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ENSINO ARTÍSTICO ESPECIALIZADO ARTES VISUAIS E AUDIOVISUAIS
CURSO DE DESIGN DE PRODUTO CURSO DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA
CCoommppoonneennttee ddee FFoorrmmaaççããoo TTééccnniiccaa--AArrttííssttiiccaa
PPRROOGGRRAAMMAA FÍSICA E QUÍMICA APLICADAS
12º ANO
Anabela Martins (Coordenadora) Alberto Ferro
António José Candeias José Manuel Rebordão
2007
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
1
ÍÍNNDDIICCEE
Página
1. Introdução …….…………………..…………… 2
2. Apresentação…………...…………………...... 3
2.1. Finalidades. ……………………….......…. 4
2.2. Objectivos ……………………..………..... 5
2.3. Visão Geral dos Temas/Conteúdos........ 7
2.4. Sugestões Metodológicas Gerais.……… 21
2.5. Competências ……………………..…….. 25
2.6. Recursos …………………………………. 26
2.7. Avaliação …………………………….…… 27
3. Desenvolvimento……………………………... 28
4. Fontes ………….………….………………….. 66
4.1. Bibliografia ………………………………… 66
4.2. Webografia ..………………………………. 72
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
2
1. INTRODUÇÃO
O programa do 12º ano, da disciplina de Física e Química Aplicadas (FQA), para os Cursos de
Ensino Artístico Especializado de Produção Artística e de Design de Produto, vem dar sequência
ao programa do 11º ano de carácter mais generalista.
Apesar de ser uma disciplina de opção da componente técnico-artística, que os alunos podem
escolher em alternativa a outras disciplinas do domínio específico dos cursos de artes, é
importante motivar os alunos que pretendem prosseguir os estudos em áreas artísticas, para a
sua frequência, tornando-a numa disciplina aliciante no contexto da formação técnico-artística e
social. O papel da disciplina de FQA é determinante para que os estudantes adquiram uma
cultura científica, competências e conhecimentos que os habilitem para uma melhor
compreensão das práticas e tecnologias inerentes às actividades de índole técnico-artística,
sobretudo ligadas à disciplina da Projecto e Tecnologias, com vista a uma imediata inserção no
mundo do trabalho ou ao prosseguimento de estudos no ensino superior.
Este programa cobre domínios em que a mudança tecnológica é significativa e contínua.
Tratando-se de um documento cuja vigência temporal deverá ser significativa – a bem da
estabilidade do ensino, da aprendizagem e da docência – é inevitável que as tecnologias e os
materiais utilizados profissionalmente (e com as quais os alunos se irão confrontar depois de
saírem da escola) variem mais rapidamente do que as melhores previsões. Exemplos relevantes,
são os novos materiais, como os polímeros biodegradáveis ou os materiais que começam a ser
introduzidos na produção artística e que apresentam novos desafios.
Neste contexto, o acompanhamento dos professores responsáveis pela execução deste
programa, deve estar garantido, ser revisto sempre que necessário e incluir acções de
actualização e de aprofundamento dos conceitos e das novas tecnologias envolvidas – sem o
que os objectivos, do Ministério e dos Autores, não terão certamente sido atingidos.
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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2. APRESENTAÇÃO
Na elaboração do programa de FQA teve-se a preocupação de contemplar competências e
conhecimentos básicos e específicos, de forma a integrá-los com os saberes da disciplina de
Projecto e Tecnologias. Isto proporcionará aos alunos conhecimentos de Física e Química
aplicados e úteis para a compreensão e explicação de situações técnico-artísticas, o que
contribuirá, certamente, para uma maior motivação para o seu estudo e integração dos saberes.
O programa da disciplina de FQA do 12º ano está dividido em 3 módulos, que abordam um
conjunto de temas essenciais para os Cursos de Design de Produto e Produção Artística, relativo
às características dos materiais utilizados, fenómenos físicos e químicos e fundamentos
científicos das Tecnologias a desenvolver em ambos os Cursos.
Os conhecimentos de Física e Química são abordados tendo por base os materiais e tecnologias
utilizados em Design de Produto e Produção Artística numa perspectiva de conhecer e saber
fazer.
O espaço lectivo encontra-se dividido em Aulas Expositivas, Aulas Exploratórias de trabalho
em grupo e Aulas de Seminário. As aulas expositivas servem para introduzir e contextualizar
os conceitos básicos. Nas aulas exploratórias, vocacionadas para as especialidades de cada
aluno, os temas introduzidos servem de base à exploração e aplicação de materiais e
tecnologias. As temáticas dos projectos e trabalhos de pesquisa podem ser desenvolvidas em
colaboração com os professores da disciplina de Projecto e Tecnologias, numa perspectiva
integradora das necessidades profissionais dos alunos. As aulas de seminário permitem a
difusão e homogeneização dos conhecimentos entre os alunos das diferentes especialidades.
Neste contexto, os conceitos de Física e Química surgem como suporte de conhecimentos
necessários à explicação de fenómenos inerentes aos processos utilizados nas disciplinas e
actividades de índole técnico-artísticas e não o inverso. Esta forma de abordagem valoriza os
conhecimentos prévios e situações operacionais já conhecidas dos estudantes e dá prioridade ao
“saber fazer”.
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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22..11.. FFIINNAALLIIDDAADDEESS
• Propiciar a observação e análise de fenómenos da Física e da Química em ambientes
técnico–artísticos nos meios da produção artística e design de produto;
• Abordar conceitos, processos e inter-relações da Física e da Química com utilidade na
área da produção artística e design de produto, proporcionando os instrumentos de
aprendizagem que permitam desenvolver uma interdisciplinaridade adequada;
• Adquirir os conhecimentos científicos básicos e processos de trabalho científico que
permitam a explicação de fenómenos, aplicando-os às diferentes actividades de índole
tecnológica e artística;
• Desenvolver a utilização de uma linguagem científica rigorosa e adequada a cada
contexto técnico-artístico;
• Promover o desenvolvimento da criatividade e da curiosidade científico-tecnológica;
• Valorizar a aquisição de atitudes e competências que possibilitem uma integração
consciente e dinâmica dos conhecimentos científicos com os conhecimentos
tecnológicos, artísticos, sociais e ambientais;
• Desenvolver capacidades de avaliação de situações com vista a uma tomada de decisões
cientificamente informadas, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado;
• Contribuir para o desenvolvimento nos alunos de uma cidadania orientada para (i) a
aquisição de opiniões científicas próprias devidamente fundamentadas, (ii) o respeito
pelas opiniões e trabalho dos outros, (iii) a adopção de práticas de acordo com os códigos
deontológicos das profissões, (iv) o profissionalismo científico em actividades culturais e
artísticas, (v) a democracia e (vi) o respeito pelos direitos humanos e pelo ambiente.
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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22..22.. OOBBJJEECCTTIIVVOOSS
• Identificar fenómenos, conceitos, processos e inter-relações da Física e da Química nas
áreas de desenvolvimento curricular relacionadas com:
o Os Materiais
o Os Processos de Produção
o A Utilização e Reciclagem
• Saber analisar, sintetizar e explicar fenómenos e aplicar os conhecimentos científicos
adquiridos nas diferentes actividades de índole tecnológica e artística
• Estabelecer hipóteses e testá-las
• Planear, realizar e interpretar actividades prático–experimentais
• Construir tabelas de resultados e interpretar gráficos que expliquem fenómenos ou o
comportamento de materiais
• Resolver exercícios numéricos simples
• Resolver problemas práticos com aplicação dos conhecimentos a novas situações
• Utilizar correctamente instrumentos de medida e outros dispositivos, respeitando as
regras de segurança que lhe forem fornecidas
• Utilizar uma linguagem científica rigorosa e adequada
• Utilizar correctamente catálogos de especificações de equipamentos e produtos do
domínio da produção artística e design de produto
• Evidenciar competências e conhecimentos científicos nas áreas relativas aos Materiais,
aos Processos de Produção e à Utilização e Reciclagem, em trabalhos de
Projecto/investigação
• Avaliar situações nas referidas áreas e tomar de decisões válidas sob o ponto de vista
científico
• Integrar, articuladamente, os conhecimentos adquiridos na disciplina de FQA em debates
que envolvam assuntos científicos, técnicos e artísticos, sociais e ambientais,
evidenciando opiniões científicas próprias, devidamente fundamentadas e respeitando as
opiniões dos outros e o ambiente
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• Pesquisar, sistematizar e sintetizar informação recorrendo, também, a novas tecnologias
de informação e comunicação
• Respeitar as referências bibliográficas/webográficas e os direitos de autor do trabalho
intelectual e artístico
• Ser participativo, responsável, crítico e respeitador dos direitos humanos e do ambiente
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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22..33.. VVIISSÃÃOO GGEERRAALL DDOOSS TTEEMMAASS//CCOONNTTEEÚÚDDOOSS
Na concepção e desenvolvimento do programa de FQA para os cursos de Design de Produto e
Produção Artística seguiu-se um modelo conceptual que parte dos Materiais e das Matérias-
Primas e passa pelos Processos de Produção, para chegar à Utilização e Reciclagem,
compreendendo todo o ciclo de vida de um produto.
Este trajecto, ou seja o ciclo de vida de um produto, é suportado pelo desenvolvimento de
conhecimentos básicos relativos aos aspectos da Física, da Química e da Ciência dos Materiais,
que o acompanha e contextualiza.
No desenvolvimento de todos os temas, teve-se em atenção três domínios de uma
aprendizagem, específica para estes cursos, e que são: o conceptual, o sistémico e o dos
equipamentos.
O domínio conceptual abrange os conhecimentos básicos de Física, Química e Materiais
necessários ao desenvolvimento de cada módulo (conceitos, fenomenologia, relações
quantitativas de maior relevância ou utilidade, etc). Este domínio não deverá ser utilizado para
justificar uma abordagem tradicional destas Ciências, pois os objectivos relativos ao saber-fazer
devem ser utilizados para hierarquizar a importância relativa dos saberes necessários. É quase
certo, aliás, que devido à complexidade dos processos que envolvem a produção e propriedades
dos materiais não seja possível proceder a uma construção metódica baseada na experiência ou
dedução matemática, e que seja necessário explicar de um modo global passível de traduzir as
ideias, conceitos ou hipóteses mais relevantes com base numa linguagem rigorosa.
O domínio sistémico inclui a integração dos principais conceitos, modelos e relações
quantitativas ao serviço da compreensão de um sistema operacional. Trata-se, no essencial de
uma abordagem prática (de engenharia) determinada pelos parâmetros operacionais dos
sistemas e respectivas formas de operação, em que os diversos componentes (do sistema)
sejam tratados em termos da sua função, entradas e saídas, de modo a fazer transparecer as
razões subjacentes à prática. Recomenda-se, aliás, a habituação dos alunos na consulta de
catálogos comerciais de equipamentos e produtos, de modo a prepará-los para, entre outros,
saberem comprar o que necessitam nos circuitos comerciais habituais. Longe de constituírem
documentos menores, muitos catálogos atribuem enorme importância na adequada formação do
seu leitor/comprador, mas pressupõem sempre um grau mínimo de compreensão dos conceitos
básicos.
Finalmente, no domínio dos equipamentos, devem-se habilitar os alunos a uma adequada
utilização dos dispositivos físicos e operacionais, sendo, no essencial, objecto da intervenção da
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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disciplina de Projecto, mas podendo merecer, pontualmente, intervenção do professor de Física e
Química Aplicadas, que deve ser sempre articulada com a disciplina de Projecto e Tecnologias,
tal como já foi referido.
Os temas/conteúdos das aulas expositivas são comuns a todas as especializações, enquanto
que os das aulas exploratórias são apresentados por especialização, e como tal, são diferentes
em cada caso. Além disso, deve também ter-se em atenção a diferente estrutura por
especialização e por categoria do modelo conceptual (Os Materiais - Os Processos de
Produção - Utilização e Reciclagem), quer na Visão Geral de Conteúdos, quer no
Desenvolvimento do Programa, de acordo com o diagrama seguinte:
Deste esquema conceptual resultou uma estrutura programática da disciplina de Física e
Química Aplicadas, cujos temas e sub - temas principais se descrevem a seguir.
