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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 41 Ano: Junho/2017

Aconteceu Pag. 3

Dia dos Namorados Pag. 4

Corpus Christi Pag. 5

Inverno Pág. 6

Festa Junina Pág. 7

Destaques Pág. 8

História Pág. 9

Religião Pág. 10

Filosofia Pág. 11

Cultura Pág. 12

Folclore Pág. 13

Festas Populares Pág. 14

Literatura Pág. 15

Musica Pág. 16

Arte Pág. 17

Esporte Pág. 18

Geografia Pág. 19

Ponto Turístico Pág. 20

Pensamento do Mês Pág. 21

Culinária Pag. 21

Dica Domestica Pag. 21

Saúde Pag. 22

Dica de Beleza Pag. 23

Curiosidades Pág. 25

Reflexão Pág. 26

Aniversariantes

Famosos Pág. 26

Nesta edição:

Soneto de Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure

(Vinícius de Moraes)

Aniversariantes do

mês de Junho:

17/06 - Edna Angélica Ramos Ribeiro Souza

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Ano: Junho/2017

Encontro de Presidentes Estaduais no GOB Poder Central (Brasília)

Aconteceu

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Ano: Junho/2017

Origem Dia de São Valentim cai num dia festivo de dois mártires cristãos diferentes, de nome Valentim (padre de Roma condenado à pena capital no século III). Mas os costumes relacionados com este dia provavelmente vêm de um antigo festival romano chamado Lupercalia, que se realizava todo dia 14 de fevereiro. A festa celebrava a fertilidade homenageando Juno (deusa da mulher e casamento) e Pan (deus da natureza) Também marcava o início oficial da primavera.

História A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor e romantismo chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Continuou celebrando casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como ―Seu Namorado‖ ou ―De seu Valentim‖.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festa anual celebrada na Roma antiga em honra a deusa Juno e ao deus Pan. Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar são Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Saint Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). Na sua forma moderna, a tradição surgiu em 1840, nos Estados Unidos, depois que Esther Howland vendeu US$ 5000 em cartões do Dia dos Namorados, uma quantia elevada na época. Desde aí, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo.

Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

Data no Brasil No Brasil, a data foi criada pelo publicitário João Doria, sendo comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro. João Doria trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes paulistas, iniciando em junho de 1949 uma campanha com o slogan "não é só com beijos que se prova o amor". A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte, ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre o casal apaixonado.

Dia dos Namorados

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Ano: Junho/2017

Corpus Christi Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eu-caristia.

O Corpus Christi não é feriado nacional, tendo sido classificado pelo governo federal como ponto facultativo. Isso significa que a entidade patronal é que define se os funcionários trabalham ou não nesse dia, não sendo obrigados a dar-lhes o dia de folga.

Durante esta festa são celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou pelo pároco da Igreja, o Santíssimo Sacramento que é acompanhada por multidões de fiéis em cada cidade brasileira.

A tradição de enfeitar as ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. A procissão pelas vias pú-blicas, é uma recomendação do Código de Direito Canônico que determina ao Bispo Diocesano que tome as providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssi-ma Eucaristia.

Origem do Corpus Christi A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1269. A Igreja Católica viu a necessidade de que as pessoas sentissem a presença real de Cristo.

De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas so-bre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Pau-lo em Roma, para pedir o dom da fé.

Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva.

O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nes-se momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

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Ano: Junho/2017

Inverno O Início do Inverno 2017 começa às 01h24 (sem horário de verão) do dia 21 de junho de 2017; e termina em 22 de setembro de 2017, com o equinócio da primavera.

O inverno é a estação que antecede da primavera e sucede o outono. No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, esta estação é caracterizada pelas temperaturas baixas, dias mais curtos e noites mais longas. As regiões sudeste e sul do país são as mais afetadas com características típicas do inverno, sendo o restante do Brasil mar-cado por temperaturas mais equilibradas, com pouca variação térmica.

Solstício de Inverno 2017 O começo do inverno é marcado pelo evento astronômico conhecido por Solstício de Inverno, ou seja, o perí-odo em que o Hemisfério Norte está mais inclinado em direção do sol. Em 2017, o solstício de inverno será 01h24 (horário de Brasília) no Brasil.

O solstício de inverno é chamado de solstício de verão no Hemisfério Norte, marcando o começo da estação mais quente do ano nos países que ficam acima da linha do equador.

Equinócio de Setembro: fim do inverno no Brasil O fim do inverno é também marcado por outro fenômeno astronômico: o equinócio de setembro, período quando o sol incide com maior intensidade nas regiões próximas à linha do Equador. No Brasil e em todo o hemisfério Sul, o equinócio acontece em 22 de setembro de 2017, marcando o fim do inverno e começo da primavera.

No equinócio, o dia tem a mesma duração no hemisfério Norte e no hemisfério Sul.

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Ano: Junho/2017

Festa Junina Origem da Festa Junina

Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmen-te religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabrica-ção de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Co-mo é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visi-tam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas euro-peus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Principais tradições

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comi-das e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste é tradicional a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadri-lha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o ―pãozinho de Santo Antônio‖. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

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Ano: Junho/2017

05/06 - Dia da Ecologia

12/06 - Dia dos Namorados

14/06 - Dia Universal de

Deus

15/06 - Corpus Christi

20/06 - Dia Internacional

do Surf

21/06 - Início do Inverno

24/06 - São João (Festa

Junina)

27/06 - Dia Nacional do

Progresso

29/06 - Dia do Pescador

Destaques Dia da Ecologia - É celebrado em 5 de junho em homenagem a chamada "Conferência de Estocolmo", um encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, responsá-vel por tratar os assuntos ambientais. Inicialmente, essa conferên-cia das Nações Unidas reuniu 113 países, além de 250 organiza-ções não-governamentais.

Dia Universal de Deus - Com tantos pretextos usados para criar datas comemorativas, o Divino Criador também foi homenageado no calendário. No calendário cristão existem datas que servem de referência para todo o mundo, como é o caso do Natal e da Páscoa, mas o dia 14 de junho não se apresenta como um tipo de resgate das tradições religiosas

do cristianismo. O Dia Universal de Deus, considerado um mistério para mui-tos, é uma ocasião que ajuda a pensar e refletir sobre a figura abstrata de Deus. Não há uma única religião que argumente com exclusividade sobre esta data, na verdade o dia procura reunir as concepções ao invés de separá-las. Quando se fala a respeito de Deus, muitos associam esta poderosa figura a eternidade, a onipotência, a divindade e ao sobrenatural. Entretanto, a existência do criador de todas as coisas é interpretada de forma diferente pelos povos, variando de acordo com a crença ou discurso religioso.

Dia Internacional do Surf - O objetivo deste dia é enaltecer o estilo de vida dos surfistas e chamar a atenção para a proteção ambiental das praias e dos oceanos. Esta data foi criada em 2004 pela Surfrider Foundation e pela Surfing Magazine. São centenas de atividades espalhadas pelo planeta. Competições, shows, workshops, exposições, as exibições de filmes, as limpe-zas de praias , homenagens nas redes sócias e os churrascos que todos nós adoramos e é comum quando o assunto é comemora-ção de surfistas.

