4
Cruzada das Crianças Gato que Ladra Fábrica das Artes - para todas as infâncias

Gato que Ladra - CCB · (Francisco, 8 anos) • O mundo seria um parque de diversões com imensos animais e escorregas gigantes de água e normais. ... Um dia vou desenhar num caderno

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Gato que Ladra - CCB · (Francisco, 8 anos) • O mundo seria um parque de diversões com imensos animais e escorregas gigantes de água e normais. ... Um dia vou desenhar num caderno

Cru

zad

a d

as C

rian

ças

Gat

o qu

e La

dra

Fábr

ica

das

Art

es -

par

a to

das

as in

fânc

ias

Page 2: Gato que Ladra - CCB · (Francisco, 8 anos) • O mundo seria um parque de diversões com imensos animais e escorregas gigantes de água e normais. ... Um dia vou desenhar num caderno

7 a

10 m

aio

2015

Sala

de

Ensa

io /

dias

7 e

8 à

s 11

h / d

ia 9

às

15h3

0 / d

ia 1

0 às

11h

30D

uraç

ão: 5

0 m

inut

os

Cop

rodu

ção

Gat

o qu

e La

dra

⁄ CC

b

fo

to

gr

af

ia d

a c

ap

a ©

jo

ão

pa

ul

o s

er

af

im

Cru

zad

a d

as C

rian

ças

Gat

o qu

e La

dra

Aut

or A

fon

so C

ruz

/ En

cena

ção

Ru

te R

och

a /

Inte

rpre

taçã

o C

rist

ina

Cav

alin

ho

s ⁄ J

osé

Mat

eus/

Ped

ro B

arb

eito

s

Mús

ica

Ped

ro M

ou

ra /

Apo

io a

o M

ovim

ento

Val

enti

na

Parr

avic

ini /

Cen

ário

s e

figur

inos

An

a Li

mp

inh

o

Des

enho

de

luz

José

Álv

aro

Co

rrei

a /

Des

ign

gráf

ico

João

Co

nch

a /

Foto

graf

ia A

ntó

nio

Ro

qu

e G

amei

ro

Ope

raçã

o té

cnic

a A

nd

ré S

ilva

. Agr

adec

imen

tos

Col

égio

Sag

rado

Cor

ação

de

Mar

ia d

e Li

sboa

, dire

ção,

cor

o e

alun

os

Page 3: Gato que Ladra - CCB · (Francisco, 8 anos) • O mundo seria um parque de diversões com imensos animais e escorregas gigantes de água e normais. ... Um dia vou desenhar num caderno

Ai s

e eu

Man

dass

e...

• Pr

oibi

a a

sério

que

as

pess

oas

deita

ssem

lixo

par

a os

rio

s. (A

ntón

io, 8

ano

s)•

Não

exi

stia

m p

ais

mau

s. (T

iago

, 8 a

nos)

• A

s pe

ssoa

s vi

viam

até

à id

ade

que

quis

esse

m. (

José

, 8 a

nos)

• N

ão h

avia

pes

soas

a d

orm

ir na

rua

e q

ue t

oda

a ge

nte

tinha

am

igos

(Mar

ia, 8

ano

s)•

Que

ria n

ão q

ueria

que

hou

vess

e ad

otam

ento

s. Q

ueria

, par

a to

das

as c

rianç

as t

erem

fam

ília,

e n

ão q

ueria

por

que

se h

ouve

r m

uito

s ad

otam

ento

s é

porq

ue o

s pa

is a

band

onar

am o

s fil

hos.

(Cris

tina,

8 a

nos)

• Q

ue P

ortu

gal n

ão g

asta

sse

tant

o di

nhei

ro e

m e

stra

das.

(Lau

ra, 7

ano

s)•

Hav

ia m

ais

cor

no m

undo

. (A

fons

o, 8

ano

s)•

As

pess

oas

dese

mpr

egad

as t

inha

m e

mpr

ego.

(Rita

, 8 a

nos)

• N

ão h

avia

cria

nças

per

dida

s e

as p

esso

as u

tiliz

aria

m m

ais

as e

scad

as. (

Car

mo,

8 a

nos)

• H

avia

mai

s pl

anet

as e

cad

a um

era

um

paí

s di

fere

nte.

