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Fundações, Associações e Entidades de Interesse Social, 9ª ... · 1/8/2012 · Travessa do Ouvidor, 11 – 6º andar – 20040-040 ... autorização do funcionamento no Brasil

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    Capa: Rafael Molotievschi

    Ilustrao: Renato Palet

    Fechamento desta edio: 15.09.2017

    CIP Brasil. Catalogao na publicao.Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

    P143f

    Paes, Jos Eduardo Sabo

    Fundaes, associaes e entidades de interesse social : aspectos jurdicos, administrativos, contbeis, trabalhistas e tributrios /Jos Eduardo Sabo Paes. 9. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    Inclui BibliografiaISBN 978-85-309-7735-1

    1. Direito civil. I. Ttulo.

    17-44700 CDD: 347(81)

    mailto:[email protected]://www.grupogen.com.br

  • Aos meus pais, Dr. Francisco e D. Rose,pela retido de conduta e comportamento

    cristo.

    Sara e aos nossos filhos, Guilherme, Felipe e Giovanna,pela compreenso, estmulo e alegria

    na convivncia diria.

  • Agradeo a Deus, que tem dado a mim tantas coisas.

    Lmpada para meus ps a tua palavra,e luz para meu caminho.

    Salmo 119:105

  • NOTA DO AUTOR 9. EDIO

    Sempre ao escrever uma nota a uma nova edio da obra, agora, revista,atualizada e ampliada, percebo, com clareza, que o tempo no para, at porque vivemosem uma sociedade em contnua transformao. Vivemos situaes em que nos portamosdiferentemente, em razo dos nossos valores, dos nossos sonhos e da nossa histria. Socircunstncias do mundo globalizado e de um Estado brasileiro que nos ltimos anos temprocurado redesenhar sua histria, superar suas crises, apoiando-se em uma sociedadeque, cada vez mais, participa ativamente na promoo de polticas pblicas.

    Agradeo sempre e primeiro ao nosso Pai Celestial, Criador e Senhor, as bnossempre recebidas.

    Agradeo ao GEN Grupo Editorial Nacional, hoje a maior plataforma editorialbrasileira no segmento cientfico tcnico e profissional, na pessoa da Dra. Oriene Pavan,Diretora do Editorial Jurdico e na pessoa da Dra. Danielle Candido de Oliveira, EditoraJurdica, pelo inestimvel apoio que nos tm oferecido.

    Agradeo ao apoio que sempre recebi de Sinara Almeida, minha amiga, do AndersonMarques de Farias, do Renato Alisson e da turma especial da biblioteca do MinistrioPblico do Distrito Federal e Territrios, que rene Gilson Carvalho, as bibliotecriasJacqueline Rodrigues, Dulcineide Camargo, Erika Carvalho, e os integrantes da seo dejurisprudncia Ernesto Arago e Ronio, os quais me ajudaram a formatar muitas dasnovidades para esta edio.

    Agradeo, por fim, aos amigos leitores, alunos, colegas, juristas e todos os que,como atores sociais integrantes do Terceiro Setor, serviram de estmulo ao preparo destanova edio.

    Na verdade, percebi, nestes ltimos quatro anos, ao ouvir, aprender, ler e dialogarcom diversos segmentos profissionais, de governos, acadmicos e da prpria sociedadecivil, que era necessrio que houvesse uma maior sedimentao das alteraeslegislativas e jurisprudenciais a respeito da temtica da obra.

    Como sabe o leitor, a obra se descortina em cinco partes ou, como costumo dizer,em cinco livros e em dois anexos: legislao e modelos. Nesta 9 edio, a obramereceu nova diagramao, atualizao de todos os captulos, comentrios s novaslegislaes e aos atos regulamentadores, alm da adio dos mais recentesentendimentos doutrinrios sobre cada um dos temas abordados. Houve, tambm, o

  • reposicionamento dos anexos, que estaro, a partir de agora, disponveis para downloadem formato editvel, tudo para facilitar cada vez mais a consulta dos leitores.

    Na primeira parte, ou no primeiro livro, que trata das Pessoas Jurdicas, inseri, noCaptulo I, estudo mais profundo a respeito das Organizaes Religiosas, dasCooperativas e das questes afetas s licitaes e admisso de pessoal no mbito dosServios Sociais Autnomos, bem como com relao aos novos procedimentos para aautorizao do funcionamento no Brasil de organizaes estrangeiras destinadas a fins deinteresse coletivo.

    Na segunda parte, ou segundo livro, que trata do Terceiro Setor, no Captulo II,aprimorados foram os estudos a respeito do Estado Democrtico de Direito e do princpioda subsidiariedade, bem como foram inseridas reflexes a respeito dos MovimentosSociais

    A seguir, apresentamos ao leitor a Lei n. 13.019, de 2014, com as alteraesacrescentadas pela Lei n. 13.204, de 14.12.2015, hoje considerada como um marco naregulamentao das parcerias entre a Administrao Pblica e a organizaes dasociedade civil e vigente, desde 01.01.2017, para todos os entes da Federao Brasileira,com enfoque especial ao Termo de Colaborao, ao Termo de Fomento e ao Acordo deColaborao.

    Na terceira parte, ou terceiro livro, que trata das Associaes, alm das pertinentesadequaes ao novo Cdigo de Processo Civil de 2015, vigente desde maro de 2016,apresentamos novos estudos com relao aos direitos adquiridos pelas pessoas jurdicasde fato e, tambm, com relao aos requisitos necessrios para a demisso,desligamento e excluso de associados.

    No livro de Fundaes, localizado na quarta parte da obra, os temas, como sempre,mereceram especial exame.

    No Captulo IV, que trata da classificao e dos tipos de fundaes, foramabordadas, mais amide, caractersticas das Fundaes criadas por empresas, aregulamentao, no mbito da Justia Eleitoral, das finanas, da contabilidade e dasprestaes de contas dos Partidos Polticos e de suas implicaes nas FundaesPartidrias e o posicionamento do Ministrio Pblico, enquanto responsvel pelo seuvelamento.

    Ainda, neste captulo, realizei ampla adequao no item que trata das Fundaes deApoio s Instituies Federais de Ensino Superior IFES e das Instituies Cientficas deTecnologias ICTs, tanto em razo da Lei n. 12.863, de 24.12.2013, que permite orelacionamento da FINEP, do FNDCT, do CNPq, das agncias financeiras oficiais defomento e empresas pblicas e sociedades de economia mista, das organizaes sociais

  • e entidades privadas como as referidas fundaes de Apoio, com o objetivo de dar apoio IFES e ICTs, como da Lei n. 13.243/2016, quando houve a possibilidade da utilizaode Fundaes de Apoio por parte de parques e polos tecnolgicos, incubadoras deempresas, associaes e empresas criadas com a participao de ICTs pblicas, com apermisso de que recursos e direitos provenientes de projetos de ensino, pesquisa,extenso e de desenvolvimento institucional, cientfico e tecnolgico e estmulo inovao possam ser repassados pelos contratantes diretamente s fundaes de apoio.

    Por fim, aprimorei o enfoque dado s Fundaes de Previdncia Privada,principalmente, no campo da tributao.

    No Captulo V, que trata da forma de constituio e aquisio da personalidadejurdica de uma fundao, foi conferida ateno especial aprovao do estatuto peloMinistrio Pblico e s hipteses de suprimento judicial.

    No Captulo VI, que trata do estatuto, abordei, entre outros assuntos, o prazo, fixadopela Lei n. 13.151, de 28.07.2015, para que o Ministrio Pbico se manifeste, nomximo em 45 dias, a respeito de eventuais alteraes estaturias que venham a serpropostas.

    Com relao ao patrimnio fundacional, objeto do Captulo VII, destaco tanto anecessidade de um estudo de viabilidade econmica a ser apresentado quando dainstituio de fundao, como o estabelecimento, aps a sua instituio, de um fundo dereserva tcnica e de um fundo patrimonial.

    Aps anos de embates, finalmente o legislador, por meio da Lei n. 13.151, de28.07.2015, apresenta extenso rol de novas finalidades para as quais podem asfundaes agora serem criadas. Assunto exposto no Captulo VIII da obra.

    Como se sabe, a extino de uma pessoa jurdica fundacional um fenmenojurdico e social e, por esta razo, explicito, no Captulo XI, com mais vagar, as fases daliquidao ou apurao do patrimnio.

    Considerando a importncia sempre crescente do processo de administrao de umaentidade do Terceiro Setor e da presena em seu seio tanto do voluntrio como doempregado, temas novos foram inseridos no Captulo XII, com base na recente reformatrabalhista, fruto da Lei n. 13.467, de 13.07.2017, que adequou a CLT s novas relaesde trabalho. Captulo este que apresenta, como novidade, minudente estudo pertinente remunerao dos dirigentes das associaes e fundaes, quer imunes ou isentas, faceaos ditames das Leis nos 12.868/2013, 13.151/2015 e 13.204/2015, que aperfeioam oordenamento jurdico brasileiro, adequando-o prpria realidade dessas entidades. E,como sempre apresentamos, o sistema contbil das entidades sem fins lucrativos,inclusive com referncia expressa ao SPED Sistema Pblico de Estruturao Digital.

  • Destaco que a atuao do Ministrio Pblico no acompanhamento das entidades deinteresse social e no velamento das fundaes, tratadas no Captulo XIII, foi atualizada,inclusive, com as recentes decises do Conselho Nacional do Ministrio Pblico a respeitoda temtica.

    Entendo que o Estado brasileiro necessariamente precisa adaptar-se modernidade,com transparncia e eficincia, e, por isso, a parte da obra referente aos regimes deparceria com o Terceiro Setor mereceu minuciosa reviso.

    Como exemplo, cito: 1. as reflexes feitas em decorrncia do julgamento, em16.04.2015, pelo plenrio do Supremo Tribunal Federal, no mrito da ADI n. 1.923-5,que declarou constitucional a Lei das Organizaes Sociais expressando, ab initio, anatureza convenial do contrato de gesto; 2. as alteraes ocorridas na

    Lei da OSCIPs em decorrncia da Lei n. 13.019, de 2014; e 3. as inovaes queimpactaram a Lei n. 12.101/2009 marco legal que rege a certificao das entidadesbeneficentes de assistncia social com o advento da Lei n. 12.868/2013, seu decretoregulamentador n. 8.242/2014 e, recentemente, no ano de 2017, com a deciso do STFna ADI n. 2.028/DF e no RE n. 566.622/RS.

    Sabendo que a sustentabilidade das entidades do Terceiro Setor fundamental parasua existncia, o captulo XV encontra-se atualizado com nova LDO para o ano de 2018(Lei n. 13.473/2017) e com estudo a respeito da criao de endowments ou fundospatrimoniais essenciais para propiciar a sustentabilidade destas organizaes privadas ecom esclarecedora abordagem dos convnios administrativos face s recentes alteraesdo Decreto n. 6.170/2007 e da Portaria Interministerial n. 424, de 30.12.2016, queestabeleceu normas para a execuo do referido decreto.

    De igual forma, e com base firme nas recentes decises proferidas pelo SupremoTribunal Federal, o regime tributrio das Fundaes, Associaes e Entidades deInteresse Social, contido no Captulo XVI, abarca os requisitos e destinatrios dainterpretao constitucional, com quadro elencando os tributos abrangidos, os requisitose a autorizao normativa para sua fruio pelas entidades do Terceiro Setor.

    Feliz por apresentar mais uma edio de nossa obra. Desejo que tenham todos umaexcelente leitura!

    Braslia-DF, 15 de setembro de 2017.

