Upload
nguyendang
View
225
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
FUNDAMENTOS DE FUNDAMENTOS DE ECOLOGIAECOLOGIA
LuLuíís Chs Chíícharocharo
2
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO EM ECOLOGIA
AUTOECOLOGIA(organismos)
DEMOECOLOGIA(populações)
SINECOLOGIA(comunidades)
Complexidade
Interrelações FACTORES AMBIENTAIS
3
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO EM ECOLOGIA
AUTOECOLOGIA
DEMOECOLOGIA
SINECOLOGIA
Complexidade
Interrelações
FACTORES AMBIENTAIS
4
AUTOECOLOGIA
DEMOECOLOGIA
SINECOLOGIA
Complexidade
Interrelações
Espécie A
Espécie B
FACTORES
AMBIEN
TAISNÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO EM ECOLOGIA
5
CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES ECOLÓGICOS
Factores bióticos e abióticos
Factores dependentes e independentes da densidade
Condições e Recursos
Ex: A salinidade não depende da densidade dos peixes num aquárioEx: O oxigénio dissolvido depende da densidade dos peixes num aquário
Ex: A taxa de predação da população de raposas depende da densidade da população de lebres
Ex: temperatura no interior da colmeia - factor abiótico?
6
CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES ECOLÓGICOS
Condições e Recursos
Factor ambiental abiótico que varia no tempo e no espaço masque pode ser alterado pela presença de organismos
Tudo o que é consumido pelos organismos" (Tilman, 1982)
Ex: a luz é consumida pelas plantas para produção de biomassaEx: a toca de um esquilo ao ser utilizada não possibilita a sua utilização para outro fim por outro animal pelo que a toca é "consumida" (recurso)
7
INFLUÊNCIA DOS FACTORES ECOLÓGICOS NOS ORGANISMOS E ESPÉCIES
eliminam as espécies das zonas com ambientes não favoráveis
determina a distribuição espacial e temporal das espécies
►
►
► modificam as taxas de natalidade e de mortalidade
condiciona a abundância das espécies
favorecem a ocorrência de modificações adaptativas
determina o sucesso das espécies
(extinção e especiação)
8
INFLUÊNCIA DO FACTOR ECOLÓGICO NO DESEMPENHO DAS ESPÉCIES
1 –
factor ecológico afecta o desempenho de forma contínua,entre níveis extremos Ex. temperatura e pH.
2 –
influência do factor ecológico só afecta desempenhoem valores de intensidade elevados Ex. toxinas, poluentes
3 – Influência reduzida do factor é essencial para o desempenho mas é negativa em intensidades elevadas. Ex. P.ex. NaCl (animais) e micronutrientes Zn, Mg.. (plantas)
9
MÉTODOS PARA ANÁLISE DO DESEMPENHO DAS ESPÉCIES
►
métodos morfométricos
Ex: relação peso/comprimento; peso das estruturas rígidas/peso total
►
métodos histológicos
Ex: diâmetro e estrutura das células do tubo digestivo
►
métodos bioquímicos
Ex: triglicerídeos/colesterol; DNA/mg peso seco; RNA/DNA
►
métodos fisiológicos
Ex: taxas filtração, taxas excreção, “scope for growth”
10
MÉTODOS FISIOLÓGICOS – “SCOPE FOR
GROWTH”
The scope-for-growth (SFG) of an animal is the portion of assimilated energy used for secondary production after maintenance requirements are met.
The SFG can be calculated as the difference between absorption (A), and the sum of the respiration (R) and excretion (U) [SFG = A - (R+U)].
Protocols were developed for SFG determinations.
Scope-for-growth estimates appear to be suitable for comparisons of effects of various culture conditions on animals.
(Adaptated from: Saoud and Anderson, 2004)
11
MÉTODOS FISIOLÓGICOS – “SCOPE FOR
GROWTH”
12
MÉTODOS FISIOLÓGICOS – “SCOPE FOR
GROWTH”
Se em má condição ou num ambiente com stress, as taxas de respiração e excreção são mais elevadas, consumindo mais energia e deixando menos disponível para a reprodução e crescimento.
Como consequência, esta espécie sujeita a este impacto, cresce e reproduz-se menos (altera a sua abundância), a sua área de distribuição é eliminada ou reduzida (altera a distribuição), ou sofre modificações adaptativas.
Taxas fisiológicas indicam metabolismo e evidenciam a existência de fluxos de matéria e energia
ENERGIA
MATÉRIA
13
Cada ser vivo apresenta, face aos diversos factores ecológicos, limites de tolerância, entre os quais se situa o óptimo ecológico
LEI DA TOLERÂNCIA (SHELFORD, 1911)
14
AMPLITUDE DA TOLERÂNCIA VALÊNCIA ECOLÓGICA
Apesar de tolerarem alguma variação dos factores , a amplitude em que suportam essa variação depende das espécies e do seu grau de adaptação às condições do local.
Espécies de zonas com poucas variações são menos tolerantes a variações ambientais do que espécies de zonas com maior variabilidade, como as zonas de estuários.
As espécies com limites de tolerância superiores aos limites de variação do factor não são limitadas por esse factor e diz-se que apresentam uma valência
ecológica
elevada.
15
AMPLITUDE DA TOLERÂNCIA VALÊNCIA ECOLÓGICA
AMPLO
REDUZIDO
EURI…..
ESTENO…..