(Lau

ra, 7

ano

s)•

Aju

dava

o p

aís,

par

a pa

rar

de h

aver

mul

tidõe

s en

fure

cida

s qu

e bl

oque

iam

as

ruas

. (V

icen

te, 8

ano

s)•

Ach

o qu

e to

dos

nós

prec

isam

os d

e m

udar

, eu

juro

que

me

vou

port

ar b

em, m

as é

a s

ério

e e

stou

a d

izer

a v

erda

de. (

Fran

cisc

o, 8

ano

s)•

O m

undo

ser

ia u

m p

arqu

e de

div

ersõ

es c

om im

enso

s an

imai

s e

esco

rreg

as g

igan

tes

de á

gua

e no

rmai

s. (F

erna

ndo,

7 a

nos)

• D

eixa

va d

e ha

ver

ladr

ões,

por

que

eles

são

ter

rívei

s. (M

arga

rida,

8 a

nos)

• A

s pe

ssoa

s tin

ham

mai

s lib

erda

de e

tod

a a

gent

e co

nsig

a ap

rend

er. (

Sofia

, 8 a

nos)

• G

osta

va q

ue o

s la

drõe

s an

tes

de r

ouba

r pe

diss

em p

or f

avor

. (M

anue

l, 8

anos

)•

Eu t

enho

pai

, mãe

, irm

ã e

irmão

, mas

gos

tava

de

ter

um d

álm

ata.

(Fra

ncis

co, 7

ano

s)•

Lim

pava

as

casa

s de

ban

ho p

úblic

as p

orqu

e es

tão

sem

pre

suja

s e

estr

agad

as, h

á va

rias

casa

s de

ban

ho q

ue e

stão

sem

pre

suja

s e

depo

is n

ingu

ém lá

vai

. Eu

às

veze

s pe

nso:

Por

que

é qu

e as

pes

soas

pol

uem

o a

mbi

ente

? N

ão s

ei p

orqu

ê, m

as g

osta

va d

e sa

ber.

(Mar

ia, 8

ano

s)

Eu le

mbr

o-m

e de

brin

car,

de

me

pôr

em f

rent

e à

vent

oinh

a e

me

tran

sfor

mar

num

ro

bôt.

Eu

lem

bro-

me

de la

mbe

r os

rec

heio

s da

s bo

lach

as e

de

ter

de m

e pr

eocu

par

qual

ser

ia o

sab

or d

o ge

lado

que

que

ria.

Lem

bro-

me

de c

amin

har

pela

s lin

has

da c

alça

da o

u de

atr

aves

sar

a es

trad

a só

nas

par

tes

bran

cas,

se

pisa

sse

as p

arte

s de

alc

atrã

o pe

rdia

. Não

me

lem

bro

o qu

ê, m

as p

erdi

a! L

embr

o-m

e de

brin

car

no q

uint

al d

a m

inha

avó

, des

calç

a e

com

as

galin

has.

Lem

bro-

me

de b

rinca

r co

m a

min

ha ir

e co

m a

min

ha m

ãe à

s có

cega

s.

Dep

ois

cres

ci, e

tod

os e

stes

mom

ento

s se

tor

nara

m d

ista

ntes

até

par

ecer

em

dese

jos

imat

uros

, fal

ta d

e no

ção

da r

ealid

ade.

Dep

ois

cres

ci e

os

meu

s de

sejo

s co

meç

aram

a p

arec

er u

topi

as, "

Um

dia

, vo

u ca

sar

que

nem

um

a pr

ince

sa. U

m d

ia v

ou c

onse

guir

faze

r um

piq

ueni

que

na lu

a. U

m d

ia v

ou d

esen

har

num

cad

erno

tod

os o

s m

eus

amig

os. U

m d

ia v

ou

cons

egui

r fa

lar

com

os

meu

s an

imai

s pr

efer

idos

. Um

dia

, qua

ndo

os m

eus

pais

fore

m m

uito

vel

hinh

os t

ambé

m o

s vo

u le

var

ao J

ardi

m Z

ooló

gico

.”

Dep

ois

cres

ci, e

o m

undo

à m

inha

vol

ta ta

mbé

m c

resc

eu, e

dei

xou

de p

ensa

r em

mim

.

Esta

cru

zada

foi

fei

ta a

par

tir d

e um

a vo

ntad

e im

ensa

de

cont

inua

r a

dar

voz

aos

sonh

os, a

dar

luga

r ao

imag

inár

io e

REC

LAM

AR!

É u

rgen

te R

ecla

mar

, Rec

lam

ar

prec

isam

ente

aqu

elas

coi

sas

que

os a

dulto

s já

per

dera

m a

cap

acid

ade

de e

xigi

r,

mas

que

as

cria

nças

são

per

feita

men

te c

apaz

es d

e ex

pres

sar.

Rec

lam

ar c

oisa

s tã

o si

mpl

es c

omo

acab

ar c

om a

fom

e, f

azer

com

que

o P

ai N

atal

con

siga

ch

egar

a Á

fric

a, q

uare

nta

hora

s se

man

ais

de b

rinca

deira

.V

iem

os R

ecla

mar

o q

ue o

s ad

ulto

s ho

je já

não

con

segu

em v

er.

