Fraturas sseasAndria Soares Lima Byanca Cristina Maninho Cruz Janne Cndido de Jesus Ktia Ivanovic Neves Nilcilene Soeiro Gomes TE3V1

Sistema sseoOsso um rgo formado principalmente por Tecido Conjuntivo sseo mas tambm encontram-se presentes outros tipos de tecido: Tecido Conjuntivo; Tecido Epitelial de Revestimento; Tecido Nervoso; Vasos Sanguneos.

Sistema sseoFunes: Permite a locomoo e desempenha papel fundamental na proteo de rgos vitais. Funcionam como alavanca de apoio para os msculos. Aumentam a coordenao e a fora do movimento proporcionada pela contrao do tecido muscular.

Tecido Conjuntivo sseoCaractersticas: Tecido vivo com alto grau de rigidez e resistncia a presso; Vascularizado; Inervado. Clulas: Osteoblastos; Ostecitos; Osteoclastos.

Tecido Conjuntivo sseoOsteoblastos: Clulas jovens e com muitos prolongamentos e intensa atividade metablica. Produzem a parte orgnica da matriz ssea. Ostecitos: Clulas com baixa atividade metablica e que ficam em lacunas na matriz mineralizada. Derivam-se de osteoblastos.

Tecido Conjuntivo sseoOsteoclastos: Originam-se da fuso de vrios moncitos do sangue. Esto relacionados com a reabsoro da matriz ssea e com processos de regenerao e remodelao do tecido sseo.

Fraturas sseasFratura ssea uma situao em que h perda da continuidade ssea, geralmente com separao de um osso em dois ou mais fragmentos aps um traumatismo.

A sua gravidade pode variar bastante; algumas fraturas resolvem-se espontaneamente sem chegarem a ser diagnosticadas, enquanto outras acarretam risco de vida e so emergncias mdicas.

Fraturas sseasAs Fraturas so nomeadas de acordo com as vrias condies do local de quebra. So os seguintes tipos de Fraturas mais comuns: Fraturas Simples: As extremidades quebradas do osso no se exteriorizam atravs da pele.

Fraturas sseasFraturas Compostas: As extremidades quebradas do osso atravessam a pele (fratura exposta).Grau I: Leso mnima dos tecidos moles; Grau II: Lacerao maior que 1cm sem retalhos extensos de tecido mole; Grau III: Leso extensa dos tecidos moles, incluindo pele, msculo, estrutura neurovascular, com esmagamento.

Fraturas sseasFraturas Cominutivas: No lugar de ser quebrado num plano nico, o osso partido em muitos fragmentos que permanecem no local da quebra. Fratura Patolgica: Se d atravs de rea de osso enfermo.Osteoporose; Tumor sseo; Metstase ssea.

Fraturas sseasFraturas com Afundamento: A regio quebrada comprimida para dentro, como freqentemente ocorre com fraturas dos ossos planos da calota craniana. Fraturas Impactadas: As extremidades quebradas do osso cavalgam uma sobre a outra. Tais Fraturas ocorrem em quedas nas quais as pessoas caem sobre as extremidades dos ossos.

Fraturas sseasFraturas Simples Fratura Composta

Fraturas sseasFratura Cominutiva Fratura Patolgica

Fraturas sseasFratura com Afundamento Fraturas Impactadas

Fraturas sseasManifestaes Clnicas: Dor no local da leso; Edema; Hipersensibilidade; Movimentao falsa e crepitao; Deformidade; Perda da funo; Equimose; Parestesia.

Fraturas sseasAvaliao diagnstica: Radiografia e outros estudos de imagem para determinar a integridade ssea; Exames sanguneos que podem mostrar uma diminuio na Hemoglobina e nos Hematcritos devido a uma leso muscular intensa; Artroscopia; Angiografia; Exame de Conduo Nervosa e Eletromiografia.

Fraturas sseas

Fraturas sseas

Fraturas sseasO processo de tratamento consiste em 3 etapas: Reduo Engate do osso: Refere-se a restaurao dos fragmentos das fraturas posio e alinhamento anatmico; Imobilizao: Mantm a reduo, at que ocorra a cicatrizao ssea; Reabilitao: Recuperao da funo normal da parte afetada.