Dia Nacional do Progresso - É uma homenagem a todos os direitos conquistados ao longo dos anos pelos brasileiros como cidadãos, além de representar todos os valores e obje-tivos da nação republicana. Nesta data os brasileiros são convidados a refletir sobre o significado do lema da bandeira nacional: ―Ordem e Progresso‖, que simboliza a república

nacional desde 1889. A frase ―Ordem e Progresso‖ é uma abreviação de uma famosa citação do positivista Augusto Comte: ―O Amor por princípio e a Or-dem por base; o Progresso por fim". Neste sentido, a palavra ―Progresso‖ está relacionada com a ideia de melhorias e avanços, seja em questões sociais básicas para todos como para o melhoramento econômico e tecnológico do país.

Dia do Pescador - É neste dia por ser Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pesca-dores, por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador. Os pescadores são muito conhecidos não so-mente pela sua atividade principal, mas também por serem bons contadores de história. Muitas pessoas quando não acreditam em determinada história ou a consideram exage-rada costumam chama-la de história de pescador.

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História

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Ano: Junho/2017

Guerra Guaranítica

O que foi?

A Guerra Guaranítica foi um conjunto de conflitos militares entre índios guaranis e as tropas portuguesas e espanholas. Ocorreu na região sudoeste do Brasil entre os anos de 1754 e 1756. É considerado o principal le-vante indígena brasileiro contra o domínio dos colonizadores europeus.

Contexto histórico

Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri. Este tratado redefinia a divisão das terras da América do Sul entre portugueses e espanhóis. De acordo com ele, a região dos Sete Povos das Missões (atual região oeste do RS), que era da Espanha, deveria ser entregue aos portugueses. Em troca, a Espanha ficaria com a Colônia do sacramento. Os jesuítas espanhóis, que atuavam na área, não aceitaram o acordo e armaram os indígenas da região.

Quando os portugueses foram tomar posse da região, em 1754, houve conflito militar entre estes e os índios, que não aceiraram deixar suas terras. Teve início então a Guerra Guaranítica.

Tropas espanholas também entraram na batalha, ao lado dos portugueses, e combateram os indígenas na ten-tativa de expulsá-los das terras, fazendo assim cumprir o Tratado de Madri.

Causas:

- Tratado de Madri (1750) que estabelecia a entrega da região dos Sete Povos das Missões, controlada por jesu-ítas espanhóis, a Portugal.

- Armamento dos indígenas da região pelos jesuítas espanhóis, para que estes resistissem aos portugueses e defendessem a posse da terra na região.

- Disputas territoriais entre Portugal e Espanha em meados do século XVIII.

- Poder dos jesuítas nas regiões que faziam a catequização dos índios, assim como a forte influência sobre estes nativos.

- Forte desejo dos índios guaranis em permanecer em suas terras, não obedecendo aos acordos feitos pelos governantes europeus. Ou seja, o sentimento de resistência ao domínio dos colonizadores europeus estava presente entre os guaranis.

Consequências:

- Morte de mais de vinte mil índios guaranis da região dos Sete Povos das Missões.

- Destruição dos Sete Povos das Missões em 1756.

- Diminuição da influência dos jesuítas na região sul do Brasil.

Curiosidade:

O principal líder indígena guarani, durante a Guerra Guaranítica, foi Sepé Tiaraju. É considerado até hoje uma

espécie de herói e símbolo da resistência indígena contra a opressão dos colonizadores europeus.

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Religião

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Ano: Junho/2017

São Luís Gonzaga

Luís nasceu no dia 09 de março de 1568, na Itália. Era o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava em ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isto, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.

Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi a Espanha, para ser pajem do Infante Dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a Primeira Co-munhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje Santo da Igreja.

Desejava ingressar para a vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para se convencer de sua vocação. Até que consentiu, mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza destas cortes.

Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por des-cendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Be-larmino, este também depois foi canonizado.

Ali escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo o que diz a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão esta que ninguém acreditou por causa de sua pouca idade, mas ele estava certo.

O Papa Bento XIII, em 1726 canonizou Luís Gonzaga e o proclamou padroeiro da juventude. A igreja de San-

to Inácio em Roma, guarda as suas relíquias que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que São

Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima Basílica dedicada à ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade

natal.

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Filosofia

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Ano: Junho/2017

Melisso de Samos

Sobre Melisso temos hoje alguns fragmentos do seu livro Sobre a Natureza ou Sobre o Ser. Ele, como Zenão, aprofundou e defendeu as teorias de Parmêni-des. Melisso escreve de forma clara é dedutivamente rigoroso em seus argu-mentos. Ele sistematizou e escreveu basicamente sobre as doutrinas e preocu-pações dos Eleatas, mas também modificou em alguns pontos as teorias des-tes. Essas correções acabaram tendo um peso notável na história da reflexão sobre o ser.

Para Melisso o ser deveria ser infinito - Parmênides dizia que o ser devia ser finito. Melisso defende o ser infinito porque ele não pode ter limites nem no tempo nem no espaço. Se o ser fosse finito ele teria que fazer limite com o

vazio, o vazio é um não ser e é impossível que o ser seja limitado pelo não ser. O ser além de ser infinito é uno porque se fossem dois um deveria fazer limite com o outro e fazer limite significa limitar e o ser não pode ser limitado por outra coisa, mesmo outro ser. O ser não pode ter sido gerado pois se tivesse sido gerado ou se pudesse ter fim o ser seria finito no tempo, o ser seria limitado pelo tempo. O ser não pode ter vindo do nada nem pode acabar no nada, não pode ter início nem fim, ele vai além do tempo, nele o presente o passado e o futuro coincidem. O ser sempre foi é e sempre será.

O ser é também incorpóreo, mas esse incorpóreo não quer dizer que ele seja imaterial, ele tem que ser incor-póreo porque não pode ter uma forma e os corpos têm forma. Se o ser tivesse uma forma ele teria que ser li-mitado pois a forma tem limites e o ser não pode ter limites. Aqui Melisso novamente modifica a teoria de Parmênides, pois este acreditava que o ser era como uma esfera. O ser de Melisso não pode ter a aparência corpórea de uma esfera porque mesmo a esfera põe limite no ser e o ser é ilimitado. O ser é pleno e qualquer forma de vazio e nada não existem.

Melisso além de defender a unidade do ser defende também a imobilidade do ser contra a ilusão do mundo sensível que se apresenta como múltiplo e em constante movimento. O conhecimento sensível é falso e a pro-va disso é que ele demonstra ao mesmo tempo a coisa e a sua modificação mas se as coisas fossem verdadeiras elas não modificariam.