    Eduardo Sabo

  • PREFCIO

    Membro do Ministrio Pblico do Distrito Federal desde 1989, estive afastado doexerccio das funes institucionais no perodo de 1994 a 1996, por deciso do ConselhoSuperior e autorizado por ato da ento Procuradora-Geral de Justia, Doutora MarluceAparecida Barbosa Lima, incentivadora do aprimoramento dos jovens integrantes dacarreira. Na Espanha, cursei e conclu o curso de Magister em Derecho Comparado daFacultad de Derecho da Universidad Complutense de Madrid em 1996, apresentando tesede tema constitucional.

    quela poca, j havia experimentado as funes ministeriais de velamento dasfundaes. Pela primeira vez ocorreu-me pensar neste trabalho, que no pde serdesenvolvido em face das atividades da ps-graduao a que me propusera e do incio dodoutorado em Direito Constitucional, em novembro de 1995, naquela mesma Faculdadeespanhola. Minhas pesquisas no campo do direito de fundaes tiveram assim um inciotmido, restringindo-se naquela oportunidade, curiosamente, compra de dois livrossobre a recente Lei espanhola n. 30, de 24.11.1994, que disps sobre o novo regimejurdico, fiscal e contbil das fundaes, ambos a pedido e para guarnecer a biblioteca demeu colega Paulo Roberto Arruda.

    Ao retornar a Braslia, assumi imediatamente, em junho de 1996, minhas funes na2. Promotoria de Justia de Fundaes e Entidades de Interesses Sociais. Comecei aperceber, de pronto e com clareza, a ausncia de manuais esclarecedores e que se fazianecessrio oferecer uma contribuio prtica ao estudo do tema fundaes.

    Aps um rpido retorno a Madri para concluir os crditos do curso e inscrever a tesede doutorado, contando com a compreenso e prvia anuncia de meu orientador, oeminente Professor Doutor Pablo Lucas Verd, decidi adiar a elaborao do trabalhoacadmico para dedicar-me misso, agora cumprida, de trazer a lume este livro.

    A atualidade ocidental, no entanto, registra uma tendncia, por parte dos poderespblicos, de fomentar cada vez mais o movimento fundacional e das entidades deinteresse social, componentes do Terceiro Setor, uma vez que representam, hoje, entesintermedirios entre o Estado e os indivduos, cuja existncia e crescimento soconsiderados indispensveis ao pleno atendimento das necessidades sociais. Podemosperceb-la claramente em nosso Pas, onde a cada dia novas entidades aparecem com osobjetivos mais peculiares, e tambm nas decises do Poder Executivo e discusses

  • legislativas que mais recentemente alteraram, quantas vezes, o contexto jurdico em quese inserem.

    Eis porque estudar, escrever e pesquisar temas da rea fundacional e social, a pardo exerccio contnuo das funes da Promotoria de Justia de Fundaes e Entidades deInteresse Social, tornou-se tarefa rdua e dispendiosa, detendo minha ateno eocupando-me quase ininterruptamente por estes ltimos dois anos e meio.

    Em nossa experincia brasileira, a Constituio Federal promulgada em 05.10.1988conferiu ao Ministrio Pblico, como instituio, a funo de efetivamente atuar emdefesa dos interesses sociais, buscando sempre atender s necessidades de nossasociedade. Indo ao encontro desse dever, o Ministrio Pblico do Distrito Federal eTerritrios, ainda nos idos de fevereiro de 1989, por Portaria de seu Procurador-Geral,especializou rgo, criando a sua Promotoria de Justia de Fundaes e Entidades deInteresses Sociais, para tornar efetivo o velamento das fundaes e o acompanhamentodas entidades de interesse social no Distrito Federal.

    Essa Promotoria, que agora cumpre dez anos de atividades, talvez em razo decaracteres pessoais dos Promotores de Justia que ali exerceram suas funes desde seuincio, entre os quais nomeio, at por questo de justia, o pioneiro e dedicadoorganizador Doutor Paulo Roberto de Magalhes Arruda e o diligente e atuante DoutorJair Meurer Ribeiro, vem demonstrando ser uma verdadeira Promotoria Comunitria. Aliaflora o trabalho de equipe, de conjunto, em que o aprimoramento da forma deacompanhamento das entidades, nos seus aspectos jurdico, contbil, financeiro, social efinalstico, enfim, resulta sempre da integrao dos Promotores de Justia com os demaisservidores designados aos seus servios. Todos, imbudos de extrema responsabilidadena consecuo de suas tarefas, puderam contribuir e contribuem para a cada vez maisperfeita realizao das atividades institucionais pelo rgo.

    Muito do que pde ser trazido presente obra devo atual equipe que compe essaPromotoria. Cabe aqui lembr-la e deixar registrada minha gratido pela maneira comque me permitiram amadurecer os diversos temas tratados no livro.

    Nesse diapaso, comeo pelo colega e cultor do Direito Doutor Jair Meurer Ribeiro,sempre paciente na oitiva, na reflexo e na discusso construtiva. Sua capacidadeintelectual e sua vivncia de mais de oito anos na Promotoria especializada tornaram-nopara mim um interlocutor indispensvel formao do melhor entendimento dos temasapresentados.

    Os contadores Joel Rodrigues e Luciano de Faria, que, embora jovens, sempre semostraram competentes no auxlio da fiscalizao das entidades, bem como naracionalizao dos procedimentos de anlise contbil das prestaes de contas,desenvolveram esboo de programao oramentria, financeira e contbil das fundaes

  • e das entidades de interesse social, que me serviu de material para tratar do tema nestaobra.

    O advogado e ps-graduado em Direito Marco Caixeta demonstra ser estudiosoincansvel do Direito e promissor profissional da rea jurdica. As pesquisas jurdicas quefaz e que, recentemente, tm sido voltadas s matrias tributrias e sociais que sofremquase cotidianas alteraes, asseguram Promotoria as decises apropriadas a cadacaso.

    A assistente social Vera Arajo, de reconhecidos conhecimentos na rea social,demonstrando seu esprito profissional acurado, colaborou na implementao,coordenao e execuo de um programa de visitas e inspees nas entidades deinteresse social realizadas pelo Ministrio Pblico no Distrito Federal, hojedefinitivamente implantado entre as atividades da Promotoria de Justia.

    A todos esses nomeados agradeo especialmente, pois seus trabalhos tornaram--separa mim um manancial de estudo e meditao, de compreenso de matrias que agoraintegram este livro.

    Seria, contudo, injusto se no expressasse aqui meus sinceros agradecimentos bibliotecria Adi e sua equipe, ao Iron, minha amiga Solange, pelo contnuo apoiorecebido, e ao Joo Nobre, que, com pacincia, continuidade e tenacidade foi capaz dedecifrar os primeiros rascunhos, digitar e redigitar todos os captulos e ndices deste livro,utilizando nessa empreitada inmeras noites e muitos finais de semana.

    Por ltimo, mas no menos importante, registro aqui muitos agradecimentos aoDoutor Paulo Roberto Arruda, amigo e incentivador de minha vida profissional,principalmente porque, nestes ltimos anos, sempre encontrou, a meu pedido, umaparcela de seu valioso tempo para discutir, refletir e at mesmo construtivamente criticarmeu trabalho acadmico, apresentando valiosas sugestes, mormente na reviso finaldesta obra.

    Fao votos de que o presente livro, alicerado na minha prtica profissional e noDireito Civil, Processual Civil, Constitucional, Tributrio, Administrativo e no Direitocomparado, possa servir de orientao aos interessados neste amplo tema. Acomprovao de sua utilidade, confirmando meu sentimento de que o assunto merecia aobra, seria a melhor recompensa. Para mim, todavia, vale a conscincia da certeza de t-lo finalizado sem descuidar de minhas atribuies profissionais, mas com certezasubtraindo indevidamente de meus filhos, de minha esposa, de minha famlia e de meusamigos o cumprimento de obrigaes pessoais. Eis por que lhes peo, aqui, sincerasdesculpas, e agradeo muito sua compreenso.

    Por fim, agradeo a Deus, nosso Criador e Senhor, pelas bnos sempre recebidas.

  • Braslia-DF, 27 de maro de 1999.

    Jos Eduardo Sabo Paes

    Sentir-me-ei grato se o leitor apresentar sugestes, dicas ou comentrios a respeitoda obra, pois certamente todos eles serviro para o aprimoramento do meu trabalho.

    As correspondncias devero ser enviadas, em meu nome, para:

    Ed. Sede do MPDFT, Sala 836-APraa do Buriti, Lote 2, Eixo MonumentalCEP: 70091-900 Braslia-DFFone: (61) 3343-9662E-mail: [email protected] ou [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]

  • ABREVIATURAS UTILIZADAS

    ADIn Ao Direta de InconstitucionalidadeANC Assembleia Nacional ConstituinteBGB Cdigo Civil Alemo

    CC Cdigo CivilCCom Cdigo ComercialCCm Conflito de CompetnciaCDC Cdigo de Defesa do Consumidor

    CF Constituio FederalCFC Conselho Federal de Contabilidade

    CNAS Conselho Nacional de Assistncia SocialCNJ Conselho Nacional de Justia

    CNMP Conselho Nacional do Ministrio PblicoCNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica

    CP Cdigo PenalCPC Cdigo de Processo CivilCTN Cdigo Tributrio Nacional

    DJ Dirio de JustiaDJCTQ Departamento de Justia, Classificao, Ttulos e Qualificao

    DOU Dirio Oficial da UnioFAT Fundo de Amparo ao Trabalhador

    FINEP Financiadora de Estudos e ProjetosGIFE Grupo de Instituies, Fundaes e EmpresasIFES Instituies Federais de Ensino Superior

    LC Lei ComplementarLFE Lei de Fundaes Espanholas

    LDO Lei de Diretrizes OramentriasLRP Lei de Registros PblicosMF Ministrio da FazendaMJ Ministrio da JustiaMP Ministrio Pblico

    MPAS Ministrio da Previdncia e Assistncia Social

  • MPDFT Ministrio Pblico do Distrito Federal e TerritriosNBC Normas Brasileiras de ContabilidadeONG Organizao No Governamental

    OS Organizao SocialOSC Organizao da Sociedade Civil

    OSCIP Organizao da Sociedade Civil de Interesse PblicoPJFEIS Promotoria de Justia de Fundaes e Entidades de Interesse Social

    PROFIS Associao Nacional dos Procuradores e Promotores de Justia de Fundaes e Entidadesde Interesse Social

    RE Recurso ExtraordinrioRF Revista Forense

    RMS Recurso em Mandado de SeguranaRT Revista dos Tribunais

    SIAFI Sistema Integrado de Administrao FinanceiraSNJ Secretaria Nacional de JustiaSRF Secretaria da Receita FederalSTF Supremo Tribunal FederalSTJ Superior Tribunal de JustiaTCU Tribunal de Contas da UnioTSE Tribunal Superior EleitoralTST Tribunal Superior do Trabalho

    Advertncia: as tradues sem referncia ao tradutor foram livremente levadas aefeito pelo autor.

  • INTRODUO

    O presente trabalho objetiva expor, da forma mais ordenada possvel, questesatinentes ao universo de vivncia dessas pessoas jurdicas muito especiais, as fundaese as associaes, e ainda das demais entidades hoje ditas de interesse social, todasvoltadas ao servio da coletividade, cada qual procurando realizar as finalidades que astornem peculiares.

    O desenvolvimento do tema exigiu, logo na Primeira Parte, uma incurso ampla eprofunda no campo do Direito Civil, na definio das pessoas jurdicas, na conceituaodas fundaes e associaes como integrantes do gnero Entidades de Interesse Social.Exigiu, tambm, na Segunda Parte, a conceituao do Terceiro Setor como aquele querepresenta o conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada, visando aodesenvolvimento social, e que no Direito positivo brasileiro engloba as mencionadasespcies de pessoas jurdicas, as quais, com solidariedade, tica e responsabilidadesocial, amparadas no amor ao prximo e na perseverana das pessoas naturais que asintegram e administram, crescem e se apresentam hoje como fator indissocivel para odesenvolvimento do Pas. s associaes tratadas na Terceira Parte da obra dedicou-seestudo sobre definio, constituio, estatuto, finalidades, rgos e formas de dissoluo.

    s fundaes, na Quarta Parte do livro, so dedicados especificamente os CaptulosIV a X. Neles, aps breve meno evoluo histrica do instituto, os diversos aspectosda existncia dessa espcie de pessoa so estudados com apoio nas doutrinas nacional eestrangeira e na experincia do autor como membro do Ministrio Pblico. As fundaesso conceituadas e classificadas, com abordagens peculiares sobre sua disciplina legal oua forma de sua instituio, v.g., as fundaes-empresa, as fundaes institudas porpartidos polticos, as fundaes de apoio s universidades. Especial ateno dada forma de constituio da fundao e ao momento de aquisio de sua personalidadejurdica, aspectos de grande importncia formal.

