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Fundo Garantidor para Investimentos FGI · Regulamento de Operações do FGI, o qual foi divulgado pela Circular BNDES nº 87/2009, de 03.08.2009. O regulamento define aspectos relacionados

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Fundo Garantidor para Investimentos

FGI

CNPJ nº 10.993.128.0001-57

Relatório da Administração do Exercício de 2009

Prestação de Contas Anual

Março de 2010

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – BNDES

PRESIDENTE

LUCIANO GALVÃO COUTINHO

VICE-PRESIDENTE

ARMANDO MARIANTE CARVALHO JÚNIOR

DIRETORES

JOÃO CARLOS FERRAZ

WAGNER BITTENCOURT DE OLIVEIRA

MAURÍCIO BORGES LEMOS

EDUARDO RATH FINGERL

ELVIO LIMA GASPAR

LUIZ FERNANDO LINCK DORNELES

ÁREA DE CRÉDITO

DEPARTAMENTO DE POLÍTICA E GESTÃO DOS INSTRUMENTOS DE GARANTIA PARA ACESSO AO CRÉDITO - DEPOG

SUPERINTENDENTE

CLÁUDIA PIMENTEL TRINDADE PRATES

CHEFE DE DEPARTAMENTO

MARCELO PORTEIRO CARDOSO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................5 2. BASE NORMATIVA .....................................................................................................6 2.1. Legislação e Normativos Externos........................................................................................................... 6 2.2. Normativos Internos............................................................................................................................... 6 3. PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DO FGI NO BNDES......................................................7 4. ADESÃO DE COTISTAS E ESTRUTURA PATRIMONIAL ...................................................8 4.1. Posições Patrimoniais ............................................................................................................................. 8 4.2. Estrutura de Capital ................................................................................................................................ 8 4.3. Habilitação de Agentes Financeiros ........................................................................................................ 8 5. CARTEIRA DE INVESTIMENTOS ...................................................................................8 5.1. Introdução.............................................................................................................................................. 8 5.2. Ativos de renda fixa na carteira do FGI ................................................................................................... 9 5.3. Ativos de renda variável na carteira do FGI ...........................................................................................10 5.4. Política de Desinvestimento ..................................................................................................................10 6. OPERAÇÕES DE GARANTIA DO FGI ...........................................................................11 6.1. Concessão de Garantias.........................................................................................................................11 6.2. Limites Operacionais .............................................................................................................................11 6.3. Expectativas para a Atividade de Concessão de Garantias no Ano de 2010 ...........................................12 7. DESPESAS DO FGI.....................................................................................................12 7.1. Contratação de serviços.........................................................................................................................12 7.2. Remuneração do Administrador............................................................................................................12 8. GOVERNANÇA..........................................................................................................13 9. DEMANDAS JUDICIAIS..............................................................................................14

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

BACEN – Banco Central do Brasil

BB – Banco do Brasil S.A.

BB DTVM S.A. – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do Brasil S.A.

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BNDESPAR – BNDES Participações S.A.

CMN – Conselho Monetário Nacional

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

Dec. Dir. – Decisão de Diretoria do BNDES

ECG – Encargo por Concessão de Garantia

FGI – Fundo Garantidor para Investimentos

FGPC – Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade

FINAME – Agência Especial de Financiamento Industrial

IRF-M – Índice de Renda Fixa de Mercado

JCP – Juros sobre Capital Próprio

LTF – Letra Financeira do Tesouro

LTN – Letra do Tesouro Nacional

MP – Medida Provisória

MPME – micro, pequenas e médias empresas (critério do regulamento do FGI)

