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Fundação Áttila Taborda Universidade da Região da Campanha PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO HISTÓRIA BAGÉ 2018

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Fundação Áttila Taborda

Universidade da Região da Campanha

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

HISTÓRIA

BAGÉ2018

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHAPRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, HUMANIDADES E ARTES

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA URCAMP

Profª. Lia Maria Herzer QuintanaReitora

Profª. Núbia JulianiVice-Reitora

Profª. Virginia Paiva DreuxPró-Reitora Acadêmica

Profª. Elisabeth DrummPró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão

Prof. Nelson Luiz SonaglioDiretor Administrativo

Sebastião Mansur KaéGerente Administrativo

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Sumário

1 A MANTENEDORA

2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

3 CONTEXTO EDUCACIONAL

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

4.1 Histórico do Curso

4.2 Inserção Regional do Curso

5 DADOS DO CURSO

6 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

7.1 Objetivos do Curso

7.2 Perfil do Profissional Egresso

7.3 Organização Curricular

7.4 Estrutura Curricular

7.5 Fluxograma do Curso

7.6 Integralização do Curso

7.7 Ementas e Bibliografias

7.8 Componentes Curriculares Optativos e Eletivos (disciplina de Libras)

7.9 Metodologia de Ensino

7.9.1 – Interdisciplinaridade

7.9.2 -Grupos de Estudo

7.9.3 -Atividades Extracurriculares /Extensão

7.9.4 -Grupos de Pesquisa

7.10 Políticas Públicas e Princípios de Legislação

7.10.1 -Educação em Direitos Humanos

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7.10.2 – Educação Ambiental

7.10.3 – Educação das Relações étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

7.10.4 -Princípios de Inclusão

7.10.5 -Responsabilidade Social

7.11 Estágios

7.11.1 -Estágios Supervisionados

7.11.2 -Estágios Extracurriculares

7.12 Atividades Complementares

7.13 Trabalho de Conclusão de Curso

7.14 Validação de Componente Curricular Interno e Externo

7.15 Aproveitamento de Estudos

7.16 Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem

7.16.1-Aceleração de estudos

7.16.2-Reavaliação de aprendizagem e estudos de recuperação paralela

7.17 Processos de Avaliação e Auto -avaliação do Curso

8.ATENDIMENTO AO DISCENTES

8.1 -Orientações gerais

8.2-Formas de Ingresso e permanência

8.3-Sistema de Acompanhamento de Gestão Acadêmica - SEGUE

8.4-Apoio Financeiro / Bolsas

8.5-NADD- Núcleo de Atendimento ao Docente e Discente

8.6-NEAD- Núcleo de Ensino à Distância (Moodle)

8.7-Nivelamento

8.8-Monitorias

8.9-Bolsas de Iniciação Científica

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8.10-Encaminhamento de Estágios Extracurriculares

8.11-Acompanhamento do Egresso

8.12-Programas e Projetos do Curso

8.13-Material Didático aos componentes semipresenciais

9. INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

9.1-Concepções e ações na Extensão

9.9.1 Proposições de atividades curriculares

9.2-Concepções e ações na pesquisa

9.3-Concepções e ações no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação noProcesso de Ensino-aprendizagem

10. CORPO DOCENTE

10.1-NDE -Núcleo Docente Estruturante

10.2-Colegiado do Curso

10.3-Coordenação do Curso

10.4-Corpo Docente do Curso

10.5-Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

10.6-Programa de Formação Docente Continuada

11. INFRAESTRUTURA

11.1 Estrutura Administrativa

11.1.1 Central do Aluno

11.1.2 Secretaria do Centro /Curso

11.1.3 Sala de Coordenação de Centro

11.1.4 Sala de Coordenação de Curso

11.1.5 Sala de Reuniões

11.1.6 Sala de Professores

11.1.7 Ambientes de Convivência

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11.1.8 Auditório

11.2 Ambientes de aprendizagem

11.2.1 Salas de Aula

11.2.2 Salas Ambientes

11.2.3 Laboratórios de Ensino

11.2.4 Laboratórios Especializados

11.2.5 Laboratórios de Informática

11.2.6 Núcleos

11.2.7 Unidades de Atendimento

11.2.8 Biblioteca

11.2.8.1 -Biblioteca Virtual

11.2.9 Salas de Estudo

11.3 Biblioteca

11.3.1 Biblioteca Básica

11.3.2 Biblioteca Complementar

11.3.3 Períodos Especializados

11.4 SIM -Setor de Infraestrutura e Mobilidade

11.5 Comissão de Avaliação – CPA

11.6 Comissão de Ética e Pesquisa – CEP

11.7 Convênios

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

APÊNDICES

I Cópia do Regulamento das Atividades Complementares do Curso

II Cópias do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

III Cópia do Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso

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IV Cópia do Regulamento de Prática Pedagógica do Curso

V Regimento Interno do Núcleo Docente Estruturante

VI Cópia das Normas de Funcionamento e Utilização dos Laboratórios

VII Cópia do Regimento do Museu D. Diogo de Souza

VIII Cópia do Regimento do Museu da Gravura Brasileira

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1 A MANTENEDORA

A Instituição Mantenedora Fundação Atilla Taborda/FAT, situada na Avenida Tupy

Silveira nº. 2099, no município de Bagé/ RS, com CEP nº 96400-110, Telefone:(53) 3242-

8244, Fax: (53) 3242-8898, e-mail: [email protected], com home-page:

http://www.urcamp.edu.br, mantém a Universidade da Região da Campanha, doravante

denominada URCAMP.

A forma de constituição jurídica está assim organizada:A Fundação Attila Taborda,

mantenedora da URCAMP, é uma instituição de direito privado cujo ato constitutivo

encontra-se registrado no livro III do Registro de Sociedades Civis a fls. 257, sob número de

ordem 365, em 13 de janeiro de 1969, do Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de

Bagé.

A Fundação Attila Taborda é dotada de personalidade jurídica, com autonomia

administrativa e financeira e tem como finalidade manter a Urcamp, bem como órgãos ou

setores de apoio.

A Fundação Attila Taborda não tem fins lucrativos, empregando seus bens, rendas e

contribuições no atendimento de suas finalidades. É administrada pelo Presidente da

Mantenedora-FAT, por Assembleia Geral, um Conselho Diretor e um Conselho de Curadores.

Fundamenta-se no Estatuto registrado na Procuradoria Jurídica das Fundações sob Nº 12598.

Nome: FUNDAÇÃO ATTILA TABORDA - FAT

CNPJ: 87.415.725/0001-29

Endereço: AV. Tupy Silveira, 2099 - Centro - Bagé/RS

CEP: 96400-110 Caixa Postal: 141

Telefone: 0XX(53) 3242.82.44

FAX: 0XX (53) 3242.88.98

1.1 BASE LEGAL DA MANTENEDORA

▪Ato/ Data de Criação: 13 de janeiro de 1969

▪Personalidade Jurídica: Instituição de Direito Privado

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▪Registro Público: Primeiro Tabelionato, livro nº 323 fls. 55 – nº 8195 - Registro nº

14278, fls. 168 e169 do livro 18 do Cartório de Registros Especiais, Cartório de

imóveis nº 66443,fls.39 do livro 3BB.

▪Dependência Administrativa: Particular

▪Declaração de utilidade Pública

▪Municipal: Lei nº 1700, de 05.06.1972

▪Federal: Decreto nº 69822 de 22.12.1971

▪Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos: Registro no CNAS nº 201.530.71.001

▪Certificado de Entidade Cultural: Secretaria de Educação e Cultura/ Conselho

Estadual e Cultura/ RS- Registro nº 18, de 30.04.86.

▪Ato/ Data de Aprovação do Estatuto: Estatuto aprovado pelo Procurador de

Fundações, após alterações, pelas Portarias nº 260, de 23.11.2016.

1.2 BASE LEGAL DA MANTIDA

Ato de reconhecimento: Portaria Ministerial nº 052, de 16.02.1989.

Regime Geral: Resolução CONSUN nº 07/2000 de 25/08/2000

Aprovado pelo Parecer CNE/CES 30/2002. Portaria MEC 1481 de 15/5/2002 D.O.U

16/5/02

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2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

A URCAMP, Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES), localizada nas

regiões da Campanha e Fronteira Oeste, no Sul do Estado do Rio Grande do Sul, projeta a sua

ação de ensino, de pesquisa e de extensão a partir da sua constituição enquanto instituição

Comunitária, Regional e Filantrópica. A instituição atua nas regiões, desde 1953, com a

implantação da unidade de Bagé e, ao longo de sua trajetória, ampliou para os demais campi.

Atualmente, desenvolve ações de ensino, de pesquisa e de extensão em 21 cursos,

distribuídos nos seguintes centros: Ciências da Educação, Humanidades e Artes (CCEHA);

Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Ciências da Saúde (CCS) e Ciências Exatas e

Ambientais (CCEA). Em sua visão, projeta “Até 2022, ser uma Instituição de referência

para a comunidade interna e externa, pela participação nas ações dirigidas ao

desenvolvimento regional sustentável e seus reflexos na sociedade”.

Nessa seção, estão detalhados os elementos o perfil institucional, incluído o histórico

da instituição, apresentado em quatro fases que definem a sua constituição: 1) construção de

uma universidade; 2) ampliação do território de atuação; 3) crise institucional, financeira e

acadêmica, e; 4) reconstrução institucional, financeira e acadêmica. As diretrizes estratégicas

e os objetivos e metas apresentados refletem o compromisso institucional em consolidar a sua

ação no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão em todas as áreas de atuação

acadêmica.

2.1 URCAMP A INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR:

REGIONAL, COMUNITÁRIA E FILANTRÓPICA

A URCAMP parte da concepção de universidade1como uma organização definida e

identificada “[...] pela pluralidade de objetivos, pela diversificação de funções, pela variedade

de públicos: uma multiversidade” (MARTINS, 2008, p. 42). Essa concepção elaborada por

Clark Keer2, ao caracterizar a moderna universidade americana frente as transformações da

sociedade e a superação das concepções clássicas resume que a mesma reúne as universidades

1

Não referente à categorização de instituições superiores.2No livro The uses oftheUniversity, de 1963

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de pesquisa, de ensino, de profissionalização e de prestação de serviços à comunidade, por

meio de um sistema de pós-graduação, que associa a pesquisa ao ensino, o que promove o

reconhecimento do trabalho de pesquisa enquanto profissão.

Na perspectiva organizacional, a “multidiversidade” a instituição se aproxima do

modelo empresarial e sistêmico, cujas partes estão conectadas pela lógica do conhecimento.

Dentre as controvérsias em relação a concepção de multidiversidade, destaca-se o caráter de

subordinação da liberdade acadêmica aos interesses empresariais e o imperativo do retorno

financeiro (MARTINS, 2008). Por outro lado, Boaventura de Souza Santos (2005), apresenta

o modelo de universidades privadas e comunitárias, localizadas em países centrais e

semiperiféricos, que, por meio do conhecimento pluriversitário3, assumem o seu compromisso

social com as mesmas, ou seja, a extensão como um serviço à comunidade (SANTOS, 1986).

A URCAMP, em decorrência de sua origem, trajetória e atuação nas regiões da

Campanha e da Fronteira Oeste, define-se como uma instituição cuja atuação é sustentada

pelos seguintes pilares: regional, comunitário, filantrópico que, associados, configuram e

materializam a responsabilidade social diante de sua comunidade.

2.1.1 Ser regional: os desafios do desenvolvimento social, econômico e ambiental

Em decorrência da atuação em projetos para promoção do desenvolvimento regional, a

Instituição adotou a perspectiva de Sen (2000), uma vez que a sua proposta ultrapassa a

discussão tradicional sustentada pelo crescimento econômico e inclui as capacidades sociais e

a liberdade de atuação individual ou social, como motores do desenvolvimento, ou seja, “o

desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e

das liberdades que desfrutamos” (SEN, 2000, p. 29).

Nesse sentido, a URCAMP parte da premissa da valorização das particularidades

regionais, do território, enquanto fator de diferenciação. Sustenta na perspectiva do

desenvolvimento enquanto mosaico, não centrado exclusivamente no econômico, mas na

relação deste com os aspectos sociais (saúde, educação, cultura). Desta forma, a URCAMP

assume seu papel de agente de interlocução e de liderança para a constituição dos territórios

da Campanha e da Fronteira Oeste, considerando suas particularidades, porém sem perder a

relação com o global.

2.1.2 Ser comunitária

3 Ver Políticas de pesquisa.

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As instituições comunitárias, na sua origem, tinham a intenção de suprir a ausência do

ensino superior público, sobretudo nas regiões do interior do país, em decorrência do interesse

da sociedade civil do espaço geográfico e cultural, “[...] com a responsabilidade e a

determinação de uma força motriz” (VANNUCCHI, 2004, p. 9). O reconhecimento e a

consolidação das universidades comunitárias brasileiras, data da década de 1980 e, no âmbito

do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), em 1985, foi aprovada a

moção em favor das instituições comunitárias a receberem recursos públicos. Na constituição

de 1988, no artigo 213, foi consolidado o status constitucional de universidade comunitária

como instituição pública, não-estatal, no âmbito do ensino superior.

Na LDB, em 1996, foram instituídas as categorias e distinguindo as instituições

comunitárias das privadas, pelo fato de as primeiras “[...] são instituídas por grupos de

pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, incluindo cooperativas de professores e

alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade”

(VANNUCCHI, 2004, p. 13). A Lei 12.881, de 12 de novembro de 2013, no seu Art. 1º, define

as Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) como sendo as organizações da

sociedade civil brasileira que possuem, cumulativamente, as seguintes características: I - estão

constituídas na forma de associação ou fundação, com personalidade jurídica de direito

privado; II - patrimônio pertencente a entidades da sociedade civil e/ou poder público; III -

sem fins lucrativos. A URCAMP, teve sua homologação, enquanto ICES por meio da Portaria

MEC 316/215, de 29/04/15 – D.O.U. 30/04/2015.

Estas características estão presentes na história da FAT/URCAMP, sendo que a origem

da instituição foi a com a Faculdade Católica de Filosofia, Ciências e Letras de Bagé, fundada

em 17 de junho de 1957, totalizando, em 2017, 60 anos de ensino superior na região.

Atualmente, em seu estatuto a mantenedora da URCAMP, a FAT é: 1) formada pela totalidade

dos docentes da URCAMP, e por representantes de instituições públicas ou da sociedade civil

organizada, que defendem os interesses e a sua finalidade social; 2) constituída na forma de

uma fundação; 3) uma instituição sem fins lucrativos. Cabe ressaltar que o Conselho da FAT é

formado pela maioria de docentes, o que lhe garante a concepção necessária para a condução

de ações de caráter acadêmico em prol de seus objetivos sociais.

2.1.3 Ser filantrópica

A FAT/URCAMP considera que as ações filantrópicas devam ser ampliadas em nosso

país, por isso a filantropia, no âmbito da Educação, tem sido o propósito primordial da

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instituição, desde a sua fundação. A concessão de bolsas parciais ou integrais, associados a

projetos e programas de extensão e ação comunitária, foi o mecanismo que oportunizou o

acesso a Educação Básica e Superior, nas regiões da Campanha e da Fronteira Oeste.

Atualmente, a FAT/URCAMP é certificada pela Certificação de Entidades

Beneficentes de Assistência Social na Área da Educação (CEBAS), e cumpre os requisitos

necessários de atendimento das políticas públicas orientadas para a promoção da inclusão

social, conforme os termos da Lei nº 12.101/2009, e suas alterações. Em 2017, 1.422 bolsas

parciais ou integrais do Programa Universidade para Todos (PROUNI) foram contratadas

pelos acadêmicos da Instituição, representando 31,2% do total de matrículas. Importante

ressaltar que na Instituição observa-se uma evasão praticamente inexistente de alunos que

recebem bolsa parcial ou integral do PROUNI.

Além disso, projetos de pesquisa, de extensão e de ação comunitária expressam a

vocação e o compromisso social da instituição evidenciados nos Projetos Pedagógicos de

Cursos (PPCs). Destaca-se também as ações desenvolvidas pelo Hospital Universitário (HU),

no âmbito da saúde; pelos museus, enquanto memória e patrimônio cultural da região; e pelo

projeto da Casa da Menina, de caráter assistencial. Constata-se que, mesmo em pequena

escala, estas ações têm contribuído para a redução da desigualdade social, no que tange ao

acesso e a permanência na educação superior na região.

2.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DA URCAMP

Missão

Produzir e socializar o conhecimento para a formação de sujeitos socialmente responsáveis

que contribuam para o desenvolvimento global.

Visão

Até 2022, ser uma Instituição de referência para a comunidade interna e externa, pela

participação nas ações dirigidas ao desenvolvimento regional sustentável e seus reflexos na

sociedade.

Valores

I - Humanismo: a valorização do ser humano consciente, crítico e comprometido consigo

e com os outros;

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II - Bem comum: a primazia do coletivo, social e comunitário sobre os interesses

individuais;

III - Educação transformadora: das pessoas e da realidade;

IV - Pluralidade: de ideias, garantindo a liberdade de ensino, de pesquisa e de expressão em

todas as áreas de conhecimento, e

V - Universalidade e particularidade: a relação entre o compromisso universal e a

vocação comunitária e regional.

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3. CONTEXTO EDUCACIONAL

3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA

O Rio Grande do Sul é um dos estados com destaque para a qualidade do ensino

existente, sendo apontado pelos indicadores referentes às taxas de aprovação, reprovação e

abandono, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. A situação na Região da

Campanha se aproxima bastante da já descrita para o Rio Grande do Sul, em que se verifica

que o município de Bagé apresenta a taxa mais aproximada ao índice do estado (4,53%),

ficando com o melhor indicativo (4,93%).

Figura 2: Taxa de Analfabetismo Funcional

Dos sete municípios que compõem o Corede Campanha (Aceguá, Dom Pedrito Bagé,

Hulha Negra, Caçapava do Sul, Lavras do Sul e Candiota), quatro apontam para os índices

superiores ao índice regional e nenhum dos municípios analisados têm o percentual inferior ao

do estado. Esforços devem ser feitos para que os dados venham a se aproximar do índice do

RS, dentre eles, considera-se que devam continuar ocorrendo investimentos na formação

inicial e continuada de professores, bem como o planejamento de estratégias que estimulem a

permanência dos alunos na escola, com vistas à conclusão do Ensino Fundamental ou Médio.

Outras estratégias podem ser implementadas para a redução do índice de analfabetos; o

mercado de trabalho deveria valorizar e incentivar a educação de seus colaboradores, pois isso

lhes traria benefícios econômicos. As escolas também podem contribuir se promoverem ações

para que os familiares de seus alunos também frequentem a escola.

Os dados ainda estão distantes da meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que

pretendia reduzir a taxa nacional de analfabetismo para 6,5% em 2015. Até o momento foi

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possível fechar o ano com o dobro desta taxa, o que indica que numa projeção de 10 anos não

será ainda possível conseguir erradicar o analfabetismo em nosso país.

No que se refere ao número de matrículas no Ensino Médio, observa-se que ele é

superior ao do estado. Ressalta-se que a permanência do aluno na escola foi amplamente

incentivada pelo PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).

Porém, ao longo de 10 anos (2005-2015) tem ocorrido uma redução de matrículas no Ensino

Médio, apesar de um aumento do número de escolas que o oferecem, e diminuição mínima no

número de professores.

No que tange à educação infantil a região da Campanha, onde Bagé está inserida,

apresentou um crescimento de 0,49% no período de 2005 a 2015. Entretanto, no âmbito do

Ensino Fundamental, houve redução no número de matrículas, decréscimo no número de

professores e de escolas (COREDE Região da Campanha).

Com relação ao índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – índice

calculado a partir do rendimento escolar (taxas de aprovação e abandono) e do desempenho

dos alunos em provas amostrais aplicadas a cada dois anos pelo Ministério da Educação - da

4ª. Série ou 5º ano, observa-se que o município de Aceguá, na região da Campanha, tem

superado a meta nacional e estadual, enquanto que os demais, em 2015, estão abaixo da meta

do estado, apesar de evidenciarem pequenos avanços a cada ano.

Quanto aos dados referentes ao IDEB dos anos finais do Ensino Fundamental (8ª

Série ou 9º Ano), destaca-se que os municípios com resultados em 2015, apresentam índices

não só abaixo da meta estabelecida para o estado e o país, mas para o índice gaúcho atingido

(4,3). O município de Lavras do Sul, dentre os 7 municípios que compõe o Corede na Região

da Campanha é o que mais se aproximou do índice obtido no RS, no que se refere ao

desempenho nos Anos Finais do Ensino Fundamental, enquanto que manteve os piores índices

em relação ao desempenho nos Anos Iniciais na referida região. A meta nacional era de 4,7

para 2015 e para 2021 é de 5,5.

3.2 CONTEXTO REGIONAL

No PDI 2018-2022 a URCAMP reitera seu compromisso com o desenvolvimento

regional ao reafirmar a sua Missão de Produzir e socializar o conhecimento para a formação

de sujeitos socialmente responsáveis que contribuam para o desenvolvimento global. Esse

compromisso acompanha a trajetória da instituição, desde a sua origem. Com seus campi

localizados na Região Funcional 6 (RF6), na metade sul do Rio Grande do Sul, a instituição

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está presente nas regiões do Corede4 da Campanha5, nos municípios de Bagé e Dom Pedrito, e

do Corede da Fronteira Oeste6, nos municípios de Alegrete, Santana do Livramento e São

Gabriel, conforme Figura 1.

Figura 1: Localização dos Campi da URCAMP, na Região Funcional 6 (RF 6)

Fonte: Baseado em SEPLAG, 2010

Para avançar nesse compromisso, a URCAMP buscou, a partir de 2016, aproximar-

se ainda mais do seu contexto regional, ao assumir a Coordenação do Corede Campanha

(Gestão 2016/2017), a partir de pleito eleitoral, e atuar diretamente na elaboração do Plano de

Desenvolvimento Estratégico – PED Campanha e na definição dos 10 projetos prioritários

para a Região Funcional 6 de Planejamento do Estado do Rio Grande do Sul.

4Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), pessoas jurídicas de direito privado, organizar-se-ão sob aforma de associações civis, sem fins lucrativos, regulamentados pelo Decreto Nº 35.764, de 28 de dezembro de1994, criados pela lei nº 10.283, de 17 de outubro de 1994, que objetiva promover ações de desenvolvimento,nas respectivas áreas de abrangência, por meio da governança envolvendo poder público e sociedade civilorganizada.5O Conselho Regional de Desenvolvimento Campanha (Corede Campanha) possui uma área de 18.240,9 km². Acidade pólo do Corede é Bagé e abrange também os municípios de Aceguá, Caçapava do Sul, Candiota, DomPedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul. O Codere Campanha, surgiu do interesse da região, no ano de 1990, como objetivo de promover o desenvolvimento regional, harmônico e sustentável, por meio da integração dosrecursos e das ações de governo da região, visando a melhoria da qualidade de vida da população, à distribuiçãoequitativa da riqueza produzida, o estímulo à permanência do homem em sua região e a preservação erecuperação do meio ambiente (COREDE CAMPANHA, 1999). Tendo em vista o seu compromisso com odesenvolvimento regional, destaca-se que, desde a origem do Corede Campanha, a URCAMP é membro nato daAssembleia Geral e participou ativamente da elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região daCampanha, no ano de 2010, e da revisão do em 2016/2017. Da mesma forma, atua amplamente nas ações doCorede da Fronteira Oeste.6O Conselho Regional de Desenvolvimento Fronteira Oeste (Corede Fronteira Oeste) possui uma área de46.231,0 km². A cidade polo do Corede é Uruguaiana, que abrange também os municípios de Alegrete, Barra doQuaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santanado Livramento, São Borja e São Gabriel.

Bagé

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Na sequência, serão apresentados dados socioeconômicos da Região Funcional 6,

compreendendo os Coredes da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de

desenvolvimento regional e, a constituição e as principais ações desenvolvidas nos campi.