    O estatuto fundacional, como norma bsica da entidade, examinado de formageral no Captulo VI. Todavia, alguns tpicos dele integrantes, dada a sua relevncia,encontram estudo especfico e pormenorizado nos captulos seguintes. So exemplos osrelativos ao patrimnio, s finalidades e aos rgos da fundao. As causas e formas desua extino tambm receberam detalhado estudo. Nesse detalhamento, o leitorinteressado encontra orientao segura para a maior parte de suas dvidas e de

  • eventuais problemas.A Quinta Parte da obra, contida nos Captulos XI, XII, XIII, XIV, XV e XVI, destina-se

    a apresentar e tratar o que seja comum s Associaes Civis e s Fundaes de DireitoPrivado. A abordagem trata desde a forma de atuao dessas pessoas jurdicas at aresponsabilidade de seus administradores (Captulo XI).

    Em captulo especfico sobre funcionamento interno, so abordadas noes deplanejamento estratgico, de planejamento oramentrio, de captao de recursos, almda apresentao das relaes de trabalho existentes, tanto o remunerado como o noremunerado, com a apresentao de um sistema contbil apropriado, a fim de que essasentidades possam efetivamente funcionar com regularidade e efetuar seus contratos eregistros dentro dos padres definidos pela legislao brasileira. Aqui tambm est a boaorientao para os interessados, em especial para os administradores associativos efundacionais.

    A atuao do Ministrio Pblico, por meio das Promotorias de Justia, mereceespecial destaque no trabalho, sendo expostos e desenvolvidos com detalhes as razes,a forma e os meios com que extrajudicialmente e judicialmente age o Ministrio Pblicono acompanhamento das fundaes e das entidades de interesse social.

    O penltimo captulo destaca tambm o crescente estabelecimento, pelo Estado, deinstrumentos legais tendentes a fomentar as atividades do terceiro setor para arealizao de servios pblicos com maior qualidade, com maior eficincia e com ummenor consumo de recursos pblicos. So exemplos as transferncias de recursospblicos e as qualificaes de Organizaes Sociais OS, instituies pblicas noestatais com personalidade jurdica de direito privado, as qualificaes de Organizaesda Sociedade Civil de Interesse Pblico Oscip e, recentemente, a Organizao daSociedade Civil OSC. Alm dos ttulos e certificados concedidos pelo Poder Pblico sentidades de interesse social, entre os quais se destacam o Ttulo de Utilidade Pblicados Estados e do Distrito Federal, bem como o Certificado de Entidade Beneficente deAssistncia Social.

    O ltimo captulo destina-se a informar qual o regime tributrio em que asassociaes e fundaes esto inseridas, pormenorizando a relao dos impostos de queso imunes ou isentas, e quais os incentivos existentes e disponveis para que captem deuma forma melhor e mais clere recursos para o desenvolvimento de suas atividades,tudo com um quadro-resumo no final. Por fim, em anexo, o trabalho oferece osdispositivos legais de maior importncia para a consulta de temas nele tratados,atualizados at 15.09.2017, seguidos de modelos de escritura pblica de constituio eextino de fundaes e de estatutos de associaes sem fins lucrativos, fundaes eOscip, de ata de Assembleia-Geral de constituio de associao, alm de termo de

  • adeso de voluntariado, de termo de parceria de Oscip e tudo acompanhado de ndicealfabtico remissivo e bibliogrfico.

  • 1.1.1.1.2.

    1.2.1.1.2.2.

    1.3.1.3.1.1.3.2.

    1.4.1.4.1.1.4.2.1.4.3.

    1.5.1.6.1.7.

    1.7.1.1.7.2.

    1.8.1.9.

    1.9.1.1.9.2.

    1.9.2.1.

    1.9.2.2.

    SUMRIO

    PRIMEIRA PARTEPESSOAS JURDICAS E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL

    CAPTULO IPESSOAS JURDICAS E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL

    Das pessoas jurdicasOrigem e noes preliminaresClassificao das pessoas jurdicas

    Pessoas jurdicas de direito pblicoPessoas jurdicas de direito privado

    SociedadesNoes preliminaresClassificao das sociedades

    AssociaesNoes preliminaresDo direito de associao na ConstituioIncio da existncia

    Distino entre sociedades e associaesDas entidades de interesse socialFundaes

    Noes preliminaresCaractersticas essenciais

    Diferenas entre fundao e associaoDas organizaes religiosas

    Natureza jurdica e posio constitucionalAs organizaes religiosas no mbito do Cdigo Civil

    Da liberdade de criao, organizao, estruturao interna efuncionamento das organizaes religiosasDo registro da organizao religiosa e de sua administrao

  • 1.9.2.3.1.9.2.4.1.9.2.5.1.9.2.6.

    1.9.2.7.1.10.

    1.10.1.1.10.2.1.10.3.1.10.4.1.10.5.1.10.6.1.10.7.1.10.8.

    1.11.1.12.

    1.12.1.1.12.2.

    1.13.1.14.1.15.

    1.15.1.1.16.

    1.16.1.1.16.2.1.16.3.1.16.4.1.16.5.1.16.6.1.16.7.1.16.8.

    1.16.9.

    Dos sistemas organizacionais das organizaes religiosasDo acordo Brasil-VaticanoOs direitos da personalidade e as organizaes religiosasDa dissoluo e da liquidao das organizaes religiosas. Dapossibilidade de restituio de contribuies ou dzimosprestados ao patrimnio da entidade religiosaAs Organizaes Religiosas e a Lei n. 13.019/2014

    EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade LimitadaNatureza jurdica e previso normativaCaractersticas bsicasNome empresarialVedao de participao societria em outra EIRELITransformao de outras espcies societrias em EIRELIPossibilidade da EIRELI e os direitos autorais do nico scioDa constituio da EIRELI e da participao de pessoas jurdicasRegime tributrio

    CorporaoConfederaes e Federaes

    Posio no mbito do direito civilPosio no mbito do direito do trabalho

    ConsrcioConsrcios pblicosSindicato: posio legal e natureza jurdica

    Posio constitucional e legalSociedades cooperativas

    Origem e evoluo legislativaDa natureza jurdica das sociedades cooperativasForma de constituio da cooperativaCooperativas sociaisCooperativas de trabalhoCooperativas de crditoO ato cooperativoA Lei n. 5.764/1971 e o Cdigo Civil de 2002 (arts. 1.093, 1.094e 1.095)Da responsabilidade dos scios

  • 1.16.10.1.16.11.1.16.12.

    1.17.1.17.1.1.17.2.1.17.3.1.17.4.

    1.18.1.19.

    1.19.1.1.19.2.1.19.3.

    1.19.3.1.

    1.19.5.1.19.6.

    1.19.6.1.

    1.1.1.1.2.

    1.2.1.1.2.2.

    As cooperativas e a Lei n. 8.666/1993As cooperativas e a Lei n. 13.019, de 2014Do sistema cooperativista brasileiro e de seus rgos de apoio

    Servios sociais autnomosNoes preliminares e natureza jurdicaForma de criao, objetivos e entidades existentesRecursos financeiros: a forma de controleDa observncia pelos servios sociais dos princpios gerais que norteiama administrao pblica: questes afetas licitao e admisso depessoal

    Agncias reguladorasDas organizaes estrangeiras destinadas a fins de interesse coletivo e suaautorizao para funcionamento no Brasil

    Noes iniciais e regime jurdicoForma de atuao da entidade estrangeiraDo procedimento para a autorizao do governo brasileiro

    Do exame da documentao e do deferimento ouindeferimento do pedido

    Entidades proibidas de funcionar no BrasilOrganizaes estrangeiras destinadas intermediao de adoesinternacionais de menores

    Peculiaridades do procedimento de autorizao

    SEGUNDA PARTETERCEIRO SETOR, ECONOMIA SOCIAL, ECONOMIA SOLIDRIA E ECONOMIA

    POPULAR

    CAPTULO IITERCEIRO SETOR, ECONOMIA SOCIAL, ECONOMIA SOLIDRIA E ECONOMIA POPULAR

    Terceiro SetorNoes preliminaresSociedade civil e Estado

    Conceito de sociedade civilO papel do Estado e suas crises

  • 1.2.3.1.3.1.4.1.5.1.6.

    2.2.1.2.2.2.3.

    3.3.1.3.2.

    3.2.1.3.2.1.1.3.2.1.2.

    3.2.1.3.3.2.1.4.

    3.2.1.5.3.2.1.6.

    3.2.1.6.1.3.2.1.6.2.

    3.2.1.6.3.3.2.1.6.4.

    3.2.1.7.3.2.1.8.3.2.1.9.3.2.1.10.

    3.3.3.4.

    3.5.

    O Estado Democrtico de Direito e o princpio da subsidiariedadeConceito de Terceiro SetorOrigem, importncia, abrangncia e peculiaridadesDa responsabilidade socialMovimentos sociais e Terceiro Setor

    A influncia da religio no terceiro setorNoo inicialA Igreja e o ProtestantismoA tradio religiosa e o Terceiro Setor

    Atual situao do Terceiro Setor no BrasilAlteraes legislativas apresentadas no mbito do Terceiro SetorMarco regulatrio das Organizaes da Sociedade Civil: discusses do Grupo deTrabalho

    Da Lei n. 13.019, de 31.07.2014mbito de aplicao da normaDestinatrios da norma: Organizaes da Sociedade Civil eAdministrao PblicaCasos que a Lei n. 13.019/2014 exclui de sua incidnciaInstrumentos de parcerias criadas: termo de colaborao, termode fomento e acordo de colaboraoFundamentos, objetivos e diretrizes das parceriasTermo de Colaborao e termo de fomento

    Consideraes iniciaisDefinio, caractersticas e requisitos paracelebrao dos termosPlano de trabalhoChamamento pblico

    Acordo de cooperaoDa execuo das parceriasProcedimento de Manifestao de Interesse Social PMISPrestao de contas

    Mapa das Organizaes da Sociedade CivilDa Lei de Acesso Informao Lei n. 12.527/2011 e sua aplicao sentidades privadas sem fins lucrativosRedes e o Terceiro Setor

  • 4.4.1.4.2.4.3.

    4.3.1.4.3.2.4.3.3.4.3.4.

    4.4.

    1.1.1.

    1.1.1.

    1.2.2.

    2.1.2.1.1.2.1.2.2.1.3.2.1.4.2.1.5.

    2.1.5.1.2.1.5.2.

    2.1.6.2.1.6.1.2.1.6.2.

    Economia social, economia solidria e economia popularNoes iniciaisEconomia socialEconomia solidria

    CaractersticasExperincias da economia solidria na EuropaExperincias da economia solidria no BrasilRedes de colaborao solidria

    Economia popular

    TERCEIRA PARTEASSOCIAES

    CAPTULO IIIASSOCIAES

    Formas de constituio e de aquisio de sua personalidade jurdicaRegistro de pessoa jurdica de direito privado como forma de incio de suaexistncia

    Dos direitos adquiridos pelas pessoas jurdicas anteriormente ao seuregistro (entidades jurdicas de fato)

    Roteiro para a constituio de uma associao sem fins lucrativosDo Estatuto da associao

    Disposies estatutrias, obrigatrias e facultativasDa denominao, sede, durao e fins da associaoDas atividades da associaoDas fontes de recursosDa administraoDa diretoria

    Das reunies da diretoria. Das atas e da sua publicidadeDa impossibilidade do exerccio de cargo de diretor por membrode conselho fiscal de outros conselhos ou rgos auxiliares

    Dos associadosDos requisitos para admisso de associadosDos requisitos para a demisso, desligamento e excluso dos

  • 2.1.7.2.1.7.1.

