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Questão 48 (2003) A dist nciaentreo marco centralde duas cidades representada na Cartado Milion simo - â é é escalade 1:1.000.000 -por11 mil metros.Na escalade 1:250.000,essadist ncia de 44 í â é mil metrose na escalade 1:50.000 de 220 mil metros.A escalado milion simo tilpara í é í é éú estudos geraisdo territ rio,a cartografiaem escala1:250.000 uma ferramentaparao ó é planejamento regionale ascartasem escalamaiordestinam-seao planejamento social, econ mico e urbano. ô (Adaptado de M A G N OLI,De m trio& ARA JO, Regina.Projetode ensino da Geografia.S o é Ú ã Paulo:M oderna,2001.) A partirda an lisedo texto,a justificativa maisadequada para o mapeamento sistem tico do á á Brasilem escalasmaiores a possibilidade de: é (A) precis o no levantamento da topografiae das constru es maisamplas ã çõ (B)conhecimento maisdetalhado das fei es naturaise do espa o constru do çõ ç í (C)visualiza o maisabrangentedas fronteiraspolticase dos limitesregionais çã í (D) coberturada degrada o ambientalem vastas reasno campo e nas cidades. çã á Resposta: ''B''; entendendo que ''escalas maiores = menor abrangência e maior detalhamento'' já podemos descartar, de inicio, a letra ''D'' (pela citação: ''...em vastas áreas...'') e a letra ''C'' (pela citação: ''… visualização mais abrangente...''). O que poderia trazer um pouco de confusão é a letra ''A'', pois também fala em visualizações de construções – o que exige uma escala maior -, mas o que desconstrói a incerteza é que fala também em ''levantamento topográfico'', o que exige uma escala menor do que ''feições naturais e espaço construído''. Questão 49 (2003) ASSENTAMENTO Zanza daqui Zanza pra acol á Fim de feira,periferiaafora A cidade n o mora maisem mim ã Francisco,Serafim Vamos embora Ver o capim Ver o baob á Vamos vera campina quando flora A piracema,rioscontravim Binho,Bel,Bia,Quim Vamos embora Quando eu morrer Cansado de guerra M orro de bem Co m a minha terra: Cana,caqui Inhame,ab bora ó Onde s vento sesemeava outrora ó A mplid o,na o,sert o sem fim ã çã ã Manuel,Miguilim Ó

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Questão 48 (2003)A dist ncia entre o marco central de duas cidades representada na Carta do Milion simo -â é é escala de 1:1.000.000 - por 11 mil metros. Na escala de 1:250.000, essa dist ncia de 44í â é mil metros e na escala de 1:50.000 de 220 mil metros. A escala do milion simo til paraí é í é éú estudos gerais do territrio, a cartografia em escala 1:250.000 uma ferramenta para oó é planejamento regional e as cartas em escala maior destinam-se ao planejamento social, econ mico e urbano.ô

(Adaptado de M AGNOLI, Dem trio & ARA JO, Regina. Projeto de ensino da Geografia. S oé Ú ã Paulo: Moderna, 2001.)

A partir da an lise do texto, a justificativa mais adequada para o mapeamento sistem tico doá á Brasil em escalas maiores a possibilidade de:é(A) precis o no levantamento da topografia e das constru es mais amplasã çõ(B) conhecimento mais detalhado das fei es naturais e do espa o construdoçõ ç í(C) visualiza o mais abrangente das fronteiras polticas e dos limites regionaisçã í(D) cobertura da degrada o ambiental em vastas reas no campo e nas cidades.çã á

Resposta: ''B''; entendendo que ''escalas maiores = menor abrangência e maior detalhamento'' já podemos descartar, de inicio, a letra ''D'' (pela citação: ''...em vastas áreas...'') e a letra ''C'' (pela citação: ''… visualização mais abrangente...''). O que poderia trazer um pouco de confusão é a letra ''A'', pois também fala em visualizações de construções – o que exige uma escala maior -, mas o que desconstrói a incerteza é que fala também em ''levantamento topográfico'', o que exige uma escala menor do que ''feições naturais e espaço construído''.

