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ANO XXIV N º 670 • Circulação: de 13 a 31 de Agosto de 2012 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected] O taxista Luis Ramos de Oliveira teve a sua cassação revogada e a permissão devolvida pela Secretaria de Transportes após a constatação de que ele não havia participado das agressões ao motorista Kleber Rosa, em 7 de julho de 2010, no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Mas a absolvição pública veio tarde, porque Luiz Ramos faleceu. Pág. 10 Juiz manda SMTR devolver permissão a taxista do caso Galeão que faleceu Desde 7 de agosto o Ipem-RJ faz a aferição dos taxímetros da capital fluminense para a nova tarifa. O calendário segue até o mês de outubro, de acordo com a placa final do veículo. Pág. 5 Ipem-RJ inicia aferição anual de taxímetros Com a proposta de investir em ações de capacitação para atender aos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, a São Paulo Turismo realizou Perfil dos taxistas Antes de comprar, trocar ou fazer qualquer serviço em seu táxi, escolha os anunciantes da Folha do Motorista. Sua preferência nos orgulha. Prezado taxista valorize seu R$ Prezado anunciante: Uma linha na Folha do Motorista, dá mais resultado do que páginas em outro jornal. À Redação agradece. Para anunciar, ligue (21) 2252-6071. um levantamento inédito que traça o perfil dos motoristas de táxis da capital, dona da maior frota do País. Maior parte tem acima de 50 anos. Pág. 2 Depois de discussões acaloradas e acusações diversas, motoristas de táxi criaram o Conselho Regional de Taxistas do Estado do Rio de Janeiro em assembleia realizada em 3 de agosto de 2012. O evento ocorreu no auditório do Projeto Fazendinha. Pág. 14 Taxistas criam Conselho Regional do Estado RJ Fotos: Cláudio Rangel

Fotos: Cláudio Rangel Juiz manda SMTR devolver permissão a ... · pela OCB/RJ com todas as coope-rativas do Estado, em todos os seg-mentos de trabalho. Acreditamos que a união

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 1de 13 a 31 de Agosto de 2012

ANO XXIV • N º 670 • Circulação: de 13 a 31 de Agosto de 2012 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br

Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected]

O taxista Luis Ramos de Oliveira

teve a sua cassação revogada e a

permissão devolvida pela Secretaria

de Transportes após a constatação

de que ele não havia participado

das agressões ao motorista Kleber

Rosa, em 7 de julho de 2010, no

Aeroporto Internacional Tom

Jobim. Mas a absolvição pública

veio tarde, porque Luiz Ramos

faleceu. Pág. 10

Juiz manda SMTR devolver permissãoa taxista do caso Galeão que faleceu

Desde 7 de agosto o Ipem-RJ faz a aferição

dos taxímetros da capital fluminense para a

nova tarifa. O calendário segue até o mês de

outubro, de acordo com a placa final do

veículo. Pág. 5

Ipem-RJ inicia aferição anual de taxímetros

Com a proposta de

investir em ações de

capacitação para

atender aos turistas

durante a Copa do

Mundo de 2014, a São

Paulo Turismo realizou

Perfil dos taxistas

Antes de comprar, trocar

ou fazer qualquer serviço

em seu táxi, escolha os

anunciantes da Folha do

Motorista.

Sua preferência nos

orgulha.

Prezado taxista valorize seu R$

Prezado anunciante:Uma linha na Folha doMotorista, dá maisresultado do quepáginas em outro jornal.À Redação agradece.Para anunciar, ligue (21)2252-6071.

um levantamento

inédito que traça o

perfil dos motoristas de

táxis da capital, dona

da maior frota do País.

Maior parte tem acima

de 50 anos. Pág. 2

Depois de discussões

acaloradas e

acusações diversas,

motoristas de táxi

criaram o Conselho

Regional de Taxistas

do Estado do Rio de

Janeiro em

assembleia realizada

em 3 de agosto de

2012. O evento

ocorreu no auditório

do Projeto

Fazendinha. Pág. 14

Taxistas criamConselho

Regional doEstado RJ

Fotos: Cláudio Rangel

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 2 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Taxista paulistano tem acima de 50 anos e faturamento de até R$ 5 mil

Chevrolet Meriva – 23,4%

Chevrolet Corsa

Classic – 10,1%

Chevrolet Zafira – 9%

Fiat Idea – 8,7%

Fiat Pálio – 7,4%

Fiat Siena – 7,4%

Esses profissionais tem renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 5 mil

Com a proposta de investir emações de capacitação para atenderaos turistas durante a Copa doMundo de 2014, a São Paulo Tu-rismo realizou um levantamentoinédito que traça o perfil dos mo-toristas de táxis da capital, dona

da maior frota do País.De acordo com a pesquisa, reali-

zada com 1.189 profissionais entre16 e 20 de abril, a maioria dessescondutores é do sexo masculino, nafaixa etária dos 50 a 59 anos e pos-sui renda mensal entre R$ 3 mil e

R$ 5 mil.Em São Paulo, os tu-

ristas representam25,6% dos clientes aten-didos pelo serviço detáxi. O levantamentoainda revela que 28,8%dos taxistas dominamoutro idioma e 40,6%exercem a profissão hámais de 15 anos.