AULAS EXPOSITIVAS
dos docentes, comuns a todas as
especializações
TÊXTEIS
EQUIPAMENTO
AULAS EXPLORATÓRIAS e de SEMINÁRIO para os alunos
REALIZAÇÃO PLÁSTICA DO
ESPECTÁCULO
OURIVESARIA
CERÂMICA
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1ª Parte - AULAS EXPOSITIVAS
MÓDULO I - OS MATERIAIS
1. Classificação dos materiais
1.1. Orgânicos e inorgânicos
2. Compostos orgânicos
2.1. As famílias de compostos orgânicos
2.2. Grupos funcionais e reactividade
3. Polímeros
3.1. A importância dos polímeros
3.2. Monómero vs. polímero
3.3. Polimerização por adição e polimerização por condensação
3.4. Classes de polímeros
3.5. Biopolímeros
3.6. Fibras
3.7. Produtos finais
4. Metais
4.1. Propriedades dos metais e suas ligas
4.2. Noções gerais de ligas metálicas: elemento metálico, liga e fase
4.3. Liga, soluções sólidas, fases intermédias
4.4. Diagramas de fase binários
4.5. Estrutura cristalina e microestrutura
4.6. Formulação de uma liga
5. Óxidos, cerâmicos e vidros
6. Compósitos
6.1. Definição de material compósito e exemplos de aplicação
6.2. Compósitos naturais e sintéticos
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6.3. Elementos constitutivos de um material compósito
6.4. Tipos de materiais compósitos
MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
1. Segurança
1.1. Normas de segurança no manuseamento e armazenamento de produtos químicos
1.2. Símbolos de segurança
2. A transformação da matéria
2.1. Reacções completas e reacções incompletas
2.2. Reversibilidade e irreversibilidade
2.3. Equilíbrio químico e Princípio de Le Chatelier
2.4. Calor de reacção
2.5. Espontaneidade
2.6. Velocidade de reacção, energia de activação, catalisadores
3. Ácidos, bases e sais
3.1. Definição de ácido e base
3.2. Equilíbrio ácido-base
3.3. Escala de pH
3.4. Ácidos e bases fortes e fracos
3.5. Reacções de neutralização
4. Equilíbrio de oxidação-redução
4.1. Estados de oxidação
4.2. Equações de oxidação-redução
4.3. Potenciais de redução
4.4. Células voltaicas
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MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
1. Processos de envelhecimento e conservação
1.1. Agentes de degradação
1.2. Processos de degradação
1.3. Patologias
2. Conservação
2.1. Deontologia da conservação e restauro
2.2. Materiais utilizados no restauro
3. Ciclo de vida dos materiais
3.1. Análise do ciclo de vida
3.2. Reciclagem: situação actual e perspectivas futuras
2ª Parte - AULAS EXPLORATÓRIAS
ESPECIALIZAÇÃO - TÊXTEIS
MÓDULO I - OS MATERIAIS
1. Fibras naturais vs. fibras sintéticas
1.1. Fibras vegetais e animais
1.2. Composição e morfologia
1.3. Processos de obtenção
1.4. Processos de fiação
1.5. Propriedades
2. Fibras sintéticas
2.1. Composição e morfologia
2.2. Processos de obtenção
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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2.3. Processos de fiação
2.4. Propriedades
3. Identificação física e química de fibras
MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
1. Etapas da produção têxtil
1.1. Tratamentos preliminares
1.2. Tingimento
1.3. Estampagem
1.4. Acabamentos
MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
1. Corantes
1.1. Processos de degradação e patologias
1.2. Processos de preservação
2. Fibras naturais e sintéticas
2.1. Processos de degradação e patologias
2.2. Processos de preservação
ESPECIALIZAÇÃO - EQUIPAMENTO
MÓDULO I - OS MATERIAIS
1. Adesivos naturais e sintéticos
1.1. Propriedades físicas e químicas das colas naturais e sintéticas
1.2. Relação com a natureza química das interacções
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2. Madeiras
2.1. Classificação das madeiras
2.2. Propriedades organolépticas, químicas, físicas e mecânicas
3. Metais
3.1. Propriedades físicas, químicas e mecânicas de metais e suas ligas: ligas de ferro,
alumínio e cobre
3.2. Outros metais e ligas
4. Plásticos
4.1. Termoplásticos
4.2. Termoendurecíveis
5. Compósitos
5.1. Fibras
5.2. Processos
6. Rochas ornamentais
6.1. Classificação e propriedades
MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
1. Madeiras
1.1. Secagem da madeira
1.2. Aglomerados e madeiras
2. Metais
2.1. Processos de enformação e térmicos
3. Metais – revestimentos
3.1. Preparação das superfícies
3.2. Revestimentos metálicos
3.3. Esmaltes
3.4. Processos mecânicos e químicos: patinas, polimentos e texturas
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4. Colagem e união de materiais
4.1. Processos de união física e mecânica de materiais
4.2. Tipos de colas
4.3. Solventes
5. Revestimentos - tintas e vernizes
5.1. Classificação e constituição das tintas e vernizes
5.2. Aglutinantes e vernizes naturais
5.3. Aglutinantes e vernizes sintéticos
5.4. Propriedades das tintas e vernizes
6. Instrumentação controlo e sistemas de aplicação
6.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
6.2. Controladores de pressão, força e caudal
6.3. Estufas e sistemas de aplicação
MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
1. Madeira
1.1. Defeitos
1.2. Processos de degradação e patologias
1.3. Processos de preservação
2. Rochas Ornamentais
2.1. Processos de degradação
2.2. Patologias
2.3. Processos de preservação
3. Metais
3.1. Corrosão
3.2. Patologias
3.3. Processos de preservação / protecção
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3.4. Reciclagem
4. Plásticos
4.1. Processos de degradação
4.2. Reciclagem
ESPECIALIZAÇÃO – REALIZAÇÃO PLÁSTICA DO ESPECTÁCULO
MÓDULO I - OS MATERIAIS
1. Adesivos naturais e sintéticos
1.1. Propriedades físicas e químicas das colas naturais e sintéticas
1.2. Relação com a natureza química das interacções
2. Madeiras
2.1. Classificação das madeiras
3. Plásticos
3.1. Termoplásticos
3.2. Termoendurecíveis
4. Compósitos
4.1. Fibras
4.2. Processos
5. Fibras naturais e sintéticas
5.1. Composição
5.2. Propriedades
6. Metais
6.1. Propriedades físicas, químicas e mecânicas de metais e suas ligas: ligas de ferro,
alumínio e cobre
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MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
1. Madeiras
1.1. Secagem da madeira
1.2. Aglomerados e madeiras
2. Metais
2.1. Preparação das superfícies
2.2. Revestimentos metálicos
2.3. Esmaltes
2.4. Processos mecânicos e químicos: patinas, polimentos e texturas
3. Colagem e união de materiais
3.1. União de materiais
3.2. Tipos de colas
3.3. Solventes
3.4. Processos de união física e mecânica de materiais
4. Revestimentos - tintas e vernizes
4.1. Classificação e constituição das tintas e vernizes
5. Têxteis
5.1. Tingimento
5.2. Corantes; preparação das fibras; processo de tingimento
5.3. Estampagem
5.4. Acabamentos
6. Instrumentação e controlo
6.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
6.2. Estufas
6.3. Sistemas de aplicação
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MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
1. Madeira
1.1. Defeitos
1.2. Processos de degradação e patologias
1.3. Processos de preservação
2. Metais
2.1. Corrosão
2.2. Patologias
2.3. Processos de preservação / protecção
2.4. Reciclagem
3. Plásticos
3.1. Processos de degradação
3.2. Reciclagem
ESPECIALIZAÇÃO - OURIVESARIA
MÓDULO I - OS MATERIAIS
1. História da utilização dos materiais em ourivesaria
1.1. Da antiguidade aos tempos modernos
1.2. Evolução do valor dos metais e pedras preciosas e semi-preciosas
2. Extracção e obtenção de metais
2.1. Operações unitárias na obtenção dos metais: mineração; concentração; redução;
refinação; afinação e vazamento
2.2. Pós metálicos e pós usados em ourivesaria
3. Ligas metálicas
3.1. Ligas de ouro, prata, cobre, níquel, estanho e platina
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3.2. Outras ligas usadas em ourivesaria
4. Pedras preciosas e semi-preciosas
4.1. Classificação e propriedades
5. Outros materiais usados em ourivesaria
5.1. Tipos e propriedades
MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
1. Processos de enformação em ourivesaria
1.1. Processos de fundição
1.2. Processos de deformação
1.3. Processos pulverometalúrgicos
1.4. Electro-enformação
2. Processos de união
2.1. Processos com fusão
2.2. Processos adesivos
2.3. Processos mecânicos
3. Tratamentos térmicos de metais
3.1. Recozimentos de homogeneização, recristalização e de redução de tensões
4. Acabamentos
4.1. Preparação das superfícies
4.2. Revestimentos metálicos
4.3. Revestimentos inorgânicos: vidrados e esmaltes
4.4. Revestimentos orgânicos: vernizes, ceras e tintas
4.5. Processos químicos e mecânicos: patinas, texturas e polimentos
5. Comportamento mecânico
6. Ferramentaria
6.1. Materiais usados para ferramentas
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7. Instrumentação e controlo
7.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
7.2. Controladores de pressão, força e caudal
MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
1. Metais
1.1. Corrosão
1.2. Patologias
1.3. Processos de preservação / protecção
1.4. Reciclagem
ESPECIALIZAÇÃO - CERÂMICA
MÓDULO I - OS MATERIAIS
1. Argilas primárias e secundárias
1.1. Formação, classificação e propriedades
1.2. Caracterização física e química das argilas
2. Matérias-primas não plásticas
2.1. Composição, função e propriedades
3. Barbotinas e pastas cerâmicas
3.1. Classificação, formulação e propriedades das barbotinas e pastas cerâmicas
4. Vidrados
4.1. Classificação, formulação e propriedades dos vidrados e fritas
5. Vidros
5.1. Classificação, formulação e propriedades dos vidros
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
1. Etapas da produção cerâmica
1.1. Enformação
1.2. Secagem
1.3. Cozedura
1.4. Vidragem
1.5. Processos físicos e químicos de decoração cerâmica
1.6. Defeitos em peças cerâmicas
2. Vidros
2.1. Temperaturas características de um vidro e sua relação com a produção do vidro
2.2. Processos físicos e químicos de decoração de vidros
3. Instrumentação e controlo
3.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
3.2. Controladores de pressão, força e caudal
MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
1. Cerâmicas e vidros
1.1. Processos de degradação
1.2. Patologias
1.3. Reciclagem
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22..44.. SSUUGGEESSTTÕÕEESS MMEETTOODDOOLLÓÓGGIICCAASS GGEERRAAIISS
Recomenda-se que, sempre que possível, se utilizem as metodologias específicas propostas
para abordagem do programa do 11º ano, seleccionando as mais adequadas ao modelo
programático agora proposto para o 12º ano.
De forma a ir de encontro aos interesses e necessidades dos alunos relativamente aos cursos/
especializações que frequentem, propõe-se uma metodologia:
• Centrada na realização de trabalhos de projecto e investigação;
• Numa perspectiva de interdisciplinaridade contínua com a disciplina de Projecto e
Tecnologias.
Este tipo de metodologia pressupõe a existência de três tipos de aulas: aulas expositivas dos
docentes, aulas exploratórias e aulas de seminário dos alunos.
As aulas expositivas dos docentes têm como objectivo introduzir as temáticas e os seus
princípios, conceptuais e sistémicos, e permitir que os alunos tenham uma visão global e
abrangente das mesmas.
As aulas exploratórias têm como objectivo permitir que cada aluno (ou grupo de alunos)
investigue e explore as temáticas com vista ao aprofundamento dos seus conhecimentos e ao
desenvolvimento de competências na sua área de especialização. Nestas aulas, os alunos terão
que encontrar soluções e respostas a uma série de questões.
As aulas de seminário dos alunos têm como objectivo permitir que os alunos partilhem os
resultados da sua investigação contribuindo para uma difusão e homogeneização dos
conhecimentos, sob a forma de apresentações orais e em painel /escritas dos trabalhos de
pesquisa e investigação realizados.
No ponto 3. Desenvolvimento do programa, apresentam-se algumas sugestões para a divisão
das aulas expositivas dos docentes e exploratórias dos alunos, embora esta divisão dependa
muito do tipo de abordagem que os professores adoptarem e do planeamento conjunto com os
professores da disciplina de Projecto e Tecnologias.
Na sequência do que foi referido na apresentação do programa, e no contexto da própria
disciplina de Física e Química Aplicadas, os conceitos de ambas as ciências devem aparecer
sempre como subsidiários dos conceitos técnicos e práticos do programa. Assim, todos os
conceitos e o seu grau de aprofundamento devem ser contextualizados ou balizados/delimitados
pelas necessidades de explicar, por exemplo:
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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• A utilização e escolha dos materiais e sua correcta utilização, dentro das regras de
segurança;
• O procedimento para a escolha do melhor dispositivo / equipamento e condições
operativas com vista ao produto final;
• Os factores que influenciam e modificam as propriedades dos produtos;
• A compatibilidade e incompatibilidade de materiais;
• O tempo de vida dos materiais.
