FRANCO, Divaldo Pereira - Heranças de Amor [Eros]

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    "Nenhuma criatura que se encontre em olvido, em abandono, a sós...Em tudo e em todo lugar os sublimes legados convidam à vida e nos

    enriquecem de vida. Os apontamentos delicados da nossa irmã Eros sãoparte dessas heranças com que ela, gentilmente, brinda o caro leitor ricode sensibilidade, apresentando ligeiros enfoques, com que esperadespertarnos a atenção para a vida mesma, nas comple!idades do diaadia, ao nosso redor. E!aminemos, atravs destas p#ginas breves,algumas heranças de amor e recolhamos aquelas que melhor nos falemao crebro como ao coração, participando, com a $ensageira espiritual,das fortunas da %ida para o benef&cio de todos nós."

    'alavras da (enfeitora espiritual )oanna de *ngelis, apresentando apresente obra.

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    +ivaldo 'ereira ranco nasceu no dia - de maio de /01, em eira de2antana, (ahia. E reconhecido como um dos maiores mdiuns eoradores esp&ritas da atualidade. 2ua produção psicogr#fica superior a-3 obras 4com tiragem de mais de - milh5es de e!emplares6, das quais

    13 7# foram tradu8idas para - idiomas. 9o longo de sua incans#veltra7etória como divulgador da +outrina Esp&rita, reali8ou mais de 3 milconfer:ncias em cidades brasileiras e estrangeiras, visitando cerca de ;3pa&ses em quatro continentes. 'or sua destacada ação como mdium,conferencista e orador, tem recebido homenagens e t&tulos de v#riasinstituiç5es nacionais e internacionais.

    Em /-0, 7untamente com seu fiel amigo Nilson de 2ou8a 'ereira,fundou, no bairro de 'au da odos os direitos de reprodução, cópia, comunicação ao p?blico ee!ploração econ@mica desta obra estão reservados ?nica ee!clusivamente para o =entro Esp&rita =aminho da Aedenção 4=E=A6.'roibida a reprodução parcial ou total da mesma, atravs de qualquerforma, meio ou processoB eletr@nico, digital, fotocópia, microfilme,internet, =+AO$, sem a prvia e e!pressa autori8ação da Editora, nos

    termos da lei /.;3C/D que regulamenta os direitos de autor e cone!os.+ivaldo 'ereira rancoEros Esp&rito

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    =opFright /11 bF =entro Esp&rita =aminho da Aedenção Aua )aFme%ieira

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    2I$UAJOLeranças de 9mor................................................. . 9mor...................................................................... H0. >u s, 9migo.......................................................... -H. =onfiança ............................................................... 1G. >ernura .................................................................. /-. 2ofrimento ............................................................. 0;. raternidade .......................................................... 0H1. Esperança ............................................................... 0-D. 2erviço ................................................................... 01

    /. 9ng?stia................................................................. 0/3. =ar&cia.................................................................... H. 9rrependimento...................................................... HH0. 2ombras e luar........................................................ H-H. Jmitação.................................................................. H1G. >ormenta e pa8....................................................... H/-. Oração .................................................................... G;. Aesponsabilidade ................................................... GH

    1. 2orriso .................................................................... G-D. 2oluç5es ................................................................ G1/. =alv#rio em lu8...................................................... G/03. 2audade .................................................................. -

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    Lerança de 9mor

    >odos somos herdeiros do amor do 2upremo 'ai, em valores de pa8,

     b:nçãos de sa?de, d#divas de esperança, misericórdias de lu8,concess5es de fraternidade, liç5es de sofrimentos, fortunas de vidaeterna... Nenhuma criatura que se encontre em olvido, em abandono, asós... Em tudo e em todo lugar os sublimes legados convidam à vida enos enriquecem de vida. Os apontamentos delicados da nossa irmã Erossão parte dessas heranças com que ela, gentilmente, brinda o caro leitorrico de sensibilidade, apresentando ligeiros enfoques, com que esperadespertarnos a atenção para a vida mesma, nas comple!idades do dia

    adia, ao nosso redor. E!aminemos, atravs destas p#ginas breves,algumas heranças de amor e recolhamos aquelas que melhor nos falemao crebro como ao coração, participando, com a $ensageira Espiritual,das fortunas da %ida para o benef&cio de todos nós.

