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Gabriel Borem Currículo | Portfolio

Gabriel Borem

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Portfolio artístico 2003-2013.

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Gabriel BoremCurrículo | Portfolio

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Meu percurso na arte nunca obedeceu uma linha reta. Ele acontece mais como uma espiral que sempre retoma assun-tos e questões que foram apresentadas em trabalhos anteri-ores. Me interesso particularmente pelas questões limítrofes da arte e por uma “noção de indefinição” da obra, sempre construindo minha poética no intervalo entre uma “catego-ria artística” e outra(s), na maioria das vezes posicionando meu trabalho em um abismo e calcando sua substância sob o sinal do hífen: desenho-arquitetura, pintura-parede, intervenção-urbana-site-specific. Também sou idealizador e colaborador da molécula HnA [molécula multiplicadora de arte], junto a outros artistas que atuam em estratégias de movimentação da cena local através de ações colaborativas.

#formação profissionalArtista, participo de exposições desde 2002.Graduando em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo, 2003.

Oficinas, Cursos, Capacitações.

2012Seminários Internacionais Museu Vale: “Se essa rua fosse minha... Sobre desejos e cidades”

2011Mediador da exposição Anticorpos - Fernando e Humberto Campana, Museu ValeSeminários Internacionais Arte no Pensamento, Museu Vale: “Homo Faber: O animal que tem mãos”

2010Seminários Internacionais Arte no Pensamento, Museu Vale: “Do fundo do abismo nascem as grandes montanhas ou: de como superar uma crise.”Projeto Sebrae ES Coletivos Criativos – Empretec.

2009Seminários Internacionais Museu Vale: “Criação e Crítica.”

2008Seminários Internacionais Museu Vale: “E para quê poetas em tempo indigente?”Programa Ponte, capacitação em arte educação com Mara Perpétua e Marcela Fraga.

2007Seminários Internacionais Museu Vale: “Sentidos na/da arte contemporânea.”Seu Sami, workshop para arte educação Museu Vale com Hilal Sami Hilal.Territórios, workshop para arte educação Museu Vale com Mara Perpétua.Meu Céu, workshop para arte educação Museu Vale com Paulo Portella Filho.Arte Para Crianças, workshop para arte educação Museu Vale com Marília Panitz e Renata Azambuja.

2006Seminários Internacionais Museu Vale: “Arte no Pensamento

2005Externa, oficina de intervenções urbanas Programa Funarte com Júlio Tigre.

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Equipes de montagem das exposições:

Acervo Vivo proposta HnA Galeria Homero Massena(2010); Visões Contemporâneas exposição cole-tiva (2010); Interstícios de Luciano Boi Galeria Homero Massena (2009); Vestidas de Branco de Nelson Leiner Museu Vale (2008); Olhar Sobre Acervo/Escala Afetiva Galeria Espaço Univiersitário (2008); Um Três Cinco de Ludmila Cayres (2007); Alinhavado Ausência de Gabriel sampaio e Gabriel Borém (2007); Amostra Galeria de Arte e Pesquisa (2005) Boi Borém de Luciano Boi e Gabriel Borém Palácio do Café (2004).

Coordenação de ações artísticas:

2012Urbanorâmicas - Bolsa-prêmio Edital 011 da Secult-ES, Anexo da Galeria Homero Massena

2010Acervo Vivo – Proposição HnA – Galeria Homero Massena Visões Contemporâneas - Galeria Homero Massena

2011Huusweeg – Participação no Projeto Baustelle – Edital de Itinerância da Secult-ES - Santa Maria de Jetibá ESZenCorpoCosmo – Performance no Trampolim Paltaforma de Performance – Edital de Projetos Culturais dePequeno Porte da Secult-ES - Galeria Homero Massena

