8
Frase acima proposta resume muito bem a atual situação políco/social em que se en- contra o nosso Pais, em Maiquinique não fugindo a regra segue o mesmo caminho. Nesta edição especial do Gazeta Maiquini- quense, os cidadãos lei- tores desse jornal pode- rão ter acesso as denún- cias feitas pelo MCCM (movimento de combate a corrupção de Maiqui- nique). Esse trabalho contou com a participa- ção de vários cidadãos, do vereador Juliano Sil- veira e da equipe do Ga- zeta Maiquiniquense, afinal essa é uma ação a ser feita em equipe. O apoio de cada cidadão foi primordial neste pro- cesso. Além do que gente notória e insuspeita na comunidade nos ajudou e tem nos ajudado muito, e após várias pesquisas, investigações e apurações, constataram boquiabertos o ROMBO assombro- so que vem acontecendo nos cofres público de Maiquinique. Tamanho não foi o nosso espanto ao percebe- mos que roubar dinheiro público é muito fácil, a julgar pela quantidade de corruptos flagrados a toda hora no país. Provas coletadas em vários casos revelam que os mecanismos de controle da administração pública ainda são frágeis e muitos se aproveitam disso sem a menor cerimônia. Os vestígios encontrados pelo MCCM indicam que os corruptos de nossa cidade agem como cupins. Estão sempre em bando e fazem apodrecer as estruturas democráticas de nossa cidade. Isso tudo são exemplos feios que nenhuma cida- de, com certeza quer ter. Por isso não podemos nos mostrar “indiferentes” e passivos a esses atos de corrup- ção, pois agindo assim estamos indiretamente dando carta branca para que esses políticos cor- ruptos continuem a agir dessa maneira. Precisamos mudar isso. Mais do que isso, preci- samos acabar com esse tipo de atitude. Fizemos o nosso papel, fiscalizamos, denunciamos, trouxemos a luz da justiça o rosto daqueles que mancham a raiz cul- tural da nossa cidade e fere a ética e a moral da popula- ção Maiquiniquense, pois numa cidade onde já falta verdade honra e vergonha por parte da administração pública, não pode faltar democracia, pois a concentra- ção de poder beneficia apenas apadrinhados políticos, e uma parcela pequena de parentes das autoridades vi- gentes. Agora cabe a você, cidadão eleitor, que tem consciência do seu papel e reconhece a força que tem em mãos lutar conosco para por fim a esses absurdos. Levante-se e grite, sua cidade precisa de você! Aqui você vive e aqui criará seus filhos, e eles os seu netos. É mais do que justo que queira uma cidade mais justa, Volume 9 edição 9 20 de Julho 2010 EDIÇÃO ESPECIAL Gazeta Maiquiniquense Confira nesta edição Tiragem 1200 exemplares Sobrinho do prefeito humilha... Pg.2 Crônica do leitor Pg. 3 Biblioteca itinerante Pg. 3 A cultura do eucalipto Pg. 4 O mapa da corrupção Pg. 6 DENÚNCIAS Pg. 7 Febeaci 3 Pg7 E muito mais ... Irregularidades da Prefeitura são denunciadas a justiça! "NÃO PERGUNTE O QUE SUA CIDADE PODE FAZER POR VOCÊ, MAS O QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA CIDADE" A UMA REFFLEXÃO Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? No Amazonas, no Araguaia iá, iá, Na Baixada Fluminense Mato Grosso, nas Gerais e no Nordeste tudo em paz Na morte eu descanso, mas o Sangue anda solto Manchando os papéis, documen- tos fiéis Ao descanso do patrão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Terceiro mundo, se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Quando vendermos todas as al- mas Dos nossos índios num leilão Que país é esse? Que país é esse?

GAZETA 9ª EDIÇÃO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

9ª EDIÇÃO DO INFORMATIVO GAZETA MAIQUINIQUENSE

Citation preview

Frase acima proposta resume muito bem a atual situação político/social em que se en-contra o nosso Pais, em Maiquinique não fugindo a regra segue o mesmo caminho.

Nesta edição especial do Gazeta Maiquini-quense, os cidadãos lei-tores desse jornal pode-rão ter acesso as denún-cias feitas pelo MCCM (movimento de combate a corrupção de Maiqui-nique). Esse trabalho contou com a participa-ção de vários cidadãos, do vereador Juliano Sil-veira e da equipe do Ga-zeta Maiquiniquense, afinal essa é uma ação a ser feita em equipe. O apoio de cada cidadão foi primordial neste pro-cesso. Além do que gente notória e insuspeita na comunidade nos ajudou e tem nos ajudado muito, e após várias pesquisas, investigações e apurações, constataram boquiabertos o ROMBO assombro-so que vem acontecendo nos cofres público de Maiquinique.

Tamanho não foi o nosso espanto ao percebe-mos que roubar dinheiro público é muito fácil, a julgar pela quantidade de corruptos flagrados a toda hora no país. Provas coletadas em vários casos revelam que os mecanismos de controle da

administração pública ainda são frágeis e muitos se aproveitam disso sem a menor cerimônia. Os vestígios encontrados pelo MCCM indicam que os corruptos de nossa cidade agem como cupins. Estão sempre em bando e fazem apodrecer as estruturas democráticas de nossa cidade.

Isso tudo são exemplos feios que nenhuma cida-de, com certeza quer ter. Por isso não podemos nos mostrar “indiferentes” e passivos a esses atos de corrup-ção, pois agindo assim estamos indiretamente dando carta branca para que esses políticos cor-ruptos continuem a agir dessa maneira.

