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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MACHADO DE ASSIS FACULDADES INTEGRADAS MACHADO DE ASSIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
JOSIANE CASTAGNA
CONTROLE DE ESTOQUES EM EMPRESA VAREJISTA DE ALIMENTOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Santa Rosa 2016
JOSIANE CASTAGNA
CONTROLE DE ESTOQUES EM EMPRESA VAREJISTA DE ALIMENTOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado às Faculdades Integradas Machado de Assis, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel no Curso de Ciências Contábeis.
Orientador: Me. João Antônio Cervi.
Santa Rosa 2016
JOSIANE CASTAGNA
CONTROLE DE ESTOQUES EM EMPRESA VAREJISTA DE ALIMENTOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Relatório de Estágio Supervisionado apresentado às Faculdades Integradas Machado de Assis, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel no Curso de Ciências Contábeis.
Banca Examinadora
________________________________________
Prof. Me. João Antônio Cervi – Orientador
________________________________________ Prof. Diego Wietholter
________________________________________ Prof. Luigi Farias Lazaretti
Santa Rosa, 05 de Julho de 2016.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho de conclusão
de curso a todas as pessoas que sempre estiveram ao meu lado, dando-me força e me encorajando na realização do sonho de concluir o curso de Ciências Contábeis. Essas pessoas são meus pais Claudir e Francisca, minha irmã Clarivane e meu noivo Osmar, que sempre quando necessário me auxiliaram e foram compreensivos. Dedico também ao professor orientador João Antonio Cervi, pela paciência em me orientar, passando seu conhecimento e as orientações relativas ao TCC da melhor forma possível.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela sabedoria e força de vontade para não desistir. Aos meus pais, minha irmã e meu noivo, pelo incentivo e apoio. Agradeço também ao professor João Cervi, que me orientou com seu conhecimento e com as informações necessárias no desenvolvimento do trabalho. Enfim, a todas as pessoas que de alguma forma ou outra, contribuíram na realização do mesmo. Muito obrigada!
Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar o seu último limite e dar o melhor de si.
Ayrton Senna.
RESUMO
Atualmente a concorrência está aumentando cada dia mais, sendo que é preciso buscar se especializar em algumas áreas para conseguir manter-se no mercado moderno e competitivo. Muitos fatores estão envolvidos para o cumprimento das obrigações com a satisfação do cliente, um deles é o controle de estoque. Através de um bom controle dos produtos, irá oferecer aos clientes produtos de qualidade e bom preço, sendo assim é importante obter a ferramenta de controle de estoque para diminuir gastos desnecessários e melhorar o seu faturamento. Este trabalho tem como objetivo demonstrar ao gestor uma forma de facilitar seu cotidiano, utilizando um controle estoque, podendo facilitar seu estoque mínimo, ponto de pedido e giro de estoque. O estudo foi executado em uma empresa que atua no ramo varejista de alimentos, nomeado Mercado Castanha, que se localiza no bairro Cruzeiro no município de Santa Rosa, RS. Assim sendo, foi realizada pesquisa bibliográfica onde são apresentados conceitos de gestão empresarial, controles internos, sistemas de informação, gestão empresarial, estoque e ferramentas para o controle de estoques. Após foi realizada a coleta de dados, iniciando pela entrevista com o gestor da empresa, em visitas à empresa, para conhecer melhor sua estrutura. Em seguida a coleta de dados realizada, pode-se constatar a estrutura da empresa, seu funcionamento de compras e vendas de seus produtos, o relacionamento com os clientes e funcionários e qual é o tempo de reposição dos produtos após a visita dos fornecedores. Sendo assim, foi percebido quais são os processos que o gestor analisa para realizar nova compra de produtos, visualizando apenas seu estoque. Utilizou-se de um software livre para simular a informatização do sistema de controle de estoques. Feito isso, foi sugerido ao proprietário do estabelecimento, como poderá controlar o estoque para facilitar o seu dia a dia, após verificar o estoque mínimo de cada produto poderá saber qual o momento certo para realizar novo pedido de compras e também o ponto de pedido para realizar a recolocação das mercadorias e seu ponto de giro. Juntamente com o trabalho executado, a empresa irá beneficiar-se com o estudo apresentado para conseguir manter seu estoque mais adequado e sem futuras perdas ou desperdícios, podendo ser implantado em todo o mercado.
Palavras-chave: estoque – sistema de informação – controle de estoque
ABSTRACT
Currently the competition is increasing every day more, and we must seek to specialize in some areas to be able to stay in the modern and competitive market. Many factors are involved for the length of the obligations to customer satisfaction, one is inventory control. Through good control of its products, will provide customers with quality products and good price, so it's important to get the inventory management tool to reduce unnecessary expenses and improve your sales. This work aims to demonstrate the manager a way to facilitate their daily life, using a stock control and may facilitate its minimum stock, reorder point and inventory turnover. The study was performed in a company engaged in the retail food industry, named Mercado Castanha, which is located in Cruzeiro neighborhood in Santa Rosa, RS. Thus, literature search was conducted which is presented concepts of business management, internal controls, information systems, business management, inventory and tools for inventory control. After data collection was carried out, starting with the interview with the company's manager, visits the company to better understand its structure. Then the data collection carried out, can be seen the structure of the company, its operating purchases and sales of its products, the relationship with customers and employees and what is the time of replacement of the products after the visit of the suppliers. Therefore, it was realized which are the processes that the manager looks to make new purchase of products by viewing only their stock. Utilizou-se de um software livre para simular a informatização do sistema de controle de estoques. It was used a free software for simulate an information system for stocks control. That done, it was suggested to the owner of the property, as you can control the stock to facilitate your day to day, after checking the minimum stock of each product can know the right time to make new purchase order and also the application point for perform the replacement of the goods and its turning point. Along with the work done, the company will benefit from the study presented to be able to keep its inventory more appropriate and without future losses or waste, it can be deployed in any market.
Keywords: stock – information system – stock control
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: Planejamento dentro do processo administrativo ................................. 24
Ilustração 2: Planejamento estratégico. .................................................................... 27
Ilustração 3: Programa de Acuracidade de Estoques. .............................................. 38
Ilustração 4: Fórmula para cálculo de Ponto de Pedido ............................................ 39
Ilustração 5: Fórmula para cálculo de Estoque Mínimo ............................................. 41
Ilustração 6: Fórmula para cálculo de Giro de Estoque ............................................. 41
Ilustração 7: Página inicial do sistema Nex – Controle de Estoques ......................... 46
Ilustração 8: Tela de cadastro de produtos ............................................................... 47
Ilustração 9: Relatório dos produtos cadastrados e sua quantidade ......................... 48
Ilustração 10: Relatório demonstrando o valor total dos itens cadastrados .............. 49
Ilustração 11: Cálculo da quantidade vendida mês de abril ...................................... 51
Ilustração 12: Cálculo da quantidade vendida mês de maio ..................................... 51
Ilustração 13: Fórmula para cálculo do estoque mínimo ........................................... 52
Ilustração 14: Cálculo de estoque mínimo ................................................................ 52
Ilustração 15: Fórmula para cálculo de ponto de pedido ........................................... 53
Ilustração 16: Cálculo de ponto de pedido ................................................................ 53
Ilustração 17: Fórmula para cálculo de giro de estoque ............................................ 54
Ilustração 18: Dados para cálculo do giro do estoque ............................................... 54
LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS.
C – consumo médio mensal
EMn – estoque mínimo
FEMA – Fundação Educacional Machado de Assis
K – fator de segurança
pp– ponto de pedido
RS – Rio Grande do Sul
td– tempo de reposição
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO .............................................................. 14 1.1 TEMA ................................................................................................................... 14
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................................... 14 1.3 PROBLEMA ......................................................................................................... 14 1.4 OBJETIVOS ........................................................................................................ 15 1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 15 1.4.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 15
1.5 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 15 1.6 METODOLOGIA .................................................................................................. 16 1.6.1 Categorização da Pesquisa ........................................................................... 17 1.6.2 Dados Gerados ............................................................................................... 19
1.6.3 Análise e Interpretação dos Dados ............................................................... 20 1.6.4 Apresentação da Organização ...................................................................... 21
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 23
2.1 GESTÃO EMPRESARIAL ................................................................................... 23 2.2 CONTROLES INTERNOS ................................................................................... 29 2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ........................................................................... 31
2.4 GESTÃO DE ESTOQUE ..................................................................................... 34 2.5 ESTOQUE ........................................................................................................... 36
2.6 FERRAMENTAS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES ................................... 39
3 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE .................................................................................. 43 3.1 FORMA DE CONTROLE DOS ESTOQUES DO MERCADO ............................. 43
3.2 ESTRUTURAÇÃO DE CONTROLE DE ESTOQUES INFORMATIZADO........... 45
3.3 FERRAMENTAS PARA O APOIO NO CONTROLE DE ESTOQUES................. 50
3.4 SUGESTÕES DE MELHORIAS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES ............ 55
4 RECOMENDAÇÕES .............................................................................................. 57
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61
APÊNDICES ............................................................................................................. 64 APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA ENTREVISTA AO GESTOR ..................... 65
APÊNDICE B – QUANTIDADE DE ESTOQUE NO MÊS DE ABRIL ........................ 66 APÊNDICE C – QUANTIDADE DE ESTOQUE NO MÊS DE MAIO ......................... 68
APÊNDICE D – DETERMINAÇÃO DO ESTOQUE MÍNIMO..................................... 70 APÊNDICE E – CÁLCULO DE PONTO DE PEDIDO ............................................... 72
APÊNDICE F – RELATÓRIO DO ESTOQUE ATUAL EMITIDO PELO PROGRAMA NEX 74
12
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, as empresas estão cada vez mais competitivas e sendo difícil
de conseguir manter-se no mercado. Para isso, precisam aprimorar seus conceitos
de bom atendimento e satisfação do cliente e se desenvolver mostrando aos seus
fregueses que essa empresa oferece algo a mais do que seus concorrentes.
Dentro de qualquer empresa ou organização que contém estoque, que muitas
vezes é com alto capital investido, é preciso de organização para conseguir evitar os
desperdícios e reduzir custos. Com isso, é preciso que a empresa tenha
conhecimento de quais produtos possui estocado para oferecer aos seus clientes,
porém é necessário verificar o nível de qualidade de cada um deles, precisando ter
conhecimento de sua movimentação e não deixar de faltar no estoque. Conseguindo
obter sempre dados corretos, é possível realizar um bom planejamento que
proporcione benefícios para a organização e lhe mostre com exatidão o nível de
estoque para atender a procura e demanda de cada produto oferecido.
O tema desse relatório é o controle de estoques em empresa varejista de
alimentos denomina de Mercado Castanha, situada no bairro Cruzeiro no município
de Santa Rosa – RS, sendo que comercializa alimentos, produtos de higiene e
limpeza.
No decorrer do trabalho foi desfrutado dos seguintes autores, como: Almeida;
Batista; Bertaglia; Cervo, Bervian e Silva; Chiavenato; Sapiro; Ching; Cordeiro; Dias;
dentre outros, que descrevem diferentes ideias sobre o controle de estoques,
beneficiando no tema e conteúdo escolhido. Procurando dentre essas referências,
sempre buscando novas ideias que pudessem ser aproveitadas e conseguir chegar
aos objetivos dessa pesquisa.
Deste modo para atender os objetivos deste trabalho, ele está organizado de
maneira que no primeiro capítulo contém a contextualização do trabalho, onde é
apresentado o tema, sua delimitação, o problema, os objetivos geral e específicos, a
justificativa da realização do trabalho. Também qual foi a metodologia utilizada para
elaboração da pesquisa e resultados nela atingidos, onde encontram-se os dados
13
gerados, análise e interpretação e a apresentação da empresa onde foi realizado o
estudo.
No segundo capítulo o referencial teórico abordou o conceito de estoque, o
que é gestão empresarial, controle internos, sistemas de informação, gestão de
estoque, estoques e ferramentas para o controle de estoques. São vários os
sistemas de controle de estoque na atualidade, para que desta forma pudesse ser
escolhido o que melhor se adaptasse à empresa, apresentando a sua importância.
Também foi apresentada a necessidade de níveis de estoques, para verificar antes
de realizar a compra, sabendo se é necessária essa aquisição.
Em seguida, no terceiro capítulo tem o diagnóstico e análise do relatório, no
qual foi primeiro apresentada a forma de controle de estoques da empresa em
estudo, a simulação de efetivação de lançamentos de entradas e saídas dos
estoques, onde são apresentados os dados deste processo e a avaliação de
ferramentas para o apoio no controle de estoques. Foi apresentado um sistema de
informações que pudesse ser utilizado pela empresa. Com isso, a partir dessas
informações foram determinados os níveis de estoque mínimo para cada produto de
limpeza que foi estudado e também indicou-se a utilização do ponto de pedido, o
que pode auxiliar o gestor para realizar de forma melhor as compras de
mercadorias. Também foi possível o cálculo do giro dos estoques no período
considerado. Após fornecidas as vantagens que um bom controle de estoques irá
beneficiar o mercado.
Posteriormente no quarto capítulo foram expostas as recomendações à
empresa sobre o trabalho realizado e seguidamente a conclusão que completou.
Logo após, encontram-se as referências que foram utilizadas, os apêndices com os
cálculos realizados na obtenção dos resultados apresentados no estudo e
apêndices, onde encontra-se o relatório de controle de estoques emitido pelo
programa de controle de estoques Nex.
Após o término da pesquisa, é possível constatar de que maneira está sendo
realizado o controle de entradas e saídas de mercadorias sem um sistema de
controle de estoque, sendo que foi possível apresentar o sistema de controle de
estoque Nex, que poderá lhe trazer benefícios se bem utilizado.
14
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO
Inicia-se a produção, apresentando e determinando a contextualização do
trabalho realizado, sendo que foi estruturado com os elementos da pesquisa
correspondente: Na delimitação do tema, demonstra o problema proposto e os
objetivos gerais e específicos; expondo a justificativa e à metodologia utilizada com
foco no desenvolvimento do trabalho. Categorização da pesquisa, coleta de dados e
análise e interpretação, junto à apresentação da empresa escolhida para aplicação
do presente estudo.
1.1 TEMA
O tema escolhido para a elaboração desse relatório é: controle de estoques
em empresa varejista de alimentos.
