Fundam de Eletrônica II_Digital - 69 PAG.doc

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    FUNDAMENTOS DE

     ELETRÔNICA II

    Curso Técnico de Eletrônica

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    Curso Técnico de Eletrônica

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    Fundamentos de Eletrônica II  ____________________________________________________________ 

    Apresentação

    “Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade doconhecimento. “

    Peter Drucker 

    . S!S"#MAS D# $%M#&A'()

    O ,omem atra%és dos tempos sentiu a necessidade de uti!iar sistemas

    de numeração. #istem %'rios sistemas numéricos dentre os uais se destacam

    o sistema decima! o $in'rio o octa! e o ,e#adecima!.

    m nosso dia-a-dia estamos ,a$ituados a tra$a!,ar com n7meros

    decimais ou de $ase 10. 8 esco!,a dessa $ase para o nosso uso di'rio 9usti)ica-se

    pe!o )ato de nós seres ,umanos possuirmos de dedos em nossas mãos.

    Consideremos o signi)icado do n7mero 1//&. O primeiro a!garismo :1;

    representa um mi!,ar o segundo :/; no%e centenas o terceiro :/; no%e deenas.e

    o uarto :&; sete unidades ou se9a

    1//& < 1 # 1000 = / # 100 = / # 10 = & # 1

    1//& < 1 # 103 = / # 102 = / # 101 = & # 10>

    +emos ue cada a!garismo tem um %a!or a$so!uto :um no%e ou sete; e

    outro re!ati%o ue decorre da sua posição. Cada posição corresponde a uma

    potncia de de 100:unidades; 101:deenas; 102:centenas; etc.

    So$ a mesma ótica anterior nada impede entretanto ue usemos umsistema de numeração de $ase ?$? ua!uer :$ inteiro e maior ue 1;.

    @a e!etrAnica digita! interessa-nos con,ecer os sistemas de numeração

    de $ase 2 ( ou 16. 8 ta$e!a a$ai#o mostra a!guns tipos de $ases possB%eis e os

    a!garismos ue cada uma uti!ia.

    Sistema *ase Algarismos*in'rio 2 01ern'rio 3 012

    Octa! ( 0123456&Decima! 10 0123456&(/

    4

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    Duodecima! 12 0123456&(/8*Ee#adecima! 16 0123456&(/8*CDF

    Sistema binário de numeração

    Os computadores modernos tra$a!,am com sistema $in'rio de

    numeração de%ido a uma série de )atores dentre os uais podemos destacar o

    )ato de os dispositi%os e!etrAnicos serem mais con)i'%eis uando pro9etados para

    operação em dois estadosG e o )ato de a representação $in'ria apresentar uma

    série de %antagens a!gumas das uais serão discutidas nos pró#imos capBtu!os.

    Como um e#emp!o simp!es das %antagens da representação $in'riaconsidere o odAmetro decima!. Cada %e ue a roda das unidades %ai a!ém do

    dBgito no%e :/; e!a é reesta$e!ecida em ero :0; e a roda das deenas é

    incrementada em uma :1; unidade. Huando a roda das deenas e das unidades

    %ão a!ém do dBgito no%e :/; simu!taneamente e!as são resta$e!ecidas em ero :0;

    e a roda da centena é incrementada em uma :1; unidade. O$ser%e ue sempre

    ue um dBgito passar de no%e :/; e!e ser' resta$e!ecido em ero :0; e ocorrer'

    um I%ai umJ para esuerda. O processo segue assim inde)inidamente. :Fig. 1.1;

    ODKLO DC"L8M0 0 0 00 0 0 1

    0 0 0 /0 0 1 0

    0 0 / /

    0 1 0 0

    @o sistema $in'rio teremos um odAmetro cu9as rodas tm apenas dois

    n7meros ero ou um. 8 cada ui!Ametro rodado a roda das unidades a!tera seu

    estado passando de ero para um e de um para ero sucessi%amente sempre

    ocasionando um I%ai umJ para a esuerda uando a transição )or de 1 para 0. @o

    odAmetro digita! o$ser%a-se maior )aci!idade para a imp!ementação pr'tica do

    odAmetro. :Fig. 1.2;

    5

    Fig. 1.1

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    ODKLO *"@N"O H"MKLOSOD8DOS

    0 0 0 0 0L0 0 0 1 1L0 0 1 0 2L

    0 0 1 1 3L0 1 0 0 4L

    Algumas definiç+es teis usadas em sistemas digitais

    *it P é a menor unidade $in'ria. Signi)ica dBgito $in'rio ou se9a cada ero

    ou cada um.

    String P grupo de caracteres :!etras ou dBgitos; escritos um após o outro.

    @i$$!e P uma string de 4 $its.

    *Qte P é u!uer string de ( $its. Os computadores processam

    in)ormações em m7!tip!os de ( $its. Os mais modernos processam em 32

    $its ou 4 $Qtes e a!guns com 64 $its ou ( $Qtes.

    1R$Qte < 1024 $Qtes

    #-uial/ncia decimal 0 binário

     8 seguir apresentamos a eui%a!ncia entre o sistema de numeração

    $in'rio uti!iado em sistema digita! e o sistema decima! para os n7meros de 0 a

    15.

    6

    Fig. 1.2

    Decimal *inário00 000001 0001

    02 001003 001104 010005 010106 01100& 0111

    Decimal *inário0( 10000/ 1001

    10 101011 101112 110013 110114 111015 1111

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    )bseração1 Com uatro $its é possB%e! mostrar a eui%a!ncia até o decima! 15

    pois o eui%a!ente $in'rio do decima! 16 9' e#ige cinco $its :10000; para ser 

    escrito.

    Sistema octal e he2adecimal

      medida ue tra$a!,amos com n7meros decimais maiores o

    eui%a!ente $in'rio torna-se mais !ongo e mais di)Bci! de ser e#presso. or essa

    raão os sistemas octa! e ,e#adecima! são agora !argamente usados para

    condensar !ongas séries de n7meros $in'rios em tra$a!,os com

    microprocessadores. 8 seguir na ta$e!a com a eui%a!ncia em %'rios sistemas

    %eri)iue ue nos sistemas octa! e ,e#adecima! o n7mero de a!garismos uti!iados

    é menor.

    #-uial/ncia decimal 0 binário 0 octal 0 he2adecimal

    Decimal *inário )ctal 3e2adecimal0 0000 0 0

    1 0001 1 12 0010 2 23 0011 3 34 0100 4 45 0101 5 56 0110 6 6& 0111 & &( 1000 10 (/ 1001 11 /10 1010 12 811 1011 13 *

    12 1100 14 C13 1101 15 D14 1110 16 15 1111 1& F16 10000 20 101& 10001 21 1120 10100 24 1444 101100 54 2C

    100 1100100 144 64

    4onersão entre sistemas de numeração&

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     8 seguir serão dados e#emp!os de con%ersão entre $ases. O per)eito

    entendimento desses e#emp!os é de )undamenta! importTncia para os tópicos

    seguintes.

    4onersão de base -ual-uer para base 5

    #2emplo

    Con%erter 4/5032:10; para decima!

    So!ução

    O n7mero 9' est' na $ase 10 e é c!aro ue a resposta é 4/5032. orém

    %amos empregar a técnica do peso re!ati%o a cada a!garismo signi)icati%o.

    4/5032 < 4 # 103 = / # 102 = 5 # 101 = 0 # 100 = 3 # 10  P1 = 2 # 10 -2

    4/5032 < 4000 = /00 = 50 = 0 = 03 = 002 < 4/5032

     8 con%ersão para $ase 10 se )a atra%és do somatório de cada a!garismo

    mu!tip!icado por $n.

