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Franciane Notto
Insensibilização e Abate Humanitário de Aves
Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterináriada Faculdade de Ciências Biol6gicas e de Saúde daUniversidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial paraobtenção do título de Médico Veterinário.
Professor Orientador: Pedro R. Werner, MMV.,Ph.D.
Orientador Profissional: Eng. Alim. Oanielle Vitali
CuritibaSetembro/2005
RESUMO ...
1. INTRODUÇÃO ...
2. JEJUM E DIETA HíDRICA. ..
3. APANHA. ..
4. TRANSPORTE ...
5. RECEPÇÃO DAS AVES ...
6. PENDURA ...
7. INSENSIBILIZAÇÃO ...
a.SANGRIA ...
9. CONCLUSÃO .
REFERENCIAS .
ANEXO ...
SUMÁRIO
iH
2
2
3
5
7
8
10
RESUMO
Neste trabalho abordam-se os métodos mais comumente empregadospara insensibilização e abate humanitário de aves. Da mesma maneira citarn-se normas e critérios oficiais a serem cumpridos dede a recepção até a sangriadas aves no abatedouro.
iii
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de destacar a importância dos
procedimentosde manejo de abate de frango de corte descrevendo passo a
passo todo o processo envolvido. Pretende também, apontar a realidade
brasileira no que concerne ao manejo de abate de frangos de corte, assim
como tentar levantar procedimentos adotados e pontos criticas onde se
possam aplicar medidas que garantam o bem-estar animal na avicultura de
corte.
o Ministério da Agricultura e do Abastecimento (MAPA) elaborou um
documento que regulamenta todo o processo envolvido no abate comercial deaves para consumo humano, que deve ser cumprido em qualquer abatedouro,
para evitar maus tratos que acontecem em abatedouros clandestinos, e até
mesmo em empresas que desconhecem este regulamento, e principalmente
para que o sejam respeitadas as técnicas mundialmente aceitas de abate
humanitário.
Os procedimentos regulamentados pelo MAPA constituem-se o que
convencionou chamar de "técnicas de insensibilização e abate humanitário".
Hoje no Brasil existem muitos abatedouros clandestinos que não
cumprem regulamento algum, assim maltratando os animais e vendendo carne
sem nenhuma fiscalização ou autorização. Agridem o meio ambiente jogando
dejetos nos rios e pequenos córregos contaminando todo o ambiente,
contrariando regras de higiene e colocando a saúde da população em risco.
Este problema só será solucionado quando o consumidor adquirir
consciência dos riscos que corre ao ingerir carnes vindas deste tipo de
abatedouros passando a dar preferência àquelas de origem comprovadamente
segura, adquirida de frigoríficos tecnicamente construidos e inspecionados
peloSIF.
2. JEJUM E DIETA HiDRICA
o jejum e a dieta hidrica são de fundamental importância para todos os
processos realizados no abatedouro. Eles têm como objetivo esvaziar o tratogastrointestinal e melhorar o trânsito das fezes para diminuir as chances de
ruptura de órgãos durante a etapa de evisceração. O jejum recomendado é de6 a 8 horas antes da "apanha".
Segundo a CONFERENCIA APINCO 2004. é recomendado que as
aves recebam água até poucos minutos antes da "apanha" (geralmente 15
minutos).
O não respeito às recomendações acima pode resultar em perdas
como perda de peso das aves durante o transporte, traumas, canibalismo,
rupturas de vísceras.
3. APANHA
A "apanhan é um dos processos mais importantes do manejo pré-abate.É realizada nas propriedades granjeiras, onde as aves são colocadas em
gaiolas especiais para serem levadas até o abatedouro.
É importante que a "apanha" seja realizada com cuidado para evitar
perdas, principalmente por traumas.A CONFERENCIA APINCO 2004 cita critérios básicos para que a
"apanha" seja realizada adequadamente.A equipe a realizar a "apanha" deve ter acompanhamento de um
supervisor da empresa.Deve-se proporcionar o mínimo de estresse durante o carregamento das
aves.Os frangos devem ser apanhados pela dorso com as duas mãos.
Devem ser colocados de 19 a 26 Kg de aves por gaiolas, dependendo
da época do ano e do tamanho do lote.
Nos dias quentes, todo o carregamento deve ser molhado para diminuir
o indice de mortalidade.
A equipe de ·'apanha" deve reunir-se periodicamente para avaliar
índices de lesões, arranhaduras etc.
4. TRANSPORTE
Para o transporte das aves até o abatedouro os motoristas devem ter
experiência em carregamento de carga viva, tomando certos cuidados que são
de fundamental importância tais como, evitar altas velocidades, paradas
demoradas e freadas bruscas.
Para uma maior segurança os caminhões devem ter meios de
comunicação, rádios ou celulares, para contatos imediatos caso necessário.
A distancia a ser percorrida não deve ultrapassar 100Km.
5. Recepção das Aves
A recepção inicia-se na chegada do caminhão ao abatedouro. As aves
devem chegar em gaiolas especfficas que permitam ventilação no interior da
carga.
O motorista deve entregar a GTA (Guia de Transporte Animal) na
portaria da empresa, e na guia deve constar:
- Numero do lote;
- Ordem de chegada na portaria;
- Doenças que o lote apresentou;
- Tratamento e fármaco utilizado;
- Numero de aves do lote na granja
• Alojadas
• Mortas
• Numero total
Após a entrega da GTA o caminhão segue para a rampa de
visualização, local onde é realizada a avaliação ante-mortem e conferencia dos
dados que constam na GTA.
Devem ser retiradas duas caixas de dentro do caminhão para a
realização da inspeção ante-mortem das aves e conferência dos dados. O
medico veterinário deve acompanhar todo o procedimento.
Caso necessário deve ser feita necropsia de pelo menos uma ave de
cada lote.
A liberação do caminhão para o descarregamento deve ser feita pelo
medico veterinário da empresa juntamente com o encarregado do SIF.
Após a liberação, os caminhões passam por uma ducha para diminuir o
estresse das aves e esperam em garagens apropriadas, com ventiladores,
nebulizadores e cobertas.
O tempo de espera varia de acordo com o trânsito de caminhões dentro
da empresa e não deve exceder duas horas, item especificado na Portaria n°
210 de novembro de 1998, do MAPA.
~ muito importante observar o posicionamento dos veículos nas
garagens em relação aos ventiladores.
Durante o descarregamento, é exigido o máximo de cuidado por parte
dos funcionários evitando gestos bruscos e batidas das caixas. As gaiolas são
colocadas nas esteiras que as levam até a pendura, que é feita manualmente
por funcionários treinados.
Segundo o Ministério da Agricultura e do Abastecimento, (normativa n° 3
de 17/0112000),os animais acidentados ou em estado de sofrimento durante o
transporte ao chegar no estabelecimento de abate devem ser submetidos ao
abate de emergência. Para tal, os animais não devem ser arrastados e sim
transportados para o local do abate por meio apropriado, meio este que não
acarrete qualquer sofrimento desnecessário ao animal.
Os animais devem ser imediatamente conduzidos ao equipamento de
insensibilização
Ainda na plataforma, as gaiolas (caixas plásticas) são lavadas e
desinfectadas, onde é removida toda a sujeira com solução desinfetante de
amônia quaternária, e seguem para as máquinas de lavagem.
Assim que as caixas estejam limpas, elas são colocadas novamente na
carroceria do caminhão.
6. PENDURA
Neste setor as aves são retiradas das gaiolas e penduradas pelos pés
em ganchos especiais nas nóreas de transporte. As aves devem ser colocadas
com o máximo cuidado nas nóreas, para que traumas sejam evitados.As aves que chegam mortas são separadas e transportadas em
carrinhos até o setor de subprodutos (graxaria).
7. INSENSIBILIZAÇÃO (Atordoamento)
A insensibilização (ou atordoamento) é realizada através de choque
elétrico aplicado nas aves, logo após a pendura, com o objetivo de
in sensibiliza-Ia antes do abate, deixando-as em um estado de inconsciência e
mantendo suas funções vitais. A insensibilização não deve promover em
hipótese alguma danos à carcaça do frango e, principalmente, o sofrimento do
animal.
Existem atualmente dois métodos de insensibilização, a eletronarcose e
o uso do CO'.
a método mais utilizado é a eletronarcose, onde o animal permanece
inconsciente, não causando sofrimento desnecessário e promovendo uma
sangria adequada.
A eJetronarcose acontece depois que as aves são penduradas. Consiste
na imersão da cabeça da ave numa cuba com água (com ou sem solução
salina) de 1,Om de comprimento por 0,50m de largura, em que a corrente
elétrica passa para o corpo do animal por meio da cabeça que está em contato
direto com a água onde está aplicada à corrente elétrica. A corrente conduzida
é alternada de zero a 100 V, com freqüência de 400 a 2000Hz, durante 7
segundos. Com esta técnica a aves permanecem inconscientes 01 min 30seg,
tempo suficiente para que seja feita a sangria adequada.
Para garantir a eficácia da insensibilização, deve ser monitorado o
comportamento das aves assim que recebam o choque. Neste momento são
analisadas algumas características que indicam a eficiência do método. Devem
ser observados: pescoço arqueado, olhos bem abertos, ambas as pernas
estendidas rigidamente, asas suspensas junto ao corpo, abertura e
fechamento do bico, reflexo corneal e reflexo ocular. Esta avaliação é feita
diariamente.
Existem alguns fatores que interferem na insensibilização, entre eles a
falta de água na cuba, variações bruscas de energia e queda de energia.
Podem-se existir problemas que indiretamente afetem a insensibilização
das aves. Por isso devem ser observados os seguintes cuidados:
As gaiolas devem ser próprias para transporte de aves.
As tampas das gaiolas devem estar fechadas.
As aves não devem permanecer por muito tempo penduradas antes de
serem insensibilizadas.
O nível da água na cuba deve ser observado periodicamente.
O contato do frango com a água deve atingir a altura da clavícula.
A luminosidade após a pendura é importante que esteja sempre baixa,
para evitar estresse e que as aves fiquem se debatendo, seguindo
assim, ate o termino do túnel de sangria.
É essencial a limpeza da área de recepção das aves e dos eletrodos.
Um segundo método, mas pouco utilizado, é o uso do CO'. Este
processo ocorre em um túnel modular, instalado logo após a pendura da ave,
com comprimento variando em função da produção do abatedouro e da
velocidade da nórea.
Este sistema apresenta a vantagem de induzir completo relaxamento
das aves e elevação da pressão sangüínea, facilitando a sangria. Evita
problemas como hemorragias que podem afetar a parte mais nobre do frango
(o peito).
A utilização de altas concentrações de CO' por curtos períodos de
tempo produz efeito anestesiante reversivel nos animais, ocorrendo a perda da
consciência e ausência de dor, mantendo-se as funções vitais da respiração e
circulação sanguínea como descrito no RIISPOA, evitando-se ações reflexas
do sistema nervoso.
Os beneficios incluem: redução do tempo de sangria; elimina retenção
de sangue no peito e na coxa; redução do tempo de límpeza e mão de obra e
redução de perdas de carnes nobres.
Somente é permitido o abate sem prévia insensibilização para
atendimento de pedidos religiosos ou requisitos de países importadores.
8. SANGRIA
Após a insensibilização, as aves seguem para a sala de sangria que é
separada da recepção das aves e tem um acesso independente para os
funcionários. Na sala de sangria ocorre a secção da jugular através de um
disco de corte. As aves que eventualmente passam sem encostar no disco são
sangradas manualmente por um funcionário treinado, com auxílio de faca.
O tempo entre o processo de insensibilização e a sangria deve ser de no
máximo 12 segundos, antes que o animal recupere a sensibilidade.
Na sala de sangria encontra-se um esterilizador com temperatura
mínima de 85°C para esterilização das facas utilizadas na sangria.
