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Principais doenças

dermatológicas das aves

Prof. José Daniel L. Fedullo

Univ. Anhembi Morumbi

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Deficiências nutricionais que afetam a cor das penas

PRINCIPAIS DEFICIENCIAS

Lisina

Ác. Fólico

Ferro

Cloro

Riboflavina

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Perda de penas sem arrancamento

• ETIOLOGIA • sarna knemidocoptica

• causa genética

• desnutrição

• DBPP

• SINAIS CLÍNICOS • perda de penas em

qualquer parte do corpo

• pele normal ou espessada

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Perda de penas sem arrancamento

• DIAGNÓSTICO • Anamnese

• Exame físico completo com atenção a pele e penas

• Biopsia cutânea

• Teste de resposta ao tsh

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Arrancamento de penas

• ETIOLOGIA • desvio comportamental

• período de acasalamento

• foliculite bacteriana ou fúngica

• hepatopatia

• má nutrição pica

• giardíase calopsita

• candidíase intestinal

• alergia alimentar girassol

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Arrancamento de penas

• DIAGNÓSTICO • exame coproparasitológico

• coloração de gram fecal

• bioquímica sérica

• biopsia cutânea

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Arrancamento de penas

• O empenamento da cabeça é preservado, com áreas de perda de penas em outras regiões do corpo.

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Automutilação

• FATOR PREDISPONENTE: estresse

• REGIÕES AFETADAS: • dedos e membros pélvicos

• Pequenos ferimentos podem dar início.

• TRATAMENTO: • alteração do ambiente / colar

elizabetano

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Arrancamento de penas e automutilação

• TRATAMENTO

• não existe tratamento efetivo e único.

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Arrancamento de penas e automutilação

• Identificar e tratar os problemas médicos

• Corrigir as práticas de manejo

• Companheiro de gaiola

• Correção da dieta

• Anti histamínicos

• Diazepínicos

• Cloridrato de fluoxetina

• Antagonistas narcóticos

• Tireoxina evitar em caso de hepatopatia

• Colar elizabetano

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Estresse refletido nas penas

• CAUSA • Estresse crônico

• Variações nutricionais para a pena em desenvolvimento

• SINAIS CLÍNICOS • Aparecimento de linhas ou

bandas nas penas

• Fratura de penas

• TRATAMENTO • Corrigir fatores

estressantes

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Pox

• AGENTE: Poxvírus aviário

• TRANSMISSÃO: mosquitos

• SINAIS CLÍNICOS

• FORMA DIFTÉRICA • Placas fibrinonecróticas na

mucosa da boca, coanas, bico, esôfago e traquéia, que podem coalescer formando membranas diftéricas.

• FORMA CUTÂNEA • Pápulas, pústulas e escaras nas

partes sem penas da pele

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Pox

• DIAGNÓSTICO • Corpusculos de Bollinger

• TRATAMENTO • Controle de infecções

secundárias

• Terapia de suporte

• PREVENÇÃO • Vacinação

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Doença do bico e das penas dos psitacídeos

• AGENTE: • Circovírus

• ACOMETE APENAS OS PSITACÍDEOS

• TRANSMISSÃO: • fezes, secreções do papo e

poeira das penas.

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Sinais clínicos

• FORMA SUPERAGUDA (NEONATOS) • Estase do papo, pneumonia, diarréia, perda de peso e morte

rápida. poucas lesões nas penas.

• FORMA AGUDA (AVES JOVENS) • Fraturas, necrose, hemorragia, encurvamento e eliminação

prematura das penas.

• FORMA CRÔNICA (AVES ADULTAS) • Retenção da bainha das penas, sangramento dentro da

cavidade pulpar, fraturas das penas, agrupamento de penas, constrições circulares dentro do canhão da pena, penas enroladas e linhas de estresse.

• Ulceração oral, alongamento e fraturas do bico. Bico torna-se negro brilhante devido a ausência de poeira das penas.

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Doença do bico e das penas dos psitacídeos

• DIAGNÓSTICO • Corpúsculos de inclusão

intranucleares e intracitoplasmáticos basófilos em H.E.

• Isolamento do vírus

• TRATAMENTO • Não existe

• PREVENÇÃO • Isolamento das aves

doentesevitar poeira das penas

• Eutanásia

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Abscessos

• Associados a processos infecciosos da pele como:

• Foliculite

• Corpos estranhos

• Feridas contaminadas

• Disseminação de infecção de outras áreas.

• Sinusites

• SINAIS CLÍNICOS: • aumento de volume de

consistência firme em diferentes partes do corpo

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Abscessos

• DIAGNÓSTICO • Achado de cavidade com

acumulo de pús.

• TRATAMENTO

• Lancetar e curetar

• Aplicação de antibióticos tópico e sistêmico.

• Utilização de colar elizabetano.