Diariamente, essesprofissionais realizam,em média, 12,4 corridase atendem 13,6 passagei-ros. O estudo detectou

ainda que 53,2% têm faturamentomédio mensal entre R$ 3 mil e R$ 5mil e que 37,5% e 36,4% trabalhamno período da manhã e tarde, respec-tivamente. A maior parte dos taxistaspaulistanos (47,9%) trabalha comcarros dos anos 2010 (23,2%) e 2011(24,7%). O Chevrolet Mervia des-taca-se como um dos automóveispreferidos por 23,4% desses con-dutores.

Turismo

A pesquisa ainda traçou os pon-tos turísticos mais procurados pelosvisitantes. A Avenida Paulista liderao ranking de visitação, com 35,2%,seguida pelo Parque Ibirapuera, com22,8%. Outros atrativos procuradossão as casas noturnas (10,7%), osrestaurantes (10,1%) e os teatros(8,3%). Na opinião dos taxistas, osmegaeventos mais importantes dacidade são a Fórmula 1 (38%), as

feiras (23,1%) e os shows musicais(14,9%). Também de acordo com33% deles, a Copa do Mundo em2014 vai melhorar muito a rotinade trabalho.

Confira o ranking dos

seis carros preferidos

pelos taxistas

paulistanos

e o ano de troca:

Modelo

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 3de 13 a 31 de Agosto de 2012

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 4 FOLHA DO MOTORISTA/RIO○

Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda.Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260

Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplares

E-mail:[email protected]• Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550

Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17

CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP

Periodicidade - Quinzenal - Tiragem - 63 mil exemplares

• Tel. (011) 5575-2653 • • Fax: (011) 5579-4387

E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.br

Editor Responsável: Salomão P. da Silva - MTb 20.802 - Colaboradora: Carla

Guedes Ferreira - MTB 46235 - Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição

Jornalista Rio de Janeiro: Cláudio Rangel - MTb RJ 16.981

Fotografia - Mário Sérgio de Almeida

Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370)

EXPEDIENTE

FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Os lamentáveis atos de violênciae irracionalidade ocorridos no Ae-roporto do Galeão na noite da quar-ta-feira (18/7) são frutos de umaação isolada de um taxista despro-vido de espírito cooperativo. Suasações são repudiadas por todo oSistema OCB/RJ e pelas Coope-rativas e Associações de Taxistasdo Rio de Janeiro.

A Federação e Organização dasCooperativas Brasileiras do Estadodo Rio de Janeiro (OCB/RJ) é to-talmente contra qualquer tipo demanifestação que exceda o bom sen-so, a ordem e a harmonia. Há umtrabalho sério sendo desenvolvidopela OCB/RJ com todas as coope-rativas do Estado, em todos os seg-mentos de trabalho.

Acreditamos que a união deva seruma bandeira a ser conduzida pelascooperativas de táxis que atuam noGaleão e em todo o Estado do Riode Janeiro. A harmonia deve preva-lecer entre associados, cooperadose, mais do que isso, a todos os pro-fissionais do setor.

A agressão ao taxista ocorreu porvolta de 20h de 18 de julho no de-sembarque do Terminal 1 do Ae-roporto Internacional Tom Jobim,no mesmo dia em que foi publicadoDecreto pela Prefeitura do Rio in-formando que o sistema Táxi BoaPraça voltava a funcionar.

Decreto que também foi umaconquista das associações e coope-rativas organizadas. As cooperativassão organizações sérias e possuemregras. O cooperado, portanto, de-verá receber punição por parte desua cooperativa e o fato precisa serinvestigado, mas que possivelmen-te culminará em sua eliminação doquadro de sócios da cooperativa aqual pertence.

Segundo a direção da cooperati-va em questão, a orientação dada aoscooperados é clara: evitar brigas quepossam causar multas em contratose perda do registro de taxista. Exis-tem regras que as cooperativas cum-prem, como, por exemplo, a gestão

Correio Eletrônico

Caso isolado de violência

que gera desarmoniainterna, a utilização de carros no-vos e de seguro de vida para pas-sageiros, dentre outras.

O sistema Táxi Boa Praça esta-belece que o acesso ao Terminal 1do Galeão deve ser somente paratáxis autorizados e que passarampor um processo público decredenciamento e justamente pelofato dos sócios de cooperativas te-rem as melhores condições de ser-viço é que foram escolhidos paraocupar essas vagas. Na medida emque não haja veículo para atendi-mento, os táxis convencionais po-derão acessar. A pista interna doTerminal 2 é destinada para os tá-xis credenciados. E a pista externado Terminal 2 é aberta aos táxis nãocredenciados.

