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fundasinum informa Um louvor à vida de Renate Em fevereiro deste ano acompanhamos os últimos passos da criadora do método ADI-TIP e fundadora da Fundasinum. Pudemos testemunhar em seus últimos gestos e palavras o mesmo espírito presente em todas as etapas dos trabalhos desenvolvidos desde 1975. Este espírito se estrutura a partir de uma postura ética, cujo princípio é a abertura ao outro, no sentido do respeito às suas diferenças e do seu reconhecimento como um ser igualmente humano; questões consideradas, por grandes pensadores como Victor Frankl, fundamentais para a construção das mais diversas formas de convivência nas sociedades, tanto nos aspectos macro, quanto microssociais. Em uma época caracterizada pela crescente valorização da exterioridade, Renate Jost traz à consciência a importância da interioridade humana, a partir da categoria do espírito – dimensão capaz de refletir sobre si, o outro e o mundo –, distinguida pela vontade, liberdade, abertura, amor e sentido. Suas pesquisas nessa direção evidenciaram a capacidade do ser humano de encontrar respostas para além dos condicionamentos configurados no ambiente em que vive; as quais vão ao encontro da descoberta de seu sentido e de seu ser mais autêntico. Aqueles que leram os seus livros e puderam assistir aos seus trabalhos, além de aplicar sua metodologia em suas práticas, podem atestar a relevância de seu trabalho como uma possível resposta para os inúmeros sofrimentos que assolam os indivíduos na contemporaneidade. Estamos, com certeza, diante de uma grande descoberta para as ciências humanas. Essa afirmação deflui da seriedade das respostas fornecidas por meio do questionamento à interioridade, as quais podem contribuir para o avanço das ciências que se preocupam em construir intervenções clínicas e psicossociais para reconduzir o homem em direção ao que é próprio do humano, ou seja, a sua humanização em todos os setores da existência. Isso aponta para a direção de uma clínica que não se reduz em seus objetivos à diminuição de sintomas, mas que possibilita o despertar para a experiência da abertura, do sentido e do amor, movimentos contrários àqueles promovidos pela sociedade atual, abalizada na radicalização do individualismo. Renate Jost sempre demonstrou estar à frente do seu tempo, preocupando-se com todas as questões sociais da atualidade e realizando pesquisas que pudessem contribuir também preventivamente. Sua fé e amor pelo ser humano levaram-na a estruturar uma ferramenta que possibilitasse não apenas os diagnósticos do que se descortina por detrás de toda espécie de sintomas, mas a desconstrução de mecanismos de repetição e de condicionamentos resultantes dos mais diversos posicionamentos que a pessoa assumiu diante das situações vividas. Além disso, através de tal tecnologia, torna-se possível conhecer as características estruturantes e valorativas que são constitutivas do ser humano. Um conhecimento que muito se assemelha e caminha na mesma direção da pesquisa fenomenológica. Renate Jost sempre demonstrou coerência com o que se revela a partir da interioridade humana, tanto em sua postura profissional, quanto em sua vida pessoal. O amor, a verdade e a justiça são traços do seu caráter que deixaram impressões em toda a sua obra e naqueles que com ela se encontraram. Impressionou-nos a qualidade e a profundidade das transformações daqueles que por ela foram atendidos e o impacto dessas mudanças em suas famílias e suas relações interpessoais. Era muito comum escutar em seus depoimentos que apenas o encontro com a pessoa de Renate Jost, em função do ambiente de amor gerado por ela, tocava-os de tal maneira que já não poderiam se dizer os mesmos. Sua marca, acima de tudo, sempre foi o amor. Seu pedido em todos esses anos à sua equipe é que todo aquele que batesse à nossa porta, mesmo sem recursos materiais, não voltasse de mãos vazias... Esse espírito de amor ao ser humano e compromisso com uma ciência que humaniza é o que toda a equipe pretende continuar a difundir para os que já se encontram nessa obra e para aqueles que ainda virão. Eunides Almeida Maria Clara de Moraes presta homenagem à mãe em nome da família | p.3 Depoimentos e agradecimentos à Dra. Renate pela vida e pela obra ADI | p.5 Palavras de padre Lúcio trazem conforto e sustento diante da perda | p.8 Uma vida de decisão pelo AMOR Renate com parte da equipe da FUNDASINUM no encontro nacional de 2011

fundasinum informa - tipclinica.com.br · página 2 Fundasinum Informa Editorial Caros amigos e amigas da obra da Fundasinum/ADI, quero navegar estas linhas com a expressão do nosso

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Publicação da Fundação de Saúde Integral Humanística - Fundasinum Especial Dra. Renate | Janeiro a Março de 2013

fundasinuminformaUm louvor à vida de Renate

Em fevereiro deste ano acompanhamos os últimos passos da criadora do método ADI-TIP e fundadora da Fundasinum. Pudemos testemunhar em seus últimos gestos e palavras o mesmo espírito presente em todas as etapas dos trabalhos desenvolvidos desde 1975. Este espírito se estrutura a partir de uma postura ética, cujo princípio é a abertura ao outro, no sentido do respeito às suas diferenças e do seu reconhecimento como um ser igualmente humano; questões consideradas, por grandes pensadores como Victor Frankl, fundamentais para a construção das mais diversas formas de convivência nas sociedades, tanto nos aspectos macro, quanto microssociais. Em uma época caracterizada pela crescente valorização da exterioridade, Renate Jost traz à consciência a importância da interioridade humana, a partir da categoria do espírito – dimensão capaz de refl etir sobre si, o outro e o mundo –, distinguida pela vontade, liberdade, abertura, amor e sentido. Suas pesquisas nessa direção evidenciaram a capacidade do ser humano de encontrar respostas para além dos condicionamentos confi gurados no ambiente em que vive; as quais vão ao encontro da descoberta de seu sentido e de seu ser mais autêntico. Aqueles que leram os seus livros e puderam assistir aos seus trabalhos, além de aplicar sua metodologia em suas práticas, podem atestar a relevância de seu trabalho como uma possível resposta para os inúmeros sofrimentos que assolam os indivíduos na contemporaneidade. Estamos, com certeza, diante de uma grande descoberta para as ciências humanas. Essa afi rmação defl ui da seriedade das respostas fornecidas por meio do questionamento à interioridade, as quais podem contribuir para o avanço das ciências que se preocupam em construir intervenções clínicas e psicossociais para reconduzir o homem em direção ao que é próprio do humano, ou seja, a sua humanização em todos os setores da existência. Isso aponta para a direção de uma clínica que não se reduz em seus objetivos à diminuição de sintomas, mas que possibilita o despertar para a experiência da abertura, do