É impossível estudar/produzir peças de arte e design sem conhecer uma linguagem científica
específica, sem a qual nenhum aluno saberá explicar o que está a fazer e porquê. Como tal, os
catálogos de equipamento e produtos das empresas mais modernas, abordam hoje em dia, os
conceitos básicos de Física, Química e Materiais envolvidos nos produtos e equipamentos que
promovem, e ainda, numa perspectiva ambiental, os processos de reciclagem, inertização e
eliminação, bem como o custo energético associado. Por essa razão, utilizar catálogos e livros de
especificações de equipamentos pode ser uma metodologia não só útil como motivadora para os
alunos.
O programa do 12º ano, ao contrário do do 11º, não recomenda a realização de experiências
para além das necessárias e suficientes para explicar fenómenos físicos e químicos básicos
como:
• Síntese e caracterização de polímeros
• Comportamento ácido-base em solução e determinação do pH
• Processos químicos de oxidação-redução e soluções
• Caracterização das matérias-primas (fibras, argilas, metais e ligas, madeiras, rochas
ornamentais, etc.)
• Preparação e caracterização de revestimentos (adesividade, tracção).
No que diz respeito a outros fenómenos ou processos mais complexos, a abordagem mais
técnica e de produção prática, do que a experimental, deve ser realizada em conjunto com a
disciplina de Projecto e Tecnologias, permitindo assim aos alunos, inter-relacionar os conceitos
científicos com a produção / modificação dos materiais.
As questões relacionadas com a segurança, designadamente no que se refere ao
manuseamento de produtos químicos e matérias-primas e operação de equipamentos, sugere-se
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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que sejam abordadas ao longo do programa em função de cada situação prática, incentivando-se
assim um contexto de aprendizagem aplicada.
O organigrama seguinte apresenta elementos fundamentais relativos a finalidades, recursos e
metodologias/procedimentos na área do Design de Produto e da Produção Artística,
reportando-se tanto a alunos como a professores.
Os professores necessitam de suportes técnicos e curriculares não só para a execução, na sala
de aula, de trabalhos sustentados com tecnologias, mas também para o desenvolvimento de (1)
estratégias de trabalho fundamentalmente diferentes com os alunos (nos quais os alunos devem
tomar decisões e escolher os percursos a explorar, com os professores servindo mais como
facilitadores do que como directores); (2) capacidades como co-autores de desenvolvimento
curricular (desenvolver objectivos e a estrutura dos trabalhos de projecto dos alunos) e, por
PROJECTOS
Coordenação Avaliação Feedback
Reconhecimento e
Recompensa
Suportes Técnicos
Suportes Curriculares
Desenvolvimento Profissional
FINALIDADES
Hardware, Software
e Acesso à
rede
ME
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/ P
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TO
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RSO
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Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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último, (3) capacidades como avaliadores sofisticados do tipo de aproveitamento que se espera
do trabalho dos alunos.
Para criar os seus Projectos, os alunos devem:
• Identificar a audiência a que se destinam
• Investigar sobre o tema
• Desenhar o produto
• Criar um plano para gestão do projecto
• Produzir o projecto
• Resolver questões que surjam durante a produção.
A criação do plano deve ser o ponto central deste tipo de trabalhos. Os temas serão sugeridos
conjuntamente pelos conteúdos programáticos das disciplinas de Física e Química Aplicadas e
de Projecto e Tecnologias.
Embora o produto final seja a força impulsionadora, são os conteúdos e as competências
adquiridas durante o processo de produção que serão mais importantes para o sucesso deste
tipo de abordagem (ponto 2.5).
Programa de Física e Química Aplicadas 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
25
22..55.. CCOOMMPPEETTÊÊNNCCIIAASS
• Utilizar a investigação experimental na produção
• Criar, desenvolver e gerir um projecto
• Utilizar as tecnologias de informação e comunicação na pesquisa e aquisição de
informação para:
o Planear a aprendizagem
o Organizar, analisar e sintetizar a informação recolhida
o Relatar a aprendizagem efectuada de forma escrita e oral
• Pesquisar a informação de forma autónoma
• Aplicar conceitos e teorias científicas na resolução de questões específicas do curso
• Utilizar ferramentas multimédia na investigação e na produção
• Apresentar Trabalhos de Projecto que incluam explicações científicas relativas aos
materiais, aos processos de produção e à utilização e reciclagem
• Respeitar os copyrights da propriedade intelectual e audiovisual, através da utilização de
referências bibliográficas / webográficas completas
• Respeitar os outros e o ambiente.
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22..66.. RREECCUURRSSOOSS Os recursos essenciais, relativos a equipamentos e materiais, para a prossecução dos objectivos
do programa são:
• Salas de aula com quadros amplos e retroprojector
• Laboratórios de Física e Química devidamente apetrechados com os equipamentos
necessários à realização das actividades demonstrativas e experiências propostas
• Uma biblioteca/centro de recursos com acesso à Internet e livros didácticos e científicos
recomendados na bibliografia anexa a este programa e recursos multimédia ou
audiovisuais relativos às sugestões metodológicas propostas
• Equipamento para projecção de filmes
Os recursos complementares, relativos a equipamentos e materiais, para a prossecução dos
objectivos do programa são:
• Revistas de divulgação científica, técnica e artística
• Projectores de diapositivos
• Computadores com software educacional adequado
É também desejável que os professores convidem especialistas das áreas abordadas para
realizarem seminários ou para participarem na actividade lectiva normal contribuindo, com a sua
visão complementar dos temas, para a formação dos alunos.
Para além do referido, os professores devem motivar os alunos a ler revistas, jornais e livros de
divulgação científica ou tecnológica e que os sensibilizem para a participação e organização de
visitas de estudo, de colóquios, debates, conferências e seminários relacionados com os cursos.
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22..77.. AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO
Recomenda-se que o grupo de professores que lecciona a disciplina de FQA:
• Proceda à definição dos critérios e instrumentos de avaliação que conduza a um processo
objectivo, tendo em atenção os objectivos da disciplina e competências a desenvolver,
dando-os a conhecer aos alunos no início de cada ano lectivo.
• Siga o mesmo modelo de avaliação proposto para o 11º ano, centrando a sua avaliação
em trabalhos de projecto com apresentação escrita (qualquer formato) e oral.
A avaliação deverá incidir quer no(s) processo(s), quer n(s) produto(s) final(ais), devendo os
professores concebê-la em função do tipo de alunos e de critérios definidos na escola,
sugerindo-se uma avaliação em função das competências propostas para este programa. Tendo
em atenção o carácter prático e aplicado desta disciplina, deve dar-se muito mais peso à
avaliação de competências experimentais, trabalho de projecto e pesquisa, autonomia na
aprendizagem e aplicação de conceitos na prática do que a uma exclusiva memorização de
conceitos. Neste contexto, os testes escritos a realizarem-se, não devem ter um peso superior
aos das outras componentes da avaliação sumativa.
É de toda a conveniência a monitorização do envolvimento de alunos e professores no processo
formativo através de um conjunto de indicadores. Sugere-se:
Professores
• Os professores desta disciplina usam trabalhos cada vez mais complexos, a longo termo,
nas suas aulas?
• Os professores desempenham cada vez mais funções de “orientadores” do que de
“expositores de conhecimentos”?
• As aulas baseadas em tecnologias caracterizam-se cada vez mais pela colaboração e
trabalhos de grupo?
• Há um maior envolvimento com recursos externos nas aulas baseadas em tecnologias?
Alunos
• Nível de empenhamento, motivação e auto-estima
• Qualidade e complexidade dos produtos da aprendizagem
• Capacidades de colaboração
• Capacidades tecnológicas
• Grau de profundidade na aplicação dos conteúdos curriculares.
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3. DESENVOLVIMENTO
GESTÃO DOS TEMPOS LECTIVOS
Considerando o número de 33 semanas lectivas, o que corresponde a 66 aulas de 90 minutos
(um total de 99 horas), e retirando cerca de 15 horas para avaliação sumativa (apresentação dos
trabalhos de projecto, em aulas de seminário), restam 84 horas lectivas, correspondentes a 56
períodos de aulas de 90 minutos. A gestão dos tempos lectivos será distribuída da seguinte
forma:
Aulas expositivas
dos docentes
Aulas exploratórias
dos alunos
Aulas de seminário dos alunos / avaliação
sumativa
TOTAL
Aulas Horas Aulas Horas Aulas Horas Aulas Horas
Módulo I 13 19,5 10 15 3 4,5 26
39
Módulo II 11 16,5 10 15 3 4,5 24
36
Módulo III 6 9 7 10,5 3 4,5 16
24
TOTAL 30 45 27 40,5 9 13,5 66 99
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AULAS EXPOSITIVAS MÓDULO I - OS MATERIAIS (13 aulas)
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS (0,5 aula)
1.1. Orgânicos e inorgânicos
Distinguir materiais orgânicos de inorgânicos.
Relembrar que os materiais se podem classificar de acordo com a sua natureza em orgânicos e inorgânicos.
Dar exemplos do dia-a-dia.
2. COMPOSTOS ORGÂNICOS (1 aula)
2.1. As famílias de compostos orgânicos
2.2. Grupos funcionais e reactividade
Identificar as várias famílias de compostos orgânicos.
Relacionar a reactividade dos compostos com a existência de grupos funcionais.
Relembrar a classificação dos hidrocarbonetos e introduzir as várias famílias de compostos orgânicos como derivados destes.
Com exemplos, mostrar que os grupos funcionais são responsáveis pela reactividade dos compostos orgânicos.
3. POLÍMEROS (3 aulas)
3.1. A importância dos polímeros
Descrever as ordens de grandeza e intervalos de variação das propriedades dos polímeros e as suas múltiplas aplicações.
3.2. Monómero vs. polímero
Distinguir monómero, polímero e mero.
3.3. Polimerização por adição e polimerização por condensação
Identificar os mecanismos de polimerização: adição e condensação.
Questionar os alunos sobre a importância dos polímeros no dia-a-dia e sugerir que identifiquem alguns desses materiais na sala de aula.
Com recurso a meios audiovisuais introduzir os conceitos básicos sobre polímeros e os mecanismos de síntese (adição e condensação).
Realizar actividades experimentais de síntese de alguns polímeros como por exemplo nylon, espuma de poliuretano, resina epóxida, etc.
Determinar algumas propriedades dos polímeros e relacionar com o tipo de ligações.
Com recurso a tabelas, explicar a terminologia e classificação de polímeros. Mostrar que a natureza também é uma fábrica que produz uma grande
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
3.4. Classes de polímeros
3.4.1.Termoplásticos
3.4.2.Termoendurecíveis
3.4.3. Elastómeros
Identificar e compreender a classificação e terminologia de polímeros.
Relacionar propriedades dos polímeros com a massa molar e tipo de ligações da cadeia.
Identificar os vários tipos de termoplásticos (poliolefinas, poliestirenos, policloreto de vinilo e tecnoplásticos).
Identificar os vários tipos de termoendurecíveis (fenólicos, aminoplásticos, poliésteres, epóxidos, poiluretanos e silicones).
Referir os principais elastómeros.
3.5. Biopolímeros Discriminar os principais tipos de biopolímeros (celulose, amido, proteínas, gomas, ceras, resinas).
diversidade de polímeros (biopolímeros) de enorme importância no nosso dia-a-dia. Explicar a natureza química e propriedades dos vários biopo-límeros: polisacarídeos (celulose e amido), proteínas, gomas, ceras e resinas.
3.6. Fibras Identificar os processos e condições de obtenção de fibras e caracterizar os produtos obtidos.
3.7. Produtos finais Identificar as fórmulas dos produtos poliméricos finais usados industrialmente.
Com recurso a diapositivos ou meios audiovisuais dar exemplos dos processos de obtenção de fibras e dos parâmetros de controlo: polimerização, fiação, estiragem, frisagem, corte e rebentamento.
Levar os alunos a compreender que um produto final é a combinação de vários polímeros e aditivos.
Complementar com uma visita de estudo a uma fábrica de fibras sintéticas.
4. METAIS (3,5 aulas)
4.1. Propriedades dos metais e suas ligas
Nomear as ordens de grandeza e intervalos de variação das propriedades dos metais e suas ligas: propriedades mecânicas, eléctricas e térmicas.
4.2. Noções gerais de ligas metálicas: elemento metálico, liga e fase
Diferenciar elemento metálico, liga metálica e fase. Demonstrar o impacto da adição de elementos de liga aos metais puros nas suas propriedades.
Relembrar o conceito de ligação metálica.