Questão 49 (2003)

ASSENTAMENTO

Zanza daquiZanza pra acolá

Fim de feira, periferia aforaA cidade n o mora mais em mimã

Francisco, SerafimVamos emboraVer o capimVer o baobá

Vamos ver a campina quando floraA piracema, rios contravimBinho, Bel, Bia, Quim

Vamos embora

Quando eu morrerCansado de guerraMorro de bem

Com a minha terra:Cana, caqui

Inhame, ab boraóOnde s vento se semeava outroraóAmplid o, na o, sert o sem fimã çã ã

Manuel, MiguilimÓ

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Vamos embora

Podemos concluir que a can o acima retrata uma das realidades dos movimentos migrat rios brasileiros.çã ó Esta realidade pode ser identificada pela seguinte caracterstica:í

(A) valoriza o do trabalho no campoçã(B) fascnio pelas condi es de vida urbanaí çõ(C) vis o rom ntica da moderniza o agrcolaã â çã í(D) desejo de fixa o nas reas de comercializa o da produ oçã á çã çã

Resposta: ''A'' ; há um forte indício de desinteresse pelo urbano e paixão pelo campo (bem visto na citação ''A cidade não mora mais em mim // Francisco, Serafim // Vamos embora // Ver o capim // Ver o baobá // Vamos ver a campina quando flora''), logo a letra''B'' e ''D'' estão incorretas ; quanto a letra ''C'', ''visão romântica da modernização agrícola'', pode ser desconsiderada pois não há citações ou associações sobre a modernização agrícola.Questão 53 (2003)

Século XVIComo sabemos, a cidade de S o Sebasti o do Rio de Janeiro foi fundada em 1º de mar o de 1565. Suaã ã ç funda o pr xima ao morro do P o de A car ajudava na defesa do territrio colonial portugu s noçã ó ã çú ó ê continente americano. Dizem que esta foi a principal raz o do surgimento desta cidade. Era um localã formado por mangues, morros e montanhas que n oãfacilitavam a ocupa o. E, dentro destes limites, os colonizadores portugueses concentravam-se nosçã pontos altos do litoral. (...)

Século XIXCom a vinda da Corte portuguesa para o Brasil no incio do s culo XIX (1808), era preciso adequar aí é capital da col nia s necessidades de uma corte europ ia e seu luxo. Os melhores pr dios foramô à é é reservados para os nobres da corte. (...) Ao longo do s culo XIX, outras medidas foram definidas. Naé verdade, as medidas pretendiam atrair os estrangeiros e seus investimentos, sendo o Rio, o p lo deó atra o.çã(Adaptado de VASCONCELLOS, Wander. Expans o urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2000. Monografia de Gradua o – IFCH / UERJ.)ã çã

Considerando as informa es histricas presentes nos textos acima, dois fatores que condicionaram açõ ó expans o urbana da cidade do Rio de Janeiro foram:ã

(A) necessidade de defesa – perigo de epidemias(B) interven o estatal – presen a de estrangeirosçã ç(C) ocupa o dos morros – auxlio popula o carenteçã í à çã(D) peculiaridades de seu espa o natural – necessidade de capital estrangeiroç

Resposta: ''D'' ; O primeiro texto deixa explcito a peculiaridade do espa o naturalí ç carioca: n o era qualquer rea que era passvel de ser ocupada, as que eram seã á í localizavam em altitudes maiores (tendo em vista a presen a de mangues nas altitudesç menores). O segundo texto deixa explcita a necessidade de atrair capital eí investimentos estrangeiros, o que gera, consequentemente, uma ocupa o urbana maior.çãPor m nem todas as demais alternativas est o completamente erradas: na letra ''B'', poré ã exemplo, podemos considerar a ''interven o estatal'' como algo parcialmente correto,çã n o por haver planejamento estatal em todos os processos de expans o urbana, mas porã ã haver a cobi a inicial do Estado no investimento estrangeiro, o que geraria,ç inevitavelmente, uma expans o urbana. Outro exemplo parcialmente correto esta naã ''ocupa o dos morros'' (letra ''C''), pois quando limitamos o espa o urbano possvel deçã ç í se ocupar (vide, no caso, o mangue, que era inocup vel pelo urbano, e os morros eá