sentido e do amor, movimentos contrários àqueles promovidos pela sociedade atual, abalizada na radicalização do individualismo. Renate Jost sempre demonstrou estar à frente do seu tempo, preocupando-se com todas as questões sociais da atualidade e realizando pesquisas que pudessem contribuir também preventivamente. Sua fé e amor pelo ser humano levaram-na a estruturar uma ferramenta que possibilitasse não apenas os diagnósticos do que se descortina por detrás de toda espécie de sintomas, mas a desconstrução de mecanismos de repetição e de condicionamentos resultantes dos mais diversos posicionamentos que a pessoa assumiu diante das situações vividas. Além disso, através de tal tecnologia, torna-se possível conhecer as características estruturantes e valorativas que são constitutivas do ser humano. Um conhecimento que muito se assemelha e caminha na mesma direção da pesquisa fenomenológica. Renate Jost sempre demonstrou coerência com o que se revela a partir da interioridade humana, tanto em sua postura profi ssional, quanto em sua vida pessoal. O amor, a verdade e a justiça são traços do seu caráter que deixaram impressões em toda a sua obra e naqueles que com ela se encontraram. Impressionou-nos a qualidade e a profundidade das transformações daqueles que por ela foram atendidos e o impacto dessas mudanças em suas famílias e suas relações interpessoais. Era muito comum escutar em seus depoimentos que apenas o encontro com a pessoa de Renate Jost, em função do ambiente de amor gerado por ela, tocava-os de tal maneira que já não poderiam se dizer os mesmos. Sua marca, acima de tudo, sempre foi o amor. Seu pedido em todos esses anos à sua equipe é que todo aquele que batesse à nossa porta, mesmo sem recursos materiais, não voltasse de mãos vazias... Esse espírito de amor ao ser humano e compromisso com uma ciência que humaniza é o que toda a equipe pretende continuar a difundir para os que já se encontram nessa obra e para aqueles que ainda virão.

Eunides Almeida

Maria Clara de Moraes presta homenagem à mãe em nome da família | p.3

Depoimentos e agradecimentos à Dra. Renate pela vida e pela obra ADI | p.5

Palavras de padre Lúcio trazem conforto e sustento diante da perda | p.8

Uma vida de decisão pelo AMOR

Renate com parte da equipe da FUNDASINUM no encontro nacional de 2011

Fundasinum Informapágina 2

EditorialCaros amigos e amigas da obra da Fundasinum/ADI, quero navegar estas linhas com a expressão do nosso paradoxo. Paradoxo de sermos humanos e limitados e, ao mesmo tempo, completos em nossa interioridade. De amarmos e não amarmos. De nossas perdas e ganhos. Se por um lado, o novo ano que ora se inicia é sempre um tempo que nos inspira sentimentos de novidade, experiências e conquistas, vivemos também a data de 5 de fevereiro do ano de 2013: experiência de dor, desamparo e dúvida. Neste dia faleceu nossa fundadora, Dra. Gisela Renate Jost de Moraes. Profi ssional da enfermagem, assistente social, psicóloga e pesquisadora, na linha do conhecimento. Mulher de origem evangélica, convertida ao catolicismo no sentido da fé. Pioneira e criadora do método ADI/TIP, fundadora da Fundação de Saúde Integral Humanística (FUNDASINUM). Esposa, mãe, avó. Hoje é dia de prestar homenagem. O que nos conforta é reconhecer que a pessoa homenageada postumamente também recebeu justas e distintas homenagens em vida. O mundo inteiro (literalmente – Portugal, Espanha, Alemanha, Áustria e Turquia, entre outros) pôde devolver parte do reconhecimento que lhe devia, por seu esforço e dedicação ao conhecimento e técnica, que criou, desenvolveu e tornou acessível à humanidade. Homenageada também pela FUNDASINUM, que hoje viabiliza o atendimento a pacientes carentes, pelo ensino e divulgação das técnicas da ADI e pela realização de pesquisa científi ca envolvendo seus resultados. Perdemos a companhia em vida de nossa insubstituível e inesquecível Gisela Renate. Foi-se nossa mãe, nossa tutora, nossa amiga, nossa conselheira, nossa fundadora, nossa guerreira. Sobretudo, nossa. Não por sentimento exagerado de posse, mas tradução do quanto ela conseguia se fazer parte de nós, do que nós amamos em nós e nela. Nossa, inteira e interna. E assim, a tristeza se desfaz em uma profunda sensação de gratidão e de paz. Desculpem-me os irmãos que não professam alguma fé, mas agora me reservo o direito de professar a minha. Diante deste sentimento e da realidade dessa paz que me invade, posso dizer: Renate está viva! Melhor do que nunca! Ou tão bem como há muito não a víamos! Íntegra e inteira, ressurgida no Cristo que sempre amou e compartilhou ao longo de sua vida. Plenifi cada na verdade de uma vida que não mais se acabará. Refl exo desta realidade de fé e verdade. A Verdade, que ela sempre amou e buscou. Também seguindo os passos do que Cristo (e ela) nos ensinou, a sua ausência física se fez, mas se faz presença de espírito, o Amor que agora não tem mais os limites humanos para o conter. Assim como os primeiros cristãos receberam a infusão e presença do Espírito Santo, nós recebemos, pelo dom do mesmo Espírito, o amor e o carinho da nossa Renate. Sentimos-nos mais fortes e inspirados a trabalhar, a nos doar, a perpetuar esta obra, que entre tantas outras ao longo da história, é uma obra que produz curas e libertações. Mas esta é especial para nós, é nosso legado como fi lhos e fi lhas espirituais dessa grande mulher, instrumento de Deus na vida de tantos irmãos. Obrigado, Gisela Renate! Nunca poderemos agradecer o sufi ciente, mas como a senhora mesma dizia: “Deus não se deixa vencer em generosidade!”. Receba hoje nossa homenagem, e a cada dia também, refl etida na continuidade do seu trabalho e desta obra, inspirada por Deus, como somos todos testemunhas.

Senhor,no começo deste dia, ofereço – te meu trabalho profi ssional.Peço-te que ponhas no meu, o teu coração e na minha cabeça, a tua mente, para que, através de mim, seja atingido o “Interior do Paciente”. Oriente-me na abordagem do encontro inicialPara que eu acolha com ternura e não machuque ainda mais a quem tanto já sofreu. Inspire-me ao trabalhar “a resistência”,bloqueio do “não entender” ou do “não querer”,a armadilha sutil que o paciente cria para si mesmo,a auto-mentira que sustenta com persistência.Faça com que eu a contorne com fi rmeza, ou com amor e paciência, exatamente como é preciso agir, neste difícil momento. Acompanhe-me no diagnóstico profundo,leve o paciente a perceber no inconsciente, não apenas as lembranças do passado,mas as manchas negras de suas opções pelo mal.Fale por ela, na terapia de tal forma,Que o paciente, no processo de sua cura psico-físicaultrapasse estes limites encontrando o seu “núcleo de Luz”.Onde Tu mesmo o aguardas e o atrai para Ti.É o instante em que Te ouve e Te abraça pessoalmente,Numa experiência vivencial que jamais esquecerá.

Conduza, para que ao encerrar o tratamento,quando libertado o inconsciente psicossomático e oespiritual, o paciente persista no que conquistou e setransforme numa “Chama de Amor”, que se irradia sobre quem considera os seus, envolvendo-nos no contágio de uma nova existência, onde a saúde, as relações humanas e o mundo se harmonizam em Deus. Enfi m, permita a nós profi ssionais,que ao olharmos para trás, em nosso dia,visualizemos novos pontos de luzes vibrantes,vida renovada, que aos poucos se esparramam,envolvendo em suave claridade todos aqueles que se encontram lado a lado, mas também os que se foram,os antepassados e as muitas gerações que ainda estão por vir. Conceda-nos esta graça, Senhor,Para que, na passagem derradeira,possamos contemplar, distanciadosrastros fortemente iluminados.Chamando a outros a sairda escuridão.E diremos, então:Obrigado, Senhor!Louvado sejas porque nos“gratifi caste” permitindo que fossecumprido o Teu desejo e anossa singela missão.