Questionar os alunos sobre a importância dos metais no dia-a-dia e sugerir que os identifiquem na sala de aula; pesquisar as propriedades de alguns desses metais e relacioná-las com a aplicação encontrada.
Comparar as propriedades de três metais puros com as de ligas desses metais: Ex.: ouro com ouro de 10 karat, alumínio com liga Al 6060 e ferro com aço de construção.
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
4.3. Liga, soluções sólidas, fases intermédias
Distinguir os diferentes tipos de fases: soluções sólidas substitucionais e intersticiais e fases intermédias. Compreender de forma simples os limites de solubilidade de um elemento químico (soluto) noutro (solvente).
4.4. Diagramas de fase binários
Interpretar diagramas de fases binários simples.
Determinar composições de ligas, proporções de fases e composições de fases usando a regra da alavanca.
4.5. Estrutura cristalina e microestrutura
Reconhecer a natureza policristalina dos materiais metálicos e os diferentes tipos de microestrutura que os materiais metálicos podem apresentar.
4.6. Formulação de uma liga.
Interpretar normas sobre materiais metálicos e entender a origem das formulações.
Saber pesquisar informação sobre metais e ligas específicas.
Estudar o tipo de fases que se formam em sistemas conhecidos e relacionar esse comportamento com o tipo de átomos envolvidos. Ex.: sistema ferro-carbono e cobre-zinco (latões).
Estudar diagramas de fase binários de interesse para os alunos e de complexidade crescente. Ex.: ouro-prata, prata-cobre, platina-prata e ferro-carbono.
Com recurso a diapositivos ou meios audiovisuais apresentar microestruturas de materiais metálicos obtidos por diferentes processos - ex.: fundição, laminagem, forjamento, pulverotecnologia - e estabelecer a importância do processamento na microestrutura desenvolvida e nas propriedades obtidas.
Com base em exemplos reais discutir a razão da presença dos diversos elementos na formulação normativa das ligas.
Caracterizar um óxido e conhecer as regras de nomenclatura dos óxidos.
Nomear as ordens de grandeza e intervalos de variação das propriedades dos materiais cerâmicos e vidros: propriedades mecânicas, eléctricas e térmicas.
Saber pesquisar informação sobre materiais específicos.
5. ÓXIDOS, CERÂMICOS E VIDROS
(3 aulas)
Identificar a argila, a sílica e o feldspato como os componentes básicos dos cerâmicos tradicionais.
Relembrar a classificação dos óxidos.
Com base nos materiais existentes na sala de aula ou do conhecimento do aluno reconhecer as utilizações dos materiais cerâmicos e estudar as suas propriedades.
Partindo de gráficos de variação da viscosidade em função da temperatura explicar as diferenças entre os processos de formação de um vidro, o processo de cristalização e o de solidificação.
Com recurso a diapositivos ou meios audiovisuais apresentar e discutir as estruturas e propriedades dos componentes básicos dos cerâmicos tradicionais e perspectivar a razão da sua escolha para base dos materiais cerâmicos tradicionais.
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Caracterizar o processo de formação de um vidro.
Compreender o significado da temperatura de transição vítrea e compará-la com a temperatura de fusão.
Classificar os óxidos quanto à sua função na elaboração de materiais cerâmicos e vidros.
Com base em casos de aplicação na área da produção artística e do design de produto seleccionar exemplos de formulações cerâmicas que ilustrem as funções dos diferentes óxidos.
6. COMPÓSITOS
(2 aulas) 6.1. Definição de material compósito e exemplos de aplicação
Distinguir a natureza dos materiais compósitos e reconhecê-los como materiais com propriedades feitas por medida.
Enumerar aplicações e flexibilidade destes materiais e compreender a sua natureza micro ou macroestruturada.
6.2. Compósitos naturais e sintéticos
Estabelecer paralelismos entre a natureza compósita de materiais naturais e as arquitecturas de reforço aplicadas nos compósitos sintéticos.
6.3. Elementos constitutivos de um material compósito
Identificar a função desempenhada por cada um dos elementos constitutivos do compósito: a matriz, o elemento exógeno (de reforço), a interface, reconhecendo a sua importância.
Com recurso a diapositivos ou meios audiovisuais apresentar diferentes aplicações dos materiais compósitos, evidenciando a sua característica de materiais com propriedades feitas por medida. Ex.: o osso - ver como a sua composição se adapta à função a exercer.
Recorrendo a exemplos concretos e tabelas ilustrar o efeito nas propriedades da utilização, no mesmo tipo de arquitectura compósita, de diferentes materiais de reforço com diferentes tratamentos de superfície.
Recorrendo a exemplos concretos e tabelas estudar o efeito da percentagem de elemento de reforço utilizado nas propriedades dos compósitos.
6.4. Tipos de materiais compósitos
Classificar os materiais compósitos de acordo com o tipo de elemento exógeno utilizado: compósitos reforçados por partículas, por fibras e estruturais.
Avaliar as propriedades mecânicas características de cada classe em função dos materiais utilizados. Reconhecer o efeito da percentagem de elemento de reforço utilizada e os seus limites.
Realizar uma actividade experimental de produção de um compósito macroestruturado e avaliar as suas propriedades mecânicas.
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AULAS EXPOSITIVAS MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO (11 aulas)
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. SEGURANÇA (0,5 aula)
1.1. Normas de segurança no manuseamento e arma-zenamento de produtos químicos
1.2.Símbolos de segurança
Reconhecer os símbolos de segurança e as normas básicas de segurança no manuseamento e armazenamento de produtos químicos.
Com recurso a tabelas e rótulos relembrar as normas básicas de segurança no manuseamento e armazenamento de produtos químicos e os símbolos de segurança.
2. A TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA (3,5 aulas)
2.1. Reacções completas e reacções incompletas.
2.2. Reversibilidade e irreversibilidade
Distinguir entre reacções completas e incompletas, reversíveis e irreversíveis.
2.3. Equilíbrio químico e Princípio de Le Chatelier
Reconhecer o equilíbrio químico como um processo dinâmico.
2.4. Calor de reacção Identificar reacções endotérmicas e exotérmicas e quantificar calor de reacção
2.5. Espontaneidade Reconhecer que uma reacção química depende da energia e da velocidade de reacção
2.6. Velocidade de reacção, energia de activação, catalisadores
Identificar os factores que influenciam a velocidade de reacção.
Interpretar a acção dos catalisadores na velocidade de reacção.
Introduzir esta temática realizando diversas actividades experimentais demonstrativas que levem os alunos a compreender os conceitos de:
Reversibilidade e irreversibilidade, equilíbrio químico, reacções endotérmicas e exotérmicas e velocidade de reacção.
Discutir com os alunos os factores que influenciam a velocidade de uma reacção e o efeito de catalisador.
Dar exemplos da importância dos catalisadores na indústria química.
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
3. ÁCIDOS, BASES E SAIS
(3,5 aulas)
3.1. Definição de ácido e base
Identificar ácido e base segundo os conceitos de Arrhenius, Brönsted-Lowry e Lewis
3.2. Equilíbrio ácido-base Aplicar o conceito de par ácido-base conjugado.
3.3. Escala de pH Compreender o conceito de pH. Medir o pH de soluções relacionando-o com a acidez.
3.4. Ácidos e bases fortes e fracos
Relacionar a força de um ácido e de uma base com a extensão de ionização
3.5. Reacções de neutralização
Interpretar as reacções de neutralização.
Identificar diversas soluções ácidas e básicas com indicadores.
Preparar soluções de ácido acético e ácido clorídrico com diferentes concentrações e determinar o pH com um potenciómetro. Explicar as diferenças observadas recorrendo a cálculos e classificar os ácidos.
Determinar o pH de diversas soluções de sais e explicar a hidrólise de sais conjugados de ácidos ou bases fracas.
4. EQUILÍBRIO DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO
(3,5 aulas)
4.1. Estados de oxidação
Associar o conceito de oxidação e redução em termos de uma transferência de electrões.
Determinar o número de oxidação de uma espécie química.
4.2. Equações de oxidação-redução
Acertar equações de oxidação-redução através de semi-reacções.
4.3. Potenciais de redução Identificar potencial de redução
4.4. Células voltaicas Reconhecer/Identificar uma célula voltaica (pilha electroquímica) e a sua importância no dia-a-dia.
Realizar experiências para comparar os poderes redutores de algumas espécies.
Utilizar tabelas de potencial de redução.
Construir diferentes pilhas electroquímicas e determinar a sua força electromotriz.
Realizar diversas experiências ilustrativas de corrosão de metais.
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AULAS EXPOSITIVAS MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM (6 aulas)
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. PROCESSOS DE ENVELHECIMENTO E CONSERVAÇÃO (2 aulas)
1.1.Agentes de degradação
Reconhecer os principais agentes de degradação (luz, água, temperatura, humidade, poluição atmosférica, etc.).
1.2. Processos de degradação
Identificar os principais processos físicos, químicos e biológicos de degradação de diferentes materiais (metais, pedra, madeira, cerâmica, vidro, têxteis e plásticos).
1.3. Patologias Descrever as principais patologias dos materiais decorrentes dos processos de degradação.
Com recurso a meios audiovisuais, ilustrar a acção de diferentes agentes de degradação, em particular a poluição atmosférica, a luz, a água, os agentes biológicos, o vandalismo e mostrar as patologias que os materiais podem desenvolver como resultado da acção isolada ou concomitante destes agentes.
2. CONSERVAÇÃO (2 aulas)
2.1. Deontologia da conservação e restauro
2.2. Materiais utilizados no restauro
Conhecer o código ético da conservação (Carta de Veneza, Declaração de Nara, Carta de Cracóvia, etc.)
Identificar os materiais utilizados no restauro designadamente, hidrofugantes, consolidantes, protectores e solventes.
3. CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS (2 aulas)
3.1. Análise do Ciclo de Vida
Identificar as propriedades físicas e químicas dos materiais e relacionar com a sua aplicabilidade.
Organizar correctamente os produtos químicos em função das suas características toxicológicas e condições de manuseamento e armazenagem.
Analisar diversos documentos que estabelecem o código deontológico da conservação e restauro.
Conjuntamente com os alunos e recorrendo a bibliografia seleccionada e pesquisa na Internet criar fichas técnicas de materiais utilizados no restauro de bens patrimoniais evidenciando algumas características como propriedades físicas, aplicabilidade, manuseamento, toxicidade, etc.
Sugere-se uma visita ao Instituto dos Museus e da Conservação (ex-Instituto Português de Conservação e Restauro - Lisboa) ou à Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa (Porto) ou ao Instituto Politécnico de Tomar.
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
3.2. Reciclagem: situação actual e perspectivas futuras
Aplicar correctamente o conceito “ do berço à sepultura”.
Identificar os processos de reciclagem, inertização ou eliminação dos diferentes materiais.
Nomear a legislação sobre tratamento de resíduos.
Discutir a Análise do Ciclo de Vida – ACV – de um produto específico.
Consultar a legislação existente sobre tratamento de resíduos sólidos e líquidos.
Com recurso a meios audiovisuais ilustrar os processos de reciclagem de materiais, designadamente metais, vidro, papel e plástico.
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AULAS EXPLORATÓRIAS MÓDULO I - OS MATERIAIS (10 aulas / especialização)
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. FIBRAS NATURAIS vs. FIBRAS SINTÉTICAS
1.1. Fibras vegetais e animais
Reconhecer e classificar as principais fibras naturais e sintéticas usadas na indústria têxtil.
1.2.Composição e morfologia
Identificar a composição e morfologia das fibras naturais (algodão, linho, sisal, cânhamo, lã e seda).
1.3. Processos de obtenção
Indicar os processos de obtenção das fibras naturais.
1.4. Processos de fiação
Descrever os processos de fiação das diferentes fibras naturais.
ES
PE
CIA
LIZ
AÇ
ÃO
- T
ÊX
TE
IS
1.5. Propriedades Identificar as propriedades das diferentes fibras designadamente: comportamento com a água, luz, agentes químicos (ácidos, bases), solventes; resistência aos insectos xilófagos e fungos; resistência mecânica.
Relacionar algumas propriedades físicas das fibras como resistência mecânica, brilho e toque com a composição e morfologia das mesmas.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: observação ao microscópio óptico da morfologia das fibras, determinação da massa linear de fios de diferentes fibras, determinação do grau de humidade de fibras, testes de combustão com vários agentes químicos.
2. FIBRAS SINTÉTICAS
2.1. Composição e morfologia
Identificar a composição e morfologia das fibras sintéticas (poliolefinas, poliésteres, poliamidas, acrílicas, poliuretanos, aramidas).