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
O presente trabalho tem como delimitação do tema o Controle de Estoques
em empresa varejista de alimentos, Mercado Castanha situado no município de
Santa Rosa – RS, considerando-se o período de abril a maio de 2016.
1.3 PROBLEMA
Atualmente as empresas sempre buscam melhorias para o sucesso da
organização. Sendo assim, um dos pontos de muita importância, é um controle de
estoque para conseguir colocar em prática o bom uso e conservação de seus
produtos.
Uma das alternativas para o bom funcionamento da empresa e conseguir
sempre ter clientes e passar confiança para os mesmos, é apresentar-lhes um bom
produto, sendo necessário em princípio, ter ativo o controle de estoque, sendo que é
preciso para a reposição necessária das mercadorias.
Outro ponto de grande importância, é perceber o valor que se tem investido
em estoque em uma empresa. O estoque, na maioria das vezes não é de grande
15
quantidade, pois se tiver uma grande estocagem de produtos, corre o risco de
perdê-los com o passar o tempo, caso não tiver o giro de vendas na empresa.
Desta forma, o problema em estudo é: de que maneira o controle de estoque
pode beneficiar o mercado do ramo varejista de alimentos, com o método de
controlar o estoque e evitar seus desperdícios reduzindo custos?
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo Geral
Neste relatório o objetivo geral é avaliar o controle de estoques na empresa
de ramo varejista de alimentos, Mercado Castanha, visando à redução de
desperdícios e de custos.
1.4.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos deste trabalho são:
a) Verificar a forma como é efetuado o controle dos estoques;
b) Estudar a estruturação de um controle de estoques por meio de
informatização;
c) Avaliar a utilização de ferramentas para o apoio no controle de estoques;
d) Sugerir melhorias na execução do controle de estoque.
1.5 JUSTIFICATIVA
Na constituição de empresas, é de suma importância ter estoque para atender
as necessidades de seus clientes. Tendo em vista, que é necessário o controle de
estoque para dar continuidade ao ramo das vendas e para evitar gastos
desnecessários que envolvem trocas e demais custos.
Justificativas são fundamentais para a realização de uma pesquisa, pois é
através delas que poderá identificar o porquê deve realizar uma função e não a
outra. A importância da justificativa é essencial, pois é a partir dela que se amplia o
conhecimento em determinadas áreas não conhecidas ou de pouco conhecimento.
16
E também para o autor possibilita colocar em prática as habilidades
adquiridas no decorrer do curso em relação ao que se refere ao tema objeto de um
trabalho.
Realizando a pesquisa de controle de estoque, pode proporcionar para
melhor o desempenho de vendas dos produtos na empresa do ramo alimentício
Mercado Castanha, por meio de um melhor controle dos estoques.
Para a empresa, saber se está controlando de forma correta os estoques e se
não está ocorrendo nenhum tipo de desperdício. É de grande importância o controle
dos estoques no ramo varejista de alimentos, pois trabalha com produtos com
prazos de validade e, se não controlado, pode perder parte do seu estoque, ou pior,
oferecer ao cliente algum produto fora do prazo de validade.
Para a Fundação Educacional Machado de Assis – FEMA, cada trabalho
desenvolvido pelo acadêmico, seja de estudo de caso ou de pesquisa, é de suma
importância. Cada acadêmico, no desenvolver de seu trabalho, tem suas
particularidades apresentadas no decorrer do estudo. Por esse e demais motivos, o
desenvolver deste trabalho é de relevância para a FEMA.
Também se ressalta a importância desse trabalho para o acadêmico. Pois é
através do mesmo, que o acadêmico demonstra todo o seu conhecimento adquirido
no decorrer de todo o curso. Seja tanto como acadêmico e também para seu
desenvolvimento e crescimento pessoal.
Após a realização do estudo, é de relevância para os demais acadêmicos que
nos anos seguintes, poderão basear-se nessa pesquisa para a execução de seus
trabalhos científicos em relação ao controle de estoque ou semelhante.
Portanto, esse trabalho além de trazer benefícios com a geração do
conhecimento, poderá ser fonte para futuras pesquisas em geral.
1.6 METODOLOGIA
A metodologia tem como intuito apontar uma série de processos, nos quais se
resume o uso de técnicas e métodos a serem colocados em prática para o
levantamento de dados, assim produzindo informações, a fim de atingir seus
objetivos e obter o fim proposto.
Desta forma a metodologia visa alcançar de forma coerente, sua finalidade no
problema que foi sugerido, para posteriormente interpretar e analisar esses dados
17
com maior clareza.
O presente tópico apresenta a categorização da pesquisa, os dados gerados,
análise de interpretação de dados e apresentação da organização onde o trabalho
foi desenvolvido.
1.6.1 Categorização da Pesquisa
Estabelecer o tipo de pesquisa para coleta de informações é um aspecto
importante, pois através dele será composto o conhecimento que se almeja.
Para o autor Furasté,
Outro aspecto relevante na coleta de matéria é o estabelecimento do tipo de pesquisa do qual lançará mão para a busca das informações necessárias para a composição do conhecimento que se deseja. Pesquisar é investigar, buscar, procurar constantemente. (FURASTÈ, 2008, p.33).
De acordo com Cervo, Bervian e Silva, “O método concretiza-se como o
conjunto das diversas etapas ou passos que devem ser seguidos para a realização
da pesquisa e que configuram as técnicas. Os objetos de investigação determinam o
tipo de método a ser empregado [...]” (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 30).
O trabalho, tendo em vista que produziu conhecimento para a empresa
pesquisada, é considerada como uma pesquisa aplicada. Neste estudo a pesquisa é
considerada aplicada porque considera a inserção de uma melhor forma de controlar
os estoques na empresa Mercado Castanha. São necessidades da teoria aplicada,
que tem como objetivo a solução de problemas, no entendimento de Metring,
A pesquisa aplicada requer teoria e leis como ponto de apoio e partida, e tem por objetivo comprovar ou rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos, e proceder á sua aplicabilidade ás diferentes necessidades humanas, visando resolver problemas concretos e imediatos. (METRING, 2009, p. 61).
O presente relatório, por se tratar de estudo de caso e documental, é
considerado teórico-empírico. A pesquisa teórica empírica, que é direcionada para a
face experimental, no entendimento de Demo,
A pesquisa empírica é aquela voltada, sobretudo para a face experimental e observável dos fenômenos. É aquela que manipula dados, fatos concretos.
18
Procura traduzir os resultados em dimensões. Tende a ser quantitativa, na
medida do possível. (DEMO, 2008, p.25).
É teórico-empírica em virtude de simular possibilidades de aplicação de
conhecimentos teóricos relacionados a práticas conceituadas, em um sistema de
armazenagem de um mercado.
Quanto à abordagem do problema, o presente trabalho é definido como uma
pesquisa qualitativa e quantitativa, pelo fato de a pesquisa expor a importância dos
custos para a empresa pesquisada.
Na abordagem quantitativa, a pesquisa utilizou-se de números e dados de
quantidades em estoque, calculando-se também níveis de estoque mínimo, ponto de
pedido e giro dos estoques. De acordo com Fachin, “A variável quantitativa é
determinada em relação aos dados ou à proporção numérica [...]”, levando-se em
consideração o controle de estoques no mercado.
Com a abordagem qualitativa buscou-se compreender as informações
provindas do gestor entrevistado e também compreender as situações apresentadas
pela utilização de um software voltado ao controle de estoques. De acordo com
Pinheiro,
A pesquisa qualitativa caracteriza-se pela tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de características de comportamento. (PINHEIRO, 2010, p.20).
Conforme Vianna, “Na pesquisa qualitativa você analisará cada situação a
partir de dados descritivos, buscando identificar relações, causas, efeitos,
conseqüências, opiniões, significados, categorias e outros aspectos [...].” (VIANNA,
2001, p. 122).
Nessa pesquisa, quanto aos objetivos propostos é descritiva, pois envolveu
aspectos relacionados à forma como foi desenvolvida a proposta de controle de
estoques no supermercado. Para Vianna, pesquisa descritiva “Deverá prever estudo
detalhado de uma determinada situação-problema ou fato, para elencar e relacionar
as variáveis que interferem em suas relações, sem manipulá-las ou sobre elas emitir
juízos de valor.” (VIANNA, 2001, p. 131).
Em relação aos objetivos da pesquisa, foi realizada na forma exploratória e
descritiva.
19
A pesquisa exploratória tem como a finalidade estabelecer critérios e métodos
para formar uma pesquisa que apresente informações e dados apropriados para a
análise do pesquisador. Desta forma o aspecto exploratório ficou evidente pela
busca da maneira de como o estoque era controlado no supermercado, e como
procedia para efetuar compras sem ter um sistema estruturado para isso.
As pesquisas exploratórias têm como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado. (GIL, 2010, p.27).
No presente trabalho a pesquisa bibliográfica envolveu a busca a livros
relacionados à temática da gestão empresarial, controles internos, sistemas de
informação e gestão de estoques, para conseguir obter informações para tornar a
pesquisa mais consistente. Segundo Furasté, pesquisa bibliográfica:
[...] Baseia-se fundamentalmente no manuseio de obras literárias, quer impressas, quer capturas via internet é o tipo mais largamente utilizado. Quanto mais completas e abrangentes forem às fontes bibliográficas consultadas, mais rica e profunda será a pesquisa. (FURASTÉ, 2008, p.33).
Sendo assim, a pesquisa foi realizada em estudo de caso, sendo aplicado um
questionamento ao empresário. Para o autor Pinheiro: “[...] estudo de caso envolve o
estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o
seu amplo e detalhado conhecimento.” (PINHEIRO, 2010, p.23).
Após foi feita uma pesquisa e levantamento de como conseguir definir uma
estrutura para o controle de estoque na empresa, evitando gastos e futuros
desperdícios.
1.6.2 Dados Gerados
A coleta de dados foi iniciada quando foi realizada a primeira visita ao
estabelecimento, a partir de entrevista com o proprietário do estabelecimento,
utilizando como guia o questionário que se encontra no apêndice A. Foram
realizados os questionamentos durante o dia 25 de março, sábado no turno da tarde
a partir das 14:00hs, em horário comercial.
20
Para auxiliar no controle de estoques do mercado foi obtido um software
gratuito de nome identificado como NEX, o qual foi baixado no computador do
estabelecimento no dia 02 de abril.
A partir daí foram sendo alimentados os dados no software, e devido a que o
mercado disponibiliza uma variedade muito grande de produtos, o que dificultaria a
inserção e acompanhamento dos movimentos de todos os itens, por sugestão do
gestor, optou-se por cadastrar e trabalhar com as mercadorias do segmento de
higiene e limpeza.
Desta forma foram cadastrados com código e identificados, para após irem
sendo informadas as entradas, as contagens de estoque e as saídas. Assim, foram
efetuadas contagens ao longo do mês de abril, nos dias 1, 4, 11, 18 e 25. E no mês
de maio, nos dias 1, 9, 16 e 23.
Sendo assim, o que foi descrito apresenta os métodos abordados durante a
pesquisa, a fim de esclarecer e dar continuidade ao relatório, passando-se ao
próximo item, que descreve o que foi realizado a partir da geração dos dados.
1.6.3 Análise e Interpretação dos Dados
O plano de análise dos dados é a parte onde foram estudados e interpretados
os procedimentos executados na realização da pesquisa, estudo ou qualquer
trabalho que esteja realizando.
Esta análise de dados, que é o momento da pesquisa onde são analisados os
dados gerados. Assim, a análise e interpretação dos dados se deram da forma de
método hipotético-dedutivo, empírico e comparativo.
Neste caso, sobre o método hipotético-dedutivo, partiu-se de princípios
confirmados por teoria já comprovada em uso em outras organizações e em
bibliografia especializada na área de estoques e, com isso, postulou-se a hipótese
de que, mediante a alimentação e o controle dos dados relativos a estoque, é
possível prever a obtenção de melhores resultados.
A forma empírica se deu pelo fato de terem sido efetuadas simulações de um
sistema de controle de estoques comprovado pela prática e documentado em teorias
expressas por bibliografias focadas em tal temática.
21
O método comparativo também foi utilizado como forma de observar o que
organizações de destaque utilizam em seus sistemas de estoque e então, simular
tais procedimentos no mercado em estudo.
Com a entrevista efetuada com o gestor foi possível perceber as
possibilidades de melhoria no sistema de estoque do mercado. Portanto, no capítulo
3, item 3.1 do presente relatório está exposto o que foi constatado com a entrevista
a forma com que são controlados os estoques.
A partir da obtenção do software NEX de gestão empresarial, passou-se a
identificar seus recursos, o que está exposto no item 3.2. No decorrer do item foi
descrita a forma como foi sendo alimentado o software com o acompanhamento dos
movimentos de entradas (compras) e contagem de estoques, e gerando as saídas
(quantidades vendidas).
De posse dos dados de movimentação, seguiu-se no item 3.3 com a
simulação da utilização de ferramentas para a operacionalização e gestão dos
estoques, tais como estoque mínimo, ponto de pedido e giro dos estoques.
Por fim, no item 3.4 são fornecidas sugestões de melhorias com a
possibilidade de obtenção de resultados expressivos para a operacionalização e
gestão dos estoques do Mercado Castanha.
Desta forma, a acadêmica pode examinar e solucionar o problema, dando
uma resposta que contribuirá para o auxílio nas decisões. Após, pode colocar em
prática os pontos e tópicos pesquisados anteriormente, tendo sido necessária a
execução dessa etapa para conseguir seguir o estudo e identificar os dados
gerados.
1.6.4 Apresentação da Organização
A empresa de ramo alimentício Mercado Castanha, foi fundada no dia 15 de
julho de 1996, pelo senhor Claudir Castagna, único dono do estabelecimento até o
momento. O endereço do estabelecimento é na Rua Pedro Schwertz, 413, bairro
Cruzeiro, na cidade de Santa Rosa, no estado do Rio Grande do Sul.
A empresa é composta pelo empresário, sua esposa, sua filha, uma auxiliar
de serviços gerais e um funcionário no setor de carnes e frios, sendo ele o
açougueiro do mercado.
22
Anos antes de constituir o mercado, o senhor Claudir Castagna era vendedor
ambulante. Vendia brinquedos e demais produtos levando até a casa de seus
conhecidos e em um espaço improvisado em sua própria casa.