O ser não pode ter forma, não é composto de partes, se apresenta infinito no espaço e no tempo, é sempre idêntico a si mesmo. Os atributos fundamentais do ser são portanto unidade, completude e imobilidade. A propósito da natureza inalterável do ser ele desenvolveu o argumento do cabelo segundo o qual se o ser fos-se modificado em dez mil anos mesmo que de um só cabelo ele teria se auto destruído porque ele teria se tor-nado um outro na eternidade, mesmo que seja em pequena medida.

Sentenças:

- Se nada é, que coisa podemos dizer disso, como se fosse alguma coisa.

- Sempre foi aquilo que sempre será. Porque se tivesse não sido seria necessário que antes de nascer fosse na-da. Mas se era nada, do nada não poderia ter nascido.

- Mas como sempre foi assim se torna necessário que seja sempre infinito em grandeza.

- Aquilo que teve princípio e fim não é nem eterno nem infinito.

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Cultura

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Ano: Junho/2017

Movimento Hippie

Durante o ano de 1966, surgiu nos Estados Unidos o movimento hippie, que tinha maior concentração de jovens em São Francisco. Eram norteamericanos de classe média, alguns de família abastada, a maioria entre 17 e 25 anos, que resolveram contestar os valores que seus pais acreditavam. A origem do nome hippie não é exata, pode ser derivada de hip (quadril), em referência às blusas que usavam amarradas na cintura. Outra ori-gem seria a palavra happy, que significa feliz.

Contrários aos ideais da sociedade daquela época, os hippies tinham uma filosofia orientada por mestres espiri-tuais, cultuavam a natureza, viviam em comunidade e apreciavam a utilização de drogas como LSD, maconha e mescalina. Eram contra a propriedade privada, sempre vistos viajando em trailers ou vivendo em conjunto com seus iguais. Pregavam a inexistência de nações ou fronteiras separando os países. Para eles, o mundo seria de todos e cada um deveria buscar sua própria paz espiritual.

Contrários à religião cristã, acreditavam que o paraíso deveria ser encontrado durante a vida, daí, o lema adota-do, ―Paradise Now‖ (Paraíso agora). Eram contra punições e a favor da busca pelo prazer, fosse pela espiritua-lidade ou pelas drogas. Outro de seus lemas mais conhecidos era ―Peace and Love‖ (Paz e Amor), um dos mais difundidos da cultura hippie em todo o mundo.

Entre os gurus da comunidade hippie naquela época, o de maior destaque foi Timothy Leary, conhecido como o guru do LSD. Leary era professor da Universidade de Harvard, mas foi proibido de lecionar por incentivar seus alunos a fazerem experiências com a droga. Por outro lado, uma parte do próprio movimento hippie era contra a utilização de alucinógenos na busca pela paz espiritual, que deveria ser alcançada de outras formas.

De acordo com Leary, a experiência com o LSD levava a uma viagem de domínio da consciência. Segundo ele, ainda era limitado o alcance e o conteúdo desta experiência, mas, ao embarcar, transcendíamos dimensões de identidade, ego, tempo e espaço.

Apesar de os hippies terem aparecido na segunda metade do século XX, muitas seitas e religiões pregavam os mesmos ideais. Um exemplo são os adamitas, seita cristã que era a favor do pacifismo e pregava a não violên-cia. Naquela época, os hippies foram comparados com Francisco de Assis e seus seguidores, que também pre-gavam a humildade, simplicidade e solidariedade. Obviamente, dentro das características das seitas cristãs, não havia tanto espaço para o hedonismo dos hippies, mas algumas características eram parecidas.

Entre outras personalidades que assimilaram e simpatizaram com a ideologia hippie estão: Bob Dylan, Eric Fromm, Walt Whitman, Carl Rogers, Aldous Huxley, entre outros.

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Folclore

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Ano: Junho/2017

Chibamba

Fantasma que faz parte do ciclo das assombrações criadas para assustar crianças, para fazer parte dos seus pe-sadelos noturnos. Seu provável local de origem é o sul de Minas Gerais.

Amedronta as crianças que choram, as teimosas e as malcriadas, e também aquelas que insistem em não querer ir dormir cedo. É uma espécie de Bicho Papão mineiro, cujo papel é adormecer as crianças pelo medo.

O primeiro historiador brasileiro a documentar esse mito foi o pesquisador Vale Cabral.

E sua aparência é sem dúvida singular. Anda envolto em longa esteira de folhas de bananeira, ronca como se fosse um porco e dança de forma compassada enquanto caminha. Às vezes, em meio à sua peculiar caminha-da, dá uma paradinha seguida de giro.

O nome é um vocábulo africano, na verdade de origem Bantu, e teria como significado uma espécie de canto ou dança africana à exemplo do Lundu.

O Chibamba vestido de folhas de bananeira e dançando, lembra a África de onde o nome é originário. Em Angola e Congo, ainda hoje, os negros em suas tradições festivas e folclóricas, dançam vestindo elaboradas roupas feitas de folhas, ramos e galhinhos de plantas locais.

Na Ásia, entre os antepassados do Laos, da indochina francesa, chamados de Pu Nhiê, há uma dança. Os Pu Nhiê, em certa época, vestindo folhas e peles, surgem com máscaras de monstros excêntricos. E Dançam len-tos, compassados, dando giros misteriosos, ao som de tambores.

O Chibamba é um remanescente dos rituais negros da África, que se transformou em Cuca, ou Negro Velho, e se tornou encarregado de fazer dormir à força as crianças. O fato de "roncar como um porco" é uma adapta-ção brasileira.

Chibamba, em Minas Gerais, pelo nome e maior influência negra do que indígena, é africano. Ali ele vive fa-

zendo as crianças dormirem, mesmo quando não estão com vontade.

Informações Complementares sobre o Chibamba:

Nomes comuns: Chibamba.

Origem: É africana.

De fato, os nativos africanos se vestiam com folhas e usavam máscaras assustadoras nos seus rituais de pesca, caça e mesmo religiosos. Sua chegada ao Brasil mineiro, em seus terreiros festivos, onde as amas pretas de leite cuidavam dos seus bebês e também das crianças brancas, explica o surgimento do Chibamba como criatura assustadora.

Na tradição africana, os figurantes cobertos de folhas e mascarados, simbolizavam a reencarnação dos seus antepassados, que ora os visitavam para abençoar suas festas, caçadas, colheitas, guerras e rituais de casamento.

Também os nossos índios dançavam envoltos em folhas e tecidos vegetais. Não é uma tradição dos Tupis, mas entre os pajés do Brasil colônia. E estes dançavam, nas horas dos rituais religiosos, disfarçados, cobertos de folhas e pintados com corantes vegetais. A dança lenta, rodada, com os figurantes cobertos com vestimen-tas ornamentadas, era tradição entre os Gês, Nu-aruacos e Caraíbas.

Mas a influência para a existência do Chibamba mineiro é mesmo africana.