Após o corte dos vasos sanguíneos, as aves passam por um túnel com
luminosidade reduzida para evitar o debate excessivo, onde devem
permanecer por três minutos. O sangramento da ave deve ser completo para
garantir sua morte e evitar que esteja respirando ao entrar no tanque de
escaldagem.
O comprimento do túnel de sangria deve corresponder ao espaço
percorrido pela ave no tempo mínimo de três minutos exigidos para sangria
adequada.
Uma sangria eficiente melhora a qualidade da carcaça, evita que as
aves sangradas inadequadamente possam ser condenadas e diminui a
quantidade de sangue que passa de cada carcaça para a água de
escaldagem. A sangria inadequada é indicada pela presença de veias
intumescidas nas asas e nas vísceras, fígado e baço congestos e coloração da
pele variando de vermelho claro a vermelho vivo.
O sangue é captado do túnel de sangria e conduzido por uma canaleta
até o setor de subprodutos (graxaria), onde ficará armazenado em silo próprio,
até ser utilizado para a fabricação de subprodutos.
Conclusão
A adoção de técnicas de contenção, insensibilização e abate segundo o
preconizado pelas instruções normativas do MAPA garante maior eficiência do
processo de abate, maiores lucros para a empresa e, principalmente, garante
que as aves sejam manuseadas de maneira considerada "humanitária".
9. REFERNCIAS BIBLlOGRAFICAS
Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas - Conferencia Apinco 2004 deCiência e tecnologia Avícolas. Anais - Vol. 2.
Fundação Apinco de Ciência e tecnologia Avícolas - Conferencia Apinco 2005 deCiência e tecnologia Avícolas. Anais - VaI. 2.
A empresa - DaGranja Agroindustrial LIda. Disponivel em:www.dagranja.com.br. Acesso em: 30/09/2005.
Reprodução de Conteúdo -Idec. Disponível em: www.idec.org.br. Acesso em:15/10/2005.
O'Ávila, S. Zoé. Alerta às Granjas, Incubat6rios, Fábricas de Rações eFrigoríficos. Disponível em: www.aimg.com.br. Acesso em: 20/10/2005.
Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o AbateHumanitário de Animais de Açougue - Disponível em: www.engetecno.com.br.Acesso em: 19/10/2005.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTOSECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
INSTRUÇÃO NORMATIVA N" 3, DE 17 DE JANEIRO DE 2000
O SECRETARIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DOMINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA EABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art.83, inciso IV, do Regimento Interno da Secretaria, aprovado pelaPortaria Ministerial n' 574, de 8 de dezembro de 1998, econsiderando a necessidade de padronizar os Métodos deInsensibilização para o Abate Humanitário estabelecer osrequisitos mínimos para a proteção dos animais de açougue eaves domésticas, bem como os animais silvestres criados emcativeiro, antes e durante o abate, a fim de evitar a dor e osofrimento, e o que consta do Processo n' 21000.003895/99-17,resolve:
Art. l' Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO DEMÉTODOS DE INSENSIBILlZAÇAO PARA O ABATEHUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE, constante doAnexo desta Instrução Normativa.
Art. 2° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data desua publicação.
LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DEINSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE
ANIMAIS DE AÇOUGUE
1. Alcance
1.1. Objetivo: Estabelecer, padronizar e modernizar os métodoshumanitários de insensibilização dos animais de açougue para oabate, assim como o manejo destes nas instalações dosestabelecimentos aprovados para esta finalidade.
1.2. Ãmbito de Aplicação - Em todos os estabelecimentosindustriais que realizam o abate dos animais de açougue.
2. Definições
2.1. Procedimentos de abate humanitário: É o conjunto dediretrizes técnicas e científicas que garantam o bem-estar dosanimais desde a recepção até a operação de sangria
2.2. Animais de açougue: são os mamiferos (bovídeos, equídeos,suínos, ovinos, caprinos e coelhos) e aves domésticas, bem comoos animais silvestres criados em cativeiro, sacrificados emestabelecimentos sob inspeção veterinária.
2.3. Recepção e encaminhamento ao abate: é o recebimento etoda a movimentação dos animais que antecedem o abate;
2.4. Manejo: é o conjunto de operações de movimentação quedeve ser realizada com o mínimo de excitação e desconforio ,proibindo-se qualquer ato ou uso de instrumentos agressivos aintegridade física dos animais ou provoque reações de aflição;
2.5. Contenção: é a aplicação de um determinado meio físico aum animal, ou de qualquer processo destinado a limitar os seusmovimentos, para uma insensibilização eficaz;
2.6. Atordoamento ou Insensibilização: é o processo aplicado aoanimal, para proporcionar rapidamente um estado deinsensibilidade, mantendo as funções vitais até a sangria;
2.7. Sensibilidade: é o termo usado para expressar as reaçõesindicativas da capacidade de responder a estimulos externos;
2.8. Abate: é a morte de um animal por sangria.
3. Requisitos aplicáveis aos estabelecimentos de abate
3.1. A construção, instalações e os equipamentos dosestabelecimentos de abate, bem como o seu funcionamentodevem poupar aos animais qualquer excitação, dor ou sofrimento;
3.2. Os estabelecimentos de abate devem dispor de instalações eequipamentos apropriados ao desembarque dos animais dosmeios de transporte;
3.3. Os animais devem ser descarregados o mais rapidamentepossivel após a chegada; se for inevitável uma espera, osanimais devem ser protegidos contra condições climáticasextremas e beneficiar-se de uma ventilação adequada;
3.4. Os animais que corram o risco de se ferirem mutuamentedevido à sua espécie, sexo, idade ou origem devem ser mantidosem locais adequados e separados;
3.5. Os animais acidentados ou em estado de sofrimento duranteo transporte ou à chegada no estabelecimento de abate devemser submetidos à matança de emergência. Para tal, os animaisnão devem ser arrastados e sim transportados para o local doabate de emergência por meio apropriado, meio este que nãoacarrete qualquer sofrimento inútil;
3.6. A recepção deve assegurar que os animais não sejamacuados, excitados ou maltratados;
3.7. Não será permitido espancar os animais ou agredi-los, erguê-los pelas patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda, ocasionandodores ou sofrimento;
3.8. Os animais devem ser movimentados com cuidado. Osbretes e corredores por onde os animais são encaminhadosdevem ser concebidos de modo a reduzir ao mínimo os riscos deferimentos e estresse. Os instrumentos destinados a conduzir osanimais devem ser utilizados apenas para esse fim e unicamentepor instantes. Os dispositivos produtores de descargas elétricasapenas poderão ser utilizados, em caráter excepcional, nosanimais que se recusem mover, desde que essas descargas nãodurem mais de dois segundos e haja espaço suficiente para queos animais avancem. As descargas elétricas, com voltagemestabelecidas nas normas técnicas que regulam o abate dediferentes espécies, quando utilizadas serão aplicadas somentenos membros;
3.9. Os animais mantidos nos currais, pocilgas ou apriscos devemter livre acesso a água limpa e abundante e, se mantidos pormais de 24 (vinte e quatro) horas, devem ser alimentados emquantidades moderadas e a intervalos adequados.
3.10. Nas espécies que apresentarem acentuada naturezagregária, não deve haver reagrupamento ou mistura de lotesanimais de diferentes origens, evitando assim que corram o riscode ferirem-se mutuamente.
4. Contenção
4.1. Os animais devem ser imediatamente conduzidos aoequipamento de insensibilização, logo após a contenção quedeverá ser feita conforme o disposto na regulamentação de abatede cada espécie animal;
4.2. Os animais não serão colocados no recinto deinsensibilização se o responsável pela operação não puderproceder essa ação imediatamente após a introdução do animalno recinto.
5. Os métodos de insensibilização para o abate humanitário dosanimais ctassificam-se em:
5.1. Método mecânico
5.1.1. Percussivo Penetrativo: Pistola com dardo cativo
5.1.1.1. A pistola deve ser posicionada de modo a assegurar queo dardo penetre no córtex cerebral, através da região frontal.
5.1.1.2 Os animais não serão colocados no recinto deinsensibilização se o operador responsável pelo atordoamentonão puder proceder a essa ação imediatamente após aintrodução do animal nesse recinto; não se deve proceder aimobilização da cabeça do animal até que o magarefe possaefetuar a insensibilização.
5.1.2. Percussivo não penetrativo
5.1.2.1. Este processo só é permitido se for utilizada a pistola queprovoque um golpe no crânio. O equipamento deve serposicionado na cabeça, nas regiões indicadas pelo fabricante emencionadas em 5.1.1.1;
5.2. Método elétrico
5.2.1. Método elétrico - eletronarcose
5.2.1.1. Os eletrodos devem ser colocados de modo a permitirque a corrente elétrica atravesse o cérebro. Os eletrodos devemter um firme contato com a pele e, caso necessário, devem seradotadas medidas que garantam um bom contato dos mesmos
com a pele, tais como molhar a região e eliminar o excesso depelos;
5.2.1.2. O equipamento devera possuir um dispositivo desegurança que o controle, a fim de garantir a indução e amanutenção dos animais em estado de inconsciência até aoperação de sangria;
5.2.1.3. O equipamento devera dispor de um dispositivo sonoroou visual que indique o período de tempo de sua aplicação;
5.2.1.4. O equipamento devera dispor de um dispositivo desegurança, posicionado de modo visível, indicando a tensão e aintensidade da corrente, para o seu controle, a fim de garantir aindução e a manutenção dos animais em estado deinconsciência;
5.2.1.5. O equipamento devera dispor de sensores paraverificação da resistência, a corrente elétrica que o corpo doanimal oferece, a fim de garantir que a voltagem e a amperagemempregadas na insensibilização sejam proporcionais ao porte doanimal, evitando lesões e sofrimento inútil.
5.2.1.6. Caso seja utilizado equipamento de imersão de aves emgrupo, deve ser mantida uma tensão suficiente para produzir umaintensidade de corrente eficaz para garantir a insensibilização dasaves;
5.2.1.7. Medidas apropriadas devem ser tomadas a fim deassegurar uma passagem satisfatória da corrente elétrica,mediante um bom contato, conseguido, molhando-se as patasdas aves e os ganchos de suspensão.
5.3. Método da exposição a atmosfera controlada
5.3.1. A atmosfera com dióxido de carbono ou com mistura dedióxido de carbono e gases do ar onde os animais são expostospara insensibilização deve ser controlada para induzir e manter osanimais em estado de inconsciência até a sangria, sem submetê-los a lesões e sofrimento físico;
5.3.2. Os equipamentos onde os animais são expostos àatmosfera controlada devem ser concebidos, construidos emantidos de forma a conter o animal adequadamente, eliminandoa possibilidade de compressão sobre o corpo do animal, de formaque não provoque lesões e sofrimento flsico;
5.3.3. O equipamento deve dispor de aparelhos para medir aconcentração de gás no ponto de exposição máxima. Essesaparelhos devem emitir um sinal de alerta, visível e/ou audível
pelo operador, caso a concentração de dióxido de carbono estejafora dos limites recomendáveis pelo fabricante;
5.3.4. A concentração de dióxido de carbono, em seu nívelmáximo, em volume, deve ser de, pelo menos, 70% para suínos e30% para aves.
6. Sangria dos animais
6.1. A operação de sangria deve ser iniciada logo após ainsensibilização do animal, de modo a provocar um rápido,profuso e mais completo possível escoamento do sangue, antesde que o animal recupere a sensibilidade;
6.2. A operação de sangria é realizada pela seção dos grandesvasos do pescoço, no máximo 1 minuto após a insensibilização;
6.3. Após a seção dos grandes vasos do pescoço, não serãopermitidas, na calha de sangria, operações que envolvammutilações, até que o sangue escoe ao máximo possível,tolerando-se a estimulação elétrica com o objetivo de acelerar asmodificações post-mortem;
6.4 Na sangria automatizada (aves), torna-se necessária asupervisão de um operador, visando proceder manualmente oprocesso, em caso de falha do equipamento, impedindo que oanimal alcance a escaldagem sem a devida morte pela sangria.