Precisamos mudar isso. Mais do que isso, preci-samos acabar com esse tipo de atitude. Fizemos

o nosso papel, fiscalizamos, denunciamos, trouxemos a luz da justiça o rosto daqueles que mancham a raiz cul-tural da nossa cidade e fere a ética e a moral da popula-ção Maiquiniquense, pois numa cidade onde já falta verdade honra e vergonha por parte da administração pública, não pode faltar democracia, pois a concentra-ção de poder beneficia apenas apadrinhados políticos, e uma parcela pequena de parentes das autoridades vi-gentes. Agora cabe a você, cidadão eleitor, que tem consciência do seu papel e reconhece a força que tem em mãos lutar conosco para por fim a esses absurdos. Levante-se e grite, sua cidade precisa de você! Aqui você vive e aqui criará seus filhos, e eles os seu netos. É mais do que justo que queira uma cidade mais justa,

Volume 9 edição 9

20 de Julho 2010 EDIÇÃO ESPECIAL

G

aze

ta M

aiq

uini

que

nse

Confira nesta edição

Tiragem 1200 exemplares

Sobrinho do prefeito humilha... Pg.2

Crônica do leitor Pg. 3

Biblioteca itinerante Pg. 3

A cultura do eucalipto Pg. 4

O mapa da corrupção Pg. 6

DENÚNCIAS Pg. 7

Febeaci 3 Pg7

E muito mais ...

Irregularidades da Prefeitura são denunciadas a justiça! "NÃO PERGUNTE O QUE SUA CIDADE PODE FAZER

POR VOCÊ, MAS O QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA CIDADE"

A

UMA REFFLEXÃO Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? No Amazonas, no Araguaia iá, iá, Na Baixada Fluminense Mato Grosso, nas Gerais e no Nordeste tudo em paz Na morte eu descanso, mas o Sangue anda solto Manchando os papéis, documen-

tos fiéis Ao descanso do patrão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Terceiro mundo, se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Quando vendermos todas as al-mas Dos nossos índios num leilão Que país é esse? Que país é esse?

redação do Gazeta Maiquini-quense, sempre abriu espaço para que o cidadão possa participar da constru-ção deste jornal.

E essa participação se faz por meio de denúncias, críticas ou elogios a atual situação político-social pela qual passa nossa cidade.

Foi através dessa participação que funcionários do hospital munici-pal e alguns cidadãos de nossa cidade pediram que publicássemos aqui uma reportagem sobre um fato revoltante que aconteceu no hospital.

Gostaríamos de ir logo direto ao ponto e expressar aqui, não a minha, mas a revolta da maioria dos maiqui-niquenses, que viram a pouco mais de um ano e meio nossa cidade ser invadida por parentes do atual pre-feito, que entraram de sola na admi-nistração de nossa cidade, e o resul-tado é o que estamos vendo agora. Bom, isso agente pode até tolerar, ainda que a muito contragosto.

Mas o que não podemos tolerar aqui em NOSSA cidade é que “filhinhos de papai” vindo não se sabe de onde, humilhe os nossos conterrâneos da maneira como aconteceu no dia 15 de maio no Hospital municipal de nossa cidade, quando um Jovem, sobrinho da pri-meira Dama e que se mostrava visi-velmente desequilibrado, agrediu de maneira vexamatória e humilhante, funcionários daquela repartição.

O Código Penal Brasileiro, que fala sobre desacato, diz em seu Art. 331 que “Desacatar funcionário públi-co no exercício da função ou em ra-zão dela é crime, imputando ao autor da agressão e ofensa a pena de deten-ção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

A ofensa constitutiva do desacato é qualquer palavra ou ato que redunde em vexame, humilhação, desprestígio ou irreverência ao funcionário. É a

grosseira falta de acatamento, poden-do consistir em palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos etc.

Alguns cidadãos que estavam presente no local, bem como alguns funcionários daquele hospital, procu-raram a redação do gazeta, e clama-ram por justiça. Uma vez que a maio-ria dos funcionários que estavam pre-sentes no dia das agressões são con-tratados, e tiveram receio de reclama-rem seus direitos, afinal, vivemos uma ditadura em nossa cidade hoje.

Descreveremos abaixo o texto entregue a nós por esses cidadãos.

Regra dos hospitais em qualquer lugar do mundo é manter os pacientes que estão em observação ou interna-dos em devido repouso. Mas, segun-do esses cidadãos que nos procura-ram, no dia 15 de maio quarta feira, deu entrada no Hospital Municipal um indivíduo de nome Maicon, sobri-nho do prefeito, aparentemente com problema de saúde. No momento que o mesmo chegou ao hospital, o médi-co não se encontrava no local. Foi quando o mesmo visivelmente trans-tornado começou a gritar e humilhar com palavras injuriosas os funcioná-

rios daquele hospital, dando OR-DENS para que as auxiliares e Técni-cas de enfermagem o atendesse de imediato.

Mas talvez o que esse rapaz, que é estudante de fisioterapia, não saiba é que o pré-atendimento em um hospi-tal deve ser feito pelo médico e não por auxiliares.

Mas esse jovem mal educado não parou por aí, e achando pouco o ver-gonhoso teatrinho encenado por ele, após ter sido internado o mesmo nu-ma atitude de total desrespeito ao re-gimento do hospital saiu do quarto

onde estava e foi se sentar-se do lado de fora das dependências da enfermaria, para ficar se vanglorian-do com algumas amigas suas, dizen-do que queria um leito exclusivo para ele. Com a chegada do pai da CRIANÇONA, sendo que a mãe do mesmo é irmã da primeira Da-ma, este fora transferido para a ob-servação pediátrica, ala destinada exclusivamente a CRIANÇAS!

Tal situação seria cômica se não fosse trágica e provocasse tanta in-dignação, pois, um homem de mais de 20 anos de idade já deixou de ter o privilégio de ficar na pediatria...