2009Ateliê Ocupação - Proposição HnA - Bolsa-prêmio para residência artística ateliê de pintura da Secult-ES, Anexo da Galeria Homero Massena [12/2008 a 04/2009]Vendo - Ateliê Ocupação , Anexo da Galeria Homero Massena 2008Olhar sobre acervo/Escala Afetiva - Galeria Espaço Universitário, UFES 20082007Alinhavado-Ausência - Galeria Virgínia Tamanini Um Três Cinco - Galeria Virgínia Tamanini CEMUNI - Centro de Artes, UFES 2005Amostra - Galeria de Arte e Pesquisa, UFES

Exposições:

Urbanorâmicas, Prêmio Bolsa Ateliê de Artes Visuais SECCULT-ES 2011-2012; Baustelle #4 - HuusWeeg - Santa Maria de Jetibá, Nov 2011; Zen corpo|cosmo – Trampolim, 2011; Acervo Vivo – Proposição HnA – Galeria Homero Massena/2010; Luxoxil 27mg – coletiva – Galeria Virgínia Tamanini/2010; Visões Contemporâneas – coletiva – Galeria Homero Mas-sena/2010; Vendo - coletiva – Ateliê Ocupação da Galeria Homero Massena/2009; Prêmio Bolsa Ocupação do Anexo da Galeria Homero Massena/2008-2009; Escala Afetiva/Olhar sobre Acervo – experiência coletiva de curadoria - Galeria Espaço Universitário, UFES/2008; CEMUNI – coletiva – CEMUNI 2 na UFES/2007; Alinhavado-Ausência – obra coletiva – Galeria

Centro de Artes da UFES/2006; Mostra coletiva na loja Artefacto de decoração/2006; Nada – coletiva - Centro de Artes da UFES/2006; Projeto Externa de Intervenções Urbanas através da FUNARTE/2005; Lábaro – coletiva – Espaço Cultural Yazi-gi, Vitória/2005; Sem tema – coletiva – Centro de Artes da UFES/2005; Traição – coletiva – Centro de Artes da UFES/2005; Amostra – coletiva – Galeria de Arte e Pesquisa da UFES/2005; Performance Autônoma na XXVI Bienal de São Paulo/2004; II Vitória em Arte – coletiva – Colégio do Carmo, Vitória/2004; Boi Borém Pinturas – duo – Espaço Cultural Egydio Coser, Palácio do Café/2004; Comida – coletiva – Centro de Artes da UFES/2004; Outdoor – coletiva – Centro de Artes da UFES/2004; Cinema – coletiva - Centro de Artes da UFES/2003; Desenhos – coletiva - Biblioteca Central da UFES/2003; Varius – coletiva – Galeria DEFA da UFES/2003; Deus – coletiva – Centro de Artes da UFES/2002.

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2010#acervo vivoProposição HnA de discussões a respeito dos limites entre acervo e arquivo, e es-tratégias para ações que possam demarcar essa fronteira.

O desenvolvimento da ideia H A vem acontecendo lentamente há alguns n

anos através de ações e propostas que dizem respeito à produção, discussão,

acesso e fomento da arte em processos criativos de grupos colaborativos e

reconfiguráveis. Isto porque atrelado ao “nome-conceito” H A, está a noção n

de uma molécula multiplicadora da arte e não a de um coletivo de artistas.

Sendo assim as diferentes situações que chamamos de ações H A n

acontecem/aconteceram com a participação de diferentes grupos de

pessoas, “cadeias moleculares”, que se formam em torno de uma ou outra

proposta de arte em determinada circunstância. É justamente a

permanência desse conceito no seu plano ideal que dá à H A uma n

abrangência muito grande e às vezes com simultaneidade de realizações.

Entender tal noção é o único requisito para a prática de ações H A – um n

código aberto: absorva a molécula, multiplique arte! lugar

arte

teia

memória

acervo

arquivo

ACERVO VIVO

Lud

mila

Cay

res

Gab

riel

Bo

rém

Ivo

Go

do

y

Melina Almada

Luci

ano

Car

do

so

Gabriela Gro

Renata Ribeiro

Mu

riel

Fal

cão

Victor Monteiro

Mariana de Moraes Lucas Aboudib

http://moleculahna.com

H An

[email protected]

2007#sobre tempoSérie de trabalhos realizada na ocasião da exposição Cemuni - célula modular univer-sitária na UFES.

