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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 39 Ano: Abri l/2017

Aconteceu Pag. 3

Sexta-Feira Santa Pag. 4

Páscoa Pag. 5

Tiradentes Pág. 6

Destaques Pág. 7

História Pág. 8

Religião Pág. 9

Filosofia Pág. 10

Cultura Pág. 11

Folclore Pág. 12

Festas Populares Pág. 13

Literatura Pág. 14

Musica Pág. 15

Arte Pág. 16

Esporte Pág. 17

Geografia Pág. 18

Ponto Turístico Pág. 19

Pensamento do Mês Pág. 20

Culinária Pag. 20

Dica Domestica Pag. 20

Saúde Pag. 21

Dica de Beleza Pag. 22

Curiosidades Pág. 23

Reflexão Pág. 24

Aniversariantes

Famosos Pág. 24

Nesta edição:

Páscoa

Páscoa é libertação, é amor e renovação da fé,

em Nosso Senhor. Ele, sua vida nos deu

demonstrando seu imenso amor.

Sim por nós Ele morreu, mas na glória ressuscitou.

A mensagem que a Páscoa traz é de amor, alegria e esperança,

de que no mundo possa haver paz.

Abramos o coração, Páscoa é tempo de partilhar,

tempo de doar, de fraternidade e comunhão. É tempo de amar

e ao próximo estender a mão.

Aleluia! Aleluia!

Cristo ressuscitou!

E entre nós Ele ficou.

(Diretoria da FRAFEM/RJ)

Aniversariantes do

mês de Abril:

07/04 - Dagmar Dias Soares Gouvêa

15/04 - Tania Costa

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Ano: Abr i l /2017

18/04 - 12 anos da Academia Niteroiense Maçônica de Letras, História, Ciências e Artes realizado no Clube dos Advogados em Niterói

Aconteceu

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Ano: Abr i l /2017

Sexta-feira da Paixão ou Sexta-feira santa é um feriado religioso comemorado pelos cristãos, simbolizando o dia da morte de Jesus Cristo, e faz parte das festividades da Páscoa, que simboliza a ressurreição do Messias.

A sexta-feira da Paixão é considerada uma data móvel, ou seja, não possui um dia específico para ser comemorado anualmente. Por regra, deve ser celebrada na sexta-feira que precede o domingo de Páscoa.

De acordo com a tradição, para se definir o dia em que é celebrada a sexta-feira santa, considera-se a primeira sexta-feira de lua cheia após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) ou equinócio de outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a sexta-feira da Paixão pode ocorrer entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Após a definição da data da sexta-feira santa, outras comemorações são estabelecidas, como o domingo de Páscoa, a quarta-feira de Cinzas (primeiro dia da Quaresma) e o Carnaval.

Para os cristãos, tradicionalmente, a sexta-feira da Paixão é um dia de rituais e penitências, como o jejum ou a abstinências de prazeres mundanos.

É comum ver reconstituições, encenações, homenagens e outras formas de representações artísticas de como teriam sido os últimos momentos de vida de Jesus Cristo, seu julgamento, crucificação e ressurreição do "mundo dos mortos".

Sexta-Feira Santa

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Ano: Abr i l /2017

Páscoa As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta come-moração remonta muitos séculos atrás. O termo ―Páscoa‖ tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada en-tre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da Antiguidade, o fim do in-verno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevi-vência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1.250 a.C., onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quan-do não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março). Ainda hoje, os cristãos celebram a Páscoa valorizando e enfatizando a importância da ressureição de Jesus Cristo.

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quan-tidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a espe-rança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfei-tes, joias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

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Ano: Abr i l /2017

Tiradentes No dia 21 de abril é comemorado no Brasil o Dia de Tiradentes, uma data criada para homenagear Joaquim José da Silva Xavier, um ativista político que se transformou em herói nacional.

A história de Tiradentes está totalmente relacionada à Inconfidência Mineira, um movimento ocorrido nos sé-culos XVII e XVIII que tinha como objetivo a separação do Brasil do domínio de Portugal. Naquela época, o Brasil proporcionava grandes lucros aos portugueses por meio de suas riquezas minerais, isto é, ouro e diaman-tes. Contudo, estas riquezas estavam começando a se tornar escassas.

Além disso, muitos não pagavam o quinto, uma espécie de imposto cobrado pela coroa sobre todo o ouro en-contrado na colônia. Desta forma, o lucro de Portugal começou a cair. Reagindo a esta situação, os portugueses passaram a exercer um controle mais rígido sobre as riquezas e a aumentar os impostos. Tais medidas desagra-daram a elite de Minas Gerais, que estava significativamente influenciada pelas ideias iluministas importadas da Europa.

Assim, se iniciou um movimento separatista no Brasil: a Inconfidência Mineira. A maioria dos inconfidentes eram homens ricos e cultos, com exceção de Tiradentes, um militar. O nome ―Tiradentes‖ provém do fato de Joaquim José da Silva Xavier também exercer a função de dentista.

O movimento não teve sucesso e os inconfidentes foram presos. Tiradentes ficou preso por três anos, esperan-do seu julgamento. Todos os outros homens envolvidos na Inconfidência Mineira escaparam de uma pena mai-or, já que possuíam muitos bens; a maioria optou pelo exílio. Apenas Tiradentes foi condenado à pior das puni-ções: em 21 de abril de 1792, foi enforcado e esquartejado.

O reconhecimento da bravura de Tiradentes só se deu em 1890. Atualmente, Tiradentes é considerado Patrono Cívico do Brasil.

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Destaques Dia da Mentira - Há muitas explicações para que o dia 1º de abril esteja relacionado com o Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. De acordo com esta teoria, por volta do século XVI, o Ano Novo era comemorado dia 25 de março, e as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril. No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram a mudança e conti-

nuaram seguindo o calendário antigo. Assim, algumas pessoas começaram a fa-zer brincadeiras e a ridicularizar aqueles que insistiam em continuar a considerar o dia 1º de abril como ano novo. Eram considerados bobos, pois seguiam algo que era sabido não ser verdadeiro. Entre os brasileiros, o Dia da Mentira come-çou a se popularizar em Minas Gerais, através do periódico ―A Mentira‖, que tratava de assuntos efêmeros e sensacionalistas do começo do século XIX. Este periódico teria sido lançado em 1º de abril de 1848 uma matéria que noticiava a morte do então imperador Dom Pedro II. Dois dias depois o jornal teve que desmentir a publicação, visto que muita gente realmente acreditou na notícia.

Dia Mundial da Saúde - Foi criado pela Organização Mun-dial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pes-soas em todo o mundo, e também alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial. Oficial-mente, o Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril

desde 1950. De acordo com o conceito definido pela OMS ―a saúde é um esta-do de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de do-ença ou enfermidade‖.

Dia do Índio - Foi escolhido como data para se comemorar a cultura indígena em homenagem ao Primeiro Congresso Indige-nista Interamericano, que ocorreu em 19 de abril de 1940. O ob-jetivo deste congresso era de reunir os líderes indígenas das dife-rentes regiões do continente americano e zelar pelos seus direi-tos. No Brasil, esta data foi oficializada através do decreto-lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, com assinatura do então presiden-te Getúlio Vargas. A nível internacional, a Organização das Na-

ções Unidas (ONU) também criou o Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto) para conscientizar os governos e população mundial sobre a impor-tância de preservar e reconhecer os direitos dos indígenas.

