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FRAGMENTAÇÃO FRAGMENTAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS - UFMG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS - UFMG EMN120 TRATAMENTO DE MINÉRIOS EMN120 TRATAMENTO DE MINÉRIOS Prof Prof a . Sônia Denise Ferreira Rocha . Sônia Denise Ferreira Rocha 2010 2010

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FRAGMENTAÇÃOFRAGMENTAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS - UFMGDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS - UFMG

EMN120 TRATAMENTO DE MINÉRIOSEMN120 TRATAMENTO DE MINÉRIOS

ProfProfaa. Sônia Denise Ferreira Rocha. Sônia Denise Ferreira Rocha

20102010

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FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO• Fases distintas e interdependentes do Tratamento de

Minérios:

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FRAGMENTAÇÃO• Fases distintas e interdependentes do Tratamento de

Minérios:

Fase 1: Preparação, inclui a fragmentação (britagem e moagem) e o controle de tamanho (peneiramento e classificação);

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FRAGMENTAÇÃO• Fases distintas e interdependentes do Tratamento de

Minérios:

Fase 1: Preparação, inclui a fragmentação (britagem e moagem) e o controle de tamanho (peneiramento e classificação);

Fase 2: Concentração, inclui tanto os métodos físicos de separação (densitários, magnéticos e elétricos) como os métodos físico - químicos (flotação e floculação seletiva);

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FRAGMENTAÇÃO• Fases distintas e interdependentes do Tratamento de

Minérios:

Fase 1: Preparação, inclui a fragmentação (britagem e moagem) e o controle de tamanho (peneiramento e classificação);

Fase 2: Concentração, inclui tanto os métodos físicos de separação (densitários, magnéticos e elétricos) como os métodos físico - químicos (flotação e floculação seletiva);

Fase 3: Acabamento, inclui as técnicas de separação sólido - líquido (espessamento, filtragem e secagem).

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FRAGMENTAÇÃO A fragmentação ou cominuição abrange o conjunto de operações responsáveis pela redução do tamanho das partículas minerais → OBJETIVOS:

• Obtenção de uma parte ou de todo o minério dentro das especificações granulométricas para seu uso posterior;

• Obtenção de grau de liberação necessário para se efetuar uma operação de concentração;

• Aumentar a área superficial específica dos minerais de um minério expondo-os mais facilmente ao ataque por reagentes químicos.

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FRAGMENTAÇÃO

• Objetivos podem ser atingidos simultâneamente, isto é, liberar para concentrar e obter um produto dentro de especificações granulométricas de mercado;

• Operação realizada com rigoroso controle por ser uma operação normalmente cara. A fragmentação excessiva deve ser evitada.

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FRAGMENTAÇÃO Operações de concentração são mais eficientes se recebem

o material dentro de determinadas faixas granulométricas específicas para cada método ou equipamento. Por este motivo estão sempre associadas à fragmentação operações de separação por tamanho:

• para evitar a entrada de partículas abaixo do tamanho desejado no interior das máquinas de fragmentação;

• para encaminhar partículas de determinado tamanho para equipamentos que possam fazer sua fragmentação com maior eficiência;

• fragmentação é realizada, via de regra, em circuito fechado com equipamentos de separação por tamanho para a obtenção de um produto com granulometria uniforme e para obtenção da maior capacidade de produção.

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FRAGMENTAÇÃO

Alimentação

< 0,15 mm

> 0,15 mm

Alimentação < 0,15 mm

> 0,15 mm

> 0,15 mm

< 0,15 mm

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FRAGMENTAÇÃO Mecanismos de Fragmentação

• Impacto: é o mais eficiente em termos de utilização da energia. Ocorre quando as forças de fragmentação são aplicadas de forma rápida e em intensidade muito superior à resistência das partículas. Faz uso, em geral, da energia cinética de corpos em movimentos cadentes.

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FRAGMENTAÇÃO Mecanismos de Fragmentação

• Compressão: é a mais comum, desde blocos da ordem de metros até partículas micrométricas. Ocorre quando forças de compressão são aplicadas de maneira lenta e progressiva, permitindo-se que, com o aparecimento da fratura, o esforço seja aliviado. Em geral, as forças de compressão aplicadas são pouco superiores à resistência dos blocos rochosos ou partículas. Gera um número reduzido de fragmentos homogêneos de tamanho intermediário.