Renate Jost de Moraes

Oração do dia

Márcio Albeny GalloDiretor-Presidente

Fundasinum Informa página 3

Sobre a MamãePor Maria Clara Jost de Moraes

Como falar da mamãe, da vovó Renate, da tia Renate, da dona Renate, da Dra. Renate?

Por onde começar? O que destacar? Talvez deva começar dizendo de sua fé. Uma fé forte,

testada e retestada ao longo dos sofrimentos que passou em sua vida. Fé em Deus, fé em Maria, mas, sobretudo, uma fé inabalável no próprio ser humano, fruto do Amor do Criador.

Sua vida foi guiada pela certeza de que todo ser humano deve, pode e quer mudar para melhor. Contudo, muitas vezes, ele mesmo não sabe que quer e nem mesmo acredita que é possível. Ele precisa ser ajudado a acreditar nessa sua capacidade de transformação.

Mas como ajudá-lo? Como ajudar alguém a descobrir que é bom? A ter vontade de ser aquilo que Deus pensou para ele desde o momento de sua concepção?

Ela ainda era uma criança quando perguntou para o seu pai, o pastor Jost: “O que é a verdade”? Seu pai não soube responder. E ela continuou buscando essa resposta. “O que é a verdade do ser humano? Onde está a referência daquilo que o ajuda a ser ele mesmo”?

Nessa busca, um dia, perdeu a fé. Aquela certeza inabalável que sempre a mobilizou perdeu a força quando sua mãe morreu. Ela havia pedido tanto a Deus para salvá-la, e Deus não ouviu sua prece. Será que Deus a tinha abandonado? Ela mesma nos disse, muitas vezes, que esses foram os piores anos de sua vida. Dizia-nos: “o maior sofrimento é aquele sofrimento sem sentido. Como viver sem fé”?

Depois de muito sofrer, quando achou que sua vida não tinha mais sentido, encontrou uma pessoa: a dona Julieta. Senhora simples, de muita fé e oração, que tinha o dom e a graça de ouvir Nosso Senhor. Essa senhora a resgatou do vazio em que vivia e lhe ajudou a redescobrir sua fé. Entretanto, agora convertida em uma fé católica. Uma fé que louva Maria, mãe de Jesus. Uma fé que afi rma a presença viva de Jesus na eucaristia. Não era mais uma fé de criança. Era uma fé conquistada, convicta, forjada na dor. Era uma fé mais forte, mais fi rme, mais corajosa. Não deixou de comungar jamais, nem um único dia.

Ensinou-nos a ir à missa todos os dias, desde que estávamos em seu ventre. Dizia-nos que já havia perdido muitas comunhões e que agora não queria perder mais nenhum dia da maravilhosa presença de Jesus vivo em seu coração, pela comunhão. Agora nada mais podia detê-la. Tornou-se uma guerreira, incansável na defesa da verdade que havia reencontrado em seu coração. Foi nesta certeza, de que existe em cada coração humano – por mais ferido, decepcionado, magoado e perdido que esteja – a possibilidade de reencontrar o amor, que ela foi criando a ADI. Foi, então, descobrindo uma maneira de abordar diretamente, sem interpretações, o nível humanístico na interioridade de cada pessoa. Nível que permitia encontrar a verdade mais autêntica de cada um. Nível profundo que permitia à pessoa vivenciar momentos de sua vida de muito amor, assim como também possibilitava tratar aqueles momentos onde a pessoa não se percebeu amada. A ADI foi surgindo, então, como uma possibilidade terapêutica de atingir o coração humano na sua interioridade, no seu nível não consciente, no nível não intelectual. O nível noológico ou espiritual, como ela nos ensinava.

Ela foi fazendo de sua prática terapêutica um caminho de descoberta do amor: dos pais entre si, dos pais para com a pessoa, da pessoa para como seus pais, com seus irmãos, parentes e até com Deus, fonte de todo o amor humano.

Foi descobrindo formas de ajudar a pessoa, no seu nível de interioridade profunda, a se reconciliar, a se perdoar e perdoar

aqueles que a fi zeram sofrer. Foi descobrindo que era possível fazer perguntas para a pessoa, nesse nível noológico, e ajudá-la a descobrir as respostas que já estavam lá. Dentro dela mesmo. Respostas que teriam força de curá-la naquele ponto onde ela mais precisava de cura.

Então, ela foi descobrindo, pouco a pouco, pela experiência clínica, que o maior sofrimento humano, estava sempre ligado ao sentimento e pensamento de não ser amada. Mas também foi descobrindo que era sempre possível compreender aqueles que nos fi zeram sofrer: seus motivos, medos, inseguranças, sua mágoas. Que era possível resgatar o amor que fi cou escondido durante anos: da pessoa com seus pais, dos pais com os seus fi lhos, dos casais entre si, da pessoa com seus irmãos, com seus antepassados, com ela mesma.

Contudo, ela foi testada muitas vezes em sua fé. Como quando sua fi lha, Maria Clara, esteve muito doente, desidratada, na Pousada do Rio Quente. Não havia médicos. A cidade era longe. O Rafael, seu marido, havia voltado para Brasília a trabalho. Ela fi cou com o Amintas, que tinha dois meses de nascido e a Maria Clara, com dois anos de idade. Estava sozinha. Um médico, que estava ali de férias, desenganou a menina: “não tem mais jeito. Não tem mais volta. Nada se pode fazer”.

Mas Renate se ajoelhou. Rezou um terço de braços abertos e entregou a menina nos braços de Nossa Senhora: “Que seja feita a Vossa vontade”. No fi nal do terço, a menina abriu os olhos e voltou à vida. Nesse momento, Renate lembrou que Dona Julieta havia dito que um dia ela seria de novo testada em sua fé, pois a tinha perdido quando sua mãe faleceu.

Esse era o grande medo que ela tinha em relação aos seus fi lhos. Que eles perdessem a fé, quando ela tivesse que ir embora, ao encontro do Pai do céu. Imagino sua alegria ao ver, que ela nos deixou, como maior legado, a certeza do amor incondicional do Pai do céu por nós.

Mesmo sem entender por que. Mesmo querendo tanto que ela fi casse mais um pouco. Mesmo sonhando com a possibilidade de vê-la acompanhando os netos crescerem. Mesmo imaginando-a, bem velhinha, brincando com os netos, tocando piano e escrevendo, de forma incansável, assim como escreveu dois livros e alinhavou o terceiro, nesses dois últimos anos que Deus nos deu de presente com a mamãe.

Renate, com a fi lha Maria Clara e a neta Luana, fi lhade Amintas (2011)

Fundasinum Informapágina 4

Um muito obrigada fi nalPor Maria Clara Jost de Moraes

Você, mamãe, combateu o bom combate, venceu a corrida, guardou a fé, durante toda a sua vida e até o último momento, lá no hospital, cheia de dores, com os braços inchados, recebendo picadas de todos os lados, para achar as veias para receber as transfusões de sangue.

