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FUNDO DE INVESTIMENTO VOTORANTIM EQUITY HEDGE MULTIMERCADO CNPJ/MF Nº. 09.083.868/0001-77 Capítulo I Da Constituição e das Características Artigo 1º - O FUNDO DE INVESTIMENTO VOTORANTIM EQUITY HEDGE MULTIMERCADO, doravante denominado abreviadamente FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, destinado à captação de recursos junto a investidores qualificados, é regido por este Regulamento e pelas disposições legais aplicáveis. Artigo 2º - O FUNDO é destinado a investidores qualificados que procurem fundos de investimento que se utilizem de derivativos e posições alavancadas, e que visem a superação, no longo prazo, da taxa DI “over”, apurada com base nas operações de emissão de depósitos interfinanceiros pré-fixados, pactuados por um dia e registrados na CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação, e divulgada pela ANDIMA - Resenha Diária da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (“Taxa DI”) e que possuam, no mínimo, R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) para aplicações iniciais e R$ 10.000,00 (dez mil reais) para movimentações. Parágrafo Primeiro – O valor mínimo de permanência no FUNDO, pelos cotistas, é de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Parágrafo Segundo – Não haverá valores mínimos de aplicações iniciais, movimentações e permanência no FUNDO para Fundos de Investimento administrados e/ou geridos pelo ADMINISTRADOR.

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FUNDO DE INVESTIMENTO VOTORANTIM EQUITY HEDGE MULTIMERCADO

CNPJ/MF Nº. 09.083.868/0001-77

Capítulo I

Da Constituição e das Características

Artigo 1º - O FUNDO DE INVESTIMENTO VOTORANTIM EQUITY HEDGE

MULTIMERCADO, doravante denominado abreviadamente FUNDO, constituído

sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração,

destinado à captação de recursos junto a investidores qualificados, é regido por

este Regulamento e pelas disposições legais aplicáveis.

Artigo 2º - O FUNDO é destinado a investidores qualificados que procurem

fundos de investimento que se utilizem de derivativos e posições alavancadas, e

que visem a superação, no longo prazo, da taxa DI “over”, apurada com base

nas operações de emissão de depósitos interfinanceiros pré-fixados, pactuados

por um dia e registrados na CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação, e

divulgada pela ANDIMA - Resenha Diária da Associação Nacional das Instituições

do Mercado Financeiro (“Taxa DI”) e que possuam, no mínimo, R$ 50.000,00

(cinqüenta mil reais) para aplicações iniciais e R$ 10.000,00 (dez mil reais) para

movimentações.

Parágrafo Primeiro – O valor mínimo de permanência no FUNDO, pelos

cotistas, é de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

Parágrafo Segundo – Não haverá valores mínimos de aplicações iniciais,

movimentações e permanência no FUNDO para Fundos de Investimento

administrados e/ou geridos pelo ADMINISTRADOR.

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Parágrafo Terceiro – O FUNDO, por ser destinado exclusivamente a

investidores qualificados, dispensa a elaboração de prospecto, nos termos da

legislação vigente.

Artigo 3º - As aplicações efetuadas no FUNDO estarão sujeitas à incidência de

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e

Valores Mobiliários – IOF e de Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF, na

forma da legislação em vigor.

Parágrafo Primeiro - Caso o condômino resgate sua aplicação no prazo de 01 a

29 dias a contar da aplicação, o rendimento bruto da referida aplicação estará

sujeito à incidência de IOF, de acordo com a tabela decrescente fixada pela

Secretaria da Receita Federal do Brasil. Nos casos de resgate a partir do 30º dia

a contar da respectiva aplicação, o condômino estará isento desse tributo.

Parágrafo Segundo - INCIDIRÁ SOBRE O GANHO NOMINAL DA APLICAÇÃO

IMPOSTO DE RENDA À ALÍQUOTA DETERMINADA PELA REGULAMENTAÇÃO EM

VIGOR, QUE VARIA DE 15% (QUINZE POR CENTO) A 22,5% (VINTE E DOIS

VÍRGULA CINCO POR CENTO), CONSIDERANDO O PRAZO MÉDIO DA CARTEIRA

DO FUNDO, CALCULADO SEGUNDO AS REGRAS ESTABELECIDAS PELA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, E, ADICIONALMENTE, O

PERÍODO DE PERMANÊNCIA DO COTISTA NO FUNDO.

Parágrafo Terceiro - ESTE FUNDO BUSCA MANTER UMA CARTEIRA DE ATIVOS

COM PRAZO MÉDIO SUPERIOR A 365 DIAS, O QUE PODE LEVAR A UMA MAIOR

OSCILAÇÃO NO VALOR DA COTA SE COMPARADA À DE FUNDOS SIMILARES COM

PRAZO INFERIOR. O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL AO INVESTIDOR

DESTE FUNDO DEPENDE DO PERÍODO DE APLICAÇÃO DO INVESTIDOR BEM

COMO DA MANUTENÇÃO DE UMA CARTEIRA DE ATIVOS COM PRAZO MÉDIO

SUPERIOR A 365 DIAS. NÃO HÁ GARANTIA DE QUE O FUNDO TERÁ O

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO PARA FUNDOS DE LONGO PRAZO.

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Capítulo II

Da Administração e Custódia

Artigo 4º - O FUNDO é administrado e gerido pela Votorantim Asset

Management D.T.V.M. Ltda., instituição devidamente autorizada pela Comissão

de Valores Mobiliários (“CVM”) para o exercício da atividade de administração de

carteira de valores mobiliários, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São

Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 7º andar, inscrito no

CNPJ/MF nº. 03.384.738/0001-98, doravante denominada abreviadamente

ADMINISTRADOR.

Parágrafo Primeiro – Os ativos que comporão a carteira do FUNDO serão

custodiados pelo CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS S.A., instituição financeira devidamente credenciada pela

Comissão de Valores Mobiliários, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de

São Paulo, na Av. Paulista, 1111, 2º andar, inscrita no CNPJ/MF nº.

33.868.597/0001-40.

Parágrafo Segundo - Os serviços de auditoria independente serão prestados ao

FUNDO pela Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S., inscrita no

CNPJ/MF sob o nº 61.366.936/0001-25, observadas as normas que disciplinam o

exercício dessa atividade.