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maiores altitudes que eram ocup veis), temos um maior avan o de rea geral do queá ç á teramos com um avan o sem ''fronteiras'' e limita es.í ç çõNo caso da letra ''A'', a alternativa que poderia criar confus o, que ''necessidade deã é defesa'', n o uma causa de expans o urbana, mas sim uma causa geopoltica deã é ã í ocupa o do litoral fluminense e brasileiro.çã

Questão 58 (2003)

A associa o entre as informa es contidas na tabela e a economia brasileira do s culo XIX expressa açã çõ é import ncia da renda alfandeg ria do porto do Rio de Janeiro para a receita imperial. Tal import nciaâ á â deveu-se, entre outros, ao seguinte fator:

(A) expans o da cafeiculturaã(B) exporta o de manufaturasçã(C) importa o de insumos agrcolasçã í(D) substitui o de m o-de-obra escrava por livreçã ã

Resposta: ''A'' ; Neste momento o caf esta em alta na economia brasileira, é é amplamente cultivado em extensos latif ndios e, simbolicamente – no contexto politicoú interno – chega a ser sin nimo de poder e riqueza.ôA grande d vida poderia estar entre a letra ''D'', substitui o de m o-de-obra escrava porú çã ã livre (fruto da lei urea, assinada em 13 de maio de 1888) - que realmente afetou oá mercado - e a letra ''A''. Temos que ter em mente que a proposta da letra ''D'' traz consigo uma AUS NCIAÊ ALFANDEG RIA forte sim, mas o contra-balan o que a economia de mercadoÁ ç internacional come ava a propor (com os assalariados e a cria o do mercado deç çã consumo) somado ao vulto do caf, na economia internacional, foi t o forte que a faltaé ã do mercado de escravos n o chegou a criar uma crise ou mesmo transtornar o mercado aã ponto de se temer uma crise.

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Questão 59 (2003)

A partir da an lise das tabelas, possvel associar os seguintes fatores situa o agr ria no Brasil:á é í à çã á

(A) concentra o na distribui o de terras e baixos nveis de sua utiliza o agrcolaçã çã í çã í(B) estrutura agr ria equilibrada e baixo aproveitamento da terra nas m dias propriedadesá é(C) valoriza o de uma poltica agr ria distributiva e redu o dos ndices de utiliza o agrcolaçã í á çã í çã í(D) elevado aproveitamento da terra e proporcionalidade entre tamanho e utiliza o agrcola daçã íPropriedade

Resposta: ''A'' ; o primeiro passo para achar a resposta ver o quadro e suasé constata es mais bvias, neste caso o fato de haver um baixo nvel de utiliza o deçõ ó é í çã terras para a agricultura (com isso ficamos entre as alternativas ''A'', ''B'' e ''C'').O segundo passo entender que este baixo aproveitamento generalizado, ou seja, n oé é ã caracteristica das m dias propriedades, como prop e a letra ''B'' (ficamos ent o entre aé é õ ã alternativa ''A'' e ''C'').Contudo, a letra ''C'' j se apresenta como uma das menos reais: o quadro de dados deá é 1996 e 1998 e, depois da Lei de Terras, nunca mais houve - neste pas - uma polticaí í agr ria distributiva. Outro fato importante que a segunda afirma o da letraá é çã ''C''(redu o dos ndices de utiliza o agrcola'') embora esteja errada n o pode serçã í çã í ã julgada, isto porque n o h quadros de compara o temporal (histrica) e o exerccioã á çã ó í deixa claro que a resposta deve vir ''a partir da an lise das tabelas''.á

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Questão 47 (2004)

No desenho acima, a representa o da estrutura etria do Brasil atual expressa uma transi oçã á çã demogr fica. Os indicadores que explicam esta situa o de transi o est o apontados em:á çã çã ã

(A) aumento da imigra o e redu o da expectativa de vidaçã çã(B) redu o da imigra o e aumento da taxa de mortalidadeçã çã(C) redu o da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vidaçã(D) aumento da taxa de natalidade e redu o da taxa de mortalidadeçã

Resposta: ''C'' ; nesta quest o n o h muitas op es a se confundir: not vel a redu oã ã á çõ é á çã na taxa de natalidade (basta comparar popula o jovem com popula o adulta), e açã çã nica alternativa que continha esta informa o a letra ''C''. ú çã éQuanto ao aumento da expectativa de vida, embora o gr fico n o seja de compara oá ã çã temporal (histrica), o exrccio n o se limita a observa o e constata o pelo gr fico, ouó í ã çã çã á seja, j de conhecimento o passado com maiores indices de mortalidade e menoráé expectativa de vida, ou seja, h um aumento na expectativa de vida.á