Fraturas sseasTratamento para Fraturas sseas: Aparelhos Gessados Tm como finalidade:Imobilizar e manter fragmentos sseos reduzidos; Aplicar compresso uniforme de tecidos moles; Permitir movimentao precoce; Corrigir e evitar deformidades.

Fraturas sseasBota Gessada Aparelho Gessado Cruropodlico

Fraturas sseasAplicao e Remoo: A aplicao de um Aparelho Gessado exige duas a trs pessoas. O tempo necessrio para o gesso se tornar rgido varia com o material empregado.

Fraturas sseasNo deve haver movimentao do membro enquanto o aparelho estiver sendo aplicado e assentado. Em geral as articulaes acima e abaixo do osso envolvido so imobilizados. A remoo do gesso exige equipamentos apropriados.

Fraturas sseasCuidados de Enfermagem: Na aplicao: Dar apoio psicolgico; Lavar e secar o local; Preparar o material; Proteger a pele e envolver as salincias sseas; Auxiliar o mdico na aplicao do gesso; Transportar o paciente da maca para a cama.

Fraturas sseasAps a aplicao: Deixar o gesso descoberto; Orientar o cliente; Observar sinais; Observar presena de odor desagradvel; Fazer mudana de decbito; Orientar e estimular o paciente a se movimentar; Estimular o paciente ao auto cuidado.

Fraturas sseasNa remoo: Retirar com serra eltrica; Orientar o paciente sobre a sensao de calor no momento em que a lmina estiver cortando o gesso; Lavar com gua e sabo, enxugar e lubrificar a pele; Orientar e estimular o paciente a fazer exerccios.

Fraturas sseasTrao E um mtodo de tracionamento de estruturas do sistema msculo esqueltico. Para que a Trao atinja seu objetivo, ela requer a contrao, uma fora oposta trao mecnica, que em geral e proporcionada pelo prprio peso do paciente.

Fraturas sseasA Trao e utilizada para os espasmos musculares, e para alinhar o osso e manter a imobilizao. Trao Cutnea: E obtida atravs da aplicao de dispositivos sobre pele que indiretamente afetam os msculos ou os ossos. Trao Esqueltica: E aplicada diretamente no osso com o uso de um fio e de um pino.A trao e obtida atravs da fixao do paciente a um sistema de cordas ,polias e pesos.

Fraturas sseasTrao Cutnea Trao Esqueltica

Fraturas sseasA Trao usada principalmente como uma interveno de curto prazo at que seja possvel outra modalidade, como a fixao externa ou interna. Isso reduz o risco da sndrome do desuso e minimiza a durao da hospitalizao, permitindo freqentemente que o paciente seja cuidado no ambiente domiciliar.

Fraturas sseasTratamento: O paciente deve obter esclarecimentos sobre tratamento e seus objetivos, para assim, melhor seguir as orientaes mdicas e de enfermagem. O paciente deve ser estimulado a se movimentar dentro das suas possibilidades, utilizando o trapzio e realizar atividades com fisioterapeuta.

Fraturas sseasO paciente submetido ao tratamento com trao, por ter seus movimentos e suas atividades limitadas, depende da equipe de enfermagem e de seus familiares para se movimentar, tomar banho, vestirse, etc. O enfermeiro tem papel essencial, para amparar o paciente, encorajar seu enfrentamento, encorajar sua famlia a promover atividades de distrao e divertimento.

Fraturas sseasCuidados de Enfermagem: Avaliar dor; Avaliar as condies neurovasculares: Comparar membro afetado com o membro no afetado, colorao, pulso, movimento e sensibilidade; Checar o equipamento de trao: alinhamento, fixao;

Fraturas sseasEstimular o paciente a se mover principalmente se a trao estiver nos MMII; Cobrir todas as pontas proeminentes de qualquer pino.

Fraturas sseasFixao Externa Nos tratamentos com Fixao Externa, o mdico insere pinos metlicos atravs das camadas de pele e msculos, chegando at os ossos fraturados, fazendo uma fixao atravs de uma estrutura externa ajustvel capaz de manter o alinhamento apropriado.