NTN-F – Nota do Tesouro Nacional, série F

PSI – Programa de Sustentação do Investimento

TMS – Taxa Média SELIC

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1. INTRODUÇÃO O Fundo Garantidor para Investimentos - FGI é um fundo de natureza privada, com recursos próprios, inscrito no CNPJ sob o número 10.993.128.0001-57. Este instrumento, constituído pelo BNDES em 30.06.2009, tem por finalidade garantir o risco de financiamentos e empréstimos concedidos a micro, pequenas e médias empresas, e a pessoas físicas do segmento de transporte rodoviário de cargas que contratem operações destinadas à aquisição de bens de capital para sua atividade, de acordo com previsão estatutária (Circular BNDES nº 70, de 09.07.2009). A criação do FGI foi resultado de diversos fatores. A incidência de uma grande crise no mercado financeiro internacional, que atingiu o seu auge em outubro de 2008, afetou de forma considerável a liquidez em todos os mercados, inclusive os emergentes, e gerou um problema grave de confiança nos mercados. Apesar de o sistema financeiro brasileiro ter se mostrado resiliente, muito em função de uma regulamentação forte, o impacto da crise foi significativo em termos de escassez de crédito e aversão ao risco no mercado financeiro. Neste contexto, o crédito se tornou mais escasso, principalmente para as empresas menores, muito em função da assimetria de informações (que as atinge mais fortemente) e à maior dificuldade na oferta de garantias. A experiência acumulada pelo BNDES com a administração do Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade – FGPC, instrumento constituído em 1997 com finalidade semelhante à do FGI, deixou evidentes questões fundamentais do modelo que impediram a continuidade e fluidez de suas operações. Deste modo, o conhecimento destas questões proporcionou aprendizados sobre aspectos essenciais ao modelo de concessão de garantias, que divergiam do anteriormente constituído através do FGPC, para o funcionamento adequado do sistema de garantia. Assim, tornou-se possível a criação de um instrumento mais adequado para a mitigação do risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas, agentes econômicos extremamente relevantes e mais afetados pela falta de acesso ao crédito, com maior abrangência e características que permitam evitar os problemas identificados com o FGPC, de forma permanente. O FGI foi constituído como resultado de esforço conjunto do Ministério da Fazenda e do BNDES, para a criação de instrumento de natureza privada, com autonomia financeira, e formado com recursos do Tesouro Nacional, dos agentes financeiros, e do próprio BNDES, podendo receber aportes de outras instituições, sendo administrado pelo BNDES. É importante ressaltar que a recente crise deixou latente a importância de se criar um instrumento de garantia complementar e perene. Desta forma, independentemente da conjuntura, é importante a existência de instrumento voltado para o acesso ao crédito por parte das micro, pequenas e médias empresas, considerando que tal segmento é fundamentalmente carente de garantias e, ao mesmo tempo, importante responsável pela criação de emprego e renda no país. O contexto atual de recuperação econômica, faz supor que já há uma retomada no mercado de crédito brasileiro, o que deve gerar um aumento na demanda por garantias. As expectativas para o ano de 2010 são de grande procura pelo FGI como forma de mitigar o problema da falta de garantias para o segmento de MPME. O FGI foi desenhado como um instrumento de garantia complementar, através da compensação de perdas observadas com a inadimplência do beneficiário do crédito junto ao agente financeiro, não isentando o beneficiário de suas obrigações, utilizando o conceito de limitação das perdas cobertas pelo Fundo na carteira garantida (Stop Loss) e de pagamento da cobertura on first demand, além de apresentar práticas claras e adequadas à realidade do mercado para a recuperação de créditos pelos agentes. Assim, a utilização do Fundo busca o aumento do acesso ao crédito por parte das MPME, com maior inclusão financeira, ainda assim através da realização de operações viáveis, em um sistema financeiro saudável e sustentável.

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É importante ressaltar o caráter inovador do FGI, que permite garantia em modalidades diversas, com a possibilidade de oferecimento de novos produtos e soluções em garantia. Neste primeiro momento, o Fundo está preparado para garantir operações de crédito realizadas pelo BNDES através de sua rede de agentes financeiros. Futuramente, poderão inclusive ser objeto de garantia operações com funding originado pelas próprias instituições financeiras cotistas. 2. BASE NORMATIVA

2.1. Legislação e Normativos Externos

A criação do FGI foi possível sob a égide da Medida Provisória nº 464, de 09/06/2009 (convertida na Lei nº 12.087, de 11.11.2009), que autorizou a União a realizar aporte em fundos garantidores de risco de crédito voltados a micro, pequenas e médias empresas, a partir das condições estipuladas no dispositivo legal. A partir da autorização proporcionada pela MP citada, foi instituído o Decreto nº 6.889, de 29.06.2009, que tratou da composição do Conselho de Participação da União nos fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas. O Decreto também autorizou que o aporte da União fosse integralizado em ativos de renda variável. Assim, conforme previsto neste mesmo Decreto, a Portaria do Ministério da Fazenda nº 361, de 30.06.2009, determinou o aporte da União no FGI ao informar publicamente a quantidade, espécie e a classe das ações comprometidas com a aquisição de cotas do FGI pela União. A Circular BACEN nº 3.471, de 16.10.2009, alterou procedimentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR), relacionada à apuração de capital regulatório por parte das instituições financeiras, para permitir tratamento às posições garantidas por fundos garantidores como o FGI. A Resolução nº 3.834 do CMN, de 28.01.2010, autorizou Agências de Fomento e Bancos de Desenvolvimento a integralizarem cotas de fundos que tenham participação da União, constituídos com o objetivo de garantir o risco de operações de crédito, como é o caso do FGI.