Tendo em vista o seu compromisso com o desenvolvimento regional, destaca-se que,

desde a origem do Corede Campanha, a URCAMP é membro nato da Assembleia Geral e

participou ativamente da elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região da

Campanha, no ano de 2010, e da revisão do em 2016/2017. Da mesma forma, atua

amplamente nas ações do Corede Fronteira Oeste.

1) 2.1.1 As regiões da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de

desenvolvimento regional

A Região Funcional 6, conforme dados da Secretaria de Planejamento do Rio

Grande do Sul (SEPLAG), possui uma população de 746.419 habitantes7, sendo que, desta,

86% residem na área urbana e 14% na área rural. Além disso, a RF 6, caracteriza-se pela:

2) formação histórico-cultural influenciada pelas atividadesrurais desenvolvidas

principalmente em médias e grandes propriedades com pouca ocupação de mão de

obra;3) formação de uma estrutura urbana esparsacom grandes vazios demográficos;4) faixa de fronteira internacional com o Uruguai e Argentina, que não se constituiu em

um ativo para o seu desenvolvimento.

A população da RF6 corresponde a aproximadamente 7% da população gaúcha, e os

municípios de maior porte Uruguaiana e Bagé, onde está localizado o Campus Sede da

URCAMP, seguidos de Santana do Livramento e Alegrete, onde estão localizados mais dois

campi, concentram 54% da população total da Região. Por outro lado, a RF6 apresenta a mais

baixa densidade demográfica do RS, ou seja, 12 habitantes por km2, e a maior concentração

fundiária. Além disso, a RF6 apresentou uma taxa de crescimento demográfico negativa de

0,30% ao ano, no período de 2000-2010, e é a segunda região com menor crescimento do

Estado. A região de abrangência do Corede Campanha teve taxa de crescimento de 0,04%, e a

da Fronteira Oeste, de -0,43%. Destacam-se os municípios de Hulha Negra e Aceguá, no

Campanha, tiveram crescimento de 1,21% e 1,13%, enquanto Santana do Livramento e

Alegrete, no Fronteira Oeste, tiveram taxa negativa de 0,96% e 0,82%, segundo dados da

SEPLAG (2017).

Em relação ao sistema produtivo, a Seplag (2017) aponta que a RF6 apresenta

índices industriais baixos, ênfase para a produção primária, centrada na pecuária extensiva e7IBGE/Censo 2010.

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no arroz irrigado. Em 2014, A RF6 apresentava um Produto Interno Bruto (PIB) de 16 bilhões

de reais, correspondendo a 4% do total do RS, sendo que a Região da Fronteira Oeste e da

Campanha possuem uma participação de 70% e 30%, respectivamente. Os municípios de

Uruguaiana, Bagé, Alegrete e São Borja são os que mais contribuem com a geração de

valores. Com relação ao sistema produtivo da RF6, a SEPLAG (2017) aponta para as

seguintes situações:

1) a agropecuária destaca-se em relação a média do Estado, que é de 8%, sendo que na

Região do Corede Campanha, a agropecuária é responsável por 17,2% do valor da

produção e no Corede Fronteira Oeste, por 21,9%;2) a indústria possui uma participação menor nas regiões dos dois Coredes, em relação à

média do Estado (25,2%), ou seja, na Campanha, a indústria é responsável por 20,6%

da produção total da Região e na Fronteira Oeste, por 15,2%;3) a pecuária é relevante do ponto de vista das potencialidades da RF 6, porém, apresenta

baixa integração da cadeia, rebanho heterogêneo e baixa rastreabilidade, o que favorece

os altos índices de abigeato. A região da Fronteira Oeste é responsável por 13,8% e a

região da Campanha é responsável por 6,7% do valor total do Estado; 4) destaca-se a expansão da produção de sementes e da fruticultura, especialmente a

vitivinicultura;5) a RF6 apresenta ainda boas potencialidades no desenvolvimento do setor energético,

tanto com relação à biomassa e eólica, quanto com a energia termelétrica;6) a indústria da RF6 é pouco relevante no âmbito estadual, com destaque para os setores

relacionados ao processamento de produtos de origem vegetal e animal, sendo que a

estrutura de atividades da indústria de transformação está centrada na fabricação de

produtos alimentícios, que representa 8,38% da produção do segmento no RS;7) a indústria extrativa também é importante no Corede Campanha, com a exploração do

carvão.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese8), segundo a dados

da FEE (2016), os dois Coredes da Região Funcional 6, Campanha e Fronteira Oeste,

apresentam índice na faixa de médio desenvolvimento, com valores de 0,6986 e 0,6844,

respectivamente, referente a 2013.

O Idese da região da Campanha apresenta resultado de 0,6986, inferior ao estado do RS

(0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Campanha (0,7773) apresenta índices

inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores analisados. Destaca-se ainda que, entre

8O Idese dos municípios, das microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e do Estado do Rio Grande do Sul (RS), avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à Educação, à Renda e à Saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento.

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os indicadores analisados na região da Campanha, as mortes por causas evitáveis apresentam

o pior resultado, com índice de 0,5304, enquanto que a mortalidade de menores de 5 anos, o

melhor resultado (0,8975). Quanto ao Idese Renda (0,6402) a região da Campanha apresenta

índices inferiores aos do RS (0,7521) em todos os indicadores analisados, sendo que, a

geração de renda apresenta o pior resultado, com índice de 0,5897. Com relação ao Idese

Educação (0,6784), a região da Campanha apresenta índices inferiores aos do RS (0,6790),

com exceção dos indicadores referentes a pré-escola (0,6897) e do ensino médio (0,8410).

O Idese de 2013 da região da Fronteira Oeste de 0,6844, também inferior ao estado do

RS (0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Fronteira Oeste (0,7614) apresenta

índices inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores analisados. Destaca-se ainda

que, entre os indicadores analisados na região da Fronteira Oeste, as mortes por causas

evitáveis apresentam o pior resultado, com índice de 0,5599, enquanto que a mortalidade de

menores de 5 anos, o melhor resultado (0,8871). Quanto ao Idese Renda (0,6180) a região da

Fronteira Oeste apresenta índices inferiores aos do RS (0,7521) em todos os indicadores

analisados, sendo que, a geração de renda apresenta o pior resultado, com índice de 0,5890.

Com relação ao Idese Educação (0,6738), a região da Fronteira Oeste apresenta índices

inferiores aos do RS (0,6790), com exceção dos indicadores referentes ao ensino médio

(0,7955).

Apesar dos indicadores de desenvolvimento social apresentarem índices inferiores aos

do Estado do RS, a URCAMP, desde a sua origem, tem desenvolvido ações, tais como a

expansão do número de campi para oito municípios na RF6, o que ampliou significativamente

a oportunidade de inserção dos jovens na educação superior, em uma época em que não

existiam instituições de educação superior pública9.

A partir da elaboração dos planos da Região da Campanha e da Fronteira Oeste10, para

o período de 2015-2030, a URCAMP assume seu papel de agente de interlocução e de

liderança para a constituição desses territórios, considerando suas particularidades, expressas

em suas missões e diretrizes estratégicas11.

A visão da região de abrangência do Corede da Campanha: “Construir até 2030, o

desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) da Região da Campanha

valorizando as potencialidades regionais, otimizando os processos produtivos e promovendo a

9 Em 2005, foi criada a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), multicampi, cuja sede foi estabelecida em Bagé, sendo que, entre seus 10 campi, 7 foram instalados em municípios nos quais a URCAMP mantinha unidades.10A URCAMP não participou diretamente do processo do PED da Fronteira Oeste. Por ocasião da reunião das Estratégias e dos 10 projetos prioritários para a Região Funcional 6, houve a integração dos PEDs.11Construídas com a participação de representantes de todos os municípios que compõem os dois Coredes.

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qualidade de vida e o fortalecimento da governança regional” (DRUMM, 2017). Foram

definidas nove diretrizes estratégicas para o desenvolvimento da Região da Campanha,

conforme segue:

Na perspectiva da gestão econômica foram definidas duas diretrizes, conforme segue:

D1 - Desenvolvimento por meio de uma economia diversificada (agropecuária,

agricultura e pecuária familiar, energia, agroindústria, turismo), fortalecida e focada na

vocação regional; D2 - Desdobramento sustentável da matriz produtiva regional, por meio da

qualificação dos recursos humanos, com investimentos em infraestrutura, em pesquisa

científica e tecnológica e em inovações.

Na perspectiva da gestão social, foram definidas quatro diretrizes, conforme segue:

CULTURA: D3 - Promoção da produção e do acesso aos bens culturais regionais

(patrimônio material e imaterial); EDUCAÇÃO: D4 - Ênfase na educação, inclusiva e acessível, em todos os níveis,

como fonte de perspectivas para o jovem e na educação profissional, formação técnica

e superior, orientada para a pesquisa científica e tecnológica e para o desenvolvimento

da região; SAÚDE: D5 - Ampliação das condições de saúde básica (inclusiva e acessível) para a

qualidade de vida e de atendimento de média e alta complexidade na região; SEGURANÇA: D6 - Ampliação das condições de segurança pública, como

decorrência de ações no âmbito da infraestrutura, da educação, da economia e do bem

estar social.

Na perspectiva da gestão ambiental foi definida uma diretriz, conforme segue:

D7 - Exploração sustentável do bioma Pampa, por meio do uso de tecnologias, com

ênfase na preservação das suas condições e na recuperação de áreas degradadas.

Na perspectiva da gestão infraestrutura foi definida uma diretriz, conforme segue:

D8 - Ampliação e melhorias da infraestrutura logística, energética e de comunicação.

Na perspectiva da gestão institucional foi definida uma diretriz, conforme segue:

D9 - Ampliação da representação político institucional, por meio de governança

efetiva e articulada (organização social ampla entre os municípios e demais escalas de

governo), orientado pelo Planejamento Estratégico 2017 – 2030.

Visão da região de abrangência do Corede da Fronteira Oeste: “Ser reconhecida, até

2030, como uma região de vanguarda no Estado do Rio Grande do Sul pela sua excelência no

desenvolvimento sustentável com foco na economia, turismo, infraestrutura, aspectos sociais

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e institucionais”12. As diretrizes Estratégicas da região de abrangência do Corede Fronteira

Oeste são as seguintes:

Buscar através da representação política e institucional formas para promover a

competitividade e aguçar a visão empreendedora para o desenvolvimento da região; Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico para ser empregado no

agronegócio e turismo local; Fazer uso dos recursos naturais para produção de energia, alimento e culturas

diversificadas; Investir em saneamento básico, pavimentação urbana e rural para melhorar o acesso

aos municípios; Propor um plano de turismo regional; Qualificar os atendimentos da rede de saúde; Elaborar instrumentos regionais (articulações) para qualificar a máquina pública,

identificar e implementar projetos de desenvolvimento para a região.

A partir das visões regionais e das diretrizes estratégicas, foi priorizada a seguinte

carteira de projetos estruturantes: 1) Sistemas produtivos sustentáveis; 2) Turismo Regional;

3) Saúde e desenvolvimento; 4) Tecnologias ambientais; 5) Logística e estradas vicinais; 6)

Desenvolvimento da governança regional (RF6); 7) Educação e cultura regional; 8) Ciência,

Tecnologia e inovação para o desenvolvimento regional; 9) Eficiência energética regional; 10)

Eventos comerciais e festivais artísticos, culturais e gastronômicos.

Com relação ao projeto sobre Educação e cultura regional, incluídos o projeto

referente aos Eventos comerciais e festivais artísticos, culturais e gastronômicos, destaca-se a

atuação dos docentes e discentes do curso de Arquitetura e Urbanismo, tendo em vista o valor

do patrimônio arquitetônico da região. A proposta de implementação do curso Tecnologia em

Gastronomia é uma resposta as demandas da região. Projetos de pesquisa interdisciplinares

têm trabalhado temas como patrimônio cultural e ambiental, envolvendo recursos de

tecnologia da informação.

A manutenção do Museu Dom Diogo e do Museu da Gravura Brasileira, localizados

em Bagé, e o Museu de Arte da ASPES, localizado em Santana do Livramento, é um exemplo

do compromisso institucional com a memória da região bem, como tem na proposição de

ações, eventos e exposições que oportunizem o acesso da população. A participação de

docentes nos conselhos municipais de cultura, patrimônio e de turismo, oportunizam a

construção de uma rede de discussão e de ampliação da rede em prol da cultura. Na

12 Fonte: PED Fronteira Oeste 2015-2030, 2017 (mimeo).

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perspectiva da pós-graduação stricto sensu, a proposta é a de implementar um mestrado em

Educação, cidadania e patrimônio cultural e ambiental.

No âmbito do ensino de graduação, os cursos de Psicologia, Pedagogia, História,

Educação Física, Ciências Biológicas, Administração e Tecnologia da Informação atuam na

perspectiva de contribuir com a formação de docentes e de empreendedores que assumam

uma postura inovadora frente aos desafios regionais. A participação de docentes em fóruns de

discussão sobre empreendedorismo e inovação social oportunizam a reflexão sobre a relação

com a região. Além disso, em termos de extensão, destaca-se a atuação da Brinquedoteca, do

Núcleo de Atendimento ao Docente e Discente (NADD) e do Núcleo de Psicologia.

A consolidação dos grupos de pesquisa em Educação, ambiente e em tecnologias

educacionais oportunizarão avanços necessários para a implementação de Mestrado em

Ensino. Turmas de especialização na área da educação tem ocorrido, mesmo diante dos

desafios econômicos da região. Faz-se necessária a ampliação da oferta de bolsas e

implementação de bolsas CNPq e CAPES. Um exemplo na região é o Programa Institucional

de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), coordenado pela URCAMP.

Além de exercer o seu compromisso originário de desenvolvimento da Educação

Superior na Região, a URCAMP mantém uma rede de quatro escolas de Ensino Fundamental,

de Ensino Médio e Técnico Profissional também em Nível Médio. Assim, a educação superior

e a educação básica foram os pilares que constituíram a identidade comunitária e regional da

URCAMP, principalmente quando não havia instituição de ensino superior pública nesta

região de abrangência. Em nível de Educação Superior oferece cursos de graduação,

abrangendo todas as áreas de conhecimento humano e cursos de pós-graduação,

comprometidos com a crescente demanda social de contínua atualização de conhecimentos. A

URCAMP disponibiliza em 22 cursos em funcionamento, em 2017, comprometidos com a

crescente demanda social de contínua atualização de conhecimentos, um total de 4.563

estudantes, distribuídos por Campus e por Centros de Ciências que compõem as áreas de

atuação acadêmica.

A ênfase da URCAMP na adoção de metodologias inovadoras é uma resposta para as

demandas do atual perfil do aluno da instituição, que exige cada vez mais o uso de recursos

tecnológicos e de estratégias de ensino-aprendizagem que oportunizem uma experiência de

formação. A atualização do ambiente virtual de aprendizagem (Moodle) bem como a adoção

de tecnologias que oportunizem a implementação sistemática e gradativa do ensino a

distância, ou a possiblidade de ensino híbrido, são exemplos de ações adotadas pela

URCAMP, tendo em vista os anseios da sociedade regional.

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Cabe ressaltar o afastamento da URCAMP na participação de políticas públicas de

estímulo a implementação de ambientes de inovação, tais como parques tecnológicos e

incubadoras, devido a questões administrativas e financeiras, que inviabilizaram a existência

das certidões negativas de débitos fiscais e trabalhistas. Essa situação está encaminhada, o que

no futuro oportunizará o acesso a recursos públicos, com essa finalidade.

A pesquisa, de natureza aplicada e orientada para as especificidades regionais,

especialmente nas áreas das agrárias, ambientais, da educação e cultura, da saúde e

tecnologias, em consonância com o predomínio econômico e a realidade social das regiões da

Campanha e da Fronteira Oeste. Nesse sentido, a URCAMP desenvolve ações de pesquisa em

todos os campi, por meio do seu quadro de pesquisadores, tanto em projetos individuais como

em projetos coletivos.

A Editora da Universidade da Região da Campanha (EDIURCAMP) busca atender a

editoração de publicações com critérios científicos e qualidade superior. A função da editora é

proporcionar um tratamento técnico especializado a cada publicação como o projeto editorial

e gráfico. A EDIURCAMP é responsável pela editoração entre outros, da Revista do CCEI; da

Revista Científica Rural; das Revistas do Congrega URCAMP, dos Anais do Congrega

URCAMP.

A URCAMP organiza e promove com regularidade anual o evento CONGREGA

URCAMP, congresso multidisciplinar de âmbito regional constituído pelos eventos Jornada

de Pesquisa e de Pós-Graduação, Mostra de Iniciação Científica, Mostra de Iniciação

Científica Júnior, Mostra de Extensão e Projetos Comunitários, Mostra de Trabalhos de

Conclusão de Curso e, Minicursos. Neste evento é apresentada à comunidade científica e à

sociedade, a produção científica desenvolvida em diferentes Instituições de Ensino Superior,

Ensino Médio, Instituições de Pesquisa e Órgãos de Extensão do Brasil e exterior.

Quanto ao projeto regional Desenvolvimento da governança regional (RF6), a

questão foi amplamente discutida durante a elaboração do PED, especialmente devido a

fragilidade das relações identificadas no diagnóstico realizado. A existência de várias

instituições envolvidas com a questão regional pode ser entendida como um fator positivo,

desde que haja a convergência de ações e propostas e não uma disputa por recursos públicos.

Nessa perspectiva, torna-se necessário ampliar a pesquisa em torno do desenvolvimento da

região bem como o fortalecimento das relações interinstitucionais. A URCAMP enquanto

instituição de ensino comunitária, a partir dos vínculos com instituições públicas, privadas e

representantes da sociedade civil é um agente para a implementação e o fortalecimento de

uma agenda propositiva em diferentes escalas (local, regional, estadual, nacional e

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internacional).

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4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

4.1 HISTÓRICO DO CURSO

A Região da Campanha Meridional é uma das microrregiões do Rio grande do Sul, que

compreende os municípios de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha

Negra e Lavras do Sul. Esses municípios possuem 239 escolas, sendo 68 da rede estadual, 136

da rede municipal, 34 particulares e 1 instituto federal (COREDE CAMPANHA, 2016).

A formação histórica dessa região caracterizou-se como um espaço de constantes

guerras e arranjos diplomáticos, ocorridos no final do século XVII até o século XIX, entre

espanhóis e portugueses pela ampliação dos limites fronteiriços entre Brasil e Uruguai. Mas,

apesar do caráter bélico, a regiãocresceu economicamente ao fornecer alimentos e outros bens

para as demais regiões do Brasil. E, no início da década de 40, do século XX, era considerada

a região mais rica e populosa do Rio Grande do Sul. Os vestígios do passado glorioso se

perpetuam nos prédios públicos, nas igrejas, nos cemitérios, nos documentos antigos e nos

contos e representações do imaginário popular presentes em cada município.

Assim o Curso de licenciatura em História, da Urcamp, possui um projeto pedagógico

voltado para atender a identidade local, visando formar um Historiador que tenha habilidade

para o ensino, pesquisa e preservação do patrimônio cultural. Para tanto a estrutura curricular

compreende disciplinas organizadas em oito eixos: Formação Específica em Histórica Geral;

Formação Específica em Histórica do Brasil e Rio Grande do Sul; Formação Pedagógica;

Formação Humanística e Social Geral; Formação para preservação em patrimônio; Formação

para pesquisa; e Prática Docente.

O Curso de História atende as necessidades da Região da Campanha, pois busca:

a) Suprir o déficit de profissionais com formação em História na região;

b) Habilitar profissionais na área de História para atuar na Educação Básica,

estabelecendo relações entre as várias etapas do desenvolvimento da sociedade em seus

aspectos relevantes: social, econômico, político e cultural;

c) A formação de professores que já atuam em escolas, sem oportunidades de

aprimoramento cultural em decorrência de muitos fatores;

d) A formação de pesquisadores preocupados em preservar e difundir a memória

histórico-cultural da região.

O professor de História, integrando cultura geral e humanística, sólida fundamentação

pedagógica e científica, deve estar, profissional e pessoalmente, comprometido com um

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processo contínuo e permanente do conhecimento histórico, da justiça social e do processo

democrático, através de uma participação concreta no ambiente educacional e na sociedade

civil.

DADOS DO CURSO

Denominação: Curso de História

Centro que sedia o Curso: Centro de Ciências da Educação Humanidades e Artes – CCEHA

Campus Universitário em que é oferecido: Campus Sede da Universidade - Bagé.

5.1 ATOS LEGAIS PARA FUNCIONAMENTO

Autorização: Resolução CONSEPE nº 33 de 23/12/1996

Reconhecimento: Portaria MEC nº 1309 de 14/07/2006 - DOU 17/07/2006

Carga horária

Disciplinas acadêmicas científicas -2.160 horas

Estágio Curricular Supervisionado – 450 horas

Atividades complementares –300 horas

Práticas Pedagógicas – 420 horas

Trabalho de Conclusão de Curso- 30 horas

Total: 3.350 horas

Duração em períodos letivos: 08 semestres

Período máximo de integralização do Curso: 8 semestres / 4 anos letivos

Número de vagas: 40 vagas anuais.

Turno de funcionamento: Noturno

Formação/Titulação do egresso: Licenciado em História

5.2 GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO

A Coordenação Pedagógica, enquanto órgão responsável pela gestão do curso é

constituída pelo Coordenador do Curso, pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE, e Câmara

de Colegiado, tendo na Pró-reitoria Acadêmica e na equipe de trabalho o assessoramento

didático pedagógico.

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6 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Conforme o Plano Pedagógico Institucional a URCAMP alicerçou seus princípios

filosófico e teórico metodológicos numa definição ampla de currículo, definindo que o

currículo é um conjunto de conhecimentos, competências, saberes, habilidades, experiências e

valores organizados de modo integrado, com o objetivo de formar seres humanos competentes

e cidadãos atuantes, para uma sociedade contextualizada em um determinado tempo e espaço

histórico, político, econômico e social.

Assim o currículo do Curso de História foi construído a partir de uma visão ampla

sistêmica, que iniciou na seleção dos conteúdos e componentes curriculares a serem

desenvolvidos, até a forma de como os docentes irão propor suas aulas teóricas e práticas,

num espaço de elaboração e reelaboração de conhecimento permeado pela

interdisciplinaridade e pelo fomento à emancipação dos sujeitos aprendizes, nesse processo

em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs.

As bases metodológicas servem para delinear o perfil do futuro profissional, baseado

na realidade do mercado e da sociedade, desenvolver o espírito crítico, despertar a pesquisa,

criatividade na busca e na adaptação das técnicas para auxiliar o processo de ensino e

aprendizado. Fazem parte deste processo, um corpo docente e discente integrado e capaz de

avançar, avaliar, propor novos caminhos sem perder de vista o mundo real.

No campo pedagógico, assim como em outras áreas profissionais, vive-se, atualmente

um momento plural – coexistem, em Educação, diversas concepções sobre o significado do

ato de ensinar;configura-se, nitidamente, uma situação de transição entre as chamadas formas

tradicionais e modos emergentes de ensino e, até mesmo, incongruência entre a explicitação

do pensamento e da prática pedagógica.

Esta percepção estimula a busca da compreensão teórica sobremodelos de ensino,

referenciados em princípios que facilitem a análise, ato de ensinar, que indique perspectivas

de construção de um projeto pedagógico coletivo. É a força desse coletivo que potencializa e

imprime a intensidade e a evolução do objetivo a ser alcançado. Assim, o Curso de História

propõe-se a oferecer uma sólida formação do processo de ensinar e aprender.

Nessa perspectiva o curso de História, segue a concepção teórica institucional

alicerçada em Delors (2003), visando um processo de ensino-aprendizagem comprometido

com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos críticos,

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autônomos e cidadãos habilitados a intervenção social na região em que está inserido. A

aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e

valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são desenvolvidas

capacidades pessoais e profissionais intensificando assim a relação teórico-prática.