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FRAGMENTAÇÃO Mecanismos de Fragmentação

• Cisalhamento: leva a um consumo alto de energia e a uma produção alta de superfinos. As forças aplicadas são insuficientes para provocar fraturas ao longo de toda a partícula. Prevalece uma concentração de esforços na área periférica que leva ao aparecimento de pequenas fraturas. Partículas muito pequenas convivem com partículas de tamanho próximo ao original.

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FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO

Cisalhamento

Impacto

Compressão

Tamanhooriginal

Distribuição de tamanhos

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FRAGMENTAÇÃO Mecanismos de Fragmentação

• Choque ou impacto: britadores de impacto e nas áreas de impacto dos corpos moedores cadentes no interior dos moinhos revolventes.

• Compressão ou esmagamento: britadores de mandíbulas, britadores giratórios e cônicos. Nos moinhos revolventes ele está associado à compressão das partículas entre corpos moedores ou à compressão entre as partículas.

• Abrasão por Cisalhamento: partículas maiores são aprisionadas entre superfícies dotadas de movimento. Na maioria das vezes, o movimento entre as superfícies é contrário ao das próprias partículas. É observado freqüentemente nos produtos de moagem autógena.

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FRAGMENTAÇÃO - ESTAGIAMENTO

Área = 6a2

Volume = a3

aresta = a

ASEv = 6a2/a3 = 6/a

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FRAGMENTAÇÃO - ESTAGIAMENTO

Aresta = a/2

Área = 8 . 6. (a/2)2 = 12 a2

Volume = 8 . (a/2)3 = a3

ASEv = 12 a2/a3 = 12/a

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FRAGMENTAÇÃO Britagem - primeiro estágio do processo de fragmentação

(m ao cm). Divisão básica em primária e secundária.

Britagem primária - alimentação é o ROM, localização próxima ou dentro da cava, operação a seco e circuito aberto com ou sem grelha para escalpar alimentação.

Britagem secundária - alimentação é o produto da britagem primária ( < 15 a 30 cm) operação normalmente via seco com circuito fechado ou aberto.

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FRAGMENTAÇÃO Britadores

Britadores de Mandíbulas

Britadores Giratórios

Britadores Cônicos

Britadores de Impacto

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FRAGMENTAÇÃO Britadores

Britadores de Mandíbulas - britagem realizada entre uma superfície fixa e outra móvel, material escoado por gravidade. Grau de redução de 5/1.

O tipo Blake é o mais usado e tem uma abertura de alimentação fixa e abertura de saída móvel.

Alimentação nominal = 0,5 a 1,5 m

Velocidade = 200 a 350 rpm

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Sistema Móvel de Britagem e Peneiramento na MinaSistema Móvel de Britagem e Peneiramento na Mina

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Sistema Móvel de Britagem e Peneiramento na MinaSistema Móvel de Britagem e Peneiramento na Mina

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Sistema Móvel de Britagem e/ou Peneiramento na MinaSistema Móvel de Britagem e/ou Peneiramento na Mina

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FRAGMENTAÇÃO

Britadores

Britadores giratórios - superfície externa em forma de tronco de cone com vértice para baixo e interna, móvel, com vértice para cima. Maior capacidade que os britadores de mandíbula, podem receber alimentação direta de caminhões.

Alimentação nominal = 1 a 1,6 m

Grau de redução = 8/1

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FRAGMENTAÇÃO

Britadores

Britadores cônicos - concepção semelhante aos giratórios diferenciando - se pela superfície externa, alta capacidade. São os mais usados em britagem secundária.

Alimentação nominal = 0,2 a 0,5 m

Grau de redução = 3/1 a 7/1

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FRAGMENTAÇÃO Britadores

Britadores de impacto - rotor que gira a grande velocidade, preso a peças(martelos) que se chocam com o material alimentado arremessando-o contra placas fixas, 500 a 3000 rpm. Limitação→ materiais abrasivos ( sílica + óxidos metálicos < 15 %).

Alimentação nominal = 0,2 a 0,8 m

Grau de redução = 6/1 a 10/1

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FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO Britadores

Britadores de rolos - Consistem de dois rolos lisos que giram um contra o outro fragmentando o material alimentado entre os rolos. Baixa capacidade e aplicação restrita a materiais friáveis.

Alimentação nominal = 0,2 m

Grau de redução = até 4/1

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FRAGMENTAÇÃO Britadores

Britadores de rolos dentados- Consiste de um rolo dentado que gira de encontro a uma placa fixa ou contra outro rolo dentado. Aplicações = carvão, calcário, caulim, fosfatos, ferro ( materiais friáveis e pouco abrasivos).