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2.2. Processos de obtenção
Indicar os processos de obtenção das fibras sintéticas.
2.3. Processos de fiação
Descrever os processos de fiação das diferentes fibras sintéticas.
2.4. Propriedades Identificar as propriedades das diferentes fibras designadamente: comportamento com a água, luz, agentes químicos (ácidos, bases); resistência aos insectos xilófagos e fungos; resistência mecânica.
Relacionar algumas propriedades físicas das fibras como resistência mecânica, brilho e toque com a composição e morfologia das mesmas.
3. IDENTIFICAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE FIBRAS
Descrever os diferentes métodos de identificação de fibras (quer instrumentais quer testes químicos simples).
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MÓDULO I - OS MATERIAIS
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. ADESIVOS NATU-RAIS E SINTÉTICOS
1.1. Propriedades físicas e químicas das colas naturais e sintéticas
Classificar os adesivos de acordo com a sua natureza química (colas proteicas e gomas polisacáridas, colas sintéticas).
Identificar as principais propriedades físicas (e aplicações) dos adesivos naturais (cola animal, amido e gomas) e sintéticos.
1.2. Relação com a natureza química das interacções
Relacionar com a natureza química das interacções com as propriedades dos adesivos.
2. MADEIRAS
2.1. Classificação das madeiras
Classificar os diferentes tipos de madeiras.
2.2. Propriedades organolépticas, químicas, físicas e mecânicas
Caracterizar as madeiras em relação às suas propriedades organolépticas (cor, brilho e cheiro), físicas (densidade, humidade e retracção), mecânicas (dureza, resistência à tracção, compressão, flexão, torção e corte) e químicas.
ES
PE
CIA
LIZ
AÇ
ÃO
- E
QU
IPA
ME
NT
O
3. METAIS
3.1. Propriedades físicas, químicas e mecânicas de metais e suas ligas: ligas de ferro, alumínio e cobre
Identificar as propriedades dos principais sistemas metálicos usados em equipamento: aços, aços inoxidáveis, ferros fundidos, ligas de alumínio, latões e bronzes.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior designadamente observação/ identificação de madeiras e rochas ornamentais.
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3.2. Outros metais e ligas
Nomear casos concretos de aplicação de outras ligas metálicas e as razões da sua selecção.
4. PLÁSTICOS
4.1. Termoplásticos
Nomear os aditivos dos termoplásticos: agentes plastificantes, reforçadores, estabilizadores, retardadores de chama, lubrificantes, cargas, corantes e pigmentos.
Descrever os processos de conformação: extrusão, injecção, termoformação, calandragem e moldagem rotacional.
Relacionar as características de cada tipo de polímero termoplástico com as suas aplicações.
4.2. Termoendurecíveis Identificar os agentes modificadores (fibras de vidro, fibras metálicas e fibras vegetais).
Descrever os processos de transformação: moldagem por compressão, moldagem de compostos líquidos, moldagem por injecção, e moldagem por reacção.
Relacionar as características de cada tipo de polímero termoendurecível com as suas aplicações.
5. COMPÓSITOS
5.1. Fibras
5.2. Processos
Reconhecer as fibras utilizadas na produção de materiais compósitos (por ex. fibras de vidro, fibras de carbono e fibras aramídicas).
Indicar os processos específicos de produção de compósitos: moldação por contacto, pultrusão e enrolamento filamentar.
6. ROCHAS ORNAMENTAIS
6.1. Classificação e propriedades
Identificar as principais rochas ornamentais e os seus ambientes petrogénicos.
Caracterizar as rochas de acordo com as suas propriedades mecânicas, físicas e químicas.
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MÓDULO I - OS MATERIAIS
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. ADESIVOS NATU-RAIS E SINTÉTICOS
1.1. Propriedades físicas e químicas das colas naturais e sintéticas
1.2. Relação com a natureza química das interacções
Classificar os adesivos de acordo com a sua natureza química (colas proteicas e gomas polisacáridas, colas sintéticas).
Identificar as principais propriedades físicas (e aplicações) dos adesivos naturais (cola animal, amido e gomas) e sintéticos.
Relacionar com a natureza química das interacções com as propriedades dos adesivos.
2. MADEIRAS
2.1. Classificação das madeiras
2.2. Propriedades organolépticas, químicas, físicas e mecânicas
Classificar os diferentes tipos de madeiras.
Utilizar correctamente chaves de identificação.
Caracterizar as madeiras quanto às suas propriedades organolépticas (cor, brilho e cheiro), físicas (densidade, humidade, retracção, permeabilidade, durabilidade natural), mecânicas (dureza, resistência à tracção, compressão, flexão, torção e corte) e comportamento tecnológico (comportamento em face da colagem e aplicação de revestimentos superficiais, fabricação de polpa e papel) e relacionar com a sua estrutura anatómica.
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3. PLÁSTICOS
3.1. Termoplásticos
3.2. Termoendurecíveis
Identificar os aditivos dos termoplásticos: agentes plastificantes, reforçadores, estabilizadores, retardadores de chama, lubrificantes, cargas, corantes e pigmentos.
Descrever os processos de conformação: extrusão, injecção, termoformação, calandragem e moldagem rotacional.
Relacionar as características de cada tipo de polímero termoplástico com as suas aplicações.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior designadamente observação/ identificação de madeiras e fibras e observação de algumas propriedades físicas e químicas.
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Identificar os agentes modificadores (fibras de vidro, fibras metálicas e fibras vegetais).
Descrever os processos de transformação: moldagem por compressão, moldagem de compostos líquidos, moldagem por injecção, e moldagem por reacção.
Relacionar as características de cada tipo de polímero termoendurecível com as suas aplicações
4. COMPÓSITOS
4.1. Fibras
Reconhecer fibras utilizadas na produção de materiais compósitos (por ex. fibras de vidro, fibras de carbono e fibras aramídicas).
4.2. Processos Nomear os processos específicos de produção de compósitos: moldação por contacto, pultrusão e enrolamento filamentar.
5. FIBRAS NATURAIS E SINTÉTICAS
5.1. Composição
5.2. Propriedades
Classificar as principais fibras naturais e sintéticas usadas na indústria têxtil.
Identificar as propriedades das diferentes fibras designadamente: comportamento com a água, luz, agentes químicos (ácidos, bases), solventes; resistência aos insectos xilófagos e fungos; resistência mecânica.
Relacionar algumas propriedades físicas das fibras como resistência mecânica, brilho, toque com a composição e morfologia das mesmas.
6. METAIS
6.1. Propriedades físi- cas, químicas e mecâ-nicas de metais e suas ligas: ligas de ferro, alumínio e cobre
Identificar as principais propriedades dos principais sistemas metálicos usados em produção de espectáculo: aços, aços inoxidáveis, ferros fundidos, ligas de alumínio, latões e bronzes.
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MÓDULO I - OS MATERIAIS
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. HISTÓRIA DA UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS EM OURIVESARIA
1.1. Da antiguidade aos tempos modernos
Perspectivar historicamente a utilização dos materiais em ourivesaria de forma a potenciar a utilização de novos materiais e tecnologias.
1.2. Evolução do valor dos metais e pedras preciosas e semi-preciosas
Relacionar os preços de metais e pedras preciosas e semipreciosas com aspectos sociais, tecnológicos e económicos.
2. EXTRACÇÃO E OB-TENÇÃO DE METAIS
2.1. Operações unitárias na obtenção dos metais: mineração, concentração, redução, refinação, afinação e vazamento
Explicitar o processo de obtenção de metais como uma sequência de operações interligadas que marcam o produto final obtido, evidenciando a relação com a natureza química do metal a produzir.
Identificar processos pirometalúrgicos, hidrometalúrgicos e electrometalúrgicos.
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2.2. Pós metálicos e pós usados em ourivesaria
Reconhecer as características físicas e químicas características de um pó, nomeadamente a caracterização granulométrica e a área superficial.
Resolução de situações, realizadas em ambiente tutorial, usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem, nomeadamente relativa à utilização dos diagramas binários e ternários das ligas de Ouro e Prata para obtenção das propriedades mecânicas e organoléticas pretendidas.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: observação ao microscópio óptico da microestrutura de diferentes metais e ligas, utilização de diferentes escalas de dureza para avaliar as propriedades mecânicas e o estado da liga e testes com vários agentes químicos.
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3. LIGAS METÁLICAS
3.1. Ligas de ouro, prata, cobre, níquel, estanho e platina
Identificar as unidades de massa internacionalmente utilizadas para os metais.
Descrever as principais propriedades dos sistemas metálicos mais usados em ourivesaria e a sua nomenclatura específica.
Nomear e utilizar os diagramas de fases binários e ternários relativos a estes sistemas.
Utilizar os diagramas binários e ternários relativos ao ouro, prata, cobre, níquel, paládio, relacionando-os com as propriedades mecânicas e a cor das ligas obtidas.
3.2. Outras ligas usadas em ourivesaria
Pesquisar aplicações e propriedades das ligas de titânio, alumínio, estanho e ferro.
4. PEDRAS PRECIOSAS E SEMI-PRECIOSAS
4.1. Classificação e propriedades
Identificar as unidades de massa internacionalmente utilizadas para pedras preciosas.
Descrever as propriedades usadas na identificação e avaliação de pedras preciosas e semi-preciosas.
5. OUTROS MATERIAIS USADOS EM OURIVESARIA
5.1. Tipos e propriedades
Explicitar o conjunto de propriedades que potencia o uso de novos materiais em ourivesaria.
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MÓDULO I - OS MATERIAIS
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. ARGILAS PRIMÁ-RIAS E SECUNDÁRIAS
1.1. Formação, classificação e propriedades
Reconhecer a origem das argilas e classificá-las de acordo com o modo de formação.
Identificar os minerais argilosos: caulinite, ilite e montemorilonite.
Reconhecer a natureza hidroplástica das argilas com base na sua estrutura.
1.2. Caracterização física e química das argilas
Descrever as principais propriedades e saber realizar ensaios específicos de caracterização de argilas, nomeadamente composição química; caracterização granolumétrica e forma das partículas; teor de água e perda por queima.
2. MATÉRIAS PRIMAS NÃO PLÁSTICAS
2.1. Composição, função e propriedades
Indicar a composição e descrever as propriedades da sílica, feldspatos e dos carbonatos básicos de cálcio e magnésio.
Identificar a função de cada um destes componentes na constituição das formulações cerâmicas.
Interpretar diagramas de fase, binários e ternários, nomeadamente o diagrama sílica-mulite-leucite e relacioná-los com as formulações das cerâmicas.
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3. BARBOTINAS E PASTAS CERÂMICAS
3.1. Classificação, formulação e propriedades das barbotinas e pastas cerâmicas
Descrever os processos físicos e químicos de preparação das barbotinas.
Caracterizar as barbotinas quanto às suas propriedades físicas, nomeadamente, carga sólida, teor de água, viscosidade e tempo de vida.
Explicitar os processos de floculação, desfloculação e envelhecimentos das barbotinas.
Descrever os processos de transformação das barbotinas em pastas e pós atomizados.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas, com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: análise granulométrica, grau de plasticidade, teores de humidade e perda por queima, floculação e desfloculação de barbotinas.
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4. VIDRADOS
4.1. Classificação, formulação e propriedades dos vidrados e fritas
Relacionar a composição química de um vidrado com as suas propriedades físicas e químicas, nomeadamente, temperatura de fusão, propriedades mecânicas e estabilidade química.
Classificar os vidrados e fritas quando ao modo de preparação.
Identificar os agentes de produção da cor.
5. VIDROS
5.1. Classificação, formulação e propriedades dos vidros
Identificar os principais tipos de vidros.
Relacionar as propriedades químicas e físicas dos tipos de vidro com a sua composição química.
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AULAS EXPLORATÓRIAS MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO (10 aulas / especialização)
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. ETAPAS DA PRODUÇÃO TÊXTIL
1.1. Tratamentos preliminares
Identificar e caracterizar os vários processos de tratamento preliminar de fibras (mecânico, detergente, alcalino, carbonização e branqueamento) e os agentes químicos utilizados.
1.2. Tingimento
1.2.1. Corantes
1.2.2. Preparação das fibras
1.2.3. Processo de tingimento
Classificar os principais corantes naturais e sintéticos utilizados de acordo com a natureza química (naftoquinonas, antraquinonas, flavonóides, alcalóides, derivados de anilina, azóicos, etc.) e aplicação (corantes directos, ácidos, básicos, de tina, de mordente).
Nomear os vários tipos de mordentes utilizados (orgânicos e inorgânicos) e compreender os processos de mordentação.
Reconhecer a importância de algumas variáveis no processo de tingimento (tempo, temperatura, concentração, pH, aditivos).
