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FRUTO PROIBIDO FRUTO PROIBIDO 1 Cego, surdo e mudo (porque não?) 2 Mundo inteiro 3 Acordo a tempo 4 Contradição 5 A água não mata a fome 6 Quem és é quanto basta 7 Nascer de novo (és capaz de me encontrar) 8 Será (a lua sobre o mar)? 9 Sorriso sombra 10 Fruto proibido

FRUTO PROIBIDO - flirt.pt · Sou um alvo de escárnio, mal dizer Mas sigo em frente e não fico para ver Não quero saber Deito-me na cama que decido Sou o ultimo a rir E sou o teu

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FRUTOPROIBIDO

FRUTO PROIBIDO1 Cego, surdo e mudo (porque não?)

2 Mundo inteiro

3 Acordo a tempo

4 Contradição

5 A água não mata a fome

6 Quem és é quanto basta

7 Nascer de novo (és capaz de me encontrar)

8 Será (a lua sobre o mar)?

9 Sorriso sombra

10 Fruto proibido

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AGRADECIMENTOS

Este disco é para a Susana. Por todo o apoio, por toda a ternura, por toda a força e energia. Por não haver forma de deixar de estar gravada no meu presente e no meu futuro. Ricardo Oliveira

Maria João, Carolina e Miguel: sem o vosso amor, apoio, carinho, sacrifício e compreensão, nada disto seria possível. Ricardo e Tiago: a nossa química, vontade e bom gosto vão dar frutos. A todos os amigos, obrigado pelo apoio e carinho. Mário Pereira

Agradeço aos meus pais, à Catarina e a todos os meus amigos que partilham diariamente comigo a vida louca da “estrada”. Uma palavra de apreço para o Ricardo e para o Mário: juntos conseguimos erguer este trabalho. Quero também agradecer, de uma forma especial, ao Luís Antunes e à Manuela pelo carinho e amizade. Dedico este trabalho à minha bébé Melanie. Tiago Ramos

Os FLIRT agradecem: ao Nani, por ter percebido o som que temos dentro de nós e o ter trazido cá para fora; ao Mário F., por nos acompanhar nesta aventura e por polvilhar de palavras a nossa música; ao Ricardo Freitas, que estará sempre nos nossos corações; ao Ricardo Pego “Dikk”, por ter “levado a coisa lá para cima”; ao Gonçalo Pereira, pela arte, pela simpatia e pela entrega; ao João Laginha, pela história que carregamos juntos; ao Pedro Teixeira, que manteve a fasquia elevada; ao Pedro Machado e à ATIPIC, pela ideia, conceito e design fantásticos deste nosso álbum; e a todos aqueles que nos têm acompanhado e incentivado com a sua simpatia e carinho.

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Dei-me a ti sem juras, que um dia ia aceitarNunca fiz promessas, mas quiseste acreditarEm prazos sem validade, palavras que te mentiCompromissos de uma vida, onde estou melhor sem ti

Sei que custa, faz doerE tens tudo a perder, masPorque não, porque não?

Seja cego, surdo e mudoDe repente fez-se luzEstava dentro de mim Seja cego, surdo e mudoQuando já não estava à esperaTu já não estavas em mim

Não temos histórias, com um final felizCrias os teus dramas, por coisas que nunca fizNada do que pensas, me consegue estimularNinguém compra um castigo, mas eu sinto-me a pagar

Porque não queres saber quem sou?Porque não assumes que és a dor que existe em mim?

CEGO, SURDO E MUDO (porque nao?)

LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

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Não resisti a tentarTocar-te de passagem

Mas não te vou esconder(Nem que seja a doer)

Tive o choque e a visãoDou a alma em confissão

Trago na pele o teu cheiroNa cabeça o teu nome

Parto em primeiro

Dá-te a mim, sou verdadeiroVem dar a volta ao mundo inteiroSe estás a fim, eu estou primeiro

Dou-te quem sou e o mundo inteiro

A vontade que tenhoAguça a arte e o engenhoNão tenho de o esconder

Nada tenho a perderTrago o teu sorriso no olhar

O teu corpo parte com os meus sonhos ao acordar

Concede-me um segundo Prendo a respiração Fica parado o tempo

E o mundo em turbilhão

MUNDO INTEIRO

LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

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Por mim está tudo bemNão ligo ao que dizes

Deixei de acreditar que com as tuas verdadesNós seremos felizes

Não percas o teu tempo a querer saber de mimMesmo que me conhecesses nada podias fazer

Acordo a tempo de sair deste lugarAcordo a tempo de fugir

Não me vão pararAcordo a tempo

Corto o mal pela raizSei ao que estou destinado

Posso ser caso perdido, mas insisto não desistoE renego o teu legado

Não percas um momento a querer saber quem souMesmo que me percebesses nada podias fazer

Quando me sinto perto acordo estremunhadoProcuro no deserto

Dou por mim a teu ladoQuando me vejo ao longe

Acordo incomodadoImerso em promessasDou por mim atolado

ACORDO A TEMPO

LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

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Sou livre a todo o momento Agarrado aos braços de alguém

Na estrada entrego-me ao vento E ao meu destino também

É tarde, mas tanto faz Se ficar para depois

É tarde, mas não me importa Esta noite é para nós dois

Vem ver por detrás do meu peito Bate uma contradição

Vem ver, estou aqui sozinho No meio da multidão

Sou prisioneiro de um silêncio Não dá para acreditar

Na estrada entrego-me ao vento Que me irá salvar

É tarde, mas tanto faz Se souber o que fazer

Se nem eu me compreendo Como hás-de perceber?