Alimentação nominal = 0,10 a 0,3 m

Grau de redução = 2/1 a 4/1

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Característica Mandíbula Giratório Impacto Rolo dentado

Capacidade Baixa a média

Média a alta Baixa Baixa

Potência (kW) 2,25 a 225 5 a 750 11 a 450 15 a 300

Abrasividade do material

sem restrição Sem restrição sílica + óxidos

metálicos <15%

Restrição

Granulometria do produto

top size alto para

lamelares

Top size menor que mandíbula

alta produção de finos

Produz menos finos

Grau de redução

5/1 8/1 até 40/1 até 4/1

BRITADORES PRIMÁRIOS

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EXEMPLOEXEMPLO

Um britador realiza uma operação de Um britador realiza uma operação de fragmentação com os seguintes dados:fragmentação com os seguintes dados:

- Granulometria da alimentação: 80% < 75mmGranulometria da alimentação: 80% < 75mm

- Granulometria do produto: 80% < 25mmGranulometria do produto: 80% < 25mm

Qual é o grau de redução deste equipamento?Qual é o grau de redução deste equipamento?

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tamanho de pedra

98,8

90

80

70

60

50

40

30

20

10

8

6

abertura de saída - lado fechado

Distribuição granulométrica aproximadado produto de britagem conforme a aber-tura de saída na posição fechada (APF). CIRCUITO ABERTO

98,8

90

80

70

60

50

30

40

20

10

1"8 16

3"41"

165"

83"

21"

85"

43" 1" 4

1"1 21

1"43"

1 21"

22" 3" 4" 5" 6"

% p

ass a

nte

% pass ante

10 mesh20 mesh

CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA FRAGMENTATRIZ)%

Paa

san

te A

cum

ulad

a

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Supondo-se que as curvas representem adequadamente os produtos de britagem, responda as questões abaixo.

- Estime as quantidades de material produzido (m3/h) nas seguintes faixas granulométricas: > 1”, < 1” > ½”, < ½” > ¼”, < ¼”, considerando-se uma alimentação de 50 m3/h, e abertura de saída na posição fechada de 1”.

- Explique a influência da variação da abertura de saída sobre a operação de britagem.

- Qual deve ser o grau de redução deste britador se a granulometria da alimentação é 80% < 6”.

EXEMPLO

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tamanho de pedra

98,8

90

80

70

60

50

40

30

20

10

8

6

abertura de saída - lado fechado

Distribuição granulométrica aproximadado produto de britagem conforme a aber-tura de saída na posição fechada (APF). CIRCUITO ABERTO

98,8

90

80

70

60

50

30

40

20

10

1"8 16

3"41"

165"

83"

21"

85"

43" 1" 4

1"1 21

1"43"

1 21"

22" 3" 4" 5" 6"

% p

ass a

nte

% pass ante

10 mesh20 mesh

CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA FRAGMENTATRIZ)%

Paa

san

te A

cum

ulad

a > 1 “

100 - 70 = 30%

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tamanho de pedra

98,8

90

80

70

60

50

40

30

20

10

8

6

abertura de saída - lado fechado

Distribuição granulométrica aproximadado produto de britagem conforme a aber-tura de saída na posição fechada (APF). CIRCUITO ABERTO

98,8

90

80

70

60

50

30

40

20

10

1"8 16

3"41"

165"

83"

21"

85"

43" 1" 4

1"1 21

1"43"

1 21"

22" 3" 4" 5" 6"

% p

ass a

nte

% pass ante

10 mesh20 mesh

CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA FRAGMENTATRIZ)%

Paa

san

te A

cum

ulad

a < 1” > ½ “

70 - 37 = 33%

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tamanho de pedra

98,8

90

80

70

60

50

40

30

20

10

8

6

abertura de saída - lado fechado

Distribuição granulométrica aproximadado produto de britagem conforme a aber-tura de saída na posição fechada (APF). CIRCUITO ABERTO

98,8

90

80

70

60

50

30

40

20

10

1"8 16

3"41"

165"

83"

21"

85"

43" 1" 4

1"1 21

1"43"

1 21"

22" 3" 4" 5" 6"