Ao passar dos anos, quando suas vendas aumentaram e a procura de demais
produtos foi aumentando, Claudir Castagna junto com sua esposa e suas duas
filhas, revolveram adquirir alguns móveis, utensílios e demais produtos para começar
a constituir um mercado com espaço mais apropriado e mais bem apresentado para
comercializar seus produtos.
Para se destacar entre os demais mercados próximos do bairro, comprou um
terreno e construiu uma nova área comercial, comprou móveis novos e preencheram
de mercadorias com bons preços.
Hoje com 20 anos de mercado, muitas coisas mudaram daquela época até
hoje. Porém, mesmo assim a dedicação e bom atendimento é de supra importância
para o crescimento e para conseguir se manter no ramo nos dias competitivos que é
enfrentado no dia a dia.
23
2 REFERENCIAL TEÓRICO
No referencial teórico, são demonstrados os conceitos e as teorias que dão
conformidade à pesquisa elaborada. Sendo assim, o referencial teórico é composto
por diversos autores, mas que fundamenta da mesma forma o assunto.
Dessa forma, os tópicos básicos desta pesquisa estão evidenciados através
de gestão empresarial; controles internos; estoque; sistemas de informação e gestão
de estoque.
2.1 GESTÃO EMPRESARIAL
A gestão empresarial é fundamental para a formação da empresa, pois é a
partir dela que são voltadas suas idéias e objetivos para depois ser colocadas em
prática.
O mercado está cada vez mais competitivo, sendo assim é necessário
enfrentar alguns processos. Os autores Rigo e Silva esclarecem que,
Para enfrentar os processos de troca que ocorrem em um mercado altamente competitivo, no qual a organização precisa estar orientada para o mercado faz-se necessário um grupo de referência, onde a mesma possa estar inserida com produtos e serviços, identificando necessidade para dar respostas às partes, reconhecendo que o planejamento, implementação, controle produz satisfação a todos envolvidos nesse processo. (RIGO; SILVA, 2004, p. 149).
Dentro da gestão empresaria, compõe vários processos administrativos que
devem ser seguidos. Segundo Chiavenato, “O papel do planejamento é substituir a
ação reativa diante dos eventos futuros e antecipatória em relação aos eventos
futuros. Um total inversão daquilo que era feito antigamente nas empresas.”
(CHIAVENATO, 2014, p. 156).
Sendo assim, o autor representa como um ciclo dos fundamentos, sendo
necessário segui-los para obter o resultado esperado. Sendo os componentes o
planejamento, organização, direção e controle.
24
Ilustração 1: Planejamento dentro do processo administrativo Fonte: Chiavenato (2014).
Segundo os autores Cordeiro e Ribeiro, “Conseqüentemente o gestor hoje
precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições totalmente
diferentes das de antes.” (CORDEIRO; RIBEIRO; 2002, p. 02).
Os autores ainda afirmam que,
[...] Fenômenos econômicos e sociais de alcance mundial estão reestruturando o ambiente empresarial. A globalização da economia, alavancada pela tecnologia da informação e da comunicação, é uma realidade inescapável. As chamadas novas tecnologias, bem como as novas formas de organização do trabalho, têm colocado os métodos tradicionais de gestão das empresas no banco dos réus. (CORDEIRO; RIBEIRO, 2002, p. 01)
Conforme os pesquisadores Cordeiro e Ribeiro, “A evolução das
organizações em termos de modelos estruturais e tecnológicos, tendo as mudanças
e o conhecimento como novos paradigmas, têm exigido uma nova postura nos
estilos pessoais e gerenciais voltados para uma realidade [...]”. (CORDEIRO;
RIBEIRO; 2002, p. 01).
Cordeiro e Ribeiro ainda afirmam que:
No ambiente de negócios, praticamente em qualquer lugar do mundo, as pessoas estão sentindo o reflexo dessas transformações. Seja pelas mudanças introduzidas internamente pela re-engenharia, como a
25
descentralização, o empowerment ou a terceirização, seja pelas transformações no cenário externo, como o declínio de antigas empresas multinacionais e o surgimento de novos competidores, o administrador de empresas enfrenta desafios totalmente novos. (CORDEIRO; RIBEIRO, 2002 p. 01).
Atualmente o dia a dia de um gestor é envolvido em diferentes entradas em
uma realidade complexa, segundo Cordeiro e Ribeiro:
a) Interdisciplinaridade - os processos de negócio envolvem equipes de
diferentes áreas, perfis profissionais e linguagens;
b) Complexidade - as situações carregam cada vez um número maior de
variáveis;
c) Exiguidade - o processo decisório está cada vez mais espremido em
janelas curtas de tempo, e os prazos de ação/reação são cada vez
mais exíguos;
d) Multiculturalidade - o gestor está exposto a situações de trabalho com
elementos externos ao seu ambiente nativo, e, por conseguinte com
outras culturas: clientes, fornecedores, parceiros, terceiros, equipes de
outras unidades organizacionais, inclusive do estrangeiro;
e) Inovação - tanto as formas de gestão, quanto a tecnologia da
informação e da comunicação, estão a oferecer constantemente novas
oportunidades e ameaças;
f) Competitividade - o ambiente de mercado é cada vez mais competitivo,
não só em relação aos competidores tradicionais, mas principalmente
pelos novos entrantes e produtos substitutos (CORDEIRO; RIBEIRO;
2002).
Para Rigo e Silva, “No atual cenário empresarial, para muitas empresas, ter
ou não um plano de marketing não representa muito, mas para outras empresas, tê-
lo, significa que seus argumentos nunca são feitos no vazio.” (RIGO; SILVA; 2004, p.
150).
Os autores Cordeiro e Ribeiro ainda afirmam que, “Nesse ambiente, a
diferença entre sucesso e fracasso, entre lucro e, falência, entre o bom e o mau
desempenho está no melhor uso dos recursos disponíveis para atingir os objetivos
focados.” (CORDEIRO; RIBEIRO, 2002, p. 02).
Na gestão empresarial, a estratégia é uma grande aliada para a construção
de uma empresa de sucesso. Segundo Chiavenato, “A estratégia representa ‘o que’
26
a empresa deseja fazer, qual negócio ela pretende realizar, qual rumo a seguir.”
(CHIAVENATO, 2014, p. 148).
Na empresa existem vários tipos de seguimentos e tipos de características
profissionais, um dos pontos importantes são a eficiência e a eficácia. Ainda, para
Chiavenato,
Não basta ser eficiente. Nem basta apenas ser eficaz. Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de eficácia e de eficiência, simultaneamente. Eficácia é uma medida normativa do alcance de resultados, enquanto eficiência é uma medida normativa da utilização dos recursos nesse processo. Em termos econômicos, a eficácia de uma empresa se refere a sua capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade por meio do suprimento de seus produtos (bens ou serviços), enquanto a eficiência é uma relação técnica entre entradas e saídas. Nesses termos, a eficiência é um relação entre custos e benefícios. (CHIAVENATO, 2014, p. 148).
Ainda Chiavenato expõe que, “Na medida em que o administrador se
preocupa em fazer corretamente as coisas, ele está se voltando para a eficiência
(melhor utilização dos recursos disponíveis).” (CHIAVENATO, 2014, p. 149).
Ainda o autor complementa que,
Contudo, nem sempre a eficácia e a eficiência andam de mãos dadas. Uma empresa pode ser eficiente em suas operações e pode não ser eficaz, ou vice-versa. Pode ser eficiente em suas operações e, apesar disso, ser eficaz, muito embora a eficácia fosse bem melhor quando acompanhada da eficiência. Pode também não ser nem eficiente nem eficaz. O ideal seria uma empresa igualmente eficiente e eficaz. A eficiência se preocupa em fazer corretamente as coisas e da melhor maneira possível. Daí a ênfase nos métodos e nos procedimentos internos. A eficiência se preocupa em fazer as coisas corretas para atender às necessidades da empresa e do ambiente que a circunda. Enquanto a eficiência se concentra nas operações e tem a atenção voltada para os aspectos internos da organização, a eficácia se concentra no sucesso quando ao alcance dos objetivos e tem a atenção voltada para os aspectos externos da organização. (CHIAVENATO, 2014, p. 150).
As empresas sempre têm objetivos, e alguns dos objetivos gerais das
empresas, Chiavenato, explica que são desdobrados em:
• Objetivos estratégicos ou globais
• Objetivos táticos ou departamentais
• Objetivos operacionais (CHIAVENATO, 2014, p. 12).
Para o Chiavenato, “Em geral, os objetivo estratégicos (objetivos
empresariais) servem de base para o desdobramento em objetivos táticos (ou
27
departamentais), como de entrega, custo unitário de produto, etc.” (CHIAVENATO,
2014, p. 164).
Contudo o planejamento operacional, para Chiavenato, “[...] preocupa-se
basicamente com ‘o que fazer’ e com o ‘como fazer’ no nível em que as tarefas são
executadas. Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no dia a
dia no nível operacional.” (CHIAVENATO, 2014, p. 201).
Ainda conforme Chiavenato,
O planejamento operacional pode ser visualizado como um sistema: começa com os objetivos estabelecidos pelo planejamento tático para desenvolver planos e procedimentos detalhados e proporciona informação de retroação no sentido de propiciar meios e condições para otimizar e maximizar os resultados. O planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da empresa: produção ou operações, finanças, mercadologia, recursos humanos, etc. (CHIAVENATO, 2014, p. 202).
Sendo assim, o desdobramento do planejamento estratégico em planos
táticos e operacionais. Sendo eles representados na hierarquia apresentada a
seguir.
Ilustração 2: Planejamento estratégico.
Fonte: Chiavenato; Sapiro (2003, p. 40).
28
Conforme a ilustração, existem vários planejamentos que podem ser seguidos
para alcançar os objetivos departamentais. Contudo, antes deverá verificar qual
departamento está sendo analisado.
Existem cinco estágios o planejamento estratégico, segundo Chiavenato,
O modelo prescritivo de planejamento estratégico dos neoclássicos segue cinco estágios, a saber: 1) Formulação dos objetivos organizacionais. 2) Análise externa do ambiente ou auditoria externa. 3) Análise interna da empresa ou auditoria interna. 4) formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia a ser utilizada. 5) Desenvolvimento de planos táticos e operacionais. (CHIAVENATO, 2011, p. 222).
O autor ainda expõe que “[...] deixar de fazer estratégia é o mal maior. Deixar
de usar administração estratégica é uma loucura. [...] Modernamente, as estratégias
organizacionais estão sendo desenhadas com muita participação de todas as
pessoas, com pouca formalização e muita flexibilidade.” (CHIAVENATO, 2011, p.
230).
Chiavenato ainda explica que toda organização para ter bons negócios,
precisa ter um bom planejamento, sendo o planejamento tático um dos
fundamentais, pois
O planejamento tático se refere ao nível intermediário da organização, ou seja, ao nível dos departamentos ou unidades de negócios da empresa. Assim, ele é elaborado pelos gerentes ou executivos em relação ao programa de atividades de seu órgão, tendo por base o planejamento estratégico da empresa e no sentido de contribuir para que este tenha sucesso. (CHIAVENATO, 2009, p. 188).
Segundo Chiavenato, Os planos táticos geralmente se referem a: Planos de
produção; Planos financeiros; Planos de marketing; Planos de recursos humanos.
Planos de produção: envolvendo métodos e tecnologias necessárias para as pessoas em seu trabalho, arranjo físico do trabalho e equipamentos como suportes para as atividades e tarefas. Planos financeiros: envolvendo captação e aplicação do dinheiro necessário para suportar as várias operações da organização. Planos de marketing: envolvendo os requisitos de vender e distribuir bens e serviços no mercado e atender ao cliente. Planos de recursos humanos: envolvendo recrutamento, seleção e treinamento das pessoas nas várias atividades dentro da organização. (CHIAVENATO, 2014, p. 197).
29
Todo e qualquer planejamento é elaborado pelo seu administrador. Sendo
assim, existem seis elementos do processo decisório que envolve toda a tomada de
decisão, que são, conforme Chiavenato:
a) Tomador de decisão: É feita uma única escolha de alguns cursos de
ação disponível. Essa escolha é realizada por um grupo de pessoas ou
apenas por uma única pessoa;
b) Objetivos: O tomador de decisão pretende alcançar os objetivos
através de suas ações;
c) Sistema de valores: O tomador de decisão utiliza alguns critérios de
sua preferência para fazer a sua escolha;
d) Cursos de ação: O tomador de decisão pode escolher as diferentes
sequências de ação;
e) Estados da natureza: Fatores ambientais fora do controle do tomador
de decisões, certeza, risco ou incerteza. São aqueles estados que
afetam sua escolha de curso de ação;
f) Consequências: Representam os efeitos resultantes de um
determinado estado da natureza (CHIAVENATO, 2014).
O Planejamento Operacional é classificado em quatro tipos, sendo eles,
“Planos relacionados com métodos, denominados procedimentos. Planos
relacionados com dinheiro, denominados orçamentos. Planos relacionados com
tempo, denominados programas ou promoções. Planos relacionados com
comportamentos, denominados regulamentos.” (CHIAVENATO, 2014, p. 202).
Sendo assim, a gestão empresarial, sendo ela desenvolvida por um
profissional da área ou por algum outro colaborador, sempre será de bom
aproveitamento para a empresa no dia atual e sua vida futura.
2.2 CONTROLES INTERNOS
O controle interno em uma empresa representa um conjunto de
procedimentos, métodos e rotinas. E tem como intuito lançar dados contábeis
confiáveis, e amparar a administração da empresa, na condução dos negócios.
Segundo o pesquisador Almeida,
30
O controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos e rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar administração na condução ordenada dos negócios da empresa. (ALMEIDA; 2010, p. 42).
O autor afirma que “O objetivo principal do auditor externo ou independente é
emitir uma opinião sobre as demonstrações financeiras auditadas. Logo, o auditor
deve somente avaliar os controles relacionados com estas demonstrações, que são,
no caso, os controles contábeis.” (ALMEIDA; 2010, p. 43).