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Festas Populares

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Ano: Junho/2017

Festival de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins é uma festividade de natureza popular, que teve seu início em 1964, quando

foi realizado o Primeiro Festival, em uma modalidade ainda não competitiva, embora o público já se dividisse

em duas torcidas, a do Boi Garantido, que tem como símbolo a cor vermelha, e a do Boi Caprichoso, repre-

sentada pelo tom azul. Este evento tem sua sede em plena Floresta Amazônica, a maior do Planeta, mais preci-

samente na cidade de Parintins, todo último final de semana de junho.

As celebrações ocorrem ao ar livre, atualmente no Bumbódromo, Centro Cultural e Esportivo Amazonino

Mendes, estádio construído com a forma de uma cabeça de boi, capaz de abrigar pelo menos 35 mil pessoas.

As apresentações transcorrem ao longo de três dias, durante os quais as duas agremiações expõem o resultado

de suas pesquisas e de seus preparativos, os quais normalmente giram em torno de temas ligados às histórias e

ritos cultivados pelos nativos, aos hábitos dos moradores das margens dos rios, tudo exibido por meio de re-

presentações ornamentais, em carros que procuram retratar a temática escolhida.

Este Festival é a maior vitrine da cultura amazonense de todo o Planeta, e atualmente é cotado como o segun-

do maior evento folclórico brasileiro, desbancado somente pelo Carnaval. Toda a preparação começa dois me-

ses antes das festas, com os constantes ensaios, a produção das alegorias e das fantasias, a criação coreográfica.

Antes de ser exibido na atual sede, esta festividade passou pela Igreja de Nossa Senhora do Carmo, pela ex-

CCE e pelo ginásio Tupy Cantanhede.

Todo ano milhares de turistas se deslocam para Parintins com o objetivo de assistir a este célebre Festival. An-

teriormente ele apresentado nos dias 28, 29 e 30 de junho, mas recentemente uma nova lei modificou o calen-

dário, reservando o último final de semana do mês de junho para esse evento.

Ano a ano o Boi Garantido e o Boi Caprichoso se confrontam nas arenas, encantando a imaginação dos espec-

tadores, tendo como trilha sonora uma toada tocada por mais de 400 músicos. Eles executam seus cantos e

suas danças por pelo menos três horas, diariamente revezando a primazia da entrada no local de exibição.

Basicamente o enredo gira em torno do boi morto por Pai Francisco para satisfazer o desejo de sua mulher,

Mãe Catirina, que espera um filho seu. Seu amo descobre o que aconteceu com o animal, o mais belo do reba-

nho, e manda prender o servo. Ao mesmo tempo um pároco e um pajé são convocados para reanimar o bicho

e conseguem reavivá-lo. Francisco e a esposa recebem o perdão e realiza-se uma grande festa.

Há vários personagens nesta festa, entre eles um apresentador oficial; o levantador de toadas; o amo do Boi; a

sinhazinha da fazenda; os elementos típicos da região e as lendas da Amazônia; a porta estandarte, a rainha da

festa e a Cunhã-Poranga, mito feminino folclórico; as tribos; o ritual; a galera, ou seja, a torcida, que anima

completamente a festa; e os jurados.

A princípio este evento era restrito à platéia da região, mas aos poucos sua fama se estendeu a outras regiões

do país, até mesmo ao exterior. Hoje suas imagens são enviadas para todo o território brasileiro pela TV aber-

ta. Os turistas se encantam não só com as festas, mas com a cultura local, o artesanato produzido pelos nativos

e os pratos específicos desta região. Parintins fica repleto de pessoas neste período, entre habitantes e visitan-

tes.

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Literatura

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Ano: Junho/2017

Caraterísticas da Poesia Romântica

Cada período romântico no Brasil apresenta suas peculiaridades sobretudo, no conteúdo da produção literária. Veja abaixo as principais características da poesia romântica em cada fase:

Primeira Geração Busca da identidade Nacional (nacionalismo) Índio como herói brasileiro (indianismo) Exaltação da natureza Retorno ao passado

Segundo Geração Individualismo e egocentrismo Eu-lirico pessimista Temas de amor, morte, medo. Fuga da realidade

Terceira Geração Poesia social e libertária Erotismo e pecado Negação do amor platônico

Autores Românticos Da Primeira Geração Romântica merecem destaque os poetas:

Gonçalves Dias Gonçalves de Magalhães Araújo Porto Alegre

Da Segunda Geração romântica merecem destaque os poetas:

Álvares de Azevedo Casimiro de Abreu Junqueira Freire Fagundes Varela

Da Terceira Geração Romântica merecem destaque os poetas:

Castro Alves Sousândrade

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Música

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Ano: Junho/2017

Música Profana

música não sacra, vinculada às tradições não religiosas ou cúlticas da intelectualidade humana. O termo refere-se também a toda a música feita fora do culto ou sem o intuito do louvor.

A música profana no período medieval é constituída de canções de amor, sátiras políticas e danças acompa-nhadas de instrumentos como pandeiro, harpa e cornamusa que eram fáceis de ser transportados pelos canto-res que se deslocavam de uma cidade para outra. As palavras eram muito importantes de modo que as pessoas pudessem cantar como diversão. Por exemplo, o moteto sai da igreja para entrar na casa dos nobres, e foi por isso banido da música sacra.

A maior coleção de música profana provém dos poemas que os trovadores, provenientes do sul da França,

levavam às cortes européias. Compositores como Josquin Desprez escreveram música sacra e música profana.

Ele compôs 86 peças de música profana e 119 de música sacra.

A música profana contribuiu para a formação da literatura durante o período de Carlos Magno.

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Arte

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Ano: Junho/2017

Arte Digital

Arte digital é aquela que se produz no ambiente gráfico computacional. Tem por objetivo criar obras de arte

multimídia por intermédio de software e hardware, em um espaço virtual. Existem diversas categorias de arte

digital, tais como: pintura digital, digigravura, modelagem digital, fotografia digital, animação digital, vídeo digi-

tal entre outras. Os resultados também podem ser apreciados depois de "impressos" em um suporte 2D ou em

um objeto 3D, mas são melhor exibidos no próprio ambiente em que foram produzidos. Proliferam-se comu-

nidades virtuais voltadas à divulgação desse tipo de expressão artística. A arte digital só pode ser entendida no

âmbito da arte contemporânea.

“Pertencem à arte digital as obras artísticas que, por um lado têm uma linguagem visual especifica-

mente mediática e, por outro, revelem as metacaracterísticas do meio.” - Wolf Lieser

Para Christiane Paul, a arte das novas mídias, que abarcam a produção digital, exige um museu ubíquo ou sem

paredes, um espaço aberto à criação e construção de subjetividades.

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Esporte

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Ano: Junho/2017

Competição Entre Pescadores (Cultura Egípcia)

Pescadores pobres e de classe baixa do rio Nilo costumavam praticar esse esporte, com grandes hastes. Duas equipes de barqueiros se enfrentavam utilizando as mãos ou os pés para desiquilibrar e derrubar o barco do outro. Alguns historiadores acreditam que os jogos eram projetados para resolver disputas territoriais.