Obs.: o aumento da imigra o para o Brasil afeta sim a estrutura etria, pois popula oçã á çã de outros pases trazem consigo expectativas e condi es sociais de outros pases, masí çõ í n o afetam em nveis que desorientem a pir mide etria quanto ao retrato real daã í â á popula o e o diagn stico da exist ncia de uma transi o demogr fica.çã ó ê çã á

Questão 48 (2004)AS ENCHENTESAs chuvaradas de ver o, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro inunda esã çõ desastrosas. Al m da suspens o total do trfego, com uma prejudicial interrup o dasé ã á çã comunica es entre os v rios pontos da cidade, essas inunda es causam desastres pessoaisçõ á çõ lament veis (...). O Rio de Janeiro, da avenida, dos á squares, dos freios eltricos, n o pode estaré ã merc de chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral. N o sei nada deà ê ã engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema n o t o difcil de resolver (...).ã é ã í Infelizmente, por m, nos preocupamos muito com os aspectos externos, (...) e n o com oé ã que h de essencial nos problemas de nossa vida urbana, econ mica, financeira e social.á ô(Vida Urbana, 19/01/1915)(BARRETO, Lima. Cr nicas escolhidas. S o Paulo: tica, 1995.)ô ã Á

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Lima Barreto considerado um cronista perspicaz da sociedade carioca do incio do s culo XX. O trechoé í é acima apresenta o problema das enchentes, que at hoje tumultua a vida dos cariocas. Dentre as diversasé causas apresentadas para a recorr ncia das enchentes na cidade do Rio de Janeiro, as duas especialmenteê ressaltadas por Lima Barreto s o:ã

(A) ocupa o desordenada e inefici ncia das comunica esçã ê çõ(B) stio escarpado da cidade e problemas com a engenhariaí(C) falta de desenvolvimento tecnol gico e tra ado colonial da cidadeó ç(D) nfase no embelezamento urbano e precariedade da infra-estruturaê

Resposta: ''D'' ; Lima barreto deixa claro que há uma preocupação muito maior com a imagem do que com o conteúdo (com a infra-estrutura) no trecho ''... nos preocupamos muito com os aspectos externos, (...) e n o com o que h de essencial nos problemas deã á nossa vida urbana, econ mica, financeira e social.''ô importante ressaltar que a quest o pede as causas que Lima Barreto cita e, portanto, aÉ ã

resposta puramente interpretativa, mas sabemos que se levarmos em conta os dados deé hoje em dia poderemos afirmar que a letra ''A'' e a letra ''B'' tamb m tem seu grau deé certeza, principalmente nas primeiras cita es de cada uma. çõ

Questão 52 (2004)

Com a morte do imperador do Jap o a 1 hora e 25 minutos do dia 25 de dezembro de 1926, umãfato bastante curioso aconteceu.

No dia 24 de dezembro, a embaixada daquele pas, no Rio de Janeiro, decretava o luto pelaí morte do soberano, e os jornais brasileiros anunciavam: “Faleceu hoje o imperador do Jap o”.ãA confus o provocada, no Brasil, com o an ncio da morte do imperador do Jap o, naquele ano, pode serã ú ã esclarecida pela seguinte explica o geogr fica:çã á

(A) utiliza o do Fuso Hor rio Civil em trechos do territrio brasileiroçã á ó(B) posi o do Brasil a leste da Linha Internacional de Mudan a de Dataçã ç(C) ado o diferenciada do Hor rio Universal de Greenwich em cada pasçã á í(D) localiza o do Brasil a oeste do limite aceito como Hor rio Fracionadoçã á