2009.2008#ateliê ocupaçãoPrêmio bolsa residência Atelier de Pintura - Editais Secult ES. Ateliê Ocupação é a ideia do próprio lugar como obra.

2011#zen corpo|cosmoPerfomance no Trampolim n#4, Vitória ES.

2011#huusweegBaustelle #4 - Santa Maria de Jetibá ES. Residência e intervençao na paisagem.

2012#urbanorâmicasBolsa-prêmio Edital 11, Secult ES. 2011 - 2012.Vitória ES.

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2003-2012#pinturas|desenhosTrabalhos realizados desde meu ínicio na carreira artística em 2002 até hoje, que fazem parte do meu repertório artístico e que reverberam nas outras linguagens que utilizo para minha construção poética.

2006#ediçãoTrabalho em processo de construção desde 2006. Série que propõe um eco dos gestos que organizam e disponibilizam as informações no mundo, através do recorte e edição de mídias impressas.

2006#horizonte distanteRMr 2 - Série de trabalhos que envolve a intervenção urbana-site specific e video performance. Exposta na UFES e no Museu de Arte do Espírito Santo.

2007#alinhavado ausênciaSite specific realizado na galeria Virgíia Ta-manini, Vitória.

2005#ilhasIntervenção urbana desenvolvida no workshop [Externa] ministrado por Julio Tigre, através da FUNARTE.

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A pintura de paisagem sempre foi um tema recorrente e apreciado na arte capixaba. O projeto Urbanorâmicas, de Gabriel Borem, contudo, lida com este tema de ma-neira nada convencional. O refugo projetado pela cidade é utilizado por Borem para compor as imensas panorâmicas que poderão ser vistas pelo público a partir do dia 13 de Abril.

O projeto, aprovado pelo Edital de Estímulo à Produção de Artes Visuais, da Sec-retaria de Estado da Cultura, foi realizado durante os últimos oito meses, no ateliê anexo à Galeria Homero Massena.

A exposição trata de uma visão diferenciada das práticas urbanas de acúmulo e descarte de objetos. As oito paisagens partem da ideia compositiva da pintura mas são realizadas a partir do ajuntamento de diferentes tipos de materiais, quase sempre encontrados nas prospecções realizadas pelo artista nas ruas da cidade.

Urbanorâmicas é, em si, uma crônica à cidade contemporânea, seja Vitória, São Paulo, Nova Iorque ou Ibatiba. Por maiores ou menores que sejam, as cidades tem apresentado um mesmo sistema de configuração, problematizados na condição de imagem, de pintura, nas paisagens de Gabriel Borem.

Release da exposição.

2012#urbanorâmicas

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Com o título HUUSWEEG – Caminho para casa, o trabalho do artista Gabriel Borém, selecionado para a quarta itinerância do projeto Baustelle, surge a partir de sua procura por pistas em torno da cidade de Santa Maria de Jetibá. Essa busca o leva a perceber que o traço mais marcante e singular desta cidade é o fato ser o mu-nicípio mais pomerano do estado, do Brasil, do mundo.

Seu acesso a essa cultura pomerana lida em primeira instância com a questão da língua e a partir da língua, propondo a escrita de duas palavras em pomerano: HUUS [CASA] e WEEG [CAMINHO]. Palavras que se relacionam com vários aspectos da vida pregressa desse povo, da sua vinda para essa nova casa, de sua per-manência neste novo lugar e a manutenção de sua história passada e mesmo futura. Além disso, a forma plástica e poética da intervenção proposta, que se utiliza de gelo produzido com água proveniente do Rio Santa Maria da Vitória para a escrita da palavra HUUS e balões de gás, para a escrita da palavra WEEG, tensiona essas relações porque se vincula a elementos[meios] muito identitários para a constituição do LUGAR, utiliza o AR da “cidade” e a ÁGUA do Rio Santa Maria da Vitoria que se tornam disparadores para um turbilhão de ideias. Rio que também foi o meio por

