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CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAXIAS DO SUL Rua: Visconde de Pelotas, 449 – Centro – Fone: (54) 3214.6374 Site: www. caxias.rs.gov.br E-mail: [email protected] FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E ORIENTAÇÕES GERAIS PROPOSTA PEDAGÓGICA E REGIMENTO ESCOLAR __________________________________________________________________ Escolas de EDUCAÇÃO INFANTIL (Art. 4º, da Resolução CME nº 43/2019) Caxias do Sul/2019

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E ORIENTAÇÕES GERAIS PROPOSTA ... · 4.2. Currículo da Etapa: a) Educação Infantil 4.2.1. Currículo das Modalidades: a) Educação Especial b) Educação

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CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAXIAS DO SULRua: Visconde de Pelotas, 449 – Centro – Fone: (54) 3214.6374

Site: www. caxias.rs.gov.br E-mail: [email protected]

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E ORIENTAÇÕES GERAISPROPOSTA PEDAGÓGICA E REGIMENTO ESCOLAR

__________________________________________________________________

Escolas de EDUCAÇÃO INFANTIL(Art. 4º, da Resolução CME nº 43/2019)

Caxias do Sul/2019

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2019 - SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE CAXIAS DO SUL - SME

Presidente do Conselho Municipal de Educação - CMEGlaucia Helena Gomes

Vice-Presidente do Conselho Municipal de Educação – CMELucas Caregnato

Secretária Municipal da Educação - SMED Marina Matiello

Escolas integrantes do SMEDe Ensino Fundamental da Rede Municipal de EnsinoDe Educação Infantil da iniciativa privada e com Termo firmado com o Município

Conselheiros(as)Adriana Speggiorin Lourdes Bender da Rosa DiasAna Margarida Gubert Zanrosso Lucas CaregnatoAna Paula Gedoz Lucila Guedes de OliveiraAngela Maria Honorato Madelon Lopes TaunousCarla Pacheco Magali Helena de QuadrosCatia Regina Pontalti Della Giustina Maurien Cristina Zattera PedroniCeres Maria Machado Vieira Meri Rogéria de Oliveira Henriques Cleinara Pires Cardoso Mirian Veadrigo BoschettiDeivid Ilha Paula Maria MartinazzoDenise Madeira de Castro e Silva Raquel Boijink BaldassoFabiana Cemin/Marcos Antônio da Silva Roberta Lopes AugustinFernanda Molin dos Passos Rosana Cardoso VieiraFlavia Basso Morés Sônia Inês FerronattoGabriela Azevedo Sonia Lourdes NegriGlaucia Helena Gomes Taciana ZanollaJanete Formolo Donada Vanessa Patricia SoccolKarina Luiza dos Santos de Paula Viviane Plegge Sonego

Elaboração do Manual no CMENeivete Ziliotto

Revisão do Manual na SMED Ana Margarida Gubert ZanrossoAndré da SilveiraMarcos Roberto da Silva AlvesRejane Maria Daneluz Raimann

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SIGLAS

AEE- Atendimento Educacional EspecializadoBNCC- Base Nacional Comum Curricular CAPS- Centro de Atenção PsicossocialCAPSI- Centro de Atenção Psicossocial Infanto JuvenilCEB- Câmara de Educação BásicaCEEd- Conselho Estadual de Educação - RS CF- Constituição FederalCIPAVE- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Violência EscolarCME- Conselho Municipal de EducaçãoCNE- Conselho Nacional de EducaçãoCNPJ- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CP- Coordenação Pedagógica CPR- Conselho de Pais ou ResponsáveisCRAS- Centro de Referência de Assistência SocialCREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência SocialDCNs- Diretrizes Curriculares NacionaisDOCCX- Documento Orientador Curricular para a Educação Infantil e Ensino Fundamental de Caxias do SulECA- Estatuto da Criança e do Adolescente EI- Educação InfantilEF- Ensino FundamentalIDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação BásicaFICAI- Ficha de Comunicação de Aluno InfrequenteFAS- Fundação de Assistência SocialLDBEN- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LEM- Língua Estrangeira Moderna LIBRAS- Língua Brasileira de SinaisMEC - Ministério da Educação e Cultura MP- Ministério Público PEE- Plano Estadual de EducaçãoPME- Plano Municipal de EducaçãoPNE- Plano Nacional de EducaçãoPP- Proposta Pedagógica RAIS- Relação Anual de Informações Sociais RCG- Referencial Curricular GaúchoRE- Regimento EscolarSME- Sistema Municipal de Ensino SMED- Secretaria Municipal da Educação TEA- Transtorno do Espectro Autista

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO........................................................................................................................51. ORIENTAÇÕES GERAIS.........................................................................................................6

1.1. Na Redação e Formatação da PP e do RE, respeitar:......................................................61.2. Organização da Proposta Pedagógica (visão geral):........................................................7

2. PROPOSTA PEDAGÓGICA (PP) da Educação Básica, para a Etapa da Educação Infantil e Modalidades:................................................................................................................................8

2.1. Folha de rosto...................................................................................................................82.2. Índice (nova página).........................................................................................................82.3. Apresentação (nova página).............................................................................................82.4. Sugestão de Roteiro mínimo da PP..................................................................................8

3. LEGISLAÇÃO RELEVANTE PARA CONSULTA:...................................................................174. REGIMENTO ESCOLAR - Orientações específicas:..............................................................19

4.1. Formatação do Regimento Escolar.................................................................................194.2. Estrutura e Organização do Regimento Escolar (visão geral):........................................214.3. Roteiro a ser observado na elaboração do Regimento Escolar:......................................23

4.3.1. Folha de Rosto........................................................................................................234.3.2. Índice (nova página)................................................................................................234.3.3. Apresentação (nova página)....................................................................................234.3.4. Histórico da Escola (nova página)...........................................................................23

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APRESENTAÇÃO

A presente fundamentação legal tem o objetivo de auxiliar as mantenedoras das escolaspertencentes ao Sistema Municipal de Ensino de Caxias do Sul na orientação às suas escolas queofertam a Educação Infantil quando da construção da Proposta Pedagógica e elaboração dorespectivo Regimento Escolar, com vistas ao atendimento à normatização específica deste Sistema.

O Regimento Escolar (RE) deve estar fundamentado na legislação vigente e assegurar ascondições institucionais para a efetivação da Proposta Pedagógica (PP). Ambos os documentos (REe PP) devem ser construídos e discutidos coletivamente entre direção, professor(es) (ou profissionalda educação), funcionários, pais ou responsáveis pelas crianças e, também, as crianças a seu modo,a fim de haver envolvimento e comprometimento na efetivação dos mesmos. Também a PP e orespectivo RE devem ter sua apreciação prévia, registrada em Ata, para após ser, o RE,encaminhado para aprovação pelo Conselho Municipal de Educação, acompanhado de cópia daProposta Pedagógica.

O Regimento Escolar, documento que fundamenta legalmente todo o trabalho desenvolvidonas escolas merece especial atenção, pois sintetiza a Proposta Pedagógica na sua efetivação.

Este documento, embasado na legislação vigente e, especialmente, na Resolução CME nº43/2019, que trata da PP e RE, apresenta sugestões de elementos que podem conter os textos daProposta Pedagógica e, principalmente, orientações específicas de ordem legal e de formatação quedevem ser observadas na elaboração e organização do Regimento Escolar.

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1. ORIENTAÇÕES GERAIS

1.1. Na Redação e Formatação da PP e do RE, respeitar:

- o uso dos verbos no tempo presente do indicativo e evitar “gerundismos”;

- a ordenação e agrupamento dos assuntos, conforme os roteiros anexos e a normatizaçãoque trata da Proposta Pedagógica e do Regimento Escolar;

- a formatação dos documentos com fonte Arial 11, espaçamento de linha 1,15, com margenssuperior e esquerda de 3 cm e margens inferior e direita de 2 cm, não deixando grandes espaços embranco (meia página, 1/3 de página) como também, o “título” numa página e o texto com o conteúdoreferente ao mesmo na página seguinte;

- a paginação dos documentos: A folha de rosto e o índice devem-se contar as páginassequencialmente, mas essas não devem ser enumeradas. As páginas são numeradas a partir daprimeira folha da parte textual. A enumeração deverá ser colocada à direita, no canto superior dapágina, em algarismos arábicos (2 cm da borda superior);

- atenção à coerência, tanto nos aspectos de gestão quanto nos aspectos pedagógicos;

- as citações: até três linhas devem ser apresentadas no corpo do texto, assinaladas poraspas duplas e seguidas da identificação (sobrenome do autor, data, número da página); osobrenome do autor, quando em parênteses deve ser escrito em caixa alta, quando citado no texto,só a primeira letra em maiúscula. Ex: “Do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempreexistiu preocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade”. (MINAYO, 1993, p.1) ou,Segundo Minayo (1993, p.1), “do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempre existiupreocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade”. As citações com mais de trêslinhas devem ser apresentadas isoladamente (há uma linha em branco do corpo do texto antes edepois da citação), em fonte Arial 10, com entrelinhas simples, justificadas, sem aspas, semparágrafo, com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, seguidas de identificação (sobrenome doautor, data, número da página). (Obs: As aspas ou itálico são usados em vocábulos estrangeiros oupara realçar alguma ideia. Podem ser usados sem incompatibilidade no uso simultâneo de ambos, noentanto, não há necessidade de dois recursos a cumprir a mesma função nas citações de textos. Oemprego do itálico depende mais do estilo de quem edita o texto do que de uma norma da escrita);

- os artigos devem ser designados pela forma abreviada "Art.", seguido de algarismo arábico edo símbolo de número ordinal "º" até o de número 9, sendo que a partir do artigo número 10, seguem-se os algarismos arábicos correspondentes, acompanhados de ponto. Ao organizar o documento enumerar os artigos, deve ser suprimido “[...]” e no lugar colocar o número do artigo conforme estaorientação, ou seja, ficando assim: Art. 1º. ao Art. 9º. e, assim, a partir do 10, sem o símbolo “º”: Art.10. Art. 11. Art. 12. etc.

- a redação final do documento deve ser revisada para possíveis correções.

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1.2. Organização da Proposta Pedagógica (visão geral):

1. DA ESCOLA

1.1. Diagnóstico1.2. Gestão1.3. Princípios de Convivência

2. DAS CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS E PEDAGÓGICAS DA ESCOLA

3. DOS OBJETIVOS DA ETAPA DE ENSINO E MODALIDADES3.1. Etapa:

a) Educação Infantil3.1.1. Modalidades:

a) Educação Especialb) Educação em Tempo Integral

4. DO CURRÍCULO ESCOLAR

4.1. Concepção de Currículo

4.2. Currículo da Etapa:a) Educação Infantil

4.2.1. Currículo das Modalidades:a) Educação Especialb) Educação em Tempo Integral

5. DAS CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO FINAL DARESPECTIVA ETAPA

6. DA INSERÇÃO CASA-ESCOLA E TRANSIÇÃO ENTRE E INTRA ETAPAS DA EDUCAÇÃOBÁSICA

6.1. Inserção das crianças nos espaços escolares: da família à escola

6.2. Transição entre e intra etapas da Educação Básica

7. DA METODOLOGIA DO ENSINO (Princípios Metodológicos)

8. DA AVALIAÇÃO

9. REFERÊNCIAS CONSULTADAS

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2. PROPOSTA PEDAGÓGICA (PP) da Educação Básica, para a Etapa da Educação Infantil eModalidades:

2.1. Folha de rosto

(Na parte superior da folha sem timbre e centralizado: Nome da Escola. Centralizado na folha: PROPOSTAPEDAGÓGICA da Educação Básica para a Etapa da EDUCAÇÃO INFANTIL e Modalidades. No pé da folha e centralizado:Caxias do Sul, 20.. e, abaixo deste, Vigência a contar de 2020).

2.2. Índice (nova página)

(Paginar toda a PP, apondo em todas as folhas o no da página na parte superior no canto direito da folha, comexceção da folha de rosto e as do índice, embora as mesmas sejam contadas).

2.3. Apresentação (nova página)

(Descrever como se deu o processo de discussão coletiva da Proposta Pedagógica na escola e em que data foiapreciada pela comunidade escolar com registro em Ata. Pode a Escola complementar com mais dados ou informações quedesejar).

2.4. Sugestão de Roteiro mínimo da PP

(Na sugestão de roteiro mínimo a seguir foram incluídos os itens contendo as ideias centrais em cada item. Caso aescola atenda somente em tempo parcial (meio turno de 4 hs) não deve considerar ou fazer constar a modalidade daeducação em tempo integral).

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1. DA ESCOLA

1.1. Diagnóstico

Contextualizar o território onde a escola está inserida, incluindo:- descrição e análise da realidade das famílias atendidas;- indicadores de movimentação da Educação Infantil e, com base nesses indicadores,

estabelecer relação com as metas do Plano Municipal de Educação (PME) na etapa da educaçãoinfantil;

- relação da comunidade escolar e o sentimento de pertencimento, como: aspectos dosprofissionais da escola, da organização/rotinas pedagógicas e administrativas, infraestrutura,recursos e necessidades;

- diagnóstico das necessidades, das possibilidades e dos interesses das crianças, assimcomo suas identidades linguísticas, étnicas e culturais, entre outros.

