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Fundap Estudo sobre o Grau de Prontidão para a Inovação no Governo do Estado de São Paulo Resultados e Propostas 4 de dezembro de 2006

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Estudo sobre o Grau de Prontidão para a Inovação no Governo do Estado de São Paulo

Resultados e Propostas

4 de dezembro de 2006

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Agenda do Seminário Welcome Coffee Apresentação de 2 vídeos – Incor e PM Abertura Metodologia Diagnóstico Apresentação dos casos Apresentação de 2 vídeos – STM e PPA Coffee Break Diretrizes Apresentação de 2 vídeos – Relógio da Economia e

Amarelinhos Discussão e Encerramento

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Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Debate e Encerramento

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Objetivos do Projeto Sensibilizar gestores e servidores sobre os benefícios da Gestão

do Conhecimento e da Inovação (GCI)

Estimular o debate sobre as práticas da Administração Pública relacionadas ao tema

Realizar diagnóstico amplo e identificar boas práticas relacionadas à Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) em secretarias e órgãos do Governo do Estado de São Paulo

Elaborar Relatos de Caso sobre as práticas de destaque identificadas

Desenvolver diretrizes para a adoção sustentada da Gestão do Conhecimento e da Inovação no Governo do Estado de São Paulo

Formatar Programas de Capacitação para melhoria da Gestão Pública do Estado

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Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Debate e Encerramento

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Metodologia

Palestras internacionais para sensibilização – Etienne Wenger e Karl WiigPreparação

Diagnóstico

Estudos de Casos e

Audiovisuais

Diretrizes Proposição de Diretrizes

Avaliação de Maturidade do Governo do Estado em Gestão do Conhecimento e Inovação (21 secretarias do Governo do Estado de São Paulo)

Seleção de Boas Práticas Elaboração de Relatos dos Casos Produção de Audiovisuais

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Metodologia Avaliação de Maturidade:

Participação de profissionais de 21 secretarias e órgãos do Governo do Estado

Sessões de discussão estruturada apoiadas por software Duas rodadas de avaliação por sessão: os próprios profissionais

avaliaram realidade de suas secretarias com base no Modelo de Maturidade em Gestão do Conhecimento e Inovação (GCI)

Identificação de Boas Práticas: a partir dos argumentos relatados nas sessões de avaliação

Relatos de Casos e Audiovisuais: casos de destaque selecionados a partir das boas práticas identificadas

Diretrizes: discussões e proposições com base no diagnóstico de maturidade e práticas de destaque internacionais em Gestão do Conhecimento e Inovação na administração pública

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Metodologia: Modelo de Maturidade

A adoção de um Modelo de Maturidade proporciona:

Uma plataforma para discussões estruturadas

Um referencial para identificar e diagnosticar os fatores influenciadores

Um referencial para identificar e diagnosticar as práticas inovadoras

Critérios para direcionar estratégias e esforços de desenvolvimento

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Modelo de Maturidade

O Modelo de Maturidade utilizado contem seis dimensões

1. Governança

2. Cultura

3. Gestão da Informação

4. Redes de Colaboração

5. Aprendizado

6. Métricas

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Modelo de Maturidade em Gestão do Conhecimento e InovaçãoGovernança Cultura Gestão da Informação Redes de

ColaboraçãoAprendizado Métricas

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está estruturada, com responsabilidades definidas e claramente vinculada aos objetivos e processos estratégicos da organização.

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está incorporada aos valores fundamentais da organização. Líderes da organização suportam ativamente a GCI, a aprendizagem organizacional e a inovação.

O portal corporativo está desenvolvido com perfis bem definidos, acesso fácil a documentos, e é a principal fonte de informação dos funcionários para o dia-a-dia de trabalho.

As redes colaborativas formais são estratégicas e extrapolam a própria organização, envolvendo outras organizações, parceiros, clientes, fornecedores.

Processos de aprendizagem e inovação são tratados como vitais para a organização. Pensamento sistêmico e visão de learning organization permeiam as decisões e as práticas gerenciais

O modelo de gestão da organização incorpora métricas claramente associadas à Gestão do Conhecimento, da Inovação e do Capital Intelectual

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) é formalizada com abrangência corporativa, com responsabilidades, metas e recursos bem definidos.

Os conceitos e práticas de GCI estão amplamente disseminados. Falta de transparência e compartilhamento não são comportamentos aceitos na organização.

Há processos definidos e disciplina para organizar, classificar e avaliar conteúdos e documentos ao nível das equipes, departamentos e da organização como um todo.

Comunidades de prática estão alinhadas aos principais objetivos estratégicos da organização e têm uma governança formal dedicada.

Aprendizado e melhoria contínua gerados nos projetos e processos de trabalho estão sistematizados e são incorporados por toda a organização.

Avaliação de desempenho dos colaboradores está claramente associada à GCI e aos processos de aprendizagem individuais e organizacionais

A GCI tem processos e/ou responsabilidades instituídos formalmente, com alcance limitado a uma área ou a questões táticas / operacionais

Compartilhamento de conhecimentos acontece em diversos projetos ou atividades. Aprendizagem coletiva ocorre de forma estruturada com apoio da organização.

Há processos contínuos para a Gestão de Conteúdo e de Documentos adotados em algumas áreas.

Algumas redes e comunidades de aprendizagem estão formalizadas e apoiadas pela organização (inclusivamente tecnologicamente)

Sistemas de informação, redes de aprendizagem e compartilhamento de conhecimentos fazem parte do aprendizado de indivíduos e equipes.

