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FRIEDRICH HEGEL 1770-1831 Filosofia contemporânea Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 1: capítulo 5 Unidada 8: capítulo 5

Friedrich Hegel 1770-1831

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Friedrich Hegel 1770-1831. Filosofia contemporânea Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 1: capítulo 5 Unidada 8: capítulo 5. Filosofia contemporânea. A Filosofia contemporânea vai dos meados do século XIX até nossos dias. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Friedrich  Hegel  1770-1831

FRIEDRICH HEGEL 1770-1831

Filosofia contemporânea

Profª Karina Oliveira Bezerra

Unidade 1: capítulo 5

Unidada 8: capítulo 5

Page 2: Friedrich  Hegel  1770-1831

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA A Filosofia contemporânea vai dos meados do século XIX até nossos dias.

E por estar próxima de nós, é mais difícil de ser vista em sua generalidade, pois os problemas e as diferentes respostas dadas a eles parecem impossibilitar uma visão de conjunto.

Em outras palavras, não temos distância suficiente para perceber os traços mais gerais e marcantes deste período da Filosofia.

Apesar disso, é possível assinalar quais têm sido as principais questões e os principais temas que interessaram à Filosofia neste século e meio.

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VONTADE OBJETIVA E SUBJETIVA Somos, diz Hegel, seres históricos e culturais. Isso significa que, além de

nossa vontade individual subjetiva (que Rousseau chamou de coração e Kant de razão prática), existe uma outra vontade, muito mais poderosa, que determina a nossa: a vontade objetiva, inscrita nas instituições ou na Cultura.

A vontade objetiva – impessoal, coletiva, social, pública – cria as instituições e a moralidade como sistema regulador da vida coletiva por meio de mores, isto é, dos costumes e dos valores de uma sociedade, numa época determinada.

A moralidade é uma totalidade formada pelas instituições (família, religião, artes, técnicas, ciências, relações de trabalho, organização política, etc.), que obedecem, todas, aos mesmos valores e aos mesmos costumes, educando os indivíduos para interiorizarem a vontade objetiva de sua sociedade e de sua cultura.

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CULTURA E DEVER Hegel critica Rousseau e Kant por terem dado atenção à relação sujeito

humano-Natureza (a relação entre razão e paixões), esquecendo a relação sujeito humano-Cultura e História.

A vida ética é o acordo e a harmonia entre a vontade subjetiva individual e a vontade objetiva cultural . Realiza-se plenamente quando interiorizamos nossa Cultura, de tal maneira que praticamos espontânea e livremente seus costumes e valores, sem neles pensarmos, sem os discutirmos, sem deles duvidarmos, porque são como nossa própria vontade os deseja. O que é, então, o dever? O acordo pleno entre nossa vontade subjetiva individual e a totalidade ética ou moralidade.

Como consequência, o imperativo categórico não poderá ser uma forma universal desprovida de conteúdo determinado, como afirmara Kant, mas terá, em cada época, em cada sociedade e para cada Cultura, conteúdos determinados, válidos apenas para aquela formação histórica e cultural.

Ser ético e livre será, portanto, pôr-se de acordo com as regras morais de nossa sociedade, interiorizando-as.

Hegel afirma que podemos perceber ou reconhecer o momento em que uma sociedade e uma Cultura entram em declínio. Esse momento é aquele no qual os membros daquela sociedade e daquela Cultura contestam os valores vigentes.É o momento no qual o antigo acordo entre as vontades subjetivas e a vontade objetiva rompem-se inexoravelmente, anunciando um novo período histórico.

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DIALÉTICA A respeito do conceito de dialética,

Hegel faz a seguinte afirmação:

O interesse particular da paixão é, portanto, inseparável da participação do universal, pois é também da atividade do particular e de sua negação que resulta o universal.

Ou seja, o particular da paixão é a ação dos indivíduos, sempre em oposição à finalidade da História, isto é, do universal da Razão que governa o mundo, mas esta depende da ação dos indivíduos, sem os quais ela não se manifesta.

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QUESTÃO O botão desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o

refuta; do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser-aí da planta, pondo-se como sua verdade em lugar da flor: essas formas não só se distinguem, mas também se repelem como incompatíveis entre si [...]. 

HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 1988. 

Com base em seus conhecimentos e na leitura do texto acima, assinale a alternativa correta segundo a filosofia de Hegel. 

a) A essência do real é a contradição sem interrupção ou o choque permanente dos contrários. 

b) As contradições são momentos da unidade orgânica, na qual, longe de se contradizerem, todos são igualmente necessários. 

c) O universo social é o dos conflitos e das guerras sem fim, não havendo, por isso, a possibilidade de uma vida ética. 

d) Hegel combateu a concepção cristã da história ao destituí-la de qualquer finalidade benevolente.