7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

7.1 OBJETIVOS DO CURSO7.1.1 Objetivo Geral

Formar profissionais capacitados para exercer o ofício de Historiador, atuando como

professores de História no Ensino Fundamental (séries finais) e no Ensino Médio, e como

pesquisadores e consultores, em instituições de memória e de preservação do Patrimônio

Cultural.

7.1.2 Objetivos Específicos

Licenciatura:

Analisar conteúdos que são objeto de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental e

Médio;

Estabelecer referenciais sobre metodologia pedagógica que permitam a

construção/reconstrução de conhecimento para os diferentes níveis de ensino;

Promover o ensino de História em espaços não formais, como museus, galerias de

arte, arquivos públicos, bibliotecas, entre outros espaços de preservação do Patrimônio

Cultural.

Pesquisa:

Repensar o conhecimento histórico acumulado, no sentido do eterno reescrever

histórico;

Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a

constituição de diferentes relações de tempo e espaço;

Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento;

Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito

acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de preservação

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de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio

cultural.

7.2 Perfil Profissional do Egresso

O Curso de História visa a formação de profissionais de ensino de História, capacitados

para atuar como professores em nível de Educação Básica: Ensino Fundamental (anos finais)

e Médio, apropriado das linhas gerais do processo histórico, entendido enquanto recuperação

da trajetória do ser humano ao longo do tempo e conhecedor das principais vertentes teóricas

que orientam as análises históricas.

No desempenho de suas funções, o Historiador formado pelo Curso de História da

Urcamp também deveráestar capacitado para atuar na pesquisa, bem como prestar acessorias

ou consultorias em instituições públicas e privadas, promovendo ações de preservação da

memória e do Patrimônio Cultural (Material e Imaterial). Além do ambiente escolar poderá

atuar em museus, arquivos públicos, galerias de arte e no setor de turismo.

7.2.1 Competências e habilidades

Tendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em

História no processo de formação os acadêmicos em história devem contemplar as devem

formar e capacitar os acadêmicos de acordo com as seguintes competências e habilidades, de

acordo com os conteúdos básicos e complementares:

Competências e habilidades Conteúdos básicos e complementares daárea de História

1. Compreender e explicar os diferentes conceitosque informam as estruturas e as relações sócio-históricas de uma dada realidade;2. Conhecer as variações dos processos históricos,bem como de suas diferentes modalidades decombinações no tempo e no espaço;3. Conhecer e diferenciar as interpretaçõeshistóricas propostas pelas principais escolashistoriográficas, visando com isso, dominar oconhecimento sobre procedimentos teórico-metodológicos e as narrativas;4. Saber transitar pelas fronteiras entre a História eoutras áreas do conhecimento sendo capaz dediferencia-las e, sobretudo, de qualificar o que éespecífico do conhecimento histórico;5. Ter as competências necessárias para atuar noensino de História, tanto no âmbito formal, como

Os conteúdos básicos e complementares daárea de História se organizam em torno de:1. Conteúdos histórico/historiográficosque enfoquem, sob diferentesmatizes, a problemáticas teórico-metodológica e osgrandes recortes espaço-temporais preservando asespecialidades constitutivas do saber histórico.2. Conteúdos e práticas de pesquisa.3. Conteúdos que permitam tratamentoespecializado e maior verticalidade na abordagemdos temas, resguardadas asespecificidades de cada instituição e dosprofissionais que nelas atuam. As instituiçõesdevem assegurar que o graduando possacursar disciplinas optativas em áreas correlatas demodo a consolidar a interlocução com outras áreasde conhecimento.

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em práticas não-formais de ensino, para produzirmateriais pedagógicos e para refletir sobre asquestões referentes ao ensino da História nosdiferentes âmbitos e níveis em que ele sedesenvolve;6. Estar capacitado para desenvolver a pesquisa ea produção do conhecimento histórico não só noâmbito da produção acadêmica propriamente dita,como em instituições de pesquisa e preservaçãodocumental-cultural, públicas e privadas;7. Poderá atuar em assessorias para odesenvolvimento de políticas eprojetos na gestão de patrimôniohistórico-cultural.

4. Conteúdos complementares que forneçaminstrumentação mínima, permitindo o atendimentode demandas sociais dos profissionais da área, taiscomo: disciplinaspedagógicas, fundamentos da arquivologia, demuseologia, gerenciamento de patrimôniohistórico, etc., necessariamenteacompanhadas de estágio.

Fonte: Projeto das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em História – ANPUH (Apud OLIVEIRA, 2004)

7.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Com o fechamento do Campus de São Borja, o Curso de História foi realocado para

Bagé, atendendo aos pedidos da 13ª Coordenadoria de Educação e da Secretaria de Educação

do Município de Bagé, diante da falta de professores com formação em história na região. O

curso iniciou sua primeira turma em 2015, tendo a duração de 3 anos e meio segundo o

currículo 32.

Em 2016 todo os cursos da URCAMP passaram por uma reestruturação curricular

visando atualização e aperfeiçoamento das disciplinas e conteúdos programáticos. E com

isso, os alunos do curso de História, Currículo 32, migraram para o Currículo 41.

A Coordenação do Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante planejam

o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), visando a revisão dos Planos de Estudo, dos conteúdos

curriculares, a atualização das bibliografias básicas, complementares e periódicos e a

disponibilidade do acervo na biblioteca de forma a garantir que a estrutura curricular

contemple uma formação sistêmica e global, flexível, transversal, com compatibilidade da

carga horária e com articulação da teoria com a prática a fim de possibilitar o

desenvolvimento do perfil do profissional egresso.

Baseado nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de História, integrantes dos

Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001 e Resolução CNE/CES nº 13, de 13 de março de

2002 , a matriz curricular (491341) do Curso de História, possibilita ao acadêmico, como

agente do aprendizado, venha desenvolver um conhecimento coerente, integrado, flexível, e

de forma interdisciplinar.

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A estrutura curricular está organizada em seis dimensões desenvolvidas ao longo dos

oito semestres, sendo o elas: Formação Específica em Histórica Geral, Formação Pedagógica,

Formação Humanística e Social Geral, Formação Específica em Histórica do Brasil e RS,

Formação para manutenção e preservação do Patrimônio, Prática Docente e Formação em

pesquisa.

A Formação Específica em Histórica Geral visa dar um conhecimento amplo sobre o

processo de desenvolvimento da humanidade sob a perspectiva social, cultural, política,

econômica e ambiental e compreende as disciplinas as disciplinas de Primórdios da

Civilização; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Ibérica; História

da América; História da Ásia; História Contemporânea I; História Contemporânea II.

A dimensão de Formação Pedagógica é voltada para o desenvolvimento das habilidades e

competências necessárias para o exercício da licenciatura em História, assim envolve as

disciplinas de História da Educação; Libras; Educação, Tecnologia e Comunicação; Políticas

Educacionais; Educação Ambiental e Sustentabilidade; Organização e Gestão Educacional;

Educação Jovens e Adultos; Planejamento e Avaliação.

A Formação Humanística e Social Geral é voltada para a reflexão e sensibilização em

questões sociais, políticas, culturais, ambientais e éticas sob a perspectiva nacional e

internacional. Essa dimensão é composta pelas disciplinas de Língua Portuguesa; Filosofia;

Sociologia; Antropologia; Empreendedorismo e Inovação.

A dimensão voltada para a Formação para manutenção e preservação do Patrimônio

viabilizam a estruturação dos conhecimentos teóricos e práticos da área patrimonial, voltadas

que são ministrados nas disciplinas de Patrimônio, Cultura Material e Arqueologia;

Patrimônio Cultural, Museus e Acervos; Educação Patrimonial. A parte prática das disciplinas

é desdobrada no Museu D. Diogo de Souza, Museu da Gravura e Forte Santa Tecla. E as

pesquisas desenvolvidas integram o projeto de pesquisa Patrimônio Digital: pesquisa,

digitalização e criação jogos educativos e ambientes virtuais interativos e imersivos (PQ nº

851) e os projetos de extensão Educação Patrimonial: oficinas educativas de História (PEx nº

549) e Sarau Noturno (PEx nº 548). Os conhecimentos adquiridos capacitam os acadêmicos

de história para que no futuro possam assessorar museus, arquivos e instituições de

salvaguarda do patrimônio.

Na dimensão da Prática Docente as atividades são voltadas para o desempenho docente

através das disciplinas que integram o Projeto de extensão Educação Patrimonial: oficinas

educativas de História (PEx nº 549), no qual os acadêmicos, sob orientação de do professor

responsável, organizam oficinas pedagógicas para exercitar o ofício da docência de

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Seminário Integrador de Práticas Educativas; Práticas de Reconhecimento e Análise de Fontes

Históricas Práticas Interdisciplinares Educativas; Práticas Interdisciplinares Educativas II;

Práticas Interdisciplinares Educativas III; Práticas Interdisciplinares Educativas IV; Práticas

Interdisciplinares Educativas sobre a História da Região I; Práticas Interdisciplinares

Educativas sobre a História da Região II; As atividades disciplinas compõem o projeto de

extensão Estágio Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar; Estágio Supervisionado

II - Ensino Fundamental; Estágio Supervisionado III - Ensino Médio.

A pesquisa é muito estimulada no Curso de História, pois além de formar um profissional

voltado para a educação busca-se orientar os acadêmicos para a área da pesquisa científica.

Especificamente os conteúdos relativos à pesquisa são promovidos pelas disciplinas de

Introdução ao Estudo da História; Teorias da História Metodologia da Pesquisa Produção de

Trabalho Acadêmico; Projeto de Conclusão em Educação; TCC em História, que compõem a

dimensão de Formação em pesquisa.

A mandala a seguir representa a dinâmica relação entre as disciplinas no Curso de História

e sua interdisciplinaridade.

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7.3 ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso de História (Currículo 41) tem a duração de quatro anos sendo seu currículo

integrado por componentes curriculares obrigatórias e eletivas. O processo de implementação

iniciou no 1º semestre de 2016, quando foi substituído o currículo anterior, e tem previsão de

integralização no ano de 2018. A seguir apresenta-se a estrutura curricular do Curso de

História:

Quadro 2. Estrutura Curricular 491341.

MATRIZ CURRICULAR Versão 41 CURSO: História

Disciplina

CH Carga horária

CHSemanal Teoria Prática

1º Sem. Primórdios da Civilização 4 4 60

Introdução aos Estudos da História 4 4 60

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Filosofia 2 2 30

História Antiga 4 4 60

História da Educação 4 4 60

Língua Portuguesa 2 2 30

Seminário de Práticas Educativas 4 1 3 60

Total Semestre 24 360

2º Sem. Teorias da História 4 4 60

História Medieval 4 4 60

Libras 2 2 30

Educação, Tecnologia e Comunicação 4 4 60

Políticas Educacionais 4 4 60

Antropologia 2 2 30Práticas de Reconhecimento e Análise de Fontes Históricas 4 1 3 60

Total Semestre 24 360

3º Sem. História Moderna 4 4 60Metodologia da Pesquisa

2 4 30História Ibérica

4 4 60

Didática 4 4 60

História da América 4 4 60

Educação Ambiental e Sustentabilidade 2 2 30

Práticas Interdisciplinares Educativas I 4 1 3 60

Total Semestre 24 360

4º Sem. História do Brasil Colonial 4 4 60Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Adolescente 4 4 60

Educação, Diversidade e Inclusão 4 4 60

História da Ásia 4 4 60

Sociologia 2 2 30

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Economia Brasileira 2 2 30

Práticas Interdisciplinares Educativas II 4 1 3 60

Total Semestre 24 360

História do Brasil Império 4 4 60

5º Sem. História Contemporânea I 4 4 60

Organização e Gestão Educacional 4 4 60

Patrimônio, Cultura Material e Arqueologia 4 4 60

Produção de Trabalho Acadêmico 4 4 60

Práticas Interdisciplinares Educativas III 4 1 3 60

Total Semestre 24 360

História do Brasil República (*) 4 4 60

6º Sem. História Contemporânea II 4 4 60

Educação Jovens e Adultos 4 4 60Estágio Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar 8 4 4 120

Planejamento e Avaliação 4 4 60

História da África e Cultura Afro-Brasileira 2 30

Práticas Interdisciplinares Educativas IV 4 1 3 60

Total Semestre 30 450

História do Rio Grande do Sul I 4 4 60

7º Sem. História do Brasil Contemporâneo 4 4 60

Projeto de Conclusão em Educação 2 2 30Estágio Supervisionado II - Ensino Fundamental 10 4 6 150

Patrimônio Cultural, Museus e Acervos 4 4 60

Educação Patrimonial 2 2 30Práticas Interdisciplinares Educativas sobre a História da Região I 4 1 3 60

Total Semestre 450

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História do Rio Grande do Sul II 4 4 60

8º Sem. Direitos Humanos, Pluralidade e Diversidade 2 2 30

TCC em História 4 4 60

Estágio Supervisionado III - Ensino Médio 10 4 6 150

Empreendedorismo e Inovação 2 2 30Práticas Interdisciplinares Educativas sobre a História da Região II 4 1 3 60

Disciplina Eletiva** 4 4 60

Total Semestre 30 450

Disciplinas Eletivas CH Carga horária CH

Semanal Teoria Prática

Projetos em Educação Patrimonial 4 4 60

Gastronomia 4 4 60Metodologia das Ciências Humanas 4 4 60

História do Jornalismo 4 4 60

História da Arquitetura I 2 2 30

História da Arquitetura II 2 2 30

Inventário do Patrimônio 2 2 30

Pedagogia Empresarial 4 4 60

7.5 FLUXOGRAMA DO CURSO

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7.6 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

Conteúdos Acadêmicos Formativos 2.160Estágio(s) Supervisionado(s) Curricular(es) 420Trabalho de Conclusão de Curso 90Atividades Complementares 200Práticas Educativas 480Carga horária mínima do Curso 3.350Tempo mínimo 8 mesesTempo máximo 16 meses

7.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS (Anexo I)

7.8 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS, ELETIVOS E LIVRES

A partir do princípio da autonomia, a instituição reconhece a importância do

acadêmico constituir sua trajetória de formação. Nesse sentido, na URCAMP, o processo

de flexibilização curricular ocorre por meio da oferta de componentes curriculares

optativos, eletivos e livres e do aproveitamento de créditos sob a forma de atividades

complementares, no limite da legislação em vigor.

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Por eletivos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que curso

oferece ao aluno como alternativa de complementação curricular, que o mesmo opta

conforme seu interesse e objetivo. Desta forma, atende-se ao objetivo de enriquecer o

currículo e aprofundar os conhecimentos específicos para a formação acadêmica, desde que

previstas no PPC do respectivo curso.

Por optativos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que aluno

busca em outros cursos opções para compor a sua formação específica ou humanística.

Por livres, compreende-se o aproveitamento dos estudos, sob a forma de cursos de

extensão ou componentes curriculares cursados em outras instituições de ensino, inclusive

em nível internacional, com a ementa e com o conteúdo compatível.

A partir da concepção de atividades complementares, que segundo MEC, (2017)13,

“têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a

complementação da formação social e profissional”, a URCAMP viabiliza o

aproveitamento de atividades relacionadas a pesquisa, a extensão, a ação social e ao ensino,

por meio das seguintes atividades: participação em eventos internos e externos (semanas

acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências, atividades culturais, mostras

científicas, CONGREGA, BioURCAMP, etc); participação em cursos de extensão e/ou

atualização acadêmica e profissional; participação em atividades de iniciação científica,

tecnológica e de extensão, iniciação profissional; organização de cursos e de eventos;

ministrantes de palestras, minicursos e atividades culturais e sociais; voluntários; assim

como de monitoria. Trata-se da viabilização da flexibilização curricular na perspectiva

técnica, social e humanística.

Em relação aos componentes curriculares eletivos o curso de História possui em sua

estrutura curricular as disciplinas Projetos em Educação Patrimonial, Gastronomia, Produção

audiovisual, História do Jornalismo, História da Arquitetura I, História da Arquitetura II,

Inventário do Patrimônio e Pedagogia Empresarial, que segundo decisão do NDE, são

oferecidas no 8º semestre.

7.9 METODOLOGIA DE ENSINO

A URCAMP emprega atualmente, no andamento de seus cursos, ressalvadas as

peculiaridades de sua área de atuação, metodologias em consonância com as concepções de

seus professores no âmbito do ensino e da aprendizagem. Trata-se de metodologias mais

13Parecer do CNE/CES nº 492/2001.

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interativas, mais próximas das tendências de metodologias ativas, pois entende que o aluno

deva ser o agente fundamental na aprendizagem em busca da autonomia, tendo em vista o

propósito de superação da educação bancária (FREIRE, 2005).

Além disso, no período de 2017, a IES fechou uma parceria com o Grupo A, num

projeto piloto, que envolveu atividades relacionadas a de seus professores em orientações

específicas a determinado número de docentes e a participação no FORGRAD, numa ampla

discussão em torno do compartilhamento de experiências de diferentes universidades,

balizadas por aspectos teóricos neste âmbito. Dessa forma, as reflexões giraram em torno das

possibilidades de adoção do ensino híbrido, pois de acordo com Christensen, Horn e Staker

(2013, p. 3) “[...] os modelos de Rotação por Estações, Laboratório Rotacional e Sala de Aula

Invertida seguem o modelo de inovações híbridas sustentadas. Eles incorporam as principais

características tanto da sala de aula tradicional quanto do ensino online.”

A partir dessa construção, destacam-se os princípios teórico-metodológicos, conforme

descritos no Projeto Pedagógico Institucional: Formação humanística e profissional,

Interdisciplinaridade, Responsabilidade social, Cenários de ensino-aprendizagem, Práxis

Pedagógica, Excelência no processo de ensino/aprendizagem nos diferentes níveis, Avaliação

da aprendizagem e Estratégias de ensino e aprendizagem.

O curso de História desenvolve suas atividades no período noturno, o que exige do

professor, maior empenho em diversificar suas estratégias e criar formas especiais para o

desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.

As práticas pedagógicas inovadoras constituem-se em oportunidades para que a

relação professor aluno seja ampliada. Cada professor tem a liberdade de inovar e adotar

práticas que resultem no aumento do aproveitamento, do envolvimento e da participação dos

acadêmicos em sala de aula. Através dessas práticas é possível estimular os alunos nas aulas

expositivas.

Considerando-se a mudança no perfil do aluno a partir dos avanços tecnológicos

fazendo com que novas técnicas de ensino sejam implementadas como forma de dar mais

autonomia ao aluno na construção do próprio conhecimento. O Ensino Híbrido, através de

metodologias ativas torna-se uma alternativa valiosa no atendimento deste novo perfil.

Técnicas como sala de aula invertida, projetos e atividades “mão-na-massa”, estudos de casos

são utilizadas fomentando uma nova forma de ensino-aprendizagem.

As inovações tecnológicas atuais permitem aos docentes a adoção de novos métodos

e técnicas, como por exemplo: metodologia da problematização/aprendizagem baseada em

problemas (parte da realidade, do estudo de casos/problema); pesquisa como princípio

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educativo; temas geradores; seminários; debates; aula expositiva dialogada; aulas

semipresenciais com suporte das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e EaD; uso

de Ambiente Virtual de Aprendizageme utilização das redes sociais para comunicação,

permitindo assim a formação de profissionais capazes de desempenhar as funções de

administrador e aplicar seus conhecimentos utilizando as tecnologias do mundo moderno.

A metodologia utilizada no curso de História da URCAMP fundamenta-se no ensino-

pesquisa-extensão, tendo como características o desenvolvimento de aulas dialógico

reflexivas, pesquisa de campo, aulas na biblioteca, seminários, oficinas e debates em sala de

aula, palestras, laboratórios de informática, visitas técnicas, projetos, atividades

complementares, prática pedagógicas e experiências docente exercida no estágio

supervisionado.

O Museu Dom Diogo de Souza e o Museu da Gravura Brasileira constituem-se como

laboratórios do Curso de História, nos quais os alunos desenvolvem as atividades práticas de

pesquisa, seleção de fontes, catalogação, arquivistica, preservação e mediação.

Atualmente o Museu D. Diogo de Souza, foi fundado em 20 de setembro de 1956, tendo

como seu idealizador Tarcísio Taborda, e atualmente preserva em dependências um acervo de

5.000 mil peças que foram doadas pela população bajeense; 50 mil fotografias, 20 mil

volumes de jornais do Rio Grande do Sul e de Bagé. Entre os periódicos locais destacam-se o

Aurora [1861], Dever [1901], Correio do Sul [1914 -2005] e os que circulam na atualidade,

como o Minuano [2007] e Folha do Sul [2009]. (ISMÉRIO et al. , 2017)

E o Museu da Gravura Brasileira, fundado em 21 de outubro de 1977 a partir da ação do

Grupo da Gravura de Bagé, possui um acervo composto por artistas nacionais e

internacionais.

7.9.1 Interdisciplinaridade

Um dos princípios metodológicos da IES, conceituado no Plano de Desenvolvimento

Institucional, é a interdisciplinaridade que consiste num dos grandes desafios para a superação

da fragmentação dos conhecimentos, tendo em vista a visão holística de mundo e da realidade

que nos cerca. Nessa perspectiva, busca-se um perfil interdisciplinar do ensino de graduação

que propicie integração dos componentes curriculares, autonomia dos educadores e

protagonismo dos educandos. E conforme salienta Oliveira (2013, p. 3) “a Prática

Interdisciplinar nas IES constitui uma ferramenta necessária para uma política institucional e

legitima uma prática inovadora que estimula a sociedade a pensar, refletir, compreender e agir

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de forma consciente e preventiva frente aos desafios apresentados pela realidade”.

A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular se desenvolvem no Curso em

atividades e projetos de ensino-aprendizagem ou eixosque integram os componentes

curriculares. Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação, atividades

semipresenciais, projetos de ensino-aprendizagem, estágios, aproveitamentos de estudo,

atividades de extensão, de pesquisa, atividades práticas, além de proporcionarem a relação

teoria e prática, apresentam no currículo a flexibilidade necessária para garantir a formação do

perfil do egresso generalista e humanista.

As ações interdisciplinares são ofertadas de maneira anual, semestral, quando

solicitada demanda da comunidade externa ou interna, e também contemplam ações de fluxo

continuo ao longo do calendário letivo.

Entre as diversas ações interdisciplinares desenvolvidas juntamente com os Cursos do

Centro da Educação Humanidades e Artes (CCEHA) e outros centros da IES, destacam-se:

Semanas Acadêmicas;

Dia Nacional da Ação Voluntária na Escola Bradesco;

Dia da Responsabilidade Social;

Aulas Inaugurais;

Feira das Profissões;

BioUrcamp;

Projeto Cultural Sarau Noturno;

Congrega Urcamp;

Fórum de Responsabilidade Socioambiental;

Projetos de Extensão de Fluxo Contínuo.

O curso de História também desenvolve projetos de pesquisa e extensão,

interdisciplinares, com os Cursos de Sistemas de Informação, Jornalismo e Pedagogia.

7.9.2 Grupos de Estudos

O Curso de História possui Grupo de Estudos em História com o objetivo de contribuir

para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de gestão através dos projetos desenvolvidas

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pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultura e Ambiental, vinculado ao

Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.

O curso de História atua também no Programa Cultura Memória e Patrimônio Cultura e

Ambiental no qual o grupo de docentes e discentes desenvolvem estudos de maneira ampliada

aos campos de atuação dos cursos do Centro Ciências da Educação Humanidades e Artes –

Ciências Biológicas, Educação Física, História, Letras e Pedagogia – mediante ações de

extensão que atendem demandas sociais relevantes.

O curso possui ainda participação efetiva no Grupo de Estudos Pedagogia Universitária

através do qual há aperfeiçoamento constante da prática pedagógica docente. A partir destes

estudos, os discentes e docentes do curso de História têm a chance de aprofundar

conhecimentos nas diversas áreas de conhecimento da educação, com a oportunidade de

desenvolver textos científicos e ampliar suas atuações e publicações.

7.9.3 Atividades Extra-Curriculares/Extensão

O Curso de História da URCAMP através de seus docentes desenvolve

constantemente ações de forma a garantir a integração do ensino-pesquisa-extensão,

promovendo a extensão como prática acadêmica através de atividades, com o objetivo da

interação entre a Instituição e a sociedade, atendendo assim, o compromisso com a

comunidade.