7. Requisitos para a aprovação dos métodos de insensibilizaçãopara o abate humanitário
7.1. Métodos de insensibilização consagrados
7.1.1. Os procedimentos de insensibilização já de pleno uso dosestabelecimentos referidos neste regulamento, estão dispensadosde aprovação; no entanto, no prazo de 60 (sessenta dias) após apublicação deste regulamento, os estabelecimentos devemapresentar ao Serviço de Inspeção Federal local, a descriçãodetalhada dos procedimentos adotados, em conformidade com ositens a seguir deste Regulamento Técnico, sem prejulzo de, maistarde, vir a ser incluída nos programas estabelecidos pela Portarian' 046, de 10.02.98, publicada no D.O.U. em 16.03.98, queinstituem o Sistema de Análise de Perigo e Pontos Criticas deControle - APPCC:
7.1.2. Especificações do método de insensibilização
A descrição do método de insensibilização referido no item 7.1.deve contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos:
7.1.2.1. Razão social do estabelecimento;
7.1.2.2. Endereço do estabelecimento;
7.1.2.3. Número de registro do estabelecimento no Departamentode Inspeção de Produtos de Origem Animal- DIPOA;
7.1.2.4. Espécie animal;
7.1.2.5. Método de insensibilização;
7.1.2.6. Equipamentos utilizados;
7.1.2.7. Princípio da ação;
7.1.2.8. Especificações do equipamento de insensibilização,enfatizando sobretudo os seguintes aspectos: energia cinéticanecessária à insensibilização, concentração de C02, tensão,corrente, duração da insensibilidade, dependendo do métodoutilizado;
7.1.2.9. Forma de emprego do equipamento, indicando a regiãodo corpo do animal e tempo;
7.1.2.10. O fabricante do equipamento de insensibilização devefornecer treinamento com instalações apropriadas e pessoalcapacitado para:
7.1.2.10.1. Operadores de insensibilizador: manuseio corretotorna mais seguro para o operador e evita o sofrimento inútil parao animal.
7.1.2.10.2. Responsáveis pela manutenção: manutenção corretaevita acidentes e quebras constantes do equipamento.
7.1.2.11. Limites criticos;
No abate em escala, é inevitável que ocorram variaçõesbiológicas relacionadas com o início, tempo de duração dainsensibilidade e defeitos da sangria. Esta é razão pela qual, asespecificações do processo de insensibilização devem incluirtambém os limites criticos baseados em observações práticas,com a finalidade de monitorar e acompanhar o andamento doprocesso;
7.1.2.12. Tempos máximos do intervalo compreendido entre:contenção/início da insensibilização e insensibilizaçã%peraçãode sangria;
7.1.2.13. Tipo e freqüência da inspeção do equipamento deinsensibilização;
7.1.2.14. Responsável técnico do estabelecimento;
7.2. Controle do método de insensibilização e da operação desangriaOs estabelecimentos de abate devem incluir, no detalhamentodos seus procedimentos apresentados ao Serviço de InspeçãoFederal local, um Programa de Controle do Processo direcionadoaos seguintes aspectos:
7.2.1. Fatores relacionados com o equipamento deinsensibilização
São fatores que descritos possibilitarão ações de manutençãopreventiva e corretiva, visando a eficácia do equipamento aolongo de sua vida útil. Mesmo quando o equipamento éadequadamente instalado e submetido a uma manutençãoperiódica, o seu desempenho pode ser insuficiente em termos deabate humanitário, se este não for operado corretamente. Assim,o Programa de Controle do Processo deve prever:
7.2.1.1. Sistema de contenção dos animais submetidos àinsensibilização;
7.2.1.2. Possibilidade de ajuste do equipamento de contençãopara cada situação, em função de variações de peso e tamanhodos animais de uma mesma espécie;
7.2.2. Fator que interfere na insensibilização através dos métodosmecânicos;
7.2.2.1. Limpeza e lubrificação diária da pistola;
7.2.2.2. Energia Cinética (de impacto), suficiente parainsensibilizar o animal.
7.2.3. Fatores que interferem na insensibilização através dométodo elétrico
7.2.3.1. Corrente e tensão aplicadas, proporcionais ao porte decada animal;
7.2.3.2. Tempo de aplicação da corrente;
7.2.3.3. Checagem do circuito elétrico;
7.2.3.4. Condições fisicas dos eletrodos;
7.2.3.5. Limpeza dos eletrodos;
7.2.4. Fatores que interferem na insensibilização relacionadoscom a atmosfera controlada
7.2.4.1. Controle da concentração do dióxido de carbono e dosgases do ar, quando também utilizados, no seu ponto máximo deconcentração;
7.2.4.2. Tamanho e peso dos animais de uma mesma espécie;
7.2.4.3. Tempo de permanência do animal no equipamento;
7.2.4.4. Intervalo de tempo entre a salda do equipamento deinsensibilização até a sangria.
7.3. Fatores relacionados com a operação de sangria
7.3.1. Descrição da operação de sangria;
7.3.2. Limites crlticos.
8. Monitoramento do programa
Cabe ao estabelecimento, realizar, pelo menos uma vez ao dia, omonitoramento do processo de insensibilização e sangria. Estemonitoramento sera realizado, no mlnimo, através da checagemdos seguintes aspectos:
8.1. velocidade do fiuxo do abate, fiuxo mlnimo de corrente etensão para animais de mesma espécie. de acordo com otamanho e peso;
8.2. posição dos eletrodos no caso de insensibilização elétrica;
8.3.contrações musculares, tônicas e clônicas após ainsensibilização;
8.4. intervalos de tempo entre a contenção e o inicio dainsensibilização e entre a insensibilização e a sangria.
8.5. da seção das artérias carótidas elou do tronco bicarótico;
8.6. do cérebro, para identificar o efeito da ação mecânica.
8.7. outras técnicas para avaliação do método de abate poderâoser incorporadas, desde que se enquadrem nos métodosestabelecidos em legislação específica.
9. Verificação do processo a ser efetuada pela Inspeção Federaljunto ao estabelecimento
o Serviço de Inspeção Federal junto ao estabelecimento éresponsável pela fiscalização do cumprimento deste RegulamentoTécnico, devendo proceder à verificação do processo deinsensibilização e sangria, mediante:
9.1. observação, em caráter aleatório, das operações deinsensibilização e sangria e inspeção dos equipamentosrespectivos;
9.2. revisão dos registros de monitoramento levados a efeito peloestabelecimento;
9.3. comparação do resultado das observações e da inspeçãoefetuadas com os registros correspondentes ao monitoramentorealizado pelo Controle de Qualidade do estabelecimento.
10. Aprovação de outros métodos de insensibilização
Admite-se a adoção de outros métodos de insensibilização.Torna-se necessário, para tanto, que a parte interessada adote osseguintes procedimentos:
10.1. Requerer ao Departamento de Inspeção de Produtos deOrigem Animal- DIPOA - da Secretária de Defesa Agropecuária,do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, a aprovação dométodo. Anexar ao requerimento literatura especializada outrabalho técnico-científico, avalizado por instituição de pesquisa,pública ou privada, registrada e/ou certificada pelo órgãocompetente.
11. Disposições gerais e transitórias
11.1. No abate de coelhos permitir-se-á a insensibilização atravésde pequeno golpe no crânio, efetuado com eficacia, de modo aresultar num estado de inconsciência imediata, até odesenvolvimento de um sistema de abate humanitário baseadoem princípios científicos, devidamente comprovados porintermédio de literatura especializada.
11.2. A insensibilização dos animais silvestres, criados emcativeiro, deverá ser disciplinada por ocasião da emissão dosRegulamentos Técnicos que regerão os abates dos mesmos.
11.3. É facultado o sacrifício de animais de acordo com preceitosreligiosos, desde que sejam destinados ao consumo porcomunidade religiosa que os requeira ou ao comércio
internacional com países que façam essa exigência. sempreatendidos os métodos de contençao dos animais.
12. Referências
12.1. Anil, M.H & MacKinstry, J.L. The Effectiveness of HighFrequency Electrical Stunning in Pigs.
Meat Science 31 (1992) 481- 491
12.2. Blackmore, D. K and Delany, M. W. Slaughter of stock - Apraticai Review and Guide.
Publication No 119 - Veterinary Continuing Education - MasseyUniversity,Palmeraton North - New Zealand - 1998
12.3. Jornal Oficial das Comunidades Européias. Diretiva93/119CE, do Conselho, de 22 de dezembro de 1993, relativa ãproteção dos animais no abate e/ou occisão
12.4. Troeger, K. Sacrificio: Protección animal y calidad de carne.Fleischwirtsch, 71 (9) 1991 - 3 - 9
12.5. Troeger, K. and Woltersdorf, W. Gas anesthesia of slaughterpig.Fleischwirtsch, espanol2/1991 - 1063 -1068
12.6. Inspeçao de Carnes - Padronização de Técnicas,Instalações e Equipamentos, I - Bovinos: Currais seus Anexos -Sala de Matança -1971, DIPOAlMinistério da Agricultura, Brasil
12.7. Portaria N.' 711, de 01/11/95, publicada no DOU de03/11/95, Normas Técnicas de Instalações e Equipamentos paraAbate e Industrialização de Suinos, Ministério da Agricultura, doAbastecimento e da Reforma Agrária, Brasil
12.8. Portaria N.' 210, de 10/11/98, publicada no DOU de26/11/98, republicada no DOU de 05/03/99, Regulamento Técnicoda Inspeçao Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carnes deAves, Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Brasil
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde
Curso de Medicina Veterinária
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO(T.C.C.)
Franciane Notto
MV417Curitiba
Selembro/2005
CONSUl:rA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde
Curso de Medicina Veterinária
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO(T.C.C.)
CuritibaSetembro/2005
Franciane Notto
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
Relatório de Estágio Curricular apresentado aoCurso de Medicina Veterinária da Faculdadede Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade Tulutido Paraná, como requisito parcial para obtenção dotitulo de Médico Veterinário.
Professor Orientador: Dr. Pedro R. Wemer, MMV, Ph.D.
Orientador Profissional: Eng. Alm. Danielle Vitali
CuritibaSetembro/2005
ReitorProf" Luiz Guilherme Rangel Santos
Pró-Reitor AdministrativoSr. Carlos Eduardo Rangel Santos
Pró-Reitora AcadêmicaProl" Carmen Luiza da Silva
Pró-Reitor de PlanejamentoSr. Afonso Celso Rangel dos Santos
Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e ExtensãoProl" Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini
Secretário GeralProf" João Henrique Ribas de Lima
Diretor da Faculdade de Ciências Biológicas e da SaúdeProf" João Henrique Faryniuk
Coordenador do Curso de Medicina VeterináriaProl" Neide Mariko Tanaka
Coordenador de Estágio Curricular do Curso de Medicina VeterináriaProf" Pedro R. Werner
Metodologia CientificaProl" Lucimeris Ruaro Schuta
CAMPUS CHAMPAGNATRua.Marcelino Champagnat, 505 - MercêsCEP 80.215-090 - Curitiba - PRFone: (41) 3331-7958
APRESENTAÇÃO
Este Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.) apresentado ao Curso de
Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde da
Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do titulo
de Médico Veterinário, é composto de um Relatório de Estágio, no qual são
descritas as atividades realizadas durante o periodo de 18/07/2005 a
30/09/2005, na Empresa DaGranja Agroindustrial Ltda, localizada no municipio
da Lapa-PR cumprindo estágio curricular supervisionado e também de uma
Monografia versando sobre o tema: "Técnicas de Insensibilização e Abate
Humanitário de Aves".
iii
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS ... iv
RESUMO . v
1 Introdução ....
2 EMPRESA. ..
3. FLUXOGRAMA OPERACIONAL DA EMPRESA .
3.1 APANHA ...
3.2 TRANSPORTE ...
3.3 RECEPÇÃO DAS AVES ..
3.4 INSENSiBILIZAÇÃO ....
3.5 SANGRIA .
3
3
4
4
4
5
6
6
6
6
7
7
3.6 EVISCERADO ..
3.7 REPENDURA. ..
3.8 GOTEJAMENTO ...
3.9 TÚNEL DE CONGELAMENTO ...
3.10 DESOSSA. ..
3.11 INDÚSTRIA ...
3.12 ARMAZENAMENTO
3.13 SALA DE ESTERILIZAÇÃO ......................................•.. 7
3.14 SALA DE CAIXAS BRANCAS 8
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...
