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EDUCANDO PARA A

SUSTENTABILIDADE

EDUCANDO PARA A

SUSTENTABILIDADE

FundaçãoMokiti Okada – M.O.A

Secretaria de Programas Socioambientais

FundaçãoMokiti Okada – M.O.A


Dr. Fernando Augusto de SouzaCoordenador

Dr. Fernando Augusto de SouzaCoordenador

Green Rio – Rio+20 Green Rio – Rio+20

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Rio de Janeiro, 19 de Junho de 2012Rio de Janeiro, 19 de Junho de 2012

FUNDAÇÃOMOKITI OKADA - M.O.A.


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Síntese da Filosofia de Mokiti Okada

““ ......movido pelo materialismo, que o faz acreditar somente

naquilo que vê, e pelo egoísmo, que o leva a agir de acordo com

sua própria conveniência, o homem tornou-se prisioneiro de

uma ambição desmedida e inconsequente e vem destruindo o equilíbrio do planeta , criando

para si e seu semelhante, desarmonia e infelicidade ........

””



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“O que é sustentável numa sociedade

sustentável não é o crescimento econômico,

mas sim a rede da vida, da qual nossa sobrevivência

depende”.

Educando para Sustentabilidade

Fritjof Capra



SUSTENTABILIDADE

É hábito definir uma comunidade sustentável como aquela:

“... capaz de satisfazer as suas necessidades e aspirações sem diminuir as chances das gerações futuras”.

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Entretanto, essa definição não diz como construir uma comunidade sustentável.

Precisamos de uma definição operacional do que seja a sustentabilidade ecológica.

O primeiro passo desse empreendimento terá que ser o conhecimento de como a natureza sustenta a teia da vida.

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Tem havido mudanças enormes na ciência porque os cientistas perceberam que todos os sistemas vivos são não lineares e que os sistemas não lineares precisam de uma abordagem diferente e de técnicas diferentes.




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Todos os sistemas vivos são redes.

10 vezes a quantidade de células que compõem o corpo humano é o número de microrganismos que vivem em uma pessoa sadia.

100 trilhõeshumano. Eles respondem por funções que as células não são capazes de executar. Ex: compostos de vitaminas e anti-inflamatórios.

11.174 espécies de microrganismos foram identificados no estudo.

Fonte: Revista Nature

são os micróbios que habitam o corpo



Pelo conhecimento acumulado até os dias de hoje, podemos

dizer, sem sombras de dúvidas, que nunca houve

época mais criadora e pujante que o século 20.

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O que não se pode negar, também, é que pairam no ar certos temores difusos de catástrofes universais

provenientes de desastre ecológicos, de poluição crescente, do desequilíbrio dos ecossistemas, do esgotamento dos

recursos naturais, etc.,etc...

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Nossa civilização parece ter chegado ao

seu limite. Dados indicam que

atualmente se consome 20% a mais do que a capacidade

de renovação do planeta.




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Relatório do Instituto Alemão Heidelberg de Pesquisas Internacionais de Conflitos para a Rio +20


Em apenas 1 ano, 2011, o número de guerras e conflitos armados triplicaram, é o maior número desde 1945.

20 Guerras.

166 Conflitos armados.

(Todos estão diretamente ligados aos recursos naturais, sobretudo a Energia)



A disponibilidade de água está se tornando uma das principais

questões globais.

De 1 bilhão a 2 bilhões de pessoas lutam para conseguir os 20 a 50 litros diários necessários

para beber, cozinhar e tomar banho.

Fonte: ONU – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Água no Século XXI: Um desafio cada vez maior


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A economia industrial foi constituída sobre a depredação

do meio e o desperdício de recursos. É, portanto,

tremendamente ineficiente.

A lógica do mercado pressupõe que os produtos

tenham uma vida útil pequena, para gerar mais consumo.

Princípio da obsolescência.




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Como é que adotamos este estilo de vida de forma tão entusiástica?

As duas estratégias mais bem-sucedidas são:

• A obsolescência planejada; e

• A obsolescência perceptiva.




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A obsolescência planejada é igual a dizer –

“criado para ir para o lixo.”

Ex.: sacos e copos plásticos, CD’s, computadores.




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A obsolescência perceptiva –

• descartamos as coisas que ainda são perfeitamente úteis.

Ex.: Celular, roupa da moda, carro, relógio.

Muda-se a aparência das coisas.




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Como fazer a transição de

uma economia intensiva para uma Economia

Verde




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Consumir mais não é sustentável


Consumir menos também não é sustentável

Consumir melhor.