O mesmo ainda assegura que, o responsável por estabelecer o sistema de
controle interno da empresa, é o administrativo. O autor Almeida expressa:
A administração da empresa é responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno, pela verificação de se está este sendo seguido pelos funcionários, e por sua modificação, no sentido de adaptá-lo às novas circunstâncias. (ALMEIDA; 2010, p. 43).
Logo, de nada adianta aplicar o melhor sistema de controle interno, com os
melhores recursos, procedimentos formalizados e regras de conduta, se os
funcionários da empresa, não estiverem empenhados numa filosofia benéfica de
controle organizacional.
Para os autores Nascimento e Reginato, “[...] é preciso verificar qual é o nível
de conhecimento e comprometimento dos funcionários com a cultura e as metas
estabelecidas pela empresa, logo, se eles não estiverem comprometidos, os
resultados, não serão satisfatórios [...]” (NASCIMENTO; REGINATO; 2013, p. 109).
Ainda, Nascimento e Reginato, asseguram que,
O controle organizacional tem por objetivo garantir a eficácia empresarial, verificando se os recursos colocados à disposição da empresa foram utilizados com vistas a atingir as expectativas dos seus proprietários. Para garantir a sua eficácia é preciso estabelecer planos que abranjam a totalidade das operações e que estejam totalmente integrados entre si. (NASCIMENTO; REGINATO; 2013, p. 109).
Os mesmos, afirmam que “A dimensão de controles e procedimentos internos
é a que proporciona melhores níveis de segurança aos registros dos sistemas de
contabilidade, custos, fiscal e patrimonial [...], garantindo a integridade das suas
informações.” (NASCIMENTO; REGINATO; 2013 p. 109).
Contudo, os autores ainda definem que:
31
Esta dimensão pode ser definida como o conjunto de normas e procedimentos e de controles internos formais, estabelecidos com o propósito de padronizar o comportamento administrativo em todos os níveis, proporcionando meios seguros para o acompanhamento das ações dos membros da organização e possibilitando o rastreamento de cada transação ocorrida no âmbito da empresa, que envolva tanto o consumo como o manuseio de seus ativos. (NASCIMENTO; REGINATO, 2013, p. 109).
Segundo os autores Nascimento e Reginato, “[...] os controles internos estão
intimamente ligados e são dependentes do modelo de gestão adotado na empresa,
o qual é oriundo das crenças e dos valores dos gestores, repassados para a
companhia e que, por conseqüência, determinam o grau de robustez e a forma de
aplicação desses controles.” (NASCIMENTO; REGINATO; 2013, p. 110).
Sendo assim a auditoria interna é de grande importância dentro das
empresas, sendo que os funcionários deverão sempre estar cientes de suas funções
e obrigações dentro da empresa. Pois se cada um fizer o seu dever e obrigação, a
empresa sempre vai executar seus planos e objetivos com plenamente satisfação e
‘orgulho’ de seus empreendedores.
2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Sistemas de informação são um dos termos mais usados nos últimos anos.
Muitas das coisas que são feitas durante o dia, durante a vida das pessoas, são
voltadas aos meios de informação.
O sistema é constituído por dois elementos físicos e lógicos: coleção de
objetos e relação lógica entre eles. A partir disso, o sistema é formado para que se
desenvolva conforme um organismo (MATTOS, 2005).
Na visão de Batista, Um sistema de informação é composto basicamente de
três fases:
- entrada de dados: é o lançamento de todos os dados gerados na
organização pelo desenvolvimento de suas atividades corriqueiras;
- processamento: é o processo de transformação dos milhares de dados
gerados (organizando, ressaltando e selecionando exceções) em informações úteis
para o processo de tomada de decisões;
- saída de dados: é a exteriorização de tudo aquilo que foi processado e será
o alicerce para as decisões gerenciais e estratégicas. Vale ressaltar que alguns
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dados de saída poderão retornar à entrada no sistema para uma realimentação com
o intuito de refinar e avaliar os dados de entrada. (BATISTA, 2013, p. 51).
Afirma Mattos, que os elementos citados, podem ser entendidos da seguinte
forma:
[...] o Sistema Bancário é constituído pelos Bancos (objetos), que seguem uma série de regras e leis específicas do setor (relação lógica). O Sistema Solar é constituído pelo Sol e seus planetas (objetos), que seguem as leis gravitacionais de newton (relação lógica). Um Sistema de Informação Empresarial é constituído por uma série de emissores e receptores de dados, conectados por canais de comunicação (objetos) por onde fluem dados relacionados com o funcionamento da empresa (relação lógica). (MATTOS, 2005, p. 1).
Sistema de informações contém vários objetivos, porém para Batista, “O
objetivo de usar os sistemas de informação é a criação de um ambiente empresarial
e que as informações sejam confiáveis e possam fluir na estrutura organizacional.”
(BATISTA, 2013, p. 54).
Existem outros elementos que são fundamentos no sistema de informação,
conforme Mattos:
a) Dados: informações armazenadas em arquivos;
b) Informação: através de pessoas que interpretam os dados que são
geradas as informações;
c) Conhecimento: a partir de um conjunto de informações interligadas e
logicamente relacionadas, que são formado o conhecimento. Que é um
nível excessivo do que somente um conjunto de informações. (MATTOS,
2005).
Por meio do sistema de informação, é interligado o Módulo de Comunicação,
que é formado por quatro tipos de elementos: Emissor; Receptor; e Protocolo.
Na visão de Mattos, é exemplificado o “módulo de comunicação é uma aula
expositiva com um emissor (professor), um canal (o ar), um protocolo (língua
portuguesa) e um receptor (aluno).” (MATTOS, 2005, p. 3).
Para Batista, “É necessário que uma organização conheça suas
necessidades de informações gerenciais para que assim, mediante a implantação de
um sistema adequado, possa começar a atender a essas necessidades.” (BATISTA,
2013, p. 55).
33
Ainda integrando o sistema de informação, a Memória é fundamental. Na
visão de Mattos,
Memória é um dispositivo físico que armazena dados durante certo tempo (curto ou longo). Exemplos: cérebro humano, folha de papel, parede de uma caverna com inscrições arqueológicas, DVD (digital vídeo disc), RAM (a randomaccessmemorydos computadores), discos magnéticos (hard disks) etc. Os dados ficam armazenados segundo certo formato (como se fosse um protocolo), para que possam ser depois lidos e entendidos. Por exemplo, em formato TXT, PDF, EXE, GIF etc. (MATTOS, 2005, p. 3).
O Processador também é necessário para o sistema de informação, pois “é
um dispositivo responsável pela transformação dos dados de entrada (input) em
dados de saída (output).” Como exemplo, além do nosso cérebro que trabalha como
um processador, pode ser citado que, “ao se realizar uma soma no computador, as
parcelas vão para o processador (CPU – Central processingunit), que as
transformam na respectiva soma.” (MATTOS, 2005, p. 4).
Sendo que o autor Batista define que:
[...] a importância dos sistemas de informações para uma empresa, em primeiro lugar, para melhorar o fluxo de informações em todos os subsistemas (departamentos) e, depois, para tirar proveito de todo esse fluxo de informações de maneira eficaz para que o gestor possa tomar decisões acertadas e responder melhor ao mercado essencialmente dinâmico e globalizado no qual se encontra. (BATISTA, 2013, p. 48).
Ainda na visão de Batista, “A principal função de um gestor é tomar decisões
e definir as políticas da organização com base nos dados gerados em seu trabalho
diário. [...] é necessário o uso de ferramentas, a maioria delas computacionais, para
auxiliá-lo nessa tarefa [...].” (BATISTA, 2013, p.48).
Segundo Mattos ainda afirma que,
Um Sistema de Informação é um sistema especializado no processamento e na comunicação de dados (máquinas) ou de informações (organismos vivos).É constituído por um conjunto de módulos (objetos) de comunicação, de controle, de memórias e de processadores, interligados entre si por meio de uma rede com protocolo comum. As relações lógicas entre esses módulos são definidas pelos programas executados pelo Sistema de Informação. (MATTOS, 2005, p. 6).
O autor Batista justifica que, “O maior objetivo de um sistema de informação é
permitir que o melhor uso dos dados, utilizando cenários e filtros apropriados,
34
possam definir as informações que apresentam a exceções e a maior relevância do
processo organizacional.” (BATISTA, 2013, p. 49).
Ainda conforme o mesmo autor Batista,
Os programas de computadores, também conhecidos como softwares, são conjuntos de instruções orientadas para dirigir o processamento do computador, responsáveis pelo aumento da produtividade pessoal dos funcionários, sendo utilizados para tarefas sem muita responsabilidade no que diz respeito à tomada de decisão. (BATISTA, 2013, p. 52).
Sendo assim, o sistema de informação é necessário para o bom
desenvolvimento, pois com ele é formado e desenvolvido inúmeras coisas que a
empresa ou qualquer outra entidade necessita.
No contexto de Batista, existem três principais pontos para definir uma
informação:
- forma: diz respeito ao conteúdo, à forma de apresentação da informação e à confiabilidade necessária; - idade: é a determinação do tempo de existência da informação em relação aos fatos relatados; - frequência: é a determinação da periodicidade com que a informação é produzida.(BATISTA, 2013. p. 56 ).
O sistema de informações está crescendo e tomando conta do mercado a
cada dia que passa. Pois sistemas e informações estão sendo fundamentais para a
formação, execução e permanência no mercado nos dias atuais.
2.4 GESTÃO DE ESTOQUE
Na gestão de estoque, existem características que são bastante comuns nos
problemas relacionados ao controle de estoque, não importando se são produtos
acabados, matérias-primas ou material em processo.
Para melhor entender, Ching explica que existem traços básicos que são os
seguintes:
a) Custos associados aos estoques; deixando de fora o custo de aquisição da
mercadoria, os custos que são associados aos estoques são divididos em três
categorias, que são as seguintes: Custo de pedir; Custos de manter estoque e
Custo total;
35
b) Objetivos do estoque; existem dois objetivos que definem o estoque,
sendo: Objetivos de custo e Objetivos de nível de serviço;
c) Previsão de incertezas: não é possível ter certeza da quantidade que será
enviada para armazenar no estoque e nem a quantidade que será
demandada pelos clientes (CHING, 2006).
De acordo com Ching,
[...] a gestão de estoque era vista como um meio de reduzir os custos totais associados com a aquisição e a gestão de materiais. Quando a gestão de estoque não é alocada como um conceito integrado, esses diferentes estágios são gerenciados geralmente por departamentos diferentes. Um diretor de produção provavelmente será responsável pela fábrica, um diretor de compras o será pelas compras e o diretor de vendas contratará a função de distribuição física. (CHING, 2006, p. 33).
Contudo, na gestão de estoque existem e exigem cadeias flexíveis para poder
atender da melhor forma o cliente. A partir desse momento que é determinado o
planejamento empresarial em curto, médio ou longo prazo (CHING, 2006).
Para os autores Hendriken e Van Breda, “O termo estoque compreende
mercadorias destinadas à venda no transcorrer normal das operações e materiais a
serem utilizados no processo de produção para venda.” (HENDRIKSEN; VAN
BREDA, 2010, p. 351).
Ainda para o pesquisador Ching,
As organizações agora exigem estratégias mais proativas porque passam a ser baseadas nas necessidades dos clientes. Para compreender totalmente o papel dos estoques na gestão da logística, é necessário que seja examinado dentro do contexto de todo o negócio. É parte das atividades de planejamento empresarial. (CHING, 2006, p. 34).
De acordo com Ching, “Os elementos irão variar de empresa para empresa e
serão direcionados pelo negócio e estrutura organizacional empregada”, ou seja,
após a identificação dos elementos dos negócios, se serão de curto, médio ou longo
prazo, a empresa precisa definir o pleno de negócios, o plano de produção, o plano
das necessidades de recursos, o plano financeiro e o gerenciamento da demanda.
(CHING, 2006, p. 35).
Para Francischini e Gurgel, um tempo apropriado para realizar a reposição do
estoque “[...] é definido como o período entre a detecção de que o estoque de
36
determinado item precisa ser reposto até a efetiva disponibilidade do item para o
consumo.” (FRANCISCHINI; GURGEL; 2002, p. 163).
Os tópicos e itens apresentados em relação aos estoques nas empresas em
geral, são métodos que devem ser avaliados e executados nas empresas para o
fundamental reconhecimento de uma empresa com um estoque bom em relação ao
giro de suas mercadorias. Sendo que algumas das empresas que não possui
controle de suas compras e estocagem, após executar o planejamento, pode
verificar plenamente o seu melhor desempenho.
2.5 ESTOQUE
O estoque, é muito importante dentro de uma empresa, seja indústria ou
comércio, não existindo estoque, o mercado se abre para a concorrência, o que não
se deve deixar acontecer, diante da competitividade do mundo atual.
Conforme o Conselho Regional de Contabilidade – RS, “O estoque é
representado pelo conjunto de matérias-primas, produtos em fabricação, produtos
prontos, material de aplicação e material de embalagem, nas indústrias, e pelas
mercadorias, nas empresas comerciais.” (CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE - RS; 2012, p. 37).
Estoque são mercadorias adquiridas em grande ou pequena quantidade com
a finalidade de não deixar faltar durante um determinado tempo, estipulado pelo
comprador, que pretender revender ou consumir.
Segundo Moreira, descreve-se um conjunto de materiais, como,
Quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo: constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção. (MOREIRA, 1996, p. 463).
Conforme o Conselho Regional de Contabilidade – RS, “A entidade avalia
estoques pelo menos valor entre o custo e o preço de venda estimado diminuído dos
custos para completar a produção e despesas de venda.” (CONSELHO REGIONAL
DE CONTABILIDADE – RS; 2011, p. 102).
Ainda segundo o Conselho Regional de Contabilidade – RS.
37
A entidade pode adquirir estoques em condições de pagamento em data futura. Em alguns casos o acordo contém, efetivamente, elemento financeiro não declarado, por exemplo, uma diferença entre o preço de compra para termos normais de crédito e o valor para pagamento em data futura. Nesses casos, a diferença é reconhecida como despesa com juros durante o período do financiamento e não somada ao custo dos estoques. (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE, 2011, p. 103).
Existem alguns métodos que pode ser avaliado o estoque, o Conselho
Regional de Contabilidade – RS expõe que “A entidade deve avaliar o custo de
estoques de itens que não são comumente intercambiáveis, e bens ou serviços
produzidos e segregados por projetos específicos pelo uso de identificação
específica de seus custos individuais.” (CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE – RS; 2011, p 105).