Geralmente muito violenta, essa competição muitas vezes acabava na morte de um grande número de partici-pantes. Hipopótamos e crocodilos percorriam as águas prontos para mutilar os competidores que caíam ao mar. Além disso, a natação não era tão universalmente praticada como é hoje, e muitos dos pescadores morri-am afogados simplesmente porque não sabiam nadar.

Alguns estudiosos acreditam que pode ter havido um aspecto religioso para algumas das lutas, já que murais retratam barcos concorrentes repletos de oferendas. Os barqueiros parecem estar competindo em uma corrida para ser o primeiro a honrar os deuses.

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Geografia

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Ano: Junho/2017

Geografia Humana do Brasil

Os estudos de Geografia Humana do Brasil preocupam-se em analisar os elementos demográficos, econômi-cos, urbanos, rurais, culturais, políticos e sociais do espaço geográfico brasileiro. Dessa forma, tantos os ele-mentos que estão intrinsecamente ligados à constituição do território nacional quanto os aspectos de inter-relação entre o Brasil e o mundo são analisados.

Em seus aspectos humanos, o Brasil possui uma ampla diversidade, que se manifesta em elementos como a disposição étnica, os níveis produtivos, as variações culturais e religiosas, entre outros inúmeros aspectos. Por-tanto, conhecer mais sobre o espaço brasileiro é ampliar o conhecimento sobre essa variedade de inter-relações que constroem a identidade e a visão geral do país.

Economicamente, o Brasil apresenta uma estrutura sólida, com o sétimo maior PIB do mundo, mas que preci-sa avançar em relação ao combate à desigualdade de renda e à miséria e à pobreza, muito embora o país tenha apresentado melhorias nesse campo ao longo das últimas décadas. Apesar do forte peso da produção agrícola, o espaço brasileiro é bastante industrializado, com uma concentração do setor secundário na região Sudeste, embora haja um processo de desconcentração industrial em curso.

A demografia do Brasil apresenta um elevado quantitativo populacional, o suficiente para ultrapassar a marca de 200 milhões de habitantes. Por outro lado, a densidade demográfica é baixa e a população é má distribuída pelo território. Enquanto a região Sudeste apresenta a maior parte da população, a região Norte comporta ver-dadeiros ―vazios demográficos‖.

A rede de transporte brasileira é basicamente construída em torno das rodovias, que atendem a mais de 60% do transporte de cargas no país e são seguidas pelas ferrovias e hidrovias, muito embora os dois últimos tipos citados sejam mais recomendados em um país como o Brasil, com elevada extensão territorial e com grande quantidade de rios navegáveis.

A produção agrícola nacional, ao longo da história, sempre esteve pautada nas grandes monoculturas: inicial-mente predominou a cana-de-açúcar, principal produto da economia canavieira colonial; no século XIX a pro-dução de café conheceu o seu auge; ao longo do século XX foi a vez da soja e, atualmente, há um crescimento da cana-de-açúcar ao lado da própria soja. Apesar disso, a produção agropecuária brasileira é considerada de elevada diversificação em seu período atual.

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Ponto Turístico

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Ano: Junho/2017

Lago de Furnas

Com aproximadamente 20 bilhões de metros cúbicos de águas da junção dos rios Grande e Sapucaí, a Represa de Furnas banha 34 municípios de Minas Gerais. As muitas paisagens incríveis, são compostas por pequenos lagos, praias artificiais, cachoeiras, piscinas naturais e formações rochosas com mais de 50 metros de altura. Um verdadeiro paraíso para os aventureiros, na água, na terra e até no ar.

Mesmo sem ondas, o Mar de Minas é um bom lugar para receber pranchas, mas as de Stand Up Paddle. Quem não dispensa um pouco de adrenalina, pode aproveitar trekking nas trilhas de solo rochoso do cerrado e de-sembocar nos enormes cânions e lindas cachoeiras, que também podem render muita aventura, com escaladas nos cânions e rapel nas quedas. Outra opção radical nas águas da Represa de Furnas é praticar rafting nas cor-redeiras dos rios. Por terra, além das trilhas, os turistas encontram muita diversão explorando os cenários com passeios em jeep 4×4. E a aventura no ar? Para ter uma privilegiada visão aérea da imensidão que é a Represa de Furnas, aposte em um voo de parapente. Agora, se você prefere curtir os cenários sem aventura, aproveite os passeios de lan-chas até as cachoeiras e cânions, e não deixe de nadar nas águas.

Os mergulhadores também encontram um paraíso submerso na Represa de Furnas. Além das várias espécies de peixe que habitam as águas, com o mergulho é possível ver formações rochosas, naufrágios, pontes e ruinas das cidades inundadas para a formação do lago.

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Ano: Junho/2017

―Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo. ‖ (Platão) ―Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la. ‖ (Cícero)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Refogue a cebola na manteiga. Acrescente o arroz cru e frite até mudar sua coloração. Acrescente conhaque com cuidado e deixe evaporar. Hidrate o arroz com o caldo de legumes. Acrescente o presunto parma e os figos. Dica do Chef: Para finalização, execute o processo de manteicatura, acrescen-tando manteiga e parmesão.

Culinária

Ingredientes:

200g arroz para risoto;

1l caldo de legumes;

300g parmesão ralado;

50g manteiga;

10ml conhaque;

150g presunto parma (em fatias);

6 unidades de figo (cortado em rode-

las);

1 Cebola roxa (Picada em cubos pe-

quenos)

Dificuldade: Fácil

Categoria: Arroz

Tempo: +/- 45 min

Porção: 6 porções

Dica Doméstica Como usar o Vinagre e o Bicarbonato de Sódio para Limpas a Casa e as Roupas?

Desinfetar a privada

Desinfetar privada não precisa ser uma tarefa tão complicada. Com uma mistura de bicarbonato de sódio e

vinagre fica fácil tirar isso de letra.

Limpeza de tecidos

Misture 1 litro de água, ½ copo de vinagre branco, 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio, ¼ copo de álcool

e 1 colher de sopa de amaciante e coloque em um borrifador. A mistura pode ser borrifada em sofás, almofa-

das, cortinas e cobertores para facilitar a limpeza de tecidos.

Limpeza de prata

Uma maneira fácil de limpar prata é mergulhar o acessório em uma mistura de água morna com uma colher

(chá) de bicarbonato de sódio e uma colher (chá) de sal. Depois, basta lustrar com um pano.

Armários com umidade

Para driblar a umidade em armários, o truque é limpar o local periodicamente com uma solução de 50% de

água e 50% de vinagre branco e colocar produtos que absorvam a umidade, como cal e giz escolar.

Risoto de Parma com Figo

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Ano: Junho/2017

Abacate em Defesa das Artérias

Se você ainda tem o pé atrás em relação ao abacate só porque ele é um fruto mais gorduroso, pode relaxar. Um time da Universidade de Ciências Médicas de Mashhad, no Irã, revisou 129 estudos com o alimento e concluiu que ele é, sim, um baita aliado contra a síndrome metabólica – quadro marcado por um abdômen saliente e que eleva o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.