2.2. Normativos Internos

A constituição de normativos internos no BNDES foi necessária para tornar viável a criação e operacionalização do FGI. A Decisão de Diretoria nº 525, de 30/06/2009, criou o FGI e aprovou o seu estatuto. Este foi divulgado aos agentes financeiros através da Circular BNDES nº 70/2009, de 09.07.2009. O estatuto trata diversos aspectos importantes do Fundo, em termos de modelo de funcionamento e finalidade. O dispositivo estabelece as funções da Assembleia Geral de Cotistas, bem como as funções, obrigações e a remuneração do Administrador do FGI. O documento define também a estrutura de cotas e a política de investimento do FGI. As condições gerais para outorga de garantia pelo FGI e sua estrutura de governança e prestação de contas também são fixadas pelo estatuto do Fundo. É importante destacar que o estatuto do FGI foi aprovado pela Assembleia Geral de Cotistas, órgão máximo de deliberação do Fundo, após o ingresso da União como cotista. A Diretoria do BNDES, por meio da Decisão de Diretoria nº 656, de 29.07.2009, aprovou o Regulamento de Operações do FGI, o qual foi divulgado pela Circular BNDES nº 87/2009, de 03.08.2009. O regulamento define aspectos relacionados à operação do FGI, a partir das premissas estatutárias, tratando de forma mais detalhada os procedimentos operacionais. Assim, são definidas no dispositivo as condições específicas para outorga de garantia pelo FGI, as condições e obrigações dos agentes financeiros cotistas, os limites de cobertura de inadimplência, as condições de preço para a utilização da garantia do FGI em operações de crédito, dentre outros aspectos. O regulamento apresenta condições dos procedimentos relacionados aos processos envolvidos na garantia das operações, como a concessão da garantia, a solicitação de honra de garantia, a comprovação de medidas de recuperação de crédito e as ações e regras de recuperação de crédito em operações com garantia do FGI. Além de detalhar os procedimentos operacionais, o regulamento ainda define as

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exigibilidades de recolhimentos ao FGI e as possíveis penalidades impostas ao descumprimento das condições. É importante ressaltar que alguns pontos essenciais do regulamento, como o modelo de precificação do Encargo por Concessão de Garantia – ECG, e o limite de cobertura da inadimplência, foram entendidos pela Assembleia Geral de Cotistas como diretrizes do modelo, tendo sido aprovados pelo órgão. Posteriormente, a Circular BNDES n.º 89/2009, de 11.08.2009, possibilitou a divulgação aos agentes financeiros dos procedimentos relacionados à habilitação para a contratação de operações com garantia do FGI. A Circular n.º 106/2009, de 20.10.2009, atualizou a Lista de Produtos, Linhas e Programas passíveis de cobertura pelo FGI. Tal lista havia sido anteriormente divulgada através da Circular BNDES nº 87/2009, de 03.08.2009, juntamente com o Regulamento de Operações. Entretanto, devido a seu caráter dinâmico, esta lista sofreu alterações e se consolidou em sua versão mais atual. 3. PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DO FGI NO BNDES Ao longo do ano de 2009 o BNDES, como Administrador do FGI, realizou grande esforço para a implementação das condições, estruturas e processos necessários para a operação do Fundo. O projeto de implementação do FGI, iniciado em 2009 e com fim previsto em 2011, é bastante abrangente e complexo, pois exige a participação de diversas áreas do Banco, sendo a Área de Crédito a gestora do projeto. Outras áreas envolvidas são a Financeira, de Mercado de Capitais, de Tecnologia da Informação, de Operações Indiretas, de Comércio Exterior, Jurídica, de Administração e Gabinete da Presidência. Além da definição dos normativos que viabilizaram sua implementação, outras diversas atividades foram conduzidas visando colocar o FGI em operação. Algumas das principais etapas deste processo foram a definição de como seria feita a habilitação dos agentes financeiros ao Fundo, o registro do FGI e uma estruturação interna de mecanismos de decisão, atividade que demandou delegações e procurações específicas. Além disto, foi realizado pelo BNDES trabalho de divulgação do FGI na imprensa, junto à sua rede de agentes financeiros na Internet com a criação da página do Fundo no site do BNDES. O projeto de implementação envolveu a definição dos procedimentos operacionais para a contratação de garantia, solicitação e processamento de honra, comprovação da medida judicial para recuperação de crédito, bem como o processamento de recuperações de crédito, dentre outros. Para isto, participaram destas definições diversas áreas especialistas do BNDES, sob a coordenação da Área de Crédito como gestora do projeto. As definições descritas acima possibilitaram ao BNDES implementar as plataformas necessárias para a contratação de operações com garantia do FGI. Assim, os sistemas do BNDES estão preparados desde agosto de 2009 para a contratação de operações com garantia do Fundo. O projeto de implementação do FGI continua ao longo de 2010, com o desenvolvimento e entrega previstos do portal de relacionamento do FGI com os agentes financeiros, que suportará o processamento de honras de garantia, a comprovação das medidas para recuperação de crédito e o processamento financeiro da recuperação de crédito do FGI. Além disto, a implementação de diversas funcionalidades de tecnologia da informação e de novos controles relacionados à atividade do Fundo está contemplada dentro do projeto para o ano de 2010.