     )oanna de *ngelis 2alvador, - de setembro de /11.

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    O 9mor

    'orque melhor e!pressa a grande8a do 'ai =riador, o amor lu8.

    Onde se manifesta medra a alegria. 9o seu influ!o, renovamse aspaisagens da alma, que se colore de esperança e bele8a. L#litovivificador, sem a sua interfer:ncia perece a vida, facultandodesgovernos e sombras. Encontrase em toda a parte, e, mesmo quandoignorado, 7a8 em grmen, que se agiganta, ao influ!o dos est&mulossuperiores, fomentando elevação e felicidade. 2endo a treva o resultanteda lu8 ausente, o ódio não passa de reação do amor animal queenlouqueceu... Equilibrados nas gal#!ias pela lei de gravidade, os astros

    repetem, infinitamente, sua própria órbita, em voos incessantes... E oamor de +eus em manifesta grandiosidade. >ambm circulando emvolta umas das outras, as almas que se buscam, o amor nelas constitui aestrela que sustenta em órbita de afinidade os sentimentos de quenecessitam. O amor em toda parte e lugar comp5e a harmonia em que see!teriori8a a suprema perfeição de Nosso 'ai E!celso, esperando pelaelevação e glória de todos nós.

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    0.>u Vs 9migo 

    Eu sou a lKmpada, enquanto s a claridade que a torna valiosa. Eu sou

    a chama, conquanto se7as o combust&vel que sua ra8ão de vida. Eu soua planta altaneira, apesar de que s a seiva indispens#vel à suae!ist:ncia. Eu sou a ponte, mas s a estrutura de segurança. Eu sou a florsingela, no entanto s o inebriante aroma que a impregna. Eu sou afonte, todavia s a linfa cristalina. Eu sou a lagarta raste7ante, semembargo s a borboleta leve e colorida latente, que logo mais voar#. Eusou a moeda e tu s o metal que lhe d# valor. Eu sou a palavra, porm sa mensagem gloriosa que honra o verbo. Eu sou a necessidade e tu, a

    provid:ncia. Eu sou a fome e tu, o pão. Eu sou a Knsia e tu, a esperança.Eu sou a dor e tu, o medicamento. Eu sou a solidão e tu, a presença. Eusou a d&vida e tu, o resgate que me dignifica. Eu sou a escravidão e tu, aliberdade... 'or isso, amigo, toma as minhas mãos e ergueme do abismohediondo do eu vaidoso em que me asfi!io, para me alçares à grande8ada fraternidade em que te apagas, fa8endote de vital importKncia paramim. Eu sou a semente dadivosa que pode perecer, entretanto, s a terrafrtil, gentil, que me acolhe, a fim de que se desate a vida que vive em

    mim. Eu sou a promessa. >u 7# s realidade. 97udame a crescer contigoe a amar com =risto.

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    H. =onfiança

    'lainando no ar, inconscientemente, a ave colorida confia...+esabrochando ante a lu8, o botão confia e desata perfume, bele8a,pólen e vida... Nas cambiantes da vida só o homem se atormenta,

     buscando não sabe o qu:, enquanto, sem o notar, cr: e confia... =r: noautomatismo orgKnico e dele não se d# conta. =onfia que despertar#amanhã após a noite de sono e nada lhe atesta que o conseguir#...9ssinala compromissos a largos pra8os e cr: que lograr# super#los,apesar de segurança alguma lhe afirmar o :!ito. =onfia no pão que

    ingere, para o "milagre" da digestão... =onfia na #gua que sorve sem aqual não pode sobreviver, mas não duvida da sua potabilidade.=onfiança sol interior. lu8 divina emboscada na mente, a verteresperança para o coração sedento de amor.

