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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ 53 JUN.pdf · Origem do Dia dos Namorados A data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia 13, Dia de Santo An-tônio, conhecido

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 53 Ano: Junho/2018

Aconteceu Pag. 3

Destaques Pág. 4

História Pág. 5

Religião Pág. 6

Filosofia Pág. 7

Cultura Pág. 8

Folclore Pág. 9

Literatura Pág. 10

Musica Pág. 11

Arte Pág. 12

Esporte Pág. 13

Geografia Pág. 14

Ponto Turístico Pág. 15

Pensamento do Mês Pág. 16

Culinária Pag. 16

Dica Domestica Pag. 16

Saúde Pag. 17

Dica de Beleza Pag. 18

Curiosidades Pág. 19

Aniversariante

Famoso Pág. 20

Nesta edição:

O Amor

O Amor, quando se revela, Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p‟ra ela, Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente… Cala: parece esquecer…

Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse P‟ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe

O que não lhe ouso contar,

Já não terei que falar-lhe

Porque lhe estou a falar…

(Fernando Pessoa)

Aniversariantes do

mês de Junho:

17/06 - Edna Angélica Ramos Ribeiro Souza

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Ano: Junho/2018

22/06 - Reunião de Presidentes Estaduais em Brasília

29/06 - Posse do Venerável Mestre da Templários de Nictheroy

Aconteceu

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Ano: Junho/2018

Destaques

01/06 - Dia da Imprensa

03/06 - Dia de Pentecostes

05/06 - Dia da Ecologia

05/06 - Dia Mundial do Meio

Ambiente

07/06 - Dia da Liberdade de Im-

prensa

09/06 - Dia da Imunização

09/06 - Dia do Porteiro

10/06 - Dia da Língua Portuguesa

10/06 - Dia da Raça Portuguesa

11/06 - Dia da Marinha Brasileira

12/06 - Dia dos Namorados

13/06 - Dia do Turista

14/06 - Dia Mundial do Doador

de Sangue

14/06 - Dia Universal de Deus

16/06 - Dia da Criança Africana

17/06 - Dia do Funcionário Pú-

blico Aposentado

18/06 - Dia do Químico

19/06 - Dia do Cinema Brasileiro

20/06 - Dia Internacional do Surf

21/06 - Dia da Mídia

21/06 - Início do Inverno

24/06 - Dia Internacional do Lei-

te

24/06 - Dia de São João

25/06 - Dia do Imigrante

27/06 - Dia Nacional do Progres-

so

28/06 - Dia da Renovação Espiri-

tual

29/06 - Dia do Pescador

30/06 - Dia do Caminhoneiro

Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho no Brasil

É muito comum nessa data a troca de cartões postais e presentes especiais, pe-los casais que aproveitam para celebrar sua união. Além disso, muitos viajam ou planejam um jantar especial. Nesta data, os casais também agradecem o compa-nheirismo e a dedicação entre ambos durante o ano todo.

Fora do Brasil, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, o Dia dos Na-

morados é celebrado em 14 de fevereiro, data também conhecida como Dia de

São Valentim (Valentine’s Day).

Origem do Dia dos Namorados A data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia 13, Dia de Santo An-tônio, conhecido por ser um santo português casamenteiro.

Santo Antônio é conhecido como protetor dos noivos, e é tradição em Lisboa celebrar um casamento coletivo no dia 13 de junho, na própria Igreja onde San-to Antônio nasceu.

Quem deseja casar, há várias simpatias para realizar no dia de Santo Antônio. Uma delas consiste em retirar o Menino Jesus que o santo carrega, prometendo só devolvê-lo depois que encontrar um marido.

Também colocar a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo, prometen-do que só mudariam a posição quando Santo Antônio lhes arranjasse um mari-do. Estes rituais eram geralmente feitos na madrugada do dia 13 de junho.

No Brasil, a data surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Dória

conheceu o Dia de São Valentim em uma de suas viagens ao exterior, e trouxe a

mesma ideia para o Brasil, porém adaptada, e desde então passou de uma data

apenas comercial, para uma data romântica e de comemoração.

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História

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Ano: Junho/2018

Engenho Colonial no Brasil

O que era o engenho colonial?

Era a unidade de produção de açúcar no Brasil Colonial. Compreendia as terras cultivadas, instalações voltadas para a produção de açúcar e moradias. Eram propriedades dos senhores de engenho, ricos proprietários rurais que produziam açúcar para a exportação.

Partes do engenho colonial:

- Casa-grande: residência da do senhor de engenho e sua família. Era o centro de poder do engenho colonial.

- Senzala: moradia dos escravos que trabalhavam no engenho. Era, geralmente, um local rústico e pouco adequado a moradia humana em função de suas péssimas condições. Na maioria dos engenhos, havia correntes onde os escravos eram acorrentados a noite, para evitar fugas.

- Casa dos trabalhadores livres: pequenas residências simples, utilizadas pelos empregados do engenho, que não eram escravos. Habitavam estas casas, os funcionários do engenho como, por exemplo, capatazes, opera-dores das máquinas do engenho e outros funcionários especializados. Estes recebiam salários pelos serviços prestados e, geralmente, eram brancos ou mulatos.

- Moenda: maquinário usado no processo de fabricação do açúcar. Era uma espécie de triturador composto por rolos, que servia para esmagar a cana-de-açúcar a fim de se obter o caldo da cana. A moenda podia funcio-nar através da força (energia) gerada por bois, água (através de moinho de água) ou humana (escravos).

- Capela: local onde ocorriam as missas e outros rituais religiosos (casamentos, batismos e etc.). De origem portuguesa, a maioria dos senhores de engenho e sua família eram católicos. Em muitos engenhos, os senhores obrigavam os escravos a assistirem as missas.

- Canavial: correspondia a cerca de 20% do engenho colonial. Era o espaço destinado ao plantio da cana-de-açúcar.