    2.1.8.2.1.9.

    3.3.1.3.2.3.3.3.4.

    4.5.

    5.1.5.2.

    5.2.1.

    1.1.1.1.2.

    2.2.1.2.2.2.3.2.4.

    2.4.1.2.4.1.1.2.4.1.2.

    2.4.1.2.1.

    associadosDa assembleia-geral

    Do Conselho DeliberativoDo Conselho FiscalDo quorum das decises dos rgos coletivos e da decadncia do direitode anular estas decises

    Da dissoluo da associaoDa dissoluo administrativaDa dissoluo judicialDo destino do patrimnio remanescente depois de dissolvida a associaoDa restituio das contribuies ao patrimnio

    Da liquidao extrajudicial de associaesA proteo dos direitos da personalidade e sua aplicao s pessoas jurdicas

    A importncia das pessoas jurdicas de direito privadoDa aplicabilidade dos direitos da personalidade s pessoas jurdicas

    Relao dos direitos da personalidade aplicveis s pessoas jurdicas

    QUARTA PARTEFUNDAES

    CAPTULO IVFUNDAES

    Origens das fundaesA posio do instituto fundacional na GrciaA posio do instituto fundacional em Roma

    Evoluo histricaA presena no Direito francsA presena no Direito alemoA presena no Direito inglsO crescimento nos Estados Unidos e na Europa

    Legislao fundacional da EspanhaPreviso constitucionalPreviso legal Lei n. 50/2002

    Estrutura da Lei n. 50/2002

  • 2.4.1.2.2.2.4.1.3.

    2.5.2.5.1.

    3.3.1.

    4.5.

    5.1.5.2.

    5.2.1.5.2.2.

    5.2.3.5.2.4.

    5.2.4.1.5.2.4.2.

    5.3.5.4.

    5.5.

    5.6.5.7.5.8.5.9.

    5.10.6.

    6.1.6.2.

    6.2.1.

    Novidades da Lei n. 50/2002Regime fiscal: Lei n. 49/2002

    A presena das fundaes no direito brasileiro: ordenaes manuelina e afonsinaA consolidao das normas vigentes no Brasil sobre fundaes

    ConceitoA doutrina

    Natureza jurdicaClassificao

    Noes preliminaresFundaes institudas pelo Poder Pblico

    Noes introdutriasFundao pblica instituda e mantida pelo Poder Pblico compersonalidade jurdica de direito pblico autarquiaCaractersticas essenciaisFundao pblica instituda pelo Poder Pblico com personalidade jurdicade direito privado

    Noes introdutriasCaractersticas essenciais

    Controle das fundaes institudas e/ou mantidas pelo Poder PblicoA fundao pblica de natureza jurdica de direito privado e o inciso XIX do art.37 da Constituio Federal de 05.10.1988Do reconhecimento pelo STF da existncia das fundaes pblicas e autrquicase das fundaes pblicas de natureza jurdica de direito privado, alm dasfundaes tipicamente privadasDo regime jurdico das fundaes pblicas de natureza jurdica de direito privadoDa recepo do art. 5., IV, do Decreto-Lei n. 200/1967 pela atual ConstituioDos fins e das reas de atuao da fundao pblica de direito privadoDa edio de lei estadual regulamentando as reas de atuao das fundaespblicas de direito privado e autorizando o Poder Pblico estadual a instituirfundaes pblicas de direito privadoDo Projeto de Lei Complementar Constituio PLP n. 092, de 12.07.2007

    Tipos de fundao de direito privadoFundao instituda por pessoas fsicas ou jurdicasFundao instituda por empresa

    Caractersticas gerais

  • 6.2.2.6.3.

    6.3.1.6.3.2.6.3.3.

    6.3.3.1.

    6.3.3.2.

    6.3.3.3.

    6.4.6.4.1.6.4.2.

    6.4.2.1.6.4.2.2.

    6.4.2.3.

    6.4.2.4.

    6.4.2.5.

    6.4.2.6.

    6.4.2.7.

    6.4.2.8.

    6.4.2.9.

    AnomaliasFundao instituda por partido poltico

    Noes gerais sobre partido polticoCaractersticas das fundaes dos partidos polticosAtuao do Ministrio Pblico e da Justia Eleitoral

    Da adequao de institutos ou fundaes de pesquisa edoutrinao e educao poltica de partido polticos snormas do Cdigo Civil de 2002Da regulamentao no mbito da Justia Eleitoral das finanas,contabilidade e prestao de contas dos Partidos Polticos edas suas implicaes nas Fundaes partidriasDa possibilidade de reverso de recurso da fundao para oPartido Poltico

    Fundaes de apoio s instituies de ensino superiorNoes preliminares e natureza jurdicaPosio legal

    As quatro grandes lies da Lei n. 8.958/1994Da expresso desenvolvimento institucional: abrangncia edefinioDa aplicao dos princpios constitucionais da administraopblica s fundaes de apoioDa liberao ou do repasse pelo Ministrio da Educao derecursos financeiros para as IFES no final do exercciofinanceiroDa desnecessidade da prestao de contas das fundaes deapoio diretamente ao Tribunal de Contas da UnioDa participao de servidores das IFES e ICTS contratantes nasFundaes de Apoio e nas atividades previstas na Lei n.8.958/1994Da transparncia e do acesso informao das atividades dasFundaes de ApoioDa execuo de convnios, contratos, acordos e demais ajustesque envolvam recursos pblicosDa execuo de convnios, contratos, acordos e demais ajustesque no envolvam recursos pblicos

  • 6.4.2.10.

    6.4.2.11.

    6.4.2.12.6.4.2.13.6.4.2.14.

    6.4.2.15.

    6.4.2.16.

    6.4.2.17.

    6.4.2.18.

    6.4.3.6.4.4.

    6.4.4.1.6.4.4.2.6.4.4.3.

    6.4.5.

    6.4.5.1.6.4.5.2.6.4.5.3.6.4.5.4.

    6.5.6.5.1.

    Obrigaes que a Fundao de Apoio deve ter na execuode convnios, contratos, acordos e demais ajustes,independentemente se forem utilizados ou no recursospblicosDa subcontratao pelas fundaes de apoio de todo ou partedo objeto do ajuste firmado com as IFES ou ICTsDas relaes entre Fundaes de apoio e instituies apoiadasConvnios de educao, cincia, tecnologia e inovaoDa remunerao por meio de taxa de administrao para osconvnios firmados entre as fundaes de apoio e asinstituies federais de ensino superiorDa desnecessidade do recolhimento conta nica do TesouroNacional das receitas oriundas de aes conjuntas das IFEScom suas fundaes de apoio cujos recursos sejam pblicosDa vedao do repasse antecipado de recursos para o caso decontratos por caracterizar liquidao antecipada de despesasDa contratao de fundao de apoio para a realizao deconcursos pblicos e vestibularesDa no aplicabilidade da Lei n. 13.019/2014 s Fundaes deApoio

    Das portarias interministeriais do MEC e do MCTIBolsas de ensino, pesquisa e extenso e de estmulo inovao

    Conceito e origem histricaImportncia no desenvolvimento econmico e cientficoNatureza jurdica das bolsas de ensino, pesquisa e extenso

    Bolsas de ensino, pesquisa e extenso e de estmulo inovao nombito da Lei n. 8.958, de 1994

    Tipos de bolsasEntidades que podem conceder bolsasDa tributao das bolsas com relao ao imposto de rendaDa tributao das bolsas em relao s contribuiesprevidencirias

    Fundao de previdncia privada ou complementar. Caractersticas geraisAtuao do Ministrio Pblico e do Ministrio da Previdncia e AssistnciaSocial

  • 6.5.2.6.6.

    6.6.1.6.6.2.6.6.3.6.6.4.

    1.2.3.

    3.1.3.2.

    3.2.1.3.2.2.

    3.3.4.

    4.1.4.1.1.4.1.2.4.1.3.4.1.4.

    4.2.4.2.1.4.2.2.

    5.5.1.5.2.5.3.5.4.5.5.

    5.5.1.

    Da tributao no mbito das entidades fechadas e previdncia privadaFundao comunitria

    Noes introdutriasOrigem das fundaes comunitriasCaractersticas e conceito de fundaes comunitriasreas de atuao da fundao comunitria

    CAPTULO VFORMA DE CONSTITUIO DA FUNDAO E DE AQUISIO DE SUA PERSONALIDADE

    JURDICA

    Noes introdutriasCapacidade jurdica dos futuros instituidoresCapacidade das pessoas fsicas ou jurdicas para instituir uma fundao

    Pessoas fsicasPessoas jurdicas

    Da instituio de fundao por sociedade simples ou empresariaisDa instituio de fundao privada por sociedade de economia mista

    Honorabilidade e idoneidade financeiraFormas e modalidades de constituio

    Escritura pblicaRetificao da escritura pblicaDa ineficcia da escritura pblicaDo local do registro da escritura de instituioDa verificao da suficincia do patrimnio

    TestamentoDa possibilidade de revogaoDa reverso dos bens aos herdeiros do fundador

    A aquisio da personalidade jurdica: o EstatutoNoes introdutriasNatureza jurdica da inscrio do estatutoPessoas capazes de registrar o estatutoRequisitos formais genricos do registroRequisitos formais especficos do registro

    Da aprovao do estatuto pelo Ministrio Pblico como condio prvia

  • 5.5.2.5.5.2.1.

    5.5.2.2.

    5.5.2.3.5.5.3.

    5.6.5.6.1.

    5.6.2.

    5.7.

    1.2.

    2.1.2.2.2.3.2.4.2.5.2.6.

    2.6.1.

    2.7.2.8.2.9.2.10.2.11.

    ao seu registro em cartrioHipteses de aprovao do estatuto pelo juiz suprimento judicial

    Do suprimento judicial caso no haja concordncia do instituidorcom as modificaes apresentadas pelo Ministrio PblicoDo suprimento judicial da denegao de aprovao do estatutopelo Ministrio PblicoNatureza e procedimento do suprimento judicial

    Da administrao provisriaDa advocacia: sua origem, posio constitucional e legal

    A Lei n. 8.906/1994 e o visto de advogado no estatuto das pessoasjurdicas como condio essencial ao seu registro em cartrioA Ordem dos Advogados do Brasil: necessidade de prestao de contasao Tribunal de Contas da Unio e sua natureza jurdica de acordo coma jurisprudncia do STF

    Consequncias da realizao de atividades por fundao em processo deformao no direito comparado e no direito brasileiro

    CAPTULO VIDO ESTATUTO FUNDACIONAL

    Noes gerais e definioDisposies estatutrias obrigatrias e facultativas

    Da denominao, sede e durao da fundao (art. 120 da LRP)Dos fins ou das finalidades da fundao (arts. 120, I, da LRP e 62 do CC)Das atividades da fundaoDo patrimnioDa receitaDa administrao (arts. 120, II, da LRP e 62 do CC)

    Do Conselho Curador, do Conselho Administrativo, do Conselho Fiscal, daDiretoria Executiva e da representao judicial e extrajudicial (art. 120,II, da LRP)

    Das alteraes estatutrias (arts. 120, III, da LRP e 67 e 68 do CC)Da extino da fundao (arts. 69 do CC e 765 do CPC/2015)Do exerccio financeiro e oramentrioDa prestao de contasDa responsabilidade civil e criminal (art. 120, IV, da LRP)

  • 2.12.2.13.2.14.

    3.3.1.3.2.

    3.2.1.3.2.2.

    3.3.3.4.

    1.2.3.4.5.6.

    6.1.6.1.1.6.1.2.

    6.2.6.2.1.

    7.7.1.7.2.

    8.

    1.2.

    2.1.