Além de esbanjar gorduras boas, o abacate possui minerais, vitaminas e antioxidantes. ―Consumir até uma uni-dade diariamente ajuda a diminuir a gordura abdominal e a controlar a pressão arterial, a glicemia e os níveis de colesterol―, conta o farmacêutico Jamshid Tabeshpour, um dos autores do trabalho. Confira quatro suges-tões para incluir o fruto em diferentes momentos do dia:

Café da manhã

Que tal um creme? Bata 1/4 de abacate, 1 colher (sopa) de cacau em pó e 1 colher (sopa) de pasta de amen-doim.

Almoço

Aposte em uma salada de tomate, abacate, cebola e coentro picados. Tempere com limão, sal e pimenta.

Lanche

Vá de flan. Misture 1 abacate, 2 maracujás, 1/2 pote de iogurte, açúcar e gelatina sem sabor (1 sachê). Leve à geladeira.

Jantar

Um wrap cai bem. Use folha de couve, carne e guacamole (1 abacate, suco de 1 limão, 1 tomate, azeite e tem-peros).

Saúde

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Ano: Junho/2017

Dicas de Beleza

6 Cuidados que Evitam Espinhas nas Costas

Dizem que o que os olhos não veem, o coração não sente. Mas quem fez essa frase provavelmente não sofria com espinhas nas costas: apesar de não ser um problema sempre visível (pelo menos para quem as tem), ele certamente é motivo de preocupação para diversas pessoas, inclusive mulheres adultas. ―As espinhas aparecem em locais onde há muitas glândulas sebáceas onde a pele é mais oleosa e a região das costas é uma delas‖, rela-ciona a dermatologista Adriana Caldas, professora da faculdade de medicina de São José do Rio Preto, São Paulo (FAMERP).

Existem diferentes fatores que desencadeiam espinhas nas costas e alguns indivíduos possuem predisposição para o quadro ―Pessoas que possuem pele oleosa, acneica, que tiveram acne na adolescência e por estresse ou má alimentação, podem ter uma piora no quadro‖, ressalta a dermatologista Daniela Lemes, membro da Ame-rican Academy of Dermatology e diretora médica da clínica Daniela Lemes Dermatologia & Laser.

Mas o estilo de vida está intimamente relacionado a seu aparecimento também, já que eles podem piorar as es-pinhas em quem já tem propensão a tê-las. Quer evitar as espinhas nas costas? Veja pequenas mudanças no dia a dia que fazem diferença:

1. Cuidado ao passar condicionador

Pode acreditar, o condicionador é o maior inimigo de quem tem espinhas nas costas. ―O problema é muito co-mum em mulheres, principalmente por causa do resíduo deste produto que fica nas costas depois do banho‖, explica a dermatologista Daniela Lemes, membro da American Academy of Dermatology e diretora médica da clínica Daniela Lemes Dermatologia & Laser. Mas não precisa deixar de usá-lo só por causa disso, é só tomar alguns cuidados no banho, como trazer os cabelos para a frente do corpo na hora de enxaguar e lavar as costas com sabonete após a remoção do produto.

2. Use roupas mais soltas

Se você já sofre de espinhas nas costas, saiba que roupas muito justas podem piorar o problema, justamente por deixarem a região mais abafada. Principalmente se elas forem feitas com tecidos quentes e que não deixam a pele respirar, como os sintéticos. Prefira sempre tecidos naturais, principalmente o algodão. Além disso, eles ajudam a espalhar a lesão: ―se a pessoa estiver com uma espinha inflamada nas costas, o pus da secreção da es-pinha pode contaminar o tecido e fazer com que a espinha apareça em outros lugares‖, alerta a dermatologista Daniela.

3. Evite o calor nas costas

Usar mochilas por tempo prolongado ou deixar os cabelos soltos sobre as costas durante o calor também au-mentam a transpiração na região, se tornando um prato cheio para as bactérias da acne. Portanto, não adianta usar roupas folgadas e de algodão, se você abafa as costas de outras formas.

4. Tome banho logo após os exercícios físicos

O suor provocado pelas atividades físicas também colabora para a proliferação das bactérias nas costas. Sendo assim, depois da academia ou de praticar algum esporte, não demore para tomar banho. ―Lave as costas com um sabonete indicado para peles oleosas ou acneicas, podendo usar escovas de banho para alcançar a área das costas com maior facilidade‖, aconselha a dermatologista Adriana Caldas, professora da faculdade de medicina de São José do Rio Preto, São Paulo (FAMERP).

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Ano: Junho/2017

Dicas de Beleza

5. Cuide da alimentação

Comer bem é fundamental para ter uma pele saudável e sem espinhas. ―A alimentação adequada pode reduzir as espinhas em todo o corpo, não somente nas costas‖, frisa Daniela Lemes. Mas não são só as gorduras que devem ser consumidas com cautela: é preciso maneirar nos carboidratos simples, já que os picos de insulina parecem estar relacionados à inflamação celular, que aumenta a produção de sebo pelas glândulas do corpo, propiciando espinhas. Evite alimentos com farinhas brancas, açúcar e arroz branco e dê preferência aos inte-grais, feijão, frutas e vegetais.

6. Evite espremer as espinhas

Por fim, a dica mais importante para conter esse problema é não espremer as espinhas. Isso porque as espinhas podem se espalhar, já que ao espremer nem todo o líquido dentro dela sai, uma parte se espalha por dentro da pele. ―Além de poder propagar as bactérias para outras áreas, pode deixar marcas e cicatrizes que depois são difíceis de tratar‖, frisa a dermatologista Adriana.

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Ano: Junho/2017

Curiosidades

Principais Curiosidades sobre Festa Junina no Brasil

- A Festa Junina tem suas origens na cultura europeia da época da Idade Média. Foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, porém sofreu várias adaptações em nosso território, onde foram incorporadas tra-dições brasileiras.

- Para cada santo há um tipo de fogueira diferente. Na fogueira de São João as madeiras são colocadas em for-mato de cone. Na fogueira de Santo Antônio, as madeiras são colocadas em formato de quadrado. Já na foguei-ra de São Pedro, as madeiras ficam na posição de triângulo.

- Há muitos anos atrás, em Portugal, a Festa Junina era chamada de "Festa Joanina", em homenagem a São Jo-ão Batista.

- As canções de Luiz Gonzaga ("o rei do Baião") são as mais tocadas nas Festas Juninas brasileiras.

- A Festa Junina é a segunda mais importante festa popular brasileira da cultura brasileira (fica atrás somente do Carnaval).

- O milho é a base de muitas comidas da Festa Junina, pois é neste mês que ocorre a colheita dele.

- A região Nordeste do Brasil é a que mais comemora a Festa Junina.