Artigo 5º - O ADMINISTRADOR, observadas as limitações deste Regulamento,

tem poderes para exercer todos os atos necessários à administração do FUNDO,

bem assim para exercer todos os direitos inerentes aos ativos financeiros e às

modalidades operacionais que integrem a carteira do FUNDO, inclusive o de ação

e o de comparecer e votar em assembléias gerais e especiais.

Parágrafo Primeiro - Fica estabelecido que o ADMINISTRADOR deste Fundo, na

qualidade de GESTOR, adota Política de Exercício de Direito de Voto em

Assembléias, que disciplina os princípios gerais, o processo decisório e quais as

matérias relevantes obrigatórias para os exercícios do direito de voto pelo gestor

do Fundo em assembléias de sociedades nas quais o Fundo participe. Tal política

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orienta as decisões do gestor em assembléias de detentores de ativos financeiros

que confiram aos seus titulares o direito de voto.

Parágrafo Segundo - A Política de Exercício de Direito de Voto adotada pelo

ADMINISTRADOR, cuja cópia é entregue ao cotista no momento de seu ingresso

no FUNDO, foi registrada na Associação Nacional de Bancos de Investimento –

ANBID e está divulgada no sítio do ADMINISTRADOR na rede mundial de

computadores (internet) (http://www.vam.com.br).

Artigo 6º - Compete ao ADMINISTRADOR, na qualidade de representante do

FUNDO, efetuar a contratação da prestação de serviços de terceiros, sendo o

respectivo pagamento a ser percebido pelos prestadores de serviços realizados

diretamente pelo FUNDO, o qual será subtraído da taxa de remuneração a ser

paga ao ADMINISTRADOR, conforme Artigo 12 deste Regulamento.

Parágrafo Único - O ADMINISTRADOR somente poderá contratar, em nome do

FUNDO, para os serviços previstos no artigo 56 da Instrução nº 409 da Comissão

de Valores Mobiliários, conforme alterada, pessoas jurídicas, integrantes ou não

do Sistema Financeiro Nacional.

Artigo 7º - É vedado ao administrador praticar os seguintes atos em nome do

FUNDO:

I – receber depósito em conta corrente;

II – contrair ou efetuar empréstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM;

III – prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma;

IV – vender cotas à prestação, sem prejuízo da integralização a prazo de cotas

subscritas;

V – prometer rendimento predeterminado aos cotistas;

VI – realizar operações com ações fora de bolsa de valores ou de mercado de

balcão organizado por entidade autorizada pela CVM, ressalvadas as hipóteses de

distribuições públicas, de exercício de direito de preferência e de conversão de

debêntures em ações, exercício de bônus de subscrição e nos casos em que a

CVM tenha concedido prévia e expressa autorização;

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VII – utilizar recursos do fundo para pagamento de seguro contra perdas

financeiras de cotistas, e

VIII – praticar qualquer ato de liberalidade.

Capítulo III

Da Política de Investimento

Artigo 8º - O FUNDO pode investir em ativos relacionados a juros e ações. Na

estratégia de long-short (arbitragem) e exposição direcional de até 25% de seu

Patrimônio Líquido (comprada ou vendida), atuando somente no mercado de

ações.

Parágrafo Primeiro - O FUNDO utiliza exposição direcional e diversas

estratégias de arbitragem envolvendo ativos de renda variável, tais como: (i)

arbitragens entre ações; (ii) arbitragens entre ações e índice de ações; (iii)

arbitragens entre ações e carteira de ações; (iv) arbitragens entre índice de

ações e carteira de ações; (v) arbitragens entre índices de ações; (vi)

arbitragens entre carteiras de ações.

Parágrafo Segundo - Através do acompanhamento dos riscos envolvidos e dos

cenários traçados em cada um dos mercados de ações, bem como da

manutenção de controle dos volumes operados e das oportunidades de “entrada”

e “saída” nesse mercado, o ADMINISTRADOR posicionará o FUNDO com o intuito

de atingir a rentabilidade de 160% da Taxa DI.

Parágrafo Terceiro - Fica estabelecido que tanto a meta como a faixa de

rentabilidade descrita não se caracteriza como promessa, garantia ou sugestão

de rentabilidade, consistindo apenas em objetivo a ser perseguido pelo

ADMINISTRADOR.

Artigo 9º - A Carteira do FUNDO deverá ser composta pelos seguintes ativos:

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ATIVO / OPERAÇÃO PERMITIDO

(SIM /NÃO)

Mínimo aplicado

em relação ao

Patrimônio Líquido do FUNDO

Máximo aplicado

em relação ao Patrimônio Líquido do FUNDO

NORMAS DE ENQUADRAMENTO GENÉRICAS Risco em exposição a posições vendidas ou compradas no mercado de juros e inflação:

SIM 0% 100%

Pré-fixados NÃO NA* NA

Pós fixados SIM 15% 100%

Índices de preços NÃO NA NA Risco em exposição a posições vendidas ou compradas no mercado de moedas

NÃO NA NA

Risco em exposição a posições vendidas ou compradas no mercado de renda variável via arbitragens, somatório das exposições em renda variável em módulo

SIM 0% 225%

Risco em exposição líquida a posições vendidas ou compradas no mercado de renda variável SIM 0% 25%

Risco em exposição a posições vendidas ou compradas no mercado de commodities

NÃO NA NA

Risco em exposição a posições vendidas ou compradas em ativos financeiros e derivativos negociados no exterior

NÃO NA NA

Compra e venda de um mesmo ativo no mesmo dia (day-trade). SIM NA NA

TVM E OPERAÇÕES COMPROMISSADAS, DEPÓSITOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS (A) Títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil:

SIM 0% 100%

Pré-fixados SIM 0% 100%

Pós fixados SIM 0% 100%

Indexados a índices de preços SIM 0% 100%

Com rendimentos referenciados em moeda nacional SIM 0% 100%

Com rendimentos referenciados em moeda estrangeira SIM 0% 100% (B) Títulos emitidos por instituições financeiras, depósitos e aplicações financeiras:

SIM 0% 50%

Pré-fixados SIM 0% 50%

Pós fixados SIM 0% 50%

Indexados a índices de preços SIM 0% 50%

Com rendimentos referenciados em moeda nacional SIM 0% 50%

Com rendimentos referenciados em moeda estrangeira SIM 0% 50%

Com BAIXO RISCO DE CRÉDITO SIM 0% 50%

Com MÉDIO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

Com ALTO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA De emissão ou com co-obrigação de uma mesma instituição

financeira (emissora), seus controladores, controlados, coligados ou com eles submetidos a controle comum, incluindo a contraparte em operações compromissadas lastreadas em títulos privados e sem garantia de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados pelo BACEN e/ou pela CVM:

SIM 0% 20%

De emissão do ADMINISTRADOR ou de empresas a eles ligadas, incluindo operações compromissadas lastreadas em títulos privados e sem garantia de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados pelo BACEN e/ou pela CVM, em que o Administrador é a contraparte.