1.3. Estampagem Identificar os processos de estampagem (directa, por sobreposição, por corrosão, por reserva e devoradora).
Identificar as substâncias utilizadas na estampagem e as condições de fixação.
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1.4. Acabamentos Classificar e descrever os processos de acabamento químicos e mecânicos identificando as propriedades de textura que se podem modificar através dos diferentes acabamentos.
Identificar os produtos químicos utilizados nos diversos acabamentos químicos.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas, com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: extracção de corantes de plantas tintureiras como garança, cebola, lírio dos tintureiros, giesta dos tintureiros, etc.; mordentação de fibras e tingimento.
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MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. MADEIRAS
1.1. Secagem da madeira
Caracterizar os processos de secagem de madeiras.
Definir e determinar o teor de humidade de uma madeira.
Utilizar as normas nacionais sobre a determinação do teor de humidade da madeira (NP-614).
Relacionar o teor de humidade de uma madeira com as condições de aplicação (temperatura e humidade relativa do ar).
1.2. Aglomerados e madeiras
Caracterizar os principais tipos de aglomerados e suas propriedades e aplicações.
2. METAIS
2.1. Processos de enformação e térmicos
Explicitar os principais processos de enformação a frio no estado sólido - maquinagem, estampagem, quinagem – arrombamento e outros.
Identificar e saber pesquisar sobre o efeito dos processos de enformação e térmicos nas propriedades dos metais.
3. METAIS – REVESTIMENTOS
3.1. Preparação das superfícies
Explicitar os processos de preparação das superfícies a revestir e descrever / caracterizar os processos físico-químicos envolvidos, nomeadamente limpeza, decapagem e filmes base. ES
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3.2. Revestimentos metálicos
Descrever os princípios de funcionamento dos vários processos de revestimento metálico usados em design de equipamento, nomeadamente cladding e deposição electroquímica e química.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: síntese de pigmentos, preparação de tintas (óleo, têmpera, acrílica, etc.), ensaios de tracção de revestimentos.
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3.3. Esmalte Descrever os princípios de funcionamento e as formulações dos esmaltes usados em design de equipamento.
3.4. Processos mecânicos e químicos: patinas, polimentos e texturas
Reconhecer as formulações das patinas e a possibilidade de modificar cores e texturas dos metais de através de tratamentos químicos da superfície.
Explicitar os processos mecânicos de tratamento das superfícies usados para polir ou texturar as superfícies.
4. COLAGEM E UNIÃO DE MATERIAIS
4.1. Processos de união física e mecânica de materiais
Descrever os princípios físicos e químicos dos vários processos de união entre materiais – com fusão, adesivos e mecânicos.
Caracterizar as propriedades das uniões produzidas.
4.2. Tipos de colas Identificar os vários tipos de colas e aplicações.
Relacionar os processos de adesão com as interacções que se estabelecem.
Identificar os processos de endurecimento e secagem dos vários tipos de colas.
4.3. Solventes Reconhecer os vários tipos de solventes utilizados.
5. REVESTIMENTOS - TINTAS E VERNIZES
5.1. Classificação e constituição das tintas e vernizes
Identificar os principais constituintes das tintas (norma portuguesa NP41)
5.2. Aglutinantes e vernizes naturais
Discriminar os aglutinantes e vernizes naturais (óleos, ceras, resinas, temperas) e as suas propriedades físicas e químicas.
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5.3. Aglutinantes e vernizes sintéticos
Discriminar os aglutinantes e vernizes sintéticos e as suas propriedades físicas e químicas.
5.4. Propriedades das tintas e vernizes
Classificar as tintas e vernizes de acordo com a sua função em selantes e primários (madeira e metal) e tintas de acabamento (alquídicas, mates, oleoresinosas, alta resistência e emulsão).
Identificar as propriedades das tintas e vernizes industriais: elasticidade, aderência, opacidade, dureza, viscosidade e brilho.
Explicitar os sistemas de preparação e pintura em diversas superfícies e os processos industriais de cura e secagem em estufa.
6. INSTRUMENTAÇÃO CONTROLO E SISTEMAS DE APLICAÇÃO
6.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
Descrever os princípios físicos usados na determinação da temperatura; sensores: pirómetros, termopares, sondas de dilatação; termómetros e controladores.
6.2. Controladores de pressão, força e caudal
Consultar correctamente catálogos da especialidade.
6.3. Estufas e sistemas de aplicação
Caracterizar os principais tipos de estufas (convexão, infravermelho, indução, UV) e dos sistemas de aplicação (padding, pulverização, airless spraying, pulverização electrostática, pulverização por aerossol, técnica de spray quente, imersão, electrodeposição, etc.).
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MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. MADEIRAS
1.1. Secagem da madeira
Explicitar os processos de secagem de madeiras.
Definir e determinar o teor de humidade de uma madeira.
Resumir as normas nacionais sobre a determinação do teor de humidade da madeira (NP-614).
Relacionar o teor de humidade de uma madeira com as condições de aplicação (temperatura e humidade relativa do ar).
1.2. Aglomerados e madeiras
Caracterizar os principais tipos de aglomerados e suas propriedades e aplicações.
2. METAIS
2.1. Preparação das superfícies
Identificar os processos de preparação das superfícies a revestir nomeadamente limpeza, decapagem e filmes base.
2.2. Revestimentos metálicos
Diferenciar os princípios de funcionamento dos vários processos de revestimento metálico, nomeadamente deposição electroquímica e química.
2.3. Esmaltes Descrever os princípios de funcionamento e as formulações dos esmaltes usados em design de equipamento.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: síntese de pigmentos, preparação de tintas (óleo, têmpera, acrílica, etc.), ensaios de tracção de revestimentos.
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2.4. Processos mecânicos e químicos: patinas, polimentos e texturas
Descrever as formulações das patinas e a possibilidade de modificar cores e texturas dos metais de através de tratamentos químicos da superfície.
Explicitar os processos mecânicos de tratamento das superfícies usados para polir ou texturar as superfícies.
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3. COLAGEM E UNIÃO DE MATERIAIS
3.1. União de Materiais
Descrever os princípios físicos e químicos dos vários processos de união entre materiais – com fusão, adesivos e mecânicos.
Reconhecer as propriedades das uniões produzidas.
3.2. Tipos de colas Identificar os vários tipos de colas e aplicações.
Relacionar os processos de adesão com as interacções que se estabelecem.
3.3. Solventes Reconhecer os solventes utilizados e sua aplicabilidade.
3.4. Processos de união física e mecânica de materiais
Identificar os processos de endurecimento e secagem dos vários tipos de colas.
4. REVESTIMENTOS - TINTAS E VERNIZES
4.1. Classificação e constituição das tintas e vernizes
Identificar os principais constituintes das tintas (norma portuguesa NP41)
5. TÊXTEIS
5.1. Tingimento
5.2. Corantes; prepara-ção das fibras; pro-cesso de tingimento
Identificar os materiais utilizados no tingimento de têxteis (corantes, mordentes) e reconhecer a importância de algumas variáveis no processo de tingimento (tempo, temperatura, concentração, pH, aditivos).
5.3. Estampagem Identificar os processos de estampagem (directa, por sobreposição, por corrosão, por reserva e devoradora).
Identificar as substâncias utilizadas na estampagem e as condições de fixação.
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5.4. Acabamentos Classificar e descrever os processos de acabamento químicos e mecânicos.
6. INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO
6.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
Usar sensores de temperatura para determinação da temperatura: pirómetros, termopares, sondas de dilatação; termómetros e controladores.
6.2. Estufas Caracterizar os diferentes princípios físicos usados nestes equipamentos e consultar / utilizar correctamente catálogos da especialidade.
6.3. Sistemas de aplicação
Caracterizar os principais tipos de estufas (convexão, infravermelho, indução, UV) e dos sistemas de aplicação (padding, pulverização, airless spraying, pulverização electrostática, pulverização por aerossol, técnica de spray quente, imersão, electrodeposição, etc.).
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MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. PROCESSOS DE ENFORMAÇÃO EM OURIVESARIA
1.1. Processos de fundição
1.2. Processos de deformação
1.3. Processos pulverometalúrgicos
1.4.Electro-enformação
Explicar a relação entre o processo de enformação com as propriedades da liga a enformar e o tipo de produto final.
Relacionar os processos de solidificação de ligas isomórficas, eutécticas e peritécticas com os processos de zonamento, segregação e formação de porosidade e a forma de os controlar.
Descrever as alterações físicas durante os processos de enformação no estado sólido nomeadamente o encruamento e crescimento de grão.
Definir a sinterização nos processos pulverometalúrgicos.
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2. PROCESSOS DE UNIÃO
2.1. Processos com fusão
2.2. Processos adesivos
2.3. Processos mecânicos
Descrever os princípios físicos e químicos dos processos de união entre materiais
Identificar os principais tipos de metais de adição ligas de brazagem e soldas, usadas em ourivesaria.
Comparar o efeito, nas peças a unir, dos diferentes processos de união e as interacções entre os materiais a unir e os materiais de adição e relacioná-los com os domínios de utilização de cada processo.
Relacionar as tensões residuais desenvolvidas nas peças com os processos de união.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem, nomeadamente relativa ao desenvolvimento de processos de zonamento, segregação, formação de porosidade, encruamento e crescimento de grão e aos processos térmicos e termomecânicos adequados.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas, com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: solidificação de uma liga isomórfica e de uma liga eutéctica e realização de um revestimento metálico
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3. TRATAMENTOS TÉRMICOS DE METAIS
3.1. Recozimentos de homogeneização, recristalização e de redução de tensões
Indicar os objectivos e os efeitos dos recozimentos de homogeneização, recristalização e de redução de tensões.
4. ACABAMENTOS
4.1. Preparação das superfícies
Identificar os processos de preparação das superfícies a revestir, descrevendo os processos físico-químicos envolvidos, designadamente a limpeza, a decapagem e os filmes base.
4.2. Revestimentos metálicos
Descrever os princípios de funcionamento dos vários processos de revestimento metálico usados em ourivesaria: nomeadamente cladding, revestimentos em vácuo e deposição electroquímica e química.
Reconhecer, em particular nos processos electroquímicos, as reacções anódicas e catódicas, as propriedades dos electrólitos e o tipo de iões e as densidades de corrente utilizadas para os principais metais depositados: Ni, Cu, Zn, Sn, Ag, Au, Sn, Cr.
Explicitar os processos de deposição sobre não condutores e o de electro-enformação.
4.3. Revestimentos inorgânicos: vidrados e esmaltes
Descrever os princípios de funcionamento e os processos de revestimento inorgânicos usados em ourivesaria - vidrados e esmaltes.
Relacionar a formulação de vidrados e esmaltes e o tipo de bases utilizadas com as propriedades organoléticas pretendidas.
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4.4. Revestimentos orgânicos: vernizes, ceras e tintas
Relacionar os vários tipos de revestimentos orgânicos de peças metálicas (tintas, ceras e vernizes) com a sua aplicabilidade.
4.5. Processos químicos e mecânicos: patinas, texturas e polimentos
Descrever as formulações das patinas e a possibilidade de modificar cores e texturas dos metais de ourivesaria através de tratamentos químicos da superfície.
Explicitar os processos mecânicos de tratamento das superfícies usados para polir ou texturar as superfícies.
4.6. Comportamento mecânico
Explicar os mecanismos de adesão do revestimento à peça, conhecer as espessuras características e as tensões desenvolvidas entre metal e revestimento.
5. FERRAMENTARIA
5.1. Materiais usados para ferramentas
Consultar catálogos sobre materiais usados em ferramentas percebendo o significado físico das características descritas.
6. INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO
6.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
Descrever os princípios físicos usados na determinação da temperatura; sensores: pirómetros, termopares, sondas de dilatação; termómetros e controladores.
6.2. Controladores de pressão, força e caudal
Diferenciar os princípios físicos usados nestes equipamentos e consultar correctamente catálogos da especialidade.
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MÓDULO II - OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. ETAPAS DA PRODUÇÃO CERÂMICA
1.1. Enformação
Identificar as principais categorias dos processos de enformação: enformação seca ou semi-seca; enformação plástica e enformação por via húmida.
Relacionar os diferentes processos com as propriedades das formulações cerâmicas e o tipo de peça a produzir.
1.2. Secagem Interpretar gráficos termogravimétricos e dilatométricos de secagem em função dos ciclos térmicos de secagem e o tipo de mistura.
Relacionar a influência do processo de enformação e do tipo de peça com os tipos de água existentes nas pastas.