- A quadrilha é um dos destaques da Festa Junina no Brasil. Esta dança surgiu como uma forma de agradeci-mento aos três santos católicos (São João, São Pedro e Santo Antônio) pela colheita realizada.

- A maior Festa Junina do Brasil ocorre na cidade paraibana de Campina Grande, reunindo milhares de pessoas todos os anos.

- Antigamente, imagens dos três santos católicos da Festa Junina eram pintadas em bandeiras e espalhadas pe-los locais da festa. Com o tempo, estas bandeiras foram transformadas em bandeirinhas, que até hoje são usa-das para decorar os ambientes da festa.

- As roupas típicas da Festa Junina estão relacionadas ao modo de se vestir dos habitantes da zona rural de dé-cadas atrás.

- A fogueira, símbolo marcante das festas juninas, é uma tradição de origem pagã, que servia para comemorar o solstício de verão no hemisfério norte.

- Os instrumentos musicais mais utilizados para acompanhar as músicas das festas juninas são: violão, viola, triângulo, sanfona, zabumba, pandeiro e cavaquinho.

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Aniversariantes Famosos José Bonifácio - José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em Santos, São Paulo, no dia 13

de Junho de 1763. Filho de Bonifácio José Ribeiro de Andrada com sua prima Maria Barbara

da Silva. Terminou seus estudos preliminares com 14 anos de idade, sendo levado para São

Paulo, onde estudou francês, lógica, retórica e metafísica, com o Bispo Manuel da Ressurrei-

ção. Concluído os estudos, foi para o Rio de Janeiro, de onde seguiu para Portugal. No dia

30 de outubro de 1783 matricula-se na Faculdade de Direito de Coimbra. Estuda também

filosofia, história, química e matemática. Em 1789, José Bonifácio já formado, foi convidado

pelo Duque de Lafões, primo da rainha D. Maria I, para fazer parte da Academia de Ciências. Seu primeiro

trabalho foi "Memórias sobre a Pesca das Baleias e Extração de seu Azeite". No fim do século XVIII, com a

queda da produção das minas de ouro no Brasil, por determinação da coroa, José Bonifácio é escolhido para

percorrer a Europa com o objetivo de adquirir conhecimentos de mineralogia, filosofia e história natural. Estu-

dou e estagiou em diversos países, mas foi na Suécia que sua carreira de mineralogista brilhou, ao descobrir e

descrever doze novos minerais. Tornou-se membro de academias científicas em diversos países. A viagem du-

rou 10 anos. Em 1800, volta para Portugal, casa-se com Emília O'Leary, de ascendência Irlandesa. Foi nomea-

do Intendente Geral das Minas, e condecorado em 1802 pela Universidade de Coimbra, com o título de

―Doutor em Filosofia Natural‖. Com a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão e com a ida da família

Real para o Brasil, teve início um movimento clandestino de libertação. José Bonifácio lutou com os invasores,

chegando ao posto de tenente-coronel. Em 1819, após 36 anos, volta ao Brasil e é designado para presidir a

eleição constituinte na província de São Paulo. Quando D. Pedro assumiu a regência, o nomeou para Ministro

de Reino e de Estrangeiros. Em apenas nove meses de Ministério, José Bonifácio conseguiu aplainar o cami-

nho da independência. A proclamação ocorreu como planejara. Dois meses depois, em decorrência de desen-

tendimentos Bonifácio pede demissão. Em 30 de outubro D. Pedro chama-o de volta e no dia 1 de dezembro

de 1822, D. Pedro é coroado. A Assembleia Constituinte iniciou seus trabalhos, mas Bonifácio não confiava

nela, por outro lado seu plano pela abolição da escravatura desagradava os fazendeiros. Bonifácio seria vítima

da contradição. Liberal na administração não o era na política. A Marquesa de Santos intrigava-o com o impe-

rador. Os conflitos políticos o levaram ao exílio no sul da França. Em 1824, D. Pedro declarou-o inocente.

Em julho de 1829, de volta ao País é nomeado tutor dos filhos do imperador, depois que esse foi obrigado a

abdicar. Em 1832 foi acusado de conspirador e o futuro Pedro II, foi tirado de seus cuidados. José Bonifácio

permaneceu preso em sua casa na ilha de Paquetá. Morreu no dia 6 de abril de 1838.

James Maxwell - James Clerk Maxwell nasceu em Edimburgo, Escócia, no dia 13 de junho de 1831. Filho do advogado John Clark Maxwell, que não exercia sua profissão, para admi-nistrar suas propriedades, e de Frances Maxwell. Ficou órfão de mãe quando tinha nove anos. Foi criado com ajuda de uma tia. Aos 10 anos de idade ingressou na Edimbugh Aca-demy. Aos 16 anos entrou para a Universidade de Edimburgo onde já mostrava ser um ma-temático brilhante. Em 1950, deixou a Escócia para estudar na Universidade de Cambridge. Estudou com o matemático William Hopkins, para participar de uma competição de mate-mática. Ficou em segundo lugar e foi eleito para o clube que reunia os doze melhores estu-

dantes de Cambridge. Formou-se em 1854, mas permanece no Trinity College, realizando pesquisas. Inventou um pião colorido para demonstrar que as três cores primárias, o vermelho, verde e azul, poderiam produzir praticamente qualquer outra cor. Posteriormente esse estudo serviu de base para a criação da televisão à cores. Por esse estudo recebeu a medalha Rumford da Sociedade Real. De volta à Escócia, é nomeado para a cadeira

Reflexão ―Nós nao podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas também na positividade

da paz‖ (Martin Luther King)

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Aniversariantes Famosos de Ciências no Marischal College, de Aberdeen. Antes de assumir o cargo, seu pai falece. No Marischal College conhece a filha do diretor, Katherine Mary Dewar, que se tornaria sua esposa, em julho de 1859. James Clerk Maxwell realizou trabalho importante sobre os anéis de Saturno, que analisara matematicamente, assim como sobre os gases. Desenvolveu a teoria da indução eletromagnética e a produção de eletricidade a partir do mag-netismo. Durante algum tempo Maxwell retirou-se para sua propriedade em Glenair para terminar sua obra sobre a teoria eletromagnética. Escreveu manuais sobre: calor, visão das cores, Matemática e Física. James Clerk Maxwell morreu em Cambridge, Inglaterra, no dia 5 de novembro de 1879.

Aloysius Alzheimer - Nasceu no dia 14 de Junho do ano 1864, na cidade alemã de Mark-breit, Baviera, filho de Eduard Alzheimer e sua segunda esposa, Theresia. Estudou em Ber-lim, Tübingen e Würzburg. Casou-se em 1894, com a viúva Cecilie Simonette Nathalie Geise-nheimer, com quem teve três filhos. O primeiro caso da doença que leva seu nome foi da pa-ciente Sra. Auguste Deter, internada no hospital de Frankfurt em 25 de novembro de 1901 e que, aos cinquenta e um anos de idade, apresentava sintomas de demência entre os quais des-tacava a perda de memória recente. Em 1906 apresentou, durante um congresso científico na Alemanha, a doença do córtex cerebral (mal de alzheimer). Alois morreu em 1915, de uma grave infecção cardíaca.