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas de forma regular, e incluem critérios relacionados à aprendizagem e inovação.

O tema Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) começa a aparecer em comunicados e documentos oficiais e/ou em projetos ou processos isolados

Algumas ações de compartilhamento e formas de aprendizado além da “sala de aula” são apoiadas pela organização.

Alguns tipos de informação (ex: Políticas, Normas, documentos oficiais, etc.) estão centralizados e bem organizados.

Existem algumas redes e comunidades estabelecidas na organização para troca de informações e experiências.

Aprendizado é estruturado a partir de modelo de competências, combinando sala de aula e outras atividades.

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas em alguns projetos, e consideram critérios de aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação.

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) ainda é um assunto disperso na organização, sem responsabilidades definidas e desvinculado dos objetivos estratégicos

“Conhecimento é poder”. Aprendizagem é apenas individual, com foco operacional e de curto prazo

Informação tem gerenciamento pouco estruturado e está dispersa nos arquivos e computadores dos indivíduos ou áreas

Prevalecem as redes de contatos informais.

Aprendizado é limitado aos treinamentos providos pela área de RH

Avaliações de desempenho são informais e sem regularidade. Aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação não são considerados.

5

4

3

2

1

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Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Debate e Encerramento

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Nível

5

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está estruturada, com responsabilidades definidas e claramente vinculada aos objetivos e processos estratégicos da organização.

Nível

4

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) é formalizada com abrangência corporativa, com responsabilidades, metas e recursos bem definidos.

Nível

3

A GCI tem processos e/ou responsabilidades instituídos formalmente, com alcance limitado a uma área ou a questões táticas / operacionais

Nível

2

O tema Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) começa a aparecer em comunicados e documentos oficiais e/ou em projetos ou processos isolados

Nível

1

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) ainda é um assunto disperso na organização, sem responsabilidades definidas e desvinculado dos objetivos estratégicos

•Governança

Governança: Diagnóstico

Definição:

Sistema que estabelece claramente estruturas, normas, processos e responsáveis pela Gestão do Conhecimento e da Inovação na organização.

Envolve papéis, objetivos, responsabilidades, rotinas, critérios, ferramentas e processos compartilhados de decisão.

Média no diagnóstico: 2,3

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Nível

5

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está incorporada aos valores fundamentais da organização. Líderes da organização suportam ativamente a GCI, a aprendizagem organizacional e a inovação.

Nível

4

Os conceitos e práticas de GCI estão amplamente disseminados.

Falta de transparência e compartilhamento não são comportamentos aceitos na organização.

Nível

3

Compartilhamento de conhecimentos acontece em diversos projetos ou atividades. Aprendizagem coletiva ocorre de forma estruturada com apoio da organização.

Nível

2Algumas ações de compartilhamento e formas de aprendizado além da “sala de aula” são apoiadas pela organização.

Nível

1“Conhecimento é poder”.

Aprendizagem é apenas individual, com foco operacional e de curto prazo.

•Cultura Organizacional

Cultura Organizacional: Diagnóstico

Definição:

Forma predominante como as pessoas pensam, agem e se relacionam em uma organização. Abrange modelo mental, valores e crenças, regras e normas de conduta.

Nesta discussão, nos referimos particularmente àqueles aspectos relacionados à Gestão do Conhecimento e da Inovação.

Média no diagnóstico: 2,3

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Nível

5

O portal corporativo está desenvolvido com perfis bem definidos, acesso fácil a documentos, e é a principal fonte de informação dos funcionários para o dia-a-dia de trabalho.

Nível

4

Há processos definidos e disciplina para organizar, classificar e avaliar conteúdos e documentos ao nível das equipes, departamentos e da organização como um todo.

Nível

3Há processos contínuos para a Gestão de Conteúdo e de Documentos adotados em algumas áreas.

Nível

2Alguns tipos de informação (ex: Políticas, Normas, documentos oficiais, etc) estão centralizados e bem organizados.

Nível

1Informação tem gerenciamento pouco estruturado e está dispersa nos arquivos e computadores dos indivíduos ou áreas.

•Gestão da Informação

Gestão da Informação: Diagnóstico

Definição:

Conjunto de normas, procedimentos, ferramentas e sistemas utilizados para o gerenciamento de dados e informações da organização.

Abrange plataformas tecnológicas, software, sistemas e aplicativos de tecnologia de informação.

Média no diagnóstico: 2,8

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Nível

5

As redes colaborativas formais são estratégicas e extrapolam a própria organização, envolvendo outras organizações, parceiros, clientes, fornecedores.

Nível

4

Comunidades de prática estão alinhadas aos principais objetivos estratégicos da organização e têm uma governança formal dedicada.

Nível

3

Algumas redes e comunidades de aprendizagem estão formalizadas e apoiadas pela organização (inclusive tecnologicamente)

Nível

2Existem algumas redes e comunidades estabelecidas na organização para troca de informações e experiências.

Nível

1 Prevalecem as redes de contatos informais.

•Redes de Colaboração

Redes de Colaboração: Diagnóstico

Definição:

Conjunto organizado de múltiplos relacionamentos entre pessoas, equipes e organizações que colaboram compartilhando informações, conhecimentos e experiências e/ou atuando em conjunto com objetivos específicos.