    Onde

    $ - $ase do n7mero a ser con%ertido

    n P assume %a!ores con)orme posição do a!garismo

    osição do

    a!garismo

    n

          .

          .

          .

          .      .

          .

    Centésimo -2Décimo -1nidade 0Deena 1

    Centena 2

          .

          .

          .

    .

    .

    .

    #2emplo

    Con%erter 101:2; :$in'rio; para decima!.

    So!ução

    101:2; < 1 # 22 = 0 # 21 = 1 # 20

    101:2; < 4 = 0 = 1

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    #2emplo

    Con%erter 8F4:16; :,e#adecima!; para decima!

    So!ução

     8F4:16; < 10 # 162

     = 15 # 161

     = 4 # 160

     8F4:16; < 2560 = 240 = 4 < 2(04:10;

    4onersão de base 5 para base -ual-uer 

     8$ai#o apresentamos a mudança de um n7mero na $ase 10 :decima!;

    para outra $ase se9a e!a $in'ria octa! ou ,e#adecima!. @otamos ue o

    procedimento para a mudança é o mesmo para ua!uer $ase.

    #2emplo

    Con%erter 45:10; para $ase 2

    So!ução

    esposta 45:10; < 101101:2;

    O ue )iemos )oi di%idir o n7mero da $ase 10 por $ até o uociente ser 

    menor ue $. O 7!timo uociente e os restos da di%isão sucessi%a tomados ao

    in%erso correspondem ao n7mero na $ase $. @este caso $ corresponde U $ase

    para a ua! dese9a-se con%erter o n7mero.

    #2emplo

    Con%erter /36:10; para $ase (

    So!ução

    /

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    esposta /36:10; < 1650:(;

    4onersão de fração decimal para base -ual-uer 

     8o contr'rio do e#posto anteriormente iniciaremos com a e#p!anação do

    processo de con%ersão.

    Lu!tip!ica-se a )ração decima! pe!a $ase $. 8 parte inteira do n7mero

    o$tido é o primeiro a!garismo da parte )racion'ria do n7mero ue se uer o$ter. 8

    parte )racion'ria do n7mero o$tido é outra %e mu!tip!icada pe!a $ase $. 8 parte

    inteira do no%o n7mero o$tido é o segundo a!garismo da parte )racion'ria do

    n7mero ue se uer o$ter. epete-se o processo até o$ter a precisão reuerida

    ou como resu!tado da mu!tip!icação um n7mero inteiro.

    #2emplo

    Con%erter 0(&5:10; para $ase 2

    So!ução

    •  0(&5 # 2 < 1&50 → 1

    •  0&50 # 2 < 1500 → 1

    •  0500 # 2 < 1000 → 1

    esposta 0(&5:10; < 0111:2;

    #2emplo 6

    Con%erter 0655:10; para $ase (

    So!ução

    •  0655 # ( < 5240 → 5

    •  0240 # ( < 1/20 → 1

    •  0/20 # ( < &360 → &

    •  0360 # ( < 2((0 → 2

    •  0((0 # ( < &040 → &

    10

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    •  0040 # ( < 0320 → 0

    esposta 0655:10; < 051&2&0:(;

    4onersão de base 7 para base 6

    *asta su$stituir cada a!garismo octa! pe!o correspondente $in'rio de trs

    $its. +e9a a ta$e!a da p'gina (.

    #2emplo

    Con%erter 6&54:(; para $ase 2

    So!ução6 & 5 4

    esposta 110 111 101 100:2;

    )bseração1 @ote ue não e#iste a!garismo ( ou / na composição de um

    n7mero octa!.

    4onersão da base 8 para base 6

    Su$stituBmos cada a!garismo ,e#a correspondente $in'rio iso!ado de uatro $its.

    #2emplo 

    Con%erter 1F3:16; para $ase 2

    So!ução

    1 F 3

    esposta 0001 1111 1110 0011:2;

    4onersão de base 6 para base -ual-uer 

    scre%amos a $ase $ ue se uer con%erter em potncia de dois. @o

    e#emp!o a seguir dese9a-se con%erter um n7mero $in'rio para $ase ( portanto $

    < ( < 2n !ogo n < 3. Separamos o n7mero $in'rio de n um n dBgitos da direita para

    a esuerda. Se o 7!timo con9unto de n7meros não ti%er n dBgitos de%emos

    comp!et'-!os com eros sempre U esuerda. Su$stituBmos então cada con9unto11

    110 111 101 100

    0001 1110 1111 0011

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    de dBgitos $in'rios pe!o eui%a!ente da $ase $. @o nosso e#emp!o o

    correspondente é do sistema octa! :$ase (;. +e9a ta$e!a na p'gina (.

    #2emploCon%erter 1100111:2; para $ase (.

    So!ução

    001 100 111

      1 4 &

    esposta 14&:(;

    6. 49D!:)S #SP#4!A!S

    $meros *4D ;*inar< Decimal ou 4=digo 7>6?

    @a trans)erncia de uma in)ormação decima! para dentro ou para )ora deum sistema digita! cada dBgito decima! pode ser codi)icado em $in'rio

    correspondendo a um ni$$!e.

    DC"L8M *"@N"O *CD00 0000 000001 0001 000102 0010 001003 0011 001104 0100 0100

    05 0101 010106 0110 01100& 0111 0111

    12

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    0( 1000 10000/ 1001 100110 1010 0001 000011 1011 0001 000112 1100 0001 0010

    13 1101 0001 001114 1110 0001 010015 1111 0001 0101

    Mista de #ercBcios

    1 - Con%erter os n7meros *in'rios para Sistema Decima!

    a;1001102

    $;0111102

    c;1110112

    d;11112

    e;101010102

    2 - Con%erter os n7meros Decimais para Sistema *in'rio

    a;&(

    $;102c;215

    d;0125

    e;00625

    );4&4&

    3 - Con%erter os n7meros Octais para Sistema Decima!

    a;14($;6&(

    4 - Con%erter os n7meros Decimais para Sistema Octa!

    a;10&

    $;1(5

    5 - Con%erter os n7meros Ee#adecimais para Sistema Decima!

    a;4&/16

    $;48*16

    13

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    c;*D16

    6 P Con%erter os n7meros Decimais para Sistema Ee#adecima!

    a;4(6

    $;2000

    @. )P#&A'#S A&!"MB"!4AS

    Hua!uer operação e#ecutada por euipamentos munidos de circuitos!ógicos digitais é rea!iada necessariamente por meio de operações aritméticas

    ou !ógicas entre pa!a%ras $in'rias.

    @este capBtu!o estudaremos as operações de adição su$tração e

    mu!tip!icação $em como as operações !ógicas O @VO e)etuadas entre

    pa!a%ras $in'rias.

    ara compreender $em esse assunto %oc precisa con,ecer circuito

    integrado operações !ógicas e sistema $in'rio.

    )peraç+es aritmCticas do sistema binário

    ara )aci!itar a compreensão de circuitos !ógicos e aritméticos tais como

    somadores e su$tratores é necess'rio estudar as operações aritméticas de

    adição su$tração e mu!tip!icação de n7meros $in'rios.

    Adição

    14

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    1102  112  1002

     8ssim agora um e#emp!o com Iempresta umJ

      1 1 1 transporte ou empréstimo de 1

    1 0 0 1 0 12  1 0 1 02

      1 1 0 1 12

     8ssim 1001012 P 10102 < 110112

    Subtração pelo EcomplementoE

     8 su$tração de n7meros $in'rios pode ser e)etuada pe!a soma do

    comp!emento. sse método possui trs %ariações

    soma simp!es do comp!ementoG

    soma do comp!emento de 1G

    soma do comp!emento de 2.