De acordo com o pesquisador Pozo,
Existem diversos tipos ou nomes de estoques, que podem ou não ser mantidos em um ou diversos almoxarifados. Usualmente, as empresas possuem em sua organização cinco almoxarifados, que são: almoxarifado de matérias-primas; almoxarifado de materiais auxiliares; almoxarifado de manutenção; almoxarifado intermediário e almoxarifado de acabados. (POZO, 2008, p. 41).
Os estoques podem trazer muitos benefícios para uma empresa, assim como
podem acarretar problemas. Desse modo, em uma empresa os estoques devem ser
mantidos, mas com cautela.
Ainda o autor Pozo expõe que,
Procura-se manter um volume de materiais e produtos em estoque para atender à demanda de mercado, bem como suas variações, servindo o estoque como um pulmão e, por outro lado, buscar a minimização dos investimentos nos vários tipos de estoques, reduzindo assim os investimentos nesse setor. (POZO, 2008, p. 38).
De acordo com Gianesi, Caon e Corrêa, os estoques subdividem-se em:
Estoques de matéria-prima, estoques de material semi acabado e estoques de
produtos acabados. (GIANESI; CAON; CORRÊA, 2013).
Nos casos de reconhecimento de despesa, o Conselho Regional de
Contabilidade RS, argumenta que:
Alguns estoques podem ser alocados a outras contas de ativos, por exemplo, inventário usado como componente de ativo imobilizado de construção própria. Estoques alocados a outro ativo dessa forma são
38
contabilizados, subsequentemente, de acordo com a seção apropriada desta Norma para aquele tipo de ativo. (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE – RS, 2011, p. 106).
São utilizados alguns métodos de controle de estoques, em que se pode
identificar onde deve ser melhorado ou ajustado algumas das técnicas elaboradas.
Algumas delas são apresentadas na ilustração a seguir, onde demonstra
detalhadamente alguns itens que são importantes para o devido controle de
estoque.
De acordo com Sucupira, “Um modelo de tal programa, com três etapas para
implementação e que proporciona excelentes resultados, pode ser visto no quadro
seguinte: PROGRAMA DE ACURACIDADE DE ESTOQUES.”(SUCUPIRA, 2009).
Ilustração 3: Programa de Acuracidade de Estoques. Fonte: Sucupira (2012, p.8).
Conforme a ilustração 3, seguindo as etapas descritas, poderá obter
resultados positivos, sendo bem executados nos procedimentos realizados.
Dessa forma, estoque é o bem que a empresa possui. Refere-se ao seu ativo
que está executando giro dentro da empresa. Sendo que uma empresa que não
possui estoque, normalmente não possui muita demanda e procura de seus
produtos; E se a empresa que não tem demanda e procura de seus determinados
produtos, dificilmente consegue se manter no mercado. Pois é o estoque, em
determinadas situações, que mantém a empresa ativa.
39
2.6 FERRAMENTAS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES
Muitas empresas nos dias atuais sofrem em relação aos problemas
enfrentados na gestão de estoque. É possível verificar esses problemas com
algumas ferramentas para o controle de estoques, que é apresentado a seguir.
Conforme Dias,
Dimensionar e controlar os estoques é um tema importante e preocupante. Descobrir fórmulas para reduzir estoques sem afetar o processo produtivo e sem o crescimento dos custos é um dos maiores desafios que os empresários encontram em época de escassez de recursos. (DIAS, 2009, p. 114).
O autor Gurgel explica que “a quantidade em estoque que, quando antiga,
deve acionar um novo processo de compra ou fabricação”. (GURGEL, 2013, p. 171).
O ponto de pedido, sendo conhecido como tempo de reposição, divide-se em
três partes, explica Dias:
- Emissão do pedido: tempo que leva desde a emissão do pedido de compra pela empresa até ele chegar ao fornecedor. - Preparação do pedido: tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar os produtos, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem transportados. - Transporte: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento dos materiais encomendados. (DIAS, 2009, p. 58).
A definição de ponto de pedido é estabelecida pela seguinte fórmula exposta
na ilustração 4:
PP= C .TR + E.Mn Onde: PP= Ponto de Pedido C= Consumo Médio Mensal TR=Tempo de Reposição E.Mn=Estoque Mínimo (DIAS, 2009, p. 59).
Ilustração 4: Fórmula para cálculo de Ponto de Pedido Fonte: Adaptado de Dias (2009, p.59).
Outro ponto de relevância, em relação às ferramentas para o controle de
estoques, é o estoque mínimo. Pois é através dele que poderá ser levado em
consideração se deverá realizar nova compra dos produtos, conforme a sua
demanda ou o tamanho da produção. Caso haja algum atraso de entrega, consiga
40
cumprir as obrigações, garantindo o processo de compra e venda. Para Dias, “O
estoque mínimo, como é definido, é uma quantidade morta, só sendo consumida em
caso de necessidade; logo ela é uma constante.” (DIAS, 2009, p. 61).
Ainda conforme o autor Dias
A determinação do estoque mínimo é também uma das mais importantes informações para a administração do estoque. [...] O estoque mínimo ou também chamado de estoque de segurança, é a quantidade mínima que deve existir em estoques, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. (DIAS, 2009, p. 62).
Para o autor Dias, “existem sistemas de controle de estoques que dão, com
certo grau de precisão, os volumes a serem comprados de material para
determinado período.” (DIAS, 2009, p.115).
Ainda o autor explica que existem dois conceitos para o controle de estoques,
basicamente para empresas de pequeno porte.
O estoque que inicia o processo é armazenado nessas duas caixas ou gavetas. A caixa A tem uma quantidade de material suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança, ou seja: Q = (C.TR) + Emn. A caixa B possui um estoque equivalente ao consumo previsto no período. As requisições de material que chegam ao Almoxarifado são atendidas pelo estoque da caixa B. (DIAS, 2009, p.115).
O ideal seria a empresa saber a partir de qual determinado tempo precisaria
para realizar a reposição das mercadorias no depósito no momento certo, para não
baixar muito seu estoque. Sendo assim, o Dias determina um sistema de máximos e
mínimos. Neste contexto, para Dias,
Basicamente o sistema consiste em: a) determinação dos consumos previstos para o item desejado; b) fixação do período de consumo previsto em a; c) cálculo do ponto de pedido em função do tempo de reposição do item pelo fornecedor; d) cálculos dos estoques mínimos e máximos; e e) cálculo dos lotes de compra. (DIAS, 2009, p.117).
Grande maioria das empresas possui alto investimento em relação ao
estoque de mercadorias, por essa razão muitas tem consigo a preocupação com o
seu controle de estoque, para conseguir vistoriar os produtos evitando prejuízos e
desperdícios. Dessa forma, um sistema também muito utilizado pelas empresas é do
estoque mínimo ou também conhecido como de segurança.
41
Para Bertaglia, “A função do estoque de segurança é proteger a empresa
contra imprevistos na demanda e no suprimento.” (BERTAGLIA, 2006, p.322).
A definição de níveis de estoque mínimo é estabelecido pela fórmula da
ilustração 5.
EMn = C . K Em que: EMn = estoque mínimo C = consumo médio mensal K = fator de segurança Arbitrário com o qual se deseja garantia contra um riso de ruptura (DIAS, 2009, p 64).
Ilustração 5: Fórmula para cálculo de Estoque Mínimo Fonte: Adaptado de Dias (2009, p.64).
Ainda se enquadra em controle de estoque, o giro ou rotatividade do estoque,
que por meio deste é calculada a quantidade de vezes que o estabelecimento
deverá ser atualizado ou tem giro dos produtos dentro da empresa.
Giro de estoque ou também conhecido como rotatividade, é o meio em que o
estoque é completamente renovado em determinado espaço de tempo, sendo o
período mais popular utilizado o anual (FRANCISCHINI; GURGEL, 2013).
É estabelecida pela seguinte fórmula o giro de estoque, conforme ilustração 6.
FORMULA GIRO DE ESTOQUE
Giro de estoques = valor consumido no período valor do estoque médio no período
ou
Giro de estoques = quantidade consumida no período quantidade do estoque médio no período
Ilustração 6: Fórmula para cálculo de Giro de Estoque Fonte: Adaptado de Martins e Alt (2006).
Conforme se pode observar, a determinação do giro pode ser efetuada por
meio de valores ou por quantidades.
Havendo interesse e preocupação para não deixar faltar produtos para seus
clientes, a empresa necessita de um apoio em relação ao controle de estoque. Não
42
havendo necessidade de só controlar empresas com grandes quantidades
estocadas, mas sim qualquer empresa com estoque mais inferior.
Todos os segmentos da organização devem ter controle, desde a parte
contábil e administrativa da empresa até a parte física, pois uma está ligada à outra.
43
3 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE
Neste capítulo foi abordado por meio de diagnóstico e análise feito no
Mercado Castanha, o controle de estoques da empresa, buscando beneficiá-la com
uma melhor forma de controlar tais ativos, por meio da recomendação por um modo
mais eficiente de realização.
Sendo assim, primeiramente no item 3.1 é demonstrada a forma como é
efetuado o controle dos estoques, sendo que para obter tal conhecimento a
acadêmica visitou a empresa e entrevistou seu gestor.
A partir daí, no item 3.2 é estudada uma estruturação para as movimentações
de entradas e saídas para o auxílio no controle dos estoques, por meio de
informatização e que contemple as características operacionais da empresa. Para
isso, utilizou-se de software obtido gratuitamente, de maneira a verificar a
adequação do programa à organização.
Dando seqüência, no item 3.3 são avaliadas ferramentas para o apoio na
gestão dos estoques, de forma a possibilitar a manutenção dos mesmos em níveis
mínimos e adequados ao consumo, também auxiliando na operação das aquisições
e, por fim, verificando o giro dos estoques.
Por fim, no item 3.4 são sugeridas melhorias na execução do controle dos
estoques, baseando-se nas constatações obtidas nas atividades desenvolvidas nos
itens anteriores do presente capítulo.
3.1 FORMA DE CONTROLE DOS ESTOQUES DO MERCADO
Ao realizar a primeira visita ao estabelecimento, foi realizada entrevista com o
gestor, utilizando do questionário apresentado no apêndice A, com o objetivo de
conhecer a empresa e verificar como é realizado o controle de estoques. As
primeiras nove perguntas já haviam sido questionadas por ocasião da realização do
projeto desse estudo.
Ao ser questionado sobre como são determinadas as quantidades no
momento da compra, o gestor informou que é realizado dois critérios para a
execução da realização do pedido de compras. O primeiro critério usado é o próprio
gestor acompanhar o vendedor do determinado produto pelos corredores do
mercado e verificar os itens que estão em falta no momento. Caso não houver
44
produtos nas gôndolas, o gestor vai para o depósito verificar se possui produtos que
ainda não foi feita a reposição na prateleira, se não tiver caixas ou fardos estocados,
é feito o pedido do determinado item. O segundo critério utilizado pelo gestor, é
deixar que o próprio fornecedor percorra os corredores e o depósito e faça a análise
se é preciso realizar a compra de seu produto ou poderá deixar para a próxima visita
ao mercado.
Esse segundo critério não é realizado por todos os fornecedores, pois o
gestor autorizou alguns conforme o nível de responsabilidade que foi transmitido ao
decorrer das compras já realizadas, pois alguns fazem o pedido conforme a
necessidade do mercado. Já outros, realizam o pedido conforme a necessidade de
atingir a sua meta mensal na empresa em que representam, que muitas vezes os
produtos acabam não sendo vendido ou chega ao término da data de validade, pois
o produto não é procurado ou até ainda, seu valor é muito alto para o padrão de
clientes que frequentam o mercado.
Sobre a questão de o mercado possuir software de gerenciamento e
operacionalização dos estoques, o gestor explicou que não, por não demonstrar
interesse e no seu entendimento é possível controlar os estoques manualmente de
maneira satisfatória.
De acordo com Batista, é preciso que a empresa tenha conhecimento de suas
necessidades de informação gerencial, para a partir do mesmo, realizar a
implantação do sistema que atende sua real necessidade adequando para a
empresa (BATISTA, 2013).
Questionado sobre se são efetuadas as contagens dos estoques, o gestor
colocou de forma negativa, argumentando que as quantidades em estoque são
observadas visualmente sendo possível ter a ideia aproximada das quantidades de
mercadorias disponíveis.
Mesmo não havendo contagens, conforme foi informado anteriormente, o
gestor conta com o auxilio dos vendedores que se encarregam de tomar
conhecimento dos estoques e repor as quantidades necessárias.
Para Batista, um objetivo de relevância no sistema de informação, é
possibilitar que seja realizada a melhor utilização de dados utilizando cenários e
filtros apresentados e essenciais no processo organizacional (BATISTA,2013).
45
Com relação à existência de estoque mínimo para as mercadorias, foi
informado que não existe, sendo um critério para quantidades mínimas, o número de
unidades que cada produto tem reservado na gôndola.
Após a entrevista constatou-se que o mercado não efetua contagens de seus
estoques, também não mantém dados sobre estoques mínimos e, da mesma forma,
não tem efetuado o registro de entradas e saídas. Portanto, a acadêmica considera
indispensável que se proponha estruturar uma forma de controle dos estoques,
tendo em vista que a empresa possa continuar seu ritmo de crescimento e deverá
buscar novas formas de operacionalização, para manter competitividade e
conquistar cada vez mais clientes. Para isso, pensou-se em estudar uma forma de
informatização do controle de estoques, o que está demonstrado no item seguinte.
3.2 ESTRUTURAÇÃO DE CONTROLE DE ESTOQUES INFORMATIZADO
A partir do conhecimento de como a questão relacionada aos estoques é
operacionalizada no mercado Castanha, a acadêmica elaborou uma estratégia de
ação, pensando na forma de estruturar um controle de estoques adequado às
características e necessidades encontradas. Então, pensou-se em pesquisar um
software que fosse possível obter de forma gratuita, para após ser possível
organizar adequadamente o controle.