Resposta: ''B'' ; Apesar do fato de qualquer país, região, local ou ponto do globo estar à Leste e a Oeste (ao mesmo tempo) de qualquer ponto ou linha (paralelos ou meridianos) do globo, o Brasil esta mais perto, tendo como referência a linha internacional de mudança de data, se for entendido à leste desta linha, isso quer dizer que no Brasil o dia muda mais tarde que no Japão (país que é entendido à Oeste da Linha internacional de mudança de data).As letras que poderiam ser confundidas com a resposta certa são as letras ''A'' e ''C''. No caso da letra ''A'', horário civil é muitas vezes confundido com horário legal, o horário legal é o horário delimitado entre os paralelos que ficam afastados de 15º em 15º um do outro a partir do meridiano de greenwich, o horário civil é o horário exato de cada ponto da Terra, ou seja, é o horário específico da longitude em que se encontra aquele ponto (no horário civil todas as variações de longiude trazem consigo uma variação do horário). Não há, no mundo, sistema politico que utilize ou que já tenha utilizado o horário civil de cada ponto do seu território como base horária. No caso da letra ''C'' temos que entender que o horário de greenwich é um padrão mundial, invariável.

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Questão 55 (2004)

A elimina o do trabalho infantil um dos principais desafios para os pases em desenvolvimento, poisçã é í tem impacto direto sobre os seguintes indicadores sociais:

(A) redu o do ndice de analfabetismo e retra o da mortalidade infantilçã í çã(B) aumento da taxa de escolaridade e redu o do crescimento populacionalçã(C) aumento da taxa de crescimento populacional e eleva o da renda per capitaçã(D) eleva o do ndice de desenvolvimento humano e aumento da taxa de fecundidadeçã í

Resposta: ''A'' ; para resolver esta quest o seguiremos alguns raciocnios politico-ã ísociais, s o eles: ã1) retirar crian as do trabalho significa coloc -las na escola, coloc -las na escolaç á á significa diminuir o ndice de analfabetismo.í2) retirar crian as do trabalho significa menor exposi o delas e possvel diminui oç çã í çã dos acidentes de trabalho envolvendo-as. Podemos tamb m afirmar que as l gicas acima n o indicam por si s s, em nenhumaé ó ã ó inst ncia, altera es no crescimento populacional, na renda per capita ou na taxa deâ çõ fecundidade, com isso exclu mos as outras alternativas.í

Questão 56 (2004)

LEI DE TERRASArt. 1° Ficam proibidas as aquisi es de terras devolutas por outro ttulo que n o seja o deçõ í ã compra.Excetuam-se as terras situadas nos limites do Imp rio com pases estrangeiros em uma zona deé í10 l guas as quais poder o ser concedidas gratuitamente.é ãArt. 2° Os que se apossarem de terras devolutas ou de alheias, e nelas derrubarem matos ou lhespuserem fogo, ser o obrigados a despejo (...) e, de mais, sofrer o a pena de dois a seis meses deã ãpris o e multa de cem mil ris, al m da satisfa o do dano causado (...).ã é é çã(Lei nº 601, de 18/09/1850. In: Cole o das leis do Brasil)çã

As motiva es que originaram a Lei de Terras, de 1850, ainda hoje s o causas de conflitos em rela o çõ ã çã à propriedade rural no Brasil.

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Dentre as quest es levantadas nos artigos transcritos, aquelas que caracterizam a atual estrutura fundiriaõ á no Brasil s o:ã

(A) mercantiliza o da terra e expuls o de posseiros pobresçã ã(B) exclus o de grileiros e internacionaliza o da propriedadeã çã(C) obrigatoriedade de registro oficial e predom nio de terras devolutasí(D) institui o de gratuidade nas fronteiras e obrigatoriedade de produ oçã çã

Resposta: ''A'' ; podemos dar uma grande ênfase na mercantilização da terra, mas também há em níveis absurdos a expulsão de posseiros pobres, tudo isto é fruto de um interesse econômico que não valida as pequenas propriedades e dá grandes oportunidades aos latifundiários monocultores (ou que cultivam poucas culturas de forma intensa). Podemos afirmar, também, que este contexto agro-politico são as velhas ''culturas econômicas'' fordista e industrial trazendo reflexos para o campo.

Questão 59 (2004)

A imagem tradicional do campo mudou. As chamadas atividades n o-agrcolas t m hoje um pesoã í ê importante na composi o da renda agr ria, conforme se verifica na tabela abaixo.çã á

Dentre estas atividades n o-agrcolas, a que merece maior destaque :ã í é

(A) turismo(B) ind striaú(C) com rcioé(D) piscicultura

Resposta: ''A'' ; O turismo e todas as suas sub-áreas de atuação no campo (Ex.: ecoturismo) trazem consigo investimentos e lucros fortes, principalmente a partir dos últimos anos do século XX.