1.3. Cozedura Relacionar as transformações fisico-químicas que ocorrem no processo de secagem e cozedura com o ciclo térmico: perda de humidade; remoção de água absorvida; perda de grupos hidróxilo; oxidação da matéria orgânica; transformações da sílica; formação de mulite; formação com fusão da fase vítrea; reacções de dissolução e crescimento e eliminação da porosidade.
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1.4. Vidragem Descrever os princípios de funcionamento dos processos de vidragem.
Prever a compatibilidade química e dimensional entre vidrado e substrato.
Formular vidrados tendo em vista as propriedades organolépticas pretendidas e as temperaturas máximas utilizáveis.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem, nomeadamente relativa à formulação de pastas e vidrados.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos colegas.
Preparação e realização de actividades experimentais que complementem ou fundamentem a investigação anterior, tais como: estudo do efeito da temperatura de cozedura no produto obtido; estudo do efeito da variação das condições de cozedura dos vidrados, da sua preparação e composição, no produto obtido.
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1.5. Processos físicos e químicos de decoração cerâmica
Explicitar os diferentes processos físicos de aplicação de decoração cerâmica nomeadamente: coloração de pastas; engobes; vidrados corados e técnicas de impressão.
Reconhecer o efeito das atmosferas de cozedura no tipo de reacções químicas que ocorre à superfície das peças.
1.6. Defeitos em peças cerâmicas
Relacionar os principais defeitos de peças cerâmicas com a sua origem nas diferentes etapas do processo produtivo.
2. VIDROS
2.1. Temperaturas ca-racterísticas de um vi-dro e sua relação com a produção do vidro
Relacionar a viscosidade com as temperaturas características de um vidro: ponto de fusão, ponto de trabalho, ponto de amolecimento, ponto de recozimento e ponto de deformação.
Relacionar as características de um vidro com as diferentes etapas da produção de um vidro: fusão, enformação, recozimento.
2.2. Processos físicos e químicos de decoração de vidros
Descrever os processos de decoração do vidro.
3. INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO
3.1. Controlo de temperatura: sensores térmicos e controladores
Descrever os princípios físicos usados na determinação da temperatura; sensores: pirómetros, termopares, sondas de dilatação e cones de Seger; termómetros e controladores.
3.2. Controladores de pressão, força e caudal
Caracterizar os princípios físicos usados na determinação de pressão e caudal. Distinguir os princípios físicos usados nestes equipamentos e consultar correctamente catálogos da especialidade.
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AULAS EXPLORATÓRIAS MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM (7 aulas / especialização)
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. CORANTES
1.1. Processos de degradação e patologias
1.2. Processos de preservação
Descrever os principais processos e agentes de degradação (descoloração) de corantes: luz (fotoxidação - processo radicalar OH), mordentes, oxigénio, humidade, substrato e poluentes atmosféricos.
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2. FIBRAS NATURAIS E SINTÉTICAS
2.1. Processos de degradação e patologias
2.2. Processos de preservação
Identificar os principais agentes de degradação de têxteis: intrínsecos (composição, metais, madeiras), circunstanciais, ambientais (luz, humidade, agentes químicos), biológicos (microorganismos, insectos xilófagos, animais maiores e o Homem) e mecânicos (tensões, desgaste).
Descrever os principais processos e materiais utilizados na conservação de têxteis (limpeza, consolidação, desinfestação por agentes químicos ou por anóxia).
Descrever os princípios básicos de conservação preventiva mais importantes na armazenagem e acondicionamento de têxteis (controlo de humidade relativa, luz, agentes químicos e biológicos, expositores).
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
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MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. MADEIRAS
1.1. Defeitos
Identificar os defeitos da madeira: defeitos na forma do tronco, defeitos na estrutura anatómica, defeitos causados por esforços mecânicos (rachaduras e falha de compressão) e defeitos causados por agentes bióticos e climáticos (alteração da cor, apodrecimento e perfurações, tecido de cicatrização).
1.2. Processos de degradação e patologias
Identificar os principais agentes de degradação das madeiras: intrínsecos (composição, tintas, colas, aplicações metálicas), circunstanciais, ambientais (luz, humidade, agentes químicos) e biológicos (microorganismos, insectos xilófagos, animais maiores e o Homem)
1.3. Processos de preservação
Descrever os principais processos e materiais utilizados na conservação de madeiras (consolidação, desinfestação por agentes químicos ou por anóxia, revestimentos protectores).
2. ROCHAS ORNAMENTAIS
2.1. Processos de degradação
Descrever os principais processos de decaimento químico de rochas carbonatadas (nitração, sulfatação, dissolução /corrosão ácida) e siliciosas (hidrólise).
Descrever os principais processos de decaimento físico e biológico das rochas ornamentais.
2.2. Patologias Identificar as principais patologias das rochas ornamentais (erosão, abrasão, crosta, patina, lascagem, fissuração, fracturação, empolamento, escamação, arenização, alteração cromática, alveolização, eflorescências salinas, concreção, desagregação, degradação diferencial, picamento, etc.).
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
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2.3. Processos de preservação
Explicitar os processos de conservação de materiais pétreos designadamente a aplicação e acção de agentes hidrofugantes e consolidantes.
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3. METAIS
3.1. Corrosão
Descrever e interpretar os principais processos de corrosão: ataque uniforme (geral), corrosão galvânica, corrosão por cavitação, corrosão por picada, corrosão intergranular, lixiviação, corrosão sob fluxo, corrosão por tensão.
Identificar os principais agentes de corrosão: intrínsecos (segregação, inclusões, diferentes fases, soldas, limites de grão), ambientais (concentração de oxigénio, concentração em ião cloreto, pH, humidade/caudal de água), mecânicos (tensão, abrasão/erosão).
3.2. Patologias Relacionar as patologias de corrosão de peças metálicas (picada, lascagem, corrosão pontual, corrosão intersticial, etc.) com os processos de produção das peças metálicas (fundição, laminação, etc.).
3.3. Processos de preservação / protecção
Identificar as formas de minimização dos vários tipos de corrosão.
Descrever os processos de protecção de superfícies metálicas (protecção anódica, protecção catódica, galvanização, pintura, lacagem, etc.) e sua aplicabilidade.
3.4. Reciclagem Reconhecer os processos de reciclagem de metais.
4. PLÁSTICOS
4.1. Processos de degradação
Relacionar a composição dos plásticos com o seu comportamento com a água, luz, agentes químicos (ácidos, bases, solventes); resistência aos microorganismos e fungos, tensões residuais e poluentes atmosféricos.
Distinguir plásticos biodegradáveis, plásticos não biodegradáveis e plásticos oxo-biodegradáveis.
4.2. Reciclagem Explicitar os processos de reciclagem de termoplásticos.
Reconhecer o processo de biodegradação e de oxo-biodegradação.
Reconhecer que os plásticos podem ser uma fonte de valorização energética.
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. MADEIRA
1.1. Defeitos
Identificar os defeitos da madeira: defeitos na forma do tronco, defeitos na estrutura anatómica, defeitos causados por esforços mecânicos (rachaduras e falha de compressão) e defeitos causados por agentes bióticos e climáticos (alteração da cor, apodrecimento e perfurações, tecido de cicatrização).
1.2. Processos de degradação e patologias
Identificar os principais agentes de degradação das madeiras: intrínsecos (composição, tintas, colas, aplicações metálicas), circunstanciais, ambientais (luz, humidade, agentes químicos) e biológicos (microorganismos, insectos xilófagos, animais maiores e o Homem).
1.3. Processos de preservação
Explicitar os principais processos e materiais utilizados na conservação de madeiras (consolidação, desinfestação por agentes químicos ou por anóxia, revestimentos protectores).
2. METAIS
2.1. Corrosão
Descrever e interpretar os principais processos de corrosão: ataque uniforme (geral), corrosão galvânica, corrosão por cavitação, corrosão por picada, corrosão intergranular, lixiviação, corrosão sob fluxo, corrosão por tensão.
Caracterizar os principais agentes de corrosão: intrínsecos (segregação, inclusões, diferentes fases, soldas, limites de grão), ambientais (concentração de oxigénio, concentração em ião cloreto, pH, humidade/caudal de água), mecânicos (tensão, abrasão/erosão).
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2.2. Patologias Relacionar as patologias de corrosão de peças metálicas (picada, lascagem, corrosão pontual, corrosão intersticial, etc.) com os processos de produção das peças metálicas (fundição, laminação, etc.).
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório, que compreenda os objectivos de aprendizagem, e sua apresentação aos seus colegas.
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2.3. Processos de preservação / protecção
Identificar as formas de minimização dos vários tipos de corrosão.
Descrever os processos de protecção de superfícies metálicas (protecção anódica, protecção catódica, galvanização, pintura, lacagem, etc.) e sua aplicabilidade.
2.4. Reciclagem Explicitar os processos de reciclagem de metais (pirometalúrgicos, hidrometalúrgicos e electrometalúrgicos).
3. PLÁSTICOS
3.1. Processos de degradação
Relacionar a composição dos plásticos com o seu comportamento com a água, luz, agentes químicos (ácidos, bases, solventes); resistência aos microorganismos e fungos, tensões residuais e poluentes atmosféricos.
Explicitar os processos de reciclagem de termoplásticos.
Distinguir plásticos biodegradáveis, plásticos não biodegradáveis e plásticos oxo-biodegradáveis.
Explicitar o processo de biodegradação e de oxo-biodegradação.
3.2. Reciclagem Reconhecer que os plásticos podem ser uma fonte de valorização energética.
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TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. METAIS
1.1. Corrosão
Descrever e interpretar os principais processos de corrosão: ataque uniforme (geral), corrosão galvânica, corrosão por cavitação, corrosão por picada, corrosão intergranular, lixiviação, corrosão sob fluxo, corrosão por tensão.
Identificar os principais agentes de corrosão: intrínsecos (segregação, inclusões, diferentes fases, soldas, limites de grão), ambientais (concentração de oxigénio, concentração em ião cloreto, pH, humidade/caudal de água), mecânicos (tensão, abrasão/erosão).
1.2. Patologias Relacionar as patologias de corrosão de peças metálicas (picada, lascagem, corrosão pontual, corrosão intersticial, etc.) com os processos de produção das peças metálicas (fundição, laminagem, etc.).
1.3. Processos de preservação / protecção
Identificar as formas de minimização dos vários tipos de corrosão.
Descrever os processos de limpeza e protecção de superfícies metálicas (protecção anódica, protecção catódica, galvanização, pintura, lacagem, etc.) e sua aplicabilidade.
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1.4. Reciclagem Explicitar os processos de reciclagem de metais (pirometalúrgicos, hidrometalúrgicos e electometalúrgicos).
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
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MÓDULO III - UTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
TEMAS/CONTEÚDOS OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS
1. CERÂMICAS E VIDROS
1.1. Processos de degradação
Identificar os mecanismos de degradação de cerâmicas.
Identificar as patologias das cerâmicas (arenização da chacota).
Descrever o mecanismo primário de decomposição / corrosão de um vidro (hidrólise).
Distinguir decomposição de um vidro de desvitrificação.
Reconhecer os mecanismos secundários de decomposição de um vidro (reacção com agentes atmosféricos - CO2, SO2 e NOx).
Relacionar a importância da composição química com a alterabilidade de um vidro.
Enumerar os factores que influenciam a decomposição de um vidro.
1.2. Patologias
Identificar as patologias dos vidros: exsudação, microfissuração, solarização, estrutura lamelar, iridiscência, encrostação, opacificação, desagregação e pulverização (nos vitrais).
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1.3. Reciclagem Explicitar o processo de reciclagem do vidro.
Resolução de situações realizadas em ambiente tutorial usando bibliografia seleccionada que compreenda os objectivos de aprendizagem.
Trabalho de pesquisa em grupo usando diferentes fontes e recursos tais como: bibliografia seleccionada, recursos multimédia, vídeos e revistas científicas com vista à preparação de um relatório que compreenda os objectivos de aprendizagem e sua apresentação aos seus colegas.
Programa de Física e Química Aplicadas - 12º Ano Cursos de Design de Produto e de Produção Artística Ensino Artístico Especializado
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GERAL
ASM Handbook, volume 5 – Surface Engineering. (1994). Materials Park, USA: ASM International.
Livro de referência e base de dados relativo aos processos limpeza de superfícies, acabamento e revestimento incluindo: limpeza de superfícies; métodos de acabamento; revestimentos; tratamentos de superfície específicos para cada classe e tipo de material ligas incluindo esmaltes, vidados e filmes química ou electroquimicamente depositados, patinas, polimentos e texturização; questões de protecção ambiental, saúde e segurança.
Baptista, M.J. (1979). Segurança em laboratórios químicos. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa.
Livro com informações sobre regras de segurança de laboratórios.