1.2 Gestão Escolar(Considerar a gestão democrática da escola).

A gestão escolar visa organizar o funcionamento da Escola, a qual presume que a mesma setransforme em espaço permanente de experiências e práticas democráticas, por meio da participaçãocoletiva. Assim, o aprendizado da democracia deve permear todo o conjunto de relações que sedesenvolvem no seu interior e nas relações com a comunidade.

A escola é constituída por pessoas que se relacionam e inter-relacionam em busca de umobjetivo comum, que é a oferta da educação formal escolarizada, voltada para a formação e odesenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral esimbólica, por meio dos princípios da igualdade, da equidade e da solidariedade, por isso cabe agestão escolar organizar todas as ações enquanto ato pedagógico numa perspectiva democrática, deforma a tornar a escola cada vez mais pluralista nos diversos aspectos culturais, sociais, políticos eeconômicos.

Em vista do diagnóstico da escola, a gestão escolar tem a responsabilidade de planejar,contando com projetos e sujeitos, principalmente dos professores (ou profissional da educação), paraavançar do ponto onde se encontra e realizar aproximações sucessivas ao encontro das metasestabelecidas pela escola e das metas constantes no Plano Municipal de Educação, com vistas aqualificar a educação oferecida às crianças.

As funções, as atribuições, os direitos e deveres dos segmentos da comunidade escolarencontram-se disciplinados no Regimento Escolar.

1.3. Princípios de Convivência

Os princípios de convivência estabelecem atitudes, combinações e rotinas que todos irãocotidianamente vivenciar na Escola, contribuindo para uma convivência colaborativa e saudável.

Os princípios de convivência são construídos com a participação da comunidade escolar eenquanto processo de construção, é organizado e efetivado para a formação de sujeitos que primampor condutas cooperativas, justas e comprometidas com a escola, considerando que o espaçoescolar é o lugar que se estabelecem relações entre os sujeitos, com o objetivo comum deproporcionar um ambiente favorável ao desenvolvimento do potencial humano.

Os princípios de convivência construídos ou revisados anualmente ou sempre que fornecessário, os quais, depois de aprovados em assembleia geral e registrados em ata, sãoamplamente divulgados, sendo afixados no ambiente escolar, ou seja, nas salas referência e áreasde circulação, bem como nas agendas das(os) crianças quando houver ou outra forma afim, sãoenviados a todos os pais ou responsáveis pelas(os) crianças da escola e entregues a todos(as)os(as) professor(es) (ou profissional da educação) e funcionários e também, fazem parte do planoanual, anexo a presente proposta pedagógica.

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2. DAS CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS E PEDAGÓGICAS DA ESCOLA

No sentido de expressar uma educação possível, desejável e idealizada, para um projeto de sociedade e de cidadania, devendo constar, no mínimo, as seguintes concepções:

- Ser Humano e Sociedade;- Escola;- Educação e de Educação Formal no contexto escolar;- Educação integral;- Educação Inclusiva e com qualidade social;- Educação e Cuidado;- Criança e Infância;- Direitos de Aprendizagem;- Campos de Experiências;- Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento; - Proposta Pedagógica;- outras que a escola desejar incluir.

3. DOS OBJETIVOS DA ETAPA DE ENSINO E MODALIDADES

3.1 Etapa:a) Educação Infantil – constam no Art. 9º, da Res.CNE/CEB nº 05/2009, replicados no Art. 14, da Resolução

CME nº 37/2017;

3.1.1. Modalidades: a) Educação Especial (Consultar o Art. 2º, da Res. CME nº 35/2017).

b) Educação em Tempo Integral (Consultar Recortes ao final do RE deste manual – Par. CME nº 30/2014 e Res. CME nº 28/2014)

4. DO CURRÍCULO ESCOLAR

4.1. Concepção de Currículo (OBS: Considerar a concepção de currículo ref. a Educação Infantil constante no “Documento Orientador Curricular para a

Educação Infantil e Ensino Fundamental de Caxias do Sul” (DOCCX).

O currículo é o conjunto de práticas que se materializam na escola, norteado por concepçõesfilosóficas e pedagógicas. Nesse processo, os educadores têm papel fundamental. Para isso, hánecessidade de constante discussão e reflexão.

A diversidade cultural da sociedade e as peculiaridades da comunidade escolar devemcompor o currículo da escola, a fim de efetivar uma educação integral, entendida como a construçãointencional de processos educativos que promovem aprendizagens sintonizadas com asnecessidades, as possibilidades e os interesses das crianças e também com os desafios dasociedade contemporânea.

4.2. Currículo da Etapa da Educação Infantil (Considerar os Arts. 12, 13, 14, 15 e 16, da Res. CME nº

37/2017).

O currículo da Educação Infantil é o conjunto de práticas que buscam articular as experiênciase os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico,ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento de crianças de 0 a 5anos.

A escola, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambienteda família e no contexto de sua comunidade e ao articulá-los na proposta de currículo, tem o objetivode ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificandoe consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar .

O currículo na educação infantil está alicerçado nos seguintes princípios: I - Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum,

ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades; II - Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem

democrática;

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III - Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressãonas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Os eixos estruturantes das práticas pedagógicas da etapa da Educação Infantil são asinterações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se deconhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o quepossibilita aprendizagens.

Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais daEducação Básica propostas pela BNCC, os Direitos de Aprendizagem asseguram, na EducaçãoInfantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenharum papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas aresolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural:

1. Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizandodiferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura eàs diferenças entre as pessoas.

2. Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, comdiferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produçõesculturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

3. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão daescola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vidacotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendodiferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.

4. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciênciae a tecnologia.

5. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferenteslinguagens.

6. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo umaimagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar ecomunitário.

Os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se estãoestruturados em campos de experiências. Esses campos constituem um arranjo curricular queacolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes,entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.

1. O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vãoconstituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modosde vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiênciassociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentossobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seresindividuais e sociais. Ao mesmo tempo em que participam de relações sociais e de cuidadospessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e deinterdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades paraque as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida,diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações enarrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro,valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem comoseres humanos.

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2. Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentosimpulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram omundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam eproduzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se,progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como amúsica, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam noentrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem assensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suaspotencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguroe o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganhacentralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadaspara a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisapromover oportunidades ricas para que as crianças possam, animadas pelo espírito lúdico e nainteração com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares,sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com ocorpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se emberços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc).

3. Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas,culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças,por meio de experiências diversificadas, vivenciarem diversas formas de expressão e linguagens,como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e oaudiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens,criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual)com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens,manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem paraque, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de simesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover aparticipação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciaçãoartística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressãopessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura epotencializam suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivênciasartísticas.

4. Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam desituações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas deinteração do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro eoutros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, ascrianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e decompreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículoprivilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais ascrianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta dehistórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmenteou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamentecomo sujeito singular e pertencente a um grupo social.

Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir eacompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar,comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentesusos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão nacultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer.As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e ascrianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e daampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas,cordéis, etc, propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciaçãoentre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas demanipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipótesessobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vãoconhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensãoda escrita como sistema de representação da língua.

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5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças viveminseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenosnaturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua,bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram tambémcuriosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, asplantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de suamanipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas queconhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; adiversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as criançastambém se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação,relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos,avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento denumerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a EducaçãoInfantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipularobjetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação parabuscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criandooportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural epossam utilizá-los em seu cotidiano.

4.2.1. Currículo das Modalidades

a) Educação Especial A educação especial permeia todos os níveis, etapas e modalidades da educação escolar.

Efetiva-se no Atendimento Educacional Especializado (AEE) de crianças com deficiência, transtornosdo espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, por meio de um conjunto de serviços,recursos e estratégias específicas que favoreçam o processo de escolarização das crianças nasturmas do ensino regular.

O AEE, complementar ou suplementar, busca garantir condições de acesso e depermanência das crianças, a fim de promover o desenvolvimento dos direitos de aprendizagem epode ser oferecido na própria escola onde a criança está matriculada, em outra escola do seuzoneamento ou em centro de atendimento educacional especializado da rede pública, da iniciativaprivada ou de instituições conveniadas.

b) Educação em Tempo Integral A educação em tempo integral prevê um atendimento às crianças, na escola, de, no mínimo,

7 (sete) horas diárias, sendo recomendada a permanência máxima de 10 horas diárias.

A educação em tempo integral exige que o planejamento das práticas pedagógicas busqueconjugar maiores oportunidades de aprendizagem com mais qualidade, as quais devem serpermeadas por atitudes de afeto, de atenção e de proteção à infância.

Educação e cuidado fazem parte da rotina da escola de tempo integral, abrangendo osmomentos de alimentação (refeições e lanches), higiene, sono ou descanso e atividadespedagógicas variadas, dentro (salas referência, sala multiuso, parque infantil, etc) e fora da escola(nos diversos espaços lúdicos e culturais do território).

5. DAS CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO FINAL DARESPECTIVA ETAPA

O compromisso da escola é o desenvolvimento de crianças de forma integral, por meio dodesenvolvimento das aprendizagens essenciais, definidas como conhecimentos, habilidades,atitudes, valores e afetos, e, a capacidade de mobilizá-los, articular e integrar, expressando-se emcompetências. As aprendizagens essenciais compõem o processo formativo de todas as crianças aolongo da trajetória escolar.

No término da etapa da educação infantil espera-se que a criança tenha desenvolvido asocialização, a autonomia e a comunicação, com vistas a continuar aprofundando e ampliandoaprendizagens essenciais na etapa do ensino fundamental, a fim de realizar aproximações deaprendizagens e desenvolvimento ao longo da trajetória escolar da etapa da educação básica.

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A meta é que ao término da educação básica todos os estudantes apresentem odesenvolvimento das dez competências gerais definidas na BNCC. Para a etapa da educaçãoinfantil, as dez competências gerais da BNCC se desdobram em direitos e objetivos de aprendizageme desenvolvimento, dentro de cinco campos de experiências.

As 10 (dez) Competências Gerais previstas na BNCC são: 1. Conhecimento2. Pensamento científico, crítico e criativo3. Repertório cultural4. Comunicação5. Cultura digital6. Trabalho e projeto de vida7. Argumentação8. Autoconhecimento e autocuidado9. Empatia e cooperação10. Responsabilidade e cidadania

6. DA INSERÇÃO CASA-ESCOLA E TRANSIÇÃO ENTRE E INTRA ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

6.1. Inserção das crianças nos espaços escolares: da família à escola

A transição entre a casa e a escola exige um período de adaptação, tanto das crianças quantodos professores (ou profissionais da educação), organizado por meio de estratégias combinadas comos pais ou responsáveis pela mesma, de forma que, gradualmente, a criança possa se integrar ao ambiente escolar sem traumas.

A escola, .... (cada escola descreve as estratégias para a realização da adaptação das crianças).

6.2. Transição entre e intra etapas da Educação Básica

A transição das crianças de uma faixa etária para outra, quando também mudam deturma/colegas e, muitas vezes, de sala referência, os professores (ou profissional da educação)planejam estratégias de acolhimento e adaptação, respeitando suas singularidades e as diferentesrelações que elas estabelecem com os conhecimentos, considerando a natureza das mudanças dassucessivas faixas etárias, de forma a garantir integração e continuidade dos processos deaprendizagem das crianças.

A transição entre a educação infantil para o ensino fundamental requer atenção e estratégiasque garantam a integração e a continuidade dos processos de aprendizagens das crianças,respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com osconhecimentos. Para tanto, é necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tantopara as crianças quanto para os (professores) ou (profissional da educação) ou (profissionais daeducação), de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz defazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo. Para isso, a escola entregaráaos pais ou responsáveis, ao final da educação infantil, informações contidas em relatórios, portfóliosou outros registros que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de suatrajetória na educação infantil, a fim de contribuir para a compreensão da história de vida escolar decada criança no início da etapa do ensino fundamental. Também são importantes, conversas ouvisitas e troca de materiais entre os professores (ou profissionais da educação) da Educação Infantile dos anos iniciais do Ensino Fundamental para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapada vida escolar. Além disso, para evitar a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico,poderá ser realizada uma síntese dos direitos e os objetivos de aprendizagem esperadas em cadacampo de experiência. Essa síntese será o elemento balizador e indicativo de objetivos a seremexplorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados noEnsino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental.

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7. DA METODOLOGIA DE ENSINO (Princípios Metodológicos)

Os eixos estruturantes das práticas pedagógicas da educação infantil são as interações e abrincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentospor meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos.

Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram as condições para que ascrianças vivenciem desafios e construam significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.

Por meio das interações e a brincadeira a criança é convidada a deixar sua posição inerte narotina das atividades pedagógicas, é motivada para interagir, assumindo um papel de protagonista dasua aprendizagem, de forma a desenvolver a socialização, a autonomia e a comunicação entre outrosconhecimentos.

8. AVALIAÇÃO

A avaliação é inerente às atividades cotidianas e envolve toda a comunidade escolar, com oobjetivo de direcionar ou redirecionar o planejamento das práticas.

A escola, por meio da avaliação formativa de processo ou de resultado, leva em conta oscontextos e as condições de aprendizagem, tomando todos os registros como referência paramelhorar o desempenho da escola, dos professores (ou profissionais da educação) e das crianças.

A avaliação da criança se dá por meio da observação sistemática, buscando referencial nasconcepções filosóficas e pedagógicas e considerando cada uma como parâmetro de si mesma, semobjetivo de seleção, promoção ou classificação, não havendo retenção nesta etapa de ensino.