4.1 CONFER~NCIA DAS EMBALAGENS .
5 CONCLUSÃO ...
9
10
10
10
11
12
12
14
15
16
4.2 ADICIONAIS DE EXPORTAÇOES .....
4.3 MANUAL TECNICO DE ABATE HUMANITÁRIO ...
4.4 AUDITORIA DO PRODUTO ACABADO ....
4.5 CALlBRAGEM ...
4.6 DRIP TEST (TESTE DA ÁGUA) .
6 REFERÊNCIAS ...
ANEXOS ...
1. Introdução
o presente Relatório de Conclusão de Curso de Medicina Veterinária é
.resultadodo estágio supervisionado realizado na OaGranja Agroindustrial lida;
empresa que atua no setor de comercialização de produtos de origem animal.
Este relatório tem como objetivo mostrar procedimentos técnicos
adotados pela empresa junto para o processo de fabricação dos produtos
comercializados.
Acompanhando o Setor de Controle de Qualidade, pude observar todo
treinamento oferecido para funcionários e obter conhecimentos em tecnologia
de processamento de produtos de origem animal.
2. A Empresa
A DaGranja Agroindustrial LIda é uma empresa brasileira que atua no
setor de abate, frigorificação, industrialização e comercialização de aves e
suínos. Além de atender todo o território nacional, também atende mais de 20
países.
A empresa iniciou suas atividades em 1975, na cidade da Lapa-PR.
O objetivo da empresa desde o início foi à produção, industrialização e
comercialização de produtos agropecuários. O seu produto de maior sucesso é
o empanadinho de frango congelado "Chikenitos", que se mantém lider no
mercado até hoje.
Atualmente a empresa possui abatedouros em Uberaba-MG, em
Passos-MG e uma fábrica de embutidos em São José do Rio Preto-SP.
No total são três abatedouros, quatro incubatórios, três fabricas de
ração, 1165 criadores integrados e seis filiais de venda no Brasil.
A cidade da Lapa foi escolhida para a instalação da empresa porque
possui 2.093,59 km' de extensão, ocupando assim a colocação de quinto
maior município do estado do Paraná, tendo como principais atividades
econômicas a agricultura e a pecuária.
Por esse motivo, hoje a DaGranja conta com um sistema de integração
responsável pela produção de 20.000 ton/mês, estando entre as oito maiores
empresas do setor agroindustrial do país.
3. Fluxograma Operacional da Empresa
Antes mesmo das aves chegarem ao abatedouro, deve-se tomar alguns
cuidados de extrema importância. como o jejum e a dieta hídrica das aves,
como recomendado no artigo 277 do RIISPOA, que têm como finalidade o
esvaziamento do trato gastrointestinal, diminuindo as chances de ruptura
durante a etapa de evisceração. O jejum é realizado de seis a oito horas antes
da "apanha", já a dieta hídrica ocorre até 15 minutos antes, pois ajuda no
trânsito das fezes no trato gastrointestinai.
3.1 Apanha
o procedimento da "apanha" das aves é realizado nas próprias
propriedades integradas onde as aves são colocadas em gaiolas especiais
para serem levadas até o abatedouro.
Para este procedimento os funcionários devem ser bem treinados, caso
contrário podem ocorrer perdas, principalmente por traumas.
A "apanha" manual é um método universalmente utilizado. O correto é o
funcionário segurar a ave pelo dorso com as duas mãos e colocá-Ias nas
gaiolas, com cuidado para não superlotá-Ias. A lotação das gaiolas varia com
a temperatura ambiente, estação do ano, tamanho do lote, e condições da
estrada a ser percorrida.
3.2 Transporte
Para o transporte das aves até o abatedouro os motoristas devem ter
experiência em carregamento de carga viva, tomando certos cuidados que são
de fundamental importância tais como, evitar altas velocidades, paradas
demoradas e freadas bruscas.
A distância da granja até o abatedouro não deve ultrapassar 100Km.
3.3 Recepção das Aves
Assim que os caminhões chegam ao abatedouro, entregam na portaria
a GTA (Guia de Transporte Animal), onde constam informações necessárias
para a liberação do lote. A seguir os caminhões passam por uma ducha para
diminuir o estresse das aves e esperam nas garagens apropriadas com
ventiladores. O tempo de espera varia de acordo com o trânsito de caminhões
dentro da empresa e não deve exceder duas horas.A inspeção ante-morte é feita junto à plataforma de recepção que possui
uma sala própria e isolada para a realização de necropsias em caso de
necessidade. O encarregado pela plataforma deve liberar o caminhão para o
descarregamento.O descarregamento das aves e a "pendura" devem ser feitos por
funcionários treinados para evitar perdas.A desinfecção das gaiolas vazias é feita junto à plataforma. Estas são
conduzidas por esteiras e, assim que limpas e desinfectadas, são colocadas
novamente nos caminhões.
Os caminhões com as gaiolas vazias passam por uma segundadesinfecção com água e amônia quaternária.
3.4 Insensibilização
As aves, depois de penduradas pelos pés (pendura), passam pela cuba
de insensibilização onde recebem um choque elétrico que as deixam
inconscientes, mas mantendo suas funções vitais.
3.5 Sangria
Seguindo as determinações da Portaria 210 do MAPA, o tempo
decorrido entre a insensibilização e a sangria deve ser inferior a 12 segundos.
Na sangria é feito o corte da jugular através de um disco de corte. As
aves que passam sem encostar no disco por algum motivo, são sangradas
RESUMO
o presente relatório de conclusao de curso de Medicina Veterinária éresultado do estágio supervisionado realizado na unidade da DaGranjaAgroindustrial Ltda, situada na cidade da Lapa-PR, que desenvolve atividadesno setor de avicultura. As atividades desenvolvidas foram desde a avaliação doproduto acabado, conferência da qualidade das embalagens plásticas dasunidades da Lapa, Passos e Uberaba, avaliação do acréscimo de peso aoproduto acabado representado pelas embalagens e descrito como adicionaisde embalagens de produtos de exportação e redação de um manual de abatehumanitário e de bem estar animal.
Palavras-chave: relatório de estágio, estágio curricular, aves, abatehumanitário, produtos de origem animal.
iv
À minha mãe C/audete B. Notto e ao meu pai Laércio G. Notto,
que estiveram sempre presente ao meu lado, me orientando e incentivando, e a todas
as pessoas (uma em especial, Luiz Fernando Woellner) que me apoiaram e me
ajudaram a realizar este sonho de ser uma Médica Veterinária, sempre me
incentivando a dar o melhor de mim.
DEDICO
iv
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais
Nossa .. quantas vezes perderam o sono para cuidar daquela criança
Iravessa que tirava o sossego de toda a familia. Pois é, agora estou aqui
dedicando todo meu esforço e dedicação a vocês que sempre se orgulharam
de mim, sempre estiveram comigo em todos estes anos, acompanhando
minhas idas e vindas, abrindo mão de seus sonhos para a realização dos
meus.
Pai e Mãe, obrigada por me acompanharem, por estarem sempre ali
quando eu precisei; obrigada pelos abraços, pelo carinho, pelo apoio, pelas
lagrimas, pelo sorriso e pela confiança que depositaram em mim.
Sempre amarei vocês!A você, Fer
Obrigada por estar comigo em todos os momentos bons e ruins ao longodestes seis anos, por me acompanhar desde o vestibular ate hoje, pelo amor,
pelo carinho e pela dedicação que teve em me ajudar sempre que precisei. Te
amo! Obrigada
Aos meus amigos e familiares
Obrigada por sempre se preocuparem comigo, com meus problemas,
prontos para estenderem a mão. Nunca vou esquecer de tudo que fizeram pormim. Se hoje estou aqui é graças à força que depositaram em mim quando me
enchiam de coragem para seguir em frente.Sou grata a vocês.
v
Aos Professores
Gostaria de agradecer a todos os professores pelo apoio recebido durante
todos esses anos. Se hoje estou aqui, é graças à dedicação e esforço de cada um
de vocês. Gostaria de agradecer a um professor em especial, meu orientador
Pedro R. Werner, que dispôs a me ajudar em tudo que precisei.
Obrigadal
"Existem derrotas, mas não existe sofrimento. Um verdadeiro
guerreiro sabe que ao perder uma batalha está melhorando
sua arte de manejar a espada. Saberá lutar com mais
habilidade no próximo combate".
Paulo Coelho
vii
manualmente por um funcionário treinado.
Depois de sangradas as aves entram no túnel de sangria com uma
luminosidade baixa para evitar que as aves se debatam e ali permanecem por
três minutos, para que tenham uma sangria adequada.
Logo após a sangria, as aves entram na escaldagem e depenagem. A
escaldagem tem como objetivo facilitar a retirada das penas das aves através
do amolecimento da pele em contato com a água quente. A depenagem é feita
mecanicamente com as aves ainda penduradas.
3.6 Eviscerado
Neste setor inicia-se a "zona limpa" e nele é realizada a evisceração
mecânica das aves.
As aves ainda penduradas e já depenadas passam por dois processos
de toalete.
Toalete inicial: as aves passam por duchas de água para remoção de
restos de pena ou sujidades. Em seguida faz-se a retirada dos pés e a
evisceração mecânica. Na evisceração mecânica as vísceras são apenas
colocadas para fora do abdômen da ave, para que a inspeção pós-mortem seja
realizada adequadamente por funcionários treinados do SIF - Sistema de
Inspeção Federal.
Após a inspeção pós-mortem, são separadas as vísceras para consumo
humano como, coração, moela e fígado.
Toalete final: depois de evisceradas e limpas, as aves passam por
duchas de água clorada e seguem através de nóreas para um pré-
resfriamento. Neste momento as aves são retiradas das nóreas
mecanicamente e colocadas nos tanques de resfriamento
O método de pré-resfriamento utilizado na empresa é a imersão das
carcaças em água, em tanques de imersão divididos em "pré-chiller" e "chiller".
No "pré-chille~' as carcaças permanecem por 15 a 20 minutos a uma
temperatura de 15'C. No "chíller" permanecem por 35 a 40 minutos a uma
temperatura de 7'C. O tempo total de pré-resfriamento não deve ultrapassar
55 minutos.
3.7 Rependura
Após as aves ficarem o tempo necessário nos "chillers" I são retiradas
mecanicamente e rependuradas manualmente, agora limpas e evisceradas,
por funcionários treinados. Assim que rependuradas, seguem para o setor de
gotejamento através das nóreas.
3.8 Gotejamento
É o primeiro setor que as aves entram depois de resfriadas. No setor do
gotejamento, as aves continuam penduradas e são separadas: as destinadas
ao mercado interno e as destinadas à exportação. As destinadas ao mercado
interno são embaladas neste mesmo setor; as de exportação seguem para o
setor de desossa.
Também é no gotejamento que se encontram os "chillers" dos miúdos
de consumo humano: coração, fígado e moela, que foram separados no setor
de eviscerado.
3.9 Túnel de congelamento
A temperatura deve estar no mínimo a -28cC, e a velocidade do ar
controlada. Cada produto permanece o tempo necessário para seu
congelamento. Assim que congelado, os produtos são retirados e
armazenados em câmaras especificas para cada um.