A liberação para que os cercade 33 mil táxis legalizados na ci-dade transportem passageiros e te-nham total acesso ao Galeão tinhasido adotada pela Secretaria Mu-nicipal de Transportes para funci-onar somente durante a Conferên-cia das Nações Unidas Sobre o De-senvolvimento Sustentável(Rio+20), encerrada em 22 de ju-nho, em virtude da movimentaçãodas delegações que desembarca-ram no Rio de Janeiro. A liberaçãofoi estendida por mais 30 dias eficou sem uma definição clara.

A OCB/RJ, além de ser o órgãorepresentativo do Sistema OCB noEstado do Rio de Janeiro, é tam-bém a Entidade Sindical que con-grega os sindicatos representativosde várias categorias econômicasdas cooperativas fluminenses.Mais que cumprir as regras e fazervaler os direitos das cooperativassérias e idôneas, defendemos a or-dem e o bom senso, acima de tudo.

O ato isolado deste taxista nãorepresenta e nem se ajusta à postu-ra e função das Cooperativas deTáxi do Estado do Rio de Janei-ro. O Sistema OCB/RJ repudiao ocorrido.

Marcos Diaz, presidente da

OCB/RJ

Costuma-se dizer que a Justiça é cega, tarda mais não falha. Um ditadocada vez mais no passado. Exercer um julgamento é uma arte cada vezmais complicada. Principalmente quando os fatos envolvidos estão alémda percepção normal de um ser humano.

A Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro fez um rápidojulgamento no caso da agressão do Galeão. A velocidade em julgar talveztenha sido pressionada pelos meios de comunicação, que em sua maioriadesconhecem os meandros do serviço de táxi do Rio de Janeiro. A com-plexidade é grande.

Outro fator que precipitou julgamentos da SMTR foi o fato de existi-rem imagens produzidas por câmeras instaladas no Aeroporto Internacio-nal. A partir dessas imagens, representantes da Secretaria desenvolveramraciocínios que culminaram com a cassação de permissões de taxistaspelo fato de estarem sendo registrados por uma câmera próximos ao localda agressão.

É preciso inibir ações anti-sociais de quaisquer segmentos. Isto todosconcordam. O que não dá para entender é a atitude de punir taxistas sem adevida apuração dos fatos apenas por causa de pressões de certos meiosde comunicação, cuja característica é o desconhecimento dos detalhes, dodia a dia do trabalhador da praça.

O processo de defesa do taxista Luis Ramos de Oliveira, punido porestar perto de uma briga, relata as dificuldades emocionais e psíquicasprovocadas nele por tal punição. A SMTR quis dar uma satisfação para asociedade punindo envolvidos e não-envolvidos na agressão. A intençãonítida foi a de mostrar serviço. Mas causou sofrimento a toda uma famíliaque até hoje – dois anos depois do caso – passa por dificuldades para asobrevivência.

A viúva Ingrid Ramos faz um apelo à união da categoria. A cada dia,uma nova organização surge no Rio de Janeiro para defender os taxistas.Motivo justo, mas fragmentado. As divisões nada mais produzem do queconfusão e contribuem para a confusão que a sociedade faz em relação aosegmento.

O fato é que o Poder Público tem dificuldade em lidar com o segmentotáxi, no Rio de Janeiro. A atividade ganhou evidência e foco. Aparente-mente, é bastante rentável. Atraiu exploradores que conseguem acumularpermissões graças a recursos que aproveitam brechas na legislação. Tantaconfusão explica em parte o fato de que meios de comunicação desconhe-çam a realidade da praça carioca.

Julgamentos equivocados

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 5de 13 a 31 de Agosto de 2012

Desde 7 de agosto o Ipem-RJfaz a aferição dos taxímetros dacapital fluminense para a nova ta-rifa. O calendário vai até o mêsde outubro, de acordo com a pla-ca final do veículo. O taxista pre-cisa estar atento ao selo de vis-toria do ano passado, já que sópode ser retirado por funcioná-rio do Ipem.

Para agendar a vistoria, o taxistapode acessar a página do Ipem-RJ -(www.ipem.rj.gov.br) ou pelos te-lefones (21) 2332-4185 ou 0800-282-3040, no horário das 9h às 17h,de segunda-feira a sexta-feira. A vis-toria dos taxímetros será realizadano Autódromo Nelson Piquet, naBarra da Tijuca. O Instituto preten-de aferir mil taxímetros por dia.

