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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 231 — Agosto de 2014 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 231 — Agosto de 2014 Foto: Luiz Hermano Em agosto, a Embasa colocou em Em agosto, a Embasa colocou em operação a estrutura construída de operação a estrutura construída de forma emergencial e temporária para forma emergencial e temporária para levar água do rio São Francisco até o levar água do rio São Francisco até o sistema de abastecimento de Caetité, sistema de abastecimento de Caetité, enquanto ainda está em andamento enquanto ainda está em andamento a construção da segunda etapa da a construção da segunda etapa da Adutora do Algodão. Com essa ação, Adutora do Algodão. Com essa ação, foi possível amenizar os transtornos foi possível amenizar os transtornos decorrentes do racionamento na decorrentes do racionamento na distribuição de água que vem acon- distribuição de água que vem acon- tecendo desde 2012, quando se tecendo desde 2012, quando se agravaram os efeitos da estiagem no agravaram os efeitos da estiagem no semiárido baiano. semiárido baiano. PÁGINA 3 PÁGINA 3 Mais cinco municípios concluem estudos para elaboração do plano municipal de saneamento básico PÁGINA 7 PÁGINA 7 Embasa garante qualidade do asfalto das vias recuperadas de Salvador PÁGINA 5 PÁGINA 5 Povoados de Quijingue Povoados de Quijingue e de Mansidão passam a e de Mansidão passam a receber água tratada receber água tratada PÁGINAS 4 E 6 PÁGINAS 4 E 6 Água do São Francisco chega em Caetité

Foto: Luiz Hermano Água do São Francisco chega em Caetité · 2018. 3. 19. · Foto: Luiz Hermano Em agosto, a Embasa colocou em operação a estrutura construída de forma emergencial

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 231 — Agosto de 2014Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 231 — Agosto de 2014

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Mais cinco municípios concluem estudos para elaboração do plano municipal de saneamento básico

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Embasa garante qualidade do asfalto das vias recuperadas

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Povoados de Quijingue Povoados de Quijingue e de Mansidão passam a e de Mansidão passam a

receber água tratadareceber água tratadaPÁGINAS 4 E 6PÁGINAS 4 E 6

Água do São Francisco chega em Caetité

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DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretora de Gestão CorporativaMaria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretora de Operação e Expansão Norte Rita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

GerenteDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresDébora Ximenes, Carla Farias,

Fernanda Macedo, Marcos Fonseca,Hebert Regis (UNB), Cássia Dias (UNF),

Patrícia Araújo (UNI), Adriano Aleixo (UNS), Benedito Simões (USI), Mauri Azevedo (USV)

Editoração GráficaPatrícia Resende

FotógrafoLuiz Hermano Abbehusen

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Qualigraf Serviços Gráficos

e Editora Ltda.

EXPEDIENTE

SANEAMENTOSANEAMENTO

O presidente da Embasa, Abelardo de Oli-veira Filho, participou, no dia 31 de julho, de reunião no Sindicato dos Trabalhado-

res em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae). Ele proferiu palestra sobre a situação do saneamento básico no Brasil e na Bahia; a importância da criação de um fundo na-cional para o setor; os esforços da Embasa para universalizar os serviços de água e de esgoto em sua área de atuação e a questão da titularidade.

Abelardo apresentou estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) cujo diag-nóstico aponta que apenas 15 municípios dos 364 atendidos pela Embasa são rentáveis, sen-do responsáveis por 70% do faturamento da empresa e que seis deles estão na região me-tropolitana de Salvador (RMS). “Para viabilizar os investimentos necessários à universalização dos serviços no estado, serão necessários re-cursos do estado da Bahia, do Orçamento Geral da União e da empresa, que terá que aplicar aumentos reais de tarifa para ajudar a garantir a capacidade de investimentos onerosos e sus-tentar a operação dos sistemas”, explicou.

Sobre o fundo nacional, o presidente expôs um histórico sobre a instituição de fundos de sa-neamento no Brasil e mostrou o funcionamento de fundos atuais, como os das áreas de ener-gia elétrica e de telefonia. “Além da implantação do Fundo de Universalização, é preciso criar mecanismos que garantam o acesso daquelas pessoas que não podem pagar pelos serviços, criando o subsídio direto para a população de baixa renda”, destacou o presidente.