Média no diagnóstico: 2,4

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Nível

5

Processos de aprendizagem e inovação são tratados como vitais para a organização. Pensamento sistêmico e visão de learning organization permeiam as decisões e as práticas gerenciais

Nível

4

Aprendizado e melhoria contínua gerados nos projetos e processos de trabalho estão sistematizados e são incorporados por toda a organização.

Nível

3

Sistemas de informação, redes de aprendizagem e compartilhamento de conhecimentos fazem parte do aprendizado de indivíduos e equipes.

Nível

2Aprendizado é estruturado a partir de modelo de competências, combinando sala de aula e outras atividades.

Nível

1 Aprendizado é limitado aos treinamentos providos pela área de RH.

•Aprendizado

Aprendizado: Diagnóstico

Definição:

Processo de internalização de conhecimentos por meio da observação, estudo e apreensão de significados e conteúdos relacionados a um tema ou processo específico.

Abrange sistemas e processos de compartilhamento e incorporação de conhecimentos pelas pessoas, equipes e organização.

Média no diagnóstico: 2,0

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Nível

5

O modelo de gestão da organização incorpora métricas claramente associadas à Gestão do Conhecimento, da Inovação e do Capital Intelectual.

Nível

4

Avaliação de desempenho dos colaboradores está claramente associada à GCI e aos processos de aprendizagem individuais e organizacionais.

Nível

3

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas de forma regular, e incluem critérios relacionados à aprendizagem e inovação.

Nível

2

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas em alguns projetos, e consideram critérios de aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação.

Nível

1

Avaliações de desempenho são informais e sem regularidade. Aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação não são considerados.

•Métricas

Métricas: Diagnóstico

Definição:

Conjunto de critérios e referências para medição de desempenho de indivíduos, equipes, processos ou de toda a organização.

Compreende a quantificação e/ou qualificação da eficiência (“forma de fazer”) e da eficácia (“resultados obtidos”) relacionados às iniciativas e processos de Gestão do Conhecimento e da Inovação.

Média no diagnóstico: 1,5

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Nível de Maturidade do Governo do Estado de SPGovernança Cultura Gestão da Informação Redes de

ColaboraçãoAprendizado Métricas

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está estruturada, com responsabilidades definidas e claramente vinculada aos objetivos e processos estratégicos da organização.

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está incorporada aos valores fundamentais da organização. Líderes da organização suportam ativamente a GCI, a aprendizagem organizacional e a inovação.

O portal corporativo está desenvolvido com perfis bem definidos, acesso fácil a documentos, e é a principal fonte de informação dos funcionários para o dia-a-dia de trabalho.

As redes colaborativas formais são estratégicas e extrapolam a própria organização, envolvendo outras organizações, parceiros, clientes, fornecedores.

Processos de aprendizagem e inovação são tratados como vitais para a organização. Pensamento sistêmico e visão de learning organization permeiam as decisões e as práticas gerenciais

O modelo de gestão da organização incorpora métricas claramente associadas à Gestão do Conhecimento, da Inovação e do Capital Intelectual

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) é formalizada com abrangência corporativa, com responsabilidades, metas e recursos bem definidos.

Os conceitos e práticas de GCI estão amplamente disseminados. Falta de transparência e compartilhamento não são comportamentos aceitos na organização.

Há processos definidos e disciplina para organizar, classificar e avaliar conteúdos e documentos ao nível das equipes, departamentos e da organização como um todo.

Comunidades de prática estão alinhadas aos principais objetivos estratégicos da organização e têm uma governança formal dedicada.

Aprendizado e melhoria contínua gerados nos projetos e processos de trabalho estão sistematizados e são incorporados por toda a organização.

Avaliação de desempenho dos colaboradores está claramente associada à GCI e aos processos de aprendizagem individuais e organizacionais

A GCI tem processos e/ou responsabilidades instituídos formalmente, com alcance limitado a uma área ou a questões táticas / operacionais

Compartilhamento de conhecimentos acontece em diversos projetos ou atividades. Aprendizagem coletiva ocorre de forma estruturada com apoio da organização.

Há processos contínuos para a Gestão de Conteúdo e de Documentos adotados em algumas áreas.

Algumas redes e comunidades de aprendizagem estão formalizadas e apoiadas pela organização (inclusivamente tecnologicamente)

Sistemas de informação, redes de aprendizagem e compartilhamento de conhecimentos fazem parte do aprendizado de indivíduos e equipes.

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas de forma regular, e incluem critérios relacionados à aprendizagem e inovação.

O tema Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) começa a aparecer em comunicados e documentos oficiais e/ou em projetos ou processos isolados

Algumas ações de compartilhamento e formas de aprendizado além da “sala de aula” são apoiadas pela organização.

Alguns tipos de informação (ex: Políticas, Normas, documentos oficiais, etc.) estão centralizados e bem organizados.

Existem algumas redes e comunidades estabelecidas na organização para troca de informações e experiências.

Aprendizado é estruturado a partir de modelo de competências, combinando sala de aula e outras atividades.

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas em alguns projetos, e consideram critérios de aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação.

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) ainda é um assunto disperso na organização, sem responsabilidades definidas e desvinculado dos objetivos estratégicos

“Conhecimento é poder”. Aprendizagem é apenas individual, com foco operacional e de curto prazo

Informação tem gerenciamento pouco estruturado e está dispersa nos arquivos e computadores dos indivíduos ou áreas

Prevalecem as redes de contatos informais.