Dia do Planeta Terra - Foi comemorado pela primeira vez nos Estados Unidos, no dia 22 de abril de 1970. No primei-ro "Dia da Terra", o senador americano Gaylord Nelson organizou fórum ambiental, que chamou a atenção de 20 milhões de participantes. Atualmente, o Dia da Terra é co-memorado por aproximadamente mais de 500 milhões de pessoas ao redor de todo o mundo. A Organização das Na-

ções Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco intitula esta data como "Dia Internacional da Mãe Terra".

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História

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Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira teve como contexto o Ciclo do Ouro no Brasil, fase histórica que resultou na forma-ção de importantes centros urbanos em Minas Gerais e no surgimento de uma elite colonial formada por gran-des produtores rurais e donos de minas. Desta forma, era comum que filhos de membros da elite da época fossem estudar na Europa, tendo, portanto, contato com as ideias iluministas de liberdade, igualdade e frater-nidade que reinavam no velho continente. As teorias iluministas assimiladas na Europa se tornaram importan-tes pelo fato de terem sido os fundamentos ideológicos de muitas revoltas contra a exploração feita pela Coroa portuguesa.

Logo na segunda metade do século XVIII, Portugal já se deparava com o problema da exaustão das regiões auríferas no Brasil. Em virtude disso, além do ―quinto‖, que estipulava o pagamento da quinta parte de todo o ouro encontrado na colônia, a Coroa criou mais um imposto: a derrama. Este tributo consistia no pagamento de uma quantidade de ouro pré-estabelecida por região. Mesmo que tal região não produzisse mais aquela quantidade em virtude da própria escassez, Portugal deveria arrecadar tal valor de qualquer maneira, inclusive por meio da posse autoritária de bens e propriedades individuais.

Inconformados com a exploração abusiva da Coroa e sua política tributária, um grupo de intelectuais e mem-bros da elite mineira, inspirados pelos ideais iluministas e liderados por Joaquim José da Silva Xavier, o Tira-dentes, começou a articular uma revolta que teria por objetivo o rompimento com Portugal e a adoção de um governo republicano no Brasil. Para isso, os revoltosos escolheram iniciar a revolta em fevereiro de 1789, data em que a Coroa iria cobrar a ―derrama‖, justamente para amplificar a insatisfação da população contra a Me-trópole.

Contudo, a Inconfidência Mineira se findou antes mesmo de ter iniciado, uma vez que um de seus líderes, o

coronel Joaquim Silvério dos Reis, traiu o movimento e contou as pretensões dos revoltosos ao governo colo-

nial em troca do perdão de suas dívidas. Desta forma, Portugal foi capaz de sufocar o movimento. Quase to-

dos os líderes da Inconfidência Mineira, por fazerem parte da elite mineira, escaparam ilesos de punições, fato

que não ocorreu ao simples alferes Tiradentes, o qual foi condenado à forca em praça pública.

Religião

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Santo Expedito

Expedito, era chefe da 12ª Legião romana, então estabelecida em Melitene, sede de uma das províncias romanas da Armênia. Ocupava esse alto posto porque o imperador Diocleciano tinha-se mostrado, no começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos importantes na administração e no exército.

Essa legião era conhecida como a ―Fulminante‖, nome que lhe havia sido dado em memória de uma façanha que se tornou célebre. Foi sob Marco Aurélio, du-rante a campanha da Alemanha. O imperador, estabelecido em um campo forti-ficado, na região dos Quades, isto é, na atual Hungria, se havia deixado cercar pelos bárbaros. Era pleno verão.

A água faltava e a 12ª Legião, recrutada, era em grande parte cristã. Seus solda-dos se reuniram fora do campo, ajoelharam e oraram, como oram os cristãos. Depois, retomaram logo a ofensiva, mas, mal tinham começado, uma chuva abundante se pôs a cair, e fez recuar os inimigos. Subitamente, os raios e o grani-

zo caíram sobre o exército inimigo com tal violência, que os soldados debandaram em pânico indescritível. O exército romano estava salvo e vencedor.

Como se vê, santo Expedito estava à testa de uma das mais gloriosas legiões romanas, encarregada de guardar as fronteiras orientais contra os ataques dos bárbaros asiáticos. Mas a história da Igreja é bastante pobre em detalhes sobre a vida de seus chefes que se distinguiram no comando pelas virtudes de cristãos e de lealdade à causa por que lutavam, como exemplo das mais belas virtudes.

―Expedito‖ ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava, então, no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam, freqüentemente, a certas pes-soas um apelido, o qual designava um traço de seu caráter.

Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe da 12ª Legião romana, martirizado com seus companheiros em Melitene, no dia 19 de abril de 303, sob as ordens do imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que seja a origem de sua significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo cristão, pois condiz, com a generosi-dade e com o ardor de seu caráter, que fizeram desse militar um mártir.

Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo.

Além de padroeiro das causas urgentes, santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos militares,

dos estudantes e dos viajantes. Ele era militar e, se já não bastasse a tradição que envolve o seu nome, temos a

da sua conversão. Conta-se que, assim que resolveu se converter, uma tentação se manifestou em forma de

corvo. O animal gritava ―Crás! Crás!‖, que significa, em latim, ―Amanhã! Amanhã!‖. O que se esperava era que

ele adiasse o batismo, mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado: ―Hodie! Hodie!‖, ou seja, ―Hoje! Hoje!‖.

E assim agiu.

Filosofia

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Ano: Abr i l /2017

Protágoras de Abdera (480 - 411 a.C.)

A base da filosofia de Protágoras está na máxima "O Homem é a medida de todas as coi-sas, daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são." Para ele medida significava juízo e as coisas são os fatos e as experiências das pessoas. Com essa máxima Protágoras tinha por objetivo negar um critério absoluto para distinguir o ser do não ser. O critério para a diferenciação torna-se o homem, cada homem. Ele ex-plica melhor "Tal como cada coisa se apresenta para mim, assim ela é para mim, tal como ela se apresenta para você, assim ela é para você." O vento que sopra é frio ou quente? A resposta vai depender de cada pessoa, para algumas vai estar frio e para outras vai estar quente, dessa forma ninguém vai estar errado e a verdade vai estar em cada sujeito e no que ele pensa sobre sua experiência.

Se os homens são a medida de todas as coisas, por consequência, nenhuma medida pode ser a medida para todos os homens. As coisas assim vão ser definidas pelas pessoas que as definem, o que vale para determinada situação não vai valer para outras. As coisas vão ser conhecidas particularmente por cada indivíduo.

Protágoras ensinava também técnicas e métodos para tornar um argumento fraco em um argumento forte. Ele ensinava a aptidão de fazer sobressair um ponto de vista sobre um ponto de vista contrário. Os homens tem em si a faculdade de julgar com justiça, a função do sofista é fazer com que eles expressem essa capacida-de.