    9lma peregrina do amor e da bele8a, confiaW 2e os teus ps doem noroteiro #spero avançaW 2e tens sede de ternura amaW 2e dese7as vencera amargura e a aflição X confiaW =onfiança presença de +eus nocoração, vertendo b:nçãos para a mente em ard:ncia de agonia.

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    G. >EANIA9

    V tão sutil e tão importante, que alenta a vida. $uitas criaturas a

    negam, porm não a dispensam. >&mida, fa8se quase impercept&vel,todavia emoldura e mimeti8a quem a doa, quem a recebe. >ransparecenum olhar, como uma estrela num cu atapetado de astrosM e!teriori8ase num sorriso, como uma canção tocada numa harpa a distKnciaM irradiade uma palavra, qual o voo de uma ave gr#cil no espaço a8ulM dilatase,num sil:ncio qual solau interrompendo uma melodia tra8ida pela brisaMfala sem vo8, atua sem mão, brilha sem lu8... >ernura alma e coração.EspontKnea, não pode ser impostaM livre, não se e!pressa subalternaM

    santa, não corrompe nem se corrompe. a8 muita falta a ternura na>erraW Não imp5e interesses mesquinhos nem fiscali8a pai!5es. (rotacomo uma flor que e!plode de um botão aos ósculos do 2ol. 9 ternuraprop5e harmonia, e, quando chega, apa8igua. Emoldura a alma com oamor puro, fecundado nas santas intenç5es e descobrir#s a ternurae!teriori8andose de ti e a ti retornando, por ser a mais forte e!pressãoque tradu8 elevação do esp&rito. 2e não vige assim eis que o sentimentonutrido est# into!icadoB ainda não amor. >ernura b:nção fruia sob a

    inspiração do amor que deves enternecer, afim de facilitar a quem amas.

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    -. 2OAJ$EN>O

    Nenhuma pessoa que transite pela vida indene ao seu convite.

    9ninhase na alma como um espinho cravado profundamente. ere earde como chama crepitante a queimar. Jgnorado, não implica serine!istente. 'resente insiste na revisão da escala de valores em que sedeve fundamentar a vida. =ardo rude, se necessariamente cultivado,abrese quando 7# não esperado, em abençoada flor a espalhar perfume epólen fecundante. Y

    O sofrimento , quiç#, o amigo paciente que, insistindo sempre,termina por aplainar defici:ncias. Nos reinos inferiores da vida,

    manifestase como processo de resgate propiciador de formas novas, denovas e!press5es... No homem, cin8el divino trabalhando caracteres eaprimorando a alma, a fim de que, s#bia e amor#vel, se constituaEsp&rito puro a fruir plenitude. O sofrimento, sem d?vida, presença doamor de +eus trabalhando formas e e!peri:ncias a beneficio da criaturacomo da vida...

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    ;. A9>EANJ+9+E

    $ãos que se alongam para au!iliar outras mãos que fraque7amM

    sentimentos que se engrandecem para apoiar emoç5es que necessitamde amparoM esforços que se con7ugam afim de ameni8ar amargurasMvibraç5es de amor que vencem distKncias, ob7etivando mudar paisagenstristes das mentes e dos coraç5esM Esp&ritos valorosos que se dirigem àsfurnas da aflição, encora7ados pelo dese7o de amar aos que desfaleceramnas lutasM preces que se evolam da pira do puro amor, buscando osouvidos divinos em favor dos que choram, eis a ação da fraternidadevestindo de esperanças os painis torpes do mundo, ou emoldurando de

     bele8as as construç5es edificantes dos ideais libertadores daLumanidade. raternidade, vibração do =risto unindo os homens comoverdadeiros irmãos, louvada se7asW