Ao falar da criação da Entidade Metropolitana da Região Metropolitana, após aprovação da As-sembleia Legislativa, para decidir sobre serviços e investimentos públicos de interesse comum, como transporte, saneamento, recursos hídricos, gás canalizado, etc., Abelardo disse que, enquan-to não houver disposição em contrário do Cole-giado Metropolitano, a regulação e a fiscalização dos serviços públicos de titularidade estadual ou municipal vinculados às funções públicas de interesse comum da região metropolitana serão exercidas por entidades estaduais. No caso do saneamento, pela Agência Reguladora de Sanea-mento Básico do Estado da Bahia (Agersa).

Prêmio chega pelo quarto ano consecutivoTROFÉU TRANSPARÊNCIATROFÉU TRANSPARÊNCIA

A Associação Nacional dos Executivos de Finan-ças, Administração e Contabilidade (Anefac), a Fun-dação Instituto de Pesquisa Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e a Serasa Experian conce-deram o Troféu Transparência, na categoria em-presa de capital fechado, à Embasa pela qualidade das demonstrações financeiras publicadas este ano na imprensa de grande circulação. A solenida-de de premiação ocorrerá no dia 25 de setembro, em São Paulo. Além da Embasa, outras três empre-sas foram destacadas na categoria capital fechado: Aché, Eletrobras Furnas e GRU Airport.

“Pela quarta vez, a Embasa recebe com muito or-gulho e satisfação esse troféu que premia a relação ética e transparente com todos os seus públicos, sejam fornecedores, acionistas, funcionários e a sociedade como um todo, já que somos uma em-presa prestadora de um serviço público fundamen-tal. Para nós, esse é mais um reconhecimento da alta capacidade técnica de nossos profissionais e expressa nossa preocupação em abrir as informa-ções da empresa da forma mais transparente e fiel possível”, destaca o diretor financeiro e comercial da empresa, Dilemar Matos.

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Embasa participa de debate no Sindae

Temas atuais do saneamento foram tratados por Abelardo

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Ação emergencial aumenta oferta de águaCAETITÉCAETITÉ

No dia 11 de agosto, a Embasa co-locou em operação uma estrutura

construída de forma emergencial e tem-porária para levar água do rio São Fran-cisco até o sistema de abastecimento de Caetité, enquanto ainda está em anda-mento a construção da segunda etapa da Adutora do Algodão. Esta ação au-mentou a oferta de água no município, amenizando os transtornos enfrentados pela população, decorrentes do racio-namento na distribuição de água, que vem acontecendo desde 2012, quando se agravaram os efeitos da estiagem no semiárido baiano. O investimento foi de R$ 370 mil, com recursos próprios da Embasa, e a intervenção consiste em aproveitar e complementar a estrutura já montada pela obra em andamento que, quando for concluída, vai propor-cionar o atendimento pleno da demanda de água à população de Caetité.

Graças à instalação de conjuntos de bombas provisórios em quatro esta-ções elevatórias já construídas e à im-plantação de um trecho complemen-tar de 1.300 metros de tubulação, foi possível transportar a água do rio São Francisco pelo sistema da Adutora do Algodão já existente e enviar a água tratada para o sistema de abasteci-

mento de Caetité. Isso significou um incremento da ordem de 80 metros cúbicos por hora na distribuição.

O gerente regional da Embasa, Pau-lo Ledo, explica que o funcionamento dessa estrutura provisória ainda não significa o fim do racionamento em Ca-etité. “Conseguimos ampliar a oferta de água e garantir uma distribuição equânime no sistema em dias alterna-dos. Mas a perspectiva é que os ca-lendários de distribuição deixarão de fazer sentido, pouco a pouco, com a conclusão da segunda fase da Aduto-ra do Algodão ou com a recuperação dos níveis normais dos mananciais durante o período chuvoso”, detalha.

SECA SECA Em decorrência da estiagem, os ma-

nanciais de Moita dos Porcos, Passa-gem das Pedras e Santarém atingiram níveis críticos e secaram no início do ano de 2012, levando a Embasa a adotar o racionamento na distribuição de água em Caetité. Nesse período, a captação de água bruta passou a ocorrer a partir de poços tubulares e do transporte em carros-pipa da água do São Francisco que já chegava à vizinha cidade de Guanambi.

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Estação de bombeamento de água tratada do

Sistema Adutor do Algodão

Realizada a partir de convênio entre o Governo Federal, por meio da Companhia de Desenvolvi-mento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e o Governo da Bahia, por meio da Em-basa, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a segunda etapa da Adutora do Algodão le-vará água do rio São Francisco a Caetité e a outras localidades do município. O investimento, R$ 29 mi-lhões, prevê a implantação de 83 km de tubulação, sete estações elevatórias e três grandes reserva-tórios. A obra já conta com 80% da sua estrutura prevista montada e tem previsão de ser concluída em março de 2015.

