Fras-Le Randon Fras-Le Randon · A Randon possui um Moderno Campo de Provas que oferece respostas rápidas às demandas de desenvolvimento e lançamento de produtos da indústria

22 de Outubro de 2017

www.dicadehoje7.com.br

Olá amigos e amigas! Vocês devem ter visto que há algumas semanas atrás eu fiz

uma análise da empresa Fras-Le (código FRAS3). Naquele relatório, vimos que a

controladora era a Randon. Como eu gostei da empresa e principalmente da possibilidade de

crescimento do setor, no entanto, achei os preços da Fras-Le um pouco esticados, resolvi

estudar a sua controladora Randon (códigos RAPT3 e RAPT4) para vermos se aqui existe

alguma entrada boa.

Vamos primeiro ao estudo da Empresa:

O conglomerado de Empresas Randon teve seu início em 1949 em Caxias do Sul (RS) e

atualmente produz um dos mais amplos portfólios de produtos do segmento de veículos

comerciais, correlacionados com o transporte de cargas, seja rodoviário, ferroviário, ou fora-

de-estrada. A Randon é uma referência global, mantém parcerias estratégicas com empresas

de classe mundial e exporta para todos os continentes.

O conglomerado é um conjunto de nove empresas operacionais focadas em três grandes

segmentos:

Implementos e Veículos (reboques/semirreboques, vagões ferroviários e veículos fora-de-estrada)

Autopeças (materiais de fricção, sistemas de suspensões, sistemas de freios, sistemas de acoplamento e fundidos para a indústria automotiva)

Serviços Financeiros (consórcios e crédito bancário)





- Randon S.A Implementos e Participações: produz reboques, semirreboques e vagões ferroviários. - Randon Implementos para Transporte (SP) e Randon Argentina: produzem reboques e semirreboques. - Randon Veículos: produz caminhões fora-de-estrada, equipamentos florestais e retroescavadeiras. - Fras-Le: produz materiais de fricção, entre eles lonas e pastilhas de freio. - Master: fabrica conjunto de freios a ar para caminhões, ônibus, microônibus e implementos rodoviários. - Suspensys: atua na produção de sistemas de suspensões e componentes. - JOST: produz o conjunto de articulação e acoplamento que une o veículo trator ao veículo rebocado. - Castertech: produz componentes em ferro fundido nodular para fornecimento às empresas Randon. - Randon Consórcios: comercializa e administra grupos de consórcios para prover aos clientes uma forma de aquisição de produtos finais. - Banco Randon: uma instituição financeira que atua no mercado nacional e no desenvolvimento de produtos e serviços financeiros sintonizados com os negócios das empresas Randon.

Como pode ser visto no mapa abaixo, Randon tem presença Global muito mais

marcante que a própria Fras-Le.



Fonte: retirado do site de RI da Randon

A Randon possui um Moderno Campo de Provas que oferece respostas rápidas às

demandas de desenvolvimento e lançamento de produtos da indústria automobilística.

Atendendo a todas as empresas do conglomerado, a estrutura está localizada numa área de

87 hectares, em Farroupilha, RS, e conta com 18 diferentes tipos de pistas para testes,

totalizando 15 quilômetros.

Segundo a própria empresa, suas vantagens competitivas principais são: POSICIONAMENTO, LIDERANÇA DE MERCADO E REFERÊNCIA GLOBAL

A Randon tem foco nos setores da economia brasileira que se destacam no cenário mundial, tais como o setor primário (agronegócio e mineração) além do setor industrial.

A empresa ocupa posição de destaque nos mercados em que atua, a exemplo de Randon Implementos e Fras-Le que estão entre as maiores fabricantes mundiais nos seus respectivos segmentos.

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS

Os produtos da empresa são destinados para diferentes segmentos, incluindo as montadoras de veículos automotores, o mercado de reposição de peças (autopeças e sistemas automotivos) e os clientes finais (rebocados e veículos especiais).