    Da estrutura organizacional e do funcionamentoDas disposies gerais e transitriasDo velamento do Ministrio Pblico (art. 66 e 1. do CC)

    Das modificaes do estatutoConsideraes iniciaisMomento de sua concretizao

    Antes do registro do estatuto no cartrio de pessoas jurdicasAps o registro do estatuto no cartrio de pessoas jurdicas

    Contedo das modificaes ao estatutoPressupostos ou requisitos da modificao estatutria

    CAPTULO VIIDO PATRIMNIO DA FUNDAO

    Consideraes iniciaisBens livresA dotao inicialDa suficincia ou insuficincia dos bens da dotao inicialDa revogao da dotao inicialFundo patrimonial e fundo de reserva tcnica

    Da criao dos dois fundos, forma e funcionamentoValor do fundo patrimonial ou endowments fundsDa utilizao do fundo patrimonial

    Valor do fundo de reserva tcnica ou reserva tcnicaDa utilizao da reserva tcnica ou fundo de reserva tcnica

    Da alienao dos bens fundacionaisDa inalienabilidade dos bens vinculados s finalidades da fundaoDo procedimento a ser adotado em caso de alienao de bens

    Do comodato de bens de fundao: situaes e casos concretos

    CAPTULO VIIIFINALIDADES DA FUNDAO

    Noes preliminaresDa limitao dos fins fundacionais

    Do princpio da liberdade de associao aplicado s fundaes

  • 2.2.

    2.3.

    2.3.1.2.3.2.2.3.3.2.3.4.2.3.5.

    3.4.5.

    1.2.3.4.

    4.1.

    5.5.1.5.2.5.3.

    6.7.

    7.1.7.2.7.3.

    7.4.

    Inaplicabilidade do pargrafo nico do art. 62 do Cdigo Civil s fundaesexistentesDa inaplicabilidade do pargrafo nico do art. 62 do novo Cdigo Civil sfundaes a serem criadas

    Do significado do vocbulo religiososDo significado da expresso fins moraisDo significado da expresso fins culturaisDo significado da expresso fins assistenciaisDa aplicao extensiva do pargrafo nico do art. 62 do Cdigo Civil

    Da alterao dos finsDo desvio de finalidadeDesenvolvimento de atividades comerciais e industriais

    CAPTULO IXRGOS DA FUNDAO

    Consideraes preliminaresCaractersticas bsicas: importncia, autonomia, estrutura, gestoMandato. Membros natos. InvestiduraDo Exerccio gratuito das funes e da remunerao de seus dirigentes

    Cautelas e requisitos a serem adotados para possibilitar a remunerao dosdirigentes

    Conselho CuradorDas atas do Conselho CuradorDo voto do presidente do ConselhoDas incompatibilidades ou impedimentos para integrar o Conselho Curador comomembro ou presidente de pessoas que exercem cargos pblicos. Situaes dosReitores, Magistrados e Membros do Ministrio Pblico Brasileiro

    Conselho FiscalConselho Administrativo ou Diretoria Executiva

    Poder de representao e de gestoDas atas e da sua publicidadeDa impossibilidade do exerccio de cargo de diretor por membro dos ConselhosCurador e FiscalDas atribuies da Diretoria Executiva

  • 8.

    1.2.

    2.1.2.2.2.3.2.4.

    3.3.1.3.2.

    3.2.1.3.2.2.

    3.2.2.1.3.3.

    3.3.1.3.3.2.

    4.4.1.4.2.

    4.3.5.

    5.1.

    rgos auxiliares

    CAPTULO XDA EXTINO DA FUNDAO

    Noes introdutriasCausas de extino

    Ilicitude de seu objetoFinalidade (fim) impossvel ou intilImpossibilidade de sua mantenaVencimento do prazo de sua existncia

    Formas de extinoLegitimao ativaExtino administrativa

    Da lavratura da escritura pblica de extino no cartrio de notasDa averbao da escritura pblica de extino no cartrio depessoas jurdicas

    Exigncias que devem ser feitas pelo oficial do cartrioExtino judicial

    Do inqurito civil pblicoDa ao civil de extino

    Do destino dos bens em caso de extinoDa previso do destino dos bens na escritura pblica ou no estatutoDa incorporao do patrimnio a outras fundaes que se proponham a finsiguais ou semelhantesDa devoluo do patrimnio da fundao extinta Fazenda Pblica

    Da liqUidao ou apurao do patrimnioDas consequncias do registro de extino da fundao

    QUINTA PARTEFUNDAES E ASSOCIAES

    CAPTULO XIFORMA DE ATUAO DAS FUNDAES E DAS ASSOCIAES

  • 1.2.3.

    3.1.4.5.

    5.1.5.2.

    5.2.1.5.2.2.

    5.2.3.5.2.4.

    5.3.

    5.3.1.

    5.4.6.

    6.1.6.2.6.3.

    7.8.

    8.1.8.2.8.3.8.4.8.5.

    8.5.1.8.5.2.

    9.

    Noes preliminaresPrincpios legais e ticos de atuaoO exerccio, pelas fundaes e associaes, de atividades comerciais ou industriais

    Da obteno derivada pela cobrana dos servios prestadosA autocontrataoDa responsabilidade dos administradores

    Noes introdutrias e conceito de responsabilidadeDa responsabilidade civil

    Da responsabilidade civil do administradorDa responsabilidade contratual e extracontratual das pessoas jurdicas dedireito privadoDa responsabilidade subjetiva, objetiva e solidriaDa aplicao do princpio da responsabilidade no mbito das fundaese associaes

    Da responsabilidade dos administradores quando da desconsiderao dapersonalidade jurdica

    Da desconsiderao da personalidade jurdica de uma fundaoou associao

    Do ato regular de gestoDa concesso do benefcio da gratuidade de justia s pessoas jurdicas

    Previso constitucionalLei n. 1.060, de 05.02.1950Lei n 13.105, de 2015 Cdigo de Processo Civil

    Da ao civil pblica e sua utilizao pelas associaes e fundaesModificao de estrutura de entidades por meio de fuso, incorporao, ciso etransformao

    Noes iniciais e histricasDa transformaoDa incorporaoDa fusoDa ciso

    Da ciso parcialDa realizao de ciso no mbito do Terceiro Setor em face da Lei n12.101, de 2009

    A Lei de Falncias e de Recuperao de Empresas e sua aplicao s associaes e

  • 9.1.9.2.9.3.9.4.

    9.5.

    1.2.

    2.1.2.2.

    2.2.1.3.

    3.1.3.1.1.

    3.1.1.1.

    3.1.1.2.3.2.

    3.2.1.3.2.2.

    3.2.2.1.3.2.2.2.3.2.2.3.3.2.2.4.3.2.2.5.

    fundaesIntroduoOs institutos da falncia, da insolvncia e suas diferenasAssociaes civis e fundaes e aplicao da Lei n. 11.101/2005Das razes para que o mesmo tratamento dispensado pelo legislador sempresas seja dado a associaes e fundaesDos meios econmicos e da aplicao extensiva da Lei n. 11.101/2005 sassociaes e fundaes

    CAPTULO XIIFUNCIONAMENTO INTERNO DAS FUNDAES E DAS ASSOCIAES: PLANEJAMENTO,

    EXECUO, RELAES DE TRABALHO E CONTABILIDADE

    Noes preliminaresPlanejamento

    Planejamento estratgicoPlanejamento oramentrio

    Avaliao de impacto socialDos aspectos trabalhistas e das relaes de trabalho (remunerada e no remunerada)no mbito das fundaes, associaes e entidades de interesse social e da prestaode servios s entidades de assistncia social por estrangeiro

    IntroduoPerfil atual das fundaes privadas e associaes sem fins lucrativossegundo o IBGE

    Primeiras pesquisas realizadas: perodo de 1996 a 2002 e de2003 a 2005Terceira pesquisa realizada: perodo de 2006 a 2010

    Do trabalho remunerado, do contrato de trabalho e da relao de empregoDos procedimentos para a admisso de empregadosDas principais formas de contratao remunerada com vnculo deemprego

    Contrato de trabalho intermitenteContrato de experinciaContrato por prazo indeterminadoContrato por prazo determinadoContrato de aprendizagem

  • 3.2.2.6.3.2.3.

    3.2.3.1.3.2.3.2.3.2.3.3.

    3.3.3.3.1.3.3.2.

    3.4.3.4.1.

    3.4.2.

    4.4.1.4.2.4.3.

    4.4.4.5.

    4.6.

    4.7.

    4.8.5.

    5.1.5.2.

    6.6.1.6.2.

    Contrato de trabalho por tempo parcialDas principais formas de contratao remunerada sem formao devnculo empregatcio

    Trabalhadores temporriosEstagiriosTrabalhadores autnomos

    Do trabalho no remunerado: o servio voluntrioLei n. 9.608, de 18.02.1998: marco legal do servio voluntrioObrigaes trabalhistas, previdencirias e sindicais da pessoa jurdicasem fins lucrativos

    Da prestao de servios a entidades de assistncia social por estrangeiroDa condio jurdica do estrangeiro, da forma de ingresso e dos direitosno territrio brasileiroDa concesso de visto a estrangeiros que venham ao Brasil para prestarservios a entidades religiosas ou de assistncia social

    Da remunerao de dirigentes de fundaes e entidades de interesse socialNoes introdutriasOrganizaes Sociais (OS) Lei n. 9.637/1998Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP) Lei n. 9.790/1999Remunerao dos dirigentes das OSs e OSCIPS Lei n. 10.637/2002Remunerao dos dirigentes de entidades imunes Leis nos 12.868/2013 e13.151/2015Remunerao dos dirigentes de entidades imunes e isentas Lei n.13.204/2015Remunerao dos dirigentes de entidades isentas do Sistema Nacional doDesportoLimites remunerao dos dirigentes de entidades imunes e isentas

    Dos pagamentos diferentes: dirias e ajudas de custo e participao nos lucros ouresultados

    Dirias e ajudas de custoParticipao nos lucros ou resultados

    Sistema contbil das entidades sem fins lucrativosIntroduoAlgumas alteraes na Lei n. 6.404/1976, introduzidas pelas Leis

  • 6.3.6.4.

    6.4.1.6.4.2.

    6.4.2.1.6.4.2.2.

    6.4.3.6.4.4.

    6.5.6.5.1.6.5.2.6.5.3.6.5.4.

    6.6.6.6.1.

    6.7.

    6.7.1.6.7.2.

    6.8.6.9.6.10.

    1.2.

    2.1.2.2.

    2.2.1.2.2.2.

    n. 11.638/2007 e n. 11.941/2009Aplicao dos princpios de contabilidadeContas: origem, funo, importncia e classificao

    Ativo circulante e no circulante realizvel a longo prazoAtivo no circulante imobilizado e intangvel

    Correo monetriaDepreciao e amortizao

    Passivo exigvelPatrimnio lquido

    Demonstraes financeiras a serem adotadasBalano patrimonialDemonstrao do resultado do exerccioDemonstrao de fluxos de caixaNotas explicativas

    Balano socialAplicao do balano social e do balano socioambiental nas entidades deinteresse social

    Da Resoluo n. 1.409, de 21.09.2012, do Conselho Federal de Contabilidade,que revogou as Resolues n. 837, de 22.02.1999, e n. 877, de 20.04.2000

    Do reconhecimento das transaesDas demonstraes contbeis

    Plano de contasContabilidade por fundosSistema Pblico de Escriturao Digital SPED

    CAPTULO XIIIDA ATUAO DO MINISTRIO PBLICO NO ACOMPANHAMENTO DAS ENTIDADES DE

    INTERESSE SOCIAL E NO VELAMENTO DAS FUNDAES

    Origens e posio atual da instituio Ministrio PblicoDa atribuio legal de acompanhar as atividades das entidades de interesse social

    Noes preliminaresDa atuao por intermdio de Promotorias de Justia especializadas

    Dos atos jurdicos praticados pelos rgos do Ministrio PblicoPapel e legitimao do Ministrio Pblico na apurao de irregularidades

  • 2.2.2.1.

    2.2.2.2.

    2.3.3.

    3.1.3.2.3.3.

    3.3.1.3.3.2.

    3.4.

    3.4.1.

    3.4.2.

    3.4.3.