As atividades de extensão acadêmica são realizadas em conjunto com a comunidade,

prestando auxílio à população através de projetos e programas.

Os objetivos da extensão no Curso de História são:

Desenvolver programas de extensão, para a integração contínua ao ensino e pesquisa,

considerando o compromisso social da URCAMP;

Incentivar processos de aprendizagem em temáticas complacentes com os interesses

da comunidade, através da juntura entre a produção do conhecimento e o

desenvolvimento social;

Atender as necessidades de aperfeiçoamento profissional e crescimento intelectual dos

alunos;

Elaborar projetos de extensão que contribuam para as transformações sociais,

considerando a responsabilidade social;

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44

Instituir a formação da prática profissional do corpo discente de acordo com as

exigências de mercado, possibilitando a atuação como profissionais qualificados no

cenário atual.

A extensão no curso tem sido desenvolvida por meio de:

Semanas acadêmicas;

Palestras;

Visitas técnicas;

Participação em eventos nacionais, regionais e locais;

Dia da responsabilidade social;

Trote solidário;

Seminários.

7.9.4 Grupos de Pesquisa

A pesquisa na URCAMP foi organizada e institucionalizada a partir de 2005, com o

estímulo à organização de grupos de pesquisa e implementação: do Programa Institucional de

Iniciação Científica (PIIC), do Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), do

Programa de Apoio e Divulgação de Ensino, Pesquisa e Extensão (PADEPEX) e do Auxílio

Ponte para professores em Mestrado e Doutorado (APMD)14. Destaca-se que, nesse período,

os grupos de pesquisa basicamente eram formados por pesquisadores individuais com uma

produção endógena. A pesquisa caracterizava-se pela realização de projetos de investigação

de curto prazo, na sua maioria como meio de apoio a realização de trabalhos de conclusão de

cursos. Essa condição favoreceu o desenvolvimento da iniciação científica na instituição,

porém o esforço de publicação foi orientado para o CONGREGA, evento científico da

URCAMP.

Em 2012, foi iniciada a reorganização dos grupos de pesquisa, tendo em vista e focado

na implementação da Pós-graduação, uma vez que a instituição ainda enfrentava dificuldades

administrativas e financeiras. Esse esforço resultou no registro dos seguintes grupos de

pesquisa junto ao Diretório de Grupos de Pesquisa, no Conselho Nacional de Pesquisa

(CNPq):

14 Programas que foram atualizados em 2017.

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Bioprospecção e Poluição Ambiental no Bioma Pampa – BioPampa;

Educação, Sociedade e Identidade Regional;

Sistemas Produtivos do Pampa;

Estudos Multidisciplinares em Ecossistemas Naturais e Antrópicos;

Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural e Ambiental;

Estudo de agravos crônicos em Saúde na Região da Campanha.

Os docentes e discentes do Curso de História integram o Grupo de Pesquisa e Extensão

em patrimônio Cultural e Ambiental.

7.10 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO

7.10.1 Educação em Direitos Humanos

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão trouxe à tona o debate acerca

da temática das liberdades individuais, da justiça e de inclusão na participação política.

Estes direitos disseminam-se na sociedade, mudando tradições e estruturas sociais rígidas,

ao passo que desencadeiam consequências inimagináveis e desdobramentos imprevisíveis.

E atualmente, a política das IES contempla os direitos humanos sob a perspectiva das ações

de ensino, pesquisa e extensão conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos, disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que

originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. Assim desenvolve ações institucionais

de garantia dos Direitos Humanos na Casa da Menina, Semana de Responsabilidade Social,

Núcleo de Prática Jurídica, Núcleo de Atenção à Saúde, Serviço Integrado de Psicologia

Aplicada, Núcleo de Apoio ao Docente e Discente e nos componentes curriculares.

No curso de História a educação em Direitos Humanos é desenvolvida em todos

seus componentes curriculares, pois ao conhecer os fatos históricos e as ações humanas do

passado observa-se as mudanças comportamentais, éticas e socais da humanidade.

Especificamente o tema é trabalhado nas componentes curriculares de Antropologia;

Filosofia; Sociologia; Educação, Diversidade e Inclusão; e Direitos Humanos, Pluralidade e

Inclusão.

7.10.2 Educação Ambiental

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46

Para atender o dispositivo Também atende a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e

Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, o Curso de História desenvolvendo diversas

atividades didático-pedagógicas envolvendo disciplinas-chaves como as componentes

curriculares de Antropologia, Filosofia e Empreendedorismo e Inovação; Educação Ambiental

e Sustentabilidade que contemplam o tema do meio ambiente, proporcionando ao discente

uma visão global do meio em que está inserido.

Ainda, a IES contempla em seu calendário acadêmico um evento denominado

BioURCAMP, o qual também possibilita a experiência acadêmica nesta área, com submissão

de trabalhos, participação em minicursos e práticas ligadas ao meio ambiente. O Curso de

História é responsável por desenvolver as atividades artísticos culturais do BioUrcamp.

7.10.3 Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena

As relações étnico-raciais, Lei n°11.645 de 10/03/2008, trabalhadas ao longo da

formação do Curso de História em todas suas componentes curriculares, na medida que é

estudado os primórdios da formação da humanidade, os processos produtivos e a construção

da identidade e cultura Brasileira e Regional. E mais especificamente as questões étnicas e

raciais são tratadas nas componentes curriculares de Antropologia e História da África e

Cultura Afro-Brasileira.

O tema também é difundido em palestras, durante a semana acadêmica, aula

inaugural, semana da responsabilidade social, na participação e na organização de eventos que

propiciem a reflexão sobre o tema. Nas palestras, objetiva-se mostrar a contribuição dos

grupos étnico-raciais na construção da sociedade e cultura brasileira, como também a valiosa

contribuição deixada para as mais variadas áreas da ciência. A IES também desenvolve esta

temática visando educar, preservar e difundir o patrimônio cultural afro-brasileiro em

conteúdos programáticos de componentes curriculares. Além dessas atividades, são

desenvolvidas exposições temáticas no Museu Dom Diogo de Souza e no Museu da Gravura

Brasileira.

7.10.4 Princípios de Inclusão

A localização da URCAMP é numa região em que a economia é impulsionada

prioritariamente pelo setor primário, as indústrias são de simples beneficiamento da matéria

prima do setor rural. Face à esta constatação tem-se que o ambiente, em que pese sua

expressiva produção, não agrega substancial riqueza à região. Diante disso, o comércio, a

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pesar de sua relevante função social ao proporcionar empregos, atua como setor de captação

de recursos financeiros e exportação de parte importante deste para a aquisição das

mercadorias de maior valor agregado advinda de regiões ou estados da federação detentores

de parques industriais. Neste contexto, observa-se, muito frequentemente, que mesmo

havendo empregabilidade nas regiões de abrangência da URCAMP, a renda destas famílias

lhes proporciona tão somente o atendimento às mínimas prioridades como alimentação e

moradia.

Precursora do ensino Superior neste ambiente, a URCAMP constitue-se em uma

agenda de promoção pessoal por meio do ensino para as comunidades com hipossuficiência

econômica, em particular por meio da possibilidade de financiamento estudantil aos

estudantes empobrecidos e prevê as seguintes ações:

Bolsas para estudantes de baixa renda (PROESC, PROUNI, PROIES);

Assistência Judiciária (Núcleos de Prática Jurídica);

Assistência à Proteção Integral da Criança e do Adolescente em situação de risco

(Casa da Menina);

Assistência para os deficientes e inclusão social (NADD, SIPA).

7.10.5 Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social (RS) nas Instituições de Ensino Superior passou a ser uma

dimensão de avaliação com o surgimento da Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 – a Lei do

SINAES, que define de modo generalizado a inclusão social, o desenvolvimento econômico e

social, a defesa do meio ambiente, a memória cultural, a produção artística e o patrimônio

cultural. Para Bolsan e Motta (2008), uma instituição educacional socialmente responsável é

aquela que busca

[...] os problemas da sociedade e cria um ambiente que fomenta a formação delideranças, que propõe soluções, intervenções, discussões e tecnologias quecontribuem para que a própria sociedade possa superar esses problemas. Não setorna responsável pela sociedade e nem abandona a sua autonomia. Apenas apóiaseu caminhar para uma maturidade responsável (BOLAN e MOTTA, 2008, p. 2006-207).

O ambiente é preenchido pelas ações de ensino, de pesquisa e de extensão, capazes de

reconhecer os limites institucionais, porém sem desconsiderar a importância da relação entre a

instituição e a sociedade, especialmente para a formação dos alunos, que se transformem em

cidadãos socialmente responsáveis. Os autores também apontam para a importância da

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distância entre a instituição de ensino e a sociedade, considerando que à primeira compete a

geração, a discussão e a disseminação de conhecimentos.

Bolan e Motta (2008), apontam a tendência de o setor empresarial adequar-se a

postura de relacionamento responsável com a sociedade, a partir de orientações nacionais e

internacionais, o que pode ser aplicado a governança das Instituições de Ensino Superior,

desde que exista a publicização de seus valores e código de conduta ética, que estão

declarados no PPI e no PDI.

A URCAMP, enquanto Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES), regional

e filantrópica, inserida na sua região de abrangência e diante do seu compromisso com a

comunidade, assume a responsabilidade frente às demandas da sociedade no âmbito de

questões de inclusão social e de desenvolvimento econômico e social, por meio das ações de

ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão.Esse compromisso é materializado, anualmente,

pelas ações desenvolvidas, que resultaram na conquista do selo de Responsabilidade Social

2017/2018, conferido pela Associação Nacional das Mantenedoras do Ensino Superior

(ABMES).

Destaca-se que a URCAMP se mantém como instituição de destaque

em responsabilidade social, certificação da qual participa desde o ano de

2005, com a participação de 1.374 visitantes e 1.156 atendimentos em 65

atividades realizadas, durante a Semana de Responsabilidade Social, de 2017.

Esse resultado decorre da efetivação de ações em torno dos compromissos, assumidos pela

FAT, mantenedora da URCAMP, que são:

I – promover a educação, a assistência social beneficente e as atividades na área dasaúde comunitária;II – promover o desenvolvimento regional e a ação comunitária, por meio daintegração de propósitos e de realizações no âmbito das atividades públicas eprivadas;III – fundar, manter e promover a instituição de educação e de saúde;IV – fundar, manter e promover a instituição ou manutenção de entidades ouprogramas culturais;V – promover a pesquisa, o avanço do conhecimento e a divulgação científica,técnica e cultural, visando contribuir para a solução de problemas regionais enacionais de natureza, educacional, tecnológica, social, cultural, econômica eambiental;VI – promover e desenvolver projetos e ações de melhoria da qualidade de vida, deinclusão e acessibilidade, de assistência social e de combate à pobreza das regiões daCampanha e da Fronteira-Oeste do Estado do Rio Grande do Sul;VII – promover e desenvolver projetos e ações orientados para o desenvolvimentosustentável das regiões da Campanha e da Fronteira- Oeste do Estado do Rio Grandedo Sul;VIII – realizar e promover atividades científicas, tecnológicas, culturais epedagógicas em intercâmbio com os diferentes graus de ensino, com associações oufundações congêneres, nacionais ou estrangeiras;

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IX – criar e implementar políticas de financiamento e apoio estudantil;X – promover a comunicação com a sociedade através das diferentes mídias;XI – promover a integração do estudante e egresso no mundo de trabalho;XII – promover a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento tecnológico esocial;XIII – ampliar ações em torno da responsabilidade social e ambiental;XIV – promover políticas de inclusão e de acesso ao esporte, lazer, cultura etrabalho, respeito a diversidade;XV – prestar serviços especializados a pessoas jurídicas de direito público e/ouprivado, nacionais e/ou estrangeiros, notadamente nas áreas de atuação de suasmantidas no ensino, na pesquisa e na extensão e nas áreas: educacional, social, rural,jurídica, de saúde, de engenharia, de arquitetura, técnica e tecnológica em geral(FAT, 2016, p. 1-2).

Como já referido na concepção de ICES (item 1.2), a URCAMP define-se como uma

instituição cuja atuação é sustentada pelos seguintes pilares: ser regional, ser comunitária e

ser filantrópica que, associados, configuram e materializam a sua responsabilidade social.

Portanto, a URCAMP assume o compromisso de integrar-se à comunidade, de maneira

contribuir de forma ética para a sua EMANCIPAÇÃO, seu empoderamento e sua autonomia,

por meio de ações que evidenciam a sua atuação, conforme os seguintes programas a seguir,

relacionados à inclusão social e ao desenvolvimento regional e social.

7.11 ESTÁGIOS

Os docentes da URCAMP enfatizam, em seu cotidiano didático e pedagógico, a

aplicação de técnicas metodológicas que propiciem ao aluno uma vivência mais aprofundada

das temáticas dos componentes curriculares e da sua relação com a sociedade. Portanto, a

metodologia que permeia os planos de ensino do curso é pautada na premissa da

multidisciplinaridade, com vistas à interdisciplinaridade, que tem como ponto norteador a

utilização de conhecimentos e da interpretação necessária para a futura prática profissional,

sem desconsiderar os conteúdos humanísticos, sociais e culturais, necessários à sua formação.

Para isso, busca-se fazer a intersecção entre a teoria e a prática, por meio de ações,

como: estudos de caso que permitam uma aproximação entre o campo teórico e prático,

atividades laboratoriais, atividades a distância e visitas orientadas, a prática da iniciação

científica, tecnológica e de extensão, enquanto princípio pedagógico, além das atividades

complementares. A URCAMP flexibiliza essas ações respeitando as características peculiares

para cada área do saber.

A URCAMP, em atendimento a Lei 11.788/2008, por meio da Resolução URCAMP

04/2008, regulamenta as atividades de estágios curriculares e extracurriculares, por meio de

sua inclusão nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC).

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7.11.1 Estágio Supervisionado

O Estágio Curricular é uma atividade acadêmica de caráter obrigatório, inserido na

carga horária total da estrutura curricular, sendo a sua execução condição indispensável para a

graduação do aluno. Os estágios respeitam determinação expressas nas DCNs. Os estágios

curriculares têm por objetivo propiciar ao aluno a oportunidade de vivenciar experiências

relacionadas ao cotidiano do profissional e possibilitam:

aplicação prática de todo o conteúdo desenvolvido durante o curso;

aprofundamento do conhecimento nas áreas de interesse;

capacitação profissional, colocando o estudante em condições de atuar no mercado

com competência e desembaraço; e

dar origem a campos de pesquisa.

Conforme a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de

estudantes, o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior.

A coordenação e professores supervisores do Curso de História regulamentam as

atividades dos alunos nos locais de estágios, avaliando os mesmos quanto ao seu

credenciamento, manutenção de convênios, desempenho da supervisão local e condições de

trabalho oferecidas aos estagiários.

O supervisor acadêmico realiza a entrega do Regulamento do Estágio aos estagiários

sob sua responsabilidade. A seguir estabelece-seum contato prévio com o local de estágio, a

fim de promover o esclarecimento junto à equipe local sobre o funcionamento do estágio e o

papel do aluno. O docente supervisiona as atividades desenvolvidas pelo estagiário e avalia o

desempenho do mesmo.

O estágio supervisionado do Curso de História compreende três modalidades, Estágio

Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar; Estágio Supervisionado II - Ensino

Fundamental e Estágio Supervisionado III - Ensino Médio e ocorre a partir do 6º semestre do

curso. As cargas horárias dos estágios correspondem a 420 horas.

A coordenação e professores supervisores do Curso regulamentam as atividades dos

alunos nos locais de estágios, avaliando os mesmos quanto ao seu credenciamento,

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manutenção de convênios, desempenho da supervisão local e condições de trabalho oferecidas

aos estagiários.

O supervisor acadêmico realiza a entrega do Regulamento do Estágio Supervisionado

do Curso de História aos estagiários sob sua responsabilidade. Previamente é feito um contato

com o local do estágio, a fim de promover o esclarecimento junto à equipe da escola sobre o

funcionamento do estágio e o papel do aluno. O docente supervisiona as atividades

desenvolvidas pelo estagiário e avalia o desempenho do mesmo.

O Estágio Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar é realizado no 6º semestre,

tendo a carga horária de 120 horas, nele os acadêmicos do Curso de História vivenciam a

gestão escolar da educação básica.

Já no Estágio Supervisionado II - Ensino Fundamental, que é desenvolvido no 7º

semestre, a carga horária é de 150 horas, e os acadêmicos desenvolvem atividades docentes

nos anos finais do Ensino Fundamental.

Quanto ao Estágio Supervisionado III - Ensino Médio, concretizado no 8º semestre, tem

carga horária de 150 horas, no qual os acadêmicos desenvolvem atividades docentes numa

turma de Ensino Médio.

As atividades de estágio deverão ser acompanhadas e avaliadas conjuntamente em

regime de coorientação (professor orientador de estágio na universidade e professor regente

da disciplina na escola ou o supervisor da escola), quando estas forem realizadas no espaço

escolar, e apenas pelo professor supervisor, quando realizadas em projetos de extensão e

ensino credenciados na universidade.

Ao final de cada estágio os acadêmicos devem entregar um relatório contendoos

registros das etapas de observação e regência, cujas orientações e normatizações necessárias

encontram-se no Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de História (Em anexo...).

O acadêmico para ser aprovado nos estágios, tem que atingir nota igual ou superior a

sete (7), caso tenha ocorrido a reprovação, o aluno deve cursar novamente o estágio.

7.11.2 Estágios Extracurriculares

O estágio extracurricular ou não-obrigatório, é definido como uma atividade opcional

de docência ou mediação, podendo ser aproveitado como atividade complementar.

Essas atividades são consideradas como fundamentais para a complementação dos

estudos e a apropriação da realidade profissional do futuro egresso, a partir do

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acompanhamento e avaliação didático-pedagógica por parte da Coordenação do Cursos e dos

professores supervisões.

Os Estágios Extracurriculares são realizados voluntariamente pelos alunos, em

locais, dias e horários escolhidos pelos mesmos, havendo encaminhamento do comprovante

de matrícula pela coordenação do curso.

No certificado de participação deverá constar o numero de horas e o período e este

será oferecido pela Instituição onde o Estágio foi realizado. O coordenador do curso é o

professor orientador do estagio extracurricular nas atividades através de relatórios

comprovando seu desempenho acadêmico.

7.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico,

científico e cultural cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos independentes,

transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em articulação com as

demais atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do estudante, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Quando são efetivadas de acordo com as diretrizes que se seguem e promovem a

aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades, verificados

por meio de avaliação, as Atividades Complementares são validadas academicamente pelo

CCEHA/URCAMP, realizadas em situações de aprendizagem interna ou externa da IES,

desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à prática social. Para o Curso de História o

aluno deverá ao longo do curso cumprir 200 horas.

Das Diretrizes Curriculares Nacionais:

As Atividades Complementares são componentes curriculares quepossibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentose competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundodo trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

As Atividades Complementares que compõem os Projetos Pedagógicos dos Cursos

de Graduação do Centro obedecem aos seguintes princípios e diretrizes:

a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de estratégias

acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no estudante a necessidade de interação

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com outras áreas do saber e, de modo especial, com o mundo do trabalho e da cultura, desde o

início do curso;

b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do estudante e

à criação cultural, mediante incentivo à permanente e contextualizada atualização

profissional;

c) promoção à participação dos estudantes nas atividades de extensão visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica,

incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade.

As Atividades Complementares do Curso de História integralizam 200 horas, seguindo

a orientação do Artigo 13, § 1º, IV da Resolução n°2, de 1º de julho de 2015. Os alunos

desenvolvem atividades nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, desde que pertinentes

às abordagens previstas pelos conteúdos curriculares constantes no Projeto Pedagógico do

Curso.

O objetivo destas atividades é contemplar a formação acadêmica, através das seguintes

vivências, estudos e práticas presenciais e/ou à distância, monitorias, programas de iniciação

científica, programas de extensão, estudos complementares e cursos realizados em áreas afins.

As atividades têm caráter obrigatório e são desenvolvidas por eleição do aluno segundo suas

necessidades e interesses.

O aluno deve optar entre as categorias, desenvolvendo, no mínimo, atividades

classificadas em quatro categorias, todas com uma carga horária limite, descritas no manual

do acadêmico documento entregue ao aluno, que visa fornecer orientações e normatizações

necessárias ao bom andamento da vida acadêmica.

Os alunos realizam as Atividades Complementares, ao longo da vida acadêmica,

selecionada entre as seguintes categorias:

a- Palestras, Seminários, Congressos, Conferências, Cursos e Semanas Acadêmicas;

b- Iniciação Científica (participação em projetos e publicações de artigos e

apresentação de trabalhos);

c- Extensão (prestação de serviços à comunidade, participação em projetos de extensão

oferecidos pela Instituição);

d- Atividades não curriculares (comprovados mediante certificado e relatório de

atividades);

e- Monitorias;

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f- Disciplinas não previstas no currículo do Curso de História.

Para a validação das atividades o estudante deverá apresentar ao Coordenador

responsável documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo que comprove

a sua participação em um dos tipos de atividades acima indicados.

7.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é regrado por regulamento próprio do

Curso sendo obrigatório para a integralização curricular. É desenvolvido normativamente nas

disciplinas de Metodologia da Pesquisa no 3º semestre, Produção de Trabalho Acadêmico no

5º semestre, Projeto de Conclusão em Educação realizada no 7° semestre, com orientação

final na disciplina de TCC em História no 8° semestre.

Na disciplina Projeto de Conclusão em Educação, com carga horária total de 30

horas o aluno deve elaborar e qualificar oralmente um projeto de pesquisa relacionado com as

áreas de conhecimento e de atuação do profissional historiador. Além dos encontros coletivos

do grupo com o professor responsável pela disciplina, o aluno recebe orientação simultânea

de um professor da área específica do tema escolhido para o estudo, o que promove uma

melhor integração e relacionamento professor-aluno, uma vez que este será o orientador que

acompanhará o acadêmico na continuidade do TCC.

Na disciplina de TCC em História (com uma carga horária total de 60 horas) ocorre a

execução, elaboração e defesa oral do Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), sempre

com tema condizente à área de conhecimento das linhas de pesquisa desenvolvidas no curso.

A normatização do trabalho de conclusão de curso encontra-se disponível no Regulamento

para TCC Curso do Curso de História ( ANEXO III) e do Manual de Trabalhos de Conclusão

de Curso (TCC), disponível no site (http://ediurcamp.urcamp.edu.br/2017/03/31/manual-tcc/)

da Editora da Universidade da Região da Campanha (EDIURCAMP).

O aluno é individualmente acompanhado, uma vez por semana pelo

professor/orientador ao longo de todo o semestre de desenvolvimento do trabalho que resulta

em duas avaliações parciais formais. Em ambas as fases do trabalho, a primeira nota é

atribuída ao aluno pelo professor orientador e a 2ª nota é atribuída pela banca examinadora,

segundo critérios estabelecidos nas normas regulamentadoras do TCC e descritas em fichas de

avaliação dos mesmos. O acadêmico para ser aprovado no TCC, tem que ter atingido nota

igual ou superior a sete (7), caso tenha ocorrido a reprovação, o aluno deve cursar

novamente a disciplina de TCC em História

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O Trabalho de Conclusão de Curso pretende contribuir para o desenvolvimento da

capacidade de produção científica, crítico-reflexivo e criativa do aluno, assegurando a

coerência no seu processo de formação, no que se refere, fundamentalmente, à pesquisa

referenciada por normas e critérios técnicos da ABNT e pelo regulamento próprio do Curso de

História.

