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Fraturas e Luxações no Esporte Bruna Valle França – R2 Medicina Esportiva 11/02/2011

Fraturas e Luxações no Esporte Bruna Valle França – R2 Medicina Esportiva 11/02/2011

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Fraturas e Luxações no Esporte

Bruna Valle França – R2Medicina Esportiva

11/02/2011

Avaliação de Fraturas• Queixa principal, idade, mecanismo da lesão.• Anamnese e exame físico.• Rx neg com suspeita clínica: imobilização.• Solicitação criteriosa de Rx.• Rx antes da redução, exceto se atraso = dano.• Checagem neurovascular pré e pós.• Checar capacidade de deambulação.• Instruções de cuidado.• Trauma: Tto lesões não críticas após críticas.• Descrições precisas e convencionais de lesões.

Avaliação Clínica de Fraturas

• Dor;• Fragilidade;• Perda da função;• Recusa na performance demovimentos;• Deformidade;• Edema;• Movimento anormal;• Crepitação.

Descrição de Fraturas• Local (nome e lado do osso, região)

• Direção da linha de fratura/fragmentos

• Fechada xExposta

• Deslocamento (desvio) ou angulação.

Princípios da Redução Fechada

• As fraturas desviadas devem ser reduzidas para minimizar as complicações relacionadas com os tecidos moles.

• As imobilizações devem respeitar os tecidos moles.

• - Acolchoe todas as proeminências ósseas.• - Deixe espaço para o edema pós lesional.• A analgesia adequada e o relaxamento

muscular são importantes para o sucesso.

Princípios da Redução Fechada• As fraturas são reduzidas com o uso de tração

axial e inversão do mecanismo de lesão.• Deve-se tentar corrigir ou restaurar o

comprimento, a rotação e a angulação.• As manobras de redução geralmente são

específicas para determinado local.• Deve-se imobilizar uma articulação acima e outra

abaixo da área lesionada.• O contato em 3 pontos e a estabilização são

necessários para manter a maioria das reduções fechadas.

Consolidação Óssea• Fase inflamatória:- Sangramento,- Recrutamento de células inflamatórias,- Início da formação do calo ósseo.• Fase reparativa:- Recrutamento de células quimiotáticas,- Formação de novos vasos e cartilagem,- Calo macio de 2 a 3 semanas,- Calo duro (sem dor ao movimento, ponte).• Fase de Remodelamento:- Substituição osso imaturo por maduro (meses a anos).

Fratura de Escafóide

• Mais comum do carpo.

Mecanismo de Fratura

• Ocorrem com maior freqüên- cia em adultos, jovens após queda sobre mão espalmada com o punho em dorsiflexão e desvio radial ou em queda sobre o punho em hiperextensão.

Incidências•AP,

• perfil verdadeiro,

•radial obliquo,

•ulnar obliquo.

• Importância de se solicitar mais de uma incidência.

Fratura de Metacarpos

• Cerca de 30% de todas as fraturas da mão.• Dividimos em cabeça, colo, diáfise e base.• Fraturas do colo são mais freqüentes no

quinto metacarpo (fratura de boxer).

Incidências• (A) the Brewerton view

for the metacarpal bases,

• (B) the Mehara view for the index carpometacarpal relationships,

• (C) the reverse oblique view for angulation in the index metacarpal neck,

• (D) the skyline view for vertical impaction fractures of the metacarpal head.

Fraturas de Maléolos

• Indivíduos que apresentam aumento de volume e crepitação na margem posterior dos seis centímetros distais ou na ponta do maléolo medial ou lateral, e/ou são incapazes de fazer apoio ou dar quatro passos no setor de emergência devem ser radiografados.

• O uso de duas incidências (AP e perfil) resultou em não-diagnóstico das fraturas em 1,5% dos casos.

Incidências

• Example of standard ankle trauma series including AP (A), mortise (B), and lateral (C).

Luxação Glenoumeral

• Perda de relação entre a cabeça do úmero e glenóide.• Pequena estabilidade devido forma da cabeça

e glenóide.• Mecanismos estabilizadores:• A) passivos: congruência articular – lábio

glenoidal; pressão intra-articular inferior a atmosférica, fenômenos de adesão-coesão, barreira capsulolabioligamentar.

• B) ativos: musculatura (MR e CLB).

Classificação• A) grau de instabilidade (luxação/subluxação).• B) cronologia

(aguda/crônica/congênita/recidivante).• C) mecanismo de trauma

(traumática/atraumática).

• D) volição do paciente (voluntária/involuntária).• E) direção (Anteriores (85%): subcoracóidea (+

freqüente), subglenóidea e subclavicular; Posteriores; Erecta; Multidirecionais; Superiores; Intratorácicas).

Diagnóstico• História + exame físico: sinal da dragona ou cabide.• Radiografia: busca da direção da luxação e lesões associadas.• Série trauma de Rockwood: AP verdadeiro,

perfil da escápula (Y), west point.• Outras incidências:axilar, oblíqua apical e

stryker (Hill-Sachs).• TC para estudo das fraturas e RNM com

contraste para leões de partes moles (Bankart).

Perfil de Escápula

AP corrigido

Incidência de West Point

• Incidência tangencial da borda ântero-inferior da glenóide.• Pode-se visibilizarcalcificações de partes moles anterior-mente à margem glenóide ou fragmento de fratura.

Obliqua Apical• Visibilização da borda ântero-inferior da glenóide,

podendo ser demonstrada a presença de calcificações inferiores, fraturas da margem da glenóide, luxações e fraturas por compressão póstero-lateral da cabeça umeral.

Lesões Associadas• Lesões capsulolabioligamentar: Bankart.• Fraturas: face póstero-lateral da cabeça do

úmero, Hill e Sachs – 1940; fraturas da tuberosidade maior do úmero, da borda da glenóide e processo coracóide e acrômio.

• Lesões do manguito rotador: > 40 anos.• Lesões vasculares: a. axilar e ramos (a.

toracoacromial, a.circunflexa e a. subescapular).

• Lesões neurológicas: n. axilar (neuropraxias).

Lesão de Bankart

• A lesão de Bankart, corresponde a desinserção do lábio glenóide, juntamente com os ligamentos gleno-umerais, fazendo com que a glenóde fique rasa e

insuficiente para estabilizar a articulação do ombro.

Lesão de Hill-Sachs

• Fratura compressiva posterolateral causada pelo impacto das trabéculas da cabeça umeral.

Incidência de Stryker