245 73Total do ativo circulante 12.406 5.592Não circulanteFundos vinculados 4 3.277 -Outros ativos não circulantes 161 -Imobilizado 6 140.053 148.883Intangível 995 -Total do ativo não circulante 144.486 148.883Total do ativo 156.892 154.475
Passivo Notas 2017 2016CirculanteFornecedores 8 1.184 21.649Financiamentos 7 6.548 2.846Obrigações tributárias 783 111Provisão ressarcimento 11 831 -Outras contas a pagar 690 2.978Total do passivo circulante 10.036 27.584Não circulanteFinanciamentos 7 88.966 89.161Provisão ressarcimento 11 1.032 -Outras contas a pagar 162 -Total do passivo não circulante 90.160 89.161Patrimônio líquido 9Capital social 62.871 43.349Prejuízos acumulados (6.175) (5.619)Total do patrimônio líquido 56.696 37.730Total do passivo e patrimônio líquido 156.892 154.475
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 11 31.391 8.229Custo de geração 12 (12.569) (5.450)Lucro bruto 18.822 2.779Despesas gerais ou administrativas 13 (1.695) (1.350)Despesas tributárias (2) (19)Resultado antes das receitas (desp.) financ. líq. 17.125 1.410Receitas financeiras 511 110Despesas financeiras (16.986) (6.048)Resultado Financeiro 14 (16.475) (5.938)Resultado antes dos tributos 650 (4.528)Imposto de renda 10 (788) -Contribuição social 10 (418) -Resultado do exercício (556) (4.528)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício (556) (4.528)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (556) (4.528)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Prej. Subscrito A integral. acum. TotalSaldos em 31/12/2015 60.001 (16.764) (1.090) 42.147Capital integralizado - 112 - 112Resultado do exercício - - (4.529) (4.529)Saldos em 31/12/2016 60.001 (16.652) (5.619) 37.730Subscrição de capital 5.488 (5.488) - -Redução de capital (2.618) - - (2.618)Integralização de capital - 22.140 - 22.140Resultado do exercício - - (556) (556)Saldos em 31/12/2017 62.871 - (6.175) 56.696
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
2017 2016Fluxos de caixa das atividades operacionaisResultado do exercício antes dos tributos 650 (4.528)Depreciações e amortizações 6.459 4.425Juros sobre empréstimo e Financiamento 8.920 5.853Custo de captação apropriado ao resultado 138 -Provisão de ressarcimento 1.863 -Variação nos ativos e passivosRedução (aumento) em contas a receber (801) (3.291)Redução (aumento) em Tributos compensáveis 33 (72)Redução (aumento) em despesas antecipadas (172) (22)Redução (aumento) outros ativos não circulantes (161) -Aumento (redução) em fornecedores (20.465) 21.389Aumento (redução) em outras contas a pagar (2.126) 2.977Aumento (redução) em adiantamento a fornecedores (4) -Aumento (redução) em provisão compensação ambiental - -Aumento (redução) em obrigações tributárias (534) 96Caixa líq. originado pelas (aplic. nas) ativ. operac. (6.200) 26.827Fluxo de caixa das atividades de investimentoAplicação em fundos vinculados (3.277) -Aquisição de imobilizado e intangível (1.173) (51.534)Baixa de imobilizado 2.549 1.995Caixa líq. (aplic. nas) atividades de investimento (1.901) (49.539)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoRedução de capital social (2.618) -Integralização de capital social 22.140 112Captação de empréstimos e financiamentos - 17.857Pgto. de juros e principal de emprést. e financ. (5.551) (2.272)Caixa líq. originado nas ativ. de financiamento 13.971 15.697Aumento do caixa e equivalentes de caixa 5.870 (7.015)Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 2.141 9.156No fim do exercício 8.011 2.141Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixaTransações que não efetam caixa e equiv. de caixa 5.870 (7.015)financeiros não derivativos: A Companhia reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos o’s outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Companhia compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Companhia reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte
162 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Companhia têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (iii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Móveis e utensílios 16 anosEdificações, obras civis e benfeitorias 30 anosMáquinas e equipamentos 24 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Companhia considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Companhia; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser
mensurados com confiabilidade; (v) e a Companhia não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Companhia. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Companhia é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Companhia já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Companhia apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Companhia é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Companhia possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Companhia tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Companhia não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Companhia entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Companhia a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Companhia possui os seguintes instrumentos financeiros: • Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 16, o risco de crédito é avaliado pela Companhia como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Companhia entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (ii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Companhia não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculados: a. Caixa e equivalentes de caixa: 2017 2016Bancos 4 2Aplicações financeiras (a) 8.007 2.139Total 8.011 2.141(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao Banco Bradesco, Santander, Citibank, Pine e BTG Pactual, com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 99% CDI referente as aplicações do BTG Pactual, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante.
163DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2017Reserva Especial 2.882Reserva O&M 119Reserva Divida 276Total 3.2775. Contas a receber: 2017 2016BTG Pactual Comerc. de Energia Ltda. - 1.315Camara Com. Energia Elet 602 1.480Startkraft Energia do Brasil Ltda. - 172Provisão Energia 3.200 -Demais clientes 290 324Total 4.092 3.291Todos os títulos em aberto em 31/12/2017 estão classificados como a vencer. As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado: Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2017 ções cias xas ciação 2017Imob. em andamento (a) - - - - - -Máquinas e equipamentos 148.395 - - (2.549) (6.442) 139.404Edif., obras civis e benfeit. 488 178 - - (17) 649Total 148.883 178 - (2.549) (6.459) 140.053 Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2016 ções cias xas ciação 2016Imob. em andamento (a) 95.356 - (93.361) (1.995) - -Obras civis 4.252 - (4.252) - - -Encargos sobre emprést.(b) 1.857 - (1.857) - - -Linha de transmissão em andamento 63 - (63) - - -Máquinas e equipamentos - 53.277 99.533 - (4.415) 148.395Edif., obras civis e benfeit. - 499 - - (11) 488Total 101.528 53.776 - (1.995) (4.426) 148.883(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício. 7. Financiamentos: Taxa de juros 2017 2016Financiamentos (a) 2,55% a.a. + TJLP 95.514 92.007Total 95.514 92.007Circulante 6.548 2.846Não Circulante 88.966 89.161(a) A companhia possui contrato de financiamento firmado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o que é reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária neste contrato denominado de financiamento mediante abertura de crédito. O financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES está garantido pela totalidade das ações atuais e futuramente detidas sobre a respectiva SPE e sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A., assim como quaisquer outras ações representativas detidas sobre o capital da mesma SPE e da sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A. A SPE cedeu fiduciariamente os direitos creditórios decorrentes da receita proveniente da venda de energia elétrica produzida pela Companhia e ainda deu em penhor os aerogeradores de sua propriedade. Ademais, a SPE contratou fiança bancária em benefício do BNDES com bancos comerciais, a qual ficará em vigor até cumprimento de condições para liberação (atingimento da conclusão do projeto, conforme definido no financiamento mediante abertura de crédito). O empréstimo com o BNDES possui 192 parcelas, com a última prestação vencendo em 15/06/2033. Covenants: A Companhia contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 (trinta) dias, da autorização e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos da São Clemente Holding S.A. apurado anualmente, igual ou superior a 1,2 vezes, os quais foram atendidos em 31/12/2017. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Companhia vem cumprindo os covenants para o exercício de 2017. 8. Fornecedores: Fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal de suas atividades, sendo classificadas como passivos circulantes, se o pagamento for devido no
período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. A GE Power & Water Equipamentos e Serviços de Energia e Tratamento de Água Ltda. é o principal fornecedor da SPE no que diz respeito a aquisição de aerogeradores e a ABB Ltda é responsável por parte das instalações elétricas do parque eólico. 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 63Abb Ltda. - 2.931Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. - 18.001Fornecedores Diversos 314 654Fornecedores Provisões 870 -Total 1.184 21.6499. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 62.871 em em 31/12/2017 (R$ 60.001 em 31/12/2016) e está representado por 62.871 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Durante o exercício de 2017 foi integralizado o montante de R$ 22.140 dessa forma em 31/12/2017 o capital social é de R$ 62.871 (R$ 43.349 em 31/12/2016). 10. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017, há saldos de impostos correntes registrados pela Companhia no valor de R$ 788 de IRPJ e R$ 418 de CSLL. Em 31/12/2016 e 2015, não há saldos de impostos correntes pois não possui histórico de lucros tributáveis. 11. Receita operacional líquida: 2017 2016Receita bruta 32.639 8.685Energia elétrica - Geração própria 29.164 8.684Energia elétrica - Revenda 4.466 -Outras receitas 872 1Provisão de ressarcimento (1.863) -Deduções da receita (1.248) (456)PIS (223) (82)COFINS (1.025) (374)Total 31.391 8.229A geração de energia dos parques eólicos foi inferior ao volume previsto no contrato de venda de energia no ambiente regulado CCEAR, devido à ocorrência de ventos abaixo da média histórica prevista neste exercício. Devido ao fato supracitado a Companhia constituiu uma provisão com base nas obrigações que a mesma possui junto a CCEAR, a qual será liquidada nos exercícios subsequentes. Em 31/12/2017, o montante de ressarcimento registrado foi de R$ 1.863 , do qual R$ 831 foi registrado no passivo circulante e o montante de R$ 1.032 foi registrado no passivo não circulante. 12. Custo de geração: 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (1.234) (783)Compra de energia (3.583) -Depreciação e Amortização (6.459) (4.425)Arrendamento e aluguéis (422) (82)Serviços de terceiros (114) -Despesa com manutenção (294) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (167) -Seguros (111) -Taxa de fiscalização ANEEL (105) -Custo com pessoal (80) (160)Total (12.569) (5.450)13. Despesas operacionais: 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (129)Auditoria externa (1) -Seguros diversos - (135)Gastos diversos (1.500) (572)Taxas e Emolumentos (16) -Compartilhamento de despesas (94) -Locação de máquinas e equipamentos (1) -Despesas legais, judiciais e publicações (39) -Despesas com cartório (44) -Depreciação e amortização - (7)Total (1.695) (1.350)14. Resultado financeiro: 2017 2016Rendimentos de aplicações financeira 504 110Outras receitas 7 -Receitas financeiras 511 110Taxas e tarifas bancárias (8) -Juros Pagos (678) (6)Juros BNDES (8.881) (5.854)Multas (3) (1)Juros, Comissões e outras despesas bancárias (3.690) -Juros com fornecedores (3.538) -Outras despesas financeiras (188) (187)Despesas financeiras (16.986) (6.048)Total (16.475) (5.938)15. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Companhia, as quais estão descritas abaixo: 2017 2016PassivoOutras contas a pagarVentos de São Clemente VII Energias Renováveis S.A. - 2.978Total - 2.978ResultadoCompartilhamento de despesas (a)Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) 94 508Total 94 508(a) A Companhia possui despesas no valor de R$ 94, decorrente do contrato
164 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. 16. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Companhia mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pelas controladas relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado. 17. Instrumentos financeiros: Os principais
instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros: 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 8.011 8.011 2.141 2.141Fundos vinculados 3.277 3.277 - -Contas a receber 4.092 4.092 3.291 3.291Fornecedores 1.184 1.184 21.649 21.649Financiamentos 95.514 95.514 92.007 92.007Total 112.078 112.078 119.088 119.088b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 2.036 1.874 162 - -Financimanentos 95.514 6.548 13.096 26.191 49.679Total 97.388 8.422 13.258 26.191 49.679 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 21.649 21.649 - - -Financiamentos 92.007 2.846 5.691 17.073 66.397Total 113.656 24.495 5.691 17.073 66.397c. Instrumentos financeiros por categoria: 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. de caixa 8.011 - 2.141 -Fundos vinculados 3.277 - - -Contas a receber 4.092 - 3.291 -Passivos financeiros:Fornecedores - 1.184 - 21.649Financiamentos - 95.514 - 92.007
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente II Energias Renováveis S.A. - São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Ventos de São Clemente II Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente II Energias Renováveis S.A. em 31/12/2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Florianópolis, 31/03/2018KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8
Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
26,0BALANÇO 10 *** *** ***
165DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
NOVA VENTO FORMOSO ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 12.774.042/0001-69DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)1. Contexto operacional: A Cia., com sede em Ubajara, Estado do Ceará, situada à Rodovia BR 222, S/N, KM 334 - Zona Rural, foi constituída em 15/10/2010 sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e de acordo com o despacho nº 2694, de 05/10/2016, iniciou operação comercial em 06/10/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras passou a estar disponível ao sistema. A Cia. tem como objeto social: (i) a exploração, em nome próprio ou através de participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica Vento Formoso, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (II) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. A Vento Formoso possuí capacidade instalada de 25,35 MW* médios. Capital circulante líquido: Em 31/12/2017, a Cia. apresenta passivo circulante em excesso ao ativo circulante nas demonstrações financeiras no montante de R$ 4.094. Conforme estimativas da Administração, esse endividamento será normalmente liquidado com a geração futura de caixa pela Cia. ou, se necessário, por meio de aportes financeiros dos acionistas controladores. 2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares de Reais, que é a moeda funcional da Cia.. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. 2.4. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 12 25.561 7.082Custo das vendas 13 (10.271) (2.065)Lucro bruto 15.290 5.017Despesas gerais ou administrativas 14 (1.590) (2.088)Despesas tributárias (6) (40)Res. antes das despesas (rec.) financ. líq. 13.694 2.889Receitas financeiras 15 701 272Despesas financeiras 15 (17.713) (4.467)Resultado Financeiro (17.012) (4.195)Lucro/prejuízo antes do I.R. e C.S. (3.318) (1.306)Imposto de renda 11 (682) -Contribuição social 11 (351) -Resultado do exercício (4.351) (1.306)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício (4.351) (1.306)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (4.351) (1.306)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Capital a Prej. Subscrito Integral. acum. TotalSaldos em 31/12/2015 30.799 (8.329) (802) 21.668Capital subscrito 42.000 (42.000) - -Capital integralizado - 12.611 - 12.611Prejuízo do exercício - - (1.308) (1.308)Saldos em 31/12/2016 72.799 (37.718) (2.110) 32.971Integralização de capital - 23.123 - 23.123Resultado do exercício - - (4.351) (4.351)Saldos em 31/12/2017 72.799 (14.595) (6.461) 51.743
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016Resultado do exercício antes dos tributos (3.318) (1.308)Juros sobre financiamentos 11.195 4.429Custo de captação apropriado ao resultado 118 -Provisão de ressarcimento - -Depreciação 7.460 1.831Variação nos ativos e passivosAumento (redução) em créditos a receber 1.134 (3.371)Aumento (redução) em Tributos compensáveis (375) (147)Aumento (redução) em despesas antecipadas (1.403) 16Redução (aumento) outros ativos não circulantes (846) -Aumento (redução) em fornecedores (16.167) 14.847Aumento (redução) em outras contas a pagar 891 40Aumento (redução) em adiantamento a fornecedores 3 (3)Aumento (red.) em provisão compensação ambiental - 666Aumento (redução) em obrigações tributárias (674) 562Caixa líquido originado pelas ativ. operacionais (1.982) 17.562Caixa líquido aplicado nas ativ. de investimentoAplicação em fundos vinculados (9.266) -Aquisição de imobilizado (349) (25.386)Baixa de imobilizado - 2.555Baixa de intangível - 708Caixa líquido aplicado nas ativ.de investimento (9.615) (22.123)Caixa líquido originado pelas ativ. financiamentoAdiantamento para futuro aumento de capital - PNC 660 -Integralização de capital 23.123 12.611Captação de empréstimos e financiamentos 106.169 2.431Custo de captação do empréstimo (1.955) -Pagamento de juros e principal de emprést. e financ. (9.442) -Pagamento de juros e principal de debêntures (116.382) -Caixa líquido originado pelas ativ. financiamento 2.173 15.042Aumento do caixa e equivalentes de caixa (9.424) 10.481Demonstração do aumento do caixa e equiv. caixaNo início do exercício 10.494 11.747No fim do exercício 1.070 10.494Aumento/diminuição do caixa e equiv. de caixa (9.424) (1.253)na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Cia. se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Cia. deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Cia. transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Cia. nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cia. tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Cia. compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na
Ativos Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 1.070 10.494Contas a receber 5 2.237 3.371Despesas pagas antecipadamente 1.420 17Adiantamento a fornecedores - 3Tributos compensáveis 645 270Total do ativo circulante 5.372 14.155Não circulanteFundos vinculados 4 9.266 -Outros ativos não circulantes 846 -Imobilizado 6 143.436 150.547Intangível 756 756Total do ativo circulante 154.304 151.303Total do ativo 159.676 165.458
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 7 358 16.525Empréstimos e financiamentos 9 7.157 -Outras contas a pagar 73 40Debêntures 8 - 114.403Provisão para compensação ambiental 666 666Obrigações tributárias 1.212 853Total do passivo circulante 9.466 132.487Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 9 96.949 -Outros passivos não circulante 858 -Adiantamento para futuro aumento de capital 660 -Total do passivo não circulante 98.467 -Patrimônio líquido 10Capital social 58.204 35.081Prejuízos acumulados (6.461) (2.110)Total do patrimônio líquido 51.743 32.971Total do passivo e patrimônio líquido 159.676 165.458
166 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Cia. têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Cia. inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (ii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrica (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Equipamentos de informática e processamento de dados 10 anosVeículos 5 anosLinhas de transmissões 20 anosTorres de geração de energia 20 anosObras civis 20 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Cia. sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Cia. considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (iv) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Cia. tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Cia.; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos
incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Cia. não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Cia.. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Cia. não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Cia. no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Cia. é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Cia. já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Cia. apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Cia. é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Cia. possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Cia. tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Cia. não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Cia. entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Cia. a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Cia. possui os seguintes instrumentos financeiros: • - Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • - Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 17, o risco de crédito é avaliado pela Cia. como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Cia. entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (ii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Cia. não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculadosa. Caixas e equivalentes de caixa 2017 2016Bancos 8 2.756Aplicações financeiras (a) 1.062 7.738Total 1.070 10.494(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao, Santander, Citibank e Pine com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante.
167DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2017Reserva Especial 2.849Centralizadora 2.060Reserva O&M 251Reserva Divida BNDES 4.106Total 9.2665. Contas a receber: As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 2017 2016Provisão de energia 2.237 3.253Comerc Comercializadora de Energia Elétrica Ldta - 118Total 2.237 3.3716. Imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Aqui- Trans- Saldo em 01/ si- ferên- Bai- Depre- em 31/ 01/2017 ções cia xa ciação 12/2017Compensação ambiental 708 - - - - 708Equip.e proc.de dados 1 - - - - 1Linhas transm.em serviço 252 - - - (13) 239Torres de geração de energia eólica 103.211 196 - - (5.224) 98.183Obras civis em serviço 46.375 153 - - (2.223) 44.305Total 150.547 349 - - (7.460) 143.436 Saldo Aqui- Trans- Saldo em 01/ si- ferên- Bai- Depre- em 31/ 01/2016 ções cia xa ciação 12/2016Imob.em andamento (a) 12.562 5.717 (15.724) (2.555) - -Linhas de transmissão 112 143 (255) - - -Adiant.a fornecedor (b) 98.986 - (98.986) - - -Encargos financeiros (c) 5.240 12.695 (17.935) - - -Compensação ambiental - 708 - - - 708Equip.e proc,de dados - 1 - - - 1Linhas transm.em serviço - - 255 - (3) 252Torres de geração de energia eólica - 7.023 97.494 - (1.306) 103.211Obras civis em serviço - 11.746 35.151 - (522) 46.375Total 116.900 38.033 - (2.555) (1.831) 150.547(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os adiantamentos decorrem da aquisição de aerogeradores e demais equipamentos relacionados ao parque eólico junto aos fornecedores. (c) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício. 7. Fornecedores 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 62Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. 4 16.383Fornecedores Diversos 354 80Total 358 16.525(a) GE Water e Process Technologies é o principal fornecedor referente à aquisição de aerogeradores. 8. Debêntures: A Cia. liquidou suas debêntures integralmente em fevereiro de 2017. Taxa de juros 2016Debêntures (a) 3% a.a. + Taxa DI 114.403Total 114.403(a) A Cia. possuía um contrato de instrumento particular de escritura de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia fidejussória adicional, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de distribuição, reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária. 9. Empréstimos e financiamentos Taxa de juros 2017Financiamentos (a) 2,88% a.a. + TJLP 104.106Total 104.106Circulante 7.157Não Circulante 96.949(a) Em 10/02/2017, ocorreu o primeiro desembolso referente ao contrato de financiamento mediante abertura de crédito nº16.2.0752.1, entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e Nova Vento Formoso Energias Renováveis S.A, firmado em 19/01/2017, no valor total R$ 106.168.000. (b) Sobre o principal da dívida, incidirão juros à taxa de 2,88% ao ano mais Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, divulgada pelo Banco Central do Brasil. Quando a TJLP for superior a 6% ao ano, o montante que vier a exceder será capitalizado, incorporando-se ao principal. Covenants: A Cia. contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 (trinta) dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do
controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos de São Jorge Holding apurado anualmente, igual ou superior a 1,3 vezes, exigidos a partir do exercício 2018. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Cia. vem cumprindo os covenants para o exercício de 2017. 10. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 72.799 em 2017 (igual em 2016) e está representado por 72.799 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, o mesmo em 2016. A integralização de capital no exercício findo de 2017 foi na ordem de R$ 23.123, ficando ainda a integralizar o valor de R$ 14.595. 11. Imposto de renda e contribuição social: Foram apurados os impostos, o imposto de renda e a contribuição social correntes exercício de 2017, sendo R$ 682 para o I.R. e R$ 351 para a contribuição social. Em 2016 não houve saldos de impostos correntes registrados pela Cia., pois não possuiam histórico de lucros tributáveis. 12. Receita operacional líquida: A Cia. começou suas operações em teste no dia 28/09/2016 e portanto, passou a registrar receitas a partir desse período. 2017 2016Receita bruta 26.372 7.497Energia elétrica - Geração própria 23.888 7.497Energia elétrica - Revenda 426 -Outras receitas 2.059 -Deduções da receita (811) (415)PIS (145) (72)COFINS (666) (333)ICMS - (10)Total 25.561 7.08213. Custo de geração 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (1.349) (248)Custo com pessoal (103) (210)Arrendamento e aluguéis (52) -Depreciação (7.460) (1.607)Serviços de terceiros (205) -Despesa com manutenção (565) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (226) -Seguros (134) -Taxa de fiscalização ANEEL (68) -Compra de energia (109) -Total (10.271) (2.065)14. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (148)Serviços e consultoria - (23)Auditoria externa (1) (4)Compartilhamento de despesas (89) (540)Gastos diversos (1.388) (37)Depreciação e amortização - (224)Seguros - (131)Taxas e emolumentos (20) (37)Despesas com cartórios (1) (9)Locação de máquinas e equipamentos (2) (116)Despesas com licença ambiental - (543)Despesas com manutenção - (231)Energia Elétrica (19) -Legais, judiciais e publicações (70) (45)Total (1.590) (2.088)15. Receitas (despesas) financeiras líquidas 2017 2016Rendimentos de aplicações financeira 656 269Descontos obtidos 15 3Outras receitas 30 -Receitas financeiras 701 272Juros pagos (2.185) -IOF (1.968) -Tarifas bancárias - (13)Multas (7) (25)Juros BNDES (9.229) -Outras despesas financeiras (2.344) -Juros sobre debêntures - Santander (835) (1.857)Juros sobre debêntures - Bradesco (793) (1.765)Juros sobre debêntures - Pine (352) (807)Despesas financeiras (17.713) (4.467)16. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2016 e 2015, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Cia., as quais estão descritas abaixo: Passivo 2017 2016Outras contas a pagarNova Ventos de Tianguá Norte Energias Renováveis S.A - 40FornecedorEcho Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) - 62Total - 102ResultadoCompartilhamento de despesas (a) 89 540Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.)Total 89 540(a) A Cia. possui despesas no valor R$ 89 decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias
168 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
Renováveis S.A. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor Justo dos Instrumentos Financeiros 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 1.070 1.070 10.494 10.494Fundos vinculados 9.266 9.266 - -Contas a receber 2.237 2.237 3.371 3.371Fornecedores 358 358 16.525 16.525Financiamentos 104.106 104.106 - -Debêntures emitidas - - 114.403 114.403Total 117.037 117.037 144.793 144.793b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 1.289 431 858 - -Financimanentos 104.106 7.157 14.314 28.628 54.007Total 105.395 7.588 15.172 28.628 54.007 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 16.525 16.525 - - -Debêntures emitidas 114.403 114.403 - - -Total 130.928 130.928 - - -c. Instrumentos Financeiros por Categoria 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. caixa 10.336 - 10.494 -Contas a receber 2.237 - 3.371 -Passivos financeiros:Fornecedores - 358 - 16.525Financimanentos 104.106 - - -Debêntures - - 114.403 -
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Nova Vento Formoso Energias Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião - Examinamos as demonstrações financeiras da Nova Vento Formoso Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Nova Vento Formoso Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
d. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Cia.. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Cia. mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Cia. de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. A Cia. possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pela Cia. relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Cia. não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado.
26,0BALANÇO 4 *** *** ***
169DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
VENTOS DE SÃO CLEMENTE III ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 21.014.090/0001-40DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS1. Contexto operacional: A Companhia, com sede em Maracanaú, Estado do Ceará, situada à Rodovida Doutor Mendel Steinbruch, S/N, Km 08, sala 190, Distrito Industrial, foi constituída em 20/08/2014 e de acordo com o despacho nº 1.370, de 24/05/2016, dando início a operação comercial a partir do dia 25/05/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema. A Companhia tem por objeto social (i) a exploração, em nome próprio ou através da participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica Ventos de São Clemente III , na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. O parque eólico Clemente III possui capacidade instalada de 29,155 MW e situa-se no sítio Quitongas, acesso via BR 424, KM 64,4 S/N - zona rural, município de Caetés - PE. 2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre
BALANÇOS PATRIMONIAISAtivos Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 12.393 2.236Tributos compesáveis 54 57Contas a Receber 5 4.916 4.399Adiantamento a fornecedores 12 -Despesas pagas antecipadamente 243 -Outras contas a receber 6 81Total do ativo circulante 17.624 6.773Não circulanteFundos Vinculados 4 3.348 -Imobilizado 6 136.980 145.505Intangível 1.002 -Outros ativos não circulantes 34 -Total do ativo não circulante 141.364 145.505Total do ativo 158.988 152.278
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 8 2.455 22.060Financiamentos 7 6.661 2.912Obrigações tributárias 969 137Dividendos 263 -Outras contas a pagar 135 2.978Total do passivo circulante 10.483 28.087Não circulanteFinanciamentos 7 91.047 91.248Provisão para Ressarcimento 11 319Outros passivos não circulante 33 -Total do passivo não circulante 91.399 91.248Patrimônio líquido 9Capital social 56.262 36.740Reservas de lucros 844 -Lucro/Prejuízos acumulados - (3.797)Total do patrimônio líquido 57.106 32.943Total do passivo e patrimônio líquido 158.988 152.278
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 11 37.574 9.709Custo de geração 12 (11.335) (5.377)Lucro bruto 26.239 4.332Despesas gerais ou administrativas 13 (3.255) (1.076)Despesas tributárias (2) (16)Outras receitas operacionais 1 -Resultado antes das despesas financ. líquidas 22.983 3.240Receitas financeiras 600 119Despesas financeiras (17.294) (6.191)Resultado Financeiro 14 (16.694) (6.072)Resultado antes dos tributos 6.289 (2.832)Imposto de renda 10 (906) -Contribuição social 10 (479) -Resultado do exercício 4.904 (2.832)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício 4.904 (2.832)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício 4.904 (2.832)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Res.de lucros Res. Lucros subs- a inte- Res. ret.de (prej.) crito gral. legal lucros acum. TotalSaldos em 31/12/2015 60.001 (23.281) - - (965) 35.755Integral. de capital - 20 - - - 20Resultado do exercício - - - - (2.832) (2.832)Saldos em 31/12/2016 60.001 (23.261) - - (3.797) 32.943Integral. de capital - 22.140 - - - 22.140Redução de Capital (2.618) - - - - (2.618)Lucro líq. do exercício - - - - 4.904 4.904Constit. de res. legal - - 55 - (55) -Divid. mínimos obrig. - - - - (263) (263)Res. de ret. de lucros - - - 789 (789) (789)Saldos em 31/12/2017 57.383 (1.121) 55 789 - 56.317
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
2017 2016Fluxos de caixa das atividades operacionaisResultado do exercício antes dos tributos 6.289 (2.832)Depreciações 6.404 4.353Juros sobre empréstimo e Financiamento 9.088 5.990Custo de captação apropriado ao resultado 140 -Provisão de ressarcimento 319 -Variação nos ativos e passivosAumento (redução) em Tributos compensáveis 3 (43)Aumento (redução) em Adiantamento a fornecedores 63 (6)Aumento (redução) em Créditos a receber (517) (4.399)Aumento (redução) em outros ativos não circulantes (34) -Aumento (redução) em Despesas pagas antecipadamente (243) (22)Aumento (redução) em Fornecedores (19.605) 21.035Aumento (redução) em Obrigações tributárias (553) 60Aumento (redução) em Outras contas a pagar (2.811) 2.977Caixa líq. originado pelas (aplic. nas) ativ. operac. (1.457) 27.113Fluxo de caixa das atividades de investimentoAplicação em fundos vinculados (3.348) -Baixa de imobilizado 2.229 1.995Aquisição de imobilizado e intangível (1.109) (48.767)Caixa líq. (aplicado nas) atividades de investimento (2.228) (46.771)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCusto de captação do empréstimo - 15.959Redução de capital social (2.618) -Pgto. de juros e principal de emprést. e financiamentos (5.680) -Integralização de capital 22.140 20Caixa líq. originado nas atividades de financiamento 13.842 15.979Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 10.157 (3.679)Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 2.236 5.916No fim do exercício 12.393 2.236Aumento do caixa e equivalentes de caixa 10.157 (3.679)julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. 2.4 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Companhia reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos o’s outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Companhia compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos:
170 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
A Companhia reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Cia. têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (ii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Móveis e utensílios 16 anosEdificações, obras civis e benfeitorias 30 anosMáquinas e equipamentos 24 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Cia. considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O IR e a CS do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Cia.; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o
comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Cia. não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Companhia. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Companhia é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Companhia já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Companhia apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Companhia é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Companhia possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Companhia tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Companhia não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Companhia entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Companhia a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Companhia possui os seguintes instrumentos financeiros: • Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 16, o risco de crédito é avaliado pela Cia. como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Cia. entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (ii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Cia. não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas e equivalentes de caixa: a. Caixa e equivalentes de caixa: 2017 2016Bancos 3 3Aplicações financeiras (a) 12.390 2.233Total 12.393 2.236(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao Banco Bradesco, Santander, Citibank, Pine e BTG Pactual, com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 99% CDI referente as aplicações do BTG Pactual, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante.
171DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2017Reserva Especial 2.949Reserva O&M 123Reserva Divida 276Total 3.3485. Contas a receber: 2017 2016Btg Pactual Comercializadora de Energia Ltda - 1.310Camara Com. Energia Elet. 786 2.883Statkraft Energia do Brasil Ltda - 172Provisão energia curto prazo 4.130 -Demais clientes - 34Total 4.916 4.399Todos os títulos em aberto em 31/12/2017 estão classificados como a vencer. As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado: Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2017 ções cias xas ciação 2017Imobil. em andamento (a) - - - - - -Máquinas e equip. 145.233 - - (2.229) (6.395) 136.609Edif., obras civis e benf. 272 107 - - (9) 371Total 145.505 107 - (2.229) (6.404) 136.980 Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2016 ções cias xas ciação 2016Imobil. em andamento (a) 92.934 - (90.939) (1.995) - -Linha de transmissão em andamento 63 - (63) - - -Encargos s/emprést. (b) 1.931 - (1.931) - - -Obras civis 5.864 - (5.864) - - -Máquinas e equip. - 50.783 98.797 - (4.347) 145.233Edif., obras civis e benf. - 278 - - (6) 272Total 100.792 51.061 - (1.995) (4.353) 145.505(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equip. das estruturas eólicas. (b) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de emprést. foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício. 7. Financiamentos: Taxa de juros 2017 2016Financiamentos (a) 2,55% a.a. + TJLP 97.708 94.160Total 97.708 94.160Circulante 6.661 2.912Não Circulante 91.047 91.248(a) A Cia. possui contrato de financiamento firmado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o que é reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária neste contrato denominado de financiamento mediante abertura de crédito. O financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES está garantido pela totalidade das ações atuais e futuramente detidas sobre a respectiva SPE e sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A., assim como quaisquer outras ações representativas detidas sobre o capital da mesma SPE e da sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A. A SPE cedeu fiduciariamente os direitos creditórios decorrentes da receita proveniente da venda de energia elétrica produzida pela Cia. e ainda deu em penhor os aerogeradores de sua propriedade. Ademais, a SPE contratou fiança bancária em benefício do BNDES com bancos comerciais, a qual ficará em vigor até cumprimento de condições para liberação (atingimento da conclusão do projeto, conforme definido no financiamento mediante abertura de crédito). O empréstimo com o BNDES possui 192 parcelas, com a última prestação vencendo em 15/06/2033. Covenants: A Cia. contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos da São Clemente Holding S.A. apurado anualmente, igual ou superior a 1,2 vezes, os quais foram atendidos em 31/12/2017. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A companhia cumpriu todos os convenants para o exercício de 2017. 8. Fornecedores: Fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal de suas atividades, sendo classificadas como passivos circulantes, se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. A GE Power & Water Equipamentos e Serviços
de Energia e Tratamento de Água Ltda. é o principal fornecedor da SPE no que diz respeito a aquisição de aerogeradores e a ABB Ltda é responsável por parte das instalações elétricas do parque eólico. 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 55Abb Ltda. 265 3.311Trans Imperio Brasil Transportes 26 -Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. 37 18.001Fornecedores Provisões 1.222 -Fornecedores Diversos 905 693Total 2.455 22.060(a) A Cia. possui contas a pagar no valor de R$442.780 Banco Santander; R$578.403 - Fornecedores de materiais e serviços; e R$907.343 de provisões de fornecedores. 9. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$57.383 em 31/12/2017 (R$60.001 em 31/12/2016) e está representado por 57.383 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Durante o exercício de 2017 foi integralizado o montante de R$22.140, dessa forma em 31/12/2017 o capital social é de R$62.871 (R$43.349 em 31/12/2016). a. Dividendos: Dentre as principais determinações do contrato social, estão destacadas que em cada exercício será realizada distribuição de 25%, a título de dividendos mínimos obrigatórios, ajustados nos termos da Lei, quando aplicável. b. Reserva legal: Será constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício nos termos do Art. 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. 10. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017, há saldos de impostos correntes registrados pela Cia. no valor de R$906 de IRPJ e R$479 de CSLL. Em 31/12/2016 e 2015, não há saldos de impostos correntes pois não possui histórico de lucros tributáveis. 11. Receitas operacional líquida: A receita inclui os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros - tais como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado não são benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em aumento do patrimônio líquido. Portanto, são excluídos da receita. 2017 2016Receita bruta 39.005 10.229Energia elétrica - Geração própria 28.920 10.229Energia elétrica - Revenda 7.706 -Provisão para Ressarcimento (319) -Outras receitas 2.698 -Deduções da receita (1.431) (521)PIS (255) (93)COFINS (1.176) (428)Total 37.574 9.709A geração de energia dos parques eólicos foi inferior ao volume previsto no contrato de venda de energia no ambiente regulado CCEAR, devido à ocorrência de ventos abaixo da média histórica prevista neste exercício. Devido ao fato supracitado a Cia. constituiu uma provisão com base nas obrigações que a mesma possui junto a CCEAR, a qual será liquidada nos exercícios subsequentes. Em 31/12/2017, o montante de ressarcimento registrado foi de R$319, do qual foi registrado no passivo circulante. 12. Custo de geração: 2017 2016Serviços de terceiros (117) -Encargos de transmissão e conexão (1.289) (781)Compra de energia (2.166) -Depreciação e Amortização (6.404) (4.353)Arrendamento e aluguéis (450) (82)Despesa com manutenção (440) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (166) -Seguros (115) -Taxa de fiscalização ANEEL (108) -Custo com pessoal (80) (161)Total (11.335) (5.377)13. Despesas operacionais: 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (127)Auditoria externa (2) (2)Gastos diversos (3.068) (251)Taxas e Emolumentos (13) (8)Despesa com licença ambiental - (10)Despesa com manutenção (148)Locação de máquinas e equipamentos (1) (41)Despesas legais, judiciais e publicações (39) (38)Compartilhamento de despesas (87) (439)Despesas com cartório (44) -Depreciação e amortização - (12)Total (3.254) (1.076)14. Resultado financeiro: 2017 2016Receitas financeirasRendimentos de aplicações financeira 594 119Outras receitas 6 - 600 119Despesas financeirasTaxas e tarifas bancárias (9) (6)Juros Pagos (678) -Juros BNDES (9.088) (5.990)Multas (5) -Juros, Comissões e outras despesas bancárias (3.781) -Juros com fornecedores (3.537) -Outras despesas financeiras (196) (195) (17.294) (6.191)Total (16.694) (6.072)
172 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
15. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Companhia, as quais estão descritas abaixo: 2017 2016PassivoOutras contas a pagarVentos de São Clemente VII Energias Renováveis S.A. - 2.977Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. - 55Total - 3.032ResultadoCompartilhamento de despesas (a)Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) 87 439Total 87 439(a) A Cia. possui despesas no valor de R$87, decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renovavéis S.A. 16. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Cia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Admin. da Cia. mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Cia. de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Dir. Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente p/cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia. A Cia. possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pelas controladas relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o
risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Admin. da Cia. não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros: 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 12.393 12.393 2.236 2.236Fundos Vinculados 3.348 3.348 - -Contas a receber 4.916 4.916 4.399 4.399Fornecedores 2.455 2.455 22.060 22.060Financiamentos 97.708 97.708 94.160 94.160Total 120.820 120.820 122.855 122.855b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 2.623 2.590 33 0 0Financiamentos 97.708 6.661 13.401 26.801 50.845Total 100.331 9.251 13.434 26.801 50.845 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 22.060 22.060 - - -Financiamentos 94.160 2.912 5.824 17.473 67.950Total 116.220 24.972 5.824 17.473 67.950c. Instrumentos financeiros por categoria: 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. de caixa 12.393 - 2.236 -Fundos Vinculados 3.348 - - -Contas a receber 4.916 - - -Passivos financeiros:Fornecedores - 2.455 - 22.060Financiamentos - 97.708 94.160 -
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações FinanceirasAos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente III Energias Renováveis S.A. - São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Ventos de São Clemente III Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente III Energias Renováveis S.A. em 31/12/2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1.
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
4 PÁG - BALANÇO 8
173DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
ESMALTEC S/A CNPJ - 02.948.030/0001-50
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,Atendendo as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de apresentar-lhes as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, publicada para comparabilidade com os valores inerentes ao exercício anterior, obedecendo aos preceitos emanados da legislação, ora em vigor no País. O Relatório dos auditores independentes (EY) sobre as demonstrações contábeis, compreendendo o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas acompanhará, nos termos da Lei, as ditas demonstrações contábeis para a deliberação em Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 30 de abril de 2018. Nesta oportunidade, aproveitamos para agradecer aos nossos acionistas pelo apoio ao empreendimento, e aos nossos colaboradores pela dedicação e zelo sempre presentes.A administração.
BALANÇOS PATRIMONIAISExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
(Em milhares de reais, exceto o prejuízo por ação, em reais)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)
ATIVOCirculanteCaixa e equivalentes a caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperarOutras contas a receberTotal do ativo circulante Não circulanteImpostos a recuperar Partes relacionadas Incentivo fiscalDepósitos judiciaisOutras contas a receberInvestimentos ImobilizadoIntangível Total do ativo não circulante
Total do ativo
2017
1.948114.886273.13788.90611.1485.850
495.875
13.20555.8461.1698.442
28.7922.032
120.582488
230.556
726.431
2016
1.56851.809
288.23793.93811.6774.726
451.955
10.22955.6851.1696.448
43.2952.032
132.520557
251.935
703.890
PASSIVOCirculanteFornecedoresEmpréstimos e financiamentos Salários e encargos a pagarImpostos e contribuições a recolher Parcelamento de tributosAdiantamentos de clientesProvisão para garantiasOutras contas a pagarTotal do passivo circulante
Não circulanteEmpréstimos e financiamentos Provisão para contingênciasParcelamento de tributosTotal do passivo não circulante
Patrimônio líquido Capital socialReserva de capitalReservas de lucrosTotal do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
2017
33.05214.61413.3785.808
6.25510.97816.555
100.640
29.16412.047
41.211
308.56591
275.924584.580
726.431
2016
35.75211.79813.6426.889
2607.447
11.66016.773
104.221
32.1726.705
83939.716
291.17491
268.688559.953
703.890
ATIVO PASSIVO
Receita líquida Custo dos produtos vendidos Lucro bruto
Despesas com vendasDespesas gerais e administrativasOutras receitas operacionais, líquidasReceitas (despesas) operacionais: Prejuízo antes do resultado financeiro Resultado financeiro Lucro antes do imposto de renda e CSLL
Contribuição SocialImposto de RendaImposto de Renda e CSLL - diferido sobre o prejuízo fiscal
Lucro líquido do exercícioQuantidade de ações em circulação no final do final do exercício
Lucro líquido do exercício por ação – em reais
2017
822.083
(613.796)
208.287
(163.533)(51.229)
6.139(208.623)
(336)
6.206
5.870
(450)(1.196)
3.012
7.236 1.090.914
6,63
2016
805.507
(642.194)
163.313
(159.652)(69.589)
51.803(177.438)
(14.125)
15.168
1.043
1.0431.029.429
1,01
Lucro líquido do exercício
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente total
2017
7.236
-
7.236
2016
1.043
-
1.043
174 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)
Fluxo de caixa das atividades operacionais:Lucro líquido do exercícioAjustes para conciliar lucro do exercício às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:Depreciação e amortizaçãoAlienação de bens do ativo imobilizadoConstituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa(Reversão) de provisão para garantiasConstituição de provisão para contingênciasConstituição de provisão de depósitos judiciaisEncargos financeiros e variação cambial sobre financiamentos e empréstimosRendimentos de títulos e valores mobiliários(Reversão) de provisão para rescisão de representantes comerciais(Reversão) constituição de provisão para obsolescência de estoquesConstituição de verba propaganda cooperada
(Aumento) redução de ativosContas a receber de clientesEstoquesImpostos a recuperarPartes relacionadas InvestimentosDepósitos JudiciaisOutras contas a receber
Aumento (redução) de passivosFornecedoresSalários e encargos a pagarImpostos e contribuições a recolherAdiantamentos de clientesParcelamento de tributosOutras contas a pagar
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais
Fluxo de caixa das atividades de investimentos:Aplicações financeirasAdições ao imobilizadoAdições ao intangívelIntegralização de capitalizaçãoCaixa líquido aplicado nas atividades de investimentos
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos:Captação de empréstimos e financiamentosAmortização de empréstimos e financiamentosCaixa líquido aplicado nas atividades de financiamento
Aumento no caixa e equivalentes a caixa
Demonstração da variação no caixa e equivalentes a caixaNo fim do exercícioNo início do exercícioAumento no caixa e equivalentes a caixa
2017
7.236
15.574
34.515(682)5.342
857(7.726)
(863)(8.907)
92546.271
(20.340)13.939(2.447)
(161)
(1.994)13.3792.376
(2.700)(264)
(1.081)(1.192)(1.099)
645(5.691)42.956
(55.350)(3.240)
(327)17.391
(41.526)
10.363(11.413)(1.050)
380
1.9481.568
380
2016
1.043
16.0661.440
10.232(5.592)
754437
1.354(9.980)(2.908)
6.3396.243
25.428
(15.801)32.4554.270
(8)523
(501)(39.913)(18.975)
(7.984)(1.391)
3.394386
(235)(2.250)(8.080)(1.627)
9.815(3.454)
(364)
5.997
11.842(15.172)(3.330)
1.040
1.568528
1.040
Saldos em 31 de dezembro de 2015
Ajuste de avaliação patrimonialLucro líquido do exercício Destinação do lucro do exercício Reserva legal Reserva de incentivos fiscais
Saldos em 31 de dezembro de 2016
Aumento de capital com emissão de açõesLucro líquido do exercício Destinação do lucro do exercício Reserva legal Reserva de incentivos fiscais
Saldos em 31 de dezembro de 2017
Capital social
291.174
291.174
17.391
308.565
Reserva de capital
Incentivos fiscais
91
91
91
Reserva legal
16.668
52
16.720
362
17.082
Incentivo fiscal
113.775
991
114.766
6.874
121.640
Ajuste de avaliação
patrimonial
(523)
523
Lucros acumulados
1.043
(52)(991)
7.236
(362)(6.874)
Total
558.387
5231.043
559.953
17.3917.236
584.580
Reserva de lucros
Retenção de lucros
137.202
137.202
137.202
175DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISNOTA – 01 – CONTEXTO OPERACIONALA ESMALTEC S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado e tem como objetivo social à fabricação e comercialização de fogões; utensílios domésticos e industriais; máquinas para uso industrial; recipientes metálicos; vasos de pressão para gases comprimidos; fornos, equipamentos de refrigeração, máquinas de lavar roupa, máquinas de lavar louça, depuradores de ar, fornos de micro-ondas, aparelhos de ar-condicionado, bem como respectivas peças e acessórios; fabricação de recipientes plásticos, inclusive para acondicionamento de água; prestação de serviços de estamparia, es-maltação, caldeiraria, assistência técnica e manutenção. Podendo, ainda efetuar exportação de produtos outros. A Companhia é controlada pela Queiroz Comércio e Participações Ltda.NOTA – 02 - DIRETRIZES CONTÁBEISA) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).B) ESTOQUESOs estoques são avaliados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor, demonstrados como a seguir:
C) IMOBILIZADO
D) INTANGÍVEL
Produtos acabadosMatérias primasProdutos intermediáriosImportações em andamentoEstoques com terceirosMateriais auxiliares e outros(-) Provisão para obsolescência
201717.44754.1146.9904.3791.7356.693
(2.452)88.906
201630.81953.4386.6192.5445.0507.455
(11.987)93.938
As importações de matérias primas em andamento são convertidas para a moeda funcional (Real) na data em que a transação foi efetuada. Estes itens são considerados não-monetários por serem liquidados por meio da troca por produtos ou serviços.
Contas a pagar a fornecedores não rendem juros e são geralmente liquidadas em prazos de 30 a 45 dias.
Terrenos urbanosEdificações urbanasInstalaçõesMáquinas e equipamentosMóveis, utensílios e ferramentasVeículosAdiantamento para compra de ativo fixo
Obras em andamento
Taxas anuais dedepreciação (%)
2 a 410
3 a 109 a 21
20 a 25
Custo
1.148 67.910 11.528
137.156 81.906
388 109
300.145 1.020
301.165
Depreciação acumulada
(25.814) (10.142) (96.694) (47.547)
(386)
(180.583)
(180.583)
Líquido
1.148 42.096
1.386 40.462
34.359 2
109 119.562 1.020 120.582
Líquido
1.148 44.018 1.703 46.646 39.000 5 132.520 132.520
2017 2016
2017 2016
Vida útil definidaSoftwares e sistemas informatizados
Taxa anual de amortização
20%
Custo
14.81314.813
Amortização acumulada
(14.325)(14.325)
Líquido
488488
Líquido
557557
E) FORNECEDORES
Fornecedores de mercadoriasTransportadores
2017
32.840212
33.052
2016
34.7301.022
35.752
NOTA – 03 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
NOTA – 04 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Descrição
FinameFinanciamentos no Estado do Ceará – Provin (a)
CirculanteNão circulante
Encargos financeiros incidentes
4,26% a.a.
31/12/2017
15.846 27.932
43.778
14.614 29.164
31/12/2016
26.898 17.072 43.970
11.798 32.172
As operações da Companhia no Estado do Ceará gozam de incentivo fiscal concedido pelo Governo do Estado até o ano de 2024, através da obtenção de financiamento, tendo como agente financeiro o Banco Bradesco S.A. Os recursos provêm do Fundo de Desenvolvimento Industrial - FDI, e consistem, basicamente, no financiamento de 75% sobre a base incentivada do ICMS, com a amortização no prazo de 36 meses. As subvenções quando registradas, são classificadas como redução das deduções sobre a receita bruta.
a) Capital socialO capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 308.565 (R$ 291.174 em 31 de dezembro de 2016), constituído por 1.090.914 ações ordinárias nominativas, com valor nominal de R$ 282,85 (em reais).b) Reserva de lucros – Incentivos fiscaisA Companhia é beneficiária de incentivo fiscal que se constitui em redução de 75% do imposto de renda e adicionais por 10 (dez) anos a partir do ano de 2013 até 2022 para a unidade de Maracanaú. O incentivo é calculado sobre o lucro da exploração decorrente da ampliação e modernização parcial de sua capacidade instalada. E também o incentivo fiscal concedido pelo Governo do Estado até o ano de 2024, através da obtenção de financiamento, tendo como agente financeiro o Banco Bradesco S.A. Os recursos provêm do Fundo de Desenvolvimento Industrial – FDI.c) Reserva legalÉ formada por apropriações de 5% do lucro líquido anual antes de qualquer apropriação e observando o limite de 20% do capital.d) DividendosO estatuto social da Companhia estabelece um dividendo mínimo de 10%, calculado sobre o lucro líquido anual, ajustado na forma prevista pelo artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Durante o exercício corrente não foram propostos dividendos mínimos obrigatórios, tendo em vista a constituição de reservas de incentivos fiscais.e) Retenção de lucrosO saldo de lucros retidos acumulados ficará à disposição dos acionistas para futura destinação em investimentos na operação da Companhia.