EURITÉRMICOEURIHALINO
ESTENOTÉRMICOESTENOHALINO
16
FACTOR ECOLÓGICO LIMITANTE: LEI DO MÍNIMO(LEIBIG, 1840)
“O crescimento (dos vegetais) é limitado pelo elemento cuja concentração é inferior ao valor mínimo (abaixo do qual não existe
crescimento)”.
17
TRANSFERÊNCIA DE MATÉRIA E ENERGIA NOS SISTEMAS ECOLÓGICOS
18
TRANSFERÊNCIA DE MATÉRIA E ENERGIA: LEIS DA TERMODINÂMICA
2nd law of thermodynamics2nd law of thermodynamics - a tendency toward entropy or maximum disorganization of structure and maximum dissipation of utilizable energy – mínima exergia (Rudolf Clausius and William Thomson (Lord Kelvin), mid. XIX)
1st law of thermodynamics1st law of thermodynamics - the energy can neither be created nor destroyed(Julius Robert Mayer, 1842)
19
Life-processes consume the exergy
in the energy.
EXERGIA E PROCESSOS BIOLÓGICOS
Exergy - thermodynamic
concept
expressing
energy
or
biomass quality
in
an
Ecosystem
(Jørgensen
& Mejer, 1979):
Exergy
is
dependent
on
the
structural
complexity
of
the
biomass
or
its
quality
Specific
Exergy
(SpEx) -Exergy
per
biomass
unity
20
where
Ci
is
biomass
of
a certain taxonomic
or
functional
group
and βi
is
the
genetic
information
on
it
(DNA).
EXERGIA : “QUALIDADE” DOS ECOSSISTEMAS
∑=
=1i
iiCEx β
21
Inventory
of
Water
Total amount
of water: 1,385,990.5 x 1015 kg
Data from Chahine, 1992, The hydrological cycle and its influence on climate, Nature, v. 359, p. 373-380;
CICLO DA ÁGUAEstimated
Flows
of
Water
in
the
Global Water
CycleFlows given in units of 1015
kg/year
Residence
times
22
CICLO DA ÁGUA: INTERVENÇÃO HUMANAPer Capita Water Use in 1987
23
CICLO DO CARBONO
Estimated
major stores
of
carbon
on
the
Earth.
AQUECIMENTO GLOBAL
24
CICLO DO CARBONO: INTERVENÇÃO HUMANA
Seasonalvariation
25
1 Pg
C = 1 x 1015 g C
“CARBON SEQUESTRATION”
3000 m
CICLO DO CARBONO: INTERVENÇÃO HUMANA
26
CICLO DO FÓSFORO
Risco
de eutrofização
27
CICLO DO AZOTO
28
INTEGRAÇÃO ENTRE VÁRIAS ESFERAS? TERRA UM SUPER-ORGANISMO?
29
HIPÓTESE DE GAIA: BIOSFERA CONTROLA O CLIMA
James Lovelock, 1979
“Gaia is a complex entity involving
theEarth’s biosphere, atmosphere, oceans, and soil;
the totality constituting a feedback of cybernetic system which seeks an optimal physical and chemical
environment for life on this planet”
30
HIPÓTESE DE GAIA : EVIDÊNCIA 1
VENUS EARTH MARS
N (<2%) CO2 (95%) No oxygen
atmosphere in chemical equilibrium
N (77%), CO2( 0.03%) 21% Oxygen
atmosphere not in chemical equilibrium
N (<3%) CO2 (95%) No oxygen
atmosphere in chemical equilibrium
31
HIPÓTESE DE GAIA : EVIDÊNCIA 2
Gephrocapsa
sp, one
of
many
species
of
coccolithophorids
living
in
the
ocean
DMS dimethyl
sulphide
CCN cloud-condensation nuclei
Coccolithophorids
in
theBering
Sea
32
HIPÓTESE DE GAIA : MODELO DAISYWORLD
Daisyworld
is
a very
simple
planet
that
has
only
two
species
of
life
on
its
surface
--
white
and
black
daisies. The
planet
is
assumed
to be
well-watered, with
all
rain
falling
at
night
so
that
the
days
are cloudless. The
atmospheric
water
vapor and
CO2 are assumed
to remain
constant, so
that
the
greenhouse
of
the
planet
does not
change. The
key
aspect
of
Daisyworld
is
that
the
two
types
of
daisies
have
different
colors
and
thus
different
albedos. In
this
way, the
daisies
can
alter the
temperature
of
the
surface
where
they
are growing
33
HIPÓTESE DE GAIA : MODELO DAISYWORLD
black
daisies
absorb
more heat white
daisies
reduce
TºC
optimum
interval
Coevolution
of
climate
and vegetation
at
increasing
(red) and decreasing
(blue) insolation. T0 is the
global temperature
of
the
corresponding
planet
without
vegetation
34
MODELO DAISYWORLD
35
MODELO DAISYWORLD
No site:http://library.thinkquest.org/C003763/flash/gaia1.htm
Podem ser feitas simulações do “Planeta das Margaridas”
36
Sumário aula nº 2
Níveis de organização em ecologiaClassificação dos factores ecológicosInfluência dos factores ecológicos nos organismosInfluência do factor ecológico no desempenho das espécies Métodos para análise do desempenho “performance” das espécies Lei da tolerância de Shelford (1911)Valência ecológicaLei do Mínimo (Leibig, 1840)Circulação da matéria e energia nos sistemasLeis da termodinâmicaExergia e processos biológicosCiclos biogeoquímicos: água, carbono, azoto, fósforoA Hipótese de Gaia