Aprendizado é limitado aos treinamentos providos pela área de RH

Avaliações de desempenho são informais e sem regularidade. Aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação não são considerados.

5

4

3

2

1

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Diagnóstico Geral

Pouca interação estruturada entre os órgãos, limitando o compartilhamento do conhecimento

Esforços embrionários de disseminação de aprendizados, práticas e melhorias

Falta de diretrizes e responsabilidades claras relativas à Gestão do Conhecimento e à Inovação

Cultura predominante não privilegia o compartilhamento de conhecimentos, as iniciativas de melhorias ou a colaboração em redes

Identificação de alguns processos de gestão da informação para promover acesso e compartilhamento de conhecimentos e práticas

Falta de métricas de avaliação relacionadas à criação, compartilhamento e aplicação do conhecimento, visando à eficácia e à inovação

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...mas há muita coisa boa acontecendo também

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Boas Práticas IdentificadasSECRETARIA PRÁTICAS IDENTIFICADAS

Economia e Planejamento Gestão de Informação: integração de informações de PPA e Orçamento. Redes: grupos setoriais de planejamento.

Administração Penitenciária

Diretrizes de informatização, Gestão de Unidades Prisionais (Governança); Reuniões de integração (Cultura); Rodízio de funcionários, Treinamento Contínuo e EAD (Aprendizado); Portal de integração de processos das unidades prisionais, Centralização de Emissão de Documentos (Gestão da Informação)

Assistência e Desenvolvimento Social

Planos Regionais de Assistência Social (CULTURA); Rede Social São Paulo (REDES)

Agricultura e Abastecimento

Apta / Grupos de Gestão Estratégica, TI, Ação Estratégica (GOVERNANÇA e REDES); Codasp / Plano Anual de Treinamento (APRENDIZADO)

Casa Civil Prêmio Mario Covas; Prêmio Gestão (Aprendizado e Redes); Siap - sistema com dados funcionais de todos os servidores; Portal do Acervo Artístico e Cultural (Gestão da Informação e Redes)

Transportes Comitê de Gestão com reuniões radiais (Governança e Redes).

Habitação Sistema de Gestão Documental (GOVERNANÇA) / Implantação do PIC (Portal de Inteligência Corporativa) com informações de produção e da área financeira (CULTURA) / Reformulação do Portal Intranet, com informações aos colaboradores da CDHU (CULTURA) / Sistema de Contratações (REDES)

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Boas Práticas IdentificadasSECRETARIA PRÁTICAS IDENTIFICADAS

Fazenda Programa de Modernização (GOVERNANÇA) / Existe a Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária (GOVERNANÇA)/ Prêmio de Melhores Práticas da Fiscalização (CULTURA) / Jornal da CAT (CULTURA) / Estruturas como Controle de Documentos (GDOC) e Datawahouse (DW) (GESTÂO DA INFORMAÇÃO) / FAZESP (Escola Fazendária) (APRENDIZADO)

Emprego e Relações do Trabalho

Comissões Municipais de Emprego, que envolvem troca de informações e experiências para a capacitação da população em um determinado município (REDES) / Redes vivas estruturadas em programas como Banco do Povo (REDES)

Justiça e Defesa da Cidadania

Programa CIC (Centros de Integração do Cidadão) governança, cultura e redes.

Energia e Recursos Hídricos e Saneamento

Câmaras Técnicas (como Câmaras de Saneamento, SIGRH -Sistema de Gestão Integrada de Recursos Hídricos) são exemplos de comunidades de prática e aprendizagem. Verificar Órgãos ou Empresas ligadas à Secretaria.

Educação Núcleos de Tecnologia, Oficina Pedagógica (distribuição de conhecimento disciplinar), Rede do Saber e Rede dos assistentes do planejamento (REDES). SIE - Sistema de Informação Escolar (Gestão da Informação).

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Boas Práticas IdentificadasSECRETARIA PRÁTICAS IDENTIFICADAS

Meio Ambiente Sistema Ecoturismo, Comitês de Gestão Estratégica, de Capacitação, de Gestão de Informática (Governança); Plano de Capacitação Bianual, Comitês de Capacitação com compartilahmento de aprendizado (Aprendizado); CetesbNet (Gestão da Informação); Redes de Gerenciamento Costeiro, Licenciamento Ambiental, Guarani, Matas Ciliares etc; Fóruns Eletrônicos (Redes); Cetesb: avaliação de capacitação, aplicabilidade, manutenção de competências (Métricas).

Procuradoria Geral do Estado

Portal da Procuradoria (Gestão da informação); Modelo de gestão da Secretaria (Governança).

Turismo Jornada de Desenvolvimento do Turismo Paulista, Criação de Macrorregiões, com Conselhos Regionais (Governança)

Saúde Portal do Conhecimento em Saúde, Portal dos Medicamentos, Portal Corporativo da Saúde (Gestão da Informação); Biblioteca SES (Aprendizado); Programa de Saúde da Família (Redes).

Cultura GED, redes do governo, integração das informações de museus (Gestão da Informação); grupos e comissões temáticos (dança, cinema, teatros, literatura etc) (Governança).

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Boas Práticas Identificadas

SECRETARIA PRÁTICAS IDENTIFICADAS

Segurança Pública Modelo de gestão (Governança e Redes); Integração PMESP e Polícia Civil (gestão da Informação); Programas de Educação PMESP (Aprendizado e Métricas).