Para ele as coisas são portanto relativas aos indivíduos e aos seus pareceres. Não existe uma verdade absoluta assim como não existem padrões morais absolutos, o que existem são coisas mais oportunas, úteis e conveni-entes. A pessoa sábia vai ser aquela que consegue distinguir o que é mais vantajoso e decente para cada situa-ção. O sábio vai conseguir também convencer os outros a reconhecer essa qualidade superior e fazer com que eles a ponham em prática.

Protágoras afirmou também que em relação aos deuses ele não poderia afirmar se existem ou se não existem pois muitas coisas o impediam de fazer tais afirmações, ele considerava o assunto obscuro e a vida breve para se achar uma resposta para a questão. Mostrava-se agnóstico nas suas crenças pois o divino vai além da capaci-dade humana de compreensão dessa experiência sendo o homem limitado em seu saber. Para ele era possível criarmos argumentos tanto a favor como contra a existência dos deuses.

Ele dizia ainda que os sábios e os bons oradores deveriam guiar através de conselhos as outras pessoas.

Sentenças:

- Sobre qualquer questão existem dois argumentos contrários entre si.

- Sobre os deuses não posso saber se existem ou se não existem.

- Das coisas belas umas são belas por natureza e outras por lei, mas as coisas justas não são justas por causa da natureza, os homens estão continuamente disputando pela justiça e a alteram também continuamente.

- Toda a vida do homem tem necessidade de ordem e de adaptação.

Cultura

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Ano: Abr i l /2017

Cultura Erudita

A cultura erudita está à disposição da elite social. É observada nas artes plásticas, na música e na literatura.

O acesso à cultura erudita é facilitado para a aristocracia sob o argumento de ser produto de intensa investiga-ção. A aplicação acadêmica também é usada como elemento de defesa do acesso restrito.

Diante desses fatores, é agregado valor monetário aos bens culturais e quem tem menor poder aquisitivo é ex-cluído de sua contemplação.

Exemplos de Cultura Erudita: Concertos musicais produzidos por grandes orquestras, peças de teatro de difícil acesso popular, obras de artes de artistas renomados, como Leonardo da Vinci e Pablo Picasso, estão entre os exemplos.

Folclore

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Ano: Abr i l /2017

Mulher da Meia Noite

A Mulher da Meia Noite, também Dama de Vermelho ou Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.

É uma aparição, na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem que é uma alma penada vagando sem rumo, pois, ainda não sabe que já morreu; outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então perambula sem rumo.

Na verdade, esse fantasma não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Muito bela, parece uma jo-vem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bares noturnos. Senta com eles, e logo os convida para que a levem para casa.

Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Entretidos, logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que diga alguma coisa, ela já desapareceu. Nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite.

Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez, a pessoa só percebe que está diante do cemitério quando ela, com sua voz suave, meiga e encantadora, se volta para o acompanhante e diz: "É aqui que eu moro... não quer entrar comigo e conversar um pouco?"

Tomado de repente por um alento Gelado e tremendo da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que

ela, contrariando todas suas crenças, acabou de sumir diante dos seus olhos, e ao longe escuta o sino da igreja

anunciar que é meia-noite em ponto.

Informações Complementares sobre a Mulher da Meia Noite

Nomes comuns: Moça de Branco, Noiva de Branco, Mulher de Branco, Fantasma da Estrada, Sapatos Ver-melhos, Mulher de Duas Cores (Minas e São Paulo), Alamoa (Fernando de Noronha), La Llorona (México), Paquita Munhoz (Região dos Andes), La Sayona (Venezuela), etc.

Origem Provável: É um Mito universal. Na América Hispânica, no tempo da colonização Espanhola já era conhecido. Existem versões semelhantes na América do Norte e Europa.

Em São Paulo e Minas, há relatos que mencionam uma aparição que surge vestindo sempre roupas de duas cores. Branco com Preto, Vermelho com Azul, Azul com Amarelo, etc. Em Fernando de Noronha é uma Loura que, depois de atrair suas vítimas, diante delas, se transforma em um horrível esqueleto.

No México há uma versão local, La Llorona, que é uma mulher que afogou seus dois filhos e depois se suici-dou. Então perambula chorando, ora pelas margens dos rios em busca deles, ora pelas estradas, carregando nos braços um bebê, e pedindo carona. Quando entra no carro, dá para ver que é uma assombração pelo seu rosto de caveira.

Para muitos, trata-se de uma noiva, que na noite do seu casamento, quando se dirigia à igreja, foi atropelada.

Por coincidência era uma noite de sexta-feira. Então, nas noites de sexta, ela volta à estrada vestida de noiva e

pedindo carona. E, nesse caso, já dentro da cabine do carro, diante do seu benfeitor, ela se dissolve; às vezes

como se fora um espectro de cera derretida, outras vezes tomando a forma de uma fumaça tão fria quanto ge-

lo.

Festas Populares

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Ano: Abr i l /2017

Festa do Quiririm

A Festa do Quiririm, ou Festa da Colônia Italiana do Quiririm, é uma festa popular que acontece todos os

anos no mês de abril em Quiririm, distrito de Taubaté, São Paulo, Brasil. Nos seis dias de festa, o distrito se

transforma em um palco de extensa apresentação gastronômica com muita comida típica italiana, várias atra-

ções artísticas como dança, desfile e grupos teatrais. Uma das tradições é eleger, através de uma votação orga-

nizada pela comissão do evento, a Rainha da Festa no dia da abertura.

A festa teve início em 1989 para comemorar os cem anos da imigração italiana no Brasil. Começou com uma

quermesse, um almoço de domingo apenas. A partir da primeira edição a festa cresceu e se tornou um grande

evento, que hoje é considerado o terceiro maior do Estado de São Paulo. Quiririm é considerada a maior colô-

nia italiana do interior de São Paulo e se destaca pela gastronomia. Não podiam imaginar que , depois de 100

anos, estariam mudando o rumo da história. Quiririm, de Colônia Agrícola passou a Distríto Gastronômico. A

festa é organizada pelos moradores do local, uma característica marcante, pois toda comunidade se reúne no

preparo artesanal das comidas tipicas italianas. Nas primeiras edições contava apenas com três barracas: de po-

lenta, pizza e macarrão. O público não passava de duzentas pessoas. Atualmente são 28 barracas de comida, 24

de massas típicas e 4 de doces, e um público estimado de quase 400 mil pessoas. Em 2014, a festa teve uma

edição especial, 25 anos, com várias atrações comemorativas dos 125 anos da imigração italiana ao Brasil.

Literatura

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Ano: Abr i l /2017

Literatura Jesuíta

Os impérios ibéricos continham em sua expansão uma profunda ambiguidade. Ao espírito capitalista-mercantil associavam um certo ideal religioso e salvacionista. Por essa razão, dezenas de religiosos acompanhavam as expedições a fim de converter os gentios.

Como consequência da Contrarreforma, chegam, em 1549, os primeiros jesuítas ao Brasil. Incumbidos de cate-quizar os índios e de instalar o ensino público no país, fundaram os primeiros colégios, que foram, durante muito tempo, a única atividade intelectual existente na colônia.

Do ponto de vista estético, os jesuítas foram responsáveis pela melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Além da poesia de devoção, cultivaram o teatro de caráter pedagógico, inspirado em passagens bíbli-cas, e produziram documentos que informavam aos superiores na Europa o andamento dos trabalhos.