A escola acompanha o trabalho pedagógico e realiza com os professores (ou profissionais daeducação) um registro final das observações a cada semestre, por meio de Parecer Descritivo,considerando as peculiaridades das diferentes faixas etárias. Os registros realizados pelo(s)professor(es) (ou profissional da educação) permitem que as famílias, a qualquer tempo, conheçam otrabalho realizado pela escola e os processos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças

9. REFERÊNCIAS CONSULTADAS(Citar as referências consultadas (se houve consultadas), conforme normas ABNT).

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3. LEGISLAÇÃO RELEVANTE PARA CONSULTA:

NACIONAL que trata da Educação Básica (SNE) : (CF) Constituição da República Federativa do Brasil (CF)1988http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

(LDBEN) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394/1996 e suas alteraçõeshttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

(ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 e suas alteraçõeshttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

(PNE) Lei do Plano Nacional de Educação no 13.005/2014http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

(BNCC) Resolução CNE/CP no 02/2017 - Institui e orienta a implantação da Base Nacional ComumCurricular (da Educação Infantil e do Ensino Fundamental)http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf

Parecer CNE/CP no 15/2017 – Parecer que trata da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2017-pdf/78631-pcp015-17-pdf/file

BNCC na integra em pdfhttp://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Da Educação Básica – Diretrizes Gerais: Resolução CNE/CEB no 04/2010 - Define DiretrizesCurriculares Nacionais Gerais para a Educação Básicahttp://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf

Parecer CNE/CEB no 07/2010 Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básicahttp://www.prograd.ufu.br/sites/prograd.ufu.br/files/media/documento/parecer_cneceb_no_72010_aprovado_em_7_de_abril_de_2010.pdf

Etapa da Educação Infantil: Resolução CNE/CEB no 05/2009 - Fixa as Diretrizes CurricularesNacionais para a Educação Infantil http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2298-rceb005- 09&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192

Parecer CNE/CEB no 20/2009 Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantilhttp://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb020_09.pdf

MUNICIPAL (SME) : (PME) Lei Municipal no 7.947/2015 Aprova o Plano Municipal de Educação (PME) e dá outrasprovidências. https://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/c14aca7c-996c-42ab-8ba2-d422906e2d1b.pdf

Resolução CME no 21/2011 - Estabelece normas complementares às Diretrizes curricularesNacionais para a inclusão da Educação das Relações Étnico-Raciais, da Cultura AfroBrasileira eIndígena https://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/f6f40523-c4da-4fd1-b719-33181e0df25f.pdf

Resolução CME no 28/2014 - Define Diretrizes gerais para a implantação da Política de EducaçãoIntegral em Escola de Tempo Integralhttps://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/e68e7564-bc3c-4c8c-acb2-0a87dd78de1d.pdf

Parecer CME no 30/2014 - Manifesta-se sobre a implantação da Política de Educação Integral emEscola de Tempo Integral no Sistema Municipal de Ensino de Caxias do Sulhttps://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/ca843c76-fc93-451d-bc94-88a76f68193c.pdf

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Parecer CME no 50/2015 - Orienta procedimentos referente ao cumprimento da matrícula obrigatória(Ficha FICAI) e Recomendação MP no 9/2015https://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/db51340e-814f-49d4- ad20-09bc5dbd5a55.pdf(Educação Infantil)

Resolução CME no 37/2017 - Estabelece normas para a oferta da Educação Infantilhttps://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/01db1cf3-8f62-469a-a419-2e8b6305b04e.pdf

Resolução CME no 16/2007 e suas alterações - Dá orientações para fins de Cadastro,Credenciamento e Autorização de Funcionamento às Escolas ou Turmas de Educação Infantil https://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/bfc3ab4f-7bcb-490f-9872-9472dd21655e.pdf

Manual de Orientações Gerais para Escolas de Educação Infantil Geraishttps://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2019/03/c3c54776-0fc7-4ea5-b19e-c192308efe98.pdfhttps:// gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2019/03/c3c54776-0fc7-4ea5-b19e-c192308efe98.pdf

(Modalidade da Educação Especial) Resolução CME no 35/2017 - Dispõe sobre as Diretrizes para aEducação Especial https://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2018/04/26ca99e6-940a-4116-b1e6-6e51e9cea8d3.pdf

(CADERNO NORMATIVO CME contendo todas as Resoluções e Pareceres do SME)https://gcpstorage.caxias.rs.gov.br/documents/2019/03/e0b1f2e3-cfef-414d-a13e-43bd3cac0e2f.pdf

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4. REGIMENTO ESCOLAR - Orientações específicas:

4.1. Formatação do Regimento Escolar

Quanto à estrutura na redação do Regimento Escolar, assim como a regulamentação para as normase leis no Brasil, as regras advêm da Lei Complementar nº 95/02/1998 e suas alterações.

TítulosDenominação de um assunto abrangente que engloba Capítulos e Seções.

(Os títulos não contêm textos, apenas introduz os capítulos)

CapítulosFormados conforme a complexidade e variedade de assuntos que possam abranger. Podem sersubdivididos em Seções. São grafados com todas as letras maiúsculas e identificados poralgarismos romanos.

SeçõesConjuntos de Artigos que dispõem sobre uma mesma unidade de conteúdo. São grafadas comletras minúsculas e identificadas por algarismos romanos.

SubseçõesConjuntos de Artigos que estão ligados às seções e dispõem sobre uma mesma unidade deconteúdo. São grafadas com letras minúsculas e identificadas por algarismos romanos.

Artigos (Art.)Unidades básicas para a apresentação, divisão ou agrupamento de cada assunto do RegimentoEscolar. Descrevem uma norma geral e refere-se a um só assunto, redigidos em uma única frase, enão possuem expressões explicativas, *siglas ou abreviaturas. Sua numeração é contínua até ofinal do documento.(*Para a correta padronização dos Regimentos Escolares poderão ser utilizadas siglas, desde quena primeira ocorrência, escreva o seu significado por extenso e após a sigla, entre parênteses.Uma vez identificada à sigla, utilize-a no decorrer do documento).

Parágrafos (§)Divisões de um artigo que exemplificam ou modificam a norma geral do conteúdo. Devem conter oselementos ou preceitos necessários para perfeito entendimento do Artigo e apresentar conteúdovinculado ao do Artigo do qual pertencem. Eles também podem conter as restrições, exceções edefinições do assunto contido no Artigo ou complementar suas disposições. Quando houversomente um parágrafo, o mesmo deverá ser identificado como “Parágrafo único”.

Incisos (I, II, III, …)São utilizados como elementos discriminativos do Artigo, se o assunto neles tratado não puder sercondensado no próprio Artigo ou não se mostrar adequado a construir um parágrafo. Geralmentesão utilizados na especificação de atribuições, competências, finalidades, objetivos etc. As frasesiniciam-se sempre com letra minúscula e são organizadas por numerais romanos.

Alíneas (a, b, c,...)São os desdobramentos dos Incisos e dos Parágrafos, que complementam a ideia anterior:I. expressas por frases e não por orações de sentido completo;II. indicadas por letras minúsculas: a,b, ...;III. o texto inicia sempre com letras minúsculas.

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4.2. Estrutura e Organização do Regimento Escolar (visão geral):

- Folha de rosto- Índice- Apresentação- Histórico da Escola

TÍTULO I – Disposições PreliminaresCAPÍTULO I - Identificação, Localização e MantenedoraCAPÍTULO II - Das Finalidades, Objetivos e Concepções da Escola

TÍTULO II - Da Organização EscolarCAPÍTULO I - Da Organização Administrativa e PedagógicaCAPÍTULO II - Dos Segmentos da Comunidade Escolar Seção I - Do Conselho de pais ou responsáveisCAPÍTULO III - Da Gestão Administrativa e Pedagógica da EscolaSeção I - Da direção geralSubseção I - Das atribuições da direção geral e coordenação pedagógicaSeção II - Dos professores (ou profissionais da educação)Seção III - Do conselho de classeSeção IV - Da equipe multiprofissionalSeção V - Dos funcionáriosSubseção I - Do serviço de secretariaSubseção II - Dos funcionários dos serviços da cozinha e da limpeza

TÍTULO III – Dos Direitos, Deveres e Proibições da Comunidade EscolarCAPÍTULO I – Da Direção Geral e professores (ou profissionais da educação)Seção I – Dos direitosSeção II – Dos deveresSeção III – Das proibiçõesCAPÍTULO II – Dos(as) Funcionários(as)Seção I – Dos direitosSeção II – Dos deveresSeção III – Das proibiçõesCAPÍTULO III – Das Crianças da Educação InfantilSeção I - Das CriançasSubseção I - Dos direitosSubseção II - Dos deveresSubseção III - Das proibiçõesSubseção IV - Das ações pedagógicas, educativas e disciplinares aplicadasCAPÍTULO IV - Dos Pais ou ResponsáveisSeção I - Dos direitosSeção II - Dos deveresSeção III - Das proibiçõesCAPÍTULO V - Dos Princípios de ConvivênciaCAPÍTULO VI - Da Formação Continuada dos Segmentos da Comunidade Escolar

TÍTULO IV - Do Calendário Escolar, Ano Letivo, Matrícula e CertificaçãoCAPÍTULO I - Do calendário escolar e ano LetivoCAPÍTULO II - Da matrícula, rematrícula ou matrícula por transferênciaSeção I - Da matrícula ou rematrículaSeção II - Da matrícula por transferênciaSeção III - Da convalidação de estudosSeção IV - Da transferência e do certificado de conclusão

TÍTULO V - Da Organização Didático-Pedagógica da EscolaCAPÍTULO I - Da Organização Didático-PedagógicaSeção I - Dos componentes da organização didático-pedagógicaSeção II - Dos fins da educação e da etapa da educação básicaSeção III - Da etapa e respectiva(s) modalidade(s) oferecidas pela Escola

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CAPÍTULO II - Da Etapa da Educação InfantilSeção I - Dos fins e objetivosSeção II - Do currículo e da metodologia (princípios metodológicos)Subseção I - Dos direitos de aprendizagem e desenvolvimentoSubseção II - Dos princípios relacionados aos direitos de aprendizagemSubseção III - Dos campos de experiênciasSubseção IV - Dos planos de estudo e dos planos de trabalho dos professores (ou profissionaisda educação)Seção III - Da avaliaçãoSeção IV - Das características das crianças ao término da etapaSeção V - Da inserção casa/escola e transição intra e entre etapas da educação básicaSeção VI - Do controle da frequência na Educação InfantilCAPÍTULO III - Da Modalidade da Educação EspecialSeção I - Da oferta e do atendimento educacional especializadoSeção II - Da avaliação de identificação das criançasSeção III - Da flexibilidade de horário e do currículoSeção IV - Da avaliação das crianças da educação especialCAPÍTULO IV - Da Educação em Tempo IntegralSeção I - Do tempo diário e da oferta da educação em tempo integral

TÍTULO VI - Dos Processos Avaliativos da Escola e Segmentos CAPÍTULO I - Da Avaliação da Proposta Pedagógica e dos Segmentos

TÍTULO VII - Das Disposições Gerais e TransitóriasCAPÍTULO I - Das Disposições Finais

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4.3. Roteiro a ser observado na elaboração do Regimento Escolar:

(ATENÇÃO 1: O roteiro do Regimento Escolar está estruturado conforme regulamentação oficial de normas e leis.O conteúdo em cada artigo, parágrafo, inciso ou alínea está fundamentado na legislação vigente, no entanto a Escola,respeitado o princípio da autonomia, pode adequar à redação as suas especificidades e decisão do seu coletivo, desde quetais decisões respeite o que prevê a legislação vigente. Também, deve a escola complementar alguns incisos ou alíneasque aparecem sem conteúdo).

(ATENÇÃO 2: As EEIs com Termo com o Município devem desconsiderar as citações referentes ao UniformeEscolar).

4.3.1. Folha de Rosto

(Na parte superior da folha sem timbre e centralizado: Nome da Escola. Centralizado na folha: REGIMENTOESCOLAR da Educação Básica para a Etapa da Educação Infantil e Modalidades. No pé da folha e centralizado: Caxias doSul, 2019, e abaixo, Vigência a contar de 2020).

4.3.2. Índice (nova página)

(Paginar todo o documento, apondo em todas as folhas o no da página na parte superior no canto direito da folha,com exceção da folha de rosto e as do índice, embora as mesmas sejam contadas).

4.3.3. Apresentação (nova página)

(Descrever como se deu o processo de elaboração do Regimento Escolar e em que data foi apreciado pela comunidade escolar. Pode a Escola complementar com mais dados ou informações que desejar).

4.3.4. Histórico da Escola (nova página)

(Neste espaço deverão ser descritos os dados históricos significativos referentes à Escola: sobre sua criação até apresente data, como por exemplo: escolha do nome, data de criação cf. ata de criação, cadastro junto ao CME de no e datade expedição, Parecer de credenciamento e autorização de funcionamento...), bem como descrever ou citar sucintamentesobre os espaços pedagógicos e administrativos (infraestrutura), número total de crianças da Educação Infantil que a escolapode comportar e número total de crianças atualmente, número total de educadores e número de funcionários, entre outrosque a escola desejar).