7.14 VALIDAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTERNO E EXTERNO

O Curso de História, seguindo o regimento institucional, recebe o pedido de

transferência de aluno proveniente de estabelecimento congênere e seu coordenador emite

parecer ,atestando vaga ,depois de examinar a guia de transferência e observar a legislação

pertinente, desde que este tenha cumprido com os tramites exigidos :

- Requerer vaga na Central do Aluno, preenchendo o respectivo formulário e juntar os

seguintes documentos :

a) histórico escolar com notas ,cargas horárias e dados do processo seletivo;

b) currículo pleno do curso de origem e sua equivalência as diretrizes curriculares;

c) conteúdos programáticos de disciplinas cursadas com aproveitamento,de que deseja

validação ;

d) atestado de regularidade no ENADE.

As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da lei. O aluno transferido sujeita-se as

adaptações curriculares que se fizerem necessárias aproveitados os estudos realizados com

aprovação no curso de origem, observada a legislação especifica e normas estabelecidas pela

Câmara de Políticas Acadêmicas.

Também e permitida a transferência interna de alunos, conforme opção feita no

processo seletivo de ingresso na Universidade, se houver vaga no curso pretendido.

7.15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aluno poderá aproveitar estudos realizados em outras instituições de ensino

superior e mesmo em outros cursos da URCAMP através da validação dos componentes

curriculares conforme descrito a seguir.

7.15.1 Validação de Componente Curricular Externo

O aluno poderá ter aproveitamento de estudo externo quando solicitar a equivalência

em disciplinas cursadas em instituições de ensino externas à URCAMP.

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Para as disciplinas a serem dispensadas, o aluno deverá preencher um formulário

fornecido pela Central do Aluno, anexando os seguintes documentos: o Histórico Escolar

original com carimbo e assinatura da instituição de ensino, confirmando aprovação e créditos

cursados acompanhado de cópia simples; a Ementa(s) original(is) da(s) disciplina(s)

cursada(s) com carimbo e assinatura da instituição de ensino acompanhada de cópia simples.

A Central do Aluno encaminhará a solicitação à coordenação do curso que analisará

juntamente com professor responsável pela disciplina e aprovado pelo colegiado de curso,

com base nos componentes curriculares apresentados quanto aos conteúdos e carga horária.

Uma disciplina poderá ser validada se tiver 75% (setenta e cinco por cento) da carga

horária e do conteúdo da disciplina que será aproveitada. As disciplinas que tiverem seu

aproveitamento deferido serão inseridas no histórico do aluno através da ferramenta

denominada Aproveitamento Externo/Interno do Sistema de Gerenciamento Acadêmico

(SEGUE).

O aproveitamento de estudos e as adaptações de transferência são determinadas pelo

Colegiado do Curso ,em conformidade com o este PPC. O aluno que tiver cursado disciplina

em outras Instituições de Ensino Superior como aluno especial, pode solicitar o

aproveitamento. E o número de disciplinas não pode ultrapassar em 1/20 do total de

disciplinas cursadas durante o período do curso .

7.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O processo avaliativo é entendido pela instituição como globalizado, contínuo e

integrado, abrangendo aspectos qualitativos e quantitativos que permitem o acompanhamento

da formação do aluno numa visão profissionalizante, integral e generalista (HOFFMANN,

1998).

Propõem-se o desenvolvimento dessa concepção por meio do pressuposto da

flexibilidade e da contextualização teórico-prática do currículo, representada por uma

estrutura em eixos transversais e/ou módulos temáticos fomentadores do processo de

aprendizagem por meio das relações entre conteúdos e conjunturas, significando o

aprendizado por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do

processo formativo (LUCKESI, 1996).

A concepção de avaliação, enquanto mediação é outro aspecto preponderante na

percepção institucional, pois implica na dinâmica do processo de apropriação de

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conhecimentos na qual a ação provocativa do professor é fundamental na travessia do avançar

dos conhecimentos do senso comum para o conhecimento científico (HOFMANN, 1998).

Nesta perspectiva, o educando é instigado a refletir sobre as noções estudadas e as situações

vividas, a formular e reformular seus próprios conceitos. O significado principal dessa prática

é o de incentivar o envolvimento do aluno, sua curiosidade e comprometimento com o objeto

de conhecimento, refletindo conjuntamente com o professor.

Ampliar a concepção de avaliação, segundo Hoffmann (1998), é a reflexão

transformada em ação, confirma-se, então, que toda ação educativa concretizada na evolução

do processo de aprendizagem tende a ser exitoso e não pode estar associado somente ao

processo de medida, e nem mesmo contemplar um único instrumento, nem ser restrito a um só

momento ou uma única forma.

Assim, é importante que o professor universitário utilize o diálogo como fundamental

eixo norteador e significativo do papel da ação pedagógica, pois o confronto na sala de aula

não se passa entre alguém que sabe um conteúdo (professor) e alguém que não sabe

(estudante), mas entre pessoas e o próprio conteúdo, na busca do desenvolvimento de um

profissional que possa contribuir para o desenvolvimento regional.

Diante da complexidade das normatizações e concepções sobre avaliação, faz-se

necessário que o professor acompanhe os estudantes em seu processo de desenvolvimento, o

que exige de todo quadro docente um olhar teórico-reflexivo sobre contexto sociocultural e

manifestações decorrentes do caráter evolutivo do pensamento dos discentes. Significando

respeitá-los em sua individualidade e em suas sucessivas e gradativas conquistas de

conhecimento em todas as áreas.

A processualidade é necessária uma vez que, em avaliação dever-se-á acompanhar a

realidade do futuro profissional desde o seu ingresso no curso até a sua saída e, se possível, o

seu ingresso no mercado de trabalho. Por outro lado, a avaliação precisa ser somativa, à

medida que expressa os resultados da aprendizagem em termos numéricos.

Diante dessa realidade propõem-se diferentes abordagens no processo avaliativo,

pautados da forma diagnóstica, formativa e somativa (HOFFMAN, 1998), conforme segue:

Diagnóstica: busca demonstrar o estado atual de um fenômeno para possibilitar um

“tratamento” futuro, vê o discente enquanto produtor, quer conhecer suas aptidões,

interesses, capacidades e competências enquanto pré-requisitos para trabalhos futuros.

Tem como objetivo orientar, explorar, identificar, adaptar e predizer. A avaliação

diagnóstica pode ser realizada por meio de tarefas de sondagens, pré-testes,

questionários, observações.

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Formativa:tem como meta comprovar se as atividades que estão sendo desenvolvidas

estão de acordo com o planejado, documentando como estão ocorrendo, apontando

sucessos e fracassos, identificando áreas problemáticas e fazendo recomendações. Vê

o aluno em processo de produção. A avaliação formativa pode ser realizada por meio

de pareceres escritos ou orais do professor sobre seminários, artigos, etc.

desenvolvidos pelos alunos. Somativa:não enfoca processos e sim resultados, vendo o aluno enquanto produto

final. Busca observar comportamentos globais, socialmente significativos, e

determinar conhecimentos adquiridos. A avaliação somativa pode ser realizada por

meio de testes e de provas.

A Urcamp visa que as formas de avaliação sejam permeadas pela valorização da

capacidade de pensamento crítico; pela capacidade de comunicação e interação com outros;

pela liderança no trabalho em equipe; pela capacidade de organização e responsabilidade

técnica.

A Instituição respeita e incentiva a autonomia docente no que se trata ao

desenvolvimento e proposições de diferentes formas de avaliação. Cabe à PROEN subsidiar

os docentes, promover seminários e reuniões de estudo e compartilhamento de experiências

consideradas bem sucedidas entre os docentes da URCAMP, destacando a autonomia, a

criatividade e a inovação. Ações dessa natureza também fazem parte do Programa Pedagogia

Universitária.

A URCAMP promove discussões em torno da avaliação nos NDEs, colegiados de

curso, coordenação de cursos, pois defende que ela precisa estar articulada às metodologias de

ensino-aprendizagem,às adequações curriculares, às exigências do mercado de trabalho, às

legislações, à qualificação permanente dos professores. Dessa forma, o estudo do referido

tema está vinculado ao programa de Pedagogia Universitária.

O processo avaliativo fica a cargo de cada docente, o qual aplica diferentes formas de

avaliação, de acordo com suas concepções e em atendimento ao proposto no PPC. Dentre as

estratégias de avaliação empregadas estão a realização de provas dissertativas, objetivas e

práticas; seminários; relatório de atividades práticas; relatório de estágios supervisionados;

projetos; análise crítica de textos; simulações de problemas e estudos de casos; pesquisas

bibliográficas, descritivas e experimentais, dentre outros.

No que se refere aos componentes curriculares teóricos, recomenda-se que sejam

propostas avaliações teóricas subjetivas e/ou objetivas, sempre relacionadas ao contexto e a

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uma problematização a partir dele. Nos componentes curriculares teórico/práticos

recomendam-se provas práticas, cujos resultados se estabelecerão a partir de critérios que

evidenciem a execução das técnicas em sua excelência, bem como apresentação de relatórios

de atividades práticas, evidenciando o desenvolvimento dos procedimentos envolvidos.

Os instrumentos de avaliação utilizados variam desde a observação da participação e

contribuições nas aulas, bem como a realização e a qualidade dos trabalhos propostos,

incluindo a autoavaliação, atividades específicas como testes, provas e produções escritas e/ou

orais. Outra estratégia da IES refere-se ao Programa de Nivelamento, uma preocupação da instituição

no sentido de proporcionar melhor rendimento dos alunos no ingresso da vida acadêmica.

A normatização institucional, referente a avaliação segue a Resolução da Câmara de

Ensino/ CONSUN / URCAMP, nº 007/06, que estabelece:

a frequência mínima em cada componente curricular é de 75% (setenta e cinco por

cento) da carga horária total;

a avaliação do aproveitamento se realiza por meio de diferentes procedimentos de

verificação do desempenho do aluno, atendendo à natureza do componente curricular

e os objetivos estabelecidos no plano de ensino.

O aproveitamento é expresso em notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), sendo

considerado aprovado o aluno que obtiver média final ou superior a 7,0 (sete) nas avaliações

parciais ou 6,0 (seis) entre a média das avaliações parciais e a reavaliação. Essa determinação

pode sofrer modificações conforme as especificidades de cada curso, contemplados nos PPCs.

O processo avaliativo prevê e oportuniza a reavaliação semestral para o acadêmico que

não obteve resultado satisfatório no referido período, ou seja, não atingiu média sete (7,0). A

instituição sugere que os docentes desenvolvam estratégias que visem a recuperação do

processo de aprendizagem, respeitando as características individuais.

7.16.1 Aceleração de Estudos

Os discentes do curso de graduação em História que tenham comprovado um ótimo

desempenho em componentes curriculares de Ensino Superior podem solicitar aceleração de

estudos a ser conferida por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos

aplicados por banca examinadora especial. Portanto, poderão ter abreviada a duração do

curso, prevista no Regimento Geral Institucional 2014, art. 71, parágrafo único.

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60

O acadêmico que atender os critérios pré-estabelecidos pelo Núcleo Docente

Estruturante e se intitular apto para a aceleração dos estudos deverá se dirigir à Central do

aluno para sustentar mediante requerimento seu mérito acadêmico para tal finalidade.

Os critérios são:

• Coeficiente de Rendimento nas disciplinas já cursadas igual ou superior a 9,0(nove);

• O reconhecimento de conhecimentos adquiridos será realizado mediante avaliações a

serem realizadas pelo estudante, com oferta semestral, por componente curricular,

sendo a solicitação e avaliação realizada no período imediatamente anterior a oferta da

mesma. Será permitida uma única vez por componente curricular.

• Cada componente curricular solicitada terá uma avaliação conduzida por uma banca

de 03 (três) professores, coordenada por um representante da área.

• Poderão ser aplicadas para avaliação do desempenho do discente provas teóricas ou

práticas, de acordo com cada componente curricular avaliada.

• Será aprovado o discentes que tiver desempenho igual ou superior a 7,0 (sete).

• O reconhecimento de competências/conhecimentos adquiridos não se aplica ao

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e tampouco aos Estágios Supervisionados.

7.16.2 Reavaliação de Aprendizagem e estudos de recuperação paralela

A reavaliação de aprendizagem bem como o estudo de recuperação paralela, está de

acordo com o Art. 70, parágrafo 1. e parágrafo 2. do Regimento Institucional da IES. A

reavaliação do componente curricular é de responsabilidade do professor deste, integralizando

o período letivo, o aluno deverá ter uma frequência mínima de 75%. O professor após a

segunda verificação irá conferir aqueles alunos que atingirem nota inferior a 7 e possuir 75%

de frequência será oportunizado aulas de reforço.

7.17 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso de História no processo de avaliação do curso integra três modalidades de

instrumentos de avaliação, que são aplicados em momentos distintos, ancorados pelas

diretrizes do Ministério da Educação, CONAES.

1. Avaliação da Instituição de Educação Superior (AVALIES) – O ponto importante para

o desenvolvimento do sistema da avaliação desenvolvidos em dois instantes:

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61

(a) Autoavaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da

Instituição;

(b) Avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP, segundo

diretrizes estabelecidas pela CONAES.

2. Avaliação dos Cursos de Graduação– Avaliação do cursos de graduação por meio de

instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas.

3. Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – Aplica-se aos estudantes do

final do primeiro e do último ano do curso, estando prevista a utilização de

procedimentos amostrais. Participam da avaliação do curso toda comunidade

acadêmica, composta por gestores, colaboradores, funcionários, estudantes, núcleo

docente estruturante e professores.

7.17.1 Avaliação Externa

A avaliação externa é essencial para avaliação do curso, devido às análises produzidas

por comissões de especialistas externos comprometidos com o desenvolvimento das

atividades institucionais, regulação e formulação de políticas educacionais. O Curso de

História estará à disposição dos avaliadores para fornecer toda documentação necessária,

acessibilidade na realização das visitas in loco, diálogo com todos os membros tanto da

sociedade acadêmica como civil organizada, com o intuito de apresentar as potencialidade e

fragilidades, críticas e sugestões e as diretrizes a serem tomadas na resolução dos gargalos

apresentados, acertos e incompatibilidades apresentadas pela avaliação interna.

7.17.2 Avaliação Interna: autoavaliação

O Sistema de Avaliação contempla quatro segmentos: Avaliação Institucional,

Autoavaliação de Desempenho Funcional, Avaliação de Procedimentos de Rotinas Docentes e

a Avaliação de Ensino-Aprendizagem.

O sistema de autoavaliação interna compete à Comissão Própria de Avaliação (CPA), criada

como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído

pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004 e implementada pela resolução CONSEPE 021/2004,

de 03.05.2004. A composição da CPA contém representantes de todos os segmentos da

comunidade acadêmica como membros da sociedade cível organizada.

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A Autoavaliação tem caráter formativo e visa o aperfeiçoamento dos agentes da

comunidade acadêmica e da instituição como um todo.

Assim, a instituição vem construindo, aos poucos, uma cultura de avaliação que possibilitará

uma permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão, finalidade acadêmica e

social.

No processo contínuo da avaliação, além dos resultados dos componentes do SINAES

– URCAMP e ENADE, serão consideradas informações adicionais oriundas do Censo da

Educação Superior, do Cadastro da Educação Superior e outros considerados pertinentes pela

CONAES. A Avaliação Interna ou Autoavaliação tem como principais objetivos produzir

informações; colocar em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades

cumpridas pela instituição; identificar as causas dos seus problemas e das suas deficiências;

aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico

administrativo; fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais;

tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade; julgar acerca da relevância

científica e social de suas atividades e de seus produtos; além de prestar contas à sociedade.

Identificando as fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez dimensões

previstas em lei, a autoavaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão e dela

resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e sugestões.

8. ATENDIMENTO AO DISCENTE

8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS

A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (Das) e do

Diretório Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam

os interesses dos acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as

semanas acadêmicas, visando o exercício do protagonismo estudantil, sendo também

responsáveis pela integração social e cultural dos graduandos. O DCE é formado por

representantes dos DAs eleitos segundo regimento próprio.

Além disso, nos conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso) está

prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias.

A Instituição tem buscado proporcionar ao alunado espaços de convivência, esporte,

arte, cultura e entretenimento por meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura

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física, além de subsidiar todas as Secretarias Acadêmicas, com o máximo de informações para

poder atender eficientemente a todo o público estudantil.

8.2 FORMAS DE INGRESSO E PERMANÊNCIA

O ingresso ocorre 1 (uma) vez por ano, no 1º (primeiro) semestre, conforme o número

de vagas estabelecido pela Instituição e, de acordo com a demanda existente e autorização no

CONSUN, no 2º (segundo) semestre.

Os alunos ingressam na Instituição através de processo seletivo (vestibular) e de

classificação considerando a nota no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, ou através

de:

a) Reopção: forma de mobilidade acadêmica condicionada à existência de vagas,

mediante a qual o discente, regularmente matriculado ou com matrícula trancada

em curso de graduação da URCAMP, poderá transferir-se para outro curso de

graduação desta Universidade.

b) Reingresso: ingresso de ex-discente da Urcamp em situação de abandono ou

cancelamento de curso, considerando a validação pela Pró-Reitoria Acadêmica -

PROAC.

c) Transferência voluntária: ingresso de discente regularmente matriculado ou com

trancamento de matrícula em curso de graduação de outra Instituição de Ensino

Superior (IES), que deseje transferir-se para esta Universidade.

d) Portador de Diploma de Curso Superior:forma de ingresso para diplomados por

outra IES ou em outro curso da instituição.

8.3 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO ACADÊMICA - SEGUE

O Portal denominado Sistema de Acompanhamento de Gestão Acadêmica (SEGUE),

tem por objetivo o acesso amplo de informações da Instituição para a comunidade acadêmica.

É um ambiente de apoio ao ensino, cujas ferramentas permitem disponibilizar, na modalidade

online, diversas informações para os alunos e professores.

Nesse ambiente está disponibilizado para o aluno, o plano de ensino das disciplinas de

graduação, a verificação dos registros de presença e avaliação,

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64

Para o professor a disponibilidade de uma “web diário” onde são registradas as

frequências e as notas dos alunos, possibilitando também, a comunicação com os alunos

através de e-mail.

O Portal SEGUE busca oportunizar fácil comunicação entre professores e alunos, de modo a dinamizar e otimizar o gerenciamento do processo ensino-aprendizagem.

8.4 APOIO FINANCEIRO / BOLSAS

A Universidade dispõe de um programa de ajuda econômica aos alunos através de

convênios e da oferta de bolsas (PROUNI), financiamentos (FIES, CREDIES/FUNDACRED

e FIPRES) e auxílios institucionais (Bolsa dependente de funcionário, Bolsa dependente de

professor, Bolsa funcionário). Há também um desconto de 25% da mensalidade para o aluno

pagante que fizer todas as disciplinas referente ao semestre completo da matriz curricular.

O PROUNI (Programa Universidade para Todos), foi criado pelo governo federal e

concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições de

ensino superior privadas e tem como público-alvo estudantes egressos do ensino médio da

rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per

capita máxima de três salários mínimos.

O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é um programa federal destinado a

financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores

não gratuitos. Podem solicitar este financiamento estudantes matriculados em cursos

superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da

Educação.

FIPRES (Financiamento Próprio Estudantil da URCAMP) permite ao aluno

ingressante financiar 30% de sua graduação e o pagamento do restante. 70% somente após a

conclusão do Curso. O estudante dispõe, ainda, com um desconto de 15% fazendo o semestre

todas as disciplinas da grade curricular.

CREDIES/FUNDACRED: permite que o aluno ingressante financiar 50% de sua

graduação, deverá realizar inscrição através do site da fundação.

As bolsas para dependente de funcionário, de professor e para o funcionário, são

custeadas pela própria URCAMP e variam de20% a 80% de desconto dependendo da carga

horária do professor ou funcionário na Instituição.

A IES oferece programas de incentivo, com editais que contemplam recursos para o

apoio financeiro na execução de projetos - Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAP);

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para bolsas acadêmicas de iniciação científica – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Científica (PIBIC); e para a divulgação dos conhecimentos da pesquisa e da extensão –

Programa Institucional de Apoio à Divulgação do Ensino, Pesquisa e Extensão (PADEPEx).

8.5 NADD – NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO DOCENTE E DISCENTE

A Universidade ao implantar o Programa de Atendimento Psicopedagógico, através da

Portaria 048/2013, cria o Núcleo de Apoio ao Docente e Discente - NADD, que tem como

finalidade o atendimento ao aluno de graduação e pós-graduação no que diz respeito ao seu

desenvolvimento psicossocial, acadêmico, planejamento de carreira, sua adaptação ao ensino

superior, dificuldade de aprendizagem e execução de programas de auxílio ao aluno.

O NADD visa promover a integração do aluno com a Instituição de ensino. O Serviço

tem como meta o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as

motivações e promovendo a integridade psicológica dos alunos.

Os atendimentos são realizados a partir de encaminhamentos dos professores e/ou

coordenadores de Curso, ou ainda por procura espontânea por parte dos alunos. Este serviço é

prestado através do Núcleo de atendimento psicopedagógico que se propõe a mediar,

estimular e promover ações envolvendo os docentes e discentes (Núcleo de Apoio ao Discente

e Docente - NADD).

8.5.1 Objetivos do NADD

Promover o desenvolvimento psicossocial do estudante universitário;

Oferecer auxílio à vivência acadêmica como parte da construção de um projeto

profissional;

Promover a integração do aluno à Universidade;

Promover maior adesão à Instituição e ao Curso, contribuindo assim para a

prevenção da evasão;

Disponibilizar um canal de comunicação entre os alunos e a Instituição através

da ouvidoria;

Realizar atendimento emergencial aos alunos, docentes e/ou colaboradores,

envolvendo: a escuta da situação-problema; a identificação da área de

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dificuldade: profissional, pedagógica, relações interpessoais; fornecimento de

orientações objetivas que minimizem sua ansiedade;

Elaborar programas que visem prevenir a violência; o uso de drogas e o

alcoolismo, bem como visem prestar esclarecimento e informações sobre

doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública;

Articular com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações

comunitárias locais, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para

atendimento de suas necessidades;

Propor projetos complementares às ações educacionais a partir das demandas

levantadas.

8.5.2 Atribuições do NADD

Atender aos docentes e aos discentes nas suas necessidades de ensino-

aprendizagem;

Propor ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, para a

democratização das relações institucionais e para a socialização do

conhecimento;

Prestar acompanhamento pedagógico e psicossocial aos discentes por meio de

programas de apoio e suporte à aprendizagem;

Desenvolver ações de acompanhamento do egresso e de sua empregabilidade,

fortalecendo a ponte entre a IES e o mercado de trabalho;

Orientar atividades acadêmicas aos docentes e discentes decorrentes do

desenvolvimento das disciplinas;

Elaborar, anualmente, plano de ação condizente às prioridades e necessidades

do trabalho pedagógico da Instituição;

Acompanhar as atividades complementares realizadas pelos discentes;

Encaminhar os docentes e discentes a outros setores competentes mediante as

suas necessidades;

Receber e orientar aos estudantes que desejam ingressar na Universidade da

Região da Campanha -URCAMP;

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67

Atender os diretores, coordenadores dos Cursos, docentes e demais

colaboradores que estabeleçam relação direta ou indireta com os estudantes,

professores ou coordenadores;

Funcionar como agente facilitador e integrador dessas relações;

Promover a adaptação, a satisfação e a integração dos estudantes com a

instituição, contribuindo, deste modo para a formação e para o exercício

profissional;

Diagnosticar as situações divergentes em relação aos processos de ensino-

aprendizagem;

Propor e acompanhar os projetos de capacitação dos professores como

processo contínuo e permanente;

Participar, quando convidado pelos respectivos Coordenadores de Curso, das

reuniões dos Colegiados de Cursos, acompanhando a análise e a reflexão do

processo pedagógico, a fim de conhecer as necessidades de cada Curso e

elaborar propostas de intervenção e após diagnóstico;

Prestar assessoria pedagógica individual e coletiva às Coordenações dos

Cursos quando solicitadas e agendadas antecipadamente, salvo em situações

emergenciais.