% p

ass a

nte

% pass ante

10 mesh20 mesh

CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA FRAGMENTATRIZ)%

Paa

san

te A

cum

ulad

a < ½ “ > ¼ “

37 - 21 = 16%

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tamanho de pedra

98,8

90

80

70

60

50

40

30

20

10

8

6

abertura de saída - lado fechado

Distribuição granulométrica aproximadado produto de britagem conforme a aber-tura de saída na posição fechada (APF). CIRCUITO ABERTO

98,8

90

80

70

60

50

30

40

20

10

1"8 16

3"41"

165"

83"

21"

85"

43" 1" 4

1"1 21

1"43"

1 21"

22" 3" 4" 5" 6"

% p

ass a

nte

% pass ante

10 mesh20 mesh

CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA FRAGMENTATRIZ)%

Paa

san

te A

cum

ulad

a < ¼ “

21%

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APF 1

granulometria % m3/h

> 1 30 15.0

< 1" > 1/2" 33 16.5

< 1/2" > 1/4" 16 8.0

< 1/4" 21 10.5

100 50.0

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tamanho de pedra

98,8

90

80

70

60

50

40

30

20

10

8

6

abertura de saída - lado fechado

Distribuição granulométrica aproximadado produto de britagem conforme a aber-tura de saída na posição fechada (APF). CIRCUITO ABERTO

98,8

90

80

70

60

50

30

40

20

10

1"8 16

3"41"

165"

83"

21"

85"

43" 1" 4

1"1 21

1"43"

1 21"

22" 3" 4" 5" 6"

% p

ass a

nte

% pass ante

10 mesh20 mesh

CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA FRAGMENTATRIZ)%

Paa

san

te A

cum

ulad

a

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R = 10 - 100 EY

61

FRAGMENTAÇÃOCircuitos de Britagem

Britagem primária na mina ou local próximo, circuito aberto. Britagem secundária ou terciária em geral circuito fechado com peneira

• Circuito fechado normal• Circuito fechado reverso

R = 1 10 - 100 Z Y E

62

R , R = carga circulante em porcentagem da alimentação nova E = eficiência de peneiramento Y = % passante na peneira presente na descarga do britador secundário

1 2

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FRAGMENTAÇÃOCircuitos de Britagem

Britagem primária na mina ou local próximo, circuito aberto. Britagem secundária ou terciária em geral circuito fechado com peneira → granulometria homogênea.

• Circuito fechado normal• Circuito fechado reverso

Britagem Primária

Britagem Secundária

Peneira Vibratória

Produto

US

OS

Car

ga C

ircu

lant

e

Fechado Reverso

Britagem Primária

Britagem Secundária

Peneira Vibratória

Produto

US

OS Car

ga C

ircu

lant

e

Fechado Normal

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Calcule a carga circulante em um circuito fechado reverso de britagem secundária, que utiliza peneira vibratória, considerando-se os seguintes dados:- abertura da peneira: 12,5 mm- granulometria da descarga do britador secundário: 60% < 12,5 mm- granulometria da descarga do britador primário: 30% < 12,5 mm- eficiência da peneira: 85%

Calcule a carga circulante em um circuito fechado normal de britagem secundária, que utiliza peneira vibratória, considerando-se os seguintes dados:- abertura da peneira: 12,5 mm- granulometria da descarga do britador secundário: 60% < 12,5 mm- eficiência de peneiramento: 85 %

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Calcule a carga circulante em um circuito fechado normal de britagem secundária, que utiliza peneira vibratória, considerando-se os seguintes dados:- abertura da peneira: 12,5 mm- granulometria da descarga do britador secundário: 60% < 12,5 mm- eficiência de peneiramento: 85 %

R = 10 - 100 EY

61

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Calcule a carga circulante em um circuito fechado reverso de britagem secundária, que utiliza peneira vibratória, considerando-se os seguintes dados:- abertura da peneira: 12,5 mm- granulometria da descarga do britador secundário: 60% < 12,5 mm- granulometria da descarga do britador primário: 30% < 12,5 mm- eficiência da peneira: 85%

R = 1 10 - 100 Z Y E

62

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - último estágio do processo de fragmentação

(cm ao μm). Moinhos revolventes ou tubulares são, ainda, os mais usados. São cilindros rotativos onde é realizada a fragmentação em seu interior pela ação de corpos moedores. Corpos moedores

• Barras cilíndricas• Bolas• Cylpebs - tronco de cone• Fragmentos do minério

Carga = corpos moedores + material a ser fragmentado Carga = 30 a 50 % do volume interno do moinho

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - a fragmentação ocorre através da movimentação

da carga. Em moinhos de bolas podem ocorrer dois regimes distintos de movimentação da carga:

• Cascata - menor velocidade

• Catarata - maior velocidade

Velocidade crítica = ponto de mudança de trajetória circularpara parabólica: operação entre 40 e 80% da Velocidade Crítica

Nc = 42,30 √D - d

Nc = velocidade crítica (rpm) D = diâmetro interno do moinho (m) d = diâmetro da bola (m)

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - a fragmentação ocorre através da movimentação

da carga. Em moinhos de bolas podem ocorrer dois regimes distintos de movimentação da carga:

• Cascata - menor velocidade

• Catarata - maior velocidade

Velocidade crítica = ponto de mudança de trajetória circularpara parabólica: operação entre 40 e 80% da Velocidade Crítica

Nc = 42,30 √D - d

Nc = velocidade crítica (rpm) D = diâmetro interno do moinho (m) d = diâmetro da bola (m)

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Velocidade crítica

FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - os moinhos são revestidos internamente ( aços

especiais, ferro fundido e borracha).• proteger a carcaça• diminuir escorregamento da carga moedora• adequar levantamento e trajetória da carga moedora

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FRAGMENTAÇÃO

Moagem - Moinhos de Barras - usam como carga moedora barras de aço cilíndricas. Relação comprimento / diâmetro (L/D) > 1,25 / 1. Barras 150 mm menores que o moinho e de aço de alto carbono. Usual circuito aberto.

Descarga por transbordo: relações L/D entre 1,4 a 1,7 /1, grau de redução de 15 a 20/1, velocidade entre 60 e 65% Vc

Descarga periférica central: alimentação nas duas extremidades, L/D entre 1,3 a 1,5/1, grau de redução entre 4 e 8/1 velocidade entre 65 e 70% Vc

Descarga periférica: L/D entre 1,3 e 1,5/1, grau de redução entre 12 e 15/1 entre 65 e 70% Vc

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MOINHOS DE BARRAS - TIPOS DE DESCARGAS

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TIPOS DE DESCARGA

MOINHOS DE BOLAS

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Moagem - Moinhos de Bolas - usam bolas, cylpebs e ballpebs como carga moedora. Relação L/D 1 a 2/1. Bolas de aço ou ferro fundido. Operação é normalmente feita em circuito fechado e descarga por transbordo. Velocidade entre 65 e 78% da Vc.

ballpeb cylpeb bola

FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - Autógena/Semi-autógena - Usam fragmentos

grandes do próprio minério ou mistura de fragmentos e bolas como corpos moedores. Possibilitam redução de custo de corpos moedores e eventual eliminação de estágios de britagem. Diâmetro muito maior que o comprimento ( L/D 1/ 1,5 a 3). % de enchimento de carga de 25 a 35% do volume do moinho.

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - algumas variáveis da moagem

• Diâmetro e comprimento do moinho

• Porcentagem de enchimento

• Porcentagem da velocidade crítica

• Porcentagem de sólidos

• Tipo e material do corpo moedor

• Tipo e material do revestimento

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - Moinhos de rolos de alta pressão - pistãos

hidráulicos forçam um dos rolos contra o outro rolo que é fixo. A pressão comprime um leito de partículas levando à quebra “entre partículas” e induzido trincas residuais. Aplicações em carvão, calcário, cimento, produção de pellet feed e outros produtos.

Parâmetro Faixa de Valor

Diâmetro do rolo 750 - 2100 mm

Largura do rolo 260 - 1600 mm

Velocidade periférica do rolo 0,5 - 2,0 m/s

Pressão 2000 - 8500 KN/m

Potência motor 100 - 4000 kW

Produção 10 - 2000 t/h

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FRAGMENTAÇÃO Moagem - Moinhos de rolos de alta pressão -

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Circuito Descrição Aplicações

A moinho de barras em circuito aberto moagem grosseira. Minério de urânio. Produção sinter-feed. Moagem a seco de coque

B moinho de barras em circuito fechado pouco comum. Moagem relativamente grossa com pequena produção de slimes. Serrana, moagem de silvinita

C moinho de bolas em estágio único muito comum em minério de cobre. Alimentação deve ser britada fina

D moinho autógeno ou semi-autógeno em estágio único

usado na África do Sul e em moagem de taconito. Alimentação brita primária. Alto consumo energético

E moinho de barras em circuito aberto e de bolas em circuito fechado

alto investimento, baixo consumo energético. Recomendado para materiais de difícil britagem fina