    Subtração por soma simples do complemento

    ara rea!iar a su$tração por soma simp!es do comp!emento procede-se

    da seguinte )orma

    determina-se o comp!emento do minuendo :trans)ormando o 1 em 0 e o 0

    em 1;G

    soma-se o su$traendoG

    determina-se o comp!emento do resu!tado.

    #2emplo

    Su$trair 01112 de 00102

    1000 = → :comp!emento de 0111;

    00101010 0101 :comp!emento de 1010;

    16

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    ortanto o resu!tado é 01012.

    ode-se pro%ar a e#atidão desse resu!tado comparando-se com o da

    su$tração decima!

     01112  → &10-00102  → 22 01012  → 52

    Subtração por soma do complemento de

    sse método de su$tração segue a seguinte seXncia

    determina-se o comp!emento de 1 do su$traendo trans)ormando-se o 0 em

    1 e o 1 em 0G e)etua-se a soma do minuendo com o comp!emento de 1 do su$traendoG

    soma-se o %ai-um ao $it menos signi)icati%o.

    #2emplo

    Su$trair 11012 de 01102

      11012  10012 = comp!emento de 1 de 0110 10110

    %ai-um

    Soma-se %ai-um ao resu!tado 0110  1  0111

    ortanto 0111 é o resu!tado )ina!.

    ode-se compro%ar esse resu!tado comparando-o com o o$tido na

    su$tração decima!.

      11  11012  →  1310- 01102  →  -610  01112  →  &10

    1&

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    )bseração1 Se o su$traendo ti%er menos dBgitos ue o minuendo de%e-se

    comp!etar com eros as posições ue )a!tam antes de comp!etar o su$traendo.

    or e#emp!o

      111100112  100112  100112 - 0112 -000112  =111002

      101111  1 =  100002

    O resu!tado pode ser pro%ado se comparado com o resu!tado da

    operação e#ecutada com n7meros decimais

    100112  1/10  - 0112  310100112  1610

    Subtração por soma do complemento de 6

    O método de su$tração pe!a soma do comp!emento de 2 segue a

    seguinte seXncia

    determina-se o comp!emento de 1 do su$traendoG

    soma-se 1 ao su$traendo :comp!emento de 1; a )im de o$ter o

    comp!emento de 2G

    soma-se o minuendo com o comp!emento de 2 do su$traendoG

    ignora-se o %ai-um do resu!tado da soma.

     #2emplo

    )etuar a seguinte su$tração 11012 - 01102

    1001 ← comp!emento de 1 do su$traendo= 1

    1(

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    1010 ← comp!emento de 2 do su$traendo

    1101←  minuendo

     :1;0111

    Como o %ai-um é ignorado o resu!tado de 11012  - 01102 < 01112

    Multiplicação

     8 mu!tip!icação de n7meros $in'rios é )eita do mesmo modo como no

    sistema decima! ou se9a

    0 . 0 < 0

    0 . 1 < 0

    1 . 0 < 0

    1 . 1 < 1

    #2emplo

    Lu!tip!icar 110102 . 102

    110102  26.  102  .200000 5210

      11010  1101002

    1/

    1010 ←Comp!emento de 2 do su$traendo

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    >. P)&"AS F9:!4AS

     8s portas !ógicas são circuitos e!etrAnicos digitais :na maioria das %ees

    integrados; ue tm uma ou mais %ari'%eis de entrada mas com apenas uma

    %ari'%e! de saBda. Operam em dois estados norma!mente c,amados de ero e

    um. @a !ógica positi%a o ero signi)ica des!igado ou nB%e! $ai#oG e um signi)ica

    !igado ou nB%e! a!to.#iste uma 'rea de estudo da matem'tica con,ecida como '!ge$ra de

    *oo!e ou '!ge$ra das proposições ue é a $ase do )uncionamento dos circuitos

    !ógicos. Da mesma )orma ue temos )unções e!ementares :como uadr'ticas

    ,iper$ó!icas senoidais etc; temos tam$ém )unções especB)icas na '!ge$ra

    $oo!eana. 8 $ase da '!ge$ra das proposições são as )unções @ot :@ão; 8nd :;

    e Or :Ou;. 8 inter!igação dessas )unções $'sicas permite construir todas as portas

    !ógicas e os circuitos !ógicos e#istentes.

    Portas l=gicas básicas

    Gunção $ot ;não ou inersor?

    ossui apenas uma %ari'%e! de entrada e uma de saBda. O estado da

    saBda é sempre o oposto ao da entrada. 8dotaremos a seguinte con%enção ero

    para entrada ser' c,a%e a$erta e para a saBda apagadoG um para entrada ser'

    20

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    c,a%e )ec,ada e para a saBda acesso. :Fig. 4.1;

    )bseração1  8s !etras usadas para e#pressar as entradas usua!mente são as

    iniciais do a!)a$etoG e as saBdas as )inais.

    Alguns circuitos integrados $ot - @a re!ação a$ai#o encontram-se a!guns

    circuitos integrados das duas )amB!ias de C"Ys !ógicos

    • M :ransistor ransistor Mogic;G

    • CLOS :Comp!ementarQ Leta! O#ide Si!icon;.&404 -Seis in%ersores :M;&405 - Seis in%ersores com saBda em co!etor a$erto :M;&406 Z &416 - Seis in%ersores com $u))ers saBda co!etor a$erto :M;&40& Z &41& - Seis $u))ers não-in%ersores com saBda em co!etor a$erto :M;4041 * - Huatro $u))ers com saBda não-in%ersoras e in%ersoras :CLOS;404/ *L - Seis $u))ers in%ersores :CLOS;4050 *L - Seis $u))ers não-in%ersores :CLOS;406/ *L - Seis in%ersores :CLOS; 

    Gunção And ;#?

    [ a )unção !ógica ue possui duas ou mais %ari'%eis de entrada e apenas

    uma %ari'%e! de saBda. Somente teremos nB%e! 1 na saBda se todas as entradas

    esti%erem em 1. +e9a a )igura 4.2.

    21

    Fig. 4.1

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    Alguns circuitos integrados And - @a re!ação a$ai#o encontram-se a!guns C!Ys

    M e CLOS para )unção 8nd.

    &40( - 4 8ndYs de duas entradas :M;

    &40/ P 4 8nd\s de duas entradas e saBda em co!etor a$erto :M;

    &411 P 3 8nd\s de trs entradas :M;

    &415 P 3 8nd\s de trs entradas com saBda em co!etor a$erto :M;

    22

    Fig. 4.2

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    &421 P 2 8nd\s de uatro entradas :M;

    40(1 *L P 4 8nd\s de dois entradas :CLOS;

    40(2 *L P 2 8nd\s de uatro entradas :CLOS;

    Gunção )r ;)u?

    [ uma )unção ue possui duas ou mais %ari'%eis de entrada e apenas

    uma %ari'%e! de saBda. Hua!uer entrada em 1 condu a saBda tam$ém para 1.

    +e9a a )igura 4.3.

     8!guns circuitos integrados Or - @a re!ação a$ai#o encontram-se a!guns

    C"Ys M e CLOS para )unção OrG

    &432 P 4 Or de duas entradas M

    40&1 *L P 4 Or de duas entradas :CLOS;

    40&2 *L P 2 Or de uatro entradas :CLOS;

    40&5 *L P 3 Or de trs entradas :CLOS;

    23

    Fig. 4.3

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    )utras portas l=gicas

     8s )unções estudadas )ormam o a!icerce da e!etrAnica digita!. @o entantoa!gumas com$inações entre e!as são tão 7teis ue )oram criadas portas !ógicas

    com nomes e sBm$o!os próprios. ssas )unções são respecti%amente @and @or

    #or e #nor. studaremos essas )unções nos pró#imos su$itens.