O instrumento mais utilizado para atingir os objetivos pretendidos pelos jesuítas (moralizar os costumes dos brancos colonos e catequizar os índios) foi o teatro. Para isso, os jesuítas chegaram a aprender a língua tupi, utilizando-a como veículo de expressão. Os índios não eram apenas espectadores das peças teatrais, mas tam-bém atores, dançarinos e cantores.

Os principais jesuítas responsáveis pela produção literária da época foram o padre Manuel da Nóbrega, o mis-sionário Fernão Cardim e o padre José de Anchieta.

Música

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Ano: Abr i l /2017

Canto Gregoriano

O canto gregoriano, também chamado de cantochão, é um gênero de música vocal monofônica, monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o órganon, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana.

As características foram herdadas dos salmos judaicos, cantados nas antigas Sinagogas, em conjunto com cos-tumes locais, como das Igrejas Orientais, assim como dos chamados modos gregos.

Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da

Idade Média é que a polifonia (harmonia obtida com mais de uma linha melódica em contraponto) começou a

ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do canto gregoriano.

Origem Diversos cantos eclesiásticos, de melodias simples, foram desenvolvidos em meio aos Séculos III e IV basea-dos nos recitativos da liturgia das primeiras gerações de cristãos. Cada região desenvolvia seu próprio repertó-rio, bem como sua forma particular de execução. Dessa forma, antecedendo o que viria a ser tornar o canto gregoriano, têm-se diversos tipos de cantos litúrgicos praticados em regiões diversas, como, por exemplo, o Ambrosiano (em Milão e norte da Itália), Romano (em Roma), Moçárabe (na Península Ibérica), Beneventano (no sul da Itália) e o Galicano (na Gália).

Por volta do século VI, Gregório Magno selecionou, compilou e sistematizou os cânticos eclesiásticos e dife-

rentes liturgias ocidentais espalhados pela Europa com o objetivo de unifica-los para serem utilizados nas cele-

brações religiosas da Igreja Católica. É de seu nome que deriva o termo gregoriano.

Além da compilação e sistematização dos cânticos, o Papa Gregório fundou a Schola Cantorum, instituição

cuja finalidade era ensinar e aprimorar o canto litúrgico. Mosteiros e abadias de toda a Europa enviavam religi-

osos para Roma no intuito de adquirir a necessária formação musical para, posteriormente, levar tais ensina-

mentos para a comunidade local.

Com a unificação e padronização realizada pelo Papa Gregório I, o canto gregoriano não apenas se propagou pelas Igrejas e Mosteiros da Europa, tendo seu auge na alta Idade Média, como também deixou de ser apenas recitações dos Salmos e trechos bíblicos, monges de mosteiros por toda Europa começaram a compor músicas e poesias com o canto gregoriano. Um dos nomes que mais se destacou no que diz respeito à composição do canto gregoriano é o da freira beneditina Hildegarda de Bingen (1098-1179). Hildegarda se destacou com sua música, dentre outras áreas, e com seus versos que transcendem o texto meramente religioso e beiram a poe-sia.

Com o surgimento da polifonia no fim da Idade Média, o Canto gregoriano foi caindo em desuso e, conse-quentemente, no esquecimento. Foi o abade beneditino Prosper Guéranger (1805–1875) da Abadia de Soles-mes, quem teve a iniciativa de, através do estudo de antigos manuscritos, iniciar o processo de restauração do canto gregoriano.Tal processo paleográfico ocorre até os dias de hoje, muitas vezes em parceria com Universi-dades, buscando não só a perfeita compreensão de manuscritos antigos como também o estudo performático para a execução mais apropriada do canto ritualístico.

Música Litúrgica O canto gregoriano é reconhecido pelo Concílio Vaticano II como a música própria dos ritos da Igreja Católi-ca.

Arte

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Ano: Abr i l /2017

Artes Mecânicas

Artes Mecânicas (em latim: Artes Mechanicae) são conceitos medievais de práticas e habilidades ordenadas, frequentemente justapostas com as tradicionais Artes Liberais. Também conhecidas como "servil" e "vulgar", desde a Antiguidade elas foram consideradas impróprias para os homens livres, por ministrar as necessidades mais básicas.

João Escoto Erígena (810, Irlanda - 877, Paris) as dividiu um tanto arbitrariamente em sete partes:

Vestiaria (alfaiataria, tecelagem)

Agricultura

Architectura (arquitetura, alvenaria)

Militia e Venatoria (vida militar e caça, educação militar e artes marciais)

Mercatura (comércio)

Coquinaria (culinária e gastronomia)

Metallaria (ferraria, metalurgia)

Em sua obra intitulada "Didascalicon", Hugo de São Vitor (1096-1141) incluiu navegação, medicina e artes teatrais ao invés de comércio, agricultura e culinária. O tratado de Hugo elevava um pouco as artes mecânicas como ordenadas para o desenvolvimento da humanidade; uma promoção que representava uma tendência crescente ao longo dos últimos séculos da Idade Média.

A classificação das artes mecânicas como geometria aplicada foi introduzida na Europa Ocidental por Domin-go Gundisalvo (século XII) sob a influência de seus estudos do conhecimento árabe.

No século XIX, as artes mecânicas referiam-se aos campos de estudos, nos quais, alguns são atualmente co-nhecidos como engenharias. O uso do termo foi aparentemente uma tentativa de distinguir esses campos dos empreendimentos criativos e artísticos, como as artes do espectáculo e das artes plásticas que estavam para os intelectuais e as classes mais altas da época. As artes mecânicas eram também consideradas campos práticos por aqueles que não vieram de famílias de classes sociais mais ricas.

A evolução posterior do conceito de arte, que culminou com a formulação do termo belas artes por Charles

Batteux (1713-1780), em 1746 (as belas artes reduzidas a um único princípio), fez desaparecer o conceito de

artes vulgares ou mecânicas.

Esporte

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Pitz (Cultura Maia)

Repleto de significado cultural e religioso, o esporte conhecido pelos maias como pitz é um dos jogos mais antigos da história da humanidade, que se acredita ter originado cerca de 2500 aC. O jogo tinha variações, com tamanho de bola e outras regras mudando para se ajustar ao contexto. No entanto, era originalmente parecido com raquetebol, com a adição posterior de aros que serviam de gols.

O esporte era muitas vezes usado como substituto para guerra, uma forma dos inimigos de resolverem suas disputas sem derramamento de sangue.

Além disso, os reis maias, bem como suas contrapartes astecas, muitas vezes usavam esportes como palco de encenações dramáticas de seus mitos. O mito mais popular jogado em quadra era o dos deuses do milho e dos gêmeos heróis. De acordo com a lenda, os deuses do milho adoravam pitz e muitas vezes jogavam fazendo muito barulho, o que irritava Xibalba, o deus do submundo. Então ele matou os dois e os sepultou na quadra, também tomando uma das suas cabeças e pendurando-a em uma árvore no submundo. A cabeça cuspiu em uma das princesas do submundo, que ficou grávida e deu à luz aos gêmeos heróis, que ressuscitaram os deuses do milho.

Sacrifício humano também fazia parte dos esportes. Capitães do time perdedor eram frequentemente decapita-dos após o jogo, embora tais ―partidas‖ pudessem ser apenas rituais elaborados, com resultado predetermina-do.