Transportes Metropolitanos

Intranet e portal Metrô (Gestão da Informação); Grupos formais e informais para compartilhamento de conhecimento e experiências (Redes e Aprendizado); Comitê de Grandes Operadoras de Metros (COMET), Associacção Latino Americana de Metros y Suterraneos (Alamys), União Internacional de Transporte Publico (UITP), Grupo de Software do GETIC, Grupo tecnico de Teleprocessamento, Observatório da Demanda (Redes e Gesão da Informação).

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Reflexão: Gestão do Conhecimento e Inovação na Administração Pública

Por que as organizações devem colocar aprender e inovar como prioridades de agenda?

Qual o potencial existente à medida que o compartilhamento de boas práticas seja institucionalizado?

Quais os mitos que devem ser quebrados sobre o potencial e motivação do servidor público?

Quais as conseqüências para as organizações que ignorarem os novos desafios da sociedade do conhecimento?

Quais as recentes experiências mais significativas quanto à GCI na administração pública no mundo?

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Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Debate e Encerramento

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KM Practices in 140 government organizations

(Ministries/Departments/Agencies of Central

Government),

OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27th Session of the

Public Management Committee,

3-4 April, 2003

Gestão do Conhecimento nos Governos dos países da OCDE

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Source: KM Practices in 140 government organizations )Ministries/Departments/Agencies of Central Government), OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27th Session of the Public Management Committee, 3-4 April, 2003

Gestão do Conhecimento nos Governos dos países da OCDE

Importantes Fatores que Motivam a Implementação de GC

Melhoria de eficiência do trabalho e produtividade

Aumento da transparência: agilidade no compartilhamento externo de informações

Aumento da horizontalidade e descentralização de autoridade

Promoção do conceito de “lifelong learning”

Melhoria dos relacionamentos e confiança dentro da organização e entre diferentes organizações

Tornar as organizações públicas mais atrativas para talentos

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44.8

26.1

21.7

5.8

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Yes No, but it will certainlybecome a priority in the

next 2 ye

No, but it will probablybecome a priority in the

longer run

No

Good knowledge/information management is one of the top five internal priorities of yourorganisation

Source: KM Practices in 140 government organizations )Ministires/Departments/Agencies of Central Government), OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27th Session of the Public Management Committee, 3-4 April, 2003

Gestão do Conhecimento nos Governos dos países da OCDE

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Source: KM Practices in 140 government organizations )Ministries/Departments/Agencies of Central Government), OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27th Session of the Public Management Committee, 3-4 April, 2003

Gestão do Conhecimento nos Governos dos países da OCDE

10

12

14

16

18

20

22

8 10 12 14 16 18 20Perception of level and quality of KM practices, organisational and cultural change

(improving with higher score on the indicator)

Efforts made at improving KM

(increasing with higher score on the indicator)

Pol Bel

Por

Hun

Irl USNor

Kor

Swe

Slo

DenUK

Fin

GerGre

CanFra

Ice

Group 1Group 2

Group 3

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Source: KM Practices in 140 government organizations )Ministries/Departments/Agencies of Central Government), OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27th Session of the Public Management Committee, 3-4 April, 2003

Gestão do Conhecimento nos Governos dos países da OCDE

13

14

15

16

17

18

19

13 14 15 16 17

Efforts made at improving KM

(increasing with higher score on the indicator)

Finance

Trade & IndustryJustice

LabourPrime Minister's

OfficeHealth /SocialAffairs Foreign

AffairsEconomy

EducationInterior

StateReform/Public Administration

Group 1Group 2

Group 3

Perception of level and quality of KM practices, organisational and cultural change

(improving with higher score on the indicator)

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Source: KM Practices in 140 government organizations )Ministries/Departments/Agencies of Central Government), OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27th Session of the Public Management Committee, 3-4 April, 2003

Gestão do Conhecimento nos Governos dos países da OCDE

Overall responsibility for knowledge and information management and transfer practices

Information technology team

7%

Special knowledge and information

management unit

15%Top managers

36%

Other

7%

None

19%

Human resources management team

16%

Responsabilidade pela Gestão da Informação e do Conhecimento e Práticas de Transferência de Conhecimento

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Fundap

Banco Mundial

The Knowledge Sharing (KS) Program, located

in the World Bank Institute (WBI):

assists World Bank staff, clients, and partners

in capturing and organizing systematically their

wealth of knowledge and experiences;

making this knowledge easily available to a

wide audience both internally and externally;

creating linkages between individuals and

groups working to address similar development

challenges.

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Fundap

Banco Mundial

The benefits of knowledge sharing include:

Speed — responding faster to client needs;

Quality — delivering to clients the experiences

of development experts and practitioners all

over the world, and adapting them to local

conditions;

Innovation — not only improving our current

work, but also introducing new products and

services, and testing innovative ideas.

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Fundap

Alguns Comparação Internacional Globais

[1] Photo by Formulax © 2005 Formulax. Released uner Creative Commons. [2] Photo by Adrian Whitehead, 2005. Released under Creative Commons. [3] Photo by Chris 73, March 2006. Released under Creative Commons.

1

Cingapura (cidade-estado)

3Lyon - França

2

Dublin - Irlanda

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Cingapura – uma “Cidade do Conhecimento”

Alta tecnologia

Indústrias baseadas no conhecimento

Ênfase em criar condições para atrair e integrar trabalhadores do conhecimento

Listada pelo Fórum Econômico Mundial como n.o 1 em competitividade

Nomeada pela Forbes como o 2. o melhor lugar para se fazer negócios no mundo depois dos EUA

Padrão de vida e integração de tecnologia no dia-a-dia semelhantes ou superiores aos EUA e Suíça

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Cingapura – alguns fatos

90% da população com acesso doméstico à Internet.