    Porta $or ;$ão )u ou porta uniersal?

    @a porta @or a saBda é o comp!emento de uma Or ou se9a somente ser'

    a!ta ou nB%e! um uando todas as entradas )orem $ai#as ou ero. +e9a a )igura

    4.4.

    24

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    Alguns circuitos integrados $or @a re!ação a$ai#o são apresentados a!guns

    C"\s M para a porta @or &402 P 4 @or de duas entradas

    &42& P 3 @or de trs entradas

    &425 P 2 @or de uatro entradas

    Porta $and ;$ão # ou porta uniersal?.

    @a porta @and a saBda é o comp!emento de uma 8nd ou se9a ser' nB%e!

    a!to ou nB%e! um para ua!uer entrada em nB%e! ero. odemos ainda %-"a como

    a porta em ue a saBda ser' ero se somente se todas as entradas esti%erem em

    nB%e! um. +e9a a )igura 4.5.

    25

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    Alguns circuitos integrados $and ;""F?

    &400 - 4 @and de duas entradas

    &410 - 3 @and de trs entradas&420 P 2 @and de uatro entradas

    &430 P 1 @and de oito entradas

    Porta $and ;uniersal?

     8 porta @and é con,ecida comumente como porta uni%ersa! pois a

    partir de!a sintetiamos todas as )unções !ógicas e#istentes. 8s matries de

    produção de C!Ys tornam-se mais simp!es e reduem o custo )ina! da produção

    dos circuitos. 8 )igura 3.6 mostra as )unções escritas coma porta @and e

    uando estudarmos a '!ge$ra de *oo!e poderemos pro%ar ue e!as estão

    corretas.

    Porta #2or ;)u #2clusio?

     8 saBda de uma porta #or ser' 1 somente se as duas %ari'%eis )orem

    di)erentes. Se a #or ti%er duas entradas podemos dier ue e!a detectadesigua!dade. Caso o n7mero de entradas se9a superior a duas a saBda ser' 1 se

    26

    Fig. 4.5

    Fig. 4.6

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    a uantidade de %ari'%eis em 1 )or Bmpar. :Fig. 4.&;

    2&

    Fig. 4.&

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    2(

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    H. !MPF#M#$"A'() D# 4!&4%!")S F9:!4)S A

    PA&"!& DA #IPSS() F9:!4A

    Dado um circuito !ógico podemos retirar a e#pressão !ógica da saBda.

    +eremos como partir da e#pressão e construir um circuito !ógico não-simp!i)icado

    e mais adiante como simp!i)icar o circuito.

    ara )aci!itar nosso tra$a!,o )aremos uma ana!ogia de )unções !ógicas

    com as operações matem'ticas e!ementares. @uma e#pressão matem'tica do

    tipo S < ].+ = ].:] = ^; a ordem de e#ecução é reso!%er a distri$uti%idade em

    re!ação U soma :]. :] =^ ;; o produto ].^ e então somar os dois mem$ros :].^;

    e :].  :]=^;;. erce$a a ordem na so!ução da euação pois e!a nos dir' ua!

    termo é inicia! e ua! é o )ina!.

    [ de)inida uma ana!ogia da operação 8nd com a mu!tip!icação e a

    operação Or com a adição.

    #2emplo

    Construir o circuito !ógico e#presso pe!a euação !ógica

    S

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    #2emplo 6

    "mp!ementar o circuito ue desempen,e a )unção !ógica

    ^ < :8 = * = C; . :_ = * = C;

    So!ução

    O$ser%e ue agora temos de reso!%er os termos entre parnteses

    :operações Or; e em seguida e)etuar a operação 8nd entre e!es. Como primeiro

    temos de reso!%er as operações Or no circuito essas portas aparecem no inBcio

    do esuema

    #2emplo @

    eso!%er a euação !ógica

    ` < 8 . :* = C; = :8* = C;

    So!ução

    +eri)iue ue a euação é um pouco mais comp!e#a. artimos do mesmoprincBpio ou se9a ana!ogia com as operações da matem'tica. @o termo 8.:* = C;

    de%emos reso!%er inicia!mente a ?soma? :Or; para depois ?mu!tip!icarmos? :8nd;.

    ' no termo 8* = C primeiro so!ucionamos a operação 8nd :8 .*; para então

    )aer a operação @or com C. :Fig. 5.3;

    30

    Fig. 5.1

    Fig. 5.2

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    8. )*"#$'() DA #IPSS() F9:!4A A PA&"!&

    D# %MA "A*#FA J#&DAD#

    m pro9eto digita! norma!mente começa pe!a construção de uma ta$e!a

    %erdade com uma ou mais saBdas dese9adas :0 ou 1; para cada condição de

    entrada. 8 partir da ta$e!a %erdade podemos c,egar a uni circuito !ógico

    eui%a!ente. E' dois métodos para deduir um circuito !ógico a partir de uma

    ta$e!a %erdade

    • método da soma dos produtosG

    • método do produto das somas.

    MCtodo da soma dos produtos

    "niciaremos com um e#emp!o e !ogo em seguida apresentaremos os

    passos a serem o$ser%ados

    #2emplo

    8*M8 +D8D

    A * S0 0 10 1 11 0 01 1 0

    31

    O$ser%e ue a saBda S é igua! a um para asseguintes situações

     _ e * ou _ e * assim 

    S < _ . * = _ . * 

    Fig. 5.3

    Fig. 6.1

    C"C"O

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    O processo é %'!ido para ua!uer n7mero de %ari'%eis de entrada e

    podemos resumi-!o da seguinte )orma

    1b passo - +eri)icar as com$inações na entrada para as uais a saBda é um.2b passo - #pressar as com$inações com uma )unção 8nd entre as entradas

    co!ocando ?$arradas? as entradas iguais a ero.

    3b passo - Faer a operação Or dos termos encontrados.

    MCtodo do produto das somas

    odemos a partir da ta$e!a %erdade de uma dada situação o$ter a

    e#pressão !ógica para imp!ementação de um circuito ue ?e#ecutar'? a !ógica

    determinada pe!a ta$e!a. O$ser%e a ta$e!a %erdade

    8*M8 +D8D

    A * 40 0 10 1 11 0 0

    1 1 0

    O processo acima é %'!ido para ua!uer n7mero de %ari'%eis de entrada

    e podemos resumi-"a da seguinte )orma

    1b passo - +eri)icar as com$inações na entrada para as uais a saBda é O.

    2b passo - #pressar as com$inações acima com uma )unção O entre as

    entradas co!ocando ?$arradas? as entradas iguais a L.

    3b passo - Faer a operação 8nd dos termos encontrados acima.

    32

     8 saBda S ser' ero para as seguintes

    situaçõesG

     _ ou * e _ ou * assim

    S < :_ = *; . :_ = *;C"C"O

    Fig. 6.2

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    N"C8S1N"C8

    33

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    #2peri/ncia 6

    a; Lateria! uti!iado

    1 # C" &4MS0(

    $; Lontar o circuito da )igura 5 !igando o pino 14 ao =5+ e o pino & ao

    comum.

    c; Comp!etar a ta$e!a da )igura 6.

    ntradas SaBdas 8 * C D M  < 8* M1 < 8*C M2 < 8*CD 1 1 1 1 1 1 1

    1 1 1 1 11 1 11 1 1 1 11 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1

    34

    GiguraH 0 4ircuito # de > entradas

    Gigura 8 0 "abela erdade do :A"# # de > entradas

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    d; O$ser%ação@o circuito testado )oi montado um gate de 4 entradas usando gates de

    duas entradas.

    sando as propriedades da '!ge$ra de *oo!e )oi )eito

    M2 < 8*CD < :::8*; C; D;

    m termos de $!ocos !ógicos teremos o mostrado na )igura &.