Você, mamãe, em cada nova limitação que a doença lhe impingia, repetia as mesmas palavras do papai – quando teve um derrame, já no hospital, e fi cou paralisado do lado direito – “Deus deu, Deus pode tirar, louvado seja”.

O papai, que leu e corrigiu todo o seu segundo livro, te pediu, em seu último instante de vida, que você não parasse de escrever, que não parasse de fazer palestras, que você continuasse a construir esse trabalho de ajuda aos outros. E você continuou. Não parou. Não descansou. Disseram-nos, nas múltiplas mensagens que recebemos: “A Terapia de Integração Pessoal, com o recurso da ADI, é a Terapia do Amor”.

Ajude-nos, então, bom Deus, a manter fi rme e inalterado esse legado que ela nos deixou. Que nós também não desanimemos. Não desistamos. Que continuemos lutando por essa causa.

Mamãe, você nunca se omitiu em defender aquilo que era o certo. Nunca se deixou intimidar. Nunca cedeu a todas as ameaças que recebeu. Nunca teve medo de começar tudo de novo, se fosse preciso. Nunca deixou de dizer que estava errado o que era errado. Não se deixou vencer pelas caras feias. Não se acovardou de dizer o que não agradava, nem se deixou seduzir pelos caminhos mais fáceis.

Quantas vezes tentaram que você tirasse da terapia aquilo que era mais difícil de ser aceito. Queriam que você não dissesse que cada paciente encontra dentro de si a presença de um Amor maior. Queriam que você não dissesse que todas as pessoas, quando se abrem no coração, a partir da descoberta de que foram amadas, percebem, nesse nível de interioridade, a presença de uma Luz que acolhe, que aconchega, que dá paz e que ama, pessoalmente.

Disseram-te que isso não era científi co. E você respondia que a ciência iria chegar lá, mas que você não poderia mentir ou se omitir ou parar de dizer a verdade, para agradar àqueles que eram menores do que Aquele que te enviou.

Como não dar testemunho da alegria que você vivenciava, junto com cada pessoa, ao descobrir a fonte de todo o Amor? Se você sabia que era nesse momento que a pessoa descobria aquilo que realmente dava sentido à sua vida? Se era ali que a pessoa descobria que, se o amor humano falhou, se enganou, cometeu erros, esse Amor maior não falhava nunca? Que Nele aquela pessoa sofrida, magoada, ferida, podia confi ar sempre?

Tivemos a graça de descobrir, por meio de uma terapia indireta que fi zemos por você, que a sua missão, recebida desde o útero materno, era ajudar a curar a humanidade da falta de amor. E como a humanidade está sofrendo pela falta de amor! Nesse mundo em que vivemos tão egoísta, individualista e regido pelo prazer a qualquer custo, como sofrem os seres humanos, pelo fechamento para o amor!

Vai em paz, mãezinha querida. Te amamos muito e sempre. Obrigada por tudo que nos ensinou em seus 77 anos de vida. Obrigada pelo colo, pelas sábias palavras, por nos guiar sempre nesse caminho de amor. Obrigada por incentivar-nos a caminhar sempre e não desanimar com as decepções e com as incompreensões que a vida foi

colocando em nossos caminhos. Obrigada pelos conselhos em relação aos fi lhos, aos maridos, às esposas, conselhos que você deu para nós, seus fi lhos, e para todos, tantos outros que te procuravam afl itos.

Obrigada por defender sempre o caminho que possibilitaria o crescimento do amor. Sem tomar partidos. Sem brigar pela razão. Dizia-nos, juntamente com o papai: “Você quer ter razão ou resolver o problema? Para resolver o problema é preciso ir ao encontro do outro e procurar ver como ele vê.”

Obrigada por tocar piano. Pelas orações à mesa, cantadas sempre: “Ao senhor agradecemos, aleluia! O alimento que nós teremos, aleluia!” Que falta vamos sentir disso tudo!

Obrigada por ter nos ensinado a cantar, como um coral, unidos e em diferentes vozes, nos ensinando o valor de cada um no coral, e que nenhum de nós poderia faltar.

Obrigada pela sua última lágrima, no hospital, no seu último dia, quando cantamos para você as músicas de que você gostava, e que você nos ensinou a cantar. Obrigada pelo seu último e profundo olhar para o Amintas, antes de dormir seu sono profundo. Um olhar que, pensamos, devia dizer: “Obrigada querido e doce Amintas pelo seu apoio incansável e incondicional nessa trajetória difícil da doença.” Também te agradecemos, Amintas!

Um olhar que também agradecia a todos que rezaram por você. Um olhar que agradecia, juntamente conosco, fi lhos, a todos os que a amavam como uma mãe. Um olhar que agradecia aos genros, noras e netos que emprestaram seus maridos, esposas, pais e mães para cuidarem da vovó Renate que estava doente.

Um olhar que agradecia a Maria Anawatte, pelas mensagens carinhosas e de força inspiradas diretamente pelo Pai do Céu. Um olhar que agradecia à amiga Eunides pelo seu amor, carinho, orações e terapias, sempre que ela precisava, e que esteve com ela todos os dias, na sua última semana de vida. Um olhar que agradecia a todos os que cuidaram dela ao longo de toda a sua doença, como a Cenira e a Nina. Um olhar que agradecia à tia Vera pela amizade de uma vida inteira e pelas comunhões em casa, quando ela não conseguia ir à missa.

Um olhar que agradecia aos médicos, especialmente na pessoa do Dr. Márcio Gallo, que nos deixaram tentar salvá-la, mesmo quando para eles, pela medicina, lhes parecia um esforço inútil.

Um olhar que agradecia aos terapeutas da TIP-Clínica e Fundasinum, que abraçaram essa obra com coragem, mesmo que fossem perseguidos por causa dela. Um olhar que agradecia à Estevam e Dola, por terem acreditado na força de transformação humana desse trabalho, dando condições para que esta obra crescesse, possibilitando a ajuda a tantos corações sofridos pela falta de amor.

Um olhar que agradecia a todos vocês que aqui estão e também àqueles que não estão fi sicamente presentes aqui, mas que também a amavam, respeitavam e admiravam.

Obrigada, mamãe, pelas canções de ninar, inclusive aquela melodia que você mesma compôs, que nos cantava sempre e que já ensinamos aos nossos fi lhos: “Eu vos dou meus olhos, e a minha boca, e meu coração e todo o meu ser. Dou-vos meus brinquedos, alegrias e dores, tudo, tudo, papai do céu. Fazei de mim. Fazei de mim, segundo a Vossa vontade. Amém”.

Que Deus nos dê força para continuar sem você aqui.

Contudo, que sigamos sempre o seu exemplo e que façamos como você sempre fez, seguindo o exemplo de Maria: “Fazei tudo conforme Ele vos disser”.

Adeus mamãe, fi que em paz, te amamos muito, e dê um abraço no papai por nós!

Rafael e Renate, no lançamento do livro“As chaves do inconsciente” em Belo Horizonte (1985)

Fundasinum Informa página 5

Uma pessoa iluminada, revestida por um carisma celestial e agraciada pela sabedoria no entendimento das dores humanas. Assim é descrita Gisela Renate Jost de Moraes, nas palavras de diversas pessoas que a conheceram, que foram curadas pelo método ADI, que leram seus livros, ou mesmo que ouviram falar das maravilhas acontecidas na vida daqueles que passaram pelo processo terapêutico, fruto de suas investidas. A equipe Fundasinum não poderia deixar de compartilhar as diversas palavras recebidas pela família na ocasião do falecimento da Dra. Renate.