F moinho autógeno ou semi-autógeno seguido de moinho de bolas

aplicações tendem a expandir-se por apresentar baixo investimento e razoável consumo energético

G idêntico ao anterior substituindo o moinho de bolas por de seixos

investimento mais elevado que no F e custos mais baixos

H circuitos A-B-C. Moinho autógeno, britador e moinho de bolas

utiliza britador para moer partículas nas faixas granulométricas críticas do moinho autógeno

I moinho multi-câmara. Circuito fechado a seco

moagem de cimento ou bauxita

J moinho de rolos (roller-mill) moagem a seco de materiais pouco abrasivos. Usado em moagem de carvão, fosfato e cru de cimento (quando o teor de sílica livre na matéria prima é baixo)

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Estagiamento do Trabalho de Fragmentação• A fragmentação de blocos ou maciços rochosos é um processo

que é realizado em estágios.• O desmonte de rochas, com explosivos, constitui a primeira

etapa de fragmentação. Desmonte mecânico também pode ser utilizado em minérios friáveis.

• A britagem é aplicada na redução de blocos maiores - metros até centímetros.

• Caso seja necessária maior redução no tamanho das partículas, a moagem é processo mais adequado - centímetros até micrômetros.

• Em partículas maiores, é necessária uma grande quantidade de energia para a fragmentação. Por outro lado, a quantidade de energia necessária por unidade de massa (kWh/t) é pequena.

• Ao se reduzir o tamanho das partículas, reduz-se também energia necessária para a sua quebra, ao passo que a energia aplicada por unidade de massa aumenta.

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Aspectos Energéticos da Fragmentação

• Num circuito de fragmentação, o tipo de equipamento selecionado varia na medida em que o tamanho das partículas diminui. Na grande maioria dos equipamentos existentes, as forças associadas à quebra são aquelas que envolvem ou compressão ou impacto. As diferenças entre equipamentos estão associadas aos diferentes tipos de mecanismos que levam a aplicação dessas forças sobre as partículas minerais.

• Conseqüentemente, os equipamentos primários, referindo-se aos britadores, devem apresentar estruturas mecânicas maciças, concentradoras de energia. Na redução mais fina, no caso os moinhos, devem ser capazes de distribuir a energia de fragmentação sobre uma grande extensão de superfície.

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)11

(10FP

WiE

Equação de Bond

Determinação da energia necessária para a moagem

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Exemplo

Considerando-se:

- granulometria da alimentação: 80% < 15000m- granulometria do produto: 80% < 1500 m- Wi = 12 kwh / tonelada curta- alimentação: 500 t/h

a) Determine o grau de redução do moinho.

b) Determine a potência necessária ao moinho (HP)

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FRAGMENTAÇÃO

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Aspectos Energéticos da Fragmentação

• Diferentes tipos de relações matemáticas, empíricas, têm sido propostas para correlacionar a resistência que partículas de composição, tamanho e forma diferentes apresentam à fragmentação.

• Entretanto, tais índices não têm apresentado nenhuma relação com a fragmentação industrial visto que esta se realiza em máquinas onde milhares de partículas estão presentes. Na fragmentação industrial a ruptura de partículas não é um fenômeno isolado.

• No interior das máquinas de fragmentação ocorrem outros fenômenos que, num processo caótico, contribuem para a dissipação de energia de fragmentação. Podemos citar diversos tipos de dissipação de energia como, por exemplo, a deformação, o atrito e até mesmo o ruído

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)11

(10FP

WiE

Equação de Bond

Método de Bond

]1010

[)(

)5,44(1,1

8080

82,023,01

)(

FPGpbp

W testei

100

100

cc = 250

Determinação da energia necessária para a moagem

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FRAGMENTAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO

Equações Empíricas da Distribuição do Processo de Quebra

Denominação Função de Distribuição

1- Gilvary F(d) = 1-exp[-(d/k1)-(d/k2)2-(d/k3)3]

2- Rosin-Rammler F(d) = 1-exp[-(d/d*)n)]

3- Gaudin-Meloy F(d)= 1 - [1- (d/d*)]n

4- Klimpel and Austin F(d) = 1 - [1-(d/d*)]n1[1-(d/d*)]n2[1-(d/d*)]n3

5-Gates-Gaudin-Schuhmann

F(d) = (d/d*)n

6-Broadbent-Callcott F(d) = [1-exp[-(d/d*)n)]]/[1-exp(-1)]

(d/d*) representa uma relação geométrica