SIM 0% 20%

(C1) Títulos emitidos por instituições não-financeiras, desde que SIM 0% 50%

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registradas na CVM e objeto de oferta pública

Pré-fixados SIM 0% 50%

Pós fixados SIM 0% 50%

Indexados a índices de preços SIM 0% 50%

Com rendimentos referenciados em moeda nacional SIM 0% 50%

Com rendimentos referenciados em moeda estrangeira SIM 0% 50%

Com BAIXO RISCO DE CRÉDITO SIM 0% 50%

Com MÉDIO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

Com ALTO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA De emissão ou com co-obrigação de uma mesma pessoa jurídica

de capital aberto (emissora), seus controladores, controlados, coligados ou com eles submetidos a controle comum, incluindo a contraparte em operações compromissadas lastreadas em títulos privados e sem garantia de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados pelo BACEN e/ou pela CVM:

SIM 0% 10%

De emissão ou com co-obrigação de uma mesma pessoa física ou pessoa jurídica de direito privado (emissora), seus controladores, controlados, coligados ou com eles submetidos a controle comum, incluindo a contraparte em operações compromissadas lastreadas em títulos privados e sem garantia de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados pelo BACEN e/ou pela CVM:

SIM 0% 5%

(C2) Títulos emitidos por instituições não-financeiras: NÃO NA NA

Pré-fixados NÃO NA NA

Pós fixados NÃO NA NA

Indexados a índices de preços NÃO NA NA

Com rendimentos referenciados em moeda nacional NÃO NA NA

Com rendimentos referenciados em moeda estrangeira NÃO NA NA

Com BAIXO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

Com MÉDIO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

Com ALTO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

(C3) Certificado de Recebíveis Imobiliários NÃO NA NA

(D) Operações Compromissadas SIM 0% 100%

(D1) Operações compromissadas de compra com compromisso de revenda, em operações SEM GARANTIA de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados pelo BACEN e/ou pela CVM:

SIM 0% 100%

Contraparte do FUNDO classificada como de BAIXO RISCO DE CRÉDITO

SIM 0% 100%

Contraparte do FUNDO classificada como de MÉDIO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

Contraparte do FUNDO classificada como de ALTO RISCO DE CRÉDITO

NÃO NA NA

(D2) Lastreadas em títulos públicos federais SIM 0% 100% (D3) Lastreadas em títulos privados emitidos por instituição

financeira:: SIM 0% 50%

Lastreadas em títulos privados de BAIXO RISCO DE CRÉDITO de instituição financeira SIM 0% 50%

Lastreadas em títulos privados de MÉDIO RISCO DE CRÉDITO de instituição financeira

NÃO NA NA

Lastreadas em títulos privados de ALTO RISCO DE CRÉDITO de instituição financeira NÃO NA NA

(D4) Lastreadas em títulos privados emitidos por instituição não SIM 0% 40%

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financeira::

Lastreadas em títulos privados de BAIXO RISCO DE CRÉDITO de instituição não-financeira SIM 0% 40%

Lastreadas em títulos privados de MÉDIO RISCO DE CRÉDITO de instituição não-financeira

NÃO NA NA

Lastreadas em títulos privados de ALTO RISCO DE CRÉDITO de instituição não-financeira

NÃO NA NA

Ativos financeiros no exterior, exceto cotas de Fundos classificados como de "Dívida Externa" e derivativos negociados no Brasil cujo ativo base, seja um ativo financeiro no exterior

NÃO NA NA

(B) + (C1) + (C2) + (D3) + (D4) SIM 0% 50%

(A) + (B) + (C1) + (C2) + (D) SIM 0% 100% Operações de empréstimos de Ativos Financeiros, onde o FUNDO é o emprestador

NÃO NA NA

Operações de empréstimos de Ativos Financeiros, onde o FUNDO é o tomador do empréstimo NÃO NA NA

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS

(E) Cotas de fundos de investimento e de fundos de investimentos em cotas de fundos de investimentos regulados pela Instrução CVM No. 409, e alterações posteriores

SIM 0% 40%

Fundos classificados como de "Curto Prazo" SIM 0% 40%

Fundos classificados como "Referenciados" SIM 0% 40%

Fundos classificados como de "Renda Fixa" SIM 0% 40%

(E.1) Fundos classificados como de "Ações" NÃO NA NA

Fundos classificados como "Cambiais" NÃO NA NA

Fundos classificados como de "Dívida Externa" NÃO NA NA

Fundos classificados como de "Multimercado" NÃO NA NA

Enquadradas pela Resolução No. 3792 DA CMN SIM 0% 40%

NÃO enquadradas pela Resolução No. 3792 DA CMN SIM 0% 40% Administrados por seu ADMINISTRADOR, gestor ou empresa a

eles ligada SIM 0% 40%

Administrados por TERCEIROS SIM 0% 40% Limitação, por cada fundo investido, EXCETO em fundos de

investimento de dívida externa SIM 0% 40%

Limitação, por cada fundo investido, EM fundos de investimento de dívida externa NÃO NA NA

Fundos enquadrados no Art. 110-B da IN CVM nº 409 e alterações posteriores que não respeitem os limites de concentração por emissor e modalidades

NÃO NA NA

Aplicação em Fundos denominados Investimento no Exterior, conforme artigo 110-B, inciso II da Instrução CVM nº 409 e alterações posteriores

NÃO NA NA

(F) Cotas de fundos de investimento reguladas por instrução própria: SIM 0% 40%

(F1) Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes NÃO NA NA

(F2) Fundos de Investimento Imobiliário NÃO NA NA (F3) Fundos de Investimento em Participações e Fundos de

Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações NÃO NA NA

(F4) Fundos de Índice admitidos à negociação em bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado SIM 0% 40%

(F5) Fundos de Investimento em Direitos Creditórios e Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

SIM 0% 10%

De BAIXO RISCO DE CRÉDITO SIM 0% 10%

De MÉDIO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

De ALTO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

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(F6) Fundos de Investimento em Diretos Creditórios Não-Padronizados