Eu, ontem à tarde, pelas três horas, comecei a sentir uma paz muito grande, creio que efeito da visão que tive dela tranquila, irradiando luz interior, e o que mais me impressionou, a pele do seu rosto refl etia uma luz que vinha de algo, ou alguém que ela via... Depois deste momento meu ser começou a se apaziguar, como se ela tivesse encontrado suas respostas, o que culminou com as palavras de hoje.Ela encontrou a sua paz. Agora somos nós que devemos cultivar a nossa. A falta que vai nos fazer não vai ser fácil de superar. Por sorte, sabemos nos apoiar em Deus, que é nossa base sólida, que nos sustenta. Que para tudo há um sentido superior à capacidade atual de vocês compreenderem, mas, pela graça da intuição, vocês estão fazendo o que é necessário ser feito, para ela alcançar a paz que seu espírito eterno merece. Que dentro da eternidade ela continuará a realizar através da inspiração, a obra que deu continuação a passos anteriores dados pelos que a antecederam.Que ela fez a sua parte e que a missão continuará através dos escolhidos. Que a sua colaboração foi muito importante, como lhe será dado ver, e compreenderá, então, o que agora lhe escapa. Que ela é um dos degraus desta escada ascensional na evolução do ser humano.Que a obra continua na vida do espírito, que é eterno. Com sua ascensão espiritual verá e compreenderá o que poderá inspirar aos seus sucessores, como ela sucedeu aos que a antecederam.

Maria Anawatte

Dra. Renate foi para todos nós e para a humanidade uma grande Luz, e agora no céu, será para todos nós envolvidos nessa obra que deixou e para os seus familiares, uma grande intercessora. Só mudou a forma de continuar sendo Luz. Que o Espírito Santo de Deus nos conforte pela sua ausência física, e nos anime na certeza que temos da ressurreição, fazendo-nos sentir o amor que ela continuará a irradiar, do céu, para todos nós! Obrigada Deus pela vida da Renate. Renate, obrigada pelo seu sim!

Suy (TIP-Vitória)

Dearest Maria Clara and Amintas and all your brothers and sisters, relations and friends of the Fundasinum. I’m so sorry and I share with you and everyone your suffering of loosing your marvellous mum! I’m sure that she will be entered immediately in the dimension of light, in the heart of the Lord, and that she will accompany us more than every time before.I pray for you and all your needs and for many graces!All my love for you and everyone!

Matthias Bolkart

Para mim, Dra. Renate será uma pessoa e profi ssional inesquecível que tive o privilégio de conhecer em alguns encontros, através de seus livros, palestras e na oportunidade de fazer a terapia com sua fi lha, Maria Clara. Por tudo isso senti uma tristeza ao saber da sua passagem, mas logo vem uma compreensão por seus ensinamentos que marcaram a vida de milhares de pessoas. Dá um alento saber que ela está com Nosso Senhor, Nossa Senhora e todos que do céu a inspiraram na sua vida. Deus é amor e na pureza deste amor está agora mais perto da Dra Renate.

Lucia Garofalo Fagundes (Grupo São José)

Como não se encantar por Dra. Renate? Não só por sua obra, mas pela pessoa que ela é! A simpatia, a bondade, a doçura e a fi rmeza. Sua ida deixa um vazio na humanidade, uma dor porque é raro alguém assim. O que é confortante, mas não menos doloroso, é saber de sua obra, é saber que assim como para o “Inconsciente não existem Fronteiras”(ADI), a morte é só uma passagem para a vida que continua. Obrigado Dra. Renate por seu legado, por sua missão mais que bem desempenhada aqui na terra. Que continuemos com esta obra atuante em nossas vidas e nas vidas daqueles que nos cercam, pois, assim foi e continua sendo Dra. Renate. Como diz Elisabeth Leseur (citada por Renate em seu livro “As Chaves do Inconsciente”): “Uma alma que se eleva, eleva o mundo”.

Emiliano Maximus (BA)

Caríssimos,Soube agora há pouco da partida da nossa querida Dra. Renate, a quem devo gratidão pela imensa ajuda que dela recebi, não apenas no campo profi ssional, mas, sobretudo, pessoal. Embora à distância, sinto-me irmanada a vocês, nesse sentimento de dor. No entanto, consola-nos saber que a dor é nossa e não mais dela, pois já desfruta da verdadeira paz. Que Deus os conforte e dê a força necessária para tocar em frente essa belíssima obra que ela começou!

Themis Carmo (Fortaleza-CE)

Gratidão em palavras

Renate, com a amiga Maria Anawatte, na Igreja São José, em Porto Alegre-RS, 2007

Renate, com o preceptorMatthias Bolkart. Alemanha, 2005

Fundasinum Informapágina 6

Não faço parte da família, mas também sinto pela sua partida.Era muito bom vê-la trabalhando em prol dessa nova e maravilhosa abordagem psicoterapêutica. Fui uma das bene-fi ciadas pelas suas descobertas e agradecida a Deus por ter dado este dom à Dra. Renate, pois muito bem fez e continuará fazendo aos fi lhos de Deus. Hoje pela manhã quando soube de sua morte veio ao meu coração a passagem bíblica que diz: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fi ca ele só; mas se morrer, dá muito fruto“ (Jo 12,24). Penso e acredito que colheremos muitos frutos dessa semente lançada ao chão.

Fátima Serpa

Agradecemos a Deus pela vida da Renate. Ela foi para mim e minha família um canal de salvação, de cura e de felicidade. Os anos que passou aqui nesta terra cumpriu sua missão de amar e servir. Pedimos ao bom Deus que as sementes que ela plantou possam continuar a dar muitos frutos e que a TIP seja reconhecida e continue fazendo o bem para muitos. Que Jesus Misericordioso abrace todos os membros de sua família, dando-lhes o conforto necessário.

Glauce, Thiago e família

Quero aqui expressar nosso profundo pesar e proximidade por ocasião do falecimento de Dra. Renate. Tive a oportunidade de estar com ela e alguns da família e ministrar-lhe a unção dos enfermos. É grande nosso pesar, contudo maior nossa ação de graças por tão grande dádiva que o Senhor nos concedeu na pessoa dela, com o trabalho que desenvolveu e o enorme legado que deixou. Recebam de minha parte e de minha família nossa união nesse momento de entrega e resignação. Com amizade e solidariedade,

Dom Geraldo Gusmão

Madre Maria Letícia e Comunidade deseja cumprimentar a família e a instituição da TIP Clínica pelo passamento de Dra. Renate, mentora e alma dessa Fundação, que tão nobre serviço presta à sociedade e, de modo particular, à vida consagrada. Agradecemos a Deus por tudo quanto ela produziu e por todo bem que espalhou, pela promoção da vida e a alegria de servir. Recebam nosso mais sincero pesar. Fraternalmente,

Me Maria Letícia e Comunidade OSB

During the time before, we acompanied her suffering with our prayers! She was a gift for us especially for all the people who could acquaint the TIP Therapy and the ADI. Because of this, she will remain as a woman able to help that life and love can grow. She was a woman knowing what the eternal light is and so we can give her life in God's hand - knowing she reached this light, this life and this love. This may comfort you now in this experience of casualty! My empathy to you and your whole family!