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Questão 62 (2004)

Nas ltimas d cadas, v rias foram as mudan as incorporadas ao processo de produ o industrial, como asú é á ç çã apresentadas na reportagem sobre a fabrica o do autom vel. O modelo de produ o relacionado a estasçã ó çã recentes transforma es est definido em:çõ á

(A) sist mico-flexvel, que incorpora a pesquisa como base para a reorganiza o da produ oê í çã çã

(B) taylorista, que implica a crescente integra o do trabalhador qualificado atividade mec nicaçã à â

(C) fordista, que se ap ia na fragmenta o do trabalho humano em in meras etapas simplificadasó çã ú

(D) toyotista, que altera a organiza o das unidades produtivas com a introdu o da linha de montagemçã çã

Resposta: ''A'' ; temos que entender a palavra pesquisa n o s como estudoã ó propriamente dito, mas como aplica o tecnol gica deste estudo no campo de produ o,çã ó çã reorganizando este campo inevitavelmente.

Questão 49 (2005-2)

Venda Nova, distrito de Teresópolis, tem como vocação econômica a agricultura hortigranjeira. Vários pequenos plantadores de verduras se espalham pelas encostas das montanhas, em propriedades operadas, em geral, pela família do agricultor. (...) Se o tempo não ajuda, perde-se toda uma produção. (...) A atividade rural é mal paga e (...) o risco da comercialização corre por conta do pobre agricultor que não participa do lucro da operação, só do prejuízo eventual. Os atravessadores, que possuem frotas de caminhões, passam pela manhã (...) para levar o produto para os mercados centrais. Estipulam um preço que não é pago na hora, só depois de [ser vendida] a mercadoria. Caso não consigam vendê-la, devolvem a carga ao agricultor (...) praticamente estragada pela viagem.(MALTA, Maria Teresa. Um sonho que se tornou realidade. Revista da Comunidade Emanuel, 2003.)

Apesar dos incrementos de produtividade e da expansão do agronegócio, o texto nos aponta dificuldades enfrentadas por parte dos pequenos agricultores brasileiros, que

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devem ser compreendidas a partir das relações políticas e econômicas vigentes hoje no campo. Uma causa básica e uma conseqüência para as dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores rurais são:

(A)ausência de linhas de financiamento − lucratividade retraída(B) precária base tecnológica − sistema de transportes subutilizado(C) fracionamento das propriedades − mercado de consumo depreciado(D)carência de uma política agrícola favorável − produção familiar inviabilizada

Resposta: ''A'' ; abaixo vamos sanar algumas dúvidas frente as possibilidades de resposta:1- devemos deixar clara que a base tecnológica para a produção familiar não é uma opção que seja utilizável para pequenas propriedades, por conta do custo-beneficio não favorável.2- ''sistema de transportes subutilizado'' não pode ser uma consequência tendo em vista que – como o próprio texto coloca – o transporte não é uma função aderida dos pequenos agricultores.3- o mercado de consumo depreciado, ainda que fosse existente, não seria consequência de uma dificuldade enfrentada pelos pequenos agricultores rurais.4- na letra ''D'' há uma contradição com o texto na citação ''produção familiar inviabilizada'': o texto coloca o contrário que as pequenas propriedades são de produção familiar e não que estão deixando de ser ou que não são.

RESPOSTAS:

QUESTÃO 48 (2003): LETRA ''B''

QUESTÃO 49 (2003): LETRA ''A''

QUESTÃO 53 (2003): LETRA ''D''

QUESTÃO 58 (2003): LETRA ''A''

QUESTÃO 59 (2003): LETRA ''A''

QUESTÃO 47 (2004): LETRA ''C''

QUESTÃO 48 (2004): LETRA ''D''

QUESTÃO 52 (2004): LETRA ''B''

QUESTÃO 55 (2004): LETRA ''A''

QUESTÃO 56 (2004): LETRA ''A''

QUESTÃO 59 (2004): LETRA ''A''

QUESTÃO 62 (2004): LETRA ''A''

QUESTÃO 49 (2005-2): LETRA ''A''