NÃO NA NA

De BAIXO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

De MÉDIO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA

De ALTO RISCO DE CRÉDITO NÃO NA NA (F7) Fundos de Investimento sediado no Exterior e não regulados

pela Instrução CVM No. 409, e alterações posteriores: NÃO NA NA

Títulos emitidos por Instituição não financeira, desde que não registradas na CVM e objeto de oferta pública de acordo com a IN CVM nº400 de 2003 + (D4) + (F) + (C3)

SIM 0% 40%

RENDA VARIÁVEL (G) Ações, bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de ações admitidos à negociação no mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado

SIM 0% 125%

(H) Brazilian Depositary Receipts classificados como nível II e III SIM 0% 100%

Ações de emissão do ADMINISTRADOR NÃO NA NA Vendas a descoberto de ações dentro das modalidades e de acordo com as normas estabelecidas pela Bovespa, utilizando-se, inclusive, de operações de empréstimo de ações na forma regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários

SIM -100% 0%

(E.1) + (G) + (H) SIM 0% 125%

Operações de empréstimo de ações, onde o FUNDO é o emprestador SIM 0% 125% Operações de empréstimo de ações, onde o FUNDO é o tomador do empréstimo

SIM 0% 100%

Ações de emissão de uma mesma pessoa jurídica, de seu controlador, de sociedades por ele direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum

SIM 0% 100%

INSTRUMENTOS DERIVATIVOS Instrumentos financeiros derivativos na modalidade COM GARANTIA envolvendo contratos referenciados em taxas de juros, câmbio, ações, índices de ações, índices de preços, commodities, tais como futuros, opções e swaps, para HEDGE da carteira

SIM NA NA

Instrumentos financeiros derivativos na modalidade SEM GARANTIA envolvendo contratos referenciados em taxas de juros, câmbio, ações, índices de ações, índices de preços, commodities, tais como futuros, opções e swaps, para HEDGE da carteira

SIM NA NA

Instrumentos financeiros derivativos na modalidade COM GARANTIA envolvendo contratos referenciados em taxas de juros, câmbio, ações, índices de ações, índices de preços, commodities, tais como futuros, opções e swaps como PARTE INTEGRANTE da carteira

SIM NA NA

Instrumentos financeiros derivativos na modalidade SEM GARANTIA envolvendo contratos referenciados em taxas de juros, câmbio, ações, índices de ações, índices de preços, commodities, tais como futuros, opções e swaps como PARTE INTEGRANTE da carteira

SIM NA NA

Uso de instrumentos derivativos para produzir Exposições que gerem perda superior ao Patrimônio Líquido do Fundo limitadas a

SIM NA 1,25

*NA – Não Aplicável

Parágrafo Primeiro – As classificações “BAIXO”, “MÉDIO” e “ALTO RISCO DE

CRÉDITO”, citadas na tabela acima, serão efetuadas de acordo com critérios

adotados pelo ADMINISTRADOR.

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Standard&Poors Moodys FitchRating Votorantim - Rating Interno

Grau de investimento

Baixo risco de crédito

AAA Aaa AAA A+ AA+, AA, AA- Aa1, Aa2, Aa3 AA+, AA, AA- A

A+, A, A- A1, A2, A3 A+, A, A- A-

Médio risco de crédito

BBB+ Baa1 BBB+ B+ BBB Baa2 BBB B BBB- Baa3 BBB- B-

Grau especulativo

Alto risco de crédito

BB+, BB, BB- Ba1, Ba2, Ba3 BB+, BB, BB- C+ B+, B, B- B1, B2, B3 B+, B, B- C

CCC, CC, C Caa, Ca, C CCC, CC, C C- D WR DDD WR

Ratings em Escala Nacional

Parágrafo Segundo - A utilização de instrumentos de derivativos é permitida

para produzir exposições que gerem a possibilidade de perda superior, limitadas

a 1,25 (uma vírgula vinte cinco) vezes o patrimônio líquido do FUNDO.

Parágrafo Terceiro - O FUNDO PODERÁ ESTAR EXPOSTO A SIGNIFICATIVA

CONCENTRAÇÃO EM ATIVOS DE POUCOS EMISSORES EM OPERAÇÕES DE

RENDA VARIÁVEL, COM OS RISCOS DAÍ DECORRENTES.

Parágrafo Quarto - Os dividendos e/ou outros resultados provenientes da

carteira do FUNDO serão incorporados ao seu patrimônio.

Parágrafo Quinto – O processo de análise e seleção dos ativos componentes do

FUNDO é executado, mensalmente, pela comissão de investimentos do

ADMINISTRADOR e, semanalmente, pela comissão de renda fixa e renda variável

do ADMINISTRADOR, levando-se em conta o cenário econômico e a análise

fundamentalista. Adicionalmente, a alocação do patrimônio líquido do FUNDO em

títulos emitidos por empresas privadas é submetida a um processo de análise de

crédito.

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Parágrafo Sexto - É vedado ao ADMINISTRADOR atuar como contraparte,

direta ou indiretamente, em operações do FUNDO ou com ativos da carteira do

FUNDO.

Artigo 10 – Este FUNDO utiliza estratégias com derivativos como parte

integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são

adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo

inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente

obrigação do cotista de aportar recursos adicionais.

Parágrafo Único – As aplicações realizadas no FUNDO não contam com

garantia do ADMINISTRADOR ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC, não

podendo o ADMINISTRADOR ser responsabilizado por eventuais depreciações dos

ativos que compõem a carteira do FUNDO ou prejuízos decorrentes de flutuações

do mercado, risco de crédito, ou eventos extraordinários de qualquer natureza,

como, por exemplo, os de caráter político, econômico ou financeiro, que

impliquem condições adversas de liquidez ou de negociação atípica nos mercados

de atuação do FUNDO. Da mesma forma, não poderá ser imputada ao

ADMINISTRADOR qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham

a sofrer os condôminos em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de suas

cotas.

Capítulo IV

Da Política de Administração e Gerenciamento de Risco

Artigo 11 - A equipe de Compliance e a área de Risco da Votorantim Asset são

responsáveis pelo monitoramento diário das exposições ao risco e pela sua

adequação aos cenários conjunturais traçados pela política de investimentos.

Parágrafo Primeiro – O ADMINISTRADOR e o GESTOR utilizam técnicas de

monitoramento de risco (“monitoramento”) para obter estimativa do nível de

exposição do FUNDO aos riscos ora mencionados (“níveis de exposição”), tanto

de mercado e crédito quanto de liquidez, de forma a adequar os investimentos

do FUNDO a seus objetivos.