3.10 Desossa
É a sala de cortes de frango. Aqui são separados os diferentes cortes
como: coxas, sobrecoxas, peito, sassami, etc.
A sala da desossa é isolada dos outros setores e possui ambiente
climatizado. A temperatura ambiente deve estar no máximo a 15°C quando o
produto é destinado ao mercado interno e a 1QOCquando o produto é
destinado à exportação.
O uso de luvas de aço e máscara é obrigatório e a limpeza da sala e dasmáquinas é feita a cada troca de turno. Após a carcaça passar pela desossa, o
que sobra é o dorso. Os dorsos são conduzidos pelas nóreas até a sala de
CMS (carne mecanicamente separada), onde são armazenados em sacos de
15Kg. O restante do dorso do animal segue para o setor de subprodutos
(graxaria).
3.11 Indústria
Na indústria o uso de máscaras também é obrigatório. É neste setor que
é produzido o "Chikenitos" e todos os outros produtos industrializados da
empresa, como hamburgers, tirinhas de frango, almôndegas entre outros.
3.12 Armazenamento
Todos os produtos congelados são armazenados em câmaras
frigorificas com temperatura controlada. Cada produto exige temperatura
diferente. O monitoramento é feito através de gráficos de registros de
temperatura das câmaras.
3.13 Sala de esterilização
É um ambiente onde um funcionário treinado esteriliza todos os
materiais utilizados pelo setor da desossa, alem de proceder a afiações de
facas.
3.14 Sala de Caixas Brancas
Nesta sala, todas as caixas e bandejas utilizadas pela empresa devem
ser armazenadas e limpas (com hipoclorito), para uma boa higienização e
controle da higiene na empresa.
4. Atividades Desenvolvidas
o estágio abrangeu primeiramente uma visita a todo o complexo
agroindustrial da empresa DaGranja. Após este período de adaptação passei a
desempenhar atividades no Setor de Controle de Qualidade. A primeira delas
foi a elaboração de uma tabela com conferência das embalagens plásticas,
verificando espessura, largura, comprimento e cores, que devem estar dentro
do padrão adotado pela empresa.
Após a elaboração da tabela de especificações de embalagens, elaborei
uma outra tabela com avaliação do acréscimo de peso ao produto acabado
representado pelas embalagens. Este acréscimo de peso é chamado pela
empresa de adicionais de exportação, estabelecendo seu mínimo e máximo
permitidos.
Um terceiro item que elaborei foi o Manual Técnico de Abate
Humanitário e de Bem Estar Animal, que se tornou o tema da minha
monografia.
Entre uma e outra atividade desenvolvida, participei da rotina dos
funcionários da empresa, fazendo calibragem e auditorias dos produtos
acabados, como Coxas Sem Osso, Filés de Peito, Pés inteiros e Asas Inteiras.
Durante o estágio supervisionado executei varias vezes o "Drip-test",
que é feito em produtos congelados, para verificar a quantidade de água
contida nas embalagens do produto acabado.
10
4.1 Conferência das Embalagens
Como possui vários fornecedores de embalagens, a empresa DaGranja
estabeleceu critérios a serem cumpridos para que as embalagens sejam o
mais idênticas possível. Por esse motivo, elaborei a tabela tanto das
embalagens de exportação quanto das de mercado interno, constando suas
medidas de comprimento, largura, espessura do plástico, cores e
especificação do produto, como se pOdever no Anexo 01.
Os códigos das embalagens que constam na tabela foram omitidos para
preservar a confidencialidade da empresa.
4.2 Adicionais de Exportação
Para a elaboração da tabela de adicionais, utilizei a pasta de etiquetas
usada pela empresa que mostra todos os itens de exportação. Cada produto
tem um código, que no anexo foi omitido para preservar a confidencialidade daempresa.
Na tabela consta o peso de cada embalagem utilizada pelo produto, e o
máximo e o minimo autorizados pela empresa. A utilidade desta tabela é para
grandes quantidades de carga que pode ter uma variação maior.
Cada produto tem um número específico de embalagens utilizadas.
Pesei cada uma delas para verificar se há variação e observar a quantidade de
peso a mais que cada embalagem pode ter. Esta tabela constitui o Anexo 02.
4.3 Manual Técnico de Abate Humanitário
Para a elaboração do manual, passei alguns dias acompanhando a
rotina da plataforma onde é realizado o descarregamento dos caminhões,
pendura e insensibilização das aves. Foram observados itens que devem ser
cumpridos, como voltagem, amperagem, freqüência (Hertz), tempo de
insensibilização das aves, o descarregamento de caminhões e higiene. Enfim
11
observações necessárias para garantir que o processo de abate das aves seja
feito de forma humanamente aceitável.
No manual constam tabelas com as variações de voltagem e
amperagem, processos que acompanhei durante o tempo de permanência na
plataforma.
Assim que terminei o manual, apresentei-o à minha orientadora de
estagio Danielle Vitali e a funcionários da empresa. O manual consta no Anexo
03.
4.4 Auditoria do Produto Acabado
A auditoria interna tem como objetivo verificar se os processos pelo qual
o produto passa estão sendo adequados, se o produto está dentro do padrão
definido pela empresa e estabelecer o controle do produto final.
Por esse motivo, são realizadas as auditorias internas em produtos
destinados à exportação.
Na avaliação final do produto acabado são retiradas algumas amostras,
geralmente uma caixa para exportação de 12kg ou de 15Kg, e verifica-se a
presença de cartilagem, cortes fora do padrão, seja na desossa ou na
evisceração, escalda em excesso, excesso de gordura, hematomas, presença
de ossos, presença de pedaço de pele e sujidades, entre outros itens. As
tabelas utilizadas constam como o Anexo 04.
São observados, além dos itens citados, as condições das embalagens,
emprego correto do carimbo, data de produção, validade do produto, turno de
produção, turno de acondicionamento, relação peso congelado/peso
descongelado. A ocorrência de problemas em algum dos itens analisados é
considerada "não-conformidade".
Os produtos avaliados são: Filé de Peito, Coxa e Sobrecoxa Desossada,
Pés inteiros e Asas Inteiras.
12
4.5 Calibragem
A calibragem é a verificação do peso do produto descrito na
embalagem, seja ele do pacote inteiro ou da peça individual.
Os produtos de exportação têm em suas embalagens a especificação
do peso do pacote ou o peso individual do produto nele contido. Colhem-se
amostras do produto acabado, em média 16 pacotes, e verifica-se a variação
do peso autorizada pela empresa, que pode ser de 20 gramas.
A tabela utilizada pela empresa consta no Anexo 05.
4.6 Drip-test
"Drip-test" é a denominação dada para a verificação de quantidade de
água resultante do descongelamento do produto, como descrito na Portaria
SDA (Secretaria de Defesa Agropecuária) nO210, de 10 de novembro de 1998
e somente pode ser aplicada a carcaças de aves congeladas não temperadas.
Após o abate, escalda, depenagem e evisceração, o frango passa por
dois sistemas de banho em água gelada chamados "pré-chiller" e "chiller" que
preparam a carcaça para O congelamento. Durante este processo a carcaça
absorve água que congelará junto com o produto caso não seja realizado um
escorrimento adequado. Segundo a Portaria 210/98, o resultado do "Drip-test"
não pode ultrapassar seis pontos percentuais. Acima desse valor, o
consumidor passa a adquirir, juntamente com o produto, água congelada e
será economicamente lesado.
O "Drip-test" é feito com uma amostra de seis frangos congelados.
Verifica-se o peso de cada um deles, e após colocados em sacos plásticos,
são expostos a uma temperatura de 42°C, em banho-maria. Cada 100 gramas
de peso exige sete minutos de exposição àquela temperatura. Assim cada
frango fica um determinado tempo dentro da cuba em banho-maria até que
sua temperatura interna alcance 4°C. Após isso, as amostras são expostas à
temperatura ambiente (entre 18 e 25°C) por uma hora até que todo excesso de
égua escorra. Após todo este processo, "enxuga-se" o frango e realiza-se uma
segunda pesagem. A diferença entre as duas pesagens indica a quantidade de
14
5. Conclusão
o estagio curricular foi de grande valia para aprimorar e consolidar os
conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de Medicina Veterinária.
Neste particular a empresa DaGranja Agroindustrial Ltda exerceu um
excelente papel ao permitir que eu freqüentasse suas instalações. observasse
os procedimentos técnicos lá adotados e recebesse treinamento especializado
em tecnologia de processamento de produtos de origem animal.
15
6. REFERENCAIS BIBLlOGRAFICAS
Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avicolas - Conferencia Apinco 2004 deCiência e tecnologia Avícolas. Anais - Vol. 2.
Fundação Apinco de Ciência e tecnologia Avicolas - Conferencia Apinco 2005 deCiência e tecnologia Avícolas. Anais - VaI. 2.
A empresa - DaGranja Agroindustrial Ltda. Disponível em:www.dagranja.com.br. Acesso em: 30/09/2005.
Reprodução de Conteúdo -Idec. Disponível em: www.idec.org.br. Acesso em:15/10/2005.
D'Ávila, S. Zoé. Alerta às Granjas, Incubatórios, Fábricas de Rações eFrigoríficos. Disponível em: Vv'WW.aimq.com.br. Acesso em: 20/10/2005.
Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o AbateHumanitário de Animais de Açougue - Disponível em: www.engetecno.com.br.Acesso em: 19/10/2005.
DaGranja Agroindustrial Ltda.
Tabela de especificações Técnicas de embalagens
Cód. Produto largura Campo Expessura Cores(mm) (mm)
XX Bobina para Pacote 340 0,02 Transparentede Miúdos
XX Filme liso contrátil 750 0,03XX Asa Resfriada 3 Kg 230 410 0,07 Laranja 130c
Vermelho 485cVerde 328c
BrancoXX Carcaça 210 350 0,07 Laranja 130c
Vermelho 485cVerde 328c
BrancoXX Carcaça 230 350 0,07 Laranja 130c
Vermelho 485cVerde 328c
BrancoXX CMS 15Kg 480 770 0,13 Vermelho 485cXX Coração Resfriado 165 280 0,07 Laranja 130c
DaGranja Vermelho 485cVerde 328c
BrancoXX Figado 1 Kg 165 280 0,07 Laranja 130c
Verde 328cVermelho 485c
BrancoXX Frango Resfriado 190 350 0,07 Laranja 130c
Vermelho 485cVerde 328c
Branco
XX Frango Resfriado 200 350 0,07 Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
Branco
XX Frango Resfriado 210 350 0,07 Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
Branco
XX Frango Resfriado 230 350 0,07 Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
Branco
XX Moela 1 Kg 165 280 0,07 Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
Branco(Contmua ...)
xx Peito sem Osso 1 Kg 170 235 0,07 Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
BrancoXX Peito sem Osso 3 Kg 250 370 0,07 Laranja 130c
Vermelho 485cVerde 328c
BrancoXX Reembalagem Lisa 480 770 0,13 Vermelho
Vermelha BrancoXX Pele Congelada 480 770 0,13 Vermelho 485c
Indústria 20 kg BrancoXX Reembalagem cI 1010 750 0,10 Vermelho 485c
Imoressão 30 KoXX Reembalagem Lisa 1010 750 0,07 TransparenteXX Reembalagem lisa 1010 360 0,07XX Reembalagem Lisa 480 770 0,13 Amarela
Amarela BrancoXX Frango Brotão 200 350 0,07
ResfriadoXX Frango Brotão 200 350 0,08 Branco
Congelado Vermelho 485cAmarelo 116c
Azul72cXX Frango Brotão 230 350 0,07 Branco
Congelado Vermelho 485cAmarelo 116c
Azul72cXX Encolhível Europa 580 800 0,07 TransparenteXX Frango Brotão 210 350 0,07
ResfriadoXX Frango Brotão 210 350 0,07 Branco
Congelado Vermelho 485cAmarelo 116c
Azul72cXX Coxa Congelada 220 400 0,07
Brotão 3 KoXX Peito Congelado 220 400 0,07
BrotãoXX Dorso Resfriado 1,5 200 360 0,07
KaXX Encolhível Brotão 620 810 0,07 TransparenteXX Frango Resfriado 240 350 0,07 Laranja 130c
Vermelho 485cVerde 328c
BrancoXX CMS 25 Kg 480 770 0,13 Vermelho 485cXX Ponta da Asa 240 410 0,08
Conqelada(Continua ...)