Chang, R. (1994). Química. 5ª Edição. Lisboa: Mcgraw-Hill.
Livro de química geral para o ensino universitário. Aborda várias temáticas da química desde estrutura atómica, ligação química, reactividade, termodinâmica e cinética, etc.
Ferrão, P.C. (1998). Introdução à Gestão Ambiental: a Avaliação do Ciclo de Vida dos Produtos. Lisboa: ISTPress.
Livro de consulta e base de dados relativo aos processos de Avaliação do Ciclo de Vida de produtos, gestão ambiental e reciclagem.
Mills, J.S. e White, R. (1994). The organic chemistry of museum objects. 2nd Ed. Oxford: Butterworth Heinemann.
Livro de referência sobre os materiais orgânicos utilizados na produção artística, organizado por tipo de material.
Reger, D.; Goode, S.; Mercer, E. (1997). Química: Princípios e Aplicações. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Livro de química geral para o ensino universitário foca as várias temáticas da química apresentando numerosos exemplos concretos e problemas resolvidos.
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Simões, J.A.M; et al. (2000). Guia do Laboratório de Química e Bioquímica. Lisboa: Lidel Edições Técnicas.
Livro que, tal como o nome indica, é um guia de laboratório com informações sobre regras de segurança, preparação de relatórios e tratamento de resultados.
Smith, W.F. (1996). Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3ª edição. Lisboa: McGraw-Hill.
Livro abrangente, apresentado de forma simples, para os estudos relativos aos materiais, aos processos e aplicações do presente programa, nomeadamente referentes a cerâmicos, compósitos, metais e polímeros.
White, M.A. (1999). Properties of Materials. New York. Oxford University Press, Inc.
METAIS
ASM Handbook, volume 6: Welding Brazing and soldering (1993). Materials Park, USA: ASM International.
Livro de referência e base de dados relativo aos processos de união de metais, plásticos e compósitos, incluindo: a discussão dos fundamentos físico-químicos e metalúrgicos; a descrição dos principais processos de união incluindo os parâmetros operativos, vantagens e limitações, equipamento e segurança e saúde; a selecção de materiais para aplicações concretas; guia de boas práticas para a união de materiais específicos; segurança e saúde.
ASM Handbook, volume 15 – Casting (1988). Materials Park, USA: ASM International.
Livro de referência e base de dados relativo aos processos e equipamentos de fundição incluíndo os processos metalúrgicos, os modelos e moldes, as moldações e os machos, os processos de acabamento e segurança e saúde.
ASM Handbook, volume 5 – Surface Engineering. (1994). Materials Park, USA: ASM International.
Livro de referência e base de dados relativo aos processos limpeza de superfícies, acabamento e revestimento incluindo: limpeza de superfícies; métodos de acabamento; revestimentos; tratamentos de superfície específicos para cada material e ligas incluindo esmaltes, vidados e filmes química ou electroquimicamente depositados, patinas, polimentos e texturização; questões de protecção ambiental, saúde e segurança.
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Cottrell, A.H. (1975). Introdução à Metalurgia, 2ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Livro de referência geral sobre metais, incluindo três capítulos sobre os processos de extracção e obtenção de metais.
Poyner, J.A. (1994). Electroplating (Workshop Practice). Herts. UK: Argus Books.
Livro muito simples relativo aos processos de electrodeposição sobre materiais condutores e não condutores, numa perspectiva de “saber fazer” e com descrição precisa de técnicas laboratoriais.
Metals Handbook, volume 1, 10th Edition – Properties and Selection: Iron, Steels, and High performance Alloys. (1990). Materials Park, USA: ASM International.
Livro de referência e base de dados para a selecção, processamento, aplicação e reciclagem dos seguintes metais: ferros fundidos, aços incluindo aços-carbono, aços inoxidáveis e aços para aplicações especiais.
Metals Handbook, volume 2, 10th Edition – Properties and Selection: Nonferrous Alloys ans Special Purpose Materials. (1990). Materials Park, USA: ASM International.
Livro de referência e base de dados para a selecção, processamento, aplicação e reciclagem dos seguintes metais e ligas não ferrosos, incluindo os metais puros e a toxicidade dos metais.
CERÂMICA
Gomes, C.F. (1988), Argilas, o que são e para que servem. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Livro em português abordando as mesmas temáticas do livro de Worrall (1975).
Jones, J.T.; Berard, M. F. (1993). Ceramics: Industrial Processing and Testing, 2nd. Iowa: Iowa State University Press.
Livro apresentado de forma simples e apresentado numa óptica de “saber fazer”.
Guia básico em cerâmica podendo ser utilizado quer por técnicos quer por artistas, para aplicação em arte ou na indústria. O livro está dividido em duas partes: a primeira parte centra-se no processamento das matérias-primas e dos produtos; a segunda em ensaios físicos a matérias-primas e produtos e cálculos usados na preparação das formulações. Apresenta um capítulo especialmente dedicado à medição e controlo da temperatura.
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Lucas, D.B.; Diz, H.M.M. (1987). Introdução à Cerâmica. Universidade de Aveiro.
Livro, na forma de curso, apresentado de forma simples, especialmente dedicado para a formação na área artística e do Design, cobrindo as matérias propostas na área da cerâmica, no presente programa.
Rhodes, D.; Hopper, Robin. (2003). Clay and Glazes for the Potter. 3th. Iola, USA: Klause Publications. S.
Livro de referência, dedicado à componente artística, para o estudo técnico de cerâmica, em particular das matérias-primas, dos vidrados e técnicas decorativas de peças cerâmicas. Apresenta extensa bibliografia, tabelas, cálculo de formulações e ensaios laboratoriais.
Worrall, W.E. (1975). Clay and Ceramic Raw Materials. London: Applied Science Publishers, LTD.
Livro de referência para o estudo das matérias-primas usadas em cerâmica que inclui: a caracterização estrutural dos principais minerais argilosos; a caracterização geológica das argilas; as propriedades, reologia e plasticidade dos sistemas argila-água; o estudo do efeito da temperatura nas argilas e a discussão de métodos para identificação e caracterização das argilas.
POLÍMEROS E TÊXTEIS
Araújo, M.; Castro, E.M. M. e (1987), Manual de engenharia têxtil, vol. I e II. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Livro de referência em português descrevendo as várias etapas da tecnologia de produção têxtil.
Guillén, J.G. (1991). Fibras textiles, propiedades y descripción. Terrassa: Universitat Politécnica de Catalunya.
Livro de referência sobre fibras têxteis naturais e sintéticas. Aborda a sua classificação, composição química e morfológica, propriedades.
Guillén, J.G. (1991). Aspectos de las fibras químicas. Terrassa: Universitat Politécnica de Catalunya.
Livro de referência sobre fibras sintéticas abordando a sua estrutura, morfologia, propriedades.
Guillén, J.G. (2000). Nuevos desarrollos en fibras quimicas. Terrassa: Universitat Politécnica de Catalunya.
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Livro que explora novas fibras de cariz tecnológico designadamente fibras bioactivas, fibras antibacterianas, fibras antifungos e antiácaros, fibras superabsorventes,etc.
Nicholson, J.W. (2000). The chemistry of polymers. 3rd. Cambridge: Royal Society of Chemistry, Ed.
Livro sobre a química dos polímeros, aborda a temática do ponto de vista da sua aplicação abordando temas como: síntese, caracterização, cinética reaccional, degradação, poluição e uma variedade desenvolvimentos tecnológicos.
Stevens, M.P. (1998). Polymer Chemistry - an introduction. New York: Oxford University Press.
Livro sobre a química dos polímeros, estuda os polímeros por grupos funcionais versando os temas: síntese, nomenclatura, reactividade, reciclagem e caracterização.
MADEIRAS
Hoadley, R.B. (2000). Understanding Wood: A Craftsman's Guide to Wood Technology. Newtown: Taunton, 2nd Ed.
Livro que explica de forma muito simples a temática do trabalho da madeira desde o corte, maquinação, encolagem, montagem, compósitos, etc.
Bowyer, J. L.; Shmulsky, R.; Haygreen, J.G. (2003). Forest Products and Wood Science: an introduction. 4th Ed. Ames. Iowa: ISUP.
Livro de referência aborda a estrutura e composição das madeiras, as suas propriedades macroscópicas e comportamento, tratamentos, compósitos e a madeira como matéria-prima industrial.
ROCHAS ORNAMENTAIS E PRECIOSAS
Barros, L.A. (2001). As rochas dos monumentos portugueses - tipologias e patologias. Lisboa: IPPAR.
Conjunto de dois livros que descreve a natureza das rochas, as suas propriedades, patologias e métodos de análise e diagnóstico.
Hall, C. (2002). Gemstones (Smithsonian Handbooks). 2nd. New York: DK Pubs.
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Livro de divulgação é um guia sobre pedras preciosas cobrindo a sua génese, propriedades físicas e ópticas, imitações. Útil para identificação e iniciação ao estudo de gemas.
Luz, A.B. e Lins, F.F. (2005). Rochas e Minerais Industriais. Rio de Janeiro: CETEM.
Livro que descreve os vários tipos de rochas e minerais utilizados industrialmente.
Schumann, W. (2000). Gemstones of the World: Revised & Expanded Edition. New York: Sterling.
Guia de pedras preciosas, semipreciosas e rochas utilizadas em joalharia explora a temática desde a formação, estrutura, propriedades físicas, técnicas de trabalho, corte e polimento, imitações, sintéticas. Possui cartas e tabelas que permitem a identificação de pedras preciosas.
CONSERVAÇÃO
Delamare, F. e Guineau, B. (2000). Colors: the story of dyes and pigments. New York: Abrams Inc. Pubs.
Livro de divulgação, muito interessante e com inúmeras ilustrações, apresenta uma história da utilização de pigmentos e corantes desde a pré-história até ao século XX.
Gettens, R. e Stout, G. (1978). Painting Materials: a short encyclopedia. New York: Dover Publications.
Dicionário conciso e prático sobre os materiais utilizados na produção artística.
Lister, T. (2005). Conservation Chemistry: an introduction. Cambridge: Royal Society of Chemistry.
Livro que ilustra de forma concisa e simples as várias técnicas utilizadas na conservação de objectos de diferentes materiais e introduz algumas considerações éticas sobre conservação.
May, E.; Jones, M. (2006). Conservation Science: heritage materials. Cambridge: Royal Society of Chemistry.
Colectânea de artigos de cientistas reconhecidos que explora os processos de decaimento, as patologias dos materiais e as técnicas disponíveis para a sua conservação.
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Matteini, M.; Moles, A. (2001). Ciencia y restauración - Métodos de investigación. Madrid: NEREA Ed.
Estudo rigoroso sobre os diferentes meios científicos que se utilizam actualmente para a análise de obras de arte, relacionando com as intervenções de conservação e restauro.
Liotta, G. (2000). Los insectos y sus danos en la madera. Madrid: NEREA Ed.
Estudo dos principais agentes nocivos para a madeira, com especial enfoque na deterioração causada por insectos, assim como nas técnicas apropriadas para o seu restauro.
Canela, G.; Nugari, M.P.; salvadori, O. (2000). La biología en la restauración. Madrid: NEREA Ed..
Análise exaustivo das causas biológicas responsáveis pela degradação de obras de arte, assim como dos métodos mais adequados para a reparação dos danos.
Matteini, M.; Moles, A. (2001). La química en la restauración. Madrid: NEREA Ed..
Análise das propriedades dos diferentes materiais pictóricos, das suas possíveis e eventuais alterações e da sua interacção com o meio ambiente.
44..22.. WWEEBBOOGGRRAAFFIIAA
Metais gerais
www.asminternational.org (acedida 06/02/2007)
www.steel.org/AM/Template.cfm?Section=Learning_Center (acedida 06/02/2007)
www.world-aluminum.org/default.asp (acedida 06/02/2007)
http://www.corrosion-doctors.org/Site-Map.htm (acedida 06/02/2007)
http://science.uniserve.edu.au/school/curric/stage6/chem/metals.html (acedida 06/02/2007)
Pós metálicos
www.powdermetalweb.com/ (acedida 06/02/2007)
Ourivesaria
www.gold.org (acedida 06/02/2007)
www.copper.org (acedida 06/02/2007)
www.silverinstitute.org (acedida 06/02/2007)
www.silversmithing.com (acedida 06/02/2007)
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Esmaltes para metais
www.wgball.com (acedida 06/02/2007)
Acabamentos de superfície
www.finishing.com (acedida 06/02/2007)
Cerâmicos
www.acers.org (acedida 06/02/2007)
www.clayzee.com (acedida 06/02/2007)
CeramicMaterials.Info (acedida 06/02/2007)
Corantes e têxteis
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