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    1. E2'EA9NZ9

    2em ela esmaece a vida. [uem a pode dispensar ou sem ela viver\ =ore som, d# bele8a à dor e melodia à l#grima. Estrela lu8 em noiteescura. 9lento força pelo caminho, sustentando na ang?stia ecolocando harmonia na profunda amargura do coração estiolado.(:nção a resposta dos =us em cKnticos sublimes às interrogaç5es emtormentosa desesperação. 'orto de segurança X abriga os que foramdestroçados pelo vendaval das provaç5es, nunca, porm, destru&dospelo furacão redentor. EsperançaW 'or onde transites, onde te agasalhes,

    pelo que consegues, mensageira celeste, s: o h#lito de +eus mantendo avida em harmoniaW )esus, em vindo ter conosco, a esperança que nospropicia ascensão e liberdade. Esperança dos deserdados e dos tristes,dos oprimidos e dos ca&dos +eus te conceda :!ito na tua santa missãoW

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    D. 2EA%JZO

    9 Nature8a uma lição viva de serviço à %ida.

    2erve o ar, sem o qual nada sobreviveM serve o pão, para manter avidaM serve o verme, sustentando a vidaM serve o grmen, renovando avidaM o vento perpassa em doce musicalidade e, condu8indo o pólen daflor, fecunda outras espcies vegetais, perpetuando vidasM serve o animalnas diferentes e!press5es da escala evolutiva em que se demoraM serve a#gua preservando a vida, em todas as suas manifestaç5esM serve o 2ol,mantendo o equil&brio geral, e, graças ao seu tropismo, se reali8am osprogramas divinos na >erra e no 2istema que a sustenta. >udo serviço

    em toda a parte. O homem deve servir tambm, porquanto somenteservindo, atinge a maioridade moral, 7# que, servido, não logra passar dainfKncia espiritual. 2erve ao animal, às plantas, à Nature8a e ao homem.9ssim, converterte#s nas mãos do +ivino 2ervidor pelos caminhos domundo, que não cessa de servir.

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    /. 9N]^2>J9

    Nasce com o esmaecer da esperança. =orporificase à medida que a f

    emurchece, passando a governar a mente e o coração quando osconflitos se estabelecem. E sombra in7ustific#vel, dificultando a marchaoperosa de quem anela por crescer. +istorce a visão e promove opessimismo.

    9 ang?stia morbo na alma. L# 2ol brilhando, perfume no ar,melodia vibrando em a Nature8a. O amor que se sublima lhe ant&doto.Nada pede esse amor que se santifica. 'rodu8 pa8, renova e sustenta avida. 9ng?stia e inverno são termos equivalentes... 2e se utili8am com

    sabedoria das circunstKncias em quese e!pressam, ao 2ol da prece se transformam em confiança e

    primavera de b:nçãos. 2ai da ang?stia pelas mãos da esperança,entregandote à misericórdia divina e sorri ante a e!pectativa doamanhã. O carro da madrugada vence a noite, abrindo um leque de lu8 ecor com que descerra as portas do +ia.

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    3. =9AR=J9

    9 brisa perpassa entre as ramagens dos arbustos e arvoredos, e

    enquanto cicia suave, acaricia a folhagem que se agita em r&tmicosmovimentos... O córrego se esgueira entre as pedras e suas #guasacariciam os impedimentos, enquanto lhes arredondam as arestas... 9madrugada desponta por detr#s das sombras e a pl#cida mensagem delu8 car&cia no sono da noite que desperta... 9s aves pipilam emansiedade, enquanto os pais, em doce car&cia, lhes ofertam aalimentação... $ãos que acariciam mãos em enlevo de ami8ade, emtoque de ternura, em gesto de amor. 9 car&cia, na >erra, em convite à

     bele8a e à espirituali8ação, d#diva de +eus para a preservação doalento na luta, da esperança na dor, do sacrif&cio na aflição... 9ssim, acaridade que verte o bem sobre os que sofrem, a car&cia do amor divinoem hino de sublime misericórdia, testemunhando a vig:ncia dosv&nculos superiores entre a criatura e o seu 'ai =riador. a8e da tuapassagem pelo mundo uma permanente car&cia de amor nobre,trabalhando pelo bem geral.