2ª etapa da Adutora do Algodão

Parte da estrutura provisória para levar água tratada do São Francisco a Caetité

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Uma parceria da Embasa com a Odebrecht Ambiental, a Secretaria de Educação do

Estado da Bahia e a Fundação ADM, resultou no início de um curso de formação em educa-ção ambiental, com ênfase em resíduos sólidos, para 30 professores da rede estadual de ensi-no, no dia 1º de agosto, na Faculdade Área1, em Salvador. Com carga horária de 120 horas, a capacitação vai ocorrer até dezembro deste ano e vai dotar os docentes de conhecimentos que serão transmitidos em sala de aula no en-sino das disciplinas curriculares.

“Achamos que já sabemos de tudo, mas, na verdade, estamos sempre precisando de no-vas informações. Às vezes, temos uma preo-cupação de como reutilizar os resíduos, mas não sabemos como fazer. E esse curso vai ajudar”, disse o professor Grimbaldo Santos Jesus, do Colégio David Mendes Pereira.

Desde 2011, com a implantação do emis-sário submarino da Boca do Rio, um trabalho de educação ambiental nas comunidades do entorno do emissário vem sendo realizado em parceria com a Odebrecht Ambiental.

“Percebemos que seria preciso sensibilizar os alunos pelos professores, visando promo-ver uma transformação da prática social deles e de seus familiares”, explicou a gerente da da Unidade Socioambiental na Embasa RMS, Tamara Gottschalk.

“Fizemos uma parceria com a Fundação ADM, que ministra o curso, com a Faculdade Área 1, que cedeu o espaço, e com a Secretaria de Edu-cação do Estado da Bahia, que vai certificar o

curso”, disse Sônia de Faria, coordenadora da área socioambiental da Odebrecht Ambiental.

O coordenador de educação ambiental e saúde da Secretaria de Educação, Fábio Fer-

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Moradores das comunidades rurais de Boa Vista do Zezé e Serrinha dos Crentes, em Quijingue, e do bairro Novo, na sede do município, começaram a receber, no mês pas-sado, água tratada e de qualidade pela primeira vez nas torneiras. Essa conquista da população foi possível gra-ças a uma obra de extensão de rede recém-concluída pela Embasa. O investimento, da ordem de R$ 450 mil, com recursos próprios, custeou o assentamento de mais de 16 quilômetros (km) de rede distribuidora de água e a construção de 317 novas ligações domiciliares, que es-tão beneficiando cerca de 1.400 pessoas.

Segundo a gerente da Embasa de Quijingue, Giuzélia Lima, esta ação vai transformar significativamente a vida da população beneficiada que, antes, dependia de fon-tes alternativas de abastecimento. “Sabemos o quanto era difícil conseguir água, e, por isso, atender a deman-da dessas pessoas. Levando água tratada canalizada, é fornecer mais conforto, saúde e qualidade de vida para todas elas”, destacou Giuzélia.

A transformação já é visível na vida de Cleusa Marques, 40 anos. Casada e mãe de quatro filhos, a moradora da

comunidade de Boa Vista do Zezé utilizava, até pouco tempo atrás, água de chuva para beber, além da água fornecida através de caminhões-pipa pela prefeitura lo-cal. Agora, ficou mais cômodo lavar pratos e tomar ba-nho, segundo a moradora. No entanto, para ela, a saúde é o ganho maior. “De agora em diante, a gente vai estar mais protegida das doenças, já que esta água é tratada e minhas crianças poderão bebê-la com mais tranquilida-de”, disse Cleusa.

Em 2013, a Embasa estendeu 64 km de rede de distri-buição para 13 comunidades rurais do município, levan-do água para mais de 3,2 mil moradores.

APRENDENDO A USARAPRENDENDO A USARNo final de julho, representantes da Embasa apresen-

taram os serviços da empresa, explicaram sobre as tari-fas de água e as faixas de consumo e deram dicas para evitar o desperdício. “Ao usar a água de forma racional, eles economizam dinheiro, pois diminuem o valor da con-ta e, também, contribuem para a preservação do recurso hídrico”, disse a assistente social Lílian Marinho.