- Curral: local onde eram criados os animais usados no engenho colonial. Os bois e cavalos eram usados no transporte de pessoas e mercadorias. Já as vacas e porcos eram criados para a produção de carne voltada para o consumo interno do engenho.

- Plantações de subsistência: geralmente cultivadas pelos trabalhadores livres, eram destinadas a produção de verduras e legumes para o consumo no engenho.

- Rio: geralmente os engenhos de açúcar eram instalados em áreas próximas aos rios. Como não havia sistema de água encanada na época, os rios eram de fundamental importância para a irrigação dos canaviais e também para a obtenção de água para o consumo humano e animal. Em muitos engenhos havia uma roda d‟água que servia para gerar energia e movimentar a máquina de moer cana.

- Reserva florestal: parte da vegetação nativa era preservada. Nestas matas, eram retiradas madeiras que servi-am para abastecer os fogões a lenha do engenho.

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Religião

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Ano: Junho/2018

Harmonia Evangélica

Uma harmonia evangélica é uma tentativa de mesclar ou harmonizar os evangelhos canônicos dos quatro evangelistas numa única narrativa. O mais antigo exemplo é o Diatessarão de Tatiano, do século II d.C. Uma harmonia evangélica pode também ajudar a estabelecer uma cronologia de eventos da vida de Jesus como apresentada nos quatro evangelhos canônicos e como eles se relacionam entre si. O processo é complicado pelas diversas discrepâncias no relato dos quatro evangelistas.

As particularidades de cada evangelho complicam a criação de uma cronologia única e harmonizada. Porém,

alguns consideram que estas particularidades são cruciais para podermos chegar numa ordem cronológica viá-

vel. Alguns estudiosos também questionam a confiabilidade histórica dos Evangelhos.

Tentativas de harmonização

Os termos "harmonia" e "sinopse" tem sido utilizados para se referir às tentativas de se atingir uma harmonia evangélica, embora eles tratem de coisas diferentes. Tecnicamente, uma "harmonia" junta seções dos evange-lhos numa única narrativa, mesclando os quatro evangelhos. Há quatro tipos básicos de harmonia: "radical", "sintética", "sequencial" e "paralela". Uma "sinopse", muito similar à harmonia paralela, se foca em eventos chave e junta textos ou relatos parecidos em paralelo, colocando-os lado a lado, usualmente em colunas.

O Diatessarão de Tatiano, que data de circa 160 d.C. é possivelmente a primeira harmonia. No século III, o cristão Amônio de Alexandria desenvolveu o precursor das modernas sinopses, as chamadas "seções amonia-nas", na qual ele parte do texto de Mateus e vai anotando nele os eventos paralelos nos demais evangelhos. No século V, Santo Agostinho escreveu extensivamente sobre o assunto no seu livro Harmonia dos Evangelhos. Não se conhece nenhuma outra grande harmonia evangélica até pelo menos o século XV.

O século XVI testemunhou um renovado interesse no assunto. Neste período, a "estrutura paralela em colu-nas" foi introduzida, parcialmente como resposta ao crescimento da disciplina da crítica bíblica e este novo formato foi utilizado para enfatizar a veracidade dos evangelhos. Não está claro quem produziu a primeira har-monia evangélica neste período, mas Charles Dumoulin, em 1565, e Gerhard Mercator, em 1569, se utilizaram de abordagens parecidas. Em termos de conteúdo e qualidade, a sinopse de Johann Jacob Griesbach, de 1776, é um exemplo notável.

No século XIX, outras tentativas do tipo "recorta e cola" foram feitas, que não eram tecnicamente harmonias, como por exemplo a Bíblia de Jefferson, de 1819, que colocava versículos selecionados em ordem cronológica, mas que removeu grandes seções que Thomas Jefferson considerava como "muito sobrenaturais".

O Synopticon de W. G. Rushbrooke, de 1880, é por vezes considerado como sendo um marco na história das sinopses, pois ele se baseia no conceito de "prioridade de Marcos" (ou seja, considerar o Evangelho de Marcos como base). Treze anos depois, John Broadus se utilizou de relatos históricos para dar prioridades em sua har-monia, enquanto que as tentativas anteriores se utilizavam de festas como os principais marcos para identificar as datas que dividem a vida de Cristo como contada nos evangelhos.

Dois livros separados, ambos intitulados "Synopsis of the Four Gospels", um por Kurt Aland e outro por

John Bernard Orchard são considerados como os textos-padrão no campo da harmonia evangélica desde o

século XX. Em 2006, Gregg Zegarelli publicou uma harmonia com um extenso sistema de numeração para

conseguir rastrear todo o processo de harmonização

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Filosofia

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Ano: Junho/2018

Anaxímenes de Mileto

Anaxímenes (588-524 a.C.), nascido em Mileto (atual Turquia), foi um filósofo pré-socrático grego integrante da Escola Jônica. Além dele, na escola pré-socrática destacam-se Tales de Mileto e Anaximandro.

Escola Jônica: Teorias A Escola Jônica foi a primeira escola filosófica grega a qual reuniu filósofos pré-socráticos (que viveram antes de Sócrates).

Os temas desenvolvidos por eles estavam centrados na natureza. O intuito era desvendar os mistérios da exis-tência, classificando um elemento como gerador do cosmo e da vida. Essa postura foi chamada de materialis-mo monista.

Para Tales de Mileto, o elemento essencial era a água (arché). Já para Anaximandro, mestre de Anaxímenes, a massa geradora de todos os seres era representada pela união dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água) de-nominado de “ápeiron”.

Já para Anaxímenes, o elemento primordial era o ar, o princípio de todas as coisas.

Anaxímenes foi discípulo de Anaximandro, no entanto, não concordava com seu mestre sobre o conceito do “ápeiron”, e nem com Tales e seu conceito de “arché”.

Sua opinião era que o primeiro era muito abstrato (ápeiron), e o segundo muito palpável (água, o arché).

Para Anaxímenes, a substância primordial não poderia ser algo fora da observação e da realidade sensível.