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4. ADESÃO DE COTISTAS E ESTRUTURA PATRIMONIAL

4.1. Posições Patrimoniais

O FGI recebeu o primeiro aporte em 11.08.2009, realizado com ativos de renda variável, para a aquisição de 580.308.078,93 cotas classe “A”, pela União, no montante de R$ 580.308.078,93, considerando o valor inicial da cota de R$ 1,00. Em 31.12.2009, a União permanecia como única cotista e o Patrimônio Líquido do FGI era de R$x688.163.531,58, com o valor patrimonial da cota do Fundo em R$ 1,18585895. A variação patrimonial acumulada no ano correspondeu a 18,59%, explicada principalmente pela valorização dos ativos de renda variável da carteira do FGI, conforme descrito na seção 4.3 deste Relatório. A atividade da carteira de investimentos do Fundo, além de despesas administrativas do FGI, sensibilizaram a posição patrimonial do mesmo, já que não houve atividade na concessão de garantias pelo FGI em 2009.

4.2. Estrutura de Capital

A estrutura de capital do FGI em 31.12.2009 caracterizava-se pela participação da União em 100% de suas cotas, sendo a totalidade destas de classe “A”, ou seja, passíveis de constituição de lastro para as operações a serem garantidas pelo FGI no sistema.

4.3. Habilitação de Agentes Financeiros

Após a constituição do FGI, e sua regulamentação para a concessão de garantia em operações de financiamento do BNDES a micro, pequenas e médias empresas, foi implementado pelo BNDES um processo de habilitação de agentes financeiros para a contratação de operações com garantia do FGI. Este processo inclui a análise e apreciação de propostas da adesão de agentes financeiros, a celebração de instrumento contratual, a aquisição de cotas do FGI pelos agentes, além da implementação de controle contínuo de limites, como condições para a contratação de operações garantidas. Embora não tenha havido subscrições de agentes financeiros no FGI até o final de 2009, já havia, naquela ocasião, um conjunto considerável de agentes financeiros em fase final de adesão, sendo que cinco destes já haviam formalizado proposta de adesão ao FGI. 5. CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

5.1. Introdução

O estatuto do FGI apresenta definição sobre a política de investimentos para os seus ativos financeiros, com a diretriz de que a gestão da carteira deve buscar a manutenção da sua rentabilidade, segurança e liquidez. Por ser um fundo garantidor, o FGI tem o objetivo essencial de complementar garantias a financiamentos, diferentemente de um fundo de investimento, que por sua vez objetiva buscar a maximização da rentabilidade do valor de suas cotas. Entretanto, é importante que o FGI persiga desempenho adequado na gestão de sua carteira de ativos financeiros, de modo que esta carteira se constitua um lastro confiável e líquido para suporte às garantias outorgadas, além de proporcionar um bom resultado como contribuição para a absorção de despesas administrativas e para suportar eventuais variações ocasionadas pela atividade essencial e de maior risco do Fundo, ou seja, a concessão de garantias.

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Sendo assim, a política de investimento do fundo, prevista no estatuto, impõe que o patrimônio do FGI pode ser aplicado nos limites máximos de até 100% em títulos públicos federais e cotas de fundos de investimentos de renda fixa, até 15% em ações de companhias cotadas em bolsa de valores e até 15% em operações compromissadas. A política ainda define a rentabilidade mínima a ser perseguida para a carteira de investimentos do FGI que, no caso de ativos de renda variável, é atrelada ao índice Ibovespa, e no caso de ativos de renda fixa é atrelada ao equivalente a 92,5% do índice IRF-M. Os limites descritos acima não se aplicam aos títulos e valores mobiliários recebidos pelo FGI em razão da integralização de suas cotas, pelo prazo de até 3 (três) anos contados da integralização.

5.2. Ativos de renda fixa na carteira do FGI

Como o aporte da União foi feito em ações e estas não foram vendidas em 2009, o montante de recursos em renda fixa em 2009 foi consideravelmente menor do que em renda variável. O valor de mercado dos ativos de renda fixa do FGI na data de fechamento em 31.12.2009 foi de R$ 2.413.825,65. A carteira de renda fixa do FGI durante o ano de 2009 foi aplicada em um fundo de investimento de renda fixa (FI FGI), constituído em outubro de 2009 e gerido pela BB DTVM S.A., sob a administração da Área Financeira do BNDES, que persegue o desempenho do benchmark definido para os ativos de renda fixa do FGI em sua política de investimentos, ou seja, o IRF-M. Assim, grande parte da carteira deste fundo é constituída de títulos públicos, como LTNs, NTN-Fs e LFTs. Segue abaixo a descrição das operações realizadas em 2009 com ativos de renda fixa:

TABELA 1 – AÇÕES REALIZADAS COM A CARTEIRA DE ATIVOS DE RENDA FIXA DO FGI EM 2009

Data Evento

07.10.2009 Início do fundo de investimento, com aporte de R$ 1,42 milhão. Recursos direcionados para operações compromissadas e LFTs.

09.10.2009 Venda de LFTs (R$ 643 mil) e compra de LTNs e NTN-Fs, totalizando R$ 658 mil. Início dos esforços para replicar o IRF-M.