Sr. M. Nicola KreßCongregação das Irmãs Franciscanas de Siessen

Neste momento da chegada de Dra. Renate ao céu, nos une uma grande dor, mas também uma profunda paz e por que não dizer uma grande alegria e gratidão. Temos a certeza de que mais uma santa chegou no Céu e tudo o que ela descobriu no inconsciente a respeito das realidades sobrenaturais agora está vendo face a face. Continuamos a rezar por ela e contamos com sua presença viva entre nós. A obra que ela fundou é nosso desafi o agora levar adiante. Contamos com a sua ajuda e temos a convicção de que nada e ninguém poderá deter os benefícios que ela já produziu e vai produzir. O livro que padre César escreveu e ela com muito carinho corrigiu, deve ser publicado o mais rápido possível, como um grande presente para os que a conheceram e aqueles que a conhecerão. Gostaríamos de estar presentes fi sicamente e, como não é possível, vamos rezar por ela na missa que hoje celebramos aqui na Alemanha com a presença de Dom Dino Marchiò, que em nome de todos os bispos, sacerdotes e seminaristas agradece pelo grande serviço prestado a eles através do método da ADI.O bem que este método fez e está fazendo para todas as Fazendas do Brasil e do mundo ela está contemplando hoje do Céu!

Frei Hans Stapel / Dom Dino Marchiò / Nelson GiovanelliPe Christian Heim

Com muito pesar, recebi a notícia do falecimento da Dra. Renate. Um Anjo de Luz nos deixa para nos auxiliar em meio à Corte Celeste. Nunca seremos capazes de recompensá-la por tanto amor e doação feito a nós, senão pela oração. Agradeço muito à Dra. Renate por se deixar conduzir pelo Espírito Santo, ao trazer motivação para milhares de pessoas, que desejavam se reencontrar. Tenho a grata certeza de que o Senhor Jesus há de recebê-la no Reino dos Céus, prometido a todos os seus eleitos. Com oração!

Kennedy, seminarista

Não tive oportunidade de conhecer pessoalmente essa mulher que, por aceitar ser farol da luz de Deus, iluminou profundamente a minha vida. Lembrei-me da passagem de Coríntios, na segurança de que agora ela está face a face da Luz... Grande graça para ela, apesar da dor para todos nós que fi camos órfãos, mas com herança... seu legado que é e seguirá sendo luz na vida das pessoas. Que vocês sigam fi rmes no Amor e cantando durante muitas gerações as maravilhas que o Bom Deus fez por sua família.

Nathália Thaís Cosmo da SilvaDoutoranda Universidad de Santiago de Compostela

Gratidão em palavras Frei Hans com Renate, na inauguraçãoda nova sede da FUNDASINUM, 2009

Fundasinum Informa página 7

Gratidão em palavrasQuem conheceu a Renate sabe que ela abriu o próprio coração para sentir as dores da humanidade e procurar consolo e cura. O coração dela já esteve sempre muito próximo ao Coração de Jesus e agora ela é uma coisa só com Ele. Eu vejo agora um tempo de desafi os, mas também de uma grande chance pra nós que com Renate começamos a desvendar as maravilhas do Inconsciente. Ela agora está junto de Jesus e Maria, partilhando com aqueles corações apaixonados pela humanidade sofredora, e mais maternal do que nunca, está intercedendo para que a ADI-TIP possa trazer muito mais benefícios tal como Deus inspirou um dia no coração dela. Uma missão que ela cumpriu bem aqui na terra e que, sem dúvida, vai realizar ainda melhor no céu. Obrigado Deus de bondade, por todas as maravilhas que realizastes na vida de Renate e na vida de tantas pessoas através do amor que colocastes no coração dela. Acolhe Senhor, a tua fi lha na tua Glória e permita que ela possa estar bem perto do coração do teu Filho Jesus, continuando a participar do plano de amor que preparaste pra toda a humanidade. Amém!

João Carlos SimãoMembro da Família da Esperança, tradutor e colaboradorda ADI-TIp desde 1999, na Alemanha e no Brasil

Conforto para todos que sofrem a volta para a Casa do Pai da tão querida que fez tão grande bem a inúmeras pessoas, com a criação do método da Abordagem Direta do Inconsciente (ADI), inclusive a mim! Com ternura de Cristo e Maria!

Padre Benedito

Acabamos de receber a comunicação sobre a partida da Renate para a casa do Pai. Logo vem na cabeça a certeza de que ela está com Deus e na memória do coração aparece a lembrança de tantos momentos vividos com ela e a GRATIDÃO por tudo que o Senhor da Vida nos ofereceu através dela, da terapia ADI que deu luz a tantos momentos da minha vida e que tanto está ajudando numerosos missionários e missionárias da nossa Comunidade. Gostaria de sublinhar uma verdade da nossa fé que o patriarca Atenágoras me transmitiu: “as pessoas que se vão moram onde moram as pessoas que as amam”. Até hoje, para mim a Renate morava no Brasil, a partir dese momento ela está aqui do meu lado, dando força ao meu ministério de padre e de missionário. Assim fará com cada um de vocês. Hoje, em todas nossas comunidades celebraremos a Eucaristia em sufrágio por ela. Será um modo para agradecer por tudo que fez por nós e de interceder por todos vocês, pelo pessoal da TIP Clínica e da Fundasinum.

Pe. Hernando e conselheiros da Comunidade Missionária

Sempre cultivei elevada estima pessoal e alto reconhecimento científi co pelo trabalho de pesquisa da Dra. Renate e sua equipe. O que conforta é que ela deixa como legado um método terapêutico inovador, efi ciente e de grande valor para promover o bem estar das pessoas. Deixou sua marca inigualável no mundo e benefi ciou centenas de milhares de pessoas que tiveram o privilégio de serem tratadas pelos seus discípulos.

Irineu

Que o Altíssimo receba Dra. Renate em sua luz. Por todo o bem que ela fez a tantos e tantos. Pela grande obra que ela deixou no seio da Igreja. Com zelo e preces In Christo.

Fundação Terra - Instituto dos servos de Deus

Quantas dores ela tirou de pessoas sofridas... Particularmente, quero agradecer a Deus por ela ter feito tanto bem a minha família toda que passamos pela FUNDASINUM. Acreditamos que ela foi acolhida muito bem por Deus, por Nossa Senhora, a quem ela nos levava a sentir o seu amor por cada um. Um obrigado muito grande a ela e pedimos a Jesus que ajude vocês, FUNDASINUM, a levar a obra dela para frente.

Neiva Maria Garcia Nascimento (Franca-SP)

Apesar de termos formações totalmente diferentes, a Renate me cativou desde os primeiros momentos de nossa curta convivência por conta dos seus ideais, capacidade, dedicação, seriedade e um afeto natural e recompensador. Ela tinha, entre suas inúmeras qualidades, uma enorme sensibilidade para inspirar novas e desafi ar velhas ideias no seu campo de atuação. Ajudar na consolidação de um empreendimento como a FUNDASINUM foi uma grande honra e prazer. A Renate e todos vocês que a ajudaram nas jornadas da vida, também foram e são fonte de inspiração para minhas atividades e vivências profi ssionais e pessoais. Que o legado da Renate Jost de Moraes seja permanente.