Geografia

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Geografia do Brasil

A Geografia do Brasil é a área especializada em compreender os aspectos físicos e humanos do espaço brasilei-ro, envolvendo o seu território, suas regiões, paisagens e lugares. É, portanto, através da Geografia do Brasil que compreendemos melhor a dinâmica de funcionamento das composições territoriais nacionais.

O Brasil é considerado um país com dimensões continentais, pois possui uma ampla área territorial, que totali-za 8.514.976 km², o que o torna o quinto maior país existente, atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Uni-dos. A título de comparação, a área da Europa (menos a Rússia) é de aproximadamente 6.220.000 km².

Apesar de suas amplas dimensões continentais, a população do Brasil historicamente concentrou-se nas áreas litorâneas, sobretudo na região Sudeste, que, desde o período da economia cafeeira, transformou-se no centro econômico do país. Mesmo com as sucessivas ―marchas para o oeste‖, ainda a maior parte dos mais de 200 milhões de habitantes do país é de áreas relativamente próximas aos litorais.

A economia do Brasil é considerada emergente, ou seja, a de um país historicamente subdesenvolvido que apresenta padrões relativamente avançados em comparação com boa parte das demais economias periféricas. O PIB de US$2,25 trilhões é o sétimo maior do mundo, podendo subir algumas posições nos próximos anos.

O Brasil está localizado na América do Sul, integrando também o conjunto de países latino-americanos. No geral, o território nacional encontra-se em três hemisférios diferentes: oeste, uma pequena parte no norte e a maior parte no sul. Faz fronteira com todos os países sul-americanos, com exceção do Chile e Equador.

O fato de o país ser cortado pelo Trópico de Capricórnio e pela Linha do Equador – o que evidencia as varia-ções de latitude – é responsável por uma ampla diversidade climática e, consequentemente, em sua vegetação. O Brasil também abriga a floresta com a maior diversidade do mundo: a Amazônica.

Ponto Turístico

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Escadaria Selarón A Escadaria Selarón é uma obra arquitetônica localizada entre os bairros de Santa Teresa e Lapa, no Rio de Janeiro, Brasil, decorada pelo artista chileno radicado no Brasil de longa data, Jorge Selarón, que declarou-a como uma "homenagem ao povo brasileiro". História: Em 1990, Jorge Selarón começou a renovar alguns degraus da escadaria, que se encontrava em péssimo estado de conservação e que passa em frente à sua casa. No início, os vizinhos zombavam dele devido as combina-ções bizarras de cores no momento em que ele mesclava os degraus com pedaços de azulejos em azul, verde e amarelo, ou seja, as cores da bandeira do Brasil. Começou por ser um passatempo à sua principal paixão, a pin-tura, mas logo se tornou uma obsessão. Selarón estava quase sempre sem dinheiro e então vendeu quadros para financiar a sua empreitada. Foi um longo e cansativo trabalho, mas o artista continuou com a obra e final-mente cobriu todo o conjunto de degraus da escadaria em azulejos, cerâmicas e espelhos. A Escadaria: A Escadaria Selarón, também conhecida como Escadaria do Convento de Santa Teresa e oficialmente como Rua Manuel Carneiro, fica localizada entre os bairros de Santa Teresa e Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Está apenas 5 minutos a pé até os Arcos da Lapa. Na escadaria, há duzentos e quinze degraus medindo 125 metros de comprimento, os quais são cobertos por mais de dois mil azulejos recolhidos entre mais de sessenta países espalhados pelo mundo. Mal havia 'concluído' uma parte dos degraus, Selarón iniciou os trabalhos na outra parte, trocando os azulejos constantemente de modo que fosse uma peça de arte sempre em evolução. Selarón considerava a obra como "nunca completa" e sempre afirmava: "Este sonho louco e único só vai acabar no dia da minha morte".

Inicialmente, os azulejos foram retirados de vários canteiros de obras e monte de resíduos urbanos encontrados nas ruas do Rio de Janeiro, mas nos últimos anos a maioria dos azulejos foram doados à Selarón pelos visitantes de todo o mundo. Dos mais de 2 000 azulejos, cerca de 300 são pintadas à mão por Jorge Selarón retratando uma mulher africana grávida. Selarón não comentou sobre isso, exceto ao dizer que era um "problema pessoal do meu passado".

Em maio de 2005, a escadaria foi tombada pela prefeitura da cidade e Selarón recebeu o título de cidadão honorário do Rio de Janeiro.

Há também outras obras em mosaico feitas por Selarón perto dos Arcos de Lapa. Reconhecimento Internacional: A obra já foi mencionada em várias revistas famosas, jornais, programas de viagens, documentários e comerci-ais. National Geographic Channel, American Express, Coca-Cola, Kellogg's Corn Flakes, Time e Playboy são alguns dos meios de comunicação que a escadaria tem se destacado. Serviu de cenário para vários clipes musi-cais, como "Beautiful", do cantor norte-americano de rap Snoop Dogg, além da banda irlandesa de rock U2 com seu "Walk On". A obra do artista chileno é considerada uma atração turística do Rio de Janeiro entre os turistas do mundo todo que a visitam todos os dias. Em 2009, a escadaria apareceu no vídeo promocional apresentando à candidatura do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, com a músi-ca tema "A Paixão nos Une". A escadaria foi mostrada na décima oitava temporada do reality show The Ama-zing Race, onde as equipes foram encarregadas a encontrar um azulejo parecido com um sinal de informação indicada.

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―O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete. ‖ (Aristóteles) ―Uma vida não questionada não merece ser vivida. ‖ (Platão)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Ferva um litro de água, acrescente a massa e um fio de azei-te. Quando a massa estiver al dente desligue o fogo e retire a água. Reserve. Em um refratário coloque água, e deixe o ca-marão por uns 15 minutos de molho no limão e uma pitada de sal. Depois ferva por uns 5 minutos o camarão. Reserve. Numa panela refogue a massa com um pouco de azeite, dois dentes de alho picados, manjericão e uma pitada de sal. Em outra panela, faça a mesma coisa com o camarão, refogue com azeite e o restante do alho picado. Acrescente o creme de leite e o parmesão. Quando começar a ferver desligue. Coloque a massa num refratário e regue com o molho de camarão e está pronto!! Para acompanhar um vinho tinto de boa qualidade!

Culinária

Ingredientes:

300 g de farfalle 250 g de camarão fresco 100 g de queijo parmesão ralado 1 lata de creme de leite (sem soro) 1 colher de sopa de manjericão (desidratado) 4 dentes de alho (picado) Meio limão Azeite

Dificuldade: Fácil

Categoria: Massa

Tempo: +/- 45 min

Porção: +/- 3 porções

Dica Doméstica Como usar o Vinagre e o Bicarbonato de Sódio para Limpas a Casa e as Roupas?

Alimento grudado na panela

O bicarbonato de sódio também ajuda na hora de desgrudar os restos de comida. A dica é misturar um pouco de bicarbonato de sódio na água quente, despejar na panela e esperar alguns minutos. Em seguida, basta passar uma esponja com detergente para remover totalmente a sujeira.