EDUCAÇÃO AMBIENTALEDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUIJINGUEQUIJINGUE

Professores da rede estadual recebem

Novas localidades passam a ser ate

Professores da redassistem a aula apor profissional d

Agosto/2014Agosto/2014

nandez Barbosa, reforça que esta parceria vai auxiliar a implantação da Política Estadual Ambiental e, também, da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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SALVADORSALVADOR

Asfalto de qualidade em vias recuperadasA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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de estadual apresentada da Embasa

Noite do dia 19 de agosto na avenida Centenário. Máquinas

e operários recuperam ponto onde foi corrigido um

vazamento

Cleusa Marques e Joseilson

fazem parte da população beneficiada

pelas obras de extensão de rede

em Qujingue

Foto: Mara Barros/Acervo Embasa

empresa contratada pela Embasa para recuperar o pavimento asfál-tico após serviços de manutenção ou ampliação das redes de água e de esgoto, nas vias de Salvador, está trabalhando desde o início

de agosto e mantendo uma média de 50 atendimentos por dia. Nas grandes ruas e avenidas recentemente recuperadas pela prefeitura, a empresa está fresando o pavimento nos 70 metros quadrados em torno do ponto onde houve o recorte do asfalto para deixá-lo nas mesmas condi-ções encontradas antes da intervenção e evitar irregularidades na superfície.

De acordo com o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, a contratação da Pejota Construções e Terraplanagem para realizar a recuperação das vias nos pontos de intervenção para instalação ou conserto de redes, no valor de R$ 10,7 milhões por ano, aliada ao convênio com a Superinten-dência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), que envolve um valor global de R$ 5,8 milhões, traduz o comprometimen-to da Embasa com a conservação das vias públicas nos municípios onde atua. “Des-de 2007, já firmamos 127 convênios com

prefeituras voltados para a recuperação do pavimento de vias”, conta Abelardo.

Desde 2007, a Embasa está investindo cerca de R$ 1,2 bilhão em ações de abas-tecimento de água e esgotamento sanitário em Salvador. Além de ampliação e melhoria da infraestrutura, foram implantadas mais de 122 mil novas ligações de água e qua-se 203 mil novas ligações de esgoto. Em Salvador, a extensão das redes da Embasa chega a aproximadamente 10 mil quilô-metros ao longo dos quais cerca de 1,16 milhão de imóveis é atendido.

SERVIÇO ESPECIALIZADOSERVIÇO ESPECIALIZADOA empresa contratada é especializada

na recuperação de pavimentos urbanos. Com uma usina própria de asfalto e gran-des equipamentos, como fresadora, aca-badora de asfalto, caminhão espargidor e rolo vibratório, ela tem capacidade para atender novas demandas da e parte do passivo de solicitações da Embasa deixa-do pelo antigo convênio com a Sucop. A outra parte do passivo está sendo aten-dida pela própria Sucop de acordo com o convênio assinado entre a Embasa e o órgão há cerca de um ano.

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MORPORÁMORPORÁ

FEIRA DE SANTANAFEIRA DE SANTANAMANSIDÃOMANSIDÃO

Cerca de 50 pessoas participaram de uma reunião pública, no último dia 12 de agosto, promovida para apresentar

o andamento da obra de ampliação do sistema de abastecimento de água de Morpará, inves-timento da ordem de R$ 3,8 milhões iniciado em setembro do ano passado. Os participantes conheceram o projeto e aproveitaram para tirar dúvidas e pedir explicações sobre os impactos negativos e positivos das intervenções previstas.

O fiscal Ricardo Ferraz apresentou, por meio dos registros fotográficos, as novas estruturas que serão modificadas ou ampliadas, desde a captação de água bruta até a rede distribuidora. “Será construída uma nova estação de trata-mento de água e uma nova captação, além da estrutura de rede distribuidora existente que será ampliada”.

O diretor de obras da prefeitura, Neuromar Ribeiro dos Santos, acredita na parceria entre os vários entes federativos para a conclusão da ampliação do sistema de água. “Estamos sempre em contato com o fiscal da obra, repassando as informações ou as reclamações como forma de diminuir o transtorno para a população”, afirma.

Já o vereador Edenilton Magalhães entende que a reunião representa um importante passo, pois repassa informações importantes acerca dos trabalhos. “É importante a apresentação sobre o andamento da obra para que a população possa cobrar. A relação entre o poder público e a po-pulação fica mais aberta e transparente”, afirma.