    Demora de propagação ;Dela< "ime?

    [ o tempo reuerido para a saBda do gate mudar de estado após as

    entradas terem mudado.

    m gate M tBpico possui uma demora de propagação de "Ons. sta

    demora de propagação depende da tensão de a!imentação temperatura

    am$iente e da carga capaciti%a de saBda.

    O signi)icado de a!gumas sim$o!ogias re)erentes a tempo e encontradas

    nas )o!,as de dados são

    tME - Demora de propagação uando a saBda est' mudando de um nB%e!

      o :$ai#o; para um nB%e! 1 :a!to;.

    tEM - Demora de propagação uando a saBda est' mudando de um nB%e!

    1 :a!to; para um nB%e! φ :$ai#o;.

     8m$os os parTmetros tEM e tME são medidas com respeito ao pu!so

    de entrada. Os circuitos das )iguras ( e 10 i!ustram a demora de propagação.

    De%ido a estes tempos estarem na ordem de nanosegundos não poderão ser 

    o$ser%ados a o!,o nu sim como o uso de euipamentos de a!ta )reXncia.

    35

    Gig. K 0 :ate # de > entradas

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    @a )igura ( se 8 < 1 C < 1 e os pinos 2 e 12 estão !igados a um gerador 

    de pu!so : ; com uma )reXncia de 1E e com !argura de pu!so menor ue a

    demora de propagação do $!oco !ógico então a saBda :pino 11; )icaria

    constantemente em ero de%ido aos instantes de ocorrncia dos pu!sos nos

    pinos 12 e 13 acontecerem em momentos não coincidentes. 8 )igura / i!ustra

    estes atrasos.

    @a )igura 10 se 8 < 1 e * < 1 na saBda terBamos um pu!so a cada

    segundo com duração igua! ao instante de coincidncia dos pu!sos 8 )igura 11

    i!ustra estes atrasos.

    Disto conc!ui-se ue

    De%ido U Demora de ropagação de cada gate na )igura ( o sina!

    ap!icado no pino 2 %ai c,egar a entrada do gate de saBda após ter terminado opu!so introduido na outra entrada deste gate desta maneira a saBda permanece

    36

    Gig. 7 0 4ircuito para teste de demora de propagação

    Gig. L 0 Gormas de ondas correspondente a Gigura 7

    Gig. 5 0 4ircuito para teste de demora de propagação

    Gig. 0 Gormas de onda correspondente a Gigura 5

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    em ero. @a )igura 10 o atraso não é su)iciente de maneira ue os sinais c,egam

    a tempos pró#imos um do outro no gate de saBda dando assim uma saBda

    adeuada isto é um pu!so.

    #2peri/ncia @

    a; Lateria! uti!iado

    1 # C" &4MS32

    $; MaQ-out do C" &4MS32

    d; Comp!etar a ta$e!a da )igura 15@8D8S S8D8S

     8 * M  < 8 = * 11 11

    #2peri/ncia >a; Lateria! uti!iado

    1 # C" &4MS32

    $; Lontar o circuito da )igura 16

    c; Comp!etar a ta$e!a da )igura 1&

    #$"&ADAS SADAS

    3&

    Gig. > 0 4ircuito com :ate )%

    Gig. H 0 "abela erdade do gate )%

    Fig. 16 P fate O com uma entrada )!utuando

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     8 M 1

    @otar ue o circuito é independente de 8 isto signi)ica ue o pino 12

    :ue est' )!utuando; introdu um nB%e! !ógico 1 no circuito.

    "sto demonstra uma propriedade dos circuitos integrados da série M--

    &4.

    "Na tecnologia TTL (série 74) um pino de entrada sem conexão unciona como n!el 

    l#gico $%&&

    @a pr'tica entretanto para montagens de)initi%as não se de%e dei#ar 

    pinos de entradas sem cone#ão pois os mesmos poderão operar como antenasrece$endo ruBdos ue a!teram a operação do circuito.

    #2peri/ncia 8

    a; Lateria! uti!iado

     1 # C" &4MS04

    $; MaQ-out do C" &4MS04

    c; Lontar o circuito da )igura 25

    3(

    Gig. K 0 tabela erdade do :ate )% com uma entrada flutuando

    Gig. 6> 0 FaFS5>

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    O circuito origina! &4MS00 a!imenta diretamente apenas 10 entradasporém neste caso )a o contro!e de 1/ podendo ser e#pandido para 100.

    d; Comp!etar a ta$e!a da )igura 26

    #$"&ADAS SADAS

     8 M  < _ M1 < 8 < 81

    e; Demora de propagação

    Os gates @VO podem ser usados para introduir demora de propagação

    em uma determinada !in,a.

    sados em cascata como mostra a )igura 2& cada gate I@VOJ introduum atraso tBpico de 10ns para M padrão.

    3/

    Gig. 67 %so de :ates $() como *%GG#&

    Gig. 6H 0 4ircuito com o gate $()

    Gig. 68 0 "abela erdade do :ate $() ;inersor?

    Gig. 6K 0 :ates $() funcionando como Dela< ;atraso?

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    ); IFan-OutJ :Capacidade de Cargas;

    m parTmetro importante dos circuitos integrados é a uantidade de

    outros fates do mesmo tipo ou cargas ue a saBda de um determinado gatepoder' a!imentar. sta caracterBstica é c,amada IF8@-OJ e nos circuitos M

    tem %a!or tBpico de 10.

    Se o circuito e#ige ue mais de 10 cargas de%am ser contro!adas por

    uma determinada saBda podemos usar fates @VO como *FF de maneira a

    aumentar este n7mero. 8 )igura 2( i!ustra este )ato.

    #2peri/ncia

    a; Lateria! uti!iado

    1 # C" &4MS00

    onta de pro%a do euipamento :;

    $; Lontar o circuito da )igura 42

    c; Comp!etar a ta$e!a da )igura 43 co!ocando a ponta de pro%a :; nos pinos

    assina!ados e anotando a indicação !ógica do disp!aQ.

    O@8 D O+8 "@D"C8VO Mhf"C8ino 4ino 5

    ino 6d; Conc!usão

    O$ser%ar ue nas entradas desconectadas a ponta de pro%a :; indicou

    nB%e! !ógico )a!so isto é a tensão de%e estar entre 0&% e 21%. orém na saBda a

    ponta de pro%a indicou nB%e! !ógico φ. Disto conc!ui-se ue as entradas a$ertas

    )oram interpretadas pe!o gate como nB%e! 1.

    #2peri/ncia 6

    a; Lateria! usado

    40

    Gig. >6 0 4ircuito para teste de nNel l=gico de entrada

    Gig. >@ 0 "abela de teste de nNeis l=gicos de um :ate $ão#

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    1 # C" &4MS02

    $; MaQ-out do C" &4 MS02

    c; Lontar o circuito da )igura 46 não esuecendo de !igar pino 14 ao =5% e o

    pino & ao comum.

    d; Comp!etar a ta$e!a da )igura 4&

    @8D8S S8D8S

     8 * M  < 8 = * 11 11

    #2peri/ncia @a; Lateria! uti!iado

    1 # C" &4MS02

    $; Lontar o circuito da )igura 4(

    41

    Gig. >H 0 FaSF56

    Gig. >8 0 4ircuito com o :ate $())%

    Gig. >K "abela erdade do :ate $())%

    Gig. >7 0 4ircuito com :ate $())%

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    c; Comp!etar a ta$e!a da )igura 4/

    @8D8S S8D8S 8 M

    1

    d; Conc!usão

    Da ta$e!a )igura 4/ nota-se ue o circuito não e#ecuta )unção !ógica

    :Msempre ;. "sto é de%ido ao pino 3 estar )!utuando o ue eui%a!e a introdução

    de um nB%e! 1 no gate produindo assim sempre uma saBda .