16.10.2009 Compra de lote adicional de NTN-Fs, totalizando R$ 181,5 mil. Venda de LFTs, no mesmo volume.

29.10.2009 Resgate de 2/3 dos recursos. Venda das LTNs e compra de LFTs.

03.11.2009

Efetivação de resgate. Venda das NTN-Fs e de parte das LFTs. Com Patrimônio Líquido de aproximadamente R$ 500 mil do fundo de investimento de renda fixa, a partir deste momento ficaram impraticáveis os esforços de replicar o IFR-M. É necessária entrada robusta de recursos para a retomada da construção do portfólio.

30.12.2009 Aplicação de R$ 1,9 milhão. Recursos direcionados para LFTs e operações compromissadas.

Fonte: Área Financeira do BNDES A decisão por tais aplicações se deu com base na avaliação, pela área responsável do BNDES, de que a estrutura a termo de taxa de juros continuou premiada ao longo do ano de 2009, embutindo taxas mais elevadas, principalmente na ponta longa, do que previam os cenários internamente elaborados. Acredita-se que, muito embora a economia brasileira esteja se aproximando do início de um ciclo de aperto monetário, as altas não serão tão elevadas quanto aquelas embutidas nos preços dos ativos e derivativos. Sendo assim, a Área Financeira do BNDES prevê que, no ano de 2010, carteiras de renda fixa indexadas ao IRF-M terão razoáveis chances de performar além da remuneração projetada para a média da Taxa SELIC (TMS), em função da valorização dos ativos mais longos.

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5.3. Ativos de renda variável na carteira do FGI

O aporte inicial realizado no FGI em 11.08.2009 se deu através de uma carteira de ações, que possuía o valor de R$ 580.308.078,93 na data de fechamento de 10.08.2009. A valorização da carteira de ações em 2009 foi de mais de 18%, além da geração de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 4,504 milhões no período. Tais fatos podem ser observados na Tabela 2 a seguir.

TABELA 2 – CARTEIRA DE RENDA VARIÁVEL DO FGI (POSIÇÃO EM 31.12.2009)

Cotações das ações da carteira do FGI Quantidade Valor em 30/12/09 Dividendos 2009 JCP 2009

Banco do Brasil ON R$ 29,70 7.500.000 R$ 222.750.000,00 R$ 2.353.279,25 R$ 1.390.479,91

Coelce ON R$ 32,50 41.724 R$ 1.356.030,00 PNA R$ 30,85 208.156 R$ 6.421.612,60 PNB R$ 27,00 45.637 R$ 1.232.199,00 Eletrobrás PNB R$ 31,72 8.750.000 R$ 277.550.000,00 Gerdau ON R$ 22,16 21.550 R$ 477.548,00

PN R$ 29,14 367.398 R$ 10.705.977,72

Petrobrás ON R$ 41,65 1.900.000 R$ 79.135.000,00 R$ 760.000,00

Tractebel ON R$ 21,53 3.100.000 R$ 66.743.000,00

Usiminas PNB R$ 48,51 411.539 R$ 19.963.756,89 R$ 686.335.124,21 R$ 2.353.279,25 R$ 2.150.479,91

VALOR TOTAL DOS ATIVOS R$ 4.503.759,16

TOTAL PROVENTOS 2009 Fonte: Área de Mercado de Capitais do BNDES Com relação às perspectivas para 2010, considerando esta composição da carteira de renda variável e a estimativa do Boletim Focus do BACEN, de 19 de março de 2010, que aponta um crescimento em torno de 5,5% para o PIB brasileiro em 2010, bem como o fato de que os setores elétrico (50% da carteira do FGI) e financeiro (32% da carteira do FGI) são voltados para o mercado interno, as perspectivas são favoráveis para 82% dos recursos em renda variável da carteira de ativos do Fundo. De forma geral, o mercado avalia que a Bovespa terá um desempenho positivo em 2010, porém modesto se comparado ao exercício anterior, com uma valorização entre 15% e 20% no acumulado do ano. Considerando então as previsões acima, podemos pressupor que a carteira de renda variável do FGI, supondo-se mantida a composição exposta no quadro acima, terá em 2010 uma valorização similar à do IBOVESPA.. Entretanto, tal suposição se coloca apenas de forma ilustrativa, dado que já está definida a política de desinvestimento desta carteira, a qual se iniciará no ano de 2010.

5.4. Política de Desinvestimento

Deve-se ressaltar que a composição atual da carteira de investimentos do FGI não é conflitante em relação à política de investimentos contida em seu estatuto, apesar de o FGI ter encerrado o ano de 2009 com quase a totalidade de sua carteira de ativos aplicada em ações e de o percentual máximo definido para este tipo de ativo ser de 15%. Ocorre que tal regra não se aplica aos títulos e valores mobiliários recebidos pelo FGI em razão da integralização de suas cotas, pelo prazo de até três anos. Como os valores em renda variável na carteira do FGI são fruto do aporte inicial feito pela União, estes são contemplados na hipótese de desenquadramento passivo prevista na própria política de investimentos do Fundo.