Limpeza da pia do banheiro

O banheiro é, para muitas donas de casa, o cômodo mais difícil de limpar. Para facilitar a limpeza da pia do banheiro, a dica é despejar vinagre e deixar agir a noite inteira. No dia seguinte, basta lavar a pia para retirar o vinagre e pronto.

Amaciante caseiro

O vinagre de vinho branco é um poderoso aliado na hora de lavar roupas. Segundo a personal organizer Ingrid Lisboa, além de remover odores, ele também tem função amaciante. Tanto na lavagem na máquina quanto à mão, o vinagre deve ser usado na medida de 100 ml do produto para um balde de roupas.

Farfalle ao Molho Branco com Camarão

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Febre Amarela: Sintomas, Transmissão e Prevenção

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras mani-festações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômi-tos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarela-dos), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imu-nização permanente contra a febre amarela.

Transmissão

A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros verte-brados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.

Prevenção

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre ama-rela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê‖. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mos-quiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Saúde

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Dicas de Beleza

Cabelo tão oleoso que precisa lavar todos os dias: isso pode aumentar o problema?

Você até já ouviu falar que lavar o cabelo todos os dias e abusar demais dos produtos de limpeza podem tirar óleos naturalmente saudáveis para seu couro cabeludo. Mas, e quando é quase impossível resistir à tentação de fios limpos e soltinhos e você lava a cabeça diariamente. Isso faz mal? Descubra a seguir e mais dicas de como contornar o problema da oleosidade.

Lavar os cabelos todo dia faz mal?

O simples ato repetitivo de lavar todos os dias, independentemente se você tem cabelos secos, normais ou ole-osos, pode causar danos na estrutura proteica dos fios, reduzindo a quantidade de queratina que diminui o viço e brilho dos cabelos.

Como regra geral e num cenário ideal, não é preciso lavar a cabeça todo dia. Porém, tudo vai depender do seu tipo de cabelo, condição em que tem tratado seus fios e as atividades que são realizadas na sua rotina. Lavá-los diariamente não traz nenhum problema, desde que isso seja realmente necessário e você seque os cabelos ade-quadamente.

Dicas para cuidado de cabelos oleosos

Os fios extremamente oleosos toleram a lavagem diária, mas aqueles que são muito finos e delicados ficam res-secados demais. Porém, mesmo que você tenha cabelos oleosos, o ideal é lavar a cabeça duas vezes com um shampoo adequado ao seu tipo de cabelo para obter uma limpeza mais profunda, que remova o excesso de óleo, mas não tire o resto de nutrientes dos seus cabelos.

Quando estiver lavando seu cabelo e couro cabeludo, não esfregue muito forte. Além de poder causar mais da-nos aos fios, especialmente, se você usar as unhas, ao esfregar o couro cabeludo com muita força, você incenti-va ainda mais a secreção de óleo da glândula sebácea deixando o cabelo mais oleoso. Em vez disso, apenas massageie levemente o shampoo por alguns minutos e depois enxágue.

Para finalizar, passe condicionador apenas nas pontas. Ao usar shampoo apenas no couro cabeludo e condicio-nador só nas pontinhas, você se previne de exagerar na hidratação das raízes. Ao lavar o cabelo, se concentre apenas no couro cabeludo e espalhe a espuma para baixo até as pontas. Na hora de condicionar, use cremes somente até a metade do comprimento – no caso dos fios lisos – e até mais perto, mas não na raiz, nos fios crespos.

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Curiosidades

Curiosidades da Inconfidência Mineira

Foi um dos primeiros movimentos de brasileiros para conquistar a Independência de Portugal. A chamada "Inconfidência Mineira" nasceu na cidade mineira de Vila Rica (hoje Outro Preto)

Desde 1740, a Coroa portuguesa vinha cobrando um imposto de 100 arrobas (1,5 tonelada) de ouro por ano de Minas Gerais. Mesmo quando a produção de ouro começou a diminuir, o imposto continuou igual. A diferença teria que sair do bolso dos cidadãos. Isso revoltou a elite de Minas Gerais.

No início de 1789, o governador do Estado, visconde de Barbacena, anunciou a derrama, que permitia a cobrança das 100 arrobas ainda que a Colônia não atingisse esse patamar. Portugal precisava do ouro para pagar suas dívidas com a Inglaterra.

Foi esse o momento escolhido pelos líderes da Inconfidência Mineira para a eclosão de uma grande revolta. Inspirados pelo Iluminismo, eles defendiam: a independência do Brasil e a instalação da República; o retor-no das atividades manufatureiras, proibidas desde 1785; a fundação de uma universidade em Vila Rica, e a instituição de uma nova bandeira.

O plano fracassou porque um de seus integrantes, Joaquim Silvério dos Reis, coronel do Exército portu-guês, delatou os companheiros. Silvério ganhou uma recompensa, teve suas dívidas perdoadas, recebeu um título de fidalgo e uma casa luxuosa.

Tiradentes foi preso quando estava em viagem para o Rio de Janeiro. No dia 19 de abril de 1792, os oficiais de Justiça entraram na prisão com a sentença. Pela primeira vez desde a prisão dele os inconfidentes volta-ram a se reunir.

A sentença, que levou 18 horas para ser escrita, demorou 2 horas para ser lida. Após a leitura, houve muito choro. Os conspiradores jogaram a culpa em Tiradentes, que resolveu assumir a responsabilidade.

No dia seguinte, todas as penas foram comutadas em degredo na África, menos uma. A Coroa fazia ques-tão de enforcar ao menos 1 dos conspiradores para que servisse de exemplo. Dos 11 condenados à forca, Tiradentes foi o único cuja sentença se confirmou. Os outros (fazendeiros, mineiros e sacerdotes) acabaram expulsos do país e tiveram seus bens confiscados.

Em meio à alegria dos outros, Tiradentes teria dito ao seu confessor, o frei Raimundo de Penaforte: "Dez vidas eu daria se tivesse, para salvar as deles".

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Aniversariantes Famosos Marco Aurélio - César Marco Aurélio Antonino Augusto (em latim Caesar Marcus Au-relius Antoninus Augustus), conhecido como Marco Aurélio (26 de abril de 121 — 17 de março de 180), foi imperador romano desde 161 até sua morte. Nascido Marco Ânio Catílio Severo (Marcus Annius Catilius Severus), tomou o nome de Marco Ânio Vero (Marcus Annius Verus) pelo casamento. Ao ser designado imperador, mudou o nome para Marco Aurélio Antonino, acrescentando-lhe os títulos de imperador, césar e augus-to. Aurelius significa "dourado", e a referência a Antoninus deve-se ao facto de ter sido adoptado pelo imperador Antonino Pio. Seu reinado foi marcado por guerras na parte