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(nova página)

TÍTULO I Disposições Preliminares

CAPÍTULO I Identificação, Localização e Mantenedora

Art.[...] A Escola de Educação Infantil ......., localiza-se na rua .........................., no ...,Bairro ......com CEP no... Fone (54)..... e-mail:.... CNPJ no .... em Caxias do Sul, sendo mantidapor ....... (LTDA) ou (ME), funciona no horário de .... até...., semanalmente, de segunda a sexta-feira.

CAPÍTULO II Das Finalidades, Objetivos e Concepções da Escola

Art. [...] A Escola de Educação Infantil ..... tem a finalidade de garantir à criança acesso aprocessos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferenteslinguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, àdignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças, respeitando a ConstituiçãoFederal (CF), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional (LDBEN) e demais normas educacionais nacional e complementares do SistemaMunicipal de Ensino.

Art. [...] A escola tem o objetivo de oferecer educação escolar, por meio do princípiodemocrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de uma educaçãocom qualidade na etapa da educação infantil e respectivas modalidades de ensino, vedada qualquerforma de discriminação e segregação.

Parágrafo único. A escola tem também o objetivo de implementar e avaliar o desenvolvimentoda Proposta Pedagógica, elaborada coletivamente, observando, especialmente, o quanto consegueavançar, anualmente, no sentido de concretizar as proposições e metas estabelecidas enquantoescola e as metas constantes no Plano Municipal de Educação.

Art. [...] A escola compromete-se com a oferta de uma educação integral de qualidade,entendida como: de promoção de aprendizagens essenciais do ponto de vista das exigências sociaise de desenvolvimento pessoal das crianças; de pertinência, quanto à possibilidade de atender àsnecessidades e às características das crianças de diversos contextos sociais e culturais, comdiferentes capacidades e interesses; de relevância das suas ações e projetos; de equidade, quanto àimportância de tratar de forma diferenciada o que se apresenta como desigual no ponto de partida ede igualdade com vistas a obter o desenvolvimento e aprendizagens equiparáveis ao final da etapacursada, respeitadas as especificidades.

Art. [...] A escola concebe o direito à educação como direito inalienável do ser humano e deveproporcionar o desenvolvimento do potencial humano e permitir o exercício dos direitos civis,políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela mesma também um direito social, possibilitando aformação cidadã e o usufruto dos bens sociais e culturais.

Art. [...] As concepções da escola que fundamentam a finalidade e objetivos citados constamexplicitadas na Proposta Pedagógica e fundamentam a prática pedagógica no sentido da busca deuma educação possível, desejável e idealizada, para um projeto de sociedade e de cidadania.

TÍTULO II Da Organização Escolar

CAPÍTULO I Da Organização Administrativa e Pedagógica

Art.[...] A organização democrática, no âmbito da escola, caracteriza-se pela participação ecorresponsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões, para a elaboração,implementação, acompanhamento e avaliação anual da Proposta Pedagógica.

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CAPÍTULO II Dos Segmentos da Comunidade Escolar

Art.[...] Os segmentos de pais ou responsáveis pelas crianças matriculadas na escola, deeducadores, de funcionários e das crianças são consideradas representações legítimas e são ouvidaspela gestão da escola, na definição do planejamento das ações escolares, tendo como objetivo ofortalecimento dos mecanismos de participação e gestão democrática, com vistas à melhoria daqualidade do ensino e das relações na escola.

Parágrafo único - Cabe a todos os segmentos acompanhar, avaliar e sugerir melhorias aserem deliberadas coletivamente, para qualificar as ações administrativas e pedagógicas quepoderão ser incorporadas na Proposta Pedagógica.

CAPÍTULO III Da Gestão da Escola

Art.[...] A gestão visa organizar o funcionamento da escola, de modo que se constitua em umespaço permanente de experiências e práticas democráticas, por meio da participação coletiva e docomprometimento de todos os segmentos nas decisões e encaminhamentos.

Seção I Da direção geral ou coordenação

(OBS: Na sequência tratar: direção-geral para os proprietários de EEI particulares e, incluir, a coordenaçãopedagógica contratada quando estes não possuem a titulação necessária para a função e, coordenadora geralpara as escolas com Termo com o Município).

(EEIs particulares)

Art.[...] A direção-geral e coordenação pedagógica, exercida pelo(a)/(os/as) proprietário(a)(os/as)

deve buscar a efetivação da gestão democrática e a concretização da Proposta Pedagógica e dopresente Regimento Escolar.

OU

(EEIs com Termo)

Art.[...] A coordenação geral deve buscar a efetivação da gestão democrática e aconcretização da Proposta Pedagógica e do presente Regimento Escolar.

Art.[...] A direção-geral ou coordenação representa legalmente a escola e responde pelasáreas administrativa, pedagógica e financeira, tendo como incumbência a coordenação de todas asatividades realizadas, em consonância com a Proposta Pedagógica e com as deliberações doConselho de Pais, respeitadas as disposições legais.

Art.[...] Os integrantes da direção geral e coordenação pedagógica devem primar pelo diálogopermanente, pela transparência de atitudes, pela postura aberta, acolhedora e flexível com toda acomunidade escolar, zelando pela manutenção da unidade de trabalho.

Subseção IDas atribuições da direção geral e coordenação pedagógica

(OU Das atribuições da coordenação geral)

[Para as EEIs particulares]

Art.[...] A direção-geral da escola é exercida por seus(suas) proprietário(a)(os/as), e tem asseguintes atribuições:

I -a)b)II - III -

Art.[...] A escola dispõe de Coordenação Pedagógica, conforme prevê a legislação vigente,

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tendo por finalidade a coordenação e o planejamento pedagógico para qualificar a ação do coletivoda escola, vinculando e articulando o trabalho à Proposta Pedagógica, tendo sob suaresponsabilidade as seguintes atribuições:

I - II - III -

(Para as EEIs com termo - Transcrever as atribuições do coordenador constantes no termo do Contrato de GestãoCompartilhada)

Art.[...] A coordenação da escola tem as seguintes atribuições: I - II - III -

Seção II Dos Profissionais da Educação

(OU Dos professores)

[EEIs com termo devem transcrever nesta seção também as atribuições no termo firmado para o Contratode Gestão Compartilhada]

Art.[...] Os (.....) são os profissionais devidamente habilitados, contratados para atuar naescola.

Parágrafo único - O Art 13, da Lei no 9394/1996, determina que os(as) educadores(as)incumbir-se- ão de:

I- participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino; II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a Proposta Pedagógica doestabelecimento de ensino; III- zelar pela aprendizagem dos alunos; IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participarintegralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e aodesenvolvimento profissional; VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e acomunidade.

Seção III Do conselho de classe

(EEIs particulares)

Art.[...] A escola (direção, coordenação pedagógica e serviço de psicologia...) realiza,periodicamente, a socialização dos registros realizados pelos professores (ou profissionais daeducação) das observações de cada criança, a fim de acompanhar o trabalho pedagógico e darconhecimento aos pais ou responsáveis das crianças sobre o trabalho realizado pela escola e osprocessos individuais de desenvolvimento e aprendizagem, bem como realizar encaminhamentosquando necessários.

OU

(EEIs com contrato de gestão compartilhada)

Art.[…] Os professores e coordenação realizam, semestralmente, a organização dos registrosdas observações de cada criança para socialização com seus pais ou responsáveis, a fim de darconhecimento do trabalho pedagógico realizado pela escola e dos processos individuais dedesenvolvimento e aprendizagem, bem como indicar encaminhamentos quando necessários.

Seção IV Da equipe multiprofissional

(Adequar conforme realidade) (As EEIs com termo devem observar o exposto no Contrato de Gestão Compartilhada)

Art.[...] A equipe multiprofissional da escola é composta pelo serviço de nutrição, (psicologia,enfermagem, odontologia, pediatria), que complementam a prática pedagógica, permitindo a

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qualificação das funções do cuidar e educar da escola.

§ 1º. O serviço de nutrição tem sob sua responsabilidade as seguintes atribuições: I - II-

§ 2º. O serviço de psicologia tem sob sua responsabilidade as seguintes atribuições: I - II -

§ 3º. O serviço de odontologia tem sob sua responsabilidade as seguintes atribuições: I - II -

Seção V Dos funcionários

(Adequar conforme realidade) (As EEIs com termo devem observar o exposto no Contrato de Gestão Compartilhada)

Art.[...] A escola dispõe de número de funcionários proporcionalmente ao número de criançasmatriculadas, podendo contar com secretário(a) e funcionários para os serviços de cozinha e para osserviços de limpeza, sendo que outros profissionais poderão ser contratados, segundo asnecessidades da escola.

Subseção I Do serviço de secretaria

Art.[...] O serviço da secretaria, pode ser realizado por um profissional específico que atua naárea administrativa da escola ou pela coordenação geral e cumpre, entre outras, as seguintesfunções:

I - fornecer, em tempo hábil, as informações solicitadas; II - organizar e manter em dia os atos legais da escola, a coletânea de Leis, Resoluções,

Pareceres e Diretrizes relacionadas a etapa da educação infantil; III - efetuar matrículas das crianças mediante análise da documentação apresentada; IV - fornecer atestados de escolaridade, transferências e históricos escolares; V - secretariar as reuniões e similares e elaborar atas; VI - elaborar atas de resultados finais, encaminhando-as aos órgãos competentes; VII - distribuir, classificar, numerar, registrar, receber, expedir e arquivar correspondências

como: ofícios, memorandos, atas de aplicação de pareceres, fichas, recibos, etc; VIII - obter informações de serviço e transmiti-las aos interessados pessoalmente ou pelo

telefone;IX - preencher formulários para fins estatísticos; X - auxiliar nos serviços administrativos; XI - realizar levantamento de material em estoque necessário para o ano em curso e solicitar a

pessoa responsável;XII - organizar e manter atualizados os documentos da escola e da vida escolar de cada

criança, dos funcionários e educadores, de forma a permitir sua verificação em qualquer época,utilizando para isso, das ferramentas da informática;

XIII - orientar, acompanhar e monitorar os educadores quanto à escrituração escolar sob suaresponsabilidade;

XIV - manter organizados os arquivos ativo e passivo, da escola, das crianças, doseducadores e dos funcionários, pertinentes à secretaria, para sua fácil localização e manuseio;

XV - realizar a eliminação e incineração de materiais da secretaria, observada a legislaçãoque trata da incineração de documentos.

XVI - cumprir as normas de convivência estabelecidas coletivamente, conforme esteregimento.

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Subseção III Dos funcionários dos serviços da cozinha e da limpeza

Art.[...] Os(As) funcionários(as) que atuam na cozinha, no preparo e distribuição dos alimentosna escola e os(as) funcionários(as) que realizam os serviços de limpeza devem possuir aescolarização mínima estabelecida na legislação educacional.

(OBS: As EEIs com termo devem observar as atribuições do Contrato de Gestão Compartilhada)

§ 1º - São atribuições dos funcionários responsáveis pelos serviços de cozinha: I - zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente; II - selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando orientações e padrões

de qualidade nutricional; III - servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança; IV - informar à(s) pessoa(s) responsável(is) da necessidade de reposição do estoque da

merenda escolar; V- receber, conferir e armazenar e responsabilizar-se por todo material adquirido para a

cozinha e merenda escolar; VI - respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou

manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração; VII - exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições inerentes ao

cargo ou conforme solicitado pela direção-geral;; VIII - ser assíduo(a) e pontual; IX - comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado(a); X - informar à direção-geral sobre o andamento do trabalho, buscando auxílio e orientação

para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo; XI - cumprir a legislação vigente e as orientações advindas dos órgãos públicos fiscalizadores;XII - conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas de convivência estabelecidas coletivamente

e o disposto neste regimento; XIII - participar da avaliação da escola, conforme prevê o presente Regimento.

§ 2º - São atribuições do(a) funcionário(a) responsável pela limpeza da escola: I - atuar nos serviços de limpeza e conservação de utensílios, equipamentos e das instalações

em todo o ambiente escolar; II - utilizar o material de limpeza, sem desperdícios, e comunicar à(s) pessoa(s)

responsável(is), com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos; III - cuidar da conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à

direção geral; IV - receber, conferir e armazenar e responsabilizar-se por todo material de limpeza recebido; V - exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições inerentes ao

cargo ou conforme solicitado pela direção-geral; VI - informar à direção-geral sobre o andamento do trabalho, buscando auxílio e orientação

para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo; VII - ser assíduo(a) e pontual; VIII - conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas de convivência estabelecidas coletivamente

e o disposto neste regimento; IX - comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado(a); X - participar da avaliação da escola, conforme prevê o presente Regimento.

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TÍTULO IIIDos Direitos, Deveres e Proibições da Comunidade Escolar

CAPÍTULO IDa Coordenação Geral e dos Professores

(OU Da Direção Geral e dos Profissionais da Educação)

Seção IDos direitos

Art.[...] À coordenação geral e os professores (OU À direção-geral e aos profissionais daeducação), além dos direitos que lhes são assegurados pela legislação vigente, respeitadas asorientações do respectivo sindicato, são garantidos os seguintes direitos:

I - ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenhode suas funções;

II - contribuir na elaboração e implementação da PP, do RE e normas de convivência internasda escola;

III - ter assegurada pela mantenedora a participação do processo de formação continuada, naqual deve também contar com conteúdos voltados para a educação inclusiva;

IV - participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertadopela própria escola, tendo em vista a necessidade do seu constante aperfeiçoamento profissional;

V - propor aos diversos setores da escola, ações que viabilizem um melhor funcionamento dasatividades;

VI - requisitar ao setor competente, o material necessário à sua atividade, dentro daspossibilidades da escola;

VII - sugerir ações que objetivem o aprimoramento de procedimentos de ensino e daaprendizagem, da avaliação do processo pedagógico, da administração, das normas de convivênciae das relações de trabalho na escola;

VIII - utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o desenvolvimentode suas atividades, observadas as rotinas da escola;

IX - ter acesso a todas as orientações e informações gerais encaminhadas pelos órgãospúblicos relacionados à sua função;

X - participar da avaliação da escola, conforme prevê o presente Regimento; XI - tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e das normas e rotinas

internas da escola. XII - ter assegurado os direitos trabalhistas previstos em lei.