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Em função da característica da atividade do FGI, como fundo garantidor, foi aprovada pela Diretoria do BNDES política de desinvestimento dos ativos de renda variável do Fundo. É desejável que a carteira de investimentos de um fundo garantidor concentre suas aplicações de recursos em ativos de baixo risco e alta liquidez, de forma a constituir lastro confiável e líquido aos compromissos assumidos com a concessão de garantias. Esta política está em linha com a situação descrita anteriormente de enquadramento gradual nos limites definidos na política de investimentos. O cumprimento da política de desinvestimento de ações será efetivado de forma a observar as oportunidades do mercado acionário, com a diretriz de aplicação gradual em ativos de renda fixa. Apesar de não ser do interesse do fundo manter seus ativos em renda variável, conforme já explicado, é bastante plausível que o Fundo tenha, em um primeiro momento, uma exposição reduzida em honras de garantia. Neste caso, como os recursos do fundo deverão ser demandados em um montante menor, e a exposição do FGI em garantias será monitorada constantemente, a opção de desinvestimento gradual, de modo a aproveitar possíveis oportunidades do mercado, tem a tendência de gerar rentabilidade maior e a manutenção de um confortável grau de liquidez. 6. OPERAÇÕES DE GARANTIA DO FGI

6.1. Concessão de Garantias

A constituição do FGI e sua regulamentação para a concessão de garantias em operações contratadas com recursos do BNDES pelos agentes financeiros cotistas precederam a preparação do processo de habilitação de agentes financeiros e das estruturas internas necessárias para a contratação de garantia em diversos produtos, linhas e programas do BNDES1. Um grande conjunto de operações de financiamento do BNDES foi definido como passível de utilização da garantia do FGI pelos agentes financeiros cotistas habilitados. Este conjunto contempla operações de financiamento a MPME no âmbito do BNDES FINAME, BNDES Automático e BNDES Exim Pré-Embarque, com as seguintes finalidades, dentre outras: i) produção e aquisição de bens de capital, inclusive máquinas e equipamentos novos e usados; ii) produção e exportação de bens e serviços; iii) projetos de investimento para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos; iv) investimentos e planos de negócio de empresas de software e tecnologia da informação; v) inovação tecnológica e de processos; vi) investimentos de empresas do setor de fármacos. Em função do processo de habilitação de agentes financeiros, prévio à contratação de operações com garantia do FGI, que envolve a decisão, contratação, planejamento interno e implementação de processos específicos pelos próprios agentes, não houve operações contratadas com garantia do FGI em 2009.

6.2. Limites Operacionais

Conforme já citado na seção 3.1 deste Relatório, o FGI encerrou o ano de 2009 com um Patrimônio Líquido de R$ 688.163.531,58. Tal patrimônio, considerando que o FGI possui um limite de alavancagem de 12 vezes o valor de seu patrimônio na concessão de garantias, gerará um saldo disponível para novas garantias no valor de R$ 8.257.962.378,96. Os agentes financeiros em subscrição no início de 2010 apresentaram propostas de aporte que possibilitarão margem inicial aproximada para contratação de garantias do FGI de R$ 1,8 bilhão.

1 A lista completa com os produtos, linhas e programas do BNDES passíveis de cobertura pelo FGI se encontra no Anexo a este Relatório de Administração.

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6.3. Expectativas para a Atividade de Concessão de Garantias no Ano de 2010

Há grande perspectiva de início das operações de garantia pelo FGI no primeiro quadrimestre de 2010, tendo em vista a concretização do processo de adesão de diversos agentes e a autorização, pelo Conselho Monetário Nacional, para aquisição de cotas do FGI por parte das agências de fomento e bancos de desenvolvimento. O cenário de recuperação econômica e a grande demanda por crédito do BNDES por parte de MPME indicam uma forte tendência de utilização da garantia do FGI pelos agentes financeiros cotistas e de adesão de novos agentes em 2010, que terão assim maior possibilidade de constituir uma carteira sólida de financiamentos a MPME, através da garantia do FGI. Levando em consideração a expectativa apresentada anteriormente para o crescimento do PIB por volta de 5,5% em 2010, e considerando o contexto de retomada dos investimentos que se instaurou na economia brasileira no final de 2009, há tendência de crescimento significativo do mercado de crédito brasileiro, sendo elemento de alavancagem para o crescimento do PIB no ano. Por outro lado, muitas empresas se encontraram em dificuldades patrimoniais no ano de 2009 em função da crise. Tal problema pode dificultar a capacidade das empresas de ofertar garantias, ainda mais em se tratando do segmento de micro, pequenas e médias. Em um cenário esperado de crescimento do mercado de crédito, retomada dos investimentos e da atividade econômica como um todo, e de dificuldade das MPME para ofertar garantias, é bastante razoável supor que mecanismos garantidores como o FGI serão muito importantes, com perspectiva de demanda significativa e potencial enorme de crescimento no ano de 2010. 7. DESPESAS DO FGI