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    . 9AAE'EN+J$EN>O

    =hega tardiamente embrulhado em sombras, tra8endo o travo do fel.Jnsinuase como tó!ico penetrante, quando não irrompe, tredo,desgovernado, produ8indo desastre... Nunca antecipa a sua presença.[uando, porm, se instala, estiola a esperança, sub7uga a coragem edeperece a resist:ncia.

    E ?til para despertar a consci:ncia e pernicioso para a conviv:nciademorada, porque destrói a vida. 9ceitao como hóspede e aprende alição de que se fa8 mensageiro, refa8endo, otimista, o caminho antespercorrido com insensate8. O arrependimento b:nção quando ense7a

    maturidade e promete redenção. 2e insiste em molestarte, em torpepattica de receios, arrebentalhe os grilh5es numa sinfonia dareeducação e recomeço no bem, não lhe permitindo a sobreviv:nciadestrutiva...

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    0. 2O$(A92 E

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    H. J$J>9Z`O

    9manhece...

    9 poesia de lu8 e cor superando a noite sombria, convite àrenovação. +esperta a Nature8a, e!altando a %ida. $elodias cru8am osrios invis&veis do ar e a e!plosão de flores, contrastando com averde7ante relva, concita à alegria, à esperança... $esmo que teime anoite das afliç5es em escumilha de treva a envolver tua alma e adominar tuas aspiraç5es, segue o 2ol viageiro, alma irmã, facultate

     bordar de dia e enriquecer o teu coração de esperanças. L# lu8 que brilha fora de ti. a8e tua claridade interior e renasce.

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    G. >OA$EN>9E'9

    >empestadeW... %entos fortes e chuvas torrenciais em confraterni8açãodantesca. En!urrada e lamaçal destruindo sementeiras, alagando... Ostrov5es espocam e os relKmpagos bailam com fa&scas de lu8, numcen#rio de horror... +estruição e treva reinantes... =almariaW 'assaram ostrombeteiros do medo, e os gigantes do horror cessaram a f?ria. 9 terrarevolvida com as #rvores arrancadas, os ninhos desfeitos, os riostransbordantes e os dentes rilhados do sofrimento estão à mostra emtoda parte, apresentando em pattica o quadro da aflição. >odavia, o ar

    est# liberado de mias, mas de tens5es, das altas cargas eltricas emagnticas que deperecem os homens, os animais e as plantas emlentidão... Aepousa a Nature8a e as mãos da renovação trabalham ospainis destroçados, arrancando estesias e a vida dos rebordos dei!adospela tormenta.

    9ssim a vida. 'or mais as pai!5es desnaturem e firam, a bonança do=risto retira dos destroços as verg@nteas vivas da esperança, com que oEsp&rito edificar# a segurança e a pa8 do amanhã feli8.

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    -. OA9Z`O

    [uando ora, a alma, à semelhança de um botão fechado que sob o

    colido au!&lio do 2ol se abre para a vida, tambm se descerra,desdobrando os valiosos recursos latentes, numa e!plosão de bele8a e dereali8ação. 9 oração lu8 que estabelece um h&fen de poderosa uniãoentre a alma que se abebera e a onte Jne!aur&vel que a dessedenta.Orando, a criatura ascende a +eus. (anhase de pa8, impregnase deconfiança, renovase sob as bland&cias das vibraç5es superiores, alase,fugindo às algemas em que 7a8 prisioneira, no vale escuro das torpeslimitaç5es. $urmurando a sonata oracional, a alma se converte num

    recept#culo precioso que os sublimes ouvidos registram e as santaspossibilidades repletam. Aespondendo à oração, o Onipotente inspira,

     beneficiando o suplicante e o acalmando com a antevisão do porvirradioso. 'rincipiase a oração num solilóquio da alma em dor, emgratidão, em amor, pedindo, louvando ou agradecendo... 'rosseguese aoração num di#logo, em que as emoç5es espocam em ansiedades, emfestas ou :!tase, e as forças cósmicas respondem em forma dereconforto, esperança ou felicidade feitos de interl?dios de inef#vel

     bemestar. Ora e abre a boca da alma, esva8iandote o eu, a fim de que o2enhor da vida te preencha de plenitude. Oração vida. ruia.