Seção IIDos deveres

Art.[...] À coordenação geral e os professores (OU À direção-geral e aos profissionais daeducação), além de outras atribuições previstas neste Regimento Escolar, compete:

I - contribuir para que a escola cumpra a sua função, no âmbito de sua competência; II - desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de

condições para o acesso, permanência e sucesso das crianças da educação infantil na escola; III - colaborar com as atividades de articulação da escola, com as famílias; IV - comparecer às reuniões da escola; V - manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar; VI - cumprir as diretrizes definidas na Proposta Pedagógica; VII - manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem;VIII - cumprir rigorosamente o contido no Parecer e Recomendação do Ministério Público

referente a FICAI, quanto a infrequência de crianças com obrigatoriedade de frequentar a escola (4 e5 anos de idade), comunicando aos setores e/ou órgãos competentes para os encaminhamentoscabíveis;

- atender a- todas as crianças independentemente de suas condições de aprendizagem; IX - organizar e garantir a reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem na escola; X - manter os pais ou responsáveis pelas crianças informados sobre o sistema de

acompanhamento e avaliação da criança na escola, no que diz respeito à sua área de atuação; XI - cumprir e fazer cumprir os horários diários e o calendário escolar;

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XII- proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e dias letivos as crianças, quando sefizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar e a legislação vigente, resguardandoprioritariamente o direito das crianças;

XIII - ser assíduo, comparecendo pontualmente à escola nas horas efetivas de trabalho e,quando convocado, para outras atividades programadas e definidas pelo coletivo;

XIV - comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas; XV - zelar pela conservação e preservação das instalações escolares; XVI - denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de gênero, de

orientação sexual, de identidade de gênero, de religião, sofrido ou presenciado na comunidadeescolar;

XVII - contribuir na mobilização da comunidade escolar, a fim de propor medidas deprevenção às violências;

XVIII - prevenir situações de “bullying” estabelecendo medidas que promovam à cultura deeducação em direitos humanos;

XIX - denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos direitos humanos contra as crianças,conforme legislação vigente;

XX- denunciar aos órgãos responsáveis, os casos de suspeita de violência contra a criança;XXI - encaminhar pedagogicamente ações que possibilitem a efetivação dos princípios de

educação em direitos humanos e de gestão democrática; XXII - encaminhar pedagogicamente os casos de indisciplina; XXIII - cumprir e fazer cumprir o disposto no presente Regimento Escolar.

Seção IIIDas proibições

Art.[...] À coordenação geral e os professores (OU À direção-geral e aos profissionais daeducação), é vetado:

I - tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo de ensino e aprendizagem; II - discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer

membro da comunidade escolar; III - retirar e utilizar, sem a devida permissão dos responsáveis pelos setores, qualquer

documento ou material pertencente à escola; IV - ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho; V - receber pessoas estranhas ao funcionamento da escola, durante o período de trabalho,

sem a prévia autorização do órgão competente ou direção-geral; VI - expor colegas de trabalho, crianças ou qualquer membro da comunidade a situações

constrangedoras; VII - ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente ou equipe diretiva;VIII - transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado; IX- utilizar-se nas salas referência de aparelhos celulares, que não estejam vinculados ao

processo ensino-aprendizagem; X - divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente

o nome da escola, sem prévia autorização da direção geral; XI- divulgar nas redes sociais, fotos, vídeos e assuntos que envolvam direta ou indiretamente

o nome da escola,, sem prévia autorização da direção da escola; XII - promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer

natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia decisão coletiva ou autorização da direçãogeral;

XIII - comparecer à escola embriagado(a) ou com indicativos de ingestão e/ou uso desubstâncias psicoativas ilícitas;

XIV - fumar nas dependências da escola; XV - impedir o acesso e permanência da criança matriculada na escola.

Art.[...] Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serãoapurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em ata, com as respectivas assinaturas.

Art.[...] A prática de ato de indisciplina realizado pela criança, não poderá resultar naaplicação, por parte das autoridades escolares, em sanções que impeçam o exercício do direitofundamental à educação por parte da criança.

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CAPÍTULO IIDos(as) Funcionários(as)

Seção IDos direitos

Art.[...] Aos funcionários da escola, além dos direitos que lhes são assegurados na legislaçãovigente, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:

I - ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenhode suas funções;

II - utilizarem-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da instituição,necessários ao exercício de suas funções;

III - participar da elaboração e implementação da Proposta Pedagógica da escola; IV - solicitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades da escola e

mantenedora; V - sugerir aos diversos setores de serviços da escola, ações que viabilizem um melhor

funcionamento de suas atividades; VI - tomar conhecimento das disposições deste Regimento Escolar; VII - participar das medidas para prevenir a ocorrência de atos de indisciplina ou infracionais.

Seção IIDos deveres

Art.[...] Aos funcionários da escola compete: I - ser assíduo(a) e pontual, comunicando com antecedência, sempre que possível, eventuais

faltas e atrasos; II - contribuir, no âmbito de sua competência, para que a escola cumpra sua função; III - desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de

condições para o acesso e a permanência da criança na escola; IV - estabelecer relações cooperativas no ambiente escolar, mantendo ambiente favorável ao

desenvolvimento do processo de trabalho escolar; V - colaborar na realização dos eventos da escola, quando convocado(a); VI - comparecer às reuniões da escola, quando convocado(a); VII - cumprir as atribuições inerentes a sua função; VIII - tomar conhecimento das disposições contidas neste Regimento Escolar; IX - zelar pela manutenção e conservação do patrimônio escolar; X - denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de gênero, de orientação

sexual, de identidade de gênero, de religião, de território, sofrido ou presenciado na comunidadeescolar;

XI - denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos direitos humanos contra a populaçãoinfantil, conforme legislação vigente;

XII- denunciar aos órgãos responsáveis, os casos de suspeita de violência contra a criança; XIII - cumprir o disposto no presente Regimento Escolar.

Seção IIIDas proibições

Art.[...] Aos funcionários da escola é proibido: I - tomar decisões individuais que venham prejudicar o processo pedagógico e o andamento

geral da escola; II - retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente à escola, sem a devida

permissão da direção geral ou órgão competente; III - discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer

membro da comunidade escolar; IV - ausentar-se da escola no seu horário de trabalho sem a prévia autorização da direção

geral ou autoridade competente; V - expor crianças, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade escolar a

situações constrangedoras; VI - receber pessoas estranhas ao funcionamento da escola durante o período de trabalho,

sem prévia autorização da direção geral ou do órgão competente;

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VII - ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função; VIII - transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado; IX - divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, por qualquer

meio de publicidade, sem prévia autorização da direção geral; X- divulgar nas redes sociais, fotos, vídeos e assuntos que envolvam direta ou indiretamente o

nome da escola, sem prévia autorização da direção da escola XI - promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer

natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da direção geral; XII - comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias psicoativas ilícitas; XIII - fumar nas dependências da escola.

Art.[...] Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no regimento escolar serão apurados,ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em ata, com as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO IIIDas Crianças da Educação Infantil

Seção IDas crianças

Art.[...] São consideradas crianças da educação infantil todas as crianças regularmentematriculadas na escola.

Subseção IDos direitos das crianças

Art.[...] Além dos direitos que lhes são assegurados pela Constituição Federal, LDBEN, ECA edemais legislações complementares, as crianças da educação infantil têm os seguintes direitos:

I - ter direito à educação, visando seu pleno desenvolvimento e seu preparo para o exercícioda cidadania, por meio da igualdade de condições de acesso e permanência na escola;

II - ter respeitados seus valores culturais, artísticos e históricos, próprios do seu contextosocial, garantindo a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura;

III - receber Atendimento Educacional Especializado, se constatada a necessidade;IV - ter assegurado que a escola cumpra a sua função de efetivar o processo de ensino-

aprendizagem;V - ser respeitada por seus professores (ou profissionais da educação), sem qualquer forma de

discriminação; VI - ter acesso à escola próxima de sua residência;VII - ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados e atualizados, para o

exercício de suas funções;VIII - ter acesso aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos nos planos de

estudo;IX - participar da avaliação da escola a seu modo; X - ter, na faixa etária da escolarização obrigatória, atendimento escolar ou hospitalar, quando

impossibilitada de frequentar a escola por motivos de enfermidade prolongada, mediante laudomédico, na forma estabelecida pela legislação vigente;

XII - ambiente escolar que promova uma educação em direitos humanos e de respeito àsdiversidades.

Subseção IIDos deveres

Art.[...] Às crianças da educação infantil compete seguir as normas e princípios de convivênciada escola.

Subseção IIIDas proibições

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Art.[...] Em relação às crianças da educação infantil, proibições são compreendidas na esferapedagógica, enquanto construções, com a criança, sobre o cumprimento dos combinados da turma eprincípios de convivência da escola.

Subseção IVDas ações pedagógicas, educativas e disciplinares aplicadas

Art.[...] O não cumprimento dos combinados com a turma referência e em relação aosprincípios de convivência da escola, as crianças da educação infantil, recebem olhar pedagógico eprotetivo, demandando orientação e intervenções do professor referência e, em alguns casos,trabalho em conjunto da escola e da família.

(EEIs particulares)

Art.[...] O coletivo de pais pode definir o uso do uniforme como obrigatório, medianteaprovação em assembleia com registro e assinaturas em ata, sendo que, na mesma assembleiadevem prever estratégias para famílias de crianças que porventura não poderão adquiririmediatamente o uniforme, bem como procedimentos nos casos esporádicos do não uso do uniforme.

Parágrafo único. A criança não poderá ser exposta à situação vexatória pela não utilização douniforme.

CAPÍTULO IVDos Pais ou Responsáveis

Seção IDos direitos

Art.[...] São direitos dos pais ou responsáveis, além dos outorgados pela legislação vigente: I - ser respeitado(a) na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo

educacional desenvolvido na escola; II - participar da elaboração e implementação da Proposta Pedagógica; III - tomar conhecimento efetivo da Proposta Pedagógica e das disposições contidas neste

Regimento Escolar; IV - propor ações que viabilizem melhor funcionamento da escola; V - ser informado(a), no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e progresso escolar obtido

pela criança; VI - participar da aprovação do calendário escolar; VII - ter assegurada a autonomia na definição dos seus representantes no conselho de pais; VIII - ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a

permanência da criança na escola; IX - ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no conselho de pais;X - participar das ações que promovam a cultura de educação em direitos humanos;XI - requerer transferência da criança.

Seção IIDos deveres

Art.[...] Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete: I - matricular a criança na escola, de acordo com a legislação vigente; II - manter relações cooperativas; III - ser corresponsável na formação educativa da criança; IV - assegurar o comparecimento e a permanência da criança na escola; V - respeitar os horários estabelecidos pela escola; VI - comparecer à escola quando solicitado; VII - acompanhar o desenvolvimento escolar da criança; VIII - respeitar as decisões tomadas nas assembleias de pais ou responsáveis; IX - apresentar à direção-geral ou coordenador atestado médico e/ou justificativa, em caso de

ausência da criança à escola; X - denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos direitos humanos contra a população

infantil, conforme legislação vigente; XI- denunciar os casos suspeitos de violência contra a criança;

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XII - prevenir todas as formas de violência no ambiente escolar; XIII - cumprir o disposto neste Regimento Escolar.

Art.[...] Os pais ou responsáveis serão alertados sobre ausências e atrasos da criança àsatividades escolares.

Seção IIIDas proibições

Art.[...] Aos pais ou responsáveis é vetado: I - tomar decisões individuais, no âmbito da escola, que venham a prejudicar o

desenvolvimento escolar das crianças; II - interferir no trabalho dos educadores, entrando em sala referência ou acompanhar a

criança durante as atividades, sem a permissão da direção geral ou coordenação; III - retirar e utilizar, sem a devida permissão da direção geral ou coordenação, qualquer

documento ou material pertencente à escola; IV - desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive a criança,

discriminando-o ou utilizando-se de violência; V - expor crianças, funcionários, educador(es) ou qualquer pessoa da comunidade escolar a

situações constrangedoras; VI - divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção geral ou coordenação; VII- divulgar nas redes sociais, fotos, vídeos e assuntos que envolvam direta ou indiretamente

o nome da escola; VIII - promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer

natureza, em nome da escola, sem a prévia autorização da direção geral ou coordenação; IX - fumar nas dependências da escola.

Art.[...] Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto neste Regimento Escolar serãoapurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em ata, com as respectivas assinaturas.

Parágrafo único. Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoaenvolvida, o mesmo será validado por assinaturas de, no mínimo, duas testemunhas.