oriental do Império Romano contra os partas, e na fronteira norte, contra os germanos. Foi o último dos cinco bons imperadores, e é lembrado como um governante bem-sucedido e culto; dedicou-se à filosofia, especial-mente à corrente filosófica do estoicismo, e escreveu uma obra que até hoje é lida, Meditações. O seu tio An-tonino Pio designou-o como herdeiro em 25 de fevereiro de 138 (pouco depois de ele mesmo ter sucedido a Adriano). Marco Aurélio tinha, então, apenas dezessete anos de idade. Antonino, no entanto, também desig-nou Lúcio Vero como sucessor. Quando Antonino faleceu, Marco Aurélio subiu ao trono em conjunto com Vero, na condição de serem ambos co-imperadores (augustos), ressalvando, no entanto, que a sua posição se-ria superior à de Vero. Os motivos que conduziram a esta divisão do poder são desconhecidos. No entanto, esta sucessão conjunta pôde muito bem ter sido motivada pelas cada vez maiores exigências militares que o império atravessava. Durante o reinado de Marco Aurélio, as fronteiras do Império Romano foram constante-mente atacadas por diversos povos: na Europa, germanos tentavam penetrar na Gália, e na Ásia, os partas re-novaram os seus assaltos. Sendo necessária uma figura autoritária para guiar as tropas, e não podendo o mes-mo imperador defender as duas fronteiras em simultâneo, nem tão-pouco nomear um lugar-tenente (que po-deria, tal como haviam já feito Júlio César ou Vespasiano, usar o seu poder, após uma portentosa vitória, para derrubar o governo e instalar-se a si mesmo como imperador). Assim sendo, Marco Aurélio teria resolvido a questão enviando o co-imperador Vero como comandante das legiões situadas no oriente. Vero era suficiente-mente forte para comandar tropas e, ao mesmo tempo, já detinha parte do poder, o que certamente não o en-corajava a querer derrubar Marco Aurélio. O plano deste último revelou-se um sucesso - Lúcio Vero permane-ceu leal até sua morte, em campanha, no ano 169. De certa forma, este exercício dual do poder no início do reinado de Marco Aurélio parece uma reminiscência do sistema político da República Romana, assente na co-legialidade dos cargos e impedindo que uma única pessoa tomasse conta do poder supremo - como sucedia com os cônsules, sempre nomeados em número de dois. A colegialidade do poder supremo foi reavivada mais tarde por Diocleciano, quando este estabeleceu a tetrarquia imperial em finais do século III. Marco Aurélio casou-se com Faustina, a Jovem, filha de Antonino Pio e da imperatriz Faustina, a Velha, em 145. Durante os seus trinta anos de casamento, Faustina gerou 13 filhos, entre os quais Cómodo, que se tornaria imperador após Marco Aurélio, e Lucila, que se casou com Lúcio Vero para solidificar a sua aliança com Marco Aurélio. Marco Aurélio faleceu em 17 de março de 180, durante uma expedição contra os marcomanos, que cercavam Vindobona (actual Viena, na Áustria). As suas cinzas foram trazidas para Roma e depositadas no mausoléu de Adriano. Poucos anos antes de morrer, designou o seu filho Cómodo como herdeiro (o qual foi o primeiro imperador a suceder a outro por via consaguínea, e não por adopção, desde o final do século I), tendo-o, ain-da, feito co-imperador em 177.

Leonardo da Vinci - Nasceu em Anchiano, pequena aldeia toscana perto de Vinci, e próxima a Florença, Itália, no dia 15 de abril de 1452. Por volta de 1466, torna-se aprendiz do pintor e es-cultor florentino Andrea del Verrocchio. Com 25 anos de idade já trabalhava para Lourenço de Medici, o famoso mecenas que governava Florença. Já conhecido passou a trabalhar para outras figuras importantes. Era protegido de Lodovico Sforza, duque de Milão. Entre 1482 e 1499 vive

Reflexão ―Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.‖ (Dalai Lama)

―Valoriza os amigos. Respeita os adversários.‖ (Chico Xavier)

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Aniversariantes Famosos em Milão, onde pinta o afresco "A Última Ceia", para o Mosteiro de Santa Maria dell Grazie. Até o Renasci-mento, ninguém pensava em urbanismo. As cidades não passavam de amontoados de casas. No projeto urba-nístico que fez para a cidade de Milão baniu muros, traçou canais e um sistema de abastecimento de água e esgotos. As casas eram amplas e ventiladas e haveria praças e jardins. Nesse período estuda perspectiva, óptica, proporções e anatomia. Foi descoberto dissecando cadáveres o que era considerado grave crime. Graças às suas dissecações fez descobertas importantes que registrou em inúmeros desenhos e no Tratado de Anatomia que escreveu. De volta a Florença, pinta a tela "Mona Lisa" (1503-1507), sua obra mais famosa. Vive em Roma entre 1513 e 1517, onde se envolve em intrigas do Vaticano e decide se juntar à Corte do rei francês Francisco I. Nos estudos científicos, antecipa muitas descobertas modernas, como o helicóptero e o paraquedas. Em Trattato della Pittura, Leonardo defende a supremacia da pintura sobre todas as outras artes, por ser a única indispensável à exploração científica da natureza. Leonardo da Vinci passou seus últimos dias na França, e ali morreu, no dia 2 de maio de 1519, em Clos Lucé. Foi enterrado na Capela de Saint-Hubert, no Castelo de Am-boise.

Floriano Peixoto - Nasceu na vila de Ipioca, na cidade de Maceió, Alagoas, no dia 30 de abril de 1839. De família pobre, Floriano Vieira Peixoto, foi criado pelo tio e padrinho o coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Cursou o primário em Maceió e aos 16 anos foi para o Colégio São Pedro de Alcântara no Rio de Janeiro. Ingressou na Escola Militar em 1861, e em 1863 recebeu a patente de Primeiro- Tenente. Participou de vários combates, sobressaindo-se espe-cialmente na Guerra do Paraguai quando comandava o IX Regimento da Infantaria durante a Batalha de Aquidabã, que marcou o fim do conflito. No término da Monarquia, Floriano Pei-xoto exercia o posto de Major-General do Exército. Floriano Peixoto era o vice-presidente do Brasil, no governo do Marechal Deodoro da Fonseca. Com a renúncia de Deodoro, no dia 23

de novembro de 1891, Floriano assumiu o poder. Bastante hábil, consegue articular em torno de si o apoio dos republicanos. Seu autoritarismo, sua política marcada por medidas populares e por ambições modernistas agra-dou aos radicais e aos positivistas. Apesar do apoio de membros de vários setores da sociedade, surgiram as primeiras manifestações de opositores que argumentavam que pela Constituição, o vice só poderia assumir o cargo de presidente no caso de impedimento ou morte. Vários movimentos surgiram em oposição ao novo governo. Para enfrentar as dificuldades, Floriano contou com o apoio do Exército, do Partido Republicano Paulista e da população do Rio de Janeiro, principalmente da população mais pobre que aprovou medidas po-pulares tomadas pelo governo que, usando da força, baixou o aluguel das casas e o preço de vários produtos de primeiras necessidades. Floriano Peixoto teve que travar ferrenha luta para se manter no cargo, enquanto se discutia a legitimidade do seu mandato. Em janeiro de 1892, as Fortalezas da Santa Cruz e Lage rebelaram-se, sob o comando do Sargento Silvino de Macedo, mas foi logo sufocado pelas forças legalistas. Em março veio o manifesto dos 13 generais exigindo eleições. Floriano mandou prender todos. Agravando a situação do go-verno, desencadeou-se no Rio Grande do Sul a Revolta Federalista que envolvia os chefes locais, tendo de um lado os federalistas, que tinham o apoio da Marinha, rebelada contra o Presidente, e de outros republicanos que recebiam o apoio de Floriano. Em 1893, a força naval passou de oposição à rebelião aberta. Navios de guerra ameaçavam atacar o Rio de Janeiro, exigindo a renúncia de Floriano. O governo resistiu e no fim do mandato a rebelião estava praticamente liquidada. Floriano venceu os inimigos do governo e da República. Em 1895, estabeleceu-se um acordo com a promessa de que a Constituição seria revisada. Floriano Vieira Peixoto, "O Marechal de Ferro", como ficou conhecido, morreu em Divisa, hoje distrito de Floriano, no município de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, no dia 29 de junho de 1895.