2011#huusweeg

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onde se povo chegou, caminho para essa nova casa, motivador de assentamento, meio de subsistência, de prosperidade, de desenvolvimento de diversas “culturas” produtivas da região e fornecimento de energia. E ar que associado à palavra WEEG, sussurram a história de um povo deslocado, expatriado, que no curso do destino, buscam uma nova terra, um local para desbravar, para recomeçar. Na ação, balões cheios de gás hélio escrevem essa palavra e ficam presos ao gelo que derrete até o momento em que se desprendem.

Essa metáfora contribui para a força poética do trabalho, que entre muitas asso-ciações e contradições, é capaz de traduzir de maneira sintética uma história densa, vasta e única.Sendo assim, voltar-se para as questões deste povo, que adotaram essa cidade como seu lar e onde foi possível de maneira muito peculiar a manutenção dessa cultura é também trazer essa história na ótica desses moradores e do terrítório que ocupam seja ele geográfico, afetivo, étnico etc. Na verdade é a busca e a necessidade de recon-hecimento desse povo que no hoje busca a manutenção da sua história através da preservação desses referenciais culturais.

Equipe Baustelle.

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2011#zen corpo|cosmoPerformance pensa-

da para a ausência do corpo do artista. Ao público cabia a realização da performance, que a operava de forma mental.

No momento da performance, após meu deslocamento do local de ação - Trampolim n#4, Galeria Homero Massena - ficou à disposição do público uma vídeoins-talação: duas projeções, uma de frente para a outra.

Uma delas mostrava o seguinte texto por alguns segun-dos:

Duas pessoas estavam discutindo sobre o corpo e o trampolim:

“O trampolim move o corpo no espaço” declarou o primeiro.

“Não, obviamente é o corpo que se move no trampolim.” contestou o

segundo.Um mestre Zen, que por acaso passava

perto, ouviu a discussão e os inter-rompeu dizendo:

“Nem o corpo nem o trampolim estão se movendo,” disse, “é a mente que se

move.”

O outro video projetado foi uma montagem de quatro takes da espaçonave Atlantis sendo lançada ao espaço, extraídos do site da Nasa.

No instante em que o segundo video começava, a projeção do texto deu lugar a uma transmissão ao vivo que passava a lua cheia sendo filmada, do telhado do Ed. das Fundações, prédio abandonado que abriga no térreo e em seu anexo do primeiro andar a galeria que era a plataforma desta edição do projeto Trampolim.

Assim, pelo tempo de duração do vídeo da Nasa - que era igual ao tempo de propulsão da nave ao espaço - durou a performance do nosso corpo cósmico na tela do outro lado, ativando o projétil-homem-foguete.

Então formou-se um corredor dimensional de infinitas imagens possíveis entre uma projeção e outra, e cabia ao espectador percorrê-lo.

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2010#acervo vivo“Pretendeu trazer à luz opera-

ções realizadas pelo sistema da arte na formação de um acervo que se abra para as relações de troca e mudança, acionando espaços arejados e iluminados, disponíveis para que o embate exista mas que seja sempre a favor da arte.”

trecho do texto de Melina Almada

A proposta foi dividida em eixos de discussão que se retroali-mentam - a teia, a memória, o lugar, a arte.

No mês que durou a exposição, a Galeria Homero Massena se tornou um espaço para o encontro e para trocas entre as pessoas, tendo no início de cada semana um debate norteado por um dos eixos conceituais e extratégias de apresentação e proposição das discussões específicas para cada um deles.

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2008.2009#ateliê ocupaçãoRealizado no período de 08

de dezembro de 2008 a 30 de abril de 2009, como prêmio ao edital de Bolsa Ocupação do Anexo da Galeria Homero Massena oferecido pela Secult ES, vencido pelo grupo o qual eu fiz parte.