As mães que estavam acompa-nhando seus filhos e os demais paci-entes daquele Hospital acharam isso uma covardia, já que o mesmo não se encontrava em nenhum hospital parti-cular, e além do mais todos os pacien-tes são iguais, ou melhor, deveria ser.

Aqui cabe uma reflexão, simples e direta. É justo?

Não sabemos onde isso vai parar, mas nós do Gazeta, assim como o povo de nossa cidade estamos perple-xos com tal desrespeito. Afinal são nossos pais, mães, irmãs, tias filhos, avós que trabalham e freqüentam aquele hospital, e não podemos admi-tir que irresponsável nenhum os hu-milhe desta forma como foi dita aci-

Sobrinho do prefeito humilha funcionários do hospital municipal de Maiquinique!!!

Página 2 GAZETA MAIQUINIQUENS E

A

o dia 24 de Maio deste ano, o prefeito da cidade vizinha de Itaran-tim, Gideão Mattos, tinha sido afasta-do do cargo de executivo que ora ocupava naquele município. A justiça federal determinava ainda que ficaria suspenso por 10 (dez) anos os direi-tos políticos deste (ex) prefeito, além do que, o mesmo teria que pagar mul-ta de 50.000,00 (cinqüenta mil reais)

dentre outras implicações. Isso tudo se deve as irregularidades

denunciadas anos atrás, por cidadãos e autoridades políticas Itarantienses, que perceberam o rombo que esse prefeito vinha fazendo nos cofres pú-blicos, quando o mesmo exercia seu mandato de prefeito em 2004, 2005, 2006, 2007 e anos posteriores.

Agora eu lhes trago uma pergunta:

O que podemos nós, Maiquiniquen-ses, aprender com isso tudo?

Estamos vendo a história dessa ci-dade vizinha se repetir aqui em nossa cidade, resta saber se, assim como os itarantienses, teremos também cora-gem para fiscalizarmos e denunciar-mos as irregularidades vigentes em nosso município. Pensem nisso. A responsabilidade é de todos nós.

RAPIDINHAS N

VOLUME 9 EDIÇÃO 9

ou leitor do Gazeta des-de as primeiras edições, sem-pre elogiei o fato de nossa cidade agora ter um jornal impresso que pudesse infor-mar e conduzir o povo a uma reflexão acerca de nossa polí-tica, nossa cultura e nosso social. Às vezes discordo de alguns pontos aqui proposto, e outras vezes, concordo. Adoro a leitura prazerosa desse jornal e o trabalho que esses rapazes vêm fazendo. Por isso resolvi escrever esse texto ao Gazeta Maiquini-quense para expressar um profundo sentimento de tristeza pelo que aconteceu em nossa câmara dia 8 do mês corrente. Peço perdão aos leitores que ora a lê-em, por eu não ter aqui me identificado com o meu verdadeiro nome, é que sou funcionário da prefeitura contratado, e de maneira nenhuma gostaria de me ex-por.

Assistindo a sessão da câmara de “vereadores” (?) de nossa cidade pude notar que o único compromisso desta câmara é com o Prefeito Jesulino Porto, a subserviência dos vereadores da situação é tamanha, que eles igno-ram completamente o seu papel institucional, não fiscalizam e as proposições legislativas são pauta-das na agenda do executivo, com-portamento que enfraquece o po-der legislativo. A única coisa que

eles fazem são aprovar projetos de leis, que são pedi-

dos absurdos que o executivo manda para o legislativo, e propaganda política de candi-datos apoiados pelo prefeito, numa câmara onde se deveria discutir os assuntos que inte-ressam a nossa cidade. Então percebi que de uma Câmara como essa não se pode espe-rar grande coisa, pois, a maio-ria dos vereadores pensam apenas nas migalhas que o prefeito lhes oferecem (alguns empregos, aluguéis de carros e imóveis, atendimento a pedi-dos pessoais...), que ao que

tudo indica são sobras do banquete e da farra que o executivo municipal vem realizando com o dinheiro público, tudo com a conivência da maioria dos edis da-quela casa.

Maiquinique, neste momento que completou 48 anos de emancipação, tem muito pouco a comemorar, a dívida social refletida na violência, no sucateamento da saúde e da educação, na falta de políticas públicas voltadas para as crianças, juventude e idosos, a falta de saneamento básico e de infra-estrutura na maioria dos bairros e a corrupção desenfreada que assola o município, demonstra que Maiquinique precisa resol-ver muitos problemas, ganhar muitos “presentes” para comemorar seu aniversário com festa e alegria.

Como disse no começo desse “texto desabafo”, sou funcionário contratado do prefeito, admiro-o como pessoa, mas enquanto gestor, este tem deixado muito a desejar. Espero que as coisas mudem daqui pra fren-te, pois me sinto envergonhado em olhar nos olhos daqueles que, outrora eu havia pedido votos para o

CRÔNICA DO LEITOR

BIBLIOTECA ITINERANTE GAZETA MAIQUINIQUENSE Gazeta Maiquiniquense tem o

prazer de disponibilizar para o acesso público a sua biblioteca.

A biblioteca possui um acervo com mais de 800 volumes de livros diversos ( Romances, Crônicas, Con-tos, Auto ajuda, Religiosos, Espiritu-ais, Sociologia, Filosofia, História, Psicologia, dentre outros), vários DVDs com filmes para entreteni-mento e estudo, dezenas de teses e artigos científicos, revistas e jornais para pesquisas, além de aulas e assis-tências para a realização de pesquisas, trabalhos escolares e acadêmicos. A biblioteca será instalada no novo es-critório do Gazeta Maiquiniquense,

próximo ao Hospital Municipal. Para ter acesso a esse “círculo cul-

tural” você não paga nada. Basta pre-encher a ficha de cadastro que serão

distribuídas nas escolas e comércios de nossa cidade, além de poder reali-zar a inscrição na própria biblioteca. A Biblioteca Já foi inaugurada e está funcionando a pleno vapor.