Os documentos necessários aserem apresentados são: I. Certi-ficado de Verificação de Taxíme-tro do exercício atual ou imedia-

Ipem-RJ inicia aferição anual de taxímetros do Rio de JaneiroServiço será realizado nas instalações do Autódromo Nélson Piquet

tamente anterior; II. Certificado deRegistro de Licenciamento de Ve-ículo (CRLV), do exercício atualou imediatamente anterior; III. Cer-tificado de Segurança Veicular(CSV) para veículos movidos agás natural veicular (GNV), dentroda validade e com foto do veículo;IV. Guia de Recolhimento da União– GRU no valor corrente, com au-tenticação ou comprovante de pa-gamento de acordo com o a Leinº 9.933/1999, atualizada pela Ta-bela de Taxas de ServiçosMetrológicos vigente. V. Cartão deIdentificação do Permissionário ouAuxiliar; VI. Selo “Vistoriado” doexercício anterior afixado no para-brisa dianteiro; VII. Selo de Lacrenumerado retirado do taxímetro ecaixa; VIII. Original e cópia decomprovante de endereço do titu-lar; IX. Declaração contendo en-dereço de correspondência caso

este não seja o declarado no IncisoVIII deste Artigo; X. Comprovan-te de agendamento impresso; XI.Guia de execução de serviços da

VEJA ABAIXO:

oficina permissionária; XII. Ta-bela original do Órgão Munici-pal responsável pela sua emis-são ou documento congênere.

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 8 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Perguntado sobre a verdade arespeito da distribuição de três milpermissões cassadas a motoristasauxiliares do município do Rio deJaneiro, o secretário municipal deTransportes, Alexandre Sansão, foilacônico: É boato. Ele confirmouque não serão distribuídas novasautonomias sob qualquer motivo.

Nos últimos meses, dezenas detaxistas procuram notícias sobreuma possível cessão de permissõesque estariam fora de uso. A lei deregulamentação da atividade pelocontrário prevê redução do núme-ro de táxis na cidade.

O taxista pastor Marinaldo, re-ferência entre os motoristas auxili-ares, participou de reunião com oprefeito Eduardo Paes em 7 deagosto e constatou a falta de dispo-

Secretário

municipal de

Transportes

Alexandre

Sansão nega

distribuição de

permissões

cassadas.

Prefeitura diz que distribuição de trêsmil novas permissões não passa de boato

Eduardo Paes promete liberar

as transferências e novos RATR

sição de Paes em conceder novas au-tonomias. Segundo Marinaldo, oprefeito chegou a indagar como e porque surgiu o boato da existência de3 mil permissões cassadas.

Marinaldo explica que os taxistaschegaram a este número com baseem dados do IPEM-RJ. Em um anoanterior, o Instituto havia aferidocerca de 32 mil taxímetros no Rio.No ano passado, o número foi decerca de 29 mil. A diferença de 3 milseria, então, o número de permissõesque deixaram de circular na praça.

Por outro lado, o prefeito ouviuas sugestões de Marinaldo e disseque vai liberar o serviço de registrode novos RATR e as transferênciasde permissões logo que retornar deLondres, onde se dará o encerramen-to das Olimpíadas 2012.

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 9de 13 a 31 de Agosto de 2012

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 10 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Juiz manda e SMTR devolve permissão a taxista do caso Galeão

O taxista Luis Ramos de Olivei-ra teve a sua cassação revogada e apermissão devolvida pela Secreta-ria de Transportes após aconstatação de que ele não haviaparticipado das agressões ao moto-rista Kleber Rosa, em 7 de julho de2010, no Aeroporto InternacionalTom Jobim. Mas a absolvição pú-blica veio tarde. Sempre se dizen-do inocente e sem a autonomia, Luispassou a enfrentar dificuldades eentrou em depressão profunda, vin-do a falecer em 10 de setembro de2011, aos 34 anos, deixando mulhere filha de seis anos. Para a sua es-posa, Ingrid de Oliveira, a causa damorte do marido foi justamente ofato de ele ter sido acusadoindevidamente e ter perdido a per-missão de taxista que detinha des-de os 18 anos de idade.

O caso ganhou repercussão in-ternacional. Foi tratado como dis-puta agressiva entre taxistas porpassageiros do Galeão. Uma câmerado Aeroporto gravou as cenas. Asimagens mostram Luis Ramos, queembora distante da briga, foi consi-derado culpado por observar a cenae omitir socorro à vítima. Ingrid dizque nunca procuraram ouvir seumarido. A SMTR cassou sua per-missão sob a alegação de que haviacometido uma falta ao não prestarsocorro a vítima.

“Desde então, nossa vida mudoumuito. Luis tinha 16 anos de praça.Ficava três horas na fila de táxispara atender a uma corrida. Já o“taxista” agredido não estava na

Mas justiça chega tarde e esposa culpa caso pela morte de marido

fila. Diante da briga, meu marido sófoi ver o que estava acontecendo”.

A defesa de Luis Ramos justifi-cou o pedido de revogação da cassa-ção da permissão sob a alegação deque, em outras épocas, pessoas pas-saram mal no Galeão e não tiveramsocorro imediato de quem passava nolocal. E um exemplo disso era o pró-prio Luis Ramos, vítima de um ata-que respiratório seis anos antes semque qualquer pessoa o socorresse pordez minutos.