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Parágrafo Segundo - O ADMINISTRADOR e GESTOR buscam controlar o risco

de crédito da carteira do FUNDO por meio da diversificação de ativos, da análise

de crédito dos emissores dos ativos e respectivas emissões, e do monitoramento

diário da exposição incorrida pelos ativos que compõem a carteira do FUNDO.

Parágrafo Terceiro - O ADMINISTRADOR e o GESTOR buscam controlar o risco

de liquidez da carteira do FUNDO por meio da diversificação de ativos, da análise

da liquidez dos ativos e do monitoramento diário da exposição incorrida pelos

ativos que compõem a carteira do FUNDO.

Parágrafo Quarto – Os riscos de exposição são definidos pelo ADMINISTRADOR

e pelo GESTOR e podem ser obtidos por meio de uma ou mais das seguintes

ferramentas matemático-estatísticas, dependendo dos mercados em que o

FUNDO atuar:

a) Monitoramento de alavancagem: alavancagem é a utilização de operações

que expõem o FUNDO a fatores de risco em percentual superior a seu

patrimônio, com o conseqüente aumento dos riscos e da possibilidade de

perdas;

b) Valor em Risco (VaR): estimativa da perda potencial esperada para a

carteira do FUNDO, em dado horizonte de tempo, associado a uma

probabilidade ou nível de confiança estatístico;

c) Teste de Stress: simulação para avaliar o comportamento da carteira do

FUNDO em condições adversas de mercado, baseada em cenários

históricos ou hipóteses projetadas ou estatísticas;

d) Tracking Error: estimativa para medir o risco de rentabilidade do FUNDO

se distanciar excessivamente da performance de seu objetivo de

investimento ou índice de referência.

Parágrafo Quinto - Não obstante o monitoramento rigoroso dos riscos

existentes por parte do ADMINISTRADOR e do GESTOR, os cotistas do FUNDO

poderão sofrer perdas patrimoniais.

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Parágrafo Sexto - Os métodos utilizados pelo ADMINISTRADOR e pelo GESTOR

para o gerenciamento de riscos do FUNDO não constituem garantia contra

eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO, de forma

que nenhuma responsabilidade poderá ser imputada ao ADMINISTRADOR e ao

GESTOR por qualquer prejuízo sofrido pelos cotistas em caso de liquidação do

FUNDO ou resgate de suas cotas.

Parágrafo Sétimo – A exatidão das simulações e estimativas utilizadas no

monitoramento depende de fontes externas de informação, únicas responsáveis

pelos dados fornecidos, não respondendo o ADMINISTRADOR nem o GESTOR se

tais fontes fornecerem dados incorretos, incompletos ou suspenderem a

divulgação dos dados, prejudicando o monitoramento.

Parágrafo Oitavo – No que diz respeito à liquidez, o ADMINISTRADOR e o

GESTOR utilizam parâmetros para definir o nível de liquidez em cada um dos

ativos constantes da carteira do FUNDO, de forma diária, adotando critérios que

compreendam as características do passivo e das regras de cotização de

aplicação e resgate do FUNDO. Esta avaliação é feita periodicamente com base

na experiência do próprio FUNDO ou de fundos semelhantes na falta desta.

Capítulo V

Da Remuneração do ADMINISTRADOR

Artigo 12 – O ADMINISTRADOR receberá pelos serviços de administração e

gestão do FUNDO uma remuneração anual correspondente a 2,0% (dois vírgula

zero por cento) sobre o valor do Patrimônio Líquido do FUNDO, e uma

percentagem, a título de performance, correspondente a 20% (vinte por cento)

do rendimento do FUNDO que exceder o rendimento da Taxa DI, considerando o

seguinte:

I - O período de apuração da taxa de performance será semestral, com

encerramento nas seguintes datas: 30 de junho e 31 de dezembro;

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II - Para cálculo da taxa de performance será utilizado o rendimento do FUNDO,

líquido da taxa de administração e gestão anual e das despesas incorridas pelo

FUNDO no período de apuração da performance;

III - Somente será devida taxa de performance se o rendimento do FUNDO no

período de apuração da mesma, calculado de acordo com o item II acima, for

superior à variação da Taxa DI;

IV – É permitida a cobrança de ajuste sobre a performance individual do cotista

que aplicar recursos no fundo posteriormente à data da última cobrança,

exclusivamente nos casos em que o valor da cota adquirida for inferior ao valor

da mesma na data da última cobrança de performance efetuada.

Parágrafo Primeiro – O ADMINISTRADOR poderá, de forma unilateral, reduzir

as taxas de administração e de performance estipuladas no Artigo 12, devendo,

neste caso, comunicar o fato imediatamente à CVM e ao condômino, bem como

promover a devida alteração deste Regulamento.

Parágrafo Segundo - As taxas acima referidas serão provisionadas diariamente

adotando-se o critério “pro-rata” dias úteis do ano em vigor, e cobradas,

mensalmente e/ou semestralmente, respectivamente, até o 5º dia útil do mês

subseqüente.

Artigo 13 – O ADMINISTRADOR não cobrará taxa de ingresso ou de saída do

FUNDO.

Capítulo VI

Da Emissão, Colocação e Resgate das Cotas

Artigo 14 - As cotas do FUNDO são nominativas, intransferíveis e serão

mantidas em contas de depósito em nome de seu titular.

Parágrafo Primeiro - Admite-se a transferência de cotas do FUNDO na hipótese

de decisão judicial, execução de garantia ou sucessão universal.

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Parágrafo Segundo - A qualidade de condômino caracteriza-se pela inscrição

do nome do condômino no registro de cotistas do FUNDO.

Artigo 15 - Na emissão de cotas do FUNDO será utilizado o valor da cota

resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do

FUNDO, apurados, ambos, no encerramento do dia útil seguinte ao da efetiva

disponibilidade dos recursos, assim entendido o horário de fechamento dos

mercados em que o FUNDO atua.

Artigo 16 - As cotas do FUNDO podem ser resgatadas a qualquer tempo com

rendimento.

Parágrafo Único – Os feriados de âmbito estadual e municipal na praça-sede da

instituição administradora em nada afetarão os movimentos solicitados nas

demais praças em que houver expediente bancário normal.