    #2peri/ncia 6a; Lateria! uti!iado

    1 # C" &4MS(6

    $; MaQ-out do C" &4MS(6

    c; Lontar circuito da )igura 6(

    d; Comp!etar a ta$e!a da )igura 6/

    @8D8S S8D8S 8 * M < 8 *

    1

    1

    1

    1

    42

    Gig. >L 0 "abela erdade do :ate )% com uma entrada flutuando

    Gig. 8K FaFS78

    Gig. 87 :ate )%#I4F%S!J)

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    e; Comp!etar a ta$e!a da )igura &0

    @8D8S S8D8S 8 * M 1 11 1

    ); O$ser%ar na ta$e!a da )igura &0 ue uando * < a saBda do fate O-

    ]CMS"+O apresenta o nB%e! !ógico idntico ao da entrada 8 porém uando * <

    1 a saBda é o in%erso de 8.

    Deste modo o fate O-]CMS"+O pode ser usado como um in%ersor 

    program'%e!G se uma das entradas é não ,' in%ersão porém se )or 1 ,'

    in%ersão do nB%e! !ógico da outra entrada.

    K. S!MPF!G!4A'() D# #IPSS#S

    *))F#A$AS A"&AJBS D)S D!A:&AMAS D#

    J#!"43OA&$A%:3

    +imos até aui a simp!i)icação de e#pressões mediante a uti!iação dos

    postu!ados propriedades e identidades da '!ge$ra de *oo!e. @estes itens %amos

    tratar da simp!i)icação de e#pressões por meio dos diagramas de +eitc,-

    arnaug,.

    stes mapas ou diagramas permitem a simp!i)icação de maneira mais

    r'pida dos casos e#traBdos de ta$e!as da %erdade o$tidas de situações

    uaisuer. Serão estudados os diagramas para 2 3 4 e 5 %ari'%eis.

    43

    Gig.8L 0 "abela erdade do :ate )%#I4F%S!J)

    Gig. K5 "abela erdade do :ate )%#I4F%S!J) funcionando como um inersor programáel

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    Diagrama de JeitchOarnaugh para 6 ariáeis

     8 )igura &.1 mostra um diagrama +eitc,-arnaug, para 2 %ari'%eis

    @o mapa encontramos todas as possi$i!idades assumidas entre as

    %ari'%eis 8 e *. 8 )igura &.2 mostra todas as regiões do mapa.

    ;a? região onde 8 < 1

    ;b? região onde 8 < 0 :_ < 1;

    ;c? região onde * < 1

    ;d? região onde * < 0 :* < 1;

    Com duas %ari'%eis podemos o$ter 4 possi$i!idades

     8 *0 00 11 01 1

    @o caso 0 temos 8 < 0 e * < 0. 8 região do diagrama ue mostra esta

    condição é a da intersecção das regiões onde 8 < 0 e * < 0.

    44

    Gig. K.

    Gig. K.6 0 &Cgios do mapa de JeitchOarnaugh

    Caso 0

    Caso 3

    Caso 1

    Caso 2

    "abela K.

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    Mogo notamos ue cada !in,a da ta$e!a da %erdade possui sua região

    própria do diagrama de +eitc,-arnaug,.

    ssas regiões são portanto os !ocais onde de%em ser co!ocados os

    %a!ores ue a e#pressão assume nas di)erentes possi$i!idades.

    ara entendermos me!,or o signi)icado destes conceitos %amos uti!iar 

    os e#emp!os

    1- 8 ta$e!a da %erdade mostra o estudo de uma )unção de 2 %ari'%eis. +amos

    co!ocar seus resu!tados no diagrama de +eitc,-arnaug,.

     _ * S0 0 00 1 11 0 1

    1 1 1

    ti!iando o método desen%o!%ido no capBtu!o 2 o$temos a e#pressão

    caracterBstica da )unção

    S < _* = 8* = 8*

    assando para o mapa os casos da ta$e!a da %erdade con)orme o

    esuema de co!ocação %isto na )igura &.& temos

    46

    Caso 0Caso 1Caso 2

    Caso 3"abela K.6

    Gig. K.K

    Gig. K.7

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    ma %e entendida a co!ocação dos %a!ores assumidos pe!a e#pressão

    em cada caso no diagrama +eitc,-arnaug, %amos %eri)icar como podemos

    e)etuar as simp!i)icações.

    ara o$termos a e#pressão simp!i)icada do diagrama uti!iamos oseguinte método

    entamos agrupar as regiões onde S é igua! a 1 no menor n7mero

    possB%e! de agrupamentos. 8s regiões onde S é 1 ue não puderem ser 

    agrupadas serão consideradas iso!adamente. ara um diagrama de 2 %ari'%eis

    os agrupamentos possB%eis são os seguintes

    a; Huadra

    Con9unto de 4 regiões onde S é igua! a 1j @o diagrama de 2 %ari'%eis é

    o agrupamento m'#imo pro%eniente de uma ta$e!a onde todos os casos %a!em 1.

     8ssim sendo a e#pressão )ina! simp!i)icada o$tida é S < 1. 8 )igura &./ i!ustra esta

    situação

    $; ares

    Con9unto de2 regiões onde S é 1 ue tem um !ado em comum ou se9a

    são %iin,os. 8s )iguras &.10 e &.11 mostram e#emp!os de 2 pares agrupados e

    suas respecti%as e#pressões dentre os 4 possB%eis em 2 %ari'%eis

    4&

    Gig. K.L

    Gig. K.5

    ar 8 :est' e#c!usi%amente na região 8;

    Gig. K.

    ar * :est' e#c!usi%amente na região *;

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    c; ermos iso!ados

    egiões onde S é 1 sem %iin,ança para grupamentos. São os próprios

    casos de entrada sem simp!i)icação. 8 )igura &.12 e#emp!i)ica 2 termos iso!adossem possi$i!idade de agrupamento.

    ara o e#emp!o e)etuando os agrupamentos temos

    Feito isto escre%emos a e#pressão de cada par ou se9a a região ue o

    par ocupa no diagrama.

    O par 1 ocupa a região onde 8 é igua! a 1 então sua e#pressão ser' ar 

    1 < 8.

    O par 2 ocupa a região onde * é igua! a 1 então sua e#pressão ser'

    ar 2 < *.

    @otamos tam$ém ue nen,um 1 )icou )ora dos agrupamentos e ainda

    ue o mesmo 1 pode pertencer a mais de um agrupamento.

    ara o$ter a e#pressão simp!i)icada $asta agora somarmos os termos

    o$tidos nos agrupamentos

    S < ar 1 = ar 2 S < 8 = *

    Como podemos notar esta é a e#pressão de uma porta O pois a

    ta$e!a da %erdade tam$ém é a da porta O. Outro )ato a ser notado é ue a

    e#pressão o$tida é %isi%e!mente menor do ue a e#traBda diretamente da ta$e!a

    da %erdade acarretando um circuito mais simp!es diminuindoconseXentemente a di)icu!dade de montagem e o custo do sistema.