CAPÍTULO VDos Princípios de Convivência

Art.[...] Os princípios de convivência tem caráter educativo, reflexivo e dialógico, a fim detornar o ambiente escolar democrático, organizado e respeitoso, onde todos sejam valorizados econsiderados nos seus direitos, no cumprimento dos seus deveres e na observação das respectivasproibições, dispostas neste Regimento Escolar, para qualificar as ações e relações de todos ossegmentos que fazem parte da escola.

§ 1º - Os princípios de convivência são construídos por meio de processo democrático,envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar e, enquanto processo, é organizado eefetivado para a formação de sujeitos que primam por condutas cooperativas, justas ecomprometidas com a escola, considerando que o espaço escolar é o lugar que se estabelecemrelações entre os sujeitos, com o objetivo comum de proporcionar um ambiente favorável aodesenvolvimento do potencial humano.

§ 2º - Os princípios de convivência construídos são revisados anualmente ou sempre que fornecessário, os quais, depois de aprovados em assembleia geral e registrados em ata, sãoamplamente divulgados, sendo afixados no ambiente escolar, ou seja, nas salas referência e áreasde circulação, bem como nas agendas das crianças quando houver ou outra forma afim, sãoenviados a todos os pais ou responsáveis pelas(os) crianças da escola e entregues a todos(as)os(as) professor(es) (ou profissionais da educação) e funcionários.

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CAPÍTULO VI

Da Formação Continuada

[OBS: EEIs com contrato Termo devem observar o disposto no termo de referência sobre o tema]

Art.[...] Os órgãos normativo e executivo do SME, de forma compartilhada, podem auxiliar aescola no oferecimento de formação continuada aos educadores.

Art.[...] A direção-geral ou coordenação da escola é a principal mediadora na formaçãocontinuada dos segmentos da comunidade escolar, e, portanto, deve priorizar:

I - a realização de cursos de formação continuada aos educadores que oferecemconhecimentos e metodologias que atendam a previsão legal da BNCC, do RCG e do DOCCX,capazes de agregar aos recursos didáticos e pedagógicos convencionais, aqueles relativos às novastecnologias, a fim de possibilitar uma melhoria constante na qualidade do processo de ensino eaprendizagem às crianças;

II - os cursos, encontros, entre outros, devem proporcionar o conhecimento teórico/prático,capazes de auxiliar no planejamento das atividades pedagógicas e na efetivação das açõespedagógicas pelas crianças, possibilitando desempenharem o papel de protagonistas na construçãodas suas aprendizagens, bem como para o acompanhamento do desempenho individual e coletivo daturma;

III - a realização de encontros e/ou cursos de formação continuada permanente parafuncionários e educadores, mediados pela direção-geral ou coordenação;

IV - os encaminhamentos para a tomada de providências quanto ao suprimento da escola comrecursos didáticos, lúdicos, tecnológicos adequados.

TÍTULO IVDo Calendário Escolar, Ano Letivo, Matrícula e Certificação

CAPÍTULO IDo Calendário Escolar e Ano Letivo

Art.[...] O calendário escolar é a expressão das ações previstas pela escola para efetivar aproposta pedagógica e o presente Regimento Escolar, o qual contempla carga horária anual, diasletivos, reuniões, atividades de integração, formação continuada, periodicidade do conselho declasse, datas de entrega do resultado do processo avaliativo das crianças aos pais ou responsáveis.

§ 1º - O calendário escolar é elaborado anualmente, com a participação e aprovação, no iníciodo ano letivo, de todos os segmentos da comunidade escolar, processo este registrado em ata naescola.

§ 2º - A escola deve cumprir, ao final do ano letivo, na etapa da educação infantil (pré-escola),um mínimo de 800 (oitocentas) horas relógio para o turno parcial ou, 1400 horas relógio para o turnointegral, distribuídas por, um mínimo, de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar com ascrianças.

§ 3º - O atendimento diário da criança de turno parcial é de, no mínimo, 4 (quatro) horasdiárias e, de turno integral de, no mínimo, 7 (sete) horas, recomendadas, no máximo, 10 (dez) horasde permanência diária da criança na escola;

§ 4º - Durante o ano letivo a escola administra a distribuição da carga horária e dias letivossemanais, sendo que ao final do ano letivo, o que a escola precisa resguardar é o cumprimento dedias letivos e de carga horária totais mínimos anuais.

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CAPÍTULO IIDa Matrícula, Rematrícula e Matrícula por Transferência

Seção IDa matrícula ou rematrícula

Art.[...] A matrícula é o ato formal que vincula as crianças a uma escola devidamentecredenciada e autorizada a funcionar pelo Conselho Municipal de Educação.

§ 1º. O ingresso das crianças na educação infantil observa a data corte da legislação vigente.

(EEIs particulares)

§ 2º. A educação infantil adota o regime anual de tempo parcial (mínimo de 4h) ou integral(mínimo de 7h), conforme opção dos pais ou responsáveis pelas crianças matriculadas,recomendadas, no máximo, 10 h de permanência da criança na escola.

OU (EEIs com termo)

§ 2º. A escola de educação infantil adota o regime anual de turno integral (mínimo de 7h) eturno parcial para as crianças ingressantes na pré-escola.

(EEIs particulares)

§ 3º. É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições extras, além das cobrançascomunicadas, negociadas e entendidas pelos pais ou responsáveis, por meio de reunião realizadapela escola e devidamente registrada em ata.

OU (EEIs com termo)

§ 3º. É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições.

Art.[...] A escola disponibiliza matrícula, a qualquer tempo, respeitada a capacidade física daescola, das turmas e espaço físico por criança, conforme legislação vigente.

Art.[...] A matrícula deve ser requerida pelos pais ou responsáveis pelas crianças da educaçãoinfantil, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - certidão de nascimento ou do registro geral (RG) original e cópia; II - carteira de vacinação, original e cópia;III - histórico escolar de transferência, quando for o caso;IV - comprovante de residência;V - outros documentos que a escola julgar necessários;VI - assinatura dos pais ou responsável pela criança.

§ 1°- Na impossibilidade de apresentação dos documentos citados neste artigo no ato damatrícula, os pais ou responsáveis pelas crianças serão orientados e encaminhados aos órgãoscompetentes para as devidas providências, sem prejuízo ao direito à vaga, desde que osresponsáveis legais apresentem os documentos no prazo máximo determinado pela escola ouapresentem justificativa com solicitação de ampliação do prazo, ou ainda, a informe desistência davaga junto à secretaria da escola.

§ 2º. A falta da documentação não impede a matrícula, devendo, nestes casos, proceder comos devidos encaminhamentos aos órgãos competentes para buscar a documentação necessária e/oupara regularizar a situação da criança.

§ 3° - A organização das turmas, especialmente, de 4 e 5 anos de idade, deve respeitar a datacorte de 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula em cada faixa etária ou conforme alegislação vigente e orientações complementares da mantenedora da escola.

§ 4° - A matrícula das crianças consideradas da educação especial é realizada, mediante adocumentação citada no caput do artigo.

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§ 5º - Para as crianças em situação de itinerância - tais como ciganos, indígenas, povosnômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques dediversão, de teatro mambembe, dentre outros - que, no ato da matrícula não possuir certidão denascimento ou registro geral (RG), a escola faz a matrícula, registrando as informações fornecidaspelo interessado, comunicando ao Conselho Tutelar, para que se façam os encaminhamentoscabíveis.

§ 6° - O contido no presente artigo é extensivo a estudantes estrangeiros, independentementede sua condição legal.

§ 7° - No ato da matrícula, os pais ou responsáveis pelas crianças da educação infantil, devemse autodeclarar quanto ao seu pertencimento Étnico-Racial.

§ 8° - Por ocasião da matrícula, os pais ou seus responsáveis serão informados sobre aorganização e o funcionamento da Escola, segundo diretrizes da Proposta Pedagógica e desteRegimento Escolar.

Art.[...] A rematrícula anual das crianças é um procedimento administrativo realizado nadocumentação escolar daquelas que continuarão sua trajetória escolar na mesma escola, sendo umprocesso organizado pela direção-geral e funcionários, que estabelecem uma forma de comunicaçãocom os pais ou responsáveis pelas crianças para que declarem ciência no formulário de rematrícula ese comprometam com o acompanhamento da escolarização de suas crianças na mesma escola parao ano letivo subsequente.

Seção IIDa matrícula por transferência

Art.[...] A matrícula por transferência ocorre quando a criança, ao se desvincular de umaescola, vincula-se, em ato contínuo, a outra, para prosseguimento da sua escolarização.

Art.[...] A matrícula por transferência será assegurada a criança que se desvincular de escola,devidamente integrada ao SME, mediante apresentação da documentação de transferência referenteaos anos frequentados pela criança, com observância dos critérios estipulados pela legislaçãovigente.

Art.[...] Os registros referentes à avaliação e assiduidade da criança, até a época datransferência, são atribuições exclusivas da escola de origem, devendo ser transpostos para adocumentação escolar da criança na escola de destino, sem modificações.

Parágrafo único - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, a escola dedestino deverá solicitar à de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos indispensáveis aoseu julgamento e, caso a dúvida persistir, buscar orientações junto aos órgãos do SME.

Art.[...] Respeitadas às disposições legais que regem a matéria e os limites estabelecidosneste Regimento, nenhuma escola poderá recusar-se a conceder transferência, a qualquer tempo,para outra escola.

Art.[...] A criança, ao se transferir, deverá receber da escola de origem o histórico escolar,contendo obrigatoriamente no documento:

I - identificação completa da escola;II - identificação completa da criança;III - informação sobre:a) todas os anos frequentados na escola ou em outras frequentadas anteriormente;b) avaliação da criança dos anos frequentados;IV - síntese da forma de avaliação adotada pela escola, no campo “observações”;V - assinatura da direção e do(a) secretário(a) da escola, e também os nomes por extenso,

digitados, por carimbo ou em letra de forma.

Art.[...] A criança, no caso de transferência durante o ano “em curso”, receberá adocumentação escolar necessária para matrícula na escola de destino:

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a) histórico escolar dos anos concluídos;b) atestado de transferência do ano em curso, com a síntese do Parecer Descritivo do período

frequentado.

Art. [...] Na documentação das crianças que frequentaram o AEE, além dos documentos detransferência, é importante que a escola acrescente cópia da avaliação de ingresso.

Art.[...] Todas as matrículas das crianças devem ser inseridas no sistema informatizado,quando houver, ou manualmente, nos cadernos pedagógicos e demais controles da secretaria daescola, incluindo a data de matrícula (a/c), sendo que o controle de frequência far-se-á a partir dadata da matrícula, sendo exigida frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total da cargahorária restante do ano.

§ 2º - O contido no presente artigo é extensivo a todo estrangeiro, independentemente de suacondição legal.

Art.[...] No caso de escola desativada ou cessada definitivamente, o recolhimento de arquivosescolares foi realizado pelos órgãos do SME e arquivados na SMED, neste caso deve a escolaorientar aos pais para buscar junto à SMED.

Seção IIIDa convalidação de estudos

Art.[...] A convalidação de estudos é aplicada em casos de escolas funcionarem sem estar emdia com os atos autorizativos (credenciamento e autorização de funcionamento, expedidos peloConselho Municipal de Educação), mas que vieram a tê-los posteriormente e, nesse caso, deve-seobservar o atendimento ao previsto na legislação vigente, com relação ao cumprimento da cargahorária e dias letivos mínimos exigidos em Lei, às atividades pedagógicas realizadas se foramadequadas a etapa da educação infantil e às faixas etárias das crianças nos campos de experiências,observados os planos de estudo e planos de trabalho dos professores (ou profissional da educação).

Art.[...] Os procedimentos para a convalidação de estudos envolve a direção-geral e osprofessores (ou profissionais da educação), enquanto atores que efetivaram as ações pedagógicas eadministrativas dos atos escolares, a SMED (escolas com termo firmado) ou o CME (escolasparticulares), observadas as seguintes etapas:

I - Cabe à direção-geral o envio de solicitação à SMED ou ao CME, por meio de ofício, daconvalidação dos atos escolares indicando: breve relato do funcionamento irregular ou dairregularidade ocorrida; período fechado (de __/__/__ a __/__/__) em que ocorreram asirregularidades; relação nominal das crianças, com indicação da etapa, ano e turma frequentados e,disponibilizar à comissão de verificação toda documentação escolar relativa ao funcionamento daescola no período indicado.

II - Cabe à SMED ou ao CME, protocolar a solicitação e instruir processo próprio; designarcomissão verificadora por portaria municipal, a fim de verificar “in loco” toda a documentação escolarque registra a trajetória das crianças (ficha de matrícula, diários de classe ou registros pedagógicos,pasta individual de cada criança, planos de estudo, matriz curricular e planos de trabalho dosprofessores (ou profissionais da educação), livro ponto dos professores (ou profissional da educação)e calendário escolar); verificar se os estudos realizados pelas crianças cumpriram os preceitosmínimos legais exigidos, tanto no aspecto administrativo, quanto no aspecto pedagógico; elaborarrelatório circunstanciado, constando a análise dos itens citados, com manifestação favorável àconvalidação, indicando relação nominal das crianças (etapa/ano/período fechado), objeto daconvalidação.

III - Cabe ao(a) Secretário(a) de Educação realizar a análise do processo oriundo da comissãoverificadora; encaminhar portaria de convalidação dos atos escolares para publicação no jornal domunicípio, desde que haja concordância com o relatório da comissão verificadora; após a publicação,lavrar termo em Ata e dar ciência à direção-geral da escola, para que atenda o que determina aPortaria; juntar a publicação e o referido termo de ciência no processo e arquivá-lo na SMED ou noCME.