Bartholomeu Tôrres Tróccoli, Ph.D - Universidade de Brasília

O Coração de Jesus, fonte de toda a consolação os fortaleça na fé e na certeza de que “quem em vida crê Nele, viverá eternamente“. Mesmo estando tão distante, fi sicamente, guardo-a no coração como Amiga, no sentido pleno da palavra. Sua lembrança estimula a caminhar, seguindo seu testemunho fé, esperança e caridade e as marcas indeléveis de sua ternura, coragem e grandeza de alma. Em espírito e coração estou junto de vocês e aos que aprenderam e colaboraram com ela, lembro a mensagem do Profeta Isaías: “Olhai a rocha de que fostes talhados!“(Is.51,1). Ao Coração de Jesus, peço o conforto dos familiares todos, e a ela, já peço que interceda por mim e por minha missão.

Ir. Jacinta

Renate, com a Ir. Jacinta Garcia, Dra. Angela Alles Belo e a amiga Célia Marra, 2005

Fundasinum Informa

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A partida de Gisela Renate Jost de Moraes comoveu especialmente aqueles que estiveram com ela, mas também todos aqueles que foram benefi ciados, direta ou indiretamente, por suas palavras nas palestras, por seus textos, livros produzidos, pelo método ADI, pelo contato diário com ela. No momento de dor e de ausência, as palavras de sabedoria podem ser conforto e sustento para os que sofrem a perda. Padre Lúcio celebrou a missa de enterro e a missa de sétimo dia de Gisela Renate. As palavras tentam traduzir o sentimento de quem conviveu e se encantou com a presença da Dra. Renate. Abaixo, reproduzimos alguns trechos da homilia do padre Lúcio.

Celebramos a nossa ressurreição baseados na ressurreição de Cristo. Quando iniciamos hoje a celebração eucarística, nós cantávamos em louvor a Nossa Senhora. Não foi por acaso a escolha desse canto no início da celebração. A família e todos nós sabemos o signifi cado de Nossa Senhora na vida de Gisela Renate. Nossa Senhora conduziu a Jesus. A mudança de sua vida aconteceu através de uma profunda e marcante intervenção de Nossa Senhora na sua história. E por que Maria colocou Gisela Renate tão perto e dentro do coração e da vida de Cristo? Nós podemos, com muita alegria na fé, recordar brevemente a trajetória de vida de Gisela Renate. Ela procurou e conseguiu, em alto grau, - somente Deus sabe até que ponto existe perfeição naquilo que fazemos, - mas ela procurou seguir os passos de Jesus. Passou a sua vida fazendo o bem a todos. E como somos testemunhas do grande benefício que vai se espalhar ainda, para sempre, por todo o sempre, a partir da vida, do trabalho e do testemunho de Dra. Renate.

Não apenas no plano científi co, principalmente no plano da fé. Tudo o que ela conseguiu organizar, direcionar no plano científi co em favor de uma saúde integral, teve como base a fé, a busca pela verdade. Assim como Cristo veio da parte de Deus Pai para ser testemunha da verdade, Dra. Renate procurou desde criança este enfoque: encontrar a verdade única, indivisível e doar a sua vida em função dessa Luz que conduz a humanidade, Luz que emana vida. Passou a sua vida procurando fazer bem a todos e, verdadeiramente, fazendo o bem a todos. Somos testemunhas também do seu sofrimento nos últimos anos, especialmente neste último ano, nos últimos meses, nas últimas semanas, nos últimos dias. Uma verdadeira paixão, um verdadeiro padecimento, acolhido na fé, vivido na tranquilidade da fé.E por que procurou seguir Jesus em tudo e porque Jesus realizou, Jesus fez uma promessa de nos ressucitar, todo aquele que crê, nos podemos verdadeiramente afi rmar que ela participa da ressurreição do Senhor. Isso não pode ser apenas um conjunto de palavras, uma ideia, uma teoria, nós podemos crer que Dra. Renate experimentou, a partir de dentro de sua vida, a palavra que experimentamos hoje no evangelho. Ela viu Jesus, ouviu essa palavra e experimentou a força e o poder dessa palavra: “Eu sou a Ressurreição e a vida”. E entrou assim na plenitude da Luz, na plenitude da vida, o caminho que ela procurou abrir para todos, iluminar a todos. Na realidade somente Cristo abre esse caminho e nos dá essa plenitude de vida. Como discípula, anunciando a verdade, nos ajuda e continuará ajudando a todos nós a seguirmos o nosso caminho. O significado de estarmos aqui nesta celebração, é que nós nos posicionamos agora. Estamos a caminho da morte e da ressurreição. Nada mais certo para nós do que a nossa morte. Esse é o nosso caminho e pela Fé, iremos todos nós para a plenitude da vida. Assim Deus nos ouça e nos atenda. Assim, Gisela Renate interceda por nós, ela que já está na Luz Divina. Que possamos crescer em nossa fé.

Palavras que sustentam

Missa de corpo presente celebrada por Pe. Lúcio e mais 10 sacerdotes, em 6 de fevereiro, 2013

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Uma vida contada em fatos e fotos

1)Defendendo a importância da família em entrevista com Eros Biondini, no programa, “Mais Brasil” (2010); 2)Antes de um atendimento, em seu consultório, já na nova sede (2011); 3)Com os quatro filhos, no aniversário da neta Maria Luisa (2012); 4)Com um ano de idade, sempre sorridente (1937); 5)Ao lado do marido Rafael, autografando o livro “As Chaves do Inconsciente” no dia do lançamento (1985); 6)Após uma reunião técnica, com parte de sua equipe de terapeutas (2012); 7)Com o grupo de especializandos da Alemanha, em Mindelheim (2005); 8)No congresso da ADI, Com os conselheiros da FUNDASINUM (2000); 9)Com a amiga e Gerente Nacional da obra, Da Graça Martins (2009); 10)Na Alemanha, cheirando uma flor que lhe remete à infância (2002); 11)Com o casal Estevam e Dôla, padrinhos e provedores da obra, e a terapeuta Eunides, no dia da Inauguração da nova sede (2009); 12)Ministrando uma aula sobre a ADI (1982); 13)Na noite de homenagens do congresso nacional da ADI (2008); 14)Com os irmãos, Helmut, o Pai Ernest, a irmã Inge e o Irmão Werner (1983); 15)Com 23 anos, no refeitório da escola de enfermagem (1959); 16)Tocando teclado em noite de confraternização com a equipe (2000); 17)Na noite de reveillon, brincando com as filhas e noras (2008/09); 18)Com Frei Hans, por ocasião de sua palestra para 2.500 jovens da Fazenda da Esperança (2010); 19)No batizado da neta Júlia, filha do Francisco, com a avó Ieda e a cunhada Vera Gallo (2009); 20)Com a filha Maria Clara, no 2º Congresso Nacional da ADI (1999); 21)Ao concluir a 2ª Versão da Súmula do Livro “ADI: uma ponte entre ciência e transcendência” também entregue a Bento XVI (2009); 22)Nascimento da filha Maria Clara (1964); 23)Por ocasião de sua visita à “Canção Nova”, com o fundador Pe Jonas (2010); 24)Renate e os irmãos, Werner, Helmut e Inge (1953); 25)Em uma viagem com o esposo Rafael (1989); 26)Foto de Wagner Diló para seu livro “As Chaves do Inconsciente” (1985); 27)Chegada na Alemanha para mais um curso (2002).

