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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Maio de 2016 Ano XXI Número 244 www.brasilimperial.org.br Homenagem ao 13 de maio no Rio de Janeiro

GAZETA - Brasil Imperial · Como isso vai acabar só o tempo dirá. Mas um ... saiba dar pedaladas como a futura ex-presidente(a) Dilma, e a camarilha do seu partido, que aos poucos

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Maio de 2016 Ano XXI Número 244 www.brasilimperial.org.br

Homenagem ao 13 de maio no Rio de Janeiro

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No dia 12 de maio na Câmara de Veradores da Cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa do vereador César Maia, foi realizada uma Cerimônia comemorativa do transcurso dos 128 anos da assinatura da Lei de Emancipação dos Escravos pela Princesa Imperial Regente D. Isabel, em nome do seu Augusto Pai o Imperador D. Pedro II. Nesse evento foi proferida uma interessantíssima palestra pela Dra. Maria de Fátima de Moraes Argon da Matta, presidente do Instituto Histórico de Petrópolis e pesquisadora do Museu Imperial, que traçou um perfil da nossa Princesa Imperial Herdeira, onde ficou bem delineado o protagonismo dela no tocante a determinação em resolver e por fim a um problema estrutural que perdurou muito, mas que as instituições imperial, dentro da normalidade constitucional, potencializada pela campanha abolicionista. Destacamos que o acervo artístico da Câmara possui um grande quadro alusivo a família imperial concedendo cartas de alforria para excravos que assim se tornavam livres. Com o apoio do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, esse evento foi muito bem organizado, onde destacamos o empenho do Chanceler Dr. Bruno Hellmuth. Nesse evento o Instituto Brasil Imperial foi representado pelo Conselheiro Luís Severiano Soares Rodrigues, dentre os convidados destacamos as

Homenagem ao 13 de Maio na Câmara do Rio

Da Redação

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presenças de SAR o Príncipe D. Pedro de Orleans e Bragança, irmão do augusto sr. D. Luiz; do economista Gastão Reis Rodrigues Pereira, antigo coordenador do Movimento Parlamentarista Monárquico no Rio de Janeiro à época do plebiscito; do abade emérito do

Mosteiro de São Bento, D. José Palmeiro Mendes; do renomado arquiteto Luciano Cavalcanti de Albuquerque; além de vários membros das novas gerações de monarquistas que estão se formando em contatos, como esse, com os monarquistas militantes mais experientes.

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Esse ano de 2016 continua a sua trajetória, como eu previ, inesquecível e maio nos trouxe vários desses momentos, a começar pelo afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, que como eu previ sua hora chegaria. Seu sucessor imediato, deputado Waldir Maranhão, protagonizou um espetáculo de non sense as vesperas da votação da abertura de processo de impeachment da presidente da república, quando esse anulou a sessão da Câmara que deu autorização para o Senado e solicitou o retorno do processo para a Câmara. O presidente do Senado simplesmente ignorou tal ato do referido deputado, mas os parlamentares governistas ouriçados com essa possibilidade, e achando que essa manobra iria dar certo, é um fato a ser registrado, podemos dizer que eles batiam palmas pra maluco dançar, ficaram todos desmoralizados. Para piorar a situação do deputado Maranhão, seu filho foi exonerado do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, onde era assessor, só que médico residente em São Paulo, recebia sem trabalhar, temos de concordar que esse tipo de situação é comum no