Na oportunidade também estare-mos orientando e ajudando os estu-dantes na confecção de trabalhos escolares e acadêmicos, bem como ministrando aulas de reforço de algu-mas matérias. Os amantes da leitura que quiserem um tira gosto desse delicioso projeto, já poderão visitar nossas instalações á rua Hélio Silvei-ra, nº 27 do lado da ANTIGA casa d o p r o f e s s o r D o n i z e t e . (maiquiniquevista.blogspot.com)

S Página 3

“(...)a subservi-ência dos vere-adores da situa-ção é tamanha, que eles igno-ram completa-mente o seu papel instituci-onal, não fisca-lizam(...)”

O

uando unimos nos-sas esperanças com

a vontade de vencer, não há nada que possa nos impedir de realizar os nossos sonhos. Cada um acredita naquilo que pode ser, e em busca desta con-

cretização, muitas vezes lutamos, perdemos, caímos e nos levantamos, mas o importante é que nunca devemos dei-xar de acreditar que podemos ser sempre além daquilo que a vida nos obriga a ser. “Apesar das dificuldades en-contradas, tanto financeira quanto social, ou até mesmo na educação adquirida, nunca irei deixar de acreditar que posso ser sempre algo mais...se eu não chegar onde sem-pre quis, tenho a certeza de que bem perto eu chegarei, o que não posso e voltar de mãos vazias. Ainda não conse-gui o que quero, mas já estou com os meus pés nesta grande estrada, dando os meus primeiros passos”.

Aqui estão os meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que me ajudaram dar inicio a minha caminhada.

Agradeço a todos vocês que acreditam em mim! Ao Gazeta Maiquiniquense, a prefeitura de Maiquinique, aos vereadores que assim contribuíram, aos comerciantes pela

grande ajuda, aos amigos e colegas, a minha família e a meu Deus por ter usado todos vocês para mim ajudarem! Obrigado, e que Deus possa me ajudar a fazer valer esse apóio e essa confiança que vocês depositaram em mim.

QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 4

“O que motiva o homem é a esperança

De concretizar seus sonhos . E um homem motivado

Deixa de ser Um mero expectador da vida

Para fazer a historia .” (Willian Figueiredo)

Q

“Sonhar é ser sempre um pouco mais....”(MATEUS RODRIGUES ROCHA DUARTE)

assados 17 anos do início do plantio de eucaliptos no extremo sul da Bahia, estudo pedido pelo Ministério Públi-co Estadual ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) – órgão estadual responsável pela preservação e fiscalização ambi-ental – afirma que há “uma grave falta de governança, seja regional ou local, para lidar com a situação (dos plantios), que, de longe, ultrapassa os limites do controle ambiental”.

Esse é o trecho de entrada de uma reportagem feita pe-lo jornal A TARDE de vitória da Conquista no dia 28 de fevereiro de 2009 sobre a exploração da cultura do eucalip-to na região do extremo sul da Bahia. Esse tipo de cultura vem levantando várias opiniões em Maiquinique sobre seus benefícios e seus malefícios, e é evidente que tema tão polêmico quanto esse e que está causando diversas opini-ões em nossa cidade, não poderia deixar de ter seu espaço aqui no Gazeta.

Na tumultuada sessão, do dia 8 de junho do corrente ano, na câmara de vereadores de nossa cidade, o professor e ambientalista Ivan, que vem fazendo junto com alguns amigos e simpatizantes, um trabalho exemplar de proteção ambiental, falou acerca dessa, se a ocasião me permite, “PRAGA” da cultura do eucalipto. Não queremos aqui julgar se o plantio desse tipo de cultura trará muitos ou poucos empregos para nossa cidade. Nem se ele trará mais, ou menos investimentos, ou se nossa cidade será ou não melhor infra-estruturada depois dessa cultura. Mas apenas para mostrar, com DADOS BEM REAIS E VISÍVEIS, os MA-

DISCUSSÃO ( a cultura do eucalipto em Maiquinique)

LES e DANOS, muitas vezes IRREPARÁVEIS que esse plantio trouxe para as cidades onde ele foi aceito.

Aqui segue mais um trecho da reportagem do A TARDE, onde pode-se perceber o quanto é preocupante essa situação, que já é considerada de descontrole.

Estudando ainda mais a fundo o polêmico assunto, podemos perceber que o descontrole no plantio não é o único agravante desse tipo de cultura, a desertificação do solo onde se faz esse plantio é uma das principais conse-qüência. Tanto assim que os locais onde se nota esse tipo

de “PRAGA” são conhecidos por DESERTO VERDE, que é uma expressão utilizada pelos ambientalistas para se referir à monocultura do eucalipto e seus nefandos im-pactos socioambientais. Entre os principais efeitos deste crime ambiental, perpetrado na maioria das vezes com o apoio do poder público, destacam-se: Desertifi-cação, erosão dos solos, morte à biodiversidade (em florestas de eucalipto, normalmente só há formigas e catur-ritas), destruição de biomas (como é o caso da região sul baiana), concentração de terras (agravando a questão

P

“Descontrole - O promotor João Alves Silva Neto é categórico em afirmar que o governo do Estado sempre soube que o plantio de eucalipto no extremo sul estava se desenvolvendo de forma descontrolada e sem obser-var as normas ambientais, sobretudo as que estavam nas condicionantes das licenças ambientais concedidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA). Ele garante já ter denunciado o problema diversas vezes.