7.1. Contratação de serviços

O BNDES, no papel de Administrador do FGI, constituiu junto à BB DTVM S.A. um fundo de investimento exclusivo (o FI FGI), com o intuito de aplicação dos recursos de renda fixa do Fundo. Este instrumento apresenta regulamento próprio, desenvolvido em observância à política de investimento definida no estatuto do FGI, sendo que sua constituição foi firmada por meio de termo de adesão. A remuneração da BB DTVM S.A., como gestora do fundo de investimento de renda fixa exclusivo do FGI é de 0,15% a.a., incidente sobre o patrimônio líquido médio do FI FGI. E, ainda, como o BNDES não possui autorização da CVM para a prestação dos serviços de custódia, liquidação financeira e escrituração de cotas para terceiros, foi constatada a necessidade de contratação de instituição autorizada para a prestação destes serviços, para o atendimento às exigências estatutárias do FGI. Foram tomadas pelo BNDES medidas para a concretização desta contratação, a ser efetivada no início de 2010.

7.2. Remuneração do Administrador

O BNDES recebe mensalmente remuneração pela administração do FGI, composta por duas taxas, sendo estas devidas pelos serviços de administração dos recursos financeiros e pela gestão das garantias, conforme determina o Artigo 19 do estatuto. A taxa de administração cobrada pelo BNDES é de 0,15% a.a. e incide sobre o total dos recursos aplicados de acordo com sua política de investimento. É importante mencionar que, pelo fato de ter sido constituído fundo próprio de investimento para a gestão de recursos de renda fixa do FGI, ao

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custo de 0,15% a.a. junto à BB DTVM S.A., o BNDES não recebe taxa de administração sobre os montantes aplicados neste fundo. A carteira de renda variável, por outro lado, é gerida pela Área de Mercado de Capitais do BNDES, formando base para incidência da taxa citada. A taxa de gestão das garantias é de 1% a.a. e incide mensalmente sobre a totalidade dos ativos do FGI, tendo como base de cálculo o valor médio dos ativos do FGI. Tal taxa é destinada à remuneração do BNDES pela gestão das garantias, o que inclui diversas atividades relacionadas à habilitação de agentes financeiros, concessão de garantias, processamento de honras de garantia, processamento de recuperação de crédito, atividades de controle do FGI, dentre outras. O BNDES passou a receber remuneração pela administração do FGI a partir de 31.08.2009, considerando que o aporte inicial foi realizado no dia 11 do mesmo mês. No total referente ao ano de 2009 foram devidas ao BNDES as quantias de R$ 353.900,37, a título de taxa de administração, e de R$ 2.324.195,96, a título de taxa de gestão das garantias. Assim, a remuneração percebida pelo BNDES pela administração do FGI relativa ao ano de 2009 foi de R$ 2.678.096,33. A tabela a seguir aponta os pagamentos mensais:

TABELA 3 – REMUNERAÇÃO DO BNDES PELA ADMINISTRAÇÃO DO FGI EM 2009 (R$)

Taxa Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Administração dos Recursos (0,15% a.a.) 47.662,77 70.923,72 77.257,67 77.291,70 80.764,51 353.900,37

Gestão das Garantias (1% a.a.) 316.483,93 475.304,89 513.095,49 499.272,41 520.039,24 2.324.195,96

TOTAL 364.146,70 546.228,61 590.353,16 576.564,11 600.803,75 2.678.096,33

Fonte: Área de Crédito do BNDES 8. GOVERNANÇA

O FGI tem natureza privada, com CNPJ próprio, e apresenta estrutura de governança própria. O patrimônio do Fundo é segregado do patrimônio da União, de seu Administrador e dos demais cotistas, configurando-se um fundo independente. O princípio de segregação, não somente patrimonial como de sua estrutura de gestão, constitui-se premissa básica para a governança do FGI, sendo previsto em estatuto. Este princípio é respeitado pelo BNDES como Administrador do Fundo, que definiu estrutura de gestão própria para o FGI, com segregação em relação às áreas de operações de financiamento. A Assembleia Geral de Cotistas é o órgão máximo de deliberação do FGI e o BNDES tem o papel de Administrador do Fundo. Os cotistas têm representação no FGI proporcional à participação no Fundo. O FGI também apresentou algumas inovações no intuito de aumentar a governança no que diz respeito aos seus mecanismos operacionais. Uma delas é o mecanismo de Stop Loss. Este visa proteger o patrimônio do Fundo e melhorar a sua governança corporativa, mitigando a seleção adversa de operações da carteira garantida do agente financeiro, através da limitação das perdas da carteira cobertas pelo FGI. O FGI honrará as garantias prestadas em até 7 pontos percentuais da carteira garantida, por conjunto de operações contratadas em período definido de três anos e por agente financeiro, sendo este um mecanismo de salvaguarda do Fundo. O agente financeiro que ultrapassar tal índice fica impedido de solicitar novos adiantamentos de honra até que retorne a patamar inferior a 7%, apesar de ser possível a contratação de novas operações com garantia do Fundo pelo agente.

