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METÁSTASES ÓSSEAS
A1:MARCELO MADUREIRA MONTRONIPRECEPTOR: DR. EDSON SHINJI KUBOTA
Metástases ósseas
Tu ósseos mais frequentes Idosos e adultos(> 45 anos) A maioria envolve esqueleto axial:
crânio, coluna e pelve Porção proximal de ossos longos
Metástases ósseas Acomete
principalmente ossos com medula vermelha: Adultos: esqueleto
axial e metáfise proximal do fêmur e úmero (90%).
Crianças: difuso(neuroblastoma e leucemia).
Metástases ósseas
► Incidência variável:► Tipo da neoplasia e duração da doença► Homens:
► 60% próstata► 15% pulmão► 5 % rim
Metástases ósseas
► Mulheres:► 70% mama► 5 % pulmão► 5 % rim
► Crianças:► Neuroblastoma, leucemia, linfoma,
meduloblastoma, sarcomas, tumor de Wilms
Metástases ósseas
► Clínica:► Maioria assintomáticos► Sintomáticos: dor
Dor lombar (66% dos casos com história prévia de tumor).
Fraturas patológicas. Sintomas neurológicos por compressão
medular ou radicular. Deformidades.
Metástases ósseas
Disseminação Hematogênica:
Neoplasia primária causa lesão vasos regionais
Para a medula vermelha Direta: incomum Linfática: rara
Metástases ósseas As características radiológicas refletem
a agressividade do tumor primário► Apresentação:
► Solitárias ou múltiplas► Líticas, blásticas ou mistas
Geralmente acomete primeiro a medular óssea e depois a cortical.
Com ou sem componente extra-ósseo.
Metástases ósseas Localização, distribuição e morfologia:
podem sugerir local de origem 50% metástases ósseas distais:mãos,
cotovelos e joelhos=mama ou pulmão Expansivo, “explosivo” e altamente
vascularizadas: renal Múltiplos focos densos redondos ou
densidade óssea difusa: próstata Focos escleróticos: mama Corticais com lesões tipo mordida:
pulmão, rim, mama
Metástases ósseas
Rx AP e lateral com ampliação do fêmur esquerdo com múltiplas áreas osteolíticas de margens nítidas de destruição óssea, afetando o osso cortical. Não há evidências de reação periosteal. Aspecto característico de mordida de biscoito na RX lateral. A TC demonstrou carcinoma broncogênico.
Metástases ósseas
LÍTICAS: PULMÃO RIM ESTÔMAGO TIREÓIDE MAMA CÓLON
Metástases ósseas
Lesão metastática única na falange proximal do polegar esquerdo – CA broncogênico. Lesão metastática única na falange distal do polegar direito- CA mama
Metástases ósseas
RX com lesão "explosiva" e expansiva associada a uma massa de tecidos moles destruindo a extremidade acromial da clavícula. Arteriografia da subclávia esquerda mostra hipervascularização do tumor, achado característico de hipernefroma metastático.
Metástases ósseas BLÁSTICAS(Escleróticas): HOMENS:
OSTEOSSARCOMA CARCINÓIDE NEUROGÊNICOS SEMINOMA PRÓSTATA
Metástases ósseas BLÁSTICAS(Escleróticas): MULHERES:
OSTEOSSARCOMA CARCINÓIDE NEUROGÊNICOS MAMA ÚTERO OVÁRIO
Metástases ósseas
RX AP de hemipelve esquerda e fêmur proximal com metástases ósseas blásticas extensas e múltiplos focos escleróticos dispersos pelo ílio, púbis, ísquio e porção proximal do fêmur- CA de próstata
Metástases ósseas
MISTAS: Mama Pulmão Ovário Testículo
Metástases ósseas
Detecção: Cintilografia óssea: melhor método p/
rastreio Radiografia nem sempre visíveis TC: guia de procedimentos RM: metástases de coluna vertebral PET: metástases em crianças e
jovens
Métodos de Imagem Cintilografia com Tc-
99: Boa sensibilidade
(60% a 90%), mas pouco específica.
Boa técnica de rastreio. Baixo custo. Melhor custo-benefício.
Má resolução espacial. Aspecto
típico
Métodos de Imagem RX:
Baixa sensibilidade
Técnica regular para rastreio. Melhor se combinada com cintilografia.
Métodos de Imagem
Lesão lítica no pedículo esquerdo, também vista na incidência oblíqua.
Métodos de Imagem Tomografia computadorizada:
Melhor sensibilidade que RX. Avaliação do componente de partes moles. Quantidade de radiação inviabiliza sua
utilização como rastreamento.
Metastáse blástica de pulmão
Metastáse lítica renal com componente extra-ósseo
Métodos de Imagem► Ressonância
magnética:► Sensibilidade: 95% ► Especificidade: 60%
a 100%► Bom método para
varredura da coluna vertebral.
► Técnicas rápidas para RM de corpo inteiro (STIR e T1).
► Usualmente: baixo/isossinal em T1, iso/hipersinal em T2 e realce pós contraste.
T1 T2
Pós-contraste e compressão do canal vertebral
Métodos de Imagem PET-CT:
Mais sensível que RM de corpo-inteiro.
Ruim para lesões no crânio.
Metástases ósseas
Complicações: Fraturas patológicas Coluna: compressão saco dural e
medula espinhal
Metástases ósseas
Uma fratura patológica na diáfise proximal do fêmur esquerdo com múltiplas metástases ósseas de um CA de próstata.
Metástases ósseas
RX AP coluna lombar em mulher com CA de mama mostra destruição do corpo de L3 com fratura patológica com envolvimento do pedículo esquerdo. Mielografia mostra compressão do saco tecal. Na TC, fratura por compressão do corpo vertebral e envolvimento do pedículo esquerdo; o tumor disseminasse para tecidos moles e comprime a face ventral do saco tecal.