XX Asa de Galinha 230 410 0,08Congelada
XX Frango Brotão 240 350 0,07 BrancoCongelado Vermelho 485c
Amarelo 116cAzul72c
XX Coração Congelado 165 280 0,07 Amarelo 116cBrotão Vermelho 485c
Verde 328cBranco
XX Figado Congelado 165 280 0,07 Amarelo 116cBrotão Vermelho 485c
Verde 328cBranco
XX Moela Congelada 165 280 0,07 Amarelo 116cBrotão Verde 328c
Vermelho 485cBranco
XX Asa Congelada 220 400 0,08 Amarelo 116cBrotão Verde 328c
Vermelho 485cBranco
XX Fi ado cong 15Kg 420 680 0,12XX Frango Brotão 220 350 0,07 Branco
Congelado Amarelo 116cAzul72c
Vermelho 485cXX Frango Resfriado 220 350 0,10 Laranja 130c
OaGranja (eBO) Vermelho 485cVerde 328c
Branco
XX Frango Resfriado 220 350 0,07 Laranja 130cDaGranja Vermelho 485c
Verde 328cBranco
XX Gourmet cong 240 420 0,07 Ouro 871cAmarelo 130cVermelho 187c
PretoXX Termo-encolhivelliso 670 820 0,07 TransparenteXX Filme strech 500 0,23XX Saco Plástico Azul- 280 650 0,20 Azul
7,5 Kg (um ladooutro)
XX Saco Plástico Azul- 370 600 0,20 Azul7,5 Kg (um sobre Brancooutro) Preto
XX Filme Liso 400 700 0,03 TransparenteTransparente
(Contmua ...)
xx Filme Liso 1050 850 0,03 TransparenteTransparente
XX Coxa e Sobrecoxa 235 350 0,18 Pretoslo c/p - Japão Vermelho 485c
Laranja 130cBranco
XX Coxa IQF - Ilhas 240 350 0,13 PretoCanárias Vermelho 485c
Laranja 130cBranco
XX Coxa asa IQF - Ilhas 240 350 0,14 PretoCanárias Vermelho 485c
Laranja 130cBranco
XX Coxa e Sobrecoxa 235 350 0,18 Pretoslo slp 2 Kg Vermelho 485cJapão Laranja 130c
BrancoXX Termo-encolhível 530 690 0,07 Transparente
I (Japão)XX Cartilagem de Peito 480 770 0,18 Vermelho 485c
de Frango BrancoXX Pescoço sem pele 220 400 0,08 Branco
Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
XX Saco Transparente - 370 600 0,18 Transparente7,5 KQ
XX Peito Liso Azul 1 KÇI 180 260 0,10 AzulXX Peito slo s/p Arabe 240 350 0,15 Branco
Laranja 130cVermelho 485c
Verde 328cXX Peito Liso 2 Kg 240 380 0,15 TransparenteXX Muslo de Polia IWP 150 150 0,08 Preto
Laranja 130cBranco
Vermelho 485cXX Meio da Asa - Japão 240 380 0,18 Preto
Laranja 130cBranco
Vermelho 485cXX Peito azul 2 kg CE 240 350 0,17 Azul
BrancoPreto
XX Peito azul 2 Kg "lista 240 350 0,17 Azulgeral" Branco
Preto(Contmua ...)
XX Moela Exportação 1 165 280 0,07 PretoKg Lista Geral Vermelho 485c
Laranja 130cBranco
XX Filete de Pechuga de 150 190 0,08 PreloPoli o IWP Laranja 130c
BrancoVermelho 485c
XX Frango Resfriado 230 350 0,10 Laranja 130cOaGranja (CBO) Vermelho 485c
Verde 328cBranco
XX Pé Exportação 280 650 0,07 TransparenteXX Filme Liso Azul 450 700 0,03 AzulXX Filme Liso Azul 1050 850 0,03 AzulXX hamb granel bov. 280 0,02
bacon bretãoXX Bobina chicken 280 0,02 Laranja 130c
panado 100 9 Vermelho 485cOaGran"a
XX Bobina chicken 280 0,02 Laranja 130cpanado 150 9 Vermelho 485cOaGran"a
XX Bobina chicken 280 0,02I panado 100 9 Vipaz
XX Bobina hamb granel 280 0,02 Vermelho 485cbovino DG 56 9 Amarelo 012c
PretoXX Bobina hamb granel 280 0,02 Vermelho 485c
bovino brotão 569 Amarelo 012cPreto
XX Bobina hamb granel 300 0,02 Vermelho 485cbovino OG 90g Amarelo 012c
PretoXX Tirinhas tradicional 155 255 0,11 Branco
Dia % Vermelho 485cAmarelo 125c
Azul300cXX Chikenitos tradicional 155 255 0,11 Branco
granel CyanLaranja 1665cAmarelo cromia
MagentaPreto
XX Supergelado 170 290 0,04 BrancoVermelho 485c
XX Industrializado Top 155 280 0,04 BrancoUne
(Continua ... )
xx Industrializado 155 255 0,11 BrancoTirinhas DaGranja Cyan
Laranja 1665cAmarelo cromia
MagentaPreto
XX Tirinhas queijo 155 255 0,11 BrancoDaGranja Cyan
Laranja 1665cAmarelo cromia
MagentaPreto
XX Tirinhas calabresa 155 255 0,11 BrancoDaGranja Cyan
Laranja 1665cAmarelo cromia
MagentaPreto
XX Industrializado 155 280 0,04 BrancoCarrefour
XX Bobina hamb 280 0,02 Vermelho 485cbov/franQo caixinha Amarelo 012c
XX Bobina hamb granel 280 0,02 Vermelho 485cfrango DG Amarelo 123c
XX Tirinhas Vipaz 155 255 0,11 BrancoVermelho 485cAmarelo 123c
PretoXX Empanadinhos Vipaz 155 255 0,11 Branco
PretoVermelho 485cAmarelo 123c
XX Tirinhas/Empanadinh 370 650 0,16 Brancoos Vipaz 5 KQ AzulO72c
XX Peito slo s/p Rep. 240 350 0,15 PretoTcheca 2 Kg Laranja 130c
BrancoVermelho 485c
XX Fígado Cong. Export. 165 220 0,07 Preto%Kg Laranja 130c
BrancoVermelho 485cVerde 328c
XX Moela Exportação 1 165 280 0,07 PretoKg Japão Laranja 130c
BrancoVermelho 485c
XX Fígado Y,Kg Expl. R. 165 190 0,07 PretoTcheca Laranja 130c
BrancoVermelho 485c
(Contmua ...)
XX Coxa e Sobrecaxa 235 350 0,18 Pretosloclp Kakugiri Laranja 130c
BrancoVermelho 485c
XX Meio peito slo c/p 2 240 350 0,15 Brancokg (Cingapura) Laranja 1235c
Vermelho 485cPreto
XX Meio peito 5/0 slp 240 350 0,15 Branco2Kg Laranja 1235cCingapura Vermelho 485c
PretoXX Coração Cong. Exp. 165 280 0,07 Branco
1 kg Laranja 130cVermelho 485cVerde 328c
PretoXX Moela Cong. Export. 165 280 0,07 Branco
1 Kg Laranja 130c(Genérica) Vermelho 485c
Verde 328cPreto
XX Asa congelada 170 320 0,07 BrancoBrotão Amarelo 116c
Vermelho 485cVerde 32Sc
XX Peito Congelado 1Kg 180 330 0,07 BrancoVermelho 193c
Azul 286cLaran"a 1235c
XX Filé de peito Brotão 1 170 320 0,07 Brancokg Vermelho 485c
Verde 328cAmarelo 116c
XX Coxa Cong. Brotão 170 320 0,07 Branco0,8 -1,3 Kg Vermelho 485c
Amarelo 116cXX Saco liso sanfonado 980 700 0,06 Transparente
transp.XX Moela Cong. 165 280 0,07 Vermelho 485c
Export.China 1 Kg Amarelo 130cPretoBranco
XX Peito slo c/p Japão 3 330 450 0,15 Brancokg Laranja 1235c
Vermelho 485cPreto
XX Cortes cong de 1010 75 0,08Galinha
XX Transparente 1 kg 165 280 0,07 TransparenteI (fíoado)
(Contmua ...)