Constiu-se de um espaço ativ[ad]o, produto de experiências e relações construídas entre pessoas e coisas que compartilharam o desejo do convívio nesse lugar durante um tempo.

Um lugar no espaço e no tempo para o pen-samento acerca da pintura nos dias de hoje, da produção e exibição, das relações enriquecedoras dos sujeitos envolvidos em processos múltiplos de aprendizado.

Lançamos mão de outros suportes (não só ma-teriais) para atingirmos uma tensão maior entre nossa produção artística tanto individual quanto coletiva e a história que nos precede.

O ateliê, nesse caminho, deixou de ser um lo-cal para se pintar simplesmente e cada vez mais adquiriu características de um lugar espesso, rico em sentidos e dotado de uma generosidade acol-hedora a quem lá chegasse para visitar, ficar um tempo mais, conviver ou propor situações | idéias.

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2007#sobre tempoSérie de intervenções no prédio do

Cemuni 2 do Centro de Artes da UFES, realizadas durante a exposição CEMUNI de forma independente por um grupo de artistas locais [alunos e ex-alunos da universidade], no trimestre final de 2007.

Meu trabalho para ocasião foi construído à partir das palavras Sobre e Tempo, escritas nos tetos dos quatro corredores que constituem a arquitetura do prédio que abriga o curso de artes da universidade local. Estes formam um quadrado e encerram um ciclo para a experiência com o trabalho que perpetua-se de forma material, motora e simbólica dentro daquele espaço de formação, da mesma forma que também é expressada nas questões últimas da arte: a obra se constrói na experiência do aqui agora.

Após esse primeiro gesto conceitual de construção do trabalho Sobre Tempo, outros dois gestos se integraram à proposta no dia da montagem da exposição: meu RMr n#3 feito com uma ma-poteca abandonada pelos alunos e professores no pátio. O outro trabalho surgiu ao eu romper um vidro que estava instalado no centro do pátio, no lugar de um bloco de concreto, feito como que uma moldura para o desenho de uma espiral que havia sobre a terra: de dentro tirei a terra e a depositei ao lado, chamei o trabalho de Buraco.

Alguma outra pessoa impulsionou, mesmo que inconsciente-mente, a roda de Sobre Tempo em suas amplitude e desdobra-mentos e hoje no lugar do Buraco há uma árvore que cresce continuamente.

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2007#alinhavado ausênciaTrabalho realizado em

2007, na Galeria Virgínia Tamanini. Trata-se de uma intervenção em sítio específico cuja construção encadeou-se através dos conceitos expressos pelo título da mostra.

Todos os gestos que con-struíram a obra - desde o con-vite até a iluminação, passando pela preparação do espaço e os textos da exposição - foram norteados pelos sentidos trazi-dos à tona pelo verbo alinhavar e o substantivo ausência.

O trabalho teve seu início quando eu e meu amigo artista Gabriel Sampaio fomos convi-dados para expormos nossos trabalhos na galeria, em nossas conversas e reuniões fomos nos aproximando da idéia de construir uma proposição que se diminuísse o distancia-mento entre nossas pesquisas individuais e cada vez mais nos aproximamos de uma experiência de diluição, de forma que os gestos que estão presentes em nossas poéticas individuais pudessem ter livre trânsito entre um e outro e que de alguma forma, metaforica-mente, um tornasse-se o outro.

Para completar as ações propostas convidamos mais duas pessoas para con-tribuírem com o texto das paredes da exposição, a saber, Melina Almada e Luciano Cardoso. Essa situação ajudou ainda mais a reforçar o caráter “híbrido” da autoria da obra.