Segundo ele, todas as coisas existentes são resultado da condensação ou da rarefação do ar. Nas palavras do filósofo:

“Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém.”

A maior parte de suas obras se perderam com o tempo, sendo a mais destacada “Sobre a Natureza”, a qual é possível encontrar alguns fragmentos.

Em sua teoria cosmológica, defendeu que a Terra é plana e estaria flutuando no ar. Já a lua, para ele, refletia a luz do sol e os eclipses representavam uma obstrução planetária por outro corpo celeste.

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Cultura

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Ano: Junho/2018

Festa do Espírito Santo no Maranhão

É um dos muitos festejos que fazem parte da cultura popular do Maranhão, destacando-se como um dos mais importantes, por sua ampla difusão e pelo impacto que tem sobre a população. Hoje, existem dezenas de fes-tas do Divino espalhadas por todo o Estado, levando adiante uma tradição viva e dinâmica, em que se destaca a beleza do repertório musical.

Toda a festa do Divino gira em torno de um grupo de crianças, chamado império ou reinado. Essas crianças são vestidas com trajes de nobres e tratadas como tais durante os dias da festa, com todas as regalias. O impé-rio se estrutura de acordo com uma hierarquia no topo da qual estão o imperador e a imperatriz (ou rei e rai-nha), abaixo do qual ficam o mordomo-régio e a mordoma-régia, que por sua vez estão acima do mordomo-mor e da mordoma-mor.

A cada ano, ao final da festa, imperador e imperatriz repassam seus cargos aos mordomos que os ocuparão no ano seguinte, recomeçando o ciclo.

A festa se desenrola em um salão chamado tribuna, que representa um palácio real e é especialmente decorado para este fim. A abertura e o fechamento desse espaço marcam o começo e o fim do ciclo da festa, durante o qual se desenrolam as diversas etapas que, em conjunto, constituem um ritual extremamente complexo, que pode durar até quinze dias: abertura da tribuna, busca e levantamento do mastro, visita dos impérios, missa e cerimônia dos impérios, derrubamento do mastro, repasse das posses reais, fechamento da tribuna e carimbó de caixeiras.

Entre os elementos mais importantes da festa do Divino estão as caixeiras, senhoras devotas que cantam e to-cam caixa acompanhando todas as etapas da cerimônia. As caixeiras de São Luís são em geral mulheres negras, com mais de cinqüenta anos, que moram em bairros periféricos da cidade. É sua responsabilidade não só co-nhecer perfeitamente todos os detalhes do ritual e do repertório musical da festa, que é vasto e variado, mas também possuir o dom do improviso para poder responder a qualquer situação imprevista. As caixeiras do Divino são portadoras de uma rica tradição que se expressa nas cantigas que pontuam cada uma das etapas da festa.

Culto

O culto ao Divino Espírito Santo no Maranhão provavelmente teve início com os colonos açorianos e seus descendentes, que desde o início do século XVIII começaram a habitar a região. Em meados do século XIX, a tradição da festa do Divino estava firmemente enraizada entre a população da cidade de Alcântara, de onde teria se espalhado para o resto do Maranhão, tornando-se muito popular entre as diversas camadas da socieda-de, especialmente as mais pobres. Essa popularidade entre os setores mais humildes da população maranhense, inclusive os escravos, talvez possa ser explicada pela ênfase não só na fartura, mas também na fraternidade e na igualdade, que o culto ao Divino costuma apresentar.

Em São Luís e em diversas outras cidades maranhenses, a festa do Divino é estreitamente identificada com as mulheres, e em especial com as mulheres negras ligadas às religiões afro-brasileiras. Esse fato distingue a festa no Maranhão das festas do Divino realizadas em outras regiões do país e lhe dá uma feição bem particular. Com exceção de algumas festas como a de Alcântara, organizada com o apoio de autoridades locais e sem vín-culos com terreiros, a grande maioria das festas do Divino no Maranhão é realizada em casas de culto, onde a presença feminina é dominante.

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Folclore

Pág ina 9 Ed ição: 53

Ano: Junho/2018

O Mito do Mapinguari

O Mapinguari é o mais popular dos monstros da Amazônia. Seu domínio estende-se pelo Pará, Amazonas, Acre, vivificado pelo medo de uma população meio nômade que mora nas matas, subindo os rios, acampando nas margens desertas dos grandes lagos e lagoas sem nome. Caçadores e trabalhadores de todos os ofícios ci-tam o Mapinguari como um verdadeiro demônio do Mal. Não tem utilidades ou vícios cuja satisfação determi-ne aliança momentânea com os religiosos cristãos. É um matador por natureza. Por isso mesmo, Mata sempre, com singular precisão, infalivelmente, obstinadamente, quem encontra pela frente. Mata para comer. Descre-vem-no como um homem agigantado, negro pelos cabelos longos que recobrem seu corpo como um manto, de mãos compridas, unhas em garra, fome insaciável, ou "canina" como é conhecida uma fome de tamanha envergadura. Só é vulnerável no umbigo. É crença universal a existência da vulnerabilidade umbilical dos monstros. Indica também que um dia nasceu de outro nascido, que é um ser vivente como todos os outros que habitam a terra, embora pertença a uma linhagem pouco compreendida. Em algumas regiões, também o Lobisomem, pode ser abatido pelo umbigo. O Mapinguari, ao contrário de outras entidades fabulosas, não anda durante a noite. Durante a noite, dorme. O perigo é de dia, a penumbra no meio das florestas fechadas que mal deixam passar a luz do Sol. Na obscuridade dos troncos de muitas formas o Mapinguari se destaca, surge bruscamente, para atacar e ferir. Mas não avança silencioso como seria a lógica. Vem berrando alto, gri-tos soltos, curtos, horríveis, que deixam suas vítimas atordoadas, sem ação. De longe os homens ouvem seus apelos terríveis. E fogem, sem olhar para trás. É como se o Mapinguari estivesse desafiando os corajosos para um encontro supremo, face a face. Esses gritos roucos e contínuos explicam os rumores naturais que a floresta produz e não se consegue de forma sensata explicá-los. Assim, sem uma explicação lógica para os muitos e difusos barulhos e murmúrios da densa e misteriosa mata, os homens logo atribuem ao Mapinguari tal repertó-rio sonoro. Qual seria a origem do Mapinguari? Não parece muito antiga porque seu nome não está presente na lista dos cronistas coloniais. Aparece já nos tempos modernos, mais comumente nas narrativas dos serin-gueiros, nas lembranças dos recém vindos da Amazônia. Cronistas famosos como o minucioso Stradelli, ou Tastevin, não registram sua existência nos vocabulários. Seu físico é quase uma descrição literal do Caapora, assim desenhado por Couto Magalhães : "Um grande homem coberto de pelos negros por todo corpo e cara, montando sempre um grande porco de dimensões exageradas, tristonho, taciturno, e dando vez por outra um grito para impelir a vara."