Evolução e inovação

1960 – início do processo

1970 – principais diretrizes• atrair multinacionais oferecendo um ambiente flexível

orientado para o crescimento;

• progresso para uma administração municipal competente, transparente e responsável;

• exercícios estratégicos de cenários para se preparar para o futuro.

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Fundap

Dublin – um exemplo de Inovação

1980

PIB: 60% abaixo da média européia

Desemprego: 16%

Indústria intensiva em mão de obra

Baixo nível de educação

1998

PIB: acima da média européia e britânica

Desemprego: 0%

Cidade do Conhecimento Colaboração com o Governo

Atração de investimentos em tecnologia

Incentivos para estabelecimento de multinacionais

Investimentos em capacitação e desenvolvimento urbano

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“For education policy-makers, the challenge is to rise above the tendency to compartmentalise policy. We must fully recognise the connections that bind together the various public policies which have an impact on learners of all ages, and we must be externally focused and alert to positive initiatives and developments which

take place in other policy areas.”

Noel Dempsey, Ministro da Educação

da Irlanda

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Fundap

Lyon – desenvolvimento da cidade

Conselho de Desenvolvimento de

Lyon

5 áreas estratégicas de atuação

Abertura para as culturas globais

“Uma cidade prazerosa de se

viver”

Promoção do empreendedorismo

Promoção do aprendizado

contínuo

Produzir uma democracia mais

participativa

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Fundap

Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Debate e Encerramento

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Fundap

Relatos de Caso

Governança: Planejamento e Acompanhamento de Programas e Ações do PPA

Cultura Organizacional: Ações Integradas InCor

Gestão de Informação: Portal Agência STM

Redes de Colaboração: Comunidade dos Amarelinhos

Aprendizado: Educação Corporativa na Polícia Militar

Métricas: Relógio da Economia

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Fundap

Caso de Destaque - Governança

Desafios: Conferir abordagem integrada e multidisciplinar ao PPA; Garantir transparência, participação e responsabilização.

Planejamento e Acompanhamento de Programas e Ações do PPA

Solução: Articulação entre o planejamento e o orçamento; Interligação entre a elaboração dos programas e ações e sua execução; Criação de uma estrutura de governança simples e eficaz para viabilizar o processo (Gestor de Programas e Ações); Criação de processos e sistemas (inclusive tecnológicos) integrando informações e facilitando acompanhamento (SIMPA, SIAFEM, SIGESP etc).

Resultados: Integração PPA, LDO e LOA, facilitando monitoramento e acesso a informações Maior confiabilidade e transparência no processo, permitindo aprendizagem Maior eficácia na gestão, com atribuição clara de responsabilidades

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Fundap

Caso de Destaque – Cultura Organizacional

Desafios: Funcionários não cuidam bem da própria saúde, com reflexos no atendimento; Problemas de saúde, auto-estima, processos e ambiente de trabalho.

Ações Integradas InCor

Solução: Gestão da organização como um Ecossistema; Criação do Programa Ações Integradas, com iniciativas nas áreas de: saúde das pessoas; saúde do ambiente; auto-estima individual e profissional; e processos de trabalho;Organização de grupos de trabalho envolvendo novas e antigas lideranças para planejamento e execução das Ações.

Resultados: Mudança cultural em evolução Nova relação dos funcionários com sua própria saúde, com o trabalho e com o usuário; Melhoria nos indicadores de qualidade do atendimento.

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Fundap

Caso de Destaque – Gestão da Informação

Desafios: Aprimorar fluxo de informações na secretaria e entre as empresas coligadas Permitir a integração entre funcionários e o intercâmbio de soluções comuns

Portal Agência STM

Solução: Criação de um Portal como a principal fonte de informações dos funcionários Envolvimento dos funcionários em todo o processo, da concepção à manutenção do Portal Apoio explícito das lideranças ao longo de duas gestões Premissas: propiciar a integração das pessoas e gerar benefícios perceptíveis aos usuários no curto e no longo prazos

Resultados: Portal disponível para 120 usuários, com média de 300 acessos por dia Comunicação facilitada e acesso fácil e ágil a informações Melhoria nos processos administrativos e atividades-fim

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Fundap

Caso de Destaque – Redes de Colaboração

Desafios: Viabilizar a aprendizagem continuada, colaborativa e cooperativa via Internet Possibilitar o compartilhamento de conhecimentos e experiências entre os servidores

Comunidade dos Amarelinhos

Solução: Criação de uma comunidade virtual de aprendizagem associada ao curso à distância de Licitação e Gestão de Contratos Ambiente on-line para discussões e troca de informações entre servidores Mediadores técnicos e pedagógicos para orientar as discussões Eventos e encontros presenciais para fomentar relacionamentos e continuidade

Resultados: Mais de 3.750 participantes Mais de 46 mil mensagens em 5 anos Rede de colaboração e aprendizagem aprimorando continuamente processos de licitações e gestão de contratos

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Fundap

Caso de Destaque – Aprendizado

Desafios: Novas demandas sociais e novas formas de ameaça à segurança dos cidadãos Novas responsabilidades e formas de atuação e organização