Silva Neto afirma que a expansão está tão grande que as feiras de Eunápolis estão sendo abastecidas com pro-dutos agrícolas de Vitória da Conquista (sudoeste baiano) e de cidades do Espírito Santo. “Foi feito um levanta-mento com base em dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE) e É ESTARRECEDORA A SI-

TUAÇÃO”, garante.”

Mateus Rodrigues e o cientista norte-americano MARTIN CHALFIE ganhador do prêmio Nobel de química em 2008! ( 33°reunião Anual Sociedade Brasileira de química: “A química construindo um futuro melhor”(Águas de Lindóia,São Paulo) 28 a 31 de maio de 2010.)

VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 5

o mês de junho as cidades do nordeste se enfei-tam e se preparam para uma das festas mais tradicionais do país; as festas juninas. E em Maiquinique não é dife-rente, uma vez que o São João sempre é esperado com grande ansiedade pelos seus conterrâneos. Porém esse último evento junino de nossa cidade deixou muito a desejar, uma vez que as falhas técnicas, a má organiza-ção e as pequenas atrações deixaram a população des-contente e desanimada com os festejos, alguns até afir-mando que “este foi o pior São João da história de Mai-quinique”. O Gazeta foi as ruas para saber quais os pon-tos mais deficientes dessa última festa Junina na opini-ão dos cidadãos e visitantes que aqui aguardavam com grande expectativa esse evento tão importante. Entre-vistamos 50 pessoas, as quais esporam suas opiniões de forma independente.

Quando perguntado aos entre-vistados: como você avalia o São João de Maiquinique? 87% dos entrevistados disseram péssimo, 9% acharam ruim e 4% regular.

Quando perguntado aos entre-vistados: Como você avalia a or-namentação da Cidade durante os festejos Juninos? 74% responde-ram que a ornamentação estava ótima, 17% responderam exce-lente, 6% regular e 3% péssimo.

Quando perguntado aos entre-vistados: como você avalia as atrações desse São João em nossa cidade? 83% opinaram em péssimo, 13% ruim, 3% regular e 1% não souberam opinar.

Perguntamos ainda aos populares e visitantes de nos-sa cidade, na opinião deles qual teria sido a maior de-cepção desse São João de Maiquinique; 76% disseram ter sido a sonorização do evento que causou diversos transtornos durante as festividades, empobrecendo ain-da mais o evento, já 22% dos entrevistados afirmaram ter sido as atrações. 2% preferiram não responder.Vale salientar aqui que, os números do resultado desta pes-quisa foram arredondados para o seu valor aproximado.

Mas o que justifica que uma festa tão tradicional co-mo os festejos juninos sejam tão empobrecidas desta maneira pelo poder público de uma cidade? A arrecada-ção que é pequena? Ou a errada filosofia de quem acha que São João é um gasto desnecessário?

Podemos dizer aqui que nada justifica o empobreci-mento e o esquecimento de um evento tão tradicional

como esse, uma vez que cidades tão pequenas quanto Maiquinique deram verdadeiros shows nesse São João, com atrações de porte Nacional e Internacional. Só para citar um exemplo; a cidade de Itapitanga, que fica pró-ximo as cidades de Coaraci, Ilhéus e Ibicuí tem um nú-mero de habitantes aproximado de Maiquinique, assim bem como o seu espaço físico e sua arrecadação se as-semelham muito a nossa cidade, e no entanto teve um dos melhores São João do nordeste, com atrações como a dupla sertaneja de renome nacional e internacional, Rick e Renner, bandas de forró consagradas pela mídia nacional como, Suco de Pimenta, Os Federais, Sandro Lúcio, Robério e seus teclados, Cacau com Leite, De carona no forró, dentre várias outras.

Outra cidade com renda mais ou menos igual a de Maiquinique, e que também teve um grande São João foi a cidade de Itambé. Esta com poucos re-cursos conseguiu montar uma ótima estrutura e contratar ban-das muito boas para seu evento junino, tais como; Caviar com Rapadura, Edu e Maraial, Lor-dão, banda Leva, Serginho de Goiás e outras. Mas ainda que a prefeitura de nossa cidade não quisesse tanto para o nosso são João, com o dinheiro gasto nessa última festa

Junina em Maiquinique poderíamos ter uma estrutura descente, um som que não nos mataria de vergonha frente aos visitante, e atrações de maior expectativa.

Nós do Gazeta decidimos mostrar a prestação de contas dessa festa junina em Maiquinique, só para que o leitor ter uma idéia mais clara de como foi mal aplica-do e superfaturado esse último evento festivo em nossa cidade.

Constam no diário oficial da prefeitura de Maiquinique

os seguintes valores: R$37.500,00 (trinta e sete mil e

quinhentos reais) para contratação de shows das seguin-

tes bandas: Dalto Camargo, Caetano Bonfim, Esquemi-

nha dos Teclados, Doce Obsessão, Doce Chamego,

Tornado da Bahia, George Musical, Banda Domínio e

Adelson & Magrão, além de R$27.700 (vinte e sete mil

e setecentos reais) para contratação de serviços de so-

norização e iluminação. Não sabemos onde esse dinhei-

ro foi gasto, mas ao que parece não foi na festa Junina.

fundiária no Brasil) para cultivo de vastas extensões, aten-dendo à ânsia por lucros cada vez maiores por parte do capital estrangeiro, representado pelas corporações que detêm esse “poder”.

A associação de proteção ao meio ambiente em Mai-quinique, que tem como membros, cidadãos de grande importância em nossa cidade, em sua luta constante para a proteção desse nosso BEM MAIOR, se mostra sobretu-do preocupada mais ainda quando a questão da monocul-tura do eucalipto atinge diretamente o Rio Maiquinique, que como já foi dito em edições anteriores do Gazeta,

corre o risco de desaparecer. E segundo os ambientalis-tas, essa cultura em nossos solos aceleraria e muito a de-gradação do nosso rio.