xx Drumete (coxa da 180 260 0,07 Brancoasa) M.I. Vermelho 193c
Azul 286cLaranja 1235c
XX Coxa e Sobrecaxa 3 220 400 0,07 Laranja 130cKg Resfriado Vermelho 485c
Verde 328cBranco
XX Peito com Osso 3 Kg 220 400 0,07 Laranja 130cResfriado Vermelho 485c
Verde 328cBranco
XX Congelado tempo 240 350 0,07XX Saco Plástico Azul - 480 700 0,18 Azul
15 KQ BrancoXX Peito de Frango 240 350 0,15 Preto
Export slo s/p Laranja 130cBranco
Vermelho 485cXX Saco Contrátil 590 740 0,07 TransparenteXX Peito slo s/p Rep. 150 260 0,10 Preto
Tcheca 1 Kg Laranja 130cBranco
Vermelho 485cXX Cortes cong de 1010 750 0,08
FrangoXX Saco sanfonado azul 980 700 0,06 Azul
expor!XX Filezinho de Peito 180 260 0,07 Branco
Congelado DaGranja Ouro DaGranja1 kg (especial)
Laranja 1235cVermelho 193c
XX Reembalagem Lisa 480 770 0,13 VerdeVerde Branco
XX Coxa e Sobrecaxa 180 260 0,07 Brancos/o s/p MI Laranja 1235c
Vermelho 193cXX Peito slo s/p 240 350 0,15 Preto
Eslováquia 2 kg Laranja 130cBranco
Vermelho 485cXX Coxa e Sobrecaxa 180 260 0,07 Branco
s/o clp MI Laranja 1235cVermelho 193c
Adicionais ExportaçãoDaGranja Agroindustrial LtdaUnidade industrial da Lapa·Pr
Meio Peito s/o s/p s/sass 8x2
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)XX 2,04 16,32 0,63 17,06516 0,088 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,845XX 2,04 16,32 0,63 17,06516 0,086 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,645XX 2,04 16,32 0,63 17,07316 0,096 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,853XX 2,04 16,32 0,63 17,065
16 0,086 0,6 0,0272,02 16,16 0,57 16,845
XX 2,04 16,32 0,63 17,06516 0,088 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,845
XX 2,04 16,32 0,63 17,07316 0,096 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,653XX 2,04 16,32 0,63 17,065
16 0,068 0,6 0,0272,02 16,16 0,57 16,845
XX 2,04 16,32 0,63 17,07316 0,096 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,853XX 2,04 16,32 0,63 17,065
16 0,088 0,6 0,0272,02 16,16 0,57 16,845
XX 2,04 16,32 0,63 17,07316 0,096 0,6 0,027
2,02 16.16 0,57 16,853XX 2,04 16,32 0,63 17,073
16 0,096 0,6 0,0272,02 16,16 0,57 16,853
XX 2,04 16,32 0,63 17,073
16 0,096 0,6 0,0272,02 16,16 0,57 16,853
XX 2,04 16,32 0,63 17,07316 0,096 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,653XX 2,04 16,32 0,63 17,073
16 0,096 0,6 0,0272,02 16,16 0,57 16,853
XX 2,04 16,32 0,63 17,05716 0,06 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,837
Meio Peito s/o s/p s/sass 2x7,5Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 7,53 15,06 0,63 15,79515 0,078 0,6 0,027
7,515 15,03 0,57 15,705
XX 7,53 15,06 0,63 15,79515 0,078 0,6 0,027
7,515 15,03 0,57 15,705XX 7,53 15,06 0,63 15,795
15 0,078 0,6 0,0277,515 15,03 0,57 15,705
XX 7,53 15,06 0,63 15,79515 0,078 0,6 0,027
7,515 15,03 0,57 15,705XX 7,53 15,06 0,63 15,795
15 0,078 0,6 0,0277,515 15,03 0,57 15,705
Perna int.(coxa e sobrecoxa)s/o clp 6x2Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Tennoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2,04 12,24 0,63 12,94712 0,077 0,6
2,02 12,12 0,57 12,767XX 2,04 12,24 0,63 12,947
12 0,077 0,62,02 12,12 0,57 12,767
XX 2,04 12,24 0,63 12,94712 0,077 0,6
2,02 12,12 0,57 12,767XX 2.04 12,24 0,63 12,947
12 0,077 0,62,02 12,12 0,57 12,767
XX 2,04 12,24 0,63 12,94712 0,077 0,6
2,02 12,12 0,57 12,767XX 2,04 12,24 0,63 12,947
12 0,077 0,62,02 12,12 0,57 12,767
XX 2,04 12,24 0,63 12,94712 0,077 0,6
2,02 12,12 0,57 12,767XX 2,04 12,24 0,63 12,947
12 0,077 0,62,02 12,12 0,57 12,767
Asa inl.Camadas
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (K~) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,057 15,1 0,63 15,77315 0,043 0,6
15,007 15,05 0,57 15,663XX 15,057 15,1 0,63 15,8
15 0,043 0,6 0,02715,007 15,05 0,57 15,69
XX 15,038 15,1 0,63 15,79215 0,062 0,6
14,988 15,05 0,57 15,682
Meio Peito s/o s/p sisass 6x2
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (K9) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2.04 12,24 0,63 12,96412 0,072 0,6 0,022
2,02 12,12 0,57 12,784XX 2,04 12,24 0,63 12,964
12 0,072 0,6 0,0222,02 12,12 0,57 12,784
XX 2,04 12,24 0,63 12,96412 0,072 0,6 0,022
2,02 12,12 0,57 12,784XX 2,04 12,24 0,63 12,964
12 0,072 0,6 0,0222,02 12,12 0,57 12,784
XX 2,04 12,24 0,63 12,96412 0,072 0,6 0.022
2,02 12,12 0,57 12,784XX 2,04 12,24 0,63 12,942
12 0,072 0,62,02 12,12 0,57 12,762
XX 2,04 12,24 0,63 12,964
12 0,072 0,6 0,0222,02 12,12 0,57 12,784
XX 2,04 12,24 0,63 12,96412 0,072 0,6 0,022
2,02 12,12 0,57 12,784
Meio Peito 5/0 s/p s/sass CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (K~) (K9) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744XX 15,003 15,1 0,63 15,854
15 0,097 0,6 0,02714,953 15,05 0,57 15,744
(Continua ..)
XX 15,003 15,1 0,63 15,854
15 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15.744XX 15,003 15,1 0,63 15,854
15 0,097 0,6 0,02714,953 15,05 0,57 15,744
Coxa e sobrecoxa c/porção dorsal (Ieg quarter) Camadas
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,057 15,1 0,63 15,815 0,043 0,6 0,027
15,007 15,05 0,57 15,69XX 15,057 15,1 0,63 15,773
15 0.043 0,615,007 15,05 0,57 15,663
XX 15,057 15,1 0,63 15,815 0,043 0,6 0,027
15,007 15,05 0,57 15.69
Meio Peito s/o s/p s/sass c/sal 2x7,5
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 7,53 15,06 0,63 15.79515 0,078 0,6 0,027
7,51 15,03 0,57 15,705
XX 7,53 15,06 0,63 15,795
15 0,078 0,6 0,0277,51 15,03 0,57 15,705
Perna int.(coxa e sobrecaxa) s/o cJp 1x1SCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,045 15,1 0,63 15,81215 0,055 0,6 0,027
14,995 15,05 0,57 15,702
XX 15,045 15,1 0,63 15,81215 0,055 0,6 0,027
14,995 15,05 0,57 15,702
Perna inl. c/o c/p Camadas
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,064 15,1 0,63 15,79315 0,036 0,6 0,027
15,014 15,05 0,57 15,683
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744
Pele de Peito de Frango 6x2
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2,04 12,24 0,63 12,94212 0,072 0,6
2,02 12,12 0,57 12,762XX 2,04 12,24 0,63 12,942
12 0,072 0,62,02 12,12 0,57 12,762
XX 2,04 12,24 0,63 12,942
12 0,072 0,62,02 12,12 0,57 12,762
Coxa e sobrecoxa c/poção dorsal (Leg quarter s/separar s/samb) CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,057 15,1 0,63 15,6
15,00715
15,050,043 0,6
0,570,027
15,69
Meio Peito s/o s/p s/sass c/sal 6x2Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2,04 12,2412
12,120,072
0,630,60,57
12,9640,022
2,02 12,764
Meio da asa CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plaslico
(Kg) (Kg) (Kg)Caixa Termoencolhivel(Kg) (Kg)
Peso Bruto(Kg)
XX 15,003 15,1
14,95315
15,050,097
0,630,60,57
15,627
15,717
Meio Peito s/o s/p s/sass 75x7,5
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plaslico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX562,5
Meio Peito 5/0 sJp s/sass HCLP Camadas
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico(Kg) (Kg) (Kg)
Caixa TermoencolhiveJ(Kg) (Kg)
Peso Bruto(Kg)
XX 15,003 15,115 0,097
14,953 15,05
0,630,6 0,0270,57
15,854
15,744Coração cong de Frango 15x1
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 1,006 15,1 0,63
15 0,045 0,61,003 15,05 0,57
Peso Brulo(Kg)
15,775
15,665
Meio Peito s/o s/p c/sass CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744
Coxa c/o c/p CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744
Sobrecoxa cioclp CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744
Pés int. Frango 3x5Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 5,033 15,1 0,63 15,76315 0,033 0,6
5,016 15,05 0,57 15,653XX 5,033 15,1 0,63 15,763
15 0,033 0,65,016 15,05 0,57 15,653
Meio Peito s/o S/p s/sass c/sal CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,1 0,6315 0,6
15,05 0,57XX 15,003 15,1 0,63 15,854
15 0,097 0,6 0,02714,953 15,05 0,57 15,744
Perna int. s/o s/pCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,1 0,63 15,82415 0,067 0,6 0,027
15,05 0,57 15,714
Moela cong Frango 15x1Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 1,006 15,1 0,63 15,77115 0,041 0,6
1,003 15,05 0,57 15,661
Meio Peito s/o slp s/sass s/sal 12x1
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 1,02 12,24 0,63 12,952
1,0112
12,120,06 0,6
0,570,022
12,772
Figado de frango 32xO,SCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
xx 0,530,048
0,630,60,57
17,665
0,51
16,9616
16,320,027
16,965
Meio Peito s/o slp slsass c/sal 8x2
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2,04 16,32 0,63 17,07316 0,096 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,853
Figado de Frango 30xO,5Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 0,503 15,1 0,63 15,77515 0,045 0,6
0,501 15,05 0,57 15,665
Meio Peito s/o s/p s/sassCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa TermoencolhiveJ Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX7,5 0,039
Meio Peito s/o slp sJsass c/sal 332
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,003 15,1 0,63 15,85415 0,097 0,6 0,027
14,953 15,05 0,57 15,744
Coxa e sobrecoxa c/porção dorsal (Ieg quarter)
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 10,057 10,1 0,63 10,773
10 0,043 0,610,007 10,05 0,57 10,663
Pele de peito de Frango 2x7,5Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 7,55 15,115
15,050,078
0,630,60,57
15,808
7,525 15,698
Meio Peito 5/0 s/p cJsass 8x2
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2,04 16,32 0,63 17,073
16 0,096 0,6 0,027
2,02 16,16 0,57 16,853
Meio Peito slo s/p s/sass 16x1
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 1,02 16,32 0,63 17,028
16 0,051 0,6 0,027
1,01 16,16 0,57 16,808
Meio Peito s/o s/p s/sass 1x15Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,288 15,3 0,63 15,969
15 0,012 0,6 0,027
15,138 15,15 0,57 15,759
Meio da asa 6x2Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 2,04 12,24 0,63 12,957
12 0,087 0,6
2,02 12,12 0,57 12,777
Ponta da asa 1x12Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 12,045 12,1 0,63 12,785
12 0,055 0,6
11,995 12,05 0,57 12,675
Coxa e sobrecoxa (perna int.) s/o s/p s/calibreCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 0,63
0,078 0,6
0,57
Coxa da asa 10x1Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 1,04 10,4 0,63 11,152
10 0,1 0,6 0,022
1,02 10,2 0,57 10,892
Peito s/p CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,1
15
15,05
0,097
0,63
0,6
0,57
15,854
0,027
15,744
Coxa int. s/o s/p
Codigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plaslico Caixa TermoencoJhivel(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
Peso Bruto(Kg)
XX 15,1 0,63 15,81115
15,05
0,054 0,60,57
0,02715,701
Coxa de frango IOFCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg)Termoencolhivel
(Kg)Peso Bruto
(Kg)
XX 10,4 0,6310 0,036 0,6
11,0880,022
10,2 0,57 10,828
Peito int. s/o s/p cJsassCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico Caixa Termoencolhivel Peso Bruto
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
XX 15,1 0,63 15,84715 0,09 0,6 0,027
15,05 0,57 15,737
Perna int. (coxa e sobrecoxa) slo cJp CamadasCodigo Peso Embalagem Peso Caixa Saco Plastico
(Kg) (Kg) (Kg)Caixa Termoencolhivel(Kg) (Kg)
Peso Bruto(Kg)
XX 1~115 0,043
15,05
0,630,60,57
15,773
15,663
DaGranja Agroindustrial Ltda
Manual Técnico de Abate Humanitário e de
Bem Estar Animal
Elaborado: Franciane Notto
Aprovado: Oanielle Vitali
Objetivos
Padronizar e estabelecer critérios a serem cumpridos dos métodos
humanitários de insensibilização para o abate, manejo e instalações, que
devem ser apropriados para cada finalidade.
O conjunto de normas e orientações citadas é para o bem estar animal,
desde a recepção das aves até a operação de sangria.
Recepção das Aves
Os caminhões chegam na empresa e apresentam GTA (guia de
transporte animal) que nele consta:
- Número do lote;
- Ordem de chegada na portaria;
- Doenças que o lote apresentou;
- Tratamento utilizado;
- Fármaco;
- Número de aves do lote - Alojados
- Mortos
- Número total
Após observar todos os itens do GTA, segue a avaliação ante-morte na
rampa de visualização de aves e conferências das informações. O Médico
Veterinário deve acompanhar todo o procedimento, são retiradas duas caixas
do caminhão, para fazer a avaliação das aves, sempre é feita necropsia de
pela menos uma ave do lote que acaba de chegar, para que possa ser liberado
para a plataforma de descarregamento da carga.
Após isso, o caminhão deve esperar duas horas de descanso para as
aves, e deve-se dar uma ducha no caminhão todo, para diminuir estresse, a
espera acontece em garagens, apropriadas para esse fim, com ventiladores, e
cobertas. As garagens da empresa oferecem lugares para 10 caminhões. Na
plataforma de recepção, as aves são descarregadas.