    4(

    ermo _*

    ermo 8*

    Gig.K.6

    Gig. K.6

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    2- +amos simp!i)icar o circuito ue e#ecuta a ta$e!a da %erdade a seguir

     8 * S0 0 1

    0 1 11 0 11 1 0

    O$tendo a e#pressão diretamente da ta$e!a temos

    S < _* = _* = 8*

    ransportando a ta$e!a para o diagrama mediante processo 9' %isto

    temos

     8gora %amos agrupar os pares

    +amos escre%er as e#pressões dos parespar 1 → _

    par 2 → *

    Somando as e#pressões dos pares temos a e#pressão simp!i)icada

    S < _ = *

    @otamos ue a ta$e!a da %erdade é uma porta @. 8p!icando o teorema

    de De Lorgan U e#pressão após a simp!i)icação encontramos a e#pressão de

    uma porta @.S < 8*

    4/

    "abela K.@

    Gig. K.@

    Gig. K.>

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    Diagrama de JeitchOarnaugh para @ ariáeis

    O diagrama de +eitc,-arnaug, para 3 %ari'%eis é %isto na )igura &.15.

    @o mapa encontramos todas as possi$i!idades assumidas entre as

    %ari'%eis 8 * e C. 8 )igura &.16 mostra as regiões deste mapa.

    Gig. K.8 0 &egi+es do mapa de Jeitch Oarnaugh

    ;a? egião na ua! 8 < 1

    ;b? egião na ua! _ < 1 :8 < 0;

    ;c? egião na ua! * < 1

    ;d? egião na ua! * < 1 :* < 0;

    ;e? egião na ua! C < 1;f? egião na ua! C < 1 :C

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    @este diagrama tam$ém temos uma região para cada caso na ta$e!a da

    %erdade. 8 ta$e!a &.4 e a )igura &.1&.mostram os casos para 3 %ari'%eis e as

    respecti%as !oca!iações no mapa.

    Caso 8 * C0 0 0 01 0 0 12 0 1 03 0 1 14 1 0 05 1 0 16 1 1 0

    & 1 1 1

    +amos ana!isar a !oca!iação somente de uma das possi$i!idades %isto

    ue as outras são de maneira an'!oga. 8ssim sendo %amos !oca!iar no diagrama

    o caso 3.

    Caso 8 * C3 0 1 1

    @o diagrama ser' a intersecção das regiões ue 8 < 0 :_ < 1; * < 1 e C< 1. sta pode ser c,amada de região _*C. 8 )igura &.1( mostra esta !oca!iação

    no diagrama para a co!ocação do respecti%o caso de entrada da co!una S.

    ara me!,or compreensão %amos como e#emp!o transpor para o

    diagrama as situações de saBda da ta$e!a &.5.

     8 * C S0 0 0 10 0 1 00 1 0 10 1 1 1

    1 0 0 11 0 1 01 1 0 1

    51

    "abela K.>

    Gig. K.K

    Gig. K.7

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    1 1 1 0

    #pressão e#traBda da ta$e!a da %erdade

    S < _ * C = _ * C = _ * C = 8 * C = 8 * Cranspondo a ta$e!a para o diagrama temos

    ara e)etuarmos a simp!i)icação seguimos o mesmo processo %isto

    anteriormente somente ue para 3 %ari'%eis os agrupamentos possB%eis são os

    seguintes

    a; Oita%a

     8grupamento m'#imo onde todas as !oca!idades %a!em 1. 8 )igura &.20

    apresenta esta situação

    $; Huadras

    Huadras são agrupamentos de 4 regiões onde S é igua! a 1 ad9acentes

    ou em seXncia. +amos agora )ormar a!gumas uadras possB%eis num diagramade 3 %ari'%eis a tBtu!o de e#emp!o

    52

    "abela K.H

    Gig. K.L

    Gig. K.65

    Gig. K.6:a; Huadra _:$; Huadra *:c; Huadra C

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    c; ares

     8 )igura &.22 apresenta como e#emp!o 2 pares entre os 2 possB%eis em

    um diagrama de 3 %ari'%eis

    d; ermos iso!ados

    +e9amos na )igura &.23 a!guns e#emp!os de termos iso!ados ue como

     9' dissemos são os casos de entrada sem simp!i)icação.

    ara o e#emp!o agrupamos primeiramente uma uadra e !ogo após um

    par con)orme mostra a )igura &.24.

    @otamos ue esse par não depende de C pois est' !oca!iado tanto em

    C como em C resu!tando sua e#pressão independente de C ou se9a o termo _*.

    O passo )ina! é somarmos as e#pressões re)erentes aos agrupamentos.

     8 e#pressão )ina! minimiada ser' S < _* = C.

    Como outro e#emp!o %amos minimiar o circuito ue e#ecuta a ta$e!a&.6.

    53

    Gig. K.66

    Gig. K.6@

    Gig. K.6>

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     8 * C S0 0 0 00 0 1 1

    0 1 0 00 1 1 11 0 0 11 0 1 11 1 0 11 1 1 0

    ranspondo para o diagrama temos

    )etuando os agrupamentos notamos ue o$temos apenas 3 pares

     8 e#pressão minimiada ser' S < _ C = 8 * = 8 C

    oderBamos tam$ém ter agrupado de outra maneira con)orme mostar a

    )igura &.2&.

    54

    "abela K.8.

    Gig. K. 6H

    Gig. K.68

    Gig. K.6K

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     8 e#pressão gerada seria então S < _ C = 8 C = * C

    stas duas e#pressões aparentemente di)erentes possuem o mesmo

    comportamento em cada possi$i!idade )ato este compro%ado !e%antando-se as

    respecti%as ta$e!as da %erdade.

    Diagrama de Jeitch Oarnaugh para > ariáeis

    O diagrama par 4 %ari'%eis é %isto na )igura &.2(.

     8 )igura &.2/ mostra as regiões assumidas pe!as %ari'%eis 8 * C e D

    neste mapa.Os e!ementos 8 * e C são os sensores de netrada ue monitoram o

    nB%e! m'#imo o mBnimo e a presença do camin,ão respecti%amente. Os

    e!ementos S1  e S2  são as saBdas motores ue comandam a a$ertura e o

    )ec,amento dos compartimentos de enc,imento e es%aiamento de si!o.

    Condições do pro$!ema

    1k condição se o si!o esti%er a$ai#o do nB%e! mBnimo de%e-se des!igar S1 e !igar S2 para armaenamento dos grãos.

    2k condição se o si!o ti%er um nB%e! de grãos acima do mBnimo :* < 1; e o sensor 

    C acusar o camin,ão :C < 1; a saBda S1 pode ser a$erta.

    3k condição uando atingir o nB%e! m'#imo automaticamente a saBda S 2 de%e ser 

    des!igada.

    4k condição se o sensor 8 acusar nB%e! m'#imo e o sensor * não acusar nada

    de%e ser acionado um a!arme.

    5k condição sem o camin,ão a saBda S1 de%e estar o$rigatoriamente des!igada.

    55

    Gig. K.67

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    6k condição os grãos somente serão !i$erados para o camin,ão se o nB%e! de

    armaenamento esti%er acima do mBnimo.

    So!ução Lontar a ta$e!a %erdade a partir das condições dadas anteriormente

    A * 4 S S6 Alarme0 0 0 0 1 00 0 1 0 1 00 1 0 0 1 00 1 1 1 1 01 0 0 0 0 11 0 1 0 0 11 1 0 0 0 01 1 1 1 0 0

     8p!icar o mapa de arnaug, para imp!ementar o circutio !ógico

    simp!i)icado.