Após ter efetuado buscas na rede mundial de computadores, além de trocar
ideias com colegas do curso que também se utilizaram de software gratuito para o
desenvolvimento de seus estudos, chegou-se ao programa NEX. Desta forma tal
software foi obtido e instalado em um computador de propriedade do mercado, no
dia 02 de abril. A partir da obtenção do software a acadêmica passou a investigar os
recursos disponibilizados pelo mesmo, envolvendo o conhecimento de como
cadastrar produtos e fornecedores, juntamente com suas características e custos, e
também os recursos relacionados ao controle de estoque.
Ao observar a estrutura do mercado, percebeu-se que a quantidade de itens
comercializados é bastante grande, tornando-se de difícil operacionalização a
questão de alimentar o software com a totalidade dos itens em um período de pouco
espaço de tempo que é o de realização do trabalho de conclusão de curso. Então,
de comum acordo com o gestor, optou-se por realizar o controle nos produtos de
limpeza, que por si só já apresenta uma quantidade significativa de variedades.
46
Dia 04 de abril, no turno da manhã foi realizada a primeira contagem do
estoque de alguns dos produtos de limpeza. Sendo eles: sabão em pó, sabão
líquido, sabão em barra, detergente, papel higiênico, sabonete, acetona, absorvente,
repelente e shampoo, totalizando 50 itens, distribuídos por quantidade unitária. A
medida que era feita a contagem foi anotado o código de barras, identificação do
produto e seu preço de venda para assim lançar as informações no sistema.
Conforme a ilustração 7, é demonstrada a tela inicial do programa Nex.
Ilustração 7 Página inicial do sistema Nex – Controle de Estoques Fonte: Produção da pesquisadora.
No menu Arquivo, tem as opções para imprimir, exportar, layout (caso seja
necessário incluir ou excluir colunas e ainda restaurar padrão) e troca de usuário e
senha. No menu Exibir, é possível verificar as vendas, orçamentos, clientes,
produtos, fornecedores, caixa usuários, estatísticas, nota fiscal e ocultar texto dos
47
botões (essa opção serve para que nos ícones do lado esquerdo da imagem, não
apareça os nomes do mesmo, por exemplo, no ícone do carrinho de supermercado,
a palavra vendas). No menu Criar senha, é possível criar um novo usuário para
acessar o sistema Nex e cadastrar sua respectiva senha.
Com este programa, o gestor poderá verificar os produtos em seu estoque e
fazer a comparação da quantidade que deverá comprar na próxima visita do
fornecedor.
O sistema Nex, fornece os campos de entradas e saídas de cada produto,
facilitando a alimentação do estoque no programa de estoques. Cada saída de
produtos poderá ser lançada e, na mesma forma, quando chegar os novos produtos,
deverá ser lançado como entrada dos mesmos.
O sistema proporciona a tela de cadastro de produtos, conforme ilustração 8.
Ilustração 8: Tela de cadastro de produtos Fonte: Produção da pesquisadora.
Pode ser informado o código da mercadoria, podendo ser um código interno
da empresa, como poderá ser o código de barras, facilitando sua busca futura. No
48
campo descrição é informado o nome do produto; já no campo categoria, poderá
ser criada a categoria que desejar, caso a empresa desejar criar uma única
categoria, como várias, para melhor aproveitamento do programa e facilidade na
busca, se precisar tirar algum relatório.
Na ilustração 9, pode-se verificar um detalhe da relação de produtos
cadastrados pela acadêmica.
Ilustração 9: Relatório dos produtos cadastrados e sua quantidade Fonte: Produção da pesquisadora.
Dentre os dados dos produtos cadastrados, tem-se seu código interno do
sistema Nex, o código de barras referente de cada produto, a quantidade disponível,
o preço que está sendo vendido o produto no Mercado Castanha, a categoria que foi
criada, que está representado como “HIGIENE E LIMPEZA”, entre outros
facilitadores.
49
O programa Nex, oferece alguns modelos de relatórios. Na ilustração 10
poderá verificar um deles. Neste relatório, é demonstrado o código interno do
sistema Nex, a descrição do produto cadastrado, o código de barras do produto, a
quantidade atual, o custo unitário, o custo total, o preço total conforme a quantidade
disponível, a categoria e entre outros, que não está sendo apresentado na
ilustração.
Ilustração 10: Relatório demonstrando o valor total dos itens cadastrados Fonte: Produção da pesquisadora.
As compras que são recebidas no mercado através de transportadoras
autorizadas trazem consigo as notas fiscais de cada representante, sendo que as
mesmas possuem a descrição dos produtos e o seu valor de compra, alguns já
estão incluindo o valor do ICMS. Alguma mercadoria vem o ICMS destacado na
50
nota, mas não é o caso dos produtos de higiene e limpeza, que foram usados para a
realização dessa pesquisa. Até o momento, o gestor verificou que já tenha pago
valor do frete de determinados produtos, sendo os produtos que vem de outras
regiões, e não de perto da localidade de Santa Rosa e cidades próximas.
Na primeira hora da manhã do dia 04/04/2016, foi realizada a segunda
contagem manual do estoque e dos produtos nas gôndolas, após, foi informado no
sistema Nex a quantidade vendida, a quantidade atual e a quantidade de entrada.
A segunda contagem de estoques, foi realizada no final da tarde do dia
13/04/2016, em seguida foram lançadas no sistema as quantidades atual, vendidas
e lançados os produtos que entraram no decorrer da semana.
Desta forma foi possível alimentar o programa NEX com os movimentos de
entradas (compras), saídas (vendas) e estoques dos meses de abril e maio. Assim,
teve-se a oportunidade de tomar conhecimento como pode ser operacionalizado o
software, podendo-se partir para o estudo de ferramentas que possam vir a ser
utilizadas pela empresa, como forma de obter melhorias nas atividades de seu dia a
dia. O estudo das ferramentas segue no próximo item.
3.3 FERRAMENTAS PARA O APOIO NO CONTROLE DE ESTOQUES
Como parte da etapa de diagnóstico do presente estudo, pensou-se em
avaliar ferramentas que possam contribuir para uma melhor gestão e
operacionalização do controle de estoques do Mercado Castanha.
No transcorrer do processo da coleta de dados foi produzido pela acadêmica
um relatório do estoque dos produtos de limpeza, demonstrando semanalmente o
estoque de cada produto. Sendo alguns com venda significativamente grande e
outros com venda mais estável, havendo intervalo de semanas para ser vendido.
Na ilustração 11, pode-se verificar a contagem feita manualmente em cada
semana, após na coluna "Entrada Mês", consta a quantidade que foi dada entrada
no estoque, sendo que está demonstrado em cada coluna da semana
correspondente ao produto. Em seguida, na coluna "Venda Mês", é possível apurar
a quantidade do produto vendido, correspondente ao determinado item.
A ilustração 11 apresenta um recorte parcial do controle efetuado com
produtos de limpeza, o qual se encontra em forma completa no apêndice B.
51
DESCRIÇÃO 01/abr 04/abr 11/abr 18/abr 25/abr Entrada
Mês Venda Mensal
Omo Multiação 500g 9 6 30 25 19 24 23
Sabão Ypê 200g 52 48 39 32 52 20 41
Sabão Guaíba 1Kg 9 7 7 6 6 0 3
Ypê1Kg Neutro 29 25 20 18 17 0 2
Guaíba 500g 14 14 14 13 13 0 1
Ypê1KgMultiativo 6 4 0 30 25 30 13
Ypê1KgAloe Vera 6 5 1 25 18 24 23
Ariel Power 1,2l 1 1 0 0 6 6 1
Ariel Power 630ml 1 0 0 0 6 6 3
Ilustração 11: Cálculo da quantidade vendida mês de abril Fonte: Produção da pesquisadora.
O cálculo realizado para obter a precisão da quantidade vendida foi realizada
da seguinte forma. Por exemplo, o produto Omo Multiação 500g, sua primeira
contagem de estoque é 9, logo soma-se com a quantidade que teve entrada no mês,
sendo 24, após subtrai o valor que iniciou o mês seguinte; nesse caso 10. Logo,
9+24-10=23.
As contagens parciais foram efetuadas para um melhor acompanhamento da
evolução das movimentações durante o mês.
A ilustração 12, refere-se à demonstração do movimento de entradas, saídas
e contagens do mês de maio, também sendo um recorte parcial do apêndice C.
DESCRIÇÃO 01/mai 09/mai 16/mai 23/mai Entrada
Mês Venda Mensal
Omo Multiação 500g 10 26 13 11 16 15
Sabão Ypê 200g 31 42 62 57 30 4
Sabão Guaíba 1Kg 6 5 5 5 0 1
Ypê1Kg Neutro 27 24 22 19 10 18
Guaíba 500g 13 12 12 12 0 1
Ypê1KgMultiativo 23 35 27 20 12 15
Ypê1KgAloe Vera 7 31 23 19 24 12
Ariel Power 1,2l 6 6 6 5 0 1
Ariel Power 630ml 4 4 4 4 0 0
Ilustração 12: Cálculo da quantidade vendida mês de maio Fonte: Produção da pesquisadora.
O procedimento utilizado para a elaboração dos dados da ilustração 12 é o
mesmo da ilustração 11, obtendo-se, portanto, as saídas ou vendas do mês de
maio. Foi tomada a contagem do dia 23 de maio para a determinação das vendas do
mês, como forma de dispor de tempo hábil para o cálculo das ferramentas expostas
na sequência.
52
Após a coleta das informações das quantidades vendidas semanalmente,
apresentados nas ilustrações 11 e 12, pode ser realizado o cálculo de consumo
médio mensal. Posteriormente, pode-se realizar o cálculo de estoque mínimo.
Para a identificação de nível de estoque mínimo, foi utilizada a fórmula que
Dias propõe, sendo a seguinte:
EMn = C . K Em que: EMn = estoque mínimo C = consumo médio mensal K = fator de segurança
Ilustração 13: Fórmula para cálculo do estoque mínimo Fonte: Adaptado de Dias (2009, p.64).
Logo na ilustração 14, verifica-se o cálculo do estoque mínimo de cada
produto pesquisado, sendo que tais dados encontram-se demonstrados em forma
parcial e que a planilha completa se encontra no apêndice D.
DESCRIÇÃO Venda Abril
Venda Maio
Média de Vendas
Arredon- damento
Estoque Mínimo (EMn=C.K)
Omo Multiação 500g 23 15 19,0 19 19
Sabão Ypê 200g 41 4 22,5 23 23
Sabão Guaíba 1Kg 3 1 2,0 2 2
Ypê1Kg Neutro 2 18 10,0 10 10
Guaíba 500g 1 1 1,0 1 1
Ypê1KgMultiativo 13 15 14,0 14 14
Ypê1KgAloe Vera 23 12 17,5 18 18
Ariel Power 1,2l 1 1 1,0 1 1
Ariel Power 630ml 3 0 1,5 2 2
Ilustração 14: Cálculo de estoque mínimo Fonte: Produção da pesquisadora.
Com objetivo da realização do cálculo do estoque mínimo, não é possível a
realização com meia medida. Na ilustração 14, pode-se verificar que foi realizado o
arredondamento, no caso o que resultado abaixo de 1, foi arredondado para 1 para
concluir com mais exatidão o cálculo.
Para que um estabelecimento não tenha falta de estoque e não deixe
mercadorias estocadas por muito tempo, pode-se utilizar um cálculo chamado ponto
de pedido. Sendo a fórmula proposta por Dias, conforme ilustração 15.
53
PP= C .TR + E.Mn Onde: PP= Ponto de Pedido C= Consumo Médio Mensal TR=Tempo de Reposição E.Mn=Estoque Mínimo (DIAS, 2009, p. 59).
Ilustração 15: Fórmula para cálculo de ponto de pedido Fonte: Adaptado de Dias (2009, p.59).
Logo, na ilustração 16, indica o ponto de pedido dos produtos de limpeza
pesquisado, sendo que a planilha completa se encontra no apêndice E.
DESCRIÇÃO Média de Vendas
(C)
Tempo Reposição
(TR)
Estoque Mínimo (EMn)
Ponto de
Pedido (PP)
Ponto de Pedido
(arredondamento)
Omo Multiação 500g 19,0 0,50 19 28,5 29
Sabão Ypê 200g 22,5 0,67 23 37,6 38
Sabão Guaíba 1Kg 2,0 0,67 2 3,3 3
Ypê 1Kg Neutro 10,0 0,67 10 16,7 17
Guaíba 500g 1,0 0,67 1 1,7 2
Ypê 1Kg Multiativo 14,0 0,67 14 23,4 23
Ypê 1Kg Aloe Vera 17,5 0,67 18 29,2 29
Ariel Power 1,2l 1,0 0,67 1 1,7 2
Ilustração 16: Cálculo de ponto de pedido Fonte: Produção da pesquisadora.
Por meio do ponto de pedido o gestor terá condições de saber o momento
certo de efetivar nova compra de cada item de seu portfólio de produtos, pois o
mesmo considera o tempo que leva uma mercadoria para chegar ao
estabelecimento e ainda não se esgotar, pois chegará no momento em que entraria
no nível de estoque mínimo.
A informatização auxilia neste cálculo, pois como são muitos itens a serem
controlados, torna-se mais fácil a operacionalização pela pessoa que efetua as
compras.
Para que uma empresa consiga verificar qual a necessidade de renovação ou
de giro do estoque, pode-se verificar utilizando o cálculo chamado giro de estoque.
Sendo a fórmula proposta por Martis e Alt, conforme ilustração 17.
54
FORMULA GIRO DE ESTOQUE
Giro de estoques = valor consumido no período valor do estoque médio no período
ou
Giro de estoques = quantidade consumida no período
quantidade do estoque médio no período
Ilustração 17: Fórmula para cálculo de giro de estoque
Fonte: Adaptado de Martins e Alt (2006).
Para se chegar ao cálculo do giro dos estoques dos produtos de higiene e
limpeza, foi necessário recorrer às planilhas dos apêndices B e C, que
correspondem aos movimentos dos meses de abril e maio, respectivamente. Neste
estudo optou-se por efetuar o cálculo baseado em quantidades, ou seja, unidades
de produtos. Foi preciso levantar a quantidade consumida no período dos dois
meses de geração dos dados e também a quantidade do estoque médio no período.
Para isto, utilizou-se de forma proposta por Martins e Alt, conforme ilustração 18.