Já o Caapora de Gonçalves Dias, era um índio anão. O Mapinguari é, evidentemente, um Caapora desfigurado,

sem alguns elementos que no passado autenticavam sua origem e atividade dentro das florestas. Guarda a es-

trutura, o grito, o corpo vestido de pelos. Também o seu habitat florestal, continuando a ser um mito das ma-

tas, conhecido especialmente por aqueles que nela vivem.

Nomes comuns: Mapinguari.

Origem Provável: É de origem recente e possivelmente uma variante do Curupira. Nenhum cronista do Bra-

sil colônia ou império citam seu nome. Entre os seringueiros e moradores da floresta Amazônica é quase uma

unanimidade. Alguns elementos de sua fisiologia e costumes foram com certeza tirados do Caipora ou Curupi-

ra. Mas não é de origem indígena, uma vez que há nele uma espécie de caráter punitivo de cunho religioso, coi-

sa alheia aos aborígenes.

O nome Mapinguari possivelmente se trata de uma contração de mbaé-pi-guari, a cousa que tem o pé torto,

retorcido, ao avesso. O início da surpresa seria o rastro de forma estranha, circular, indicando justamente a di-

reção oposta ao verdadeiro rumo. Posteriormente é que a imaginação criou a figura material, semelhante aos

outros monstros.

Quando ele apanha um caçador, mete-o debaixo do grande braço forte como aço, mergulha-lhe a cabeça na

imensa bocarra e masca-o, isto é, come-o aos poucos, mastigando lentamente, remoendo.

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Literatura

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Ano: Junho/2018

Literatura Latina

Literatura latina ou romana é o nome que se dá ao corpo de obras literárias escritas em latim, e que permane-cem até hoje como um duradouro legado da cultura da Roma Antiga. Os romanos produziram diversas obras de poesia, comédia, tragédia, sátira, história e retórica, baseando-se intensamente na tradição de outras culturas, particularmente na tradição literária grega, mais amadurecida. Mesmo muito tempo depois que o Império Ro-mano do Ocidente já havia caído, a língua e a literatura latinas continuaram a desempenhar um papel central nas civilizações europeia e ocidental.

A literatura latina costuma ser dividida em períodos distintos. Poucas obras escritas no latim antigo chegaram até nós; entre os trabalhos que sobreviveram, no entanto, estão as peças de Plauto e Terêncio, que permanece-ram extremamente populares por todos os períodos até a atualidade, enquanto diversas outras obras latinas, incluindo muitas feitas pelos mais destacados autores do período clássico, desapareceram, muitas vezes tendo sido redescobertos apenas séculos depois de suas composições, e outras vezes nem mesmo isto. Estas obras perdidas sobreviveram por vezes como fragmentos, em outras obras que sobreviveram, enquanto outras são conhecidas apenas por referências em obras como a Naturalis Historia, de Plínio, o Velho, ou De Architectura, de Vitrúvio.

Latim Clássico

O período do chamado latim clássico, durante o qual se costuma considerar que a literatura latina atingiu o seu ápice, costuma ser dividido em duas eras distintas: a Era de Ouro, que cobre aproximadamente o período do início do século I a.C. até a metade do século I d.C., e a Era de Prata, que abrange o século II d.C.. A literatura composta depois da metade do século II frequentemente é desprezada e ignorada; durante o Renascimento, por exemplo, quando diversos autores clássicos foram redescobertos e seu estilo foi imitado conscientemente. Cícero, acima de todos, foi tomado como paradigma, e seu estilo louvado como o ápice da perfeição no latim. Já o latim medieval frequentemente foi rejeitado como sendo mal-escrito, porém na realidade diversas grandes obras da literatura latina foram produzidas ao longo da Antiguidade Tardia e da Idade Média, embora não mais fossem conhecidos e lidos por tantos quando aquelas obras escritas no período clássico. Três destas obras so-breviveram e inspiraram os arquitetos e engenheiros do Renascimento: a Naturalis Historia ("História natu-ral"), de Plínio, o Velho, os livros de Frontino sobre os aquedutos de Roma, e De Architectura ("Sobre a ar-quitetura"), de Vitrúvio.

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Música

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Ano: Junho/2018

Bossa Nova

A Bossa Nova começou a nascer nas reuniões de amigos da classe média do Rio de Janeiro, em apartamentos como o de Nara Leão. Estes músicos plantaram nestes encontros as sementes do que viria a ser conhecido como Bossa Nova. Este movimento apareceu em um momento único da cultura brasileira, final dos anos 50 e princípio da década de 60, contexto de euforia e muita esperança no futuro brasileiro - simbolizado pela cons-trução de Brasília, a nova capital do país no Planalto Central.

A princípio, apenas se pretendia criar uma nova maneira de cantar e tocar samba, mas tempos depois a junção

deste ritmo e do jazz norte-americano consagraria a Bossa Nova como um dos estilos musicais nacionais mais

celebrados em todo o planeta. A simples evocação desta expressão já desperta a lembrança de João Gilberto,

dos eternos parceiros Vinicius de Moraes e Tom Jobim e da musa Nara Leão.