8.5.3 Ao Coordenador do NADD compete

Cumprir e fazer cumprir as normas adotadas pela Universidade da Região da

Campanha - URCAMP;

Promover a realização das atividades do Núcleo;

Apresentar relatório das atividades do órgão à Diretoria Geral e Coordenação

de Curso;

Propor à Direção Geral a contratação e dispensa do pessoal do Núcleo;

Aprovar o calendário de atividades do NADD;

Indicar o pessoal do Núcleo para fazer Cursos especializados;

Assinar os certificados que vierem a ser expedidos pelo Núcleo;

Controlar o material permanente e providenciar sua manutenção;

Controlar o material de consumo e providenciar sua reposição;

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68

Organizar e manter atualizados os arquivos do NADD;

Providenciar o levantamento de dados estatísticos e administrativos;

Distribuir aos responsáveis, diariamente, as tarefas solicitadas ao NADD;

Executar outras atividades equivalentes e necessárias ao assessoramento

administrativo à Diretoria do Núcleo;

Auxiliar na avaliação de desempenho de docentes.

8.5.4 Questões éticas

Considerando que a atuação dos profissionais que integram o NADD deve obedecer

aos preceitos da Ética Profissional, o professor que atuar no Programa deverá estar sempre

atento para que não ocorra a confusão de papéis, pois não cabe ao docente com formação em

psicologia realizar atendimento psicoterapêutico, nem ao professor-pedagogo o atendimento

psicopedagógico.

Além disto, deve estar atento para as seguintes questões éticas:

Manter sigilo sobre a identidade e problemática apresentada pelas pessoas que

buscam o serviço;

Realizar os atendimentos somente e estritamente dentro da Universidade da

Região da Campanha - URCAMP;

Não se envolver em discussões, omitindo opiniões favoráveis ou contrárias

sobre a postura de seus colegas, dos coordenadores de Curso, ou quaisquer

membros da Instituição, seja no âmbito pessoal ou pedagógico;

Propiciando o acolhimento, a escuta e a reflexão sobre a questão e realizando o

encaminhamento adequado para superação da dificuldade; também em

situações e/ou problemas que forem relacionadas a questões administrativas

e/ou financeiras com a IES orientando na busca de soluções junto aos órgãos

competentes.

8.6 NEAD – NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA ( MOODLE)

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Para auxílio aos docentes e discentes que ministram disciplinas hibridas15

(semipresenciais) a URCAMP disponibiliza o Núcleo de Ensino à Distância - NEAD, que faz

parte do programa URCAMP VIRTUAL, que foi instituído pela RESOLUÇÃO Nº 04/2009 e

que regulamentou a utilização de oferta de disciplinas na Universidade da Região da

Campanha – URCAMP.

Considerando a possibilidade de utilizar a oferta de disciplina na modalidade EAD na

organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação reconhecidos da URCAMP,

conforme o disposto no art. 81 da Lei da Lei 9394/96, e na Portaria Ministerial nº 4.059/2004.

A proposta do foi servir de suporte ao docente e ao discente para o desenvolvimento de

materiais que permitam a interatividade, a aprendizagem independente, a construção de novos

saberes, por meio de um espírito investigativo e crítico trabalhando com o Ambiente Virtual

de Aprendizagem (AVA) – Moodle e plataformas digitais (Sagah/Grupo A).

8.7 NIVELAMENTO

O processo de nivelamento na IES é obrigatório conforme Resolução 01/2015. Os

alunos que ingressam no primeiro semestre do Curso, são recepcionados e acolhidos pela

Coordenação e NDE. Aqueles em que o docente perceber necessidade do nivelamento ou

manifestarem interesse pelo nivelamento, são convidados a participarem do processo.

Os docentes dos semestres iniciais são orientados a captarem a real condição

psicológica e pedagógica dos acadêmicos, para se necessário, realizar o devido

encaminhamento ao NADD.

Em relação às ações de redução da evasão que visam à manutenção e retenção do

acadêmico, o Curso desenvolve algumas ações citadas abaixo:

Divulgação do Curso na sociedade, com o intuito de preparar o acadêmico

antes que o mesmo ingresse na Universidade, de forma a reduzir as frustrações

das expectativas geradas pela falta de familiaridade com a área escolhida.

Participação em feiras vocacionais, ações de divulgação em ambientes públicos

(praças e principais Avenidas) antecedendo o vestibular, visitas às Escolas de

Ensino Médio, entre outros.

15O ensino híbrido ou blendedlearning mescla aulas online e presenciais, intercalando conteúdos que secomplementam sendo conceituado por, como algo inovador na educação, que envolve metodologias ativas.(Disponível em https://eadbox.com/o-que-e-ensino-hibrido)

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Inserção dos acadêmicos do Curso em ações práticas como projetos de

pesquisa e extensão e encaminhamento de estágios não obrigatórios e

remunerados.

Controle pela Coordenação do Curso de rematrículas semestrais e solicitações

de trancamento, cancelamento e transferências solicitadas pelos acadêmicos

através da identificação dos motivos alegados e entrevista com o aluno como

forma de redução da evasão.

Há incentivo da IES à participação dos acadêmicos no Diretório Central de

Estudantes (DCE) e o Curso de História apoia a participação efetiva dos

acadêmicos no Diretório Acadêmico (DA) do Curso.

8.8 MONITORIAS

O Artigo 84 da Lei nº 9394/96, prevê que os discentes da Educação Superior podem

ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas Instituições, exercendo

funções de monitorias, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos.

Neste sentido, a Instituição propõe o desenvolvimento de ações que se voltem para um

ensino de qualidade e a valorização do ser humano, através das monitorias, regulamentadas na

Resolução Nº 02/2015 emitida pela Pró-Reitoria Acadêmica.

O aluno se inscreve para uma seleção solicitada pelo docente. São oferecidas 2

modalidades, a saber, nivelamento e apoio, que podem ser exercidas no prazo máximo de dois

semestres letivos para cada aluno.

A atividade de monitoria visa atender os seguintes objetivos:

I. Propiciar ao acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar suas

habilidades e competências para a carreira docente, nas funções de ensino; II. Assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas funções

universitárias; III. Oportunizar ao acadêmico a preparação e o direcionamento profissional

técnico e/ou docente, nas várias áreas de interesse, visando seu treinamento em

serviço, exploração de aptidões intelectuais e ampliar as oportunidades

profissionais;

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IV. Oferecer aos acadêmicos de cada Curso oportunidades de complementação e

aprofundamentos de conteúdos nas diversas disciplinas.

As atividades de monitoria, no Curso de História, são exercidas por acadêmicos

regularmente matriculados, durante o período letivo. Cabe ao professor do componente

curricular solicitar o auxílio de monitor, mediante projeto de monitoria, para o respectivo

componente curricular a ser encaminhado à coordenação de Curso.

Em todas as modalidades, após o cumprimento do programa de monitoria, o estudante

recebe um certificado comprobatório.

I. Pré-requisitos

O aluno monitor deverá trabalhar com componente curricular que já tenha cursado e

obtido nota superior à média 7,0 e em horário extracurricular.

Cabe à Coordenação de Curso juntamente com o professor responsável pela

disciplina avaliarem o projeto apresentado pelo docente e homologarem o nome do

monitor.

II. Atribuições do Monitor

Cabe ao Monitor auxiliar o docente nas seguintes atividades:

Parágrafo I – atender pequenos grupos em horários que não coincidam com os seus

horários de aula;

Parágrafo II – auxiliar o corpo discente nas tarefas didáticas, sob a supervisão

docente, na orientação de trabalhos de laboratório, de pesquisas

bibliográficas, de trabalhos de campo e de outros compatíveis com seu

grau de conhecimento e experiência.

É vedado ao Monitor elaborar, aplicar ou corrigir provas, ministrar aulas como

substituto ou outras funções exclusivamente docentes.

III. Avaliação

Parágrafo III - O aluno monitor será avaliado:

Pela coerência e aplicabilidade do projeto; Pelo conjunto de métodos e atividades propostas para o período de monitoria; Pelo seu desempenho pedagógico; Análise do currículo

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Após o cumprimento do programa de monitoria, o Monitor recebe um certificado

comprobatório.

8.9 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Visando o despertar de vocações científicas entre os acadêmicos, a URCAMP conta

com Programa de Iniciação Científica, possibilitando, além da participação em pesquisas, o

apoio financeiro ao acadêmico através de concessão de bolsas. Este programa, implantado na

URCAMP no ano de 2005, visa a ampliação das possibilidades de participação da pesquisa

discente e destina-se a acadêmicos de Cursos de graduação, matriculados a partir do segundo

ano de estudos, com excelente desempenho escolar

As bolsas são provenientes de recursos próprios, como parte da arrecadação da

Universidade, de financiamentos de empresas contratantes de projetos de pesquisa junto aos

Núcleos de Pesquisa registrados na Vice-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação –

PROIPPEX, ou ainda de programas de agências de fomento de desenvolvimento científico

como CNPq, FAPERGS, entre outras.

Poderão se inscrever no Programa de Iniciação Científica, alunos dos Cursos de graduação

que tenham concluído os dois primeiros semestres letivos do Curso em que estão matriculados

ou, no caso de alunos transferidos, tendo cursado pelo menos dois semestres letivos completos

em nossa Instituição.

8.10 ENCAMINHAMENTO DE ESTÁGIOS EXTRA-CURRICULARES

O estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo estudante, de

caráter opcional que visa proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem, em

termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, científico e de relacionamento

humano.

8.11 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

Em atendimento a política de acompanhamento do egresso que visa: “identificar

e avaliar as medidas institucionais para incentivar a participação dos egressos na vida da

instituição”, o Curso de História se propõe a desenvolver metodologia com base em

requisitos de relacionamento do curso com os egressos através do contato pelas redes

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sociais, ferramentas de networking profissional a fim de levantar o perfil social e a

trajetória profissional dos egressos considerando informações como empregabilidade,

competência, satisfação pessoal, desempenho profissional e cargo.

Também irá contar com a participação dos egressos em semanas acadêmicas

e/ou oficinas práticas como palestrantes a fim de que tragam as experiências do mercado

de trabalho e a contribuição da formação profissional.

Todas as informações obtidas e o contato com egressos, tornam possível a

tomada de decisões e um replanejamento pedagógico que impactam na formação de

novos alunos, tornando-os mais receptivos pelo mercado de trabalho e pela sociedade.

8.12 PROGRAMAS E PROJETOS DO CURSO

No Programa Cultura Memória e Patrimônio Cultura e Ambiental, os grupos de

docentes tem por objetivo desenvolver projetos de pesquisa e extensão voltados para a

valorização e preservação da cultura, memória e patrimonial cultural e ambiental da região.

O Programa é desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural

e Ambiental, que tem como proposta a consolidação e preservação do patrimônio cultural e

ambiental a partir da implementação e difusão de projetos em educação patrimonial, visando

desenvolver de metodologias e tecnologias voltadas para o ensino e aprendizagem,

contemplando as duas linhas de pesquisa do referido grupo.

O Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural e Ambiental é composto por

pesquisadores e estudantes do Curso de História, possui duas linhas de pesquisa, Patrimônio

Cultural e Patrimônio Ambiental, e atualmente desenvolve os seguintes os projetos:

Patrimônio Digital: pesquisa, digitalização e criação de jogos educativos e

ambientes virtuais interativos e imersivos no Museu D. Diogo de Souza (2015);

Projeto Cultural Sarau Noturno (2008);

Educação Patrimonial: oficinas educativas, que dá suporte as práticas

pedagógicas do Curso de História (2015);

A história das mulheres sob a perspectiva dos periódicos locais [1889-1930]

(2018).

O Projeto Patrimônio Digital tem como objetivo desenvolver tecnologias e metodologias para

digitalização do patrimônio (material e imaterial) da cidade de Bagé. E envolve profissionais e alunos

dos cursos de História, Pedagogia, Arquitetura e Sistemas de Informação. Nesse projeto foi

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desenvolvido o Sistema Gestor de Acervo Museológico, O Sistema Gestor de Acervo Cemiterial e o

Totem Digital do Museu Dom Diogo de Souza.

O Projeto Cultural Sarau Noturno é fruto do Projeto História através da Arte

Cemiterial (2007), no qual desenvolveu pesquisas nos túmulos, jazigos e mausoléus no

Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé, fundado em 1858. Esse evento cultural

foi criado para contar um pouco da história de Bagé e de seu imaginário simbólico,

mesclando com passagens e personagens da literatura romântica. Atualmente participam

do projetos alunos do Curso de História, Ciências Biológicas, Administração, Sistemas

de Informação, Agronomia e Jornalismo. Esse projeto resultou em artigos científicos e

num livro publicado pela Editora Chiado, de Lisboa, em 2016.

Já o Projeto Educação Patrimonial: oficinas educativas, que dá suporte as práticas

pedagógicas do Curso de História, pois promove oficinas estruturadas na metodologia

da educação patrimonial, propondo ações voltadas para a comunidade visando o

processo de “alfabetização cultural” e o aprimoramento do capital humano e social.

E o projeto de pesquisa “A história das mulheres sob a perspectiva dos periódicos

locais [1889-1930] tem como objetivo analisar as múltiplas representações históricas do

universo feminino sob a perspectiva dos jornais locais, de Bagé e região, dos anos de

1889 a 1930. Trata-se de uma investigação de cunho histórico, cuja estrutura

metodológica está fundamentada na história cultural.

Os projetos são financiados pelos editais internos (PROIPEX/Urcamp) ou por

editais de agências de fomento, tais como CAPES, CNPq ou FAPERGS conforme a

demanda.

8.13 MATERIAL DIDÁTICO AOS COMPONENTES SEMI-PRESENCIAIS

Os materiais pedagógicos têm o papel de mediar a aprendizagem, em busca de

condições que a favoreçam. Dessa forma, contribui para o entendimento e a construção de

conceitos de modo eficaz, além de propor outros espaços para efetivar a participação e a

contextualização.

A organização de eventos científicos, tecnológicos e culturais, a realização de projetos

de pesquisa e a realização de atividades de extensão têm oportunizado a produção de

materiais pedagógicos. Exemplo disso são os documentários e os encartes criados por

professores e alunos e publicados em diferentes espaços, incluindo o Jornal Minuano.

O material pedagógico utilizado na URCAMP é desenvolvido pelos professores dos

cursos, de acordo com a natureza dos componentes curriculares ministrados, dentro de

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especificações de cada área. A URCAMP fomenta o desenvolvimento de novos materiais

didáticos para os cursos que são ministrados, norteada pelas exigências inovadoras dos cursos

de graduação, pois para atender às inovações propostas para os cursos, no que se refere à

interdisciplinaridade e à atualização permanente, não encontram respaldo em muitos dos

materiais didáticos já existentes e nem mesmo nas especificidades da região em que está

inserida.

Devido a implementação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), durante a

implantação da URCAMP Virtual, criou-se uma estrutura de apoio para o desenvolvimento de

material didático-pedagógico, para o ensino a distância e presencial, a qual deve ser ampliada

constantemente. A proposta tem servido de suporte ao docente para o desenvolvimento de

materiais que permitam a interatividade, a aprendizagem independente e a construção de

novos saberes, por meio de um espírito investigativo e crítico. A estrutura do NEAD formada

por uma Coordenação de Tecnologia e de Comunicação, orientada ao Ambiente Virtual de

Aprendizado (AVA), e por uma Coordenação Pedagógica responsável pelo apoio à elaboração

dos planos de ensino, da avaliação e do material didático-pedagógico. A equipe é formada por

profissionais da área pedagógica, da assessoria de comunicação e da tecnologia da

informação. Dentre os recursos a serem desenvolvidos, destacam-se: vídeos de orientação e

de conteúdos; estudos de caso; textos de apresentação; exercícios com correção automática;

objetos de aprendizagem; livros didáticos e apostilas, entre outros.

Além desses recursos, destaca-se a possibilidade de interação entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, cujos resultados - sejam na forma de artigos científicos, produtos

tecnológicos ou relatórios – servem de material de apoio pedagógico. Desta forma,

intensifica-se a interação entre o espaço da sala de aula e o ambiente de possível interação

profissional do acadêmico.

8.14 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (Das) e do Diretório

Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam os interesses dos

acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as semanas acadêmicas, visando

o exercício do protagonismo estudantil, sendo também responsáveis pela integração social e

cultural dos graduandos. O DCE é formado por representantes dos DAs eleitos segundo

regimento próprio.

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Além disso, nos conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso) está

prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias. A Instituição tem buscado

proporcionar ao alunado espaços de convivência, esporte, arte, cultura e entretenimento por

meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura física, além de subsidiar todas as

Secretarias Acadêmicas, com o máximo de informações para poder atender eficientemente a

todo o público estudantil.

9. INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

9.1 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA EXTENSÃO

Para a delimitação de uma política de extensão universitária compromissada com a

realidade social, faz-se necessária uma reflexão acerca das práticas do ensino, pesquisa e

extensão orientada pela indissociabilidade entre essas atividades acadêmicas, de acordo com o

estabelecido pelo Plano Nacional de Extensão Universitária: “A Extensão Universitária é o

processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.

Pensar e concretizar a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão,

constitui-se na afirmação de um paradigma de universidade que deve produzir conhecimentos

e, efetivamente, torná-los acessíveis aos mais variados segmentos sociais. Nessa perspectiva,

cabe à Extensão, buscar alternativas que possibilitem o diálogo entre o saber popular (da vida,

senso comum) e o saber acadêmico (científico). Esse diálogo é um requisito fundamental para

materializar parcerias com segmentos da sociedade que por fatores políticos, econômicos e

éticos não devem ser ignorados pela universidade.

A partir dessas considerações, a Extensão na URCAMP, em conformidade com sua

missão contemplada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e observado o Plano

Nacional de Extensão, define-se como uma das funções sociais da Instituição. Como prática

acadêmica indispensável à formação do aluno e à qualificação do professor e no intercâmbio

com a sociedade, proporciona uma relação de interação, intercâmbio, transformação mútua e

de complementaridade recíproca entre as diferentes áreas do conhecimento e os múltiplos

segmentos sociais.

Nesta perspectiva, a URCAMP, enquanto Instituição Comunitária de Ensino Superior

(ICES), faz parte da comunidade e, portanto, deve estar aberta à comunidade e a

concretização da extensão universitária, dar-se-á na relação de parceria e de convivência que

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se constrói com a sociedade. Esta articulação consistirá num processo dinâmico e dialético,

consubstanciado pelo compromisso político e técnico assumido na prática e pela prática de

docentes, discentes e comunidade dentro de uma pluralidade cultural e política.

A extensão universitária é, portanto, pode ser compreendida como estratégia para

promover a articulação das diferentes áreas de conhecimento com os diversos segmentos da

sociedade, levando em consideração a realidade social, numa perspectiva transformadora. Por

outro lado, é assumida como fonte de ensino, proporcionando aos docentes e discentes, assim

como aos servidores técnico-científicos contato direto com a realidade social.

Ainda, é entendida como serviço que a Instituição presta à sociedade, gerando

alternativas de ação que atendam às reais expectativas e problemáticas da população e,

também, ser considerada como um espaço fértil para o exercício e conquista da emancipação

crítica tanto da comunidade acadêmica quanto da sociedade.

9.2 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA PESQUISA

Boaventura de Souza Santos (2005), em sua análise sobre a universidade do século

XXI, aponta que o conhecimento universitário, no século XX, foi predominantemente

disciplinar e autônomo. Essa realidade impôs um processo de construção descontextualizado

em relação as demandas da sociedade, ou seja, “a universidade produz conhecimento que a

sociedade aplica ou não, uma alternativa que, por mais relevante socialmente, é indiferente ou

relevante para o conhecimento produzido” (p. 40).

O que o autor indica é o processo de passagem do conhecimento universitário para o

pluriversitário, ou seja, um conhecimento contextual uma vez que a sua produção decorre da

aplicação que lhe for dada, da problematização e critérios de relevância definidos entre

pesquisadores e usuários. Além disso, para Boaventura de Souza Santos (2005) é um

conhecimento transdisciplinar, heterogêneo e mais propício a ser produzido em sistemas

abertos e inesgotáveis.

Por um lado, a pluriversidade, segundo Boaventura de Souza Santos (2005), tem se

concretizado na relação universidade-indústria, em uma perspectiva de conhecimento

mercantil, por outro lado, em países centrais e semiperiféricos, o contexto social tem

oportunizado relações não-mercantis, mas cooperativo entre pesquisadores e um vasto

conjunto de usuários. Nessa perspectiva, a URCAMP reconhece sua função social de

instituição de liderança no processo de produção de conhecimento aplicável as demandas

sociais das Regiões da Campanha e da Fronteira Oeste.

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Atender aos interesses de organizações privadas, por meio de projetos de pesquisa

aplicada, que retornem recursos e condições de financiamento das melhorias das condições

necessárias para o ensino, a pesquisa e a extensão, porém, sem perder de vista o investimento

necessário para desenvolvimento das capacidades e liberdades da sociedade e em prol da

sustentabilidade regional.

O PNPG 2011-2020 aponta para a importância da aplicação dos resultados que

objetive em tecnologias e procedimentos que visem ao desenvolvimento econômico e social.

A URCAMP orienta a estruturação da pesquisa, a partir das demandas regionais e volta-se

para a consolidação de futuros cursos de pós-graduação que impactem positivamente no

desenvolvimento das regiões de sua abrangência.

Assim, a pesquisa denota um papel essencial, na medida em que é o espaço que

oportuniza o questionamento reconstrutivo, pois envolve teoria e prática, qualidade formal e

política, inovação e ética e, sob o ponto de vista da inovação, trata-se do conhecimento crítico

e criativo. Juntamente com o Ensino e a Extensão a pesquisa busca promover o

desenvolvimento intelectual e social, a partir da formação de seus egressos e da construção de

conhecimentos que atendam as demandas da sociedade e, para tanto, suas políticas e ações

estão conectadas com a agenda da região de abrangência da Instituição.

Ainda, considerando o momento sócio-histórico-cultural em que o volume de

informações e de conhecimento vem crescendo exponencialmente é impossível manter

práticas pedagógicas exclusivamente baseadas na oralidade, por isso, na URCAMP há o

propósito aliar a pesquisa acadêmica às estratégias didáticas no ensino superior. Ao corroborar

com Freire (1996), no que tange à inconclusão do ser, uma vez que a ontologia do ser humano

lhes permite conscientizar-se desse inacabamento com vistas a buscar a plenitude, o ensino

por meio da pesquisa (iniciação científica) garante a busca e a completude e, dessa forma o

ex-aluno poderá buscar os conhecimentos necessários à sua profissionalização, de forma a

manter-se atualizado, tomando decisões compatíveis com a contemporaneidade.

Freire (1996), destaca que “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses

que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando,

reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso

para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer

o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (FREIRE, 1996, p. 32).

Acredita-se que o acadêmico deva ser estimulado à construção da lógica da pesquisa, à

prática extensionista e à escrita acadêmica, para que possa desenvolver competências

compatíveis com o campo da sua futura atuação profissional, estabelecendo amplas relações

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entre a realidade prática e a teoria apreendida em sala de aula. A busca constante do

conhecimento constitui-se em um desafio para as instituições de educação superior.

Para que a produção de conhecimento não seja dissociada da prática da pesquisa,

dentro desta expectativa, propõe-se que a iniciação científica promova a inserção dos

acadêmicos em projetos de pesquisa apurando qualidades e, em projetos de extensão,

aproximando-os da realidade profissional, estimulando ainda a inovação, a criatividade e as

atividades relacionadas à área tecnológica.

Portanto, a Iniciação Científica, Tecnológica e de Extensão constitui um processo de

formação do acadêmico com vistas à iniciação de atividades investigativas, de aprimoramento

da construção do conhecimento e desenvolvimento do espírito crítico analítico. Desta forma é

compreendida como princípio educativo, a partir do qual o acadêmico, seja no espaço da sala

de aula formalmente associado a um projeto institucional de pesquisa ou de extensão, exercita

a prática da investigação científica, tecnológica ou cultural, no âmbito de sua área de

formação.