A empresa não depende de um único segmento de clientes ou de um setor da economia específico. Sua linha de montagem está estruturada para permitir, com rapidez e flexibilidade, alterações na composição do seu mix de produtos, de forma a atender os segmentos e setores que registrem maior potencial de consumo.



ELEVADO GRAU DE INTEGRAÇÃO INDUSTRIAL DA EMPRESA

A integração entre a empresa e as suas controladas proporciona sinergias com elevados ganhos em produtividade, otimização de processos, redução de custos e independência na produção de veículos rebocados. As controladas fabricam os principais componentes necessários para a fabricação dos produtos da empresa.

A maior parte das atividades da empresa está concentrada em Caxias do Sul (RS), o que traz benefícios logísticos e de custo.

Dentre as estratégias da empresa estão: MANTER A LIDERANÇA NO MERCADO BRASILEIRO

A Randon pretende alcançar e manter um mínimo de 30% de participação no mercado de implementos rodoviários no Brasil.

Ampliar e modernizar a sua rede de distribuição. INTERNACIONALIZAÇÃO

Ampliar as iniciativas para internacionalização é um dos grandes objetivos da Randon

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

A empresa tem a percepção de que o desenvolvimento de produtos e processos, por meio de sua própria equipe de pesquisa, transferência de tecnologia de parceiros ou aquisição de tecnologia de ponta de terceiros, proporciona um aumento de qualidade, a diminuição de custos e a produção de bens de maior valor agregado. Dentre outras...



- ESTRUTURA SOCIETÁRIA:



Vamos agora aos números dos resultados financeiros da empresa:



- RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA:

No 2T2017, a receita líquida consolidada atingiu R$ 730,1 milhões, aumento de 4,8% no

comparativo com o 2T2016. E no comparativo semestral, houve redução de 8,5%. O

aumento da receita líquida do 2T2017 frente à receita do 2T2016 é explicado principalmente

pelo crescimento de produção de caminhões no País e pela ampliação do market share

na venda de semirreboques.

O aumento da produção de caminhões foi suportado pelo avanço das exportações. As

montadoras, principais clientes da divisão autopeças, estão utilizando suas plataformas

brasileiras para abastecer mercados que anteriormente eram atendidos por outros países,

demandando assim autopeças nacionais. Já o mercado de semirreboques amarga novas

quedas, porém a empresa tem ganhado market share em função do seu amplo mix de

produtos e da diminuição de concorrentes, que por conta do longo período de recessão

econômica, não têm conseguido manter seus negócios.



- PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS NA RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA:

É importante observarmos que a empresa Fras-Le (código: FRAS3) tem a segunda maior

receita das empresas do grupo (com 28,4% do total), perdendo apenas para a controladora

Randon S.A. Implementos que tem uma receita que equivale a 39,7% do total.



- RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA POR SEGMENTO DE PRODUTOS:

Podemos observar na tabela anterior que os produtos mais vendidos pelo grupo são os

Semirreboques que representam 32,8% do total de Receita, seguido pelos Materiais de

Fricção (produzidos pela Fras-Le) com 28,4% do total.

Vamos falar agora dos itens vistos acima com mais detalhes:

VEÍCULOS E IMPLEMENTOS:

O mercado de implementos rodoviários continua enfrentando um cenário de fraca demanda.

O aumento nos negócios decorrente da safra recorde não aconteceu na proporção esperada,

pois, em função da alta oferta de grãos no mercado, optou-se pelo armazenamento e não ao

transporte dos mesmos.

Por outro lado, a Randon conseguiu registrar aumento nas vendas. No 2T2017, teve um

crescimento de 13,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado

do 1S2017, teve um crescimento de 9,7% comparado com 1S2016.

Com o lançamento do seu novo semirreboque basculante e demais estratégias, a Randon

conquistou mais participação do mercado, seu market share atingiu 39,5% no 2T2017,

contra 28,2% no 2T2016, mesmo com um mercado interno 8,9% menor no período.





AUTOPEÇAS:

As montadoras de caminhões encontraram no mercado externo o caminho para o

crescimento de volumes e receitas em 2017. No 1S2017 teve um aumento de 45,4% das

unidades exportadas em relação à 1S2016.