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Série de trabalhos que com-preende cinco etapas de desenvolvimento da mesma obra, reali-zadas no ano de 2006. Tudo começou com a eleição de um sítio específico [rua da feira de Jardim da Penha, atrás dos galpões do IBC], que abrigava as condições para a realização do trabalho: os estrados da feira que ficavam por lá durante a semana e eram utilizados para sua finalidade durante o fim-de-semana.

Ali eu realizei o trabalho enquanto intervenção urbana e perfor-mance orientados para a fotografia. Com as fotos, produzi um vídeo em stop motion o qual virou uma base para outros três as-pectos da obra: um video foi postado na internet no link http://www.youtube.com/watch?v=SQqUjchs8bE.

A partir disso enxerguei a possibilidade de deslocar a experiên-cia do trabalho para outros sítios específicos, levando em con-sideração analogias figurativas entre o que foi construído com o material e as especifidades dos outros locais, numa estratégia que hoje eu chamo de re-sítio. Foram dois os deslocamentos que produzi: Espelho na UFES e Reflexo no MAES [exposição Conspectus].

No primeiro, construí uma tela de projeção para o vídeo em frente as escadas internas do pátio do Cemuni 2 de forma que o espectador ali sentasse para assisti-lo. A projeção vinha de trás da tela de modo que a imagem tinha que ser invertida como um reflexo no espelho para ser visualizada. No segundo, instalei uma televisão de plasma na parede em frente a escada que leva ao segundo andar do museu e enquanto o espectador subia os degraus via o video passando na tela.

Dessa noção de deslocamento surgiu o quinto aspecto da obra: um filme de 33min no qual a câmera passeava pelo percurso que o trabalho realizou, saindo do local da intervenção e caminhan-do até a UFES, onde a exposição estava sendo exibida. Depois partindo desse local e indo de ônibus até o MAES, novamente o trabalho ali estava instalado.

Por fim a câmera se dirigiu ao local originário da obra, fechando um ciclo e estabelecendo uma noção radical de desenho através do itinerário percorrido pelo trabalho que foi apresentado na ex-posição através de um mapa da cidade de Vitória com o trajeto em destaque, adesivado na porta do auditório do museu, local em que foi exibido durante a mostra.

2006#horizonte distante

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2006#ediçãoT eve início em 2006 e continua

em processo de construção. Aqui me aproprio do mesmo gesto que os veículos de comunicação utilizam para ordenar, recortar e distribuir as informações. Apenas desmembro a revista, página a página, recorto numa proporção de um quarto do exemplar original e o monto novamente. Hoje possuo um número de 18 revistas editadas, sendo 12 em sequência cronológica, número que equivale a um ano corrido de publicações.

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Igntervenção urbana realizada em 2005 através de um programa de ofici-nas da Funarte. A experiência chamada [Externa] foi ministrada pelo artista Julio Tigre. Na ocasião realizei o trabalho que havia formatado enquanto proposta para a exposição [Paralela ao Mar] organizada pelo extinto Coletivo Maruípe. Para re-alização da obra utilizei faixas de anúncio para “empacotar” orelhões no centro de Vitória: ao longo da av. Jerônimo Monteiro até a Praça Oito, chegando a um total de nove Ilhas construídas.

2005#ilhas

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2003-2010#pinturas|desenhos

Urbanorâmicas 2012 dimensões variáveis

Refugos urbanos, Galeria Homero Massena Vitória ES.

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Composición para guitarra de Picasso dimensões variáveisViolão, pregosVisões Contemporâneas, Galeria Homero Massena Vitória ES.

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Patriot ActSuvinil, cola e verniz sobre tela

Acabamento em paraju2009

[Bolsa Ateliê 2008|2009 Ateliê Ocupação|Vendo]

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S/ Título Serigráfica e Suvinil

sobre tela162 x 154,5 cm

2005

S/ TítuloSerigráfica sobre

madeira100 x 100 cm

2005

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S/ TítuloTinta sobre papel A42003

S/ TítuloTinta e Hidrocor sobre Canson A22003

To FallTinta sobre Canson A22003

RasgadoTinta sobre canson A22003

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