Período Estoque inicial
Entradas (unidades)
Saídas (unidades)
Estoque final
Estoque médio (unidades)
abril-2016 825 358 472 711 (825 + 711) / 2 = 768
maio-2016 711 393 374 730 (711 + 730) / 2 = 720,5
totalização 846 (768 + 720,5) / 2 = 744,25
Ilustração 18: Dados para cálculo do giro do estoque Fonte: Adaptado de Martins e Alt (2006)
No cálculo efetuado, os valores de estoque inicial foram obtidos pelo
somatório da contagem efetuada no dia 1 de abril, chegando-se a 825 unidades e no
dia 1 de maio somando 711. As entradas para abril e maio também foram obtidas
pelo somatório de todas as compras efetuadas em cada mês, chegando em 358
para abril e 393 para maio. Por sua vez, as saídas (vendas) foram calculadas pela
soma das saídas para abril e maio, com as quantidades de 472 e 374. Para o
estoque final, os valores foram obtidos pelo somatório das quantidades encontradas
no dia 1 de maio e no dia 23 de maio, somando 711 e 730, respectivamente.
Então a quantidade consumida no período foi obtida pela soma das saídas
em abril e maio, totalizando 846 unidades. Já, para o estoque médio, foram
somados o estoque inicial de cada mês ao estoque final e dividido por 2, somando-
55
se após o estoque médio dos dois meses por 2 novamente, pois o período
considerado é de 2 meses. Então foi possível montar a fórmula:
Giro de estoques = quantidade consumida no período =846 = 1,14 quantidade do estoque médio no período 744,25
O resultado indica que houve um giro dos estoques dos produtos de higiene e
limpeza da ordem de 1,14. Isto quer dizer que os estoques giraram uma vez mais
quatorze por cento no período de dois meses.
O cálculo aqui demonstrado levou em consideração todo o estoque de
produtos de higiene e limpeza, mas também é possível que o gestor faça o cálculo
de item por item, buscando saber quais os produtos que mais giram e, por outro
lado, também de muita importância, saber as mercadorias que permanecem no
estoque sem apresentar movimento, correndo o risco de perderem o prazo de
validade.
3.4 SUGESTÕES DE MELHORIAS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES
Tendo em vista o estudo desenvolvido no Mercado Castanha e tomado
conhecimento da forma como realizado o controle de estoques, e que o mesmo não
segue uma metodologia adequada, passa-se nesse ponto a destacar sugestões que
possam levar ao controle de desperdícios e de custos.
Primeiramente sugere-se que o gestor invista em um sistema informatizado,
sendo que assim poderá melhorar o desempenho e desenvolvimento da empresa na
utilização do controle de estoque, facilitando a realização de compras. Aqui é
importante ressaltar que, em virtude de que muitas mercadorias são repostas pelos
próprios fornecedores que verificam nas gôndolas se é preciso realizar novo pedido,
nestes casos não se aplica a utilização do sistema, mesmo assim sugere-se que o
gestor acompanhe no sistema as movimentações.
Tendo um conhecimento mais exato dos produtos que precisa comprar, a
empresa se beneficia com a utilização de um controle de estoque, pois possui
estoque mínimo, lhe auxiliando no momento da compra. Com a utilização do
estoque mínimo, poderá ter melhor controle e não deixar faltar mercadorias nas
56
gôndolas do mercado, evitando que clientes deixem de adquirir tais produtos no
mercado e irem comprar em seus concorrentes.
Com a definição do ponto de pedido, a empresa realiza a compra no
momento certo, não deixando faltar produtos para oferecer aos clientes. Devido à
grande quantidade de itens que o mercado possui, com o sistema de controle de
estoque instalado na empresa, irá facilitar muito o gestor. Da mesma forma do
estoque mínimo, aqui se sugere que a análise gerencial deve ser levada em conta
no momento de atender a indicação do sistema e não efetuar aquisições isoladas e
sim levar em consideração a aglutinação de pedidos com mais itens e ventilar a
possibilidade de obter descontos vinculados.
Também se propõe que o gestor acostume-se a observar os níveis em que se
encontram os giros dos estoques de cada item, também das diversas categorias,
bem como do mercado inteiro. Neste sentido, para ter o parâmetro de comparação e
saber se o giro dos estoques está bom ou não, recomenda-se que seja pesquisado
nos órgãos de classe do segmento de supermercados os níveis que estão sendo
obtidos por outros estabelecimentos da região e do estado.
Portanto, considera-se que as sugestões aqui propostas venham a ser
reconhecida pelo gestor de maneira que o Mercado Castanha possa vir a
experimentar crescimento duradouro e se preparar para a modernização tão
necessária nesses tempos de concorrência acirrada.
57
4 RECOMENDAÇÕES
Após a realização do estudo pode-se recomendar ao gestor algumas
orientações para o aperfeiçoamento no setor de estoque da empresa, para que
possa analisar e verificar as constatações feitas neste trabalho de conclusão de
curso. Orientações que irão proporcionar para a empresa melhor controle em seu
estoque, ajudando em uma melhor forma de faturamento e vendas, sendo assim, é
de relevância observar atentamente as sugestões.
Sugere-se primeiramente ao gestor que tome conhecimento do estudo aqui
desenvolvido, principalmente ler o exposto no capítulo 3, em que são expostas todas
as questões analisadas relativamente ao sistema de estoques do mercado.
Assim, recomenda-se para o gestor do Mercado Castanha, implantar um
sistema de controle de estoque, para conseguir monitorar melhor a quantidade
estocada dos seus produtos. Fazendo com que evite desperdícios e diminua gastos
desnecessários.
O sistema usado para a realização do estudo é o sistema de controle de
estoque NEX. Sistema gratuito, mas por sua vez, capaz de proporcionar
comodidade em seus resultados e satisfação.
Fácil de utilizar e garante um resultado final com exatidão. Pois ele oferece ao
administrador o cadastro de cada produto, onde o mesmo possui um histórico
individual onde é possível verificar qual foi o dia, hora e qual usuário que fez a
entrada ou saída do produto. Armazenando as quantidades que possui, para que o
gestor possa verificar se será preciso realizar compra ou poderá deixar para fazer o
pedido das mercadorias na próxima visita do representante.
Portanto, após as orientações e recomendações aqui descritas neste estudo,
faça-se uma consideração, pois é de grande relevância para a acadêmica, assim
como também abrange grande vantagem e comodidade para a empresa, para que o
gestor apenas com alguns cliques possa tomar conhecimento de todo seu estoque,
após analise e implantação do software.
Buscando dar continuidade a melhoria no sistema de controle de estoque,
sugere-se que acadêmicos de cursos da área da tecnologia da informação também
possam desenvolver trabalhos de conclusão de curso no Mercado Castanha, como
forma de desenvolver um sistema totalmente adequado as características que a
empresa demanda.
58
CONCLUSÃO
No dia moderno em que se vive, deve-se estar sempre evoluindo, tanto em
conhecimentos como em novas tecnologias, quando se trata de comércio ou
empresa em geral. Nesse caso, o controle de estoque em qualquer empresa que
possui mercadorias estocadas, mesmo sendo em pequena quantidade, é muito
importante sabe controlar bem, pois um bom controle de estoque deixa a empresa
melhor vista pelos clientes e concorrentes, sendo que satisfaz a clientela e
proporciona melhor organização para atingir bons resultados dentro da empresa.
Sabendo de que o Mercado Castanha precisava, já considerando o primeiro
objetivo de verificar a forma de como é feito o controle de estoques, o mesmo foi
atendido conforme se pode observar no item 3.1 do presente relatório, tendo em
vista que foi realizado a entrevista com o gestor e tomado conhecimento da forma
utilizada para a operacionalização e constatou-se que todos os procedimentos são
efetuados por meio de visualização e contagem manual, não utilizando qualquer
espécie de informatização.
O segundo objetivo especifico, buscou estudar a estruturação de um controle
de estoques por meio de informatização, tendo o mesmo sido atendido no item 3.2,
onde foi pesquisado um sistema de controle de estoque que não necessitasse
pagar taxa de instalação e nem mensalidade, sendo que foi instalado o sistema de
controle de estoque Nex. A acadêmica buscou conhecer os recursos que o software
disponibiliza e procedeu à sua alimentação com os dados do estoque da categoria
de higiene e limpeza, tendo abrangido os meses de abril e maio de 2016, foi
possível perceber que o sistema pode ser adequado as necessidades do mercado e
que pode vir a ser implantado com o aceite do gestor, então pode-se confirmar a
exatidão e comodidade que é trabalhar com um sistema de controle.
Desta forma, conseguiu-se chegar o terceiro objetivo, que foi definido em
avaliar a utilização de ferramentas para o apoio no controle de estoques, também foi
atendido no item 3.3 onde a acadêmica projetou a possibilidade de uso das
metodologias de estoque mínimo, ponto de pedido e giro de estoques. Com o uso de
59
tais recursos o gestor poderá determinar os níveis de estoque mínimo com que
pretenderá trabalhar, da mesma forma pode se considerar no que se refere ao ponto
de pedido, que tem condições de auxiliar no momento da compra e por fim no
conhecimento de níveis de giro de estoque, onde o gestor poderá realizar
comparações com outros estabelecimentos do ramo de mercados.
Sobre o quarto objetivo que se referiu a sugerir melhorias para o controle de
estoque, o mesmo foi atendido conforme se observa no item 3.4 em que para isso a
acadêmica listou sugestões no sentido de contribuir com o estabelecimento, para
que o mesmo possa se beneficiar de um melhor controle nos seus estoques. Tais
sugestões representam o resultado das constatações observadas durante a
realização o trabalho de conclusão de curso e que estão amplamente descritas no
capitulo 3.
Por fim, referindo ao objetivo geral que constou de avaliar o controle de
estoques na empresa de ramo varejista de alimentos, Mercado Castanha, visando à
redução de desperdícios e de custos, pode se afirmar que também foi atendido no
âmbito de todo o capitulo 3 do presente trabalho. Para isso primeiramente a
acadêmica tomou conhecimento de como se dá o controle de estoques por meio de
entrevista com o gestor e pela percepção de que não é utilizada informatização no
sistema, pesquisou e propôs a utilização de um software que pudesse ser sugerido
para uso no estabelecimento e, além disso simulou o uso de ferramentas que
tenham a possibilidade de melhorar a operacionalização e gestão dos estoques, tais
como o estoque mínimo, ponto de pedido e giro de estoques. Ao final propôs ações
de melhoria englobando os pontos observados.
Quanto à questão problema que questionou sobre de que maneira o controle
de estoque pode beneficiar o mercado do ramo varejista de alimentos, com o
método de controlar o estoque e evitar seus desperdícios reduzindo custos? Da
mesma forma pode se afirmar que a mesma foi respondida mediante a proposição
de um elenco de sugestões, as quais se encontram descritas no item 3.4. Ai se
percebe que com a utilização de um controle de estoques seguindo as
determinações listadas, poderá evitar desperdícios e buscar a redução de custos.
Portanto, o que se compreende é que se a empresa investir em um sistema
de controle de estoque, irá facilitar muito na organização do mercado. Sendo que
terá mais facilidade e praticidade no momento de realizar o novo pedido de compras
das mercadorias que faltam. O gestor poderá acompanhar em qualquer dia como
60
está a quantidade estocada de cada produto, podendo evitar a falta ou a compra
desnecessária.
Como dificuldade encontrada no desenvolvimento do trabalho foi a
inexistência de registros de saídas automatizada, o que levou a decisão de efetuar
contagens periódicas para se poder determinar as vendas e então efetuar os
cálculos devidos.
Este trabalho foi de grande importância para a acadêmica, pois pode colocar
em prática tudo o que foi ensinado nas aulas e também conseguiu entender com
clareza a importância de conseguir estruturar o estoque bem realizado, tanto para a
pequena empresa como para uma empresa maior, sendo que o grau de importância
é maior e importante, pois o estoque é o giro da empresa, seu capital.
61
REFERÊNCIAS
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62
FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e do patrimônio. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração e formatação. 14. ed. Porto Alegre: Brasil, 2008. GIANESI, Irineu Gustavo Nogueira; CAON, Mauro; CORRÊA, Henrique Luiz. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo, 2013. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de Materiais e do Patrimônio. 2. Ed. São Paulo: Cangage Learning, 2013. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação. Uma visão executiva. São Paulo, 2005. METRING, Roberto Araújo. Pesquisas científicas: Planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá, 2009. NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria. Um enfoque na Eficácia Organizacional. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2013. PINHEIRO, José Mauricio dos Santos. Da iniciação cientifica ao TCC: uma abordagem para os recursos de tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2010. PINHEIRO, José Maurício dos Santos. Da iniciação científica ao TCC: Uma abordagem para os cursos de tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. São Paulo, 2008. RIGO, Laury Luiz; SILVA, Otávio Augusto Oliveira da.Série Pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas, 2. Frederico Westphalen – RS, 2004. SUCUPIRA, Cezar. Inventários Físicos - A importância da acuracidade do estoque. 2012. Disponível em: <http://www2.tecmicro.com.br/web/noticia.php?noticia =37:Inventarios_Fisicos_-_A_importancia_da_acuracidade_do_estoque>. Acesso em: 14 jul. 2015.
63
VIANNA, Ilca Oliveira de A. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
64
APÊNDICES
65
APÊNDICE A – Questionário para entrevista ao gestor
1) Qual a razão social e nome fantasia utilizado pela empresa?
2) Qual o endereço da empresa?
3) Qual o CNPJ da empresa?
4) Qual o número de funcionários?
5) Qual é a data de fundação da empresa?
6) Qual o ramo da empresa?
7) Com o que trabalhava antes de abrir o mercado?
8) Quando abriu o mercado, possuía todos os móveis apropriados?
9) Como são controlados os estoques?
10) Como são determinadas as quantidades no momento da compra?
11) O mercado possui software para gerenciamento e operacionalização?
12) São efetuadas contagens dos estoques?
13) Em caso afirmativo da pergunta anterior, qual o intervalo entre as contagens?
14) O mercado possui estoque mínimo definido para os produtos?