Na perspectiva de atuação em projetos e ações de pesquisa, esse exercício deve

fortalecer seu senso crítico e a capacidade de resolver problemas, a partir do uso do método

científico, contribuindo para uma formação autônoma, reflexiva e orientada para uma atuação

profissional consciente das dinâmicas globais e locais. Na perspectiva da atuação do

acadêmico em projetos e ações de extensão, esse exercício deve fortalecer seu senso crítico e

a capacidade de resolver problemas, considerando as premissas institucionais de

responsabilidade e inovação social, contribuindo para uma formação de caráter reflexivo em

torno da realidade social que o cerca.

No Programa de Iniciação Científica, Tecnológica e de Extensão os acadêmicos

desenvolvem, sob a orientação de um professor, atividades de busca de soluções para os

problemas demandados na área de conhecimento relacionada ao curso do estudante e de

relevância social.

9.3 CONCEPÇÕES E AÇÕES NO ÂMBITO DAS TECNOLOGIAS DEINFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Ao considerar a velocidade das transformações no mundo do trabalho decorrentes das

inovações tecnológicas, constata-se o quanto o ambiente acadêmico deve planejar e orientar

sua ação para oferecer ensino e aprendizagem, minimamente atualizado. Seja no espaço da

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sala de aula, física ou virtual, ou ainda, nos espaços de experimentação, tais como laboratórios

específicos ou de informática, a atualização tecnológica cumpre um papel relevante na

formação do egresso. Novas tecnologias permitem a renovação de conteúdos dos cursos e dos

métodos de ensino, esses mediados por docentes, que cujo papel passa a ser de mediador em

relação ao processo de aprendizagem. Exemplo disso foi a otimização da bibliografia básica e

complementar, com o uso de bibliotecas virtuais, disponibilização de livros e plataformas

digitais (Blackboard/Saraiva; Sagah/Grupo A).

Assim, a URCAMP assume o compromisso de aproveitar as vantagens e o potencial

das novas tecnologias, sejam elas de informação e de comunicação, ou as tecnologias com as

quais o egresso terá contato, enquanto profissional, cuidando da sua qualidade e mantendo

níveis elevados nas práticas e resultados do ensino, pelos seguintes meios:

participar de redes, transferência de tecnologia, ampliação de capacidade,

desenvolvimento de materiais pedagógicos e intercâmbio de experiências de ensino,

de pesquisa e de extensão;

ampliar os ambientes de aprendizagem inovadores, envolvendo a educação presencial

e a distância, de forma a reduzir distâncias e promover o acesso e a democratização do

ensino;

investir, de forma sustentável, em tecnologias essenciais à formação do egresso.

A Resolução Nº 04/2009 regulamenta a oferta de disciplinas por meio da utilização de

Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Na primeira etapa de implantação da URCAMP

Virtual, foi viabilizada a possibilidade da oferta de disciplinas na modalidade semipresencial,

baseada na organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação reconhecidos da

Instituição, a partir do artigo 81 da Lei 9394/96, e na Portaria Ministerial nº 4.059/2004.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado na URCAMP é o Moodle, que objetiva

oferecer diferentes espaços para possibilitar a construção coletiva do conhecimento e o

desenvolvimento de aprendizagem. Além disso, também oferece meios para a organização de

momentos didáticos previamente planejados, sua configuração é para garantir a oferta dessas

atividades, possibilitando ao estudante o acesso às ferramentas necessárias para a realização

das atividades propostas e para se criar uma cultura relacionada ao uso de tecnologias,

conforme as normas de funcionamento do Núcleo de educação a distância.

A decisão da URCAMP em adotar o Moodle foi baseada no fato de o mesmo ser uma

ferramenta gratuita (Open Source software) de gestão de cursos ofertados na modalidade a

distância, mas que também permite ser utilizada como ferramenta pedagógica de apoio ao

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ensino presencial. Outra vantagem é que o mesmo pode ser executado em sistemas

operacionais Windows, Mac ou Linux.

10. CORPO DOCENTE

10.1 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante – NDE é o conjunto de professores, composto por

pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo

integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e

consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 -

BRASIL, INEP, 2011, p. 23). O Núcleo Docente Estruturante – NDE, é responsável pela

formulação do Projeto Pedagógico de Curso – PPC, sua implementação e desenvolvimento.

E são as atribuições do NDE:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e

fundamentos;

b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no

Colegiado de Curso, sempre que necessário;

e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso

definidas pelo Colegiado;

f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os

eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso

a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

O Núcleo Docente Estruturante do curso de História está regulamentado conforme

portaria número 19/2017e possui a seguinte composição:

Quadro 1 - Composição do NDE do Curso de História

Clarisse Ismério Doutora - PresidenteAndré Jobim MestreCarmen Barros MestreClotilde Calvete MestreMaria do Carmo Silva Doutora

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10.2 COLEGIADO DO CURSO

O regimento geral da IES prevê a criação de Colegiados de Cursos. O colegiado de

curso tem sua constituição e competências definidas no Estatuto da Universidade. De posse das

atribuições e diretrizes preconizadas pelo PPC, a coordenação didático-pedagógica do Curso de

História, divide atribuições e decisões com Colegiado de Curso no que tange funções

administrativas e acadêmicas para o desenvolvimento curricular.

Este colegiado é presidido pelo coordenador do curso e composto pelos professores do

curso que ministram aula no semestre vigente ou no anterior, um representante técnico

administrativo e um discente, os quais têm autonomia nas decisões referentes ao curso. O

Colegiado constitui peça importante na democratização e descentralização das decisões,

tornando o processo mais justo e levando à inclusão dos docentes no processo de maneira ativa.

As reuniões ordinárias do colegiado são semestrais e as reuniões extraordinárias são

convocadas pelo coordenador sempre que se fizer necessário, sendo os encontros e

encaminhamentos documentados em ata arquivada na coordenação de curso.

São competências do Colegiado de Curso, conforme o Estatuto:

aprovar o Projeto Pedagógico do Curso;

decidir sobre as diretrizes de ensino, pesquisa, inovação e extensão no âmbito de sua

competência;

supervisionar o ensino;

orientar quanto às estratégias de avaliação do desempenho do aluno;

realizar, ao final de cada período letivo, a avaliação do curso, especialmente em

termos de desempenho docente e discente, sem prejuízo da avaliação Institucional;

aprovar a regulamentação do estágio curricular, encaminhando à Câmara de Política

Acadêmica para homologação;

manifestar-se sobre as diretrizes do Calendário da Universidade;

decidir sobre os feitos que lhe forem apresentados;

zelar pela excelência da área de conhecimento pertinente, num processo constante de

reflexão, ação e de redimensionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

analisar os trabalhos produzidos pelo corpo docente para fins de publicação e

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homologar, ao final do semestre letivo, o nome dos concluintes para a devida colação

de grau.

10.3 COORDENAÇÃO DO CURSO

Nome: Clarisse Ismério de Oliveira

E-mail: [email protected]

Titulação: Doutora em História do Brasil

Carga/horária: 40h ( TI )

Data de admissão na IES: 01/03/2005

Exercício da Coordenação: Portaria 085/2014 de 01 de dezembro de 2014.

A coordenadora possui graduação em História (Licenciatura e Bacharelado) pela

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul -PUCRS (1992), Mestrado em

História (1995) e Doutorado em História do Brasil (1999) também pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. No mestrado foi bolsista do Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.

De 2000 a 2001 realizou estudos de Pós-Doutorado, Universidade do Vale do Rio

dos Sinos - UNISINOS, através de bolsa recém-doutor financiada pela Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul -FAPERGS. E continuou em 2002 com bolsa

financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.

Nos anos 2003 a 2006 atuou como docente do Ensino Fundamental (anos finais) e

Ensino Médio no Colégio Adventista de Viamão, na grande Porto Alegre.

Em 2005 passou a integrar o quadro de docente da URCAMP, exercendo funções de

professora e pesquisadora da URCAMP atuando em vários cursos da IES. Nos anos de 2011 à

2012 atuou como Assessora especial na Secretaria de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa,

na área de produção de eventos, pesquisa e projetos. No ano de 2010 foi editora chefe da

EDIURCAMP e atualmente é Editora adjunta. A partir do ano de 2011 está lotada no Centro

de Ciências da Educação Humanidades e Artes da URCAMP, Curso de História, Campus

Bagé, exercendo a Coordenação do curso (dezembro de 2014 em diante) com atividades

acadêmicas (coordenação pró-tempore), participação em grupos de trabalho do Corede

Campanha. É pesquisadora líder do Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural e

Ambiental. Coordena o projeto Patrimônio Digital (2015), desenvolvido no Museu Dom

Diogo de Souza, o projeto Cultural Sarau Noturno (2008) e o Projeto Educação Patrimonial:

Oficinas Educativas para o Ensino da História (2015).

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10.3.1 Atribuições da coordenação do curso

De acordo com o regimento geral da URCAMP ao coordenador do Curso compete:

I – presidir o colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante NDE, representá-

lo e fazer cumprir suas determinações;

II – zelar pela eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso sob

sua responsabilidade;

III – acompanhar, sistematicamente, o desempenho dos docentes do Curso;

IV – proceder a imposição de grau aos concluintes do curso;

V – manter a ordem e a disciplina no âmbito de seu curso e propor ao diretor do

Centro sindicância ou inquérito;

VI – Aplicar as sanções previstas nos itens I e II do artigo 32 deste regimento;

VII – diligenciar, para que a disciplina vacante seja provida conforme norma baixada

pela Câmara de Ensino (In: Regimento Geral da Universidade da Região da

Campanha/URCAMP).

10.4 CORPO DOCENTE DO CURSO

O corpo docente do Curso de História é composto de professores Especialistas,

Mestres e Doutores, conforme Quadro 2 e Quadro 3, e o processo seletivo para ingresso na

IES é realizado através de concurso público com prova de títulos e prova didática. O corpo

docente é selecionado com base na titulação e na experiência no magistério superior e na área

profissional em que atua, mantendo a congruência com a disciplina a ser lecionada.Os professores contam com Auxílio Ponte para ingresso em Cursos de Mestrado e

Doutorado e significativa redução de carga horária ministrada, sem prejuízo do Regime de

Tempo em que atuam na IES.O Curso conta com um professor e um funcionário tutores para as atividades de

apoio ao Ensino a Distância no Núcleo de Educação à Distância (NEAD).

Quadro 2– Titulação de Docentes do Curso de História da Universidade da Regiãoda Campanha- URCAMP , Bagé, RS.

Titulação dos Professores do Curso de História

NOME DO PROFESSOR Graduação Pós-graduação TITULAÇÃO

Ana Paula da Silva Moreira Educação Física Es Especialização emNeuropsiopedagogia eEducação Especial Inclusiva pela Faculdade São Fidelis.

Especialista

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André Vinícius M. Jobim História (Licen/Bach) Mestre em História pelaUniversidadeFederal do RioGrande do Sul

Mestre

Adriana Britto dos Santos Moraes

Psicologia Especialista

Carmen Lúcia Simões Pires de Barros

Educação Artística(Habilitação em ArtesPlásticas)

Mestrado em ArteEducação (UFRGS)

Mestre

Clarisse Ismério de Oliveira História (Licen/Bach) Doutorado em História doBrasil (PUCRS)

Doutora

Clotilde Maria Duarte Calvete Ciências Sociais Mestrado em Educação(PUCRS)

Mestre

Iara Roman Soares Letras Espec Especialização em Letras Centro UniversitárioBarão de Mauá

Especialista

Ivens Cristian Silva Vargas Administração M Mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria

Mestre

Josefa Souza Pedagogia Especialista

Maria do Carmo Silva Ciências Sociais D Doutora em Ciências pelaUniversidade Federal dePelotas

Doutora

Mariana Brasil Vidal Ecologia Doutorado em Agronomia, Sistemas de Produção Agrícola Familiar pela Universidade Federal de Pelotas

Doutora

Núbia Juliani Pedagogia MBA em Especialização em Sociologia Rural pela Fundação Átila Taborda

Especialista

Paula Lemos Silveira Informática Especialista em Educação: Aspectos Legais e Metodológicos (URCAMP)

Mestre

Sílvia Helena Oliveira Ciências Biológicas Mestre em Ciências Biológicas

Doutora

Viviane K. Gentil Pedagogia Doutorado em Educação (PUCRS)

Doutora

Fonte: Pasta individual dos professores

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Quadro 3 - Porcentagem da Titulação de Docentes do Curso de Administração da Universidade da Regiãoda Campanha- URCAMP , Bagé, RS.

Titulação Número de docentes Quantidade (%)

Doutor 5

Mestre 7

Especialista 5

TOTAL 17

Comprovação: Currículo Lattes, Pasta individual dos professores

10.4.1 Regime de Trabalho do Corpo Docente

O Curso de História possui a maioria do corpo docente com regime de trabalho de

Tempo Parcial ou Integral, conforme demonstrado no Quadro 08 e Quadro 09.

Quadro 4 - Titulação e Regime de Trabalho dos docentes do Curso de Administraçãoda Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Bagé, RS.

NOME DO PROFESSOR REGIME DE TRABALHO

Ana Paula da Silva Moreira Horista

André Vinícius M. Jobim Horista

Adriana Britto dos Santos Moraes Horista

Carmen Barros TP

Clarisse Ismério de Oliveira TI

Clotilde Calvete TI

Iara Roman Soares TP

Ivens Cristian Silva Vargas TI

Luiz Fernando Framil TP

Josefa Souza TP

Mariana Brasil Vidal TI

Maria do Carmo Silva TI

Núbia Juliani TI

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Paula Lemos Silveira TI

Silvia Oliveira TI

Viviane K. Gentil TP

Fonte: Pasta individual dos professores

Quadro 5 - Relação docentes/regime de trabalho do Curso de História daUniversidade da Região da Campanha- URCAMP , Bagé, RS.

Regime de Trabalho Nº de docentes Quantidade (%)

Tempo Integral 9

Tempo Parcial 4

Horista 3

Total 17

Comprovação: Currículo Lattes, Pasta individual dos professores

10.4.2 Experiência Profissional do Corpo Docente

No Curso de História da Universidade da Região da Campanha, um contingente

maior que XXX do corpo docente possui experiência profissional excluídas as atividades do

Magistério Superior, conforme demonstra o Quadro ....

Quadro 6 - Experiência Profissional (fora do Magistério Superior) dos docentes doCurso de História da Universidade da Região da Campanha-URCAMP , Bagé, RS

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOS DOCENTES DO CURSO DE HISTÓRIA

N Docente Experiência ProfissionalTempo em

anos

1Ana Paula da Silva Moreira LIBRAS da Escola Estadual de Educação

Básica Professor Justino Costa Quintana 6

2André Vinícius M. Jobim Colégio Espírito Santo e Escola Estadual

de Ensino Médio Silveira Martins. 6

3Adriana Britto dos Santos Moraes Psicóloga na Administração Municipal de

Bagé4 Carmen Barros Diretora da Casa de Cultura Pedro Wayne,

Coordenadora de Arte e Educação do 6

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Espaço Maya

5

Clarisse Ismério de Oliveira Colégio Adventista de Viamão, Colégio Espírito Santo, Assessoria da Secretaria de Políticas para Pessoa Idosa 5

6Clotilde Maria Duarte Calvete

Professora da Rede Municipal de Bagé 35

7Iara Roman Soares Secretaria de Educação do Município de

Aceguá 4

8Ivens Cristian Silva Vargas P & P Consultoria Agropecuária Ltda, P&P,

Brasil. 4

9Josefa Souza Professora da Rede Municipal e

Estadual de Bagé 35

10Maria do Carmo Silva Secretaria Municipal de Educação e

Cultura de Caçapava do Sul, SMEC 25

12Mariana Brasil Vidal

14Núbia Juliani Professora da Rede Municipal e

Estadual de Bagé 25

13Paula Lemos Silveira Curso Técnico em Informática -

URCAMP14 Silvia Helena Oliveira Colégio Espírito Santo 3

15 Viviane K. GentilEducação rede Municipal 24

Comprovação: Currículo Lattes e Pasta Individual dos Docentes.

10.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

Os professores do Curso de História são orientados a encaminhar a secretaria do

curso documentos comprobatórios de resumos e produções científicas, cultural, artística ou

tecnológica dos últimos 3 anos, bem como todo e qualquer trabalho de iniciação científica

junto a comunidade. Os documentos são arquivados na pasta individual de cada professor na

Coordenação do Curso, bem como registrados no Currículo Lattes.

10.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA

Como parte do desenvolvimento das políticas de desenvolvimento acadêmico a

Instituição desenvolve ações de formação permanente de docentes, através do Programa de

Pedagogia Universitária, que é um espaço de estudo e reflexão sobre a docência, que tem os

seguintes objetivos:

Qualificar o perfil do docente da URCAMP;

Promover a troca de experiências sobre a ação pedagógica entre os docentes;

Organizar atividades institucionais sobre a pedagogia universitária

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Articular o Programa com as diferentes áreas e seus respectivos cursos,

detectando necessidades específicas para o desenvolvimento de ações de

qualificação pedagógica;

Articular o programa com a avaliação interna e externa, nas suas diferentes

dimensões;

Organizar a capacitação para os novos docentes da URCAMP no início de cada

semestre letivo.

As atividades são realizadas através de ações específicas quando o professor tem

autonomia de participar de diferentes espaços de formação, em atividades mensais. Essas

ações são as seguintes:

Palestras e debates.

Fundamentos teóricos e metodológicos da docência, gestão do ensino e da sala

de aula; relação ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinaridade, direitos

humanos; sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância ou

intolerância, inclusão ou exclusão e relações de gênero, ética e cidadania

Oficinas pedagógicas

Cursos de atualização didático-pedagógica por área

Oficina de Atualização dos Projetos Político Pedagógicos

Fórum Permanente de Atualização dos PPP

Encontros de orientações para professores recém contratados (ingressantes)

Assessoria pedagógica de caráter específico a professores e níveis de ensino

Seminários Integradores de Vivências Pedagógicas/ Boas Práticas

Fórum Permanente de Direitos Humanos

Painéis

Cursos de Formação.

Encontros sobre o ENEM

Curso de Aperfeiçoamento

Curso de Especialização

Produções Científicas/Mostras/Publicações

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Encontros periódicos entre Pró-Reitoria, Assessoria Pedagógica, Diretores e

Supervisores.

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11. INFRAESTRUTURA

11.1. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

11.1.1 Central do Aluno

A Central do Aluno está destinada a prestar informações institucionais tornando-se

um canal de relacionamento entre Instituição e alunos. Foi criada especialmente para

proporcionar ao aluno um atendimento mais eficiente e eficaz em suas necessidades. Possui

as informações do campus e presta serviços de protocolo, encaminhando às Secretarias as

solicitações feitas pelos alunos. Engloba os serviços do Setor de Atendimento Financeiro,

como emissão de boletos, negociação e registros de benefícios sob a supervisão das Pró-

reitoras.

Alguns dos serviços à disposição dos alunos e visitantes na Central do Aluno:

Orientações específicas sobre os procedimentos acadêmicos da instituição;

Orientações sobre atividades realizadas no campus;

Alteração de dados pessoais do cadastro do aluno;

Emissão de Declaração de escolaridade e outros;

Emissão de Histórico escolar;

Fornecimento de Conteúdo programático;

Solicitação de registro de diplomas;

Assinatura de contrato de estágio;

Cancelamento de matrícula;

Colação de Grau Especial ou Interna;

Reabertura de Matrículas;

Trancamentos de Matrículas;

Recepção de Curso e/ou turno;

Transferência e Aproveitamento de Curso;

Revisão de Notas e/ou Frequência;

E outros serviços.

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Vinculado à Central de Atendimento ao Aluno encontra-se, também, o Registro

Acadêmico – RA, setor responsável por registrar e manter confiáveis todos os dados

institucionais de seus acadêmicos.

A Central do Aluno está instalada no Campus Sede de Bagé com atendimento tarde e

noite, sendo que quartas e sextas o atendimento é no período da manhã e tarde.

11.1.2 Secretaria do Centro/Curso

A secretaria unificada reúne os centros de Ciências Sociais Aplicadas e o Centro

de Ciências da Educação, Humanidade e Artes abrangendo os cursos de Administração,

Ciências Contábeis, Direito, Comunicação Social, Ciências Biológicas, Educação Física,

História e Pedagogia.

É um Órgão de Apoio e está subordinada às Direções dos Centros. É responsável

pelo controle, verificação, registro e arquivamento da documentação da vida acadêmica

do aluno, desde seu ingresso até a conclusão e/ou expedição do diploma, com a

responsabilidade de coordenar a execução das matrículas e renovação destas, bem como

acompanhar os lançamentos de notas e frequência feitos pelos professores no ambiente

virtual.

As atribuições da secretaria são:

Confecção de Atestados e Certificados;

Elaboração de Ofícios;

Fornecimento de Fichas de Frequência de Estágios e Monitorias;

Informações sobre históricos;

Recebimento e digitação de Atividades Complementares;

Registro de Atividades Integradoras;

Digitação de validades internas e externas;

Confecção de Crachás;

Informação de horários;

Agendamento e recebimento de Monografias;

Informações referente às salas de aula;

Confecção e divulgação de avisos nos murais;

Envio de e-mails;

Cadastramento de alunos no sistema;

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Realização de matrículas, permutas, inclusão e exclusão de disciplinas,

etc.

Em relação aos professores, a Secretaria desenvolve os seguintes serviços:

8) Cópias de prova e trabalhos;

9) Auxilia no material de apoio para aulas;

10) Emissão de atas de prova;

11) Controle e recebimento de documentos (atas, diários, planos, relatórios);

12) Envio de e-mails, entre outros.

11.1.3 Sala de Direção de Centro

O gabinete da direção de centro possui condições de uso satisfatórias e confortáveis.

A sala atende aspectos de dimensão, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação

e comodidade. Possui computador, mesa, cadeiras, armário e conexão com wireless. Os

alunos e professores tem acesso fácil e a recepção é feita por uma secretária em sala próxima

também adequada a sua função. A sala dispõe ainda de cadeiras para os alunos ou professores

que são atendidos pela direção de centro.

11.1.4 Sala de Coordenação de Curso

A coordenação de curso possui gabinete próprio e em condições de uso satisfatórias e

confortáveis. A sala atende aspectos de dimensão, limpeza, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade. Possui computador, mesa, cadeiras e armário e

conexão com wireless. Os alunos e professores tem acesso fácil e a recepção é feita por uma

secretária em sala próxima também adequada a sua função. A sala dispõe ainda de cadeiras

para os alunos ou professores que são atendidos pela coordenação do curso.

11.1.5 Sala de Reuniões e Orientações

O Curso dispõe de uma sala exclusiva para reuniões com iluminação e ventilação

adequadas, atendendo as condições de conservação e limpeza, acústica, acessibilidade e

comodidade, possuindo mesas, cadeiras, estantes e acesso à Internet. As condições da sala são

adequadas às necessidades dos docentes para além de reuniões, realizar estudos, reflexões

pertinentes ao Curso e atendimento ao aluno para orientações.

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11.1.6 Sala de Professores

A sala dos professores situa-se próxima à sala da coordenação do curso e próximo da

sala dos professores TI. É equipada com computadores e impressora. Atende aspectos de

dimensão, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. Os

professores possuem escaninhos individuais para seu material e tem acesso fácil a secretaria

do curso. A mesa é adequada ao número de professores.

O curso ainda dispõe de uma sala exclusiva para os professores TI e para o NDE. A

sala tem iluminação e ventilação natural, e atende as condições de conservação e limpeza,

acústica, acessibilidade e comodidade. Possui, computador, mesa, cadeiras e prateleiras. Os

professores também possuem equipamento de informática pessoal e, de uma maneira geral

utilizam os próprios. As condições da sala são adequadas às necessidades dos docentes para

reuniões, estudos, reflexões pertinentes ao curso e atendimento ao aluno.

11.1.7 Ambientes de Convivência

A instituição dispõe de um Hall de entrada com cadeiras, com tomadas e acesso

wireless destinado aos alunos no intervalo de aulas. Neste ambiente está situado um telão

rodando as notícias da semana e entrevistas de interesse dos acadêmicos. Há também um

estabelecimento que comercializa produtos alimentícios.