Existe o abate de emergência, que só acontece quando um caminhão
sofre algum acidente ou problemas mecânicos que possam ocasionar perda e
alto índice de mortalidade, logo que chegam ao abatedouro, são sempre os
primeiros a serem descarregados, pôr uma questão de bem estar animal, e
para evitar maiores perdas.
As aves encontradas mortas são separadas e levadas para a graxa ria.
E feito um controle de aves mortas em viagem e do tempo de
permanência dos caminhões nas garagens.
Descargas dos Caminhões
Para um bom descarregamento, é exigido o máximo de cuidado,
evitando gestos bruscos, choques e batidas das caixas.
As gaiolas são retiradas dos caminhões e colocadas em esteiras, que as
levam até a pendura.
Pendura
Assim que as aves são descarregadas, os funcionários treinados
retiram-nas das gaiolas e as penduram em n6reas, pelos pés (tarso)
verificando visualmente se o frango está vivo ou morto.
Logo que as caixas são esvaziadas, na mesma esteira, são levadas
para lavar em máquinas próprias, que fazem a desinfecção das mesmas, para
evitar mal cheiro e contaminação microbiológica.
O dorso do animal deve estar voltado para o funcionário.
Insensibilização
Mélodo elétrico
É uma prática obrigatória no abate humanitário para reduzir a excitação
à dor e sofrimento do animal no momento do abate.
O processo de insensibilização deve manter as funções vitais do animal
até a sangria.
Assim que as aves são penduradas, rapidamente, passam por uma
cuba com a água em temperatura ambiente de 1m de comprimento, por
0,50cm de largura, e nela tem corrente elétrica que pode variar de 40 a 80
volts, até as aves passarem pela cuba leva 7 segundos, é muito importante
que essa operação seja bem executada, pois as aves podem sofrer com a
sangria, ocasionando uma perda na carcaça, além de riscos de contaminação
e comprometimento no processo de sangria. Após as aves seguirão para a
sangria e escalda e, caso elas não estejam inconscientes, resultará em
problemasde bem estar animal (dor e sofrimento).
A água da cuba deve ser sempre monitorada, por uma bóia que indica
sua quantidade, pois deve proporcionar uma imersão total da cabeça do
frango.
Sangria
Assim que a ave passa pelo choque leva 12 segundos até chegar na
sangria, que é um sistema automatizado com disco de aço, fazendo o corte no
pescoço da ave atingindo a jugular, sempre deverá haver um funcionário
treinado de plantão fazendo a sangria manualmente caso alguma ave não
passe pela disco e chegue à escaldagem viva. A ave deverá sangrar no
minimo 3 minutos, dentro do túnel de sangria, é feito o recolhimento do sangue
e direcionado para ao setor de subprodutos (graxaria).
Monitoramento
Compreende as avaliações realizadas pelo estabelecimento para
observação do processo de insensibilização das aves através da observação
da velocidade do abate, corrente aplicada para insensibilização,
comportamento das aves e retorno delas após a insensibilização.
Estas avaliações são realizadas a cada duas horas pelo controle de
qualidade da empresa.
Verificação
Realizado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF 530), compreendendo
a avaliação da velocidade do abate, corrente aplicada para insensibilização,
comportamento das aves e retorno das mesmas após a insensibilização.
Estas avaliações são realizadas três vezes por turno.
Planilha
Esta planilha deve ser preenchida diariamente, para a empresa ter um
controle de todo o processo.
~~DaGranjalD~GRA"H ~O:;Il0'NOUS'RI"~LTDA,UNIDA~e INDUSTRlA~ • LAPIIIPR
CONTROLE DE ABATE HUMANITARIO
DATA:
ATOROOAMENTO E VELOCIDADE DA NOREA
HORÁRIO I'REOOENCIA I flERTZ N' GAHCHOS HORA0<1;00
COMPORTAMENTO DAS AVES APÓS A INSENSlOlLlZAÇAoN° DE AVES INSPECIONADAS 20
HORA/COLETAPESCoÇO AROtIE/,DO~ERrj!\S Esr[!mlll.\$ RIGIDAMENTEA$.olS SUSt'ENSAS JUlHO AO CORPO
CORTEVE"'JUGULJ-R P~lO SANGRMJOR.\UTO!.lAllCO OU !.\ANUAL
INTERVALO DE TEMPO PARA AVE RETORNAR SUASCARACTERisTICAS APÓS A INSENSfDlLIZAÇAo
CÚNTROLEDEOUAlIOMJEI'IUI,NO
-----oAN1'8':i:F.-CM"VITfJ.l-CHEFEOECO
HACCP - Análises de Pontos Criticos do Controle de Qualidade
Insensibilizaçãoaté sangria.
FASE PERIGO/RISCO
-FIsico: Nenhum-Qulmico: Nenhum-Biológico:Contaminação-Risco Significativo:Nao
VIGILÂNCIAMEDIDAS
PREVENTIVAS- Boas práticas dehigiene, conduta,responsabilidade etreinamento dosfuncionários.- As facas e laminascirculares devem estarbem afiadas e limpas ecom remoção constantede resíduos.- As lâminas devem serajustadas para aprofundidade desejadado corte.- A temperatura da águados esterilizadores deveestar no mlnimo de 85°C.- Procedimentos manuaisde corte, caso a ave nãopasse pelo disco desangria.- Verificar o tempo deinsensibilização dasaves.- O tempo deinsensibilização até asangria não deveultrapassar 12 segundos.- O tempo depermanência no tunel desangria deve ser nomlnimo de 3 minutos.
- Verificar o nfvel deágua da cuba, quedeve alcançar o peitoda ave.- Fonte de energia(voltagem,amperagem e hertz).- Verificação deprofundidade do corte.
Tabela
As tabelas abaixo mostram o acompanhamento diário na plataforma,
observando voltagem, amperagem, hertz, numero de ganchos por hora e
tempo de insensibilização por ave, que se encontram dentro do padrão
adotado pela empresa.
30/08/20051° Turno 2' Turno
Voltagem 37 36Hertz 55,8 56,1
Amperagem 790 770
Ganchos p/ Hora 12000 12000
Tempo de Insensibilização l'42" 1'39"
31/08/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 37 38Hertz 54,3 51,1
Amperagem 760 770
Ganchos p/ Hora 11700 11040
Tempo de Insensibilização l' 43" 1'41"
01/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 38 38
Hertz 53,9 51,3
Amperagem 770 780
Ganchos p/ Hora 11520 11280
Tempo de Insensibilização l' 43" 1'41"
02/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 37 37Hertz 55,5 55,3
Amperagem 780 690
Ganchos pl Hora 12000 12000
Tempo de Insensibilização l'41" 1'45"
05/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 43 45
Hertz 57,2 56,6
Amperagem 840 900
Ganchos pl Hora 11520 12240
Tempo de Insensibilização l' 28" 1'58"
06/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 38 46
Hertz 55,5 56,3
Amperagem 750 1001
Ganchos pl Hora 11880 12000
Tempo de Insensibilização l' 42" 1'23"
07/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 44 43
Hertz 56,0 56,3
Amperagem 860 780
Ganchos pl Hora 12000 12120
Tempo de Insensibilização l' 38" 1'41"
08/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 46 47
Hertz 55,9 56,1
Amperagem 890 890
Ganchos pl Hora 12000 12000
Tempo de Insensibilização l'42" 1'33"
09/09/20051° Turno 2° Turno
Voltagem 45 46
Hertz 56,3 52,4
Amperagem 900 980
Ganchos p/ Hora 12120 11400
Tempo de Insensibilização l'40" 1'46"
10/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 45 45
Hertz 56,0 50,3
Amperagem 980 920
Ganchos p/ Hora 12000 10920
Tempo de Insensibilização l' 39" 1'43"
12/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 47 46
Hertz 56,0 56,9
Amperagem 970 970
Ganchos p/ Hora 12000 12240
Tempo de Insensibilização 1'43" 1'44"
13/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 46 43Hertz 56,6 56,0
Amperagem 860 840
Ganchos p/ Hora 12120 12000
Tempo de Insensibilização l'42" 1'40"
14/09/2005
1° Turno 2° Turno
Voltagem 46 47
Hertz 57,7 56,3
Amperagem 980 900
Ganchos p/ Hora 12000 12120
Tempo de Insensibilização l'43" 1'42"
15/09/20051° Turno 2° Turno
Voltagem 46 44
Hertz 56,3 56,5
Amperagem 910 890
Ganchos p/ Hora 12000 12120
Tempo de Insensibilização l' 44" 1'36"
16/09/20051° Turno 2° Turno
Voltagem 47 47
Hertz 56,3 56,2
Amperagem 960 960
Ganchos p/ Hora 12000 12000
Tempo de Insensibilização l'41" 1'39"
r~ . ~~~~~DaGranJaOAGRANJA AGROINOUSTRIAL LTOA
CONTROLE DE QUALIDADE
AVALIAÇÃO CORTES EXPORTAÇÃO E INDUSTRIA
Data- --FILÊ EXPORTAÇÃO I PEÇAS I PERCENTAGEM PEÇAS PERCENTAGEM PEÇAS PERCENTAGEM
CARTILAGEM
CARTILAGE/>.-1 SOLTA
CORTE DA LINHA
CORTE EVISCERADO
EXCESSO DE ESCALDA
EXCESSO DE GORDtlRA
GORDURA SOLTA
HEfI.·1ATOMA
OSSO CLAViCULA
OSSO COSTELA
ossoCOSTELA SOLTO
PEDAÇO DE PELE
RESIDUO DE SUJEIRA
RESIDUO DE PAPO
RETALHO
RETALHO SOLTO
RETALHADO MESA
SAS$AMI
SAS5AMI SOLTO
TRAQUEIA SOLTA
IASA EXPORTAÇÃO PEÇAS PERCENTAGEM PEÇAS PERCENTAGEM PEÇAS PERCENTAGEM
CORTE DO DISCO
EXCESSO DE ESCALDA
EXCESSO DE PELE
GORDA
HEMATOMA
MANCHA DE BILES
PENA
PENA SOlTA
PENUGEM
QUEBRADA
RESIDUO DE SUJEIRA
RETALHO
RETALHO COM OSSO
TRAQUEIA SOLTA
I I5ASSAMIlNDÚSTRIA I
PEÇAS PERCENTAGEM PEÇAS PERCENTAGEM PEÇAS PERCENTAGEMMERCADO INTERNO
CARTILAGEM INTEIRA ICARTILAGEM SOLTA
PEDA O CARTILAGEM
HEMATOMA
OSSO OA ClAVICULA
RESIDUO DE SUJEIRA
TRAQUEIA SOLTA
CONTROLE DE QUALIDADE SUPERVISOR PRODUçAO CHEFE DE TURNO
1'1 • ~ CONTROLE DE QUALIDADE
~~;~~OaGranJa PLANILHA N° 10
DAGRANJA AGROINDUSTRIAL LTOAAVALIAÇÃO COXA E SOBRECOXA CALIBRADA
UNIDADE INDUSTRIAL· LAPAIPR DATA, f f
PEDIDO COXA SOBRECOXA SEM OSSO COM PELE - CALlBRAGEM
160 -180 I I I I I I I+ ( ) I I I I I I I- ( ) : I I I I I I I
180 - 200 I I I I I+ ( ) I I I I I I- ( ) I I I I I I I
200 - 220 I I I I I I I+( ) I I I I I I I- ( ) I I I I I I I
220 - 240 I I I+ ( ) I I I I I I- ( ) I I I I I I I
240 - 260 I I I I I I I+ ( ) I I I I I I I- ( ) I I I I I I I
260 - 280 I I I I I I I+ ( ) I I I I i I I- ( ) I I I I I I I
280 - 300 I I I I I I II
+ ( ) I I I I I I I- ( ) I I I I I I I
200GUP I I I I I+ ( ) I I I I I I- ( ) I I I I I I
HORA:
085.,
INSPETOR - Controle Qualidade PRODUÇAO