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Imagens que relatam uma vida de amor

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1)Escrevendo seus livros, em Itaparica, Salvador, BA, nas últimas férias com a família (jan/2012); 2)No apartamento de Brasilia-DF, com o esposo Rafael, e os filhos, Maria Clara e Amintas (1967); 3)No casamento do filho Amintas, com a nora Ana Carolina e seus pais, Décio e Luci (2007); 4)Em férias na Pousada do Rio Quente, com o neto Rafael, filho de Amintas (2009); 5)Da. Julieta Lofrano, responsável por sua conversão ao catolicismo (1960); 6)Cumprimentando Frei Hans, no dia da inauguração da nova sede (2009); 7)Com o esposo Rafael, em mudança de Brasília para Belo Horizonte, na nova casa (1979); 8)Com Estevam, Frei Hans e Dom Emanuel Messias de Oliveira, no cerimonial de Inauguração da nova sede (2009); 9)Fazendo uma foto para o livro “O Inconsciente sem fronteiras”, por Wagner Diló (1995); 10)Fazendo uma pausa na caminhada, em Itaparica, Salvador, BA, nas últimas férias com a família (2012); 11)Com um ano de idade, no “cercadinho” (1937); 12)A última visita ao Pai Ernest, antes de seu falecimento (2005); 13)No casamento do filho Amintas, com toda a família (2007); 14)No dia de seu noivado (1963); 15)Em Brasília, com os irmãos Helmut e Werner, a irmã Inge e seu marido, Bem Hur (1964); 16)Com o filho Amintas, sua esposa Ana Carolina, e o primo e conselheiro da FUNDASINUM, Sérgio Cavalieri (2009); (17) Rezando no túmulo do esposo Rafael, como fazia sempre, em seu aniversário de falecimento (2004); 18)Fazendo uma foto para o livro “O Inconsciente sem froteiras, por Wagner Diló (1995); 19)Dra Renate chegando no Rio de Janeiro para seu casamento, vindo de Porto Alegre, acompanhada da amiga Sigrid, carregando seu vestido de noiva (1963); 20)Dançando com o marido Rafael, pouco antes de seu falecimento (1990); 21)Visitando a nova sede da FUNDASINUM, poucos dias antes de sua inauguração (2009).

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Histórias desenhadas pela Luz

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1)Recebendo a Eucaristia de Dom Mário Rino Sivieri, no dia da inauguração da Nova Sede (2009); 2)Em uma palestra em Campinas-SP (2004); 3)Recebendo a visita dos Fundadores da Fazenda Esperança, Nelson e Frei Hans e a amiga Dôla (2010); 4)Recebendo os cumprimentos de Dom Décio, na inauguração da nova sede (2009); 5)Com a amiga, estudante de psicologia, ministra da Eucaristia e atendente Cristiane (2009); 6)No dia do nascimento da neta Clara, com a nora Paula e sua mãe Maria Emília (2011); 7)Com a neta, Luana, fi lha de Amintas (2011); 8)Em uma reunião técnica com a equipe de Porto Alegre (2009); 9)Fazendo uma foto para o livro “As Chaves do Inconsciente” (1985); 10)Com esposo e todos os fi lhos, no lançamento do livro “As Chaves do Inconsciente” (1985); 11)Com onze anos, na “casa da comunidade”, em Ijuí, com a mãe e os irmãos (1947); 12)Com os estagiários de psicologia da FUNDASINUM, agradecendo à família Bretas pelo automóvel doado para os trabalhos de atendimento de positivação nas instituições parceiras (2005); 13)Ao lado de Vicktor Frankl, e da fi lha Maria Clara, no I Congresso Latino Americano de Logoterapia, em Porto Alegre (1984); 14)Em um passeio de domingo, na Alemanha, com as preceptoras Célia e Valquíria (2005); (15) Com os fi lhos, Paulo e Maria Clara, em sua residência (2010); (16) Rezando o “Pai-nosso”, na missa de inauguração da nova sede (2009); 17)Com o fi lho Amintas, no mesmo evento anterior (2009); 18)Proferindo uma palestra (2006); 19)No XI Congresso Nacional, entregando homenagem a Estevam e Dôla, dia em que carinhosamente os intitula “Padrinhos da Obra” (2011); 20)Fazendo o juramento, na formatura de enfermagem (1953); 21)A convite da Fazenda da Esperança feminina, em Riewend, no estado de Nordrheinwestfalen, na Alemanha, para palestras e atendimentos (2005); 22)Proferindo seu discurso de agradecimento na inauguração da sede da FUNDASINUM (2009); 23)Com os fi lhos, genros, noras e netos, em (1998).

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Expediente Jornal FUNDASINUM - Publicação da Fundação de Saúde Integral Humanística - FUNDASINUM - Diretor presidente: Márcio Albeny GalloRua Musas, 166 - Santa Lúcia - 30360-660 - Belo Horizonte - MG - Tel. (31)3071-0101 - Site: www.fundasinum.org.br - E-mail: [email protected]

Projeto Gráfi co: Helô Costa - Diagramação: birodecriacao.com.br Fotos: Wagner Diló e arquivos da família Dirigido a seus profi ssionais, funcionários, clientes e colaboradores.

Experiências edifi cantes de uma vida de doação

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1)Um doce olhar de Renate para o seu Pai Ernert; 2)No batizado do neto Rafael, fi lho de Amintas (2008); 3)A mãe de Renate, Erna Clara Barofsky Jost (1935); 4)O Pai de Renate, Ernest Helmut Jost (1935); 5)Entregando a 1ª Versão da Súmula do Livro “ADI: uma ponte entre ciência e transcendência” a Bento XVI (2007); 6)Com Dom João Resende Costa, na inauguração do IMEP, na rua Alagoas (1982); 7)Tocando o Hino Nacional Brasileiro, na formatura do curso de Enfermagem (1953); 8)Durante a construção da nova sede da FUNDASINUM (2008); 9)Com os preceptores, apresentando os novos terapeutas da ADI, na nova sede (2010); 10)Em seu aniversário, com a afi lhada Atsuko, e a amiga Graça (2002); 11)Com a equipe de preceptores, terapeutas e ADI Orientadores da Alemanha (2000); 12)No Congresso Nacional da ADI, em 2011, homenageando a família Bretas através do casal Estevam e Dôla, (2011); 13)Na praia Rasa, em Búzios, onde passava as férias com a família (2006); 14)A mãe de Renate, Erna Clara, ainda adolescente (1916); 15)Com o fi lho Amintas, na inauguração da nova sede (2009); 16)No dia do casamento (1963); 17)Durante os trabalhos na Comunidade Villa Regia, na Itália (2007); 18)Em Nauen, no estado de Branderburg, na Alemanha, por ocasião de uma palestra na Fazenda Esperança – na foto, o Pe César, sentado, que atualmente escreve sua biografi a (2005); 19)No programa Mais Brasil, da Canção Nova de BH, com Eros Biondini (2010).