Monteiro Lobato - Nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo desper-tou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Com 13 anos foi estudar em São Paulo, no Instituto de Ciências e Letras, se preparando para a faculdade

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Aniversariantes Famosos de Direito. Registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, resolve mudar de nome, pois queria usar uma bengala, que era de seu pai, que havia falecido no dia 13 de junho de 1898. A bengala tinha as iniciais J.B.M.L gravadas no topo do castão, então mudou de nome, passou a se chamar José Bento, assim as suas ini-ciais ficavam iguais às do pai. Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, for-mando-se em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bis-pos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907. Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas, fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando muda-se para Taubaté, para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu avô. No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publi-cou uma carta sua enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a ignorância do caboclo, critican-do as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi pu-blicada e causou grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo "Urupês", onde aparece pela primeira vez o personagem "Jeca Tatu". Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista "Paraíba". Nos 12 números publicados, teve como colaboradores Coelho Neto, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo entre ou-tras importantes figuras da literatura. Muda-se para São Paulo, onde colabora para a "Revista do Brasil". Entu-siasmado compra a revista e, transformando-se em editor. Publica em 1918, seu primeiro livro "Urupês", que esgota sucessivas tiragens. Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de distribuição com mais de mil representantes. No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um artigo intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a exposição de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se transformando em estopim do movi-mento modernista. Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a "Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de energia, a editora vai à falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia Editora Nacional". Lobato muda-se para o Rio de Janeiro e começa a publicar livros para crianças. Em 1921 publica "Narizinho Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande su-cesso, o que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros girando todos ao re-dor do "Sítio do Pica-pau Amarelo". Em 1927 é nomeado, por Washington Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde permanece até 1931. Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plan-tio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", sím-bolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Picapau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma lin-guagem coloquial e acessível. O livro "Caçadas de Pedrinho", publicado em 1933, que faz parte do Programa Nacional Biblioteca na Escola, do Ministério da Educação, está sendo questionado pelo movimento negro, por conter "elementos racistas". O livro relata a caçada a uma onça que está rondando o sítio. "É guerra e das bo-as, não vai escapar ninguém, nem tia Anastácia, que tem cara preta". José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.

Charles Chaplin - Nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 16 de abril de 1889. Seu pai Char-les Spencer Chaplin, era vocalista e ator e sua mãe Hannah Chaplin, era cantora e atriz. Seus pais se separam antes de Charles completar três anos. Em 1894 com apenas cinco anos Cha-plin subiu ao palco e cantou a música "Jack Jones". Seu pai era alcoólatra e tinha pouco con-tato com o filho. Morreu de cirrose hepática em 1901. Sua mãe foi internada em um asilo e Chaplin foi levado para um orfanato e depois transferido para uma escola de crianças pobres. Em 1908 começou a trabalhar em teatros de variedades fazendo sucesso como mímico. Em 1910 iniciou sua primeira turnê nos Estados Unidos com a trupe de Fred Karmo, retornando à Inglaterra só em 1912. Em 1913 estreia no cinema, nos estúdios Keystone Film Company,

onde criou em 1915 a comédia "O Vagabundo" seu mais famoso personagem, um andarilho, pobretão, com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestido com casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados

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Aniversariantes Famosos e mais largo que o seu número, um chapéu coco, uma bengala e seu marcante bigode. Charles Chaplin dirigiu, editou e produziu vários curtas e longas metragens. O cinema mudo era entendido por todos. Produziu vários filmes que se tornaram clássicos do cinema mudo, entre eles "O Garoto" em 1921, que conta a história de um bebê que acaba ficando aos cuidados de um vagabundo, "Em Busca do Ouro" em 1925, que se passa no Alas-ca em plena corrida do ouro, "Luzes da Cidade" em 1931, que conta a história do vagabundo que se finge de milionário para impressionar uma florista cega, por qual se apaixonou, sendo esse um filme mudo produzido na época do cinema falado, "Tempos Modernos" em 1936, que satiriza a mecanização da modernidade e "O Grande Ditador" em 1940, em que toma partido contra as perseguições raciais na Europa. Charles Chaplin teve uma vida sentimental intensa, casa-se quatro vezes, os três primeiros com estrelas do cinema. Com 54 anos, conheceu a filha do teatrólogo irlandês Eugene O'Neill, Oona, de 18 anos, que se tornou sua quarta mu-lher, com quem teve seis filhos e viveu até o fim da vida. Acusado de comunismo foi perseguido pelo Macar-thismo e mudou-se, em 1952, para Corsier-sur-Vevey, na Suíça. Charles Spencer Chaplin faleceu em Corsier-sur-Vevey, na Suíça, no dia 25 de dezembro de 1977.

Mazzaropi - Nasceu em 09 de Abril de 1912 em São Paulo. Iniciou-se na vida artística aos 15 anos.Ele era fã de Genésio e Sebastião de Arruda, atores de teatro que faziam sucesso na época. Mazzaropi no início imitava Sebastião. Mas decidiu que era hora de ter seu próprio estilo, e partiu para fazer um caboclo inocente, com que ficaria conhecido. Ele preferiu não dar um nome específico ao personagem. Alguns diziam que Mazzaropi, um sobrenome itali-ano, em nada lembrava um caipira. Ele não ligou.Mazzaropi passou a fazer sucesso no tea-tro, e algum tempo depois parte para o cinema. Foi Abilio Pereira de Almeida e Franco Zampari quem lhe fizeram o convite. E o ator partiu para a Vera Cruz, onde fez seus dois primeiros filmes. Pensando em algo maior, o ator vendeu sua casa para conseguir dinheiro e

fundou a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi), que passou a assinar seus filmes. Surgiram seus filmes mais famosos, Jeca Tatu (uma adaptação do famoso livro de Monteiro Lobato), dentre outros.Uma fazenda foi comprada e lá ele construiu o seu estúdio de gravação. Além de ator, produtor e roteirista, Mazzaropi era tam-bém um grande empresário. Seu filme O Corintiano (1972) foi recorde de bilheteria do cinema nacional. Co-mo astro que era, chegou a ser recebido pelo então presidente do Brasil, Emílio Médici. Pediu apoio ao cinema nacional. Construiu em Taubaté um estúdio maior, com oficina de cenografia e um hotel, utilizado por atores e técnicos (hoje em dia o hotel está aberto ao público que deseje conhecer mais a história do ator). Mazzaropi ainda fazia um filme, quando foi internado. Chamaria-se ―Maria Tomba Homem‖. Não chegou a finaliza-lo. Morreu aos 69 anoa, em 13 de junho de 1981, vitimado pelo câncer na medula óssea. O ator deixou um filho adotivo.