Fraturas sseasEste procedimento ser utilizado em: No tratamento de Fraturas Expostas e instveis onde tambm existam danos extensos s partes moles; Em situaes de Fraturas no expostas com fragmentao; Em Fraturas Spticas e de difcil consolidao; E para facilitar a imobilizao cirrgica de uma articulao.

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Fraturas sseasUma vantagem proporcionada pela Fixao Externa sobre as outras tcnicas de imobilizao que ser feita a estabilizao da fratura, permitindo, ao mesmo tempo, uma completa visualizao e acesso fcil as feridas abertas. Esse tipo de tcnica tambm facilita a deambulao precoce, reduzindo, desta forma, os riscos de complicaes geradas pela imobilizao.

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Fraturas sseasAs complicaes das Fixaes Externas incluem: Soltura dos pinos e perda de estabilidade na fratura; Infeco no trato onde se encontra inserido um pino ou na ferida; Danos de pele; Danos a nervos e choques em msculos.

Fraturas sseasCuidados de Enfermagem: Explique o procedimento ao paciente, para reduzir a ansiedade. Enfatize que ser sentida pouca dor assim que o dispositivo estiver colocado; Informe ao paciente que ser possvel se movimentar com o aparelho colocado, o que o ajudar a retornar mais rapidamente s atividades normais;

Fraturas sseasAplicar uma bolsa com gelo no local da cirurgia, se ordenado, para reduzir o inchao, aliviar dores e reduzir o sangramento; Administrar analgsicos ou sedativos (conforme prescrio). Antes de exercitar ou mover a extremidade afetada para promover o conforto; Monitorize o paciente quanto a ocorrncia de sensaes com queima ou formigamento as quais podem indicar danos em nervos ou problemas circulatrios.

Fraturas sseasFixao Interna A Fratura fixada com algum tipo de implante. tambm conhecida como Osteossntese Interna. Esse implante pode ser uma placa de metal, uma haste que colocada no interior da medula ssea (Haste Intramedular) fios de ao ou pinos de aos (chamamos de fios de Kirshner).

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Fraturas sseasA vantagem da fixao interna a possibilidade de mobilidade mais rpida e cicatrizao mais rpida, no sendo necessria a sua remoo, a menos que o aparelho cause problemas. O tempo de permanncia no hospital depender de vrios fatores como a condio do osso corrigido, a presena de infeco, as condies de suprimento sanguneo e nervoso e a presena de outras leses.

Fraturas sseasNa Fixao Interna os fragmentos sseos so primeiramente reposicionados (reduzidos) em seu alinhamento normal, e s ento fixados juntos com parafusos especiais ou atravs da colocao de placas de metal na superfcie externa dos ossos. Os fragmentos tambm podem ser mantidos unidos atravs de insero de uma haste no espao medular dentro do osso.

Fraturas sseasAs infeces na ferida e, de forma mais crtica, infeces envolvendo os dispositivos metlicos de fixao podem requerer: Reabertura da inciso; Drenagem da linha de sutura; Remoo do dispositivo de fixao.

Fraturas sseasQualquer infeco desse tipo requer o uso de curativos sobre a ferida e terapia com antibitico . Outras complicaes podem incluir: Embolia gordurosa; Tromboembolismo pulmonar; Danos neurovasculares.

Fraturas sseasCuidados de Enfermagem: Monitorizar os SSVV do paciente a cada 2 ou 4 horas durante 24 horas, passando o controle para 4 ou 8 horas de acordo com as normas do hospital; Monitorizar a ingesto e a eliminao de lquidos a cada 4 ou 8 horas; Aplicar uma bolsa som gelo no local da cirurgia, se ordenado;

Fraturas sseasAdministrar analgsicos ou sedativos conforme ordenados, antes de exercitar ou mover a extremidade afetada; Monitorizar o paciente quanto a dores que no sejam aliviados com o uso de analgsico, ou a ocorrncia de sensaes como queima, formigamento ou dormncia; Verificar os curativos cirrgicos quanto a exudao excessiva ou sangramento. Verifique tambm o local da inciso quanto a sinais de infeco, como eritema, exsudado, edema e dores no usuais.

Obrigada a todos!"Grandes realizaes so possveis quando se d importncia aos pequenos comeos." Lao Tzu