Com uma luta árdua, sem interesse algum, que não o de preservar o meio ambiente para as futuras gerações, eles vêm mostrando que não estão para brincadeiras, afi-nal, desafiar empresas multinacionais e poderosas como essas que querem o plantio em nossa região, não é nada fácil, acreditem. Por isso é muito importante a participa-ção de todos em apoiar o excelente trabalho desses cida-dãos e a sua luta em prol do meio ambiente.

O SÃO JOÃO QUE “NÃO FOI” N

O MAPA DA CORRUPÇÃO EM MAIQUINIQUE VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 6

s Denúncias feitas pelo vereador Juliano Silvei-

ra com o apóio do Gazeta Maiquiniquense e do

MCCM (Movimento de combate a corrupção em

Maiquinique) caíram como uma BOMBA no colo do

executivo e dos demais vereadores, que agora se vê-

em acuados pela espada afiada da Justiça e da demo-

cracia. Mas antes de enumerarmos as denúncias de

corrupção do atual

“DESGOVERNO PARTICI-

PATIVO ”, o Gazeta resol-

veu traçar o Mapa da corrup-

ção que assola e enlameia a

democracia de nossa cidade,

para que o leitor tenha uma

idéia mais clara de como, on-

de e quando a corrupção

acontece, e assim poder tirar

uma reflexão acerca dos tex-

tos que se seguirão

Depois de alguns estudos

realizados pelo Gazeta, che-

gamos a conclusão de que

OS SINAIS EXTERIORES

DE RIQUEZA são as evidên-

cias mais fáceis de serem percebidas e as que deixam

mais claro que algo de errado ocorre na administra-

ção pública. Vemos isso diariamente em nossa cidade

e esses sinais são perceptíveis quando o grupo de

amigos e parentes das autoridades municipais exi-

be bens de alto valor, adquiridos de uma hora pa-

ra outra, como carros e imóveis, e também na osten-

tação por meio de gastos pessoais incompatíveis com

suas rendas, como viagens, festas, patrocínios,

CONSTRUÇÃO E REFORMA DE CASAS, den-

tre outras coisas. Alguns passam a ter uma vida soci-

al intensa. Os corruptos assumem feições diversas.

Há o do tipo GROSSEIRO e sem-vergonha, que en-

contra prazer em fazer demonstrações ostensivas de

poder e riqueza, exibindo publicamente acesso a re-

cursos extravagantes, tais como, CARRÕES DE LU-

XO, MANSÕES IMPONENTES, dentre outros,

além de realizarem FESTINHAS E CHURRASCOS

PARA SEUS CÚMPLICES PUXA-SACOS EM

SUA HUMILDE MANSÃO. Geralmente, não se

preocupa em ser discreto, pois necessita alardear o

seu sucesso econômico e sua nova condição, mesmo

quando os que estão a sua volta possam perceber que

o dinheiro exibido não tem procedência legítima.

Com esse tipo de corrupto, a apropriação de recursos

públicos é associada a um desejo incontrolável de

“subir” socialmente e de exibir essa ascensão. Como

não encontra maneiras de enriquecer honestamente,

recorre a meios ilícitos. Já o fraudador discreto tem

formas de agir que tornam mais difícil a descoberta

do ilícito. O dinheiro é subtraído discretamente, por

meio de esquemas bem articulados com os fornecedores,

o que torna sua descoberta mais difícil. O resultado dos

golpes é aplicado longe do domicílio. Em geral, utiliza-se

de "laranjas" (pessoas que, voluntariamente doam seus

nomes e dados pessoais, para serem usados por esses la-

drões), para contratarem com empresas fantasmas, lavar

dinheiro sujo, ou se passar por dono de empresa desse

mesmo gestor corrupto.

Mas primeiro esse

‘GESTOR” precisa de uma

garantia de que aqueles que

podem lhe denunciar, não o

faça...e, uma forma de pre-

feitos corruptos obterem

apoio aos seus esquemas é

buscando, de forma explíci-

ta ou sutilmente, o compro-

metimento dos vereadores

com o desvio de dinheiro

público.

O envolvimento pode dar-se

de forma indireta, por meio

de compras nos estabeleci-

mentos comerciais do verea-

dor, o qual por sua vez é ameaçado pela interrupção des-

sas aquisições e por isso, muitas vezes, faz vistas grossas

aos atos do prefeito ( isso nos lembra algo?). Outras

maneiras que o prefeito usa para ganhar a “simpatia” de

vereadores é pelo oferecimento de uma “ajuda de cus-

to”, pela nomeação de parentes dos membros do legis-

lativo municipal para cargos públicos e outras práticas

de suborno e nepotismo, o que também nos lembra algo.

Há, ainda, os casos em que os verea-

dores participam diretamente do es-

quema de corrupção, sendo recom-

pensados por seu silêncio com uma

importância mensal “doada” pelo pre-

feito. Não é de admirar, assim, que

tais vereadores sejam contrários a

qualquer tipo de investigação que

se proponha contra o prefeito.

Qualquer apoio desses vereadores a

processos que apurem irregularidades na prefeitura

(como criação de CPIs, processos de cassação etc.) tra-

ria como conseqüência a revelação do seu envolvimen-

to. E assim, caros leitores, eles gralham, eles riem, eles

debocham da inteligência do povo. Pois pensam que, bas-

ta fazer uma ou duas obras superfaturadas, e algumas pro-

pagandas demagógicas para que o povo fique cego a tudo

isso dito acima, e que o povo tampe o nariz pra não sentir

o mal cheiro dessa lama fedorenta que suja a nossa prefei-

tura...Será mesmo assim? Dia 3 de Outubro essa pergunta

terá uma resposta, e espero, com a sincera esperança de

que não seja ela positiva.