“Eu pergunto: por que acusaramele de omissão de socorro se Luisteve um ataque respiratório noGaleão e ninguém o socorreu?”, in-daga Ingrid.

Ingrid relata que o marido era tra-balhador. Costumava dirigir de ma-nhã à noite, sem folga.

“Luis só via a filha no sábado,porque trabalhava domingo também.O que causou a morte dele foram oestresse e a perda da autonomia. Eleentrou em depressão. Chegou a serchamado para depor quando estáva-mos passeando fora. Sempre traba-lhou honestamente. Nunca brigou.Uma pessoa pacata. Foi envolvido nonegócio”, desabafou.

DevoluçãoCom a permissão devolvida para

o nome de Luis Ramos, sua viúvainiciou o processo de transferênciapara o seu nome. Ingrid tem carteira

de motorista e poderá guiar o táxi.“A permissão de táxi será um

mérito para mim e para minha fi-lha. Não vai trazer ele (Luis) devolta. Mas quero lutar pelos danosmorais. A mídia não viu o outrolado. Passamos por dificuldadesdurante este tempo. Hoje é o meupai quem banca a casa. Minha fi-lha mudou de colégio. Não saio.Não viajo. Não faço mais nada de-pois da morte dele. Dependemos demeu pai para sobreviver. As mudan-ças foram drásticas”.

Claiton de Abreu, pai de Ingrid,também vive o problema: “Mudouminha vida por completo. Vim mo-rar com minha filha e trouxe mi-nha esposa. Mudou a vida detodo mundo. A casa está sendolegalizada e estou aposentadomais não posso parar de traba-lhar”, disse.

Emocionada, Ingrid faz um ape-lo aos taxistas pela união: “Ostaxistas precisam se unir mais. Sem-pre lutem em defesa da classe. Aspessoas acham que a vida de taxistaé fácil, mas não é. Meu marido lu-tou muito para conquistar tudo.Sempre trabalhou muito. Todomundo tem seu ponto. E se todomundo invadisse o ponto do outro?Como ficaria o Rio? Ele pagavapara ter aquele espaço. Pagava ta-xas elevadas no Galeão, sempre emdia. Era exemplar. Ficamos 17 anosjuntos. Perder uma pessoa assim foipior que a surra que esse homemlevou. Ele está vivo e meu maridoenterrado”, concluiu.

Ingrid de Oliveira luta para obter a permissão do falecido marido

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 11de 13 a 31 de Agosto de 2012

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 14 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Depois de discussões acaloradas eacusações diversas, motoristas de táxicriaram o Conselho Regional de Taxistasdo Estado do Rio de Janeiro emassembleia realizada em 3 de agosto de2012. O evento ocorreu no auditório doProjeto Fazendinha – SNA, localizadona Avenida Brasil 9.727, espaço cedidopelo sistema OCB/RJ Sescoop e contoucom a participação de centenas de mo-toristas de todo o Estado.

A maior divergência ficou por con-ta de quem iria participar da direçãodo Conselho. A assembleia teve inícioàs 15 horas, em clima tranquilo.Taxistas da capital fluminense se jun-tavam a representantes de Duque deCaxias, São João de Meriti, entre ou-tras cidades. Ali estavam reunidos

Motoristas criam o Conselho Regional dos Taxistas do Estado do Rio de janeiroPrimeira assembleia foi marcada por muita discussão

permissionários, auxiliares,cooperativados e taxistas livres. Alémdeles, integrantes de outros segmentosmarcaram presença, como advogados,dirigentes sindicais e políticos.

Tudo corria bem no início. Na mesaprincipal, os participantes davam depo-imentos de apoio ao novo Conselho,criado com base na lei queprofissionalizou a categoria. Um a umos integrantes se apresentavam comofuturos dirigentes. A sugestão era de queos organizadores e criadores do Conse-lho formassem chapa única. Deste pon-to em diante, o clima de tranquilidadecomeçou a mudar.

Antes mesmo da leitura e aprovaçãodo Estatuto do Conselho, uma grandediscussão paralisou os trabalhos.

Taxistas, entre eles Milton Dias Filho,da Rodoviária Novo Rio e Paulo Cesarda Silva, da Aerotáxi, foram os maisveementes. Eles propuseram a criaçãode uma outra chapa para disputar o co-mando do novo Conselho. Alegavamque a nova entidade havia sido forma-da sem o conhecimento dos demaistaxistas e pediam o direito de disputarcargos. Os taxistas presentes não fica-ram quietos. Aplausos, vaias e acusa-ções mútuas passaram a alimentar asquestões polêmicas da categoria. A reu-nião havia mudado de foco.