    3.4.4.

    3.4.4.1.3.5.

    3.5.1.3.5.2.

    3.6.

    3.6.1.

    em associaes e sociedades civis sem fins lucrativos por meio doinqurito civil pblico

    Da promoo pelo Ministrio Pblico do inqurito civil para aproteo do patrimnio pblico e social e para a defesa dosinteresses indisponveisDa legitimidade do Ministrio Pblico para apurar, medianteinqurito civil pblico, as irregularidades nas associaes esociedades civis

    Da efetivao do controle finalstico, por meio de inspees in locoDa funo institucional de velar pelas fundaes

    Noes introdutriasDo alcance da expresso velarDo velamento do Ministrio Pblico em relao s fundaes que estendam suasatividades a mais de um Estado ou ao Distrito Federal

    Atividades exercidas de forma permanente ou eventualDo aproveitamento da prestao de contas prestada em outra unidadeda federao

    Dos aspectos abrangidos pelo velamento das fundaes de direito privadoexercido pelo Ministrio Pblico

    Da normatizao da atuao no mbito do Poder Judicirio e doMinistrio PblicoDo Promotor de Justia/Curador de Fundao agindo em nome daentidade fundacional legitimatio ad causam extraordinriaDefinio de atribuio de Promotorias de Justia de Fundaes:Resoluo n. 090, de 14.09.2009, do Conselho Superior do MinistrioPblico do Distrito Federal e TerritriosCritrios para prestao de contas: Portarias Normativas n. 429 e n.430, de 30.03.2016, do PGJ do MPDFT

    Prestao de contas e prescrioDos meios jurdicos disposio do Ministrio Pblico no exerccio do velamento

    Dos atos extrajudiciais praticados pelo rgo do Ministrio PblicoDos atos judiciais praticados pelo rgo do Ministrio Pblico

    Da atuao conjunta e uniforme do Ministrio Pblico brasileiro na fiscalizao,acompanhamento e velamento das fundaes e entidades de interesse social

    Da realizao de aes afirmativas para a proteo do patrimnio, dosservios e do atendimento aos beneficirios das Fundaes e Entidades

  • 4.4.1.

    1.2.3.

    3.1.3.2.3.3.3.4.3.5.

    3.5.1.

    3.5.2.3.5.3.

    3.5.3.1.

    3.5.3.2.

    3.5.3.3.

    3.5.3.4.

    3.5.3.5.3.5.3.6.

    de Interesse SocialO novo Cdigo Civil e o velamento das fundaes no mbito do Distrito Federal

    Ao Direta de Inconstitucionalidade 2.794-8/DF

    CAPTULO XIVPARCERIAS, QUALIFICAES, TTULOS, CERTIFICADOS, CONTRATOS E CONVNIOS

    CONCEDIDOS E/OU PACTUADOS PELO PODER PBLICO

    Servio pblicoRegimes de parceria: execuo indireta de servios pblicosOrganizaes sociais

    Conceito e noes geraisCaractersticas bsicasContrato de gestoDa desqualificaoDas inconstitucionalidades arguidas na ADI n. 1.923-5 com relao Lei n.9.637/1998

    Do julgamento da liminar na ADI n. 1.923-5 pelo Supremo TribunalFederalJulgamento do mrito da ADI n. 1.923-5Pontos em destaque no acrdo da ADI n. 1.923-5

    Possibilidade da atuao dos particulares nos servios pblicossociaisConcretizao de atividade de fomento pblico s aes dosparticulares no campo dos servios sociais trazendo maiseficincia com os programas de ao institucionalQualificao de entidade privada como Organizao Social eforma de credenciamento em que todos os interessadospossam contribuir para a realizao de interesses comunsNecessidade da observncia de critrios objetivos para aaprovao da qualificao de entidade com organizaosocial (convenincia e oportunidade)Natureza convenial do contrato de gestoNecessidade da existncia de um procedimento pblicoimpessoal e objetivo para a escolha da entidade paracelebrar o contrato de gesto

  • 3.5.3.7.

    3.5.3.8.

    3.5.3.9.

    3.5.3.10.

    3.5.3.11.3.5.4.

    3.5.5.

    3.5.6.

    3.6.

    3.6.1.3.6.2.3.6.3.

    4.

    4.1.4.2.4.3.

    4.3.1.4.4.4.5.

    4.5.1.4.5.2.

    As dispensas de licitao tanto na celebrao de contratos deprestao de servios com as organizaes sociais como nocaso da destinao a elas de bens pblicos devero serrealizadas por contratao direta com observncia doscritrios objetivos, impessoais e pblicosInexigncia do dever de licitar as organizaes sociais em suascontrataes com terceirosInaplicabilidade do concurso pblico aos empregados dasorganizaes sociaisPlena possibilidade de atuao de ofcio por parte do Tribunalde Contas da Unio e do Ministrio Pblico na aplicao deverbas pblicasPreservao da liberdade de associao

    Da no aplicao da Lei n. 8.666/1993 para a celebrao pelo PoderPblico do contrato de gesto que trata a Lei n. 9.637/1998Da observncia dos princpios constitucionais da publicidade, moralidade,impessoalidade para as contrataes realizadas pelas organizaessociaisDa necessidade de edio pelas organizaes sociais de regulamentoprprio para suas contrataes

    A experincia da Associao das Pioneiras Sociais no contrato de gesto, suacriao e natureza jurdica

    Do contrato de gesto na Lei n. 8.246/1991A implantao e o resultado alcanado pelo modelo de gestoObjetivos gerais estratgicos da APS no mbito do contrato de gesto

    Organizaes da sociedade civil de interesse pblico Oscip. Lei n. 9.790, de23.03.1999, marco legal do terceiro setor

    Entidades que podem se qualificar como OscipEntidades que no podem se qualificar como Oscipreas de atuao em que se permite a qualificao

    Forma de execuo das atividades contidas nas finalidades da OscipsEducao e sadeMicrocrdito

    O microcrdito no BrasilExperincias estaduais e municipais

  • 4.6.4.6.1.4.6.2.

    4.6.2.1.

    4.6.2.2.

    4.7.4.7.1.4.7.2.

    4.8.4.8.1.

    4.8.2.4.8.3.

    4.8.4.4.8.5.

    4.9.5.

    5.1.5.2.5.3.

    6.6.1.6.2.6.3.

    6.3.1.6.3.2.

    6.3.2.1.6.3.2.2.6.3.2.3.

    Do estatuto da OscipNoes geraisDas normas ou disposies estatutrias obrigatrias

    Da observncia dos princpios da legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade, economicidade e da eficinciaDas demais disposies estatutrias obrigatrias constantes dosincisos II a VII do art. 4 da Lei n 9.790/1999

    Do pedido de qualificao como OscipDa tramitao do requerimentoDa perda da qualificao

    Do termo de parceriaDa escolha da Oscip para celebrar termo de parceria com aadministrao pblicaDas clusulas do termo de parceriaDos mecanismos de fiscalizao de prestao de contas do termo deparceriaIncentivos fiscaisDa renovao da qualificao de Oscip

    Dos ttulos e certificados pblicos na nova leiTtulo de utilidade pblica

    Noes introdutrias e definioRegras para a concesso do ttulo: benefcios e obrigaesRequisitos para obteno do ttulo de utilidade pblica no mbito do DistritoFederal

    Certificado de entidade beneficente de assistncia socialNoes gerais e aspectos histricosConceito de filantropiaO novo marco legal que rege a certificao das entidades beneficentes deassistncia social e a fruio da iseno (imunidade) das contribuies para aseguridade social

    A legislao pretritaProjetos de Lei e Medida Provisria que deram origem Lei 12.101/2009

    O Projeto de Lei n. 3.021/2008O PLS n. 462/2008A MP n. 446/2008

  • 6.3.3.6.3.3.1.6.3.3.2.

    6.3.3.3.

    6.3.3.3.1.

    6.3.3.4.

    6.3.3.4.1.6.3.3.4.2.

    6.3.3.4.2.1.6.3.3.4.2.2.6.3.3.4.2.3.

    6.3.3.4.3.6.3.3.4.3.1.

    6.4.

    6.4.1.6.4.2.6.4.3.

    6.5.

    6.6.

    6.7.6.8.

    A Lei n. 12.101/2009Noes iniciaisDos requisitos para que as pessoas jurdicas de direito privado(associativas ou fundacionais) sejam reconhecidas comobeneficentes de assistncia social, para os fins da Lei n.12.101/2009Dos requisitos para que as entidades beneficentes certificadasna forma exigida pela Lei n. 12.101/2009 faam jus iseno/imunidade do pagamento das contribuies sociais

    Reflexes a respeito da inconstitucionalidade dafixao de requisitos que no constem de leicomplementar

    Obrigaes a serem atendidas em cada uma das reas deatuao das entidades: sade, educao e assistncia social

    rea de Saderea de Educao

    Noes iniciaisBolsas de etudos: critriosDas entidades que prestam serviosintegralmente gratuitos

    rea de assistncia socialNoes iniciais

    Da definio de entidades e organizaes de assistncia social segundo a LOAS eas deliberaes do CNAS

    Entidades de atendimentoEntidades de assessoramento e de defesa e garantia de direitosDa promoo da integrao ao mercado de trabalho

    Do certificado de entidade beneficente de assistncia social concedido poradeso ao PROUNI Programa Universidade para TodosConsideraes finais sobre o novo marco legal Leis n. 12.101/2009 e n.12.868/2013Do Certificado de Fins Filantrpicos no Distrito FederalDo Conselho de Assistncia Social do Distrito Federal e da inscrio dasentidades no CAS/DF

  • 1.2.3.4.

    4.1.4.2.4.3.

    5.6.

    6.1.6.2.6.3.

    7.8.

    9.

    9.1.9.2.

    9.3.10.11.12.13.

    13.1.13.2.13.3.

    13.3.1.13.3.2.

    CAPTULO XVDAS ATIVIDADES DE FOMENTO DO TERCEIRO SETOR E DOS INCENTIVOS CAPTAO

    DE RECURSOS PARA AS FUNDAES, ASSOCIAES E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL

    Noes introdutriasTransferncias de recursos: correntes, de capital, legais ou voluntriasCaptao de recursos e elaborao de projetosA criao de endowments ou fundos patrimoniais como uma estrutura voltada para asustentabilidade de instituies pblicas e privadas

    Noes iniciais e conceitoCaractersticas principaisAspectos importantes

    Doao e patrocnioIncentivos fiscais na rea cultural

    VedaesComprovao das doaes ou patrocniosPercentuais de deduo e clculo do incentivo fiscal

    Incentivos fiscais atividade audiovisualIncentivos fiscais a atividades desportivas e paradesportivas Lei n. 11.438, de29.12.2006Incentivo Fiscal para as instituies que se dedicam preveno e ao combate aocncer e ateno a sade das pessoas com deficincia Lei 12.715, de 17.09.2012

    Do Programa Nacional de Apoio Ateno Oncolgica PRONONDo Programa Nacional de Apoio Ateno da Sade da Pessoa com Deficincia PRONAS/PCDForma, valor e limites das doaes e patrocnios

    Incentivo fiscal s doaes para as instituies de ensino e pesquisaIncentivo fiscal s doaes para entidades civis que prestam servios gratuitosTransferncias oramentrias: subvenes e auxliosContratos e convnios

    Noes introdutriasContratosConvnios administrativos

    Disciplina constitucional, previso legal e infralegalA Instruo Normativa n. 1, de 15.01.1997, da Secretaria do Tesouro

  • 13.3.3.

    13.3.4.13.3.5.

    14.

    1.2.

    2.1.2.1.1.2.1.2.

    2.1.2.1.2.1.2.2.2.1.2.3.2.1.2.4.2.1.2.5.

    2.2.

    2.2.1.2.2.2.

    2.3.2.4.

    2.5.

    2.5.1.

    2.6.