IV - Cabe à escola, após o recebimento da Portaria e orientações, dar ciência aosresponsáveis pelas crianças de que houve convalidação de estudos no período “x”; colar em livropróprio (Atas), a cópia da Portaria emitida pela SMED e sua publicação; registrar nos documentos

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das crianças a seguinte expressão “convalidados os estudos realizados no período de _/_/_ a _/_/_ ,com base no Parecer CME nº57/2018, nos termos da Portaria SMED nº...de convalidação de estudosde __/__/__, publicada no Jornal do Município em __/__/__ p. ..;” fazer constar o registro citado nosdocumentos das crianças: histórico de transferência ou conclusão (no campo observação), ficha deregistro (pasta individual) e Atas de Resultados Finais.

Seção IVDa transferência e do certificado de conclusão

Art.[...] A transferência escolar é a mudança da criança de uma escola na qual estáregularmente matriculada (escola de origem) para outra escola (de destino), no qual pretendematricular-se, porém sem ter concluído a etapa da educação infantil que está cursando, ou seja, aetapa somente é concluída quando a criança faz 6 (seis) anos até 31 de março do ano em que fizer amatrícula para o 1º ano do ensino fundamental e, neste caso, a escola expede o Histórico Escolar deTransferência, tanto no caso “em curso” (durante o ano letivo) quanto ao final de ano letivo.

Parágrafo único - Conforme o caput do artigo, para a criança que concluir a etapa daeducação infantil é emitido o certificado de conclusão e assim, poderá acessar a etapa do ensinofundamental e, para a criança que troca de escola antes do término da etapa da educação infantilserá emitido o histórico escolar.

Art.[...] O certificado de conclusão escolar é a transferência da criança de uma etapa para aoutra etapa da educação básica (da etapa da educação infantil para a etapa do ensino fundamental)e, neste caso, a escola expede o Histórico Escolar contendo, no mesmo formulário, o Certificado deConclusão da Etapa da Educação Infantil.

Art.[...] A escola, munida de todos os registros individuais de suas crianças deveresponsabilizar-se pela expedição dos documentos escolares com o objetivo de historiar, de formaclara e objetiva, a vida escolar de cada criança.

Art.[...] A emissão de históricos escolares de transferência, de históricos escolares contendo ocertificado de conclusão da etapa da educação infantil, de atestados, de declarações, de atas deresultados finais e outros documentos escolares, conforme cada caso deve conter todas asespecificações, assinaturas e carimbos, que atendam a legislação vigente e orientações dos órgãosdo Sistema Municipal de Ensino.

TÍTULO V Da Organização Didático-Pedagógica da Escola

CAPITULO IDa Organização Didático-Pedagógica

Seção IDos componentes da organização didático-pedagógica

Art.[...] A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivasnecessárias à realização das ações pedagógicas, que viabilizem o processo de ensino-aprendizagemda etapa da educação infantil e respectivas modalidades pela Escola.

Art.[…] Os componentes da organização didático-pedagógica são:I - Dos fins da educação escolar e fins da educação básicaII - Da etapa e respectiva(s) modalidade(s) oferecidas pela EscolaIII - Da etapa da educação infantilIV - Dos fins e objetivos V - Do currículo e metodologia (princípios metodológicos)VI - Dos direitos de aprendizagem e desenvolvimentoVII - Dos princípios relacionados aos direitos de aprendizagem e desenvolvimentoVII - Dos campos de experiênciasVIII - Dos planos de estudo e dos planos de trabalho dos professores (ou profissionais da

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educação)IX - Da avaliaçãoX - Das características das crianças ao término da etapaXI - Da transição casa/escola, intra e entre etapas da educação básicaXII - Do controle da frequência na Educação InfantilXIII - Da modalidade da Educação EspecialXIV - Da oferta e do atendimento educacional especializadoXV - Da avaliação de identificação das criançasXVI - Da flexibilidade de horário e do currículoXVII - Da avaliação das crianças da educação especialXVIII - Da Educação em Tempo IntegralXIX - Do tempo diário e da oferta da educação em tempo integral

Seção IIDos fins da educação escolar e da educação básica

Art.[...] Nos termos do Art. 2º da Lei nº 9394/96 (LDBEN), a educação é dever da família e doEstado, deve ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e tempor finalidade (ao longo da trajetória escolar) o pleno desenvolvimento do estudante, seu preparopara o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art.[...] Nos termos do Art. 22, da mesma LDBEN, a educação básica tem por finalidadedesenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício dacidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

§ 1º - A educação infantil é parte integrante da educação básica, como primeira etapa, sendoque a faixa etária de 4 e 5 anos passa a ser obrigatória, a contar de 2009, significando, na maioriadas vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para seincorporarem a uma situação de socialização estruturada na escola.

Art.[...] A educação escolar está comprometida com a igualdade do acesso de todas ascrianças ao conhecimento, buscando assegurar o ingresso, a permanência e a aprendizagem naescola, por meio do acolhimento das vivências e dos conhecimentos construídos pelas crianças noambiente da família, a fim de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dasmesmas, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar aeducação familiar, para contribuir no desenvolvimento da socialização, da autonomia e dacomunicação.

Seção IIIDa etapa e modalidades oferecidas pela Escola

Art.[...] A Escola oferta a etapa da Educação Infantil em regime de (tempo integral ou em tempo

parcial) e a modalidade da Educação Especial.

I - Etapa da Educação Infantil, de zero a 5 anos e 11 meses de idade, observada a idade cortepara o ingresso no ensino fundamental.

II - Modalidade da Educação Especial, a qual perpassa a etapa da educação infantil;

III - Modalidade/regime da Educação em Tempo Integral, com no mínimo 7 horas diárias.

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CAPÍTULO IIDa Etapa da Educação Infantil

Seção IDos fins e objetivos

Art.[...] A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade, odesenvolvimento integral da criança até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico,intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Art.[...] A Educação Infantil tem o objetivo geral de garantir à criança acesso a processos deapropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens,assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, àbrincadeira, à convivência e à interação com outras crianças, sendo que para sua efetivação sãonecessárias condições pedagógicas de recursos humanos, materiais didáticos, jogos, brinquedos,entre outros e, administrativas, de organização dos espaços, materiais e equipamentos.

Art.[...] As ações pedagógicas para as crianças da educação infantil, devem assegurar osseguintes objetivos:

I - usufruir seus direitos civis, humanos e sociais; II - assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das

crianças com as famílias; III - possibilitar tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à

ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas; IV - promover a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes

classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência dainfância;

V - construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com aludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações dedominação;

VI - oferecer a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociávelao processo educativo;

VII - buscar a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística,ética, estética e sociocultural da criança;

VIII - promover a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e avalorização de suas formas de organização;

IX - estabelecer uma relação efetiva com a comunidade e de mecanismos que garantam agestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;

X - reconhecer as especificidades etárias, as singularidades individuais e coletivas dascrianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;

XI - facilitar os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos eexternos às salas de referência das turmas e em toda a Escola;

XII - garantir a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para ascrianças com deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação;

XIII - promover a apropriação pelas crianças das contribuições das diferentes culturas; XIV - buscar o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as

histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação; XV - promover a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer

forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da Escola ou praticadas pelafamília, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

Seção IIDo currículo e da metodologia (princípios metodológicos)

Art.[...] O currículo é o espaço central em que toda a comunidade escolar atua, assumindo asdiferentes funções do processo educacional, concebido como um conjunto de práticas que buscamarticular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte dopatrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover odesenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

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Parágrafo único - O currículo escolar são todas as experiências que se desdobram em tornodo conhecimento, em meio a relações sociais que contribuem para as construções das identidadesdas crianças que, para tanto, requer um conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos comintenções educativas, onde a criança participa de forma ativa sendo protagonista das suasaprendizagens.

Art.[...] Os princípios metodológicos na educação infantil tem como eixos estruturantes daspráticas pedagógicas, as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podemconstruir e apropriar-se de conhecimentos, por meio de suas ações e interações com seus pares ecom os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.

§ 1º - A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigomuitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças, portanto, aoobservar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, pode-se identificar,entre outras ações, a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e aregulação das emoções.

§ 2º - O planejamento, enquanto prática pedagógica intencional, realizado pelos professores(ou profissionais da educação) que atuam na Educação Infantil, deve ser estruturado com base nos 5(cinco) campos de experiências previstos na BNCC, que enfatizam noções, habilidades, atitudes,valores e afetos, os quais dão origem a 6 (seis) direitos de aprendizagem e desenvolvimento,organizados em três grupos etários, ou seja, bebês; crianças bem pequenas e crianças pequenas,conforme planos de estudo da escola, que originam os planos de trabalho dos professores (ou dosprofissionais da educação).

Subseção IDos direitos de aprendizagem e desenvolvimento

Art.[...] Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, ascondições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papelativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los,nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.

Art.[...] São considerados os 6 (seis) direitos de aprendizagem e desenvolvimento no âmbitoda Educação Infantil:

I - Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizandodiferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura eàs diferenças entre as pessoas.

II - Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, comdiferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produçõesculturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

III - Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão daescola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vidacotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendodiferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.

IV - Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciênciae a tecnologia.

V - Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferenteslinguagens.

VI - Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo umaimagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar ecomunitário.

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Subseção IIDos princípios relacionados aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento

Art.[...] Conforme explicitado na proposta pedagógica da Escola, os princípios Éticos, Políticose Estéticos que norteiam a prática pedagógica referem-se aos direitos que se relacionam da seguinteforma:

I - os direitos de conhecer-se e de conviver relacionam-se aos princípios éticos;II - os direitos de se expressar e de participar partem dos princípios políticos;III - os direitos de brincar e de explorar contemplam os princípios estéticos.

Subseção IVDos campos de experiências

Art.[...] Os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão estruturados em 5(cinco) campos de experiências, que na educação infantil substituem as áreas do conhecimento,constituindo-se num arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vidacotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte dopatrimônio cultural.

Parágrafo Único. Os campos de experiências são saberes e conhecimentos fundamentais aserem propiciados às crianças, associados às suas experiências, a saber:

I - o eu, o outro e o nósII - corpo, gestos e movimentosIII - traços, sons, cores e formasIV - escuta, fala, pensamento e imaginaçãoV - espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Subseção VDos planos de estudo e dos planos de trabalho dos professores

(ou dos profissionais da educação)

Art.[...] As ações pedagógicas que contemplam os campos de experiências, osdireitos/objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, organizados em três grupos etários – bebês,crianças bem pequenas e crianças pequenas – conforme a BNCC, o RCG e o DOCCX, constam emPlanos de Estudo e, nestes, podendo ser organizados em sub-faixas etárias conforme a PP daescola, os quais são parâmetro para que os professores (ou profissionais da educação) elaboremseus planos de trabalho interdisciplinares, sob a orientação da coordenação pedagógica, com oobjetivo principal de efetivar um processo de ensino e aprendizagem voltada para uma formaçãointegral das crianças.

Parágrafo único - Os planos de estudo, elaborados/revisados anualmente ou periodicamente,são aprovados pela mantenedora da escola.

Seção IIIDa avaliação

Art.[...] A escola, por meio de procedimentos organizados coletivamente entre os professores(ou profissionais da educação) e coordenação pedagógica, realiza o acompanhamento dodesenvolvimento das crianças, considerando as peculiaridades das diferentes faixas etárias, semobjetivo de seleção, promoção, classificação ou retenção, mesmo para o acesso ao ensinofundamental, garantindo:

I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças nocotidiano;

II - a utilização de múltiplos registros realizados pelos professores (ou profissional daeducação) e pelas crianças, por meio de relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, entre outros.

III - as informações ou observações, a qualquer tempo, aos pais ou responsáveis, relativas aodesenvolvimento das crianças e, especialmente, os casos de crianças com necessidade deencaminhamentos para diagnósticos e/ou serviços especializados.

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Art.[...] A escola (direção, coordenação pedagógica e serviço de psicologia) acompanha otrabalho pedagógico e realiza com os professores (ou profissional da educação) um registro final dasobservações a cada semestre, por meio de Parecer Descritivo, considerando as peculiaridades dasdiferentes faixas etárias.

Parágrafo único. Ao final de cada semestre, as famílias recebem uma cópia do ParecerDescritivo, contendo os registros realizados pelos professores (ou profissional da educação) os quaispermitem que as famílias conheçam o trabalho realizado pela escola e os processos dedesenvolvimento e aprendizagem das crianças.

Seção IVDas características das crianças ao término da etapa

Art.[...] No término da etapa da educação infantil espera-se que a criança tenha desenvolvidoa socialização, a autonomia e a comunicação, com vistas a continuar aprofundamento e ampliandoaprendizagens essenciais na etapa do ensino fundamental, a fim de realizar aproximações deaprendizagens e desenvolvimento ao longo da trajetória escolar da etapa da educação básica.

Seção VDa inserção casa/escola e transição intra e entre etapas da educação básica

Art.[...] A inserção das crianças nos espaços escolares (entre a casa e a escola) exige umperíodo de adaptação, tanto das crianças quanto dos professores (ou profissionais da educação),organizado por meio de estratégias descritas na proposta pedagógica e combinadas com os pais ouresponsáveis pela mesma, de forma que, gradualmente, a criança possa se integrar ao ambienteescolar sem traumas.