66
APÊNDICE B – Quantidade de estoque no mês de abril
DESCRIÇÃO 01/abr 04/abr 11/abr 18/abr 25/abr Entrada
Mês Venda Mensal
Omo Multiação 500g 9 6 30 25 19 24 23
Sabão Ypê 200g 52 48 39 32 52 20 41
Sabão Guaíba 1Kg 9 7 7 6 6 0 3
Ypê1Kg Neutro 29 25 20 18 17 0 2
Guaíba 500g 14 14 14 13 13 0 1
Ypê1KgMultiativo 6 4 0 30 25 30 13
Ypê1KgAloe Vera 6 5 1 25 18 24 23
Ariel Power 1,2l 1 1 0 0 6 6 1
Ariel Power 630ml 1 0 0 0 6 6 3
Omo Refil Tira Manchas Roupas Brancas
2 1 1 1 1 0 1
Omo Tira Manchas Pt 420g 2 2 2 2 2 0 0
Omo Tira Manchas Pt Roupas Brancas
2 2 1 1 1 0 1
Omo Tira Manchas 450ml 2 2 2 1 1 0 1
Omo Multiação1kg 32 26 56 53 45 30 22
Sabão Pó Ala 14 11 10 10 8 0 9
Sabão Pó Brilhante 1Kg 32 20 34 30 27 14 23
Detergente Ypê Maçã 26 23 21 19 18 0 11
Detergente YpêClear 55 45 28 21 16 0 14
Detergente Ypê Neutro 34 28 21 14 6 0 4
Detergente Ypê Limão 23 18 14 10 4 0 23
Detergente YpêClearCare 26 25 21 19 32 18 14
Detergente Ypê Coco 33 32 31 31 31 0 2
Detergente Brilhassim Mação 3 3 3 3 2 0 1
PH Finopel4 rolos 29 23 11 7 0 0 29
PH Neve 31 31 30 29 26 0 8
PH Caprice 48 40 33 26 24 0 4
PH Doble 12 7 0 20 16 20 18
PH Finopel 18 7 6 6 5 0 13
PH Elegance 60m 117 113 103 96 84 0 46
PH Elegance 30m 4 3 0 0 16 16 5
PH Dualette Duo 12 rolos 8 7 5 2 18 16 9
PH Dualette Ultra 12 rolos 8 8 7 6 4 0 6
Sab Dove Baby 3 3 2 2 2 0 1
Sab Dove Original 22 19 19 19 19 0 4
Sab Rexona 18 12 12 12 12 0 6
Continua
67
Continuação
DESCRIÇÃO 01/abr 04/abr 11/abr 18/abr 25/abr
Entrada Mês
Venda Mensal
Repelente Off Family 165ml aerosol
2 2 2 2 2 0 0
Repelente Off Family 100ml 1 1 1 7 7 6 1
Repelente No Inset 6 6 6 6 6 0 0
Shampoo Johnsons Baby 2 2 2 2 2 0 0
Abs Always S AbasSeca 10 9 9 8 8 0 2
Abs Always C AbasSeca 2 2 15 12 24 24 2
Abs Always C Abas Suave 5 5 5 5 5 0 0
Abs Sempre Livre S Abas Seca 10 9 5 2 14 12 11
Abs Sempre Livre C Abas Suave 7 4 28 20 17 24 17
Abs Lady Soft C Abas Suave 9 7 31 21 18 24 18
AbsIntimus C Abas Suave 6 5 3 13 10 10 9
AbsIntimus C Abas Seca 6 5 4 14 12 10 4
Acetona Farmas100ml 19 16 14 10 6 0 19
AbsNaturela C Abas Suave 7 7 7 7 7 0 0
AbsNaturella S Abas Suave 2 2 1 1 25 24 4
68
APÊNDICE C – Quantidade de estoque no mês de maio
DESCRIÇÃO 01/mai 09/mai 16/mai 23/mai Entrada
Mês Venda Mensal
Omo Multiação 500g 10 26 13 11 16 15
Sabão Ypê 200g 31 42 62 57 30 4
Sabão Guaíba 1Kg 6 5 5 5 0 1
Ypê1Kg Neutro 27 24 22 19 10 18
Guaíba 500g 13 12 12 12 0 1
Ypê1KgMultiativo 23 35 27 20 12 15
Ypê1KgAloe Vera 7 31 23 19 24 12
Ariel Power 1,2l 6 6 6 5 0 1
Ariel Power 630ml 4 4 4 4 0 0
Omo Refil Tira Manchas Roupas Brancas
1 1 6 6 5 0
Omo Tira Manchas Pt 420g 2 2 6 6 5 1
Omo Tira Manchas Pt Roupas Brancas
1 1 6 6 5 0
Omo Tira Manchas 450ml 1 1 6 6 5 0
Omo Multiação1kg 40 64 56 50 24 14
Sabão Pó Ala 5 2 1 0 0 5
Sabão Pó Brilhante 1Kg 23 17 31 28 14 9
Detergente Ypê Maçã 15 14 13 11 0 4
Detergente YpêClear 41 38 33 25 25 41
Detergente Ypê Neutro 30 24 16 11 24 43
Detergente Ypê Limão 0 0 24 20 24 4
Detergente YpêClearCare 30 27 20 17 0 13
Detergente Ypê Coco 31 31 29 29 0 2
Detergente Brilhassim Mação 2 0 0 12 12 2
PH Finopel4 rolos 0 32 28 23 32 9
PH Neve 23 21 18 16 0 7
PH Caprice 44 38 34 30 20 34
PH Doble 14 11 26 23 15 6
PH Finopel 5 5 20 20 15 0
PH Elegance 60m 71 64 53 42 0 29
PH Elegance 30m 15 13 11 8 0 7
PH Dualette Duo 12 rolos 15 11 9 2 0 13
PH Dualette Ultra 12 rolos 2 1 13 10 12 4
Sab Dove Baby 2 2 1 1 0 1
Sab Dove Original 18 18 18 18 0 0
Sab Rexona 12 12 10 10 0 2
Repelente Off Family 165ml aerosol
2 2 1 1 0 1
Continua
69
Continuação
Repelente Off Family 100ml 6 6 4 4 0 2
Repelente No Inset 6 6 6 5 0 1
Shampoo Johnsons Baby 2 2 2 2 0 0
Abs Always S AbasSeca 8 8 7 7 0 1
Abs Always C AbasSeca 24 22 21 19 0 5
Abs Always C Abas Suave 5 4 4 4 0 1
Abs Sempre Livre S Abas Seca 11 10 8 5 0 6
Abs Sempre Livre C Abas Suave 14 11 8 24 16 6
Abs Lady Soft C Abas Suave 15 12 9 21 12 6
AbsIntimus C Abas Suave 7 5 17 14 12 5
AbsIntimus C Abas Seca 12 9 7 4 0 8
Acetona Farmas100ml 0 0 24 20 24 4
AbsNaturela C Abas Suave 7 6 6 6 0 1
AbsNaturella S Abas Suave 22 18 15 12 0 10
70
APÊNDICE D – Determinação do estoque mínimo
DESCRIÇÃO Venda Abril
Venda Maio
Média de Vendas
Arredon- damento
Estoque Mínimo
(EMn=C.K)
Omo Multiação 500g 23 15 19,0 19 19
Sabão Ypê 200g 41 4 22,5 23 23
Sabão Guaíba 1Kg 3 1 2,0 2 2
Ypê1Kg Neutro 2 18 10,0 10 10
Guaíba 500g 1 1 1,0 1 1
Ypê1KgMultiativo 13 15 14,0 14 14
Ypê1KgAloe Vera 23 12 17,5 18 18
Ariel Power 1,2l 1 1 1,0 1 1
Ariel Power 630ml 3 0 1,5 2 2
Omo Refil Tira Manchas Roupas Brancas
1 0
0,5 1 1
Omo Tira Manchas Pt 420g 0 1 0,5 1 1
Omo Tira Manchas Pt Roupas Brancas
1 0 0,5 1 1
Omo Tira Manchas 450ml 1 0 0,5 1 1
Omo Multiação1kg 22 14 18,0 18 18
Sabão Pó Ala 9 5 7,0 7 7
Sabão Pó Brilhante 1Kg 23 9 16,0 16 16
Detergente Ypê Maçã 11 4 7,5 8 8
Detergente YpêClear 14 41 27,5 28 28
Detergente Ypê Neutro 4 43 23,5 24 24
Detergente Ypê Limão 23 4 13,5 14 14
Detergente YpêClearCare 14 13 13,5 14 14
Detergente Ypê Coco 2 2 2,0 2 2
Detergente Brilhassim Maçã 1 2 1,5 2 2
PH Finopel4 rolos 29 9 19,0 19 19
PH Neve 8 7 7,5 8 8
PH Caprice 4 34 19,0 19 19
PH Doble 18 6 12,0 12 12
PH Finopel 13 0 6,5 7 7
PH Elegance 60m 46 29 37,5 38 38
PH Elegance 30m 5 7 6,0 6 6
PH Dualette Duo 12 rolos 9 13 11,0 11 11
PH Dualette Ultra 12 rolos 6 4 5,0 5 5
Sab Dove Baby 1 1 1,0 1 1
Sab Dove Original 4 0 2,0 2 2
Sab Rexona 6 2 4,0 4 4
Repelente Off Family 165ml aerosol 0 1 0,5 1 1
Continua
71
Continuação
DESCRIÇÃO Venda Abril
Venda Maio
Média de Vendas
Arredon- damento
Estoque Mínimo
(EMn=C.K)
Repelente Off Family 100ml 1 2 1,5 2 2
Repelente No Inset 0 1 0,5 1 1
Shampoo Johnsons Baby 0 0 0,0 0 0
Abs Always S AbasSeca 2 1 1,5 2 2
Abs Always C AbasSeca 2 5 3,5 4 4
Abs Always C Abas Suave 0 1 0,5 1 1
Abs Sempre Livre S Abas Seca 11 6 8,5 9 9
Abs Sempre Livre C Abas Suave 17 6 11,5 12 12
Abs Lady Soft C Abas Suave 18 6 12,0 12 12
AbsIntimus C Abas Suave 9 5 7,0 7 7
AbsIntimus C Abas Seca 4 8 6,0 6 6
Acetona Farmas100ml 19 4 11,5 12 12
AbsNaturela C Abas Suave 0 1 0,5 1 1
AbsNaturella S Abas Suave 4 10 7,0 7 7
72
APÊNDICE E – Cálculo de ponto de pedido
DESCRIÇÃO Média de Vendas
(C)
Tempo Reposição
(TR)
Estoque Mínimo (EMn)
Ponto de
Pedido (PP)
Ponto de Pedido
(arredondamento)
Omo Multiação 500g 19,0 0,50 19 28,5 29
Sabão Ypê 200g 22,5 0,67 23 37,6 38
Sabão Guaíba 1Kg 2,0 0,67 2 3,3 3
Ypê 1Kg Neutro 10,0 0,67 10 16,7 17
Guaíba 500g 1,0 0,67 1 1,7 2
Ypê 1Kg Multiativo 14,0 0,67 14 23,4 23
Ypê 1Kg Aloe Vera 17,5 0,67 18 29,2 29
Ariel Power 1,2l 1,0 0,67 1 1,7 2
Ariel Power 630ml 1,5 0,67 2 2,5 3
Omo Refil Tira Manchas Roupas Brancas
0,5 0,50 1 0,8 1
Omo Tira Manchas Pt 420g 0,5 0,50 1 0,8 1
Omo Tira Manchas Pt Roupas Brancas
0,5 0,50 1 0,8 1
Omo Tira Manchas 450ml 0,5 0,50 1 0,8 1
Omo Multiação 1kg 18,0 0,50 18 27,0 27
Sabão Pó Ala 7,0 0,50 7 10,5 11
Sabão Pó Brilhante 1Kg 16,0 0,50 16 24,0 24
Detergente Ypê Maçã 7,5 0,67 8 12,5 13
Detergente Ypê Clear 27,5 0,67 28 45,9 46
Detergente Ypê Neutro 23,5 0,67 24 39,2 39
Detergente Ypê Limão 13,5 0,67 14 22,5 23
Detergente Ypê Clear Care 13,5 0,67 14 22,5 23
Detergente Ypê Coco 2,0 0,67 2 3,3 3
Detergente Brilhassim Mação 1,5 0,67 2 2,5 3
PH Finopel 4 rolos 19,0 1,00 19 38,0 38
PH Neve 7,5 1,00 8 15,0 15
PH Caprice 19,0 1,00 19 38,0 38
PH Doble 12,0 1,00 12 24,0 24
PH Finopel 6,5 1,00 7 13,0 13
PH Elegance 60m 37,5 1,00 38 75,0 75
PH Elegance 30m 6,0 1,00 6 12,0 12
PH Dualette Duo 12 rolos 11,0 1,00 11 22,0 22
PH Dualette Ultra 12 rolos 5,0 1,00 5 10,0 10
Sab Dove Baby 1,0 0,50 1 1,5 2
Sab Dove Original 2,0 0,50 2 3,0 3
Sab Rexona 4,0 0,50 4 6,0 6
Repelente Off Family 165ml aerosol
0,5 1,00 1 1,0 1
Continua
73
Continuação
DESCRIÇÃO
Média de Vendas
(C)
Tempo Reposição
(TR)
Estoque Mínimo (EMn)
Ponto de
Pedido (PP)
Ponto de Pedido
(arredondamento)
Repelente Off Family 100ml 1,5 1,00 2 3,0 3
Repelente No Inset 0,5 1,00 1 1,0 1
Shampoo Johnsons Baby 0,0 1,00 0 0,0 0
Abs Always S Abas Seca 1,5 0,23 2 1,8 2
Abs Always C Abas Seca 3,5 0,23 4 4,3 4
Abs Always C Abas Suave 0,5 0,23 1 0,6 1
Abs Sempre Livre S Abas Seca
8,5 0,23 9 10,5 10
Abs Sempre Livre C Abas Suave
11,5 0,23 12 14,1 14
Abs Lady Soft C Abas Suave 12,0 0,23 12 14,8 15
Abs Intimus C Abas Suave 7,0 0,23 7 8,6 9
Abs Intimus C Abas Seca 6,0 0,23 6 7,4 7
Acetona Farmas 100ml 11,5 1,00 12 23,0 23
Abs Naturela C Abas Suave 0,5 0,23 1 0,6 1
Abs Naturella S Abas Suave 7,0 0,23 7 8,6 9
74
APÊNDICE F – Relatório do estoque atual emitido pelo programa NEX
Continua
75
Continuação