Ampliação do sistema de abastecimento é debatido

Água tratada chega nas torneiras de povoado

Aberto novo posto de atendimento

Foto: Hebert Regis/Acervo Embasa

Andamento da obra é explicado a moradores

do município

O povoado de Aroeiras, no município de Mansidão, no oeste da Bahia, já conta com água tratada e de qualida-de distribuída pela Embasa. A extensão de rede distri-buidora de água realizada pela Embasa e entregue pelo governador Jaques Wagner, no dia 12 de agosto, mudou para melhor o acesso a água potável para mais de 1.500 moradores do povoado. O investimento foi de R$ 404 mil com recursos próprios da empresa.

O sistema capta a água do rio Preto, trata em estação localizada no povoado de Tamboril e faz a adução até a rede distribuidora de Aroeiras. A estrutura montada conta com adutora de três quilômetros de extensão, dois re-servatórios, uma estação de bombeamento, além de 465 ligações domiciliares. Antes de o sistema ampliado entrar em operação, em junho deste ano, a população de Aro-eiras utilizava água de poço, em quantidade insuficiente.

Um novo espaço de relacionamen-to presencial foi aberto, no dia 4 de agosto, em Feira de Santana, na rua Honorato Bonfim, nº 330 A, no Centro de Feira de Santana, próximo à Supe-rintendência Municipal de Defesa do Consumidor (Procon).

Segundo o gerente do escritório local da Embasa, José Neydson Eloy, a aber-tura de um novo local de atendimento visa aproximar a empresa do cliente. “Avaliamos que, quando a Embasa re-aliza o atendimento prévio, antes de o cliente ir ao Procon, há uma redução das queixas e dos processos adminis-trativos em até 80%”, considera.

O diretor do departamento de orien-

tação ao consumidor do Procon no município, Jorge Marques, considerou a iniciativa da Embasa importante. “O pos-to avançado da empresa próximo à sede do Procon certamente vai ajudar a redu-zir a quantidade de queixas de usuários, sendo uma parceria boa tanto para o órgão quanto para a Embasa”, afirmou.

O posto funcionará de 8h às 12h e de 13h às 17 horas. O cliente da Embasa em Feira de Santana também pode entrar em contato com a empre-sa na Loja de Atendimento (situada à rua Desembargador Felinto Bastos, nº 136), pelo telefone 0800 0555 195 ou ainda pelo Fale Conosco do site www.embasa.ba.gov.br.www.embasa.ba.gov.br.

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Moradores de morros em Ilhéus

terão abastecimento melhorado

No início de agosto, foram iniciados os tra-balhos de melhoria da infraestrutura de

abastecimento de água dos morros de Ilhéus, áreas que apresentam problemas em relação à regularidade do fornecimento de água. O inves-timento, de R$ 917.913,58 com recursos pró-prios da empresa, prevê intervenções que vão durar 10 meses e vão melhorar a distribuição de água nos altos do Nerival, Soledade, Ampa-ro, Legião, Coqueiro, Carvalho, Esperança, Bela Vista e Aureliano e nos bairros Nossa Senhora da Vitória e Teotônio Vilela, beneficiando cerca de 47 mil habitantes.

Na avenida Esperança começaram as escava-ções para a implantação de uma nova rede distri-buidora de água com 1.200 metros de extensão para substituir a atual rede cuja tubulação é muito antiga e sempre apresenta frequentes quebra-mentos. Já começou a intervenção para a substi-

tuição de 456 metros da adutora de água tratada que atende o bairro Teotônio Vilela no trecho que corta a avenida Itabuna.

Das frentes de trabalho previstas, consta ainda a construção de uma estação elevatória de água tratada com conjuntos de bombas in-dependentes, pois cada um vai bombear água para uma localidade diferente, assegurando a regularidade no abastecimento das áreas altas. O empreendimento prevê a implantação de um total de 3.334 metros de linhas tronco, 6.957 metros de rede distribuidora e a transferência de 738 ligações domiciliares para as novas re-des que serão implantadas.

O gerente do escritório local da Embasa em Ilhéus, José Lavigne, informa que os possíveis transtornos causados pela escavação das ruas são transitórios e vão resultar em bene-fícios à população.

Intervenções vão regularizar distribuição

em áreas altas

Os municípios baianos de Ruy Barbosa, Palmeiras, Novo Horizonte, Macajuba, Ibitiara e Baixa Grande concluíram, no mês de julho, os estudos de base para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs), instru-mento legal que estabelece diretrizes e metas para a implementação ou amplia-ção de serviços de saneamento básico. A elaboração dos estudos foi executada mediante parceria entre os municípios, a Embasa e a Fundação de Administração e Pesquisa Econômico Social (Fapes).