Educação Corporativa na Polícia Militar

Solução: Modelo de educação corporativa alinhado aos propósitos e à estratégia da instituição Governança e estruturas respaldando processos educacionais de qualidade Incorporação da tecnologia da informação aos processos de aprendizagem Educação continuada, integração com a comunidade e parcerias institucionaisResultados: Mais de 39 mil profissionais capacitados entre 1996 e 2006 Currículos continuamente atualizados nos processos de formação, especialização, requalificação e aperfeiçoamento profissional Incorporação de novas técnicas e procedimentos ao processo de aprendizagem

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Fundap

Caso de Destaque – Métricas

Desafios: Identificar, mensurar e explicitar os benefícios proporcionados pelas melhorias realizadas na gestão pública estadual Definir métricas para permitir maior transparência, propiciar a aprendizagem e orientar inovações

Relógio da Economia

Solução: Adoção de nova metodologia de medição de custos e benefícios por atividade nos serviços públicos Tangibilização de custos e benefícios para o Estado e para o Cidadão Publicação e monitoramento de indicadores via Internet: BEC, Pregão, IPVA, Poupatempo e outros

Resultados: Maior transparência aos benefícios das inovações do Governo do Estado de São Paulo, com mais de 128 mil acessos desde 2004 Reconhecimento da iniciativa pela OEA e Banco Mundial, com adoção por parte de diversos estados e países

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Fundap

Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Discussão e Encerramento

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Fundap

Desafios

Como potencializar os processos de criação, compartilhamento e utilização do conhecimento para aprimorar a gestão pública e os serviços ao cidadão?

Como estabelecer responsabilidades e papéis relacionados à geração, compartilhamento e desenvolvimento de conhecimentos no âmbito do Governo do Estado?

Como introduzir a Gestão de Conhecimento e a Inovação na pauta dos gestores públicos?

Como valorizar a aprendizagem, o compartilhamento de conhecimentos e experiências e a inovação no âmbito do Governo do Estado?

Como garantir que o foco dos esforços atuais em gestão de informação estejam direcionados para aprimorar processos e compartilhamento de informações, e não apenas a sistemas e equipamentos?

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Fundap

Desafios

Como as redes de colaboração podem contribuir para processos de aprendizagem e melhorias dentro e entre secretarias do Governo?

Como estimular o auto-aprendizado contínuo e pró-ativo, buscando inseri-lo na rotina do trabalho dos servidores, tanto no âmbito individual como na dimensão organizacional?

Como estabelecer métricas simples e relevantes para a aprendizagem e a inovação no âmbito do Governo e das Secretarias?

Como abordar a Gestão do Conhecimento e a Inovação de forma sistêmica, e não fragmentada, no Governo do Estado de São Paulo?

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Fundap

Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Discussão e Encerramento

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Fundap

Adaptado do modelo de “Foundations and Activities of a Knowledge City” – European Cities in the

Knowledge City

Fundações

Comprometimento com a sociedade

Atuação em rede

Base de Conhecimento

Base Econômica Qualidade de vida

Diversidade

Capacidade Organizacional

Criar conheciment

o

Aplicar o conhecimento

Desenvolver plataformas de conhecimento

Atrair e motivar os trabalhadores do conhecimento

Acessibilidade

Atividades

Modelo de Gestão do Conhecimento na Administração Pública

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Fundap

Nível

5

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está estruturada, com responsabilidades definidas e claramente vinculada aos objetivos e processos estratégicos da organização.

Nível

4

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) é formalizada com abrangência corporativa, com responsabilidades, metas e recursos bem definidos.

Nível

3

A GCI tem processos e/ou responsabilidades instituídos formalmente, com alcance limitado a uma área ou a questões táticas / operacionais

Nível

2

O tema Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) começa a aparecer em comunicados e documentos oficiais e/ou em projetos ou processos isolados

Nível

1

Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) ainda é um assunto disperso na organização, sem responsabilidades definidas e desvinculado dos objetivos estratégicos

•Governança

Governança: Diretrizes

Estabelecer um modelo de governança que oriente a gestão do conhecimento e fomente a inovação no âmbito do Governo do Estado

Criar grupos setoriais de inovação e criatividade

Criar “Laboratório de Inovação” em Gestão Pública, para suporte às ações dos grupos setoriais

Criar “Fábrica de Inovação” na prestação de serviços públicos

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Cultura Organizacional: Diretrizes

Implementar iniciativas que valorizem os princípios fundamentais da gestão pública, tais como a ética, a transparência, a universalização dos serviços, a qualidade e o desenvolvimento

Incentivar o estabelecimento de um ambiente de trabalho que valorize o indivíduo e estimule o desenvolvimento de suas potencialidades

Fomentar projetos e processos que privilegiem o trabalho em equipe e a aprendizagem coletiva

Registrar a trajetória de evolução dos servidores públicos com a criação do “Memorial do Servidor”

Elaborar e divulgar estudos de caso

Nível

5

A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) está incorporada aos valores fundamentais da organização. Líderes da organização suportam ativamente a GCI, a aprendizagem organizacional e a inovação.

Nível

4

Os conceitos e práticas de GCI estão amplamente disseminados.

Falta de transparência e compartilhamento não são comportamentos aceitos na organização.

Nível

3

Compartilhamento de conhecimentos acontece em diversos projetos ou atividades. Aprendizagem coletiva ocorre de forma estruturada com apoio da organização.

Nível

2

Algumas ações de compartilhamento e formas de aprendizado além da “sala de aula” são apoiadas pela organização.