Nair de Tefé - Foi uma pintora, cantora, atriz e pianista brasileira. É notada por ter sido a primeira caricaturista mulher do mundo, e por ter sido primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914, como esposa do marechal Hermes da Fonseca. Depois de casada, Nair alterou seu no-me para Nair de Tefé Hermes da Fonseca. Filha do barão de Tefé, neta do conde von Hoo-nholtz, sobrinha do 2.° barão de Javari e prima-irmã da condessa de Frontin, D. Maria Leocá-dia Dodsworth de Frontin, casada com o engenheiro Paulo de Frontin, conde de Frontin; Nair estudou em Paris e Nice, na França, para onde se mudou com um ano de idade. Tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de 1906. Publicou seu primeiro trabalho, A Artista Rejane, na revista "Fon-Fon", sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente e

com som semelhante a 'nada', em francês, que é "rien"). Também publicaram suas caricaturas da elite, dentre outros, os periódicos O Binóculo, A Careta, O Ken, bem como os jornais Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis. Seu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas. Deixou de exercer sua carreira co-mo caricaturista em 8 de dezembro de 1913, ao casar-se com o presidente do Brasil, o marechal Hermes da Fonseca. Embora já estivessem noivos desde 6 de janeiro do mesmo ano. Hermes era viúvo de Orsina da Fon-seca (falecida em 1912). Nair de Tefé foi uma mulher à frente de seu tempo. Lançou no Brasil a moda de cal-ças compridas para mulheres e a de montar a cavalo como homem. A primeira-dama promovia saraus no Palá-cio do Catete - o Palácio Presidencial brasileiro da época -, que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da sociedade. Sua paixão por música popular reunia amigos para recitais de modinhas. As interpretações de Catulo da Paixão Cearense fizeram sucesso e, em 1914, incentivaram Nair de Tefé a organizar um recital de lançamento do Corta Jaca, um maxixe composto por Chiquinha Gonzaga (sua amiga). Foram feitos críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e vulgares, segundo a concepção da elite social. Levar para o palácio presidencial do Brasil a música popular foi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmi-ca nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Rui Barbosa chegou a pronunciar o seguinte discurso no Se-nado Federal a 7.11.1914: ―Uma das folhas de ontem estampou em fac-símile o programa de recepção presidencial em que, diante do corpo diplomático, da mais fina sociedade do Rio de Janeiro, aqueles que deviam dar ao país o exemplo das maneiras mais distintas e dos costumes mais reservados elevaram o "Corta-jaca" à altura de uma instituição social. Mas o "Corta-jaca" de que eu ouvira falar há muito tempo, o que vem a ser ele, sr. Presidente? A mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba. Mas nas recepções presidenciais o "Corta-jaca" é executa-do com todas as honras da música de Wagner, e não se quer que a consciência deste país se revolte, que as nossas faces se enrubes-çam e que a mocidade se ria!”. Logo após o término do mandato presidencial, Nair mudou-se novamente para a Europa. Voltou para o Brasil por volta de 1921 e participou da Semana de Arte Moderna. Resolveu voltar para

Page 28: Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ 41 JUN.pdf · providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssi-ma

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Aniversariantes Famosos Petrópolis, onde foi eleita, em 1928, presidente da Academia de Ciências e Letras, que extinguiu em 1929 e fundou em seu lugar a Academia Petropolitana de Letras, sendo presidente até 1932. Em 9 de abril de 1929, Nair tomou posse na Academia Fluminense de Letras. Em 1932, retornou ao Rio de Janeiro, onde fundou em 28 de novembro de 1932 o Cinema Rian, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Dezessete anos depois, já viú-va, Nair, aos setenta e três anos, voltou a fazer caricaturas, inclusive de várias personalidades. No fim dos anos 1970, participou das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Morreu de infecção pulmonar agravada por insuficiência cardíaca, no Rio de Janeiro, no dia de seu aniversário de noventa e cinco anos.

Marilyn Monroe - Nome artístico de Norma Jeane Mortensen, nasceu em Los An-geles, Estados Unidos, no dia 1 de junho de 1926. Filha de Gladys Pearl Monroe, mãe solteira, não conheceu seu pai. Em consequência da doença psicológica e os internamentos de sua mãe, Marilyn foi criada em orfanatos e em casa de parentes. Em 1937, Marilyn foi morar na casa de Grace Mckee, uma amiga da família. Em 1942, Grace e seu marido resolvem se mudar para a Costa Leste, enão Marilyn resol-ve se casar com seu namorado, de apenas 21 anos. Depois de casada, trabalhou em uma fábrica de munições, quando conheceu um fotógrafo que a iniciou na carreira de modelo. Nessa época fez teste para o cinema. Em 1944 seu marido entrou para a Marinha e foi transferido para o Pacífico Sul. O casamento não durou muito, e em 1946, Marilyn assinou contrato com a Twenty Century Fox. Adotou o nome artísti-

co de Marilyn Monroe e pintou o cabelo de loiro. Sua estreia no cinema foi em um pequeno papel no filme ―Sua Alteza, a Secretária‖ (1947). No ano seguinte assinou com a Columbia Pictures, onde permaneceu por seis meses. Após uma série de pequenos filmes, retornou para a Fox. Em 1949, pousou nua para um calendá-rio. Seu primeiro papel marcante foi em ―O Segredo das Joias‖ (1950). Em 1953 pousou para a revista Playboy. Sua sensualidade e instinto de comediante fizeram-na subir na carreira de forma meteórica, sendo chamada de "loira fatal" na comédia romântica "Os Homens Preferem as Loiras" (1953). Nesse mesmo ano, atuou em ―Torrente de Paixão‖ (1953) e na comédia romântica ―Como Agarrar um Milionário‖ (1953). Em 1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Uni-dos. Durante sua lua-de-mel, em Tóquio, a atriz fez uma performance para os militares norte-americanos que estavam servindo na Coreia. Nove meses depois o casal se separou. Em seguida, vieram filmes que continua-ram atraindo multidões ao cinema, entre eles, ―O Pecado Mora ao Lado‖ (1955) e ―Nunca Fui Santa‖ (1956). Em 1956, Marilyn se casa com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder o Bebê, o casal se separa. Nesse mesmo ano, ela atua em seu último filme ―Os Desajustados‖ (1961). No dia 19 de maio de 1962, em uma festa de aniversário do presidente John Kennedy, no Madison Square Garden, em Nova Iorque, em uma performance histórica, Marilyn canta ―Happy Birthday‖ para homenagear o presidente. O fato reforçou os ru-mores de que ela era amante de Kennedy. Três meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, por overdose, em sua casa em Los Angeles. Marilyn Monroe faleceu em Los Angeles, Estados Unidos, no dia 5 de agosto de 1962.

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Ligia Gomes de Souza

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