Enfim o processo está aberto Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

republicanismo brasileiro, e nesse momento em que falam tanto em republicano, deveriam pensar bem antes de falar. A sessão do Senado que abriu o processo de impeachement conta a sra. presidente da república, foi inesquecível, primeiro porque virou a noite e muitos senadores estavam cambaleando no plenário. Dos muitos discursos dos Senadores destaco apenas um, o do senador Fernando Collor, que declarou ter chamado a atenção da presidente para o inexorabilidade como avançava o seu processo, sem contudo se parecer com o do dele, que segundo o mesmo foi quase sumário, dando nessa declaração a impressão de estar compadecido da presidente, mas no momento do seu voto ficou registrado o SIM à abertura do processo. Cremos que o sentimento de vingança foi maior do que o de compaixão. E o resultado foi a derrota fragorosa do governo de 55 a favor e 22 contra. Antes dessa sessão cassaram o mandato do agora ex-senador Delcídio do Amaral. Mas isso é apenas o começo desse processo que será desgastante, pois a república presidencialista só conhece o trauma para mudar governos indígnos, a via constitucional será dolorosa, mas é o mais justo e democrático, pois a presidente poderá se defender, mas por enquanto só se tem representado o papel de coitada e golpeado (já que para ela tudo isso é um golpe). Como isso vai acabar só o tempo dirá. Mas um exercício de memória seria proveitoso ao lembrar à presidente que as revoltas de junho/2013, durante o seu governo, são um forte indício de que o povo já sentia que o

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discurso petista era apenas uma falácia, e que nada mudara de fato, além da corrupção e da sua percepção estar latente na visão da população. O governo que começa como uma interinidade, vem cercado de expectativas positivas, pois a situação econômica catastrófica que ele precisa reverter é muito grave. Se esse governo será capaz dessa missão é muito cedo para podermos opinar. Mas alguns nomes indicados para o ministério não gozam de reputações ilibadas, e isso é um problema. Um dado curioso a ser destacado foi a

nomeação de Henrique Meirelles, que tem boa reputação, para o Ministério da Fazenda, pois fez com o PT o que o PT fez com o PSDB, de onde Meirelles saiu para integrar o governo Lula como presidente do Banco Central. Isso foi uma pernada do presidente Temer no PT. Esperemos que sendo bom em pernadas ele não saiba dar pedaladas como a futura ex-presidente(a) Dilma, e a camarilha do seu partido, que aos poucos será pega nas malhas da Operação Lava Jato, entre eles o ex-quase ministro que todos conhecem.

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Finalizando as homenagens aos 90 anos de S.M.R. Elizabeth II, do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte, continuaremos a mostrar alguns registros, na coleção Luís Severiano Soares Rodrigues, do relacionamento do Brasil com a Rainha. Assim registramos que o Almanaque do jornal Correio da Manhã, para 1949, trás uma matéria sobre o nascimento do filho da princesa herdeira Elizabeth, nascido em 14 de novembro de 1948, não cita o nome do recém-nascido, pois ainda não havia sido divulgado o nome do futuro Príncipe de Gales, a matéria é ilustrada por uma árvore genealógica dos seus pais, onde vemos que ambos são terceiros netos da Rainha Vitória. A coroação da Rainha em 1953 foi amplamente divulgada no nosso país, o chefe da delegação brasileira àquele evento foi o nacionalmente respeitado Marechal Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira, que se bateu na Itália contra as forças do Eixo. Na coleção destacamos um exemplar da revista Sombra de junho/53, que cobriu a festa realizada na Embaixada Britânica no Rio de Janeiro, oferecida pelos representantes diplomáticos dos países da Comunidade Britânica de Nações acreditados no nosso país (Reino Unido da Grã Bretanha e

S.M.R. Elizabeth II – 90 anos. A Rainha e o Brasil.