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    ;. AE2'ON29(J

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    1. 2OAAJ2O

    9 primavera es tua, e a Nature8a em festa sorri flores em toda a parte.

    O +ia esplende, e a lu8 sorri em tons variados, colorindo tudo. 9melodia no ar que perpassa, nas ramagens, o sorriso das plantas emaplauso à vida. O trinar da passarada em sinfonia m#gica representa osorriso alegre dos pequenos cantores alados em incessantemovimentação. 2orri a cascata ao desfa8erse em cristais na queda dassuas #guas. 2orri a vida em mil formas e mil tons num convite à alegriado homem, em cu7a homenagem a poesia do

    mundo tradu8 bele8as... 9brete num sorriso de esperança ante as

    emoç5es da Nature8a em cromos de lu8, de festa, de alegria e vida...Nada de esgares ou turbaç5es. =oloca as gotas do otimismo na qu&micada e!ist:ncia e sorri. O teu sorriso secar# l#grimas e diminuir# as doresnaqueles que ainda não conseguem sorrir. a8eos sorrir, tambm, com oteu amor e descobrir#s a festa divina no coração, como se bombeado emritmo de festa o teu sangue sorrisse, musical, por todo o teu corpo,mantendolhe a vida.

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    D. 2Oentam resoluç5es infeli8es e derrapam nas tremendas

    furnas da alucinação e da loucura... #ceis, porm, as soluç5es ditosas.+oença tratamento. 'roblema estudo e paci:ncia. +ificuldade Xe!peri:ncia em convite à aplicação correta das conquistas da ra8ão. 9ssoluç5es do bem sempre se fa8em pac&ficas e equilibradas. 2oluç5es quedanificam outros, enquanto equacionam, são tentames insolv#veis...+ei!ate pre7udicar, na apar:ncia, mas não pre7udiques a ningum.2oluciona os testes heróicos do sofrimento colocando o sal damisericórdia nos teus atos. 2olução lu8. a8e claridade.

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    03. 29I+9+E

    +oce presença da aus:ncia... $elancólica aus:ncia que se fa8presente... 9lgo ou algum que passou pelo caminho... 9lgum ou algoprecioso que ficou, quando se foi obrigado a seguir, eis a dorida, noentanto dulçurosa e!pressão da saudade... Nascida do amor, amor quese fa8 gratidão, enquanto m?sica de recordação na harpa dossentimentos. 2e arde em chama de desespero, o afeto, ainda, queadoeceu pelo cont#gio do ego&smo, e enlouqueceu.

    Ima saudade, porm, h#, mais profunda e mais sutil, que veste a

    alma de quando em quando e não pode ser e!pressa. a8se melancolia etingese de ang?stia. =en#rios, pessoas, ocorr:ncias que se demoram nospainis subconscientes da alma e dei!am escapar clich:s de triste8a edor, vindos dos longes dos tempos, e!pressam viv:ncias queridas,amores que dei!amos de merecer e permanecem à espera, enquanto noe!&lio do corpo, na >erra, o Esp&rito deve crescer e seguir a esperançacolorida que fulge nos movimentos da ação redentora.

    9s almas saudosas da >erraW $archai animadas e vivificadas pelo

    esp&rito do =risto, rumando para o amanhãW

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    %ossos santos amores vos aguardam, reencontrarvosão depois dalida #spera e da solit#ria 7ornada. Não desanimeisW 9 noite sucede o dia,à triste8a, o 7?bilo, à soledade, a perene união. 2audadeW presença doamor que seguiu adiante ou ficou aguardando por nós, +eus te abençoeW

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    Este livro foi composto e impresso na ]r#fica 9lvorada Aua )aFme %ieira