No ambiente onde se encontra a Secretaria Unificada do Curso de História, no andar

térreo, há uma área bem iluminada com jardim e bancos com capacidade para

aproximadamente 20 pessoas, com tomadas e acesso wireless, estando situada nesse mesmo

andar instalações sanitárias adequadas que atendem as condições necessárias para portadores

de necessidades especiais.

11.1.8 Auditórios

Os auditórios são destinados para atendimento às atividades dos diferentes

cursos. Equipados com som e projetor de imagem, assentos almofadados e ar

condicionado, favorecem a realização de palestras e seminários.

Quadro 7 - Instalações para Auditórios/Salas de conferência

INSTALAÇÕES ÁREA (m2) CAPACIDADEHORÁRIO DEFUNCIONAMEN

TO

Salão de Atos (Campus Central) 103,33 100 pessoas 8:00 às 22:00

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Sala Multimeios (CampusEsportivo)

75,50 70 pessoas 8:00 às 22:00

Complexo Cultural do Museu DomDiogo de Souza

512,00 360 pessoas 8:00 às 22:00

Teatro da Gravura Brasileira 291,65 90 pessoas 8:00 às 22:00

11.2 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

11.2.1 Salas de aula

As salas de aula utilizadas pelo Curso de História, atendem aos padrões exigidos

quanto a dimensões, luminosidade, acústica, limpeza, acessibilidade e ventilação e o

mobiliário atende as especificações.

Quadro 8– Salas de aula

SALAS DE AULASÁREA(M2)

CAPACIDADE ( número de alunos)

01 B 60 60

02 B 60 60

03 B 50 50

04 B 50 50

05 B 40 40

06 B 40 40

Legenda: SALAS DE AULAS identifica a sala.ÁREA(M²) é a área total construída em m².CAPACIDADE é a capacidade da área em número de usuários.

11.2.2 Salas Ambientes DÚVIDA

11.2.3 Laboratórios de ensinoOs laboratórios de ensino do curso de História tem por objetivo colocar em

prática os conhecimentos adquiridos no curso, oferecendo aos alunos a oportunidade de

administrar empresas virtuais, além de contemplar conhecimentos de estratégia

empresarial, estratégia mercadológica, criação de plano de negócios, viabilidade

econômico-financeira e empreendedorismo.

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11.2.4 Laboratórios especializados

O curso de História dispõe de 02 (dois) laboratórios didáticos especializados que

são o Museu Dom Diogo de Souza (Área total: 1500 m2 Área edificada: 740,94 m2) e o

Museu da Gravura Brasileira

O Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Áttila Taborda desde 1969 até

os dias de hoje, foi inaugurado em 20 de setembro de 1956 com sede em duas salas da Vila

Vicentina, onde permaneceu até 1974. Em 22 de março de 1975, o museu deslocou-se para a

Sociedade Portuguesa de Beneficência. E desde sua fundação, tem a importante tarefa de ser o

guardião da história e da cultura de Bagé e região, desenvolve um elenco de atividades,

compatíveis com sua finalidade e baseado no conceito IBRAM de museu. Recebe anualmente

em torno de 8 a 12 mil visitantes sendo que cerca de 60 % são estudantes e jovens. Abre ao

público de terças-feiras à sextas - feiras de manhã das 8:30 h às 11:30 h, e a tarde das 14 h às

18 h, aos sábados e domingos das 14 às 18 h. Outros dias e horários, mediante agendamento.

As aberturas de exposições e outros eventos ocorrem geralmente à noite em torno de 18

e 20 horas, ou em outro horário, dependendo do objetivo da atividade e público alvo.

O espaço físico, consiste em nove salas de exposição, um hall de exposição, três áreas

de circulação com exposição, cinco reservas técnicas, uma fototeca(Túlio Lopes - 80 mil

fotografias), três hemerotecas(Isidoro Paulo de Oliveira - 16 mil jornais), um gabinete da

gestão, uma sala para os serviços administrativos, uma sala de arquivos, duas salas para

pesquisa, três banheiros e uma copa/cozinha. Um salão de Pré tombamento (complexo

Cultural), conservação e restauro).

Na parte frontal e externa ao museu um jardim, onde muitos escolares e visitantes

desfrutam do lugar, nos fundos uma rampa de acesso e um complexo cultural do museu com

razoável ajardinado e estacionamento, muitas vezes utilizados como área para atividades

educativas, com escolares.

O Museu da Gravura Brasileira foi inaugurado a 21 de outubro de 1977, durante o II

encontro Sul - Rio -Grandense de Museus, inicialmente pensado como anexo do Museu Dom

Diogo de Souza, em uma área doada pela União Federal, para fins culturais exclusivamente.

Esta área situada entre a Tupy Silveira e Coronel Azambuja.

O Museu foi inaugurado, com uma mostra dos integrantes do Grupo de

Bagé (composto pelos artistas plásticos Glênio Bianchetti, Glauco Rodrigues, Carlos Scliar e

Danúbio Gonçalves) , também chamado os Quatro de Bagé. Tais artistas, um ano antes da

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97

fundação do museu, haviam idealizado a possibilidade da criação de um órgão cultural, onde

eles e outros artistas pudessem reunir e estudar a criação artística.

O Museu da Gravura Brasileira, fundado a 21 de outubro de 1977, é mantido pela

Fundação Attila Taborda/Urcamp, vinculado a Proippex, tem por finalidade recolher, adquirir,

estudar, conservar, comunicar/expôr, para fins de estudo, educação, cultura e lazer, obras de

Artes Visuais com ênfase na gravura.

Dispõe em seu acervo mais de quatrocentas obras do Clube da Gravura de Bagé e Porto

Alegre. Uma das primeiras doações foram feitas por Carlos Scliar com doação do acervo

particular de gravuras sobre a temática gaúcha. O acervo foi formado integralmente com

doações de artistas e particulares. Este acervo é composto de mais de 1700 obras, nas

técnicas de gravura; serigrafia, gravura em metal, xilogravura, ponta seca, fotografias entre

outras técnicas. Encontra-se obras de: Vasco Prado, Glauco Rodrigues, Danúbio Gonçalves,

Glenio Bianchetti, Vera Chaves Barcelos, Fayga Ostrower, entre outros. Encontra-se neste

museu uma razoável documentação, fotos e livros disponíveis à pesquisa sobre o "Grupo de

Bagé".

11.2.5 Laboratórios de Informática

O Curso de História tem à disposição 04 laboratórios de informática, com área de

117,53 m2, com computadores conectados à Internet com velocidade de 30Mbp/s.

Este laboratório possui computadores conectados à Internet, os alunos também

utilizam a rede Wireless para acesso à internet, para pesquisas e atividades de sala de aula. A

instituição possui funcionário responsável pela manutenção e preparação dos laboratórios para

aulas, existe um manual de utilização e práticas nos laboratórios. Os acadêmicos do Curso

podem usar os laboratórios individualmente ou acompanhados do professor, com horário de

funcionamento de segunda a sexta-feira, pela parte da tarde das 13 às 17h e no turno da noite

das 18 às 22h.

Laboratório 01: Sistema Operacional (Linux - Ubuntu) 15 Computadores: Intel ®

Core i3 @360GHz, 4,00 GB RAM – 64 Bit 04 Computadores: Intel ® Celeron 450

2.20 GHz, 1.00GB de RAM 03 Computadores: Intel Celeron 1.80GHz, HD 160 –

RAM 1.0 GB Total: 22 Microcomputadores.

Laboratório 02: Sistema Operacional (Linux - Lubuntu) 07 Computadores: Intel

Celeron 1.80GHz, 1.79GHz,0,99GB de RAM 06 Computadores: Flat PC Intel Celeron

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HD 140 GB - RAM 1,0 GB 05 Computadores: Intel Pentium ® 4, 3.00GHz,448MB de

RAM Total: 18 Microcomputadores.

Laboratório 03: Sistema Operacional (Linux - Lubuntu) 01 Computador: Intel

Celeron, 1.81GHz,896MB de RAM.

Laboratório 04: Sistema Operacional (Windows10) 09 Computadores: Intel Core,

3.20GHz,4.00 GB de RAM 09 Computadores: Intel ® Core i3 @360GHz, 4,00 GB

RAM – 64 Bit Total: 18 Microcomputadores.

Total de 59 microcomputadores todos conectados a internet com uma velocidade de 10

Mbts.

Espaço Físico dos Laboratórios: Atualmente o Centro possui quatro laboratórios de

informática, totalizando nos laboratórios 59 micros, todos com internet, numa área de 165 m².

Horário de funcionamento do Laboratório: Os laboratórios estão disponíveis de

segunda á sexta – feira, nos seguintes horários: Tarde: Das 13:20 ás 17:00 Noite: Das 18:00 ás

22:20.

Política de Acesso dos Laboratórios: Todos os professores com turma de alunos ou

individualmente, podem usar os laboratórios nos dias e horários acima mencionados, sempre

obedecendo as normas de uso dos laboratórios.

Controle de uso dos Laboratórios: Para cada professor, que utiliza o

Laboratório em período de aula, é indispensável o preenchimento do formulário de

controle de uso do laboratório, especificando qual atividade e qual software utilizado,

descrevendo qual o objetivo da aula ministrada, sendo assinada pelos alunos presentes e

entregue ao funcionário responsável. Para utilização dos laboratórios fora do horário de

aula, é necessário que o acadêmico esteja de posse do comprovante de matrícula e do

documento de identidade, desta forma, fica garantido que somente alunos devidamente

matriculados tenham acesso aos laboratórios de informática. Ele terá acesso ao

“Regulamento para Utilização dos Laboratórios de Informática”, e assinará o “Termo de

Responsabilidade e Compromisso do Usuário do Laboratório”.

Os laboratórios de Informática do Campus Bagé totalizam uma área de 310m².

Fica sob responsabilidade da equipe de Coordenação dos Laboratórios prestar suporte

técnico operacional aos mesmos; avaliar o desempenho dos recursos computacionais,

principalmente após a implantação de hardwares e softwares; controlar e catalogar os

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softwares instalados na rede acadêmica fazendo as devidas atualizações quando

necessário; manter de forma preventiva os equipamentos, identificando e solucionando

problemas de software e hardware para acionamento do setor de manutenção; estabelecer

políticas de uso dos laboratórios, visando garantir a correta utilização dos recursos

disponíveis; entre outros.

11.2.6 Núcleos

11.2.7 Unidades de Atendimento

11.2.8 Biblioteca

A bibliografia básica é a leitura mínima obrigatória, parte do processo da

aprendizagem fundamental. E conforme a estrutura curricular do Curso de História, as

componentes curriculares estão organizadas em seis dimensões: Formação Específica em

Histórica Geral, Formação Pedagógica, Formação Humanística e Social Geral, Formação

Específica em Histórica do Brasil e RS, Formação para manutenção e preservação do

Patrimônio, Prática Docente e Formação em pesquisa.

Desta forma, os livros das unidades de estudo (bibliografias básica e complementar)

referentes aos Núcleos de formação, estão relacionados aos planos de ensino e objetivos das

unidades de estudo do Curso.

O acervo da biblioteca do Curso é constantemente atualizado, tanto pela aquisição de

novos títulos, como pelo descarte de títulos obsoletos ou danificados. A Biblioteca está

informatizada para consultas de títulos pela internet e os alunos podem, mediante os critérios

regulamentares, retirar o livro em empréstimo, ou utilizar as salas de leitura individuais ou

para grupos, em um ambiente arejado e adequado ao objetivo.

Os livros estão agrupados conforme as normas da Biblioteconomia, em estantes

identificadas, com livre acesso, o que facilita a consulta. A Biblioteca Central da URCAMP

faz parte de um sistema que integra as quatro unidades setoriais, distribuídas nos campi

universitários e foi criada para promover a difusão do conhecimento, ampliar o acesso da

população à cultura, ciência e tecnologia; preservar, enriquecer e tratar tecnicamente o

patrimônio bibliográfico e documental da universidade.

A Biblioteca da URCAMP atende à comunidade universitária, no âmbito do ensino,

pesquisa e extensão. Seu acervo cobre todas as áreas do conhecimento, para apoio às

atividades acadêmicas, científicas e culturais. Apoia as atividades de ensino, pesquisa e

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extensão, contribuindo para a formação integral e qualificada dos acadêmicos. Promove a

pesquisa como suporte da produção do conhecimento.

8.5.4.1 Serviços oferecidos

O Sistema de Bibliotecas da URCAMP oferece os seguintes serviços:

Pesquisa e consulta a um acervo de cerca de 130 mil exemplares de livros,

periódicos, enciclopédias, folhetos, teses, vídeos, mapas, catálogos de

universidades, relatórios de estágio e documentos eletrônicos;

Empréstimos de livros;

Empréstimo interbibliotecas, que permite que um usuário de um campus

universitário possa retirar livros da biblioteca de outro campus.

Visitas orientadas;

Pesquisa em base de dados;

Biblioteca virtual, permitindo o acesso a banco de dados nacionais e

internacionais;

Videoteca, com material sobre variados temas e salas de vídeo para exibição

individual;

Acesso à Internet e correio eletrônico.

Salas de estudo.

8.5.4.2 Regulamento interno

8.5.4.2.1 Usuários

Os usuários da Biblioteca são constituídos por alunos, professores e funcionários da

Instituição, bem como a comunidade em geral. Normas a serem observadas:

Bolsas, pastas e sacolas devem ser deixadas no guarda volumes, sem exceção,

na entrada da Biblioteca;

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Lanche: não é permitido fazer lanche, tomar chimarrão ou refrigerante no

interior da Biblioteca;

Acesso às estantes: o acesso às estantes é livre; todo o material consultado deve

ser deixado sobre as mesas.

Empréstimos à domicilio (somente para alunos, professores e funcionários)

Livros: cada usuário pode levar até 02 (dois) livros de cada vez, por um

período de 07 (sete) dias, podendo renovar o prazo desde que o livro não tenha

sido reservado por outro usuário:

Livros que contenham carimbo de consulta local somente são emprestados a

partir das 19:00 horas e devem ser devolvidos até às 9:30h do dia seguinte;

A renovação do prazo de empréstimo dos livros pode ser feita por telefone;

A renovação de prazo somente é efetuada no seu vencimento.

8.5.4.2.2 Penalidades

O usuário paga uma taxa de R$1,00 por dia de atraso:

Para livros consulta local, o cálculo é feito por horas de atraso.

No caso de extravio, ou dano de uma obra, o usuário deve restituir à Biblioteca um

novo exemplar da obra. As mesmas penalidades são aplicadas a todos os tipos de materiais

que forem emprestados e devolvidos com atraso, danificados, ou extraviados.

Auditório

As reservas nos auditórios devem ser feitas pessoalmente ou pelo telefone com

antecedência de uma semana, somente por uma semana, para uso de grupos de no mínimo 08

(oito) pessoas. Todos os grupos devem ser acompanhados por um responsável que responderá

por eventuais danos ou prejuízos. Quando o usuário marcar hora, já deve definir os materiais e

equipamentos que irá utilizar. É vedado o uso do auditório no semestre, ao usuário que tiver

marcado hora e não comparecido, sem aviso prévio, por 03 (três) vezes consecutivas. Não é

permitido marcar o uso do auditório, com antecedência, para todo o semestre.

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8.5.4.3 Sala de Computadores

Os computadores são utilizados com a finalidade exclusiva de pesquisa na internet ou

digitação. A utilização dos computadores é feita mediante hora marcada , por um tempo

máximo de 2 horas diárias, por pessoa.

8.5.4.4 Horário de Funcionamento

* Segunda à sexta-feira: das 8h30min às 12h e à tarde, das 13h às 22h.

* Sábados: manhã, das 8h30min às 12h, e à tarde, das 13h30min às 17h30min.

8.5.4.5 Instalações para Administração da Biblioteca

Há uma sala para a administração da biblioteca e outra para o processamento técnico

do acervo.

8.5.4.6 Acervo

A Biblioteca da URCAMP é composta por livros, teses, dissertações, monografias,

trabalhos de conclusão de Cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos, fitas de vídeo, CD-

ROMs, DVDs, obras raras e históricas e outros materiais especiais. Sua cobertura temática

atende as áreas de ensino, pesquisa e extensão do Centro Universitário; bem como, a

formação sociocultural da comunidade usuária.

8.5.4.6.1 Acervo Geral

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8.5.4.7 Biblioteca Virtual

O Catálogo On-line das Bibliotecas da URCAMP permite pesquisa simultânea no

acervo de todas as Bibliotecas ou em catálogos independentes, por biblioteca e/ou tipo de

material, oferecendo recursos de pesquisa dos mais simples aos mais sofisticados:

Pesquisar através Palavras Permite recuperar documentos através de palavras

ou expressões, em todos os campos ou em campo pré-selecionado.

Percorrer Índices Permite recuperar documentos através de índices alfabéticos

de autor, título, assunto, série e número de chamada. Os resultados das

consultas podem ser enviados por e-mail ou salvos em arquivos.

Sobre a informatização do serviço de circulação

Através do Sistema SIAB4, a Biblioteca controla todas as funções da circulação:

empréstimos, renovações, reservas, controle de atrasos e cobrança de taxas por devolução em

atraso.

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As reservas de materiais não disponíveis também são efetuadas pelos próprios

usuários através do Catálogo On-line. Os usuários podem conferir sobre a disponibilidade ou

cancelar seus pedidos de reservas através da mesma interface.

O controle e cobrança de empréstimos em atraso, aplicação de taxas por atraso e

gerenciamento de pagamentos são realizados através do Sistema SIAB4.

8.5.4.8 Salas de Estudo

A biblioteca oferece salas de estudos em grupo no 2º pavimento dispondo de 1

mesa/sala, com capacidade de 16 usuários/sala.

8.6 Bibliografia

8.6.1 Bibliografia Básica

A bibliografia básica adotada está disponível na biblioteca, espaço que atende ao

Curso, possuindo áreas destinadas ao acervo, balcão de atendimento aos usuários e salas de

estudos. O acervo da biblioteca é adequado e totalmente informatizado, com acesso local ou

pelo portal da URCAMP. Na Biblioteca Central existem ao total 1600 títulos e 2110

exemplares disponíveis para o Curso de História. O Curso atende à proposta dos planos de

ensino no que se refere ao número mínimo de três títulos indicados na bibliografia básica. A

biblioteca é atualizada de acordo com a necessidade do Curso. Algumas obras estão

disponibilizadas na biblioteca virtual.

A bibliografia adotada pelas componentes curriculares é permanentemente atualizada

por meio da revisão e publicação semestral dos planos de ensino.

8.6.2 Bibliografia Complementar

A bibliografia complementar selecionada pelo Curso serve de apoio à ampliação dos

estudos empreendidos nas diferentes disciplinas. Quanto ao acervo da bibliografia

complementar, a comunidade acadêmica dispõe de no mínimo 3 referências indicadas nos

diferentes planos de ensino. A biblioteca é atualizada de acordo com a necessidade do Curso.

A Instituição ainda conta com as bibliotecas virtuais da Pearson e Grupo A

(bvirtual.urcamp.edu.br) na qual os professores indicam os títulos na bibliografia

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complementar para o aluno acessar as obras no laboratório de informática ou pela rede WI-FI

da Universidade, além da possibilidade de acessar em outros locais.

11.4 SIM – SETOR DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE DÚVIDA

11.5 COMISSÃO DE AVALIAÇÃO – CPA

A CPA da URCAMP é um órgão de atuação autônoma, em relação a conselhos e

demais órgãos colegiados da Instituição e possui Regimento Próprio. Tem por princípio e

finalidade contribuir, através dos processos de avaliação interna, para a melhoria da

Instituição em todos os seus aspectos. A CPA elabora, conduz e sistematiza o processo de

Autoavaliação da Instituição. Acompanha e auxilia os processos externos de Avaliação

Institucional e de Curso (ENADE e in loco). É responsável pela prestação das informações

solicitadas pelos órgãos de regulação da educação superior (MEC, INEP e CONAES).

Atualmente, a Avaliação Institucional da URCAMP busca envolver representantes de

toda a comunidade acadêmica, para traçar as diretrizes do diagnóstico que coleta as

informações desta comunidade, com o objetivo de descrever a situação atual de cada curso e

demais instâncias.

O Projeto de Autoavaliação da URCAMP fundamenta-se nos princípios e metas

constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2012/2017 e está pautado nas

dez (10) dimensões estabelecidas na Lei nº 10.861, Art. 3º.

O processo de trabalho para o desenvolvimento da Autoavaliação se faz por meio de

sensibilização junto à gestão superior, diretores de centro e coordenadores de curso, para

ampliar a cultura da avaliação como instrumento de melhoria. Considerando os ciclos

avaliativos externos (ENADE e in loco) e a metodologia adotada pela CPA, é possível fazer a

avaliação interna articulada com as demais.

Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam

documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado da

avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI. As

demandas apresentadas no decorrer do processo podem ser incluídas no projeto de

Autoavaliação.

Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam

documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado da

avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI. A CPA

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sugere que a Gestão solicite aos setores, planos de melhorias para tornar o processo mais

amplo, participativo e responsável. As demandas apresentadas no decorrer do processo podem

ser incluídas no projeto de Autoavaliação.

A CPA realiza um diagnóstico crítico e orientador para a tomada de decisão da gestão

da URCAMP. Apresenta na Assembleia Geral da Fundação Áttila Taborda os resultados

contemplados no relatório anual para professores e gestores. Da mesma maneira apresenta os

resultados para os Funcionários e para os Acadêmicos em fóruns distintos, através do site da

IES e verifica junto aos setores se as ações sugeridas são realizadas pela gestão.

Os quadros 13 e 14, apresentam o plano de execução das avaliações e análises pela

CPA para o triênio 2015/2017:

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Quadro 13: Planejamento avaliação por eixo e dimensões do SINAES

DIMENSÃOFONTES DE DADOS E

INFORMAÇÕESRESPONSÁVEIS PERIODICIDADE

COMUNICAÇÃO

DOS

RESULTADOS

Eixo 1 8 - Planejamento e Autoavaliação Comunidade Acadêmica CPA; GestãoAnual

2015/2016/2017

Relatórios; Seminários;

Assembleias; Site;

Intranet.

Eixo 2

1 - Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

Comunidade Acadêmica GestãoDuas vezes no ciclo

2016/2017

3 - Responsabilidade Social da Instituição Comunidade Acadêmica TodosAnual

2015/2016/2017

Eixo 3

2 - Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão Docentes; Discentes; GestoresPROAC;

PROIPPEXUma vez no ciclo

4 - Comunicação com a Sociedade Comunidade Acadêmica Gestão; ASCOM Anual

9 - Políticas de Atendimento aos Discentes Comunidade Acadêmica Gestão Anual

Eixo 4

5 - Políticas de Pessoal Docentes; Funcionários; Gestores Gestão Duas vezes no ciclo

6 - Organização e Gestão da Instituição Docentes; Funcionários Gestão; PROADAnual

2015/2016/2017

10 - Sustentabilidade Financeira Docentes; Funcionários; Gestão Gestão; PROAD Duas vezes no ciclo

Eixo 5 7 - Infraestrutura Física Comunidade Acadêmica Gestão; CIMAnual

2015/2016/2017

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Quadro 14: Avaliação Docente

Fontes de dados einformações

Responsáveis PeriodicidadeRelatório/forma decomunicação dos

resultados

AvaliaçãoDocente

DiscentesPROAC; Centros

AcadêmicosSemestral e/ou

AnualRelatório

Nos quadros 13 e 14, as siglas e abreviações apresentadas, significam o que segue:

CPA: Comissão Própria de Avaliação PROAC: Pró-reitoria Acadêmica PROIPPEX: Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão ASCOM: Assessoria de Comunicação CIM: Coordenadoria de Infraestrutura e Meios Gestores: diretores de centro, coordenadores de curso e chefes de setores Gestão: Reitor e Pró-reitores Acadêmico, de Administração e de Pós-

graduação, Pesquisa e Extensão.

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12. REFERÊNCIAS

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