Em um certo dia de agosto, em 1958, a bossa nova fez sua estréia oficial no cenário musical, com o lançamen-to pelo selo Odeon do vinil de 78 rotações do baiano João Gilberto, contendo a canção Chega de Saudade, praticamente um hino bossa-novista, composto por Tom e Vinicius. O controvertido intérprete imortalizou, a partir de então, os acordes dissonantes que marcariam este estilo, genialmente ironizados em Desafinado, de Tom e Newton Mendonça.

Além da marcante presença do jazz nas batidas da Bossa Nova, alguns estudiosos destacam também a presen-

ça do movimento impressionista, traduzido pelos compositores eruditos Debussy e Ravel, bem como elemen-

tos da cultura americana do período posterior à Segunda Guerra Mundial. Esta vertente musical foi assim bati-

zada quase sem querer, antes de uma das famosas reuniões do grupo de artistas que já propagava este balanço

em apresentações então conhecidas como „samba sessions‟, referência à união samba-jazz. Em fins de 1957,

um grupo de músicos – Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça –, que iria

expor seu trabalho no Colégio Israelita-Brasileiro, foi anunciado como um pessoal „bossa-nova‟ que ali se apre-

sentaria.

A partir daí, estava definido o nome do movimento, que então passou a denominar, cada vez mais, tudo que se considerava novo. Claro que, com o tempo, todos queriam associar esta expressão aos produtos ou às idéias que desejavam vender, aos poucos extraindo deste termo sua força inicial. Antes disso, porém, a vereda musi-cal nascida nos acanhados espaços dos apartamentos da Zona Sul e dos espaços universitários, migrou para amplos bares de Copacabana, localizados no famoso Beco das Garrafas.

No meio da década de 60, quando se acirravam os ânimos ideológicos, sur-

giu uma segunda geração da Bossa Nova, mais afastada da raiz jazzística e

próxima dos sambistas do morro, como Zé Ketti, Cartola e Nelson Cava-

quinho. Aderiram a esta corrente músicos como Marcos Valle, Dorival

Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime, Carlos Lyra e Nara Leão, que partiram

para um caminho nitidamente engajado.

Em 1965, uma nova cisão. Dois grandes nomes da Bossa Nova, Vinicius de Moraes e Edu Lobo, compuseram a canção Arrastão, determinando a transição deste movimento para a MPB, tendência menos definida e mais ampla, que englobaria várias modalidades musicais, dominando o cenário artístico até o começo dos anos 80, quando o pop-rock se recicla e supera a Música Popular Brasileira.

Ao completar 50 anos em 2008, a Bossa Nova passa por um período de resgate das suas notas dissonantes,

desta vez atualizada com um toque eletrônico, embalando as pistas de dança ao se fundir ao acid jazz e ao

drum „n „bass, repaginando clássicos de Edu Lobo, Marcos Valle, João Donato, entre outros.

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Arte

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Ano: Junho/2018

Arte Marajoara

É conhecida pelo nome de arte marajoara o conjunto de artefatos, sobretudo a cerâmica, produzida por anti-gos habitantes da Ilha de Marajó, no Pará. Sua importância reside no fato de ser considerada a mais antiga arte cerâmica do Brasil e uma das mais antigas das Américas. Sua fase mais popular entre o público, e que também é alvo da maioria das pesquisas situa-se no período de 400 a 1400 d.C.

Localizada no estado do Pará, região norte do Brasil, Marajó é a maior ilha fluviomarinha do mundo, cercada pelos rios Amazonas e Tocantins, e pelo Oceano Atlântico. Acredita-se que as fases arqueológicas da ilha do Marajó foram cinco, correspondendo cada uma a diferentes níveis de ocupação e a diferentes culturas instala-das na região (Ananatuba, Mangueiras, Formiga, Marajoara e Aruã).

Assim, a partir do século I, o povo Marajoara, ao lado do vizinho povo Tapajós (que habitava a foz do Ama-zonas e todo o trecho do Rio Tapajós, responsável pela chamada “arte tapajônica”) desenvolve uma agricultu-ra itinerante, com queimadas e derrubadas de árvores. Suas casas eram construídas sob aterros artificiais, e de-dicavam-se a confeccionar cerâmicas usando técnicas decorativas coloridas e extremamente complexas, que resultaram em peças requintadas de rara beleza.

Tal produção revela detalhes sobre a vida e os costumes dos antigos povos da Amazônia. Os Marajoaras fazi-

am vasilhas, chocalhos, machados, potes, urnas funerárias, estatuetas, apitos, bonecas para crianças, cachim-

bos, porta-veneno para as flechas, além de curiosas tangas de cerâmica (um tapa-sexo usado para cobrir as ge-

nitália das mulheres), talvez as únicas, não só na América mas em todo o mundo.

A arte marajoara ora caracteriza-se pelo zoomorfismo (representação de animais) ou antropomorfismo (representação do homem ou parte dele), bem como a mistura das duas formas (antropozoomorfismo). Ani-mais como serpentes, lagartos, jacarés, escorpiões, e tartarugas estão estilizados em forma de espirais, triângu-los, retângulos, círculos concêntricos, ondas, etc. em técnicas variadas. Para aumentar a durabilidade do barro agregavam-se outras substâncias-minerais ou vegetais como as cinzas de cascas de árvores e de ossos, pó de pedra e concha, além do cauixi, uma esponja silicosa que recobre a raiz de algumas árvores.

A civilização Marajoara não deixou cidades nem obras de arquitetura para a posteridade, mas por outro lado legou uma cerâmica capaz de reconstituir sua história. Louças e outros objetos, como enfeites e peças de deco-ração dos antigos povos de Marajó são exemplos da riqueza cultural dos ancestrais dos povos nativos da área.

Dado o apelo comercial que a arte marajoara despertou por volta de meados do século XX, hoje em dia mui-

tos dos moradores locais da ilha se dedicam a produzir réplicas de várias peças, especialmente os vasos, vendi-

dos a um bom preço a turistas.