A

“Não é de admi-rar, assim, que tais vereadores sejam contrá-rios a qualquer tipo de investi-gação que se proponha con-tra o prefeito.”

oram protocoladas na promotoria estadual, no dia ... do mês de maio de 2010, várias denúncias das irregularidades e atrocidades que vem acontecendo na administração pública de nossa cidade. Durante o exercício de fiscalização a qual o vereador Juliano Silveira, nós do Gazeta Maiquiniquense e o MCCM nos propusemos a desempenhar, identificamos inúmeras irre-gularidades que merecem ser trazidas ao conhecimento dos cidadãos desta cidade como última esperança de apóio a nossa luta de proteção e respeito a ética, a democracia e aci-ma de tudo a justiça, uma vez que a Câmara, mais particu-larmente os vereadores de situação, numa totalidade de oito, não demonstra nenhum interesse e compromisso em fazer valer a função básica do Poder Legislativo Municipal, o de controlar e fiscalizar os atos do Executivo. Esclarecemos apenas que a fonte de muitas das informações que apresen-tamos aqui estão nos documentos apresentados pelo Poder Executivo Municipal ao TCM, na prestação de contas das receitas e despesas do Município de Maiquinique referente ao ano de 2009.

Conforme relação dos servido-

res públicos municipais disponível pelo sistema de acompanhamento de pagamento de pessoal – SAPPE – do Tribunal de Contas dos Mu-nicípios, nos atentamos para o fato de que o Prefeito Municipal tem nomeado e contratado para ocupar cargos públicos seus parentes até terceiro grau, bem como de servidores investidos em cargos em comissão (secretários) em total afronta aos princípios constitucionais. Sendo que esse absurdo é praticado á face da população, que tem conhecimento desses atos de trans-gressão a lei, e que a muito espera que seja realizado concur-so público em nossa cidade. DENUNCIADO!

Analisando a prestação de contas da prefeitura de Mai-quinique durante as investigações do MCCM, encontramos a relação com nome de vários funcionários que vêm rece-bendo seu salário sem no entanto desempenhar sua função. Como é o caso da vereadora Zildete Oliveira Gama, que recebe um salário de R$ 1.915,00 (um mil novecentos e quinze reais). E assim como a vereadora Zildete, o vereador Leonardo Lévi Lacerda Campos ( Léo de Minininha), tam-bém recebe um salário de R$ 510,00 (quinhentos e dez re-ais) sem trabalhar. É de nosso conhecimento ainda que há vários outros funcionários recebendo seus salários sem exercer o cargo. O mais impressionante nisso tudo é que se somássemos os valores somente destes dois vereadores que recebem sem trabalhar, teríamos um mon-tante de R$46.075,00 (quarenta e seis mil e setenta e cinco reais). Agora perceba o prejuízo aos cofres públicos. Uma máqui-na de Ultra Som como esta que você vê na foto ao lado, é uma das mais modernas do mercado hoje, e custa em média R$ 34.900,00( Trinta e quatro mil e novecen-tos reais). Dados encontrados no site (www.fisiomed.com). Com o dinheiro pa-go indevidamente a esses dois vereadores

poderia a prefeitura já ter adquirido uma máquina dessa para o nosso hospital há muito tempo. Valendo lembrar que essa foi uma das promessas de campanha do prefeito.

Ainda bem recente a população de Maiquinique presenciou mais uma das várias afrontas dos gestores de nossa cidade no tocante ao patrimônio municipal, quando o atual prefeito en-caminhou ao legislativo um projeto de lei onde solicita a alienação (venda) do pré-dio onde funcionava a “Cesta do Povo”, sem con-tudo comprovar a existên-cia do interesse público, em nada adiantando o único voto do vereador Juliano Silveira em contrário. Na opor-tunidade o Gazeta publicou uma série de reportagens es-peciais sobre a doação e a venda do patrimônio público em nossa cidade. O mais absurdo nisso tudo é que a ne-cessidade dos bens alienados de forma ilegal e imoral está devidamente comprovada no fato de que a prefeitura na pessoa de seu prefeito Jesulino de Souza Porto vem cons-tantemente pagando com verbas dos cofres público mu-nicipal aluguéis de terceiros para o funcionamento de re-partições públicas, a exemplo: o prédio onde funciona delegacia do IBGE, a casa onde encontra-se alojada o Destacamento da Polícia Militar, o prédio onde funciona o Centro de Inclusão Digital, a casa residencial localizada na praça Lomanto Júnior, de propriedade do vereador Luciano Flávio de Oliveira, onde funciona atualmente a Secretaria de Ação Social, (lembrando que esse vereador também foi denunciado ao ministério público por contra-tar com o município), a casa residencial à Travessa Padre Arnaldo e prédio comercial situada à Rua 16 de Julho, o primeiro de propriedade do Sr. Jessione Malaquias Lemos e o segundo de propriedade da Srª Rogéria Jaciane de Santana Meira, cujos imóveis são utilizados para extensão de salas de aula da Creche Municipal Lar da Esperança; fato notório é de que somente o segundo imóvel está re-almente sendo utilizado pelo Município com finalidade para o qual fora locado, mas o absurdo mesmo é o preço dos aluguéis: R$500,00 (quinhentos reais) cada imóvel.

Mas essas não foram as únicas denúncias. Ainda foram denunciados as promotorias Federal e Estadual fatos co-mo: as ajudas de custos abusivas e pessoais, os vereadores que contratam com município, a nomeação irregular de servidores para cargos na direção e vice direção de esco-las, a utilização de laranjas nas contratações de empresas pelo município, as ausências de licitações em vários con-tratos, o desvio de verba da merenda escolar, as irregulari-dades com os recursos do fundeb 60, dentre muitas ou-tras discrepâncias desse executivo atual. Quem quiser ter acesso completo a todas as denúncias basta ir ao escritó-rio do Gazeta e Diretório Municipal do PMDB e pedir a sua cópia.