Artigo 17 – No resgate a conversão de cotas deve ser efetuada pelo valor da

cota resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do

FUNDO, apurados, ambos, no encerramento do trigésimo dia posterior à

respectiva solicitação, e o pagamento deve ser efetuado no primeiro dia útil

posterior ao da conversão.

Artigo 18 – Aplicações e resgates deverão ser solicitados, por meio apropriado,

ao ADMINISTRADOR, em sua sede ou agências até as 15:00 h. para que tenham

validade para o mesmo dia.

Parágrafo Primeiro – As aplicações no FUNDO podem ser efetuadas por meio

de débito em conta investimento ou por ordem de pagamento.

Parágrafo Segundo – Os resgates poderão ser efetuados em cheque, crédito

em conta investimento ou ordem de pagamento.

Artigo 19 - Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da

carteira do FUNDO, inclusive em decorrência de pedidos de resgates

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incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do

tratamento tributário do FUNDO ou do cotista, em prejuízo deste último, o

ADMINISTRADOR poderá declarar o fechamento do FUNDO para a realização de

resgates, sendo obrigatória a convocação de Assembléia Geral Extraordinária, no

prazo máximo de 1 (um) dia, para deliberar, no prazo de 15 (quinze) dias, a

contar da data do fechamento para resgate, sobre as seguintes possibilidades:

I - substituição do ADMINISTRADOR, do gestor ou de ambos;

II - reabertura ou manutenção do fechamento do FUNDO para resgate;

III - possibilidade do pagamento de resgate em ativos financeiros;

IV - cisão do FUNDO; e

V – liquidação do FUNDO.

Parágrafo Primeiro - O ADMINISTRADOR responderá aos condôminos pelos

prejuízos que lhes tenham sido causados em decorrência da não utilização dos

poderes conferidos no caput deste artigo.

Parágrafo Segundo – O ADMINISTRADOR deverá comunicar imediatamente a

CVM sobre o fechamento do FUNDO para resgate, em qualquer caso.

Artigo 20 - É facultado ao ADMINISTRADOR suspender, a qualquer momento,

novas aplicações no FUNDO.

Capítulo VII

Da Assembléia Geral

Artigo 21 – É de competência privativa da assembléia geral de condôminos do

FUNDO a deliberação sobre as seguintes matérias:

I – as demonstrações contábeis apresentadas pelo ADMINISTRADOR;

II – a substituição do ADMINISTRADOR, do gestor ou do custodiante do FUNDO;

III – a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do

FUNDO;

IV – o aumento da taxa de administração;

V – a alteração da política de investimento; e

VI – a alteração do Regulamento.

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Artigo 22 – A assembléia geral será convocada por correspondência

encaminhada aos condôminos com, no mínimo, 10 (dez) dias de antecedência de

sua realização, na qual devem constar dia, hora e local em que será realizada a

assembléia geral.

Parágrafo Único – A presença da totalidade dos condôminos supre a falta de

convocação.

Artigo 23 – A assembléia geral será instalada com a presença de qualquer

número de condôminos, sendo as deliberações tomadas pela maioria de votos

dos presentes, cabendo a cada quota 1 (um) voto.

Artigo 24 – Sem prejuízo do disposto neste Capítulo VII, o ADMINISTRADOR

poderá determinar a substituição da assembléia geral por processo de consulta

formal, sendo dispensadas, neste caso, a convocação e a realização de reunião

do condômino.

Parágrafo Primeiro – A consulta formal será realizada por correio eletrônico a

ser enviado aos condôminos, com a descrição da matéria a ser deliberada. Os

condôminos deverão responder a consulta ao ADMINISTRADOR no prazo de 5

(cinco) dias úteis a contar do recebimento do referido correio eletrônico.

Parágrafo Segundo – Para fins do disposto neste Artigo 24, será considerado

consultado o condômino para o qual for enviado o correio eletrônico.

Capítulo VIII

Dos Encargos do Fundo

Artigo 25 - Constituirão encargos do FUNDO, as seguintes despesas, que lhe

poderão ser debitadas pelo ADMINISTRADOR:

I – taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou

autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e

obrigações do FUNDO;

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II – despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição

e publicação de relatórios e informações periódicas previstas neste Regulamento;

III – despesas com correspondência de interesse do fundo, inclusive

comunicações ao condômino;

IV – honorários e despesas do auditor independente;

V – emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO;

VI – honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas,

incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele,

inclusive o valor da condenação imputada ao fundo se for o caso;

VII – parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente

diretamente de culpa por dolo dos prestadores dos serviços de administração no

exercício de suas respectivas funções;

VIII – despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de

voto do FUNDO pelo administrador ou por seus representantes legalmente

constituídos, em assembléias gerais das companhias nas quais o fundo detenha

participação;

IX – despesas com custódia e liquidação de operações com ativos financeiros e

modalidades operacionais;

X – despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com

certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários.

XI – taxas de administração e de performance, conforme previsto nos artigos 12

e 13 deste Regulamento.

Capítulo IX

Da Política de Divulgação

Artigo 26 - O ADMINISTRADOR deverá disponibilizar cópias deste Regulamento

em sua sede e agências para o condômino do FUNDO.

Parágrafo Único – O ADMINISTRADOR fornecerá ao cotista, quando do seu

ingresso no FUNDO, uma cópia deste Regulamento.

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Artigo 27 - O ADMINISTRADOR informará os condôminos, via correspondência

eletrônica, bem como divulgará ampla e imediatamente, inclusive por meio do

sítio da CVM na Internet (http://www.cvm.gov.br/), qualquer ato ou fato

relevante com relação ao FUNDO, de modo a garantir aos condôminos acesso às

informações que possam, direta ou indiretamente, influenciar sua decisão quanto

à permanência no FUNDO.

Parágrafo Primeiro - As informações a que se refere este artigo serão

mantidas disponíveis para o condômino na sede e agências do ADMINISTRADOR.

Parágrafo Segundo – Para fins do disposto neste Regulamento considera-se

correio eletrônico, após a devida autorização do cotista, uma forma de

correspondência válida entre o ADMINISTRADOR e o cotista.

Artigo 28 - O ADMINISTRADOR disponibilizará diariamente, em sua sede, a

composição completa da carteira, discriminando todos os ativos financeiros, aos

cotistas.

Parágrafo Único – Os cotistas poderão, sempre que entenderem necessário,

solicitar ao ADMINISTRADOR o envio da discriminação da carteira em

periodicidade diversa daquela prevista no Artigo 31, por meio de correspondência

a ser encaminhada ao ADMINISTRADOR, devidamente assinada por seus

representantes legais.