No último mês de março, o governo fe-deral publicou o decreto nº 8.211/2014, que alterou para o dia 31 de dezembro de 2015 o prazo final para a elaboração dos PMSBs. O não cumprimento por parte dos municípios titulares dos serviços de saneamento acarretará o bloqueio de repasses federais para a realização de projetos na área.

A existência do PMSB é condição ne-cessária para a assinatura dos Contratos de Programa com a Embasa. Eles estabe-lecem os critérios para a prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. “Além disso, esses documentos facilitam nosso planejamento nas áreas de projetos, obras e mobiliza-ção social, promovendo a racionalidade na busca de recursos para a implemen-tação da infraestrutura necessária para a universalização dos serviços. Os planos são oportunidade para a sociedade cons-truir sua política de saneamento, hierar-quizando as prioridades e planejando as ações de ampliação e melhoria dos siste-mas de abastecimento de água e de es-gotamento sanitário”, explica o presiden-te da Embasa Abelardo de Oliveira Filho.

A lei estadual 11.172/2008 (que segue as diretrizes da Lei Nacional de Saneamento Básico 11.445/2007) es-tabelece que a Embasa pode subsidiar tecnicamente os municípios baianos na elaboração de seus PMSBs ou de pla-nos específicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Desta forma, a Embasa já apoiou os estudos para a elaboração dos planos nos mu-nicípios de Salvador, Barreiras, Santana, Canápolis, Tabocas do Brejo Velho, Ser-ra Dourada e Brejolândia. Além disso, o apoio aos municípios também se dá mediante participação em comitês e por meio do fornecimento de informações sobre os sistemas operados.

Suporte técnico para elaboração de planos

de saneamento

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ÁGUA SERVIDA DA ÁGUA SERVIDA DA LAVAGEM DOS CARROS LAVAGEM DOS CARROS (À ESQUERDA) E ÁGUA (À ESQUERDA) E ÁGUA TRATADA (À DIREITA)TRATADA (À DIREITA)

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sustentabilidade

arece que tenho uma nascente no meu quintal”. Com essas palavras, Ailton Braz, proprietário do lava a

jato Topa Tudo, em Irecê, define o sistema de reaproveitamento de água implantado há pouco menos de um mês em seu estabelecimento. Ele se refere à água que, depois de misturada à su-jeira dos carros que são lavados, passa por tra-tamento e se torna limpa e própria para o reuso.

Com consultoria da Supervisão de Tratamen-to da Unidade Regional de Irecê, e com toda disposição e investimento de Ailton, o sistema de reaproveitamento e tratamento de água já é um sucesso. “Estamos em fase de observa-ção, mas o sistema está funcionando bem”, diz Antônio Coelho, supervisor de tratamento da Embasa em Irecê.

O sistema capta, por gravidade, a água que lava os carros. Depois, a água passa por três tanques que, por decantação, eliminam a sujeira mais grosseira e o óleo. Em seguida, é adicionado o tanino catiônico, um produto coagulante de origem vegetal e biodegradável de baixo custo. Depois, a água está limpa e própria para ser usada novamente.

O sistema tem capacidade de tratar 1 metro cúbico (1.000 litros) de água por dia.

“Com esse sistema, é possível gerar uma eco-nomia de 80% da água que recebemos pela rede distribuidora”, informa Ailton, que já tinha um sistema primitivo de reaproveitamento, mas, sem o tratamento da água. Ele comenta que a conta de água era em torno de R$ 150. “Ainda não tenho certeza de quanto vai vir a próxima, mas acredito que será bem menor”, comenta.

Segundo o supervisor da Embasa, a próxi-ma etapa será a implantação do tratamento do lodo e dos efluentes. “Nossa proposta é um lava a jato sustentável tanto do ponto de vista econômico, quanto ambiental”, explica o supervisor, acrescentando que o projeto será enviado para a comissão do Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes), visando à apresentação do estudo no Congresso Nacional da Abes, que acontece no ano que vem.

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“Todo mundo que chega aqui, eu faço questão de mostrar como funciona”, diz Ailton, satisfeito. O lava a jato Topa Tudo funciona há 14 anos em Irecê e lava aproximadamente 30 carros por semana, dentre os quais os carros a serviço da Embasa de Irecê. Nunca deixou de funcionar mesmo quando a cidade de Irecê passou por um rigoroso racionamento na distribuição de água por quase três anos, antes da conclusão da Adutora do São Francisco, investi-mento de R$ 178 milhões do Governo da Bahia que pôs fim à insegurança hídrica sofrida pelos municípios da região.

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