Art.[...] A transição das crianças de uma faixa etária para outra quando também mudam deturma/colegas e, muitas vezes, de sala referência, os professores (ou profissionais da educação)planejam estratégias de acolhimento e adaptação, respeitando suas singularidades e as diferentesrelações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza das mudanças dassucessivas faixas etárias, de forma a garantir integração e continuidade dos processos deaprendizagem das crianças.

Art.[...] A transição da educação infantil para o ensino fundamental requer atenção das escolase dos professores (ou profissionais da educação), de modo que a nova etapa se construa com base noque a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percursoeducativo, necessitando, para tanto, das informações contidas em relatórios, portfólios ou outrosregistros que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória naeducação infantil, as quais podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cadacriança, podendo ser realizadas visitas e troca de materiais entre os professores (ou profissional daeducação) da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental.

Seção VIDo controle da frequência na Educação Infantil

Art.[...] O controle da frequência da criança na etapa da educação infantil é realizada pelaescola, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de dias letivos, contadosapós a matrícula, sem que isto seja impeditivo para o prosseguimento dos estudos das crianças namesma etapa ou para o ingresso no ensino fundamental.

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CAPÍTULO VDa Modalidade da Educação Especial

Seção IDa oferta e do atendimento educacional especializado

Art.[...] A modalidade da Educação Especial perpassa todos os níveis, etapas e modalidadesde ensino, considera as situações singulares, os perfis, as características biopsicossociais, as faixasetárias das crianças, de modo a assegurar inclusão de crianças com deficiência, transtornos globaisdo desenvolvimento (TEA) e altas habilidades/superdotação nas turmas do ensino regular, oferece oatendimento educacional especializado (AEE) complementar ou suplementar, por meio de serviços,recursos e estratégias específicas que favoreça o processo de escolarização com qualidade.

§ 1º O AEE pode ser oferecido às crianças na própria escola onde está matriculada o, sehouverem, em outras escolas do seu zoneamento ou em centro de atendimento educacionalespecializado da rede pública, da iniciativa privada ou de instituições com Termo de Convênio com aPrefeitura Municipal.

§ 2º - O AEE, quando necessário, deve estar articulado ao processo pedagógico inclusivo,constituindo-se oferta obrigatória nas diferentes etapas da educação e se constitui no conjunto deatividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, oferecidos àscrianças da educação especial como meios para o acesso ao currículo, proporcionando aindependência para a realização das tarefas e a construção da autonomia na escola e fora dela, como objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminemas barreiras para a plena participação das crianças, considerando suas necessidades específicas.

§ 3º - A criança deve estar matriculada na escola regular para ter acesso à matrícula no AEE,por meio de encaminhamento realizado conforme avaliação prevista na legislação específica vigente,sendo que as atividades desenvolvidas no AEE diferenciam-se daquelas realizadas no processoregular.

§ 4º - Nos casos de atendimento hospitalar ou domiciliar de crianças na faixa etária de 4 e 5anos, a escola buscará ações integradas com o sistema de saúde e com a participação da família,para organizar o atendimento educacional especializado das crianças impossibilitadas de frequentaras aulas em razão de tratamento de saúde prolongado que implique internação hospitalar,atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio e, nesses casos, o cômputo dafrequência será realizado com base no caderno de registros pedagógicos do(a) professor(a) (ou do(a)profissional da educação) que atende a criança.

§ 5º - O(A) professor(a) (ou profissional da educação) que atua especificamente no AEE devepossuir a titulação exigida pela legislação vigente e, o(a) professor(a) (ou profissional da educação)da turma regular e a direção-geral buscarão, por meio de formação continuada, conhecimentosespecíficos da educação especial e das diferentes deficiências e/ou superdotação, bem comoorientação junto a assessoria especializada da Secretaria Municipal da Educação (SMED).

Seção IIDa avaliação de identificação das crianças

Art.[...] A avaliação para a identificação das crianças com deficiência, transtornos globais dodesenvolvimento e altas habilidades/superdotação, bem como para a indicação quanto ao AEE, érealizada pelo(a) professor(a) (ou profissional da educação), pela coordenação pedagógica da escola,podendo contar com a colaboração da assessoria especializada da mantenedora de cada escola ouda SMED, da família e a cooperação dos serviços de saúde, assistência social, trabalho, justiça eesporte e Ministério Público, quando necessário.

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Seção IIIDa flexibilidade de horário e do currículo

Art.[...] As crianças da educação especial tem direito a flexibilização do currículo, por meio deplano adaptado e individualizado, bem como a flexibilização do tempo de permanência diária naescola nos casos de possibilidade de risco a si mesma e/ou as demais crianças, bem como em casosextraordinários, mediante avaliação realizada conforme normatização específica do SME e estudo decada caso.

Seção IVDa avaliação das crianças da educação especial

Art.[...] A realização da avaliação do processo de ensino e aprendizagem das crianças daeducação especial contempla adequações de instrumentos e procedimentos que atendam àdiversidade das mesmas.

Parágrafo único - A avaliação deve considerar a faixa etária que a criança se encontra e tercomo parâmetro elementos como o conjunto de conhecimentos, habilidades e competênciasapresentadas, as quais devem estar relacionadas com o nível de desenvolvimento e aprendizagemalcançados, considerando as características de cada criança, quanto à consciência de si; cuidadospessoais e de vida diária; exercício de independência; aptidões cognitivas, afetivas e psicossociais;capacidade de estabelecer relações coletivamente e cooperativamente; capacidade de compreendera indicação de tarefas e executá-las e as habilidades relacionadas às possibilidades de atividadesprodutivas.

CAPÍTULO IVDa Educação em Tempo Integral

Seção IDo tempo diário e da oferta da educação em tempo integral

Art.[...] A educação em tempo integral prevê um atendimento mínimo às crianças de 7 (sete)horas diárias, recomendado, no máximo, 10 horas diárias.

Art.[...] A oferta da educação em tempo integral possibilita a otimização das condições detempo e de espaços para materializar o conceito de formação integral da criança, considerando suacondição multidimensional, qual seja, afetiva, física, social, cognitiva e ética.

§ 1º. A escola ao ofertar a educação em tempo integral prevê que o planejamento das práticaspedagógicas busquem conjugar maiores oportunidades de aprendizagem com mais qualidade, asquais são permeadas por atitudes de afeto, de atenção e de proteção à infância.

§ 2º. Para a oferta da educação em tempo integral a escola organiza uma rotina diária decuidados e educação, a qual envolve alimentação (refeições e lanches), higiene, sono e,principalmente atividades pedagógicas variadas dentro (salas referência, sala multiuso, parqueinfantil) e fora da escola, (nos diversos espaços lúdicos e culturais do território municipal).

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TÍTULO VIDos Processos Avaliativos da Escola e Segmentos

CAPÍTULO IDa Avaliação da Proposta Pedagógica e dos Segmentos

Art.[...] A direção-geral da escola, anualmente, organiza o processo avaliativo geral da escolae segmentos, para avaliar o cumprimento da Proposta Pedagógica, o trabalho pedagógico, osserviços administrativos, o cumprimento do plano anual ou plurianual ou estratégico, envolvendo:

I - as crianças da Educação Infantil a seu modo;II - a coordenação geral (ou direção-geral), os professores (ou profissionais da educação), os

profissionais da equipe multiprofissional e os funcionários;III - os pais ou responsáveis pelas crianças matriculadas.

§ 1º - A partir das considerações levantadas em momentos do conselho de classe e osresultados da avaliação geral/anual toda a comunidade escolar tem o direito de realizar sugestõespara a implementação do plano anual ou plurianual ou estratégico do ano letivo seguinte.

§ 2º - O relato do processo avaliativo, a sistematização dos resultados e as sugestões para oano letivo seguinte são registradas em ata própria, constando a assinatura de todos os participantes.

TÍTULO VIIDas Disposições Gerais e Transitórias

CAPÍTULO IDas Disposições Finais

Art.[...] A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento Escolar, oqual é apreciado previamente pela comunidade escolar, para seu encaminhamento ao órgãocompetente.

Art.[…] Os casos omissos neste Regimento são resolvidos pela direção-geral da escola juntocom o Conselho de Pais, respeitada a legislação vigente.

Art.[…] O presente Regimento pode ser alterado nos prazos determinados pela legislaçãovigente.

Art.[…] Este Regimento entra em vigor no ano letivo seguinte ao de seu protocolo junto aoConselho Municipal de Educação, o qual tem a atribuição legal de analisar e aprovar o mesmomediante Parecer próprio, desde que atendida à legislação vigente.

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Da Educação de Tempo Integral Objetivos, diretrizes e princípios do Par. CME nº 30/2014 e Res. CME nº 28/2014

(Recortes)

Art.[...] A Educação de Tempo Integral para uma Educação Integral das crianças daEDUCAÇÃO INFANTIL têm como principais objetivos:

I - otimizar as condições de tempo e de espaços para materializar o conceito de formaçãointegral da criança, considerando sua condição multidimensional: afetiva, física, social, cognitiva eética;

II - desenvolver novas práticas curriculares, pedagógicas e de gestão que busquem conjugarmaiores oportunidades de aprendizagem e com mais qualidade, pelo tempo aumentado da criançana escola;

III - viabilizar a efetivação de currículos e metodologias capazes de elevar os indicadores deaprendizagem e desenvolvimento das crianças em todas as suas dimensões;

IV - proporcionar atenção, afeto e proteção à infância; V - melhorar as condições gerais para o cumprimento do currículo, enriquecendo e

diversificando a oferta das atividades escolares;VI - efetivar novas atitudes no que se refere à cognição e à convivência social da criança,

considerando a rotina diária do cuidar e educar que também envolve a alimentação, a higiene e odescanso;

VII - planejar e realizar ações intencionais para desenvolver os direitos e objetivos deaprendizagem e desenvolvimento com as crianças, otimizando os tempos e espaços deaprendizagem, por meio das interações e da brincadeira, cumprindo a tarefa de educar e cuidarintegralmente.

Art.[...] A oferta da educação em tempo integral observa os seguintes princípios:I - escolas com condições adequadas, qualificadas e suficientes para a criação e/ou

implementação da educação integral em escola de tempo integral;II - articulação de ações intersetoriais, na perspectiva da educação integral;III - mobilidade com acessibilidade no território municipal;IV - alimentação adequada, qualificada e suficiente para garantir, o mínimo de 70% das

necessidades nutricionais diárias, distribuídas em, no mínimo, três refeições;V - organização e uso do tempo e do espaço na perspectiva da educação integral na escola

de tempo integral;VI - currículo reestruturado e significativo para a escola de tempo integral, que garanta a

materialização do conceito de educação integral, que considera o sujeito em sua condiçãomultidimensional: física, cognitiva, intelectual, afetiva, social e ética, inserido num contexto derelações;

VII - acompanhamento e avaliação da oferta da educação integral em escola de tempointegral;

VIII - gestão participativa e colaborativa da educação integral em escola de tempo integral;IX - recursos humanos que atendam às especificidades e singularidades da educação integral

em escola de tempo integral;X - formação continuada com foco na educação integral em escola de tempo integral aos

docentes e demais profissionais.

Art.[...] O funcionamento da educação em tempo integral se efetiva mediante as seguintesdiretrizes:

I - criar e implementar nas escolas, condições para a criação e/ou implementação daEducação Integral em Escola de Tempo Integral de: infraestrutura física, mobiliário, materiais eequipamentos;

II - atuar de forma intersetorial e em rede, para articular-se às outras políticas públicas doMunicípio, instituições existentes no zoneamento da escola ou no Município como organizaçõessociais, empresas e as famílias;

III - prever recursos públicos para o deslocamento dos estudantes às atividades curricularesem espaços educativos fora da escola;

IV - preparar as refeições e lanches segundo o cardápio definido por nutricionista, conforme alegislação vigente. Realizar as refeições de forma a desenvolver hábitos alimentares saudáveis, dehigiene, de boas maneiras e de valores como a partilha, sem desperdício, por meio da socialização einteração entre todos;

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V - atender aos estudantes na escola de tempo integral em turno diário contínuo de, nomínimo, 7 (sete) horas e 200 (duzentos) dias ao ano, sendo o horário diário de início e términodecidido com a comunidade escolar. Mapear os espaços externos à Escola, possíveis de utilizaçãocomo: parques, praças, ginásios, centros comunitários, academias, pavilhões, entre outros;

VI - integrar as atividades do núcleo comum e as da parte diversificada de formainterdisciplinar e transdisciplinar, conjugando maiores e melhores oportunidades de aprendizagemcom proteção social, estimulando a circulação dos alunos pelos espaços educativos e a práticasocial;

VII - desenvolver processos de comunicação entre todos os envolvidos paraacompanhamento e avaliação periódica de forma participativa;

VIII - realizar uma gestão integrada e participativa de toda a escola, de forma a potencializaras ações educativas, respeitando a proposta pedagógica, promovendo também a gestão colaborativaentre as escolas, as diferentes instâncias e instituições educativas;

IX - manter quadro de professores concursados e titulados para a educação infantil, anosiniciais e anos finais do ensino fundamental e funcionários em número suficiente para a demanda dealunos. Buscar a colaboração de estudantes, estagiários, profissionais e pessoas qualificadas,principalmente para as atividades da parte diversificada do currículo;

X - implantar e implementar programas de formação continuada, voltados para a educaçãointegral em escola de tempo integral.