    Onde

     8s entradas são os sensores 8 * e CG

    as saBdas são S1 S2 e a!arme

    Proeto de um circuito l=gico para tr/s ariáeis

     8 ap!icação mais importante do mapa de arnaug, é o pro9eto de

    circuitos !ógicos a partir da ta$e!a %erdade. 8 primeira é construir uma ta$e!a com

    todas as condições do pro9eto. m seguida trans)ormamos as situações em ue

    a saBda é igua! a um na ta$e!a %erdade para o mapa de Rarnaug,

    correspondente ao n7mero de %ari'%eis de entrada.

    Começaremos com o e#emp!o de pro9eto de um circu!o !ógico para

    contro!e de um si!o de armaenamento de grãos.

    s$oço do pro$!ema

    56

    "abela erdade

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    7. 49D!:)S, 4)D!G!4AD)S #

    D#4)D!G!4AD)S5&

    Gig.K.6L

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    Os códigos mais usuais em circuitos !ógicos são o $in'rio *CD :(421; o

    octa! o ,e#adecima! e o decima!. 8!ém destes ,' códigos cu9a ap!icação é

    %anta9osa em re!ação a outros em a!gumas ap!icações. Considere o diagrama de$!ocos de uma ca!cu!adora manua! apresentado na )igura (.1.

    @a )igura acima o codi)icador é o dispositi%o ue tradu o n7mero

    digitado no tec!ado em um código $in'rio ta! como o *CD. ode-se dier ue e!e

    codi)ica uma !inguagem entendida por pessoas por uma !inguagem entendida pe!a

    ca!cu!adora. 8pós ser rea!iada a operação matem'tica os resu!tados são

    disponi$i!iados em um código $in'rio. O decodi)icador é o e!emento ue tradu o

    n7mero $in'rio de saBda para um disp!aQ de sete segmentos. ode-se dier ue

    e!e decodi)ica a !inguagem da ca!cu!adora para a !inguagem )aci!mente

    identi)icada por nós.

    4odificadores

    m codi)icador e#ecuta )unção in%ersa U do decodi)icador. 8s entradas

    do codi)icador muitas %ees são as saBdas de um decodi)icador. ara cada !in,a

    de entrada esco!,ida uma pa!a%ra de código correspondente com $its 8 *

    C .....n aparece nas !in,as de saBda. m gera! não é necess'rio ue e#ista uma

    re!ação especia! entre o n7mero de !in,as de entrada e o n7mero de !in,as desaBda.

    4odificador de decimal para *4D

    5(

    Gig. 7.

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     8 )igura (.2 mostra um tipo de codi)icador P o codi)icador decima!-para P

    *CD. 8s c,a%es são de $otão de pressão como as de ca!cu!adora de $o!so.

    Huando o $otão 3 é pressionado por e#emp!o as portas O de saBdas ICJ e IDJ

    tm entradas a!tas portanto a saBda é 8*CD < 0011. Se o $otão 5 é pressionadoa saBda se torna 8*CD < 0101

    Decodificador drier 

    5/

    Gig. 7.6

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    O decodi)icador pode ser modi)icado para ter saBda com maiores

    correntes e tensões. "sto est' mostrado na )igura (.3 onde a saBda do

    decodi)icador atua na $ase do transistor o ua! tem co!etor a$erto e é capa de

    operar correntes e tensões re!ati%amente a!tas. 8 )igura (.3 mostra uma cone#ãotBpica para a!imentar uma peuena !Tmpada incandescente de 20 %o!ts. De%e-se

    o$ser%ar ue a saBda do transistor )ica S 9' ue este age como um in%ersor.

    @a )amB!ia M &4 9' e#istem circuitos de co!etor a$erto ue são

    indicados para se usar na saBda s em su$stituição ao transistor. ntre estes

    pode-se citar o C" &4MS06 ue consta de 6 in%ersores *u))erslDri%ers com saBdapara a!ta tensão :até 30 %o!ts; e podendo a$sor%er correntes de até 40m8. Outro

    destes é o C" &40& ue consta de 6 *u))ersl Dri%ers com saBda possuindo

    caracterBsticas de tensão e corrente iguais as do &4MS06.

    #istem tam$ém C"\s decodi)icadores na )amB!ia &4 ue 9' %m com o

    dri%er incorporado e nestes casos são denominados Decodi)icadoresl Dri%ers.

    ntre estes pode-se citar o &4141 ue é um decodi)icador ldri%er *CD para

    decima!.

    DecodificadorQDriers *4D para K segmentos

     8!guns disp!aQs numéricos usam uma con)iguração de & segmentos para

    produir um caracter a!)anumérico. Cada segmento é composto de um materia!

    ue emite !u uando percorrido por corrente. Os materiais mais comumente

    uti!iados são diodos de emissão de !u :MD\s; e )i!amentos incandescentes.

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    Gig. 7.@ 0 %ma das saNdas do decodificador com transistor drier 

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    m decodi)icadorldri%er *CD para & segmentos rece$e entradas *CD de

    4 $its e )ornece as saBdas ue conduirão as correntes atra%és dos segmentos

    apropriados para mostrar o caracter a!)anumérico. 8 ta$e!a da )igura (.4 mostra

    sos segmentos acesos com os respecti%os dBgitos decimais.

    O nome decodi)icador é ap!icado para este caso apesar de se ter %'rias

    saBdas ati%as simu!taneamente no decodi)icador na saBda do decodi)icadorldri%er-

    disp!aQ só se tem um 7nico dBgito decima!.#istem decodi)icadoresldri%ers *CD para & segmentos na série &4.

    ntre estes pode-se citar o &446 e o &44&. ntretanto um decodi)icadorldri%er 

    muito popu!ar é o /36( e ue é uti!iado neste euipamento podendo ser 

    encontrado outro simi!ar :&44(;.

    O módu!o ((10 contém 2 decodi)icadores em MD\s !igados aos

    disp!aQs.

    Suas respecti%as entradas sãoM a M3 P dBgito correspondentes aos 4 $its menos signi)icati%os

    M4 a M& P dBgito correspondentes aos 4 $its mais signi)icati%os

    #istem disp!aQ ue 9' tm ao seu circuito o decodi)icadorldri%er 

     8 )igura (.5 mostra como é o circuito discreto eui%a!ente ao do módu!o.

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    Gig. 7.> 0 Displa< de K segmentos e respectia tabela

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    #2peri/ncia

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    Gig. 7.H 0 4ircuito decodificadorQdispla< do M=dulo 775

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    a) Migar as c,a%es 8 * C e D em M3 M2 M1 e M respecti%amente.

    )bseração1 Poderá ligar #, G, : e 3 em FK, F8, FH e F>, respectiamente.

    $; +eri)icar a ta$e!a da )igura (.6.

    c; O$ser%ar ue

    m as saBdas são os decimais correspondentes 's entradas.

    m as saBdas são os ,e#adecimais correspondentes 's entradas.Disto conc!ui-se ue

    1>- sando-se entradas desde até 11 o /36( )unciona como

    decodi)icadorldri%er *CD para decima!.

    2>- sando-se entradas de até 111 o /36( )unciona como um

    decodi)icadorldri%er $in'rio para ,e#adecima!.

    63

    Gig. 7.8 0 "abela para L@87 e G$D H55

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    L.&efer/ncias *ibliográficas

     8posti!a S@8" Gundamentos de eletrRnica !! 0 F=gica 4ombinacional

    "DO8 "%an +a!ei9e. #lementos de eletrRnica digital. d. [rica 26ked.

    Lódu!o digita! (410 P eoria e r'tica