Abelardo Gadelha Rocha NetoDiretor Presidente
Lissandra César de Sousa GurgelContadora CRC 014074/O-0 CE
3 PÁG - ESMALTEC
176 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
MARQUISE EMPREENDIMENTOS S.A.CNPJ 07.406.242/0001-29
RELATÓRIO DA DIRETORIA
Senhores Acionistas:Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Marquise Empreendimentos S.A, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de Reais)
Ativo 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 1.003 952 Contas a receber de clientes 4.448 2.958 Estoques 1.658 1.513 Impostos a recuperar 116 207 Outras contas a receber 216 240 Total do ativo circulante 7.441 5.870 Não circulanteDepósitos judiciais 64 70 Outros Créditos 30 50 Imobilizado 29.026 31.065 Intangível 111 121 Total do ativo não circulante 29.231 31.306 Total do ativo 36.672 37.176
Passivo 2017 2016CirculanteFornecedores 1.450 935 Empréstimos e financiamentos 1.260 1.036 Obrigações tributarias 337 250 Obrigações sociais 1.383 1.412 Adiantamento de clientes 1.842 1.887 Outras contas a pagar 430 551 Total do passivo circulante 6.702 6.071 Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 4.832 6.312 Empréstimos mútuos com partes relacionadas 3.112 2.677 Empréstimos mútuos com terceiros 976 1.716 Total do passivo não circulante 8.920 10.705 Patrimônio líquidoCapital social 40.142 40.142 Reservas de lucros 91 91 Prejuízos acumulados (19.183) (19.833)Total do patrimônio líquido 21.050 20.400 Total do passivo e patrimônio líquido 36.672 37.176
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOEXERCÍCIOS FINDOS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Em milhares de Reais)
2017 2016Receita operacional líquida 26.287 23.628 Custo dos serviços prestados (11.509) (10.599)Lucro bruto 14.778 13.029 Despesas operacionaisCom vendas (1.966) (1.616)Gerais e administrativas (11.620) (11.719)Outras (despesas) receitas operacionais 174 266 Resultado antes das receitas (despesas) financeiras 1.366 (40)Despesas financeiras (713) (757)Receitas financeiras 42 39 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 695 (758)Imposto de renda e contribuição socialImposto de renda (96) - Incentivo fiscal do imposto de renda (lucro da exploração) 94 -Contribuição social (44) - Lucro (prejuízo) líquido do exercício 649 (758)
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Em milhares de Reais)
2017 2016Resultado do exercício 649 (758)Resultados abrangentes - - Total dos resultados abrangentes 649 (758)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de Reais)
2017 2016Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (Prejuízo) do exercício 649 (758)Ajustes por:Resultado na baixa de ativo imobilizado 6 (7)Depreciação 3.471 3.669 4.126 2.904 Variação nos ativos e passivos: Contas a receber (1.490) (343) Estoques (145) (603) Impostos a recuperar 91 (48) Outras contas a receber 24 (61) Depósitos Judiciais 6 - Outros créditos 20 - Fornecedores 515 40 Obrigações trabalhistas e sociais (29) 244 Obrigações tributárias 87 18 Adiantamentos de clientes (45) 180 Outras contas a pagar (121) 413 (1.087) (160)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.039 2.744 Fluxo de caixa das atividades de investimentosAdições ao imobilizado (1.419) (2.223)Adições ao intangível (8) - Caixa líquido utilizado das atividades de investimento (1.427) (2.223)Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento Capital Captação de empréstimos com partes relacionadas (305) (830) Captação de empréstimos e financiamentos (1.256) 284 Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento (1.561) (546)Variação no caixa e equivalentes de caixa 51 (25)Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 952 977 No final do exercício 1.003 952 Variação no caixa e equivalentes de caixa 51 (25)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Em milhares de Reais)
Reserva de Lucros Capital Reserva Prejuízos social legal acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2015 40.142 91 (19.075) 21.158 Prejuízo do exercício (758) (758)Saldos em 31 de dezembro de 2016 40.142 91 (19.833) 20.400 Lucro do exercício 649 649 Saldos em 31 de dezembro de 2017 40.142 91 (19.184) 21.049
JOSÉ CARLOS VALENTE PONTESDiretor Presidente
MARIA FRANCILEIDE DA SILVATécnica em Contabilidade CRC 6580
“ As demonstrações financeiras completas, encontram-se a disposição dos Srs. Acionistas e demais usuários interessados, na sede da Companhia.”
177DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
NOVA VENTOS DO MORRO DO CHAPÉU ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A - CNPJ nº 12.774.017/0001-85DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)1. Contexto operacional: A Cia., com sede em Tianguá Norte, Estado do Ceará, situada à Rodovia BR 222, S/N, KM 337 - Zona Rural, foi constituída em 15/10/2010 sob a forma de Sociedade Anônima de capital fechado e de acordo com o despacho nº 2.675, de 05/10/2016, iniciou a operação comercial em 06/10/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras passou a estar disponível ao sistema. A Cia. tem como objeto social: (i) a exploração, em nome próprio ou através de participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica Nova Ventos do Morro do Chapéu, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (II) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. A Nova Ventos do Morro do Chapéu possui capacidade instalada de 25,35 MW* médios. *Informações não auditadas pelos nossos auditores independentes. Em 31/12/2017, a Cia. apresenta passivo circulante em excesso ao ativo circulante nas demonstrações financeiras no montante de R$ 4.033. Conforme estimativas da Administração, esse endividamento será normalmente liquidado com a geração futura de caixa pela Cia. ou, se necessário, por meio de aportes financeiros dos acionistas controladores. 2. Base de preparação e principais políticas contábeis: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional da Cia.. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 12 23.979 6.744Custo de geração 13 (10.487) (2.104)Lucro bruto 13.492 4.640Despesas gerais ou administrativas 14 (1.400) (2.330)Despesas tributárias (7) (26)Res.antes das despesas (receitas) financ.líq. 12.085 2.284Receitas financeiras 593 130Despesas financeiras (17.264) (4.571)Resultado Financeiro 15 (16.671) (4.441)Resultado antes do I.R. e C.S. (4.586) (2.157)Imposto de renda 11 (636) -Contribuição social 11 (331) -Prejuízo do exercício (5.553) (2.157)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Prejuízo do exercício (5.553) (2.157)Outros resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (5.553) (2.157)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Capital a Prej. Subscrito Integral. acum. TotalSaldos em 31/12/2015 32.852 (7.469) (1.309) 24.074Capital subscrito 50.172 (50.172) - -Integralização de capital - 13.400 - 13.400Prejuízo do exercício - - (2.157) (2.157)Saldos em 31/12/2016 83.024 (44.241) (3.466) 35.317Integralização de capital - 23.285 - 23.285Prejuízo do exercício - - (5.553) (5.553)Saldos em 31/12/2017 83.024 (20.956) (9.019) 53.049
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016Resultado do exercício antes dos tributos (4.586) (2.157)Juros sobre financiamentos e debêntures 11.294 4.395Custo de captação apropriado ao resultado 114 1.871Provisão de ressarcimento 498 -Depreciação 7.575 -Variação nos ativos e passivosRedução (aumento) em contas a receber 975 40Redução (aumento) em Tributos compensáveis (475) (74)Redução (aumento) em despesas antecipadas (1.635) 17Redução (aumento) outros ativos não circulantes (830) -Aumento (redução) em fornecedores (12.037) (1)Aumento (redução) em outras contas a pagar 856 (3.104)Aumento (redução) em adiantamento a fornecedores 1 10.817Aumento (red.) em provisão compensação ambiental - 600Aumento (redução) em obrigações tributárias (613) 619Caixa líquido originado pelas ativ.operacionais 1.137 13.023Caixa líquido aplicado nas ativ.de investimentoAplicação em fundos vinculados (8.555) -Aquisição de imobilizado (361) (26.318)Baixa de imobilizado - 2.555Baixa de intangível - 705Caixa líquido aplicado nas ativ. de investimento (8.916) (23.058)Caixa líquido originado pelas ativ.financiamentoAdiantamento para futuro aumento de capital - PNC 677 -Integralização de capital 23.285 1.673Captação de empréstimos e financiamentos 106.169 -Custo de captação do empréstimo (1.878) -Pagamento de juros e principal de emprést. e financ. (9.450) -Pagamento de juros e principal de debêntures (115.479) 13.400Caixa líquido originado pelas ativ. de financ. 3.324 15.073Aumento do caixa e equivalentes de caixa (4.455) 5.038Demonstração do aumento do caixa e equiv. caixaNo início do exercício 5.962 924No fim do exercício 1.507 5.962Aumento do caixa e equivalentes de caixa (4.455) 5.038notas explicativas. 2.4. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Cia. se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Cia. deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Cia. transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Cia. nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cia. tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Cia. compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações
Ativos Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 1.507 5.962Contas a receber 5 2.129 3.104Tributos compensáveis 650 175Adiantamento a fornecedores - 1Despesas pagas antecipadamente 1.652 17Total do ativo circulante 5.938 9.259Não circulanteFundos vinculados 4 8.555 -Outros ativos não circulantes 830 -Imobilizado 6 146.052 153.265Intangível 757 757Total do ativo não circulante 156.194 154.022Total do ativo 162.132 163.281
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 7 846 12.883Empréstimos e financiamentos 9 7.169 -Debêntures 8 - 113.513Outras contas a pagar 73 40Provisão para compensação ambiental 600 600Obrigações tributárias 1.283 929Total do passivo circulante 9.971 127.965Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 9 97.114 -Outros passivos não circulante 1.321 -Adiantamento para futuro aumento de capital 677 -Total do passivo não circulante 99.112 -Patrimônio líquido 10Capital social 62.068 38.782Prejuízos acumulados (9.019) (3.466)Total do patrimônio líquido 53.049 35.316Total do passivo e patrimônio líquido 162.132 163.281
178 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Cia. tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Cia. inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (ii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrica (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Equipamentos de informática e processamento de dados 10 anosVeículos 5 anosLinhas de transmissões 20 anosTorres de geração de energia 20 anosObras civis 20 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Cia. sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Cia. considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Cia. tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios
econômicos associados às transações fluam para a Cia.; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Cia. não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Cia.. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Cia. não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Cia. no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Cia. é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Cia. já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Cia. apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho; Toda energia produzida pela Cia. é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Cia. possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Cia. tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Cia. não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Cia. entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Cia. a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Cia. possui os seguintes instrumentos financeiros: • Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 17, o risco de crédito é avaliado pela Cia. como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Cia. entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (ii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Cia. não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculadosa. Caixas e equivalentes de caixa 2017 2016Bancos 11 2.681Aplicações financeiras (*) 1.496 3.281Total 1.507 5.962(*) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao, Santander, Citibank e Pine com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. i. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última
179DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante. ConsolidadoFundos vinculados 31/12/2017Centralizadora 2.000Reserva O&M (1/4) 251Reserva Divida BNDES (3x) 4.109Reserva Especial 2.195Total 8.5555. Contas a receber 2017 2016Provisão Energia 2.129 2.989Comerc Comercializadora de Energia Elétrica Ldta - 115Total 2.129 3.104As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Aqui- Trans- Saldo em 01/ si- ferên- Bai- Depre- em 31/ 01/2017 ções cias xa ciação 12/2017Compensação ambiental 705 - - - - 705Equip. e proc.de dados 1 - - - - 1Linhas transm. em serv. 442 - - - (22) 420Torres de geração de energia eólica 103.739 196 - - (5.250) 98.685Obras civis em serviço 48.379 165 - - (2.303) 46.241Total 153.265 361 - - (7.575) 146.052 Saldo Aqui- Trans- Saldo em 01/ si- ferên- Bai- Depre- em 31/ 01/2016 ções cias xa ciação 12/2016Imob.em andamento (a) 16.148 - (13.593) (2.555) - -Linhas de transmissão 296 143 (439) - - -Adiant.a fornecedor (b) 97.076 - (97.076) - - -Encargos financeiros (c) 5.305 12.684 (17.989) - - -Compensação ambiental - 705 - - - 705Equip.e proc. de dados - 1 - - - 1Linhas transm.em serv. - 9 439 - (6) 442Torres de geração de energia eólica - 16.290 88.761 - (1.312) 103.739Obras civis em serviço - 9.035 39.897 - (553) 48.379Total 118.825 38.867 - (2.555) (1.871) 153.265(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os adiantamentos decorrem da aquisição de aerogeradores e demais equipamentos relacionados ao parque eólico junto aos fornecedores. (c) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos são reconhecidos como despesas no resultado do exercício. 7. Fornecedores 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 69Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. (a) - 12.727General Eletric Energy do Brasil 278 -Fornecedores Diversos 568 87Total 846 12.883(a) GE Water e Process Technologies é o principal fornecedor referente a aquisição de aerogeradores. 8. Debêntures: A Cia. liquidou suas debêntures integralmente em fevereiro de 2017. Taxa de juros 2016Debêntures (a) 3% a.a. + Taxa DI 113.513Total 113.513(a) A Cia. possui contrato de instrumento particular de escritura de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia fidejussória adicional, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de distribuição, reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária. As Debêntures possuem vencimento em parcela única, vencendo em 13/02/2017.9. Empréstimos e financiamentos Taxa de juros 2017Financiamentos (a) 2,88% a.a. + TJLP 104.283Total 104.283Circulante 7.169Não Circulante 97.114(a) Em 10/02/2017 ocorreu o primeiro desembolso referente ao contrato de financiamento mediante abertura de crédito nº16.2.0752.1, entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e Nova Ventos do Morro do Chapéu Energias Renováveis S.A, firmado em 19/01/2017, no valor total R$ 106.169.000. (b) Sobre o principal da dívida, incidirão juros à taxa de 2,88% ao ano mais TJLP, divulgada pelo Banco Central do Brasil. Quando a TJLP for superior a 6% ao ano, o montante que vier a exceder será capitalizado, incorporando-se ao principal. Covenants: A Cia. contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou
suspensão, por mais de 30 dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos de São Jorge Holding apurado anualmente, igual ou superior a 1,3 vezes, exigidos a partir do exercício 2018. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Cia. vem cumprindo os covenants para o exercício de 2017. 10. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 83.024. em 2017 (idem em 2016) e está representado por 83.024 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. A integralização de capital no exercício findo de 2017 foi na ordem de R$ 23.285, ficando ainda a integralizar o valor de R$ 20.956. 11. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017 os impostos correntes registrados pela Cia. foram de R$ 636 para o imposto de renda e de R$ 331 para a contribuição social. 12. Receita operacional líquida: A empresa começou suas operações em teste no dia 28/09/2016 e portanto, passou a registrar receitas a partir desse período. 2017 2016Receita bruta 24.781 7.150Energia elétrica - Geração própria 23.841 7.150Energia elétrica - Revenda 275 -Outras receitas 665 -Deduções da receita (802) (406)PIS (143) (71)COFINS (659) (325)ICMS - (10)Total 23.979 6.74413. Custo de geração 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (1.346) (246)Serviços de terceiros (312) -Despesa com manutenção (565) -Compra de energia (105) -Depreciação (7.575) (1.647)Arrendamento e aluguéis (52) -Custo com pessoal (103) (211)Seguros (134) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (226) -Taxa de fiscalização ANEEL (69) -Total (10.487) (2.104)14. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (128)Serviços e consultoria (1) (143)Doações, contribuições e subvenções - (38)Gastos diversos (1.180) (115)Depreciação - (208)Compartilhamento de despesas (94) (598)Taxas e Emolumentos (17) -Despesas legais, judiciais e publicações (70) -Locação de máquinas e equipamentos (2) -Despesas com licença ambiental - (541)Despesas com manutenção - (254)Recuperação de despesas - -Despesas com cartório (16) -Energia Elétrica (20) -Seguros - (305)Total (1.400) (2.330)15. Receitas (despesas) financeiras líquidas 2017 2016Rendimentos de aplicações financeira 554 128Descontos obtidos - 2Outras receitas 39 - 593 130Juros pagos (1.868) -IOF (1.970) -Tarifas bancárias (10) (14)Multas (11) (25)Juros BNDES (9.237) -Juros, comissões e outras despesas bancárias (2.204) (137)Juros sobre debêntures - Santander (833) (1.857)Juros sobre debêntures - Bradesco (792) (1.765)Juros sobre debêntures - Pine (339) (773)Total (17.264) (4.571)Receitas (despesas) financeiras líquidas (16.671) (4.441)16. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Cia., as quais estão descritas abaixo:Passivo: Fornecedor 2017 2016Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) - 69Outras contas a pagarEcho Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) - 40Total - 109Resultado: Compartilhamento de despesas (a)Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) 94 598Total 94 598
180 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
(a) A Cia. possui despesas no valor de R$ 94 (R$ 598 em 2016) decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 1.507 1.507 5.962 5.962Fundos vinculados 8.555 8.555 - -Fornecedores 846 846 12.883 12.883Financiamentos 104.283 104.283 - -Debêntures emitidas - - 113.513 113.513Total 115.191 115.191 132.358 132.358b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 2.240 919 1.321 - -Financimanentos 104.283 7.169 14.338 28.676 54.100Total 106.523 8.088 15.659 28.676 54.100 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 12.883 12.883 - - -Debêntures emitidas 113.513 113.513 - - -Total 126.396 126.396 - - -c. Instrumentos financeiros por categoria 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas, equiv.de caixa e fundos vinculados 10.062 - 5.962 -Contas a receber - - - -Passivos financeiros:Fornecedores - 846 - 12.883Financimanentos - 104.283 - -Debêntures - - - 113.513
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Nova Ventos Morro do Chapéu Energias Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Nova Ventos Morro do Chapéu Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Nova Ventos Morro do Chapéu Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor PresidenteMauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
d. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Cia.. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Cia. mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Cia. de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. A Cia. possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pela Cia. relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Cia. não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado .
26,0BALANÇO 2
*** *** ***
181DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
VENTOS DE SÃO CLEMENTE VIII ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 21.013.880/0001-00DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)1. Contexto operacional: A Cia., com sede em Maracanaú, Estado do Ceará, situada à Rodovia Doutor Mendel Steinbruch, S/N, Km 08, sala 195, Distrito Industrial, foi constituída em 20/08/2014 e de acordo com o despacho nº 1.622, de 20/06/2016, dando início a operação comercial a partir do dia 21/06/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema. A Cia. tem por objeto social (i) a exploração, em nome próprio ou através da participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica Ventos de São Clemente VIII, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. O parque eólico Clemente VIII possui capacidade instalada de 20,580 MW e situa-se no sítio Serra do Tará, acesso via BR 424, KM 72 S/N - zona rural, no município de Venturosa - PE. 2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares de Reais, que é a moeda funcional da Cia.. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. 2.4. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 11 21.772 4.560Custos de geração 12 (11.317) (3.448)Lucro bruto 10.455 1.112Despesas gerais ou administrativas 13 (691) (1.108)Despesas tributárias (2) (41)Res. antes das receitas (desp.) financ.líquidas 9.762 (37)Receitas financeiras 411 503Despesas financeiras (12.882) (3.980)Resultado Financeiro 14 (12.471) (3.477)Resultado antes dos tributos (2.709) (3.514)Imposto de renda 10 (546) -Contribuição social 10 (293) -Resultado do exercício (3.548) (3.514)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício (3.548) (3.514)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (3.548) (3.514)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Prej. Total Subscrito Integraliz. acum. geralSaldos em 31/12/2015 60.001 (30.943) (526) 28.532Capital integralizado - 1.056 - 1.056Resultado do exercício - - (3.514) (3.514)Saldos em 31/12/2016 60.001 (29.887) (4.040) 26.074Capital integralizado - 23.111 - 23.111Redução de capital (2.364) - - (2.364)Resultado do exercício - - (3.548) (3.548)Saldos em 31/12/ 2017 57.637 (6.776) (7.588) 43.273
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016Resultado do exercício antes dos tributos (2.709) (3.514)Depreciação 4.535 2.729Juros sobre empréstimo e Financiamento 5.983 3.851Custo de captação apropriado ao resultado 184 -Provisão de ressarcimento 1.199 -Variação nos ativos e passivosAumento (redução) em Tributos compensáveis 143 (173)Aumento (redução) em Adiantamentos 68 (23)Redução (aumento) outros ativos não circulantes (1.819) -Aumento (redução) em Créditos a receber (1.389) (1.545)Aumento (red.) em Despesas pagas antecipadamente (1.116) (18)Aumento (redução) em Fornecedores (24.904) 25.897Aumento (redução) em Obrigações tributárias (407) 88Aumento (redução) em Outras contas a pagar 2.036 167Caixa líq.gerado nas (originado pelas) ativ.operac. (18.196) 27.459Fluxo de caixa das atividades de investimentoAplicação em fundos vinculados (2.271) -Baixa de imobilizado 865 1.408Aquisição de imobilizado (629) (42.967)Caixa líquido (aplicado nas) ativ. de investimento (2.035) (41.559)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCusto de captação do empréstimo - 9.030Pagamento de juros e principal de emprést. e financ. (3.739) -Redução de capital social (2.364) -Integralização de capital 23.111 1.056Caixa líquido originado nas ativ. financiamento 17.008 10.086Aumento do caixa e equivalentes de caixa (3.223) (4.014)Demonstração do aumento do caixa e equiv. caixaNo início do exercício 6.534 10.548No fim do exercício 3.311 6.534Aumento (redução) do caixa e equiv. de caixa (3.223) (4.014)inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Cia. se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Cia. deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Cia. transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Cia. nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cia. tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Cia. compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Cia. têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos
Ativos Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 3.311 6.534Tributos compensáveis 43 186Contas a receber 5 2.935 1.545Despesas pagas antecipadamente 1.116 -Outras contas a receber 9 77Total do ativo circulante 7.414 8.342Não circulanteFundos vinculados 4 2.271 -Imobilizado 6 99.070 104.396Intangível 554 -Outros ativos não circulantes 1.846 -Total do ativo não circulante 103.741 104.396Total do ativo 111.155 112.738
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 8 1.027 25.931Empréstimos e financiamentos 7 4.321 1.871Obrigações tributárias 524 92Provisão de ressarcimento 11 508 -Outras contas a pagar 356 166Total do passivo circulante 6.736 28.060Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 7 58.609 58.604Provisão de ressarcimento 11 691 -Outros passivos não circulante 1.846 -Total do passivo não circulante 61.146 58.604Patrimônio líquido 9Capital social 50.861 30.114Prejuízos acumulados (7.588) (4.040)Total do patrimônio líquido 43.273 26.074Total do passivo e patrimônio líquido 111.155 112.738
182 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Cia. inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (iii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Móveis e utensílios 16 anosEdificações, obras civis e benfeitorias 30 anosMáquinas e equipamentos 24 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Cia. sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Cia. considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Cia. tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Cia.; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Cia. não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Cia.. A receita de juros é reconhecida no
resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Cia. não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Cia. no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Cia. é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Cia. já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Cia. apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientesO CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita:1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Cia. é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Cia. possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Cia. tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Cia. não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Cia. entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Cia. a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Cia. possui os seguintes instrumentos financeiros: • - Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • - Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 16, o risco de crédito é avaliado pela Cia. como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Cia. entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (viii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Cia. não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculadosa. Caixas e equivalentes de caixa 2017 2016Bancos 3 4Aplicações financeiras (a) 3.308 6.530Total 3.311 6.534(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao Banco Bradesco, Santander, Citibank, Pine e BTG Pactual, com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 99% CDI referente as aplicações do BTG Pactual, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97% CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante. 2017Reserva Especial 1.940Reserva O&M 81Reserva Divida 250Total 2.271
183DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
5. Contas a receber 2017 2016Btg Pactual Comercializadora de Energia Ltda - 961Camara Com. Energia Elet. 325 441Statkraft Energia do Brasil Ltda - 125Demais clientes - 18Provisão venda de energia 2.610 -Total 2.935 1.545Todos os títulos em aberto em 31/12/2017 estão classificados como a vencer. As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2017 ções cias xas ciação 2017Imob.em andamento (a) - - - - - -Máq.e equipamentos 103.975 - - (865) (4.522) 98.588Edif., obras civis e benf. 420 75 - - (13) 482Total 104.395 75 - (865) (4.535) 99.070 Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2016 ções cias xas ciação 2016Imob.em andamento (a) 62.296 - (60.888) (1.408) - -Linha de transmissão em andamento 463 - (463) - - -Encargos s/emprést.(b) 1.232 - (1.232) - - -Obras civis 63 - (63) - - -Maq. e equipamentos - 44.051 62.646 - (2.721) 103.975Edif., obras civis e benf. - 428 - - (8) 420Total 64.054 44.479 - (1.408) (2.729) 104.396(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício.7. Financiamentos: Taxa de juros 2017 2016Financiamentos (a) 2,55% a.a. + TJLP 62.931 60.474Total 62.931 60.474Circulante 4.321 1.871Não Circulante 58.609 58.604(a) A Cia. possui contrato de financiamento firmado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o que é reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária neste contrato denominado de financiamento mediante abertura de crédito. O financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES está garantido pela totalidade das ações atuais e futuramente detidas sobre a respectiva SPE e sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A., assim como quaisquer outras ações representativas detidas sobre o capital da mesma SPE e da sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A. A SPE cedeu fiduciariamente os direitos creditórios decorrentes da receita proveniente da venda de energia elétrica produzida pela Cia. e ainda deu em penhor os aerogeradores de sua propriedade. Ademais, a SPE contratou fiança bancária em benefício do BNDES com bancos comerciais, a qual ficará em vigor até cumprimento de condições para liberação (atingimento da conclusão do projeto, conforme definido no financiamento mediante abertura de crédito). O empréstimo com o BNDES possui 192 parcelas, com a última prestação vencendo em 15/06/2033. Covenants: A Cia. contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (a) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (b) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (c) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 (trinta) dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (d) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e, (e) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (f) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos da São Clemente Holding S.A. apurado anualmente, igual a superior a 1,2 vezes, os quais foram atendidos em 31/12/2017. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Cia. vem cumprindo com os covenants para o exercício de 2017. 8. Fornecedores: Fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal de suas atividades, sendo classificadas como passivos circulantes, se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. A GE Power & Water Equipamentos e Serviços de Energia e Tratamento de Água Ltda. é o principal fornecedor da SPE no que diz respeito a aquisição de aerogeradores e a ABB Ltda. é responsável por parte das instalações elétricas do parque eólico.
2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A 9 48Abb Ltda. - 1.414Mineração Delmiro Gouveia 7 -Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. - 24.001Fornecedores Provisões 659 -Fornecedores Diversos 352 468Total 1.027 25.9319. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 57.637 em 31/12/2017 (R$ 60.001 em 31/12/2016) e está representado por 57.637 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Durante o exercício de 2017 foi integralizado o montante de R$ 23.111, dessa forma em 31/12/2017 o capital social é de R$50.861 (R$30.114 em 31/12/2016). 10. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017, há saldos de impostos correntes registrados pela Cia. no valor de R$ 546 de IRPJ e R$ 293 de CSLL. Em 31/12/2016 e 2015, não há saldos de impostos correntes pois não possui histórico de lucros tributáveis. 11. Receita operacional líquida: A receita inclui os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros - tais como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado não são benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em aumento do patrimônio líquido. Portanto, são excluídos da receita. 2017 2016Receita bruta 22.635 4.808Energia elétrica - Geração própria 19.733 4.808Energia elétrica - Revenda 1.837 -Outras receitas 2.264 -Provisão ressarcimento (a) (1.199) -Deduções da receita (851) (248)PIS (164) (44)COFINS (699) (204)Total 21.772 4.560(a) A geração de energia dos parques eólicos foi inferior ao volume previsto no contrato de venda de energia no ambiente regulado CCEAR, devido à ocorrência de ventos abaixo da média histórica prevista neste exercício. Devido ao fato supracitado a Cia. constituiu uma provisão com base nas obrigações que a mesma possui junto a CCEAR, a qual será liquidada nos exercícios subsequentes. Em 31/12/2017, o montante de ressarcimento registrado foi de R$ 1.199, do qual R$ 508 foi registrado no passivo circulante e o montante de R$ 691 foi registrado no passivo não circulante. 12. Custo de geração 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (900) (553)Serviços de terceiros (272) -Compra de energia (5.051) (2.729)Depreciação e Amortização (4.289) (52)Arrendamento e aluguéis (289) -Custo com pessoal (56) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (108) -Despesa com manutenção (202) -Seguros (80) -Taxa de fiscalização ANEEL (70) -Outros custos - (114)Total (11.317) (3.448)13. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (462)Auditoria externa (1) -Seguros diversos - (93)Gastos diversos (500) (176)Taxas e Emolumentos (9) -Compartilhamento de despesas (78) (372)Locação de máquinas e equipamentos (1) -Despesas legais, judiciais e publicações (41) -Viagens, diárias e ajuda de custo - (1)Despesas com cartório (59) -Depreciação e amortização - (5)Total (691) (1.108)14. esultado financeiro 2017 2016Receitas financeirasRendimentos de aplicações financeira 399 497Descontos obtidos - 3Outras receitas 12 3 411 503Despesas financeirasTaxas e tarifas bancárias (10) (6)Juros pagos (478) (1)Juros com Fornecedores (4.077) -Juros comissões e despesas bancárias (2.209) -Juros BNDES (5.984) (3.851)Multas (4) (2)Outras despesas financeiras (120) (120) (12.882) (3.980)Total (12.471) (3.477)15. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Cia., as quais estão descritas abaixo:
184 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2017 2016PassivoOutras contas a pagarVentos de São Clemente VII Energias Renováveis S.A. - 167Echo Holding 1 S.A. (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) - 48Total - 215ResultadoCompartilhamento de despesas (a) 78 372Total 78 372(a) A Cia. possui despesas no valor de R$ 78, decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. 16. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Cia.. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Cia. mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Cia. de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. A Cia. possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pelas controladas relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo
do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Cia. não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 3.311 3.311 6.534 6.534Fundos vinculados 2.271 2.271 - -Contas a receber 2.935 2.935 1.545 1.545Fornecedores 1.027 1.027 25.931 25.931Financiamentos 62.930 62.930 60.475 60.475Total 72.474 72.474 94.485 94.485b. Exposição ao risco de liquidezA seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 3.229 1.383 1.846 - -Financimanentos 62.930 4.321 8.642 17.285 32.682Total 66.159 5.704 10.488 17.285 32.682 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 25.931 25.931 - - -Financiamentos 60.475 3.815 6.346 16.954 33.359Total 86.406 29.746 6.346 16.954 33.359c. Instrumentos financeiros por categoria 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. caixa 3.311 - 6.534 -Fundos vinculados 2.271 - - -Contas a receber 2.935 - 1.545 -Passivos financeiros:Fornecedores - 1.027 - 25.931Financiamentos - 62.931 - 60.474
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente VIII Energias Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Ventos de São Clemente VIII Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente VIII Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
4 PÁG - BALANÇO 13
185DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
VENTOS DE SÃO CLEMENTE VI ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 21.013.968/0001-22DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)1. Contexto operacional: A Cia., com sede em Maracanaú, Estado do Ceará, situada à Rodovia Doutor Mendel Steinbruch, S/N, Km 08, sala 193, Distrito Industrial, foi constituída em 20/08/2014 e de acordo com o despacho nº 1.370, de 24/05/2016, dando início a operação comercial a partir do dia 25/05/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema. A Cia. tem por objeto social (i) a exploração, em nome próprio ou através da participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica Ventos de São Clemente VI, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. O parque eólico Clemente VI possui capacidade instalada de 25,725 MW e situa-se no sítio Canafista, acesso via BR 424, KM 67,1 S/N - zona rural, no município de Caetés - PE. 2. Base de preparação e principais práticas contábeis: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares Reais, que é a moeda funcional da Cia.. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. 2.4. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos o’s outros
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 11 29.567 7.135Custo de vendas 12 (13.453) (4.823)Lucro bruto 16.114 2.312Despesas gerais ou administrativas 13 (1.132) (1.258)Despesas tributárias (2) (44)Res. antes das receitas (desp.) financ. líq. 14.980 1.010Receitas financeiras 450 569Despesas financeiras (17.512) (5.602)Resultado Financeiro 14 (17.062) (5.033)Resultado antes dos tributos (2.082) (4.023)Imposto de renda 10 (717) -Contribuição social 10 (383) -Resultado do exercício (3.182) (4.023)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício (3.182) (4.023)Outros resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício (3.182) (4.023)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Prej. Total Subscrito Integraliz. acum. geralSaldos em 31/12/2015 60.001 (30.324) (294) 29.383Capital integralizado - 463 - 463Resultado do exercício - - (4.023) (4.023)Saldos em 31/12/2016 60.001 (29.861) (4.317) 25.824Capital integralizado - 24.843 - 24.843Redução de capital (2.639) - - (2.639)Resultado do exercício - - (3.182) (3.182)Saldos em 31/12/2017 57.362 (5.018) (7.499) 44.846
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016Resultado do exercício antes dos tributos (2.082) (4.023)Depreciação e amortização 5.726 3.904Juros sobre empréstimo e Financiamento 8.356 5.359Custo de captação apropriado ao resultado 205 -Provisão de ressarcimento 999 -Variação nos ativos e passivosRedução (aumento) em Tributos compensáveis 133 (182)Redução (aumento) outros ativos não circulantes 6.397 -Redução (aumento) em contas a receber (1.226) (2.406)Redução (aumento) em despesas antecipadas (601) (13)Aumento (redução) em Fornecedores (32.348) 33.093Aumento (redução) em obrigações tributárias (544) 120Aumento (redução) em outras contas a pagar 2.146 208Aumento (redução) em mútuo - Clemente Holding - (8.048)Caixa líq.aplic. nas (originado pelas) ativ. operac. (12.839) 28.012Fluxo de caixa das atividades de investimentoAplicação em fundos vinculados (3.094) -Baixa de imobilizado 2.341 1.761Aquisição de imobilizado (986) (53.332)Caixa líq. (aplic. nas) atividades de investimento (1.739) (51.571)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCusto de captação do empréstimo - 13.473Pagamento de juros e principal de emprést. e financ. (5.220) -Redução de capital social (2.639) -Integralização de capital 24.843 463Caixa líq. originado nas ativ. financiamento 16.984 13.936Aumento (redução) do caixa e equiv. caixa 2.406 (9.623)Demonstração do aumento do caixa e equiv. caixaNo início do exercício 3.138 12.761No fim do exercício 5.544 3.138Aumento (redução) do caixa e equiv. de caixa 2.406 (9.622)ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Cia. se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Cia. deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Cia. transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Cia. nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cia. tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Cia. compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Cia. têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo
Ativos Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 5.544 3.138Tributos compensáveis 60 193Contas a Receber 5 3.632 2.406Despesas pagas antecipadamente 660 59Total do ativo circulante 9.896 5.796Não circulanteFundos Vinculados 4 3.094 -Imobilizado 6 123.143 131.120Intangível 896 -Outros ativos não circulantes 1.651 -Créditos a receber - 8.048Total do ativo não circulante 128.784 139.168Total do ativo 138.680 144.964
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 8 1.146 33.494Financiamentos 7 6.047 2.638Obrigações tributárias 696 140Provisão para Ressarcimento 11 32 -Outras contas a pagar 704 209Total do passivo circulante 8.625 36.481Não circulanteFinanciamentos 7 82.591 82.659Provisão para Ressarcimento 11 967 -Outros passivos não circulante 1.651 -Total do passivo não circulante 85.209 82.659Patrimônio líquido 9Capital social 52.344 30.140Prejuízos acumulados (7.498) (4.316)Total do patrimônio líquido 44.846 25.824Total do passivo e patrimônio líquido 138.680 144.964
186 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Cia. inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (ii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Móveis e utensílios 16 anosEdificações, obras civis e benfeitorias 30 anosMáquinas e equipamentos 24 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Cia. sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Cia. considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Cia. tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Cia.; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Cia. não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Cia.. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras
abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Cia. não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Cia. no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Cia. é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Cia. já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Cia. apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações; 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho. Toda energia produzida pela Cia. é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Cia. possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Cia. tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Cia. não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Cia. entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Cia. a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Cia. possui os seguintes instrumentos financeiros: • - Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • - Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 16, o risco de crédito é avaliado pela Cia. como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Cia. entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (ii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Cia. não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas e equivalentes de caixaa. Caixas e equivalentes de caixa 2017 2016Bancos 3 5Aplicações financeiras (a) 5.541 3.133Total 5.544 3.138(a) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao Banco Bradesco, Santander, Citibank, Pine e BTG Pactual, com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 99% CDI referente as aplicações do BTG Pactual, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. b. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante. 2017Reserva Especial 2.710Reserva O&M 105Reserva Divida 279Total 3.094
187DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
5. Contas a receber 2017 2016Btg Pactual Comercializadora de Energia Ltda - 1.274Camara Com. Energia Elet. 812 932Statkraft Energia do Brasil Ltda - 166Demais clientes - 33Provisão venda de energia 2.820 -Total 3.632 2.406Todos os títulos em aberto em 31/12/2017 estão classificados como a vencer. As provisões referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018.6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2017 ções cias xas ciação 2017Imob. em andamento (a) - - - - - -Máq.e equipamentos 130.867 - - (2.341) (5.718) 122.808Edif., obras civis e benf. 253 90 - - (8) 335Total 131.120 90 - (2.341) (5.726) 123.143 Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2016 ções cias xas ciação 2016Imob.em andamento (a) 76.522 - (74.762) (1.761) - -Linha de transmissão em andamento 63 - (63) - - -Encargos s/emprést.(b) 1.741 - (1.741) - - -Obras civis 3.015 - (3.015) - - -Máq. e equipamentos - 55.185 79.580 - (3.898) 130.867Edif., obras civis e benf. - 258 - - (6) 253Total 81.340 55.444 - (1.761) (3.904) 131.120(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício.7. Financiamentos: Taxa de juros 2017 2016Financiamentos (a) 2,55% a.a. + TJLP 88.638 85.297Total 88.638 85.297Circulante 6.047 2.638Não Circulante 82.591 82.659(a) A Cia. possui contrato de financiamento firmado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o que é reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária neste contrato denominado de financiamento mediante abertura de crédito. O financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES está garantido pela totalidade das ações atuais e futuramente detidas sobre a respectiva SPE e sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A., assim como quaisquer outras ações representativas detidas sobre o capital da mesma SPE e da sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A. A SPE cedeu fiduciariamente os direitos creditórios decorrentes da receita proveniente da venda de energia elétrica produzida pela Cia. e ainda deu em penhor os aerogeradores de sua propriedade. Ademais, a SPE contratou fiança bancária em benefício do BNDES com bancos comerciais, a qual ficará em vigor até cumprimento de condições para liberação (atingimento da conclusão do projeto, conforme definido no financiamento mediante abertura de crédito). O empréstimo com o BNDES possui 192 parcelas, com a última prestação vencendo em 15/06/2033. Covenants: A Cia. contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos da São Clemente Holding S.A. apurado anualmente, igual ou superior a 1,2 vezes, os quais foram atendidos em 31/12/2017. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Cia. vem cumprindo com os covenants para o exercício de 2017. 8. Fornecedores: Fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal de suas atividades, sendo classificadas como passivos circulantes, se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. A GE Power & Water Equipamentos e Serviços de Energia e Tratamento de Água Ltda. é o principal fornecedor da SPE no que diz respeito a aquisição de aerogeradores e a ABB Ltda. é responsável por parte das instalações elétricas do parque eólico.
2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 47Abb Ltda. 106 2.838Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. 31 30.001Fornecedores Diversos 200 608Fornecedores Provisões 809 -Total 1.146 33.4949. Patrimônio líquido: O capital social autorizado é de R$ 57.362 em 31/12/2017 (R$ 60.001 em 31/12/2016) e está representado por 57.362 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Durante o exercício de 2017 foi integralizado o montante de R$ 24.843 dessa forma em 31/12/2017 o capital social é de R$ 52.344 (R$ 30.140 em 31/12/2016). 10. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017, há saldos de impostos correntes registrados pela Cia. no valor de R$ 717 de IRPJ e R$ 383 de CSLL. Em 31/12/2016 e 2015, não há saldos de impostos correntes pois não possui histórico de lucros tributáveis.11. Receita operacional líquida 2017 2016Receita bruta 30.689 7.540Energia elétrica - Geração própria 26.564 7.539Energia elétrica - Revenda 1.982 -Provisão para Ressarcimento (999) -Outras receitas 3.142 1Deduções da receita (1.123) (405)PIS (200) (72)COFINS (922) (333)Total 29.567 7.135A geração de energia dos parques eólicos foi inferior ao volume previsto no contrato de venda de energia no ambiente regulado CCEAR, devido à ocorrência de ventos abaixo da média histórica prevista neste exercício. Devido ao fato supracitado a Cia. constituiu uma provisão com base nas obrigações que a mesma possui junto a CCEAR, a qual será liquidada nos exercícios subsequentes. Em 31/12/2017, o montante de ressarcimento registrado foi de R$ 319, do qual foi registrado no passivo circulante.12. Custo das vendas 2017 2016Encargos de transmissão e conexão (1.077) (700)Serviço de terceiros (101) -Compra de energia (5.500) -Depreciação e Amortização (5.726) (3.904)Arrendamento e aluguéis (382) (78)Custo com pessoal (70) -Despesa com manunteção (253) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (145) -Taxa de fiscalização ANEEL (93) -Seguros (92) -Outros custos (14) (141)Total (13.453) (4.823)13. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (146)Auditoria externa (2) -Seguros diversos - (125)Gastos diversos (955) (608)Taxas e Emolumentos (12) -Compartilhamento de despesas (79) (371)Locação de máquinas e equipamentos (2) -Despesas legais, judiciais e publicações (38) -Despesas com cartório (44) -Depreciação e amortização - (8)Total (1.132) (1.258)14. Resultado financeiro 2017 2016Receitas financeirasRendimentos de aplicações financeira 437 567Descontos obtidos - 2Outras receitas 13 - 450 569Despesas financeirasTaxas e tarifas bancárias (10) (61)Juros Pagos (610) -Juros comissões e outras despesas bancárias (3.003) -Juros com Fornecedores (5.317) -Juros BNDES (8.356) (5.359)Multas (3) (2)IOF (40) -Outras despesas financeiras (173) (180) (17.512) (5.602)Total (17.062) (5.033)16. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Cia., as quais estão descritas abaixo: 2017 2016PassivoOutras contas a pagarVentos de São Clemente VII Energias Renováveis S.A. - 209Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. - 47Total - 256ResultadoCompartilhamento de despesas (a)Echo Holding 1 S.A. (Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) 79 371Total 79 371
188 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
(a) A Cia. possui despesas no valor de R$ 79, decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A. 16. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Cia.. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Cia. mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Cia. de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. A Cia. possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pelas controladas relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Cia. não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos
financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 5.544 5.544 3.138 3.138Fundos Vinculados 3.094 3.094 - -Contas a receber 3.632 3.632 2.406 2.406Fornecedores 1.146 1.146 33.494 33.494Financiamentos 88.638 88.638 85.297 85.297Total 102.054 102.054 124.335 124.335b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 3.501 1.850 1.651 - -Financimanentos 88.638 6.047 12.165 24.331 46.095Total 92.139 7.897 13.816 24.331 46.095 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 33.703 33.703 - - -Financiamentos 85.297 2.638 5.276 15.828 61.554Total 118.791 36.132 5.276 15.828 61.554c. Instrumentos financeiros por categoria 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. caixa 5.544 - 3.138 -Fundos Vinculados 3.094 - - -Contas a receber 3.632 - 2.406 2.406Passivos financeiros:Fornecedores - 1.146 - 33.494Financiamentos - 88.638 85.298 -
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente VI Energias Renováveis S.A. - São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Ventos de São Clemente VI Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente VI Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: – Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. – Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. – Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. – Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. – Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8; Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
25,5BALANÇO 12
*** *** ***Estado do Ceará - Prefeitura Municipal do Horizonte - Aviso de Licitação – Concorrência Pública Nº 2018.04.25.1 – Abertura: 30 de Maio de 2018, às 09h00min. Julgamento: Menor Preço Global. Objeto: contratação de empresa especializada para executar serviços técnicos especializados na área de assessoria contábil pública, de responsabilidade das Unidades Gestoras do Município de Horizonte/CE. Informações: Av. Presidente Castelo Branco, nº 5100, Centro, Horizonte/CE ou Fone (85) 3336.1434. Horizonte/CE, 26 de Abril de 2018. Diego Luis Leandro Silva – Presidente da CPL.
189DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
VENTOS DE SÃO CLEMENTE IV ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. - CNPJ nº 21.013.854/0001-82DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2017 E 2016 (Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)1. Contexto operacional: A Companhia, com sede em Maracanaú, Estado do Ceará, situada à Rodovia Doutor Mendel Steinbruch, S/N, Km 08, sala 191, Distrito Industrial, foi constituída em 20/08/2014 e de acordo com o despacho nº 1.370, de 24/05/2016, dando início a operação comercial a partir do dia 25/05/2016 quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema. A Companhia tem por objeto social (i) a exploração, em nome próprio ou através da participação em consórcios ou sociedades, de usina de geração de energia elétrica, a partir da fonte eólica Ventos de São Clemente IV, na forma permitida em lei e mediante a obtenção das respectivas concessões e autorizações; (ii) a produção e comercialização de energia elétrica a partir de fonte eólica; e (iii) a aquisição, no mercado interno e externo, dos equipamentos, bens e serviços necessários para tal desiderato. O parque eólico Clemente IV possui capacidade instalada de 29,155 MW e situa-se no sítio Anil, acesso via BR 424, KM 67,1 S/N - zona rural, no município de Caetés - PE. 2. Base de preparação: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 31/03/2018. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas prospectivamente. Não há julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As informações sobre julgamentos críticos e incertezas referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas notas explicativas. 2.4. Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. 3. Principais Práticas Contábeis: a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Companhia reconhece os empréstimos, os recebíveis e os depósitos inicialmente na data em que foram originados.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Notas 2017 2016Receita operacional líquida 11 35.793 8.894Custos de geração 12 (12.003) (5.401)Lucro bruto 23.790 3.493Despesas gerais ou administrativas 13 (2.368) (934)Despesas tributárias (2) (17)Res. antes receitas (despesas) financ.líq. 21.420 2.542Receitas financeiras 513 125Despesas financeiras (17.346) (6.263)Resultado Financeiro 14 (16.833) (6.138)Resultado antes dos tributos 4.587 (3.596)Imposto de renda 10 (852) -Contribuição social 10 (453) -Resultado do exercício 3.282 (3.596)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 2017 2016Resultado do exercício 3.282 (3.596)Resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício 3.282 (3.596)DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Prej. Subscrito A integral. acum. TotalSaldos em 31/12/2015 60.001 (24.484) (1.468) 34.049Capital integralizado - 89 - 89Resultado do exercício - - (3.596) (3.596)Saldos em 31/12/2016 60.001 (24.395) (5.064) 30.542Integralização de capital - 22.140 - 22.140Redução de capital (2.597) - - (2.597)Resultado do exercício - - 3.282 3.282Saldos em 31/12/2017 57.404 (2.255) (1.782) 53.367
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016Resultado do exercício antes dos tributos 4.587 (3.596)Juros sobre financiamentos 9.231 6.058Custo de captação apropriado ao resultado 138 -Provisão de ressarcimento 531 -Depreciação e amortização 6.406 4.359Variação nos ativos e passivosRedução (aumento) em contas a receber 22 (3.670)Redução (aumento) em Tributos compensáveis 109 (52)Redução (aumento) em despesas antecipadas (1.222) (22)Redução (aumento) outros ativos não circulantes (2.612) -Aumento (redução) em fornecedores (20.534) 20.540Aumento (redução) em outras contas a pagar (96) 2.977Aumento (redução) em adiantamento a fornecedores (110) (37)Aumento (redução) em obrigações tributárias (536) 2Caixa líquido originado nas ativ.operacionais (4.086) 26.559Fluxo de caixa das atividades de investimentoAplicação em fundos vinculados (3.375) -Aquisição de imobilizado e intangível (1.112) (51.406)Baixa de imobilizado 2.104 1.995Caixa líquido (aplicado nas) ativ. investimento (2.383) (49.411)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCusto de captação do empréstimo - 16.217Pagamento de juros e principal de emprést. e financ. (5.745) -Integralização de capital 22.140 89Redução de capital (2.597) -Caixa líq. originado nas ativ. de financiamento 13.798 16.306Aumento (redução) do caixa e equiv.de caixa 7.329 (6.546)Demonstração do aum.(red.) caixa e equiv. caixaNo início do exercício 2.120 8.666No fim do exercício 9.449 2.120Aumento (redução) do caixa e equiv. de caixa 7.329 (6.546)Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e os benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou um passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis da Companhia compreendem Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Companhia reconhece passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Companhia têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo
Ativo Nota 2017 2016CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 9.449 2.120Tributos compensáveis 45 67Contas a receber 5 4.892 3.670Despesas pagas antecipadamente 110 -Outras contas a receber 1 110Total do ativo circulante 14.497 5.967Não circulanteFundos vinculados 4 3.375 -Outros ativos não circulantes 2.612 -Imobilizado 6 137.685 146.088Intangível 1.005 -Total do ativo não circulante 144.677 146.088Total do ativo 159.174 152.055
Passivos Nota 2017 2016CirculanteFornecedores 8 2.553 23.087Financiamentos 7 6.782 2.948Obrigações tributárias 911 142Outras contas a pagar 270 2.978Total do passivo circulante 10.516 29.155Não circulanteProvisão por ressarcimento reduzido 11 531 -Financiamentos 7 92.148 92.358Outros passivos não circulante 2.612 -Total do passivo não circulante 95.291 92.358Patrimônio líquido 9Capital social 55.149 35.606Prejuízos acumulados (1.782) (5.064)Total do patrimônio líquido 53.367 30.542Total do passivo e patrimônio líquido 159.174 152.055
190 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
amortizado através do método dos juros efetivos. b. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. (iii) Depreciação: A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. As taxas utilizadas estão de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (“MCPSE”), aprovado pela Resolução Normativa nº 674/2015 pela ANEEL. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. Móveis e utensílios 16 anosEdificações, obras civis e benfeitorias 30 anosMáquinas e equipamentos 24 anosc. Redução ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou o atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que esta não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou o emissor entrará em processo de falência. A Companhia considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e os recebíveis significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. d. Intangível: (i) Ativo intangível: Ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que possuem vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Pesquisa e desenvolvimento: Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o projeto for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento do projeto e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme prazo de concessão da outorga. (iii) Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. e. Imposto de renda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social do exercício são calculados com base no lucro presumido. Lucro presumido: Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 8% para geração de energia. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. f. Receita operacional: Receita operacional A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos tributos e dos eventuais descontos e contribuições incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando: (i) é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluam para a Companhia; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade; (v) e a Companhia não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida. A receita compreende o valor pela venda de energia elétrica. g. Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e juros ativos decorrente de direitos da Companhia. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros
efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e custos de empréstimo e debêntures que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, mensurados no resultado através do método de juros efetivos. h. Novas normas e interpretações: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º/01/2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Espera-se que as seguintes normas não tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia no período de adoção inicial. (i) Normas vigentes a partir de 1º/01/2018: A Companhia é obrigada a adotar o CPC 47 Receita de Contratos com Clientes e CPC 48 Instrumentos Financeiros a partir de 1º/01/2018. A Companhia já efetuou uma avaliação preliminar dos impactos estimados em suas demonstrações financeiras, e com base na sua avaliação entende que não há impactos significativos. O impacto estimado da adoção dessas novas normas baseia-se em avaliações realizadas até à data de emissão destas demonstrações financeiras, sendo que os impactos reais da adoção das novas políticas contábeis estão sujeitas a alterações até que a Companhia apresente suas primeiras demonstrações financeiras que incluam a data de aplicação inicial. CPC 47 - Receitas de Contratos com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto a receita é mensurada, substituindo as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas. O novo CPC estabelece os seguintes 5 passos para o reconhecimento de uma receita: 1. Identificar o contrato com o cliente; 2. Identificar as obrigações de desempenho no contrato; 3. Determinar o preço das transações. 4. Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho; 5. Reconhecer a receita quando cumpridas as obrigações de desempenho: Toda energia produzida pela Companhia é vendida através de Power Purchase Agreement - PPA e de Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado - CCEAR. Todos os contratos da Companhia possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Companhia tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii)As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; (iv) A Companhia não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito. Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Companhia entende que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que leva a Companhia a entender que não haverá impactos significativos no reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Conforme descrito no item (a) desta nota explicativa, a Companhia possui os seguintes instrumentos financeiros: • - Instrumentos financeiros não derivativos: Empréstimos e recebíveis; e • - Passivos financeiros não derivativos: Outros passivos financeiros. Adicionalmente, como descrito na nota explicativa nº 16, o risco de crédito é avaliado pela Companhia como baixo, devido ao histórico de pagamentos de seus clientes e por ser uma atividade regulada. Dessa forma, com base na sua avaliação, a Companhia entende que os novos requerimentos de classificação e mensuração não terão um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (vii) Normas vigentes a partir de 1º/01/2019: IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º/01/2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. Entretanto, a Companhia não efetuou a adoção antecipada. 4. Caixas, equivalentes de caixa e fundos vinculados: a. Caixas e equivalentes de caixa 2017 2016Bancos 2 2Aplicações financeiras (*) 9.447 2.118Total 9.449 2.120(*) Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Bancários, junto ao, Santander, Citibank e Pine com liquidez imediata e prontamente conversíveis em um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, com taxa de 65% Compromissada referente as aplicações do Santander, taxa de 98 % CDI para as aplicações do Banco Pine e taxa de 97 % CDI para as aplicações do Citibank. i. Fundos vinculados: Há ainda os valores aplicados em fundos vinculados que fazem parte dos acordos firmados nos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Reserva da Dívida e Reserva de O&M), em que é exigido pelo Banco financiador que sejam mantidas três parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção. Esses fundos estão classificados no ativo não circulante.
191DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
ConsolidadoFundos vinculados 2017Reserva O&M 119Reserva Divida 274Reserva Especial 2.982Total 3.3755. Contas a receber 2017 2016Btg Pactual Comercializadora de Energia Ltda - 1.335Camara Com. Energia Elet. 971 2.125Statkraft Energia do Brasil Ltda - 175Provisão de Energia 3.921 -Clime Trading Comercializadora de Energia Ltda - 35Total 4.892 3.670Todos os títulos em aberto em 31/12/2017, estão classificados como a vencer. As provisões de Energia referem-se a energia gerada no mês/12/2017, as quais serão faturadas em janeiro de 2018. 6. Imobilizado: Movimentação do imobilizado Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2017 ções cias xas ciação 2017Máq.e equipamentos 145.816 - - (2.104) (6.398) 137.314Edif., obras civis e benf. 272 107 - - (8) 371Total 146.088 107 - (2.104) (6.406) 137.685 Saldo Trans- Saldo em 01/ Adi- ferên- Bai- Depre- em 01/2016 ções cias xas ciação 2016Imob.em andamento(a) 88.658 - (86.663) (1.995) - -Linha de transmissão em andamento 63 - (63) - - -Encargos s/emprést.(b) 1.938 - (1.938) - - -Obras civis 8.057 - (8.057) - - -Máq. e equipamentos - 53.449 96.721 - (4.353) 145.816Edif., obras civis e benf. - 278 - - (6) 272Total 98.716 53.727 - (1.995) (4.359) 146.088(a) Os montantes registrados nessa conta referem-se a equipamentos das estruturas eólicas. (b) Os encargos financeiros sobre financiamento diretamente atribuíveis aos ativos em construção foram capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A respectiva capitalização se encerra quando todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão substancialmente concluídas. Outros custos de empréstimos foram reconhecidos como despesas no resultado do exercício.7. Financiamentos: Taxa de juros 2017 2016Financiamentos (a) 2,55% a.a. + TJLP 98.930 95.306Total 98.930 95.306Circulante 6.782 2.948Não Circulante 92.148 92.358 (a) A companhia possui contrato de financiamento firmado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o que é reconhecido pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária neste contrato denominado de financiamento mediante abertura de crédito. O financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES está garantido pela totalidade das ações atuais e futuramente detidas sobre a respectiva SPE e sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A., assim como quaisquer outras ações representativas detidas sobre o capital da mesma SPE e da sua acionista Ventos de São Clemente Holding S.A. A SPE cedeu fiduciariamente os direitos creditórios decorrentes da receita proveniente da venda de energia elétrica produzida pela Companhia e ainda deu em penhor os aerogeradores de sua propriedade. Ademais, a SPE contratou fiança bancária em benefício do BNDES com bancos comerciais, a qual ficará em vigor até cumprimento de condições para liberação (atingimento da conclusão do projeto, conforme definido no financiamento mediante abertura de crédito). O empréstimo com o BNDES possui 192 parcelas, com a última prestação vencendo em 15/06/2033. Covenants: A Companhia contratou financiamento e fianças bancárias com cláusulas restritivas de determinadas condições a serem observadas, tais como, sem limitação: (a) Inexistência de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, por qualquer das beneficiárias, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (b) Inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social de qualquer das beneficiárias ou das empresas que a controlam de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (c) Constituição, sem prévia autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre quaisquer direitos, inclusive creditórios, oriundos do projeto; (d) A não renovação, cancelamento, revogação, intervenção, extinção ou suspensão, por mais de 30 (trinta) dias, das autorizações e das licenças, inclusive as ambientais e as concedidas pelo MME e pela ANEEL, exigidas para construir, operar e manter o projeto; (e) Modificação do controle efetivo, direto e indireto, de qualquer das beneficiárias, sem prévia e expressa anuência do BNDES; e (f) Alteração da finalidade e escopo do projeto sem prévia anuência, por escrito, do BNDES; (g) Manter o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, consolidado da controladora Ventos da São Clemente Holding S.A. apurado anualmente, igual ou superior a 1,2 vezes, os quais foram atendidos em 31/12/2017. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. A Companhia vem cumprindo os covenants para o exercício de 2017. 8. Fornecedores: Os fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal de suas atividades, sendo
classificadas como passivos circulantes, se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. A GE Power & Water Equipamentos e Serviços de Energia e Tratamento de Água Ltda. é o principal fornecedor da SPE no que diz respeito a aquisição de aerogeradores e a ABB Ltda. é responsável de parte das instalações elétricas do parque eólico. 2017 2016Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A - 53Abb Ltda. 909 4.361Ge Water e Process Technologies do Brasil Ltda. 35 18.001Fornecedores Diversos 744 672Fornecedores Provisões 865 -Total 2.553 23.0879. Patrimônio líquido: O capital social subscrito é de R$ 57.404 em 31/12/2017 (R$ 60.001 em 31/12/2016) e está representado por 57.404 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Durante o exercício de 2017 foi integralizado o montante de R$22.140, dessa forma em 31/12/2017 o capital social é de R$55.149 (R$35.606 em 31/12/2016). a. Dividendos: Dentre as principais determinações do contrato social, estão destacadas que em cada exercício será realizada distribuição de 25%, a título de dividendos mínimos obrigatórios, ajustados nos termos da Lei, quando aplicável. b. Reserva legal: Será constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício nos termos do Art. 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. 10. Imposto de renda e contribuição social: Em 31/12/2017, há saldos de impostos correntes registrados pela Companhia no valor de R$ 852 de IRPJ e R$ 453 de CSLL.11. Receita operacional líquida 2017 2016Receita bruta 37.153 9.377Energia elétrica - Geração própria 28.872 9.376Energia elétrica - Revenda 5.982 -Outras receitas 2.830 1(-) Ressarcimento por geração reduzida (a) (531) -Deduções da receita (1.360) (483)PIS (242) (86)COFINS (1.118) (397)Total 35.793 8.894 (a) A geração de energia dos parques eólicos foi inferior ao volume previsto no contrato de venda de energia no ambiente regulado CCEAR, devido à ocorrência de ventos abaixo da média histórica prevista neste exercício. Devido ao fato supracitado a Companhia constituiu uma provisão com base nas obrigações que a mesma possui junto a CCEAR, a qual será liquidada nos exercícios subsequentes. Em 31/12/2017, o montante de ressarcimento registrado foi de R$ 531. Este montante também esta registrado no passivo não circulante.12. Custo de geração 2017 2016Serviços de terceiros (114) -Encargos de transmissão e conexão (1.272) (801)Compra de energia (3.001) -Depreciação (6.406) (4.359)Arrendamento e aluguéis (449) (80)Outras receitas - (161)Despesa com manutenção (281) -Engenharia e gestão de processos O&M GE (163) -Seguros (111) -Taxa de fiscalização ANEEL (105) -Custo com pessoal (79) -Outros custos (22) -Total (12.003) (5.401)13. Despesas operacionais 2017 2016Serviços prestados pessoa jurídica - (129)Seguros diversos - (135)Gastos diversos (2.149) (227)Despesas legais, judiciais e publicações (39) -Taxas e Emolumentos (12) -Auditoria externa (1) -Depreciação e amortização - (15)Locação de máquinas e equipamentos (1) -Despesas com cartório (80) -Compartilhamento de despesas (86) (428) (2.368) (934)14. Resultado financeiro 2017 2016Rendimentos de aplicações financeira 507 125Descontos obtidos - -Outras receitas 6 - 513 125Taxas e tarifas bancárias (9) (6)Juros Pagos (678) (3)Juros, Comissões e outras despesas bancárias (3.728) -Juros com fornecedores (3.537) -Juros BNDES (9.191) (6.058)Multas (6) -IOF - -Outras despesas financeiras (197) (196) (17.346) (6.263)Total (16.833) (6.138)15. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos, passivos e resultado em 31/12/2017 e 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios, decorrem de transações da Companhia, as quais estão descritas abaixo:
192 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
Passivo 2017 2016Outras contas a pagarVentos de São Clemente VII Energias Renováveis S.A. - 2.977ResultadoCompartilhamento de despesas (a)Echo Holding 1 S.A (antiga Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.) 86 428Total 86 428(a) A Companhia possui despesas no valor de R$ 86, decorrente do contrato de compartilhamento de despesas firmado com a Casa dos Ventos Energias Renováveis S.A.. 16. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado relacionado ao parque eólico. A Administração da Companhia mantém contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de crédito: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2017 e 2016 exposições financeiras atreladas à moeda estrangeira. Os contratos de construção firmados pelas controladas relacionados ao CAPEX (Capital expenditure) estão atrelados em moeda nacional e portanto, não há exposição de variação cambial nessas operações. (iv) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros.
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações relevantes nos seus preços de mercado. 17. Instrumentos financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros 2017 2016 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercadoCaixas e equivalentes de caixa 9.449 9.449 2.120 2.120Fundos vinculados 3.375 3.375 - -Contas a receber 4.892 4.892 3.670 3.670Fornecedores 2.553 2.553 23.087 23.087Financiamentos 98.930 98.930 95.306 95.306Total 119.199 119.199 124.183 124.183k. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação: Fluxos de caixa contratuais Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2017 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 5.435 2.823 2.612 - -Financimanentos 98.930 6.782 13.564 27.128 51.456Total 104.365 9.605 16.176 27.128 51.456 Valor Até 12 Entre 1 Entre 2 Mais que31/12/2016 contábil meses a 2 anos a 5anos 5 anosFornecedores e outras contas a pagar 23.087 23.087 - - -Financiamentos 95.307 2.948 5.895 17.686 68.778Total 118.394 26.035 5.895 17.686 68.778c. Instrumentos financeiros por categoria 2017 2016 Emprés- Outros Emprés- Outros timos e passivos timos e passivosAtivos financeiros recebíveis financeiros recebíveis financeirosCaixas e equiv. caixa 12.824 - 2.120 -Contas a receber 4.892 - - -Passivos financeiros:Fornecedores - 2.447 - 23.087Financiamentos 98.930 - 95.306 -
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente IV Energias Renováveis S.A. São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Ventos de São Clemente IV Energias Renováveis S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente IV Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: – Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. – Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. – Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. – Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. – Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Florianópolis, 31 de março de 2018. KPMG Auditores Independentes - CRC SC-000071/F-8. Claudio Henrique Damasceno Reis - Contador CRC SC-024494/O-1
Edgard Corrochano - Diretor Presidente Mauro Sérgio Gaspar - CRC-SP 120914/0-9
26,5BALANÇO 11
*** *** ***
193DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
1
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO - PARA OS EXERCICIOS FINDOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
Lucros ou Ajuste Patrimônio Prejuizos Avaliação Líquido Acumulados Patrimonial ConsolidadoSaldo em 31 de Dezembro de 2015 64.877.269 904.935 -89.345.631 2.381.759 -21.181.668Prejuízo líquido do exercício (3.380.748)Ajuste de exercícios anteriores (318.026)Saldo em 31 de Dezembro de 2016 64.877.269 904.935 -93.044.405 2.381.759 -24.880.442Prejuízo líquido do exercício (2.866.461)Ajuste de exercícios anteriores 142.089Saldo em 31 de Dezembro de 2017 64.877.269 904.935 -95.768.777 2.381.759 -27.604.814As Notas explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
Reservas de Capital
CapitalSocial
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – 2017Senhores Acionistas,Atendendo às disposições legais e estatutárias vigentes, a Diretoria da CTC submete à apreciação dos Senhores as Demonstrações Contábeis, com o Parecer do Conselho Fiscal, referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017.