Artigo 29 - O ADMINISTRADOR deverá divulgar, diariamente, em sua sede, e

manter disponíveis em sua sede e agências, o valor do patrimônio líquido do

FUNDO, o valor da cota e as rentabilidades acumuladas no mês e no ano civil a

que se referirem.

Parágrafo Único - A divulgação das informações previstas no caput do artigo

pode ser providenciada por meio de entidades de classe de instituições do

Sistema Financeiro Nacional, desde que realizadas em periódicos de ampla

veiculação, observada a responsabilidade do ADMINISTRADOR pela regularidade

destas informações.

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Artigo 30 – O ADMINISTRADOR deverá remeter mensalmente aos condôminos

extrato de conta contendo:

a) nome do FUNDO e o número de seu registro no CNPJ;

b) nome, endereço e número de registro do ADMINISTRADOR no CNPJ;

c) nome do condômino;

d) saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação

ocorrida ao longo do mesmo;

e) rentabilidade do FUNDO auferida entre o último dia útil do mês anterior e o

último dia útil do mês de referência do extrato;

f) data de emissão do extrato da conta; e

g) o telefone, o correio eletrônico e o endereço para correspondência do serviço

de atendimento ao condômino.

Artigo 31 – O ADMINISTRADOR colocará à disposição dos cotistas, até o dia 10

do mês subseqüente, em sua sede ou na página da CVM na internet, o

balancete, demonstrativo da composição e diversificação de carteira e o perfil

mensal, conforme definido pela CVM.

Artigo 32 - O ADMINISTRADOR deverá fornecer anualmente aos condôminos

documento contendo informações sobre os rendimentos auferidos no ano civil e,

com base nos dados relativos ao último dia do mês de dezembro, sobre o

número de cotas de sua propriedade e respectivo valor.

Artigo 33 - Os cotistas poderão, sempre que entenderem necessário para o

esclarecimento de dúvidas ou o envio de reclamações, contatar o serviço de

atendimento ao cotista disponibilizado pelo ADMINISTRADOR por meio do

telefone: 0800 728 0083.

Capítulo X

Das Demonstrações Contábeis

Artigo 34 - O exercício social do FUNDO tem início em primeiro de julho de cada

ano e término em 30 de junho do ano subseqüente.

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Artigo 35 - As demonstrações contábeis anuais do FUNDO devem ser auditadas

por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários.

Artigo 36 – O ADMINISTRADOR deve remeter, através do Sistema de Envio de

Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, os

seguintes documentos, conforme modelos disponíveis na referida página:

I – informe diário, no prazo de 2 (dois) dias úteis;

II – mensalmente, até 10 (dez) dias após o encerramento do mês a que se

referirem:

a) balancete;

b) demonstrativo da composição e diversificação de carteira; e

c) perfil mensal.

III – anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do

encerramento do exercício a que se referirem, as demonstrações contábeis

acompanhadas do parecer do auditor independente;

IV – formulário padronizado com as informações básicas do FUNDO, sempre que

houver alteração do Regulamento, na data de início da vigência das alterações

deliberadas em assembléia.

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FUNDO DE INVESTIMENTO VOTORANTIM EQUITY HEDGE

MULTIMERCADO

CNPJ/MF Nº. 09.083.868/0001-77

Pelo presente e para todos os efeitos declaro que me foi entregue, nesta data,

o regulamento do FUNDO, atestando, igualmente, estar ciente:

(i) da política de investimento do FUNDO, do grau de risco desta operação, da

possibilidade de ocorrência de patrimônio negativo, se for o caso, bem como de

eventual responsabilidade por conseqüentes aportes adicionais de recursos.

(ii) que a Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários Ltda. poderá receber remuneração de distribuição decorrente do

investimento que o FUNDO efetuar em Fundos de Investimento administrados

por terceiros sendo possível que a referida remuneração seja diferenciada em

virtude dos diversos Fundos de Investimento receptores das aplicações.

___________________, ___/___/______

_______________________________________

Titular da conta (assinatura)

Nome/Razão Social:

CPF/CNPJ:

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Ao assinar este termo estou afirmando minha condição de investidor qualificado

e declarando possuir conhecimento sobre o mercado financeiro e de capitais

suficiente para que não me sejam aplicáveis um conjunto de proteções legais e

regulamentares conferidas aos investidores não-qualificados.

Tenho ciência de que o administrador do fundo de investimento do qual

participarei como investidor qualificado poderá, nos termos da legislação em

vigor, entre outras coisas:

I – Admitir a utilização de títulos e valores mobiliários na integralização e resgate

de cotas;

II – Dispensar a elaboração de prospectos;

III – Cobrar taxa de performance conforme estabelecido no regulamento; e

IV – Estabelecer prazos para conversão ( apuração do valor da cota ) e para

pagamento de resgates diferentes daqueles previstos na Instrução nº 409, de 18

de agosto de 2004, da Comissão de Valores Mobiliários.

Como investidor qualificado, atesto ser capaz de entender, ponderar e assumir

os riscos financeiros relacionados a aplicação de meus recursos em um fundo de

investimento destinado a investidores qualificados.

________________________, de________________de_______________ .

___________________________________________

Titular da conta (assinatura)

Nome/Razão Social:

CPF/CNPJ:

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VOTORANTIM ASSET MANAGEMENT D.T.V.M. LTDA.

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS I) OBJETO: A presente política de voto trata do exercício do direito de voto pelos fundos de investimento geridos pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda.. (“VAM” ou “Gestor”), cujas políticas de investimento autorizem a alocação em ativos financeiros que contemplem o direito de voto em assembléias gerais (“Assembléias”), especificamente quando forem deliberadas nas Assembléias as matérias descritas nesta Política a respeito dos ativos financeiros que compõem as carteiras dos respectivos fundos de investimento. Esta Política de Voto será aplicável a todos os fundos de investimento geridos pela VAM e que tenham expressamente aderido a esta Política de Voto em seus respectivos regulamentos. Nos termos do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos de Investimento, a presente Política de Voto poderá ser dispensada nos seguintes casos: I. Fundos exclusivos ou restritos, desde que aprovada, em assembléia, a inclusão de cláusula no regulamento destacando que a VAM não adota Política de Voto para o fundo; II. ativos financeiros de emissor com sede social fora do Brasil; e III. certificados de depósito de valores mobiliários – BDRs. II) PRINCÍPIOS GERAIS E PROCEDIMENTOS PARA O EXERCÍCIO DO VOTO: A VAM, no cumprimento das disposições desta Política de Voto, atuará no melhor interesse dos cotistas dos fundos de investimento geridos pela VAM, de forma a respeitar seu dever fiduciário e garantir tratamento equânime para todos os investidores dos referidos fundos. As decisões de voto serão discutidas e aprovadas em comitê especialmente formado para esse fim (“Comitê de Proxy Voting”), serão registradas e formalizadas em ata e publicadas no sítio da VAM na rede mundial de computadores (internet): (http://www.vam.com.br), no link “Política de Voto”.