    Nacional IN/STN n. 1/1997Convnios firmados entre a Administrao Pblica e as entidades dedireito privado. Requisitos para aplicao de recursos pblicosDecreto n. 6.170, de 25.07.2007Do Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse SINCONVe do Portal dos Convnios

    Doaes por meio de fatura telefnica

    CAPTULO XVIDO REGIME TRIBUTRIO DAS FUNDAES, ASSOCIAES E ENTIDADES DE INTERESSE

    SOCIAL

    Noes introdutriasImunidade

    Aspectos do art. 150, VI, c, da Constituio FederalImunidade como regra de delimitao da competncia tributriaDestinatrios da norma imunizante

    Do significado da palavra instituio no texto constitucionalDas instituies de educaoDas instituies de assistncia socialDas instituies ou entidades sem fins lucrativosDo atendimento aos requisitos da lei

    Da no distribuio de parcela do patrimnio ou rendas, da aplicao integral noPas dos recursos na manuteno de objetivos das entidades e da escrituraode receitas (incisos I, II e III do art. 14 do CTN)

    Das aplicaes financeiras no exteriorDa realizao do objetivo estatutrio fora do territrio nacional

    Abrangncia da imunidade: finalidades essenciaisAbrangncia da imunidade: universo dos beneficirios. Fundaes de previdnciaprivada e fundaes pblicasAspectos gerais da imunidade recproca do art. 150, inciso VI, alnea a, e dosseus 2. e 3., todos da Constituio Federal

    Da aplicao da imunidade recproca prevista no art. 150, VI, a, daConstituio Federal, s empresas pblicas e s de economia mistaquando prestadoras de servios stricto sensu

    Relao dos impostos abrangidos pela imunidade

  • 2.6.1.

    2.6.2.

    3.3.1.

    4.4.1.

    4.1.1.4.1.2.4.1.3.

    4.2.4.2.1.4.2.2.4.2.3.4.2.4.

    4.2.5.4.2.6.

    5.6.

    Do reconhecimento pelo STF da repercusso geral na discusso sobre aaplicabilidade da imunidade tributria ao Imposto de Importao e dacaracterizao de atividade filantrpica executada luz de preceitosreligiosos (RE n 630.790/SP)Do reconhecimento pelo STF de repercusso geral na discusso daimunidade das operaes de circulao de mercadorias. ICMS por partede entidades de assistncia fechada: Caixa de Assistncia de GrupoProfissional (advogados)

    IsenoClassificao e natureza das isenes tributrias

    Relao dos impostos e contribuies abrangidos pela imunidade e/ou isenoImpostos

    Sobre o patrimnioSobre a renda IRSobre circulao de mercadorias e prestao de servios

    ContribuiesContribuio patronal para o INSSContribuio para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)Contribuio para o PIS/PASEPContribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores ede Crditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF)Contribuio para o salrio-educaoContribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL)

    Iseno de preos pblicos ou tarifasEmisso de notas fiscais

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • PRIMEIRA PARTE

    PESSOAS JURDICAS E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL

    Origens, classificao: pessoas jurdicas de direito pblico e de direito privado.

    Associao, fundao, sociedades e entidades de interesse social.

    Organizao religiosa, corporao, EIRELI, confederao e federao.

    Consrcio e consrcio pblico, sindicato, sociedades cooperativas.

    Servios sociais autnomos, agncias reguladoras e organizaes estrangeiras.

  • 1.

    1.1.

    Captulo I

    PESSOAS JURDICAS EENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL

    Sumrio: 1. Das pessoas jurdicas: 1.1. Origem e noes preliminares; 1.2. Classificao das pessoasjurdicas; 1.3. Sociedades; 1.4. Associaes; 1.5. Distino entre sociedades e associaes; 1.6. Das entidadesde interesse social; 1.7. Fundaes; 1.8. Diferenas entre fundao e associao; 1.9. Das organizaesreligiosas; 1.10. EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade Limitada; 1.11. Corporao; 1.12.Confederaes e Federaes; 1.13. Consrcio; 1.14. Consrcios pblicos; 1.15. Sindicato: posio legal enatureza jurdica; 1.16. Sociedades cooperativas; 1.17. Servios sociais autnomos; 1.18. Agnciasreguladoras; 1.19. Das organizaes estrangeiras destinadas a fins de interesse coletivo e sua autorizao parafuncionamento no Brasil.

    DAS PESSOAS JURDICAS

    Origem e noes preliminares

    A vida, cada vez mais complexa, faz com que seja necessria a conjugao deesforos de vrios indivduos para a consecuo de objetivos comuns. Isso porque ohomem no encontra em si foras e recursos suficientes para desenvolver sozinho todasas atividades que almeja e assim suprir todas as suas necessidades e as da comunidadeem que se insere.

    Esses esforos so realizados diretamente pelo prprio homem enquanto capazjuridicamente de adquirir direitos, de exerc-los e deles dispor diretamente ou por meiode agrupamentos de pessoas ou de uma massa de bens.

    Surgem, assim, as pessoas jurdicas dessa unio de pessoas ou de patrimnios, asquais a legislao, ou seja, o ordenamento jurdico, torna aptas juridicamente a adquirire exercer direitos e a contrair obrigaes.

    Por vezes, como ressalta o Mestre Slvio Rodrigues,1 a finalidade que move o homemno tem intuitos econmicos, e os indivduos se associam para se recrear, ou para secultivarem, ou para praticar a caridade, a assistncia social, ou mesmo para, juntos,cultuar Deus. Uma associao e uma sociedade civil, dessarte, nasce, ganha vida epersonalidade, sobrelevando-se aos indivduos que a compem.

  • 1.2.

    1.2.1.

    Ainda, algumas vezes, algum destaca de seu patrimnio uma poro de bens livres,destinando-os a um fim determinado. Tal patrimnio separado vai ser administrado egerido tendo em vista aquele escopo em questo. Como a lei lhe confere personalidade,se se submete a certas formalidades, surge uma pessoa jurdica, isto , uma fundao.

    Em todos os trs casos, um novo ser ingressa na vida jurdica. Em todos os trscasos, existe, como elemento subjacente da pessoa moral, um interesse humano a seralcanado.

    Evidentemente esses entes coletivos provocaram e aguaram a capacidade e aperplexidade dos juristas na descoberta de sua natureza jurdica. Das vrias teoriasapresentadas, destacam-se a da fico legal, a da pessoa jurdica como realidadeobjetiva, a da pessoa jurdica como realidade tcnica e a institucionalista de Hauriou.2

    Coube doutrina alem, por meio das obras dos juristas Otto von Gierke, Rudolf vonJhering, Khler, Oertman e Zitelmann, formular a moderna concepo de pessoa jurdica.3

    Segundo Alexandre Alves4 estes autores:

    [...] ao sistematizarem a matria civil, preocuparam-se em elaborar uma teoria quepudesse ser aplicada em qualquer ramo do direito, considerando a existncia desujeitos de direito distintos da pessoa natural e lhes atribuindo a titularidade dedireitos subjetivos. Partindo da premissa de que o ordenamento jurdico no podenegar a presena concreta de grupos humanos e de bens destinados satisfao deinteresses e necessidades coletivas, dotados de individualidade prpria e autnomadiante de seus componentes, impe-se o reconhecimento pelo Direito destes entes,outorgando-lhes atributo que at ento s era conferido ao homem, possibilitando oexerccio em nome prprio de direitos subjetivos e de deveres.

    Todavia, sob o ponto de vista prtico, na explicao da natureza jurdica dos entescoletivos, talvez o mais importante seja a concluso de que tais instituies existem eefetivamente atuam na sociedade, com organizao e autonomia prpria, fins lcitos,morais e sociais.

    Classificao das pessoas jurdicas

    As pessoas jurdicas so classificadas em dois grupos: as de direito pblico e as dedireito privado.5

    Pessoas jurdicas de direito pblico

    As pessoas jurdicas de direito pblico so entidades estatais ou incorporadas aoEstado, exercendo finalidades de interesse imediato da coletividade.

    No plano do direito pblico externo, tem a personalidade jurdica de direito pblico

  • conferida s vrias naes estrangeiras, Santa S e a organismos internacionais como aONU, OEA, UNESCO, FAO etc. (art. 42 do CC).

    No plano do direito pblico interno situa-se, no mbito da administrao direta, aprpria Nao brasileira, denominada Unio, os Estados, O Distrito Federal, os territriose os municpios (art. 41, incs. I, II e III do CC).

    E ainda, no plano do direito pblico interno situam-se, no mbito da administraoindireta, as autarquias6 e associaes pblicas (art. 41, inc. IV do CC).

    Estas, as associaes pblicas, pessoas jurdicas de direito pblico interno inseridasno inc. IV do art. 41 do CC, pela Lei n. 11.107/2005,7 foram criadas para dar suporte aoconsrcio pblico a ser firmado entre entes pblicos (Unio, Estados, Municpios e DistritoFederal).

    So pessoas jurdicas de direito pblico interno as demais entidades de carterpblico criadas por lei (art. 41, inc. V) como as fundaes pblicas, (Lei n. 7.596/1987),como, por exemplo, Funarte, Funasa e Fundao da Biblioteca Nacional. E, recentemente,as agncias reguladoras, de que so exemplos a Aneel (Agncia Nacional de EnergiaEltrica), ANP (Agncia Nacional do Petrleo), Anatel (Agncia Nacional deTelecomunicaes), Anvisa (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria), ANS (AgnciaNacional de Sade Suplementar), Ana (Agncia Nacional de guas), Antaq (AgnciaNacional de Transportes Aquavirios), ANTT (Agncia Nacional de TransportesTerrestres), Ancine (Agncia Nacional de Cinema), ANAC (Agncia Nacional de AviaoCivil), ABIN (Agncia Brasileira de Inteligncia), AEB (Agncia Especial Brasileira) e ABDI(Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial).8

    O Cdigo Civil de 2002 estabeleceu em pargrafo nico ao art. 41 que salvodisposio em contrrio, as pessoas jurdicas de direito pblico, a que se tenha dadoestrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento,pelas normas deste Cdigo e nesta situao encontram-se as entidades que prestamservio pblico, como as fundaes institudas pelo poder pblico com personalidade dedireito privado,9 e os entes de fiscalizao do exerccio profissional.10-11

    Deve se observar tambm a existncia no mbito da administrao pblica dasAgncias Executivas. Estas agncias destinam-se a executar atividades estatais commaior desenvoltura e operacionalidade e so fruto de qualificao concedida a autarquiase fundaes pblicas. Para sua criao o Presidente da Repblica expede decreto,concedendo a qualidade de agncia executiva, desde que preenchidos dois requisitos: a)tenham um plano estratgico de reestruturao e de desenvolvimento institucional emandamento; b) hajam celebrado contrato de gesto com o respectivo Ministriosupervisor, momento em que o Executivo, obedecendo aos limites legais, definir asregras para garantir a essas pessoas jurdicas uma maior autonomia de gesto e

  • 1.2.2.

    disponibilidade de recursos para a implementao de sua metas, em um prazo mnimo deum ano.12

    Pessoas jurdicas de direito privado

    As pessoas jurdicas de direito privado vm enumeradas no art. 44 da Lei n. 10.406,de 10.01.2002, que institui o atual Cdigo Civil. Assim so pessoas jurdicas de direitoprivado as associaes, as sociedades, as fundaes, as organizaes religiosas, ospartidos polticos e as EIRELIs.13-14

    Sendo certo que a enumerao apresentada pelo legislador e constante do referidoartigo no exaustiva, havendo outras pessoas jurdicas de direito privado como, porexemplo, os sindicatos, as confederaes, as federaes e os servios sociais autnomos.

    Inicia a pessoa jurdica sua existncia legal com a inscrio do ato constitutivo norespectivo registro,15 precedido, quando necessrio, de autorizao ou aprovao doPoder Executivo.

    No fez o legislador atual diferenciao no mbito das associaes tal qual haviafeito o legislador do Cdigo Civil de 1916 com relao s sociedades, quando havia umadiviso entre sociedades civis, sociedades religiosas, pias, morais, cientficas ou literrias.Tampouco manteve a diferenciao anteriormente existente e pouco aceita peladoutrina, entre sociedades civis e associaes civis como se fossem distintas pessoasjurdicas de direito privado.