(Economia Verde)

X



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Na economia verde o consumidor consciente pergunta:

O que consumir;

Como consumir e,

De quem consumir.

Por que consumir;




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... é necessário uma mudança fundamental na maneira de pensarmos

acerca de nós mesmos, nosso meio, nossa sociedade e nosso futuro......




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FAO(Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação)

....O desafio dos próximos anos é produzir alimento suficiente para mais de 7 bilhões de pessoas e, ao

mesmo tempo, preservar e melhorar a base de recursos naturais...

““””


Não haveria como encontrar equilíbrio entreprodução e poluição?



Tristan Lecomte – Paris (França) Fundador da Alter Eco, líder francês do comércio eqüitativo

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Desafio: Como permitir que trabalhadores rurais desfavorecidos de um país em desenvolvimento melhorem seus ganhos sem se tornarem dependentes?

Ideia predominante: Vocação social e espírito de empreendimento são incompatíveis.

Solução sustentável: Produtores felizes produzem produtos mais saborosos, que ganham naturalmente a preferência dos consumidores... e de fatias do mercado.

60 milhões de consumidores (atores)?

Fonte: Darnil e Le Roux, 2009



Carlo Petrini – Bra (Itália) Fundador do Slow Food, movimento internacional para a “ecogastronomia”

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Desafio: Proteger os sabores e as receitas da terra para combater a má alimentação.

Ideia predominante: Um projeto que acarretará forçosamente perda de dinheiro, de tempo e de divertimento em relação aos modelos dos fast foods.

Solução sustentável: Privilegiar o prazer e a qualidade para suscitar o desejo e seduzir progressivamente cada vez mais adeptos na Itália, na Suíça... e mesmo nos Estados Unidos!

Carlo, para os íntimos ...




Muhammad Yunus – Dacca (Bangladesh) Fundador do Grameen Bank – o primeiro banco de microcrédito do mundo

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Desafio: Como ajudar a população mais desfavorecida a sair de uma condição de extrema pobreza sem entrar em uma lógica de assistencialismo?

Ideia predominante: Os bancos emprestam somente aos ricos.

Solução sustentável: Inventar um banco que permite a três tomadores de empréstimo em quatro saírem de uma condição de extrema pobreza e aplicá-la no mundo inteiro.

“Para um mundo sem pobreza”




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A Constituição Federal estabelece em seu art. 225, §1º, VI, que cabe ao Poder Público“promover a educação ambiental em todos

os níveis do ensino, e a conscientização pública para a preservação do meio

ambiente”.




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A função da educação ambiental é a formação de uma nova consciência e

de uma ética ambiental voltada ao futuro, para que o direito fundamental

ao meio ambiente ecologicamente equilibrado possa ser assegurado para

as presentes e futuras gerações.




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O tripé da sustentabilidadeAmbienteEnergiaÁguaGases efeito estufaEmissõesRedução de desperdício/lixoReciclagemReprocessamento/reusoLimpeza verdeAgricultura/Alimentos orgânicosBiodiversidade

SocialPolíticas públicasInvestimento comunitárioCondições de trabalhoSaúde/nutriçãoDiversidadeDireitos HumanosInvestimento social responsávelAnticorrupção e subornoSegurança

EconomiaTransparência contábilGovernança corporativaPerformance econômicaObjetivos financeiros

Social

EconomiaAmbienteSustentabilidade

EDUCAÇÃO



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O “Programa Educando para Sustentabilidade” almeja, de forma

sistêmica, preparar os jovens para um convívio harmônico tanto na escola

quanto fora, desenvolvendo qualidades pessoais, sociais e emocionais,

essenciais para a sua saúde física, mental e espiritual, gerando um bem-

estar para viver como cidadãos responsáveis na sociedade.




O desafio presente na rotina dos educadores está relacionada à própria característica dessa disciplina.

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A educação ambiental é por definição interdisciplinar.

Não se trata, portanto, de uma matéria específica, nem uma parte complementar do currículo de Ciências ou

de Geografia, mas uma matéria que tem de ser trabalhada em conjunto com as outras. Por ser

interdisciplinar, a responsabilidade pelo ensino é compartilhada com todas as matérias.