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Mesmo nos casos de não adesão à Política de Voto por determinado fundo de investimento, o Gestor, a seu único e exclusivo critério, e sempre com vistas a atuação no melhor interesse de seus fundos de investimento, poderá votar em Assembléias de matérias que considerar pertinentes , com o objetivo de defender os interesses dos condôminos, seguindo os Princípios Gerais e Diretrizes desta Política. Constituem Matérias Relevantes Obrigatórias para o exercício do direito de voto pela VAM, nos termos desta Política de Voto: I. no caso de ações, seus direitos e desdobramentos: a) eleição de representantes de minoritários nos Conselho de Administração, se aplicável; b) aprovação de planos de opções para remuneração de administradores da companhia, se incluir opções de compra “dentro do preço” (preço de exercício da opção é inferior ao da ação subjacente, considerando a data de convocação da assembléia); c) aquisição, fusão, incorporação, cisão, alterações de controle, reorganizações societárias, alterações ou conversões de ações e demais mudanças de estatuto social, que possam, no entendimento do gestor, gerar impacto relevante no valor do ativo detido pelo Fundo de Investimento; e d) demais matérias que impliquem tratamento diferenciado; II. no caso de ativos financeiros de renda fixa ou mista: alterações de prazo ou condições de prazo de pagamento, garantias, vencimento antecipado, resgate antecipado, recompra e/ou remuneração originalmente acordadas para a operação; III. no caso de cotas de Fundos de Investimento: a) alterações na política de investimento que alterem a classe CVM ou o tipo ANBID do Fundo de Investimento; b) mudança de administrador ou gestor, que não entre integrantes do seu conglomerado ou grupo financeiro; c) aumento de taxa de administração e/ou taxa de performance (performance fee) e/ou criação de taxas de entrada e/ou saída; d) alterações nas condições de resgate que resultem em aumento do prazo de saída; e) fusão, incorporação ou cisão que propicie alteração das condições elencadas nas alíneas anteriores; f) liquidação do Fundo de Investimento; e g) assembléia de cotistas nos casos previstos no art. 16 da Instrução CVM nº 409/04, referente ao fechamento do fundo para resgates em casos excepcionais de iliquidez de ativos componentes da carteira. Ainda que as Assembléias versem sobre Matérias Relevantes Obrigatórias, o exercício do direito de voto pelo Gestor não será obrigatório nas seguintes hipóteses:

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I. Quando a Assembléia ocorrer em qualquer cidade que não seja capital de Estado e não seja possível voto à distância; II. Quando o custo relacionado com o exercício do voto não for compatível com a participação do ativo financeiro no Fundo de Investimento; III. Quando a participação total dos Fundos de Investimento sob gestão, sujeitos à Política de Voto, na fração votante na matéria, for inferior a 5% (cinco por cento) e nenhum Fundo de Investimento possuir mais que 10% (dez por cento) de seu patrimônio no ativo em questão, ambos mensurados na data da convocação da Assembléia; e IV. Quando as informações disponibilizadas pela empresa não forem suficientes, mesmo após solicitação de informações adicionais e esclarecimentos, para a tomada de decisão. É facultado ao Gestor não votar nas Assembléias dos ativos financeiros cuja emissão seja de empresas do Grupo Votorantim e/ou coligadas, conforme definição da Instrução CVM 409 e alterações posteriores. Adicionalmente, se o gestor entender que o seu julgamento a respeito das matérias a serem votadas possa ser afetado por possível conflito de interesse, se reserva ao direito de não votar. III) DO COMITÊ DE PROXY VOTING O Comitê de Proxy Voting da VAM é responsável pela tomada da decisão de voto da VAM nas Assembléias. O Comitê de Proxy Voting é composto pelos representantes das áreas abaixo da VAM, contando cada um com 1 (um) voto: • Gestão de Renda Fixa e Multimercados; • Gestão de Renda Variável; • Gestão de Fundo de Fundos; • Risco e Compliance. Os representantes das Áreas de Gestão no Comitê de Proxy Voting serão convocados de acordo com o tipo de ativo, não sendo, portanto, obrigatória a presença dos 3 (três) representantes de Gestão em todos os comitês. O Comitê de Proxy Voting poderá contar com a participação e consultoria de outras áreas, tais como Análise Econômica, Produtos e área Formalização e Serviços VAM, entre outras. Não há periodicidade pré-definida para reuniões do Comitê de Proxy Voting, as quais serão realizadas quando necessárias para a definição de voto da VAM nas Assembléias. Havendo empate na contagem dos votos dos representantes convocados para determinada reunião do Comitê de Proxy Voting, caberá ao Diretor Executivo da VAM proferir a decisão a ser tomada.

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Todas as decisões serão formalizadas em ata, a qual será acompanhada do parecer de cada representante da área participante e da justificativa para a decisão final de voto. IV) DO CONTROLE E EXECUÇÃO DO VOTO EM ASSEMBLÉIA O controle do processo de execução da Política de Voto é de responsabilidade da área de Formalização e Serviços VAM da VAM. Cabe ao Gestor, ou ao representante legal por ele definido e autorizado, a responsabilidade de proferir o voto em Assembléia de acordo com a decisão do Comitê de Proxy Voting. Para isso, o Administrador do Fundo dará representação legal para o exercício do direito de voto. V) DISPONIBILIZAÇÃO DAS DECISÕES AOS COTISTAS E INTERESSADOS Os cotistas poderão consultar as decisões de voto do Comitê de Proxy Voting, acompanhadas de resumo da decisão tomada em assembleia vinculada à decisão Comitê de Proxy Voting, no sítio da VAM na rede mundial de computadores (internet): (http://www.vam.com.br), no link “Política de Voto”.