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

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Irlanda do Norte, Canadá, Austrália, Índia, Paquistão e Africa do Sul), festa essa onde compareceu todo o mundo oficial e diplomático, contando com a presença da Primeira Dama Darci Vargas e sua filha Alzira Vargas do Amaral Peixoto, bem como o comandante Amaral Peixoto, destacamos também a presença do príncipe titular de Orleans e Bragança D. Pedro Gastão. Sua Majestade nos deu a honra da sua presença entre nós, em uma visita de Estado, quando acompanhada do príncipe Philip, de 01 a 11 de novembro de 1968, visitou diversas cidades brasileiras, onde ela foi alvo das mais diversas manifestações de apreço, tendo participado de alguns eventos tais como a inauguração do Masp em São Paulo, entre outros. A visita foi amplamente coberta pela imprensa brasileira, mas nessa matéria daremos destaque a cobertura da imprensa alemã, dando a dimensão internacional dessa visita de SM ao Brasil, numa das matérias dessa revista vemos a Rainha usando o belíssimo colar de águas marinhas presenteado pelo governo brasileiro bem como a placa e o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, que nada mais é do que a restauração da Imperial Ordem do Cruzeiro, criada em 01/12/1822 para comemorar a coroação e sagração de D. Pedro I naquela data. Um selo comemorativo também foi lançado pelos Correios Nacionais (EBCT). Um dado a se mencionar da relevância dessa visita ao Brasil constatamos pela existência de imagens da recepção dada pela Rainha e seu marido, ao presidente Costa e Silva a bordo do iate real Britânia, no DVD comemorativo realizado pela BBC por ocasião do jubileu de diamante da Rainha. Em relação ao iate real destacamos que um dos

oficiais de ligação da Marinha Brasileira com os oficiais britânicos era o príncipe D.Eudes de Orleans e Bragança. Complementando a visita real, posteriormente e em diversas ocasiões tivemos as visitas oficiais do Príncipe de Gales e do Duque de York, filhos da Rainha, bem como do seu neto Príncipe Henry. Os jubileus da Rainha tanto o de prata, o ouro quanto o de diamante, foram amplamente cobertos pela imprensa brasileira, bem como por ocasião dos mesmos SM foi alvo de manifestações de apreço do nosso povo, destaco no jubileu de ouro a homenagem que eu fiz em nome do Brasil em 14 de agosto de 2002, quando presenteei a Rainha com uma peça de artes plástica (arte histórica) alegórica da coroação de sua majestade, de minha autoria,

entregue ao cônsul geral britânico Sr. Paul B. Yaghmouriam, na sede do consulado no Flamengo, fato esse noticiado na Gazeta Imperial de setembro/2002. O outro chefe de dinastia presenteado, por mim, com peça de minha autoria foi o Sr. D. Luiz I, de jure, Imperador do Brasil. Ainda no jubileu de ouro destacamos o Guia do Jubileu editado pelo BSC-Rio (British and Commonwealth Society do Rio de Janeiro), que em 2012 editou no seu Yearbook comemorativo do Jubileu de Diamante. Assim creio ter demonstrado o grande apreço do povo brasileiro pela pessoa de SM a Rainha Elizabeth II, que mais uma vez parabenizamos pelo transcurso dos seus fecundos 90 anos.

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10 Artigo Aniversários IBI

Em 6 de junho, ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, antiga capital do Império, a maior reunião anual dos monarquistas brasileiros. Em sua vigésima quinta edição, como já é tradicional, o encontro espera congregar brasileiros de todos os Estados para discutir temas importantes sobre o país. No dia seguinte, os monarquistas se reunirão para a Missa Solene em Ação de Graças e almoço festivo em homenagem ao Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, que comemorará seus 77 anos. Em breve será divulgado o programa detalhado com os horários e locais dos eventos e celebração. Agende-se e compareça. Conheça as propostas da Monarquia e ajude a restaurar o Brasil: 6 de junho - Encontro Monárquico - Rio de Janeiro 7 de junho - Missa Solene em Ação de Graças e almoço festivo em homenagem aos 77ª aniversário do Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança Para maiores informações, escreva para Rua Itápolis, 873 - Pacaembu, CEP 01245-000, São Paulo - SP ou para [email protected].

VAMOS COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DE DOM LUIS NO XXV ENCONTRO MONÁRQUICO EM

JUNHO, NO RIO DE JANEIRO Redação IBI

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