RUTE

RO

CH

A

Page 4: Gato que Ladra - CCB · (Francisco, 8 anos) • O mundo seria um parque de diversões com imensos animais e escorregas gigantes de água e normais. ... Um dia vou desenhar num caderno

ww

w.c

cb

.pt

biL

HET

EiR

A O

NLi

NE

| te

l 1820 i

NFO

RM

õES

E R

ESER

VA

S

CCB

C

ON

SELH

O

DE

AD

MIN

ISTR

ÃO

AN

TóN

iO L

AM

AS

PR

ESiD

ENTE

MiG

UEL

LEA

L C

OEL

HO

V

OG

AL

FÁB

RIC

A D

AS

AR

TE

S

PR

OJE

TO

ED

UC

AT

IVO

CO

ORD

ENA

DO

RA

MA

DA

LEN

A W

ALL

ENST

EiN

RE

LAç

õES

bLiC

AS

MA

RiA

JO

SÉ S

OLL

AA

SSiS

TEN

TES

DE

PRO

GRA

MA

çÃ

O

TÂN

iA G

UER

REiR

OM

AN

UEL

MO

REiR

A

DIR

ÃO

DA

S A

RT

ES

DO

ES

PE

CU

LO

ASS

iSTE

NTE

PAU

LA F

ON

SEC

AC

ON

SULT

OR

PARA

A Á

REA

D

A M

ÚSi

CA

AN

DRÉ

CU

NH

A L

EAL

CO

NSU

LTO

R PA

RA D

AN

çA

E

SiC

AS

PLU

RAiS

FERN

AN

DO

LU

ÍS S

AM

PAiO

ASS

iSTE

NTE

DE

PRO

GRA

MA

çÃ

O

RiTA

bA

GO

RRO

PRO

DU

çÃ

O

iNÊS

CO

RREi

APA

TRÍC

iA S

iLV

AH

UG

O C

ORT

EZV

ERA

RO

SAJO

ÃO

LEM

OS

PED

RO P

iRES

DiR

ETO

R D

E C

ENA

C

OO

RDEN

AD

OR

JON

AS

OM

bERG

DiR

ETO

RES

DE

CEN

A

PED

RO R

OD

RiG

UES

PATR

ÍCiA

CO

STA

JOSÉ

VA

LÉRi

OD

iREç

ÃO

DE

CEN

A

TÂN

iA A

FON

SOA

NG

iE G

iL E

STA

GiÁ

RiA

SEC

RETA

RiA

DO

YO

LAN

DA

SEA

RAC

HEF

E TÉ

CN

iCO

DE

PALC

O

RUi M

ARC

ELiN

OC

HEF

E TÉ

CN

iCO

DE

GES

TÃO

E M

AN

UTE

ÃO

SiA

MA

NTO

iSM

AiL

Y

CH

EFE

DE

EQU

iPA

DE

PALC

O

PED

RO C

AM

POS

TÉC

NiC

OS

PRiN

CiP

AiS

LUÍS

SA

NTO

SRA

UL

SEG

URO

TÉC

NiC

OS

EXEC

UTi

VO

S

F. C

ÂN

DiD

O S

AN

TOS

CÉS

AR

NU

NES

JOSÉ

CA

RLO

S A

LVES

HU

GO

CA

MPO

SM

ÁRi

O S

iLV

ARi

CA

RDO

MEL

ORU

i CRO

CA

HU

GO

CO

CH

AT

DA

NiE

L RO

SA E

STA

GiÁ

RiO

CH

EFE

TÉC

NiC

O

DE

AU

DiO

ViS

UA

iS

NU

NO

GRÁ

CiO

CH

EFE

DE

EQU

iPA

D

E A

UD

iOV

iSU

AiS

NU

NO

biZ

ARR

OTÉ

CN

iCO

S D

E A

UD

iOV

iSU

AiS

RUi L

EiTÃ

OED

UA

RDO

NA

SCiM

ENTO

PAU

LO C

AC

HEi

RON

UN

O R

AM

OS

MiG

UEL

NU

NES

TÉC

NiC

OS

DE

AU

DiO

ViS

UA

iS E

VEN

TOS

CA

RLO

S M

ESTR

iNH

ORU

i MA

RTiN

STÉ

CN

iCO

S D

E M

AN

UTE

ÃO

JOÃ

O S

AN

TAN

ALU

ÍS T

EiX

EiRA

VÍT

OR

HO

RTA

SEC

RETA

RiA

DO

D

E D

iREç

ÃO

TÉC

NiC

A

SOFi

A M

ATO

S

PA

RC

EiR

O m

ed

ia

AP

OiO

à P

RO

GR

AM

ÃO

AP

OiO

iN

ST

iTU

CiO

NA

L