Fortaleza, 10 de abril de 2018A Diretoria
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
31/12/2017 31/12/2016ATIVO CIRCULANTE 613.682 620.827 Bancos c/ movimento 20.156 29 Contas a receber 2.634 29.461 Estoques 559.066 559.513 Outros créditos 31.795 31.795 Impostos a recuperar 31 29ATIVO NÃO CIRCULANTE 19.155.941 19.155.058 Realizável a Longo Prazo 17.024.862 17.014.347 Contas a receber (Câmara de Compensação) 16.604.606 16.604.606 Outros créditos 0 7.114 Depósitos judiciais e outros 420.256 402.627 Investimentos 6.437 6.437 Participação em outras empresas 32 32 Participações com incentivos fiscais 724 724 Imóveis não de uso (Av João Pessoa) 5.680 5.680 Imobilizado 2.124.642 2.134.274 Edifícios 2.423.744 2.423.744 Veículos 2.482.956 2.482.956 Móveis e utensílios 195.836 195.637 Motores elétricos 5.655 5.655 Ferramentas duráveis 104.288 104.288 Equipamentos de manutenção 15.931 15.931 Equipamentos de telecomunicação 27.410 27.410 Máquinas de escritório 21.667 21.667 Linhas telefônicas 3.614 3.614 Equipamentos de informática 524.808 524.808 Programas e sistemas 20.984 20.984 Equipamentos de segurança 37.925 37.925 Equipamentos de som e imagem 4.837 4.837 Equipamentos eletrônicos 5.830 5.830 Software - Licença de uso 4.000 4.000 (-) Depreciações acumuladas -3.754.843 -3.745.013TOTAL DO ATIVO 19.769.623 19.775.885
PASSIVO 31/12/2017 31/12/2016PASSIVO CIRCULANTE 46.239.791 43.554.165 Fornecedores 328.189 332.667 Obrigações trabalhistas e previdenciárias 17.991.336 17.509.369 Obrigações sociais e tributárias a recolher 12.665.963 12.459.901 Provisão 174.042 188.825 Outras obrigações 15.080.260 13.063.403PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.134.646 1.102.162 Outras obrigações 1.134.646 1.102.162TOTAL DO PASSIVO 47.374.437 44.656.327PATRIMONIO LIQUIDO -27.604.814 -24.880.442 Capital social 64.877.269 64.877.269 Prejuizos acumulados -95.768.777 -93.044.405 Adiantamento para futuro aumento de capital 904.935 904.935 Ajuste Avaliação Patrimonial - Adoção incial IFRS 2.381.759 2.381.759TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO 19.769.623 19.775.885As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
COMPANHIA DE TRANSPORTE COLETIVO
CNPJ (MF) 07.254.097/0001-08
DEMONSTRAÇOES DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
31/12/2017 31/12/2016RECEITA OPERACIONAL BRUTA 0 0DEDUÇÕES DA RECEITA 0 0Impostos incidentesRECEITA LIQUIDA 0 0CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS -206.794 -239.242RESULTADO OPERACIONAL BRUTO -206.794 -239.242DESPESAS/OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
-2.747.272
-3.212.257
Depreciação 9.683 12.838Administrativas 21.042 14.392Pessoal 1.654.420 1.735.979Demais despesas operacionaisTributárias 1.028.696 1.383.017Financeiras -33.431 -66.031Despesas 33.506 66.106Receitas 75 75
RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDO -2.954.066 -3.451.499OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) LIQUIDAS 87.605 70.751PREJUÍZO DO EXERCÍCIO -2.866.461 -3.380.748N° DE AÇÕES DO FINAL DO EXERCÍCIO 842.890 842.890PREJUÍZO POR AÇÃO -3 -4As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCICIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016
31/12/2017 31/12/2016FLUXOS DE CAIXA GERADOS DE ATIVIDADES OPERACIONAISPrejuízo do exercício -2.866.461 -3.380.748Depreciação 9.683 12.838Créditos a receber 26.827 -27.248Estoques 447 50.302Impostos a recuperar -2 60Outros créditos 0 -31.795Fornecedores -4.478 2.241Obrigações fiscais, sociais e tributárias 688.028 1.403.591Obrigações diversas 2.016.858 1.928.714Provisões -14.782 3.970Ajustes de exercícios anteriores 142.089 -318.026CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS -1.791 -356.100FLUXOS DE CAIXA ORIGINADOS DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSRedução do imobilizado -50 69.837CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -50 69.837FLUXOS DE CAIXA ORIGINADOS DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSPassivo não circulante 32.484 -72.107Ativo realizável a longo prazo -10.515 346.216CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 21.969 274.109Aumento líquido das disponibilidades 20.128 -12.154CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 20.156CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 28As Notas Explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
194 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
2
Depósitos judiciais Registra valores referentes a depósitos efetuados para atendimento de deman-das judiciais nas quais a Companhia figura como reclamada. Saldo dos depósitos:
31.12.2017 31.12.2016Causas CíveisCausas Trabalhistas
293.396 126.860
288.004114.623
Totais 420.256 402.627Passivos circulantes e não circulanteOs passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias, quando aplicável. São reconhecidos pelo regime de competência.Fornecedores Registra valores das obrigações ainda remanescentes com diversos for-necedores. A composição dos saldos em 31 de dezembro findo apresenta-se conforme detalhamento a seguir:
31.12.2017 31.12.2016Petrobrás Distribuidora S/AMônica Ma. Cândido - Retífica CentralÔmega Distrib. de Produtos AlimentíciosAna Castro ParenteGerardo Bastos S T Renovadora de pneusCalheiros Fontenele & PonteBDS Confecções e Serigrafia LtdaENTE TecnologiaJN Viana FilhoSODEXO
146.9928.4403.6889.892
30.0009.790
59.62329.4356.9859.7390,00
146.9928.4403.6889.892
30.0009.790
59.62329.4356.9859.7394.620
Outros Fornecedores 13.605 13.463Total 328.189 332.667
Provisões As provisões da Companhia, apresentadas ao final do exercício financeiro de 2017, estão constituídas conforme demonstrativo abaixo:
31.12.2017 31.12.2016Férias e seus encargos 174.042 188.825Total 174.042 188.825
Obrigações Fiscais, Tributárias e OutrasAs obrigações trabalhistas e previdenciárias, sociais e tributárias, se referem aos débitos da Companhia junto aos fiscos federal, estadual e municipal, em maior percentual, representadas por valores remanescentes do Parcelamento Especial – PAES ( áreas previdenciária e tributária ), rescindidos e detalhados nas observações 1, 2 e 3 a seguir:Circulante 31.12.2017 31.12.2016Obrigações trabalhistas e previdenciárias (1) 17.991.336 17.509.369Obrigações sociais e tributárias a recolher (2) 12.665.963 12.459.901Outras obrigações (3) 15.080.260 13.063.403Total 45.737.559 43.032.673
(1) Do montante apresentado neste segmento, R$ 17.931.585, refere-se a Parcelamento Especial PAES, área previdenciária, rescindido e inscrito em Dívida Ativa da União.(2) Representadas, em maior monta (R$ 12.250.669) por valores originários da rescisão de Parcelamento Especial - PAES, área tributária, inscrito em Dívida Ativa da União, bem como, obrigações – IPTU - inscrito em Dívida Ativa junto à Procuradoria Geral do Município – PGM. (3) Refere-se a valores aportados pelo Município de Fortaleza, a título de antecipações com vista ao processo de desapropriação do imóvel sede da Companhia de Transporte Coletivo.Não Circulante 31.12.2017 31.12.2016Outras obrigações ETTUFOR - Taxa de Vistoria (1) 1.134.646 1.102.162Totais 1.134.646 1.102.162(1) Refere-se a Parcelamento contraído, em 04/09/2002 junto a ETTUFOR, para pagamento de Taxas de Vistoria em atraso, à época, restando 43 (quarenta e três) parcelas vencidas.
Contingências possíveis não provisionadasA Companhia apresenta, conforme levantamento elaborado pela área jurídica, as contingências judiciais a seguir relacionadas que permanecem no aguardo de definições, para efetivos registros no resultado da entidade.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
(EM R$ 1,00)
1 - CONTEXTO OPERACIONALA COMPANHIA DE TRANSPORTE COLETIVO - CTC é uma sociedade de economia mista, cujo objeto social é explorar o serviço de transporte coletivo, com o emprego de veículos de qualquer tipo, especialmente automotores, alimentados à gasolina e óleo diesel; ampliar o quadro geral de oferta dos transportes coletivos, prioritariamente na cidade de Fortaleza e executar outras atividades correlatas.2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis da Companhia foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, tendo sido atendidos os conceitos contábeis introduzidos pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09. O resultado encontra-se apurado segundo o regime de competência, sendo as receitas e despesas incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que incorreram, simultaneamente, quando se correlacionarem, independentemente de realização ou da efetivação dos seus pagamentos.3 - DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS ADOTADAS As principais práticas e estimativas contábeis adotadas na elaboração dessas Demonstrações Contábeis estão definidas abaixo onde foram aplicadas de maneira sistemáticas em todos os exercícios apresentados.Ativos circulante e não circulantesOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização e reconhecidos pelo regime de competência.Caixa e equivalente de caixaIncluem as disponibilidades de numerário em caixa e depósitos em bancos.Estoques Os estoques estão sendo apresentados pelo custo médio. A composição do saldo, em 31/12/2017, apresenta-se conforme a seguir: 31.12.2017 31.12.2016Estoque de almoxarifado 550.746 550.746Outros materiais de almoxarifado 5.397 5.844 Materiais de consumo 5.397 5.844Materiais de manutenção 2.923 2.923 Material de pintura e funilaria 2.923 2.923Total 559.066 559.513Outros ativos circulantesOs outros ativos circulantes são: 31.12.2017 31.12.2016Impostos e contribuições a recuperar 31 29Outros 31.795 61.255Total 31.826 61.284InvestimentosOs investimentos, no que se referem à participação com incentivos fiscais, estão ajustados ao valor de mercado. Imobilizado O imobilizado está demonstrado ao custo histórico de aquisição ou construção, deduzido da depreciação acumulada, utilizado o critério de vida útil do bem para aplicação do percentual. O saldo de investimentos e do imobilizado, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, apresenta-se conforme demonstramos:
31/12/2017 31.12.2016Investimentos Participações Societárias Incentivos Fiscais Outros Investimentos PermanentesImobilizado Bens em Operação(-) Depreciação Acumulada
6.43732
7245.681
2.124.6425.879.287
(3.754.844)
6.43732
7245.681
2.134.2745.879.287
(3.745.013)Total 2.131.079 2.140.711
Demais itens do ativo não circulantePrefeitura Municipal de Fortaleza - Câmara de compensação tarifária – R$ 16.604.606Registra valores detidos pela Companhia junto à Câmara de Compensação tarifária de Fortaleza, desde 31.12.2004, tendo em vista que a partir de 01 de julho do referido exercício deixou de integrar o sistema de Transporte Coletivo.
COMPANHIA DE TRANSPORTE COLETIVOASSESSORIA JURIDICA
CONTINGENCIAS JUDICIAIS - 31/12/2017PROCESSO CIVEIS - FORUM E TRIBUNAL
Origem Reclamante N° Processo Valor Natureza da Ação Risco Perda
4a. Vara Cível HELIO NUNES DA SILVA 0064144-94.2007 365.519,51 Danos Morais Possível8a. Vara Cível NATERCIA PEREIRA DE SOUSA 2000.0124.7879-3 50.000,00 Reparos de danos morais Provável9a. Vara Cível EGIDIO NOBRE NETO 0437350-15.2000 80.000,00 Reparos de danos Provável12a. Vara Cível ANA MAGALHÃES NOGUEIRA 2000.0098.5541-7 26.000,00 Reparação de danos Provável14a. Vara Cível FCO PINTO DA SILVA 749830-49.2000 90.000,00 Indenização por danos morais Provável
195DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018
3
15a. Vara Cível FCO FELIX DE SOUSA 370904-30.2000 391.048,68 Reparação de danos morais e materiais Provável16a. Vara Cível SILVIA CARNEIRO DE ABREU 2000.0099.5704-4 47.640,48 Indenização por danos Provável18a. Vara Cível JOSÉ ALONSO BARBOSA DA COSTA 2000.00.1072077 744.757,70 Reparação danos materiais e morais Provável19a. Vara Cível LENIR ALEXANDRE CUNHA 2000.0118.9231-6 60.829,00 Reparação por danos Provável20a. Vara Cível ERINETE LIMA COSTA 2000.0102.0558-7 151.300,00 Indenização Provável20a. Vara Cível BRADESCO SEGURO S/A 2000.0128.4334-3 13.727,32 Ressarcimento Provável20a. Vara Cível ANA PAULA SIQUEIRA DO NASCIMENTO 2005.0016.5942-3 639.000,00 Reparação de danos Materiais e Morais Possível21a. Vara Cível RENATO MONTEIRO LIMA 20000110.9055-4 106.200,00 Reparação de danos Possível21a. Vara Cível RAIMUNDA ARAUJO SOUZA 0348792-67.2000 957.600,00 Reparação de danos Provável23a. Vara Cível GISELE LOPES DA SILVA 547851-36.2000 150.000,00 Indenização Possível23a. Vara Cível MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA MOREIRA 2000.0094.7441-3 62.400,00 Apelação Provável
26a. Vara Cível MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA SANTANA 2002.0009.2520-6/0 60.703,00 Reparação de danos ( morte ) Provável
27a. Vara Cível MARIA LUCIMA SALES BARRETO 2000.0120.2186-6 630.000,00 Indenização por danos materiais Provável27a. Vara Cível ANTONIO CARLOS BARBOSA LEAL 2000.0116.3327-2 509.902,56 Reparação por danos morais Provável27a. Vara Cível EDILENE MARIA SILVA DE SOUSA 2003.0004.0026-8/0 188.744,82 Reparação de Danos ProvávelTOTAL 5.325.373,04 PROCESSOS DA FAZENDA PUBLICA 8a. Vara Faz.Pub. JOÃO HENRIQUE PETER REN 0099294-91.1998 115.437,00 Reparação de danos materiais e morais ProvávelTOTAL 115.437,00 PROCESSOS FEDERAIS14a. Vara EDILSON OLIVEIRA NUNES 0516724-39.2013 3.565,10 Reparação de Danos Morais e Materiais Provável13a.Vara ELIAS MENDES DE FREITAS 0522978-28.2013 1.500,00 Reparação de Danos Morais e Materiais Provável26a.Vara JOAQUIM TELES MATOS 0521861-02.2013 2.500,00 Reparação de Danos Morais e Materiais ProvávelTOTAL 7.565,10 JUIZADO ESPECIAL 11a.Unidade ANTONIO MARTINS DE SOUSA 0046611-38.2015 25.052,00 Pensão Vitalícia Provável13a. Unidade FCO DE ASSIS PASSOS NETTO 0196069-38.2015 46.776,35 Pensão ProvávelTOTAL 71.828,35 PROCESSOS TRABALHISTAS 1a. Vara SINTRO (INTRAJORNADA) 0001163-41.2013 1.823.819,50Pagamento de intervalo intrajornada Provável2a. Vara ANA CLARA BECCO 0124700-
18.2006.5.07.0002 50.000,00 Consignação em Pagamento Provável4a. Vara RONALDO MARTINS BRAGA 0138300-95.2009 200.000,00 Reintegração/Danos morais e Materiais Provável7a. Vara JOÃO MARTINS RIBEIRO FILHO 0001820-62.2013 58.400,54 Equiparação Salarial Provável8a. Vara ANTONIO BARROSO NOGUEIRA 0274700-
27.1997.507.0008 10.000,00 Reintegração de emprego Provável10a. Vara PAULO EVANDRO ALVES 0000093-59.2013 102.572,68 Desvio de Função (Diferença Salarial) ProvávelTOTAL 2.244.792,72
Patrimônio líquidoCapital socialConstituído de conformidade com o quadro a seguir:
Quantidade de açõesDescrição 2017 2016
Capital Social Integralizado - AcionistasPrefeitura Municipal de FortalezaUniãoOutros
842.890841.037
1.82924
842.890841.037
1.82924
Total 842.890 842.890
Adiantamento para futuro aumento de capital O valor de R$ 904.935 apresentado em 31 de dezembro findo, refere-se a saldo remanescente de registros efetuados à rubrica acima, decorrentes do aporte de recursos efetuados pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, principal acionista da Companhia de Transporte Coletivo.4 - PREJUIZOS ACUMULADOS A Companhia registrou, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 prejuízo de R$ 2.866.461 milhões, passando o valor acumulado para R$ 95.768 milhões.5 - CONTINGÊNCIASDe conformidade com o descrito no item “Contingências possíveis não pro-visionadas “a Companhia apresenta contingências ativas (R$ 3,2 milhões) e passivas que, de acordo com levantamentos elaborados pela área jurídica da Companhia, apontam para uma cifra aproximada de (R$ 7.764 milhões)6 - DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXAA Companhia elaborou o Demonstrativo de Fluxo de Caixa adotando o Mé-todo Indireto para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016,
onde ficou demonstrada a variação líquida de caixa e equivalentes de caixa nos valores de R$ 20.128 e de R$ 28 respectivamente.
Fortaleza, 31 de dezembro de 2017CARLOS ALBERTO ALVES DE SOUSA
Diretor PresidenteCPF.: 093.393.883-72
ANTONIO DE PÁDUA SAMPAIOContador CRC-CE 018.470/O-1
CPF.: 060.794.663-68
PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros efetivos do Conselho Fiscal da Companhia de Transporte Coletivo – CTC, são de opinião que os Balanços Patrimoniais e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2017, refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira da Empresa. Após varias considerações constantes na ata da reunião, recomendam a sua aprovação pela Assembléia Geral Ordinária. Ass: Raissa Pessoa Silva e Ruivo, Francisco Diego de Holanda do Nascimento e Erlon Albuquerque de Oliveira.
Fortaleza, 09 de abril de 2018
Raissa Pessoa Silva e Ruivo PRESIDENTE DO CONSELHO
Francisco Diego de Holanda do NascimentoCONSELHEIRO
Erlon Albuquerque de OliveiraCONSELHEIRO
23,7CTC
*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE MULUNGU - AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 001/2018 / P.E. A Pregoeira da Prefeitura do Município de Mulungu-CE, torna público para conhecimento dos interessados, que encontra-se aberta para cadastramento de propostas de preços a licitação na Modalidade Pregão Eletrônico que será realizado no dia 14 de Maio de 2018, às 09h30min, (horário de Brasília) no portal: http://www.bbmnetlicitacoes.com.br conforme especificado no Edital Nº 001/2018 / P.E, com o seguinte objeto: AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE, DESTINADOS A ATENDER A NECESSIDADE DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE MULUNGU-CE. O qual encontra-se na íntegra na Sede da Comissão de Pregões, localizada à Rua Cel. Justino Café, Nº 136, Centro, MULUNGU-CE, fone: 0.85-3328.1130, no horário de 07h30min às 11h30min e também nos site: www.mulungu.ce.gov.br/licitacoes e www.tcm.ce.gov.br/licitacoes. Sulamita da Silva de Abreu - Pregoeira.
*** *** ***
196 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO X Nº079 | FORTALEZA, 27 DE ABRIL DE 2018