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Dermatite granulomatosa

• AGENTES CAUSAIS: • Mycobacterium sp, fungos

• SINAIS CLÍNICOS: • Pele espessada em decorrencia do

acúmulo de macrófagos.

• DIAGNÓSTICO: • histopatologia

• TRATAMENTO: • excisão cirurgica e

antibioticoterapia

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Pododermatite

• FATORES PREDISPONENTES:

• Hipovitaminose A, higiene da gaiola, poleiros ásperos, lisos, grossos e sujos.

• PRINCIPAIS AGENTES ENVOLVIDOS:

• Staphylococcus,Streptococcus, Escherichia colli, klebsiela,

• Pseudomonas, Proteus e Candida albicans.

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Pododermatite

• SINAIS CLÍNICOS: • coxins avermelhados

• dificuldade para empoleirar.

• TRATAMENTO: • Correção do ambiente

• Vitamina A

• Antibioticoterapia

• Prevenção

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Candidíase

• AGENTE CAUSAL: • Candida albicans

• FATORES PREDISPONENTES:

• Má higiene

• Antibioticoterapia prolongada

• SINAIS CLÍNICOS: • Lesões úmidas ao redor da

boca podendo provocar a perda do bico.

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Candidíase

• DIAGNÓSTICO • Lesões na boca com

espessamento da mucosa oral associado a exsudato mucoide

• TRATAMENTO • Nistatina oral - 1ml / 300g bid

7dias

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Sarna

• AGENTE CAUSAL: Knemidocoptes pilae

• SINAIS CLÍNICOS • lesões proliferativas ao

redor do bico, cere, pigóstilo, pernas e pés.

• Deformidades do bico e das unhas nas formas crônicas.

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Sarna

• DIAGNÓSTICO: • Aparencia das lesões

geralmente é diagnóstica.

• Raspado cutâneo.

• TRATAMENTO: • Ivermectina 200g/kg s.c.

ou oral. Repetir 2 semanas após.

Knemidocoptes em galeria na espessa

camada anucleada de queratina. H.E.10X

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Cistos de pena

• CAUSAS • obstrução congênita ou

adquirida dos orifícios foliculares, contendo em seu interior um canhão de pena.

• Fatores genéticos

• SINAIS CLÍNICOS • massas cutâneas firmes nas

asas e dorso.

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Cistos de pena

• DIAGNÓSTICO • A aparência física do cisto

geralmente é diagnóstica.

• TRATAMENTO: • Lancetamento

• Excisão cirúrgica.

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Hiperqueratinização

• FATOR PREDISPONENTE: • esfoliação excessiva da

queratina

• Constrição de anéis podem ocorrer

• TRATAMENTO: • remoção manual

• Aplicação de cremes

• Vit. A

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Hipotireoidismo

• ETIOLOGIA: • carência de iodo

• SINAIS CLÍNICOS: • muda irregular de penas

• Aumento da tireoide

• DIAGNÓSTICO: • dosagem t4

• TRATAMENTO: • Suplementação iodo

• Levotireoxina sódica - 1/4 - 1cp de 0,1mg /120ml água

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Trauma

Enfizema sub cutâneo decorrente de trauma e ruptura de saco aéreo cervical em colhereiro.

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Trauma

Fraturas de bico provocadas por agressão.

cacatua

Periquito australiano

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Trauma

Prótese de bico em tucano de bico preto.

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Crescimento do bico

• CAUSAS: • sarna knemidocoptica

• Doenças hepáticas

• DBPP

• Falta de desgaste

• SINAIS CLÍNICOS: • dificuldade na aprrensão dos

alimentos

• emagrecimento

• DIAGNÓSTICO: • pesquisar a causa

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Crescimento do bico

Crescimento de bico em harpia por falta de desgaste.

Corte do bico

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Crescimento das unhas

• CAUSAS:

• sarna knemidocoptica

• Falta de desgaste

• Pododermatite

• SINAIS CLÍNICOS: • dificuldade em empoleirar

• emagrecimento

• DIAGNÓSTICO: • pesquisar a causa

• TRATAMENTO • Corte das unhas

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Neoplasias

Fibrossarcoma - comum nos psitacídeos. Freqüentemente encontrados nas extremidades, podendo metastatizar no fígado, pulmões e ossos.

Tratamento:cirúrgico

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Neoplasias

Adenocarcinoma da glândula uropigeal . Metastases ósseas são frequentes

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Neoplasias

Carcinoma de células escamosas - comum em aves idosas. Ocorre com freqüência na pele da asa, bico e glândula uropigeal.

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Neoplasias

Lipomas - níveis de gordura dietéticos altos ou o hipotireoidismo podem predispor o seu desenvolvimento.

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Cistos epidermais

Podem ser encontrados em diferentes regiões do corpo da ave. São repletos de fluido e colapsam quando puncionados.

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