    Pelo contrrio, disps o atual cdigo, com acerto, no Ttulo II, Das Pessoas Jurdicas,respectivamente nos Captulos II e III to somente sobre as Associaes e Fundaes.Entendendo serem elas as nicas formas jurdicas de que podero revestir-se asatividades realizadas por pessoas destinadas a organizarem-se coletivamente paraconsecuo de fins no econmicos ou no lucrativos e de interesse social.

    No Cdigo Civil de 2002, as sociedades continuam enumeradas como pessoasjurdicas de direito privado, consoante estabelece o inciso II do art. 44. No entanto,ficaram elas, na nova legislao, diferenciadas das demais pessoas jurdicas de direitoprivado por terem ou visarem fins econmicos ou lucrativos. E, por estas condiesdefinidas, classificadas e elencadas de forma distinta do Cdigo atual, ou seja, no Livro IIda parte especial que trata especificamente do Direito de Empresa.

    Com o Cdigo Civil de 2002, ficou claro que as sociedades so pessoas jurdicas dedireito privado com fim econmico, ou seja, trata-se de um ente coletivo que renepessoas que celebram um contrato no qual reciprocamente se obrigam a contribuir, combens e servios, para o exerccio de atividade econmica e a partilhar entre si osresultados (art. 981, caput).

  • As sociedades sero divididas em sociedades empresariais e sociedades simples (art.982). Ambas adquiriro personalidade jurdica com a inscrio, no registro prprio e naforma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). A sociedade simplesdisciplinada nos arts. 997 a 1.038 aquela que possui finalidade civil, distinguindo-sedaquela que o Cdigo de 2002 denomina de empresarial. A sociedade empresarial podeconstituir-se nos seguintes tipos: sociedade em nome coletivo (arts. 1.039 a 1.044),sociedade em comandita simples (arts. 1.045 a 1.051), sociedade limitada (arts. 1.052 a1.087) em sociedade annima (art. 1.088 e por lei especial in casu as Leis n.6.404/1976 e n. 10.303, de 31.10.2001), sociedade em comandita por aes (arts. 1.090a 1.092) e sociedade cooperativa (arts. 1.093 a 1.096).

    Segue a lei cvel mencionando as fundaes que se constituem pela destinao deum patrimnio para uma determinada finalidade social. Patrimnio este a que a ordemjurdica atribui personalidade jurdica e que administrado por rgos distintos.

    Cabe salientar que o Cdigo Civil Brasileiro foi inicialmente alterado para definir asorganizaes religiosas e os partidos polticos como pessoas jurdicas de direito privado.Trata-se da Lei n. 10.825, de 22.12.2003, publicada no DOU de 23.12.2003 e por meioda Lei n. 12.441, de 11.07.2011, publicada no DOU do dia seguinte, foi includa novapessoa jurdica, a EIRELI, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.

    Quanto aos partidos polticos a alterao veio para deixar expressa na norma civilacrscimo j realizado com o advento da Constituio de 05.10.1988, que nos termos do 2. do art. 17 estabeleceu esta organizao como pessoa jurdica de direito privado.Mesmo porque esse tipo de organizao regida especificamente pela Lei n. 9.096/1995 de fundamental importncia na vida da Nao, uma vez que por meio dela os cidadosexercitam a ao poltico-partidria e assegura-se a autenticidade do sistemarepresentativo.

    No que tange s organizaes religiosas, o legislador acertadamente conferiu aliberdade para a criao, para a organizao, para a estruturao interna e para ofuncionamento dessas entidades que, com esta nova configurao jurdica, podem terseus estatutos e atos constitutivos elaborados, registrados e reconhecidos sem aobedincia estrita das normas previstas para as outras pessoas jurdicas de direitoprivado, mormente as dos arts. 59 a 63 que apenas subsidiariamente podem ser a elasaplicadas.

    J a incluso das empresas individuais de responsabilidade limitada no inc. VI, do roldas pessoas jurdicas de direito privado constante do art. 44, , sem dvida, umanovidade no direito brasileiro. Trata-se, no caso, da possibilidade de ser constitudaempresa individual, cujo patrimnio, destinado ao exerccio de atividade econmica, serem valor no superior a cem vezes o maior salrio mnimo vigente no Brasil, conforme

  • 1.3.

    1.3.1.

    1.3.2.

    disposto no novel art. 980-A do Cdigo Civil, e seu titular no responde, em regra,16 pelasdvidas e obrigaes deste ente.

    Sociedades

    Noes preliminares

    Como j se disse anteriormente, a lei conferiu personalidade e capacidade jurdicas pessoas relacionadas no art. 44 do Cdigo Civil Brasileiro, tornando-as sujeitos dedireitos e obrigaes. Nesse dispositivo esto consubstanciadas as sociedades que so aunio de pessoas que se organizam para fins econmicos, partilhando, entre si, osresultados auferidos.

    As sociedades fundam-se em contratos sociais que nada mais so do que umaconveno por via da qual duas ou mais pessoas reciprocamente se obrigam a conjugarseus esforos ou recursos (com bens ou servios) para a realizao de atividadeeconmica e partilhar entre si os resultados. (art. 981 do CC).

    As sociedades adquirem personalidade jurdica com a inscrio, no registro prprio ena forma da lei, dos seus atos constitutivos (art. 985 do CC). Essa personificao, como oinesquecvel mestre Clvis Bevilqua acentuou, transforma a pluralidade das pessoas emunidade jurdica, para o fim de lhes dar capacidade de exercer direitos e contrairobrigaes.

    Classificao das sociedades

    De acordo com o atual Cdigo Civil as sociedades so classificadas em simples eempresariais.

    As sociedades simples e empresariais tm finalidade econmica ou lucrativa, sendoo lucro repartido entre os scios, e so constitudas mediante contrato escrito, particularou pblico. (art. 997).17

    Nas sociedades, o cerne da unio dos seus integrantes a vontade de exploraratividade com finalidade econmica, buscando a obteno e a diviso dos ganhos havidosnessa explorao.18

    As sociedades simples so aquelas que visam o fim econmico ou lucrativo que repartido entre os scios e normalmente a forma jurdica pela qual se consubstanciamos exerccios de algumas profisses, como a de mdico ou a de advogado ou mesmo aprestao de servios tcnicos, como, por exemplo, uma sociedade imobiliria e atmesmo uma sociedade cooperativa.

    As sociedades simples adquirem personalidade jurdica com a inscrio dos seus atos

  • 1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

    1.4.

    1.4.1.

    constitutivos no registro civil prprio, ou seja, junto ao cartrio de registro civil depessoas jurdicas (art. 985 c/c o art. 45).

    As sociedades empresariais so aquelas que visam o lucro, mediante o exerccio deatividade empresarial19 ou comercial. Estas sociedades podem assumir a forma de:

    sociedade em nome coletivo (arts. 1.039 a 1.044): se todos os scios, solidria eilimitadamente, responderem pelas obrigaes sociais;sociedade em comandita simples (arts 1.045 a 1.051): se houver duas categoriasde scios: os comanditados (via de regra os gerentes), pessoas fsicas,responsveis solidria e ilimitadamente pelas obrigaes sociais; e oscomanditrios, obrigados somente pelo valor de sua quota;sociedade limitada (arts. 1.052 a 1.087): quando todos os scios respondemsolidariamente pela integralizao do capital social, mas a responsabilidadede cada scio restrita ao valor de suas quotas;sociedade annima (arts. 1.088 a 1.089, Lei n. 6.404/1976 e Lei n.10.303/2001): se o capital for integralmente dividido em aes, sendo que osscios ou acionistas s respondero pelo valor das aes que subscreveremou adquirirem;sociedade em comandita por aes (arts. 1.090 a 1.092): se o capital foiintegralmente dividido em aes, sendo que apenas o acionista temqualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiriae ilimitadamente pelas obrigaes da sociedade;sociedade cooperativa (arts. 1.093 a 1.096): quando a responsabilidade dosscios pode ser limitada ou ilimitada e cada um tem direito a um s voto nasdeliberaes, tendo ou no capital na sociedade, e qualquer que seja o valorde sua participao.

    Associaes

    Noes preliminares

    Associao, de acordo com as lies de Maria Helena Diniz, a forma pela qual certonmero de pessoas, ao se congregarem, coloca, em comum, servios, atividades econhecimentos em prol de um mesmo ideal, objetivando a consecuo de determinadofim, com ou sem capital e sem intuitos lucrativos. Poder ter finalidade: a) altrustica(associao beneficente); b) egostica (associao literria, esportiva ou recreativa); e c)econmica no lucrativa (associao de socorro mtuo).

    O ato constitutivo da associao consiste num conjunto de clusulas contratuaisvinculantes, ligando seus fundadores e os novos associados, que, ao nela ingressarem,devero submeter-se aos seus comandos. Nele devero estar consignados: a) adenominao, os fins e a sede da associao; b) os requisitos exigidos para admisso,

  • 1.4.2.

    demisso e excluso dos associados; c) os direitos e as obrigaes dos membroscomponentes; d) as fontes de recursos financeiros para sua manuteno; e) o modo deconstituio e funcionamento dos rgos deliberativos; f) a representao ativa e passivada entidade em juzo e fora dele; g) as condies de possibilidade de alterao doestatuto; h) a responsabilidade subsidiria dos associados pelas obrigaes assumidaspela associao; i) as causas de dissoluo da entidade, dispondo sobre o destino dopatrimnio social. Logo, dever ser constituda por escrito, mediante redao de umestatuto, lanada no registro geral (CC, art. 45), contendo declarao unnime davontade dos associados de se congregarem para formar uma coletividade. No podeadotar nenhuma das formas mercantis, visto que lhe falta o intuito especulativo.

    Do direito de associao na Constituio

    O direito de associao um direito pblico subjetivo a permitir a unio voluntriade algumas ou de vrias pessoas, por tempo indeterminado, com o fim de alcanarobjetivos lcitos e sociais. Assim, a liberdade de associao um direito individual dendole coletiva, pois ao indivduo dada a liberdade de se associar, a ser concretizadapor meio do exerccio coletivo.

    Sua evoluo data dos sculos XIX e XX quando estas liberdades vieram a serpositivadas no direito francs e tambm em todo o mundo ocidental. Registre-se que noesteve este direito ou essa forma de liberdade presente na Declarao dos Direitos doHomem e do Cidado, de 1789, que preconizava, na sua essncia, os direitos individuaise no os coletivos.

    No Brasil o direito de associao apenas foi reconhecido pela primeira ConstituioRepublicana, de 1891, que estabelecia no seu art. 72, 2., que A todos lcitoassociar-se e reunir-se livremente e sem armas, no podendo intervir a polcia se nopara manter a ordem pblica. Este dispositivo foi repetido nas Constituies posteriores(de 1934 e 1946), com restries e limitao oriundas do caos vivido no pas por ocasioda Carta Poltica de 1937 e da Carta de 1967/1969. Ademais o direito coletivo,compreende, podemos afirmar, quatro direitos: o de criar associao, o de aderir aqualquer associao, o de dissolver espontaneamente a associao e o de desligar-se daassociao.

    A atual Constituio estabeleceu nos incisos XVII a XXI os meios para o exercciodesse importante direito coletivo e fundamental.20

    Inicialmente o inciso XVII do art. 5. estabelece que seja plena a liberdade deassociao21 para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar. Portanto, proibida ouvedada estar a formao de: a) associao com fins ilcitos, proibidos por lei, cujas

  • atividades forem atentatrias moral, aos bons costumes e ordem pblica; b) societascriminis, conluio entre duas ou mais pessoas para a prtica de um determinado crime.Trata-se da coautoria, em que se punem os agentes individualmente, de acordo com suaparticipao na consumao do delito acertado; c) societas sceleris, ou seja, associaoque tem por finalidade reunir malfeitores para a prtica de crimes, organizar quadrilhas(CP, art.