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Esporte

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Esqui Aquático A prática do esqui aquático é composta de no mínimo duas pessoas. Enquanto uma conduz a lancha, a outra é puxada por uma corda de 18,25 metros. O esporte requer o equilíbrio dentro da água a uma velocidade de 80 Km/h. Existem muitas lendas sobre o surgimento do esqui aquático, porém a mais “aceita” é a que relata sobre um esquiador suíço, que depois de ter descido uma montanha gelada terminou seu desempenho nas águas de um lago, devido à inércia da decida. Posteriormente, a “invenção” passou por uma adaptação, uma corda foi acomodada em um barco para que esse puxasse o esquiador sobre as águas. No Brasil, os primeiros esquis surgidos por volta dos anos 40/50 foram importados dos EUA. Época em que o esqui era praticado com os dois pés (um em cada esqui) e o progresso se limitava a algumas “acrobacias”. O esporte como é conhecido hoje começou a ser praticado a partir dos anos sessenta. O campeonato brasileiro de esqui aquático é disputado há mais de 20 anos nas modalidades slalom, truques e rampas ou simplesmente como entretenimento. Slalom é o esqui único que permite maior desenvolvimento dentro da água. Em um campeonato, o aspecto considerado na prova de slalom é o número de vezes que o esquiador consegue fazer a pista. Na rampa, o vencedor é definido através da distância do salto. Para medi-lo são colocados três postos de ob-servação, perpendiculares ao deslocamento do esquiador. No esqui de truques o equilíbrio é muito difícil, por não ter quilha (uma lâmina colocada no fundo de pranchas e embarcações para ajudar a manter a direção). A prática do esqui aquático trabalha a resistência dos membros inferiores e a força dos membros superiores. O gasto calórico durante uma hora é de até 400 Kcal.

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Geografia

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Ásia

A Ásia é o maior dos continentes terrestres, localizada totalmente no hemisfério oriental, em maior parte no hemisfério setentrional e com uma pequena porção de terras no hemisfério austral. Existem, ao todo, 50 países asiáticos.

Além de possuir a maior área territorial (com 44.579.000 km²), abriga também a maior parte da população do planeta, com muitas de suas regiões alcançando as mais elevadas densidades demográficas já registradas. Se o continente asiático corresponde a um terço das terras emersas do planeta, seus habitantes correspondem a 61% da população mundial, com cerca de 4,299 bilhões de pessoas.

O país mais populoso do mundo atualmente se encontra na Ásia: a China, com aproximadamente 1 bilhão e 400 milhões de habitantes. No entanto, em alguns anos, ela deverá perder esse posto para a Índia (atual segun-da colocada com 1 bilhão e 250 milhões de pessoas), que também se encontra no continente asiático.

A Ásia é, sem dúvidas, o continente dos extremos. Além da maior área e população, o continente também apresenta o maior país do mundo (a Rússia, com 17 milhões de km²), o ponto mais alto do mundo (o Everest, com 8.848 metros acima do nível do mar) e a depressão absoluta mais profunda (o Mar Morto, com 427 me-tros abaixo do nível do mar).

O relevo da Ásia abriga todas as formas existentes. As cadeias de montanhas que se destacam são a Cordilheira do Himalaia, ao sul da China; os Montes Urais, que se estendem no sentido norte-sul e separam a Ásia da Eu-ropa no território da Rússia; e as montanhas localizadas na região do Cáucaso. Os planaltos asiáticos, próximos às cadeias montanhosas, formam as regiões com as maiores altitudes médias do planeta, tornando a ocupação humana praticamente impossível nesses espaços em função das baixas temperaturas. Há também algumas zo-nas de planícies, com ótimos solos para agricultura, e que, por isso, contam com grandes contingentes popula-cionais.

Há também no continente asiático uma grande diversidade atmosférica, com dez tipos climáticos diferencia-dos: Equatorial, Mediterrâneo, Tropical Úmido, Tropical, Subtropical, Semiárido, Desértico, Frio, Frio de Montanha e Polar. Uma expressão climática característica também de uma parte do continente é a zona das Monções, com duas grandes estações – uma muito seca e outra muito chuvosa – que se manifestam em função das diferenças de pressão atmosférica ao longo do ano.

Os dois principais blocos econômicos da Ásia são a CEI (Comunidade dos Estados Independentes) e a APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), sendo que esse último também conta com países das Améri-cas. A CEI, na verdade, é composta por quase todos os países que faziam parte da extinta União Soviética, que, em face da constituição do socialismo, estão extremamente interligados estrutural e economicamente.

É na Ásia também que se encontram três dos cinco países que compõem os BRICS, como Rússia, China e Ín-dia. Esses países são considerados como os de economia emergente, com grandes potenciais de crescimento. Outros países asiáticos que se encaixam nesse perfil são a Indonésia e a Coreia do Sul. A maior potência eco-nômica da Ásia é a China, e o país que apresenta os melhores índices de desenvolvimento é o Japão.

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Ponto Turístico

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Jardim Botânico de Curitiba

O Jardim Botânico de Curitiba, ou Jardim Botânico Francisca Richbieter, é um dos principais pontos turísticos da cidade de Cu-ritiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Localiza-se no bairro Jardim Botânico. Em 2007 foi o monumento mais votado numa eleição para escolha das Sete Maravilhas do Brasil, promovido pelo site Mapa-Mundi.

Inaugurado em 5 de outubro de 1991, seu nome oficial (J.B. Fran-cisca Richbieter) presta uma homenagem à urbanista Francisca Maria Garfunkel Rischbieter, uma das pioneiras no trabalho de planejamento urbano da capital paranaense). O jardim contém inú-meros exemplares vegetais do Brasil e de outros países, espalhados por alamedas e estufas de ferro e vidro, a principal delas com três abóbadas do estilo Art nouveau foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres, do século XIX. A estufa é climatizada e mantém espé-cies da Floresta Atlântica como Caraguatá, Caetê e Palmito. Do seu interior é possível ter uma vista privilegiada do jardim em esti-lo francês.