Nível

1“Conhecimento é poder”.

Aprendizagem é apenas individual, com foco operacional e de curto prazo.

•Cultura Organizacional

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Gestão da Informação: Diretrizes

Desenvolver um ambiente virtual que possibilite o acesso e o compartilhamento de informações e práticas (Intranets, Portais, padrões abertos, integração de bases, Interoperabilidade)

Propor e implementar políticas de organização e gestão de conteúdos e documentos nos processos críticos de cada secretaria, envolvendo diversas áreas além da Tecnologia da Informação

Treinar equipes em métodos de taxonomia, arquitetura de informação e usabilidade

Nível

5

O portal corporativo está desenvolvido com perfis bem definidos, acesso fácil a documentos, e é a principal fonte de informação dos funcionários para o dia-a-dia de trabalho.

Nível

4

Há processos definidos e disciplina para organizar, classificar e avaliar conteúdos e documentos ao nível das equipes, departamentos e da organização como um todo.

Nível

3Há processos contínuos para a Gestão de Conteúdo e de Documentos adotados em algumas áreas.

Nível

2

Alguns tipos de informação (ex: Políticas, Normas, documentos oficiais, etc) estão centralizados e bem organizados.

Nível

1

Informação tem gerenciamento pouco estruturado e está dispersa nos arquivos e computadores dos indivíduos ou áreas.

•Gestão da Informação

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Redes de Colaboração: Diretrizes

Identificar, apoiar e estimular iniciativas existentes relativas a redes de aprendizagem e comunidades de prática

Criar condições para a interação e colaboração no serviço público, inclusive por meio de meios eletrônicos (banda larga e e-mail para todos servidores)

Valorizar o papel exercido por moderadores de comunidades e redes formais e informais

Nível

5

As redes colaborativas formais são estratégicas e extrapolam a própria organização, envolvendo outras organizações, parceiros, clientes, fornecedores.

Nível

4

Comunidades de prática estão alinhadas aos principais objetivos estratégicos da organização e têm uma governança formal dedicada.

Nível

3

Algumas redes e comunidades de aprendizagem estão formalizadas e apoiadas pela organização (inclusive tecnologicamente)

Nível

2Existem algumas redes e comunidades estabelecidas na organização para troca de informações e experiências.

Nível

1Prevalecem as redes de contatos informais.

•Redes de Colaboração

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Fundap

Aprendizado: Diretrizes Orientar e estimular o aprendizado

individual e organizacional Estimular o aprendizado continuado,

proativo, autônomo e orientado para o trabalho

Capacitar servidores para o uso de ferramentas de colaboração e de educação à distância

Capacitar equipes para a produção de novos conteúdos de educação à distância

Integrar as escolas setoriais de governo para atuação em rede, visando a implantação do conceito de “Universidade de Governo”

Nível

5

Processos de aprendizagem e inovação são tratados como vitais para a organização. Pensamento sistêmico e visão de learning organization permeiam as decisões e as práticas gerenciais

Nível

4

Aprendizado e melhoria contínua gerados nos projetos e processos de trabalho estão sistematizados e são incorporados por toda a organização.

Nível

3

Sistemas de informação, redes de aprendizagem e compartilhamento de conhecimentos fazem parte do aprendizado de indivíduos e equipes.

Nível

2Aprendizado é estruturado a partir de modelo de competências, combinando sala de aula e outras atividades.

Nível

1Aprendizado é limitado aos treinamentos providos pela área de RH.

•Aprendizado

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Fundap

Métricas: Diretrizes Introduzir diretrizes, programas, projetos e

ações de inovação no PPA Estabelecer métricas e indicadores

condizentes com essas novas diretrizes Aplicar técnicas de benchmarking interno e

externo de forma sistemática Desenvolver mecanismos de aferição dos

processos e serviços públicos Implementar sistemática de monitoramento

continuado

Nível

5

O modelo de gestão da organização incorpora métricas claramente associadas à Gestão do Conhecimento, da Inovação e do Capital Intelectual.

Nível

4

Avaliação de desempenho dos colaboradores está claramente associada à GCI e aos processos de aprendizagem individuais e organizacionais.

Nível

3

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas de forma regular, e incluem critérios relacionados à aprendizagem e inovação.

Nível

2

Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas em alguns projetos, e consideram critérios de aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação.

Nível

1

Avaliações de desempenho são informais e sem regularidade. Aprendizagem, compartilhamento de conhecimentos e inovação não são considerados.

•Métricas

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Fundap

Agenda Abertura

Metodologia

Diagnóstico

Comparação Internacional

Relatos de Caso

Desafios

Diretrizes

Debate e Encerramento

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Fundap

Comitê Estratégico de Inovação

Comitês Setoriais de Inovação -

Multidisciplinares

Laboratório de Inovação em Gestão Pública

Unidade de Prototipação

Novos Serviços

Ambiente de Inovação

Propostas de Inovação - Visão Esquemática Simplificada

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Fundap

Debate e Encerramento

Esta apresentação estará disponível no site da FUNDAP www.fundap.sp.gov.br a partir do dia 05/12/06

Comentários, críticas, propostas e/ou sugestões para serem incorporadas no relatório final:

enviar para: [email protected] até 15 / 12 / 06.

Publicação do documento final com Diagnóstico, Boas Práticas, Casos de Destaque e Diretrizes no site da FUNDAP a partir de fevereiro de 2007.

Aberto para debate