Com o calor das discussões, muitoscomeçaram a deixar a assembleia. Pri-meiramente, o presidente da OCB/RJ,Marcos Diaz, seguido do deputadoCarlos Alberto. Vários taxistas foramabandonando a reunião.

Do lado de fora da assembleia, umanova discussão surgia. O pastorMarinaldo tentava se retirar da sala.Mas alguns motoristas auxiliares exi-giam que ele aceitasse concorrer à dire-toria do Conselho como representantedos motoristas auxiliares. O grupo con-sidera o pastor como o mais confiávelpara representar os auxiliares. Um de-les pretendia lançar o nome deMarinaldo para a diretoria que cuidariados assuntos dos diaristas. Marinaldorecusou a proposta. A atitude do pastorfoi criticada por alguns de seus própri-

os seguidores. Diante da grande pres-são, o pastor Marinaldo voltou para aassembleia para dela se retirar logo emseguida.

Após duas horas de discussões, aassembleia prosseguiu com a leiturado Estatuto da nova entidade. A estaaltura, dezenas de cadeiras antesocupadas, estavam vazias. Os tra-balhos prosseguiram sem os prin-cipais reclamantes, que também ha-viam se retirado.

O advogado Abdul Nasser defen-deu a forma como foi organizada aassembleia de criação do Conselho.Ele disse que a iniciativa foi publicadano Diário Oficial do Estado, comomanda a lei. Também houve uma di-vulgação de boca a boca.

“Não tínhamos como convidar uma um. São mais de 50 mil taxistas emtodo o Estado. Nós esperávamos maistaxistas nesta assembléia. A prova éque nossa lista de presença tem 1500espaços para assinaturas de taxistas”,justificou.

Apesar das oposições, O ConselhoRegional dos Taxistas do Estado doRio de Janeiro foi criado para cuidardo motorista. A nova entidade já ini-ciou conversas para disponibilizar cur-sos de aperfeiçoamento do taxista, afim de cumprir o que determina a le-gislação da profissão.

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 15de 13 a 31 de Agosto de 2012

IPEM EM TIRAS

Modo de Preparo:Retire a semente e coloque a abóbora para cozinhar. Assim que estiver

cozida, com o auxílio de uma colher retire a polpa e reserve numa vasilha.Em uma panela, derreta a manteiga, refogue a cebola e o cubo de caldo decarne. Em seguida, coloque a polpa da abóbora, acrescente o queijo raladoe leite e deixa cozinhar um pouco. Após esse processo, leve a mistura aoliquidificador, coloque o creme de leite. Bata até ficar cremoso. Leve no-vamente a mistura ao fogo baixo. Pronto! É só servir.

Purê de AbóboraGrande parte da gastronomia brasileira é herdada da culinária

africana. O ‘quibebe’, mais conhecido como purê de abóbora é uma

receita típica afro-brasileira.

600 gramas de abóbora amarela

1 colher de sopa de manteiga

1 colher de sopa de farinha

1 cubo de caldo de carne

1 cebola média ralada

½ lata de creme de leite

½ xícara de leite

½ xícara de queijo ralado

Ingredientes:

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 16 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

A burocracia para a troca de car-ro deixa o taxista cada vez maisestressado. É o que diz o taxistaReinaldo, com 21 anos de praça, eque já viveu o problema. Ele dizque para obter a documentação paraa troca de carro o taxista se estressamais do que quando fica 15 horasna praça em busca de passageiros.

“Qualquer coisa que a gente façacausa desgaste, nervosismo eestresse. É pior tirar um documen-to do que trabalhar na rua por 15horas, com todo o engarrafamen-to que a gente enfrenta. Para fa-zer uma simples vistoria dá maisnervoso do que trabalhar 15 ho-ras na rua”, disse.

Reinaldo tem um Siena 2009.Segundo ele, dá para andar mais umpouco. Ele sugere que a documen-tação exigida poderia ser resolvidapela internet.

“Nós precisaríamos apenas en-

Representantes do TransporteAlternativo encaminharam propos-ta de licitação ao secretário munici-pal de Transportes, AlexandreSansão, em 2 de agosto. Eles cria-ram o Movimento em Defesa doTransporte Alternativo (MDTA) epretendem realizar uma manifesta-ção em 15 de agosto de 2012.

Na proposta, eles pretendem a li-citação para os profissionais autôno-mos, regularização de cerca de 6000vans, com linhas predeterminadas.

Transporte Alternativo pedelicitação para operadores

Movimento pretende realizar grande

manifestação dia 15 de agosto

Burocracia na compra do carro

novo deixa permissionário estressadoTaxista sugere mudanças no processo de troca de carro

viar pendência por meio eletrônico.Basta um computador. Não precisa-ríamos a pegar um DUDA daqui, umDUDA ali, isso tudo teria que ser in-serido na rede de computação. Nãoprecisaríamos ir à Receita Federal”,sugeriu.