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É importante mencionar que este índice não se refere ao índice de inadimplência da carteira de crédito total da instituição financeira cotista, mas apenas à perda líquida observada na carteira garantida pelo FGI, de acordo com a fórmula de medição descrita no regulamento do Fundo. Além deste limite de nível de perdas suportadas pelo Fundo, há outros limites estipulados com o intuito de preservar a sustentabilidade e abrangência da atuação do FGI. Há um limite de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) de garantia por beneficiário final. Ainda com este fim, há limites de garantia para os agentes financeiros. Em relação às condições para garantia em operações, é exigida a constituição de garantia fidejussória do(s) sócio(s) controlador(es) da sociedade, no valor total da dívida contratada na operação. Caso a operação realizada com cobertura do FGI seja de valor superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), adicionalmente é exigida a constituição de garantias reais, as quais deverão ser, no mínimo, de valor equivalente ao valor total do financiamento. Estes limites estimulam a diversificação das operações de garantia do FGI, mitigando os riscos de crédito, além de induzir uma utilização mais abrangente e menos concentrada por parte das MPME beneficiárias e dos agentes financeiros cotistas.

É importante destacar que, por se tratar de instrumento inovador, constituído recentemente, o marco regulatório a que estão submetidos os fundos garantidores, dadas as peculiaridades deste instrumento, está em fase de consolidação. Deste modo, o BNDES vem buscando a definição de questões importantes de interesse do FGI e dos cotistas, junto aos órgãos responsáveis, especialmente no sentido de estabelecer tratamentos tributário e quanto ao sistema financeiro, adequados ao modelo de funcionamento do Fundo, tendo sempre em vista a potencialização da atividade de concessão de garantia, sua importância para o desenvolvimento do mercado de crédito e a desoneração do instrumento.

9. DEMANDAS JUDICIAIS

Não houve demandas judiciais com envolvimento do FGI até o final do ano de 2009.

ANEXO

Produtos, Linhas e Programas passíveis de Cobertura pelo Fundo Garantidor para Investimentos – FGI em operações de financiamento do BNDES e da FINAME por intermédio de seus agentes financeiros, observados os dispositivos constantes do Estatuto e do Regulamento de Operações do FGI, sendo vedadas, portanto, as linhas e programas agrícolas: 1) Linhas de financiamento: BNDES Exim Pré-embarque BNDES Exim Pré-embarque Ágil BNDES Exim Pré-embarque Especial BNDES Exim Pré-embarque Empresa Âncora 2) Produto FINAME: FINAME – BK AQUISIÇÃO – Financiamento a Fabricante Comercialização FINAME – BK AQUISIÇÃO Usados – Financiamento a Fabricante Comercialização FINAME – MPME BK – Financiamento à Compradora FINAME – BK PRODUÇÃO FINAME – CAMINHÕES E ÔNIBUS NOVOS – Financiamento a Compradora FINAME – CAMINHÕES E ÔNIBUS USADOS – Financiamento a Compradora 3) Produto BNDES AUTOMÁTICO: Linha MPME INVESTIMENTO 4) Programas:

� Programa BNDES de Sustentação do Investimento (operações no âmbito dos Produtos FINAME e BNDES AUTOMÁTICO e da Linha de financiamento BNDES Exim Pré-embarque)

� Programa Cidadão Conectado - Computador para Todos � FINAME COMPONENTES - Programa FINAME de Aquisição de Peças, Partes e

Componentes de Fabricação Nacional, por Fabricantes de Bens de Capital � FINAME–MODERMAQ - Programa FINAME de Modernização da Indústria Nacional e dos

Serviços de Saúde � FINAME – MODERNIZA BK - Programa de Modernização de Máquinas e Equipamentos

instalados no país � BNDES PROCAMINHONEIRO - Programa BNDES de Financiamento a Caminhoneiros

(somente as operações no âmbito do Produto FINAME) � PROESCOLAR - Programa de Financiamento à Aquisição de Veículos de Transporte Escolar � REVITALIZA - Programa de Apoio à Revitalização de Empresas � Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia

da Informação – PROSOFT – Comercialização � Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde – PROFARMA -

Produção � Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda -

PROGEREN � Programa Especial de Crédito – PEC - BNDES � Programa de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro – PASS-BNDES � Programa PROSOFT-Exportação, no âmbito da linha BNDES Exim Pré-embarque � Programa PROFARMA-Exportação, no âmbito da linha BNDES Exim Pré-embarque

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Av. República do Chile, 100 20031-917 Rio de Janeiro – RJ

Tel. (21) 2172-6064 Fax (21) 2172-6776

[email protected]

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