As empresas de autopeças estão se beneficiando deste aumento de produção de caminhões

e registrando crescimento em volumes e receitas. Neste trimestre, a receita líquida da

divisão autopeças cresceu 5,7% em relação à receita atingida no 2T2016. As montadoras

apontam um viés positivo na produção de caminhões até o final de 2017, o que deve ser

benéfico para o setor de autopeças brasileiro como um todo.

- EXPORTAÇÃO:

As vendas consolidadas para o mercado externo, no 2T2017, somaram US$ 41,5 milhões ou

redução de 1,2%, em relação ao 2T2016. As exportações das Empresas Randon

representaram 18,2% da receita líquida consolidada no 2T2017, contra 21,5%, no mesmo

período de 2016.

Seguem abaixo os números das exportações do período, por empresa:



Observa-se um aumento de 6,0% na divisão montadoras no 2T2017, no comparativo com

o mesmo período do ano anterior. Esse incremento deve-se principalmente à Divisão

Veículos (aumento de 707,7%), devido ao acordo de cooperação realizado com o Grupo

Wacker Neuson, em março de 2017, para a comercialização de retroescavadeiras com

foco na América Latina.

Na divisão autopeças, no 1S2017, as empresas Master, Castertech e a Suspensys, filial da

controladora, apresentaram crescimento de 19,6%, 217,3% e 25,6% respectivamente, no

comparativo com o 1S2016.

As exportações de semirreboques permanecem difíceis para o continente africano.

Países como Angola, Zimbábue e Moçambique têm escassez de divisas, e o Quênia está em

período pré-eleitoral, que traz instabilidade política e econômica para a região. A Argélia,

historicamente relevante para as exportações da empresa, tem incentivado fabricantes locais,

aumentando as barreiras de importação através de sua legislação.

As exportações para os países do MERCOSUL e Chile ganharam relevância no 1S2017 e

representaram 46,7% do total exportado neste período.

- LUCRO BRUTO:

O lucro bruto alcançou R$ 181,9 milhões no 2T2017, sendo 12,1% superior ao total obtido no

2T2016, quando o lucro bruto totalizou R$ 162,4 milhões. No 1S2017, o lucro bruto teve

acréscimo de 2,4% em comparação ao 1S2016, e a margem bruta passou de 20,5% no

1S2016 para 22,9% no 1S2017.

- EBITDA:



O EBITDA do 2T2017 foi 15,4% superior ao valor obtido no 2T2016, atingindo R$ 86,9

milhões ante os R$ 75,3 milhões. No 1S2017, o EBITDA consolidado somou R$ 135,1

milhões, crescimento de 10,9% no comparativo com o 1S2016 (R$ 121,8 milhões).

- LUCRO LÍQUIDO:

No 2T2017, foi obtido lucro líquido consolidado de R$ 37,9 milhões contra R$ 23,3

milhões no 2T2016, um aumento de 62%. No acumulado de 2017, o lucro líquido

consolidado somou R$ 52,7 milhões, contra R$ 27,4 milhões, no mesmo período de 2016,

um aumento de 62%.

Olhando o gráfico abaixo, vimos que o seu Lucro Líquido Anualizado em 2T2017 foi R$

14,0 milhões, um aumento de 38% comparado com 2T2016 (com R$10,13 milhões).



Fonte: Gráfico criado pelo autor utilizando dados do GuiaInvest Pro

- ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO:

O endividamento financeiro líquido consolidado (dívida bruta menos disponibilidades) no

final do 1S2017 teve uma redução de 20,7% em relação ao final do 1S2016, com um total

de R$ 521,4 milhões, equivalente a um múltiplo de 3,34 vezes o EBITDA dos últimos doze

meses. No final do 1S2016, este endividamento era de R$ 658,1 milhões e representava

múltiplo de 3,54 vezes o EBITDA dos últimos doze meses.