O taxista explica que passou porproblemas em 2009 quando trocoude veículo. Ele teve que retornar vá-rias vezes aos órgãos públicos.

“Sempre faltava um documento.Cada órgão que a gente vai temosque pegar uma senha, enfrentar filae demorar horas. Isso vale tambémpara a aferição do Ipem-RJ. E esteano teremos que ir ao Autódromopagar pedágio, ir e voltar, quandosempre foi feito no IPEM, emQuintino. Tudo poderia ser feito porcomputador. Iria lá só para botar oselo. Se forem ver tudo pode ser fei-to por impressora, computador e fax.Mais nada”, concluiu.

Também sugerem a criação de ou-tros tipos de transportes na cidade,como o Sistema de Transporte No-turno e o Sistema de TransporteExecutivo.

As estimativas indicam que oTransporte Alternativo atende amais de um milhão e oitocentos milpassageiros por dia. O secretárioAlexandre Sansão prometeu anali-sar a proposta. Uma nova reuniãofoi marcada para o dia 16 de agos-to, na sede da SMTR, em Botafogo.

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 17de 13 a 31 de Agosto de 2012

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Assistência 24 horas, a melhoropção para quem não tem seguro

menos de R$ 150,00 reais isso nosgrandes centros, em rodovias o va-lor sabe para R$ 250,00 chegandoaté a R$ 300,00 reais e o pior, vocêprecisa desembolsar esse valor emdinheiro e na hora. Contratando oserviço de guincho oferecido pelaGNC Seguros, por apenasR$ 0,75 centavos ao diavocê tem proteção duranteos 365 dias do ano 24 ho-ras por dia para qualquertipo de pane que o seu vei-culo venha apresentar. Nãodeixe acontecer para tomaras providencias, não passepor isso, seja precavido, te-nha a assistência 24 horasda GNC Seguros. Aceita-

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de 13 a 31 de Agosto de 2012 Página 18 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Taxistas do Rio de Janeiro re-alizaram um churrasco no dia 21de julho na sede da AssociaçãoAtlética Portuguesa, na Ilha doGovernador, para comemorar aentrada em vigor da Lei 5492 de19 de julho de 2012 que regula-mentou a profissão de taxista no

Taxistas festejam regulamentaçãomunicipal com churrasco

Evento foi realizado por cooperativas e pela Fecaperj

município do Rio de Janeiro.O evento recebeu centenas de

taxistas e foi patrocinado porcoopera t ivas de t áx i e pe laFecaperj. Os participantes feste-jaram ao som de um grupo de pa-gode, com muita música, churras-co e bebidas.

Limitador de velocidade veículos

em pauta no Congresso Nacional

Carros sairiam de fábrica com velocidade máxima de 150km/h

A Câmara dos Deputados podeaprovar o projeto de lei 3649/12,do deputado Ângelo Agnolin(PDT-TO), que torna o limitador develocidade item obrigatório de se-gurança dos veículos automotoresem circulação no Brasil. Segundoo autor, o limitador vai permitir aoscondutores selecionar, conforme asinalização de cada via, a veloci-dade máxima que o veículo pode-rá alcançar.

“Quando o carro atingir o limi-te de velocidade preestabelecidopelo condutor, a alimentação decombustível do motor será automa-ticamente reduzida para fazer comque o carro desacelere”, explicaAgnolin, acrescentando que a ins-talação do dispositivo já é realida-de em fábricas na Europa.

O projeto estabelece ainda queo dispositivo limitará em 150 km/h a velocidade máxima de todos osveículos em circulação no País, in-dependentemente da potência do

motor e de o limitador ser ativadopelo condutor. A proposta, no entan-to, prevê exceções para casos espe-cíficos previstos em regulamento,como o de ambulâncias e veículosutilizados por agentes de segurançapública e de fiscalização de trânsito.

A proposta altera o Código deTrânsito Brasileiro (CTB-9.503/97)para definir como infraçãogravíssima o ato de transitar em ve-locidade superior à máxima permi-tida para o local sem efetuar, pormeio do limitador de velocidade, aseleção da velocidade adequada.Pelo texto, a infração sujeita o con-dutor a multa, agravada em até cin-co vezes, suspensão imediata do di-reito de dirigir e apreensão do docu-mento de habilitação.

O texto determina que a nova leientrará em vigor um ano após a pu-blicação. Para Agnolin, o prazo ésuficiente para que as novas exigên-cias sejam atendidas pelos fabrican-tes de automóveis.

Tratamento dado a taxista peloPoder Público parece igual em todolugar. Na cidade olímpica de Lon-dres, os taxistas locais foram discri-minados e proibidos de trabalhar nasáreas próximas aos principais even-tos dos Jogos Olímpicos de 2012. Eeste foi o motivo de vários protestosdurante o evento.