Procuro por um sinal que a noite possa trazer Não quero falar para não me arrepender

CONTRADIÇAO

LETRA: Ricardo Oliveira

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Tento mentir ao tempoEnquanto espero pela respostaUm suspiro, uma incertezaUma sombra à minha portaDeixei que a memória fosseQuem me atormentasse os diasSem nada pedir em trocaVou cedendo às agonias

O espaço que me coube em sorteFaz que morra e renasça mais forte

Pouco mais que coisa poucaVou cedendo às ironiasDar-te o que não me pedisteNa incerteza de outros diasDás-me a tua mão em trocaSem nunca nada pedirVou sentindo o vento forteAmanhã hei-de surgir

Tudo não passa de uma ilusão E eu insisto em andar em contra mão

Quero que a vida me tomeArder num fogo que me transformePorque a sede não me consomeE a água não mata a fome

A ÁGUA NAO MATA A FOME LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

Olho em voltaE nada me dizSe sou um herói ou um pobre infelizInvento os nadasCom que me quero enganarE sigo o caminho mas não sei onde vai darNão sei onde vai dar, onde vai darSigo o caminho porque não sei pararNão sei parar, não sei parar

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Imagina os meus passos na estrada Caminho por onde sei que vou Sorrio à luz da madrugada Que desperta quem eu sou Sou quem parte em busca do caminho Ilumino a noite quando estou Nas ruas que me embalam sozinho Eu sou quem se encontrou

Se queres vem dar-me o braçoVamos sair daqui, ver a vida que eu viAnda percorrer o espaçoVem dar conta de ti, sentir o que eu sentiAgarra-te ao meu regaçoQuem és é quanto basta

Diz se é isso que queres ser?O tempo a passar e tu a ver?Sentires que a vida te conduzE afinal és tu a cruz

Sentires que a vida te conduzE afinal és tu a luz

QUEM ÉS É QUANTO BASTA LETRA: Ricardo Oliveira

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Não dou um passo em falsoNão me atiro ao arNos meus lábios não passam as coisas que eu quero contarNão levanto a vozNão me ouvem gritarTenho a garganta seca da dor que não pude chorar

És capaz de me encontrarNuma estrada junto ao marMas sou capaz de me esconderPisar a linha sem a verIncendiar o lume a arderE ver-me de novo a nascer

Não dou parte de fracoNão me canso de mimE ao ver o meu retrato nem sempre sei se sou assim

Não conto com a sorteMas não deixo de tentarE só lamento as derrotas que tive por não arriscar

És capaz de me encontrarNuma estrada junto ao marMas sou capaz de me esconderBater a porta sem querer

NASCER DE NOVO (és capaz de me encontrar) LETRA: Ricardo Oliveira

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Tudo o que começa tem um fimDizem que é a vida, é mesmo assim Eu sei que perco por tudo querer Sou um alvo de escárnio, mal dizer Mas sigo em frente e não fico para ver

Não quero saber Deito-me na cama que decido Sou o ultimo a rirE sou o teu fruto proibido Tive quem desdenhasse sem comprar Disseram-me que não estava para amar Mas conheci a cura sem arder E água benta tomo a que quiser Sou um mal que vem por bem sem saber

FRUTO PROIBIDO LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

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Tu és a noite em chamasNão há como te apagar

Tu és a minha raivaÀ beira de se soltar

És memória de outras erasE soltas o que tenho para darCorres como se todo o tempo

Estivesse para acabar

Será que a lua sobre o marMe traz imagens que perdi?

E a cor da noite, ao deitar,Será que me traz junto a ti?

Tu és a dor que resta

Quando penso em me salvar És a luz da madrugada

Que vem para me abraçarÉs o som da minha rua

Que me acalma o acordar És um prazo sem validade

Uma história por contar

Será que não quero acordar?Será que não me vou perder?

Será que é a lua sobre o mar que não me deixa ver?

SERÁ (a lua sobre o mar)?

LETRA: Ricardo Oliveira

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Hesito, mas defino os teus contornosDecido, enfrentar o teu sabor

Permito, que duvides do que queroLiberto, as perguntas por fazer

Não contarei a ninguém

Que no fundo o meu sorrisoÉ apenas uma imagem de quem me quer ver assim

Tão real como a sombra que se esconde atrás de mim

Celebro, as noites sem querer dormirDecido, avançar sem me esconderOmito, a dor por trás dos segredos

Liberto, as memórias do passado

SORRISO SOMBRA

LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.