Educando para a Sustentabilidade Escola Estadual Paulino Nunes Esposo – Parelheiros, SP

Edital do FEMA 7 – Prefeitura de S. Paulo - 2011

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Depois do Programa Local da horta antes do programa

Janeiro 2011



Educando para a Sustentabilidade Escola Estadual Chácara das Corujas – Grajaú, SP Edital do FEMA 7 – Prefeitura de S. Paulo - 2011

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Janeiro 2011



Educando para a Sustentabilidade Escola Municipal de Ensino Fundamental Parque Boa Esperança São Mateus, SP Edital do FEMA 7 – Prefeitura de S. Paulo - 2011

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Janeiro 2011



Educando para a Sustentabilidade Atividades com pais, professores, merendeiras e comunidade

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Educando para SustentabilidadeEdital do FEMA 7 – Prefeitura de S. Paulo - 2011

Refeições servidas em 2011 em 03 escolas em

São Paulo pelo Educando para Sustentabilidade com

os produtos da horta:



Educando para a Sustentabilidade Casa do Menor São Francisco de Assis – Leme, SP

EDITAL HSBC

A FMO foi aprovada no Edital do HSBC. Este projeto é coordenado pelo CMDCA -Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA de Leme. Foi desenvolvido na Casa do Menor Francisco de Assis com 57 crianças e objetivou estabelecer a horta como um espaço de construção do conhecimento, estimulando o aprendizado de técnicas naturais de cultivo, estilo de vida responsável e o despertar da sustentabilidade. Com o Programa

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Antes do Programa



Educando para a Sustentabilidade DEGASE Departamento Geral de Ações Socioeducativas RJ

Instituto Padre Severino

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Desde junho de 2010, acontece na Escola Estadual Padre Carlos Leôncio da Silva no Instituto Padre Severino do DEGASE . Como resultados 650 pessoas beneficiadas diretamente, sendo 700 adolescentes, 550 familiares, bem como professores e funcionários. Por meio da horta já houve 22 colheitas destinadas a familiares, professores, funcionários e refeitório, gerando mais de 1.500 sacolas de produtos como alface, manjericão, salsa, acelga, cebolinha, beterraba e rúcula. Há ainda uma estufa para produção de 20 mil mudas.

Com o ProgramaAntes do Programa




Instituto Padre Severino

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700 adolescentes atendidos

550 familiares envolvidos96 canteiros

1.500 pés de hortaliças da produção da horta

20.000 mudas –capacidade de produção

da estufa

Carlos Alberto Araujo Zacarias – Nº 092“ Eu me sinto bem alegre quando estou na

horta porque penso na minha família enquanto trabalho.”




Educandário Santos Dumont

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Desde junho de 2011, o Programa “Educando para a Sustentabilidade” está sendo desenvolvido naunidade feminina do Novo Degase, Rio de Janeiro, Educandário Santos Dumont. A área reservadapara a horta, 80m2 se localiza próximo à escola do educandário: Escola Estadual Luiza Mahin.As alunas participaram de capacitação em campo para aprenderem a preparar o solo, semeadura eplantio de mudas. A capacitação para as adolescentes foi acompanhada pelo diretor da unidade,Alcheimar Barroso, e a agente educacional, Maria da Penha Duarte Costa.

Programa Educando para a Sustentabilidade é implantado em unidade feminina do Novo Degase

Alunas do Educandário recebem orientações sobre Agricultura

Natural de Mokiti Okada



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A educação possui papel fundamental na

formulação de uma nova mentalidade, e a

educação para o consumo é elemento-chave na conscientização da

população em relação à sua responsabilidade

social na busca do desenvolvimento

sustentável do planeta.




Programa de Geração de Ocupação e RendaPrefeitura Municipal de Osasco – SP

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Com a educação ambiental, a população local conscientizou-se de sua responsabilidade nabusca do desenvolvimento sustentável. Foram capacitadas 817 famílias sobre as técnicasda Agricultura Natural de Mokiti Okada. Economia verde – um novo olhar para o espaçourbano subutilizado. Com o ProgramaAntes do Programa



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Nesse contexto, torna-se cada vez mais clara a ideia de que somente com atitudes

e procedimentos éticos será possível a construção de uma sociedade mais justa, para o que a educação ambiental tem um papel fundamental na mitigação desses impactos negativos das ações humanas, visando seu desenvolvimento econômico,

e promovendo a evolução social, ecológica, espiritual e cultural de povos e

nações.




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““ Seja a mudança que você quer ver

no mundo.””Mahatma Gandhi


Dr. Fernando Augusto de Souza

Fone: 19 3576-1588 ramal [email protected]

[email protected]

Foi um prazer estar com vocês!

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