Nos primeiros dias do maior even-to esportivo mundial, os taxistas che-garam a realizar três protestos. As au-toridades locais proibiram a atuaçãodos motoristas de táxi nas áreas de cir-culação de atletas e espectadores. Fo-ram 48 quilômetros de ruas proibidas

Organizadores afastam motoristas

por causa de engarrafamentos

Taxistas londrinos sãoproibidos de trabalhar

nas áreas olímpicas

aos taxistas. O motivo alegado – porcausa dos engarrafamentos.

As multas para o taxista tambémforam recordistas. Cento e trinta li-bras – cerca de R$ 400,00, paraquem desobedecer e insistir em uti-lizar as faixas exclusivas para osatletas, chamada de “área olímpi-ca”, entre as 6h e meia-noite.

E as autoridades da próxima ci-dade a receber os Jogos estão emLondres, assistindo a tudo e prome-tendo copiar as melhores ideias.Resta saber o que o Rio de Janeirovai importar em termos de trata-mento aos taxistas cariocas.

Toyota lança o Etios emgrande estilo no Rio de Janeiro

A Toyota promoveu entre 4 e 5de agosto a exposição ToyotaEtios Connection, que apresentouo novo carro - Etios - compacto damarca. O evento aconteceu noBarra Shopping, no Rio de Janei-ro, para jornalistas e para o pú-blico em geral.

O carro entrará em comercializaçãono final do ano. Destaque para amala de grande capacidade. Serávendido na versão hatchback e sedã,brigando com o Gol, March e Palio.O evento faz parte da estratégia damontadora para fazer o público co-

Modelo será produzido na nova fábrica de Sorocaba

nhecer o veículo antes de colocá-lo a venda.

A produção do Etios será nanova fábrica em Sorocaba e o lan-çamento está marcado para setem-bro. O Etios será vendido no Bra-sil com duas opções de motor, uma1.3 e outra 1.5. Não há planos paraum 1.0, o que mostra que a Toyotadeve apostar em uma faixa de pre-ço acima dos R$ 30 mil.

Ainda não há preço divulgado.A plataforma Etios dará origem aoito modelos até 2015 nos paísesemergentes.

Foto: Cláudio RangelFoto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 19de 13 a 31 de Agosto de 2012

Depois do advento das moto-tá-xis, o Rio de Janeiro conta comoutra novidade no setor de trans-portes – o táxi de bicicleta. No iní-cio de agosto, 46 condutores regis-traram o estatuto da Eletro Táxi,primeira cooperativa do gênero,sediada na Ilha de Paquetá.

O veículo tem motor elétricoe sua bateria é recarregável. A ex-pectativa é que, com a legalização, anovidade invada as praias cariocas.

Na verdade, trata-se de umaformalização. Os moradores da Ilha

Bicicleta é usada como táxi em PaquetáVeículo é considerado ecológico e próprio para a Ilha

já conheciam a alternativa de trans-porte há seis anos. As bicicletas pos-suem três rodas e levam dois passa-geiros. O condutor pedala para le-var os passageiros. O custo do ser-viço é de R$ 4 para uma pessoa e R$7 para dois passageiros.

Mal começou o serviço e aEletro Táxi já é vista com descon-fiança por parte dos moradores dePaquetá. Alguns condutores fo-ram flagrados em excesso de ve-locidade. Um deles teria capota-do por estar correndo muito.

Alerj obriga postos a oferecerem

calibradores de pneus

A Assembleia Legislativa do Riode Janeiro (Alerj) aprovou aobrigatoriedade do oferecimento decalibradores de pneus, de forma gra-tuita, aos clientes de postos de com-bustível de todo o Estado. A normafoi aprovada em sete de agosto e,segundo o seu autor, deputado JoséLuiz Nanci (PPS), tem por objetivogarantir a segurança e o desempenhodo automóvel.

O deputado considera ainda que,além de ser mais seguro, o pneu ca-librado representa uma economiapara os consumidores, uma vez queele garante o bom desempenho doveículo com menos combustível.

O governador Sérgio Cabral terá15 dias úteis para sancionar ou vetaro texto. Se sancionado, ele dará 90dias (a contar da publicação) paraque os postos se adaptem. O

Serviço será gratuito e contará com campanha educativa

descumprimento a partir desse li-mite será de três mil Ufirs-RJ.

O calibrador deverá atender nor-mas do Instituto Nacional deMetrologia, Normalização e Qua-lidade Industrial (Inmetro), da RedeBrasileira de Calibração (RBC) edo Instituto de Pesos e Medidas doEstado do Rio de Janeiro (Ipem-RJ)e poder ser utilizado de forma au-tônoma pelo cliente.

Os postos também deverãoinstalar placas informando oserviço gratuito e a localizaçãodo equipamento, além de trazera frase: “Dirija Seguro! Calibreaqui os seus pneus”. Postos decombustíveis localizados em ci-dades com população inferior a40 mil habitantes deverão aindainformar a localização do postoseguinte.

Foto: Divulgação

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