Atrás dessa estufa está situado o Espaço Cultural Frans Krajcberg, com a exposição permanente "A Revolta", de obras do artista polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg. O nome "A Revolta" expressa o sentimen-to do artista com relação à destruição sem limites provocada pelo homem nas florestas brasileiras. Nessa gale-ria estão expostas 110 obras de grande porte, todas elas feitas a partir de restos de árvores queimadas ou derru-badas de forma ilegal. Há também exposição de fotos tiradas pelo próprio escultor, venda de livros relaciona-dos ao artista e a possibilidade de visitas monitoradas. A principal finalidade do espaço é, de acordo com Kra-jcberg, a conscientização ambiental. O projeto é do arquiteto Abrão Assad, que também planejou o Museu Botânico, incorporado ao Jardim Botâ-nico em 1992, com auditório, centro de pesquisas, espaço para biblioteca especializada e sala de exposições temporárias e permanentes. Atualmente o Museu Botânico de Curitiba tem o quarto maior herbário do país, com aproximadamente de 400 mil exsicatas – plantas secas preparadas para coleção botânica – além de coleção de amostras de madeiras e frutos e no parque funciona um centro de pesquisa da flora do Paraná e do Brasil.

Todo o Jardim Botânico possui uma área total de 278 mil metros quadrados, incluindo o bosque com mata atlântica preservada. Localiza-se na rua Engenheiro Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) - Bairro Jardim Botânico. Jardim das Sensações Inaugurado em dezembro de 2008, o Jardim das sensações é um espaço delimitado por cerca viva, onde os sentimentos do visitante são tentados, por meio do contato direto com plantas de diferentes formas, texturas e aromas. Através da cerca e do túnel vegetal é possível ver as cores da natureza, sentir com as mãos a textura, a forma e o tamanho das plantas, ouvir o som da cascata e do vento, sentir o perfume das flores e da vegetação. O percurso pode ser feito com os olhos vendados ou não.

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“Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mes-mo.” (Confúcio)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Em uma panela grande, coloque a água, a farinha de milho e 1 colher (chá) de sal e leve ao fogo alto para ferver; Cozinhe, mexendo sempre, por 5 minutos ou até encorpar; Retire do fogo, transfira para um refratário pequeno e mante-nha aquecido; Em uma panela média, coloque o óleo e leve ao fogo médio para aquecer; Junte o alho e a cebola e refo-gue por 2 minutos ou até a cebola murchar; Acrescente a polpa de tomate e o sal restante e espere ferver; Retire do fogo, regue a polenta e sirva em seguida.

Dica: Polvilhe a superfície com queijo parmesão ralado a gosto.

Culinária

Ingredientes:

3 xícaras (chá) de água (600 ml) 1 xícara (chá) de farinha de milho pré-cozida (100 g) 1,5 colher (chá) de sal (4,5 g) 1 colher (sopa) de óleo (8 g) 2 dentes de alho amassados(20 g) 1 cebola pequena picadinha (30 g) 2 xícaras (chá) de polpa de tomate (400

ml)

Dificuldade: Fácil

Categoria: Salgado

Tempo: +/- 25 min

Porção: +/- 5 porções

Dica Doméstica Truques de limpeza na cozinha

As torneiras da cozinha poderão ser limpas com um pano humedecido com álcool. Assim ficarão sem as desagradáveis manchas de água.

Para limpar panelas e tachos que tenha deixado queimar, salpique-os com bicarbonato de sódio e hume-deça. Deixe ficar assim de um dia para o outro. Após esse tempo, lave muito bem.

Para retirar comida agarrada ao fundo de tachos e panelas, encha-os com água quente e duas colheres de sal. Deixe ficar assim algum tempo e lave de seguida. Outra boa maneira é colocar água e detergente no recipiente e levar ao lume, deixando ferver por 5 minutos.

Para fazer desaparecer o cheiro de fritos ou de grelhados da cozinha, coloque um recipiente ao lume com água, uma casca de limão e um pau de canela. Deixe ferver por 5 minutos.

Para ter sempre panelas e tachos brilhantes e sem gordura, misture algumas gotas de vinagre no seu de-tergente habitual.

O fogão poderá ser limpo com água morna e bicarbonato de sódio para limpar fogão.

Polenta Mole

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Cuidados Com a Pele (Queimaduras)

Como proceder em caso de queimaduras?

imediatamente coloque e mantenha a área queimada sob água fria ou gelada até aliviar a dor.

não coloque qualquer produto na queimadura (pasta de dente, manteiga…). Não ajudam e atrapalham a

limpeza das lesões. Nem mesmo os cremes para queimadura, vendidos nas farmácias, devem ser coloca-

dos sem a orientação de um médico.

caso formem-se bolhas, não as estoure. Se isto for necessário, deve ser feito por um médico.

procure sempre atendimento médico para avaliação da necessidade de tratamento das lesões para uma

melhor cicatrização.

atenção: queimaduras em áreas muito extensas, mesmo que superficiais, podem representar risco de vi-

da. Procure imediatamente atendimento médico.

após cicatrizada, evite expor a área queimada ao sol, pois aumenta o risco de escurecimento.

mesmo protegendo-a, pode ocorrer o escurecimento da pele, que pode ser tratado pelo dermatologista.

Saúde

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Dicas de Beleza Como Tirar Manchas na Pele

As manchas na pele são um tormento para as mulheres que buscam uma pele saudável e homogênea. As causas dessas manchas podem ser as mais variadas como por exemplo a alteração na produção de melanina, infecções, distúrbios hormonais, exposição ao sol e marcas de acne.

Seja qual for o tipo de mancha o mais importante é consultar um médico para que ele possa diagnosticar o tipo de mancha e recomendar o melhor tratamento para o caso.

Confira abaixo os tratamentos mais comuns para tratamento de manchas na pele.