DENÚNCIAS. UM ATO DEMOCRÁTICO VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 7

F

Dos funcionários que recebem sem trabalhar

Da prática do nepotismo

Da alienação ilegal dos bens do município

A luta sempre presente

FEBEACI 3 VOLUME 9 EDIÇÃO 9 Página 8

bre espaço que “nois tá chegano”. “É nóis é nóis é nóis de nooovo!” E eles chegam e entram de sola

nesse festival de besteiras que assola a cidade nº 3 (FEBEACI 3). Como assim, de quem nós estamos falan-do? Ora minha senhora, estamos falando das “OTORIDADES PULÍTICAS” de nossa querida e ado-rável cidade, que sempre dão um jeitinho de sair aqui no FEBEACI. E não por acaso, é cada besteira que agente aqui na nossa humilde inteligência nos sentimos verda-deiros “Einsteins”.

Mas como disse o vereador Carlito Barbosa, leitor assíduo do Gazeta, na sessão do dia 8 de junho na câmara de nossa cida-de: “não podemos ter esse

“eogoísta”.(????) Com isso ele quis dizer... É...

Humm...Deixa prá lá. Mas o que realmente importa

é o apóio desse vereador ao meio ambiente, onde o mesmo falou uma frase que com certe-za já se transformou em um afo-rismo; “sem ALGA não há vi-da...”

.... Bom... A “alga” também tem sua importância não é pessoal.

Mas tudo bem. Pensar nunca foi o forte daquela casa legislativa mesmo.

Falando em casa, quem entende muito bem desse as-sunto mesmo, é o vereador Luciano Oliveira, que na mesma sessão do dia 8 de junho, respondendo as denún-cias do MCCM de que o mesmo tem uma casa alugada á prefeitura no valor de 800 reais, ele rebate dizendo: “parece que A CASA MINHA já está condenada, que na realidade não é minha, nunca foi minha, en-tão parece até que estou ganhando dinheiro dentro de MINHA CASA (...) Me desculpe o meu ânimo

mas quando se falou da MINHA CASA realmente fiquei chateado...

Mas afinal, a casa é ou não é do senhor? Bom, to-dos sabem a resposta, e isso pode até ser relevante, mas daí o vereador Luciano dizer que “(...) Existem coisas erradas sim, e elas devem ser corrigidas(...)E é nor-mal de qualquer administração que ela tenha er-ros...”

Mas e quando esses erros custam milhões aos cofres públicos? E quando esses erros representam o mal fun-

cionamento da saúde de uma cida-de? Ou o mal funcionamento de serviços básicos e de assistência social, da segurança e da educa-ção? Tudo bem caro edil, suas descul-pas serão analisadas pelo povo, e ele perdoará, se conveniente, essa sua afirmação. Mas resposta danada mesmo as denúncias do MCCM, quem deu foi a vereadora Zildete Oliveira Gama, que recebe um salário de R$ 1.915,00 reais, sem trabalhar!

Palavras da edil daquela casa; “eu “tô” tranqüila..., eu “tô” perfeitamente tranqüila, pois eu sou uma serva do senhor, e eu sou conhecedora da palavra eu sei o que é certo eu sei o que é errado... Eu tenho consciência”.

De qual Deus ela está falando mesmo? Do nosso Deus que não é! Afinal de contas, o meu Deus é justo e é ético, e receber um salário de 1915,00 reais por mês indevidamente às custas do povo não é nada justo e nem tão pouco ético.

E assim o festival de besteiras que assola a cidade vai se estendendo cada vez mais. E o “circo dos animaizi-nhos” vai dando sua contribuição para a destruição da democracia de uma cidade maltratada e humilhada por

A

enunciamos aqui na edição passada (8ª edição) o des-caso da prefeitura municipal para com os garis e varredo-res de ruas de nossa cidade. Como fora colocado por esse jornal, através de fatos confirmados pelos próprios trabalhadores, que afirmavam não ser respeitados pela administração pública, que reluta em reconhecer a grande importância que esses profissionais desempenham em nossa sociedade.

Uma das irregularidades com os garis e varredores denunciadas aqui no Gazeta 8, foi no que diz respeito ao fardamento destes, pois, todos os trabalhadores desse setor não possuí-am nenhuma farda que os mesmos pudessem usar para se proteger da poeira ou dos perigos de contaminação com o contato constante do lixo urbano e industrial. A farda veio ( calça/shorte, camisa/camiseta) mas pela sua simplicidade não chega nem perto de um

fardamento decente, com todos os requisitos básicos pre-enchidos para a segurança e o conforto desses trabalhado-res. O que pelo visto indica que o poder público de Mai-

quinique ainda está muito longe de re-conhecer e respeitar os garis e varredo-res de nossa cidade como profissionais, pois se isso já tivesse ocorrido, junto com o fardamento mixo que os mes-mos demoraram 1 ano e meio para fa-zerem, viriam também, luvas, botas, bonés, protetores solares, isso só o bá-sico. Sem falar ainda no adicional de insalubridade, que até agora não foi nem cogitado pelo senhor prefeito. Enquanto isso, vemos funcionários sem necessidade alguma receberem

absurdos de ajudas de custo, ao passo que nossos garis continuam a ser oprimidos. Esperamos que a atual gestão reveja essa sua postura e respeite mais esses grandes pro-fissionais. Essa é nossa luta.

MAIS UMA VITÓRIA DA DEMOCRACIA! D