OBS: parte do endividamento líquido consolidado da empresa, R$ 205,3 milhões, se refere à

atividade financeira do Banco Randon. Com a exclusão do valor relativo a esta atividade, o

endividamento líquido consolidado é de R$ 316,0 milhões e múltiplo de 2,17 vezes o EBITDA

dos últimos doze meses.

https://go.hotmart.com/Q5737741M



OBS: com a redução das taxas de juros(SELIC), a empresa vai ser beneficiada com uma

redução nos “Juros sobre financiamentos”, pois 44,6% das suas dívidas são indexadas pelo

CDI.

Segue abaixo o histórico da composição da dívida líquida consolidada (Sem Banco Randon)

em 30/06/2017:



Podemos observar que desde o final de Dezembro/2015, a dívida da empresa está

diminuindo e suas disponibilidades (caixa) se mantém numa faixa de R$ 1,7 bilhão a R$ 1,8

bilhão, numa situação bem confortável para o andamento normal das suas operações. Em

reflexo disto, o indicador Dívida Líquida/ EBITDA da empresa está reduzindo desde o final

de Dezembro/2015, chegando a 2,17x no final do 2T2017.

- DESEMPENHO:



- INVESTIMENTOS:


Analisando o gráfico de Capex e Depreciação, vimos que a partir do 3T2015 a empresa não realizou investimentos (Capex) maiores que sua depreciação. Com as altas taxas de juros, ociosidade e a economia em recessão a empresa preferiu não realizar investimentos em bens de capital maiores que a depreciação por 8 trimestres. O objetivo da empresa era apenas investir o necessário para manutenção das máquinas, mantendo a sua estratégia de diminuição da necessidade de capital de giro e de redução do seu endividamento durante este período. Na minha opinião, foi uma decisão acertada! - ROE:





A empresa apresenta um ROE no 2T2017 de 0,73%, bem abaixo do seu ROE médio de 8,06%.


- PERSPECTIVAS DA ECONOMIA:

Os resultados da Randon, especificamente da Divisão Montadoras (Semirreboques) e da

Divisão Autopeças, possuem uma correlação bem direta com PIB e com a produção de

caminhões no Brasil. É possível observar nos gráficos abaixo que os lucros da Randon

seguem a mesma tendência do PIB e da produção de caminhões.





Fonte: Gráfico criado pelo autor utilizando dados da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (set/2017)

Como existe uma previsão de crescimento do PIB: +0,70% em 2017, +2,39% em 2018 e

+2,50% em 2019 (segundo o Relatório BACEN / FOCUS (29/09/2017)) somados com uma

tendência de alta na Produção e Exportação de Caminhões apresentadas no ano de

2017, acreditamos que o lucro da Randon vai se comportar seguindo esta mesma linha de

tendência de alta.

- Guidance 2017:




Percebemos aqui que a expectativa da empresa é que o segundo semestre será melhor que

o primeiro em todas as linhas e a empresa voltará a realizar mais investimentos.



- DRE Consolidado por Segmento: (R$ milhões)

- P/VPA:


Como vimos no gráfico anterior, a RAPT4 já está sendo negociada acima do Valor

Patrimonial, mas esse valor ainda é bem abaixo do que era negociada em 2013, e a

economia está melhorando para isso.




- Margem Bruta:


A Margem Bruta já começou a melhorar e tende a melhorar um pouco mais com ganhos de escala que serão possíveis com o aumento da produção e da demanda nos próximos anos.

- EV / EBIT:






Recomendação Final A empresa, nesses últimos anos de recessão, conseguiu focar muito bem na contenção de custos e despesas. Vimos que as despesas operacionais e os custos de produção subiram muito pouco, bem abaixo do crescimento da Receita. A empresa permanece tendo mais de 85% das suas receitas provenientes do mercado interno, e é exatamente no ambiente atual que ela pode se favorecer. Os dados da ANFAVEA mostram que existe uma retomada de produção de automóveis, caminhões e ônibus no Brasil. As empresas que trabalham no setor serão beneficiadas, assim como Randon já foi beneficiado no crescimento que houve em 2013. Randon será beneficiada também pelos resultados de Fras-Le que hoje representa 28% de suas receitas. Olhando os indicadores de Margem Bruta e de P/VPA, percebe-se que a ação pode negociar a patamares maiores, caso a recuperação aconteça, o que hoje em dia me parece bastante provável. Não seria tão estranho imaginar a empresa novamente com P/VPA de 1,80 e margem bruta em 27% com uma receita 40% maior daqui a 2 anos. A dívida deve se reduzir e com a queda de juros irá pesar cada vez menos nos resultados da empresa. Mas o pulo do gato vem agora. Existem duas ações: RAPT3 e RAPT4. As duas pagam os mesmos valores de dividendos historicamente, mas hoje, a RAPT3 (ações ordinárias) que possui uma média de apenas 18 negociações por dia está sendo cotada a R$ 5,94, enquanto a ação RAPT4 que tem mais de 4.000 negociações diárias já está cotada acima de R$ 7,85. Veja no gráfico abaixo como é o comportamento histórico dessas duas ações:



Fonte: Gráfico criado pelo autor com dados do site “Investing.com.br”

Percebe-se que criou um espaçamento entre os dois códigos de Fevereiro de 2016 até agora, e desde então se mantém distantes estas duas curvas. Para ficar mais claro, eu coloco abaixo um gráfico com a curva da diferença entre as duas ações. E aqui podemos perceber algo mais interessante ainda, um aumento da diferença de 20% para 32%, apenas nas últimas 5 semanas. Outra forma de entender isso é a seguinte: RAPT4 – rendeu 44,93% em 2016 e 123,08% em 2017 e ainda não chegou aos preços de 2013. RAPT3 – rendeu 31,69% em 2016 e 141,74% em 2017 e também não chegou aos preços de 2013.



Fonte: Gráfico criado pelo autor com dados do site “Investing.com.br”

A conclusão é que estamos diante de uma empresa em um típico turn around financeiro, saindo de prejuízo para o lucro. Provavelmente irá divulgar um bom lucro líquido já agora no terceiro trimestre de 2017, e deverá subir ainda mais, para alcançar até a casa dos R$ 9,50 a R$ 10,50 nos próximos 12 a 18 meses. No entanto, a diferença de preço existente na RAPT3 a torna mais imperdível ainda! Se ela voltar a casa dos 20% apenas de deságio teremos uma alta de 12% além da alta possível em RAPT4. Queria agradecer ao Leonardo Bittencourt que participou da confecção desse relatório levantando todos esses dados e me ajudando bastante com dados macro econômicos da indústria automotiva pelo mundo também.

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Abraços e Bons Investimentos.

Daniel Nigri (analista CNPI)

Com a ajuda de Leonardo Bittencourt

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Disclosure

Elaborado pelo analista independente Daniel Isaac Nigri CNPI 1810, este relatório é de uso exclusivo de seu destinatário. Este estudo é baseado em informações disponíveis ao público nos próprios sites de RI das empresas analisadas ou comparadas, consideradas confiáveis na data de publicação. As opiniões, aqui expressas, estão sujeitas a mudanças, por se tratarem de estimativas baseadas em fundamentos e projeções de futuro que podem ou não ocorrer. Este relatório não representa oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. As análises, informações e estratégias de investimento têm como único propósito fomentar o debate entre o analista responsável e os destinatários. Os destinatários devem, portanto, desenvolver as próprias análises e estratégias. (Caminhar com as próprias pernas e ter bom senso) Informações adicionais sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros aqui abordados podem ser obtidas mediante solicitação, e serão arquivadas por 5 anos conforme determinação da CVM. O analista responsável pela elaboração deste relatório declara, nos termos do artigo 17º da Instrução CVM nº 483/10, que as recomendações do relatório de análise refletem única e exclusivamente a sua opinião pessoal e foram elaboradas de forma independente. O analista Daniel Isaac Nigri CNPI é o responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art. 16, parágrafo único da Instrução ICVM 483/10.

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