Filtro Solar

No caso de manchas na pele causadas pela excessiva exposição ao sol, o uso de um bom filtro solar com um alto fator de proteção é o melhor caminho para prevenção e também para o tratamento desse tipo de mancha.

Cosmocair C250

Impede a transferência de melanina dos melanócitos para os queratinócitos e inibe moderadamente a atividade da tirosinase. Cosmocair C250® atua por dois mecanismos de ações diferentes na melanogênese, sendo efetivo no clareamento de manchas de pele.

Ácido Kojico

O Ácido Kójico é um dos despigmentantes naturais mais eficientes do mercado, por isso tem sido muito usado com excelentes resultados.

A vantagem desse produto está na suavidade de ação sobre a pele. O Ácido Kójico não causa irritação nem fotossensibilização no usuário, possibilitando seu uso até mesmo durante o dia. Além disso, o Ácido Kójico não oxida como muitos clareadores cutâneos e pode ser associado ao Ácido Glicólico.

Clarinskin II

É extraído do gérmen do trigo e também controla a síntese de melanina. Destaque: é liberado para o uso em gestantes, vantagem raríssima no mundo dos cremes clareadores.

Hidroquinona

Ainda é a o creme manipulado mais prescrito. Inibe a ação da tirosinase, uma enzima relacionada à produção de melanina. Deve ser utilizada por no máximo nove meses, pois pode provocar irritação em quem tem pele sensível.

Pellings Superficiais

Dentre os tratamentos disponíveis nas clínicas, o peeling é o mais indicado para o tratamento de manchas na pele, pois remove apenas a camada supercicial da pele.

Loções Clareadoras

Dentre as mais famosas podemos citar: Nive Visage Uniform Skin, White Peel C, Skin Plus, Melani-D e Soya Unify. Os preços variam de R$30,00 (Nivea Visage) à R$140,00 (White Peel C).

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Curiosidades 7 fatos sobre os Maias recentemente descobertos

1 - O rosto de Pakal o Grande: K'inich Janaab 'Pakal foi um dos reis da civilização maia. E foi também o res-ponsável por um dos reinados mais longos. Assumiu o trono aos 12 anos e só saiu da posição quando morreu, aos 80 anos. Em 2018, os arqueólogos estavam escavando o castelo, quando descobriram o raro artefato. A máscara em tamanho real, aparentemente não foi criada para ser usada, mas sim como objeto decorativo. Com-parações com as características faciais do rei Pakal, levantaram a possibilidade de esta ser a primeira imagem que representa o rei mais velho, já encontrada. 2 - Maias não eram tão ambientalistas como se imaginava: Muitas pessoas acreditavam que os maias ti-nham uma conexão especial com a natureza. Talvez esse pensamento tenha surgido por conta dos deuses que eles adoravam, que eram ligados às forças naturais. No entanto, estudos recentes têm mostrado que a civiliza-ção maia desmatou em grande escala. Ele precisavam fazer isso para cultivar (já que a agricultura era a principal atividade econômica), também para obter lenha e para claro, para construir os seus templos. 3 - Chocolate como moeda: Os maias adoravam chocolate quente, vários registros mostram as pessoas con-sumindo a bebida. Mas ao que parece, o chocolate quente e também os grãos de cacau, eram usados como mo-eda de troca e também para o pagamento de impostos. 4 - O submundo Maia: Em 2018, um mergulhador descobriu a maior caverna subaquática do mundo, na pe-nínsula mexicana de Yucatán. Especialistas desceram ao local e encontraram centenas de vestígios arqueológi-cos da civilização maia. Isso porque os maias acreditavam que os buracos e cavernas cheios de água eram entra-das para o submundo e que os humanos eram criados no local. Por isso, o local é tão rico arqueologicamente. Há centenas de artefatos maias no local, além de fósseis antigos que podem ser de extrema importância para a humanidade. 5 - Azul Maia: O azul que tanto usamos diariamente foi criada pelos pintores maias. Além de utilizar a cor em seus murais, eles também a espirravam nas pessoas que seriam sacrificadas. O pigmento azul era muito difícil de ser conseguido na Europa, apenas os mestres conseguiam fazê-lo. Os historiadores ficaram surpresos quan-do descobriram que as colônias espanholas do Novo Mundo, usavam o pigmento em abundância. Somente anos mais tarde, conseguiram descobrir que o azul ilimitado que a civilização tanto esbanjava, vinha dos conhe-cimentos antigos do povo maia, que obtinham a cor a partir de plantas. 6 - Primeiras descobertas sobre a vida cotidiana: A maioria dos registros visuais sobre a cultura maia retra-tam as classes de elite. As pessoas da alta sociedade que viviam nas cidades. Não havia nenhum conhecimento a respeito da vida diária dos cidadãos normais, aqueles que eram a maioria da civilização. Apenas em 2009, foi descoberto um mural que mostrava o trabalho normal, da vida cotidiana do povo maia. E por incrível que pa-reça é o primeiro registro desse tipo que já foi encontrado nos estudos maias. 7 - Códice mais antigo: O códice criado em uma casca de árvore e com imagens de Vênus foi considerado falso durante muito tempo. O desenho simplista não era considerado um produto maia e por muito tempo foi ignorado. Até que em 2018, testes revelaram que o documento não só era autêntico, como também o manus-crito mais antigo da época, desenhado entre 1021-1154, depois de Cristo.

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Aniversariante Famoso Giovanni Domenico Cassini

Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Gênova, hoje Itália, 8 de ju-nho de 1625 — Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, foi um astrônomo e matemático italiano.

Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Gênova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bo-naventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de as-tronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído princi-palmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vê-nus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV a fim de tomar parte como membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.

Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronômico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ser muito bem construído para a observação astronômica, Cassini continuou com suas observações, des-cobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a Divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.

Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do zodíaco. Cassi-ni ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.

Sucessores na direção do Observatório Astronômico de Paris foram seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.

A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou em julho de 2004 em Saturno para investigar o sistema de anéis do planeta.