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Resumo do ato 1
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vanda51-emportugues.blogspot.com http://vanda51-emportugues.blogspot.com/2009/11/sintese-de-frei-luis-
de-sousa-acto-i.html
SÍNTESE DE FREI LUÍS DE SOUSA- Acto IIn 11º ano, In Frei Luís de Sousa, In Sintese Frei Luis de Sousa Acto I
16/11/2009
Em frei Luís de Sousa há uma progressão dramática de eventos, quepropaga um sofrimento cada vez mais intenso, até atingir o clímax; e cujodesfecho é a materialização concreta dos receios mais íntimos deMadalena: o regresso de D. João de Portugal, cujas consequências são aanulação do seu segundo casamento e a ilegitimidade,idade de sua filhaMaria, o que inevitavelmente conduz ao extermínio da família.
Acto I
A acção tem lugar no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, onde predomina « o luxo ecaprichosa elegância portuguesa dos princípios do século dezassete»; ao fim da tarde.
Cena I _ Reflexão de Madalena a propósito de uns versos do episódio de Inês de Castro d`Os Lusíadas, que lhe despertam os seus próprios medos e «terrores» devido à semelhança quevislumbra entre o amor «ledo e cego» de D. Inês por D. Pedro e o seu próprio amor por ManuelSousa Coutinho:
Cena II- Diálogo entre Madalena e Telmo, a partir do qual são daos a conhecer os antecedentesda acção:- Telmo foi o «aio fiel» de D. João de Portugal.- D. João de Portugal, então casado com Madalena, desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir;- Madalena, viúva e órfã, com apenas dezasete anos, encontrou em Telmo o «carinho eprotecção»que necessitava, dai a cumplicidade existente entre ambos;- durante sete anos, Madalena empreendeu todos os esforços e diligencias ao seu alcance, paraencontrar D. João de Portugal;- depois desta vã busca incessante, e apesar da desaprovação de Telmo fundada na crença deque o amo ainda estria vivo, Madalena casou-se com Manuel de Sousa Coutinho porquem fatalmente se apaixonara, na primeira vez que o vira.-há 14 anos que Madalena se encontra casada com o segundo marido de quem teve uma filha,Maria de Noronha, no momento, com 13 anos;
Ainda nesta cena, Madalena pede ao seu «bom Telmo» que não alimente as fantasias de sua filhano que concerne à sua crença no mito de D. Sebastião, não só porque o estado de saúde deMaria é preocupante e frágil; mas também, e sobretudo, pelas implicações nefastas edesastrosas de tal quimera - a ser verdade - teria na sua vida.
Cena III - Maria entra em cena e evoca a crença sebastianista, a sua e a do povo, segundo a qualD. Sebastião voltaria numa manhã de nevoeiro cerrado, para salvar o reino do domínio filipinoespanhol, restituindo a independência e orgulho da nação. Madalena exprime a sua inquietação edesagrado perante este assunto, pois a probabilidade de regresso de D. Sebastião estavaintrinsecamente ligada ao aparecimento do seu primeiro marido.
Cena IV- Diálogo entre Maria e Madalena do qual se apreende:
o amor existente entre mãe e filha;
a forte intuição de Maria que a leva a aperceber-se que a inquietação dos pais em relação asi própria não advém apenas do seu estado de saúde;
o caracter profético do sonho de Maria que a «faz ver cousas»;
a curiosidade de Maria relativamente ao retrato do pai vestido de cavaleiro de Malta.
Cena V- Jorge chega com notícias de Lisboa, anunciado que os governadores espanhóis, devidoà peste na capital, decidiram alojar-se em Almada, mais propriamente no palácio de Madalena ede Manuel de Sousa Coutinho. Entretanto Maria ouve o pai chegar, apesar de este se encontrar aalguma distância do palácio; a audição apurada é já um sintoma da sua doença, a tuberculose.
Cena VI- Miranda, criado da casa, comunica a chegada de Manuel de Sousa Coutinho.
Cena VII- É noite fechada. Manuel de Sousa Coutinho entra em cena alvoraçado, dando ordensaos criados que o acompanham e transmitindo à família a sua intenção de se mudarem para opalácio que fora de D. João, decisão esta que deixa Madalena transtornada.
Cena VIII- Manuel procura convencer a esposa de que a única saída que têm, no momento, é iremviver para o palácio de D. João. Madalena aterrorizada com esta ideia, tenta dissuadir o marido,pois acredita que tal situação poderá separar irremediavelmente a família. No entanto, Manuel nãose deixa impressionar com estas «vãs quimeras de crianças» e mantém a sua decisão.
Cena IX-Telmo dá conhecimento a Manuel de Sousa Coutinho da chegada antecipada dosgovernadores.
Cena X - Manuel de Sousa Coutinho pede a Jorge, seu irmão, para partir juntamente com famíliae levar todos os haveres que puderem transportar, que ele irá depois ter com eles .
Cena XI - Monólogo de Manuel de Sousa Coutinho em que este evoca a morte de seu pai quecaíra « sobre a sua própria espada» e considera «tirana» a afronta dos governadores, pelo quedecide atear fogo ao próprio palácio, para assim impedir que os intrusos ali se instalarem .
Cena XII - Consumação do incêndio. Madalena, Maria, Jorge, Telmo e demais criados acodem. Oretrato de Manuel de Sousa Coutinho é consumido pelas chamas perante a aflição impotente deMadalena que em vão o procura salvar.